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NESTA EDIÇÃO CHROMATICA - O REVIEW. página 5 X Æ-XII - O NOME ME DO FILHO DA GRIMES. página 8 DARK - O ESPEICAL GRANITE. página 10 DARK - 4 PERGUNTAS NÃO RESPONDIDAS. página 14 QUEER - GÊNERO X CONSTRUÇÃO SOCIAL. página 16 LANA DEL REY - NOVOS DESABAFOS. página 18
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CHROMATICA
UM R E V I E W D O N OVO ÁL B U M DE L ADY GAGA
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entalize um herói entrando em uma nave e decolando em rumo ao espaço. Entre bilhões de estrelas coloridas existe um novo mundo, que por sua vez simboliza uma esperança. A cena sci-fi serve para começar a entender Chromatica, sexto álbum de estúdio da estadunidense Lady Gaga, lançado dia 29/05. Enquanto a crise sanitária, econômica e política ameaça o mundo, a cantora oferece aos ouvintes uma obra em que a música pop, em casamento com uma estética visual pós-apocalíptica, se torna uma ferramenta de escapismo. A sonoridade do projeto passeia pelas pistas das décadas 1980 e 1990, com disco, europop e house music costurados em uma linguagem pop contemporânea, possibilitada em parte pelo produtor Bloodpop. Lady Gaga já apostava em música dançante, eletrônica e cheias de referências vintages em sua chegada à indústria musical. Inicialmente, apostou em temáticas menos engajadas, mas com interessantes reflexões sobre a cultura de celebridades (The Fame, 2008). Apostou em um lado mais bizarro (The Fame Monster, 2009) e se tornou portavoz da autoaceitação, fortalecendo uma geração de jovens (Born This Way, 2011). A carreira passou por esgotamentos de fórmulas (ARTPOP, 2013), o que estimulou experimentações com o jazz (Cheek to Cheek, 2014) e flertes com o country (Joanne, 2016). Recentemente, a cantora ganhou um Oscar de Melhor Canção Original pela trilha-sonora de Nasce uma estrela (2018). Eis que chegamos no derradeiro ano de 2020. Chromatica é primeiro álbum assumidamente pop da cantora em sete anos. Nesse intervalo, o streaming se fortaleceu e as redes sociais se consolidaram como baluartes da “emoção pública” - termo do pesquisador Vincenzo Susca que sugere que a tradicional ideia de opinião pública vem sendo fragilizada por sentimentos coletivos na internet. Lady Gaga ainda não havia lançado um projeto pop nesse contexto, então a expectativa em torno do disco era como uma “prova de fogo”. Gaga conseguiu superar o obstáculo
por entregar um projeto essencialmente comercial e esteticamente coeso, com musicalidades arrojadas e letras pontuais sobre fragilidades e ânsia por liberdade. A era do streaming - embora não isso não seja uma regra - tem estimulado faixas cada vez mais curtas, dispersas e perambulantes por playlists. Chromatica resgata o conceito do álbum temático, uma fórmula da música pop gestada desde o Sgt Pepper’s lonely hearts club band (1967), dos Beatles. O disco tenta provocar uma imersão no planeta homônimo, com começo, meio e fim. A narrativa é dividida em três partes por “intervalos” de música clássica, que lembram trilhas sonoras cinematográficas. O disco também carrega tradições do “non-stop”, em que algumas músicas se conectam entre as transições. “Por favor, escutem do começo ao fim, não precisa colocar no aleatório. Essa é a minha verdadeira história”, pediu a cantora no Twitter. O imaginário sci-fi é escancarado em Alice, que abre o disco. Gaga desabafa sobre sua necessidade por escapismo, como o ouvinte que vive mais um dia da quarentena. “De saco cheio e cansada de acordar / Gritando a
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GRANITE plenos pulmões / Pensando que devo ter me deixado para trás”, canta. “Meu nome não é Alice / Mas eu vou continuar procurando / Vou continuar procurando pelo país das maravilhas”, repete no refrão, com vocais e batidas grandiosas. Rain on me, com Ariana Grande, é um hino de positividade para as pistas. As colaborações, inclusive, são certeiras. Com Ariana, a cantora flerta com um público mais jovem que não acompanhou muito bem o seu ápice - entre 2009 e 2012. Gaga se aproxima do imenso fandom do K-Pop ao colaborar com o fenômeno coreano BLACKPINK em Sour candy, uma divertida house music que funciona como boa experimentação para ambas artistas. Sine from above, colaboração com Elton John, também foge do senso comum por não ser uma balada de piano. Lady Gaga leva o septuagenário para a boate em uma música celestialmente eletrônica. “Quando eu era jovem, eu me sentia imortal / E nem um dia se passou sem uma luta / Eu vivi meus dias apenas pelas noites”, canta o britânico na bela composição. Também existe espaço para as fragilidades da cantora, que tem falado abertamente sobre problemas psicológicos. Na faixa 911 (número para chamadas de emergência nos EUA), a artista desabafa sobre a sua relação com os antipsicóticos, entre vozes robóticas e sintetizadores frenéticos. Replay, apesar de dançante, é uma metáfora para crises de ansiedade. “Todo santo dia, sim, eu cavo uma cova”. Free women e Plastic doll são faixas sobre liberdade. “O que estou vendo é real, ou é apenas um sinal? / É tudo virtual? / Nós poderíamos ser amantes, mesmo que por esta noite / Poderíamos ser qualquer coisa que você quisesse”, canta Gaga, em um nítido zeitgeist, na forte Enigma. Nesse caldeirão tecnológico, Babylon é o regúgio para a cultura ballroom, evocando clubes recheados de voguing e drag queens.
Com tantos convites para dançar, é paradoxal que o Chromatica tenha chegado ao público quando parte considerável do Ocidente ainda se encontra em isolamento social devido à pandemia do coronavírus. Ao se tornar um álbum para ouvir em casa, essa experiência eletrônica é ressignificada. O processo de colocar fones de ouvido, fechar os olhos, sentir as batidas sintéticas e imaginar a pista de dança pode ser um procedimento para mentalizar a volta da normalidade com menos aflição. É um ritual semelhante ao daquele herói que embarcou na nave espacial, rumo a um novo mundo.
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X Æ-Xii
E S SE É O NO M E DO F I LH O D E G R I ME S E E LON MUSK
O filho do CEO da Space X, Elon Musk, e da cantora Grimes finalmente pode ser registrado em cartório. Após várias semanas de polêmica e muitos memes em torno do nome escolhido pelos pais, o pequeno, nascido em 4 de maio, foi registrado como X AE-XII Musk. Desde o nascimento do seu filho, Musk e Grimes precisaram fazer algumas alterações no nome do bebê, a fim de atender às regras impostas pelas leis do estado americano da Califórnia. Primeiramente, o casal anunciou que a criança se chamaria X Æ A-12, em seguida o nome foi modificado para X Æ A-XII, até chegar a versão final, X AE-XII . Na prática, a pronúncia não muda. O primeiro nome da criança fica sendo X, o nome do meio, AE-XII, com pronúncia "ash a-twelve", e o sobrenome Musk.
SIGNIFICADO SEGUNDO GRIMES X representa a variável desconhecida. Æ é AI, de inteligência artificial, inglês, e que também pode ser interpretado como “amor”. A-12 (XII) é o “precursor do SR-17 (nossa aeronave favorita)”, disse Grimes, explicado que o avião não tinha armas, “apenas velocidade”. Era “ótimo na batalha, mas não violento”, completou. Além disso, o A também representa a música “Archangel”, “minha canção favorita”, escreveu a cantora.
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um especial GRANITE
DARK A TER C EIR A E ÚLTIMA TEMPOR ADA FOI L ANÇADA
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Há diferentes formas de se referir a Dark. Há quem a chame de “série alemã da Netflix”, ou “a da viagem no tempo”, e em especial, “aquela difícil de entender”. Ainda que todas essas definições estejam corretas, é especialmente complicado apresentar em poucas palavras uma série que, ao longo de duas temporadas, desafiou velhos conceitos da ficção científica, propôs discussões filosóficas, investiu no suspense e ainda reservou tempo para investir em histórias de amor - e como elas podem criar heróis e monstros. É com uma ingrata missão de dar um final que honre o legado construído até aqui que o terceiro e último ano da série chega ao streaming.
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temporada final de Dark começa quase exatamente de onde a segunda se encerrou. Minutos antes de o apocalipse cair sobre a cidade de Widen, Jonas Kahnwald (Louis Hofmann) assiste Adam (Dietrich Hollinderbäumer), sua maligna versão mais velha, assassinar sua amada Martha (Lisa Vicari). Desesperado, o garoto é salvo por uma outra Martha, vinda não de uma linha temporal alternativa, mas de um universo paralelo. Levado a esse outro mundo, ele agora precisa correr contra o tempo para impedir que a catástrofe aconteça nas duas Terras. É a partir daí que tanto Jonas, quanto o público, começam a entender a dimensão dos problemas e os custos necessários para resolvêlos - caso isso seja possível. É natural acreditar que a temporada final de Dark foi planejada com o objetivo de esclarecer seus mistérios e resolver sua trama, mas ao longo de seus episódios é possível perceber que essa não era a única tarefa da equipe criativa. Mais do que arrumar a casa e encerrar a história, o último ano apostou todas as suas fichas em ampliar tudo o
que já havia sido feito até então. A dupla de criadores formada pela roteirista Jantje Friese e pelo diretor Baran Bo Odar claramente elevaram sua ousadia criativa à máxima potência - para o bem e para o mal. A principal expansão no novo ano está na forma como aborda o mundo a l t e r n a t i v o. Após uma e s t r e i a praticamente dedicada a apresentar essa outra Widen, a série a incorpora à narrativa principal, alternando não apenas diferentes épocas, mas agora também diferentes Terras. Além de servir à trama, mostrando que um universo fatalmente interfere no outro, essa escolha valoriza e muito toda a equipe da produção. Nesse ponto, cenários, figurinos e até mesmo penteados se destacam e ajudam a contar a história, ressaltando ainda mais esses aspectos que
costumam ficar em segundo plano. O mesmo pode ser dito do elenco, que ganha ainda mais destaque ao explorar o resultado dos traumas de personagens antigos e apresentar as versões alternativas. Além de exigir versatilidade dos
veteranos, a produção também destina mais tempo de tela a personagens que até então haviam aparecido como meros coadjuvantes da trama principal. Mais do que retomar pedaços menos destacados dessa história, essa alternância de protagonismo reforça o conceito de que tudo contribui para que as coisas cheguem no estado em que estão.
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Ainda que essa variação de tempos e espaços expanda a trama e apresente novas possibilidades, o rumo do último ano é definido por algumas decisões questionáveis. Retomando a discussão sobre quanto os ciclos são perpétuos
e (quase) impossíveis de se quebrar, a série dedica boa parte de seu ano final para criar uma atmosfera desanimadora que por muito soa redundante. Se as temporadas anteriores estabeleceram discussões como essa enquanto levavam a trama para algum lugar, no último ano é como se a caminhada fizesse uma
pausa para que o público possa meramente testemunhar algumas lacunas sendo preenchidas. Ainda que tenha seus propósitos, como deixar alguns eventos mais claros claros para o espectador menos atento, essa escolha mais parece uma barriga, já que muito do que é mostrado já havia sido estabelecido anteriormente. Problema esse que chama ainda mais atenção com a constatação que algumas t r a m a s paralelas, que poderiam fazer a história andar, foram simplesmente abandonadas sem maiores explicações como por exemplo a investigação de Clausen (Sylvester Groth) sobre o assassinato de seu irmão, que perdeu completamente a relevância após a segunda temporada Ainda que traga seus problemas, Dark chega ao fim com uma temporada que a consolida como uma das melhores produções dos
últimos anos. Mais do que respostas, os últimos episódios entregaram uma conclusão que honra a maturidade com que a série discutiu seus temas. Após anos de dúvidas e angústias, a jornada da cidade de Widen se fecha de forma bela, utilizando todas as suas complexas características para contar uma história cujo tema principal não poderia ser mais simples. Chega a ser curioso que o grande tema por trás de toda a mitologia baseada em ficção científica e muita discussão filosófica seja o amor, sentimento que move histórias desde que a humanidade aprendeu a contá-las. Assim foi no passado, e certamente será no futuro, em um ciclo que se torna perpétuo graças a obras como Dark, aquela série alemã de viagem no tempo da Netflix que finalmente se fez entender Dark consegue trazer uma nova forma de contar uma história e explicar na prática teorias científicas que não são de conhecimento geral, mas que existem, mesmo que não visíveis, e que se prováveis resultariam em tudo o que acompanhamos em três temporadas. o possível e o impossível..
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PERGUNTAS QUE NÃO FORAM RESPONDIDAS NA ÚLTIMA TEMPORADA DE DARK
COMO A CLAUD IA DESCO BRIU O TERCE IRO MUNDO ?
Claudia justifica sua descoberta com a epifania de que se sua filha conseguiria ter uma vida sem ser diretamente afetada pelas viagens no tempo, nem todos eram afetados pelo nó que une os dois universos. Porém, fica em aberto como exatamente ela descobriu a existência do terceiro mundo, de onde veio o conhecimento de que a abertura só é possível no momento do apocalipse e como ela soube que a morte do filho de H.G. Tannhaus era o ponto de partida para a criação dos ciclos.
AGNES E O FILHO DE ADAM E EVA
A terceira temporada revela que o misterioso ex-marido de Agnes é o filho de Adam e Eva. Porém, a relação entre ele e Agnes é pouco explorada já que a última temporada o mostra apenas cumprindo tarefas relativas à sobrevivência da Terra B, sobrando pouco tempo para que ele se envolva amorosamente com alguém. Portanto, toda a natureza dessa relação permanece uma grande incógnita.
O PASSAD O DE ALEXA NDER TIEDEM ANN
Uma das tramas da segunda temporada envolve o passado de Alexander Tiedemann. O poderoso presidente da usina nuclear de Widen é na verdade um criminoso foragido que chegou à cidade nos anos 1980 com o nome de Boris Niewald após cometer um assassinato. Esse crime é abordado tanto quando Hannah tenta chantageá-lo, quanto na investigação do inspetor Clausen sobre o misterioso assassinato de seu irmão.
O QUE ACONT ECEU COM O OLHO DE WOLLE R?
O investigador Woller passa as duas primeiras temporadas de Dark com um tapa-olho, porém no final da série ele está sem o adereço. Questionado sobre o que causou a lesão, ele indica que vai contar a história, mas a luz acaba e a conversa muda de rumo. A intenção desse diálogo é claramente fazer uma piada, mas ta aí uma pulga que ficou atrás da orelha dos fãs.
Fotos: Netflix Brasil
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QUEER: IDENTIDADE DE GÊNERO X CONSTRUÇÃO SOCIAL
A teoria Queer é uma teoria sobre o género que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de género dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. Não há uma definição genericamente aceita para esta corrente de pesquisa acadêmica e forma particular de política pós-identitária. Os estudos queer constituem um corpus grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os
estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, psicologia, educação, filosofia, artes, entre outras. De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria queer busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.
A teoria queer propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou “desviantes” e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria queer é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas
também culturas sexuais nãohegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso. A teoria queer critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação — seja a classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro — e defende que as identidades sociais se elaboram de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.
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LANA DEL REY E M M E I O À PO L ÊM ICA, L ANA DEL R E Y VOLTA A R E BAT E R C RÍTICAS E R E VEL A T Í T ULO D E SE U PR ÓX I MO Á L BU M
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ana Del Rey trouxe mais uma confirmação sobre seu próximo álbum. A cantora fez um vídeo no Instagram, nesta segunda-feira (25), e revelou que seu novo trabalho de estúdio se chamará “Chemtrails Over The Country Club”. A artista também já havia dito anteriormente que o sucessor de “Norman Fucking Rockwell” será lançado no dia 5 de setembro. No vídeo, Lana também volta a falar sobre a polêmica causada pela publicação de uma carta aberta, na qual ela fala sobre o direito de fragilidade entre as mulheres e se defende de acusações de que suas músicas glamorizam abusos. O texto recebeu algumas críticas que chamavam a cantora de racista, por citar comparações com algumas artistas negras, como Cardi B, Nicki Minaj e Beyoncé. “Eu não queria ser um cavalo morto e não queria ficar falando repetidamente sobre essa publicação, mas eu queria esclarecer a vocês que aquele post, a primeira e única declaração pessoal que eu fiz - obrigada por serem tão calorosos e acolhedores - foi sobre a necessidade de fragilidade no movimento feminista, que vai ser importante”, disse a cantora. “Quando eu mencionei ‘mulheres que se parecem comigo’, eu não quis dizer ‘brancas como eu’, eu quis dizer o tipo de mulher das quais outras pessoas podem não acreditar, porque pensam, ‘oh, olhe pra ela, ela merece isso’, ou algo do tipo. Há muita gente assim, sabe?”, continuou. Em outra parte da gravação, Lana questiona sobre sua fala ter virado um debate racial. “A cultura está muito insana agora e o fato de quererem transformar meu post sobre fragilidade em uma guerra racial é muito ruim, muito ruim de verdade.”
“Chemtrails Over The Country Club” Esse é o nome do sexto álbum de estúdio de Lana Del Rey. Chemtrails é uma popular teoria de conspiração que afirma que as fumaças de aviões espalham rastros químicos pelo mundo todo, gerando assim, um aumento de caso de depressão e ansiedade na população mundial. Country Clubs, por sua vez, são clubes privados que apenas pessoas que parcipam com quotas, indicação ou patrocinio podem entrar. São clubes bem exclusivos e geralmente para pessoas com muito dinheiro. Esse tipo de négocio é bem popular entre as familias ricas estadunidenses.
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