ANO XII | Edição 02/2018
DESIGN | LUXO | EXPERIÊNCIA
ARQUITETURA EMPREENDIMENTO AZUR CASA COR CEARÁ COMEMORANDO SEUS 20 ANOS DESIGN ENTRETECIDOS
R$ 15.00
ESTILO KAPA LOFT PAULINHA SAMPAIO POR VALDO FIGUEIREDO
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NATUZZI EDITIONS, A CONFECÇÃO ITALIANA DE ESTOFADOS MAIS TRADICIONAL DO MERCADO CHEGOU A FORTALEZA
EXPERIMENTE O CONFORTO ABSOLUTO NATUZZI EDITIONS FORTALEZA AV WASHINGTON SOARES, 909, LOJA 83 E 84 TEL.: 85 3085 5088
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ARQUITETURA
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projetos e interiores
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E S T I L O K A PA
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casa cor cearรก
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Empreendimento AZUR
Apartamento em Budapeste
Loft Paulinha Sampaio por Valdo Figueiredo
20 anos de Casa Cor Cearรก
DESIGN
Entretecidos
Diretor e Publisher - André Benevides Designer, Diretor de Arte e Relacionamento Colaboradores Jornalista - Nicolas Brandolim Fotografias - Quatro Stúdio
ANO XII | EDIÇÃO 02 | 2018 CAPA Criação: André Benevides Foto: Thiago Ness / Quatro Studio Local: Casa Cor Ceará Modelos: Valdo Figueiredo e Paulinha Sampaio
Agradeço a Deus por conduzir meus passos e por alimentar minha mente e espírito com inspiração e determinação, proporcionando o devido resultado em uma publicação com conteúdo que envolve todos os que acreditam em nosso trabalho. Kapa Design preza por seus clientes e parceiros no compromisso de realizar um produto de qualidade e que cause o devido efeito no público em que atuamos e que cada participante se relaciona multiplicando o que temos como objetivo. Relacionamento e negócios. Nossos agradecimentos especiais a todas as empresas que participam dessa edição. André Benevides
Participam e colaboraram nesta edição: Paulinha Sampaio, Valdo Figueiredo, Irineu Guimarães, Quatro Studio, Casa Cor Ceará, Neuma Figueiredo, Agatek, Geza Armori e Margit Szinger, Natuzzi Edittions, Ana Cláudia Canamary, Marco Aurélio Duarte, Eltanir Canamary, Project Arquitetos, Christus Nóbrega, Hugo Quinderé e Guilherme Quinderé. Colunistas: Eveliny Teixeira, João Lima, Jonas Becker e Marcelo Fortuna. Periodicidade: Semestral Circulação dirigida e customizada Impressão: Gráfica Halley Kapa Design não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos não assinados pela revista. É proibida qualquer cópia ou reprodução do conteúdo e de imagem da revista sem prévia autorização. Os textos contidos nos projetos dos profissionais foram desenvolvidos baseados em informações fornecidas pelos mesmos, insentando a revista de responsabilidades sobre seu conteúdo. Fale com a gente. Mande um email ou ligue para: 85 98172.4213 - André Benevides kapadesignceara@gmail.com Críticas e sugestões serão bem vindas e avaliadas para nossa melhoria. Participe de nossa revista. Ela também é sua. Todos os direitos reservados sobre o produto Kapa Design.
Dedicamos esta edição em memória de Rodrigo Tchê Freitas e Cláudio Cesar
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KAPA DESIGN | Fortaleza | Ceará | Brasil kapadesignceara@gmail.com | instagram: @kapa_design | www.kapadesign.com.br Canal YOUTUBE: kapa design atrativamkt@gmail.com
Design em todos os ângulos
By
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ARQUITETURA
azur CONDOMÍNIO NO EUSÉBIO APRESENTA ÁREA TOTALMENTE INTEGRADA COM A NATUREZA O lago, o som, o verde, a tranquilidade, características primordiais do empreendimento Azur Condomínio Lago que definem o que é morar bem nos dias de hoje. Próximo a Fortaleza e às praias que atraem turistas do mundo inteiro, Eusébio ganha destaque pelos crescentes investimentos em educação, saúde e segurança. Com isso, o Azur foi projetado no local para atender às mais altas expectativas e exigências do proprietário, com sofisticação, bom gosto e, principalmente, exclusividade. 16
Quatro diferenciais mostram como o Azur está 100% integrado com a natureza. O lago: dispõe de 60.000 m², sendo o principal símbolo de uma paisagem natural. A recuperação vegetal: a vegetação é nativa do local em uma área de preservação permanente. Desenvolvimento da fauna: criação de cadeia alimentar e peixes para prática esportiva. E a paisagem exuberante: tratamento paisagístico para valorizar todos os encantos da natureza. 17
LAZER E SAÚDE ANDAM JUNTOS Todo o espaço do condomínio estimula as atividades ao ar livre, como corridas e caminhadas agradáveis por extensas áreas de sombra, além de contar com equipamentos de ginástica e bicicletários integrados ao meio ambiente. Para os responsáveis pelo projeto, proteger a natureza é cuidar do próprio lar. Por isso, a Azur busca oferecer soluções que preservem os recursos naturais e recuperem o ecossistema de possíveis danos ocasionados pela ação do homem. Atitudes sustentáveis são a garantia de um futuro melhor. Com paisagismo único e surpreendente, o Azur contempla os cinco sentidos. Bosques arborizados florescem o ano inteiro, colorindo caminhos que levam a pomares com árvores próprias da região para atrair espécies da fauna nativa. Cada amanhecer no Azur vai ser um espetáculo da natureza.
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Com localização privilegiada, na rotatória do Eusébio e com oferta de comércio ativo já existente, o Azur Condomínio Lago ocupa uma posição de destaque perante os demais empreendimentos da cidade.
Av. Eusébio de Queiroz, 4065 - Eusébio azurcondominiolago.com.br (85) 4111.0011
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MODA
PROJETOS E INTERIORES
PROJETOS: MARGEZA ANA CLÁUDIA CANAMARY PROJECT ARQUITETOS
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TRÊS NOVAS LINHAS. UMA PARCERIA ENTRE ARTE E DESIGN. TULIO PARACAMPOS para TSX REVESTIMENTOS. ACOMPANHE, TSX�D.
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NATURE
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As linhas são apresentadas em modelos complementares que permitem múltiplas composições, propondo adequação, versatilidade à situações diversas e personalidade à cada composição. TSX REVESTIMENTOS ��������.����, Salinas Casa Shopping, Loja:�� Av. Washington Soares, ���. �ortaleza CE.
projetos e interiores
Fotos Erdőháti Áron
MARGIT szinger E GÉZA hamori “Somos cidadãos belgas de origem húngara, vivendo perto do nosso país de origem, na fronteira luxemburguesa. Juntos, temos 125 anos, bem, não muito velhos, mas como se fôssemos jovens por mais tempo. Tempos cinco filhos adultos e cinco netos.” Géza, o marido, trabalhou para o Tribunal de Justiça da União Européia (UE) e em seu tempo livre foi o curador de exposições de arte contemporânea em Luxemburgo. Margit, a esposa, era originalmente uma bióloga, ela adquiriu seu segundo diploma da Universidade de Artesanato em Budapeste. Em seus anos aposentados, o casal queria fazer algo que desse alegria e “utilidade” para o tempo de sobra, tiveram então a ideia de modificar o espaço onde moravam para criar ambientes com boas energias e principalmente, segundo eles, “espaços onde se acorda de bom humor”.
APARTAMENTO EM BUDAPESTE O edifício fica no centro histórico de Budapeste, perto do Castelo de Buda, construído em 1928, para uma família do local. Mais tarde foi dividido em quatro apartamentos, depois com o “furbishing” do sótão e mais dois aposentos foram adicionados. Há um pequeno jardim ligado ao construção. A mais bela vista da cidade está disponível ali. Foi uma consideração primordial para mostrar isso, segundo o casal. Um dos edifícios emblemáticos de Budapeste, o Parlamento e o rio que divide a cidade, está à vista, e eles queriam enfatizar isso. O Parlamento é visível mesmo do banho.
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Géza e Margit buscaram seu próprio estilo, onde o design minimalista, mais suave e agradável, prevaleceu para os dois. Para eles, a regra, o tradicional, não tem vez. Por exemplo: encurvamentos nos móveis e paredes, animando com cores vivas em espaços moldados irregularmente, um verdadeiro espaço lúdico. Na sala há dois itens de destaque: a parede verde viva, alimentada por uma irrigação automática, que traz natureza para o apartamento, e a parede de vidro, que mostra a cidade. Todos paredes no apartamento são brancas, há muita luz.
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As janelas arqueadas eram esteticamente bonitas, mas anteriormente elas tinham muitas pequenas vidraças com divisórias, quebrando a vista. As janelas eram únicas, apoiadas na parte superior e na parte inferior por âncoras, portanto, não há linhas divisórias para tirar o olho do belo parque visto através delas. As cores, os móveis e as grandes janelas criam um sentimento de conexão intensa entre a cidade e o interior do edifício. Assim, Géza e Margit buscam viver sua aposentadoria da melhor forma possível, traduzindo seus gostos pessoais para cada ambiente da casa. 28
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A cozinha rodeia a chaminé como uma península. Os armários sob as escadas contêm utensílios de cozinha e espaço de armazenamento (máquina de lavar roupa, refrigerador de vinho, microondas). Cada dispositivo elétrico foi escolhido para minimizar o consumo de eletricidade. Pela mesma razão, usaram luzes LED em todos os lugares. O balcão da cozinha e as escadas são feitas de Corian. As escadas foram projetadas pelo casal, assim como a cozinha e os móveis, que foram feitos na medida por um carpinteiro e as portas foram igualmente fabricadas. A sala de jantar abriga uma mesa Leolux, cercada por cadeiras Kartell como as pétalas de uma flor. Margit Szinger & Géza Hamori HUNGARY / Budapest Szabo Ilonka utca margeza.com Fotos Erdőháti Áron 30
projetos e interiores VA R A N D A G O U R M E T I G U A T E M I ANA CLÁUDIA CANAMARY, MARCO AURÉLIO DUARTE E ELTANIR CANAMARY O objetivo foi criar um espaço que se beneficia do clima da Terra do Sol, no qual o ponto de partida fosse uma vegetação exuberante, variada e colorida, propiciando aos frequentadores uma sensação de aconchego. Por isso, a iluminação é praticamente toda indireta, e o mobiliário possibilita o uso de diferentes tipos de mesas, trazendo uma informalidade, mas também agregando requinte. A vegetação é o ponto forte, com muitas folhagens de diferentes tamanhos, cores e formas, desde os matizes dos vermelhos, amarelos e laranjas até inúmeras tonalidades de verde. A opção de criar um espaço tropical e ao mesmo tempo sofisticado levou-nos a situar a vegetação em vasos, de proporções variadas e em mais de uma dezena de modelos.
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Parceiros: Tidelli Atelier Roberto Dias
Ana ClĂĄudia Canamary (85) 98841-0782 Marco AurĂŠlio Duarte (85) 98868-9664 Eltanir Canamary (85) 98777-9345
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projetos e interiores
PROJECT ARQUITETOS O projeto foi realizado em um apartamento de aproximadamente 400m² no condomínio The Park, no bairro Cocó. O projeto foi prático, usual, mantendo a personalidade da família, usando materiais modernos e espelhos, mas que não fossem muito arranjados, sem fugir do tradicional. Os pisos da sala e da varanda foram revestidos em Crema Marfil. A cozinha foi projetada com pedras nobres, como o Super Nano branco, o Woodstone, e revestimento 3D. O hall de entrada é clean, destacando uma porta imponente, onde o porcelanato foi o material principal. Na sala, painéis madeirados são destaque, tornando o ambiente mais aconchegante e requintado, além de móveis e tapetes claros, criando uma sensação de amplitude. PEDRO MAMEDE, EDUARDO MOURÃO E ANTÔNIO DE QUEIROZ (BATATA)
Fotos Firmino Jr.
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Nos quartos, foi mantido a simplicidade e algumas características existentes no apartamento anterior, adaptando ao perfil do cliente, que costumava receber os amigos do filho para dormir em sua casa, para isso, foi utilizado um treliche.
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PARCEIROS Agatek Habitat
PROJECT ARQUITETOS Rua João Carvalho, Nº 800 - Sala 904 Aldeota - (85) 3879-2442 projectarquitetura.com.br
Grande sucesso de 2018. O conceito boutique do AZUR surpreende em cada detalhe. Único empreendimento que reúne a beleza natural de um lago com muita arquitetura e design. Tudo isso ao seu alcance, bem no coração do Eusébio.
Áreas de uso misto*
(Comércio/Serviços/Saúde/Educação)
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Barroso Mall Rotatória do Eusébio
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Complexo de lazer com Club House em frente ao lago.
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Loteamento aprovado e registrado: R/05-008570, de 07/02/2018 CRI do Eusébio
Agende uma visita:
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EMPREENDIMENTO:
PARTICIPAÇÃO:
E S T I L O k a pA LOFT PAULINHA SAMPAIO POR VALDO FIGUEIREDO
QUANDO ARQUITETURA e MODA se comunicam Trabalhos se cruzaram não por acaso. Uma ação de uma loja no Cariri levou Paulinha Sampaio a conhecer o trabalho de Valdo Figueiredo, arquiteto responsável pelo projeto. Entre elogios e postagens, Paulinha, atualmente uma das mais influentes digitais do país, se encantou com a loja e comentou detalhes sobre arquitetura, acabamentos e estilo do espaço, chamando a atenção de Valdo para os comentários de modo relevante. Valdo, na oportunidade, entrou em contato com Paulinha e agradeceu pelo prestígio. Não podendo ser diferente, o arquiteto decidiu homenagear Pauilnha Sampaio com esse belo projeto de um loft, levando o seu nome para participação nos 20 anos de Casa Cor Ceará. Iniciava-se um planejamento com utilização de materiais como pisos em concreto, painéis de madeira e ferro, sendo determinantes e especificados pelo arquiteto para compor o projeto do loft. As cores foram selecionadas na mesma época em que a influencer fazia o São Paulo Fashion Week, sendo distribuídas por todo o projeto. O resultado foi pura satisfação dando ao loft da Paulinha Sampaio a capa da Kapa Design. Um projeto que se harmoniza à proposta da revista, ao unir mercados e pessoas gerando relacionamento e resultados.
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PARCEIROS Agatek Bentec Dtech Inovação Tecnológica valdofml@uol.com.br| (88) 99652-2569 @paulinhasampaio
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CASA COR CEARÁ
20 anos de CASA COR CEARÁ Quando comecei com a CASACOR Ceará no final da década de 90, na época em sociedade com minha amiga Maria Neusa de Oliveira e minha irmã Nereide Figueiredo, nunca imaginei que ia conseguir criar algo tão grandioso, viver tantas experiências enriquecedoras, ter a oportunidade de representar nosso Estado e mostrar todo o potencial dos nossos talentosos profissionais. Nossa equipe dedicada que me acompanha diariamente, presente da idealização à finalização da mostra; nossos parceiros; nossos patrocinadores e, principalmente, nossos arquitetos, paisagistas e designers que fazem parte de cada edição. São estes profissionais que aplicam todo seu talento, empenho e força para criar espaços que nos maravilham a cada nova mostra. Eles que transformam anualmente nossos sonhos em realidade e fazem com que a gente acredite que não existem limites para a criação. Conseguimos juntos fortalecer o segmento de arquitetura e decoração do nosso Estado, restaurar espaços públicos históricos de nossa querida cidade, promover a arte, artesanato e os criadores de nossa terra e do nosso país. Crescemos e hoje somos referência nacional, o mais importante, somos um setor unido e essencial para nossa economia. Aqui deixo o nosso profundo agradecimento a todos que participaram, participam e participarão da CASACOR Ceará. Sei que essa história está longe de acabar e que ainda vamos comemorar muitos aniversários juntos. É um privilégio poder realizar a CASACOR junto com todos vocês. Neuma Figueiredo - Diretora CASACOR Ceará
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vida Aqui em Casa seu projeto ganha
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sala do empresário
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museografia.a@gmail.com | (85) 3224-1224 machadodito@hotmail.com | (85) 9111-4204 marcus@join.com.vc | (85) 98631-2000
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DESIGN
entre tecidos Fotos Nicholas Gondim
VERA ALBUQUERQUE E MARINA ALBUQUERQUE
Mais de 40 profissionais de arquitetura e design estiveram presentes na segunda edição do evento ENTRETECIDOS para o lançamento da coleção de decoração Agatek, que contam com tecidos exclusivos e de grandes marcas. O momento de descontração é uma inovação da Agatek que se tornou um disputado evento anual entre os profissionais da arquitetura e design em que, a alegria, a criatividade e os laços de afeto, tornam-se ferramentas para a criação. Experimentando os tecidos, suas texturas e cores, os arquitetos conhecem os lançamentos enquanto trocam ideias sobre suas criações.
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Manoela Melo
Sophia Romcy
Itatiene Garcia
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Valdo Figueiredo
Lucila Mendonรงa
Marco Polo
Roger Monte
Joana Fiuza
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Ingrid Marciel
Aline Almeida Gina Paiva
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Raquel Fechini e Sara Viana Annelise Franco
Germana Rabelo
Jeanne Lyra
Almir Santos
Flรกvia Pires
Marília Luna
Bruna Carvalho e Gabrielle Ximenes
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Leonardo Gurjão
Mônica Braga
Lara Sousa
Jamile Almeida
Christiane Boris
Rochele Teixeira
Rachel Ary
Rafaella Thomรกz
Giovanna Ramalho
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Erica Melo
Kaian Meira e Katinha Rodrigues
Andrea Cunha
LĂvia Porto e LĂvia Rolim
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Stephanie Cesarano
Carla Cruz
Dayanne Santos
Carol Kataoka e Rafaela Facundo
Carol Timbó e Mirna Albuquerque
Elson Rocha
Ana Paula Castro
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EXPERIÊNCIA
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NATUZZI APRESENTA NOVA COLEÇÃO DE POLTRONAS E SOFÁS Só de olhar para uma poltrona Re-vive é possível sentir a suavidade, o conforto e aconchego que ela proporciona. As poltronas assinadas pelo italiano Mauro Liparini, são totalmente convidativas ao descanso, além de serem ótimas opções na hora de decorar o home-office ou até mesmo uma sala de tv. Com design contemporâneo, as poltronas são uma interpretação futurista do conforto. Os detalhes no encosto e assento, que combinam perfeitamente com o estofado, deixam as peças mais leves e elegantes para uma decoração expressiva e desinibida.
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Sofá Meraglivia
O sofá Meraviglia vem para modificar tudo sobre movimento, os apoios de cabeça são regulados manualmente e a tecnologia “soft-touch motion” permite o ajuste perfeito para o assento e o encosto. Está disponível em pele, tecido e com bordas em pele, que evidencia todas as curvas do sofá.
Sofá Spasso
Com design diferenciado, o sofá spasso possui módulos de encaixe que permitem diferentes composições. Contemporâneo e funcional, a peça tem como principal característica, a versatilidade, devido a vários elementos de couro e tecido que podem ser livremente combinados, tornando-o ideal para ambientes urbanos e espaçosos.
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Sofá Estasi
Design surpreendente e perfeito para o dia a dia, essa é a proposta do sofá Estasi. Com um formato elegante e um estofado convidativo é feito para quem se atenta aos mínimos detalhes. Os pés em metal finos e elegantes juntamente com as almofadas e encostos espaçosos fixados à estrutura em madeira garantem design e solidez ao produto.
Pensada para fazer diferença na decoração, a poltrona Felicità traz toda a versatilidade que é marca da empresa. Tanto na versão em couro, como tecido, o design italiano permite o encaixe perfeito do corpo para relaxar. Os pés, disponíveis em madeira e em metal, são um detalhe à parte. Natuzzi Edittions www.natuzziedittions.com.br
Poltrona Feilicità
Você encontra uma loja Natuzzi Edittions em Fortaleza no Shopping Salinas
U N I V E R S O K A PA K YO T O
Fotos João Lima
Quando criança, folheava na casa de meus pais, livros pesadíssimos de uma enciclopédia e sempre parava nas paisagens incríveis do Japão. Em todas as estações a beleza das imagens me encantava. Nada daquilo parecia de verdade. Mas as folhas vermelhas das árvores entre lagos e templos me seguravam por mais tempo e eu pensava: um dia eu vou ver isso de perto. Uma viagem ao japão não é qualquer viagem. Deve ser planejada e pensada com antecedência e exige uma boa quantidade de pesquisa caso queira evitar perrengues no caminho. Primeiro é muito, muito longe... todas as opções de vôo vão demandar pelo menos trinta horas. Seja via, México, EUA, Canadá, Europa, África ou Oriente Médio. A escolha por uma companhia aérea com bons aviões é fundamental pra se chegar minimamente inteiro. Escolhi a Emirates e acho que nenhuma podia ter sido melhor. São doze horas de fuso (que levam de cara uma semaninha pra adaptar) junto com o choque cultural te tiram de eixo. Mas te fazem apaixonar no momento que chega.
As cores do outono em Kyoto Apesar da ansiedade por conhecer outras cidades, a chegada em Kyoto era o momento mais esperado. Queria vivenciar o outono como via nas páginas da Mirador Internacional. Para garantir que a cidade estivesse coberta de folhagens coloridas, fiz uma pesquisa e descobri em vários sites, que existem calendários que registram há muitos anos as melhores datas de ver o outono em Kyoto. Acaba sendo um evento tão importante quanto o florescer das cerejeiras na primavera. 142
Tenriyu-ji Os maiores interesses eram os templos, que ficam em sua maioria nas regiões periféricas da cidade. Dediquei um dia na região sudoeste onde está o templo de Tenriyu-ji - construído para veneração de Gautama Buddha, cercado de um jardim, uma floresta e um lago que eram a representação fiel das minhas memórias infantis. Folhagens de todas as cores inimagináveis de amarelo, laranja e vermelho mais vivo pintavam todas as partes por onde me virava. Nessa região está também a famosa floresta de bambus de Arashiyama. Se prepare pra uma multidão de orientais e pouquíssimos ocidentais visitando os templos e se estapeando por uma boa selfie.
Kinkaku-ji Na região noroeste encontra-se, entre vários outros, o Kinkaku-ji - ou pavilhão de ouro. Este templo não tem o jardim mais bonito de todos, mas talvez seja o mais impressionante da cidade. Uma delicada construção dourada se ergue às margens de um lago que o reflete deixando todos paralisados por muito, muito tempo admirando sua beleza. Aí nos jardins do templo fiz parte da famosa cerimônia do chá... guardo até hoje o sabor de mato com peixe... gostei não... vou nem mentir.
O Kiomizu-dera e o pagode Na região leste estão o Yasaka-jinja - grande templo com muitos detalhes em vermelho vivo mais próximo da cidade que os demais. O Kiomizu-dera, um grande templo budista independente, erguido sobre imensas palafitas que se erguem de uma floresta de bordo e oferece uma vista de Kyoto de tirar o fôlego. Na entrada do templo está um lindíssimo pagode vermelho com cerca de 31m de altura. Um dos mais altos do Japão.
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Caminho dos 10.000 toriis Outro “must-see” na região é o “Fushimi Inari Taisha” - o mais fantástico de se ver nesse templo é seu famoso túnel com 10.000 portais japoneses tradicionais chamados Torii, que se espalham por quatro quilômetros e leva-se aproximadamente duas horas para percorrer o percurso. Na visão xintoísta, os icônicos portais vermelhos representam a fronteira entre dois mundos, o mundano e o sagrado.
Caminho de lojas e comida de rua No caminho deste templo está um verdadeiro oásis de comida de rua típica da região. São centenas de barracas e lojas que vendem de tempero a doces de feijão, com caras maravilhosas mas, muitas vezes, decepcionam de sabor. Como a comunicação é quase impossível, não dá pra perguntar o que é antes de comprar.
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Sashimi in Kyoto A parte do mundo dos templos e das folhas coloridas de boldo, Kyoto é uma cidade fantástica para se passear e comer. No bairro central de Gion, ou bairro das gueixas, se pode além de se deparar com grandes e luxousas lojas, se perder nas apertadas e escuras ruelas, escolhendo em qual dos tantos fantásticos pequenos restaurantes você vai comer o sushi, o “udon” ou a caríssima carne de “wagyu”. Qualquer que seja sua escolha, não vai ser barata. Mas vale cada Iene. Com sorte voce ainda encontra uma gueixa pelo caminho.
João Lima Arquiteto, Chef e Cidadão do mundo chefjoaolima@gmail.com
Arashiyama e a floresta de bambu 145
k a pa E N T R E V I S TA
CHRISTUS NÓBREGA
Christus Nóbrega (41 anos), artista paraibano radicado em Brasília, leva para a edição de 2018 da Casa Cor Fortaleza a série inédita Eu-José (2018) a convite do arquiteto Valdo Figueiredo e da Bentec Fortaleza. A série foi criada com exclusividade para o evento e faz uma homenagem ao ilustre escritor cearense José de Alencar. “Nesse conjunto de obras, parto de uma interpretação livre de três romances de Alencar; Iracema, Tronco de Ipê e Senhora. Ele foi um dos mais importantes escritores do romantismo brasileiro. Sua obra é marcada pela ruptura da influência estética portuguesa, colocando em evidência a cultura nacional, inserindo, por exemplo, o índio no papel principal de uma narrativa” afirma Christus Nóbrega. Nas suas obras, José de Alencar manifesta uma preocupação com a cultura nacional. Busca retratar o Brasil através de diferentes temáticas: indianistas, regionalistas, históricas e urbanas. “Por isso, três obras com três diferentes romances, cada um representando um eixo poético do escritor. Em Iracema, o índio; em Tronco de Ipê o regionalismo; e em Senhora as histórias urbanas. Nesse conjunto de romances o autor já denunciava os problemas da desigualdade social brasileira. Tema, infelizmente, em pauta até hoje no Brasil”. 146
Sobre a produção do artista Christus Nóbrega A literatura, a memória e a alteridade são questões centrais na produção visual de Christus Nóbrega. O artista recorre várias vezes a imagens de livros raros como elemento estético para discutir tanto a história social como sua própria história pessoal. “Ao falar de mim, seja por meio do autorretrato, ou por meio de fatos que vivenciei, crio uma nova narrativa que atravessa a história social. Ao tratar de mim empresto minha persona para problematizar algo que é maior que o individual. Algo que nos conecta enquanto comunidade”.
Esse cruzamento entre biografia e bibliografia, ou em outras palavras entre livros e corpos, que compõe a série Eu-José (2018) apresentada na Casa Cor Fortaleza, também pode ser apreciado em outras obras do artista Christus Nóbrega que estão no acervo de importantes museus brasileiros e estrangeiros, a exemplo do Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro, o Museu Nacional em Brasília, a Central Academy of Fine Arts, na China, na embaixada da Alemanha, e na prestigiada Fondation Cartier pour l’art Contemporain, em Paris.
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Desafios Futuros Christus Nóbrega prepara-se para uma residência artística na Austrália. A convite do Canberra Contemporary Art Space irá levar a exposição Labirinto, feita em parceria com as rendeiras da Paraíba, para o país. A viagem, que começa em novembro desse ano e terminará em fevereiro de 2019, tem apoio do Itamaraty. Ao longo dos meses o artista irá pesquisar diversas nuances da cultura australiana, percorrendo todo o território nacional, vivenciando suas exuberantes paisagens desérticas. A partir dessa experiência produzirá sua nova série. O Artista parte para sua quarta expedição de pesquisa artística. Já esteve em expedição na Amazônia, no interior da Paraíba e na China. Em 2015, Christus Nóbrega, a convite do Itamaraty, participou de uma residência artística em Pequim. O resultado dessa experiência resultou na exposição Dragão, Floresta, Abundante em itinerância pelo Centro Cultural Banco do Brasil, já tendo passado por Brasília (DF) e Belo Horizonte, tendo sido visitada por mais de 200 mil pessoas. Em novembro a exposição terá destaque na 25º Bienal de Curitiba onde será apresentada aos curitibanos.
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A série Eu-José (2018) tem a fotografia como a base. Porém, a fotografia é utilizada de forma não convencional, recortada, dobrada, modelada, transformando-se em uma foto-objeto. O artista já criou uma tinta para impressora com seu próprio sangue, para discutir as leis de doação de sangue no Brasil. Fez desenhos usando GPS na Praça da Paz Celestial para relembrar o massacre aos estudantes em 1989. Saiu em expedição na Amazônia em busca de folhas gigantes e sobre elas imprimiu imagens de ribeirinhos. Bios: Christus Nóbrega – artista e Professor do Departamento de Artes Visuais (VIS), do Instituto de Artes (IdA) da Universidade de Brasília (UnB). Doutor e Mestre em Arte Contemporânea pela UnB. Leciona e orienta nos cursos de Pós-Graduação em Artes e Design da mesma instituição. Participa com regularidade de exposições nacionais e internacionais. Concorreu como finalista ao Prêmio PIPA de 2017. Tem obras em acervos e coleções privadas e institucionais, a exemplo da Fondation Cartier - Paris e no Museu de Arte do Rio (MAR) - Rio de Janeiro. Autor de livros e artigos científicos na área de artes e arte/educação. Premiado pelo Programa Cultural da Petrobras (2004 e 2011) e pelo Museu da Casa Brasileira (2004). Em 2015, representou o Brasil na China pelo Programa de Residência Artística do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, na universidade chinesa Central Academy of Fine Arts (CAFA). https://www.christusnobrega.com
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FAV O R I T O S K A PA Foto Thaty Fortes
sempre u m pa s s o à frente.
guilherme quinderé e hugo quinderé Estilo JEF de ser Muitos já devem ter ouvido a expressão que carro com pneus novos está calçado, parecendo novo. Não é diferente com sapatos. Conhece-se o homem e o seu estilo, pelo sapato. No meio de tanta vaidade e formas diferente de gostos e jeitos de se vestir, produções variam do simples ao exagerado, onde muitas vezes o homem se destaca pelo bom gosto. Que tal apenas um relógio e um bom sapato? Suficiente para chamar a atenção e demonstrar seu estilo, não? Pois é. Estar calçado, e bem calçado, é estar bem vestido o suficiente para lhe definir. Agora vamos contar um pouco da história dessa dupla de irmãos, empresários de sucesso, que construíram uma imagem, transformando uma loja, em uma marca de referência forte, reconhecida pela identidade que criou um estilo de ser. A grife JEF. Marca dos irmãos Hugo e Guilherme Quinderé, mudou o foco deixando de ser uma loja multimarcas para atuar exclusivamente com sapatos. Isso só fortaleceu o nome onde o horizonte se expandiu sem limites para essa galera que ama o que faz. Os sócios são os responsáveis por todo o processo de criação, e que se inicia com pesquisas e apostas, para que a vitrine seja a exposição de peças que comunicam todo esse diferencial e personalidade, para que na ponta o cliente perceba que existe algo de especial no produto e o poder de comunicação que cada peça possui de maneira personalizada.
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Esse processo autoral, se inicia lá atrás, pesquisando todo o mercado e buscando referências do que já está sendo trabalhado em modelos por outras marcas, exatamente para criar diferente, assim são reconhecidos como marca que possui desenvolvimento próprio, com muita personalidade e que por toda a temporada lançam pecas autorais exclusivas, caindo no gosto dos clientes que apostam no modelo e viram tendências a nível nacional. A experiência de ter um JEF vai além do produto. Suas lojas foram pensadas e planejadas para funcionar de modo dinâmico e atrativo, proporcionando conforto e visibilidade de todos os itens ao cliente que tem acesso ao sapato sem precisar de auxílio. Na JEF, a equipe bem treinada que te deixa à vontade, ao mesmo tempo que te auxilia em um nível que se pode considerar uma consultoria de imagem, serviços que vão do café, bebidas, à bala de caramelo personalizada, também são considerados diferenciais da marca. Com tanto requinte e estilo não foi difícil o crescimento rápido e a identidade que transformou a marca em um modelo de franquia. Após muitos estudos, Hugo e Guilherme se preparam para lançar sua primeira franquia em Brasília, entre tantos pedidos e desejos de clientes e futuros franqueados, de terem uma loja JEF em sua região, muito trabalho e dedicação sob a gestão de profissionais incansáveis e exigentes, partem agora para a amplitude de seu sucesso. O modelo foi formatado e já possui uma lista de catorze novos candidatos em diferentes regiões em todo o país, e um candidato no exterior. Com pé no chão, calçando um JEF, definem essa marca como o próprio slogan diz: ‘’Sempre um passo à frente’’. Por André Benevides
www.estilojef.com.br @EstiloJEF #SempreUmPassoÀFrente
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k a pa N E W S MARKETING E DESIGN BATE PAPO SOBRE NOVAS REALIDADES E O FUTURO DO MERCADO CRIATIVO
Pensando nas transformações no futuro do mercado criativo de design, a Agatek realizou na Casa Cor Ceará, o lançamento do projeto “Agatek Abraça o Design”, para um grupo seleto de arquitetos, designers, profissionais de moda e jornalistas. O evento realizado pela Agatek, sob a direção de Bernardo Jr, Marina e Vera Albuquerque, apresentou o conceito e as peças criadas, fruto da parceria iniciada com o Coletivo Objeto Comum. O projeto nasce do desejo de acolher, dar suporte e promover o design cearense, de participar do seu movimento, de dar as mãos e com ele fazer laço. Muito mais do que construir objetos assinados, reconhecer talentos ou promover consumo de grifes, a Agatek entrelaça-se à Objeto Comum e convida a criar e a executar peças de design com excedentes de sua produção industrial, algumas vezes oferecendo estrutura fabril, para que seu fio condutor: a inovação, a beleza, o bem-estar e a sustentabilidade desenhem juntos ao coletivo uma narrativa comum.
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EVELINY TEIXEIRA
evelinytl@hotmail.com
D E N I S E M A T TA R Muitas pessoas me perguntam o que faz uma curadora de arte e acreditam que essa é uma nova profissão, mas, na verdade ela existe desde o século XVIII, quando foram criados os primeiros museus: o Louvre, na França, e o Museu Britânico, na Inglaterra. Nessa época quem cuidava de uma instituição era conhecido como Conservador e seu papel era bastante abrangente, incluindo escolher os artistas e cuidar das obras. A designação Curador surgiu na década de 1970 a partir da profissionalização do sistema de arte que criou alguns novos papéis, como, por exemplo, o do museólogo. Se olharmos hoje as fotos da montagem da I Bienal de São Paulo, ficaremos impressionados pela forma amadora com que as obras de arte eram manuseadas. Hoje os cuidados são muito maiores e exigem uma especialização de funções. A minha formação como curadora ocorreu na prática. Durante doze anos trabalhei em instituições como o Museu da Casa Brasileira (1985/7), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (1987/9), e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1990/7). Trabalhar em um Museu é um aprendizado inigualável, pois além de conhecer arte, é preciso conhecer administração, pensar em projetos, receber projetos, atender bem o público, e tudo com uma verba reduzida. Esse período foi maravilhoso, mas em todas as instituições são muitos os fatores que te impedem de desenvolver projetos próprios e, a partir de 1997, resolvi trabalhar sozinha. 156
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Propus então ao Centro Cultural Banco do Brasil a realização de uma trilogia de centenários de nascimento: Di Cavalcanti (1997), Flávio de Carvalho (1999) e Ismael Nery (2000). Foi uma grande experiência. Di Cavalcanti soube, como nenhum outro artista, exprimir o lirismo e sensualidade do nosso povo. Flávio de Carvalho tem uma obra que sobreviveu ao tempo, como nenhuma outra entre os nossos modernistas, e Ismael Nery tem a marca da dualidade, da densa luta entre religião e paixão. Nessas três mostras pude desenvolver uma linguagem própria que caracteriza meu trabalho até hoje. Sou muito rigorosa quanto à informação, mas gosto de fazer mostras atraentes, dedicadas ao público comum. Tenho alguns objetivos bem claros: um deles é procurar trabalhar com artistas, que de alguma forma, não tiveram o devido reconhecimento pelo seu trabalho. Outro é discutir temas que são atuais e interessantes como: “O Preço da Sedução”, que discutia a mulher e sua submissão à indústria da beleza, ou “Homo Ludens”, sobre a relação de arte e os jogos. Estou sempre buscando a maior comunicação possível com o público, e considero que a abordagem poética dá resultados muito mais positivos do que a abordagem crítica, cujo alcance geralmente é restrito apenas a outros críticos. O primeiro passo de todos os meus trabalhos é a pesquisa. Em toda exposição que faço, pesquiso muito. Faço um levantamento não só bibliográfico como também de fotografias, vídeos e depoimentos. Leio e estudo muito. Curadoria é fundamentalmente escolha. É como um ensaio visual sobre determinado assunto. Cada escolha que faço está baseada na pesquisa que fiz. Em alguns casos, faço um trabalho de detetive mesmo, para localizar uma obra ou uma informação perdida. É muito diferente fazer uma exposição individual de uma artista vivo, uma retrospectiva de um artista morto, uma coletiva e uma exposição multidisciplinar. Quando se realiza a exposição de um artista morto, é necessário realizar uma pesquisa de textos e imagens, entrevistas, e uma rigorosa triagem e checagem de informações. 158
Alguns herdeiros criam “histórias oficiais” e querem que elas sejam seguidas, mesmo que não sejam verdadeiras, outros são extremamente colaborativos e ajudam muito. Já quando o artista está vivo, cria-se um trabalho em conjunto com o curador, no qual a troca de ideias deve ser enriquecedora para ambos. Depois da pesquisa, faço o projeto da exposição. O curador tem que preparar o roteiro de uma exposição, quase da mesma forma como se prepara o de um filme. É necessário mostrar o processo, os períodos e fases por que o artista passou e sua inserção no momento histórico, político e social do país. Quando o artista é contextualizado e quando se procura mostrar a sua pessoa, fica muito mais fácil ao público leigo compreender a sua obra. Gosto de trazer para o público a obra do artista de forma clara e sedutora. Para alcançar esse objetivo, utilizo o recurso da cenografia. Produzo a montagem da exposição junto com um cenógrafo. Faço um primeiro esboço da montagem, destacando o que é mais importante, como serão divididas as obras, o que eu quero transmitir. A partir daí ele trabalha junto comigo utilizando recursos como imagens, som, luz e cor. Mas detesto o que chamo de “enfeites”. Os elementos cenográficos têm que sair de dentro da obra do(s) artista(s). O artista é que é fundamental, não pode ser sufocado pela cenografia. As obras têm que ser mais importantes que tudo. Trabalho muito com o cenógrafo Guilherme Isnard. Um bom curador faz o artista brilhar, mas para exercer essa profissão tem que estudar, pesquisar muito, driblar vaidades, cortar obras sem sofrer, escrever o mesmo texto de formas diferentes para catálogo, folder, texto de parede, press-release, atender a todas as solicitações da imprensa, escrita, falada, mídias sociais, etc., e, principalmente, saber que em período de montagem não tem sábado, domingo, feriado e nem horário para sair... Mas, quando a exposição fica pronta, tudo vale a pena!
Imagem divulgação
S U S T E N TA B I L I D A D E
Jonas Becker
jonas@ecoenergia.eng.br
“ A ambiguidade, desorientação, incerteza, rupturas, fazem parte do cotidiano e aprender a ler sinais, para cada fragmento de mundo que habitamos, e suas múltiplas interações, é necessário, para sobreviver em lugares, agora, cada vez mais virtuais e desconhecidos”
A ESCUTA POÉTICA DA NATUREZA Se existe um consenso hoje é que vivemos em um mundo de “mudanças tectônicas” provocado por fatores objetivos: superpopulação do planeta, as novas contiguidades dos mundos virtuais, fundamentalismos religiosos, drogas legais e ilegais, mudanças climáticas, a exaustão dos recursos naturais, nacionalismos, tecnologias disruptivas que destroem e criam novos universos, o ódio as diferenças, entre outros. Parece que somos a geração da “grande colheita”, de tudo o que foi semeado até então. O Mito do Progresso nos faz crer nisto, mas desde sempre vivemos em mundo de grandes transformações e crises. Só para lembrar tivemos duas guerras mundiais no século passado que praticamente criaram mundos novos. Tanto na Londres dos anos de 1660`s como na Califórnia dos anos 80, ninguém foi capaz de prever a chegada da grande peste nem a emergência da AIDS. James Cliford, antropólogo americano, fala em uma “incerteza Lúcida” como metodologia de trabalho e o artista plástico Carsten Holler intitula uma de suas obras de “laboratório de dúvidas”. A ambiguidade, desorientação, incerteza, rupturas, fazem parte do cotidiano e aprender a ler sinais, para cada fragmento de mundo que habitamos, e suas múltiplas interações, é necessário, para sobreviver em lugares, agora, cada vez mais virtuais e desconhecidos. Mas cada época tem suas ênfases. Nas relações humanas, vivemos um concurso de circunstâncias que generaliza a intolerância e o ódio com as diferenças. Não vivemos em um planeta de rios limpos e com uma política fundada na responsabilidade com a vida. Enquanto a geração passada destruiu muros, esta os projeta. Agora, mais do que nunca, é fundamental fazer uma “escuta poética da Natureza” como nos ensina Jacques Monod: a Natureza não foi feita para nós e não foi entregue a nossa vontade... o homem sabe finalmente que está só na imensidão indiferente do universo, de onde emergiu por acaso, pois não estava escrito que ele iria existir como não está escrito que não possa vir a desaparecer. Me socorro da “escuta poética” do Monod, nestes tempos tão confusos, onde questões que pensávamos ultrapassadas voltam com tanta força e matuto sobre um dos títulos de sua fundamental obra: o Macaco Nu. Parece que chegamos lá. Que me perdoe o macaco.
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Imagem divulgação
MARCELO FORTUNA
Marcelo Fortuna Arquiteto marcelo@marcelofortuna.com.br O OLHAR DE UM ARQUITETO Costumo dizer para meus alunos que o mundo passaria “muito bem, obrigado” sem arquitetura, mas sem música, viveríamos num vazio insuportável, onde faltaria o substrato de união entre físico o etéreo, que dá corpo ao desconhecido, nos mergulhando em um mundo paralelo, que diz coisas que fazem parte de nós, mas que jamais conseguiríamos sozinhos, nos elevando, nos representando. A arquitetura que abriga da chuva, do vento, apenas substitui a das cavernas e cumpre a rasteira função, descompromissada com Adeles, Sades, Beethovens, Vander Lees. Cabe aos arquitetos a sublimação das funções atribuídas à profissão, trazendo a arquitetura para o terreno das necessidades humanas, que contribui para o bem estar, alinhamento psíquico e o estranho sentimento de prazer que sentimos ao entrarmos em um lugar. As paisagens construídas com a mão dos arquitetos devem ser superiores às anteriores e somente então, precisaremos deles, os arquitetos. Contudo, entra em cena o luxo e tudo mais que não deveríamos precisar para sermos plenos - fachadas enfeitadas por fora e revestimentos caros por dentro. Olho para a arquitetura de Mário Botta, Barragán, Cláudio Benardes e lamento que o olhar dos arquitetos não se nutra destas mesmas fontes, onde a altura da parede importa, a incidência do sol importa, as texturas dos tijolos são determinantes, as madeiras estejam ali, aparentes, ajudando, cumprindo várias funções, que as paredes, pisos e tetos sejam chamados de planos, que convivem, se relacionam, que o peitoril da janela seja da altura do banco, largo o suficiente para sentarmos, e tantas outras coisas. Convivemos com as futilidades anacrônicas dos brilhos, luxos, muros altos, das blindagens, feudos, guaritas de caserna, sofás de 20 mil, mesas de 30 mil, vasos sem história. Um borrão do que são, e das bobagens do que querem ser. No fim, sobra o nada.
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