Novembro de 2013
65 POR QUE ELES PRECISAM DE NÓS
Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) Foto: Thomas Fawls
Conselho Regional de Biologia | 4ª Região Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Tocantins
editorial
Quer sugerir, criticar ou elogiar? Fale com o Jornal do Biólogo: comunicacao@crbio04.gov.br
A preservação em nossas mãos Números divulgados na Waza Magazine, com base em um levantamento de 2012 da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), revelam que das 33 espécies animais classificadas como extintas na natureza, 31 são reproduzidas em zôos e aquários. Esse é apenas um dos dados que apresentamos em nossa reportagem de capa deste mês, que trata do importante papel desempenhado pelos zoológicos na preservação de animais ameaçados. Nossa equipe de reportagem abordou questões como os critérios de qualidade, os protocolos de trabalho e os cuidados desempenhados por duas instituições – Zoo de BH e Zoo Brasília – que se situam na jurisdição do CRBio04. A partir da visão e do conhecimento de biólogos competentes e dedicados, que atuam nestes zoológicos, os leitores poderão entender um pouco mais sobre o trabalho que é realizado nos bastidores desses locais. Obviamente, sabemos da necessidade de se separar o joio do trigo, cientes da existência de instituições que não seguem padrões adequados de tratamento dos animais. Nesse contexto, o Conselho de Biologia e demais conselhos de classe exercem um serviço de fiscalização dos zoológicos no Brasil, verificando a existência de profissionais legalmente habilitados em seu quadro de funcionários. Um dos importantes mecanismos que o CRBio04 dispõe para realizar este trabalho de fiscalização é a Anotação de Responsabilidade
Técnica (A.R.T.), documento que deve ser emitido pelo biólogo sempre que iniciar uma nova atividade profissional. Nesta edição explicamos detalhadamente o funcionamento da A.R.T. e quais são seus benefícios para os registrados. No Mês do Biólogo, comemorado em setembro, superamos o número histórico de 1.000 A.R.T.s, o que, além de evidenciar o crescimento do nosso mercado de trabalho, reflete as atuações da Comissão de Orientação e Fiscalização do Exercício Profissional (Cofep) e do setor de fiscalização do CRBio04, incluindo fiscais, delegados e conselheiros. Destacamos, ainda, nesta edição, o Encontro de Coordenadores que foi realizado na sede do CRBio04, em parceria com o Conselho Federal de Biologia. Com a presença de coordenadores de cursos da nossa jurisdição, apresentamos o Prêmio Mérito Acadêmico e elencamos os cursos que cumprem os critérios determinados pela Comissão de Formação e Aperfeiçoamento Profissional do CRBio04 (CFAP), que selecionam os cursos de maior excelência entre os 116 da área de atuação do Conselho. Esperamos que gostem do conteúdo que preparamos para vocês e aguardamos críticas, sugestões e elogios, afinal, nosso Conselho é construído de forma conjunta com a participação de todos. Boa leitura!
CRBio04 Av. Amazonas, 298 - 15º andar Belo Horizonte - MG - 30180-001 | Telefone: (31) 3207-5000 www.crbio04.gov.br | crbio04@crbio04.gov.br
Diretoria Executiva Presidente: Gladstone Corrêa de Araújo Vice-Presidente: Jefferson Ribeiro da Silva Tesoureira: Sylvia Therese Meyer Ribeiro Secretária: Norma Dulce de Campos Barbosa
Conselheiros Efetivos: Bruce Amir Dacier Lobato de Almeida, Carlos Frederico Loiola, César Augusto Maximiano Estanislau, Elias Manna Teixeira, Evandro Freitas Bouzada, Mariana Nascimento Siqueira Conselheiros Suplentes: Aneliza de Almeida Miranda Melo, Emilson Miranda, Fábio de Castro Patrício, Helena Lúcia Menezes Ferreira, João Paulo Sotero de Vasconcelos, José Alberto Bastos Portugal, Lucas Soares Vilas Boas Ribeiro, Meriele Cristina Costa Rodrigues
Gladstone Corrêa de Araújo Conselheiro Presidente
Jornal do Biólogo Ano XVII - Nº 65 | Novembro de 2013 Assessor de Comunicação: André Nessim Jornalista Responsável: Vitor Moreira | Registro: 14055/MG Projeto Gráfico: Rafael Chimicatti Impressão: 1.500 exemplares
2 Jornal do Biólogo | Novembro de 2013 | CRBio04
conselho
Destaques da Plenária O conselheiro Carlos Frederico Loiola representou o CRBio04 na reunião da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal de Belo Horizonte que debateu o Projeto de Lei 80/13, que dispõe sobre a regulamentação do setor de controle de vetores e pragas urbanas no município. O conselheiro deu sua contribuição para o aperfeiçoamento do PL, que passará por ajustes antes de ir a plenário. Esse foi um dos 24 eventos que contou com a participação de membros do Conselho ao longo de 2013, assim como a Campanha Nacional contra a Impunidade realizada pelo Ministério Público, que teve apoio do CRBio04 e culminou com a derrubada da PEC 37. O Conselho também se fez presente na forma de palestras – num total de 27 – e apoio à realização de eventos, tais como a XII Semana Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Tocantins; o XIV Simpósio de Biologia da Universidade Estadual de Goiás; o I Congresso de Meio Ambiente da Faculdade Metropolitana de Anápolis; o Seminário de Pesquisas Científicas das Unidades de Conservação do Alto Jequitinhonha; o IV Encontro de Pesquisa em Parasitologia do ICB/UFMG; e o Simpósio em Ciências Forenses da UFV/Pet-Bio, que contou com palestras e minicursos ministrados por profissionais renomados nas áreas de entomologia, perícia, psicologia, genética, microbiologia, toxicologia e computação.
A.R.T.: você sabe sua importância? Documento é obrigatório para exercício profissional A Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.) é vista por muitos profissionais como uma obrigatoriedade dispensável, um gasto sem retorno. Porém, além de estar exercendo irregularmente a profissão, o biólogo que não realiza a anotação de suas atividades incorre em uma série de prejuízos para si mesmo. “Antes de tudo, a A.R.T. é uma garantia para o biólogo. É um documento, validado pelo Conselho Regional de Biologia, que atesta sua capacidade para o desempenho de determinada atividade”, explica o fiscal do CRBio04 Atenágoras Café Carvalhais Júnior. Todo biólogo em exercício profissional deve emitir sua A.R.T., que se divide em duas categorias: prestação de serviço (para contratações para atividade específica por tempo determinado) e cargo e função (emite-se uma única A.R.T. no início do contrato de trabalho). A A.R.T. deve ser emitida até o último dia do mês subsquente ao início do trabalho. Em caso de atraso, o biólogo pagará uma multa correspondente a duas vezes o valor original.
Benefícios da A.R.T. ä Dá garantias ao biólogo e ao contra-
tante da capacidade do profissional de exercer determinada função; ä As A.R.T.s emitidas compõem o Acervo Técnico do biólogo, uma espécie de currículo fornecido pelo Conselho que detalha as atividades exercidas pelo profissional; ä Horas cumulativas permitem a concessão do TRT; ä Traz informações do mercado para o Conselho, auxiliando-o no planejamento e execução de ações; ä Evita que determinada atividade possa ser questionada ou invalidada posteriormente. Para solicitar sua A.R.T., acesse o site www.crbio04.gov.br e clique no link no menu à esquerda
CRBio04 | Novembro de 2013 | Jornal do Biólogo
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notícias
Minha amiga é uma anta Campanha de conscientização tem apoio do CRBio04 Maior mamífero terrestre da América do Sul, a anta sempre carregou o estigma de ser um animal desprovido de inteligência, devido ao uso pejorativo de seu nome como xingamento. Pesquisas recentes, porém, comprovaram que a anta possui uma quantidade imensa de neurônios, jogando por terra a infeliz associação. A pecha de desinteligente, porém, não é o único problema no horizonte. O desmatamento, queimadas, a caça e o mito de que a anta pode transmitir febre maculosa para o gado – o que leva muitos fazendeiros a matá-las – estão comprometendo o futuro da espécie. Por esse motivo, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em parceria com a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB), lançou a campanha “Minha Amiga é uma Anta”. O objetivo é despertar a consciência sobre a importância da preservação da anta brasileira, espécie essencial no processo de renovação das matas em que vive, por desempenhar um papel de semeadora.
A iniciativa ganhou o reforço do Conselho Regional de Biologia 4ª Região, que confeccionou adesivos temáticos da campanha. Eventos de conscientização, voltados para o público infantil, também estão sendo realizados com o apoio do CRBio04.
Eu sou amigo da anta. E você?
Para saber mais Voltada inicialmente para o público infanto-juvenil, a campanha “Minha Amiga é uma Anta” conta com um site www.anta.org.br com informações, atividades educativas, fotos e vídeos.
Sociedade de Zoológicos e Aquários do brasil
Profissão em debate Coordenadores de curso discutem rumos da Biologia na sede do CRBio04 respostas muito positivas e percebendo uma mudança de postura dos coordenadores, que estão mais propositivos, abertos e nos ajudando a avançar no aprimoramento da profissão”, afirma.
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Vitor Moreira
32 coordenadores de cursos de Ciências Biológicas da jurisdição do CRBio04 participaram, no dia 02 de outubro, do Fórum Regional do Sistema CFBio/CRBios. O evento foi realizado no auditório do Conselho, em Belo Horizonte. Em pauta estiveram temas como a atuação dos conselhos federal e regional, o mercado de trabalho e os impactos da Resolução 300 – que amplia a carga horária mínima dos cursos de graduação – na grade curricular de faculdades e universidades. Segundo o presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, o evento é uma oportunidade para promover a aproximação dos coordenadores de curso com as entidades de classe. “Estamos colhendo
O Fórum foi realizado na sede do CRBio04, em Belo Horizonte
matéria de capa
O verdadeiro papel dos zoológicos Conheça a importância dessas instituições na preservação de espécies
Vitor Moreira
Até 2008, a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) era considerada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como uma espécie em perigo crítico de extinção. Naquela época, o número de indivíduos era estimado em 600. Atualmente, apesar de ainda ser uma espécie ameaçada, já são contabilizadas mais de 1.400 araras-de-lear em vida livre e em cativeiro.
Ângela Faggioli é bióloga no Zoológico de BH há 25 anos
O aumento da população da espécie se deve, especialmente, aos esforços realizados nos locais de reprodução das araras, impedindo sua morte por agricultores ou a captura para o comércio ilegal, e a instituições como o Zoológico de Belo Horizonte, que conta com três exemplares da arara. “O macho que recebemos do Zoológico de Loro Parque, da Espanha, é resultado da primeira reprodução em cativeiro da espécie. Nossa proposta é trabalhar com a reprodução desta espécie para que outros indivíduos possam ser introduzidos na natureza", explica a bióloga Ângela Faggioli, chefe da Seção de Aves do Zoológico de BH. O exemplo da arara-azul-de-lear é apenas um de inúmeros casos de como zoológicos podem e têm contribuído para a preservação e recuperação de espécies ameaçadas. Segundo a World Association of Zoos and Aquariums (Waza), das 33 espécies animais classificadas como extintas na natureza, 31 são reproduzidas em zoos e aquários e seis já estão sendo reintroduzidas aos seus habitats naturais.
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matéria de capa
“Os zoológicos são um importante instrumento de conservação das espécies da fauna, por meio do desenvolvimento de programas de reprodução, pesquisas tanto sobre comportamento, quanto sobre a biologia de forma geral das espécies, programas educativos e atividades culturais, dentre outros aspectos”, defende a bióloga Juciara Pelles, superintendente de Conservação e Pesquisa na Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
Mitos e inverdades Apesar do trabalho sério e dos resultados expressivos, os zoológicos ainda sofrem resistência de profissionais e entidades, que defendem o fim destas instituições e da manutenção de fauna em cativeiro. Não raramente é possível ouvir o argumento de que os animais não deveriam ser retirados da natureza e presos em jaulas com o mero intuito de entretenimento. A teoria, entretanto, fundamenta-se em uma série de erros, como explica a bióloga Valéria Pereira, chefe da Seção de Mamíferos do Zoológico de Belo Horizonte. “O zoológico não sai para capturar animais e colocá-los em cativeiro. Recebemos animais de duas formas, basicamente: em permutas ou empréstimos com outras instituições, ou por encaminhamento do IBAMA, a partir de apreensões realizadas”. Na maioria dos casos, os animais destinados pelo IBAMA aos zoológicos não possuem condições de retornar à natureza, ou por estarem machucados ou porque vivem em cativeiro há muito tempo, e não se readaptariam à vida livre. “São animais que fatalmente seriam capturados novamente ou seriam predados por outras espécies”, salienta Ângela. Além disso, o trabalho realizado por biólogos e outros profissionais nos bastidores de um zoológico vai muito além de apenas colocar os animais em exposição para os visitantes. Primeiramente, a manutenção de espécies em cativeiro permite aprofundar o conhecimento sobre hábitos e comportamento, o que auxilia, inclusive,
na preservação de espécies em seus habitats naturais. “É também através da observação em cativeiro que conseguimos ampliar o conhecimento para a vida livre”, acrescenta Ângela Faggioli. Outro fator a se destacar é a questão da educação ambiental. “A solução para a diminuição da retirada de animais da natureza passa pela educação da população, para que não comprem animais capturados e que não compactuem com o tráfico e o comércio ilegal. Esta é uma das tarefas dos programas de educação ambiental que zoos e aquários desenvolvem, pois os animais que mantêm são uma das melhores ferramentas de conscientização”, esclarece Yara Barros, presidente da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB).
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matéria de capa
SZB preza pelo bem-estar dos animais
Vitor Moreira
Cuidados rigorosos com saúde e dieta
Valéria Pereira e o filhote de anta nascido recentemente no Zoo de BH
Manter um animal em um zoológico não é apenas colocá-lo em uma jaula. A Estratégia Mundial de Zoológicos e Aquários define um conjunto de estados ideais, chamado de “cinco liberdades” dos animais, que devem ser assegurados pelas instituições: livres de fome e sede; livres de desconforto; livres de dor, lesões e doenças; livres para expressar seu comportamento normal; livres de medo e estresse. “É imprescindível que o cativeiro siga um padrão de qualidade. Um indivíduo mal alojado não desempenha seu comportamento natural. Nossa proposta é oferecer ao animal um pouco do que ele teria em vida livre, garantindo seu bem-estar e as condições para que ele possa se reproduzir e criar seus filhotes”, pontua Valéria Pereira, do Zoológico de Belo Horizonte. Em Brasília o cuidado é semelhante. “Temos um programa profilático, onde os animais são examinados periodicamente, independentemente de apresentarem sinais de doenças. Os animais enfermos são tratados em nosso Hospital Veterinário, que possui os melhores requisitos que um hospital veterinário necessita. A alimentação fornecida aos animais é rigorosamente controlada e balanceada e o Zoo Brasília possui, ainda, uma equipe de enriquecimento ambiental e condicionamento animal”, esclarece Juciara Pelles.
A Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB), criada há 35 anos, tem como missão promover o desenvolvimento integral e o aprimoramento constante dos zoos e aquários do país, buscando seu fortalecimento para que trabalhem dentro dos mais altos padrões éticos e de bem-estar animal e colaborem efetivamente com a conservação da biodiversidade. A presidente da SZB, a bióloga Yara Barros, é enfática ao afirmar a importância de zoológicos e aquários na preservação de espécies. “Existem inúmeros e bem documentados exemplos de espécies extintas na natureza pela ação predatória do homem, que degrada seus ambientes, caça e trafica, que foram salvas graças ao trabalho de reprodução em cativeiro feito pelos zoológicos. Yara também salienta que o Brasil ratificou a Convenção de Biodiversidade (CDB), que explicita as obrigações dos países signatários em trabalhos de cativeiro. Algumas delas, que reconhecem zoológicos e aquários como importantes parceiros na conservação da biodiversidade, são: (a) adotar medidas para a conservação ex situ (fora da natureza) de componentes da diversidade biológica; (b) estabelecer e manter instalações para a conservação ex situ; (c) cooperar com aporte de apoio financeiro e de outra natureza para o estabelecimento e a manutenção de instalações de conservação ex situ em países em desenvolvimento. “A solução para a melhoria das condições de bem-estar de animais mantidos sob cuidados humanos em zoológicos e aquários requer, necessariamente, a construção de uma estratégia cooperativa que envolva zoos, aquários, instituições governamentais e instituições responsáveis pela normatização e fiscalização da atividade, pois todos são responsáveis diretos pela qualidade das instituições zoológicas no país”, pondera a presidente da SZB.
CRBio04 | Novembro de 2013 | Jornal do Biólogo
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artigo Genotipagem RHD fetal no plasma materno como ferramenta não invasiva na predição do risco da doença hemolítica perinatal em gestantes RhD negativo Marina Lobato Martins Bióloga da Gerência de Desenvolvimento Técnico Científico - Fundação Hemominas
A doença hemolítica perinatal (DHPN), também conhecida como eritroblastose fetal, é caracterizada pela destruição de hemácias fetais por anticorpos IgG maternos. A maior parte dos casos de DHPN está associada ao antígeno D do sistema Rh, e pode acontecer quando a mãe é RhD negativo e o feto é RhD positivo. A destruição de hemácias fetais pode provocar desde um quadro de discreta anemia à eritroblastose, hidropsia, falência cardíaca e morte fetal. O diagnóstico precoce desta condição é importante para se evitar graves sequelas ao feto, indicando o monitoramento da gestante e tratamento apropriado para cada caso. No acompanhamento da gestante RhD negativo parte-se do princípio de que o feto é RhD positivo, portanto, a gravidez é considerada de alto risco. As gestantes nesta situação necessitam de um pré-natal que inclua exames para monitoramento da aloimunização da mãe e da saúde fetal, o que acarreta um custo muito mais elevado que o pré-natal de grávidas sem risco. Entretanto, em 30-40% das vezes o feto das gestantes RhD negativo também será RhD negativo, o que implica numa gravidez normal, sem risco. Portanto, a identificação do RhD fetal ainda durante a gravidez permite decidir se a gestação deverá ser considerada de risco ou não. Além do mais, a imunoprofilaxia RhD poderia ser corretamente aplicada às gestantes RhD negativo com fetos sabidamente RhD positivo ainda durante a gravidez, evitando a sensibilização da mulher ao antígeno D e complicações em futuras gestações. Os conhecimentos adquiridos sobre a genética dos grupos sanguíneos e o desenvolvimento de técnicas de biologia molecular permitiram sua aplicação na prática clínica, como na testagem
de gestantes com risco de DHPN. Inicialmente, os testes eram invasivos, uma vez que o DNA fetal era obtido a partir de amniócitos ou de vilosidades coriônicas. Hoje, a obtenção de DNA fetal pode ser feita usando-se o plasma materno, tornando o procedimento não invasivo, sem risco para o feto e de menor custo. No Laboratório de Pesquisa da Fundação Hemominas padronizamos um teste para genotipagem RHD fetal a partir do sangue materno, usando a técnica de PCR em tempo real. Nosso método usa o DNA fetal livre no plasma materno como alvo para uma reação única para detecção de duas regiões do gene RHD. O genótipo fetal é definido pelo padrão de amplificação das regiões gênicas da amostra testada em duplicata, o que aumenta a sensibilidade e especificidade do teste. Até o momento, mais de 140 amostras de gestantes RhD negativo foram testadas, e em 31% delas o feto foi genotipado como RhD negativo. Atualmente, estamos testando mais amostras e aguardando o nascimento das crianças para comparação dos resultados de genotipagem com o fenótipo do recém-nascido, para melhor avaliação da eficiência do teste molecular. Este estudo vem sendo feito em parceria com a UFMG. Acreditamos que a implementação do teste de genotipagem RHD fetal no acompanhamento de gestantes RhD negativo pode diminuir os custos dos serviços de saúde e melhorar a assistência: minimizando a chance de complicação em futura gestação pelo uso adequado da imunoprofilaxia pré-natal; diminuindo a sobrecarga do serviço secundário de saúde, ao evitar o acompanhamento considerado de risco de gestantes RhD negativo cujos fetos sejam identificados como RHD negativo; e melhorando a assistência à saúde fetal, ao indicar o encaminhamento precoce ao Serviço de Medicina Fetal nos casos de gestantes sensibilizadas por anti-D com feto RHD positivo.
8 Jornal do Biólogo | Novembro de 2013 | CRBio04
mercado de trabalho
A arte da produção de cervejas O setor cervejeiro no Brasil conta, atualmente, com 242 cervejarias. Desse total, 42 são grandes fábricas, responsáveis por 99,85% da produção no país. Na outra ponta, dividindo 0,15% do mercado, estão 200 microcervejarias que lutam para levar aos consumidores produtos inovadores e diferenciados. À frente dessas cervejarias estão profissionais das mais diversas áreas de atuação, incluindo biólogos, como Humberto Ribeiro Mendes Neto, proprietário da Cervejaria Jambreiro e responsável técnico da Cervejaria Inconfidentes. O início dessa história se deu em 2008, quando Humberto participou de um curso prático de produção de cerveja em escala caseira. A partir daí o biólogo aprofundou os estudos no tema e foi aperfeiçoando receitas que ele mesmo criava. “Com minha quarta produção já fui premiado em um concurso nacional realizado pela Associação dos Cervejeiros Artesanais do Brasil”, conta (veja mais no boxe). Engana-se, porém, quem acredita que fabricar a própria cerveja é apenas “viver o sonho”. O trabalho é árduo e requer paciência e precisão. Basicamente, o processo é dividido em duas etapas: na primeira, conhecida como brassagem, é feita a produção do mosto (cozimento do malte), o que leva um dia. Na segunda etapa, que leva cerca de trinta dias, são realizadas a fermentação e maturação da bebida. Cada fase do processo é acompanhada de perto pelo cervejeiro, que deve se manter atento a questões como temperatura, quantidade de ingredientes, tempo de espera e sanitização. Humberto explica que, para se tornar um cervejeiro, é preciso um estudo aprofundado de conceitos biológicos e que, por isso, o egresso de um curso de Ciências Biológicas pode se destacar no mercado. “Por sua formação básica e seu entendimento do controle microbiológico e dos ciclos metabólicos, o cervejeiro biólogo se diferencia”, afirma.
Arquivo pessoal
Biólogo relata um pouco da rotina de cervejeiro
Humberto Ribeiro é cervejeiro há 5 anos
Cerveja com doce de leite? Só em Minas! Pavê, torta, sorvete, rabanada, bolo, brioche. Quem é de Minas sabe que doce de leite é bem-vindo em quase qualquer receita. Mas será que o resultado também seria bom em misturas mais exóticas? Há alguns anos Humberto Neto resolveu tirar a prova e acrescentou doce de leite a uma de suas receitas de cerveja. O resultado foi a Cerevisiae lundii, bebida que leva, além do doce, folhas de Lippia alba, uma planta aromática típica da América do Sul. Foi com essa receita que o biólogo conquistou, em 2008, o segundo lugar no Concurso Nacional de Cervejas Artesanais, na categoria Belgian Strong Ale, e em 2011, o primeiro lugar no concurso realizado pela associação mineira do setor.
CRBio04 | Novembro de 2013 | Jornal do Biólogo
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registros Definitivos Distrito Federal Alan Ainer Boccato Franco Alan Henrique Fernandes Ana Hermínia Simões de Bello Soares Anne Karine Miranda Elleres Christiane da Silva Costa Débora Cristina Moreira Angelim Edmilson Antônio de Matos Eliana Maria Gouveia Fontes Elizabeth Cristina A. de Oliveira Fábio Teles Costa Fernando Ferreira Carneiro Israel Martins Moreira Jacques Philippe Bucher Jamerson Moreira Raposo Oliveira Kátia Machado Vieira da Cruz Monteiro Laiane da Silva Santos Laura Maria Silva Magalhães Leandro Faleiros Garcia Lígia Cristina Guimarães Manrique Prada Villalobos Marcela de Castro Trajano Marcio Costa Vinhaes Marcos Leandro Matias Morris Marcos Patrício Macedo Margarete Campos Rebouças Maria Aparecida Durval Brito Maria Cristina Fernandes Braatz Perla Fabíola de Araújo Ricardo de Sá Rocha Mello Roberta Gomes Carvalho Verônica de Novaes e Silva Goiás Allana Cristina Cortez Costa Camilla Di Ribeiro Barbosa Daniella Mota Silva Denise Nogueira Chaves Eliana Souza Bernaldino Fernanda Silva Bonfim Gabriel Tenaglia Carneiro Hugo Bonfim de Arruda Pinto Iberê Farina Machado Ismael dos Passos Costa P. Júnior Ivanice Lima Ferreira Ivanildes Solange da Costa Barcelos Katiúscia Ferreira Barbosa Kellen Laine Sousa e Silva Kelley Cristiny Pereira Pires Klebert de Paula Malheiros Leonardo D' Carlo da Paz e Sousa Medrado Lilian Cristina Pereira Dutra Lívia Ferreira e Silva Lorenna Lopes de Sousa Luciana Rezende P. Gonçalves Luiz Eduardo Carvalho e Silva Marlyoman Menezes da Silva Norma Moraes da Silva Rocha Rafaela Jacob de Oliveira
Renata Silva Freire Reno Castro do Amaral Roberto Cornélio Barbosa Vânia Sardinha dos Santos Diniz Xisto Sena Passos Maranhão Ronaldo Lucindo Lima Minas Gerais Adriane Alves Nogueira Alexandre Ferreira Righi Ana Carolina de Castro Ana Carolina Vieira Diniz Roque dos Santos Ana Flávia Ferreira Ana Lúcia Henrique Silveira Cruz Ana Paula Cerqueira de B. Pinheiro Anderson Faria Pimenta Andreza Viana Neri Andrezza Marques Ferreira Antônio Carlos Vassalo Alves Ariane Borges de Figueiredo Beatriz Alvarenga da Silva Bruno Rezende de Souza Cácio Gonzaga Santos Carlos Alberto Minafra Júnior Carolina Souza Sarno Faria Celiane Cardoso Carvalho Cláudia Borges Costa Brito Cristiano Roberto de Souza Almeida Daniel da Silva Ferraz Daniela Antunes Alves Davi Martins de Noronha Dênio Garcia Silva de Oliveira Edmilson Amaral de Souza Eduardo Arrudas Ornelas Eduardo Lourenço Viana Elisa Queiroz Garcia Erika da Costa Elias Eriks Tobias Vargas Evandro Gama de Oliveira Ewerton Ortiz Machado Fabiana Almeida Miranda Fabianna dos Santos Muller Fabiano Alcisio e Silva Fábio Mello Kling Fábio Renato Barboza Fernanda Lúcia da Silva Ferreira Fernando Tunes Fernandes Flávia Monteiro Coelho Ferreira Flávia Paione Zehuri dos Santos Flávia Wagner Moreira M. de Castro Flávio Andreote dos Santos Francisco Martins Evangelista Frederico Augusto Monteiro Rabelo Frederico Campos Fernandino Gabriel Carvalho de Ávila Geraldo Garcia de Freitas Júnior Giancarlo Zorzin Gilcy Elaine Fernandes Gilmara Junqueira Machado Pereira Gislayne Geralda Rodrigues
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Glauco da Rocha Finholdt Grazielle Junia da Cruz Halysson Mendes e Souza Pinto Humberto Luiz de Carvalho Isabel Pereira Caminha Ivina Cristina Carneiro Guerra Izabel Cristina de Matos Jaime Guimarães de Oliveira Martins Jeferson Souza de Jesus João Batista Ribeiro Josyanne dos Reis Barros Judite Maria Velasquez Santos Juliana Aparecida dos S. Pinto Juliana Dutra Andrade Jupyracyara Jandyra de C. Barros Keni Paula Ribeiro Muniz Klécio Damasceno Lopes Leopoldo Capanema de Almeida Lívia Prudente de Morais Maria Cezar Ferreira Barbosa Maria Marli Pereira e Araújo Mariana Beatriz Guimarães de Ávila Mariana Roselli Kumin Mauro Dias Leal Meire Martins Closel Nágila Alexandre Zuchi Nísia Andrade Villela Dessimoni Pinto Pablo Lopes Quintão Paloma Helena Fernandes Shimabukuro Patrícia Nolasco Grisotti Toledo Paulo Patrus de Sousa Neto Pedro Sulz Barbosa Ribeiro Priscila Ferreira de Sousa Moreira Rachel Rocha Pinheiro Machado Rafael Diniz Lanza Rebecca de Souza B. Rodrigues Regina de Morais Goulart Renzo Antonini Lanza Rogério Rodrigues Rúbia Nunes Coelho Prudêncio Rúbio Oliveira Morais Sandra Eliza Guimarães Sauro Argemiro Paes Leme Sérgio Henrique da Silveira Sérgio Miranda França Silvia Catarina Salgado Oloris Simone Silva Lisboa Marchesini Thiago Henrique Soares Alves Vanessa Braga Vieira Vinicius Carneiro de Oliveira Vivian de Oliveira Silva Viviane da Silva de Oliveira Willer do Carmo Campos Júnior Mato Grosso do Sul Fernando Alves Ferreira Pará Jefferson Barros de Oliveira Ueslei dos Santos Nascimento Piauí Veruska Cavalcanti Barros
registros Rondônia Rodrigo Barros Rocha São Paulo Maxwell Gomes Cardoso de Jesus Tocantins Darcy Alves do Bonfim Eduardo Pelaez Risuenho Klenha Mara Barros Câmara Mara Rúbia Guimarães dos Santos
Provisórios Distrito Federal Patrícia Barros Colaço Goiás Adrielle Gomes Lima Anna Paula Almeida Aguiar Franchi Ariane Costa Bariani Bruno Cesar Porto Jéssica Silva de Lima João Antônio Xavier Manso Leandro Moraes de Oliveira Liliane Alves da Silva Luana Mendes Feitosa Maria Célia Silva de Almeida Max Vinicius de Paula Abreu Mayron Paes de Almeida Mirelly Santos Faria Pollyana Costa Caldas Vittória Pestana Ribeiro Yara Porfírio de Souza Zarlon Frank Sousa Forte Minas Gerais Alexandre Moreira Vitor Alexandre Santos Martorano Ferreira Aline dos Santos Jacob Amanda dos Santos Costa Amanda Lima da Silva Ana Carolina Monteiro de Souza Lima Ana Paula Macedo de Souza Brandão André Aroeira Pacheco Aurélio Cordeiro Viana Availton Benjamin Corino Aylton Carlos Soares Bárbara Fernandes Cordeiro Bárbara Fernandes Zaidan Bárbara Gomes Vieira Alves Bethânia de Oliveira e Silva Camilla de Souza Paula César Sebastião Silva Cíntia Kelly de Sousa Cíntia Patrícia Rodrigues Lopes Cristiano Martins de Freitas Daniela Fernandes Silva Deivison da Silva Spósito Diego Lopes e Silva Dyanne Krysley Nogueira Ribeiro Eliene da Silva Lara
Elizângela Aparecida Camini Eugênio Bastos Bernardes de Oliveira Felipe Resende do Carmo Fernanda Regina Matias Niz Fernando Araújo Lana Filipe Augusto Teixeira Géssika Mendes Vieira Guilherme Alves Marques Gleice Gonçalves Rios Graziele Conceição Santos do Rosário Helen Jamille Fernandes Silva Alves Helen Rouse dos Santos Henrique Meni Costa Rabello Humberto Carvalho Rodrigues Igor José Longo Lopes Isabella Cristina Resende Ramos Ismael Aparecido da Silva Jair Luiz Paes Júnior Joice Poliane Martins Carvalho Jonathan Alex Monteiro de Souza Josislaine Felipe Marçal Juliane Aparecida Albino de Oliveira Juliany Morosini França Jussara Beatriz Gomes Triginelli Andreata Kamilla Fernanda da Silva Caixeta Karina Gomes Miranda Clemente Kariny Conceição de Souza Kelem Cristina Pereira Mota Kelly Afonsina Fernandes Lanna Leite Teixeira Lisiane da Silva Mendes Luciana Bernardo dos Santos Luciane de Cássia Santiago Pinto Luiz Gustavo dos Santos Luiza Rachter de Sousa Dias Vieira Marcela França Dias Maria Devânia Frederico de Almeida Moraes Mariana Araújo Resende Marina Coimbra Martins Braga Mariza Menezes de Azevedo Pereira Micheli Aparecida da Silva Salles Milene Caroline dos Santos Nascimento Vieira Miria Hester Gomes do Carmo Silva Nara Pessata Ferraz Nayara Fátima Bueno Porfírio Nayara Lima Talim Noemi de Oliveira Fernandes Grossi Oripe Hudson Costa Orlando Marques da Costa Júnior Patrícia Aparecida Santana Gonçalves Paulo Cezar Antunes Pires Paulo Victor Guiducci Miranda Pedro Figueiredo Landi Borges Pedro Lazarino Petrônio Marques Moura Philippe Nicolau Mariano Pilar Louisy Maia Braga Priscila Brugger da Cruz Priscila Marques Pinto Priscilla Campones Ceto Priscilla Soares Azevedo Quésia Dias Coelho
Rafael Barbosa Leite Rafael Brandão Crepaldi Rafael Freitas Baldini Rafaela Xavier Rodrigues Ramon de Souza Ribeiro Ramon Lima de Paula Raphael Neiva de Souza Lima Garro Raquel Arruda de Lima Regina Queiroz dos Santos Renan Cezar da Silva Renato da Silva Reuber Lana Antoniazzi Júnior Roberta Dayrell de Lima Campos Rodolfo Hebert Resende Marques Rodolfo Pereira de Figueiredo Rodrigo Alves Ferreira de Freitas Rodrigo Antônio Barbosa Esteves Rodrigo Teixeira Quadros Rômulo Felipe Cassemiro de Amorim Ronaldo Alves Pereira Ronaldo Vinicius da Silva Rosilene Carvalho de Freitas Catarina Rúbia Ferreira Sampaio Caus Sabrina Soares Cardoso de Araújo Sibele Freire de Melo Silvânia Cordeiro de Oliveira Maciel Simone Paula dos Santos Stella Ferreira Biondi Suely Ferreira de Faria Tarcísio José Sousa Tassila Patrícia Salomon Silva Tatiana Cândida Antunes Thais Alves Lopes Thalles Gomes Peixoto Thiago Coelho Nepomucena Thiago Donato Vieira Lucas Thiago Willian Lemos Fernandes Valdelúcio Pereira da Rocha Valdênia Lopes da Silva Valter Monteiro de Azevedo Santos Vanessa Francisca Nunes Verilda Teixeira Gonçalves Vitor Maurício Gomes de São José Wagner Pereira Lopes dos Santos Wallace dos Santos Nunes Walquíria Campos Rodrigues Wander José dos Reis Wanderson Mendes Xavier Weliton Castro Machado Wilder Bento da Silva Willian Fabiano da Silva Tocantins Adriano Cardoso Gonçalves Aluísio Vasconcelos de Carvalho Antônio Milton Herculano da Silva Canilda Evangelista da Cruz Daniel Rezende Ferraz Dárcio Nascimento Matos Gilvaneide Tavares de Oliveira dos Reis Marina Miranda Pedro Henrique de Albuquerque Rady
CRBio04 | Novembro de 2013 | Jornal do Biólogo
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CRBio04 celebra Dia do Biólogo No dia 03 de setembro foi celebrado o Dia do Biólogo. Seguindo a tradição, o CRBio04 não deixou a data passar em branco, e promoveu uma campanha comemorativa que contemplou toda a área de jurisdição do Conselho. Todos os profissionais registrados no CRBio04 receberam, pelos Correios, um cartão comemorativo com a imagem da campanha realizada neste ano, que teve como mote “A importância é imensa até quando é microscópica”. A data também foi lembrada por meio de cartazes espalhados em empresas, faculdades e instituições de pesquisa, além de faixas (Goiânia), outdoors (Uberlândia e Montes Claros) e anúncios em jornal (Tocantins) e revista (Revista Ecológico). Nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Palmas a campanha ainda foi estampada nas traseiras de ônibus e ganhou o dial das rádios Alvorada, CBN e Jovem Pan. O Dia do Biólogo foi
Vitor Moreira
Campanha destaca a importância do profissional
Presidente do Conselho fala a estudantes e profissionais
fechado com um evento na sede Cidade Jardim da IBS/FGV – parceira do CRBio04 – em BH, voltado para estudantes e profissionais, “Biólogo: Três Olhares sobre a Profissão”, que reuniu os presidentes do Conselho, Gladstone Corrêa de Araújo; do Sindicato dos Biólogos de MG, Fabiano Augusto Assunção; e da Associação Mineira de Biólogos, Filipe Marcos Horta Nunes.
Censo CRBio04: mapeamento profissional Conselho quer conhecer melhor seus registrados Uma entidade de classe só pode atuar de forma efetiva e buscar resultados significativos se conhecer muito bem o público que representa. Foi com esse objetivo que o CRBio04 lançou em seu site o Censo Profissional. O Censo foi pensado como uma ferramenta que permitirá vislumbrar a realidade dos biólogos, por meio do mapeamento de fatores como formação, educação continuada, local de atuação e inserção no mercado de trabalho. O levantamento das competências identificadas pelo Censo Profissional permitirá compreender, também, as lacunas existentes entre o perfil esperado e o existente.
Biólogos registrados no Conselho devem entrar no site www.crbio04.gov.br e responder o pequeno questionário proposto. Faça sua parte para mapearmos a profissão e conhecermos nossa identidade!
Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. Remetente: Conselho Regional de Biologia - ª Região Av. Amazonas, - º andar Belo Horizonte - MG CEP: -
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