RESPLENDOR 27/09/2015
PROJETO KOINONIA Rev. Ângelo Vieira da Silva O Projeto CEO (Campos de Evangelização e Oração) nasceu de necessidades profundas de nossa Igreja: o cumprimento do ide, a maior assistência de nossos visitantes e o desprendimento da estrutura em prol do organismo. Estatisticamente, em seis meses visitamos 21 casas e alcançamos muitas pessoas que não são membros de nossa Igreja (o que, dificilmente, aconteceria apenas no templo). Pois bem, muitos irmãos têm apoiado esse projeto e prosseguiremos firmes, afinal, “a grande necessidade da igreja é ter um espírito de evangelização, não um esforço evangelístico temporário” (John Blanchard). Agora, outra necessidade tem incomodado o coração da liderança da Igreja. Temos muitos irmãos (idosos e jovens) que necessitam de um apoio espiritual, de comunhão. Por vários motivos, não conseguem ou não podem vir à Igreja. Nesse sentido, surge o Projeto Koinonia. Esse termo grego é traduzido em sua bíblia por “comunhão” e estabelece as ideias de “companhia, participação conjunta, fraternidade, aquela relação de intimidade”. Assim, o cristão é aquele alguém que se achega quando muitos se afastam. Queremos experimentar essa verdade bíblica junto aos nossos irmãos que estão impossibilitados de estar conosco. O que acha? “A igreja deve ser uma comunidade de estímulo” (Fred Catherwood). O Projeto Koinonia funcionará nas terças-feiras disponíveis de cada mês, isto é, quando as sociedades internas da Igreja não tiverem eventos pré-agendados e/ou confirmados. Os moldes são semelhantes ao Projeto CEO com duas distinções: (1) envolverá a participação direta das sociedades internas e (2) estará focado em nossos irmãos crentes. Esperamos que tal projeto fortaleça as sociedades internas e a comunhão de nossa igreja. “Não podemos deixar nossos irmãos isolados. Não há lugar para nenhuma pedra solta no edifício de Deus” (Joseph Hall). Comunhão... Precisamos fortificá-la. Lembre-se que a Igreja Primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos e na comunhão (At 2.42). Fomos chamados à comunhão de Jesus (1 Co 1.9): “porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1 Co 10.16). Por isso, devemos lembrar que “se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias” (Fp 2.1), se realmente desejamos que haja comunhão de fé eficiente para o conhecimento de todo o bem que há em nós e para com Cristo (Fm 1.6), mantenhamos comunhão uns com os outros e com o nosso Deus (1 Jo 1.3, 6-7). Certa vez J. I. Packer declarou: “o fato de um grupo de pessoas aproximar-se de outro não nos permite inferir que qualquer um deles esteja aproximando-se da verdade”. O Projeto Koinonia não pode ser um mero evento. Ele necessita ser vivido com amor e verdade. Deve ser uma missão de amor. “A verdadeira unidade da igreja não pode ser organizada, mas exercitada” (Johannes Lilje). Igreja, contamos com os vínculos a cruz para abençoarmos muitos irmãos nesse Projeto. Assim, na expressão da bênção apostólica, que “a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co 13.14).