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Co-Criação João Ventura
Criação Vídeo Pedro Berbereia
Formadores Helena Sousa, Inês Sousa,
Anja Calas, João Ventura
Formadores Locais Flávia Silva, Fátima Silva
Silva,
Intérpretes Anja Calas, João Ventura, Fátima Silva, Flávia Silva, Francisca Silva, Rui Lima, Dirceu Ferreira, Arlete Silva, Jesus Gomes, Agostinho Oliveira, Joaquim Neves, Sofia Cunha, Marta Silva, Nelson Silva, Glória Ferreira, Manuel Lopes
Luz Carlos Boudu (apoio) Cláudio Cruz (Operação)
Som Pedro Berbereia
Produção
Academia de Bailado de Guimarães/Associação de
Dança de Guimarães: Rui Donas, Helena Sousa,
Inês Sousa
Pedro Berbereia, Cláudio Cruz
Parcerias e Agradecimentos
Junta de Freguesia de Moreira de Cónegos
Centro Pastoral de Moreira de Cónegos
Morávia - Associação Juvenil de Moreira de Cónegos
Centro Cultural Recreativo de Moreira de Cónegos
Banda Filarmónica de Moreira de Cónegos
Grupo Motard – Os Cónegos
Entidade Promotora
Câmara Municipal de Guimarães
Programa ExcentriCidade
Design gráfico estudio@ideoma.pt
No espetáculo 'Inserir: do Submerso', somos convidados a mergulhar nas profundezas inexploradas do oceano da imaginação, da identidade e da sugestão folclórica da criação.
" Em forma de finissage da residência com a comunidade de Moreira de Cónegos, somos transportados para um mundo onde as imagens ganham vida própria, dançando nas correntes do desconhecido. No meio dos destroços metafóricos que pontuam a nossa jornada, uma comunidade reúne-se, buscando significado e redenção nas profundezas do mar.”
SINOPSE
Procissão de velas, Anjinhos, quem põe as asas? Ando no Rancho há 33 anos. Fazem aqui uma festa bonita na senhora da Ajuda. E da santa Lúzia. E qual é a diferença? Ah, basicamente é a mesma coisa, só muda a santa! (risos) Eu fui (duas pessoas). Nós fomos (em uníssono). Fazemos uma procissão, e uma das velas, e com os bombos dos escuteiros. E o papel do festeiro qual é? É angariar fundos para realização da festa, tanto para procissão como para as noitadas. Fomos com os bombos de porta em porta e tocamos as campainhas. Uns fecham a porta, outros abrem. E os que não abrem? Oh! Pra pedir não abrem. Querem bons artistas, mas depois para contribuir.. Estava um frio de rachar na última festa de Santa Lúzia, mas pronto. Dançamos um bocadinho. Foi lá em cima nos escuteiros, estava cobertinho senão.. Na senhora da ajuda há gente que se quiser vai de santos. As crianças é que geralmente vão de anjo. Mas agora já nem querem ir de anjo. É porque agora as crianças não querem ir e então temos poucas crianças.
Nós éramos obrigados a ir, mas eu não acho nada bem sermos obrigados a ir! Então se nós não queríamos ir… Mas nós até gostávamos de ir, às vezes. Cantávamos umas quadras, e depois arranjavam-se carrinhas de caixa aberta, e enfeitavamos com ramos de árvores. Guarda-chuvas com as notas penduradas, chouriças, bolos, quem dava o bolo geralmente comprava-o. Por exemplo, eu oferecia um chouriço mas se não conseguissem vender a própria pessoa ia lá e comprava aquilo que deu. Como? Dava o bolo e comprava-o por cima? Sim. Dava o bolo para vender, mas se ninguém comprasse, dava o dinheiro para ajudar no peditório. Ou seja vou oferecer um bolo e vou logo lá e compro para a ajuda. Agora dizem que já não gostam de fazer cortejos… Por exemplo, havia uma senhora que fazia umas quadras, por exemplo para ajudar o centro cultural, e uma das quadras era assim: (continuação)
Eu já não desejo nada meu amor.
Quando o mundo começava em ti, quando as lojas ainda estavam abertas e a relva ainda sabia a relva.
Seríamos outro de ti.
Seríamos outro de mim.
(…)
Eu ouvia-te mesmo que fosse naquelas varandas, misturado com o vento do norte, isto enquanto assavas sardinhas. Tudo parece ilegal.
(…)
Não fales deste amor, não o pronuncies, deixa-o estar. A mulher do copo de água na praia, rodeada por uma baleia morta.
Vai Marinheiro vai vai
vai buscar a Laurindinha
Vai marinheiro vai vai
Que ela é tua e não é minha
A roupa do Marinheiro
Não é lavada no rio
é lavado no mar alto à sombrinha do Navio
Vai Marinheiro vai vai
vai buscar a Laurindinha
Vai marinheiro vai vai
Que ela é tua e não é minha
Eu um dia fui à feira
Não sei como aquilo foi
Comprei uma vaca leiteira
Cheguei a casa era um boi
Vai Marinheiro vai vai vai buscar a Laurindinha
Vai marinheiro vai vai
Que ela é tua e não é minha
Não me ponha a mão na fita
Não me ponha a mão no peito
Atrás de uma vai a outra assim se perde o respeito
Vai Marinheiro vai vai vai buscar a Laurindinha
Vai marinheiro vai vai
Que ela é tua e não é minha
Se eu soubesse namorar
Como sei fazer cantigas
Fazia dançar as velhas
Quanto mais as raparigas
Vai Marinheiro vai vai vai buscar a Laurindinha
Vai marinheiro vai vai
Que ela é tua e não é minha
Conceção e produção
Organização
Parceiros