E. T. I. Dr. Celso Gama Santo André - SP
Diário da Sexualidade
1ª edição 2013 Um projeto elaborado pelas 8ªs Séries A,B,C,D,E,F e o 3ºB
Apresentação Cotidianamente nos perguntamos qual o melhor caminho que devemos percorrer para que os alunos tenham uma aprendizagem significativa, principalmente em relação à educação sexual, que atenda os seus anseios, as suas inseguranças e as suas expectativas. Ela se apresenta como um dos assuntos mais inquietantes e, quase sempre, omitidos no cotidiano. Cabe-nos, então, investigar como abordar temas que remetam à sexualidade de maneira satisfatória e efetiva, visto que nos livros didáticos, a abordagem dá ênfase à reprodução humana, mas não discutem os assuntos polêmicos, como a homossexualidade, a pedofilia, e outros. Enfim, qual o papel da escola perante a sexualidade? Como criar um espaço de discussão e aprendizado, utilizando estratégia metodológica adequada, para que os alunos sintam a necessidade do conhecimento científico escolar, do autoconhecimento, da valorização do corpo e da vida e das responsabilidades quanto à sexualidade e o sexo? É essencial criar espaços de discussão no contexto escolar sobre os mais diversos temas que remetem à sexualidade, de modo que permitam ao aluno, questionar, sanar suas dúvidas, refletir e desenvolver sua capacidade crítica para que possam assumir seu corpo e sua sexualidade como algo natural, incentivando atitudes positivas, livres de medo ou culpa, preconceitos, vergonha, bloqueios ou tabus. A diversidade de visões traz maior riqueza às discussões e o seu confronto favorece o exercício da autonomia e da responsabilidade do educando. Deve incluir nas discussões as dimensões biológicas, éticas, psicológicas, culturais, saúde reprodutiva, gravidez na adolescência, DST, relações de gênero, aborto, paternidade responsável, e outros. Sendo assim, vista a necessidade de incentivar e valorizar todo trabalho e dedicação durante todo ano, criar este periódico foi uma maneira de documentar as vivências dos alunos e compartilhar os conhecimentos obtidos com os outros alunos da escola e também a comunidade escolar. É importante que estas questões sejam vistas como parte do desenvolvimento de todos os alunos, e se faz necessário um incentivo contínuo em todos os setores ligados ao bem estar e aprendizado efetivo de todos os nossos alunos. Esperamos que todos possam tirar grande proveito deste material e que seja visto como um informativo de grande valor, pois as experiências descritas aqui foram vivenciadas em sala de aula, discutidas e ricamente aproveitadas por todos os participantes deste processo.
Professor Felipe Rodrigues Responsável pelo projeto
Agradecimentos Este foi um projeto especial e a experiência de colocá-lo em prática foi única. Não podemos caminhar sozinhos, o apoio e a colaboração mútua tornaram possíveis nossas metas. Agradecemos então a colaboração e empenho dos alunos, que foi a base que alimentou o projeto durante todo tempo. Aos membros da equipe gestora da escola, administrados pela diretora Assunta T. P. Donadel, do qual apoiou o projeto de forma sempre motivadora e colaborativa dentro de nossas necessidades. Aos professores Silvia Maria Didone e Paulo Moreira por estarem sempre apoiando firmemente o andamento do projeto e colaborando fielmente. À coordenadora pedagógica da escola, Simone Eduardo Pereira por ter permitido a inscrição do projeto no sistema da PRODESC. Aos alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - Pibid - Ciências Biológicas do Centro Universitário Fundação Santo André, pelo empenho e dedicação. Ao Governo do Estado de São Paulo e à CAPES pelo incentivo financeiro, que tornou possível que o projeto saísse dos sonhos e se tornasse realidade. A
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E. T. I. Dr. Celso Gama Santo André - SP
Diário da Sexualidade 1ª edição - 2013
Índice 04...Gente Que Faz Acontecer
06...Expressões Sentimentais: O que os alunos pensam sobre...
07...Reflexão: Adolescência, Diversidade Sexual e Respeito
08...Pesquisa na Escola
09...Um Problema de Todos: DST´s e Aids
10...Vida Real: Gravidez Na Adolescência
12...Como se Proteger
13...Receita Para Não Engravidar
14...Curiosidaes
15...Quiz
QUIZ
QUIZ
16...Transformando a Sala Onde Tudo Aconteceu!
17...Aconteceu na Escola
20...A Voz Dos Alunos
Diagramação e Arte Final
André Guilherme andre3dguilherme@hotmail.com
Gente Que Faz Acontecer Todos unidos em um só objetivo: "Fazer o melhor!" E assim, o projeto se realizou.
Idealizador e responsável pelo Projeto Felipe Rodrigues Professor de Biologia / Sexualidade
Professores colaboradores Silvia Maria Didone Professora de Orientação de Estudo e Pesquisa Paulo Moreira Professor de
Experiências Matemáticas
Simone E. Pereira Coordenadora Pedagógica
3°B Bolsistas - PIBID Biologia - FSA Juliana, Priscila, Vanessa, Maiara, Jaíne, Jéssica, Suzane, Natalie e Kátya
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8ªA 8ªB 8ªD 8ªC 8ªF 8ªE 5
Expressões Sentimentais: O que os alunos pensam sobre... A leitura e a escrita andam de mãos dadas. As pessoas têm vivências e mais vivências: ao ler elas mudam a forma de pensar e ao escrever colocam essas ideias em prática. O primeiro amor ou o segundo? O primeiro amor ou o segundo amor? Há tantas opiniões diferentes sobre essa questão... Duas coisas são claras: a primeira é que se o segundo amor começou a surgir, é porque o primeiro já não existe mais (essa é uma questão complicada, já que há quem diga que o amor nunca acaba), no entanto, também é claro que o primeiro amor marca nossa vida de alguma forma, afinal não o chamaríamos de amor à toa, pois o amor acontece, nos pega de surpresa, é algo que cada um considera de forma diferente. O amor é importante, forte o suficiente para nos faz esquecer tudo. A cada um cabe escolher entre o primeiro ou o segundo amor, eu só acredito que não podemos deixar de viver intensamente toda forma de amor que nos houver oportunidade. Eduarda Lima Oliveira 8ºF
Amor ou Ficadas? Amor Sentimento pintado em um corpo sem expressão Ninguém sabe ao certo a razão dele aparecer sem avisar De repente é porque o que ele quer é te fazer feliz Ame, vamos amar! Amor não é ficar... Podemos juntos construir o melhor para nós! Ficar é apenas um momento Não podemos desperdiçar nossos sentimentos! Gabriela Pinheiro Marques 8ªA
Homossexualidade: Respeito ou Preconceito? Preconceito não deveria existir Pois com ele algumas Pessoas querem sumir daqui Preconceito ou respeito? Todos nós temos direitos O que rola é respeitar E as pessoas não magoar Imagina se fosse você Aposto que já estaria “deprê” Assim não dá pra viver Se você é mulher e gosta de mulher O que é que tem? Você é homem e gosta de homem A vida é sua e de mais ninguém. Larissa Gomes de Sales 8ºC
Ser o que sou ou ser o que os outros querem que eu seja? Porque a sociedade rotula tanto as pessoas? Será que é por conta da imagem que elas passam? Como diz o ditado “se você esta no meio das laranjas estragadas, você também pode se tornar uma”. Será que as pessoas não se interessam pela própria personalidade? Por quê tanta pergunta e nenhuma resposta? Sempre quando você conhece alguém que você apenas via e não falava, tem aquela frase no final “achei que você era metido”. Por mais que você não queira, você acaba mudando para agradar as pessoas. Como uma obsessão de querer que as pessoas gostem de você. O medo pode não deixar você ser o que verdadeiramente é, e fica sempre aquela dúvida de “será que eles vão me aceitar do jeito que sou?”. Se todos fossem o que querem realmente ser, atrairiam pessoas verdadeiras, companheiras e que tivessem respeito de verdade. A sociedade é complicada, se você é quieto, reclamam, se você é gordo, reclamam, se você é isso ou aquilo, reclamam! A dúvida do que ser ou não ser não pode ser maior do que a força que nos faz agir naturalmente! Maria Eduarda 8ºB
Homossexualidade: Respeito ou Preconceito? Homem ou mulher? Mulher ou homem? A gente não nasceu sabendo... A gente não nasce querendo... Apenas sentindo de tudo um pouco! Não temos o controle Quem dera ter... Preconceito é feio Amar é bonito Gostar é legal Respeitar é perfeito O caminho da felicidade É encontrar alguém Compartilhar todo esse carinho... Se não temos controle Devemos respeitar Amar é uma oportunidade Seja A com B B com B, ou A com A! Não podemos perder tempo no desrespeito!
Precisamos mesmo é perder nosso tempo amando... Uns aos outros! Geovanna Graziele Freire 8ºB
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Namoro ou amizade? Sou sua amiga Me apaixonei por você O que falo para provar Que não vivo sem você? Estou com medo de te perder, Não imagino nosso fim Ser sua amiga ou ter sua amizade? Essa angústia parece não terminar... “Namoro ou amizade?” Estou confusa Mas não consigo deixar de te ver Como a razão do meu viver... Talvez você seja o grande amor da minha vida Só não sei se dou partida em um romance. Espero que você me entenda De repente, te amo! Quem sabe não era para sermos felizes? Por isso confio no tempo Se sim ou se não... Não saberei deixar de te guardar Aqui dentro de mim Onde cada um dos meus sentimentos se colocou a te esperar! Ana Carolina de Lima 8ºE
Vivência da sexualidade na adolescência Na adolescência, a vivência da sexualidade é como um caminho no qual a evolução e a maturidade vão determinar o itinerário e a expressão da sexualidade nessa fase se dá de diferentes formas. Na infância, ocorrem os primeiros contatos com os pais, carinhos, brincadeiras, convívio com colegas, sensações de prazer e desprazer, nascendo, assim, a curiosidade sexual, que pode gerar dúvidas e conflitos. Nesta etapa, a escola é um dos principais elementos de contato interpessoal. Os colegas permitem o conhecimento mínimo, surgem as fantasias sexuais e imagens eróticas de relação sexual, resultando na busca de se conhecer melhor. Nos adolescentes, o desejo de envolver-se e o medo de se entregar causam muitos conflitos. Nesse momento, há de se optar pela troca da turma para desenvolver um novo papel, começando a experimentar alguns novos sentimentos.
SOMOS
TODOS
IGUAIS
A descoberta da homossexualidade Uma das situações mais conflitantes para o adolescente, de ambos os gêneros, é reconhecer em si traços de homossexualidade internos ou externos. Ele sabe que seu papel de gênero o obriga a ter determinadas posturas individuais e coletivas e por isso teme a pressão tanto familiar quanto grupal, angustiando-se ao prever as reações dos outros. Além do que, estando numa idade de grande interesse por tudo, frequentemente acompanha pela mídia, escola ou redes sociais, as humilhações impostas aos jovens homossexuais, que podem chegar de rejeição à morte. O adolescente vivencia, em muitos momentos de vida, uma admiração por alguém do mesmo sexo, por exemplo, no seu time de futebol, banda musical, grupo de teatro, entre seus vizinhos a qual pode estar sendo produzida por sentimentos vários como afeto e paixão. Pelo senso estético pode sentir-se atraído pela beleza, pela projeção há a vontade de parecer com alguém,
ESPÍRITO
ARTE
no âmbito da convivência os laços da amizade costumam ser iguais e além de tudo há a própria autoimagem distorcida, rejeitada ou narcísica. É importante que a família ou um profissional de saúde posicione-se de forma a acolher com tranquilidade esse jovem, aumentando sua autoestima e autorreferência para promover condições para que seja respeitado. Também é importante lembrar que a curiosidade relacionada a assuntos homossexuais nem sempre leva ao comportamento homossexual, e também que h o m o s s e x u a i s t ê m comportamentos de riscos semelhantes aos dos heterossexuais. Não devem ser discriminados em hipótese alguma. Eles carregam histórias de amor, afeto, de prazer, precisam ser
NATUREZA
LUZ
Obviamente, obter a aprovação dos pais ou de um grupo para o comportamento homossexual não é tarefa fácil. Se tratando dos familiares – em especial o genitor do sexo masculino, quando se trata de um rapaz – o sofrimento costuma vir acompanhado de perplexidade, revolta, pouca aceitação e muita dor. É necessário ter sabedoria para conduzir os primeiros momentos da descoberta da homossexualidade, até que haja respeito de todos e aceitação do (a) próprio (a) adolescente.
PODER
VIDA
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Pesquisa na escola Será que os homens pensam tão diferente das mulheres? Desde Adão e Eva, os homens nunca se entenderam com as mulheres. Principalmente no que diz respeito ao amor, sexo, maçãs, e.... qual vai ser a sobremesa?! Estudos que nunca foram realizados nos mostram que a sobremesa já é a maior causa de divórcio de pessoas solteiras desse lado do Atlântico... Uma pesquisa realizada com os alunos das 8ªs séries ao 3º ano do ensino médio nos mostra alguns dados interessantes sobre as visões feminina (vermelho) e masculina (azul):
O que você pensa quando se fala em sexualidade? 6%
17%
7%
29%
31%
12% 12% 17%
17%
25%
27%
Uma coisa normal
Uma coisa normal
Falar sobre sexo
Falar sobre sexo
Beijar, transar, troca de carinho
Penso em sexo
Algo que não devemos fazer tão cedo
Beijar, transar, troca de carinho
Outros
Prefiro náo comentar Outros
Comparando os dados, vemos que nem tudo está perdido. Incluindo as maçãs, que voltaram a ser aceitas pela sociedade quando foram responsáveis pelo casamento da Branca de Neve. Por falar em casamento, a pesquisa mostra que71% das meninas planejam se casar, contra 59% dos meninos. Dos dois sexos, 6% afirmam que ainda não pensam nisso, preferindo curtir, ficar, nada de compromisso. Sem compromisso? Afinal... o que é ficar?
O que é ficar para você? 13%
13%
31% 12%
41%
16%
16%
9% 12%
18%
8
19%
Beijar, abraçar e se conhecer
Beijar, abraçar e se conhecer
Beijar
Beijar
É se conhecer para namorar
É uma coisa da vida, só para dar uns agarros mesmo
É uma coisa da vida, só para dar uns agarros mesmo
É se conhecer para namorar
Outros
É beijar, se conhecer e andar junto
Outros
Um problema de todos: DST e AIDS
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O QUE FAÇO SE SURGIR UM DESSES SINTOMAS? Procurar um médico logo. Se a DST não for tratada ela pode causar consequências graves, como incapacidade de ter filhos, feridas bem mais visíveis e até pode causar câncer. O que não se deve fazer é aceitar sugestões de familiares e amigos sobre esse ou aquele remédio, apenas o médico pode dizer qual remédio é o certo para aquela doença.
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COMO SEI SE TENHO AIDS Se você transou sem camisinha ou passou por uma situação de risco em que você esteja desconfiado, você deve fazer o teste de HIV, e para isso, é só procurar o serviço de saúde mais próximo a sua casa. É gratuito e confidencial.
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Vida Real: Gravidez Na Adolescência . A gravidez na adolescência é uma atitude não planejada na maioria dos casos. Por conta da adolescência ser uma etapa de dúvidas, mudanças físicas e mentais, a menina não está suficientemente preparada para lidar com a gestação. Se ela não está disposta a encarar tal situação, muito menos estará o futuro pai, pois este também é responsável pela concepção e nascimento da criança. A pressão é grande e de todos os lados. O número de adolescentes engravidando tem crescido progressivamente e a questão tem se tornado grave. As alunas Isabela da Silva Ferreira e Natália Barbosa, ambas do 3º ano B, entrevistaram a aluna Fernanda Sales Brito, 17 anos, do 3º ano A. Fernanda engravidou no ano de 2012, e pela experiência de gravidez em plena adolescência, foi elaborada uma entrevista com intuito de entender um pouco de seus pensamentos, angústias e como tem sido sua vida depois da gravidez. 1. Quando e como você ficou sabendo que estava grávida? Fernanda - Descobri em novembro após perceber um atraso na menstruação. Utilizei um teste de farmácia. 2. Qual foi sua primeira reação? Fernanda - Chorar. 3. Como você contou para os seus pais? Qual a reação deles? Fernanda - Minha mãe já suspeitava, por isso me mandou fazer o teste. Ao saber, ela disse que me apoiaria. Ela ligou para o meu pai falando que precisava conversar. Ao contar, meu pai disse que se meu namorado deveria assumir e casar comigo, caso contrário, eu deveria me afastar. 4. Qual foi o momento mais difícil da gravidez? Fernanda - Foi no início. Precisava aceitar a situação e contar para meus amigos e familiares. Não foi fácil. 5. Alguma vez você pensou em abortar? Fernanda - Em nenhum momento. 6. Você sabe quem é o pai? Se sim qual foi a reação dele ao saber da novidade? Fernanda - Sim. Apesar de ter ficado surpreso, me apoiou desde o início. 7. Você pensava em ter filhos com quantos anos? Fernanda - Com 28 anos. 8. Algum momento da gravidez foi diferente do que você imaginava? Fernanda - Todos os momentos eram diferentes, pois eu pensava que era mais fácil. 9. Como foi retornar à escola após receber a noticia? Fernanda - Eu fiquei três meses frequentando a escola sem ninguém saber. Contei aos poucos. 10. Do que você mais teve receio ao saber da gravidez? Fernanda - Como eu iria cuidar da minha filha e se euseria uma boa mãe. 11. Como se deu o parto? Fernanda - Foi cesárea. Passei muito mal.
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Fernanda Sales Brito, 17 Anos, e sua filha, Alice, 4 meses
12. Quais eram seus planos antes da gravidez? Em que eles mudam agora? Fernanda - Eu tive que adiar meus planos para poder cuidar da minha filha. De certa forma, ela se tornou meu maior motivo para retomálos. 13. Você acha que um filho agora irá te atrapalhar em algum sentido? Fernanda - Não atrapalha. Tive que adiar meus planos somente. 14. Pensa em continuar a estudar ainda? Fernanda - Pretendo sim manter os estudos. 15. Você se arrepende? Voltaria atrás, ou acha que os bons momentos valem a pena? Fernanda - Não aconselho ninguém a ter filhos cedo, porém os bons momentos valeram a pena.
16. Pensa em ter outros filhos futuramente? Fernanda - Não. 17. Qual foi o momento que você mais esperou durante a gravidez? Fernanda - Ver minha filha. 18. Qual foi o melhor momento da gravidez?Por quê? Fernanda - O melhor momento foi o final pois tudo deu certo. 19. Porque você engravidou?Usou preservativo? Fernanda - Usava preservativo, mas não tomei a pílula. O preservativo falhou. 20-. Algum conselho que você gostaria de deixar ou algum que você gostaria de ter ouvido? Fernanda - Meu conselho é sempre conversar com a mãe e se cuidar.Eu deveria ter conversado mais com a minha.
Os riscos de uma gravidez na adolescência incluem: Parto prematuro; Bebê com baixo peso ou subnutrido; Complicações no parto, que pode levar a uma cesárea; Infecção urinária e/ou vaginal; Aumento do risco de depressão pós parto; Aumento do risco de rejeição ao bebê.
Consequências da gravidez na adolescência. Como o corpo da menina ainda não está completamente formado para a maternidade ainda na adolescência, as consequências de uma gravidez na adolescência podem ser: Anemia; Baixo peso do bebê ao nascer; Pressão alta durante a gravidez; Sistema emocional descontrolado; Dificuldade no trabalho de parto normal sendo necessário realizar uma cesárea.
Este transtorno é algo evitável e para isso é necessário existir confiança mútua no ambiente familiar, informações mais detalhadas sobre métodos contraceptivos, redução da ideologia impregnada da desvalorização do conceito sexual exposta às crianças, desmistificação de algumas ideias repassadas entre amigos e acima de tudo, respeito e limite ao seu próprio tempo quanto ao início da atividade sexual. As etapas de qualquer gravidez, seja ela planejada ou não, exigem cuidados importantíssimos à saúde da mãe e bebê. Os riscos são bem mais incidentes em gestantes adolescentes, por isso, necessitam de uma assistência médica o mais rápido possível. Pré-natal, acompanhamento terapêutico, apoio familiar e bem estar pessoal são extremamente fundamentais nesse momento tão delicado na vida de uma jovem.
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Como se Proteger? Métodos Contraceptivos? Você já deve ter ouvido falar algo sobre eles, certo? Não? Sim? Acalme-se! Bem, de acordo com o dicionário, contracepção é um conjunto de métodos que visam evitar, de modo temporário e reversível, a fecundação. Certo, você pode ainda ter dúvidas... Simplificando, são métodos que previnem ou reduzem as chances de uma mulher engravidar ou “dar à luz”. Este é um assunto importante, acredite! Estes métodos, também conhecidos como métodos anticoncepcionais, são essenciais para não pensar em aborto, uma vez que impedem a gravidez indesejada e permitem que haja um planejamento familiar. Nada como ter um bebê no momento que se sentir preparado, não é mesmo? Vamos conhecer alguns dos principais, porém, nada de usar sem orientação médica ok?
Pílula Feita de hormônios produzidos pela mulher, O estrogênio e a progesterona. Ela impede que a mulher tenha ovulação e dificulta a passagem dos espermatozóides para o interior do útero. Deve ser tomada diariamente, de preferência no mesmo horário. É um método muito eficaz se usado corretamente.
a a o um com pede a a n io Func ra que im perma. i es r r a b e gem do ha n a pass a camisi to a n o t a n u Ta aq culin protegem s a m nina ravidez e te femi g lmen ra a cont as sexua usada É ç . doen issíveis da m a s r n o tra ah as n ual. n e p x a ão se relaç
isinh
Cam
Injeção Método parecido com a pílula. Os hormônios estrogênio e progesterona são aplicados por injeçãona mulher Mensalmente ou uma vez a cada três meses.
Diafragma Funciona como uma barreira que impede a p a s s a g e m d o e s p e r m a . Ta n t o a camisinha masculina quanto a feminina protegem contra a gravidez e doenças s e x u a l m e n t e transmissíveis.É usada apenas na hora da relação sexual.
Laqueadura De Trompas Desenhado por Rebeca 8ªB
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Cirurgia simples e irreversível feitas nas mulhe res que não querem engrav idar. Durante o procedimento as trompas são cortadas, a marradas, ca ut er iz ad as ou fe ch ad as impedindo a passagem dos espermatozóide s para o óvulo.
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o Vasect
a les feit ia simp g r u ir C e não ens qu ter m o h nos ais dem m preten um método o è siste n filhos. el.Con erente ív s r e v f irre l de o cana rotal corte d a bolsa esc a a g li r evita (que )para is n ê . p ao rma o espe saída d
DIU (Dispositivo Intra Uterino)
Pequeno objeto feito com plástico ou cobre. É colocado no interior do útero para impedir o contato dos espermatozóides com o óvulo e evitar a gravidez. Não provoca aborto. Sua colocação só pode ser feita com um profissional da saúde.
Receita Para Não Engravidar Prevenção é a questão. Vale se proteger, pois doença ninguém quer pegar não! Camisinha na mão antes de qualquer relação sexual, aí sim uma demonstração de segurança, amor, respeito e consciência. Que tal conferir os quadrinhos feitos por uma das alunas da 8ª série? Ela mandou a receita, e você, o que pensa?
Desenhado por Rebeca 8ªB
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Curiosidades Masturbação feminina é natural, e permite que você conheça seu corpo. Se feita com cuidado não machuca. As mãos e as unhas sempre devem estar limpas para que não tenha sujeirinhas que possam causar infecções.
Você sabia que seu rosto tem tantos músculos? O beijo movimenta só no rosto 29 músculos, sendo 17 da língua e 12 dos lábios.
Um bom beijo aguça todos os sentidos, e aumenta a pulsação cardíaca de 70 para 140 por minuto.
Masturbação masculina é natural, e permite que você conheça seu corpo. Não vai dar calos nas mãos e nem criar cabelos, o que pode ocorrer em uma masturbação frequente e intensa é uma irritação na pele do pênis e uma diminuição na quantidade de esperma ejaculado. Mas o esperma é constantemente renovado pelo organismo.
Beijar pode sim transmitir algumas doenças, então beijar vários desconhecidos não é tão bom assim, algumas doenças transmitidas pelo beijo são Herpes, hepatite B gengivite. A AIDS não é transmitida pelo beijo a não ser que as duas pessoas tenham feridas abertas com exposição de sangue o que é um pouco difícil.
O chocolate e o beijo liberam endorfina. O bom é que beijar não engorda. Beijar queima 12 calorias por minuto.
Que tal um labirinto? Para que haja reprodução, o espermatozóide deve percorrer o útero em direção às tubas uterinas e se encontrar com o óvulo. Neste caminho, são muitos os impedimentos, sejam químicos ou físicos. Qual o melhor caminho a ser percorrido pelos espermatozoides abaixo encontrarem o óvulo? Lembre-se, os métodos contraceptivos, se utilizados, diminuem as chances de não ocorrer uma possível gravidez! Boa tentativa!
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QUIZ Teste seus conhecimentos! Melhor do que testar os conhecimentos, é aprender com curiosidades! Selecionamos algumas situações relacionadas com o uso da camisinha. Você sabia? Não fique de fora, comece a aprender agora, anote as alternativas escolhidas e confira no final. Nesse quiz, não há vencedor, todos aprendem!
a) As camisinhas foram utilizadas pelos americanos para proteger as bombas utilizadas pelos submarinos. b) As camisinhas foram utilizadas pelos italianos para armazenar as balas de revólver nas trincheiras. c) Em um ato de desespero, os alemães usaram a camisinha para fazer granadas, quando os Estados Unidos impediram a chegada de um carregamento de armas. d) Os Estados Unidos jogaram milhares de camisinhas do tamanho extragrande sobre o Japão, todas elas propositadamente com a etiqueta "média". e) Foram utilizadas para fazer torniquetes, a fim de estancar o sangramento dos soldados russos. 2. A camisinha já foi utilizada para: a) Balões: feitos com várias cores, já foram usados em festas de crianças em uma cidade no interior da Alemanha. b) Touca de natação: por serem elásticas e leves, muitos competidores do Congo acabaram usando a camisinha para diminuir o atrito com a água. c) Transporte de bebidas: grossas e resistentes, já foram utilizadas na Rússia como recipientes de até três litros de bebida. d) Estilingues: na África, um carregamento de camisinhas foi distribuído às crianças, que as usaram como elástico para estilingues. e) Bolsas de sangue: durante a guerra, as camisinhas eram preenchidas com sangue e enviadas às trincheiras, pois o lubrificante não deixa o sangue coagular. 3. No Sri Lanka, um homem pode ser detido se: a) Estiver andando com um preservativo no bolso ou na carteira. b) Não tiver camisinhas em casa. c) A camisinha furar durante a relação. d) For flagrado roubando camisinhas. e) Deixar a camisinha usada jogada na rua. 4. Quanto a camisinha pode esticar? a) Até 200 vezes o tamanho original. b) Até 300 vezes o tamanho original. c) Até 1200 vezes o tamanho original. d) Até 1700l vezes o tamanho original. e) Até 2 mil vezes o tamanho original.
5. Qual o risco da camisinha furar, se colocada corretamente? a) 1 em mil. b) 1 em 1 milhão. c) 1 em 2 milhões. d) 1 em 1 bilhão. e) 1 em um trilhão. 6. Qual dos filmes abaixo realmente existe? a) A Camisinha Invisível: filme sueco, em que é desenvolvida a camisinha mais fina do mundo. b) A Camisinha Inglesa: filme francês que retrata a época em que usar camisinha era considerada uma frescura dos ingleses. c) A Camisinha Grega: filme americano que nos leva em busca da camisinha de ouro. d) A Última Camisinha: filme americano, que nos coloca em uma situação irreal: se você tivesse a última camisinha do mundo, você a usaria? e) A Camisinha Assassina: filme alemão, no qual médicos tentam deter camisinhas com dentes afiados. 7. Os egípcios: a) Usavam intestino de peixes como tipo de preservativo. b) Usavam uma espécie de camisinha para proteger o pênis contra insetos, ferimentos e picadas de mosquito. c) Acreditavam que usar preservativos causava impotência sexual d) Usavam a preservativos somente nas relações gays. e) Foram inventores da camisinha de borracha. 8. A maior camisinha do mundo: a) Foi feita sob medida para um ator, e tinha 38 centímetros. b) Tinha 1 metro de altura e foi usada como marketing durante um movimento de combate à gravidez adolescente. c) Tinha mais de dois metros e cobriu um jogador de basquete russo d) Tinha vinte metros de altura e cobriu a fachada de um prédio na China, de vinte andares. e) Tinha mais de trinta metros e foi utilizada como marketing de uma marca francesa de preservativos, sendo colocada na Torre Eiffel.
Confira suas respostas aqui:
Respostas 1D - 2C - 3A - 4E - 5B - 6E - 7B - 8D
1. Durante a Segunda Guerra Mundial:
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Transformando a sala onde tudo aconteceu! Um projeto voltado para orientação e reflexão sobre sexualidade não poderia ocorrer em uma sala de aula comum. Com toda colaboração dos alunos das oitavas séries e alunos bolsistas do PIBID – FSA, que acompanharam todo projeto, foi possível modificar o cenário da sala. Um óvulo gigante sendo fecundado por vários espermatozoides, uma árvore para trazer paz ao ambiente, carteiras personalizadas como se fossem um tabuleiro de xadrez, frases espalhadas por toda sala para reflexão contínua... Estes foram alguns dos ingredientes que tornaram nossa sala diferente, e principalmente, o palco para todo projeto a ser desenvolvido durante todo o ano.
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Agora, que tal conhecer um pouco do que realizamos durante esse ano? Os alunos aprovaram! e você, o que acha? Oficina 1 - Apostila Sobre Adolescência Uma apostila sobre adolescência que falava com os alunos? Esta foi uma proposta interessante e que manteve os alunos registrando seus momentos especiais. A adolescência é um período curto e cheio de descobertas e entendimentos. A maioria sempre sente grande saudade deste momento, então, tiveram a experiência de relatar os fatos “fresquinhos” pelo qual têm passado e ao mesmo tempo conhecer um pouco sobre DST, AIDS, MASTURBAÇÃO, e outros assuntos. Aos poucos vão se descobrindo mais, e esses registros são uma lembrança para toda a vida.
Oficina 2 – Paródias Quem não se diverte após ver um vídeo ou apresentação de uma paródia? O desafio dessa vez era desenvolver em sala de aula uma paródia improvisada, com coreografia e tudo, em apenas trinta minutos e apresentar para o restante da turma. As paródias tinham que ser relacionadas com o tema “sexualidade na escola”, e querem saber? Os alunos mandaram muito bem!
Oficina 3 – Teatro Improvisado: Respeito e Sexualidade Teatro é uma maneira de desenvolvimento pessoal. A timidez não poderia ter vez. Os alunos se juntaram em dois grupos, um somente de meninos e outro somente de meninas. Após algumas aulas sobre respeito e diversidade sexual, elaboraram uma peça teatral para expressarem suas ideias sobre o assunto.
Oficina 4 - Utilizando a Internet como Fonte de Informações sobre Sexualidade A internet é extremamente rica, porém, perigosa. É preciso saber utilizar essa ferramenta, e no que se trata sobre sexualidade, é difícil não se deparar com conteúdos impróprios. Tivemos a oportunidade de utilizar a sala de informática da escola para que os alunos aprendessem fontes seguras de pesquisas e servissem sua curiosidade com uma vasta quantia de informações interessantes. A pesquisa foi orientada e os alunos compartilhavam os conteúdos
Oficina 5 - Jogo de Queimada Envolvendo Questões sobre Sistema Reprodutor Masculino e Feminino A hora chegou! Os alunos foram convidados a realizarem um jogo de queimada. Cada turma se dividiu em dois grupos. Bola na mão, música e diversão somente? O que eles não imaginavam era que cada aluno que fosse queimado poderia voltar a jogar caso acertasse uma pergunta sobre os assuntos discutidos durante o ano nas aulas de sexualidade. A galera mandou bem, se apoiaram muito e temos a certeza que a aprendizagem foi garantida!
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Oficina 6 - Mímicas Assunto Minhas ideias sobre Sexualidade Uma oficina comum, porém com um tema bem diferente. Falar de sexualidade por meio de mímica com encenações de situações do cotidiano dos adolescentes foi o que tornou desafiador a brincadeira. Muitas idéias foram dadas e nessa competição de mímica, acreditamos que todos saíram ganhando.
Oficina 7 - Dinâmica: Simulando Gravidez na Adolescência e Debate sobre Aborto Debater aborto realmente é delicado e a quantidade de idéias diferentes sobre o assunto foi o que mais nos impressionou. Discutimos leis, situações em outros países, e de quebra, uma dinâmica reflexiva sobre como seria o futuro de cada um caso engravidassem na adolescência. A simulação foi interessante e os depoimentos foram excelentes. Os alunos relataram situações complicadas e alguns até se emocionavam a falar sobre o assunto.
Oficina 8 - Debate Diversidade Sexual Quando o assunto é diversidade sexual, o preconceito fica bem claro. As ideias são muitas e dependem muito de vários fatores e vivências. A proposta neste caso foi colocar todos para debater estas ideias, entenderem que o respeito é a base de tudo e que toda discussão sempre tem mais de um lado. Estar de ouvidos abertos nos permite entender melhor os motivos dos outros pensarem como pensam. O debate colocava em questão principalmente a homossexualidade, e os alunos tiveram a oportunidade de se expressarem, uns tendo que defender e outros sendo contra. A conclusão foi que discutir ser contra ou a favor não condiz com a necessidade. O respeito evita esta discussão e permite que cada um seja dono de suas vontades, pois cada um pode se responsabilizar somente por si e não pelo que os outros pensam.
Oficina 9 - Representação Artística das ideias sobre gravidez e aborto Tinta guache, papel vegetal, folhas de sulfite, canetinha, giz de cera, lápis de cor, lápis grafite preto? Não importa a ferramenta, o que importava era a ideia. Os alunos foram desafiados a fazerem desenhos abstratos que representassem as ideias sobre aborto e gravidez discutidas anteriormente em aula. A bagunça na sala foi grande, porém, as ideias impressas no papel foram excelentes. Alunos empenhados e aprendendo uns com os outros. Esse era o intuito e conseguimos mais uma vez realizar com total sucesso!
Oficina 10 - Réplicas dos métodos contraceptivos feitas em massa de modelar
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Os métodos contraceptivos são muitos e agem de formas diferentes. Sabemos que o método mais interessante é a camisinha, assim como, aprendemos nessa oficina a conhecer melhor os outros métodos e discutir a eficácia deles. Utilizando massa de modelar, os alunos se divertiram muito reproduzindo os métodos contraceptivos utilizando diferentes cores e colocando a criatividade em ação. Nada como a segurança de procurar um bom profissional em caso de dúvidas e antes de utilizar qualquer método contraceptivo. Aliás, por que não uma boa conversa com os pais antes de qualquer iniciativa? Pense nisso!
Oficina 11 - Criação de Histórias em quadrinhos com o tema Receita para não Engravidar Um concurso de histórias em quadrinhos? Mais do que bem realizado e acima de tudo, descobrimos novos talentos! Os alunos se empenharam e a oficina obteve muitos resultados interessantes. A cada quadrinho, uma possibilidade de entender o que os alunos pensavam sobre gravidez e também quais as maneiras que tinham em mente para se prevenir contra gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.
Oficina 12 - Confecção de Bandeira: Diversidade Sexual Mão na massa, ou devo dizer, mão na agulha. A bandeira do movimento GLBT representa muito mais que um arco-íris, e para representar isso os alunos fizeram uma bandeira arco-íris em lã. O trabalho foi imenso, tivemos colaboração da professora Silvia Didone que leciona Orientação de Estudos e Pesquisas, e com seus conhecimentos no assunto, conseguimos realizar mais essa ideia!
Oficina 13 - Produção de Texto - Sentimentos no Cotidiano Sentimentos e emoções estão presentes em nossas vivências, e na verdade, determinam o caminho de muitas delas. São diversas as formas de interagir e falar sobre sentimentos e nesta oficina, priorizamos a forma escrita. As letras se uniram formando sílabas. Cada conjunto de sílabas se uniam para formar palavras, e estas, estavam compondo
Oficina 14 - Palestra sobre DST, AIDS e Métodos Contraceptivos O professor Felipe realizou de surpresa uma palestra sobre DST, AIDS e Métodos Contraceptivos. Foram três palestras e todas as oitavas séries e o terceiro ano participaram. O clima foi de total descontração e a aprendizagem foi grande. Os conhecimentos obtidos foram testados de forma divertida em um jogo de queimada com perguntas. Percebemos a importância de trabalhar questões de prevenção na escola, pois os problemas causados na sociedade por falta de bom uso das informações acabam atingindo a todos.
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Isto foi apenas uma pequena demonstração do que as nossas turmas aprenderam esse ano!
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A VOZ DOS ALUNOS Depoimentos dos alunos e colaboradores sobre este projeto. As aulas de sexualidade foram demais. Nós aproveitamos o máximo das aulas, conseguimos tirar muitas dúvidas e descobrimos várias curiosidades, além de ter a possibilidade de interagir contando com bom humor do professor em todas as aulas. Gabrielly Silverio Marchiori da Silva – 8ªA Quando pensamos em sexualidade, logo vem à mente o sexo, mas nas aulas desse ano descobrimos que sexualidade é muito mais que sexo. Sexualidade é prevenção, respeito, atitude, reflexão ... E isso causou grande impacto em nossa aprendizagem. Isabella Cristina Claro – 8ªB Sexualidade foi incrível este ano. Fez a gente pensar de um modo divertido e totalmente reflexivo. Nos fez ver que as diferenças são extremamente necessárias e importantes para nosso amadurecimento. Só digo uma coisa: “Foi demais!”. Arthur Falvo Salemme Lodi– 8ªC A oficina de sexualidade foi produtiva, pois as aulas, além de diferentes, foram essenciais para compreender a importância do respeito em relação às diferenças entre nós. Caroline Martins Moraes – 8ªD Foi tudo muito interessante. É diferente do que estamos acostumados a ver nas escolas. Me senti fazendo coisas legais e que realmente me interessaram, isso é bom! Barbara Matias da silva – 8ªE Momentos muito interativos e agitados, isso descreve o ritmo das nossas aulas de sexualidade, onde aprendemos muito além do que imaginávamos. Aprendemos a compreender o outro lado das histórias, aprendemos sobre nós, refletimos sobre o que seremos, aborto, gravidez, enfim, lições para toda vida. Luis Eduardo Santos Pinto – 8ªF Foi muito bom trabalhar com os alunos dentro do tema sexualidade, pois certamente não é um assunto fácil de abordar com adolescentes. Mas com as oficinas aplicadas, conseguimos explorar muito bem a opinião de cada aluno. A realização da revista foi o ápice da minha participação no projeto, nunca antes tinha me envolvido em algo tão grande! E é algo inédito também para o escola, o que me faz mais feliz ainda por ter tido a oportunidade de participar. Jaíne Gonçalves Garcia - Bolsista Programa PIBID - FSA Participar desse projeto foi uma experiência totalmente única e diferente, tudo que foi assunto e tema era debatido com clareza, bom humor e o mais importante com informações extremamente importantes para todos, independentemente da idade. Só temos que agradecer ao nosso professor por tudo que foi feito para nós, os alunos. Luiz Eduardo - Designer e aluno - 3ºB