Como vencer as tentações

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“É melhor recusar a isca do que se debater na armadilha” (John Dryden, poeta inglês)


SUMÁRIO Introdução ......................................................03 Conheça o exemplo do Mestre nas tentações .................................................04 Identifique a tríade original das tentações .................................................09 Entenda a limitação existente nas tentações .................................................17 Combine atitudes úteis diante das tentações .................................................21 Considerações finais ......................................26 Referências bibliográficas...............................28


INTRODUÇÃO Questionado por seus discípulos sobre como deveriam orar, Jesus ressaltou (no modelo ensinado, o “Pai nosso”) o caráter comum da tentação na vida dos filhos de Deus. Por isso, orou: “e não nos deixes cair em tentação” (Mt 6.13).1 Quando pensamos em buscar a Deus e viver na direção do Espírito Santo esbarramos no obstáculo do pecado. Esse, por sua vez, não é concebido sem que, antes, ocorra a tentação. O Novo Testamento apresenta o termo grego peirasmos vinte e duas vezes. Em suma, seu sentido é de “experimento, teste, prova” ou, até mesmo, “aprendizado pela experiência”. O estudo descrito aqui tem por objetivo demonstrar que “toda tentação é uma oportunidade de nos aproximarmos de Deus” (John Quincy Adams). É assim que um cristão comprometido com as Escrituras deve se portar diante das tentações. 1

Todas as referências bíblicas estão na versão revista e atualizada, segunda edição, de João Ferreira de Almeida.


Certamente, Jesus fez menção da tentação oração citada pela peculiaridade comum desta na vida dos crentes. Não há como evitála, mas se pode vencê-la. Assim, para que possamos prevalecer sobre a tentação são necessárias muitas posturas a partir da Palavra de Deus. Identifico aqui algumas fundamentais atitudes para vencermos as tentações.


CONSIDERAÇÕES FINAIS É necessário mudar o foco. Muitos cristãos veem a tentação como algo que Deus não pode controlar. Vimos que não é esse o ensino da Escritura. Outros muitos creditam a Deus o envio das tentações. A partir do ensino bíblico (Tg 1.14-15) e como o puritano John Owen registrou a “verdade que Deus a ninguém tenta, pois a tentação leva formalmente ao pecado; mas ele tem controle sobre as tentações”. Tg 1.14-15 – “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.

Assim, o estudo preocupou-se em revelar o caráter oportuno e didático das tentações. Cada cristão precisa encará-las com a disposição de aprender e crescer, de vencer e amadurecer. Portanto, finalizo esse estudo com um pensamento de Henry Law:


“Crente, não pense em um repouso sem perturbações, enquanto você não se livrar da carne. Há um ciclo incessante de tristeza e tentação nesta vida. Mas nunca despreze os açoites. Eles têm a voz da instrução. São aplicados pela mão de um Pai amoroso”. Rev. Ângelo Vieira da Silva e-mail: revavds@gmail.com blog: revavds.blogspot.com.br


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