BO O GLOBO
Quinta-feira, 4 de outubro de 2007
I GEM
Na trilha da ilha Contornamos a Ilha Grande em cinco dias, a pé e de barco. E mostramos como estão as áreas menos exploradas de uma das maravilhas do Rio
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internacional
NESTA EDIÇÃO André Coelho
á uma semana, o Boa Viagem mostrou uma dezena de lindas ilhas caribenhas. Na edição de hoje, é a vez de destacar uma maravilha local, a Ilha Grande. Segunda colocada entre “As 7 Maravilhas do Rio”, escolha promovida pelos jornais O GLOBO, “Extra” e “Expresso” e pelo Globo Online, a Ilha Grande teve mais de 35 mil votos na segunda fase do concurso, que terminou há dez dias, e perdeu apenas para o Pão de Açúcar. O repórter fotográfico André Coelho, que já conhecia algumas trilhas da ilha, propôs contorná-la, a pé e de barco, para mostrar novos ângulos da Mata Atlântica e de praias desertas, que ainda não foram descobertas pelos turistas. O resultado da expedição de cinco dias está nesta edição. E, não há dúvidas, é uma maravilha.
H
G CARLA LENCASTRE, EDITORA
BO EDITORA Carla Lencastre (carla@oglobo.com.br) EDITOR ASSISTENTE Gustavo Alves (gustal@oglobo.com.br) REPÓRTERES Ana Lúcia Borges (alborges@oglobo.com.br) e Luciana Brum (luciana.brum@oglobo.com.br) DIAGRAMADORA Luciane Costa Telefones Redação 2534-5000 Publicidade 2534-4310 publicidade@oglobo.com.br Correspondência Rua Irineu Marinho 35, 2-o andar, Rio de Janeiro, CEP 20230-901/RJ. Boa.Viagem@oglobo.com.br
6 HOSPEDAGEM Hotéis de luxo no exterior e no Brasil
22 ILHA GRANDE A volta completa, cheia de aventura
43 MADRI Por Priscila Guilayn
VISTA DA PRAIA DO SUL, na reserva biológica da Ilha Grande: trecho do percurso deve ser feito de barco
I GEM CAPA Cais da Praia de Provetá, na Ilha Grande. Foto de André Coelho
Boa Viagem G 3
Vença a ilha passo a passo Fotos de André Coelho
PRAIA DE DOIS RIOS: onde antes ficava o presídio, hoje há um centro de pesquisas ambientais, mantido pela Uerj
A NATUREZA DA ILHA GRANDE fotografada em cinco dias de caminhada: lagarta, conchas, cogumelos, pássaro, esquilo, flores e sementes surgem no caminho
André Coelho • ILHA GRANDE
ILHA GRANDE é destino de muitos turistas que chegam ao Rio. A
mais próximos à enseada do Abraão. Há, porém, aqueles que escolhem dei-
fama de suas belezas naturais é mundial, e atrai dezenas de pes-
xar o conforto de lado e, com uma boa dose de disposição, encarar trilhas
soas a cada fim de semana, transformando a Vila do Abraão nu-
mais longas e radicais, que margeiam a ilha, chegando a locais menos co-
ma pequena Babel. Alemães, italianos, ingleses, americanos, japoneses, ar-
nhecidos e tão ou mais belos que os demais. Pois é disso que falaremos a
gentinos e brasileiros estão lá para conferir a natureza da ilha e algumas de
partir de agora. Demos a volta na Ilha Grande a pé — alguns trechos fizemos
suas 106 praias de águas cristalinas. Algumas, porque a maioria destes vi-
de barco — e, após cinco dias, cem quilômetros de trilhas, muitos arranhões
sitantes fica restrita a passeios de barco ou caminhadas curtas aos locais
e belíssimas paisagens, estamos de volta para contar o que encontramos.
A
22 G Boa Viagem
Boa Viagem G 23
Fotos de André Coelho
ILHA GRANDE DIAS 1 E 2 <
Trilha sai da Vila do Abraão rumo às praias na Enseada das Palmas O PRIMEIRO DIA na Ilha Grande, ao desembarcar na Vila do Abraão, foi obrigatória uma parada no posto do IEF (Instituto Estadual de Florestas) para conseguir autorização especial para atravessar a Reserva Biológica da Praia do Sul, onde ficam as praias do Leste e do Sul, que não são abertas a visitação. A alternativa para o turista que pretende contornar a ilha é percorrer o trecho da reserva de barco, indo da Praia da Parnaioca para a do Aventureiro (onde também é necessário ter autorização; há um número máximo de visitantes permitidos por dia) ou vice-versa. É mais fácil encontrar barcos para a travessia na Praia do Aventureiro. Durante a visita ao IEF, o administrador geral do Parque Estadual da Ilha Grande, João Emílio Fernandes Rodrigues, destaca alguns projetos e planos para melhorias nos 12.052 hectares do parque, como a criação de mais postos de fiscalização, contratação de pessoal e, principalmente, desenvolvimento de parcerias com a população local: — O que propomos é a
N
OLHO-DEBOI, semente que a crendice popular recomenda contra o mauolhado
24 G Boa Viagem
conscientizar cada vez mais as pessoas sobre a importância da preservação da ilha. Com a autorização e rumo ao Farol dos Castelhanos, quem passa de bicicleta é seu Constantino Cokotós. Figura ilustre no Abraão, ele conduziu a tocha pan-americana quando ela passou pela Ilha Grande. Mas o que o caiçara filho de gregos gosta mesmo de destacar é sua admiração pelo navio cargueiro Tenente Loretti, ancorado à nossa frente. Segundo ele, o barco, construído em 1910, chegou à ilha em 1937, transportando material e homens para o antigo presídio, em Dois Rios, e desde essa época, participou de diversos salvamentos marítimos nos arredores. Atualmente, a embarcação está parada na enseada do Abraão, com avarias no casco e no motor, e sem previsão de conserto. — Trabalhei no Loretti por quase 60 anos, desde meus 15 anos. Ele faz parte da história da Ilha Grande. Acho que um barco como esse deveria ser mais valorizado por tudo o que já fez — lamenta seu Constantino. Partimos do Abraão com o tempo nublado em direção ao
O FAROL DOS CASTELHANOS, no caminho para a Enseada das Palmas, é área militar e tem acesso restrito
BUGIO: algazarra característica
Farol dos Castelhanos, caminhando por quase duas horas até a Praia Brava de Palmas, chegando no início da tarde. Houve tempo para uma pequena incursão por outras pequenas enseadas nas proximidades, que renderam boas imagens da variedade de conchas e flora locais, como o fruto que dá origem ao famoso olho-de-boi, que, segundo a crendice popular, afasta olho grande e mau-olhado. No dia seguinte, depois de muitas histórias contadas pelo Macedo, no Camping Paraíso, tomamos o rumo do Farol dos Castelhanos. Segundo os caiçaras, sol, só no dia seguinte. No caminho, escuta-se o barulho da algazarra feita por macacos bugios nas redondezas, comum em quase todas as trilhas. Por ser área militar, o acesso ao farol é restrito e o lugar não é aberto à visitação turística. Na chegada, o sargento Guimarães fazia a limpeza do caminho que dá acesso ao atracadouro da Marinha. Ele e o cabo Alessandro moram no farol e são responsáveis, pelos próximos três meses, em garantir a segurança das embarcações que passam pela área. A lâmpada no alto do farol de 107 anos é ligada pontual-
marisco muito cultivado ao redor da ilha, bem em frente a uma belíssima lagoa natural de águas cristalinas. Após a pausa para fotos, é hora de seguir caminho em direção à Praia do Pouso. A trilha é relativamente fácil e rica em fauna e flora. Pelo caminho, encontramos algumas espécies de cogumelos, flores minúsculas, e, finalmente, consigo fotografar uma fêmea dos onipresentes bugios. O que não se repete quando se trata de lagartos e cotias: ao menor sinal de estranhos, eles entram no meio da mata e simplesmente desaparecem. Quase no fim da trilha encontro um pedaço de pele de cobra, o único sinal delas que teria durante os cinco dias da caminhada. Chegamos ao Pouso lá pelas 18h, sem o menor sinal de que teríamos sorte em achar um local para comer. A praia estava completamente deserta, e o único movimento vinha da vizinha Praia dos Mangues, no Hotel Paraíso do Sol, um conjunto de chalés de alvenaria agrupados em um terreno em frente ao mar. Depois de alguns minutos de conversa, conseguimos abrigo e algo decente para comer, após um dia à base de barras de cereal.
mente às 18h30m e permanece assim por 12 horas. Além disso, a preocupação dos marinheiros é manter as provisões para toda a semana longe dos bugios. Antes de seguir viagem, o sargento me leva até um pequeno depósito de utensílios, transformado em “bunker” à prova de macacos. Lá dentro, entre os mantimentos, um grande cacho de bananas colhido nas proximidades fica pendurado no teto. — Tudo é trancado com cadeado — diz ele, que após alguns prejuízos, resolveu deixar a comida em segurança. — Se a gente bobear, eles le-
vam tudo o que podem, além de deixar a maior bagunça. Depois do farol, seguimos pela trilha de acesso à Praia dos Castelhanos. O que chama a atenção na pequena enseada é a proximidade da vegetação com o mar e a beleza de sua margem direita, cujas pedras são incrustadas por ouriços. Algumas delas apresentam marcas que, de acordo com pesquisadores, foram feitas por povos pré-históricos que habitaram diversas partes da ilha. No ponto mais afastado, pode-se observar uma das muitas fazendas de coquilles Saint Jacques, um espécie de
COGUMELOS, um dos encantos minúsculos encontrados na trilha
PRAIA DOS CASTELHANOS: na pequena e bela enseada, há muita vegetação e ouriços incrustados nas pedras à beira-mar Boa Viagem G 25
Fotos de André Coelho
ILHA GRANDE DIA 3 <
SOSSEGO na pequena e deserta Santo Antônio, a uns dez minutos dos turistas e surfistas de Lopes Mendes
Ao lado da agitada Lopes Mendes, a tranqüilidade reina em Santo Antônio TERCEIRO DIA amanhece ensolarado, como previram os pescadores, e ideal para o início da caminhada em direção a Santo Antônio. A trilha segue fechada, um sinal de que há tempos ninguém passa por ali. Passa-se uma hora e 20 minutos até desembocarmos na pequena praia cercada por um costão rochoso. Curioso é que a apenas uns dez minutos está a Praia de Lopes Mendes, repleta de turistas e surfistas que ignoram a deserta Santo Antônio, logo ao lado. O local é ideal para curtir uma bela paisagem sossegado. A temperatura da água é agradável e o mergulho é um santo remédio para as dores nos joelhos e ombros, causadas pelos quase 22kg de peso na mochila. A surpresa maior estava no canto esquerdo da praia: em meio às rochas, encontro a carcaça de um golfinho adulto, medindo aproximadamente três metros, junto a uma outra bem menor. Pareciam uma fêmea e seu filhote, que teriam encalhado durante a úl-
O
CAXADAÇO: águas de azul intenso em uma enseada difícil de ser alcançada, mas que vale o esforço 26 G Boa Viagem
tima ressaca. Tento avisar ao pessoal do IEF, mas como já era de se esperar, sinal de celular, rádio ou coisa parecida é praticamente impossível por essas bandas. Uns dez minutos depois, a viagem prossegue mato adentro para a pequena enseada do Caxadaço. O caminho é muito fechado e extremamente acidentado, com trechos de subida que parecem intermináveis, de quase 70 graus de inclinação. A orientação é difícil, o mato toma conta de tudo e alguns trechos têm que ser abertos a golpes de facão. A barulheira dos macacos está por toda parte. Em alguns momentos, parece que eles estão bem acima de nós, mas de repente tudo fica em silêncio novamente. Na chegada ao Caxadaço, após quatro horas, contabilizo o prejuízo: dores e escoriações por todo o corpo, mas o equipamento fotográfico está bem. O esforço vale a pena quando nos deparamos com o azul intenso das águas e a vegetação rica das redondezas. Do outro lado das enormes rochas do canto da
praia, a parte oceânica da costa da Ilha Grande começa a mostrar sua força, com as ondas explodindo nas pedras. Ao longe, pode avistarse Lopes Mendes.
Pouco menos de meia hora e alguns mergulhos depois, voltamos para trilha, longa, porém menos exigente. Há diversas partes formadas por pedras, onde caminhavam séculos atrás os primeiros colonizadores e seus escravos. Rumamos para o vilarejo de Dois Rios, antiga colônia penal, que hoje abriga, além dos escombros do presídio da Ilha Grande, o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Ceads) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Dois Rios é outro dos locais na ilha que podem ser visitados, mas acampar nem pensar. O coordenador administrativo do Ceads, Paulo Cevalho, me oferece pernoite no local, e forneço fotos e informações sobre as carcaças de golfinhos encontradas pela
ONDAS EXPLODEM nas rochas do Caxadaço: caminho fechado e acidentado até o encontro a costa banhada pelo Atlântico manhã em Santo Antônio. Cevalho me dá uma pequena aula sobre a Reserva Biológica da Praia do Sul, um dos objetivos do dia seguinte. Segundo ele, a reserva agrupa o maior conjunto de ecossistemas de todo o Estado do Rio, com
costões rochosos, restingas, praias, mangues, córregos e lagoas, além de matas de baixada e de encosta. Só não há as dunas, presentes na Região dos Lagos, e os campos de altitude, de Itatiaia. Como se não bastasse, há
um sítio arqueológico no meio disso tudo. Trata-se do maior sambaqui encontrado na Ilha Grande, onde pesquisadores da Uerj acharam restos de uma antiga civilização na ilhota que divide as praias do Leste e do Sul. Boa Viagem G 27
Fotos de André Coelho
A PRAIA DA PARNAIOCA tem areias claras e muitas pitangueiras
ILHA GRANDE < DIA 4
Em Dois Rios, ruínas do presídio estão abandonadas; trilha passa por grutas e leva à Parnaioca, praia de areias brancas ESTRELAS NO CÉU: a vista mais impressionante da jornada
QUARTO DIA começa cedo, às 6h, com uma iluminação perfeita para fotos na praia e nos dois rios, um em cada canto da areia, que deram origem ao nome do lugar. Ninguém ainda está pelas ruas, o que dá ao vilarejo de Dois Rios um jeito de cidadefantasma, sensação ainda mais acentuada no interior das ruínas do velho presídio, onde poucas construções estão de pé e o mato toma conta de quase tudo. Em direção à Praia da Parnaioca, no extremo sul da ilha, a trilha segue relativamente fácil, ladeada ora pela mata fechada, ora por algumas grutas. Entre elas está a chamada Toca das Cinzas, que, segundo historiadores, era ponto de triagem dos escravos que chegavam à ilha a partir do Caxadaço. Ali eles f a z i a m fo g u e i ra s p a ra s e aquecer ou cozinhar, restando apenas as cinzas, que deram origem ao nome do refúgio. Chega-se à Parnaioca ao
O
RUÍNAS DO PRESÍDIO desativado: poucas construções estão de pé 28 G Boa Viagem
fim de uma caminhada de quase duas horas e meia, sem muito esforço, com oportunidades para se admirar a vegetação variada que acompanha toda a trilha. O destaque na paisagem é uma enorme figueira, que tem cerca de quatro metros de diâmetro na base do tronco. A praia tem areias muito brancas, pontilhadas por dezenas de pitangas que caem dos pés carregados — é quase impossível não parar e catar algumas para comer. O local está praticamente deserto e as poucas casas que ainda restam estão fechadas, com exceção da do aposentado Sílvio Corrêa. Aos 66 anos, o antigo dono de um dos extintos campings do lugar se orgulha em dizer que toda a sua família sempre viveu na Parnaioca. — Meus avós e meus pais foram criados aqui, e tenho as melhores lembranças da minha infância nesse lugar. Quando eu era garoto, estu-
dava em Dois Rios, e meu professor na escola era um preso político colombiano chamado Gonzales. Na década de 50, tinha até times de futebol na Parnaioca, o Vera Cruz e o Brasileirinho — conta ele, enquanto mostra o pequeno cemitério, a poucos metros de sua casa onde os avós e o pai estão enterrados. — Estou reformando tudo aos poucos, e de certa maneira, preservando a história da minha família — completa. É hora de seguir viagem e, meia hora depois, do alto da trilha fechada, se tem a estonteante visão da Reserva Biológica da Praia do Sul. É um imenso tapete verde, acompanhado pela orla magnífica das praias do Leste e do Sul, divididas por uma ilhota. Apesar das inúmeras medidas de preservação — visitas turísticas, por exemplo, não são permitidas — parte da faixa de areia está tomada por uma enorme quantidade
e variedade de lixo, trazida pela maré. São pedaços de isopor, madeira, lâmpadas, restos de redes de pesca e incontáveis garrafas pet, que deveriam estar sendo recicladas. Até mesmo um capacete usado na construção civil divide a faixa de areia com os minúsculos tatuís. — Não é feito nenhum tipo de coleta nas praias da reserva biológica, mas já temos conhecimento da situação. — diz o administrador geral João Emílio Fernandes Rodrigues — Um grupo do IEF registrou o problema em fotos e estamos organizando um mutirão para limpeza das praias. A Praia do Leste termina em uma ampla lagoa de águas marrons, quente e repleta de peixes, com um manguezal ao fundo completando a paisagem. Tudo lado a lado com o mar. Começo a fotografar e minutos depois me dou conta do sol que vai se pondo. Preparo rápido a mochila, preo-
cupado em seguir caminho antes do anoitecer, mas um tombo me faz cair nas pedras junto da praia. O prejuízo está estampado no rosto. Além de ferimentos nos lábios e queixo, a canela e joelho também estão sangrando, o que me obriga a pernoitar ali. A água que me restava se foi com a queda, então é hora de fazer curativos com o kit de primeiros socorros — imprescindível para quem quer fazer esse tipo de viagem — comer alguma coisa e dormir, pois a noite iria ser longa. E que noite! No meio da escuridão, fico paralisado com a paisagem sobre a praia: um céu completamente tomado de estrelas, daqueles que só se vê nos filmes de Steven Spielberg, revelando perfeitamente a Via Láctea. O céu parece ter o triplo do tamanho do que se está acostumado a ver nas cidades. Sem sombra de dúvida, foi o visual mais impressionante da travessia. Boa Viagem G 29
Fotos de André Coelho
ILHA GRANDE DIA 5 <
PONTA DO DRAGO, um dos pontos extremos da ilha: formação rochosa com aparência de dragão
Formação rochosa com jeito de dragão inspira o nome da Ponta do Drago; em Provetá, águas são mais verdes O DIA seguinte, consegui sair da Reserva Biológica da Praia do Sul e, depois de 20 minutos de sufoco, chegar à Praia do Demo, vizinha à do Aventureiro, mas menos famosa. Segundo alguns moradores, o nome vem da lenda de uma assombração, para alguns o próprio tinhoso, que perseguia um dos caiçaras locais, que acabou ficando louco. No Aventureiro, fazemos uma pausa para comer algo antes de seguir, já que o último dia hoje promete ser longo. As novidades por aqui são poucas: a praia é notória pela qualidade de suas ondas e pelo coqueiro deitado, sua marca registrada. De acordo com o nível de cansaço, tomar um barco para Provetá pode ser uma boa opção de descanso. O passeio leva quase o mesmo tempo do percurso por terra. Escolho a primeira opção, para fotografar esse extremo da ilha por mar, onde os principais marcos são a Ponta do Drago e a Praia dos Meros. A primeira é uma imponente formação rochosa que tem curiosa semelhança com o dorso de um dragão. As rochas gera-
N
SURFE NO AVENTUREIRO, notória pela qualidade de suas ondas
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ram mais um capítulo das histórias e lendas sobre a Ilha Grande: dizem que ela era um dragão que, após afundar dezenas de navios, foi benzido e petrificado por um padre. A Praia dos Meros, uma minúscula e escondida praia nos moldes da do Caxadaço, é quase que única e exclusivamente acessível por barco. Mais adiante está Provetá, e de longe podemos observar nas encostas sinais de crescimento desordenado. Ele é contido por extensas cercas instaladas pelos órgãos de preservação do parque, que barram o avanço de mais casebres de alvenaria. Conforme nos aproximamos do píer, a água ganha transpa-
rência e tons esverdeados incríveis, sem dúvida os mais belos vistos até agora, apesar dos sinais de poluição ao longo da praia. A população local é formada basicamente por evangélicos — “só as mulheres!”, brinca uma dupla que divide uma garrafa de cerveja na birosca onde consigo sair de minha dieta à base de macarrão instantâneo e barras de cereal. Quando se caminha pelas ruelas do vilarejo, ouvese o cântico gospel vindo do interior de uma das casas, e alguns metros depois chega aos ouvidos o som do forró, acompanhado das típicas letras com piadas de duplo sentido.
PÔR-DO-SOL em Grumixama, enseada de águas calmas e mornas
Antes de seguir a trilha
Deixo Provetá e seus paradoxos no barco Irmãos Unidos II, fazendo o trajeto até a Enseada do Bananal, durante o qual vão desembarcando vários estudantes que voltam para casa em suas comunidades de origem: Araçatiba, Longa, Ubatubinha e Passaterra, entre outras. Todos lugarejos formados basicamente por pequenos comerciantes locais e pescadores. Durante as duas horas do percurso, alguns dormem e outros se abrigam do sol forte, nas cabines do barco, conversando. Apesar de distantes da rotina de uma grande cidade, a influência em seu comportamento é latente. Muitos usam gírias comuns no Rio e outros parecem ter saído de alguma
festa de música eletrônica. Em Bananal, última parada, é hora de encarar novamente a pé a trilha que vai até Japariz — cansativa no início, mas ampla e leve em seguida — passando por Bananal Pequeno e Freguesia de Santana, onde algumas trilhas adjacentes levam às praias de Baixo e Grumixama, duas pitorescas enseadas de águas calmas e mornas, além da vizinha Lagoa Azul. O final da caminhada é feito já à noite, com o auxílio de lanterna, e encontro as areias de Japariz iluminadas apenas pela luz dos dois únicos postes da praia, com várias crianças brincando próximas. Em outros lugares, elas provavelmente estranhariam a
chegada repentina de uma pessoa estranha e de aparência nada agradável. Mas por aqui elas estão acostumadas à presença de gente de fora vagando pelas trilhas das redondezas. De lá, zarpamos e passamos os últimos 40 minutos dos cinco dias e 13 horas de jornada ao redor da Ilha Grande, que terminam na Vila do Abraão. Onde o percurso se completa e se tem contato novamente com as benesses da vida moderna, mas que significam pouco, se comparadas às belezas desta grande ilha. < NO O GLOBO ONLINE: O roteiro pela Ilha Grande em um mapa interativo
Travessias como a da Ilha Grande têm de ser preparadas com antecedência e cuidado. Confira diversas vezes sua lista de equipamentos e nunca leve o que não for essencial. O ideal é que o peso de sua mochila não ultrapasse 20% do peso de seu próprio corpo. Itens como um kit de primeiros socorros e mapas são fundamentais e imprescindíveis. As trilhas são sinalizadas, mas de maneira precária. Há trechos de completo isolamento, onde o contato com outras pessoas pode demorar dias, caso você precise de ajuda, e não há possibilidade de uso de telefones celulares ou rádio. Além disso, longos percursos exigem do caminhante um bom preparo fís i c o e ex p e r i ê n c i a e m orientação na mata. Vale lembrar que cada área de proteção, reserva ou parque tem sua legislação específica, que deve ser se-
guida à risca. No caso da Ilha Grande, deve-se prestar muita atenção aos locais permitidos para acampamentos e avisos de trânsito proibido, como por exemplo, na Reserva Biológica da Praia do Sul. Na Vila do Abraão, fica o posto do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Administração do Parque Estadual da Ilha Grande. Neste último, o visitante pode — e deve — esclarecer dúvidas antes de começar qualquer caminhada e avisar sobre o percurso que pretende fazer, para não correr o risco de transformar lazer em problema. Outra recomendação: converse com os moradores de cada vilarejo ou praia em que chegar. Todos são hospitaleiros e não hesitarão em ajudá-lo. Por fim, recolha todo e qualquer lixo que você produzir. Tomados todos estes cuidados, boa caminhada
http://oglobo.globo.com/viagem
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< COMO CHEGAR
De barca: O trajeto do continente até a Ilha Grande é feito pela Barcas S/A. Partindo de Mangaratiba, a viagem dura 1h20m e é oferecida às 8h e às 22h, de segunda a sexta-feira (bilhete a R$ 5,90) e somente às 8h aos sábados, domingos e feriados (R$ 12, o bilhete unitário, ou R$ 20, ida e volta). Na volta, a barca parte da ilha às 17h30m (diariamente, com os mesmos preços). Saindo de Angra dos Reis, também são 80 minutos de viagem, e as barcas partem às 15h30m, de segunda a sexta-feira (R$ 6), ou às 13h30m, aos sábados, domingos e feriados (R$ 12 cada trecho ou R$ 20, o bilhete duplo). Para voltar da ilha, a saída é às 10h, todo dia, com os mesmos preços. <www.barcas-sa.com.br>
É preciso ter autorização da prefeitura de Angra dos Reis para acampar na Praia do Aventureiro, que tem seu número de visitantes limitado a 560 por dia. Deve-se ir ao Centro de Informações Turísticas da cidade (Avenida Ayrton Senna 580, Praia do Anil, tel. 24 3367-7826) e preencher uma ficha com dados pessoais, endereço do camping e período de permanência. O centro de informações funciona das 8h às 20h. Não é permitida a visitação turística das praias do Parque Estadual da Ilha Grande, como a do Sul e a do Leste. Outras informações com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), na Vila do Abraão, tel. (24) 3361-5572. <www.ief.rj.gov.br>
TRILHA PERCORRIDA
Freguesia de Santana Lagoa Azul Passaterra Ubatubinha
Grumixama
Japariz Freguesia de Santana
Bananal
Farol do Castelhanos
Longa
ILHA GRANDE
Araçatiba
Abraão
Palmas Pouso
Reserva Biológica da Praia do Sul Provetá Aventureiro
Praia do Sul
Praia do Leste Parnaioca Parnaióca
Dois Rios
Lopes Santo Mendes Antônio Caxadaço
Meros
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Passageiros do Rio para a Alemanha não podem contar com a freqüência diária direta até Frankfurt anunciada pela Varig. Atualmente, a única opção para quem voa pela companhia é pegar no Galeão o vôo que faz escala em São Paulo. Em agosto, o colunista Ancelmo Gois noticiou que passageiros da empresa saindo do Rio a caminho de Frankfurt haviam sido remanejados para o vôo com parada em São Paulo. Na ocasião, porém, a Varig informou que o remanejamento havia sido um caso isolado. Agora, segundo a assessoria de imprensa da empresa, a suspensão é temporária. O vôo direto do Rio para a Alemanha não será retomado pela Varig antes da alta temporada, a partir de 3 de dezembro. Já as novas freqüências da companhia para Paris e Roma devem passar a sair do Rio, com escala em Guarulhos, a partir do fim deste mês.
CRUZEIROS MARÍTIMOS
GRUPOS BRASILEIROS NO MUNDO
Varig suspende vôo direto Rio-Frankfurt
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