E/CRE ( 07.24.022) E. M. COMUNIDADE DE VARGEM GRANDE Sala de Leitura Pólo
Projeto : “Ah! Essa terra ainda vai cumprir seu ideal...” Conhecendo o Jardim de D. João ! Dia 11/07/2008 Turmas : 1801, 1802, 1803, 1901, 1902 e 1903
Em uma sala de aula “do tamanho do mundo”, os alunos aprenderam um pouco de história e de botânica.
Aprendemos que: Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe Regente na época, e mais tarde d. João VI. O Arboreto do Jardim Botânico reúne mais de 4 mil espécies originárias da flora da América, Europa, Ásia, África e Oceania. Essa riqueza se traduz em seus canteiros e aléias, organizados de forma a reunir plantas representantes de um mesmo ecossistema ou com algum parentesco entre si. A coleção foi se formando ao longo do tempo. No início, as plantas eram trazidas por seu interesse econômico; posteriormente, o interesse científico prevaleceu na formação do acervo, que recebeu contribuições de diversas expedições botânicas.
Plantas Insetívoras As plantas insetívoras também fabricam seu alimento, mas só isso não é suficiente para suprir suas necessidades vitais. Por isso, os insetos que elas capturam são um complemento alimentar. O processo de captura e digestão do animal varia de planta para planta, dependendo da espécie. Existem no mundo 450 espécies de plantas carnívoras, divididas em seis famílias diferentes. No Brasil, apenas duas dessas famílias são comumente encontradas, em certas regiões. Mas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro existe uma estufa de plantas insetívoras. Lá estão exemplares das seis famílias dessas plantas que, na estufa, são cultivadas em condições especiais para se adaptarem ao clima carioca.
Visitas no Jardim Botânico Até adquirir a cara que conhecemos hoje, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro sofreu uma série de transformações que podem ser contadas de uma forma inusitada: a partir da história de seus portões. Quando foi criado, em 1808, o Jardim Botânico não era aberto ao público e, por isso, tinha portões simples, feitos de madeira. Nesse período, o primeiro diretor científico da instituição, o Frei Leandro do Sacramento, criou novos canteiros e aléias e comandou as primeiras mudanças em seu traçado original. Durante o primeiro e segundo reinados, o Jardim começou a receber visitantes e abriu seus portões para visitas guiadas.
Palmeiras Imperiais As palmeiras-imperiais são praticamente sinônimo do Jardim Botânico . As palmeiras-imperiais do Jardim Botânico descendem todas de um único exemplar, introduzido no Brasil em 1810 por D. João VI em pessoa. A ‘palma mater’, como ficaria conhecida, foi plantada no Jardim de Aclimação pelas mãos do monarca. O exemplar introduzido por D. João VI no Brasil foi trazido das Ilhas Maurício, no Oceano Índico, contrabandeado pelo oficial português Luiz de Abreu Vieira e Silva. Em 1972, a palmeira plantada por D. João foi fulminada por um raio.
Sítio Arqueológico Casa dos Pilões Com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal, a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro. Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas. Na Casa dos Pilões, a pólvora era compactada e depois distribuída pelo Brasil.