Portfolio Anna Pancini

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ANNA PANCINI

Projetos Selecionados 1


Anna Pancini 22 anos annapancini63@gmail.com (11) 992.546.146 R Cancioneiro Popular 480 apto 31 Sto Amaro - S達o Paulo (SP) 04710.001

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FORMAÇÃO 2010 - hoje mar.13 - mar.14

Graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP) Graduação Sanduíche na Universidade de Siegen na Alemanha pelo programa CAPES/UNIBRAL

IDIOMAS Inglês - Fluência, nota A (FCE, University of Cambridge) Alemão - Fluência, sem diploma Espanhol - Conhecimento básico EXPERIÊNCIA mar.13 - mar.14

Participação em programa CAPES/UNIBRAL de missão de trabalho em Siegen, na Alemanha. Desenvolvimento de pesquisa sobre espaços de transição em equipamentos públicos educacionais, com levantamento de referências e estudos de caso.

set.12 - set.13

Projeto e exposição (stand de vendas) de três residências para a venda de terrenos de um loteamento em Socorro/SP. Trabalho realizado para o escritório de engenharia Heycorp.

ago.11 - jun.12

Levantamento cadastral individual de residência com 900m², com o objetivo de criar arquivo digital contendo informações de plantas, cortes e elevações da propriedade. O resultado foi utilizado para planejamento de reformas e design de interiores (centro de treinamento das revendas TIM).

INFORMÁTICA Conhecimento avançado

AutoCAD ArchiCad e Artlantis SketchUp Adobe InDesign e Illustrator Word e Power Point

Conhecimento intermediário

Adobe Photoshop Excel

ATIVIDADES EXTRAS out.09

fev.08 - nov.09 3

Participação em programa de extensão universitária “O Arquiteto e a Cidade Contemporânea” realizado pelo Centro Universitário Senac. 6 horas. Fevereiro de 2008 a Novembro de 2009: Curso de desenho artístico na escola Arte São Paulo. 320 horas.


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Escola Waldorf para Porto Alegre

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Projeto de Cantina para o Edifício da FAU Vila Nova Artigas

Equipamento para Cuidados com o Vestuário em Situação de Emergência


Edifício de Uso Misto no Centro de São Paulo

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Análise e Proposta Urbanística e Paisagística para Suzano

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Escola Waldorf

para

Porto Alegre

Projeto realizado para a disciplina Projeto Integrado na Universidade de Siegen, na Alemanha Orientador: Prof. Ulrich Exner Setembro de 2013 Projeto feito somente à mão

É de grande importância que um projeto de instituição educacional deixe de lado as intenções arquitetônicas pontuais e que desenvolva, da melhor maneira possível, a experiência de longo prazo, levando em consideração todos os anos de uso do espaço feito pelos alunos e funcionários. Como primeiro intuito, o projeto da “V-Schule” (Escola V) sugere diferentes pontos de vista para os usuários, sempre complementando o já visto e concomitantemente supreendendo quem o vê pela primeira vez e gerando experiências positivas. O projeto tenta instigar a curiosidade dos estudantes, ampliando o interesse dos mesmos pelas atividades educacionais e aprimorando suas criatividades. O crescimento e maturamento das crianças estão traduzidos no projeto de maneira clara e concisa. O passar dos anos e a sequência lógica de progresso estão descritas na regularidade das formas estruturais - nesse caso, os pilares em formato de “V” - que se repetem, de diferentes maneiras, em todos os edifícios e suas respectivas fachadas. No entato, o maturamento, a mudança de pontos de vista e a geração de novas ideias são representados pelo 6

jogo de diferentes formas e volumes inesperados ajustados no grid estrutural. A intenção é oferecer aos estudantes uma experiência diferente cada ano, como supracitado, criando um vínculo entre o projeto arquitetônico da escola com as disciplinas ensinadas e aprendidas. Baseado na ideia de que a escola deve ser integrada com a cidade, de maneira que os benefícios do aprendizado se expanda para além das paredes da sala de aula, o projeto não rejeita o ambiente no qual se encontra. Pelo contrário, o projeto instiga a curiosidade dos transeuntes, assim os convidando para tirar vantagem de suas melhores qualidades. O convite feito pelo projeto para aqueles que não estão diretamente relacionados com a instituição escolar fica claro, por exemplo, nos espaços externos livres que promovem o encontro e a descontração, além dos espaços culturais como o teatro e área de exibição de arte. De maneira geral, o projeto promove uma ótima dinâmica, valorizando seus usuários independentemente da idade ou ocupação e intecionalmente instiga a curiosade e a apreciação pela instituição daqueles que o experienciam.


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IMPLANTAÇÃO

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O terreno usado como base para desenvolvimento do projeto era retangular com 200m de comprimento e 30m de largura, sendo a menor medida a voltada para a rua. O primeiro


bloco, mais próximo à rua, é também o prédio de caráter mais público, sendo ele um centro cultural contendo a exibição de arte, o teatro e as salas de música, além da administração, recepção, etc. O segundo bloco, atrás do centro cultural, é o jardim de infância, meio enterrado no chão e cujo teto

verde é piso e também auditório para a parede de projeções. O terceiro bloco consta com as salas de aula para os alunos do ensino fundamental e ensino médio. Lá também se encontra a biblioteca, que se projeta acima do pátio. O último bloco é onde localizam-se o ginásio, o refeitório e também os laboratórios de ciências.

Fases de construção 1ª fase: Centro Cultural e Jardim de Infância 2ª fase: Ensino Fundamental, Biblioteca, Ginásio, Laboratório e Refeitório 9

3ª fase: Ensino Médio

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PLANTAS

Pavimento TĂŠrreo

Segundo Pavimento

Terceiro Pavimento 10


11

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CORTES

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Projeto de Cantina para FAU V i l a N o va A r t i g a s

o

Edifício

da

Projeto realizado para a disciplina Subsídios Investigativos e Projetuais para a Preservação do Patrimônio Edificado na FAUUSP. Orientadores: Maria Lucia Bressan Pinheiro, Beatriz Mugayar Kuhl, Helena Ayoub Silva, Antônio Carlos Barossi, Roberta Kronka Mülfarth e Cláudia de Andrade Oliveira. Julho de 2014

O projeto de cantina para o edifício da FAU Vila Nova Artigas tem como objetivo atender à demanda dos usuários, já analisada em uma etapa preliminar, e preservar o valor arquitetônico do local. Tendo em vista as limitações de espaço e infraestrutura, principalmente na cozinha, foi proposta uma reformulação do cardápio visando diminuir a variedade dos alimentos servidos, e aumentar a qualidade dos mesmos. Com o novo cardápio, projetou-se uma nova cozinha, que não mais se limita à área previamente ocupada, mas que agora avança para o salão, criando uma nova relação entre os usuários e os funcionários. Na perspectiva arquitetônica, a proposta teve como linha guia o projeto original da cantina, preservando a fluidez dos espaços abertos e esquinas livres. Levou-se em consideração também, o valor patrimonial que elementos da cantina possam ter aos usuários, como por exemplo o balcão. Optou-se por preservar o conceito do balcão, e suas proporções, muito bem projetados pelo Artigas. Logo, o conceito de 14

vitrine, essencial para a cantina moderna, foi aplicado à parte do balcão que hoje já é majoritariamente utilizado para atendimento. Do ponto de vista funcional, foi necessário um levantamento prévio de equipamentos, quantidade de produtos, fluxos de serviços, funcionários e usuários, para que o projeto pudesse atender essas demandas de forma eficiente. Dessa forma, o resultado pretende não somente favorecer os funcionários, criando um espaço ampliado de vestiários, melhorando os fluxos de serviços e aumentando sua área de trabalho, mas também os usuários, agilizando o processo de compra e entrega de alimentos, melhorando a qualidade dos produtos e gerando um ambiente mais agradável tanto para lanches rápidos quanto para longas pausas de almoço.


Pavimento Pavimento Inferior (esq.) Superior (dir.) 15


PLANTAS

lixo reciclável escritório lixo orgânico

a fria

montacarga lixo

-0,43

área de recepção da mercadoria

montacarga lixo montacarga mercadoria

i=8%

montacarga mercadorias

m de os

W.C. masculino

-0,28

0,10

W.C. feminino

i=8%

0,00

Piso Inferior (esq.) Piso Superior (dir.)

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carga e descarga


câmara fria

estoque montacarga lixo montacarga mercadorias

devolução de pratos retirada de lanchese bebidas

caixa

retirada de almoço, lavagem saladas e sopas de pratos e panelas

lavagem de alimentos

montagem de pratos

boqueta

preparo de bebidas apoio

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cocção


DIAGRAMA DE FLUXOS

RECEPÇÃO

RECEPÇÃO CONTROLE

CONTROLE ESTOQUE SECO (DISPENSA DIÁRIA)

ESTOQUE REFRIGERADO (CÂMERA FRIA)

PRÉ-PREPARO CARNES

CEREAIS

LEGUMES

FRUTAS

LIXO montacarga lixo montacarga mercadorias

VERDURAS

ESTOCAGEM INTERMEDIÁRIA

COCÇÃO HIGIENE DE PANELAS

ESTOQUE SECO (DISPENSA DIÁRIA) COCÇÃO

COOK CHILL

ESTO

RESFRIAMENTO RÁPIDO

PRÉ-PREPARO ESTOQUE

HIGIENE DE PRATOS

DISTRIBUIÇÃO

DEVOLUÇÃO

REFEITÓRIO

CARNES

CEREAIS

LEGUMES

REFRIFERAÇÃO

LIXO COCÇÃO

diagrama de fluxos

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HIGIENE DE PANELAS HIGIENE DE PRATOS

DISTRIBUIÇÃ

DEVOLUÇÃO

REFEITÓRIO


câmara fria

estoque montacarga lixo

câmara fria

montacarga mercadorias

devolução de pratos caixa

retirada de lanchese bebidas

estoque

retirada de almoço, lavagem saladas e sopas de pratos e panelas

lavagem de alimentos

montacarga lixo montacarga mercadorias

montagem de pratos

boqueta

preparo de bebidas

cocção

devolução de pratos

apoio

retirada de lanchese bebidas

caixa

retirada de almoço, lavagem saladas e sopas de pratos e panelas

lavagem de alimentos

montagem de pratos

boqueta

preparo de bebidas apoio

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cocção


CORTES

VAÇÃO 1 - esc1:50

C - esc1:50

20 CORTE B- esc1:50


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Cuidados com o Vestuário em Situações de Emergência Projeto feito para a disciplina Arquitetura e Indústria Junho de 2012

O equipamento aqui apresentado foi projetado para o cuidado com o vestuário em situações emergenciais. Apesar de ser uma instância de segunda ordem, diferente da alimentação e higiene, a atenção com o vestuário torna-se cada vez mais necessária com o passar do tempo. Foi considerado que a iniciativa viria do setor público, portanto o racicínio de baratear custos estava sempre presente nas etapas de projeto. Em aspectos gerais, o equipamento resume-se a uma estrutura modular de grande variabilidade de composição a partir das distintas uniões de módulos. O transtorno de montagem e desmontagem diária é descartado por um sistema de fechamento noturno. Para se determinar quantas máquinas seriam necessárias por módulo, estimou-se para a determinação da logística do projeto. Foram

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considerados 1500 desabrigados, o que significa, em média, 375 famílias. Sugere-se, a partir dos cálculos, um total de 4 máquinas de lavar por ambiente construído a partir dos módulos, havendo organização entre as famílias para a divisão dos turnos de uso. Quanto ao uso de água, numa lavagem normal é de 145l. Se foram estimadas 4 máquinas, o volume de água por lavagem é igual a 725l, portanto a cada dia seriam necessários 7540 litros de água, o que resulta num total de 57780l por semana. A água em questão seria abastecida por caminhões de emergência projetados pelo grupo e detalhados na prancha 4. Além do abastecimento da água, o caminhão de emergência providencia uma parcela do abastecimento energético, com a implantação de paineis fotovoltaicos em sua parte superior, buscando a autossuficiência energética do projeto.


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Módulo e estrutura

Sobre a questão estrutural, percebe-se que os objetos de maior peso encontram-se todos do mesmo lado, o que ocasiona uma tendência a virar. Além do peso, o movimento das máquinas também causa grande perturbação à estrutura e é algo que foi bastante considerado na hora de solucionarmos o problema.

Como material, foi definido o steel frame para as peças que precisam realizar papel de estruturadoras, e para os elementos que não serão estruturais, foi determinado o uso de fibra de vidro. O steel frame traz certas dificuldades para o projeto, pois suas dimensões são muito restritas. Por isso, o projeto foi dimensionado a partir das informações do material steel frame, seguindo as dimensões próprias do material.

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Sugere-se que, para uma sustenção individual do módulo, exista abaixo do mesmo uma base que, quando montada, fique embaixo da terra. As dimensões da base devem ser a mesma da altura do módulo, para que os momentos se anulem e o equilíbrio seja alcançado. Além disso, optou-se por acrescentar um perfil metálico que acompanha a linha curva do módulo, impedindo que haja deformações da forma.


transporte

Encaixe das peças para transporte

Peças préfabricadas

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Disposição das peças montadas no caminhão de emergência

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Prédio urbano na área central de SP Projeto realizado para a disciplina de Projeto IV: Habitação da FAUUSP Prof. Orientador: Milton Braga Junho de 2012

O tema base do projeto é de um edifício típico urbano de habitação com lojas e serviços no pavimento térreo construído em um terreno vazio na área central da cidade (Perímetro da Operação Urbana Centro). O terreno escolhido chama a atenção por ser um enorme rasgo em meio às construções consolidadas de grande porte.

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A área de 2.150m², utilizada de maneira ociosa atualmente, carece de um projeto de qualidade não só de habitação, como também de convivência e lazer. Dessa forma, pretendeu-se proporcionar através desse vazio, um respiro, um espaço de qualidade de uso cotidiano, no meio da densa malha urbana.


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IMPLANTAÇÃO E

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Um dos grandes desafios de projeto foi o vencimento do desn铆vel entre a Rua Santo Ant么nio e a Avenida Nove de Julho. PRODUC

ED BY A

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De modo a contemplar o grande fluxo de pedestres e ao mesmo tempo os moradores, o projeto foi pensado para atender diversas demandas, como é propício para a sua localização. Desde o transeunte que está somente de passagem até o morador, o projeto oferece não só travessia ou moradia, mas também uma experiência polivalente que conta com áreas verdes, comércios, serviços, auditório a céu aberto e áreas residenciais. A rua projetada acontece em diversos níveis que são transpostos através de rampas

e patamares, de forma que há um desnível de 1,5m dos comércios de um prédio para outro. Esta diferença de altura criada, foi pensada para facilitar o acesso pela Rua Santo Antônio, visto que há 2,5m de desnível entre os limites do lote voltados para essa rua. Além disso, esses patamares e rampas propostos são acompanhados de uma praça central no nível da 9 de Julho. Esses três elementos juntos fornecem aos usuários sensações diferentes conforme

ediário

rm Piso inte 32

l Piso níve

o

9 de Julh


eles mudam de nível de forma que eles podem interagir de diversas formas com a praça e sua vegetação. Além disso, aproveitando a profundidade do terreno e a empena cega criada pelo desnível, foi projetado um pequeno anfiteatro no final do

terreno (tendo a 9 de Julho como referência). Sua localização é vantajosa, pois por estar no nível mais baixo ele não perturbará tanto os moradores do prédio, mas ao mesmo tempo pode ser visto de quase todos os pontos do terreno.

encial

sid to tipo re n e im v a P ônio anto Ant S l e ív n Piso

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PLANTAS


Análise e Proposta Urbanística e Paisagística para o Bairro de Palmeiras em Suzano (SP) Projeto realizado para a disciplina de Planejamento da Paisagem Prof. Orientador: Sílvio Macedo Novembro de 2012

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O trabalho de análise e proposta urbanística e paisagística aqui apresentado foi feito em grupo e tinha o intuito de instigar a percepção dos alunos com relação aos problemas urbanísticos da região, além de exigir a habilidade de lidar com eles e solucionar-los tanto a partir do desenho urbano, quanto com levantamento de referências e até mesmo a compreensão de leis e órgãos públicos que se envolvem numa proposta desse âmbito. Essa análise levou à definição das considerações iniciais: - Estrutura viária precária: - Ligação principal com o centro é a Rodovia Índio Tibiriça, que não é suficiente para o fluxo de veículos. - Muitas vias locais carecem de calçadas e são esburacadas. - Poucas vias que interligam as manchas de urbanizações esparsas na região. - Difícil acesso para a represa e o braço da represa. - Carência de infraestrutura básica: apesar da disponibilização de água, não há um sistema de saneamento básico eficaz. - Falta de espaços livres qualificados: vegetação em massa não acessível. - Existência de moradias que situam-­se em áreas de risco.

ANÁLISE E PROBLEMATIZAÇÃO DA REGIÃO

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO EM RELAÇÃO

Localização da região em AO MUNICÍPIO DE SUZANO relação ao município de Suzano


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35


Propostas para o SIstema VIรกrio

Principais vias locais Vias secundรกrias Ciclovias Rodovias 36


Propostas para os Espaços Livres

Áreas de preservação Áreas de preservação conservação acessíveis Áreas de transição Espaços de uso local Espaços de referência do bairro Espaço de uso regional 37

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