Os sobreviventes – Seres de luz.
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Andreia Camargo
Paá gina 1
Os sobreviventes – Seres de luz.
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PaĂĄ gina 2
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Paá gina 3
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PaĂĄ gina 4
Os sobreviventes – Seres de luz.
Vocês não estão sozinhos, vidas superiores vigiam a todo o momento a vossa existência...
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Paá gina 5
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PaĂĄ gina 6
Os sobreviventes – Seres de luz.
Prefacio:
Nos últimos segundos que tinha de vida apareceram seres de outra dimensão que tentavam acalmar nosso estado emocional, eles eram de formas magnificamente luminosa, irradiavam focos de luzes e se comunicavam com a telepatia, eram gentis enquanto dentro do avião a maioria gritava desesperada, aqueles seres tentavam manter a calma eu não conseguia entender se já estávamos mortos ou se estávamos para morrer porque aqueles seres luminosos que poderíamos chamar de anjos tinham uma única missão: a de fazer todos que estavam naquele avião entender o que estava para acontecer.
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Paá gina 7
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PaĂĄ gina 8
Os sobreviventes – Seres de luz.
Os Sobreviventes.
O
aeroporto do Rio de Janeiro estava um caos total, as pessoas esbarravam uma nas outras na expectativa de ouvir a mensagem no alto falante anunciando a hora da partida do avião para Paris, o voo 737 estava em atraso de uma hora por causa do mal tempo estávamos no mês de junho e muitos fugiam do inverno do Rio de Janeiro para o verão europeu, uma senhora no balcão de informação da companhia aérea brigava com a atendente por um erro do agente de viagem sua passagem não foi confirmada, ela estava impossibilitada de ingressar no voo, podíamos ver aquela senhora agredir verbalmente a moça do balcão que com muito profissionalismo respondeu educadamente que não dependia dela o erro do agente de viagem, mas a senhora não queria saber e continuava a gritar que queria de qualquer forma entrar no avião que obviamente não foi possível. Eu estava Andreia Camargo
Paá gina 9
Os sobreviventes – Seres de luz. sentada observando como os seres humanos são caóticos e imprevisíveis, deixam tudo para ultima hora e querem que estejam todos a seus serviços, não admitem erros e vivem errando nas atitudes. A cultura da corrupção muitas vezes toma conta de certas pessoas que acreditam que todos tem um preço, será? Nunca pensei qual seria meu preço caso me corrompesse afinal quando se chega a uma determinada idade e essa eu tinha chegado aos meus trinta e quatro anos já iniciava a sentir como se tivesse cinquenta sempre fui uma criança adulta mamãe vivia brigando comigo para que eu fosse brincar com outras crianças da minha idade, mas eu gostava de ficar no meio dos adultos ouvindo suas historias e experiências de vida tinham suas vantagens em minha opinião e dessa forma não tive uma infância normal posso afirmar que nasci madura, nada tem o valor da juventude, as prioridades passam a serem outras e os valores se tornam mais importante que a hipocrisia do dia a dia. Finalmente iríamos embarcar, liberaram a partida do avião para Paris, que emoção voltar à cidade que tanto amo apesar de ter vivido tantos anos na Itália Andreia Camargo
Paá gina 10
Os sobreviventes – Seres de luz. eu sempre tive um grande amor por Paris e seus encantos e quem não amaria um país assim tão democraticamente livre. Minha poltrona era ao lado de um senhor de meia idade ele tinha cabelos brancos estatura média um pouco acima do peso muito gentil e atencioso, mas como eu gostaria de concentrar-me nos meus pensamentos e nas minhas recordações coloquei um fone de ouvido para escutar musica assim demonstraria ao meu vizinho que não era de meu agrado uma conversa longa e dessa forma meu gentil vizinho parecia entender os meus sinais de comunicação que resolveu me copiar escutando musica, estávamos bem cômodos mais na frente tinha uma mulher com o filho de mais ou menos cinco anos que soltava gritos estridentes por algum motivo que a mãe não conseguia decifrar de vez em quando a criança riscava dar tapas no rosto da mãe que achava tudo aquilo lindo e sorria com a atitude arbitraria do filho imaginei qual seria o futuro daquela pequena criatura, na parte esquerda uma copia gay que falava de moda e do glamour das divas de Hollywood, outros passageiros que fingiam dormir, pois a qualquer rumor abriam os olhos numa afirmação que estavam atentos apenas estavam de olhos fechados para relaxar. Na Andreia Camargo
Paá gina 11
Os sobreviventes – Seres de luz. parte de trás da minha poltrona um jovem com seu pai arriscava falar algumas palavras em Frances muito ruim, na minha parte direita um casal jovem de seus vinte e tantos anos apaixonados se beijavam intensamente que pareciam não enxergar mais ninguém naquele lugar pareciam estarem próximos a fazerem sexo a qualquer momento era um pouco desconcertante para aqueles que tiveram uma educação opressora sobre o sexo e viveu sempre achando que sexo é um pecado obviamente não acho normal ver pessoas fazerem sexo ao ar livre em frente a todos, mas não julgo contatos afetuosos de carinho em publico como algo a ser condenado isso não me incomodava e nem faria despertar na minha pessoa uma reação arbitraria penso que os puritanos têm problemas psicológicos a ser curado, eu estava realmente agradecida por estar ali naquele momento vendo toda aquela gente cheia de vida, mas ao mesmo tempo mortas por dentro sem conteúdo e vazias com suas hipocrisias e seus costumes assim primitivo e decadente que me sentia num planeta que não era o meu não conseguia me identificar com toda aquela gente, nada me representava era tudo primitivo e estranhamente longe ano luz da minha expectativa de ver o mundo. Volta e Andreia Camargo
Paá gina 12
Os sobreviventes – Seres de luz. meia o avião passava por turbulência que deixava todos apreensivos, mas confiante na tecnologia afinal era um Boeing 737 uma das naves mais segura do mundo e acidentes não aconteciam com frequência como viajar pelas estradas de uma cidade caótica. Os voos transatlânticos eram sempre cansativos por serem de durada longa e a monotonia e a vontade de ver o final da viagem parecia não ter fim, uma verdadeira odisseia, eis porque achava que não estava em meu mundo enxergava tudo imensamente primitivo e aquilo que se tratava de tecnologia evolução era para mim muito precário e primário era como se eu vivesse num lugar onde tudo aquilo era ultrapassado. Lembrei que certa vez... Continua...
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Andreia Camargo
Paá gina 13