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O vampiro da cidade O assassino serial killer
Andreia Camargo
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Dedicatória Esse livro eu ofereço ao meu amado esposo que está sempre ao meu lado, há mais de vinte anos numa união perfeita, aonde não teve jamais espaço para o ódio ou desunião. Com muito carinho ao meu querido Stefano.
Prefacio Não poderia acreditar que meu marido fosse o assassino de varias mulheres. O vampiro da Cidade tinha a facilidade de hipnotizar e seduzir todos que lhe circundavam, sugava o sangue e deixava suas vitimas indefesas em estado de cataplexia. Os policiais invadiram minha casa, eu estava ensanguentada caída no terceiro degrau da escada, que levava para os quartos do segundo andar de nosso apartamento, fui ferida selvagemente com socos e pontapés, meu rosto estava desfigurado, fui atingida no braço por um projétil da arma de meu marido, após uma imensa discussão que se travou pelo fato que descobri que ele era um calhorda, numa perfídia total, usava outras mulheres, as quais se transformavam em suas vitimas; Mateus estava trancado na biblioteca em estado delirante, os policiais conseguiram invadir o
local onde ele se encontrava armado e descontrolado, num momento de angĂşstia ouviam-se gritos histĂŠricos do meu marido e disparos por toda parte...
Primeiro capitulo
E
ra uma tarde de muita chuva, as ruas estavam alagadas era praticamente impossível encontrar um taxi na cidade, resolvi esperar Mateus numa cafeteria próxima ao seu trabalho, marcamos encontro para irmos comprar os moveis do nosso primeiro filho que estava para nascer. Meu nome é Claudia estava com seis meses de gravidez trabalhava numa agencia de modelos e Mateus meu marido trabalhava no centro do Rio de Janeiro como jornalista num jornal local. Estávamos casados ha três anos uma união de muito amor e dedicação, Mateus fazia de tudo para satisfazer meus desejos era um homem que toda mulher gostaria de encontrar, alto com um metro e oitenta e quatro, cabelos castanhos claros corpo atlético. Estava tomando meu café quando chega Mateus completamente molhado
da chuva que caia incessantemente la fora, gentilmente deu-me um beijo sentou-se no aconchegante local estilo anos sessenta, com uma decoração antiga na parede haviam quadros com personalidades famosas que por ali passaram no longo dos anos, as paredes tinham uma cor pastel, os funcionários eram extremamente gentis, apenas Mateus entrou na cafeteria um garçom veio atender seu pedido, tudo era muito limpo. Mateus mostrou-me algumas fotos de moveis que poderíamos comprar para o quarto do nosso filho, e naquele instante notei vários arranhões em seu pescoço e um enorme hematoma no braço direito, perguntei como ele tinha se ferido, Mateus docilmente respondeu-me que se machucou na academia não me importei com o ocorrido. Quando estávamos para sair da cafeteria uma linda moça de seus vinte e cinco anos mais ou menos entra e quando vir Mateus vem na sua direção e começa a gritar como uma desvairada
que me deixou boquiaberta:_ Moça:_ Seu imbecil eu sabia que mais cedo ou mais tarde iria encontra-lo, eu fiz uma denuncia de agressão contra você Fernando e tenho certeza que os teus dias de liberdade estão contados. _ Mateus perdeu a cor da face, desconcertado pegou-me pelo braço e retirou-me imediatamente da cafeteria quase correndo, a belíssima moça aos gritos falava palavras ofensivas, o garçom segurando-a pelos braços para conter seus impulsos agressivos, pedindo com gentileza que ela se acalmasse, coisa que foi impossível. Perguntei a Mateus por que aquela moça lhe chamou de Fernando e por que ela acusava de agressão? Mateus respondeu vagamente dizendo que era uma cliente do jornal que confundiu seu nome com o de seu amigo Fernando, na verdade Fernando era um dos redatores do jornal, Mateus dizia sempre ser um homem muito
volúvel, sendo solteiro, cada semana estava com uma namorada diferente. Não dei importância naquele episodio e resolvi concentrar-me nos moveis do nosso futuro filho. A tarde seguiu-se tranquila apesar do episodio na cafeteria, despedir-me de Mateus, pois ele deveria reentrar no jornal e eu resolvi tirar um dia de folga. Resolvi ir à casa de uma grande amiga de universidade de nome Rosa, ela vivia sozinha a poucos passos de onde eu morava com Mateus, nosso bairro era muito tranquilo, apesar da violência que afolava nossa cidade, nossos políticos não faziam nada para mudar a condição social e política das pessoas menos favorecidas, e por consequência a violência era o reflexo da política omissa. Rosa recebeu-me como sempre cordialmente e com tanta intimidade que temos desde o tempo de universidade, período que ela era conhecida como a garota rebelde, anarquista, estava
sempre fazendo protestos discordando sempre dos políticos que estivessem no poder, independente do partido político, Rosa era sempre contra. Sentei-me em seu sofá na pequena sala elegantemente mobiliada com um toque Europeu, Rosa havia vivido seis anos em Paris após a formatura, aperfeiçoando o seu Frances, falamos de nossas recordações e de nosso período rebelde com muito sorriso, até que me lembrei do episodio que ocorreu na cafeteria, a moça que era estranhamente possuída, de uma imensa raiva contra Mateus, mas confundiu meu marido com Fernando, chamava-o com o nome do amigo, alegando que tinha denunciado na delegacia suas agressões, como era possível essa moça confundir Mateus com Fernando, se seu amigo é totalmente diferente de sua corporação? _Rosa preocupada comentou:_ Amiga, é realmente muito estranho, Fernando tem cabelos escuros de estatura baixa, Mateus inves, é alto e de cabelo castanho claro
quase loiro, por que você não investiga, vai à cafeteria e tenta descobrir de onde é essa moça e tenta conversar com ela, talvez quem sabe você descobre que Mateus não é o santo que você sempre disse que é. _ Rosa nunca gostou muito de Mateus, sempre achei que minha melhor amiga tivesse ciúmes de mim com meu esposo, pois ela vivia falando mal e dizendo que Mateus não era o homem que eu sempre achei que fosse, insistia em dizer que eu deveria ter cuidado com meu marido. Perguntei se ela sabia de alguma coisa ou tinha visto algo de errado sobre meu marido, Rosa mudava sempre de assunto. Numa conversa e outra, folheamos o jornal, e numa das paginas estava à matéria sobre um serial killer que matou oito mulheres na cidade, encontraram os corpos das mulheres com duas perfurações no pescoço, e no corpo não havia uma gota de sangue, deram o nome do serial
killer de "O Vampiro da cidade" pelo fato das vitimas estarem com duas perfurações no pescoço, Rosa comentou apavorada:_Claudia que absurdo esse maníaco solto pela cidade, nós estamos correndo muito risco, muitas vezes o mal está na porta ao lado e não sabemos, eu fico muito apavorada com toda essa violência, já pensei varias vezes voltar para Paris ou outra cidade qualquer da Europa, onde a tranquilidade é muito melhor que no Brasil. _Afirmei que ela tinha toda razão, afinal, somente uma louca como eu, que poderia colocar filho num mundo como esse. Olhei no relógio e vi que era tarde, resolvi despedir-me de Rosa, afinal tinha que aprontar a janta para o meu marido, marcamos de nos ver no outro dia, para discutirmos sobre o enxoval do meu neném.
Em quanto isso, numa esquina qualquer do Rio de Janeiro, um homem de capa preta e um discreto chapéu anos cinquenta, atravessa a viela em busca de uma vitima. Uma moça de seus vinte e nove anos, caminhava em direção a uma parada de ônibus, quando o estranho abordou:
O Estranho:_ Ola... Como vai meu anjo, aonde vai assim com tanta pressa, uma belíssima mulher sozinha? A Moça:_ Não ti interessa, sou casada e sou fiel ao meu marido, vai procurar outra seu ridículo. O Estranho homem fixou a moça nos olhos e abraçando-a fortemente murmurou: O Estranho:_ Não posso deixar de contemplar a sua beleza e deseja-la com toda a minha força, sou capaz de possuí-la aqui no meio da rua, você é muito sensual. _ A moça indefesa e sem forças de gritar, como se estivesse hipnotizada, se deixou beijar por aquele misterioso homem, não conseguia ter domínio de seu próprio corpo, parecia estar em estado de cataplexia, o estranho homem a possuiu num canto afastado da rua, penetrou dentro da indefesa moça e num vai e vem de prazer, ele ardentemente gozou dentro de sua vitima ao mesmo tempo mordendo no seu pescoço, deixando duas perfurações
profundas, a moça caiu desmaiada no chão ainda com vida, o homem sumiu pela estrada. Uma transeunte encontrou a moça desfalecida pela estrada, iniciou a gritar pedindo ajuda, e súbito alguns transeuntes chamaram a ambulância. No hospital, o inspetor de policia Carlos Meirelles, acaba de chegar para investigar o ocorrido, fazendo algumas perguntas ao pessoal de plantão, a doutora Ângela: Inspetor Carlos Meirelles:_ Doutora Ângela, o estado da moça é grave? Posso fazer algumas perguntas? Dr. Ângela:_ Inspetor Carlos, a moça só sobreviveu por uma grande sorte, socorreram ela a tempo, mais um minutinho ela não se salvaria, estranhamente quase todo sangue foi extraído do seu corpo, penso que deve ser o serial killer "O Vampiro da cidade", ela ainda está em coma, somente mais alguns dias, para
ver se há alguma melhora, não posso lhe garantir nada inspetor. Inspetor Carlos Meirelles:_ Obrigada doutora, deixarei meu cartão com numero telefônico, se ela acordar, por favor, me chame imediatamente, qualquer detalhe será útil para reconhecer esse assassino de mulheres. Doutora Ângela concorda afirmando com a cabeça que lhe avisaria quando a moça acordasse, o inspetor volta para a delegacia onde com seus assistentes, Ronaldo conhecido como Dodo e Wanda, eles estavam discutindo sobre o caso do vampiro da cidade. Inspetor Carlo Meirelles:_ Dodo o assassino é um profissional, não deixa impressão digital, nenhum resíduo biológico, a pericia não encontrou nada no local do crime, que nos possa levar ao assassino.
Dodo:_ Verdade inspetor, se trata de alguém muito inteligente de um assassino calculista. Wanda observa os dois colegas e após alguns segundos comenta: _ Eu acho que se trata de alguém muito inteligente, que conhece tudo sobre crimes, talvez um leitor de romances criminais, alguém que trabalhe em algum lugar publica ou até mesmo aqui na delegacia e saiba de todos nossos passos. Continua...