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“O perfume do amor...”

www.ditavonteeseperfumaria.com


História das Pin up´s O

artista plástico peruano Alberto Vargas (18961982) praticamente criou o conceito pop das pinups. Desde sua chegada a Nova York em 1916 ele ficou fascinado pela beleza e estilo das garotas americanas e passou a retratá-las. Nos anos 40, a revista Esquire publicou um calendário com as belissimas garotas sensuais e provocantes criadas pelo peruano Vargas.

As garotas e o artista tornaram-se conhecidos mundialmente e, durante os anos da Segunda Guerra Mundial, as pin-ups de Vargas viraram símbolos patrióticos e estímulo aos soldados americanos. Após uma temporada bem-sucedida na Esquire, Vargas, que teve como modelos Marilyn Monroe e Ava Gardner, tornou-se o principal ilustrador da revista Playboy, que desde o seu lançamento em 1953 foi uma das maiores divulgadoras das pin-ups.Com a vertiginosa ascensão da cultura pop e do american way of life nos anos seguintes ao final da Segunda Guerra, a beleza e o estilo das pin-ups criadas por Vargas ganharam novas versões em diferentes estéticas e em outras culturas. 6

O cinema – não só o americano, mas também o europeu – foi uma das manifestações artísticas que incorporou as pin-ups ao seu universo. Em Hollywood, destacaram-se atrizes como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield, enquanto na Europa surgiram Sophia Loren e Brigitte Bardot. Em todas elas o padrão das pin-ups popularizadas pelas ilustrações de Vargas permaneceu: mulheres bonitas com seios volumosos, cinturas finas, quadris bem delineados, pernas torneadas e ar sensual. Além disso, tanto nas ilustrações e fotos das revistas masculinas como no cinema, o erotismo era um dos principais atributos contidos nas pin-ups.

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Num universo dominado pelos valores masculinos, as pin-ups (e outras representações artísticas femininas, como as femme fatales ou as vamps) usaram da sexualidade, a principal arma ao seu dispor, para se contrapor ao poder patriarcal e controlar os homens. Esse fenômeno começou com o aumento da influência da burguesia, o surgimento das modernas técnicas de reprodução na imprensa e a invenção da fotografia. Fatores que possibilitaram a popularização da sensualidade feminina como um produto de consumo. No decorrer do século 20, o fenômeno evoluiu em diferentes manifestações nas artes. Uma delas misturou sensualidade e bom-humor e criou retratos de garotas com seios volumosos, cinturas finas, pernas longas e torneadas e rostos sensuais. Esses retratos, por terem sido feitos originalmente para serem pendurados nas paredes, e por extensão as garotas que serviram de modelos para eles passaram a ser chamados de pin-ups. Mas, as pin-ups não se limitaram a ficar atrás de portas e em paredes e saíram dos retratos e caricaturas para invadir o cinema e outras manifestações artísticas. A atriz Marilyn Monroe tornou-se uma das mais junho de 2013 | LOOK IT! | nº 1

famosas pin-ups de todos os tempos. Além de ser um símbolo do sex-apeall no cinema, ela foi imortalizada na cultura pop nos retratos de Andy Warhole em suas fotos na revista Playboy.

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As Pin up´s A

s pin-ups mostraram o poder das mulheres muito antes do feminismo e da revolução sexual. Nas décadas que antecederam o surgimento desses movimentos libertários dos anos 60, a ilustração e a fotografia de garotas atraentes ou famosas já revelavam os primeiros sinais da liberação feminina, ao mostrar o poder do corpo e da sensualidade da mulher na cultura popular.O que ainda é bastante visto e valorizado no undo artístico até os dias atuais , mulheres atraentes, sexy, lindas.

O que começou como ilustrações do poder de atração das mulheres evoluiu para a transformação das pin-ups em personagens de carne e osso.

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Essa visão das pin-ups, que se opõe a uma percepção tradicional, é o resultado de novas opiniões e estudos sobre o fenômeno, como o desenvolvido por Maria Elena Buszek no livro “Pin Up Grrrls”. Uma visão que tem mostrado as contradições

entre a imagem das pin-ups como criações masculinas e objetos sexuais e ao mesmo tempo como representação da liberação feminina, da elevação do prazer sexual da mulher e da expressão de sua beleza e desejos contidos em seu corpo.

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Dita Von Teese em campanha publicitária de lingeries Antes criadas e retratadas unicamente pelas mãos masculinas, muitas pin-ups assumiram nas últimas décadas o controle de sua própria imagem e estilo. Uma das mais ousadas é a modelo e atriz norte-americana Dita Von Teese, ex-esposa do polêmico roqueiro Marilyn Manson. Conheça nas páginas a seguir a história e algumas das mais famosas pin-ups e seus respectivos criadores,nesse lindo mar de sensualidade. junho de 2013 | LOOK IT! | nº 1

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Betty Page N

os anos 50, surgiu a garota que se tornaria um ícone das pin-ups e da cultura pop. Bettie Page teve uma infância e adolescência de dificuldades em Nashville, nas quais passava o tempo imitando suas atrizes de cinema favoritas. Apesar de trabalhar como modelo desde os 20 anos de idade em San Francisco, foi somente quando se mudou para Nova York, com 27 anos, que Bettie entrou para a galeria das garotas mais sensuais ao virar modelo de fotógrafos como Jan Caldwell, H.W. Hannau e Bunny Yeager. Suas aparições na Playboy, em calendários, cartas de baralho, outdoors e vários outros produtos em situações provocantes a tornou a “rainha das pin-ups”. Com o surgimento da Pop Arte nos anos 60 a fusão de pin-ups com a nova estética foi imediata. Os calendários, cartões e maços de cigarros que traziam as pin-ups eram elementos perfeitos para inspirarem os artistas pop. Primeiro, porque a Pop Arte fez uma crítica irônica da dominação que os objetos de consumo passaram a exercer sobre a sociedade e, depois, porque conceitualmente um dos objetivos da Pop Arte era o da transformação do vulgar em refinado. Assim, a imagem de Marilyn Monroe, por exemplo, foi imortalizada em quadros de Andy Warhol, o famoso papa da Pop Arte,

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A partir dos anos 70 com uma da pornografia, as pin-ups per- inário da cultura pop, como ilusmaior liberalização dos cos- deram bastante do seu espaço, trações sensuais das mulheres. tumes e o avanço da indústria mas mantiveram-se no imag-

Criadores de pin-ups Alberto Vargas (1896-1982): nascido no Peru, Vargas chegou a Nova York em 1916 e seus primeiros trabalhos foram cartazes para as peças teatrais na Broadway, nos quais já mostrou seu talento em retratar as belas atrizes. Desde os anos 20 criou várias ilustrações exóticas de nudez feminina, mas foi somente nos anos 40 ao trabalhar para a revista masculina Esquire que suas pin-ups girls tornaram-se famosas e populares. Nos anos 60 e 70, ele foi o principal ilustrador da Playboy e criou ilustrações de pin-ups que viraram verdadeiras obras primas no mercado. George Petty (1894-1975): sua fama vem da série de pin-ups que desenhou para a Esquire de 1933 até 1956, que ficou conhecida como “The Petty Girl”. Suas belas sensuais garotas ficaram mais famosas ainda ao junho de 2013 | LOOK IT! | nº 1

serem reproduzidas nos aviões de combate usados pela Força Aérea norte-americana na Segunda Guerra Mundial, incluindo o “Memphis Belle”, um B-17 conhecido como “fortaleza voadora”. Gil Elvgren (1914-1980): muitos minimizam seu valor por o considerarem um artista muito comercial, mas é justamente pela intensa criação de pin-ups para campanhas publicitárias de produtos da Coca-Cola e da General Electric, entre outras marcas, que Gil Elvgren tornou-se um dos mais importantes criadores de pin-ups no século 20. Além do seu trabalho para publicidade, ele contribuiu com ilustrações para importantes revistas americanas na época, como a Cosmopolitan.

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“Sensualidade é o poder...” HOPE


As

Deusas

da Guerra

Em meio à Segunda Guerra Mundial, os soldados pregavam nas paredes (daí que vem o nome, do verbo em inglês pin up, pregar) fotos de belas mulheres em poses sensuais. por Moziel T. Monk

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ormalmente os aviões militares são identificados por símbolos ou “cocares” – normalmente os círculos coloridos concêntricos pintados na fuselagem. Mas no meio do “pega pra capar” da guerra aérea havia espaço pra arte, e a chamada “nose art” consistia em fazer uma pintura no nariz da aeronave para identificar o esquadrão ao qual pertencia, sendo isso normalmente uma iniciativa dos próprios pilotos. Essa prática começou ainda na I Guerra Mundial, sendo mais disseminada durante a II Guerra Mundial. Como exemplos famosos de nose-art podemos citar o de senho do avestruz atirando com uma arma sob a frase “Senta a Pua”, que foi ostentada nos P-47 dos pilotos brasileiros que lutaram como voluntários no 1º Grupo de Aviação de Caça, os famosos “Jambocks”, ou os dentes de tubarão dos P-40 dos “Tigres Voadores”. Mas em alguns casos esses desenhos eram individuais para cada aeronave, junho de 2013 | LOOK IT! | nº 1

sendo a escolha da ilustração por parte do piloto ou tripulação do aparelho, personalizando o avião de combate. O destaque fica para os bombardeiros pesados americanos, principalmente os B-17 e B-24, as chamadas “fortalezas voadoras”, que car

Até os sisudos alemães adotaram Mickey Mouse como mascote em caças Bf-109 da Legião Condor durante a Guerra Civil Espanhola.

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Os soldados costumavam levar fotos, pôsteres e paginas arrancadas de revista mostrando essas deusas.

regavam dezenas de bombas em incursões diurnas e noturnas. Os temas das pinturas eram diversos, sei inspirado em personagens de cartuns ou tiras. Mas ao que parece, americanos queriam algo o s mais do que as várias metralhadoras Browning M2 calibre 50 espalhadas pelo avião para se defenderem dos caças da Luftwaffe, pois a predileção dos cuecas em combate eram as pin-ups. Quem sabe intenção dos a m e r icanos seria distrair os pilotos dos caças Me-109 ou Focke-Wulf que se abestalhariam ao ver as gostosas e seriam abatidos pelas rajadas de munição .50… implacáveis As pin-ups se tornaram mais um dos símbolos americanos da época da Segunda Guerra, já que contribuíam para o “esforço” nacional no conflito. 14

As de carne e osso costumavam aparecer no front de combate, ao lado de outros artistas, atores e cantores, para entreter as tropas. Mas se os soldados do exército penduravam pôsteres ou levavam fotos delas, a força aérea do exército preferiu pintálas em suas aeronaves.

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A princípio não foi uma decisão oficial, obviamente, mas as tripulações tinham relativa liberdade em escolher os temas para pintar as aeronaves. E os oficiais viam nisso um estratagema para manter elevado o moral das tropas.

Aqui alguns dos artistas que inspiravam os militares a estamparem suas paredes e aeronaves eram...

Milton Caniff - desenhava gratuitamente esta série protagonizada por Miss Lace . O objectivo era levantar o moral da stropas americanas espalhadas por todo o mundo e envolvidas no conflito.

George Petty - o pintor foi ganhando fama e, na década de 40, passou a trabalhar para a revista Esquire Magazine, desenhando pin-ups para ilustrar tanto o periódico quanto cartazes e calendários que ‘decoravam’ os aviões de guerra.

Alberto Vargas - sua fama veio em 1940, quando passou a desenhar suas belas pin-ups na “Esquire Magazine”, durante o período da segunda guerra mundial. Muitas dessas pinups eram estampadas nos aviões americanos durante a guerra.

We Can Do It! (Nós podemos fazer isso!) foi uma propaganda de guerra dos Estados Unidos criado por J. Howard Miller em 1943 para a fábrica Westinghouse Electric Corporation como uma imagem inspiradora para levantar o moral dos trabalhadores.

seguintes e que trabalhou para diversas revistas, como ilustrando os calendários da “Esquire” no início dos anos 40 e, posteriormente, trabalhando como ilustrador da revista “Playboy”.

No auge das pin-ups girls, além das atrizes e modelos de carne e osso, como Betty Grable e suas belas pernas, ou Rita Hayworth, ou personagens de quadrinhos, como a “Dragon Lady” de Milton Cannif, quem costumava inspirar os “artistas de narizes” eram principalmente as belas e sensuais ilustrações da revista “Esquire” de George Petty e, principalmente, as garotas de Vargas, o peruano ilustrador cujo estilo e impecável técnica com o aerógrafo influenciariam a publicidade nas décadas

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No esforço de guerra americano, as garotas perfeitas serviram para levantar o moral” da tropa, uma verdadeira “arma secreta” dos States.

Mesmo utilizando arte original ou fotos de modelos e atrizes, há o mérito daqueles que decalcavam a imagem para o metal frio das aeronaves.

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Um dos mais ativos “pintores de nariz” da II Guerra foi o mecânico Tony Starcer, do 91st Bomb Group, sediado na Inglaterra. E entre suas mais de cem pinturas, a mais famos a é, com larga margem, a transposição da Pin-Up de George Petty para o B-17 “Memphis Belle“, que já foi tema de dois filmes, um documentário de 1944 e uma produção de 1990. Outro colega famoso foi o mecânico naval Hal Olsen, que serviu no Pacífico e cobrava 50 dólares por pintura, e também produziu mais de 100 obras em narizes de bombardeiros B-29 e PB4Y-1, (designação naval para o B-24 Liberator), e boa parte desse trabalho se deu entre junho e agosto de 1945, quando ele pintava, em média, dois aviões por dia. E sua mais famosa não seria uma mulher, infelizmente, e sim o nome “Enola Gay” no nariz do B-29 que alijou a bomba atômica em Hiroshima.

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As deusas continuam seduzindo... Nesse clipe, Christina Aguilera apresenta seu charme e homenagem ao estilo vintage dos anos 40 em seu clipe “Candyman”. No vídeo ela revela seus movimentos nos ritmos e balanços da dança cantando e figurando ao mesmo tempo três tipos de mulher: uma ruiva, outra morena, e outra loira.

A nose-art e outras formas de pintura em aeronaves ainda persiste, em aeronaves dessa época conservadas em museus ou em reedições modernas dessa prática. Mas o politicamente correto vem “atrapalhando” o uso de pin-ups como tema, em alguns casos, até porque a presença de mulheres no meio militar aumentou nas últimas décadas, e ostentar beldades em poses eróticas pode soar como ofensivo. Tanto que a RAF (Real F o r ç a Aérea, Inglaterra) proibiu ano passado o uso desse tema na pintura de suas aeronaves.

O vídeo é claramente baseado em Pin-ups, e na temática militar dos anos 40, tempos de guerra. Aguilera alugou um aeroporto militar para filmar o clipe. Tem um pouco do estilo Navy no clipe, em que ela se apresenta como capitã aos soldados. O estilo da música é bem dançante, igual ao dos anos 40, os passos de dança feitos por todos no clipe também remetem ao ano. Eles tiveram o cuidado com todos os detalhes para fazer do clipe algo de época, as roupas e penteados, a decoração dos ambientes e os músicos.

Don Allen - BBC

Nas próximas páginas temos exemplos de nose-art e as pin-ups que inspiraram os artistas.

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Calendário da “Esquire” de outubro de 1941, criação de Alberto Vargas, inspirou várias pinturas.

A “War Goddess” de um bombardeio B-24

O famoso Tony Starcer pintou a garota com a frase “Mount´n´Ride” no nariz desse B-17 do 91th Bomb Group inspirado no calendário de Vargas para a “Esquire” de fevereiro de 1944.

A jovem em pose, digamos, “aerodinâmica”,, desenhada por Vargas para o calendário de dezembro de 1943 inspirou diversas “nose-arts” em várias aeronaves, como a “Gerogia Peach”

Outra nose-art famosa é a desse B-24 intitulada “Strawberry Bitch”, que hoje se encontra restaurado no museu da Força Aérea Americana, servindo no 512th Bomb Squadron, sediado na África. Há uma lenda em torno dessa imagem que afirma que originalmente a mulher estaria nua, e ao ser restaurado os pintores a teriam “vestido”. Pouco provável, já que a jovem já aparece “vestida” na imagem que a inspirou e em fotos da época. O nome “Memphis Belle” foi inspirado em uma personagem da atriz Joan Blondell no filme de 1942 “Dama por Uma Noite”, com John Wayne. A inspiração para a pintura foi o calendário da “Esquire” de Abril de 1941, desenhado por George Petty. Deu sorte, pois o B-17 sobreviveu a 25 missões e foi tema de dois filmes.

Nem só bombardeios tinham a prerrogativa de ostentar beldades pintadas em seus narizes. Mais uma “Vargas Girl”, do calendário de fevereiro de 1941, inspirou a pintura “Naughty Dotty” em um caça P-47 do 397th Fight Group Mais uma de Vargas, que inspirou pinturas em bombardeiros B-25, como o “Shirley Ann”, do 340th Bomb Group

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Mais algumas imagens de Vargas que inspiraram pinturas em dezenas de bombardeiros americanos

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Rita Hayworth

Rita era um fenômeno nos EUA. Suas fotos ficaram em segundo lugar em vendas durante a II Guerra Mundial. Ela era atriz e participava de eventos no exército americano.

Ava Gardener

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Ava era uma diva de Hollywood dos estúdios MGM. Além de atriz, ficou famosa por suas fotos um pouco mais rebeldes para a época, por isso era considera uma femme fatale. Se casou com Frank Sinatra, mas o casamento durou apenas 6 anos.

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Bomber Girls

O exército dos EUA não oficializava, mas muito de seus soldados pintavam pin ups em bombas e principalmente nos aviões. Se tornaram as mulheres “quase” oficiais da Segunda guerra mundial.

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Elvgren Girls

As Elvgren Girls eram as ilustrações feitas pelo artista Gil Elvgren. Ele começou a pintar pin ups em 1937 e se tornou um dos artistas mais famoso da época.

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Veronica Lake

Veronica era um sucesso nos anos 40. Loira e de olhos azuis, sintetizava a beleza americana. Seu cabelo era copiado por todas as garotas que queriam estar na moda. Também foi atriz, mas sua carreira não deu muito certo quanto sua vida de modelo.

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Zoe Mozert

Zoe antes de se tornar uma pin up, jรก era modelo desde os anos 20. Tentou carreira de atriz, mas foi sendo modelo que conseguiu sua fama. Estampou vรกrios calendรกrios e poster de novelas.

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Jane Russel

Seu apelido era “Sweet Girl” e fazia bastante sucesso pelo seu corpo, que era perfeito segundo os homens da época! Ficou famosa por seus filmes, destaque para o qual contracenou com Marlyn Monroe em “Os Homens Preferem as Loiras”.

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Vargas Girls Alberto Vargas era o artista mais famoso na época, tanto que fechou contrato com a Esquire Magazine. Foram 5 anos de muitas mulheres, até ser censurado durante a II Guerra Mundial.

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Bettie Page

Ela foi um fenĂ´meno nos anos 50 e era a mais conhecida pin up dos Estados Unidos.

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TambĂŠm seguiu carreira de atriz, mas como modelo fazia mais sucesso. Teve um revavel nos anos 80 e em foi considera a melhor pin up pela revista Reason Magazine

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Betty Grable Betty Grable ganhou um concurso como a melhor pin up nos anos 40. Também era uma atriz de sucesso, tyanto que seuas filmes rendiam bilhões para a Twentieth Century Fox. Estampou vários calendários, e era uma estrela de Hollywood.

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Uma coisa que não podemos discordar, é que a maioria das pessoas que não conhecem tão bem a cultura pin-up, quando ouvem esse termo, logo vem a cabeça que não são ligadas ao Brasil, pois a maioria das representantes da estética são americanas, mas todos estão errados, pois aqui no Brasil houve e há muitas pin-ups.

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Seguem algumas das nossas Pinups mais famosas, classicas e modernas. Tônia Carrero

Nasceu no Rio de Janeiro. Apesar de graduada em educação física, a formação de Tônia como atriz foi obtida em cursos em Paris, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, pai do ator e diretor Cecil Thiré. Ao voltar da França, protagonizou o filme Querida Susana. Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, tendo atuado em diversos filmes.

Carmem Miranda

A primeira pinup brasileira, nasceu em Portugal, mas mudou-se para o Brasil ainda pequena, com dois anos de idade. Morou também nos Estados Unidos , e entre idas e vindas atuou como cantora e atriz. Em sua fase como cantora fez muito sucesso com seu estilo tropical muito original, tornando-se uma ‘pin up tropical’, carregando muitos traços da cultura baiana em seus vestidos e adornos!

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Gretchen

Gretchen iniciou a carreira como crooner da orquestra do Maestro Zaccaro em 1976, o convite para integrar a banda veio após Maria Odete ter vencido o Festival do Colégio Objetivo.

Rita Cadillac

Tem uma história muito parecida com a de Bettie Page – maior pin up da história. Adolescentes simples, com um corpo cheio de curvas precoces, as duas foram vítimas de violência sexual ainda jovens. Rita foi violentada pelo próprio marido. Separada e sem dinheiro, utilizou os conhecimentos das aulas de dança para estrelar shows, nos quais aprendeu com a transformista Rogéria os segredos da sensualidade

Suzana Alves (Tiazinha)

Seu papel principal foi a personagem Tiazinha, que foi criada por Luciano Huck a partir de fetiches sexuais masculinos e sado-masoquistas. Era chamada ao palco para depilar com cera quente partes dos corpos dos participantes do quadro, escolhidos no público. A máscara e o chicote lembravam a Mulher-Gato, vilã da série Batman, que abusava da “sensualidade felina”.

Joana Prado (Feiticeira)

Trabalhava como modelo, foi garota propaganda de algumas marcas como: 775, Sexy Machine, M.Officer e outras, nesse período também, estudava comércio exterior. Começou como assistente de palco do Programa H, de Luciano Huck, na Rede Bandeirantes, criando mais tarde o personagem denominado “Feiticeira”,

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Pitty encarna pinups

A convite do fotógrafo Adrian Benedykt, cantora fez ensaio inspirado em Bettie Page e Dita Von Teese; confira!

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Pinups brasileiras na web.

Indicamos um site brasileiro que é refência no universo vintage, o Garota Pinup.

Home page do Garota PInup. http://garotapinup.virgula.uol.com.br

O projeto teve origem on-line, através do website de ensaios, e irá se expandir para o off-line, através de revista, calendário, televisão, concursos e licenciamento de produtos. A Garota Pin-up faz uma releitura da arte pin-up, dando um toque brasileiro e especial ao estilo, transformando modelos e garotas comuns em verdadeiras pin-ups contemporâneas, sempre reverênciando os artistas que marcaram época, como Gil Elvgren, Billy Devorss e Alberto Vargas.

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