ORLA JATOBÁ DESENHO URBANO II
EQUIPE LOCAL
JUTAÍ - AM
UNIFAP 08 • OUTUBRO • 2020
LAÍSA ARRAIS SABRINA FENELON
ÍNDICE 01. QUE MUNDO SE QUER HABITAR? 04. LOCALIZAÇÃO 05. ECONOMIA
07. TRAÇADO URBANO
09. A ORLA 15. INTERVENÇÃO
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QUE MUNDO SE QUER HABITAR?
Buscando uma sociedade igualitária, e mais consciente, estamos adentrando em uma cultura completamente diferente da que estamos habituados. Um modo de vida que nos ensina o simples, o respeito ao meio ambiente, e nos traz de encontro a nossa ancestralidade; essa é a cultura indígena.
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A comunidade indígena é formada por índios das tribos kanamari, kokama e tikuna, predominantemente. Os ribeirinhos são uma mistura de índios com nordestinos que migraram para a região nos tempos áureos dos seringais.
Jutaí é um município jovem do estado do Amazonas que, com cerca de 25 mil habitantes divididos entre zona urbana e 102 comunidades indígenas ou ribeirinhas, está localizado na região do Alto Solimões. Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 13 886 habitantes em 2020. Sua área territorial é de 69.857 km
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ECONOMIA É baseada em quatro principais setores: o setor público, a agropecuária, o comercio e a indústria. A produção agrícola é a fonte alimentícia, já o pescado e o garimpo ilegal são as principais fontes de renda da cidade. O pescado possui grande diversidade, devido a larga extensão da orla na cidade. O comercio movimenta bastante a economia local, e o setor público é o grande investidor.
A produção do pescado é um ponto com boas expectativas de investimento, porém não é feita de forma democrática, por conta de áreas restritas, apossadas por comunidades com lagos, e os pescadores da cidade ficam sem ter onde praticar a pesca. Assim também é a produção agrícola, porém, é necessário investimentos e uma divisão igualitária de terras para incentivar a produção.
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TRAÇADO URBANO
A malha urbana cresceu de forma orgânica, partindo da orla, onde é o acesso principal; e indo em direção ao centro da cidade. Grande parte das ruas do centro são pavimentadas, e tem sua largura pouco estreita. Saindo do centro, as ruas vão em direção as matas, e plantações agrícolas; essas são estradas de chão, sem pavimento; o que dificulta a locomoção.
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O ACESSO À CIDADE É FEITO ATRAVÉS DO RIO SOLIMÕES, POIS NÃO POSSUI ACESSO AÉREO, POR ENQUANTO.
O principal acesso da cidade é através do rio Solimões, em barcos, pois a cidade não dispõe de aeroporto, e o acesso por rodovias é inexistente. Dentro da cidade, o principal meio de transporte é a motocicleta, e os carro são usados basicamente por quem faz transporte de cargas; visto que o espaço urbano é relativamente pequeno em relação a extensão territorial do município.
Na orla, a infraestrutura é extremamente degradada, não possui pavimentação, é de terra batida, com ladeiras acentuadas, onde na entrada os morros são formados por grande erosão. Não existe fiscalização para a área de livre comercio e de contrabando.
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A maioria das casas no centro de Jutaí são de alvenaria convencional; já na beira do rio, as casas são do tipo palafita, e nas margens do rio casas flutuantes; essas se instalam dessa forma, geralmente porque os donos não possuem terras, visto que a distribuição não se deu de forma igualitária. Como os rios passam por períodos de secas e cheias, o acesso a essas casas se dá por meio de passarelas.
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INTERVENÇÃO - ORLA JATOBÁ
ENTENDENDO O LUGAR E ESTUDANDO AS PROBLEMÁTICAS LOCAIS; DECIDIMOS INTERVIR NA ORLA, UM LOCAL QUE É O PORTAL DE ENTRADA DA CIDADE, E ESTÁ DESFAVORECIDO PELA FALTA DE INFRAESTRUTURA, ACARRETANDO OUTROS PROBLEMAS COMO DESVALORIZAÇÃO DO TURISMO E FALTA DE FISCALIZAÇÃO, ONDE AUMENTA O COMERCIO ILEGAL.
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Estudar um espaço aliado a uma nova cultura, é uma experiência muito válida. Por mais que seja uma realidade distante da nossa, traz uma sensação de pertencimento e de que podemos ir além das nossas fronteiras geográficas, em prol do bem estar de uma sociedade "esquecida" no meio da mata. Laísa Arrais
É enriquecedor o fato de lidar com uma cultura na qual não estamos habituados, um grande desafio por ser virtual e a distância, e ao mesmo tempo conectados com a realidade de um povo que deu inicio a nossa história. É importante sentir esse pertencimento e valorização da história, reeducando-os de forma a agregar o povo em sua cultura, economia e turismo. Sabrina Fenelon
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