Plywood. ad pesquisa por andre danemberg
o que é Plywood? Segundo a wikipedia, o Plywood, ou “Contraplacado (português europeu) ou madeira compensada (português brasileiro) é um derivado de madeira feita de finas placas de entalho de madeira inventado por Immanuel Nobel. As camadas são coladas umas às outras cada uma com seu grão perpendicular às camadas adjacentes para maior força. Há geralmente um número ímpar de dobras, porque a simetria faz com que o placado seja menos propenso a entortamentos, e o grão nas superfícies exteriores segue sempre o mesmo sentido. As dobras são ligadas sob o calor e a pressão com colas fortes, geralmente com resina fenólica, fazendo da madeira compensada um tipo do material composto. Uma razão comum para usar a madeira compensada em vez da madeira lisa é sua resistência ao rachamento, ao encolhimento, à torção, e ao seu alto nível de força. Esta substituiu muitos outros tipos de madeira em aplicações de construção por estas razões.” Importante: o Plywood não se trata de uma invenção e sim da capacidade de adaptação e reuso de acordo com certas necessidades.
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“O Compensado é um material confeccionado a partir de madeira seca (naturalmente ou por secagem forçada em estufa própria), originária de reflorestamento ou não, sendo confeccionado por meio da colagem de peças obtidas com o simples das peças. Os principais tipos: Laminado: São obtidas diversas lâminas de madeira, de mesma espessura, que são coladas em camadas sucessivas umas sobre as outras, sendo os veios da madeira colocados perpendicularmente aos da camada anterior. Laminado e folheado: Confeccionado da mesma forma que o compensado laminado, recebe como acabamento final de suas superfícies, uma pequena folha fina de madeira, diferente daquela madeira que foi utilizada na confecção das lâminas internas do compensado (ex.: cerejeira, mogno, sucupira, etc.)”
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uma breve história - Egito antigo: o uso de folheados no antigo Egito está documentado não apenas em objetos de sobrevicência mas também em esculturas de paredes que representam carpinteiros. ferramentas, métodos de trabalho e objetos acabados folheados em madeira, incluindo caixas de móveis e joalherias. -Em meados do século XIX, é reconhecida como uma técnica altamente bem-sucedida para fazer encostos e bases moldadas de cadeiras (para uso comercial e doméstico) e também como produto de madeira com inúmeras aplicações, tanto moldadas quanto planas. Entre 1850 e 1890, o contraplacado moldado foi a forma mais comum de material e design de mobiliário, o grande condutor da inovação na época. - Uma das maiores aplicações dos contraplacados foi da década de 1890 até pelo menos a década de 1930, para fazer cofres dobráveis usados para transportar chás de colônias britânicas para mercados globais.
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- Apesar de pouco se falar nisso, o contraplacado também foi usado em aeronaves da Primeira Guerra Mundial, tendo seu uso crucial no período entre 1911 a 1930 e, em seguida, seu uso mais conhecido, durante um período de escassez de metais no período da Segunda Guerra Mundial. Foi em grande parte por essa aplicação significante, vista como um importante aporte tecnológico para a guerra, juntamente com a adoção dos contraplacados da década de 1930 para uso arquitetônico, que elevou os limites do uso do plywood. No período pós-guerra, a madeira compensada tornou-se um material comum no local de construção, em mobiliário assinados por designers ao invés de apenas em massa e, principalmente, para inúmeros projetos de DIY (faça você mesmo, em tradução literal) desde a construção de barcos até projetos domésticos.
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patentes (1850-1900) Uma grande quantidade de evidências documentais sobre madeira compensada está disponível a partir da segunda metade do século XIX, particularmente sob a forma de patentes, e especialmente nos EUA, onde as patentes eram muito mais fáceis de serem obitidas do que nos países europeus. Uma patente era (e permanece) uma forma de proteção legal ou monopólio, cujo principal objetivo era obter a proteção do titular da patente contra imitadores e a remuneração da invenção. O emigrante alemão John Henry Belter, proprietário de uma fábrica de móveis em Nova York, surge como uma figura importante na história inicial das patentes de contraplacado, pois sua primeira patente, concedida em 1847, utilizada plywood. Mais tarde, em 1856, lhe foi concebida uma patente para uma cama (imagem ao alto e a direita) feita de plywood, com diversas lâminas coladas umas as outras. Segundo o autor descrevendo seu design, “as lâminas externas deverão ser de madeira nobre pois serão apresentadas ao olhar.”
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A imagem a esquerda, é de uma patente de uma cadeira de 1858. Sua estrutura era mista, tendo sua báse sólida , e o encosto de plywood. Os assentos e as pernas eram feitos de madeira sólida esculpida com o encosto anexado como uma única peça moldada no quadro do assento. A madeira compensada moldada deu a forma do encosto do banco; A decoração foi feita através da serração da madeira compensada. Esta técnica permitiu que a Belter fabricasse móveis esculpidos no estilo neo rococó, mas usando muito menos jacarandá, e de um peso muito mais leve do que um assento sólido e esculpido.
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patentes (1850-1900)
Gardner & Company: (EUA, 1870) - Dos produtos de contraplacado do século XIX, conhecidos por terem sido vendidos em quantidade considerável, os móveis da empresa americana Gardner & Company foram talvez os mais importantes. O uso de assentos e espaldares contraplacados precedeu até aos de uma empresa mais famosa, a Thonet de viena, na Áustria. Particularmente destacável é a extensão surpreendente na qual produtos da Gardner foram imitados na Europa e seu impacto na fabricação de móveis lá. Em uma de suas cadeiras mais simbólicas, percebemos algumas novidades muito importantes: - o uso do contraplacado moldado integrando o assento ao espaldar, como uma peça única. - o uso de furos para ventilação, trazendo mais conforto ao usuário - a estrutura mista, de madeiras sólidas e contraplacados laminados - cadeiras “cheaper and durable”
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patentes (1850-1900) Paris, 1774 - O método para cortar as lâminas era manual e pouco preciso, o que tornava tal produto mais exclusivo.
Grã-bretanha, 1806 (imagem a direita) - Engenheiro Marc Isambard Brunel inventa a serra circular. Com essa invenção e posteriormente seu aperfeiçoamento, os preços dos folheados começaram a cair na grã-bretanha (83% entre 1810 e 1850), levando a produção de móveis em larga escala e com preços mais acessíveis. A partir de 1850, com a segunda revolução industrial, o maquinário movido a vapor é aperfeiçoado (e deixa de ser movido a mão, como no início do século), sendo este mais um ingrediente que ajuda a explicar a larga produção que começou na época. Tal aumento na produção popularizou o mobiliário de plywood, que ao mesmo tempo começou a perder credibilidade por não ter mais caráter exclusivo. Esse embate gerou o termo “veneer people”, ou “pessoas laminadas (superficiais)”. ad pesquisa por andre danemberg
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patentes (1850-1900)
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patentes (1850-1900) 1874 -Modelo para patente de uma cadeira de plywood moldada. Desenhada e construĂda por Isaac Cole, New Jersey. EUA
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1890/1900 - Banco com encosto e assento em uma peça única de plywood moldado. Constrúido por A.M.Luther, Reval, Império russo (atualmente Estônia). Luther foi o primeiro grande produtor europeu de mobiliário construído com plywood, após aprender nos EUA a técnica com Gardner.
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o mundo moderno (1920-1940) - Uso na construção pouco comum no início do séc.XX, porém muito estudado e experimentado principalmente na década de 1930. A partir do final 1940, passou a ser muito comum na construção civil. Tal sucesso se deu ao fato de que eles eram produzidos em tamanhos pré determinados, e tal padronização diminuia seu custo. Como o período moderno é de reconstrução, tanto do pensar o homem quanto das cidades, este tipo de material se encaixou perfeitamente na lógica modernista, de casas pré moldadas seguindo um tipo de padrão. - Na arquitetura de interiores, seu uso era muito comum em painéis decorativos, como esse na imagem oposta do arquiteto americano Frank Lloyd Wright, que em 1935-1937, concebeu um escritório com forros, painéis e mobiliário em plywood, para Edgar J. Kaufmann, nos EUA. - O Plywood foi um dos materiais usados na propaganda modernista, e também do pós guerra, do novo homem, da nova forma de viver, dos avanços científicos, das exposições universais. Novos padrões de moradia, produções em massa, reconstrução. plywood Scanned by CamScanner
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o pós-guerra (1845-1980) - O uso de plywood no pós-guerra se deu a partir de seus desenvolvimentos na década de 1930, especialmente com melhorias na tecnologia de cola e moldagem largamente exploradas durante a segunda guerra mundial. Devido em grande parte à força da economia dos EUA (em contraste com as economias precárias da Europa no pós-guerra), a venda de plywood se desenvolveu particularmente nos EUA nos anos logo após 1945. A madeira compensada foi comercializada lá como uma das várias novos materiais que ofereciam a promessa de uma vida pós-guerra mais próspera e atualizada. Foi amplamente promovido tanto para a indústria como para o consumidor individual com base em seu sucesso como material de guerra. -Embora a madeira compensada tenha sido usada em considerável escala nas décadas de 1920 e 1930, somente após a Segunda Guerra Mundial que ela começou a se tornar um material comum da vida doméstica. Das suas aplicações na guerra e do mobiliário de pós-guerra dos designers americanos charles e ray eames, e do finlandês Alvar Aalto, até a construção de rampas de skate de 1980, o contraplacado surgiu no pós-guerra como um material visível para o desenvolvimento diário. Antes de 1945, a maioria das madeiras compensadas usadas em móveis estavam escondidas. O seu uso principal era meramente estrutural e com laminados, como substituto da madeira em gavetas, os topos e costas dos roupeiros e suas laterais, costas e às vezes topos de armários, cômodas e mesas.
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1930 - Cadeira Palmio, p ad pesquisa por andre danemberg
por Alvar Aalto, Finlândia. plywood
1936 - Marcel Breuer ad pesquisa por andre danemberg
r, Londres, Inglaterra. plywood
1950 - Ray Komai, New York, EUA
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1955 - Arne Jacobsen, Oxford, Inglaterra
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