MÓDULO II – EMPREENDEDORISMO.
UNIDADE 01.
Caros alunos, a educação a distancia cada vez mais está alinhando o conhecimento das pessoas, pela simples conexões que fazemos por meio da internet, em tempo real, permitindo que professores e alunos como vocês possam interagir entre si e possibilitando a formação de pequenas comunidades de aprendizagem e dissipação do conhecimento. Disseminação
O Empreendedorismo no Brasil.
O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas. Os ambientes político e econômico do país não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreendedora. O Sebrae é um dos órgãos mais conhecidos do pequeno empresário brasileiro, que busca junto a essa entidade todo suporte de que precisa para iniciar sua empresa, bem como consultorias para resolver pequenos problemas pontuais de seu negócio. O histórico da entidade Softex pode ser confundido com o histórico do empreendedorismo no Brasil na década de 1990. A entidade foi criada com o intuito de levar as empresas de software do país ao mercado externo, por meio de várias ações que proporcionavam ao empresário de informática a capacitação em gestão e tecnologia. Foi com os programas criados, no âmbito da Softex em todo país, junto a incubadoras
de
empresas
e
a
universidades/cursos
de
ciências
da
computação/informática, que o tema empreendedorismo começou a despertar na sociedade brasileira. Até então, palavras como plano de negócios (business plan) eram praticamente desconhecidas e até ridicularizadas pelos pequenos empresários. Passados esses dez anos, pode se dizer que o Brasil entrará neste próximo milênio com todo o potencial para desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo de todo o mundo, comparável apenas
aos Estados Unidos, onde mais de 1.100 escolas ensinam empreendedorismo. Seria apenas ousadia se não fosse possível. As ações recentes desenvolvidas começam a apontar para essa direção.
ORIGENS DO PENSAMENTO EMPREENDEDOR.
O empreendedorismo tem sua origem na reflexão de pensadores econômicos do século XVIII e XIX, conhecidos defensores do laissaz-faire ou liberalismo econômico. Esses pensadores econômicos defendiam que a ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da concorrência. O empreendedorismo tem sido visto como um engenho que direciona a inovação e promove o desenvolvimento econômico. (REYNOLDS, 1997; SCHUMPETER, 1934).
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito.
A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.
AS HABILIDADES REQUERIDAS DE UM
EMPREENDEDOR PODEM SER
CLASSIFICADAS EM 3 ÁREAS:
• Técnicas: envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe. • Gerenciais: incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle). • Características pessoais: ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia,
persistente,
visionário,
ter
iniciativa,
coragem,
humildade
e
principalmente ter paixão pelo que faz.
INFORMAÇÃO QUENTISSIMA. Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás.
BRASIL. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.
EMPREENDEDORISMO – CONCEITO. Robert Menezes - Professor de Empreendedorismo da UFCG - define: "Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."
Já pensaram em ser empreendedor? Ai vai alguns motivos que possam torná-los um:
O empreendedor é o responsável pelo crescimento econômico e pelo desenvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia.
O empreendedorismo implica a idéia de sustentabilidade, trata não só de indivíduos, mas de comunidades, cidades, regiões, países.
O empreendedorismo é a melhor arma contra o desemprego.
Segundo Timmons, o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século 20.
O empreendedor acaba se tornando um profissional completo.
Qual dessas alternativas vocês escolheria? Responda para si mesmo.
EMPREGO X EMPREGABILIDADE.
1. Qual será o significado correto do termo "empregabilidade x emprego"? 2. Será que todos os profissionais bons estão trabalhando? Comente alguns motivos. 3. As pessoas empregadas gostam do que fazem? Por que? 4. Por que será que existe um grande número de profissionais disponíveis no mercado e não se consegue encontrar com facilidade o mais qualificado para preencher uma determinada posição de trabalho?
Talvez a resposta esteja na capacidade de adequação ao novo mercado de trabalho ou no questionamento de como garantir seu espaço dentro da organização. O mundo mudou e as pessoas não se prepararam. O bom profissional é aquele que antes de tudo deve possui auto-percepção e objetivos profissionais e pessoais pré-estabelecidos.
“Cada vez mais, a concorrência vai ficando acirrada, precisamos nos disponibilizar para estudar e não ficar somente na graduação, sempre buscar algo mais, pois, somente a graduação não nos proporciona segurança. Precisamos pensar um pouco diferente traçar um divisor de águas e escolhermos caminhos alternativos como por exemplo abrir um novo negócio”.
NOTICIÁRIO... Hoje qualificado
o tem
profissional que
obter
um
conhecimento profundo sobre seu espaço de atuação, ser generalista e ainda
manter
competitivo,
seu isto
especialização trabalho.
no
Para
necessários
bons
diferencial é,
a
mercado
isto,
sua de
fazem-se
conhecimentos
sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias de ponta necessários para a modernização, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento, preferencialmente com diversificação cultural, seja através de grupos de trabalho ou até mesmo de estudo, a fim de trocar informações sobre o que vem ocorrendo nos mais diversos setores da economia, fazer reciclagem acadêmica, através de cursos curriculares e/ou extracurriculares, além de adquirir fluência em um ou mais idiomas.
ESPIRITO EMPREENDEDOR.
1. Necessidade de realização: As pessoas apresentam diferenças individuais quanto à necessidade de realização. Existem aquelas com pouca necessidade de realização e que se contentam com o status que alcançaram. Contudo, as pessoas com alta necessidade de realização gostam de competir com certo padrão de excelência e preferem ser pessoalmente responsáveis por tarefas e objetivos que atribuíram a si próprias. McClelland, psicólogo organizacional, descobriu em suas pesquisas uma correlação positiva entre a necessidade de realização e a atividade empreendedora. Os empreendedores apresentam elevada
necessidade de realização em relação às pessoas da população em geral. A mesma característica foi encontrada em executivos que alcançam sucesso nas organizações e corporações. O impulso para a realização reflete-se nas pessoas ambiciosas que iniciam novas empresas e orientam o seu crescimento. Em muitos casos, o impulso empreendedor torna-se evidente desde cedo, até mesmo na infância.
2.
Disposição para assumir riscos: o empreendedor assume variados
riscos ao iniciar seu próprio negócio: riscos financeiros decorrentes do investimento do próprio dinheiro e do abandono de empregos seguros e de carreiras definidas; riscos familiares ao envolver a família no negócio; riscos psicológicos pela possibilidade de fracassar em negócios arriscados. Contudo, McClelland verificou que as pessoas com alta necessidade de realização também têm moderadas propensões para assumir riscos. Isso significa que elas preferem situações arriscadas até o ponto em que podem exercer determinado controle pessoal sobre o resultado, em contraste com situações de jogo em que o resultado depende apenas de sorte. A preferência pelo risco moderado reflete a autoconfiança do empreendedor. 3.
Autoconfiança: quem possui autoconfiança sente que pode
enfrentar os desafios que existem ao seu redor e tem domínio sobre os problemas que enfrenta. As pesquisas mostram que os empreendedores de sucesso são pessoas independentes que enxergam os problemas inerentes a um novo negócio, mas acreditam em suas habilidades pessoais para superar tais problemas. Rotter salienta que existem dois tipos de crença no sucesso. Para ele, as pessoas que sentem que seu sucesso depende de seus próprios esforços e habilidades têm um foco interno de controle. Em contrapartida, as pessoas que sentem ter a vida controlada muito mais pela sorte ou pelo acaso têm um foco externo de controle. As pesquisas revelam que os empreendedores têm um foco interno de controle mais elevado que aquele que se verifica na população em geral.
REFERÊNCIAS.
Sebrae – Curso Iniciando Um Pequeno Grande Negócio – IPGN. Http://Www.Overmundo.Com.Br/Overblog/O-Empreendedorismo-No-Brasil. Http://Professormurara.Files.Wordpress.Com/2009/03/Introducaoempreendedorismo.Pdf