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Volume 2 Belém - Pará - Brasil 2014
Introdução Este livro tem como objetivo, apresentar de forma clara os vários segmentos da sustentabilidade, principalmente geração de energia, e uso inteligente e aproveitamento de material reciclável, bem como consciência no uso dos recursos natuais. Serão lançadas cerca de 5 edições, sendo 1 por ano, iniciando em 2013 até 2017. A maior parte das ilustrações deste livro são de autoria de André Fortes, as demais de banco de dados. Espero que goste do livro, pois foi feito com muito amor e carinho. Todos nós de alguma forma, podemos contribuir para a saúde de nosso planeta, que tanto carece de atitudes positivas e construtivas. Você pode também fazer parte de tudo isso, colocando qualquer ponto deste livro em prática. Então, não seja apenas um crítico, faça você a diferença, enquanto uns estão sentado esperando a chuva, outros constroem sisternas.
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Livro Ilustrado: Guia da Sustentabilidade Volume 2 Ilustração: André Luiz Cardoso Fortes Correção Ortográfica: Ediany Ambé de Souza Captação de Imagens e Vetores: Áreas livres internet e banco de dados Ano de 2014 Belém - Pará, Brasil
Esses quadradinhos bonitinhos tem sua função, a maioria das pessoas já conhecem mas pra quem não conhece, são chamados de QR Code, como um código de barras, para ser usado por Smartphones e Tablets, basta instalar um aplicativo QRCode que você procura nas opções de aplicativos. Ao Abrir o aplicativo e apontar para esse código ele irá direcioná-lo a uma site para ver video ou informação que desejamos passar ao leitor.
Ăndice principal
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Nosso corpo nos ensina muito A ilustração lúdica ao lado, é um representativo do sistema de distribuição energético humano. Se o coração fosse uma usina, as veias levariam essa energia para todos o corpo segundo a necessidade.
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índice detalhado Introdução 5 Banco da Amazônia 7 Conceito 12 Energia - Geração de Energia 17 Hidroelétrica 18 Termoelétrica - Gás Natural 26 Usina de Ondas 32 Reciclagem 39 Camisa de Garrafa Pet 42 Plástico em Combustível 44 Faça você mesmo - Vassoura de PET 48 Um carro revolucionário - Tesla 52
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Conceito de sustentabilidade (2) Resumido Quem usou inicialmente este termo foi a norueguesa Gro Brundtland, exprimeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. A proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. Sem atrapalhar o desenvolvimento economico. “O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser
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resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes.” A sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara:
Para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.
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Geração de Energia Existe uma grande quantidade de maneiras de se gerar energia para a humanidade, muitas dessas maneiras, usa-se métodos que agridem a natureza. O grande desafio desse século, é gerar energia, com o mínimo, ou zero, impacto a natureza. No capítulo anterior, vimos algumas maneiras de se gerar energia, e deixamos de uma certa forma, que você decidisse qual acreditasse ser mais viável para nossa sociedade. edição passada: Energia Solar, Energia Nuclear e energia Eólica. Nessa edição iremos ver também além das gerações de energia comvencionais, métodos inovadores sendo desenvolviedos para suprir nossa demanda de energia.
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O princípio básico é usar a força de uma queda d’água para gerar energia elétrica. Essas usinas possuem enormes turbinas, parecidas com cata-ventos gigantes, que rodam impulsionadas pela pressão da água de um rio represado. Ao girar, as turbinas acionam geradores que produzirão energia. No Brasil, as hidrelétricas são as principais responsáveis pela luz que não nos deixa no escuro. Se bem que, no ano passado, vivemos na sombra do apagão, um período de racionamento provocado, entre outros motivos, pela falta de chuvas. Mas o que as chuvas têm a ver com eletricidade? É que, quando há um período grande de seca, os rios perdem volume e o nível do reservatório das usinas cai, diminuindo a força da queda d’água. Assim, as turbinas giram mais lentamente e produzem menos energia. Após a crise de 2001, o governo ampliou os planos para construir usinas movidas a queima de gás natural.
“Uma grande hidrelétrica custa muito caro para construir e tem grande impacto ambiental, mas por outro lado é uma fonte de energia limpa e renovável, que não depende de combustíveis fósseis”, diz o engenheiro Lineu Belico dos Reis, autor do livro Energia Elétrica para o Desenvolvimento Sustentável e professor da USP.
Enquanto os novos tipos de usina não ficam prontos, o Brasil continua
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dependendo de suas hidrelétricas. Só a de Itaipu, no rio Paraná, a maior do mundo, produz 12 600 megawatts, 25% do consumo de energia de todo o Brasil. Fonte de potência Mecanismos especiais transformam rio represado em gerador de eletricidade
Contando com as contruídas, e as que estão sendo contruídas.
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Funcionamento da HidroelĂŠtrica
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Em média em um bom padrão de utilização de energia, uma casa usa 0,5Mw, ou 500Kw, uma casa com um ar condicionado, uma geladeira, maquina de lavar morando 5 pessoas. Localizada no Rio Xingu, no estado do Pará, a Usina de Belo Monte vai produzir energia suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil. É a maior obra de infraestrutura do País, e deve representar cerca de 7% da expansão de capacidade de energia prevista para o País até 2021.
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Vantagens das hidrelétricas Apesar do alto custo para a instalação de uma usina hidrelétrica, o preço do seu combustível (a água) é zero. É uma fonte de energia renovável e não emite poluentes, contribuindo assim na luta contra o aquecimento global. E para um país como o Brasil, cortado por imensos rios, torna-se uma fonte de energia vantajosa e altamente sustentável.
Desvantagens Apesar de ser uma fonte renovável e não emitir poluentes, as hidrelétricas causam grande impacto ambiental e social. Para a instalação desse tipo de usina e construção de barragens, que refreiam o curso dos rios, é necessário o alagamento de grandes áreas. Essa prática acaba acarretando problemas à fauna e flora local, como: - a destruição da vegetação natural, - assoreamento do leito dos rios, - desmoronamento de barreiras, - extinção de certas espécies de peixes e torna o ambiente propício a transmissão de doenças como malária e esquistossomose. Os impactos sociais também são visíveis com o deslocamento das populações ribeirinhas e indígenas, algumas que viviam na região há muitos anos, e são obrigadas a mudar-se por causa do alagamento para a construção dos lagos artificiais. E por serem geralmente construídas
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distante dos centros de consumo, o processo de transmissão de energia, que dá-se por fios, acaba tornando-se mais caro. Quando o nível pluviométrico torna-se menor que o esperado, as hidrelétricas ficam com níveis de água abaixo do requisitado para a produção de energia normal e a geração de energia é transferida para outros tipos de usinas como as termelétricas e nucleares, encarecendo a conta do consumidor. E apesar de ser uma fonte limpa de energia, apenas 18% da energia mundial é produzida pelas hidrelétricas, pois a maioria dos países não possuem as condições naturais necessárias para a construção dessas usinas.
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Assista aqui uma campanha feita por artistas contra a construção da usina hidroelétrica de Belo Monte.
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O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. Trata-se de um gás inodoro e incolor, não-tóxico e mais leve que o ar. O gás natural é uma fonte de energia limpa que pode ser usada nas indústrias, substituindo outros combustíveis mais poluentes como óleos combustíveis, lenha e carvão.
Vantagens ambientais: - baixa presença de contaminantes; - combustão mais limpa, que melhora a qualidade do ar, pois substitui formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível, contribuindo também para a redução do desmatamento; - menor contribuição de emissões de CO2 por unidade de energia gerada (cerca de 20 a 23% menos do que o óleo combustível e 40 a 50% menos que os combustíveis sólidos como o carvão); - pequena exigência de tratamento dos gases de combustão; - maior facilidade de transporte e manuseio, o que contribui para a redução do tráfego de caminhões que transportam outros tipos de combustíveis; - não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis; - maior segurança; por ser mais leve do que o ar, o gás se dissipa rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento; - contribuição para a diminuição da poluição urbana quando usado em
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veículos automotivos, um vez que reduz a emissão de óxido de enxofre, de fuligem e de materiais particulados, todos presenets no óleo diesel. O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo (73%) e se destina a outros mercados de consumo que não somente a geração de energia termelétrica. Segundo dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), de um total aproximado de 474 bilhões de m3 de gás natural em 2007, 78% das reservas provadas nacionais deste energético se localizam no mar, e o restante (22%) se localiza em campos terrestres. De acordo com os últimos estudos, as perspectivas de maior oferta de gás natural no Brasil estão principalmente na Bacia de Santos, além de no Espírito Santo e na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, que hoje concentra 44% da produção deste energético no Brasil.
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A utilização de gás natural para geração eletricidade via usinas termelétricas, deve considerar o contexto em que se inserem essas usinas no Brasil. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), há no país 81 usinas termelétricas a gás natural em operação, com uma capacidade instalada de 10,2 GW. O mercado do gás natural está em grande expansão no Brasil. Até 2003, esse combustível participava com 5,6% da matriz energética nacional em 2010 chegou a 12%.
Aspectos ambientais ligados a geração de energia via gás natural O gás natural oferece menos riscos à natureza do que outros combustíveis mais tradicionais, como o petróleo e carvão mineral, uma vez que em principio é isento de enxofre e de cinzas, o que torna dispensáveis as custosas instalações de desufurização e eliminação de cinzas que são exigidas nas térmicas a carvão e a óleo. Nesse sentido, mesmo apesar das vantagens relativas do gás natural, seu aproveitamento como combustível nas usinas termelétricas, como qualquer outra intervenção humana, produz impactos indesejáveis ao meio ambiente, que merecem ser mencionados, entre os quais destacam-se.
1. Sistema de refrigeração e o consumo de água de UTEs a gás natural Um dos grandes problemas de uma usina a gás natural é a necessidade de um sistema de resfriamento, cujo fluido refrigerante é normalmente a água. Nas centrais de geração termelétrica, os maiores volumes de água (que
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podem chegar a 90% do total usado na instalação) são utilizados no sistema de resfriamento, para a condensação do vapor de exaustão das turbinas, o que constitui um significativo fator de pressão sobre o meio ambiente, tendo-se em vista os volumes captados e as perdas por evaporação e cujo montante depende da tecnologia empregada.
2. As emissões atmosféricas Outro problema é a emissão atmosféricas com poluentes de dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e, em menor escala, monóxido de carbono e alguns hidrocarbonetos de baixo peso molecular, inclusive metano, devido à combustão incompleta.
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A primeira usina de ondas da amĂŠrica latina ĂŠ do Brasil
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Gerar energia utilizando apenas a força das ondas do mar deixou de ser apenas um sonho e tornou-se realidade desde a noite do dia 24 de junho de 2012. Considerado um projeto-piloto de baixo impacto ambiental, hoje a Usina de Ondas está em funcionamento, mas em testes, no Estado do Ceará, especificamente localizado no quebra-mar do Porto do Pecém. A detentora do projeto é a Coordenação dos Programas de PósGraduação de Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), financiado pela Tractebel Energia, dentro do programa de P&D da Aneel, e conta com apoio do Governo do Ceará, tem um custo total estimado em R$ 18 milhões. A usina é, sem dúvida, o ponto de partida para o aproveitamento dessa riqueza que se renova e não polui. Para Sérgio Maes, que acompanha desde o início o projeto pela Tractebel Energia, esse feito inédito faz com que “nossa empresa escreva o primeiro capítulo desta fonte de energia renovável e sustentável no Brasil”. O professor Segen Estefen, diretor de Tecnologia e Inovação da COPPE/UFRJ, diz que o mar tem sido encarado pelos pesquisadores como uma fronteira estratégica na qual o Brasil pode ser o líder tecnológico.
Infraestrutura Em uma área de 200 metros quadrados no quebra-mar do Terminal de Múltiplas Utilidades do Pecém (TMUT), com um “engordamento” da área na parte leste do quebra-mar, que abriga hoje a usina-piloto de produção de energia elétrica a partir das ondas do mar.
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Com a potência nominal de 100 quilowatts, a Usina de Ondas traz como principal inovação, em comparação com outras usinas de ondas no mundo, a utilização de um acumulador e de uma câmara hiperbárica para armazenar a água sob altas pressões, como as geradas pelas quedas d´água das hidrelétricas e as existentes no fundo do mar.
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Ou seja, o equivalente ao consumo de 60 casas do padrão médio de consumo de energia elétrica no Estado e, mesmo em fase de pesquisa gera energia suficiente para ser aproveitada pelas instalações do Porto do Pecém. Mas já há planos de ampliação da quantidade de braços mecânicos (hoje são dois) com boias, que captam a energia do mar e a converte em eletricidade. Toda a estrutura é feita em módulos, que podem ser acrescentados para aumentar a potência. Basta colocar mais flutuadores. Hoje, o equipamento também acopla um protótipo de uma usina de dessalinização de água do mar. No Brasil, o potencial energético das ondas é estimado, segundo a COPPE, em 87 gigawatts. Testes já feitos indicam que é possível converter cerca de 20% desse potencial em energia elétrica, o que equivale a cerca de 17% da capacidade total instalada no País.
Vantagens Baixo impacto ambiental, pois se trata de uma fonte limpa de energia e não necessita represar a água.
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Assista aqui o vídeo da reportagem sobre a usina.
Usinas no Mundo No mundo existem entre 15 e 20 protótipos de usinas para geração de energia elétrica, a partir do movimento das ondas do mar, especialmente em países europeus como Dinamarca, Portugal e Reino Unido.
Um outro exemplo de hidroelétrica diferente é a Usina de Aguçadoura em Portugal Inciada em Portugal (2008), no parque de ondas de Aguçadoura, a 3 milhas náuticas da cidade de Póvoa, foi a primeira fazenda de energia elétrica pelas ondas. Um equipamento semelhante à uma serpente gigantesca feita pela empresa inglesa Pelamis, flutua no oceano atada à um ponto fixo no fundo do mar por cabos. A energia mecânica gerada pelo movimento das articulações do corpo da “serpente” é transformado em energia elétrica e é transferido para acumuladores em terra através de cabos elétricos.
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Funcionamento da Usina em Aguรงadoura - Portugal
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E por falar em ondas do mar, que tal uma cidade sobre ela. Parece um projeto de um filme de ficção científica ambientado em um futuro distante, mas o projeto de uma cidade flutuante (AT Office Design), pode tornarse realidade. Os designers da cidade e apoiadores do projeto estão em conversações com um grupo de investidores chinêses para discutir essa possibilidade. “A China Transport Investment Co. está analisando a proposta e é provável que comece
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a testar este ambicioso projecto a partir de uma escala menor no próximo ano”, segundo Slavomir Siska, arquiteto do projeto. Encomendado por uma empresa de construção chinesa, a Cidade Flutuante ficaria a um milha da costa, com estrutura quadrangular, composto por módulos hexagonais ligadas por túneis subaquáticos que criam uma rede de estradas e calçadas. O projeto eco-friendly é esperado para ser auto-suficiente, com produção de alimentos, geração de energia e sistemas de gestão de resíduos. Locomoção interna por carros elétricos ou outras formas com zero emissão de carbono. Logisticamente, a circulação de mercadorias dentro e fora da cidade flutuante pode ser um desafio, mas os designers estão especulando ser feita tambem por mini submarinos. Onde a população poderá usufluir tanto acima quanto abaixo d´agua. Ao centro ficará o porto da cidade, com acesso a seus distritos comerciais e
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Idéias inteligentes, aproveitamento de material descartável, existem inúmeras maneiras de gerar algo utilizável de outro descartado. Nesta edição de o Guia da Sustentabilidade, iremos ver boas ideias que estão trazendo revolução na reciclagem de material, tais idéias, vem contribuindo consideravelmente para o desenvolvimento sustentável.
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Camisa da Seleção Brasileira da Copa de 2014, com idéia Reciclável. O uniforme da seleção brasileira da Copa do Mundo Fifa 2014. veio com novo desenho da gola em Y, acabou ficando com cara de peça vintage, muito provavelmente para resgatar o imaginário em torno da seleção no seu tempo áureo, nos anos 1960 e 1970. Porém, como na moda, as maiores novidades estão menos na parte de estilo e mais na tecnologia dos materiais e de sua construção. Este uniforme é promovido como o mais leve de sua história (16% mais leve do que o anterior) e também com apelo sustentável. Os shorts são feitos de 100% de poliéster reciclado, as camisas com 96% do mesmo material somado a 4% de algodão orgânico e as meias com 78%. de poliéster reciclado. Para você ter uma ideia, são recicladas cerca de 18 garrafas plásticas na confecção de cada uniforme completo. Desde 2010, a Nike desviou mais de 2 bilhões de garrafas PET de aterros sanitários por conta disso.
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O processo para transformar a garrafa pet em camisa segue nessa ordem. 1 - As garrafas PETs são lavadas e higienizadas, separadas por cor. 2 - Na segunda etapa, ela é triturada como cascalhos. 3 - Nessa etapa, do processo, ela vira pequenos grãos, essa materia prima já pode ser dividida para diversos uso, para virar camisa, esses grãos são desfiados e seus fios viram uma espefie de algodão que é misturado ao algodão real e vira um tudo de linha para fazer as camias.
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Assista aqui o vĂdeo sobre o processo de reciclagem de garrafas PET para virarem camisas.
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Plástico em Combustível
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Que tal abastecer seu carro com garrafas PET e derivados? Que tal, ao invés de jogar no lixo as garrafas PET e sacolas plásticas que consome, utilizá-las como matéria-prima para a locomoção do seu carro? A ideia foi do japonês Akinori Ito, que não perdeu tempo para colocá-la em prática: com a ajuda da empresa onde trabalha, a Blest, o asiático inventou uma máquina que transforma plástico em gasolina, diesel e, até mesmo querosene. Como? Pura química: os objetos plásticos devem ser jogados, limpos, dentro da máquina, que aquece o material até ele se dissolver e, posteriormente, virar gás. Em seguida, esse gás é encaminhado para um “apêndice” da máquina, que possui água, e é do encontro desses dois materiais que se forma um óleo refinado, capaz de ser usado como combustível veicular. Segundo Akinori, durante o processo, a máquina não queima o plástico – o que poderia resultar na emissão de um bocado de poluentes nocivos ao meio ambiente e à saúde dos seres vivos – e, sim, o converte a um novo estado físico, utilizando, apenas, calor e eletricidade.
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Por enquanto, o aparelho – que, com 1 kg de plástico é capaz de produzir um litro de combustível – está sendo utilizado para apresentações em escolas e eventos ambientais, com a intenção de alertar as pessoas sobre o potencial do lixo que costumamos descartar sem muita cerimônia. Mas a comercialização em grande escala está nos planos da Blest. Vale lembrar, no entanto, que a invenção japonesa não é perfeita: afinal, a máquina pode resolver o problema do lixo plástico, mas não o da poluição causada pela queima de combustível fóssil. Ainda assim, você acha que a inovação é válida?
36 garrafas de 600ml produzem 1 litro de combustível. Video de uma palestra sobre o assunto de Akinori Ito, não tem legenda áudio em Inglês.
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Média de descarte de plástico por família. 51
Faça você mesmo
Garrafa pet vira vassoura
Você pode acompanhar também por vídeo.
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Para fazer sua vassoura reciclável, você precisará de estilete, martelo, prego médio, arame, tesoura, cabo de vassoura e 13 garrafas pet´s de 2 litros do mesmo modelo. 2 - Faça as tiras na média de 0,5cm, nas 11 garrafas.
1 - Retire o bico, o fundo de 11 garrafas.
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3 - um das garrafas você fará o mesmo porém sem cortar o bico. Elá servirá de base para montar a vassoura.
4 - A última garrafa será cortada mais ouo menos no meio, com apenas um corte em casa lateral, ela servirá de acabamento e suporte da vassoura.
5 - Ponha as 11 garrafas por cima da garrafa base, aquela do item.
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5 - Ponha por cima de tudo, a garrafa do item 4, que será o suporte do cabo da vassoura, feito isso, com o prego grande e martelo, atravesse dois furos para prender todas as garrafas com o arame.
6 - E para fizlizar, coloque o cabo de vassoura na boca da garrafa, e passe um prego para fixar o cabo, e pronto, sua vassoura já está pronta para usar, com isso você economizará em média R$ 7,00.
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Tesla Motors foi fundada em 2003 por Elon Musk (ilustração acima) e um grupo de engenheiros do Vale do Silício que partiram para provar que os veículos elétricos poderia ser incrível. Seu nome é uma homenagem ao inventor e engenheiro eletricista Nikola Tesla. Diferente das primeiras novidades sobre o assunto (motores híbridos), a Tesla vem com um conceito totalmente elétrico, uma visão de um futuro cada vez menos dependente de combustíveis fósseis.
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Model S
seu custo gira em torno de 50 mil dollares, o que seria R$ 112.000,00. Claro que se fosse vendido no Brasil com os impostos esse valor chegaria a 200.
Autonomia
480Km por carga.
1 carga leva cerca de 1h.
Para conhecer mais sobre este revolucinário conveito, vamos centralizar o assunto no seu principal modelo o Model S. o Model S foi eleito o melhor carro verde de 2013, durante o Salão do Automóvel de Nova York. Grande parte de seu sucesso deve-se tanto ao desempenho na estrada quanto ao acabamento e o design, que reúnem o melhor dos modelos esportivos e de luxo.
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Estrutua em Alumínio
Baterias
Baterias
Amortecimento a ar Direção elétrica assistida
Motor elétrico Diferencial Conjunto de Baterias
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Inversor de potência
O modelo acelera de 0 aos 100 km/h em apenas 4,4 segundos e pode atingir velocidade máxima de 210 km/h. Já a autonomia é deixar a maioria dos quatro-rodas ecológicos no acostamento – o Model S percorre até 480 km com uma única carga. E com auxílio do supercarregador Tesla, dá pra recarregar até 50% da bateria em 30 minutos. O motor é de corrente alternada por indução. A marcha à ré é feita pelo controlador eletrônico, que muda o sentido de rotação do motor elétrico. Para ganhar velocidade, o motor não precisa de caixa de marchas para a frente, pois o motor de indução já proporciona praticamente todo o torque em baixíssimas rotações favorecendo a saída (e até as arrancadas) e o aumento da velocidade decorre diretamente do aumento das rotações do motor.
Documentário sobre a Tesla Motors
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O motor e a tração são traseiros, e todo o conjunto motor elétrico, controlador, diferencial foram projetados e construídos para ocuparem um único volume na traseira, embaixo do porta malas. Como foi projetado desde o início para ser elétrico, as baterias são feitas sob medida para serem alojadas no assoalho do veículo, o que garante não só melhor aproveitamento do espaço, como melhor dirigibilidade e segurança, pois o Centro de Gravidade fica em posição bem baixa. E para se trabalhar com algo tão revolucionário, até mesmo a fábrica segue o princípio sustentável, todas as instalações recebem luz natural e são pintadas de branco, os funcionários se locomovem com bicicletas, toda produção é bem planejada e energia solar para suprir parte da demanda energética na tesla.
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REFERĂŠNCIAS 1 - www.mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-uma-usina-hidreletrica 2 - www.estudopratico.com.br/energia-hidreletrica-vantagens-e-desvantagens/ 3 - http://3.bp.blogspot.com/-RJ_zNk18HRA/TpyISK6GpFI/AAAAAAAAADA/8vg8skGQCnU/ s1600/mapaBeloMonte.gif 4 - www.mma.gov.br/clima/energia/fontes-convencionais-de-energia/gas-natural 5 - www.decom.cesnors.ufsm.br/caminho-do-lixo/files/2011/11/mapaTerm1.jpg 6 - www.tribunadoceara.uol.com.br/noticias/ceara/usina-de-ondas-do-ceara-deve-ficar100-ate-o-fim-de-2013/ 7 - www.aventurasavela.wordpress.com/2012/05/29/hidroeletricas-diferentes/ 8 - www.abcdoabc.com.br/santo-andre/noticia/semasa-alerta-sobre-reciclagem-16766 9 - www.youtube.com/watch?v=FnQ4IiVzVV8&list=TLJdrvOGr3lvrqSJkEh-afEliO7A9XR7VC 10 - www.teslamotors.com/about 11 - www.forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/carro-verde-news-teslamodel-s-conquista-mercado-dos-eua.343296/ 12 - www.businessinsider.com.au/china-may-build-this-floating-city-2014-5
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