RESPLENDOR, 01/06/2014
DEUS MEU Rev. Ângelo Vieira da Silva, 1ª parte “Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome” (Sl 86.12). Uma expressão que constatemente se lê nas Sagradas Escrituras é “Deus meu”. Sem dúvida, há um povo privilegiado por permanecer graciosamente ante ao Senhor Todo-Poderoso, zeloso, que cuida dos seus. Em muitas oportunidades na Bíblia, o “Deus meu” é a oração de servos e servas diante das circunstâncias da vida; é a expressão dos benefícios de uma relação íntima e duradoura entre filhos e o seu Pai, entre adoradores e o seu Deus. Identifico esses momentos abaixo, rogando ao Senhor que nos permita experimentar tão grande privilégio. Afinal, Ele é... 1) DEUS MEU, QUE SE REVELA (1 Cr 17.25; Sl 40.5): Sim, é privilégio entender que Deus se revela. Davi o conhecia muito bem. Sua oração, no primeiro livro Crônicas, destaca a revelação divina sobre a edificação da Casa do Senhor. Por isso, Davi se animou a orar. De fato, Deus se revela por meio de muitas maravilhas que opera e também pelos teus desígnios para conosco; assim, como no Salmo 40 é descrito, ninguém há que se possa igualar ao Deus meu, que se revela. 2) DEUS MEU, QUE ESTÁ PRESENTE (1 Cr 28.20; Sl 38.21): Pai e filho vivem um momento crucial. O primeiro livro de Crônicas registra as palavras de Davi a Salomão, diante do desafio de governar Israel. Lembrando-se do seu Deus, Davi conclama seu filho a ser forte, corajoso e a fazer a obra. “Não temas, nem te desanimes”, disse ele, “porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo”. Deus está presente. Ele não nos deixa, não nos desampara, não se ausenta dos seus. 3) DEUS MEU, QUE SE LEMBRA (Ne 13.14, 22, 29, 31): O livro de Neemias está repleto de intimidade do servo com seu Senhor, de Neemias com o seu Deus. Ciente disso, o hábil construtor e líder clamava que Deus se lembrasse. Sim, ele nunca esquera. Ele lembra-se de cada um de nós e não apaga as beneficências que fazemos à casa de nosso Deus, para o seu serviço. Ele lembra de todas as nossas posturas para glorificá-lo e adorá-lo. Ele se lembra de sua misericórdia e perdoa nossos pecados segundo a abundância dela. Para o nosso bem, Deus, o Deus meu, se lembra de nós. 4) DEUS MEUS, QUE SALVA (Sl 3.7; Sl 7.1; Sl 22.1; Sl 40.7; Sl 42.5,11; Sl 59.1; Sl 71.4; Sl 84.3; Sl 86.2; Sl 109.26; Mt 27.46; Mc 15.34): a partir da expressão messiânica “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”, temos justamente a percepção do Deus que salva mediante tão grandioso sacrifício. A percepção do desamparo se deve ao pecados humanos e a compreensão da salvação se deve ao amor de Deus. Ele nos salvará, será nossa salvação. Somos pobres e necessitados, porém o Senhor cuida de nós. Ele é amparo e libertador, auxílio e refúgio. O Deus meu livrará dos inimigos, livrará das mãos do ímpio, das garras do homem injusto e cruel. Como declarou o salmista, “o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu”. Por isso, Ele preservará nossas almas, nos socorrerá segundo a sua misericórdia. Continua no próximo boletim...