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E x ped i en te
simplestec Editor-chefe André Rosas
Editorial Sejam muito bem-vindos à primeira edição da SIMPLESTEC. O termo simples define muito bem como nós queremos que você veja a tecnologia daqui pra frente. Não somos apenas mais uma publicação sobre o tema, queremos ajudar você, leitor, a ter um dia a dia mais fácil e alinhado com as novas tecnologias. A tecnologia está presente desde o momento em que levantamos até a hora que vamos dormir, isso se não estiver presente durante o nosso sono. Ficar longe dessa realidade e querer buscar sossego, sem grandes aparatos e eletrônicos, pode ser uma escolha ruim, se feita com frequência. Ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia não é um bicho de sete cabeças e muito menos complicada de se aprender. Basta um pouco de esforço e uma instrução adequada para aproveitar as novidades e prazeres que a ciência tem para lhe oferecer. Neste primeiro contato com a SIMPLESTEC, você poderá encontrar diversos pontos que podem lhe ajudar nesse cenário. Conversamos com o pesquisador Don Tapscott, que desenvolveu diversos estudos sobre a chamada Geração Digital, que rouba a cena nos dias de hoje. Você vai saber identificar quem faz parte dela e como não ficar desatualizado dentro do mercado de trabalho.
Colunistas convidados Daniel Khym Cho Edgar Ignácio
Revisão de texto Ana Paula Mira
Fotografia Vitor Augusto
Diagramação Sergio Lima
Crédito Artes sxc.hu Contato: revistasimplestec@gmail.com revistasimplestec.com.br
Impressão Copiadora Batel Tiragem: 10 exemplares
Além disso, tem muito mais conteúdos que vão te introduzir a um universo novo ou desconhecido. Afinal, é simples, é tecnologia. É SIMPLESTEC. Boa leitura! André Rosas
Editor-chefe 4
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Foto da capa: Vitor Augusto
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sumário Rapidinhas do mês 6 Perfil 8 Segurança no Facebook 14
30 Rumores da Internet 34 PassadoTec 35 Batalha Tec
Geração Digital 18
35 Games
Etiqueta Virtual 26
37 Tec Destaque
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Tec rápidas
Divulgação / Apple
Apple lança novos produtos O mês de setembro foi muito aguardado por amantes dos produtos Apple e pelo mercado de eletrônicos. Aconteceu no dia 12, em São Francisco, nos Estados Unidos, a convenção em que a empresa apresentou sua nova leva de produtos. Como esperado, o mundo conheceu o novo iPhone 5, um dos celulares mais utilizados no mundo. Nenhuma das informações repassadas na apresentação foi novidade, uma vez que imagens do celular caíram na internet semanas antes do seu lançamento. No pacote do novo iPhone 5, é possível encontrar uma tela maior (4 polegadas), a compatibilidade com a tecnologia 4G – uma internet mais rápida e já em teste no Brasil – e um aparelho bem mais fino e leve, pesando aproximadamente 112 gramas. Ainda na convenção, a Apple apresentou os novos iPods – tocadores de música – e as novas telas do iTunes – um programa que, além de funcionar como loja, ainda armazena arquivos multimídia. Entre as novidades do iPod Touch,
que tem a tela sensível ao toque, está o verso colorido dele, a gravação de vídeos em HD e a possibilidade de conexão 3G. Já a versão mais básica do iPod ganha uma das mesmas funcionalidades do “touch”, que é a tela onde é possível escolher uma música apenas ao tocar. Já o iTunes ficará com um visual mais limpo e de fácil utilização, reunindo de uma forma mais organizada os arquivos favoritos do usuário. Os produtos devem chegar às lojas até a segunda quinzena de outubro. O sistema operacional iOS 6, que dá funcionalidade ao iPhone, já está disponível para download desde o dia 19.
* Com informações da assessoria de imprensa. Divulgação / Apple 6
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Sony anuncia mais
uma loja no país
Em ampla expansão, a Sony anuncia mais uma loja para o Brasil. Agora é a vez de Curitiba ganhar um espaço para os produtos da marca. O espaço será no Park Shopping Barigui e terá 320 metros quadrados. De acordo com a assessoria de imprensa do shopping, a expectativa é receber 30 mil pessoas por mês.
Divulgação / Sony Store
As lojas Sony trabalham com um conceito completo de tecnologia, pois cada um dos produtos é apresentado de forma detalhada ao consumidor. Será possível ainda realizar cursos e treinamentos sobre tecnologias, novos produtos e inovações. Desde 2008, a Sony marca presença no país com uma loja própria e atualmente conta com sedes em sete cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre e São Caetano do Sul.
Justiça do Trabalho
considera uso do celular como hora extra As empresas que se cuidem. O Tribunal Superior do Trabalho aprovou no dia 14 de setembro uma alteração na Súmula 428, referente a um regime chamado de “sobreaviso”. Não entendeu? Tudo bem, nós explicamos. O regime de sobreaviso é quando o funcionário encontra-se em “estado de alerta” e passa a utilizar o celular, seja para aguardar uma ligação da empresa ou para checar e-mails. A partir desta alteração, quem estiver de sobreaviso deverá receber hora extra. O valor que deverá ser pago é equivalente a um terço da hora normal trabalhada. A prática de dar aparelhos smartphones para os funcionários é comum em algumas empresas e faz com que eles fiquem conectados o tempo inteiro, à espera de um chamado. Há quem fique doente com tanto tempo de conexão e a medida é justamente uma forma de recompensar isso, afinal, se você está resolvendo assuntos da empresa, fora do seu expediente, não deixa de estar trabalhando.
André Rosas / Simplestec
Obama responde eleitores em redes sociais
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, provou mais uma vez ser ligado ao mundo digital. Reta final das eleições em solo americano, o presidente resolveu conversar mais com seus eleitores e usou as redes sociais como um canal de perguntas e respostas. As redes sociais são páginas na internet que reúnem diversos perfis de pessoas, que possuem o objetivo de pertencer a uma comunidade, onde é possível debater e trocar conteúdos. Enquanto respondia os usuários, foi questionado se era realmente ele quem estava atrás do computador e não pensou duas vezes: publicou uma foto mexendo em um notebook. Há quem diga que foi uma bela estratégia de marketing, mas, mais uma vez, ele demonstrou que se importa com o eleitorado digital. Vale lembrar que, na última eleição americana, o perfil de Obama no Twitter foi um dos principais fatores para ele vencer a disputa. Na época, o candidato levou para a sua equipe um dos criadores do Facebook, que coordenou todo o projeto digital. simplestec
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foto: André Rosas
por p po or A And André nd Rosas nd
Em busca da informação grudenta Aos 22 anos de idade, Nathalia Ferrari é sucesso na internet e pode ser considerada uma web celebrity. Graduada em jornalismo, a jovem passou por diversos veículos de comunicação, teve grande destaque em portais e hoje comanda um blog sobre música pop 8
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Quem encontra a jornalista Nathalia Ferrari pela primeira vez pode até pensar que ela não tem mais do que 15 ou 16 anos. Mas basta trocar duas palavras com a jovem, que, na verdade, tem 22 anos recém-completados, para perceber qual o tamanho da atitude da paulistana. Quando pequena, seu brinquedo predileto era um microfone falso, na cor roxa. Sonhava em ser cantora, mas foi uma experiência na televisão que mudou tudo e a levou para o caminho que segue hoje. Desde muito cedo, Nathalia foi mostrando quais seus atributos profissionais e aos 13 anos foi convidada para participar de um programa esportivo na TV Bandeirantes, como comentarista mirim. “Naquele instante, soube que nada poderia me fazer mais feliz. Foi ali o real início da minha carreira e a certeza absoluta pelo jornalismo”, relembra. De lá ela não parou mais, passou por veículos com grande nome nacional. Segundo Nathalia, os trabalhos foram surgindo naturalmente após a primeira aparição, mas avalia que sua carreira precoce a prejudicou um pouco no âmbito acadêmico. “Nada foi planejado, nunca tive agenciamento ou empresários. Acredito que o caminho inverso, no final das contas, acabou prejudicando um pouco, tanto no aproveitamento da faculdade, quanto na continuidade da carreira. Eu achava tudo muito teórico e óbvio”, conta Nathalia, que diz ter ficado mais crítica e tem orgulho da sua graduação. O tempo foi passando e a jovem estava cada vez mais se distanciando nos projetos televisivos, sinal de que novos desafios viriam pela frente. “Foi algo natural, momentos de transições difíceis, mas que fazem parte da vida”, afirma Nathalia. Pouco tempo depois, a, ainda estudante, começou a frequentar um fórum virtual – onde diversas pessoas participam de discussões por escrito – sobre a cantora Britney Spears. De acordo com Nathalia, sua participação era bem ativa e inclusive colaborava escrevendo notícias sobre a cantora. “Entrava diariamente no fórum do Orkut, da maior comunidade, e passei a me envolver nos tópicos, desenvolver textos”,
explica a jovem que, por conta de sua atividade constante, se tornou uma das moderadoras do fórum e ficou responsável por ajudar na coordenação. “Foi quando comecei a ter alguma relevância ou popularidade”, conta a jornalista, que recebeu um dos convites que iria mudar sua vida para sempre. “Graças aos textos eu fui convidada para participar de um portal, que na época não tinha tanto destaque assim, mas estava crescendo e muito”, lembra Nathalia, que considerou a chance ideal para crescer na carreira. Era sua verdadeira estreia no mercado digital, que até então só era uma diversão para a garota que entrava desde o tempo que o acesso era feito apenas por internet discada – através de pulsos telefônicos. Nathalia não desempenhava uma função em específico, estava à disposição da administração do portal, que ficava fora de São Paulo. “Fazia um pouco de tudo. Sobretudo as traduções de notícias. Depois de um tempo ganhei uma coluna também, que é muito parecida com o que eu faço hoje no Pop Chiclete. E, claro, as entrevistas (com artistas) foram muito enriquecedoras”, recorda Nathalia. Acima disso tudo, ela tinha uma das missões mais importantes do portal: ser a porta-voz oficial com os visitantes, o que a tornou uma web celebrity – celebridade formada na esfera da internet. “Eu fazia algumas transmissões em vídeo para saber qual era a expectativa deles em relação ao site, isso me ajudou a mostrar ainda mais o meu trabalho”, assegura. Os pais de Nathalia sempre apoiaram as decisões da filha mais velha, mas nunca deixaram de estarem
presentes e cuidando da carreira da jornalista. “Minha família é a melhor do mundo. Eles sempre me acompanharam, eles me ajudam a tomar as decisões mais importantes”, conta a jovem, que pouco tempo depois se desligou do grande portal e desencadeou um momento de dúvida. “Apesar de ter sido minha vontade o desligamento, não estava certa do que viria (em frente). Lancei um projeto próprio na época, que falhou e ainda perdi dinheiro”, relembra Nathalia, que após cancelar todas as suas apostas
recebeu diversos convites para atuar em outros portais. Mas, nesse meio tempo, a jovem continuou priorizando os fãs que adquiriu ao longo dos anos, dos quais reforça as principais características: “Eles são incríveis, parceiros. A motivação ia e vinha, mas eles permaneceram”. Nathalia Ferrari pode ser apenas um dos exemplos de pessoas que fazem sucesso no mundo virtual, mas sua determinação é fundamental na hora de cativar seu público. A imagem de menina fica por aqui, quando a mulher passa a ter voz em um público que é imensurável e cada vez mais fiel.
Atualmente, Nathalia mantém um blog chamado Pop Chiclete. O assunto em pauta continua sendo a música pop, mas defendendo uma nova maneira de fazer jornalismo online. “Botar notícias no ar é muito fácil e seguro, há centenas que fazem isso. Mas quero ser o rosto e a voz deste público, ouvir e poder opinar”, afirma Ferrari, que gosta de manter proximidade aos fãs. “Eles movem esta indústria e precisam de um tratamento diferenciado! Eu dava muitas opiniões a respeito dos assuntos, mas sempre lia e repercutia muito mais as respostas deles, da audiência. Na era da internet, não dá mais para manter uma relação unilateral. O público tem voz, opiniões... faz-se necessário interagir”, opina. Acesse: www.popchiclete.com
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Uma nuvem
da Redação
de arquivos
Os chamados discos virtuais ganham cada vez mais espaço e passam a ser uma opção na hora de se proteger de ataques dos chamados hackers. Em uma época em que um simples computador é capaz de armazenar fotos, vídeos, músicas, textos e outra infinidade de arquivos, fica fácil estourar a capacidade das máquinas. Isso porque cada computador possui um espaço definido, por exemplo, 500 gigabytes ou 1 terabyte. Estas são medidas eletrônicas, que são utilizadas para organizar o número de arquivos presentes no sistema. Considerando que uma música no formato MP3 pesa em torno de 3 megabytes, em 1GB (sigla para gigabyte) seria possível armazenar em torno de 341 músicas. Mas tudo é muito vulnerável, pois, na mesma época em que temos infinitas possibilidades tecnológicas, é preciso lidar com os ataques não desejados, realizados pelo que chamamos de hackers. Aliás, são
os hackers quem produzem vírus que são capazes de destruir todos os arquivos de uma máquina. A partir deste ponto que fica a pergunta: como proteger os arquivos para poder continuar utilizando-os? Uma boa opção são os chamados discos virtuais. Um espaço eletrônico que funciona como uma nuvem, onde todos os arquivos que o usuário desejar podem ser guardados. O melhor de tudo é que em alguns dos serviços é possível criar como se fosse uma pasta no computador, que automaticamente manda direto para a “nuvem” tudo o que for armazenado. A SimplesTec analisou quatro empresas que prestam o serviço de disco virtual para conhecer melhor cada uma delas e apresentar aspectos positivos, negativos e os diferenciais. Confira:
BOX www.box.com Criada em 2005, a empresa americana é uma das pioneiras na hora de oferecer o serviço de disco virtual. Hoje eles contam com mais de 10 milhões de clientes no mundo inteiro e oferecem planos que vão desde gratuitos até US$ 20 por mês. Vantagens – O serviço é muito fácil de usar, basta cadastrar e escolher de que forma os arquivos serão transferidos. Além disso, o acesso dele pode ser feito através do computador, da internet e de celulares que suportem o aplicativo. Desvantagens – A versão gratuita aceita no máximo 5GB, ou seja, não dá para guardar uma grande variedade de arquivos. Além disso, por ser uma empresa americana, dá para pagar apenas se tiver cartão internacional. Avaliação: 12
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DROPBOX – www.dropbox.com Fundada em 2007, a empresa acumula mais usuários que o Box. 50 milhões de pessoas já utilizam o Dropbox, que de uns tempos para cá acabou se tornando muito popular. É possível escolher planos que vão desde interesses pessoais até para grandes empresas. Vantagens – Não é necessário muito esforço para aprender a mexer no Dropbox. O programa para o computador funciona de uma maneira bem mais limpa que o do seu concorrente, e seus aplicativos para celular estão disponíveis para mais marcas. Além disso, a velocidade na hora de transmissão dos arquivos é maior que no Box. Desvantagens – O espaço na versão gratuita é menor ainda, apenas 2GB. Porém, os planos profissionais são mais baratos – 100GB sai por US$ 99 o ano. O fato de precisar ter um cartão internacional também pesa no Dropbox.
TERRA DISCO VIRTUAL http://discovirtual.terra.com.br Os brasileiros também se mexeram para oferecer um serviço similar em território nacional. No ar desde 2008, o Terra Disco Virtual é um serviço à parte dos milhares que a empresa já oferece e custa apenas R$ 5,90 ao mês. Vantagens – É um servidor nacional que tem pouca probabilidade de dar algum tipo de erro. E, ainda, está sob responsabilidade de uma das empresas mais reconhecidas da América Latina. Desvantagens – Não há possibilidade de um espaço gratuito e o máximo que a empresa oferece é 2GB. Aliás, máximo e mínimo, já que não tem opções de escolha. O sistema ainda é ultrapassado e não possui aplicativos para celulares. Além disso, o atendimento ao cliente não é tão bom quanto aparenta ser.
Avaliação:
UOL BACKUP http://backup.uol.com.br Seguindo a mesma linha do Terra, o UOL também resolveu lançar seu disco virtual, só que com o nome de UOL Backup. Com uma interface bem mais agradável, há uma diferenciação nos preços, que vão de R$ 19,90 até R$ 49,90. Vantagens – O UOL Backup segue a mesma linha dos servidores internacionais e é possível gerenciar os arquivos como se estivessem em uma pasta do computador. A diferenciação nos preços mostra bem o que a empresa pode oferecer e quanto custa cada gigabyte em relação aos planos disponíveis. Desvantagens – Por ser um servidor nacional, acaba saindo mais caro que o Dropbox e o Box. Apesar de seguir a mesma linha dos internacionais, não possui um aplicativo para celulares e tablets, o que limita o acesso aos arquivos.
Avaliação: simplestec
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Guia
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da Redação
Facebook: indo além do comum segurança no
Não publicar endereço, telefone e outras informações pessoais no Facebook às vezes não é o suficiente. Confira como é possível ampliar a segurança no seu perfil através das ferramentas disponibilizadas por esta rede social. Redes Sociais é um tema em alta nos dias de hoje na vida de muitos internautas. Estas páginas na internet costumam reunir pessoas através de perfis virtuais, que buscam, de alguma forma, identificar-se com algum tipo de conteúdo ou grupo. Se você já ouviu alguém falando sobre Facebook, Twitter ou Orkut, pode ter certeza: estas são redes sociais. Porém, já não é de hoje que especialistas em internet batem na tecla de que é necessário tomar cuidado com o que se publica sobre a vida pessoal. Mas, não estamos apenas nos referindo ao comportamento e o que é errado dizer na internet – confira também nesta edição uma reportagem sobre etiqueta na rede. É importante cuidar com o tipo de conteúdo compartilhado, para que não aconteça casos mais graves que envolvam processos ou, até mesmo, ocorrências policiais. No guia desta edição vamos dar dicas de como não se expor demais no Facebook, a rede social que mais é acessada hoje no Brasil. Para isso, a SimplesTec conversou com Carol Reine, amante das redes sociais e diretora 14
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de planejamento de uma agência que cuida de clientes que querem ter presença ativa na internet. De acordo com a profissional, o primeiro passo quando se tem um perfil em uma rede social é cuidar com quem você está se relacionando. “O Facebook é um canal interessante para conhecer pessoas através de amigos ou grupos com interesses em comum e, assim como aconteceria em qualquer outro meio, é preciso ficar atento”, explica Carol, que chama atenção para os amigos em comum, que são mostrados quando um usuário visita o perfil de outro. “Às vezes ter “mil amigos em comum” acaba dando uma falsa sensação de segurança por se achar que o outro é um conhecido, por mais que você nunca o tenha visto na vida. Porém, não é bem assim que funciona na prática”, afirma. Confira na página ao lado mais algumas dicas dadas pela Carol Reine sobre como se proteger no Facebook:
Quando adicionar alguém ao Facebook procure saber se você realmente conhece esta pessoa. Se tiver amigos em comum, pergunte quem é e se realmente é confiável.
Alguns sites permitem que você faça um cadastro através do seu perfil do Facebook. Isso funciona porque ao invés de ter que preencher uma ficha enorme, com dados que você desistiria em poucos campos, o Facebook faz isso automaticamente. Apesar de parecer inofensivo, cuidado, é a mesma coisa que compartilhar informações com outros usuários
Cuide com o que você publica no mural de seus amigos. As configurações de privacidade são definidas de acordo com as vontades de cada usuário. Não significa que só porque na sua página apenas você pode ver o conteúdo publicado que o seu amigo também será assim. Na internet tudo fica registrado e nada se apaga completamente.
Se você não quer compartilhar toda a sua vida vá nas configurações de privacidade e programe para que apenas seus amigos possam ver suas atualizações ou informações do perfil. Basta clicar na flechinha da barra superior e ir em “Configurações de Privacidade”
Não compartilhe sua senha com amigos, familiares ou conhecidos. Seu perfil é único e exclusivamente de sua responsabilidade. Perder o controle da senha é algo prejudicial e faz com que você perca o controle do que será publicado ou compartilhado.
São inúmeras as possibilidades de ampliar a segurança de um perfil no Facebook. Uma boa dica para quem quer ficar antenado e saber como melhorar ainda mais a privacidade é a página especial que a empresa fez para seus usuários. Em uma interface bem fácil de se mexer é possível perguntar ao sistema, que rapidamente dá opções de resposta para tal pergunta. Além disso, a página está inteira em português, então, a busca fica mais tranquila ainda. Não faça feio e fique por dentro. Se você quer conhecer a página de segurança no Facebook acesse: https://www.facebook.com/help/privacy simplestec
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Pitaco tec
por Edgar Ignácio
Tecnologia, termos e preços A sociedade está pronta para o avanço tecnológico?
Diante de uma sociedade leiga, termos tecnológicos e básicos são mal explicados e o preço acaba sendo a única consideração levada em conta pelo consumidor.
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ponta” e estar com o preço reduzido, nas famosas promoções ou queimas de estoque. Ninguém é obrigado a nascer sabendo um vocabulário de termos tecnológicos e pronto para sair dando uma de Bill Gates (criador da Microsoft) ou Steve Jobs (criador da Apple). Seria bacana se os vendedores fossem preparados para explicar aos consumidores o produto como um todo, dando exemplos e comparando. Claro que a quantidade de termos faz com que o produto fique extremamente valorizado, principalmente quando é visto por alguém que não entende. Mas de que adianta impressionar se não há uma explicação? Infelizmente, por enquanto, precisamos buscar por nós próprios, para entender melhor ao que se refere cada termo. Fica a dica para o consumidor: pesquise, saiba mais, porque, se for levar o preço sempre em consideração, o barato pode sair caro.
Divulgação / Arquivo pessoal
O preço dos produtos eletroeletrônicos hoje em dia tem sido uma incrível tentação para o consumidor. Com grandes descontos e redução de taxas, os produtos são vendidos bem mais em conta para o público em geral. Sem falar que, na hora do pagamento, dá para facilitar. É possível parcelar, jogar o primeiro pagamento para dois, três anos depois da compra. Ou seja, os valores se encaixam no orçamento de cada pessoa. Porém, a realidade é que muitas dessas pessoas levam o produto tão tentadas pelo preço que na hora de saber as características importantes do produto isso acaba ficando em um segundo plano. Fora o fato de que estas tais características estão escondidas atrás de termos muitas vezes desconhecidos pela maior parte da população. Um exemplo disso é o termo “HD”, as duas primeiras letras da expressão High Definition, em português, Alta Definição. Para que complicar um termo tão simples que pode ser explicado apenas como “uma imagem melhor do que as outras”? Ou então, “uma imagem mais realística e rica em detalhes”? Claro que existem diferenças entre uma marca e outra. Outro termo muito utilizado, que saiu das telonas do cinema e hoje é incorporado até mesmo às telas, não só de televisores, mas também de computadores e notebooks, é o “3D”. “Ah, o 3D, esse a gente já conhece, é aquele que faz a imagem sair da tela, dá até susto”. Muito se engana quem diz que o 3D é apenas isso e se trata apenas das três dimensões. Tal tecnologia é usada também para diferenciar a tal definição, dar certa profundidade à imagem, conseguir ver mais de um plano nela e ter uma resolução muito mais que diferenciada. Contudo, o fato que deve ser levado em consideração seriam as explicações de forma mais correta e simplificada para o público em geral, este, leigo em diversas partes tecnológicas e que compram o produto apenas por ele ser “de
Edgar Ignácio é natural de São Paulo e amante da comunicação. Teve passagem por vários veículos de comunicação especializados em internet e atualmente integra a equipe do portal E-VOD
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Capa
A geração dos pouco Por André Rosas | Foto: Vitor Augusto
Para eles, não são necessários mais do que cinco minutos na hora de resolver um problema que parecia um bicho de sete cabeças. A geração digital rouba a cena e conquista cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
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os cliques
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Para eles não basta ter a tecnologia em suas mãos, eles se interessam de que forma podem trabalhar com ela e transformar ainda mais nossa realidade” Don Tapscott 20
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usam ferramentas colaborativas é tão incrível que a partir disso percebo que eles estão bem preparados para lidar com muitos dos desafios e problemas que a minha geração está deixando. No geral, seus cérebros são mais apropriados para os tipos de demandas complexas do século 21”, afirma Don, que dá palestras em todo o mundo sobre o assunto. Porém, fica a pergunta: a sociedade está preparada para lidar com este novo perfil profissional? Na opinião de Don Tapscott, os pais dessa geração precisam se adaptar ao requisitos para continuarem em suas posições. “As gerações mais velhas precisam reconhecer que há muita coisa que podemos aprender com a juventude de hoje. Esta é a primeira vez na história em que as crianças são autoridades sobre algo importante, e os bem-sucedidos são os pioneiros de um novo paradigma de pensamento. Se velhos e jovens se reunirem, podemos conseguir coisas incríveis”, explica o pesquisador, que sugere um método reverso, ou seja, os mais novos ensinando aos mais velhos. Tal método tem toda chance de funcionar, principalmente quando se trata de jovens prodígios como João Pedro Motta, 16 anos. O garoto, natural de Governador Valadares, Minas Gerais, é um típico exemplo desta nova geração, com algumas características a mais: é autodidata em programação para internet e desenvolve produtos para grandes empresas brasileiras. Desde os 11 anos de idade, João demonstra o interesse pelas novas tecnologias. Divulgação / Arquivo pessoal
A tecnologia está mudando o mundo e, com isso, é possível ter opções que facilitem o dia a dia das pessoas não só no trabalho, mas, também, em casa e na hora do lazer. Essa é uma realidade que ainda exige certa adaptação de adultos, principalmente os que nasceram antes dos anos 90. Mas, para os que vieram ao mundo após este período, a conversa é um pouco diferente. Eles são chamados de Geração Z ou Geração Digital e acompanham estas transformações desde o início. Os integrantes deste grupo estão imersos em um espaço onde os meios de comunicação mais antigos não fazem tanta diferença. Se buscarem informação vão direto à internet, na hora de responder um colega o fazem via mensagem de texto, tudo isso por conta da rapidez. Cada descoberta e as atitudes tomadas por esta geração fazem parte do conjunto de novidades sobre o mundo. Há quem estude os passos dos imersos em tecnologias, como o canadense Don Tapscott, autor de um dos livros mais vendidos sobre o tema, “A Hora da Geração Digital”. Em entrevista para a SimplesTec, Tapscott diz que este grupo não tem a tecnologia como seu interesse principal. “Para eles, não basta ter a tecnologia em suas mãos, eles se interessam de que forma podem trabalhar com ela e transformar ainda mais nossa realidade”, explica o pesquisador, que ainda identificou as qualidades de quem se encaixa na Geração Digital. “Eles são inteligentes e possuem grandes valores. A forma com que eles
“Sempre fui um garoto atípico, na época das fitas de vídeo eu já sabia como avançar o filme, coisas que crianças da minha idade não faziam nem ideia”, conta o jovem que, ao visitar sites nas internet, começou a desenvolver uma necessidade própria de conteúdo. “Em todas as fases da minha vida até hoje fui muito curioso, queria ir além do básico. Foi visitando algumas páginas publicadas que eu despertei algumas vontades de um conteúdo que não existia e, então, fui pesquisar sobre como era montar um site”, explica. Essa busca por um conteúdo diferenciado e a necessidade de encontrar algo do seu interesse não é algo desconhecido na pesquisa de Don Tapscott. De acordo com ele, a Geração Digital possui vontades próprias e demandas que precisam ser supridas de alguma forma, é neste momento que a ideia de ir além com a tecnologia entra. “Os integrantes dessa nova geração precisam atender suas necessidades de alguma forma e fazem isso com total responsabilidade e dão uma reposta instantânea para seus empregadores. Isso traz um maior equilíbrio no trabalho e mostra que ainda há um respeito muito grande nesta relação entre o empregado e o patrão”, esclarece Don. Voltando à história de João, o jovem sempre foi muito ativo em sua infância. Praticava esportes, brincava na rua, porém, a partir do momento em que decidiu aprimorar seu conhecimento sobre a rede mundial de computadores, mergulhou profundamente no universo tecnológico. O desenvolvimento de João foi um fator que preocupou os pais do garoto no início. “Eles não entendiam muito bem o que eu estava fazendo. Passava horas na frente do computador e algumas noites em claro, mas eu estava estudando e não apenas usando as redes sociais e batendo papo com amigos”, afirma João, que ainda conta que seu relacionamento na escola foi um pouco afetado por conta dos novos interesses. “Passava muito tempo conectado e nem sempre os assuntos que eram do meu interesse também se encaixavam com meus colegas. Tive poucos amigos, mas o
suficiente para serem bons em minha vida”, assegura. O grande avanço na carreira de João foi quando ele realizou um trabalho para a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. “Fui chamado para criar um projeto para a secretaria e foi super bacana. A partir daquele momento que minha carreira realmente começou”, lembra o jovem que diz não ter um trabalho favorito. “É impossível você escolher um projeto que te chamou mais atenção, todos foram divertidos de desenvolver. Eu trabalho com o que eu gosto”, garante João. De acordo com Don Tapscott, quem faz parte da Geração Digital tem uma preocupação muito grande com o futuro da humanidade. “Eles buscam alternativas e soluções para os problemas que existem no mundo hoje. Além disso, eles têm uma responsabilidade inquestionável”, afirma. No caso de João, é possível perceber a tal responsabilidade citada por Tapscott. Em um vídeo publicado no YouTube, site que reúne diversos vídeos na internet, o garoto fala que tudo o que conseguiu até hoje é fruto de muito trabalho e que seu dinheiro é bem investido. Quando perguntado sobre a fala, ele reafirma. “Eu acho importante você usar o dinheiro com consciência. Comprei várias coisas que eu desejava ter, mas guardo parte dos meus lucros para ter um futuro melhor”, explica. Mas nem tudo na prática é tão fácil quanto parece. A sociedade atual ainda não está preparada para educar os adultos de amanhã. Poucas escolas possuem professores treinados e uma grade adequada para realizar a inclusão digital desde
Eu trabalho com o que eu gosto!
Divulgação / Arquivo pessoal
João Pedro Motta, estudante do Ensino Médio e programador desde os 11 anos de idade
o início da formação destas crianças. João, que hoje cursa o 2º ano do Ensino Médio, relembra os primeiros contatos que teve com o computador na escola. “Eram aulas muito básicas, nos ensinavam a jogar no computador e digitar. Acho que o ensino de tecnologia vai muito além disso”, opina o jovem, que foi recusado em algumas escolas de informática quando buscou aprimorar os conhecimentos que adquiriu sozinho. “O Sebrae me recusou e outras escolas do mesmo estilo também. Eles ainda não estão acostumados com esta nova realidade, ter pessoas muito jovens em salas de aula que tecnicamente seriam de adultos é algo visto como estranho”, afirma. Em sua pesquisa, Don Tapscott fala sobre o abandono nas salas de aula no mundo inteiro e, quando perguntado, pontua o motivo sobre isso. “Eles estão deixando a escola porque se sentem entediados. Imagine, você cresce em uma sociedade com celulares, computadores, redes sociais e quando vai aprender é refém de um método nos moldes do século 19 com livros ultrapassados, professores que não param de falar e, o pior disso tudo, giz e quadro negro”, explica Don que também expõe uma necessidade do ensino nos dias de hoje. “As escolas precisam entrar no século 21 e se adequar ao novo perfil dos estudantes”, reforça 22
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o pesquisador. Mas Tapscott ainda lembra que este não é um privilégio apenas de escolas privadas. “Precisamos de tecnologias digitais em todas as escolas. Isso não significa que apenas um computador on-line em uma biblioteca da escola basta. Aonde estou querendo chegar é que o interessante é ter um laptop conectado à internet na mesa de cada aluno”, explica. Uma escola particular de Curitiba já começou a apostar em novas tecnologias alinhadas com o método de ensino dos alunos. A partir do ensino fundamental – 6ª a 9ª série – os estudantes recebem notebooks para utilizar não apenas na sala de aula, mas, também, em casa. O aparelho vem equipado com softwares especiais para a realização de tarefas e atividades, que são publicadas na rede pelos próprios professores da instituição de ensino. A mesma coisa acontece com os estudantes de ensino médio – 1º ao 3º ano –; a única diferença, neste caso é que eles recebem um tablet, em vez do notebook. Segundo Raphael Corrêa, coordenador de tecnologia do Colégio Dom Bosco, não há uma alteração na grade que inclua disciplinas relacionadas à tecnologia, mas tais ações têm um papel fundamental em sala de aula. “A tecnologia surge como um apoio didático ao professor. Entendemos hoje que a tecnologia faz parte do dia a dia do aluno, ele é nativo desse estilo de vida”, alega Raphael.
As escolas precisam entrar no século 21 e se adequar ao novo perfil dos estudantes Don Tapscott
Ainda de acordo com Corrêa, os professores recebem treinamento para saber como lidar com estas novas tecnologias e que não é um trabalho desenvolvido apenas por eles. “Hoje temos uma equipe multidisciplinar que trabalha na produção de atividades a pedido dos professores. Essa equipe está capacitada também para auxiliar o professor em qualquer aspecto do projeto digital da escola. Por hora utilizamos as ferramentas fornecidas pelo Google, porém já estamos desenvolvendo ferramentas próprias”, adianta o professor.
Nem tudo é liberado quando se trata destes notebooks, pelo menos não na escola citada. Quando um aluno tenta acessar redes sociais durante a aula, é exibida uma mensagem que proíbe a ação. O mesmo acontece com sites de origem duvidosa, mas tudo é para garantir o aprendizado dos alunos, que já demonstram bons resultados no dia a dia. “A principal forma como reconhecemos o sucesso da aplicação das atividades é perceber que os alunos realmente consolidaram os conhecimentos pretendidos com a atividade. Todas essas atividades geram um retorno bem positivo”, afirma.
Os atributos da Geração Digital
Deu para p com as nov erceber o quanto é im as po e acompan tecnologias? Confira a rtante conhecer bem har o desen lgumas dica este grupo volvimento s para não c fazer feio n heio de intimidades da Geração o D ig m it ercado de tr al: Seja espert abalho o – E s ta r próximo de significa qu uma geraçã e você não oo de ficar por de ntro da ma ve prestar atenção e nde tudo é feito atrav m io és de tecno para enfren r quantidad pequenos d lo ta e de assun tos possíve etalhes. Procure info gia não acontece e r o temido mercado d is rm e , isso te de é interessa ar-se e nte não fica trabalho. Os jovens d ixará mais igitais estã p r atrás diss re p arado o de olho e o. Deixe a cri m tu d o o que Geração Dig atividade fluir – Dê a sas a sua im ital são ino vadores e e aginação e como eles e stas voe bastan p te comuns e re rocure novidades para ideias surgem com a criatividad . Os integrantes da solva sua v o trabalho. e , ida com ma is facilidad Busque soluções altern por isso, tente fazer e. ativas para Mantenha s problemas e m p re s u a no mercado mente abe rta – Você d irá lidar co para analis e trabalho e às vezes m muitos p ar possibilid as ideias p erfis da Ge odem entra ades de cre contrataçã raçã sc r o. Ouvir as ideias dos o imento é um fator qu em conflito. Ter a me o Digital e nte aberta utros não s ignifica que influencia e muito na Não espere h v o o ra de uma cê terá que pelos outro aceitá-las. alguém vá dizer o que s – Seja independente , não fique você precis se adaptam d a fazer. As às situaçõe empresas b e braços cruzados esp s e resolve Geração Dig uscam profi e mp it ssionais com rando que menos que al, que já vem prepara roblemas com um esta p letos, que seja uma d lar de dedo ecisão impo da para isso. Esperar s , c o m o é o caso da nem sempre rtante. é a melhor solução, a
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A etiqueta
texto e fotos: André Rosas
no mundo virtual
Saber se portar na internet é tão importante quanto os bons modos no mundo real. É possível evitar conflitos no trabalho e, até mesmo, entre amigos. Conheça o conceito de “netiqueta”. Desde o século 16, é importante saber como se portar em lugares públicos e fechados. Um manual de boas maneiras é seguido desde então e recebeu o nome de etiqueta. O conjunto de ações pode vir de gerações – por meio do ensinamento dos pais, desde o início da criação – ou ser ensinado por profissionais dedicados exclusivamente a isso. Em resumo, tudo o que você demonstra ser necessariamente não é o seu reflexo, mas pode causar um estrago à imagem. Esta realidade não é muito diferente de quando se trata da internet. Hoje, ter um bom posicionamento é algo fundamental e pode auxiliar, até mesmo, na carreira profissional – desde o momento da contratação até na hora da promoção. Mas, se as boas maneiras forem esquecidas, alguns problemas podem vir a acontecer, como foi o caso de João (o entrevistado não quis revelar seu nome). O funcionário público tinha privilégios no setor em que trabalhava: chegava no horário que queria, realizava apenas os projetos 26
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que gostava e tinha acesso liberado ao computador. Porém, uma de suas atitudes o prejudicou e muito: o acesso a sites com teor pornográfico. “Eu entrava neste tipo de conteúdo no meu horário de almoço, nunca pensei que teria problema. Muitas vezes ficava sozinho no departamento e, como ali era minha segunda casa, me sentia muito à vontade”, afirma João, que sofreu punições após a descoberta de suas atitudes. “Acabei sendo rebaixado de setor, perdi minhas regalias e passei a respeitar algumas ordens que eu, até então, não precisava. Foi uma punição severa, mas justa”, explica. No caso de João, que trabalha em um órgão público, a justificativa para ele ter sido descoberto é muito simples: um rastreador do departamento de informática. Hoje, a maioria das empresas possuem sistemas parecidos, que buscam através do endereço de IP da máquina – números que são como um RG, para identificar que um computador é diferente
do outro – que sites a pessoa está acessando. Quando há um fluxo suspeito, o acesso do usuário é suspenso e o departamento passa a estudar o que acontece naquele ambiente. Assim como João, diversos funcionários, espalhados pelo mundo, possuem condutas muito parecidas. No entanto, isso não significa que eles estão ligados apenas ao acesso de sites ilícitos. Um dos problemas mais temidos pelas empresas são as chamadas redes sociais – Facebook, Twitter, Orkut etc. Uma rede social é composta por diversas ligações entre o usuário e seus amigos. Porém, isso não se limita apenas a um grupo mais próximo. Amigos de amigos também podem verificar seu conteúdo e assim vai. Segundo dados do site SocialBakers.com, o Brasil é o segundo país que mais utiliza o Facebook - rede social que veio após o Orkut e já foi, inclusive, tema de filme em “A Rede Social”. São mais de 56 milhões de pessoas conectadas a esta rede. Já no Twitter, a celebridade brasileira com mais destaque internacional é Kaká, jogador de futebol e integrante da seleção brasileira. No ranking mundial, ele se encontra na posição número 17. Ou seja, o país tem grande atuação nas redes sociais e ter uma imagem ruim não é nada positivo. Justamente por conta do mau uso da internet e suas redes sociais, existem profissionais responsáveis por treinar pessoas e ensinar qual a maneira correta de se portar nessa época digital. Fernanda Musardo, consultora digital, é uma dessas pessoas. Atualmente ela dá diversas palestras sobre o assunto e presta consultoria para empresas. Todo o seu conhecimento na área foi adquirido ao passar dos anos, quando começou a utilizar o Twitter. “Via muitas coisas erradas nas redes sociais e dava alguns conselhos para amigos, foi quando me sugeriram cobrar por essa consultoria”, lembra Fernanda. Na época todas essas ferramentas ainda eram muito novas e a consultora ressalta que a realidade não é tão diferente. “É um ambiente muito novo, não existem empresas e pessoas
preparadas, com políticas de conduta em redes sociais. O brasileiro aprendeu a usar a internet de uma maneira errada e a falta de instrução colabora com isso”, explica.
Canal de mídia social é antigo, mas a forma que estamos despertando para utilizá-lo é recente Fernanda Musardo, consultora digital De fato a internet e todo o seu universo digital ainda é muito recente. Especialistas chamam esta era de “web 2.0”, ou seja, esta é uma segunda versão da rede mundial de computadores e ao longo do tempo inovações vão surgindo para trabalhar ainda mais com isso. Inclusive, há uma mudança no custo da tecnologia, como expõe Fernanda Musardo: “O brasileiro só começou a ter um acesso facilitado nos últimos anos. Os equipamentos eram caros, agora com a vinda do smartphone - celular com acesso à internet 3G - há uma aproximação da população”, explica simplestec
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a consultora, que acredita não ter uma realidade tão barata. “Ter internet em casa ainda tem um valor alto, a banda larga é cara e a qualidade do serviço não é tão boa”, afirma. Isso contextualiza um pouco o motivo do mau uso da internet. Há quem pense que o conteúdo publicado nas redes sociais não influencia nada na sua vida. A psicóloga Luz María Romero, com especialização em recursos humanos, afirma que isso é uma ilusão. “As pessoas acreditam que não estão correndo riscos, quando na verdade a exposição pode ser um fator prejudicial”, explica a psicóloga, que dá uma dica importante na hora de publicar na rede. “Antes de colocar qualquer coisa é importante que a pessoa pare para pensar e avaliar. Questionar se aquilo é válido ou não”, afirma. Fernanda também concorda com isso. “Existem assuntos que não valem a pena se envolver, principalmente quando se está na mira de grandes empresas. Religião, futebol e sexualidade são assuntos polêmicos e uma opinião mal compartilhada pode prejudicar sua imagem”, coloca.
As pessoas acreditam que não estão correndo riscos, quando na verdade a exposição pode ser um fator prejudicial Luz María Romero, psicóloga Para a psicóloga, o espaço pode ser uma vitrine de negócios. “Tudo o que você coloca ali pode ser utilizado contra ou a favor da sua imagem. Grandes empresas buscam seus profissionais através da rede, por isso é tão interessante conhecer as políticas da empresa para a qual você trabalha”, explica. Ou seja, é possível se divertir nas redes, mas com cautela. “É possível brincar e usar a internet para lazer, mas é melhor buscar uma maneira mais discreta e privada de se fazer isso. Tudo o que as pessoas fazem na internet deixa rastros. Não é possível deletar completamente um conteúdo na rede”, explica Fernanda Musardo.
QUADRO ESPECIAL
A SimplesTec separou dicas para você não fazer feio nas redes sociais. Confira:
OPINIÕES Cuide bem com o que você diz nas redes sociais, principalmente se o seu perfil estiver atrelado a empresa que trabalha. Procure conhecer bem quais são as políticas e visões da empresa para não se prejudicar no âmbito profissional.
E-MAIL Para começar diferencie: e-mail pessoal e e-mail profissional. Cuide com o que você envia através dos e-mails e, principalmente, com o tom de escrita. Escrever em caixa alta significa ressaltar ou gritar com a pessoa. Saber escrever claramente é importante, pois o e-mail acaba sendo um comprovante do que foi dito e pode ser usado, até mesmo, em situações judiciais.
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VIDA PESSOAL Evite ficar colocando sua vida pessoal nas redes durante o período de trabalho. Aliás, não só nele, afinal seus colegas podem se conectar a qualquer momento. Um comentário mal interpretado pode gerar desconforto. ARQUIVOS Não faça o download de arquivos pessoais no computador de trabalho. A empresa não é sua casa, por mais que você passe boa parte do tempo lá. Seus arquivos podem ser rastreados e o resultado final pode acabar em demissão. FOTOS Se você vai sair e percebeu que passou da conta, não tire fotos. Isso serve até para adaptar um ditado: me diga o que fazes, que te direi quem és. Uma imagem significa muito mais do que mil palavras, por isso, selecione o que você coloca na rede.
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Por André Rosas
Nem tudo é o que parece Buscar informações na rede mundial de computadores é cada vez mais fácil e acessível, porém, não dá para confiar em tudo o que se lê por aí. Saiba um pouco mais sobre como surgem os rumores na internet.
Quando surgiu, na década de 80, a internet não tinha um acesso livre para todos, como é hoje. Bases militares e laboratórios já utilizavam a tecnologia que, por incrível que pareça, não tem nada de parecido com o que é hoje. O objetivo principal era facilitar a transmissão de dados e relatórios, de uma maneira que fosse mais rápida e segura do que a correspondência comum, por exemplo. 30
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Foi em meados de 1995 que a internet começou a ter um conceito mundial, chamado por especialistas de “rede mundial de computadores”. O acesso ainda era precário, precisava ser feito via telefone – através dos pulsos. A conexão também não era das melhores e o visual dos sites, nem se fala. O tempo foi passando até chegar aos dias atuais, onde a conexão é mais rápida.
Porém, uma das grandes vantagens da internet é a grande quantidade de informações disponíveis em um clique. São inúmeros portais que reúnem notícias sobre diversos tópicos, ou seja, qualquer termo procurado terá um conteúdo relacionado. Mas, quase 20 anos após o surgimento da internet “pública”, ainda não dá para confiar em tudo o que se lê na rede. A estudante de medicina, Érika Barros concorda com a afirmação. “Visito muitos sites para me manter informada, principalmente por cursar uma faculdade tão importante. Mas, confesso que fico desconfiada em algumas situações”, relata Érika. De acordo com a estudante, a visão dos veículos é sempre muito diferente e às vezes há mais informações em algumas das matérias. “Você não sabe até que ponto aquilo é verídico, as reportagens que possuem informações diferentes já me fazem ficar desconfiada”, explica. Mas, a realidade dos rumores na internet não é única e exclusivamente de sites noticiosos. Quem nunca repassou uma corrente com medo de perder uma conta de e-mail? Ou avisou a algum amigo sobre um e-mail que recebeu a respeito de uma doença que poderá matar boa parte da população mundial? Por dia somos
bombardeados com este tipo de e-mails, que podem ser considerados virais. Basta uma pessoa acreditar, para repassar para mais 15, enquanto estas outras também irão enviar para mais 15 pessoas cada uma. Porém, onde está a averiguação do fato? Murilo Mescollote é editor de um site de famosos e lida, praticamente, todos os dias com fatos que nem sempre são verdade. “Tudo pode ser verdadeiro, mas ao mesmo tempo pode ser falso. Principalmente quando se trata de artistas, é difícil alguma informação exclusiva sair primeiro no site oficial”, explica o editor, que ainda comenta que estas notícias são “plantadas” em alguns veículos. Ainda de acordo com Murilo, se a notícia é compatível com o trabalho do artista no momento, a publicação é realizada. “Tomamos muito cuidado com tudo o que é publicado e se tudo não passar de um rumor, precisamos deixar claro ao nosso visitante”, afirma. Alguns rumores na internet não passam de grandes mentiras, inventadas por alguém que certamente não tem o que fazer. De acordo com a psicóloga Natalia Brezolin, mentir faz parte do comportamento humano. “A mentira é um comportamento natural do ser humano simplestec
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e faz parte do convívio em sociedade.É uma necessidade de preservação”, explica Natalia, que faz um alerta para as pessoas. “Quando a mentira se torna algo compulsivo e a pessoa que mente passa a construir sua vida em torno das inverdades que conta, ela se torna uma doença, chamada mitomania. Isso é perigoso, pois, as coisas saem do controle e o paciente passa a viver em um mundo de fantasia”, afirma.
Ou seja, ao visitar sites na internet é preciso ter uma espécie de “peneira”, para identificar o real e o inventado, como coloca Mescollote. “É interessante bater os conteúdos com outros sites, não importa se é um grande ou um pequeno. Checar as informações é importante, antes de sair divulgando”, diz Murilo.
o que s que deram re o m ru s ê tr separou A SimplesTec undial de computadores. m falar na rede ectada: já estava con e u q o çã la u NIO Claro que r entre a pop BUG DO MILÊ mputadores. co v ia um temo a a h l e io v n rá ê a il p m mento da irre Na v irada do durante o mo as e um dano a m rr e te st r si o s p o ir n erro ue veio a ca um possível um rumor, q e d u o ss a p tudo isso não v irada. mais famoger – um dos n e ss e M O G SN PA M nunca o GER a informação dizendo que ss MSN MESSEN il e a e u -m q e é m e u d recebeu ? A verda s de eQuem nunca iria v irar pago iaram milhare – v a n e ri re go e te m ca ra s da ários envia sos programa soft e os usu ro ic lteração. M la e p a não tivesse a o iç foi divulgad rv se o e rança de qu mails na espe ação para r uma indeniz G ga N a p SU a M a SA d a A n ólares e OD 5 bilhão de d sung foi cond ,0 O PAGAMENT m 1 Sa S$ a U rc e a d m i atrás a as de cinco que pago fo Há um tempo tia em moed nte. O valor n a te u a q p a e d o d ra a b d a oeda de que empresa teri antos, uma m a Apple, por a C e o u tr q a e u d Q r o te um rum e moedas rdo com o si e, na época, quantidade d rnet. De aco a te e in ss la ca e li p ip u ulo mas. Se mult centavos circ lente a 5 gra a iv u q e o sa U$ 0,05 pe eladas. a de cem ton ri a ss a p r, lo a pelo v
Quer saber mais sobre rumores que circularam pela internet e pregaram uma peça em muita gente? A dica é o site QuatroCantos.com, que reúne várias histórias em português. Não deixe de conferir!
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Passado Tec
da Redação
Brinquedos que marcam infâncias No mês das crianças, a SimplesTec relembra produtos que foram febre no mercado no seu lançamento e eram bem avançados Com o desenvolvimento constante das tecnologias o mundo avança cada vez mais e isso não diz respeito apenas a produtos e equipamentos que possuam uma grande utilidade. Um segmento que cresce junto e encanta jovens e adultos é o dos brinquedos. Não é difícil parar e se pegar pensando: “na
minha época não tinha isso”. Mas na época de cada um existiam coisas tão legais quanto. Por isso, a SimplesTec fez uma seleção com alguns brinquedos que fizeram sucesso em determinadas épocas e representavam, de certa forma, um produto avançado no ramo tecnológico. Vamos ver se você lembra de algum deles?
AUTORAMA Todo menino certamente já brincou com um autorama na sua infância. A pista pode ser pequena ou grande, mas certamente garante a diversão de toda a turma. A brincadeira se resume em uma corrida de carrinhos, por controle remoto. Registros apontam que a primeira pista de autorama foi produzida nos Estados Unidos, em 1912, pela Lionel.
BONECAS INTELIGENTES Agora é a vez das meninas. Existem inúmeras bonecas no mercado, mas há algumas que são muito especiais. O cabelo delas pode crescer, elas falam, comem e praticamente atuam como se fossem um bebê de verdade. No caso da boneca ao lado ela é a Tippy, lançada em meados dos anos 70/80. Ela aprende a andar de bicicleta conforme a dona ensina e é movida a pilha. Bacana, não?
TAMAGOTCHI Lançados em 1996 pela Bandai, os Tamagotchis ou “bichinhos virtuais” foram febre entre as crianças. O pequeno aparelho, que era do tamanho de um chaveiro, fazia com que a criança cuidasse de um pequeno ser virtual e os cuidados deveriam ser diários, durante todo o tempo. Algumas escolas chegaram a proibir que alunos levassem o brinquedo para o local de estudo, por achar que isso prejudicaria o ensino. Se prejudicou mesmo ou não nunca se saberá, mas que era divertido cuidar dos pequenos isso não dá para negar. 34
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PARA FAZER PENSAR Existiram brinquedos educacionais também, que ajudavam no desenvolvimento das crianças e de sua memória. Como é o caso do Genius. A pequena peça reproduzia sons de acordo com cada cor e o jogador deveria decorar a sequência que o brinquedo fazia para continuar na competição. Quem nunca errou no Genius? imagens: reprodução / internet
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Tablets e suas funcionalidades
Tec Games CONNECT 2
No ringue desta edição colocamos iPad 2
Apesar de boa parte de suas funções serem conectadas a serviços da Apple, o iPad é o tablet mais conhecido do mundo, além de ser o predileto para algumas pessoas. É possível acessar redes sociais, ver vídeos no YouTube e baixar inúmeros aplicativos que facilitam o dia a dia, desde edição de textos até imagens e vídeos.
Outros dados interessantes: - A bateria do iPad dura até 10 horas para navegação na Internet via Wi-Fi (internet sem fio), assistir vídeos ou escutar músicas. - Para ser carregado, o iPad não precisa estar em uma tomada ligada a energia elétrica, basta ter um computador e conectar o cabo. - A dimensão do iPad é de 24,12 cm (altura) por 18,57 cm (largura). - Você ainda tem acesso a iTunes Store, uma loja online, onde é possível comprar livros, séries, filmes e discos para ouvir em seu aparelho.
Motorola
Se poucas empresas tiveram a capacidade de fazer a Apple tremer, a Motorola é uma delas. Na sua primeira versão, o XOOM surpreendeu pela rapidez do sistema e melhorou ainda mais quando fez mudanças nas suas placas internas, aumentando a potencialidade no seu uso. Outros dados interessantes: - Sua bateria não dura tanto quanto a do iPad – aproximadamente 7h – porém, é possível carregá-lo no computador também. - Seu sistema operacional é o Android 3.2, da Google. Com isso é possível acesso a Google
Play Store e baixar milhares de aplicativos para o tablet. - 26 cm por 17 cm, esta é a dimensão do Motorola XOOM 2, ou seja, ele é maior do que o iPad. Por outro lado, pesa 600 gramas. - Além disso, sua versão com maior espaço é mais barata que o iPad 2 simples e ainda possui entrada para cartão SD, que aumenta Conclusão: ambos são bons produtos, mas, se você não for um amante dos produtos da Apple, o Motorola XOOM 2 é uma ótima opção. Além de ser mais em conta, possui a mesma potência do concorrente e não decepciona no dia a dia.
Se algum dia bater a bobeira e você não souber o que fazer, uma boa pedida é o jogo Connect 2. Nele é preciso conectar objetos iguais que estejam pelos cantos do tabuleiro. É preciso ter atenção, pois um relógio faz uma contagem regressiva para o jogo. Mas o desespero é desnecessário, é possível ter algumas dicas para finalizar a rodada. Confira o jogo em nosso site.
ANGRY BIRDS CHROME
Navegador é o programa responsável pelo usuário acessar aos sites, neste caso falaremos do Chrome, da Google. Em uma ação conjunta com a Rovio, produtora de jogos, a empresa norte-americana lançou uma versão de Angry Birds para o navegador. No jogo é preciso passar por obstáculos até destruir os “porquinhos do mal”. O início é tão tranquilo que logo em seguida o jogador está tão atento e envolvido com a situação que fica cada vez mais divertido. Confira como jogar Angry Birds Chrome em nosso site.
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Tec Destaque
Revolucionar Como a Apple conseguiu se transformar de uma simples empresa de garagem para a maior companhia do planeta. Por Daniel Cho
Toda vez que a Apple anuncia um de seus “keynotes” – eventos realizados para contar as novidades da empresa - o mundo inteiro gera expectativas. Ao longo da última década a empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniaki não só revolucionou a cultura pop, mas redefiniu o conceito de indústria de consumo. Ao lançar o primeiro iPod, aparelho para ouvir músicas em qualquer lugar, a empresa deu novo fôlego as gravadoras, que por meio do iTunes, a primeira loja de música virtual do mundo, conseguiram uma alternativa saudável a pirataria crescente na rede.
Divulgação / Apple 36
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Mas, não só de iPod’s foi feita a revolução da Apple. Ao criar a plataforma Machintosh, o próprio computador pessoal foi reinventado. O famoso conceito de “janelas” para navegação e a popularização de máquinas em casa advém desta iniciativa. Quase tudo em termos de tecnologia hoje tem alguma influência da companhia da maça mordida. Porém, a mais importante contribuição da Apple ao mundo contemporâneo foi lançada em 2007. Em um palco na Califórnia, Steve Jobs em sua habitual calça jeans e camiseta preta anunciava o lançamento do primeiro celular da empresa, o iPhone. Na época, a imprensa não falou de outra coisa. As ações da Apple na bolsa de valores dispararam. A venda recorde inédita do aparelho calou os céticos que não acreditavam que um smartphone touch screen – um telefone com funcionalidades quase iguais a um computador e com a tela sensível ao toque - caro como o iPhone pudesse ser um sucesso comercial. A revista Time daquele ano declarou que a Apple redefiniu o que é um celular para o resto da história. O que não deixa de ser verdade. Após este fato, houve uma proliferação de novos aparelhos inteligentes, telas sensíveis ao toque, e produtos que lembravam o patenteado pela empresa. Mas, afinal, por que o iPhone foi o sucesso que foi? A genialidade da equipe da Apple foi entender que os consumidores desejavam um celular que combinasse entretenimento, funcionalidade, produtividade e status, só que de uma maneira fácil de ser utilizada. Os BlackBerrys e Palms da época eram burocráticos e executavam bem apenas um destes requisitos.
O sistema operacional iOS, uma espécie de Windows do celular, que hoje é o coração de iPads e iPhones, é intuitivo, fácil, elegante e prático, tornando possível a todo tipo de pessoa, desde crianças até idosos, navegarem pelo aparelho. Mais do que um produto bem desenvolvido de marketing, o iPhone é o melhor exemplo do poder de inovação da Apple. Steve Jobs gostava de dizer que o segredo era identificar algo que as pessoas precisavam, mas não sabiam o que exatamente era, e criar esse produto. Há dez anos, ninguém podia imaginar o quão importante um smartphone seria no dia a dia. Já em 2012, uma pesquisa da própria empresa revelou que de cada 10 donos de iPhones nos EUA, 9 confirmam que o celular da Apple é o produto mais utilizado em suas vidas. Nada mal para uma empresa que quase faliu por falta de dinheiro. Talvez, mais uma prova, de que, muitas vezes a criatividade e inovação ganham sua chance de mudar o mundo. É hora de botar a cabeça para funcionar e fugir do comum. Pode até ser que o autor aqui seja um amante da Apple, mas, falta um pouco do espírito “Jobs” para grandes companhias. Que isso não se limite a aparelhos eletrônicos, mas, sim, na forma de administrar negócios e conduzir relacionamentos. É hora de revolucionar. Daniel Khym Cho é amante da internet, estudante de publicidade e atua com marketing desde os 17 anos de idade. Atualmente ele mantém um site sobre os parques temáticos da Disney e desenvolve projetos para uma rede educacional.
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