MEMÓRIA INSTITUCIONAL
FESTIVAIS MUSICAIS BENCHMARKING
OTNEMGES
Os Festivais de Música tem como atração principal a música, mas também apresentam um conjunto de outras atrações como artistas performáticos, atividades sociais e o comércio de gêneros alimentícios e outros produtos. Normalmente, são feitos a céu aberto e em torno de algum gênero, nacionalidade, localidade ou cultura. Podem ser anuais ou se repetem de acordo com algum intervalo e costumam movimentar um grande número de pessoas.
FESTIVAIS ESCOLHIDOS
REGIONAL Planeta
Atlântida
NACIONAL Rock
in
Rio
INTERNACIONAL Glastonbury
Festival
ANÁLISE E CRITÉRIOS
Foram selecionados os critérios conforme
duas linhas temáticas: o lado visual
(apresentação do material, layout, identidade visual, interações e conteúdo sensorial) e o lado das
informações propriamente ditas (clareza e relevância das informações).
A memória contida em cada site foi resumida e observada com todos os dados e materiais presentes, para uma investigação a cerca de cada organização e seu desempenho em memória. Foi averiguada a apresentação do site com os critérios estabelecidos para entender como cada festival se portava nesse meio
visual, fatos e emoção).
e como abordava sua história (
Depois, comparamos a partir do benchmarking e dos critérios os três festivais: tanto cada um deles isolado, quanto seu desempenho em relação aos demais.
O Rock in Rio é o pioneiro no quesito de entretenimento e eventos musicais do Brasil. Em meados de 1985, durante as grandes transformações do país, após o longo período de ditadura militar, ocorreu o primeiro Rock in Rio. Além de inovar no contexto brasileiro, o festival inaugurou a América Latina quanto sede desse modelo de evento musical. Em 2017, completou 17 edições, 1.588 artistas, 8,5 milhões de pessoas na platéia, 3 milhões de árvores doadas à Amazônia, 182 mil empregos gerados, 11 milhões de fãs online, 101 dias de festival, 500 milhões de pessoas impactadas.
ANÁLISE WEB Apresentação do material: no menu principal, na aba ‘explore’, o Rock in Rio disponibiliza a história do festival. No topo da página o destaque fica para o título ‘pioneiros do entretenimento brasileiro’ e traz dados sobre a primeira edição do RiR em 1985. Abaixo, apresentam-se os números referentes às edições, artistas escalados, pessoas na platéia, árvores doadas à Amazônia, empregos gerados, fãs online, dias de festival e quantidade de público impactado em 2015. Após, através de uma linha do tempo, são apresentados datas e acontecimentos principais de cada ano - como público, artistas e bandas, local de acontecimento (Brasil, Espanha, Portugal, Europa). A seguir, intitulado ‘navegue no tempo’, pode-se assistir vídeos categorizados conforme a edição e localização, além da comemoração de 31 anos do Rock in Rio. Na parte inferior da página, são disponibilizados os produtos oficiais do RiR. Layout: o site é bem organizado e as informações estão estruturadas de maneira intuitiva, facilitando a busca por algo específico. A aba de história do festival possui o fundo preto com o logo do Rock in Rio e menu principal fixados no topo. O corpo de texto em branco e imagens de fundo em tons vermelhos e cores quentes. Em ‘ os número do gigante’, o texto é colorido contrastando com o fundo escuro. Pode-se observar imagens de cada edição, conforme visualizamos o ano na linha do tempo, também aplicada com imagens em tons quentes no fundo e corpo de texto em branco. Já na secção ‘navegue no tempo’, os vídeos são distribuídos em mosaico lado a lado com 3 colunas. Referente às imagens de exibição, a técnica de sobreposição e contraste de cor (de acordo com o fundo escuro) realça e torna a estrutura colorida.
ANÁLISE WEB Identidade visual: o site do Rock in Rio possui uma harmonia geral, visto que o fundo, a cor do corpo de texto, aplicação de texto, linguagem, disposição de informações, cores complementares, ícones, divisões e subdivisões de conteúdos, entre outros, são mantidas na estrutura de todas as abas. Interações: a aba disponibiliza diversos botões de exibição de texto, ampliação das imagens, ademais os vídeos para visualizar um resumo de cada edição. A linha do tempo é conduzida pelo internauta, conforme o clique em cada edição. Não há espaço para comentários, depoimentos, entre outros. Conteúdo sensorial: o material sensorial disponível na página são os vídeos. A exibição de cada edição traz as bandas e artistas, cenas da platéia e da estrutura do festival. Algumas edições disponibilizam apenas o show principal. A trilha sonora varia conforme o conteúdo: apresentação de artistas ou suas músicas de fundo para apresentação dos ambientes, público, momentos etc. Percebe-se que a principal técnica sensorial é visual, a fim de despertar o sentimento de quem participa das edições e contagiar o receptor para experienciar e convidar para assistir os shows pessoalmente.
ANÁLISE WEB Clareza nas informações: o site é disposto de maneira sucinta e intuitiva. As abas são separadas conforme o assunto que apresenta-se organizado, sem textos longos, informações diretas e relevantes. Clareza nas informações: o site é disposto de maneira sucinta e intuitiva. As abas são separadas conforme o assunto que apresenta-se organizado, sem textos longos, informações diretas e relevantes. Relevância das informações: os textos da página são curto e diretos. As informações apresentadas abordam os principais tópicos de interesse dos internautas (platéia, artistas, principais atrações, local da edição etc.).
PLANETA ATLÂNTIDA É o maior e mais eclético festival de música do sul do país e acontece desde 1996 na praia de Atlântida, Rio Grande do Sul. Em 2018, o festival completará 22 anos de existência unindo estrelas do pop brasileiro e internacional, revelações, ambientes temáticos, camarotes com celebridades etc. Atualmente, mais de 2 milhões de pessoas já passaram pelas bilheterias do Planeta Atlântida. Cada edição conta com ao menos uma atração internacional.
ANÁLISE WEB Apresentação do material: assim que acessamos o site, o destaque principal se dá para a próxima edição, anunciando as datas do evento em 2018. O menu principal direciona à história do festival, que contém uma breve linha do tempo dos 22 anos de edições. Além disso, na parte inferior da página há o número de seguidores nas mídias do eventos, quantas pessoas já passaram ao todo e uma média de quantas atrações o festival já reuniu. Layout: o site é bastante intuitivo e simples, mas não muito atualizado. Não há, por exemplo, informações sobre a edição de 2017 incluídas na linha do tempo. As cores, embora dialoguem com público do festival, poderiam ser mais trabalhadas, pois há pouca diversidade na paleta. Observa-se imagens marcantes para cada edição, algo interessante para trabalhar a memória do festival. Identidade visual: o site do festival possui bastante diálogo com seu público principal: o jovem. Uma vez que suas cores são vibrantes e autênticas e os textos possuem linguagem simples e apropriada, o jovem não sente uma leitura massante ao percorrer pela plataforma.
ANÁLISE WEB Interações: a plataforma possui uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, mas é a única interação disponível. Não há espaço para os “planetários”, como são chamados os consumidores do festival, comentarem ou fazerem sugestões. Conteúdo sensorial: não há exploração de conteúdo sensorial no site do evento. Não há presença de vídeos, músicas ou playlists, por exemplo. Clareza nas informações: o site é feito para o jovem, a estrutura de seus conteúdos, ícones e divisões são dispostos de maneira objetiva e intuitiva para quem quer saber acerca do Planeta Atlântida. Relevância nas informações: são narrados os principais feitos de cada edição do evento, com um breve resumo do que aconteceu no Palco Central em cada ano. As informações são simples e relevantes, mas o site está um pouco desatualizado: ainda não há informações sobre a edição de 2017.
GLASTONBURY FESTIVAL O Festival de Glastonbury ou em inglês Glastonbury Festival é o segundo maior festival de música a céu aberto do mundo. Também é chamado apenas de Glasto e tem oficialmente o nome de: Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts. O festival ocorre em Pilton, Somerset na Inglaterra, com frequência anual (último fim de semana de junho) e é ativo até hoje. Nos dias do evento ocorrem apresentações musicais, mas também atrações de dança, humor, teatro, circo, cabaret e outras formas de arte. Considerado como um grande evento na cultura britânica , o festival é inspirado no ethos do hippie , contracultura e movimentos de festivais gratuitos. Inclusive, a maioria dos funcionários são voluntários, ajudando o festival a levantar milhões de libras para organizações de caridade.
ANÁLISE WEB Apresentação do material: o site apresenta na parte superior 10 abas coloridas e uma delas chama-se History. Abaixo das abas há um banner que fica trocando de assunto/imagem e um deles refere-se a parte da história com o título “Explore your history…”. Ao entrar na aba History está em destaque em cima o título The history of Glastonbury Festival com letras verdes; abaixo há uma imagem da construção de um palco em 1971 e a parte escrita que convida para visitar a história do Festival, escolhendo um ano a partir dos anos postos em ordem de baixo para cima do lado direito em um retângulo comprido. Ao escolher um ano, o título em destaque vira History 1971 (por exemplo) que apresenta logo abaixo um texto sobre as informações daquele ano. Alguns anos possuem fotos, vídeos e flyers que contém as atrações. Mesmo abrindo em um ano, o retângulo comprido com os anos permanece do lado direito e ainda do lado dele aparece um retângulo menor com o ano e Photos abaixo, redirecionando para a Gallery daquele ano, que também é uma das abas na página principal. Mas alguns anos não possuem esse retângulo: há no meio do texto 5 retângulos coloridos com o dia da semana e photos abaixo, que também levam para Gallery.
ANÁLISE WEB Layout: o site é bem estruturado e as informações se encontram facilmente e de maneira intuitiva. A aba de história do festival é amarela com a fonte em azul (todas as outras também são coloridas - com as cores do Festival: azul, amarelo, vermelho, verde e rosa). Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em verde com uma fonte mais volumosa e abaixo o texto escrito em preto com fonte comum, ambos dentro de um retângulo branco, levemente manchado. O retângulo comprido tem o título em cinza e os anos em verdes, com a mesma fonte volumosa e o mesmo fundo branco manchado, assim como o retângulo menor de fotos. Acima de disso, o layout da página principal (desenho colorido com o nome do festival, as abas e a parte de Search) permanece fixo. O fundo também é o mesmo: preto com fios coloridos mais apagados por toda página. A aba galeria é verde com a fonte em branco. Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em vermelho com a mesma fonte volumosa (acima também fixado o layout do evento, as abas e o Search), abaixo um conjunto de fotos, depois quatro faixas com 5 retângulos cada (ano, dia da semana, e fotos de 2014, 2015, 2016 e 2017) e por fim um texto (com a mesma fonte comum e preta da aba história) dando boas vindas a parte de fotos. Como na aba história há um retângulo comprido do lado direito com todos os anos do evento, na mesma fonte volumosa, porém com o título Gallery (em vermelho) e os anos em laranja. Todos os retângulos também em branco manchado e o fundo da página em preto com fios coloridos mais apagados. Ao entrar no ano, aparece a mesma fonte volumosa em vermelho como título (Gallery 1971, por exemplo) e abaixo as fotos dispostas em 4 linhas e 4 colunas com descrição e créditos do fotógrafo. O incômodo está no retângulo comprido dos anos que está na vertical e ocupa boa parte da página, por isso sua visualização não é completa, precisando ir em cima até embaixo para ver tudo, principalmente na aba história porque o retângulo de texto não costuma ir até o final da página. Muitas vezes os espaços da página não são bem aproveitados e parece que falta algo.
ANÁLISE WEB Identidade Visual: é bem estruturado e com harmonia, já que as cores combinam e seguem a identidade do Festival. As divisões, subdivisões, ícones e links são visíveis e tem coerência visual. Contudo, há uma falta de personalidade no site e a melhor utilização dos desenhos característicos do evento. Interações: na aba história há apenas como clicar nos anos que mudam de cor e na parte das Photos (que levam para outra aba). Na aba da galeria ocorre da mesma maneira, porém na parte onde estão disponíveis as fotos, é possível ampliá-las. Não há espaço para comentários, depoimentos, entre outros. A linha do tempo é conduzida pelo internauta, conforme o clique em cada edição. Conteúdo sensorial: o site é estático, assim como a linha do tempo que apesar de ser conduzida pelo internauta conforme o clique, é fixa. Alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. Fora a parte visual, que é “parada” e alguns vídeos, não há outra forma de conteúdo sensorial.
ANÁLISE WEB Clareza nas informações: o site está todo em inglês, por isso foi necessário traduzir e adaptar algumas expressões. Porém, os textos são escritos de maneira muito confusa e a tradução é dificultada. Muitas informações parecem perdidas, porque não são explicadas, simplesmente parecem “jogadas” no texto. Por exemplo, no ano de 1984, o texto começa dizendo que o fundador do Festival se defendeu de 5 processos, mas não há explicação disso, apenas “larga” a informação. Há outros diversos momentos que ocorrem a mesma coisa e o fato fica perdido, como se o leitor tivesse que se virar para entender. Além de outros dados sobre infraestrutura e espaços do evento, que para quem não conhece não há um esclarecimento, então o usuário acaba interpretando, por vezes, de uma forma diferente ou não pretendida. O jeito da escrita do texto também é muito perdida, porque há muitas repetições de palavras, frases e expressões, assim como a pontuação deixa a desejar, com frases muito longas e sem sentido. Relevância das informações: há vários fatos interessantes e que contam peculiaridades do evento, no entanto eles se perdem conforme os anos vão passando. Certos dados seriam relevantes se fossem desenvolvidos e aparecessem mais, mas são apenas publicados uma vez e ficam dispersos. Assim, a conexão emocional e construção de identidade a partir do texto não são efetivadas. Quanto às imagens e flyers, eles aparecem e de forma relevante, porém parece que faltam materiais, relatos, experiências e outros documentos que são citados. Para um evento com tanto tempo e tanta trajetória, imagina-se um grande acervo, mas não é o que o site apresenta.
BENCHMARKING
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL LAYOUT IDENTIDADE VISUAL
INTERAÇÕES
Organizado e de fácil acesso.
Intuitivo.
Fácil acesso.
Bem estruturado e intuitivo.
Bem estruturado e intuitivo.
Agradável, mas com espaços perdidos.
Em tons quentes, com fundo preto e imagens aplicadas em vermelho. Agradável, harmônica e linear em todo site
Colorido, dialogando com o consumidor principal (jovens).
Agradável e colorido, mas poderia ser mais aproveitado.
Pouca e restrita.
Não há espaço.
Não há espaço.
BENCHMARKING
CONTEÚDO SENSORIAL
CLAREZA
RELEVÂNCIA
Vídeos com resumo e melhores momentos e imagens das edições.
Ausência de qualquer tipo de conteúdo sensorial.
Site estático, sem emoção.
Textos simples, com informações relevantes e diretas.
A escrita é simples e direta para o consumidor principal.
Escrita insatisfatória e informações perdidas ou não explicadas.
Os textos são curto e diretos. As informações apresentadas abordam os principais tópicos das edições.
Dados relevantes e diretos, porém faltam informações sobre uma edição.
Muitos dados interessantes, porém não aproveitados; falta de materiais.
CONCLUSÕES VERTICAIS
Sendo em 1985 a inauguração do evento, durante as grandes transformações políticas, sociais e econômicas do país ocorridas após o longo período de ditadura militar, o festival é pioneiro em eventos de entretenimento no Brasil. Em 2017 completou a 17ª edição, com seus 101 dias de festival, reuniu mais de 1.588 artistas e 8,5 milhões de pessoas na platéia. Dessa forma, o site oficial do festival possui uma aba específica acerca da sua história a fim de armazenar os principais momentos de cada ano do RiR. A estrutura da página é intuitiva, com informações bem organizadas e distribuídas de maneira harmônica, não dificultando a leitura, textos simples, diretos e informações relevantes. O design do site é linear em toda sua estrutura: fundo preto, imagens em tons quentes ou em molduras e textos em tons claros e sóbrios. A identidade visual torna-se perceptível e cria conexões sensoriais com o internauta, através dos vídeos, imagens e relatos que visam enaltecer a expansão e reconhecimento do RiR no contexto mundial.
CONCLUSÕES VERTICAIS
É um dos maiores eventos de música do sul do Brasil, e é notável o interesse da organização em preservar e narrar a memória do festival. Uma vez que o Planeta Atlântida é um evento direcionado ao público jovem, o site é totalmente direcionado a esse público. Sua linguagem visual e textual são simples e intuitivas, dialogando com o público de interesse. Também existe demasiada atenção quanto à narrativa das minúcias de cada edição. Embora os textos sejam curtos, são cuidadosamente carregados de emoção e detalhes. No entanto, há ausência de conteúdo interativo e sensorial. Não há presença de vídeos ou músicas, tampouco um espaço para o público interagir. Além disso, a plataforma é levemente desatualizada. Após meses da edição de 2017, ainda não há informações na linha do tempo criada pela organização.
CONCLUSÕES VERTICAIS
Apesar de ser um evento grande e com muita história, nota-se a falta de preocupação com a forma de contar a memória do evento. Assim, poderia ser muito mais explorada para realmente transmitir emoção e identidade, até por sua premissa de um festival de arte. A parte que mais se sobressai é a visual, que é colorida, com termos em destaque, combinando com as cores do último ano do Festival, além da facilidade de encontrar as páginas. Entretanto fontes normais, espaço mal aproveitado e site estático. Já as informações deixaram muito a desejar, faltando apropriação e até uma busca maior de materiais, referências e relatos pessoais diante de tanto tempo de existência do Glastonbury. Vários dados estavam perdidos, mesmo que interessantes, não foram bem colocados e nem explicados. A escrita inferior prejudicou a clareza das informações e sua conexão com o usuário.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - APRESENTAÇÃO
O Rock in Rio e o Planeta Atlântica possuem uma chamada para próxima edição do festival no topo dos seus sites. Além disso, ambos apresentam suas histórias por meio de uma linha do tempo. A principal diferença é que o RiR transmite isso através de vídeos e imagens com textos curtos de apoio, com a estrutura da linha do tempo centralizada no meio da página, enquanto o Planeta traz textos longos e o ícone da linha do tempo tornase imperceptível (abaixo de imagens), pois o visual do site é poluído. O Glastonbury disponibiliza sua história de maneira distinta: de maneira bem organizada, o acesso é fácil, sendo guiado por uma paleta de cores, variando conforme o assunto. Entretanto, na aba ‘history, as informações visuais são demasiadas, o que cria uma sensação de poluição e site ‘estático’, pois a única opção é rolar a página para baixo e clicar no menu à direita referente às datas.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - LAYOUT
O site do Planeta, por ser uma aba na página oficial da Globo, tem uma variedade da paleta de cores reduzida, o que não gera uma imersão no site e remete à temática visual dos ambientes apresentados no festival. Isso ocorre no layout do Glastonbury que, apesar de atrativo, trabalhar com a diferença visual do seu fundo colorido e a linha do tempo em caixas de texto com texturas brancas, semelhantes a jornais antigos, torna-se estático (por não conter materiais clicáveis etc.) e com textos mal organizados. Em contraponto, a apresentação visual do Rock in Rio possui uma linearidade em toda estrutura do seu site: o fundo é escuro contrastando com imagens claras, com molduras ou em tons quente, juntamente com os textos e chamadas curtas - não há textos longos, apenas frases e números diretos, referentes às edições, artistas, platéia, entre outros. Uma característica geral é que não há aproveitamento de conteúdos sensoriais.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - ID VISUAL
Os sites dos três festivais incorporam cores, imagens e linguagens que dialogam com seus públicos e com a proposta de cada um. Não há ruptura do padrão visual que confunda o internauta. Contudo, ressalta-se que o Glastonbury poderia utilizar mais as imagens, ícones e cards, incorporados em suas redes sociais online, também no site. As cores e distribuição de informações são organizadas, o que torna o acesso fácil, entretanto, os textos e a estrutura podem ser mais exploradas.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - INTERAÇÕES
Embora o espaço para interações seja pouco e restrito, o site do Rock in Rio é o único, entre os três avaliados, que apresenta tal critério de maneira mais visível. Assim como nos sites dos demais festivais, a linha do tempo é conduzida pelo internauta, conforme o clique em cada edição. Na aba "história" do site do Glastonbury Festival, há apenas como clicar nos anos que mudam de cor. Sendo assim, a interação dos três sites é completamente restrita e quase inexistente. O site do Planeta Atlântida, uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, também bastante estático. Nenhuma das plataformas apresenta espaço para comentários, depoimentos ou interações do gênero.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - SENSORIAL
Os sites do Planeta Atlântida e do Glastonbury Festival ficam para trás neste quesito. São plataformas estáticas, quase sem emoção alguma. Além disso, o site do Glastonbury Festival é bastante desorganizado nesse quesito: alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. O Rock in Rio, por sua vez, apresenta vídeos com resumos das edições, assim como melhores momentos e imagens marcantes.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - CLAREZA
O site do Rock in Rio apresenta textos simples, com informações relevantes e diretas se adequando a proposta e o Planeta da mesma forma possui parte escrita curta e direta, assim os dois alcançam seus devidos público. Já o Glastonbury perde nesse quesito pela escrita confusa e perdida, assim os fatos não apresentam o devido destaque.
CONCLUSÕES HORIZONTAIS - RELEVÂNCIA
As informações apresentadas sobre o Rock in Rio abordam os principais tópicos de interesse dos internautas e assim tem importância. No Planeta Atlântida também são narrados os principais feitos de cada edição, com informações simples e relevantes, porém um pouco desatualizadas. Os fatos do Glastonbury são interessantes, entretanto muitas vezes ficam perdidos ou não são e explorados, perdendo destaque. Os materiais apresentados são relevantes, mas muito limitados.
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FESTIVAIS MUSICAIS
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