Para onde leva o rio II
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Para onde me leva o rio II Contos de primavera
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Para onde leva o rio II
Prefácio Para onde me leva o rio é uma metáfora fazendo alusão às pessoas que se deixam levar pelos acontecimentos do dia a dia, como o termo deixa a vida me levar, como a maior parte dos brasileiros levam a vida conforme as correntes do rio, sem preocupação e estresse, se deixam transportar como as águas de um rio. Nesse livro a autora escreveu vários contos na maioria humorísticos com linguagem popular. Excelente para ser presenteado por tratar-se de uma obra humorística onde o sorriso é garantido.
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Para onde leva o rio II
Revisão e colaboração
Rosani Hoelz de Oliveira
rosanihoelz@yahoo.com.br
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Fila na padaria
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Para onde leva o rio II Fila na padaria.
Senhor Ambrosio todas as manhãs saia cedinho de casa para comprar pão na padaria que ficava a duzentos metros de distancia de onde morava. Todos os dias era uma maratona para comprar o pão tinha sempre um aborrecimento, alguém que furava a fila, gritos para todos os lados e para completar todas às vezes na correria alguém pisava no seu pé. Nessa hora ele esquecia que era um homem educado e soltava meia dúzia de palavrões obsenos e voltava para fila do pão. Senhor Ambrosio ficava mais irritado ainda quando chegava à sua vez só restavam pães murchos e pálidos, o pobre homem tinha que
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Para onde leva o rio II voltar para casa com o que restava nas prateleiras da padaria. Um belo dia senhor Ambrosio resolveu mudar toda essa situação, não queria mais levar para casa os piores pães que restavam na padaria, resolveu conversar com o dono da padaria para dar números assim o povo não iria mais furar a fila. O senhor Joaquim o português dono da padaria aceitou a sugestão do senhor Ambrosio e pediu que as balconistas dessem números para evitar confusão. Na manhã seguinte senhor Ambrosio pegou o numero sete e esperava a sua vez quando de repente surge um homem forte alto que chegou depois do senhor Ambrosio querendo furar a fila e diz: _ Eu sou primeiro estava ali fora para fumar, mas o meu numero é antes do seu meu tio._ Se referia ao senhor Ambrosio. Que não satisfeito Andreia Camargo
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Para onde leva o rio II pediu para controlar seu numero, o homem o fez ver e senhor Ambrosio disse: _ Eu tinha razão seu numero é o nove eu estou com o numero sete. O homem esperto virou o bilhete de cabeça para baixo e disse: _ Não senhor o meu numero é o numero seis, o senhor pode controlar! Senhor Ambrosio confuso ficou sem entender, mas sabia que o homem poderia está com a razão. Minutos depois chega outra mulher para furar a fila do senhor Ambrosio que disse: _ O meu numero é o quatro... Senhor Ambrosio foi ficando para trás e à medida que iam chegando freguês passavam a frente do coitado do senhor Ambrosio todos com números baixos, até que o coitado foi Andreia Camargo
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Para onde leva o rio II controlar na calçada da padaria na parte externa e pegou as pessoas escrevendo o seu próprio numero no papel e furando a fila. Senhor Ambrosio agarrou um freguês magrelinho e baixo pelo braço e disse: _ Aqui você não vai furar a fila ouviu? O baixinho magrelinho com a cara triste disse apontando para um homem que mais parecia um armário de tão alto e forte: _ Por que o senhor não fala com ele? Vem falar comigo porque sou magro e pequeno? O homem grande atlético fixa senhor Ambrosio e pergunta: _ Estava falando comigo compadre? Senhor Ambrosio intimidado com a altura do homem responde com a voz baixa:
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Para onde leva o rio II _ Não senhor, falava com esse baixinho abusado._ Apontou na direção do rapaz baixinho e magrelinho. O magrelinho revoltado: _ Não ferra senhor Ambrosio, com o homem grande o senhor fala fino comigo quer tirar onda? Senhor Ambrosio da um cascudo na cabeça do magrelinho e diz: _ Fica calado senão ti dou outro cascudo, seu magrelinho folgado._ Deu um pisão no pé do coitado magrelinho que ficou calado resmungando entre os dentes. Depois aparece uma mulher baixinha descabelada que entrou na sua frente e foi pegar o pão. Senhor Ambrosio pegou a mulher pelos cabelos e gritou: _ Na minha frente você não vai passar... Andreia Camargo
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Para onde leva o rio II A mulher toda descabelada falando cuspindo na cara de todo mundo e com o mau halito derrubando até elefante no chão agarrou senhor Ambrosio pelo pescoço e disse: _ O meu pão o senhor não vai levar._ Deu dois socos na barriga do senhor Ambrosio e um pontapé nos países baixos (no sexo) do pobre homem, que ele abaixou de dor. Outra senhora anciã deu com a bengala nas costas do senhor Ambrosio dizendo: _ Velho Filho da P... pare de arrumar confusão e vai para o fim da fila. Senhor Ambrosio se defende: _ Eu não furei a fila eu cheguei aqui cedo minha tia. A velha com raiva: _ Mais respeito comigo eu não sou tia de homem velho ouviu seu lambe bosta? Andreia Camargo
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Para onde leva o rio II O magrelinho deu seu palpite: _ Eu acho que o senhor Ambrosio só veio na padaria para fazer confusão. Senhor Ambrosio da outro cascudo no magrelinho e puxa a orelha dele depois ameaça: _ Fica quieto ai no seu cantinho ou eu ti dou outro cascudo. Um rapaz afeminado grita histérico: _ Gente pare com isso eu não posso me aborrecer senão eu aborto meu filho aqui no meio da padaria depois não poderei voltar para casa porque o meu marido me come frita. Um bêbado que estava no fundo da padaria grita: _ Se ele te comer frita pode engasgar mamão. O rapaz afeminado não entendeu o apelido: _ Por que mamão meu tio? Andreia Camargo
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Para onde leva o rio II O bêbado rindo: _ Por que mamão é macho, mas também é fruta. O rapaz afeminado vira a cara e não da mais confiança ao bêbado. O magrelinho caiu na gargalhada, e o homem grande atlético comentou que senhor Ambrosio estava muito abusado e as mulheres todas querendo cair de pau no pobre homem e no fundo da padaria uma mulher sem dente disse que ele era um tarado, outra gritava cuidado que ele gosta de safadeza com criança, cada um dizia a sua, contra o senhor Ambrosio... Senhor Ambrosio após passar a dor do chute se levantou e pegou uma lixeira e jogou em cima do povo depois baixou o barraco deu um ataque de histerismo rodou a baiana no termo literal da palavra, deu uma rodopiada no meio da padaria e disse:
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Para onde leva o rio II _ Vai todo mundo tomar no cu e enfiem o pão junto! Aqui eu não volto nunca mais. Senhor Ambrosio virou as costas e não voltou nunca mais na padaria do senhor Joaquim. Os vizinhos estão até hoje comentando o ataque que o pobre homem deu na padaria, colocaram até um apelido de “dona Maria padaria” por causa do ataque que ele deu.
Fim
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