Revista No Solto

Page 1

@nosolto /nosolto

NO SOLTO

Ano 1 | Nov/Dez 2018 | nº 1

PEDRO GABRIEL Stale Fish over the hip

R$ 4,99

LOCALIZE-SE sabe onde “skatear” hoje?

BACKSIDE - WESLEY SOARES

BURACON

a onda de concreto no meio do mato

skate é mais do que imagens

NÁDIO RACING piloto de arrancada da equipe No Solto


Rodrigo Maciel - Rock to Foto: AndrĂŠ Brasil


4 -NO S O LT O

NO S O LT O - 5


NO S O LT O - 7

ÍNDICE Nov/Dez 2018 // 1ª ed. 11. Localize - se Pista do Mindu Pista da Ponta Negra Pista do Formigueiro

26. Buracon 29. Backside 32. Nádio Racing

CAPA: Num dia nublado e com muito gás no corpo pra voar, Pedro Gabriel arrancou esse Stale Fish Over The Hip muito style na pirâmide maior do skatepark da Ponta Negra - Manaus/AM


EDITORIAL

andré bra Edição e Fo

tografia

kleyson m diagramaç

ão

sil

elo


NO S O LT O - 11

? E J O H “ R A E T A K S “ E D N O E B A S NÃO

E O D A G I L E U FIQ

O C I P U E S A H L O C ES E D A I U NESSE G

! S U A N A M M E PISTAS

i

E S E Z I L A C LO


NO S O LT O - 13

12 -NO S O LT O

a t s pi

do

u d min

A equipe Levi’s Skateboarding – formada pelos skatistas Emmanuel Rezende, Otavio Neto, Henrique Imperiano, Paulinho Barata, Thomaz Dog e Maikon Quaresma - pa depósito – os skatistas deram início às obras, em uma antiga quadra poliesportiva. Outros materiais foram coletados pela equipe em terrenos onde são jogados entulhos de obras, promovendo a reciclagem do que era considerado lixo. Além da interação com a comunidade e da inclusão social pelo esporte, um dos pilares do Levi’s® DIY é criar projetos orgânicos que continuem sendo construídos, reformados e mantidos por moradores da região. A obra da pista de skate no Passeio Mindu seguiu a todo vapor e foi entregue à comunidade e locais de Manaus no dia 01 de outubro. Levi’s


14 -NO S O LT O

NO S O LT O - 15

H

á pouco mais de 10 anos a Levi’s Global deu início ao projeto DIY (Do It Yourself), de construção de skateparks ao redor do mundo. De lá para cá, sete pistas de skate foram erguidas por skatistas e voluntários: Bangalore (Índia), La Paz (Bolívia), Oakland (California), Pine Ridge Reservation (Dakota do Sul), Joanesburgo (África do Sul) e Christchurch (Nova Zelândia). O Levi’s skatepark da Amazônia é o segundo da América do Sul e foi construído no Passeio do Mindu, em Manaus, por um grupo de skatistas locais. “Ver uma pista de skate brotar das mãos de skatistas voluntários e pessoas da comunidade local é, para a Levi’s, o primeiro passo da interação, inclusão e convívio social. Coisas impossíveis acontecem quando as pessoas se unem para tornar um sonho real”, afirma Marina Kadooka, gerente de Marketing da Levi’s Brasil. Antes de arregaçar as mangas para dar início à construção, a equipe de voluntários visitou a Tribo Tuyuka, que vive às margens do Rio Negro, para conhecer melhor a cultura indígena e partilhar da vivência de quem mais conhece a essência da região. Os skatistas aproveitaram o dia para aprender com os índios e, claro, mostrar um pouco do esporte a eles.

A equipe Levi’s Skateboarding – formada pelos skatistas Emmanuel Rezende, Otavio Neto, Henrique Imperiano, Paulinho Barata, Thomaz Dog e Maikon Quaresma – partiu, então, para Manaus, tendo como destino o Parque Mindu, na Comunidade Santa Bárbara. Com a ajuda da Prefeitura de Manaus – que doou materiais guardados em um depósito – os skatistas deram início às obras, em uma antiga quadra poliesportiva. Outros materiais foram coletados pela equipe em terrenos onde são jogados entulhos de obras, promovendo a reciclagem do que era considerado lixo.

Equipe da Levis Skateboard com skatistas locais durante a reformulação da quadra do passeio do Mindu.


NO S O LT O - 17

16 -NO S O LT O

Miniramp no solto para quem quiser skatear !

Rampas retas, curvadas e com recepção para quem gosta de voar em cima do carrinho.

Gosta de bordas? No Mindu tem de todos os estilos e alturas


NO S O LT O - 19

18 -NO S O LT O

a r g e n a t n o p

a d k r a p e t ska

Considerada por muitos como uma das melhores pistas do Brasil, a Pista da Ponta Negra ĂŠ a maior de Manaus e a que mais recebe visitantes e turistas. No formato de plaza, a pista inaugurada em 2002, ainda conserva um desenho atual.


NO S O LT O - 21

20 -NO S O LT O

N

a Pista da Ponta Negra é onde a maioria dos grandes eventos do skate manauara são realizados, contudo, com o surgimento das outras pistas e o descobrimento de outros picos, essa centralização tem acabado. O que ajudou muito o skate manauara a evoluir. “As panelinhas só atrapalham.” Cocordaram unânimes a grande maioria dos skaters. O lado ruim da pista é a desorganização. Há dias que se torna muito perigoso andar ali. Como não há placas e nenhuma instrução sobre o uso da pista, alguns frequentadores acabam cometendo erros gravíssimos como:

Alguns pais levam suas crianças com seus patinetes, velocípedes, bicicletas, patins, etc. para que seus filhos façam uso da pista como se fosse um playground. A cena mais comum é ver crianças usando as 45 como se fossem escorregadores; Alguns pais desconhecem que a pista tem regras de trânsito. As crianças tem que esperar a vez delas. Embora a pista seja PÚBLICA ela é para uso EXCLUSIVO da prática do skateboard e usuários de outras modalidades não entendem isso. Já foi presenciado por muitos, várias confusões envolvendo praticantes de outras modalidades que apenas fazem uso da pista (a maioria dos skatistas cuida da manutenção da pista tapando buraco e zelando pelos obstáculos). Inclusive uma equipe de skatistas instalaram um trilho no parte baixa da pista (Brooklyn) e esse trilho foi danificado por praticantes de BMX que até agora nada fizeram para consertar o prejuízo. Outro erro grave é a não disponibilidade de um banheiro e bebedouros. A água vendida pelos ambulantes é o preço para turista. Um absurdo para uma pista que é referência nacional.


NO S O LT O - 23

22 -NO S O LT O

o r i e u g i m r o f

K R A P E T A SK


NO S O LT O - 25

24 -NO S O LT O

u a construção io c n u n a ) a c o dor e insses Athayde (B ra ly o U b e la u o c q s o e s ss e o s m Leste. Como n a n á fazem algu n o Z na assessoa d a lh te a a b k a S tr e d m é b ta Boca, que tam da primeira pis , ré a imidade fora x b ro te p a e sk ia c o n d e u ia fl r izer que sua in cansável corre d s o m nosso clamor. e d o o p ir v e u e o d a a id a c c da inistração públi m ria do Prefeito d a ate, seja no rolê a sk m o ra ss a o v n le o e u m q e b s entre tane representam uma das causa D u . q e s ss e la m c o a n ss e o d n celeiro movimento da o n a ç A Zona Leste é n á como canir re v e if e d u q a a m ir e e z v a fa que estacar Preto T d s o ou nas atitudes nosso skate. m e lo d e o p p , is e a st m le o a it n u o da z essas de fazer m m tos moradores ro p m o c , o n or, este a facebook: didato a veread u e s o d io rece por me la c s e e d y a th , Ulysses A Sobre a pista isso procurr o p s, o d ra d a 460 metros qu s a n e p a ntes do street a e m d a o s n o e d u q e e d p a “O espaço é do Jones risse a necessid p a d su ju e a u q a e to v ti je um pro projeto, mas o i re o b Alex Boramos elaborar la o e d e e u o rq ã o ç p ta s n o e s curam ntou para apre o m o construção. skate. Digo pro e a u su q o ), d to n e a it h u n a rq p a e a u e vem acom o id p Nelson (skatist la o e u q ngenheiro), ja (skatista e e us que enten a n a M e d ra pela Prefeitu Juventude o it a d fe e o u d rq n a e s P o está de skate no ta is p a nto Urba O trabalh e m u m ja e ir n lu la c P in e e d ade d Municipal to u it st deu a necessid In s exigências. a o ss d o n io s e a m d to r o o e p evida atendend d do São José, o ã ç n te a a nos deu batalno (Implurb), outra r ia ic in vamos os skate ão ç m o ra s u g s u ó a n in e u rq dessa na Norte, po o z na alma.” a Depois e ra a le p e p ta a is n p , a um no dia a dia á st e ha para levar is o p r, á pra nega e isso não d

J

tícia que o n a o b a tr u O o tudo é tão s is d io e m o n surgiu ona Norte, Z a d ta is p a d a sonh nos atrás, chea s n u lg a á h e d on firmar um local e s e d to r e p u o g e alimend a ç ra p a n te a para o sk no conjun, a v o N e d a id C tação Contudo, os r. io n Ju o ir e ib to R abaram tiranc a s te n ia rc e m co aço em nome do o nosso esp omércio, c o d e ” o ss re g do “pro e física e culd a id v ti a a e s o com snecessárias. e d m e ss fo l tura

e foi desenst e L a n o z a d te ira pista de ska e im r p a técnicos posd is to e je ív n ro p s O te n mos que os tistas de difere a ra e sk sp os aproveitar e e u m e q s ta n ta e ra is a T u p q r. n ti o o r c e id s iv lv a d o ss à pista.” anobras e se ção quanto ao v a m p lizes por mais e d e a fe r c e s in ta d r o st s e e m c o d a a n e st a r, E m a re e d á ontin- sam an mais esperança quadrados de C z s . e a o v c a tr li e d b a m ú c p 0 m 6 fé a , 4 g o a s d políticos tr ao máximo o cos e acima de tu m li te b e ú u p q o e ç a st e sp L e a s, s em frente! n o o m Z a a V d ta is p a re uso dos imposto le próprio: s de Ulysses sob e r ra o v p la o a d p a s a rm m fi o a c o uamos 0 dias, conforme 6 e d o ã ç ra u g u a previsão de in thur Virgílio r A o it fe re p visita que o a i e h na manhã desn , a é p s m Jo o c o ã “A S o d o em um da Juventude ã e st u e s rq a ra P b o o s a a z e Neto fe al constatei qu c lo o N . ntamos no 8 e s 1 , re a p ir a e -f e a u d q n u ta seg todo o projeto m e u g e rb), para que s lu e p m m (I o o b n a o rb m rit lanejamento U P e d l a efe de planejaip h ic c n , u st M o to ro u T it t st n In dos por Laure a n e rd o ações técnicas. o c c ifi s c e to e sp it e u s rq a a d s o o locassem dentr o c , o n a rb u mento


26 -NO S O LT O

NO S O LT O - 27

Buracon EM UM DIA DESSSES QUALQUER, ESTAVA EU E O MEU BROTHER DE ROLÊ NAS NOSSAS BIKES E EXPLORANDO ALGUMAS TRILHAS LOCALIZAMOS UM LOTEAMENTO ABANDONADO COM UM PAREDÃO ENORME COBERTO COM UMA CAMADA DE CONCRETO, NO QUAL MAIS SE PARECE COM UMA ONDA GIGANTE. MARCAMOS DE VOLTAR EM OUTRO DIA, POIS NAQUELE MOMENTO NÃO ESTÁVAMOS COM NOSOS EQUIPAMENTO. QUANDO RETORNAMOS O QUE RENDEU FOI ESSE REGISTRO EM PB PERFEITO !


QUEM NÃO É

VISTO, NÃO É

LEMBRADO

NO S O LT O - 29

Dê um UP nos seus negócios com projetos gráficos visuais e materiais para propaganda.

l

Andre Brs

m o c e d i s Back

W

y e l es

S

s e r oa

Como os nosso s leitores bem sabem, nossa Taba tem duas colunas principais de entrevistas: Frontside. Que é voltada para as pessoas que estão na linha de frente do game, andando, saindo nos vídeos, vencendo campeonatos etc. A não menos importante backside, tem a finalidade de mostrar quem dá o suporte técnico, quem faz o skate acontecer de verdade na nossa região. São as pessoas que filmam, ajudam na divulgação dos trabalhos, donos de marcas locais originais, os que fazem eventos, associações, federação, lojistas, etc. Sabemos que o skate é muito mais do que executar bem as manobras e que é muito mais do que imagens bem definidas. Neste backside, escolhemos um dos videomakers mais maneiro, inovador e profissional que Manaus está tendo a oportunidade de abrigar. Estamos falando de Wesley Soares. Nascido em Belo Horizonte -MG, este designer de formação e ofício, de 40 anos, chegou em Manaus em 2004 com o intuito de se envolver ao máximo no skateboard. Taba: Como surgiu a vontade de filmar skateboard? Wesley: Eu já andava de skate quando a igreja em que meu pai era pastor, em BH, comprou uma câmera filmadora. Isso foi por volta de 94. Era uma máquina VHS. E como eu era filho do Pastor, eu tinha acesso fácil a ela e conseguia ficar com ela aos fins de semana. Durante o dia eu filmava skate e à noite filmava os cultos. Perdi muitos registros dessa época. Havia um brother que tinha uma fish eye e eu ficava na cola dele. Como a galera já estava andando nuns picos muito cabreiros e eu não tinha como acompanhar as manobras, comecei a registrar por meio de fotos e filmagens. Taba: Como foi pra você começar a filmar em Manaus? Wesley: Vim transferido para cá pelo trampo que eu tinha. Antes de eu vir pra cá, eu pesquisei na internet sobre o movimento do skate aqui. Vi uns videos do Adonis e gostei muito. Em 2007 conheci o Adonis pessoalmente. Depois de um ano que eu o conheci, começamos a conversar sobre os projetos de vídeo. Ele queria fazer algo bem sensacionalista. Decidimos pelo nome ‘Skate Salva’. O projeto principal era ser uma produtora de vídeos de skate. Contudo, com a entrada do Antonio Cardoso (Manguaça) e posteriormente, o Boca (Ulysses Athayde) na Skate Salva, nos tornamos uma marca e começamos a vender shapes. Eu fazia as artes dos decks e as animações de alguns vídeos. Rolou até uma viagem pra Barcelona, onde o Adonis e eu iríamos filmar lá. Conhecemos muita gente ali. Afinal, Barcelona é a atual Meca do skate. Na época, o primeiro vídeo da Skate Salva já tinha saído.

contatos: 92 98143.4588 - andrebrasilti@gmail.com - @andrebrasill

Taba: O que aconteceu com a ‘Skate Salva’? Wesley: Simplesmente acabou. Taba: E você fez o que depois? Wesley: O Boca já tinha essa ideia de fazer uma marca. Nasceu a Ulyck 86 e comecei a trabalhar com ele. Toda a parte de vídeo e desenho dos shapes eram minhas. Na verdade, ainda são. Taba: A ‘Skate Salva’ lançou muitos vídeos. Quais os seus trabalhos na Ulyck 86? Wesley: A grande parte das imagens dos vídeos da Skate Salva era do Adonis. Eu fazia só umas imagens de apoio. Estava aprendendo. Trabalhei em cinco vídeos da Ulyck 86, até agora. ‘Morro 40 graus’, ‘Skateboarding Day 2015, o da Pista do Viver Melhor, ‘Feliz Ano Novo’ e o ‘Amazônida’. Taba: Fala um pouco pra gente desses vídeos. Wesley: O primeiro vídeo com uso de drone no skate manauara, sem dúvidas, foi o ‘Morro 40 graus’. Não somente isso, mas o vídeo contava com mais recursos de tecnologia atuais. Tipo: uma câmera usando 60 frames com super slow motion e um estabilizador. Lembrando que esse material foi o usado pela produtora contratada pra fazer as imagens mais sofisticadas. Mesmo assim, foi um grande aprendizado e isso me fez investir em um drone também, entre outras tecnologias. Taba: Como foi fazer o ‘Amazônida’? Wesley: A produção foi toda do Boca. O ‘Amazônida’ pra mim foi portifólio de skate. Usamos praticamente os mesmo recursos do ‘Morro 40 graus’. Drone e imagens de tele. Foi exaustivo. Idealizamos eu e o Boca. O resultado ficou f***. Mas com certeza foi o vídeo regional da atualidade que mais repercutiu nas redes sociais. Taba: Depois do Amazônida, o que você fez? Wesley: Fizemos o vídeo para o projeto ‘Make it Count ‘ para a Element e continuo fazendo uns videozinhos para a Fake.


NO S O LT O - 31

30 -NO S O LT O

Taba: Em que momento disso tudo surgiu a Fake? Wesley: Surgiu no in ício desse ano como uma espécie de “zoação”. Eu queria fazer coisas pra mim. Coisas em que eu usasse todo o meu conhecimento de designer e de ndas. Mas não haveria venda deles. Criei uns shapes como se fosse marca estruturada, mas não havia produtos à venda. Só que o negócio ficou sério e virou uma marca de roupas. Eu não queria nada de shapes ou peças para skate. Eu quero continuar fazendo os vídeos e lançar mais coisas de skate wear. Investir na linha têxtil. O legal é que, hoje eu conto com um cara do skate local que tem me surpreendido na qualidade dos silks. O Joabe da Amazon Roots. Essas conexões são bem legais.

Na função. Sempre ligado nos melhores ângulos e desenhando mentalmente as linhas. Foto Matheus Carvalho.

Taba: Como foi teu trabalho para o documentário para Levi’s? Wesley: Surgiu por causa do ‘Amazônida’. Quando o Zezé Luiz veio fazer o ‘Olho de Peixe’ com o Baraka, ele comentou o projeto da Levi’s. Isso foi a conhecimento do Boca que entrou em contato com o Heverton Ribeiro. O Boca fez a ponte com a Prefeitura. Os caras estavam precisando de um video maker. Só que os caras assistiram o Amazônida que tinha sido lançado há poucos meses. Então, resolveram me chamar por meio do Boca, só que eu percebi que o trabalho era muito grande e impossível de ser feito por apenas uma pessoa para entregar no tempo certo. Comentei com o Boca e o Boca com o Heverton que, já tinha trabalhado com o Zezé e o indicou. Achei da hora, pois a gente (eu e Zezé) já tínhamos trabalhado juntos por várias vezes e mantemos contato constantemente, apesar da distância. Daí recebi eles aqui em casa e mostrei meus trabalhos e equipamentos e foi.

Lançamento oficial de uma marca que não era oficial e se tornou real.

por: w

ww.tab askate

Taba: O projeto DIY (Do It Yourself) da Levi’s foi o maior que você já fez?

s.com

Wesley: Sem duvidas. Foram 35 dias captando imagens e 40 para editar. Sem contar que um dia antes da premier em São Paulo, eu ainda estava renderizando o vídeo para mandá-lo. Muita imagem, irmão. Pegar 5 horas de imagem para tirar 5 minutos é osso. Sincronizar as músicas com as imagens, etc. Taba: Próximos projetos. Wesley: Tem uns bons pra Ulyck 86 e outros para Fake. Tem um projeto bem pessoal que será um apanhado de imagens dos brothers com quem eu ando. Tanto caras daqui como os de fora. Fim desse ano tem um projeto do Universo Paralelo na Bahia. Renato Custódio está nessa, juntamente comigo e com o Zezé Luiz. Taba: VHS, VX, HD, FULL HD, 4K? Wesley: 8k. (risos) A melhor e mais moderna tecnologia possível, meu primo. Curto uns vídeos retrô, mas assistir um bagulho em alta definição é muito melhor. Taba: Para fechar a entrevista, deixa umas palavas para finalizar. Wesley: Ah, mano! Eu gosto muito de skate. O que eu posso dizer é: andem de skate! Vivam a cultura verdadeira do skate! Sem grupinho. Todo mundo torcendo por todo mundo. Aquele lance de família, entende? É isso.

Com Adonis Perfeito. Nos tempos de ‘Skate Salva’. Foto: Arquivo pessoal.

No seu escritório em casa, onde nascem os projetos e recebe sempre os amigos.

Numa das pistas criadas e reformadas com o apoio da Skate Salva. Foto: Ulysses Athayde (Boca).

PARA SABER MAIS SOBRE O TRABALHO DE WESLEY SOARES. https://wessilva.myportfolio.com/


NO S O LT O - 33

32 -NO S O LT O

i

G N I C A R O I D Na m e o x i a b o d n Voa

9 . 8

! s o d n u g se

O Voyage No Solto bateu seu novo recorde de velocidade na pista de arrancada localizada na Estrada Manoel Urbano KM 06 Iranduba/AM, fazendo os

400m em 8.9seg


34 -NO S O LT O

D

esde muito cedo, quando ainda morava no interior do Amazonas, numa cidade chamada Humaitá, Nádio Lesley Delgado (Nádio Racing), têm mostrado sua paixão pelo automobilismo e velocid-

ade. Nascido no dia 21 de setembro de 1988 em um interior paulist, Nádio Racing por volta do ano de 2004 andou de skate comigo (André Brasil) na cidade onde crescemos que foi ciatada acima, mas sempre foi notável que sua principal paixão era pelos roncos dos potentes motores turbinados. Morando atualmente em manaus -AM, com seu irmão, teve a sorte do destino de trabalhar para uma empresa na qual possui uma das melhores pistas de arrancada do país e, como já é de se imaginar, fez com que um sonho de criança comessasse a se tornar real. Bem próximo de sua atual casa, há um kartódromo, no qual acaba sendo não só o hobby de final de smana, mas também um esporte que já lhe rendeu títulos. Para ficar por dentro de todas as notícias do piloto, é só se ligar nas suas redes sociais: www.facebook.com/nadioracing @nadiodelgado


RM METALĂšRGICA

Rua Fausto VEntura, n 56 - Ouro Verde - Manaus/AM


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.