EXP.
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J ET S e Ed T
ESTE BOOKLET SURGE COMO
MATERIALIZAÇÃO DE UM PROCESSO DE PESQUISA E REFLEXÃO EM TORNO
DO MANIFESTO E X P E R I M E N T A L D E S T A A B O R D A D I V P E R M I
C A E T
A G R E
- S E E N S S O S M D E
C R Í T I C A
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A I M A O S A R T I S E N V
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W O R L D.
T Â N C I A D E R E C O N H E C E R D I F E R E N T E S A S E M F O C O A T R A V É S D A R E F E R Ê N C I A , N A M E D I D A E M Q U E E S T E S E R U M A
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J E T S E T
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derivations from these
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M A I S
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M A I S
S U S T E N T A D A .
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S
NOT THE OTHER WAY AROUND. entities,
Contudo, o design pode contribuir também para o oposto: seduzir em prol das ideologias e dos fundamentalismos; fomentar o consumismo selvagem e alienante; gerar ruído e contaminar o espaço urbano*; ser cúmplice do desprezo pelas identidades culturais e pela liberdade individual e colectiva.
reflexiva que visa a consciencialização acerca da-
quilo que a que chamava «sociedade do espectá-
culo» - obra publicada em 1967. O ponto central da sua
teoria acenta na ideia de que a alienação é mais do
que uma descrição de emoções ou um aspecto psi-
cológico individual: é a consequência do modo capita-
SER
TER
PARECER
»
_The Twin Towers of Civilization Adbusters #79
PRIVILEGIADA DE COMUNICAÇÃO – PARA O BEM E PARA O MAL –
« De Stijl, Bauhaus, constructivism and Dada.. design has long stood at the forefront of aesthetic
+ intervenha no social com mais uma carrada de projectos, isto é, com mais objectos, mas sim fazendo uma crítica do objecto enquanto elemento integrado num conjunto coerente. Esta integração do projecto em vá-
volucionárias. As instituições políticas não caíram
mas tremeram. Houve, acima de tudo, uma altera-
ção das mentalidades. A voz das minorias começa
a levantar-se. Seria este o início da primeira revolu-
da nossa vida social – e o design como persuasão. « É neste sentido, que se pede ao designer que «não
cer-nos a informação necessária em qualquer âmbito
os eventos desenvolvidos como uma oportunidade
Adquiriu rapidamente significado e proporções re-
extremos: entre o design como comunicação – forne-
étnicas, culturais, de idade e de classe. Muitos viam
de relevo no futuro da
que os torna actores
com o bem comum,
têm uma preocupação
para «sacudir» os valores da «velha sociedade».
Desta forma, a disjunção e distinção crítica está nos
a uma mobilização popular que superou barreiras
económicas, políticas, técnicas, culturais, sociais e éticas.
QUE TORNA O SEU EXERCÍCIO TÃO PLENO DE IMPLICAÇÕES:
população, como trabalhadores ou minorias, mas
que, não se deveu a uma camada restrita da
portante do século XX. Isto na medida em
foi o acontecimento revolucionário mais im-
ainda bem presente – de que o Maio de 68
Cruza-se paralelamente neste ponto a ideia –
tica da separação e reificação da vida humana.
formas e conteúdos no seu processo de dialéc-
É ESTA AMBIVALÊNCIA QUE TORNA O DESIGN UMA FERRAMENTA
_Paola Antonelli
pessoas conseguem efectivamente entender e usar.
Debord constituiu assim uma abordagem crítica e
»
lista de organização social que assume novas
sociedade e do mundo.»
sociais e converte-las em objectos e ideias que as
desenvolvia no coração da nossa cultura.
É o domínio da economia sobre o social, o mundo real converte-se em simples imagens e as imagens tornam-se reais.
danças significativas da tecnologia, ciência e hábitos
primeiros a sentir que algo de errado e terrível se
Todos os seus esforços
quotidiana. Têm a capacidade de apreender as mu-
tinente. Guy Debord e os Situacionistas foram os
«
Os designers situam-se entre a revolução e a vida
Esta questão não é nova, mas é cada vez mais per-
« TUDO O QUE ERA VIVIDO DIRECTAMENTE TORNOU-SE REPRESENTAÇÃO. »
Contexto/ reflexão
» 04
Escolha Manifesto + Exp. Jetset
» 06
About // Experimental Jetset vs The Wolrd Manifesto + Referências
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flecte e age criticamente.
Ligações Externas / referências
» 14
_Desenhar Entre Faces, Francisco Providência
efável desejo capitalista de servir.
foi reservada pela múltipla oferta do Mercado, no in-
ser, mais se submete à ordem estereotipada que lhe
quanto mais apela à originalidade da sua condição de
certa construção dessa cultura em si. E por ironia,
cultural que o envolve. Cada designer constitui uma
tendência de consumo da coma, isto é pela indústria
pelas mensagens comerciais da publicidade, pelas
formado com ele. É conformado pelos mass media,
direcção à liberdade ou à felicidade, mas acaba con-
O designer julga construir o mundo, designando-o em
Ligações Internas / referências
» 12
papel do design enquanto agente mediador, que re-
estas ideias com aquilo que pode ser a actuação do
dade em constante dinâmica, importa agora cruzar
do e configurado. Num cenário de extrema complexi-
ambiental desequilibrado, mas por ele próprio defini-
sua sobrevivência num contexto social, económico e
o Homem enfrenta possivelmente o desafio maior da
Deste modo, vivemos «hoje» um momento crítico:
secrecy; unanswerable lies; an eternal present.»
newal; integration of state and economy; generalized
do», caracterizado pela «incessant technological re-
da sua vida, descrevia como o «espectáculo integra-
Estamos a viver no que Guy Debord, nos últimos anos
«Nós estamos nele e ele em nós. »
MAIS E MAIS NO «ESPECTÁCULO». É OMNIPRESENTE AGORA.
E DESDE ENTÃO, NOS ÚLTIMOS 40 ANOS, TEMOS «ENTRADO»
_Aurelindo Jaime Ceia
revolt against consumer capitalism was not to be.»
*
rios outros estratos de natureza cultural é essencial.»
ção global? Talvez não. O momento passou. «This
04
_Kalle Lasn , 19 May 2009
lost our way.
consumer capitalism and
entangled in the thicket of
World War we became
But after the Second
and political change.
»
_Bruce Mau in Massive Change
«For most of us, design is invisible. Until it fails.»
»
_http://www.aiga.org/content. cfm/manifesto-mania
their own position.
Manifestos typically have a social function they serve to bring together members of a group. A manifesto is, in the end, a tool. It helps the writer articulate a point of view, shaping and compressing theories and beliefs into an essential and directed form, and it helps readers discover
+ O colectivo EXPERIMENTAL JETSET é composto por três nomes: Marieke Stolk, Danny van den Dungen e Erwin Brinkers. Após a conclusão dos seus estudos, na Academia Gerrit Rietveld (em 1997, 1997 e 1998, respectivamente) formaram
um pequeno estúdio de design gráfico independente sediado em Amesterdão. Concentrados essencialmente no material impresso, os Experimental Jetset ficaram conotados, desde os seus primeiros anos de actividade, pelo extensivo uso do tipo de letra Helvetica, e com a sua idiossincrática reinterpretação da herança modernista no design gráfico. De facto, através do uso deste superlativo símbolo do «estilo internacional» pretenderam, especialmente no início dos anos 90 –
É neste sentido que surge Experimental
Jetset vs The world.
Trata-se de um manifesto que se constitui
como um apelo à interrogação e auto-
-reflexão sobre aquilo que são os ideais
e os valores que definem e distinguem
o actual contexto sócio-cultural politico
e essencialmente económico.
Assume-se inequivocamente como
intervenção crítica aos valores veiculados
pela «nova economia» e pelos princípios
do capitalismo. E consequentemente,
à actuação de áreas de actividade como
o marketing e a publicidade nesta. Isto,
na medida em que reflecte sobre aquela
que é a real função do designer enquanto
produtor de imagens e significados.
Experimental Jetset vs The world marca
de facto, «no espaço e no tempo»
determinados problemas presentes.
alternativas que permitam ultrapassar
possibilidades» e procurando projectar
considerando-a enquanto «campo de
intencionalmente com a realidade,
o seu olhar sobre o mundo e se confronta
como uma prática crítica, que impõe
intensa mobilização para se afirmar
Reconhecemos nesta disciplina uma
discursos e as práticas do design.
social e política que tem orientado os
crescente atitude de responsabilização
Actualmente estamos a observar uma
signifies exists primarily within the specific
But we do think that most of what Helvetica
that the typeface signifies nothing but itself.
to Helvetica doesn’t mean that we believe
The fact that we ascribe a certain neutrality
« What do you thing helvetica signifies?
Contexto/ reflexão
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Escolha Manifesto + Exp. Jetset
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Manifesto + Referências
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suggest in your question. We’re much more
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way of ordering the world.»
the dominant way of thinking, the existing
of graphic design is effectively critiquing
that, by functioning in that way, that piece
a certain way of ordering the world, and
manifestation of a certain way of thinking,
idea that a piece of graphic design is a
interested graphic design AS criticism: the
it is quite different from the approach you
fazem parte desse contexto.
o seu próprio património gráfico, cultural
convenientemente distantes, será fácil
e a política internas do design devem
conspiração como influências, exploraram
e sociais apontadas a objectivos
we have to admit, the way we approach
o movimento punk e teorias da
nossas preocupações éticas, políticas
alargado»; antes pelo contrário, a ética
Apesar de citarem o manifesto futurista,
De facto, enquanto mantivermos as
that we find very interesting. Although,
as turning language into objects.»
preocupações éticas e morais.
dentro, esquecendo o contexto mais
nação «We often describe graphic design
o alcance e a profundidade das suas
criticism and graphic design, is a subject
uma das forças do progresso de uma
contribui sem dúvida para alargar
propor que o design se deva virar para
cultura que reconhece no design (gráfico)
e tensões internas do design divergem,
um significado político. «This theme, of
a herança moderna. Falam assim de uma
profundo da forma como os mecanismos
própria ética e política. «Não se está a
McCoy – afirmar a sua identificação com
designer com um conhecimento mais
e social, e atribuíram ao seu trabalho
como Neville Brody, David Carson e Katherine
inconformados que acreditam que um
ignorar que o design também tem a sua
pós-modernas e radicais lideradas por nomes
Experimental Jetset, como designers
About // Experimental Jetset vs The Wolrd
_Mario Moura Ética laboral do design in Design em tempos de crise
»
período em que dominavam as correntes
aquilo que são as reflexões do colectivo
_Entrevista Emigre nr. 65
«representation».
audience is, for us, an image or a
used specifically to appeal to a «Grungy»
For example «grungy» typeface that is
we mean representations, or projections.
we don’t mean illustrations or pictures;
Just to be clear, when we talk about images
of visual culture.
06
images, we try to get away from the alienation
matter rather than as an accumulation of
design. By stressing the idea of design as
to underline the physical qualities of graphic
use Helvetica. In our work, we constantly try
referentiality is yet another reason why we
mostly to grphic design itself. and this self-
context of graphic design. Helvetica refers
É SEM DUVIDA O NOSSO TEMPO : PREFERE A IMAGEM À COISA, A CÓPIA AO ORIGINAL, A REPRESENTAÇÃO À REALIDADE, A APARÊNCIA AO SER.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de «espectáculos». Tudo o que era directamente vivido se afastou numa representação. As imagens que se desligaram de cada aspecto da vida fundem-se num curso comum, onde a unidade desta vida já não pode ser restabelecida. A realidade considerada parcialmente desdobra-se na sua própria unidade geral enquanto pseudo mundo à parte, objecto de exclusiva contemplação: as imagens do mundo encontrava-se realizada no mundo da imagem autonomizada, onde o mentiroso mentiu a si próprio. O espectáculo em geral como inversão concreta da vida, é o movimento autónomo do não-vivo. _ «O espectáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por imagens.» _Guy Debord, A sociedade do espectáculo
«
Exploding Aesthetics was a series of lectures organized by philosophical thninktank Global Vernunft which took place during October 2000 at Amsterdam exhibition space De Appel. Experimental Jetset were asked to participate in one these evenings, titles «Experience & Economy». Instead of speaking, they handed out a manifesto written specially for the occasion, and simultaneously showed a movie that was so boring, the audience was forced to actually read the text.In thei slightly apocalyptic worldview, we are moving towards a world where «objects» are increasingly separated from their «images»; a catastrophic shift from presentations/ production to representation/ reproduction.
published in DO
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Contexto/ reflexão
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Escolha do Manifesto + Exp. Jetset
» 08 +10 Manifesto + Referências
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Ligações Inter referências
+
Here, they demonstrated a breadth of reference, an economical subtlety of thought and a refreshing willingness to acknowledge and contest the “false images and representations” of contemporary visual culture that so many designers don’t even seem to notice, let alone worry about. They apologised for being naïve – this is often their strategy – but the brief text was an unusually knowing expression of intent. _ Since then, they have made a series of statements, which are consistently well argued.
Our minds are polluted by an overwhelming propaganda assault that colors our beliefs, desires and perception of reality. This brings us back to the concept of satori. Breaking out of the consumer mindscape takes a fundamental shift of perspective, an epiphany, after which everything is seen with new eyes. _Adrian Shaughnessy, The Designer’s Virus in Designobserver.com
_Rick Poynor, Notes on Experimental Jetset in Designobserver.com
OT DOT DOT nr.3 2001
rnas /
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É SEM DUVIDA O NOSSO TEMPO : PREFERE A IMAGEM À COISA, A CÓPIA AO ORIGINAL, A REPRESENTAÇÃO À REALIDADE, A APARÊNCIA AO SER.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de «espectáculos». Tudo o que era directamente vivido se afastou numa representação. As imagens que se desligaram de cada aspecto da vida fundem-se num curso comum, onde a unidade desta vida já não pode ser restabelecida. A realidade considerada parcialmente desdobra-se na sua própria unidade geral enquanto pseudo mundo à parte, objecto de exclusiva contemplação: as imagens do mundo encontrava-se realizada no mundo da imagem autonomizada, onde o mentiroso mentiu a si próprio. O espectáculo em geral como inversão concreta da vida, é o movimento autónomo do não-vivo. _ «O espectáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por imagens.»
«
Exploding Aesthetics was a series of lectures organized by philosophical thninktank Global Vernunft which took place during October 2000 at Amsterdam exhibition space De Appel. Experimental Jetset were asked to participate in one these evenings, titles «Experience & Economy». Instead of speaking, they handed out a manifesto written specially for the occasion, and simultaneously showed a movie that was so boring, the audience was forced to actually read the text.In thei slightly apocalyptic worldview, we are moving towards a world where «objects» are increasingly separated from their «images»; a catastrophic shift
_Guy Debord, A sociedade do espectáculo
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Here, they demonstrated a breadth of reference, an economical subtlety of thought and a refreshing willingness to acknowledge and contest the “false images and representations” of contemporary visual culture that so many designers don’t even seem to notice, let alone worry about. They apologised for being naïve – this is often their strategy – but the brief text was an unusually knowing expression of intent. _ Since then, they have made a series of statements, which are consistently well argued.
Our minds are polluted by an overwhelming propaganda assault that colors our beliefs, desires and perception of reality. This brings us back to the concept of satori. Breaking out of the consumer mindscape takes a fundamental shift of perspective, an epiphany, after which everything is seen with new eyes. _Adrian Shaughnessy, The Designer’s Virus in Designobserver.com
_Rick Poynor, Notes on Experimental Jetset in Designobserver.com
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É SEM DUVIDA O NOSSO TEMPO : PREFERE A IMAGEM À COISA, A CÓPIA AO ORIGINAL, A REPRESENTAÇÃO À REALIDADE, A APARÊNCIA AO SER.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de «espectáculos». Tudo o que era directamente vivido se afastou numa representação. As imagens que se desligaram de cada aspecto da vida fundem-se num curso comum, onde a unidade desta vida já não pode ser restabelecida. A realidade considerada parcialmente desdobra-se na sua própria unidade geral enquanto pseudo mundo à parte, objecto de exclusiva contemplação: as imagens do mundo encontrava-se realizada no mundo da imagem autonomizada, onde o mentiroso mentiu a si próprio. O espectáculo em geral como inversão concreta da vida, é o movimento autónomo do não-vivo. _ «O espectáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por imagens.» _Guy Debord,
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Exploding Aesthetics was a series of lectures organized by philosophical thninktank Global Vernunft which took place during October 2000 at Amsterdam exhibition space De Appel. Experimental Jetset were asked to participate in one these evenings, titles «Experience & Economy». Instead of speaking, they handed out a manifesto written specially for the occasion, and simultaneously showed a movie that was so boring, the audience was forced to actually read the text.In thei slightly apocalyptic worldview, we are moving towards a world where «objects» are increasingly separated from their «images»; a catastrophic shift from presentations/
A sociedade do espectáculo
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Here, they demonstrated a breadth of reference, an economical subtlety of thought and a refreshing willingness to acknowledge and contest the “false images and representations” of contemporary visual culture that so many designers don’t even seem to notice, let alone worry about. They apologised for being naïve – this is often their strategy – but the brief text was an unusually knowing expression of intent. _ Since then, they have made a series of statements, which are consistently well argued.
Our minds are polluted by an overwhelming propaganda assault that colors our beliefs, desires and perception of reality. This brings us back to the concept of satori. Breaking out of the consumer mindscape takes a fundamental shift of perspective, an epiphany, after which everything is seen with new eyes. _Adrian Shaughnessy, The Designer’s Virus in Designobserver.com
_Rick Poynor, Notes on Experimental Jetset in Designobserver.com
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We believe that abstraction, a
immorality of advertising and the morality of anti-advertising are two sides of the same coin. What we need is a form of graphic design that is neither immoral nor moral, but amoral; that is productive, not reproductive; that is constructive, not parasitic.
05. The
03.
Advertising is a phenomenon that constantly dissolves its own physical appearance, in order to describe and represent appearances other than itself. Whereas presentative graphic design seems to underline its own physical appearance, even when it is referring to subjects other than itself.
More an attempt than a manifesto.
role of graphic design.
On the social, political, and revolutionary
00 Disrepresentation Now!
+
However, re–reading the manifesto, we also see a lot of things we still agree with. For example, we still believe that the political qualities of graphic design are situated foremost in its aesthetic dimension, and not necessarily in the direct message it tries to deliver. Furthermore, we are still very interested in the idea of a graphic design that refers to
Looking at the manifesto now, we see a lot of small things we don’t agree with.
«
if the answer is «yes» then which is
what does this reveral about that matter?
good bad designer for that preferable and
possible to be a bad good designer or a
Consider this simples conundrum: is it
+
Contexto/ reflexão
» 04
Escolha Manifesto + Exp. Jetset
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About // Experimental Jetset vs The Wolrd Manifesto + Referências
» 08 +10
_Experimental Jetset, 25.08.2001
That’s why we believe in color and form, type and spacing, paper and ink, space and time, object and function and, most of all, context and concept.
movement away from realism but towards reality, is the ultimate form of engagement. We believe that to focus on the physical dimensions of design, to create a piece of design as a functional entity, as an object in itself, is the most social and political act a designer can perform.
Ligações Internas / referências
» 12
Ligações Externas / referências
» 14
_Experimental Jetset, 15.10.2010
its own material context. And lastly, after all these years, we would still never work for an advertising agency. So in that sense, we still feel connected to the manifesto.
12
_Lucienne Roberts in Good: An introduction to ethics in graphic design
broader approach to life.
people and reveal something of a designers
seem like small design decisions affect other
society in which we live - even what may
(...) Graphic design is part of the fabric the
in its infancy.
but the debate about what the term means is
have raised awareness of «design for good»
alone. Manifestos and themed publications
solutions and the pursuit of self-expression
There is disenchantment with style-led
Graphic design is in ethical flux.
the relationship of ethics to graphic design?
preferable and what does this reveral about
responsibility in society tends to
poilitical bias. The vast majority of student
But the past several years have
interrelation, audience-oriented art.
aesthetics from social values in a new
for an end to the alienation of artists and
modernism and deconstruction. (...) Calls
that moves beyond the detachment of
second postmodernism, a reconstruction
reenchantment of art , advocates a
around them. A recent book, The
in the socio-political environment
brought a new involvement by artists
(...)
education practice.
is a political statement in self both in
cultural, spiritual, and political need. this
concerns, including social, educational,
for economics over other potential
and creativity. This is a decisive vote
our assets of time, budgets, skills,
Commerce is where we are investing
economic sector of our society.
placing a heavy priority on the corporate
in our piece of it - «think globally, act
world, we can raise the level of integrity
«Still, without claining to change the
+
time, a real alternative.
can also help offer an alternative and this
problem, but, unlike advertising, design
hysteria. Design has played a part in the
in people’s lives has provoked global
The increasingly and corporate control
but does it have to be in design well?
now? Truth in advertising is an oxymoron,
not just clever. What’s the difference
compelling, not intrusive; and intelligent;
design was informative; not persuasive;
design and advertising used to be that
omnipresent. The difference between
they are good, not because they are
brands should be memorable because
Try to make less, and make it better;
complicity and social actualization.
get polarized between powerless
The debate about designer’s
work of innocuous content is devoid of
design projects deal with corporate need,
«
A dangerous assumption is that corporate
the quality of its content.
rarefied design solution can never surpass
Garbage is, garbage out. The most
than its purpose or subject mater.
process. A design has no more integrity
Design is not a neutral, value-free
CITIZEN DESIGN perspectives an design responsibility edited by Steven Heller and Veronica Vienne
_Tucker Viemeister Good Design has utility «Beautility»
Good (or bad) design is what separates humans from all other forms of life. Design is premeditation. We have the talent and training to improve form and function (…)
Contexto/ reflexão
» 04
Escolha Manifesto + Exp. Jetset
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About // Experimental Jetset vs The Wolrd Manifesto + Referências
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CITIZEN DESIGN, perspectives an design responsibility edited by Steven Heller and Veronica Vienne
_Katherine McCoy Good Citizenship Design as a Social and Political Force
I think rather what I have in mind in nurturing a crop of active citizens –informed, concerned participants in society who happen to be graphic designers.
Ligações Internas / referências
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Ligações Externas / referências
» 14
_Gui Bonsiepe Design and Democracy in Design issues volume XXII 2 spring 2006
intelligent problem solving.
to make a difference between design as
of failing or reach their original objective:
complicity of the media, running the risk
Even design centers are exposed to the
as renounce boxes for this process.
Design thus of publications that serve
pushed, colorful objects.
not particularly practical, funny, and formally
universe of products for everyday exquisite,
to play, to the «boutiquization» of the
(James Dyson) and drawn nearer
from the idea of «intelligent problem solving»
More and more, design has moved away
_Mr. Keedy Hysteria, Intelligent design. Not Clever Advertising
of our world, don’t engage in it.
dishonest-is undermining the core values
manipulative, seductive, intrusive,
locally.» If bad communications design-
14
A MOVEMENT AWAY FROM
CONTEMPORARY CULTURE WITH ITS
FALSE IMAGES
AND REPRESE
ENTATIONS.