Significance - Shelly Crane

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Maggie é uma menina de 17 anos de idade que teve um ano ruim. Ela é inteligente e estava indo pelo bom caminho, mas então sua mãe foi embora, seu pai está deprimido e ela está mal se formando e seu namorado de quase três anos a trocou por uma bolsa de futebol da faculdade. Ultimamente ela pensa que a vida está toda pendurada por um fio e ela está se agarrando firmemente com tudo o que tem. Então ela salva a vida de Caleb e instantaneamente sabe que há algo sobre ele que é intrigante. Mas as coisas mudam quando se tocam, faíscas acendem. Literalmente. Eles se imprinting um ao outro, e ela vê sua futura vida juntos em um piscar diante de seus olhos. Ela descobre que não só é sua alma gêmea, que pode sentir a pulsação de seu coração em seu peito, mas, há todo outro mundo de pessoas com dons e habilidades que ela nunca soube que existia. Ela mesma está experimentando mudanças sobrenaturais diferentes de tudo que já sentiu antes e ela precisa de um simples toque da pele dele para sobreviver. Agora, não só o pai dela tinha acabado de sair da depressão para ser um pai novamente, e um pé no saco, como os inimigos de Caleb sabem que ele teve um imprinted e estão atrás de Maggie para impedir a ambos de ganhar suas habilidades e tirá-las deles. Caleb pode salvá-la ou serão forçados a viver um sem o outro, logo após encontrarem um ao outro? ~2~


Capítulo 01 Eu tenho esperado por esse dia, por essa coisa para me completar. Para encerrar dezessete anos e três trimestres da minha vida e para fazer um belo coque embaixo de um chapéu de graduação. Eu esperei por essa única folha de papel, para me dizer que eu tinha feito à coisa certa. Sentei-me no meu lugar atribuído, juntamente com os meus colegas de classe, em ordem alfabética em frente ao ginásio. Aqueles que estavam na frente, estavam em ordem por conquistas, seus rostos iluminados com o alívio das bolsas de estudo e das festas de formatura com presentes, família e amigos. E sair dessa cidade. Eu estava entorpecida. Eu tinha esperado por esse momento, mas, agora, não me sentia bem por dentro. Eu não me sentia completa, não me sentia realizada. Eu sentia como se tivesse deslizado através e mal conseguido isso. Que é exatamente o que eu tinha feito. Eu desprezava a escola. Eu estava no programa de libertação antecipada para os alunos que trabalham depois da escola, por isso saímos às 1:00 em vez de 3:00 como todo mundo. Eu mal estava aqui e quando estava, eu não queria estar. Eu sei que eu soei amarga. Acredite em mim. Eu sei. Mas tenho dezessete, graduando-me um ano mais cedo, e estava no caminho rápido para ser a oradora oficial ou qualquer outra coisa, mas algumas coisas aconteceram para mim, que eu simplesmente não podia lidar. E assim, lá estava eu, mal-humorada, um pouco infeliz e deslizando através disso. As "coisas" que me refiro, bem, número um, era que minha mãe foi embora. Ela era íntegra, uma mãe que ficava em casa, PTA1 amorosa, guru da economia de compras com recortes de cupons de supermercado da comunidade. E ela nos

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A Parent Teacher Association (PTA) ou Parent Teacher Student Association (PTSA) é uma organização formal pessoal composta por pais, professores e visa facilitar a participação dos pais na escola.

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deixou. Simples assim. Ela decidiu, do nada, que meu pai estava segurando-a para trás todos esses anos. Ela não o amava e precisava de tempo para começar uma nova vida, sem eu lá para incomodá-la. Então ela fez. Ela se mudou para a Califórnia junto com cada centavo da conta corrente do meu pai e com o que era suposto ser para o meu fundo da faculdade. Eu queria rir do cliché de Cali, mas acho que não se adequou a ela por muito tempo. Ela se mudou para outro lugar, mas eu me recusava a falar com ela quando ligava. Tudo o que ela falou foi o quão arrependida estava, que ela simplesmente não conseguia mais fazer isso, que estava feliz agora, que eu não sabia o que era viver com o meu pai. Sim, certo. Eu respondi que era a única que ainda vivia com ele e ela desligou. Tenho certeza de que seu mais novo namorado, que é 10 anos mais jovem que ela, poderia consolá-la. Então aqui estamos nós, hoje, no dia da formatura. Estou esperando pacientemente que os colegas passem para que eu possa agarrar meu diploma e ouvir a única pessoa que está de pé batendo palmas para mim, meu pai. Eu olhei para cima, para minha frente para ver Kyle olhar para trás. Ele sorriu. — Você parece como se estivesse em seu próprio mundinho aí atrás. Você está bem? — Sim, estou apenas pronta para terminar com isso. Ele virou completamente em sua cadeira, colocando os braços nas costas dela. — Vamos lá. É o dia da formatura. Você não deveria estar feliz? — Ele argumentou. Eu apenas dei de ombros. — Você quer fazer alguma coisa hoje à noite? Meus pais estão dando essa festa para mim, mas eu estou procurando uma desculpa para sair mais cedo. — Eu não quero ser a sua desculpa, Kyle. — Ele empalideceu, a testa franzindo. — Ah, Mags, eu não quis dizer isso. — Ele suspirou. — Minha festa é de cinco às sete. Eu vou ter muito tempo para fazer alguma coisa com você, eu só não quero que isso se pareça muito como um encontro, você sabe... — Ele explicou e me olhou timidamente. — No caso de você disser que não, novamente. — Oh. — Eu me senti com um centímetro e meio de altura. — Kyle, eu... — Eu estava tão perto de dizer a ele que não, mais uma vez. Mas pensei sobre isso.

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Eu sempre lhe disse que não. Eu não estive em um encontro por um ano. Desde que a minha vida caiu sob os saltos pontudos da minha mãe. Ele sempre foi doce comigo e ele provavelmente está saindo logo, de qualquer maneira, para a faculdade. O que isso poderia machucar? — Ok. Sim. Nós podemos fazer alguma coisa. — Sério? — Ele disse chocado. — Sim. A que horas você quer ir? — O seu pai está dando-lhe uma festa ou algo assim? — Não. Ha. Sim, certo. — Oh. Uh, que tal eu te enviar uma mensagem? Eu tenho certeza que está tudo bem, mas tenho que pedir ao meu pai, o seu carro. O meu está na oficina. — Ok, deixe-me dar o meu número. — Eu disse e comecei a puxar para cima a minha beca para alcançar o meu bolso. — Eu o tenho. — Eu olhei para ele com curiosidade e ele sorriu. — Eu o pedi para Rebecca algumas semanas atrás. Eu ia ligar para você, mas eu nunca, uh, tive coragem. Ele parecia um pouco envergonhado e eu não pude deixar de rir um pouco de sua expressão óbvia de mão-no-pote-de-biscoitos. Ele tinha uma boa aparência. Não era nenhum astro de cinema, só um cara normal de cabelos castanhos claros e olhos castanhos. Nós tínhamos saído muito, ao longo dos anos, com nosso grupo de amigos, mas nunca sozinhos. — Bem, talvez você devesse ter ligado. — Será que você teria conversado comigo? Eu não queria mentir e não queria dar-lhe falsas esperanças, então eu apenas sorri e dei de ombros, na esperança de me tirar um pouco do flerte. Deve ter funcionado, ele sorriu amplamente. — Ok, eu vou mandar uma mensagem para você hoje à noite. — Ótimo. — Minha boca disse, mas minha cabeça já estava temendo isso. Então vi as pessoas à frente dele começando a levantar uma de cada vez quando os seus nomes eram chamados. — Kyle Jacobson. Ele olhou para trás e sorriu para mim mais uma vez enquanto fazia o seu caminho para o palco. Havia ainda cerca de oito pessoas na minha frente. Eu o vi

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fazer o seu caminho para o palco e vi seus pais e um grupo de outras pessoas de pé o aplaudindo ruidosamente, um casal gritando e assoviando. Ele pegou o seu diploma e, em seguida, fez um show de músculos. Todo mundo riu enquanto ele descia as escadas. Ele era muito engraçado. Todos gostavam dele e elegeram o maior palhaço da classe. Ele era popular, mas nunca realmente namorava ninguém. Ele sempre foi legal comigo, no entanto. Eu costumava sair com essa multidão, antes de tudo acontecer. Depois de a minha mãe ir embora e meu pai estar perdido. Ele ficou um pouco "maluco". Ele parou de ir ao trabalho e foi demitido de um emprego que tinha há mais de quinze anos no conselho escolar e agora trabalha na fábrica de madeira por um quarto do que ganhava antes. Então, tive que entrar no programa de liberação de trabalho e conseguir um emprego porque não tínhamos dinheiro extra para qualquer outra coisa além de alimento que precisava ou queria. Quando disse à minha mãe tudo isso, quando expliquei como tive que conseguir um emprego para ajudar e como o pai estava tão destruído pelo que ela tinha feito, ela disse que era bom para nós experimentarmos um pouco de sofrimento e trabalho duro para variar. Era isso. Essa foi a última gota. Esse foi o dia que decidi nunca mais falar com ela novamente. — Maggie Masters. Eu ouvi o meu nome e olhei para cima. Todo mundo estava olhando e me dei conta de que meu nome tinha sido chamado várias vezes. Corei e ri nervosamente enquanto fiz meu caminho até o palco. Eu ri baixinho enquanto meio que esperava que o locutor me chamasse de Mags ou Magster ou Maggsy. Ninguém me chama pelo meu nome real, raramente. Pego o meu o diploma e me viro para olhar para o meu pai. Ele estava sentado lá. Apenas sentado lá, não tirava fotos, não batia palmas, sem sorrir, apenas observando estoicamente. Franzi o cenho e fiz meu caminho até o final da plataforma e fui levantada por braços quentes. Braços quentes e familiares. — Parabéns. — Ele sussurrou em meu cabelo. — Chad. Não faça isso. — Mags, vamos lá. — Ele me colocou para baixo, mas não me deixou ir enquanto me olhava suplicante. — Eu me formei. Vamos comemorar. Você não pode deixar o passado ir, só por hoje?

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Eu olhei para o seu cabelo preto. Os escuros e curtos cachos que qualquer garota gostaria de agarrar e correr os dedos através deles. Sua pele bronzeada e olhos castanhos com os seus enxutos braços de jogar futebol sexta-feira à noite que sempre me seguraram como se eu fosse importante. Ah, como sentia falta dele, mas ele foi o único que me deixou. — Você certamente sabe como deixar as coisas irem. — Retruquei. — Maggie. — Ele suspirou exasperadamente, como se eu estivesse sendo irracional e isso me irritou ainda mais. — Olhe. Isso foi a quase um ano atrás. E você sabe que eu não teria terminado com você, se você me dissesse o que estava acontecendo com sua mãe e tudo mais. — Oh. Isso me fez sentir muito melhor. — Eu disse e deixei o sarcasmo gotejar. — Você sabe o que quero dizer. Nós tivemos essa conversa, várias vezes. Eu estou indo embora, nós dois sabíamos disso quando começamos a sair um com o outro. Eu pensei que nós concordávamos que seria mais fácil se nos acalmássemos um pouco antes e apenas sermos amigos no último ano da escola. Eu não namorei mais ninguém, você sabe disso. Não era porque eu não queria você. Era verdade. Ele não tinha estado em um encontro esse ano escolar inteiro, que eu saiba. Ele e seus amigos até fizeram um pacto de ir para o baile de formatura juntos. Havia um monte de garotas furiosas com esse pacto, que parecia ter se espalhado e quase o time de futebol inteiro estava desacompanhado. — Eu sei disso. Mas você não falou comigo durante todo o ano. — Eu disse baixinho. — Maggie. Você não retornou aos meus telefonemas. Você me evitou na hora do almoço e, em seguida, começou a trabalhar depois da escola. O que mais eu poderia fazer? Ele estava certo. A única vez que falei com ele foi para gritar com ele, um mês depois que ele terminou comigo e minha mãe foi embora. Coincidentemente, foram três dias depois que ela foi embora que ele decidiu tomar a decisão por nós dois. A decisão que tínhamos conversado sobre, mas não chegamos a uma conclusão. Eu disse que ele era um merda por decidir isso, logo naquele momento, que era a hora de me dispensar. Ele disse que estava arrependido, ele estava lá para

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mim. Ele tentou voltar, até tentou me beijar e me abraçar, mas eu não queria nada com ele. Eu sentia falta dele. Ele era um cara legal, mas o momento era simplesmente terrível e eu estava com raiva dele por isso. Eu estava com raiva que ele ainda queria me deixar aqui e ir em frente com seus planos. Todo mundo me deixava. Tentei convocar um semblante de calma. — Você está certo. — Eu admiti. — Eu só precisava de você e queria que você quisesse estar lá, mas não para você voltar porque eu te implorei. — Você não me implorou, bobinha. — Ele sussurrou e me puxou para mais perto para outro abraço. Ele falou no meu cabelo. — Eu sinto muito, Mags. Eu pensei que estava fazendo as coisas mais fáceis para você, para nós dois, tentando ser apenas amigos. Eu sabia o quão difícil ia ser te deixar. Olhe para mim. — Ele esperou que eu olhasse para cima, o que fiz com um suspiro. — A última coisa que queria fazer era te machucar. Eu senti sua falta. — Chad, você ainda está indo embora. Não faça isso, ok. Eu sinto muito pela forma como agi, mas isso não muda nada, não é? Você ainda está indo embora. Universidade da Flórida. — Eu sei. Simplesmente detesto que esse ano foi desperdiçado assim. Sinto muito. — Eu também sinto muito. — Sai de seu abraço e cara, foi doloroso. — Eu tenho que ir. — Por favor, me escreva. Ou me ligue. Me mande uma mensagem. Alguma coisa. Eu sinto sua falta. Eu nunca quis que nós simplesmente nunca falássemos um com o outro novamente. Eu quero saber como você está. — Eu vou. Eu prometo. Parabéns pela bolsa da UF. Eu sempre soube que você iria conseguir. — Obrigado, Mags. Eu ainda te amo, você sabe. — Ele sussurrou e beijou meu rosto, tão perto de meus lábios e eu lutei pela compostura. Em seguida, ele se foi. Eu me virei para olhá-lo mais uma vez e ele estava andando de costas, me observando. Sua beca preta batendo em seus lados e seu diploma na mão. Ele acenou com tristeza e, em seguida decolou em direção a sua caminhonete. Se possível, eu me senti pior do que já estava.

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Capítulo 02 — Ainda confunde a minha mente como você pode comer essas coisas. — Meu pai disse, como ele disse centenas de vezes antes, mas desta vez ele zombou em vez de brincar comigo. — Eu quero dizer, é puro açúcar. Açúcar, amido e carboidratos são ruins para você. — Você está dizendo que preciso perder algum peso, pai? Nós nos sentamos na pequena mesa de jantar. Digo pequena mesa de jantar porque mal cabiam duas pessoas. Este é o lugar onde estivemos desde que voltamos para casa da formatura. Foi um passeio totalmente silencioso, exceto por uns “parabéns” murmurado de papai. Nada mais. Eu estive sentada aqui por quase uma hora agora, verificando meu celular e esperando pela mensagem de Kyle. Jamais pensei que eu ia, alguma vez, estar esperando por Kyle, mas eu faria qualquer coisa para sair de casa hoje à noite. Eu, entretanto, tive uma mensagem de Bish. Parabéns, criança. Eu realmente sinto muito que não pude ir, mas o chefe ainda está sobre mim e os estagiários realmente não podem negociar, você sabe. Mas eu te amo e não posso esperar para vê-la. Eu vou voltar para casa em breve para uma visita, eu prometo. — Não. — Papai cortou o meu momento de felicidade com mais resmungos. — Eu não estou dizendo isso. Pare de ser dramática. Eu estou dizendo que eles não são bons para você. — Pai. Eu comi pães de mel quase todos os dias desde que nasci, juntamente com milhares de outros americanos. Tenho certeza de que eles não são letais. — Pare com o sarcasmo, Maggie. Só estou dizendo que você poderia tomar cuidado com isso para certificar-se que o seu peso não fique fora de controle um dia. Sua mãe sempre disse... — Ok. Pare aí mesmo, por favor, pai. Eu não tenho nenhum interesse em o que essa mulher pensa de mim. Ela foi embora, então, ela definitivamente não tem o direito de dar qualquer opinião. Ela não se importa.

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Ela estava sempre me importunando por causa do meu peso. Claro, naquela época, eu apenas pensava que era proteção materna, sabe. Agora, quem sabe o que se passava em sua cabeça. Eu sou meio baixa, eu acho, tipo 1,60m. Uso manequim 40. Minha mãe sempre me disse que deveria usar manequim 38 e deveria me cuidar e, talvez, começar a fazer mais atividades como me juntar à equipe de torcida novamente. Larguei no meu segundo ano. Eu já estava na equipe de atletismo, mas, aparentemente, os nossos shorts de corrida não eram bonitos o suficiente para ela. Eu sempre gostei do meu corpo, sempre. Não sou gorda. Não sou uma dessas garotas patetas que reclamam e tem um chilique cada vez que tem que colocar um maiô. E eu nunca tive quaisquer queixas de qualquer outra pessoa. Especialmente não de Chad que constantemente me dizia como adorava que eu comia comida de verdade e parecia normal e não lhe perguntava se eu parecia gorda cada vez que trocava de roupa. Ninguém, exceto ela, já teve algum problema com isso ou disse alguma coisa para mim sobre isso. Recusei-me a ter um complexo por causa de uma mulher alta e magra. E agora papai tem que começar essa porcaria? — Ela se importa. Nós apenas não fizemos o que precisávamos fazer por ela. Tiramos vantagem. Ela não teria ido se tivéssemos sido mais... — Mais o quê, pai? Mais perfeito? — Você sabe o que quero dizer. — Não. Você não ama as pessoas pelo que elas podem lhe dar. Você não a ama por causa do que elas fazem para você ou o quão bom você as faz parecer. O amor é cego, o amor não se vangloria, o amor não é vaidoso. Lembra-se, pai? — Eu sei o que a bíblia diz, Maggie, mas desde quando você se importa o que Deus tem a dizer sobre qualquer coisa? — Ouch. É verdade, não fomos à igreja nem um domingo desde mãe foi embora. — Sua mãe nos amou, nós apenas não demonstramos o suficiente o amor por ela para mantê-la aqui. Falhamos com ela. Levantei-me, não me importando que Kyle não tivesse ainda me mandado uma mensagem. Olhei para o triste, quero dizer, o homem pálido e magro de cabelo preto na minha frente com a camisa azul marinho enrugada e seu cabelo oleoso para trás, sem cuidados. — Pai, eu te amo. Mas não estou levando a culpa por algo que ela fez. Eu vou sair com um amigo. Eu não vou ficar fora até tarde. — Chad?

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— Não. Não é Chad. Chad está muito ocupado tentando deixar essa cidade. — Bem, bom para ele e você sabia que isso estava vindo. Você poderia aprender algumas coisas com esse menino. Ele estava um pouco fora do seu alcance de qualquer maneira, eu acho. Provavelmente por isso que não deu certo. Você tem que ser mais realista, Maggie. Você espera muito das pessoas. — Ele murmurou. — Ok, pai. Tchau. Saí sem mais uma palavra dele ou minha. Peguei minha jaqueta cargo verde do cabide do corredor e enfiei meu celular no bolso. Olhei-me no espelho do corredor. Lembro-me desse espelho. Era volumoso e enorme, feito de prata antiga. Papai teve que lutar para colocá-lo no carro após mamãe encontrá-lo em uma velha e afastada loja de antiguidades. Olhei-o e vi meu cabelo castanho claro com uma pequena onda nas extremidades que passava dos meus ombros. Eu vi meus olhos verdes. Eu vi o punhado de sardas em meu nariz, bochechas e sobre a pele bronzeada. Eu não era linda, mas eu ainda não entendia por que eu não era boa o suficiente para qualquer pessoa. Eu procurei através da minha mochila pela nota de dez dólares que eu sabia que estava lá, coloquei-a no bolso com meu celular e me dirigi para a porta. Estava frio e úmido. O ar estava pesado com névoa e umidade, colocando um brilho em volta das luzes de rua, enquanto fiz o meu caminho para baixo da Broad Street. Uma rua após era o Main. Eu morava bem no meio da cidade, toda a minha vida. Eu não tinha um carro, porque não precisava de um. Eu poderia andar para qualquer lugar que eu precisasse ir e a lanchonete era apenas cinco quarteirões para baixo e atravessando. Mas eu não estava indo para a lanchonete. Eu não tinha ideia de onde estava indo, mas só precisava fugir. Papai tinha mudado completamente. Nós costumávamos nos dar bem. Brincar jogos, ir ao cinema, cozinhar juntos, limpávamos as folhas juntos. Éramos uma família normal típica da parte alta da cidade do Tennessee. Mas, quando minha mãe foi embora, meu pai poderia muito bem ter ido embora também. Ele nunca teria dito nada sobre o meu peso antes, especialmente porque não há nada de errado com ele, e nunca teria apenas sentado lá enquanto a sua única filha se formava. Ele também não teria me deixado arrumar um emprego apenas para que eu tivesse dinheiro para comprar coisas que

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eu precisava, porque ele estava muito enterrado em sua dor para ir trabalhar algumas vezes. Ele não era o mesmo homem e eu sentia falta dele. Eu também tenho um irmão mais velho, Bish, que foi adotado, mas ele tinha saído de casa por um longo tempo agora. Meus pais decidiram, quando eu tinha oito anos, adotar uma criança do Estado. Eles ficaram com um menino, um garoto de dezesseis anos que tinha sido retirado de um lar adotivo. Ele, aparentemente, tinha estado em muitos deles e ficou muito feliz que realmente foi adotado sendo tão velho. Eu gostei dele imediatamente e ele gostou de mim. Ele me deixou segui-lo ao redor e importuná-lo. Ele brincou comigo e me levou para fazer compras. Eu ajudei a apresentá-lo para um grupo de jovens na igreja, porque ele nunca tinha ido à igreja antes. Mas ele foi embora para ir à escola de arte por uma bolsa de estudos e se mudou para Nova York para ser um estagiário para um idiota em um escritório de advocacia. Eu raramente o via. Nós trocávamos mensagens, mas ele está tão ocupado e eu parecia não encontrar nada para falar, além de o quanto a vida é uma merda aqui sem ele. Eu fiz o meu caminho para o semáforo e esperei que ele ficasse vermelho para que pudesse atravessar. Havia apenas outra pessoa lá, um cara de costas para mim. Ele estava usando seus fones de ouvido e balançando um pouco a cabeça com a batida que estava ouvindo com suas mãos nos bolsos. Ele olha para trás. Sorri levemente e acena com a cabeça antes de virar para frente novamente. Eu verifico meu celular novamente e vejo que ainda não tenho nenhuma mensagem. Eu me pergunto por que estou tão preocupada com isso. Eu nem estava entusiasmada em sair com Kyle, em primeiro lugar, mas agora não consigo parar de pensar nisso. Eu acho que talvez eu vá tomar um café enquanto espero. Se Kyle não me mandar uma mensagem, pelo menos posso sentar lá. Talvez ler um pouco a partir do aplicativo do kindle no meu telefone antes de ir para casa. Eu coloquei meu celular de volta no bolso e olhei para cima na hora certa. O sinal ficou vermelho, o cara já estava andando sem olhar para o lado primeiro e estava atravessando. Eu vi o caminhão vermelho virar, a cabeça do motorista virou à esquerda, mas ele estava virando à direita. Tudo aconteceu tão rápido que nem sequer tive a chance de pensar. Eu só reagi. Eu corri para frente, agarrei a parte de trás da jaqueta do cara e o puxei para

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trás com todas as minhas forças, justamente quando o caminhão acelerou na nossa frente. Nós caímos para trás e ele caiu razoavelmente forte em cima de mim, sua mochila bateu contra meu rosto. Minha respiração saiu do meu peito dolorosamente. Ouvi um guincho e olhei para ver o caminhão frear bruscamente apenas alguns metros à nossa frente. Ele gritou alguns palavrões para fora da janela, algo sobre crianças estúpidas, porém muito variado e depois fugiu. O cara imediatamente rolou de cima de mim, arrancando os fones de suas orelhas e olhando para mim com temor. — Você está bem? — Uh... sim, acho que sim. — Eu gemi. — Eu não posso acreditar que simplesmente fiz isso. Você... você salvou a minha vida. — Está tudo bem. É bom que eu estivesse aqui. Ele moveu rapidamente um pouco mais perto e fez uma careta quando ele escovou meu cabelo para trás do meu rosto. — Você cortou sua cabeça. — Ele disse, ofegante e parecia um pouco atordoado. — Eu cortei? — Eu senti com meus dedos e apertei os meus olhos quando ardeu. Meus dedos tinham um pouco de sangue sobre eles, mas nada alarmante. — Eu acho que eu cortei. Está tudo bem, na verdade, apenas um galo. Eu tentei levantar, mas ele me segurou com a mão no meu ombro. — Whoa. Espere, ok? Deixe-me chamar uma ambulância. Se algo acontecesse com você depois que me salvou... — Realmente, isso não é necessário. Eu estou bem. Ele franziu o cenho e fez uma pausa, contorcendo os seus lábios como se estivesse debatendo isso. Eu olhei para ele, no brilho suave das luzes da rua. Ele era alto, mais alto do que eu já tinha visto antes, e com ombros largos, mas seu cabelo era castanho e desgrenhado, enrolando em torno de suas orelhas e testa, e seus olhos eram claros, azul talvez. Seus lábios eram fascinantes enquanto ele os chupava dentro e fora de sua boca em contemplação. Ele estava vestindo um

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moletom com capuz cinza que disse “VOLS2” em letras alaranjadas na frente. Ótimo. Esse era um dos meus maiores problemas com o Chad. Ele tinha estado tão pronto para ir para a Flórida para ser um Gator3 quando a Universidade de Tennessee estava bem aqui. Rumo para a estrada. Seu pai foi para a UF, eu entendia isso, ele queria seguir os passos de seu pai, mas eu tinha a sensação de como se ele não quissesse se comprometer. Eu não sei. Os olhos da cara derivaram para os meus e apenas ficamos ali, com os olhos presos um no outro. Em seguida, o canto de sua boca subiu ligeiramente. E foi enervante. — Por favor, deixe-me levá-la ao hospital, pelo menos. — Ele afastou meu cabelo para trás novamente e se aproximou para inspecionar. Eu ouvi a minha ingestão rápida de fôlego com sua proximidade e ele também. Ele olhou para baixo dentro dos meus olhos novamente e me observou de perto. — Isso não parece muito ruim, mas... deixe-me chamar alguém para você. Eu me sentiria melhor. — Ele disse em voz baixa. — Não tem ninguém para chamar. — Eu murmurei, mas desejei que não tivesse dito quando vi seu rosto. — Realmente, eu estou bem. — Estou tão feliz que você estava aqui. Eu não posso acreditar que fiz isso. E eu sinto muito que você se machucou. Eu devo ter batido em você com a minha mochila quando caímos. Essa é uma agarrada muito boa que você tem aí. — Ele disse e sorriu e tive um daqueles momentos onde você encara e não pode desviar o olhar. Ele sorriu mais quando eu não disse nada, ele riu entre dentes e foi quando voltei a mim. — Uh, obrigada. Você está bem? — Eu perguntei e ele assentiu. — Então. Não tem ninguém para chamar? Seus pais? Um namorado? — Meu pai não virá e meu namorado e eu... bem, nós não estamos mais juntos. Eu não me sentiria bem em chamá-lo agora. — Você não acha que ele viria? — Oh, ele viria. É por isso que eu não quero. Ele parecia confuso e divertido ao mesmo tempo.

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Time de futebol Tennessee Volunteers (diversamente chamado de "Tennessee", "Vols", ou "UT") que representa a Universidade do Tennessee (UT) no futebol americano. 3 Time que representa a Universidade da Flórida no futebol americano. (Florida Gators Football)

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— Ok. Eu vou supor que há uma história aí e você não está apenas sofrendo de um ferimento na cabeça. Percebi, então, que ainda estávamos sentados na calçada próximos um do outro, no meio da cidade. — Não, eu estou bem. Olha, eu sinto muito. Eu estou bem, eu prometo. Eu não tive a intenção de atrasá-lo. — Eu gaguejei e enfiei meu cabelo atrás da minha orelha. — Você está brincando? Você salvou a minha vida. O mínimo que posso fazer é ter certeza que você chegue onde você está indo. Aqui. — Ele agarrou meu braço com cuidado e me ajudou a ficar de pé, segurando-o ainda para certificar de que estava firme. — Você está bem? Sem estrelas, sem manchas, sem borrões? — Estou bem. — Onde você está indo? — Eu não tenho ideia. Nenhum lugar. Eu apenas estou esperando alguém me ligar e precisava sair da casa. — Você foi para a formatura? — Sim, eu me formei. — Sério? Você parece muito jovem para se formar. — Dezessete. Meu aniversário de dezoito é em poucas semanas. Eu, uh, pulei um ano, assim eu me formei cedo. — Aha. Então, fui salvo por um gênio. Isso está ficando cada vez melhor. — Ele disse sorrindo. — Eu não sou um gênio. — Eu ri. — Eu só costumava gostar da escola. Eu amava testes. — Eu vi sua expressão. — Eu sei, eu sei. Eu sou uma aberração. Mas eu gostava, por qualquer motivo. — Não mais? — É uma longa história. Ano ruim. Ele balançou a cabeça e parecia saber deixar o assunto para lá. — Você não é uma aberração, a propósito. — Ele se inclinou mais perto e sussurrou encenando para mim. — Eu amo fazer exercícios geométricos rapidinho. Amo. — Eu levantei minhas sobrancelhas e meu queixo caiu em choque simulando. — De jeito nenhum. Isso é loucura. — Eu sei. — Talvez você seja uma aberração.

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— Hey! — Nós dois rimos e depois sorrimos um para o outro. —Então, onde posso levá-la? — Realmente, eu estou bem. Onde você estava indo? — Oh, na casa do meu tio algumas ruas acima. Meu primo se formou também. Minha mãe e meu pai estão aqui comigo, festejando com a família. Você sabe. — Sim. — Eu disse, visto que eu certamente não sabia. — Quem é seu primo? — Kyle Jacobson. Meu queixo caiu realmente dessa vez. — Kyle é seu primo? — Sim, você o conhece? Oh, é claro que você conhece. — Sim, eu tenho sido amiga de Kyle desde... Sempre. Ele é, na verdade, quem eu estou esperando. Eu pensei que sua festa era das cinco às sete? — É. Eu escapei para uma caminhada. Eu não posso lidar com tantos Jacobson em uma sala. — Ele colocou as mãos nos bolsos e revirou os ombros parecendo um pouco desconfortável. — Então, você é o encontro de Kyle, hein? Ele ficou falando sobre você mais cedo. — Não é um encontro. Bem... eu acho que não é. Somos apenas amigos. Ele é doce. — Bem, eu vou te dizer, ele definitivamente acha que isso é um encontro e deseja ser muito mais do que amigos, confie em mim. — Mordi meu lábio e ele sorriu tristemente para mim. — Sério? Eu não estava tentando lhe dar esperanças. Eu só queria fazer alguma coisa e ele já me convidou algumas vezes para sair. Eu só não queria dizer não novamente. Você sabe? Ele balançou a cabeça e esfregou sua nuca. Seu cabelo caiu sobre sua testa e eu quis corrigir isso para ele. Na verdade, meus dedos se contraíram em querer, mas apertei a minha mão e me sacudi mentalmente. Eu não era uma daquelas garotas que ficam muito animadas com um cara bonito. Eu não estava prestes a começar a ser uma. — Bem. Eu posso levar você até lá, já que é onde estou indo de qualquer maneira. Kyle ficará feliz em vê-la.

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Ele parecia tão decepcionado quanto eu me sentia com essa perspectiva. Eu nunca tinha estado atraída por ninguém além de Chad antes. E eu estava definitivamente atraída pelo Sr. olhos azuis. — Ok. Mas nós somos apenas amigos. Eu nunca estive em sua casa antes. Você não acha que ele vai se importar que eu apenas apareça quando ele disse que me mandaria uma mensagem, não é? — Ele não vai. — Ok. Começamos a caminhar nessa direção. Eu sabia onde Kyle morava, mas foi bom ter alguém para andar comigo no escuro. — Então, em que ano você está? — Eu perguntei para preencher o silêncio. — Segundo ano na faculdade. Estou estudando para ser arquiteto. — Sério? Isso é maravilhoso. Eu acho que é por isso que você gosta de geometria. — Ele sorriu e assentiu. — E você? Você está indo para a faculdade em algum lugar? — Uh. — Eu suspirei. — Para ser honesta, por mais idiota que pareça, eu ainda não pensei nisso. Eu meio que estraguei tudo esse ano com as minhas notas e nem sequer me candidatei a qualquer faculdade ainda. Eu não tenho ideia do que eu vou fazer. Meu pai, ele... ele meio que precisa de mim agora. Eu trabalho na lanchonete na cidade. Acho que vou trabalhar até que eu descubra tudo isso. — Hey. Cuidar da família é igualmente importante, se não mais do que cuidando de si mesma. Você está fazendo uma coisa boa, ficar com seu pai enquanto ele precisa de você. Foi a primeira coisa positiva que ouvi alguém dizer sobre qualquer coisa que eu estava fazendo o ano inteiro. — Obrigada. Wow. Eu não posso acreditar o quanto eu precisava ouvir alguém dizer isso. — Eu admiti e sorri timidamente. Ele sorriu de volta. Então, ele me puxou para uma parada com uma mão no meu braço e empurrou meu cabelo para trás mais uma vez para inspecionar minha cabeça. Eu olhei para o rosto dele, recusando a olhar para longe, não importava o quanto meu rosto queria ruborizar. Recusei-me a ficar muito animada. Ele olhou de volta para mim, a mão ainda no meu cabelo e eu senti um ataque de borboletas no meu estômago. Ele inclinou a cabeça para o lado um pouco e parecia

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inspecionar a minha reação. Lambi meus lábios nervosamente. Seus olhos brilharam e ele imediatamente desviou o olhar e baixou a mão. — Parece melhor. Eu acho que você vai ficar bem. Hey, Kyle. Olha quem eu encontrei. Virei-me para ver Kyle em pé atrás de nós. Um olhar irritado sobre seu primo. — Eu vejo. Vocês dois se conhecem? — Não, mas sua amiga aqui salvou minha vida. — Ele olhou de volta para mim e sorriu. Ele olhou de volta, para o olhar incrédulo de Kyle. — Sério, eu quase fui atropelado por um caminhão. Ela me puxou para fora do caminho. Eu estaria morto aqui se não fosse por ela. — Kyle olhou para mim com uma nova admiração. — Realmente? Você fez isso? — Uh, sim, não foi nada. — Acenei para dispensar sua bajulação. — Mags. Eu não posso acreditar em você. — Ele veio e me pegou em um abraço que levantou meus pés do chão e eu poderia dizer que ele estava fazendo isso só por causa do que ele viu entre seu primo e eu. Seu primo também podia da forma como ele revirou os olhos e cruzou os braços sobre o peito. — Vamos entrar. Espere até eu dizer à tia Rachel o que você fez. — Não, por favor, não me leve lá. Eu realmente não estou com disposição para uma multidão. — Ok. — Ele disse relutantemente. — Eu estava prestes a mandar para você uma mensagem de qualquer maneira. Desculpe, a festa correu um pouco atrasada. Estávamos esperando um certo alguém — Ele olhou diretamente por cima do seu ombro. — Voltar para que pudéssemos comer, mas agora vejo que ele estava apreensivo. — Bem, é melhor tarde do que morto, certo? — Eu esguichei e, em seguida, fiz uma careta. Kyle levantou uma sobrancelha para mim, mas seu primo caiu na gargalhada atrás dele. — Ela tem você aí, primo. — Ele deu um tapa nas costas dele. — E eu estou contente de ver que você estava tão preocupado comigo. — Tanto Faz. Você está pronta? — Kyle me perguntou e eu não estava. Eu, portanto, não estava pronta para deixar o estranho que eu tinha salvado, mas não vi nenhuma maneira de convidá-lo para ir com a gente, quando eu podia ver claramente, que havia tensão entre eles. Eu olhei para ele e ele estava olhando

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para mim. Eu poderia dizer que ele claramente não queria que eu fosse também e isso fez as borboletas piorarem. — Uh, sim, com certeza. — Eu murmurei. — Ok. Eu já tenho as chaves. Vamos indo. — Espere. — Eu andei até seu primo a poucos metros de distância. Eu olhei para o seu rosto, pelo menos uns quinze centímetros maior que eu, provavelmente mais. — Estou muito feliz que eu estava lá. — Eu também. Obrigado. Se você precisar de alguma coisa, um novo par de patins, um picolé, de um rim, é seu. Eu ri e prendi meu cabelo atrás da orelha, quando ele riu também e arrastou os pés. — Ok. Sou Maggie por sinal. — Maggie. — Ele repetiu e mordi meu lábio ao som do meu nome em seus lábios. — Caleb. — Ele pegou minha mão e senti um choque instantâneo em meu corpo que me fez suspirar. Não como um feminino wow! ele-está-me-tocando choque. Quero dizer um choque real. Isso parecia como se fogo estivesse correndo pelas minhas veias e eu estivesse de pé na água com um secador de cabelo. Minha respiração deixou de existir e meu sangue parecia frio na minha pele quente. Meus olhos automaticamente tremularam com a dor prazerosa disso. Eu vi imagens, flashes de coisas. Eu em uma varanda, com braços bronzeados indo em torno de mim por trás e uma cabeça com cabelos castanhos estando no topo da minha, em seguida, inclinando-se, beijando meu pescoço. Em seguida, a imagem desapareceu e uma nova apareceu. Eu correndo, alguém me perseguindo, mas eu não estava com medo. Eu estava rindo. Olhei para trás e um garoto de cabelos castanhos estava no meu encalço, me agarrando e me jogando por cima do ombro enquanto eu gritava de alegria. Atrás deles havia uma casa com um sinal para venda, mas "vendido" estava estampada sobre ele, um caminhão de mudança estacionado ao lado. Em seguida, um homem e uma mulher estavam caminhando por um monte de areia branca. O homem espetou um dedo em um cacto enquanto girava seus braços. Eu beijei seu dedo e, em seguida, puxei-o de volta para a casa, através das portas abertas de um quarto. Ele me empurrou para a cama e me seguiu, me beijando enquanto nós rolávamos nos lençóis brancos.

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Então eu me vi, agora, segurando a mão de um garoto moreno bronzeado. O olhar de prazer e deleite confuso no meu rosto também estava no seu. Seus olhos se abriram e ele sorriu para mim como se entendesse tudo, como se eu fosse tudo. Eu fui sacudida de volta ao presente quando os meus olhos viram o que estava, na verdade, na minha frente e não uma visão estranha de momentos felizes. Eu ainda estava olhando para o rosto de Caleb. Ele ainda estava olhando para mim, mas, assim como na visão, ele estava sorrindo, em êxtase. — É você. — Ele sussurrou maravilhado. — Você é a única. — O que está acontecendo? — Ouvi Kyle atrás de mim, mas não conseguia desviar o olhar dos olhos azuis que olhavam para mim com tal desejo. Caleb veio mais perto de mim, soltando minha mão e emoldurando meu rosto com as mãos e senti uma onda de calma e aconchego. — Respire, Maggie. — Eu não tinha percebido que estava segurando a minha respiração. Eu respirei fundo e senti o ar entrando e saindo freneticamente enquanto eu piscava. Minha cabeça clareou um pouco. Ele sorriu. — Tudo vai ficar bem. Ok? Só não fique chateada. Você não precisa ter medo. — O que você está fazendo? — Kyle perguntou e empurrou as mãos de Caleb para longe. No segundo que ele fez isso, eu senti frio e estranhamente desesperada e me ouvi ofegar. — Cara, não é legal. Olha, entendo que ela salvou você e você sinta seja o que for, mas eu disse a você sobre essa garota. Você não pode só... — Ela é a única, Kyle... — Caleb interrompeu, sem tirar os olhos dos meus. Parecia que uma eternidade havia se passado desde que ele tinha pegado anteriormente a minha mão e eu ainda estava formigando em minhas veias de tudo o que havia acontecido. — É ela. — O quê? — Kyle disse em voz alta, quase com raiva. — Ela não pode ser. Quero dizer, você só... conheceu... — Ele suspirou asperamente e passou as mãos pelo cabelo. — Você tem que estar fodidamente brincando comigo. — O que está acontecendo? — Perguntei baixinho e, finalmente, puxei os meus olhos de Caleb para olhar entre os dois. Kyle parecia chateado e com raiva. Caleb parecia incrédulo e em êxtase. Ele se aproximou de mim, mas não me tocou dessa vez. — Maggie. Nós temos muito sobre o que falar. — Não essa noite, Caleb. — Kyle disse, ficando entre nós. — Ela não tem ideia do que você está falando. Você vai assustá-la.

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— Eu não vou assustá-la. Ela me conhece, por dentro. Ela me conhece, assim como eu a conheço, Kyle. É exatamente como eles sempre descreveram. Eu posso sentir seu coração batendo. Kyle amaldiçoou e balançou a cabeça. — Isso é uma merda. Eu não acredito que você fez isso. Você sabia como eu me sentia e você ainda fez isso. — Você sabe que não é assim que funciona. Nós não conseguimos escolher. Sinto muito, Kyle, eu sinto. — Bem, isso não me faz nem um pouco bem. — Ok. — Eu parei ambos. — Por favor, me digam o que está acontecendo. — Eu me sentia um pouco tonta e piscava para limpar a minha visão. Caleb deu a volta em Kyle para agarrar meu braço gentilmente. — Maggie, está tudo bem. Apenas espere. É novo, isso se acalmará um pouco. Basta respirar. Eu senti algo estranho. Isso parecia como um invasor, um invasor bemvindo. Como se algo estivesse empurrando o seu caminho para os meus pensamentos ou meu corpo de alguma forma. Eu o sentia. Engoli em seco e olhei para ele. Ele sorriu, percebendo o que eu sentia. — Eu posso sentir seu coração batendo. Eu posso sentir a sua felicidade... — Eu admiti e não tinha ideia de como sabia essas coisas, eu apenas sabia. Eu trouxe uma de minhas mãos ao meu coração para senti-lo sob meus dedos. Eu podia sentir cada batida de seu coração como se fosse meu. Eu senti sua preocupação sobre mim, ele estava preocupado que eu fosse fugir quando ele me contasse tudo, senti um intenso anseio e proteção por mim, mas mais do que tudo, eu senti sua absoluta alegria para o que estava acontecendo entre nós, o que quer isso fosse. — Veja. — Ele continuou explicando ao seu primo, mas seus olhos permaneceram em mim, assim como suas mãos. — Ela já pode me sentir. — Ele riu um risinho ofegante e suas próximas palavras foram menos que um sussurro. — Wow. Eu não posso acreditar nisso. — Você é muito jovem. — Kyle rebateu. — E ela tem apenas dezessete anos. Vocês dois são muito jovens. — Diga isso a meu imprinting.

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— Quer saber? Não. — Kyle, mais uma vez veio e ficou entre nós e assim que as mãos de Caleb me soltaram, as batidas de seu coração foram com ele. Eu estava começando a ficar irritada com Kyle, mas não tinha certeza do porquê. — Nós temos um encontro. E nós vamos nele. — Você quer levar a minha significativa em um encontro? — Caleb perguntou e levantou uma sobrancelha para seu primo. Eu não podia falar. Eu só fiquei lá e os deixei brigar. — Sim, exatamente. Se ela é a sua significativa, ela ainda será quando voltar, não vai? — Temos que falar sobre isso, Kyle. Temos que dizer a família. — Eu sei. Mas eu tenho esperado por todo esse ano e acho que você pode poupar-lhe uma noite, já que você vai estar, aparentemente, passando o resto de sua vida com ela. — Ele disse maliciosamente. — Kyle, não seja assim. Eu finalmente encontrei a minha voz. — Ok. Ok. Ok. Eu não tenho nenhuma ideia do que está acontecendo. Eu me sinto estranha. Eu me sinto... muito estranha. Por que ambos estão falando como eu não estivesse bem aqui? — Maggie, eu sinto muito. — Kyle virou para olhar para mim. — Eu nunca quis que você se metesse em tudo isso. Eu nunca teria pensado que isso pudesse acontecer. — O quê? O que poderia acontecer? — Eu disse um pouco histericamente. — O que você está falando? — Há algumas coisas que precisamos discutir, mas primeiro, vamos apenas ir. Ok? Nós podemos sair daqui e vou explicar quando você clarear a mente. — Mas... O que você... quero dizer, eu não entendo. Kyle agarrou meus braços para me firmar enquanto eu oscilava. — Caleb. Diga a ela. Diga a ela que vai ficar tudo bem. Olhei para cima e lá estava ele conforme Kyle me entregava a ele. Ele era a coisa mais linda que eu já vi. Como eu não tinha percebido isso antes? Ele parecia o mesmo para mim. O mesmo cara bonito, mas tão diferente agora. Como se uma nova luz tivesse brilhado sobre ele. Meu sangue estava cantando em minhas veias por ter ele me tocando. Eu queria tocá-lo também, abraçá-lo, puxá-lo para mim para ver como seria seu queixo com barba passando

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sobre a minha mandíbula. Qualquer coisa. Ele sorriu e se inclinou para sussurrar para mim. — Nós vamos ter muito tempo para isso. — Engoli em seco e corei furiosamente quando percebi que ele tinha ouvido meus pensamentos. — Está tudo bem. Não se preocupe. — Suas mãos quentes fecharam sobre meus ombros e seus dedos tocaram meu pescoço enviando outro sentimento de calorosa calma através de mim e que eu comecei a pensar que não era uma coincidência. — Não vai ser sempre assim. Você vai aprender a controlá-lo. Então, eu só vou ouvir os pensamentos que você quiser que eu ouça. Mas, por enquanto, vá em frente e vá com Kyle. Ele está certo. Você precisa clarear a mente e eu tenho que falar com meu pai e a família de qualquer maneira e provavelmente seria melhor para você, se você não estivesse lá na primeira vez. Eles são um pouco zelosos. — Ele se inclinou para olhar atentamente nos meus olhos. — Não tenha medo. Você sente que eu nunca te machucaria, não é? — Eu sentia, alto e em bom som. Eu assenti. — Por quê? Por que eu sinto isso? — Porque você é minha significativa, minha alma gêmea. E eu sou seu. Nós imprinted um ao outro. Acho que é porque você me salvou... eu não tenho certeza. Isso geralmente não acontece quando somos tão jovens. E isso não tem acontecido com as famílias. — Imprinted? — Eu disse ofegante. — Imprinting é quando nós tipo... carimbamos um selo sobre o outro. Você está embutida em mim e eu em você. E é muito raro um imprinting com um ser humano. — Eu arfo de novo e ele sorri tristemente. — Humano? Se eu sou uma humana, o que é você? — Eu só não sou completamente humano. Somos Virtuosos ou Encantados. Nós nos chamamos de Campeões. Nós temos habilidades, uma vez que atingimos certa idade, depois que temos um imprinting. — Que tipo de habilidades? — Eu perguntei atordoada. — Muitas. Olha, Maggie, eu vou te contar tudo. Eu prometo. Mas, primeiro, eu tenho que informar o meu pai. Ele é o campeão do nosso clã, o líder. Ele tem que saber o que aconteceu e depois falaremos, ok? — Então, nós imprinted. — Eu pensei e pensei sobre o que isso poderia significar. — Como lobisomens em um romance de vampiros ou algo assim? — Perguntei, e ambos riram.

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— Tipo assim. Você lê romances de vampiros? — Às vezes. — Eu também. —Ele sorriu e então suspirou. — Ok. Kyle. Você sabe que tem que ter cuidado com ela. — Ele olhou para seu primo severamente. — Não a bombardeie com informações, só espere, ela é muito frágil. E não comece com suas porcarias. É mais difícil para os seres humanos... — Eu sei de tudo isso. Eu cresci um Jacobson também, você sabe. — Sim. Eu sei. Desculpe. — Tanto faz. Vamos, Mags. Eu tentei, mas minhas pernas não quiseram ir. — Eu não posso. Quero dizer, eu não quero. — Eu percebi. — Isso é apenas o encanto trabalhando. Combata-o, Maggie. — Hey. — Caleb disse asperamente. — Isso é o que eu estou falando, bem aí. Se você vai descontar nela o tempo todo, porque você está com raiva sobre isso, então eu não vou deixar você levá-la. — Kyle assentiu e suspirou. — Ok. Você está certo. Eu sinto muito. Ajude-a, para que possamos ir. — Ajudar-me? O que isso significa? — Eu perguntei. — Isso é muito novo. — Caleb explicou. — É difícil para nós. Nossos imprints não querem se separar. Mas posso ajudá-la, dizendo-lhe que quero que você vá. Nossos corpos estão em sintonia um com o outro. Eu tenho que cuidar de algumas coisas aqui, então eu quero que você vá com Kyle e sei que você estará segura, ok? Eu posso sentir você. — Ele espalmou seu peito. — Aqui, se precisar de mim. Você não tem que se preocupar com nada. — Eu precisava que ele me tocasse. Era como se minhas veias estivessem gritando por ele. E ele fez. Ele segurou meu rosto com as suas mãos bronzeadas e ambos suspiramos com o contato. Ouvi Kyle resmungando atrás de mim, mas não conseguia pensar, para me importar. — Eu irei para você amanhã. Ok? Tudo vai ficar bem e eu vou explicar tudo isso a você. Você vai ficar bem? — Sim. — Eu disse, e eu sentia isso. Tudo o que ele estava me dizendo, era como isso fosse diretamente para o meu cérebro, ignorando todo o resto. Ele disse que estava bem, por isso estava. — Sim. Eu estou bem. Eu não sei por que estou bem, mas estou. — Ele sorriu lindamente. — Boa menina. — Ele olhou por cima do meu ombro. — Eu disse que ela ficaria bem com isso. Você não deve subestimá-la.

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— Ok. Pronto? — Kyle perguntou, ainda claramente irritado, mas disposto a cooperar. — Você vai vir amanhã? — Agarrei à frente da camisa de Caleb e me senti estranha por fazer isso, mas eu tinha que fazer. — Para me ver? — Seus polegares acariciaram as minhas bochechas provocando arrepios embaraçosos por meus braços. — Eu vou buscar você amanhã. — Ele corrigiu. — Você é muito especial, Maggie. Minha família vai estar ansiosa para conhecê-la. — Eu balancei a cabeça. — Ok. — Basta lembrar. Não há nada para se preocupar. — Ok. Ele beijou minha testa e fechei meus olhos ante o ardente prazer, sentindoo. Deixando-o orgulhoso com a forma como eu estava tomando toda essa onda de prazer sobre mim. — Vejo você em breve, Maggie. Eu assenti e mordi meu lábio enquanto Kyle pega minha mão e me puxa para o Audi prata de seu pai. Meu corpo parecia que estava sendo dividido. Eu não queria ir. Eu, notavelmente, não queria ir. Mas Caleb disse que eu ficaria bem. Kyle me afivelou dentro e começou a dar a volta pela calçada. O tempo inteiro meu significativo estava com seus olhos presos nos meus.

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Capítulo 03 — Significativo? O que isso quer dizer? — Eu perguntei para Kyle após cinco minutos de silêncio. Ele estava dirigindo por aí, não indo a lugar algum desde que saiu de sua casa, seu polegar batendo um ritmo com raiva no volante. — E por que eu estou bem com tudo isso? Quero dizer, você acabou de me dizer que você não é humano? Eu acho que eu normalmente surtaria com isso. — Você é um de nós agora. — Ele disse em voz baixa. — O quê? Você quer dizer que eu sou um Campeão ou o que quer que isso seja? — Sim. Olhe. — Ele olhou para mim rapidamente. — Eu explicaria tudo a você, mas Caleb está certo. Você não pode lidar com isso agora. O seu corpo está atravessando o suficiente apenas estando longe dele. — Eu não entendi. — Você é sua companheira, sua única, sua parceira, sua esposa, sua alma gêmea, a pessoa que ele vai ficar para sempre. Escolha uma. — Ele acenou com a mão no ar. — Mas eu acabei de conhecer Caleb. Eu nem sequer... Eu estava prestes a dizer que nem sentia nada por ele, mas era uma mentira. Na verdade, apenas dizendo seu nome estava trazendo uma pequena rodada de histeria por si mesmo. Meu coração se apertou, minhas mãos estavam suadas e formigando. Eu tive a estranha necessidade de agarrar a maçaneta da porta e correr. E eu sabia que era loucura, mas não conseguia parar de pensar nele. — Por que me sinto assim? Por que eu... — Eu parei e tentei respirar através disso. Caleb me disse que tudo ficaria bem. Eu sabia que iria, mas não tinha ideia de como ou por quê. Kyle agarrou a minha mão. — Por que você quer ele? Isso é o que você ia dizer? É porque você imprinted. É como... a alma de ambos viu uma a outra e decidiram que queriam uma à outra.

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É algo que sempre aconteceu nos clãs. Nós sempre imprinted para encontrar uma esposa ou um marido. Geralmente isso acontece quando você está mais velho, com cerca de vinte dois ou três. Eu nunca ouvi falar que isso ocorresse sendo tão jovem. E isso raramente acontece com um ser humano, mas algumas vezes isso ocorre. — Então, o que isso significa? Eu tenho que me casar com ele agora? — Eu pensei sobre me casar aos dezessete anos e que todos iriam pensar de mim, que eu estava maluca ou pior - grávida. — Não, boba. — Ele riu. — Vocês só... pertencem um ao outro, agora. — Ele riu de novo tristemente e apertou minha mão. — Logo, quando eu finalmente consegui que você saísse comigo, também. — Sinto muito. — Você não tem nada para se desculpar. Você não pode controlar — Ele suspirou. — Ok. Vamos parar de falar sobre isso. Você não precisa de estresse e muito menos eu me deprimindo. O que você quer fazer? — Eu não sei. Eu estou com muita fome. — Ok. Pablo é o que há.

Entramos no estacionamento do restaurante e ele saiu, correndo ao meu lado para abrir a porta para mim. Ele agarrou meu cotovelo para me ajudar e eu achava, que ele era doce, porém exagerado, mas depois comecei a balançar. Eu me senti tonta e ele agarrou meu outro braço para me firmar. — O que há de errado comigo? — Eu resmunguei. — É o afastamento. Você apenas tem que suportar através disso. Vai ficar melhor. — O afastamento de quê? — De Caleb. — Ele disse e franziu os lábios como se fosse nojento. — Vamos lá. Você está comigo. Você está bem. Nós vamos ter diversão, mas nós temos que parar de falar sobre ele, certo? — Certo. Sua mão deslizou para baixo, com os dedos presos nos meus e eu tive uma estranha sensação de que estava fazendo algo errado.

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— Fique perto, ok? — Ele abriu a porta do restaurante e entramos, o cheiro forte e delicioso de massa e alho flutuava no ar. Pablo era o melhor lugar meio italiano meio mexicano na cidade. — Hey, olha. Rebecca e os caras estão aqui. — Puxei-o para uma parada. — Por favor, não. Eu não quero ver ninguém esta noite. — Eu implorei. — Por causa do que aconteceu? Você vai ficar... — Não, não é por causa do que aconteceu. Tive uma briga com meu pai e eu não me sinto bem para estar em uma multidão. Ok. Por favor? — Ok. Vamos sentar aqui. — Ele me puxou para a parte de trás e nós nos sentamos em uma cabine escura. Nossa garçonete veio imediatamente. Era uma júnior da minha classe de Literatura. — Hey, Callie, eu vou tomar um refrigerante. O que você quer, Mags? — Chá doce. Ela olhou-nos ambos com um pequeno sorriso. — Parabéns pela formatura, de ambos. Eu não posso esperar a minha. — Obrigado. — Kyle murmurou e ela foi buscar nossas bebidas. — Você está bem? — Sim. — Sobre o que você e seu pai brigaram? — Ele perguntou enquanto dedilhou seus talheres. — Ele é um idiota. — Aha. — Minha mãe foi embora no verão passado. Você sabia disso? Um pouco antes da escola. — Sim, Chad disse algo sobre isso. — Ele fez? — Eu disse com surpresa. — Sim, ele estava bem emocionalmente esgotado por um tempo depois que vocês se separaram. Claro, eu realmente só o via no treino de futebol e almoço. — Sim. — Então por que você terminou com ele, afinal? — Ele perguntou e eu olhei para cima para ver que ele estava falando sério. Comecei a dizer-lhe a verdade, mas Callie voltou com nossas bebidas. — O que vocês vão querer? — Eu vou ter a... Berinjela com parmesão. — Ele respondeu.

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— Ravióli de queijo. — Ok. Vou buscar esse imediatamente para vocês. Nenhum aperitivo? — Não, obrigada. — Eu respondi e logo que ela tinha ido embora eu virei meu olhar para ele. — Chad terminou comigo. Ele não queria namorar ninguém no seu último ano, porque ele sabia que estava indo embora. — O quê? Então por que ele estava tão chateado com isso? Eu presumi que era você... quero dizer, é por isso que eu ficava te perguntando sobre isso, porque eu pensei que você terminou com ele, o que significava que você não queria estar com ele. — Nós tínhamos falado sobre isso. Ele pensou que seria mais fácil assim, mas eu não queria. Ele fez isso de qualquer maneira. — Ah, cara. Que idiota. Eu realmente sentia pena dele, se lastimando. — Bem, eu quero dizer, ele tinha um ponto, mas acho que eu pensei que seria melhor passar o nosso último ano juntos do que separados, mesmo que fosse difícil para ele ir, sabe? — Sim. — Ok, o suficiente sobre o Chad. Onde você está indo para a faculdade? — A boa e velha Universidade do Tennessee. — Então, é para onde toda a sua família vai? — Praticamente. Nós tentamos ficar juntos, tanto quanto possível. — Então, onde está, uh... — Só de pensar o seu nome me fez sentir instável tudo novamente. — De onde Caleb é? — Daqui, duas cidades depois. Sua família vive lá junto com o resto do nosso clã. Nós somos as ovelhas negras que decidiram viver em outro lugar. — Por quê? — Este é o lugar de onde os pais da minha mãe eram. Ela e meu pai foram os últimos membros do nosso clã a serem imprinted. Alguma coisa está errada e isso parou de acontecer. Há um monte de pessoas solteiras em nosso clã agora. — Então, ninguém da sua família tem se casado desde que seus pais se casaram? — Bem... — Ele tomou um longo gole de sua bebida e recostou-se. Seus pés tocaram os meus debaixo da mesa, eu deslizei-os para trás. — Meu tio se casou, mas foi um escândalo. Ele não era imprinted, ele só se casou com alguém de um clã que ele se apaixonou, isso é contra as regras.

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— Porque ele pode ter um imprint com alguém enquanto já está casado com outra pessoa. — Eu disse, entendendo. — Sim, quero dizer, ele estava com trinta e um quando se casou, ninguém nunca teve um imprint tão tarde, mas ainda assim. Por que arriscar? Você não pode controlá-lo. Pense sobre como a sua esposa sentiria se ele tivesse um imprint com outra mulher. Ele não seria capaz de controlar a forma como se sentiria. — Então você pode amar alguém, mesmo você não tendo um imprint com ele? — Sim. — Ele disse baixinho e olhou para baixo rapidamente assim eu tentei agir como se não tivesse notado. — Então, o que acontece depois que você tem um imprint? Caleb disse algo sobre habilidades. — Nuhuh. Esse é o seu território. Ele tem que explicar isso para você. — Outra coisa contra as regras? — Perguntei, percebendo que provavelmente havia um monte de regras. — Não, só não vou ser aquele que contará isso a você. — Ok, então. — Uma pergunta boba bateu na minha cabeça, mas eu esperava que fosse aliviar o clima. — Que tal sobre lobisomens? Real? — Ele riu. — Não. Nem de perto. — Os Feiticeiros? — Dificilmente. — Os anjos? — Bíblia. — Aliens? — Ficção Científica. — Vampiros brilhantes? — Ficção científica jovem adulto. — Ele disse rindo alto. Um casal de idosos ao nosso lado nos deu um olhar não feliz em sua explosão e nós rimos mais forte, antes de começar a interrogá-lo novamente. — Então, nenhum dos mitos são reais? — Nenhum que você pensaria. A comida está aqui. — Isso foi rápido. — Eles sempre são. O bom e velho Pablo.

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— Aqui está. — Callie disse, colocando a nossa comida para baixo. — Ravióli e berinjela, vocês precisam de mais alguma coisa? — Não. Eu acho que estamos bem. Obrigado, Callie. — Ok. — Ela demorou e parecia um pouco desconfortável, girando a caneta entre os dedos antes de se virar para mim. — Então, hum, você e Chad terminaram certo? — Sim. — Eu respondi e esperava que isso não fosse onde eu pensava que ia. — Você se importaria se eu ligasse para ele? Quero dizer, nós dois estamos indo para a Flórida. Eu vou estar lá no próximo ano. Eu apenas pensei, desde que você o largou não se importaria se eu lhe chamasse para sair. — Caramba, Callie, muito franca? — Kyle disse e olhou para ela como se tivesse duas cabeças. — O quê? Ela é a única que o largou. Ele ficou abatido ao redor todo o ano esperando por ela. Ele precisa ter um pouco de diversão para variar. — Ela não largou... — Ele começou a me defender, mas eu o interrompi. — Não, Kyle. Está tudo bem. Sim, Callie. Chame-o para o que seu pequeno coração deseja. — Você está zombando de mim? — Sua mão foi para seu quadril. — Porque eu nem sempre pego o sarcasmo. — Eu queria suspirar e tive que empurrar mentalmente a piada loira fazendo barulho na minha cabeça. — Olha. Ligue para ele. Se ele quiser sair com você, tudo bem. Obrigada pelo ravióli. Nós não precisamos de mais nada agora. — Ok. — Ela disse com cautela. — Venho verificar vocês daqui a pouco. Ela se afastou e Kyle me olhou com simpatia. — Ela é uma desmiolada. Algumas pessoas não têm boas maneiras. — Não, estou realmente bem. — Eu tive uma epifania. A revelação de que fez minhas bochechas se espalhar em um sorriso. — Eu não me importo. Pela primeira vez em um ano... eu não me importo com o Chad. — É o imprint. — Ele balançou a cabeça. — Você não vai se importar com mais ninguém, só com Caleb agora. — Ele disse, quase a contragosto. — Então, não há nenhuma maneira de quebrar isso ou parar de sentir isso... ou qualquer que seja. — Não. Por que, você quer?

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— Não. — Eu respondi muito rapidamente e ele fez uma careta. — Sim, acho que não. — Então. — Eu cantei, sentindo a necessidade de mudar de assunto. — O que você vai fazer no Tennessee? — Arquitetura. Lembrei-me de Caleb me dizendo que é o que ele estava fazendo. — Isso é um negócio de família? — Mmhmm. — Ele murmurou em torno de uma mordida. Apertei os lábios e esperei, mas ele não disse mais nada. Então, nós comemos. Ele me perguntou sobre a escola, por que eu tinha desistido de tudo. Por que eu quase não ia mais para a escola e parei de almoçar com eles. Esse tempo todo, ele pensou que tinha sido por causa do meu término com Chad. Contei-lhe tudo. Eu não sei o porquê. Eu apenas fiz. Coisas que nem sequer contei a Rebecca e ela era a coisa mais próxima de uma melhor amiga que já tive, mas eu ainda a sentia se afastando ultimamente. Eu disse a ele como a minha mãe foi embora, levando tudo de valor com ela: todos os nossos pratos e louças, o dinheiro, as nossas economias, meu fundo da faculdade, a cama do meu pai. Meu pai tinha dormido no sofá na sala durante dez meses. Eu disse a ele como ela costumava me ligar e tentar explicar o quanto ela odiava sua vida e tudo nela. Eu disse a ele como meu pai era amargo e rancoroso agora, sua vida apenas espiralando para baixo e ele foi lentamente me levando com ele. Eu disse a ele como eu tinha que conseguir um emprego para ajudar, porque o meu pai perdeu o seu. Ele ouviu em silêncio enquanto comia. Ele esperou para ver se eu tinha terminado, me observando de perto. — Eu sinto muito, Mags. Todo mundo só assumiu que você terminou com Chad e simplesmente não queria sair mais com a gente. Ninguém sabia... quero dizer, nós sabíamos que sua mãe foi embora, mas o resto... você devia ter dito alguma coisa. — Eu não sabia o que dizer. Como você diz a alguém que o seu namorado terminou com você três dias depois que sua mãe deixou seu pai e que ele fica no quarto dele e nem sequer fala com você. Ninguém iria me querer ao redor mais. — Eu disse suavemente e olhei para o ravióli, eu não queria mais. — Eu queria você. — Ele admitiu tão suavemente. Olhei para cima e encontrei seu olhar castanho avelã. — Eu sempre quis você. Mas foi sempre você

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e Chad. E agora, vai ser você e Caleb. E não só isso, mas vou ter que ver vocês juntos, todos os dias, porque você vai ser da família. — Kyle. — Eu empurrei meu prato e comecei a brincar com o meu brinco de argola. — Eu sinto muito. Eu não sei o que dizer. — Não. — Ele suspirou rudemente e resmungou. — Eu sinto muito. Eu não deveria ter dito isso. Eu ainda quero ser seu amigo, Mags. Agora, vou ser seu primo também. — Ele forçou um sorriso. — Os Jacobson são um bando estranho, eu estou avisando agora, mas, eles são ferozmente protetores. Você não tem que se preocupar com mais nada. Sua mãe e seu pai são idiotas por deixar você, mas você tem uma nova família agora. — Eu não sabia se sorria ou corria com o seu comentário, então eu só mordi meu lábio e ri baixinho. — Então, você está pronta para sair daqui? Quer ver um filme? — Claro. Não podemos voltar para a sua casa podemos? — Não. Hoje não. Vai haver um monte de porcaria acontecendo hoje à noite lá em casa com toda a família lá. Acredite, você não quer estar lá de qualquer maneira. Eu poderia discordar. Caleb estava lá e tudo o que esse imprint fosse, não era uma piada. Eu ainda podia sentir seu coração batendo se eu realmente me concentrasse sobre ele. — Ok. O que você quer ver? — Eu perguntei quando ele fez sinal para Callie para a conta. — Qualquer coisa que você quiser, até mesmo um filme de mulherzinha se ele for te animar. — Eu enruguei meu nariz. — Eu realmente não sou de filme de mulherzinha. Eu sou uma menina mais de Ficção Científica. — Ah, você vai se encaixar muito bem. — Ele sorriu e pegou a minha mão para me puxar para cima. — E eu sei exatamente qual filme. Eu deixei ele me puxar para o carro, mais uma vez a sensação de desconforto por estar segurando a sua mão, mas não antes que Rebecca e o resto deles nos visse. Seus olhos se arregalaram e eu vi seu olhar para as nossas mãos. Então eu vi Chad, sentado na parte de trás do grupo. Eu deveria saber. É por isso que Callie estava perguntando sobre ele. Ele estava aqui.

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Seu rosto era uma descrição clássica de dor, confusão e raiva. Parecia que ele queria ficar em pé, mas mudou de ideia. Ele recostou-se na cadeira, cruzando os braços e olhou para Kyle. Cara, eles estavam todos errados sobre o que estava acontecendo, mas eu tenho certeza que isso ainda parecia ruim. Poderia ter sido melhor se ele me visse com Caleb em vez disso, eles não conheciam Caleb, mas conheciam Kyle. Isso foi como traição para Chad. Eu rapidamente me virei e sai do restaurante, antes de qualquer um deles pudesse se mover em nossa direção. — Kyle. Você não deveria ter feito isso. São seus amigos. Agora Chad vai ficar todo estranho ao seu redor. — Estou saindo assim como ele está. Não é como se eu fosse falar com ele. Nós só saímos no nosso grupo e no futebol. Eu não era realmente seu amigo. Além disso, a partir do que você acabou de me dizer lá atrás, ele é um completo idiota de qualquer maneira. — Mesmo assim. — Então, um pensamento me bateu e eu puxei-o a parar. — Você fez isso de propósito? Você viu ele lá atrás? — Não, mas poderia ter feito isso de propósito. Ele não vale o seu tempo. Ele se preocupava mais com o futebol do que você. Ele provou isso, quando terminou quando vocês poderiam ter tentado elaborar algum relacionamento de longa distância ou alguma coisa. Isso é a coisa mais estúpida que eu já ouvi. — Eu sei. — Eu comecei quando ele me puxou novamente. — Mas isso não significa que eu quero magoá-lo de propósito. — Você é muito doce, você sabe disso. Você não pode deixar que as pessoas apenas acabem com você. Você é boa demais para ele, até mesmo seus pais, se eles não podem ver como você é maravilhosa. Ele abriu a minha porta e me colocando dentro, estendendo a mão para prender o meu cinto de segurança. — Uh, Kyle, eu posso fazer isso. — Oh. Certo. — Ele sorriu timidamente antes de ir para o seu lado. — Então, você quer pipoca ou doces? — Pipoca. — Eu respondi. — Ah. — Ele gemeu e balançando a cabeça. — Você está me matando aqui. — O que você quer dizer?

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— Nada, só... você é muito legal. — Ele me deu uma olhada de soslaio na luz vermelha, olhando com um sorrisinho e eu corei involuntariamente, desviando o olhar. — Huh. — Ele disse, sorrindo mais amplo, parecendo inteiramente muito satisfeito consigo mesmo. — Talvez Caleb terá alguma concorrência depois de tudo. — Kyle... — Ok, eu sei. Eu sei. — Ele disse, com as mãos levantadas em sinal de rendição antes de pegar o volante e parando em nosso lugar na frente do cinema. Era, literalmente, a duas quadras do Pablo. Eu abri minha própria porta desta vez, sentindo-se mais parecida com o meu velho eu. Eu estava mesmo começando a me perguntar por que eu estava levando tudo tão bem. Quer dizer, acabei de descobrir que existem pessoas lá fora, com poderes ou habilidades ou algo assim. Não humanos. Tendo me vinculado, sem querer, com uma dessas pessoas que acabei de conhecer e não conseguia tirá-lo da minha mente. Eu não deveria estar assustada? — Duas Battlestar National, por favor. — Kyle disse ao atendente então sorriu para mim. — Você vai adorar isso. Você já viu Senhor dos Anéis? — É claro. — Eu zombei. — Bem, isso não é nada assim. Eu ri e ele riu também. A atendente revirou os olhos enquanto ela passavalhe os ingressos. Ele pegou e fizemos o nosso caminho nas portas e ao quiosque. Tirei meu casaco, fiquei atrás dele e esperei. Minha mente derivou para Caleb. Eu me repreendi. Eu nunca estive tão apaixonada em minha vida. Quer dizer, isso era incerto. Eu nem sequer me lembro de ser assim com o Chad. Eu senti um pouco da confusão mental de Caleb. Eu tive vontade de sair, logo em seguida. Dirigir porta a fora e direto para casa de Kyle onde sabia que Caleb estaria. Um caroço cresceu na minha garganta, quanto mais eu pensava nisso. Minhas mãos tremeram ao meu lado e tomei uma respiração profunda e estabilizadora. Kyle olhou para mim e franziu a testa. — Não pense sobre ele, eu disse a você. — O que está acontecendo comigo? — É apenas novo. Vai desaparecer. — Ele fez uma careta. — Um pouco. — Vocês continuam dizendo isso. O que isso significa?

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— Basta parar, ok? Não pense sobre ele e você vai ficar bem. — Ele disse irritado. Ele virou-se para pegar o nosso pedido e entregou-me uma bebida enquanto esguichava manteiga em nosso enorme balde de pipoca já bastante amarelo. Começamos a ir em direção a nossa sala e eu ouvi alguém chamar o nome de Kyle atrás de nós. Eu gemi quando me virei, pensando que eram os caras da escola, mas não era. Eu nunca tinha visto esses caras antes. Havia seis deles e eles eram todos de cabelos pretos e altos. Kyle gemeu ao meu lado, então eu não me senti muito melhor. — Jacobson. — O cara disse melodioso e com ironia. — O que o traz para fora? Oh, eu vejo. — Ele disse como se não tivesse me visto já. Eu levantei uma sobrancelha para ele enquanto seus olhos me percorreram abertamente. — Ora, Ora. Eu vejo. Olá. — Tudo bem, Marcus, é o suficiente. — Kyle latiu e eu hesitei com o seu tom. — O quê? Eu só disse olá. Então, Kyle, você está quebrando as regras do seu clã agora? Eu sempre soube que você era um rebelde de coração. Qual filme vocês estão vendo? — Não estou interessado em adição ao nosso grupo, mas obrigado. Kyle tentou nos virar, mas Marcus agarrou meu braço. Eu tive um outro choque e por apenas um segundo eu me preocupei que estivesse tendo um imprint com outra pessoa. Mas percebi, que era a última coisa que eu estava fazendo. Minhas veias gritavam em protesto e minha pele queimava em meu braço. Meu corpo estava advertindo-o. Meu sangue, o que seja, no entanto, funcionou. As intenções desse cara não eram me manter segura e o imprint reagiu. Ele soltou o meu braço com uma maldição como se eu estivesse lhe dando um choque. Ele e seu grupo me olhavam com olhos arregalados, assustados e mais alguma coisa, raiva. — Ela é sua significativa! Impossível! — Não é a minha. Ela pertence a Caleb. Agora, cai fora. — Ela é humana. Ela tem o que... Quinze anos? — Dezessete. — Eu me intrometi irritada. — Impossível. — Ele repetiu, mas dessa vez, ele rosnou isso e dei um passo para trás, Kyle me puxou para trás dele.

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— Não se desespere. Você vai chamar Caleb e todo o inferno será liberado. Respire. — Ele disse-me calmamente e esperou que eu tomasse uma respiração profunda, em seguida, virou-se para Marcus. — Cai fora. Você sabe agora que Caleb teve um imprint, vai ser apenas uma questão de tempo até ele conseguir a sua ascensão. Você não é estúpido o suficiente para mexer com sua garota, não é? — Marcus, vamos. — Um dos rapazes disse atrás dele. — Já chega. — Por agora, humana. — Marcus cuspiu e me olhou maliciosamente antes que eles seguissem em frente. Um cara silvou para mim. Silvou. Eu balancei minha cabeça. — O que é que foi isso? — Más notícias. Merda, por que essa noite? Eles são um clã rival. Eles não tiveram um imprint por um tempo também. Isso definitivamente vai agitar o pote, agora que eles sabem sobre você. — Por que todos estão tão duramente pressionados por um encontro? Eu não entendi. Então você não encontrou a sua alma gêmea. Há toneladas de pessoas solteiras lá fora. Não é como se você não pudesse viver dessa maneira. — Não. Você não entendeu. Espere. — Ele olhou ao redor e empurrou a nossa porta do cinema aberta, levando-nos até os fundos para sentar. — Veja, se não tiver um imprint com ninguém, não ascende. Se não ascender não temos nossas habilidades. Não é apenas sobre ser único. Essa é toda a nossa vida, o nosso património, sendo um Campeão, protegemos a nossa família, tendo o poder de fazer isso. Mas sem encontrar nossa companheira, não podemos fazer isso e isso está aleijando nossos clãs, tornando-nos vulneráveis. O peso total do que ele estava tentando me dizer me atingiu como uma tonelada de tijolos. Isso é o que Caleb quis dizer quando disse que eu era especial. Isso era um grande negócio. Ninguém teve um imprint em anos. Caleb foi o primeiro de sua espécie em um longo tempo e eles iriam fazer um alarido sobre isso, bom ou ruim, e eu estava presa nisso, sem saída, mas não tinha certeza de que eu queria sair. A tela piscou com um anúncio de concessões, em seguida, foi direto para uma pré-visualização do filme. Me acomodei de volta no meu lugar e tentei não pensar em Caleb. Sempre que fazia, eu sentia um zumbido no meu peito, uma dor, mas um prazer também. Era tudo muito confuso e frustrante. Enquanto estava sentada e fingia assistir ao filme, minha mente estava em outro lugar. Em um

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garoto de cabelos castanhos e olhos azuis. E, embora isso me fizesse sentir ansiosa, seu coração batendo vinha para mim em ondas e pulsos quanto mais eu pensava, e lutei para ficar no meu lugar, mesmo assim eu fiz. Eu pensei sobre esse garoto. Um menino que, aparentemente, agora pertencia a mim.

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Capítulo 04 Eu acordei na manhã seguinte me sentindo muito mal, como se tivesse uma gripe ou algo assim. Rolei na minha cama e agarrei meu estômago enjoado, sentindo uma batida na minha cabeça e no peito. A batida coincidiu com meu coração. Sentei-me e vi estrelas. Isso nunca tinha acontecido antes. No começo, eu estava alarmada. Talvez fosse algo pior do que a gripe. Levantei-me e fui para o espelho. Eu parecia abatida. Kyle tinha me trazido para casa logo após o filme ontem à noite. Não era tão tarde quando cheguei em casa, mas meu pai não estava em nenhum lugar onde poderia ser visto. Como de costume. Eu fui direto para a cama, sentindo-me mais exausta do que estive em muito tempo. Agora, eu podia ver que meu rosto estava escuro com fadiga. Meus olhos estavam sem brilho e com uma sombra. O que é isso? Eu levantei meu braço para empurrar o meu cabelo para trás para buscar o pequeno corte na minha testa e congelei. Havia uma marca de mão preta queimada em minha pele, preta e cinzenta como se tivesse sido carbonizada, diretamente pelo meu cotovelo no meu braço direito. O que o... Então eu me lembrei. Meu braço queimou quando aquele cara, Marcus, me agarrou ontem. E agora, eu tinha um aperto preto e estranho gravado na minha pele. O que estava acontecendo aqui? Eu ouvi o telefone tocar, mas não atendi. Provavelmente era Chad, procurando respostas, embora ele não tivesse direito a qualquer reivindicação sobre mim. Então eu fui tomar uma ducha em vez disso. Essa foi uma das melhores duchas que eu já tive. Eu ainda me sentia mal, mas melhor, a água quente fez maravilhas para a cor da minha pele. Meu rosto parecia voltar ao normal e meus olhos estavam mais brilhantes. Mas, eu ainda precisava seriamente de um pouco de maquiagem. Então, eu me lembrei. Caleb. Ele disse que estava vindo me pegar hoje.

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Subi para o meu quarto e puxei algumas roupas para fora. Eu realmente pensei sobre o que estaria vestindo. Eu estava nervosa. Eu estava pirando. Eu coloquei minha blusa azul chiffon sobre meu top preto e um jeans com uns brincos de argola prata depois fui arrumar meu cabelo e aplicar maquiagem. Todo o tempo, eu me senti uma bolha de ansiedade e nervos. O que tinha acontecido na noite passada? Eu não podia acreditar que salvei a vida de um cara. Eu não podia acreditar que estava ligada a ele, em algo estranho parecido com alma gêmea. Eu não podia acreditar que Kyle tinha uma queda por mim. Eu não podia acreditar que estava tão louca por um cara que eu mal conhecia. Eu não podia acreditar que eles não eram humanos. Eu comecei a ter um ataque de pânico, engolindo o nó na minha garganta. Em seguida, isso começou a escalar, e explodir. E se Caleb não viesse hoje? Por que eu preciso dele tanto? O que ia acontecer comigo? Será que eu só iria casar com um cara esquisito e viver em sua comunidade cultuada para sempre? Eu poderia fugir antes que ele chegasse aqui? Será que eu realmente quero? Não, não queria e se ele me pedisse para casar com ele agora, eu não tenho certeza de que poderia dizer não. O que ia acontecer comigo agora? Minha respiração estava louca, fora de controle e eu agarrei a pia para me segurar. Eu me sentia toda errada e meus músculos torciam no meu corpo enquanto eu mantinha Caleb em meus pensamentos. Eu estava prestes a realmente me preocupar, talvez ligar para alguém, que não sabia quem, quando eu senti os braços em volta de mim. Virando-me e me puxando para eles. — Sinto muito. — Ele me puxou para o seu peito, envolvendo os braços à minha volta e sussurrando em meu ouvido enquanto sua mão corria para cima e para baixo no meu braço. — Eu cheguei aqui o mais rápido que pude. — Caleb disse. Suspirei de alívio quando senti uma libertação de toda a tensão, o mal-estar, as dores musculares, as respirações dolorosas, tudo, enquanto eu acomodava meus braços em volta de sua cintura. Eu me sentia totalmente nova, como se ele fosse uma droga e eu tinha acabado de ter uma dose. Eu me afastei para olhá-lo um pouco e fiquei maravilhada. Ele era ainda melhor de olhar na luz do dia. Pisquei para ele e ele olhou de volta para mim. Eu podia ver em sua mente como se fosse feito de vidro. Ele sentiu eu começar a entrar

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em pânico, ele já estava na metade do caminho até aqui. Ele correu. Ele sabia que eu ia ficar chateada quando a realidade caísse sobre mim esta manhã. Ele estava sentindo o afastamento de mim também e importunou Kyle por mais de uma hora antes dele sair da cama para dar-lhe o meu endereço, mas uma vez que o ataque de pânico bateu nele, ele não precisava disso. Ele podia me encontrar em qualquer lugar. Ele também amava as minhas sardas e achou que eu estava linda em azul. Eu sorri e mordi meu lábio inferior em seus pensamentos. — Oi. — Eu disse. — Oi. — Ele disse, sorrindo amplamente, com os braços ainda em torno das minhas costas. — Você está bem agora? — Ele estendeu a mão e tocou meu cabelo para trás da minha testa. — Como está a sua cabeça? — Está tudo bem. Não dói mais. — Você dormiu bem? — Sim, eu dormi muito bem, na verdade. — Nós parecemos perceber o constrangimento de tudo e recuamos para dar um pouco de espaço. — E eu estava bem, quero dizer, que eu me senti um pouco estranha, como se tivesse uma gripe. — Ele assentiu confirmando. — Mas não foi até que comecei a pensar sobre as coisas... Hum, você, que eu me apavorei. — Eu sei. Isso acontece, especialmente nos primeiros dias após um imprint. — Por quê? Ele deu de ombros. — Não importa, estou aqui agora. E não tenho nenhuma intenção de ir muito longe. — Bom. — Foi tudo o que pude dizer. Ele parecia gostar da minha resposta. — Você se divertiu com Kyle ontem à noite? Eu não tive a chance de falar muito com ele. Eu esperei por ele na noite passada, mas ele foi direto para a cama. Eu tenho certeza que ele teria me dito se algo tivesse acontecido. — Sim, tivemos um bom tempo, na maior parte. — Por que na maior parte? — Ele disse de repente preocupado. — O quê... — Ele viu meu braço e seus olhos se arregalaram. Eu tinha esquecido, o preto queimado da impressão da mão. Seu rosto se contorceu de raiva. — O que aconteceu? Eu não posso acreditar que Kyle não me contou sobre isso. Quem fez isso com você?

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— Um cara chamado Marcus. — Eu esfreguei-a como se ela pudesse sair. Ele empurrou meus dedos para fora suavemente para colocar o polegar sobre ela, quase com reverência. — Marcus tocou em você? — Ele disse suavemente e eu sabia como não confundir a suavidade com nada além de lutando pelo controle. — Ele me pegou quando tentamos ir embora. Mas assim que ele soube que eu- você- nós... — Que nós imprinted. — Sim. Ele saiu. Eu não vi isso até esta manhã. — É o que acontece para avisá-los que você não pertence a eles. — Eu sei, eu senti isso, mas, por que não aconteceu isso quando Kyle me tocou? — Kyle te tocou? — Ele disse ficando ligeiramente irritado. — Ele segurou minha mão algumas vezes. — Expliquei com sinceridade. — Principalmente para me fazer acompanhá-lo, mas isso nunca aconteceu com ele. — Isso só acontece se as ações da pessoa não são de intenção pura. Seu corpo pode sentir isso quando significa que alguém quer fazer mal a você. — Então, aquele cara, Marcus queria me machucar? — Eu disse sem fôlego com a perspectiva. — Não se preocupe com isso agora. — Sua mão veio até meu rosto, me fazendo querer tremer. — Uma coisa de cada vez. Vou explicar tudo isso para você, mas agora eu preciso te levar na casa de Kyle. A família toda está lá, esperando por nós. — Eh. — Eu me encolhi. — Eu não gosto de multidões. — Você vai gostar dessa multidão. Ficaram muito feliz na noite passada quando eu disse a eles o que aconteceu. Eles não podem esperar para conhecê-la. — Caleb... — Eu disse e ele suspirou, fechando os olhos como se estivesse em êxtase ao som de seu nome na minha boca. — Eu não tenho ideia do que está acontecendo. Quero dizer, o que significa tudo isso? Por que estou conhecendo sua família depois de apenas te conhecer por um dia? — Bem... — Ele parecia um pouco inseguro. — Eu, uh... você é minha significativa. Quer dizer, eu nunca iria forçá-la a fazer nada, mas isso significa alguma coisa para nós, para a minha família. Você é importante e quanto mais

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cedo você aprender tudo sobre o que está acontecendo, mais cedo você pode tomar uma decisão se quer ter algo a ver com isso ou não. — Eu pensei que não tinha escolha. — Kyle e sua boca grande. — Ele murmurou. — Há tantas coisas que você não sabe. Tantas coisas que preciso te dizer e explicar. Mas se depois de ouvir tudo hoje, você não quiser ter nada a ver com nada disso, ou comigo, não vou impedi-la de sair, se é isso que você está perguntando. — Ok. Eu estou pronta para ir. — Eu assenti. — Eu preciso dizer ao meu pai para onde estou indo. — Tudo bem. Devo ir esperar lá fora desde que entrei em sua casa sem bater. — Ele disse com um sorriso arrogante. — Tenho certeza que seu pai adoraria isso. — Está tudo bem. — Eu disse rindo um pouco. — Ele não vai saber se alguém esteve aqui ou não. — Você tem certeza? — Sim, vamos lá. — Eu acho que é justo, se você está encontrando a minha família que eu me encontre com a sua também, certo? — Eu não acho que a palavra “família” se constitui para uma pessoa. — Claro que faz. — Ele parou no corredor para uma foto de família, uma de nós quatro na frente da árvore de Natal há dois anos. Bish tinha o braço à minha volta e eu estava cutucando seu estômago, fazendo-o rir. — Esse é o seu irmão? — Eu assenti. — Wow. Você realmente se parece com a sua mãe. — Sim, todo mundo sempre disse isso. — O que aconteceu com ela? — Ela nos deixou. — Eu disse, encolhendo os ombros antes de ir para o andar de baixo. — Eu sinto muito. Isso é péssimo. — Sim. — Eu concordei e, então chamei meu pai antes de irmos para a sala. Apenas no caso de que ele estivesse de cueca: — Pai. Eu ouvi ele gemer e senti o aperto na minha mão se apertar. Eu não sabia que estávamos de mãos dadas. Caleb sorriu para mim e tentei pensar em como no mundo eu explicaria ele para o meu pai. — O que, Maggie?

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— Uh, papai, eu vou sair por um tempo. Eu não tenho certeza de quanto tempo eu vou estar fora. Eu só queria que você soubesse. — Tudo bem, contanto que você não perca o trabalho. — Estou de folga hoje, pai. — Bem. — Pai. Este é o meu... Amigo, Caleb. Olhei para ele, e ele estava lutando contra um sorriso, um piscar de diversão em seus olhos. Meu pai mal olhou para ele, olhando de volta para a televisão e coçando atrás da orelha. — Uhuh. — Pai. — Eu disse mais incisivamente. Ele olhou para cima novamente. Eu realmente lamentei não deixar Caleb esperar lá fora. Meu pai estava sentado no sofá, com seus boxers e uma camiseta branca, com meias brancas até a metade panturrilhas, assistindo o Today Show de todas as coisas. — Oh, sim. Oi, Calvin, prazer em conhecê-lo. — Ele murmurou e voltou para o seu show. — Caleb, pai. — Está tudo bem, Maggie. — Caleb me garantiu com um aperto de meus dedos. — Prazer em conhecê-lo também, senhor, eu não vou mantê-la fora por muito tempo. — Mmhmm. Tudo bem. Conforme fazíamos o nosso caminho pelo corredor, lembrei-me de quando o meu pai costumava brincar sobre quando eu finalmente começasse a namorar, ele seria todo senhor-da-espingarda-na-varanda sobre o assunto. Ele com certeza deu a Chad um momento difícil, embora a maior parte era em tom de brincadeira. É como se um alienígena tivesse assumido seu corpo ou algo assim. Ele não é nem meu pai mais. E a única razão pela qual a casa está limpa, agora, é porque limpei ela antes de sair para a formatura ontem. Não me lembro de alguma outra vez que estive mais envergonhada. Caleb estava aparentemente dentro dos meus pensamentos novamente. — Hey. — Ele bateu no meu ombro enquanto caminhávamos. — Não se preocupe. Seu pai aparentemente está passando por algo. Ele voltará em si um dia. Você não tem que ficar envergonhada comigo, nunca, sobre qualquer coisa.

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— Caleb, eu mal o conheço. Por que me sinto tão... bem com tudo? Isso tudo é tão estranho... — Eu sei, e não vou apressar você a entender tudo. Mas outras pessoas não me farão decidir quem você é para mim, nem mesmo seus pais. Apenas saiba, você não pode dizer ou fazer qualquer coisa para me fazer não querer mais você. Eu suspirei, querendo afundar como alívio, porque isso é exatamente o que eu sempre quis que alguém me dissesse, que me queria, não importa o que. — Obrigada, Caleb. — De nada. — Ele disse sinceramente. — Você precisa pegar qualquer coisa antes de sairmos para o Kyle? — Uh. Meu celular. Está no meu bolso da jaqueta no andar de cima. Volto logo. Corri até pegá-lo e corri de volta para baixo. Ele estava esperando por mim no pé da escada com um sorriso. Ele não pegou a minha mão, desta vez, apenas abriu a porta para mim e nós caminhamos lentamente, lado a lado, mas não nos tocamos todos os seis quarteirões para a casa de Kyle.

Eu estava pensando e ouvindo. Ouvindo e absorvendo seus sentimentos enquanto ele trabalhava com o que estávamos prestes a fazer. Ele estava com medo. Com medo que eu não ia ser capaz de aceitar o que sua família iria me dizer. Com medo que eu ia odiá-lo, culpá-lo e não querer nada com ele por tirar as minhas escolhas de uma vida diferente com outra pessoa. Isso me confundiu, porque ontem, ele parecia tão certo que eu iria levar tudo bem. Aceitar e querer isso. Agora, ele não tinha tanta certeza. Eu me perguntava o que eu tinha dito ou feito desde então para fazê-lo mudar de ideia sobre mim. Chegamos no jardim de Kyle e eu parei, respirando fundo. Caleb me viu e veio para ficar na minha frente. — Eu sou uma aberração, não sou? — Perguntei. — O quê? Por que você diz isso? — Você disse que isso não acontece aos seres humanos. — Eu disse que é raro. — E se eles não gostarem de mim? — Eu atirei rapidamente e lancei o meu olhar para a grama, minha insegurança estava mostrando a sua cabeça feia.

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— O que há para não gostar? — Ele disse docemente. — E se eles acharem que seu imprint cometeu um erro? E se eles acharem que eu sou muito ingênua e jovem? E se eles pensarem que definitivamente vai ser difícil para você estar comigo? Estou com medo de andar através daquela porta e ouvir o que eles poderiam dizer. Eu não sou ninguém, medíocre, eu não sou especial, não sou rica. Eu sou chata, sou tímida e eu tenho apenas dezessete anos. — Maggie... — E estou com medo de que quanto mais você me conhecer, você vai perceber isso também. Ele colocou um braço hesitante em volta da parte inferior das minhas costas e puxou meu rosto com um dedo debaixo do meu queixo, me fazendo inclinar automaticamente em direção a ele e seu calor. Ele sorriu e foi lindo. — Imprints não cometem erros, Maggie. Tudo que representa um imprint, representa a nossa alma vendo o que está perfeitamente certo para ela em outra pessoa. Bem aqui. — Ele espalmou seu peito. — Eu vi alguma coisa em você que eu não poderia viver sem. Eu escolhi você, dentro de mim, e você me escolheu. Não é uma fase, só funciona quando ambas as pessoas imprinted uma a outra. Você é perfeita para mim em todos os sentidos. Eu não quero te assustar com tudo isso. Quer dizer, você é tão jovem e você não me conhece. Ainda. Mas... vamos sempre nos afogar um no outro. Nós iremos sempre ansiar um ao outro. Nós vamos estar sempre em sintonia um com o outro, fisica e mentalmente. Não há nada que possa mudar ou quebrar isso. E mesmo se houvesse, eu não iria querer. Por nada nesse mundo. — Sua mão se moveu para a minha bochecha e ele a acariciou com o polegar. — Eu vi você. Você não pode fingir ou vislumbrar o que está dentro de sua mente. E você é doce, carinhosa e absolutamente adorável em sua mente. Eu prometo a você que a minha família vai adorá-la. Na verdade, eu tenho certeza que eles já adoram. Você é uma de nós agora e eles podem sentir o que sinto por você. — Como você se sente sobre mim. — Eu repeti e assenti. — Sim. Todos sabem como é. Como nós sentimos... um sobre o outro não é incomum. É normal para você se sentir tão puxada para mim, mesmo que você não me conheça, assim como estou a você, mas pior. Isso fica melhor e com todas as nossas conexões e habilidades, vamos crescer e nos conhecermos muito rapidamente.

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Eu não podia negar isso e definitivamente senti algo por ele. Especialmente agora, com o braço à minha volta, hesitante, lutando consigo mesmo, porque ele quer me tocar mais, mas também quer ter certeza que estou bem com isso também. Sua preocupação por mim era extremamente cativante. — Isso tudo é tão estranho. — Eu disse, sem fôlego. — Espere. — Ele se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — Isso só está começando a ficar estranho. — Ele riu e as vibrações me deram arrepios. — Vamos. — Ele se afastou para olhar para mim. — Se você estiver pronta, vamos entrar, assim todo mundo vai parar de olhar para fora da janela. Não me atrevi a dar a volta para olhar, mas eu movi meus olhos para que pudesse ver e com certeza, havia mais rostos do que eu poderia contar, todos em grupos e espreitando para fora das cortinas. Senti minhas bochechas arderem vermelhas enquanto gemia e ele riu novamente. — Não se preocupe com eles. Eu prometo. Olhe para mim. — Eu fiz, mas lentamente. — Eles vão te amar. Não deixe eles a esmagarem, ok? Tudo vai ficar bem. Pronta? — Não. — Eu me virei, então. Eu olhei para eles. Eles estavam todos sorrindo, olhando para nós. Uma menina acenou freneticamente para mim. Eu acenei de volta e ela saltou para cima e para baixo e mesmo que eu não pudesse ouvi-la, eu poderia dizer que ela estava gritando. Eu respirei fundo e sorri. — Vamos, mas, esteja preparado para responder sobre um milhão de perguntas. — Estou contando com isso. Fizemos o nosso caminho até a porta e antes que ele pudesse chegar até a maçaneta da porta, ela foi escancarada aberta e eu estava envolta em um abraço por uma grande mulher com cabelo cinza e castanho que cheirava a Frésia4. Ela me balançou de um lado para o outro e tudo o que eu podia fazer era deixá-la. Ouvi Caleb atrás de mim, junto com um monte de outras tagarelices. — Vó, vamos lá. Ela já se assustou o suficiente com isso. — Oh, quieto, Caleb. Deixe-me ter a minha diversão. — Ela se afastou para olhar para mim. — Você é uma coisa bonita, não é? — Eu sou? — Eu perguntei sem jeito e todo mundo riu e gargalhou. — Bem claro que você é! Olhem essas sardas. E essas maçãs do rosto. — Ela meditou e passou um dedo gelado para baixo para acentuar. 4

A freesia, frésia ou junquilho é um gênero da família das Iridáceas, constituído de várias espécies de plantas bulbosas floríferas, originárias da África do Sul, cujos cachos de flores exalam perfume agradável.

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— Obrigada. — Eu disse, duplamente sem jeito. — Vó, por favor. — Caleb puxou meu braço para fazê-la me liberar e ela fez. Eu não pude deixar de agarrar o seu braço e tentar manter meus olhos de olhar ao redor da sala com confiança, em vez de olhar como um coelho preso. Eu não queria que eles se sentissem como se estivessem me incomodando. Eu podia fazer isso, mas... havia pelo menos vinte pessoas lá dentro. — Tudo bem, vocês todos podem dar-lhe algum espaço para respirar, por favor? Meu Deus, pessoal. — Por que você não a traz na sala de estar, Caleb. — Uma pequena mulher bonita com cabelo castanho que correspondia ao de Caleb, disse. Ela estava muito bem vestida com calça cinza e uma blusa branca de botão. Ela andou até mim e sorriu. — Olá, Maggie. Eu sou a mãe de Caleb, Rachel, e você deve me chamar assim. Nada de coisas como Sra. Jacobson. — Ok, prazer em te conhecer. — Não, docinho, é um prazer te conhecer. — Ela apertou os olhos e inclinouse para mais perto. — O que aconteceu com sua cabeça? — Eu fiz isso, mãe. Lembra? Eu caí sobre ela depois que ela me puxou de volta. — Caleb explicou e me olhou de lado, um pouco culpado. — Oh, sim, que idiotice a minha ter esquecido. — Ela me abraçou também, com força e ouvi a voz dela se esforçando para conseguir suas palavras. — Você salvou o meu menino. É difícil pensar que, se você não estivesse lá, meu filho não estaria aqui. — Não foi nada, na verdade. Apenas um bom timing. — Eu insisti em seu ombro. — Você honestamente não acredita mais nisso, acredita? Depois do que aconteceu, eu achei que você seria uma crente no destino. — Mãe. Meu Deus. — Caleb suspirou em protesto. — Vão em frente. — Ela nos acenou em direção à sala de estar. — Eu vou te trazer algo para beber. Chá? — Claro. Obrigada. — Eu respondi e ouvi seus saltos altos clicando sobre o piso enquanto ela avançava, se afastando entre a multidão de curiosos. Caleb pegou a minha mão, sorrindo para mim timidamente e acenou para eu segui-lo até a sala de estar, conforme as instruções, enquanto todo mundo encarava, mas havia sorrisos quentes e eles abriram caminho para nós. Eu me

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senti como uma espécime em uma placa de Petri5, mas uma bem-vinda. Caleb não tinha exagerado. Eles estavam todos emocionados que eu estava lá e estava claramente escrito em seus rostos. Ele me levou à um sofá marrom luxuoso no meio da sala. A sala era brilhante e amarela com fotos em todos os lugares de pessoas com cabelos castanhos. Eu sentei e ele sentou ao meu lado, mas não nos tocamos. Estava tão quieto, como se todos estivessem esperando algo acontecer. Eu decidi que iria mostrar à Caleb que eu não era uma boba menina tímida. Eu poderia lidar com sua família. — Eu sempre amei essa casa. Do lado de fora de qualquer maneira. — Eu disse alto o suficiente para a maioria ouvir e alguns riram. — Bem, estou feliz que você goste. — Uma voz profunda respondeu de volta. Um homem de cabelos escuros se aproximou e pegou a poltrona à nossa frente. Eu vi ele olhar para a marca de mão preta no meu braço, franzir a testa, e depois olhar de volta para o meu rosto. — Essa casa foi dos pais da minha esposa. — Você deve ser o Sr. Jacobson. — Eu disse e ri um pouco quando todo mundo riu. — Querida, todos somos Sr. Jacobson. Corei e olhei para Caleb de debaixo dos meus cílios. Ele estava sorrindo e balançando a cabeça... e ele estava brilhando de felicidade. Ele me tirou o fôlego. Eu continuei a olhar para ele. Ele tinha uma covinha na bochecha, uma que eu não tinha notado antes e isso me fez doer por olhar para ela e não a tocar. Ele estava vestindo jeans e uma camisa polo amarela hoje. Foi um bom ajuste, abraçando-o, eu mordi meu lábio enquanto nossos olhos se encontraram e meu coração deu um pulo. Na verdade, ele corou, como ele sentisse o que senti, o que foi muito divertido. Ele coçou o queixo e sorriu torto para mim, o que me fez sorrir. Voltei-me para ver todo mundo sorrindo para nós, o que me fez corar novamente. Eu abaixei minha cabeça e deixei meu cabelo cair sobre meu rosto. — Ok. Aqui está. — Rachel entregou um copo de chá doce para mim e Caleb e sentou na namoradeira perto de nós. — Agora, Maggie... — Ela inclinou-se sobre os joelhos com os cotovelos. — Conte-nos sobre você.

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Uma placa de Petri, ou caixa de Petri é um recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico que os profissionais de laboratório utilizam para a cultura de micróbios. O nome foi dado a este instrumento de laboratório em honra do bacteriologista alemão Julius Richard Petri (1852-1921) que a inventou em 1877 quando trabalhava como assistente de Robert Koch. É constituído por duas partes: uma base e uma tampa.

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— Mãe, não é por isso que eu a trouxe aqui. — Caleb me resgatou. — Em primeiro lugar, ela precisa ouvir a história da nossa espécie. Ela precisa entender o que está acontecendo. Onde está o papai? — Ele estará aqui em breve. Ele tinha uma missão a ser executada, mas enquanto esperamos, não vejo por que iria prejudicar fazer a Maggie algumas perguntas. — Mãe, por que não deixamos ela falar com a vovó em vez disso? — Ele se virou para mim. — Vovó é a outro único membro vivo do nosso clã que era humana. Engoli em seco e olhei procurando por ela. Esqueci-me que ele tinha mencionado que havia outros. Eu me senti desesperada para falar com ela. Para descobrir se o que meu corpo estava me dizendo era real. Eu a vi, movendo-se para a frente e ela sentou na única poltrona vazia à esquerda na nossa frente. Ela puxou um medalhão oval de prata para fora do vestido, em uma corrente longa em torno do pescoço, abriu-a e empurrou-a para frente para eu ver. Ela também olhou para o meu braço, para a marca da mão, antes de fixar seu olhar em mim. Peguei o medalhão delicadamente e vi a foto preto e branco de um homem, um homem bonito que parecia chocantemente com Caleb. Olhei entre os dois várias vezes. A vó de Caleb riu. — Sim. Caleb se parece muito com o meu Raymond. Ele é seu avô e você pode me chamar de Vó, todo mundo faz. — Eu balancei a cabeça e ela continuou puxando o medalhão da minha mão e olhando para ele com saudade antes de guardá-lo. — Então, eu conheci Raymond em um buffet. — Ela gargalhou. — Eu estava com meus pais, comendo em um sábado à noite no nosso primeiro buffet na cidade. Nós nunca comemos fora e foi um verdadeiro mimo. Nós dois estendemos a nossa mão para um pãozinho ao mesmo tempo. Nossos dedos se tocaram e foi isso. — Ela disse e sorriu tristemente. — Então, é o toque que desencadeia isso... seja o que for? — Imprint, sim, o toque é o que a aciona. Agora reconheço, eu senti alguma atração por Raymond antes disso, como eu tenho certeza que você fez, mas depois disso era impossível ficar longe. Eu era humana também, por isso, tornou duplamente pior. Os seres humanos não estão preparados para as mudanças que ocorrem. Nós não somos experientes e não compreendemos o que está acontecendo. Nós temos um momento mais difícil. Seus pais, claro, sabiam, mas

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meus pais humanos não. Estávamos ambos com vinte e dois. Eu estava na faculdade e ele também, em outra cidade. Meus pais pensaram que eu estava apaixonada e boba e nos fez sair, em seguida, nos impedindo de ver um ao outro. Estávamos separados por uma semana antes que ele fosse capaz de me encontrar, chegar até mim e esgueirar-se por meus pais para voltar para mim. Lembrei-me dessa manhã. A gripe estranha com sensações e dores que eu tinha e como Caleb levou tudo com um toque essa manhã. Eu olhei para cima curiosamente e ela balançou a cabeça. — Sim, pense no que você passou por essa manhã, mas todos os dias, o dia todo, sem parar por uma semana. — Abracei-me enquanto ela balançou a cabeça. — Meus pais pensaram que eu estava louca, que tinha algum tipo de doença e estavam pensando em me colocar em uma instituição. — Wow. — Então, você vê porque todos nós estamos tão preocupados com vocês dois, especialmente você, querida. Você é humana. Você tem pais humanos que não vão entender a sua necessidade de estar com Caleb, entre outras coisas. Além disso, você é tão jovem e ainda não é maior de idade, a mais jovem que já ouvi ter um imprinted em todos os clãs. Estou preocupada com provocar problemas entre você e sua família. — Bem. — Eu comecei. — Eu já me formei. — Sim. Kyle nos disse. Pulou um ano? — Sim senhora, mas mesmo que eu não tivesse, meus pais não irão causar quaisquer problemas, assim você não precisa se preocupar com isso. — O que quer dizer, filha? — Ela disse com uma carranca. Eu me senti tão desconfortável. Eu não queria botar para fora a minha história triste soluçando na frente dessas, mais ou menos, vinte pessoas, todos olhando e esperando. Eles querendo a sujeira e história da vida da garota estranha que havia sido empurrada em suas vidas. Eu não queria as suas simpatias. Lambi meus lábios nervosamente. Então senti uma mão sobre a minha e tudo foi embora, como o vento soprando névoa para limpar o ar. Eu só senti a atmosfera calma e calorosa quando olhei para aqueles olhos azuis. Ele estava me resgatando de novo, com um pequeno sorriso encorajador. Então eu disse a ela.

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— Minha mãe foi embora no último verão. Tem sido só eu e meu pai, e ele está deprimido e um pouco... amargo. Eu mal o vejo. Eu não tenho nenhuma outra família, exceto um irmão adotivo que vive em Nova York. Nenhum avô. Nenhum tio ou tia. Nenhum primo. Apenas nós. — Esperei para o ataque de “ahhs” e “coitadinha de você”, mas eles não vieram. Sua vó apenas assentiu. —

Bem,

nós

vamos

falar

sobre

isso

mais

tarde.

Ela

olhou

significativamente para Rachel e Sr. Jacobson, aquele com quem eu tinha falado, e depois de volta para mim. — Hum, o que quer dizer que vai torná-lo mais fácil para mim? — Bem, querida, para ser franca, você não pode viver sem o Caleb!

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Capítulo 05 — Vovó! — A mão de Caleb liberou a minha enquanto suas mãos voaram no ar. — Esse não era o jeito que eu queria explicar as coisas. — Caleb disse e eu podia sentir o quão exasperado ele estava. — Isso tem que ser feito. Vai ser pior para ela se não colocarmos tudo para fora. Nós todos sabemos disso. Ela é humana. O ato está feito. Nada pode ser mudado agora. Podemos fingir que todos nós queremos que haja outra alternativa exceto que a menina tem que estar com você. — Eu tenho que estar com ele. — Eu repeti antes de Caleb pudesse dizer qualquer outra coisa. — Você quer dizer com ele fisicamente ao redor, como o tempo todo, ou eu vou ficar doente como fiz hoje de manhã? — Sim. É pior no início, mas isso desaparece um pouco. Vocês sempre vão precisar um do outro. Depois de ascender, as coisas vão ser ainda mais diferentes do que agora, de um jeito bom. Eu sei que é assustador agora... Eu a interrompi. Eu não estava com medo. Eu estava me sentindo um arcoíris eclética de emoções, mas medo não era um deles. — Entendo tudo isso, não se preocupe, eu não estou com medo. Eu não estou chateada. Eu só não sei como fazer tudo isso funcionar. Isto é... — Eu esfreguei minhas têmporas e fechei os olhos por apenas alguns segundos. — Louco. Quero dizer, ontem eu era um ninguém, com 17 anos, que se formou no colegial e tinha problemas normais, como todo mundo. — Olha. — Ela se inclinou para frente e acariciou minha mão. — Eu sei que essa é uma responsabilidade muito grande, mas você queria os fatos. Eu não sou um padeiro, então eu não estou prestes a adoçar isso para você. A coisa é, há uma razão para que isso tenha acontecido. Você é a primeira a ter um imprint em 20 anos no nosso clã. Isso é um grande negócio. O fato de que você é humana e incrivelmente jovem tem que significar algo.

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— Isso não é apenas porque eu o salvei, não é? Algum erro disparou um alarme-falso-de-imprint ou algo assim? Todo mundo riu de novo, mesmo Caleb ao meu lado, eu podia senti-lo tremer, e embora eu estivesse brincando um pouco, eu também estava falando sério. — Caleb estava certo. Você é fabulosa. — Eu olhei para ele e ele piscou quando ela continuou. — Não, querida, não há alarmes falsos com imprints. — Ok. Então, eu não sei o que é que tenho que fazer. Ou seja. Quero dizer, o que acontece com você depois de ter um imprint? Kyle disse algo sobre ascender e ganhar habilidades. E se você não tem um imprint, você não ascende e você não ganhará nenhuma habilidade. É por isso que este é um negócio tão grande, não é? Porque ninguém está recebendo nenhum destes... presentes? — Exatamente. — Sr. Jacobson disse. Então eu senti alguma coisa. Aquele pequeno empurrão que senti ontem, quando Caleb estava na minha cabeça. Mas desta vez, minha mente não o acolheu bem. Não doeu, mas foi irritante e distorcido. Senti meu cenho franzir e algo eletrocutando. Havia imagens em movimento de forma rápida e moldadas, as imagens de chutes, socos e técnicas. Minhas pálpebras tremularam e ouvi a minha respiração entrar e sair rapidamente. Em seguida, isso de repente parou. Todo mundo estava olhando para mim com expectativa. Caleb tinha um braço à minha volta e o outro segurando a minha mão. Eu olhei para o rosto dele. Ele parecia um pouco irritado, na verdade, mas esperou que eu recuperasse o fôlego. — Você poderia ter avisado a ela. — Caleb rosnou para alguém e, em seguida, olhou para mim. Finalmente, ele falou baixinho, embora eu soubesse que todos podiam ouvir. — O que você viu? — Eu vi... hum, karatê? — Muito bom, Maggie. — Sr. Jacobson deslizou para a borda da sua poltrona e sorriu para mim. — Eu estava lhe ensinando karatê básico na verdade. — Sinto muito? — Eu guinchei. — Esse é o meu dom, habilidade ou poder; como você quiser chamar isso. Eu posso aprender a um ritmo exponencial. Então, eu posso ajudar minha família, ensinando-lhes tudo o que aprendi que eles precisam saber para protegê-los ou ajudá-los a fazer uma tarefa, enviando essas imagens para a sua mente. Eu aprendo tão rapidamente como você faz e então lhe ensino isso rapidamente

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também. Você, por exemplo, acabou de aprender karatê iniciante básico em menos de dez segundos. Eu pensei que se fosse lhe ensinar alguma coisa, poderia muito bem ser algo útil para você. — Ele disse e sorriu. — Quer dizer, eu sei karaté? Como... Karatê de verdade? — Fiz um grande movimento com as mãos para acentuar. — Não me sinto como se soubesse. Eu não me lembro de nada. — Isso é porque você não usou isso ainda. Agora é só uma... marca queimada em sua mente, da minha memória de como fazer isso. A primeira vez que você precisar, ele vai acionar seus receptores cerebrais e ensiná-la ao longo do caminho, mas você vai se lembrar de imediato, como fazer o que quer que seus instintos achem que você precisa no momento. — Ok. — Eu respirei fundo, levando-o para dentro. Tentando não franzir a testa ou mostrar desconforto com o que ele me dizia. — Então, é isso que todo mundo faz? É a capacidade de todos? — Não. Todo mundo é diferente. — Quando Caleb vai ter sua habilidade? E o que vai ser? — Normalmente não leva muito tempo depois do imprint. Mas, quando e o que será, não temos ideia. Ele vai nos mostrar quando estiver totalmente ascendido. E assim como você. — Eu olhei para ele de boca aberta. — Eu? Você quer dizer que vou ter alguma habilidade também? — Absolutamente. Pensei em algo e brinquei com a barra da minha camisa. — Isso é o que você quis dizer com “mais fácil para mim”, que meus pais não estão envolvidos, não só porque eu tenho que ficar em contato físico com Caleb ou eu fico louca, mas porque minha família ficaria desconfiada de minhas habilidades em breve. — Sim. Fiquei chocada para dizer o mínimo. Eu puxei minha mão livre de Caleb, não de propósito para perturbá-lo, mas eu só precisava ser eu mesma por um minuto. Eu precisava sentir que o que quer que fosse que ele estivesse me protegendo e tirando de mim com seu toque. Então, tudo isso rolou em cima de mim. Agora, eu estava com medo; até a morte. Eu não quero ser uma aberração em seu clã, que todos queriam observar

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porque eu era tão especial. Eu não queria ser diferente ou estranha para meu próprio mundo também. Eu não sabia o que queria. Minha respiração começou a ser alta e errática, minhas mãos tremiam. Fechei os olhos e uni as mãos na frente do meu rosto. Ouvi alguém dizer a Caleb para me ajudar, ele disse que estava ajudando. Ele estava me deixando trabalhar com isso. Eu estava grata por ele parecer saber exatamente o que eu precisava, não me acalmar de qualquer modo. Eu senti o formigamento do empurrão de sua mente na minha, verificando, para garantir que eu estava bem. Eu sabia que ele estava me ouvindo, mas eu não conseguia parar a sequência de pensamentos que se seguiram. Isso significa que eu nunca vou ter qualquer privacidade na minha cabeça? Caleb me disse que eu iria aprender a controlar isso. Eu o amo? É isso que isso é? Será que eu teria querido ele se não tivéssemos imprited? Sim, eu sabia que teria, mas isso teria evoluído para mais? O que teria acontecido se não tivesse sido por aquela luz? O que vai acontecer comigo agora? Será que estamos namorando agora? Será que simplesmente pulamos direto para o beijo e tudo aquilo que as pessoas fazem namorando, porque sabemos que somos almas gêmeas? Eu não tinha ideia de como agir com ele. Eu me senti envergonhada e ingênua, de repente. Foi tudo muito, muito rápido. Eu ouvi um barulho na minha frente, mas eu não conseguia me livrar do pânico. Kyle. — O que você está fazendo? Não fique apenas sentado aí. Ajude-a! — Ela se afastou de mim. Ela precisa trabalhar através de tudo isso, Kyle. Se ela não fizer isso agora, ela vai fazer isso hoje à noite ou amanhã, quando eu não estiver com ela e vai ser muito pior para ela. Ela sabe o que precisa. Eu nunca iria machucá-la. — Besteira. Você só quer agir como se você a conhecesse tão bem, agora. Você não a conhece. Só porque você pode ficar em sua cabeça e ler seus sentimentos não significa que você a conhece. — Sim, eu estou em sua mente e vou fazer o que é melhor para ela. Sempre. Caia fora, Kyle, se você não pode lidar com isso. Ela é minha responsabilidade. — Ela era minha amiga antes dela ser a sua responsabilidade! Ouvi embaralhando e, finalmente, uma voz potente, o pai de Kyle, dizendo o nome de Kyle e empurrando a voz de Kyle mais longe.

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Senti minha histeria diminuindo. Finalmente diminuindo enquanto eu senti o empurrar e puxar de Caleb em meus pensamentos e mente e um pulso firme correu pelo meu corpo. Ele era alto e um pouco rápido, mas constante. Eu percebi o que era. Os batimentos cardíacos de Caleb. Não havia como negar isso. Por mais que estivesse confusa sobre tudo isso, fiquei intrigada. Por mais que estivesse cautelosa de como proceder, estava animada com a perspectiva de ser importante para alguém. Por mais que estivesse com medo do que estava por vir, eu estava dependente e me inclinando sobre alguém que tinha todas as respostas. Seus batimentos cardíacos pulsavam nas minhas veias. Como eu poderia negar isso? Eu o senti esfregar suavemente meu braço e minha mente imediatamente limpou ao seu toque. Abri os olhos e ficamos sozinhos. Apenas nós. Sua família se foi. Ele estava me olhando com cautela, esperando minha reação. Ele apertou os olhos e parecia culpado. Seus dedos vieram para cima para limpar uma lágrima, mal tocando minha pele. Eu nem tinha percebido que eu estava chorando. Sua culpa me inundou. Ele estava preocupado que deixou isso ir longe demais e isso me machucou, que eu estivesse pronta para fugir. Que eu não queria fazer parte disso. Fazer parte dele. Eu senti um desejo de acalmá-lo. Minha mão se moveu, quase em vontade própria, para tocar sua bochecha. — Você não me machucou. — Ele pareceu surpreso. — Você fez isso. Você pode me ouvir? — Sim. Eu pude ontem à noite também. — Wow, Maggie. — Ele respirou quando deixei cair a minha mão de volta para o meu colo. — Geralmente, leva um tempo para se adaptar, para ter qualquer controle. Especialmente os seres humanos. — Eu acho que nós estabelecemos que eu não sou um ser humano normal. — Eu brinquei. — Não, você não é. — Ele sorriu, mas depois ficou sério. — Maggie. Eu não estou esperando nada aqui. Quer dizer, eu sei que é estranho. É estranho até para os Campeões quando eles imprinted um com o outro, para apenas acordar um dia e ter todos esses sentimentos por alguém que você não tinha antes. Nós vamos fazer isso devagar. Você pode definir o ritmo, ok? Eu não vou apressá-la a nada.

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Eu só quero... passar tempo com você e conhecê-la. Todo o resto só vai se acertar quando for o momento certo, ok? — Eu poderia ter chorado de alívio. — Isso soa perfeito. — Você está bem? — Ele chegou mais perto para que nossas pernas se tocassem. — Eu sei que é uma responsabilidade muito grande. Isso deve soar bem louco. — Eu estou... bem. Quero dizer, eu deveria estar em pânico. Isso é loucura. Eu acho que estaria se você não estivesse aqui. Mas você está aqui. Por isso, não importa, eu acho. — Eu disse suavemente. Ele sorriu lentamente e desisto do desejo inato que tive desde que eu abri meus olhos. Eu precisava tocá-lo. Eu mordiscava o meu lábio inferior com os dentes, então timidamente coloquei meus braços em torno de seu pescoço para abraçá-lo. Seus braços foram para as minhas costas e ele suspirou em meu cabelo. Uma de suas mãos se moveram para segurar a parte de trás da minha cabeça. Seu pescoço, onde o meu rosto estava pressionado, cheirava celestial. O calor que sentia do seu toque normal aquecia ainda mais. Eu me senti tão inteira, tão contente. Ele era como um bálsamo para cada ferida. — Ahem. — Disse uma voz irritada, interrompendo. Kyle. Nós nos afastamos com relutância, mas Caleb ainda estava segurando meus pulsos. — O que, Kyle? — Ele perguntou, olhando para mim. — Apenas verificando a Mags. — Eu estou bem. — Eu disse, ainda incapaz de olhar para longe de Caleb, no entanto. — É claro que você está. Você deixa todo mundo passar por cima de você e o garanhão aqui não é exceção. — Ele disse sarcasticamente. — Kyle, isso é o suficiente, filho. — A mais baixa voz de barítono que eu já ouvi falou atrás de Kyle. Todos nós olhamos para cima para ver um homem que eu só poderia assumir que era o pai de Caleb. Ele era alto e largo, com o cabelo castanho. Eu podia ver Caleb nele. — Dê-lhes alguma folga, por favor, Kyle? Desculpe, Caleb. Fiquei preso. — Ele deu a volta em Kyle para se sentar em nossa frente. — Olá, Maggie, eu sou Peter, pai de Caleb. — Ele sorriu. — Como você está indo essa manhã?

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— Eu estou bem na maior parte. Como você está? — Ele riu, profundo e maravilhoso. — Esplêndido. Obrigado por perguntar, minha querida. — Papai é o campeão do nosso clã. — Caleb explicou. — Como eu estava dizendo a você na noite passada. Ele é o homem principal por aqui. — Tudo bem, agora. — Seu pai riu. — Não vá enchendo a cabeça dela ou inchar meu ego. Eu sou basicamente um superintendente glorificado. Então... — Ele bateu as mãos sobre os joelhos. — Você é a significativa do meu filho. Eu nunca pensei que veria o dia de hoje. Eu não posso te dizer o quanto estou feliz em conhecê-la, mocinha. — Tudo bem, Peter. — Vovó voltou e retomou para sua cadeira de antes. — Por que não damos à menina uma pausa. Ela teve um grande dia já. Está quase na hora do almoço de qualquer maneira. Maggie, eu queria saber se você talvez quisesse ficar. Você pode me ajudar a fazer algo para a sobremesa, se quiser. — Claro. Isso seria ótimo. Ela estendeu a mão para me ajudar a levantar e eu peguei. Uma vez de pé, ela segurou meu braço em sua outra mão e colocou os dedos precisamente alinhando para colocar sobre a marca da mão preta no meu braço. Ela olhou nos meus olhos e eu vi seus olhos cinzentos em um redemoinho de verde brilhante. Eu engasguei um pouco e ela sorriu para mim. Comecei a ver a cena na minha cabeça de quando Marcus tinha me agarrado, mas foi tudo ao contrário. Isso rodou como um filme ao contrário. Foi estranho. Então a visão parou rápido. Quando ela tirou a mão, a marca da mão tinha ido embora. Meu queixo caiu. — Como você fez isso? — É minha habilidade, querida. Eu posso curar coisas sobrenaturais. Mas braços quebrados e cortes de fatiar tomates, agora, esses têm que ser curado por seu significativo. Eu lancei um olhar para Caleb. — Você pode me curar? — Nós podemos curar um ao outro, depois de ascendermos. É uma das coisas que todos os significantes podem fazer um para o outro. — Eu pisquei. — Há um monte de coisas que podemos fazer assim?

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— Sim. Um monte. — Vovó respondeu. — Vocês se completam, duas metades de um círculo. Vocês não são melhores combinados físico, mental, temperamental, espiritual e com as habilidades do que com o seu significativo. — Ela puxou Caleb também por seu braço e falou conosco em silêncio enquanto ela segurava nossas mãos. — Agora, ouça. Eu sei o que você está sentindo agora. E eu sei o quão rápido as coisas podem ficar fora de mão, se você não for cuidadosa. Você é humana. Isso vai fazer os seus sentimentos e reações a ele muito mais potente e mais forte do que para outra pessoa. — Ela olhou para Caleb. — E você vai ter um tempo difícil também, porque você vai sentir o que ela sente. Você terá que manter-se controlado. Campeões engravidam da mesma forma que os humanos, você sabe. Gostaria de saber se Caleb estava corando tão furiosamente como eu estava. Eu olhei e vi que ele estava. Esse foi de longe a mais estranha e desconfortável conversa que eu já tive com uma avó. Mas pelo menos ele disse alguma coisa. — Vovó, só vou pedir isso uma vez. Por favor, não tenha conversas sexuais comigo, ok? Especialmente com Maggie na sala. Você acha que poderia fazer isso? — Oh, agora, não se envergonhe. É natural... — Papai! Ajudinha aqui. — Ele gritou. — Tudo bem, Vovó. — Peter riu. — Por que você não leva Maggie para a cozinha e vou falar com Caleb. Mas em primeiro lugar. — Ele veio e parou na minha frente. Ele sorriu e chegou perto de mim para me abraçar. — Muito obrigado por salvar meu filho, Maggie. Mesmo se você não fosse sua significativa, ainda assim eu deveria tudo a você. — Ele se afastou e me liberou. — Não foi nada, realmente. — Eu insisti. — Nada, lisonjeiro. Vamos, menina bonita. Preciso de ajuda com o pudim de banana. — Vovó opinou. — Campeões comem pudim de banana? — Eu perguntei enquanto ela enrolava seu braço no meu, mas me senti estúpida por minha pergunta. — Sim. Campeões amam pudim de banana. Bem, meus Campeões amam de qualquer maneira. Ela me rebocou com ela. Olhei para trás, para Caleb e ele murmurou um “desculpe”. Eu sorri e dei de ombros e fiz meu caminho para ajudar um monte de Campeões a fazer o jantar.

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Capítulo 06 Felizmente, Vovó não continuou sua conversa de sexo seguro comigo. Na verdade, ela não falou de qualquer coisa sobre o nosso imprint em tudo. Ela só me fez perguntas sobre a escola, meu pai, meu irmão, sobre crescer. As outras senhoras na cozinha ouviam atentamente quando eu respondia. A menina que eu tinha visto na janela tinha sido aparentemente retida da reunião que tivemos antes e agora estava saltando em minha volta enquanto eu cortava bananas. Ela tinha cerca de sete anos eu acho, e estava muito bonita em seu vestido verde e rabo de cavalo. Todo mundo decidiu comer fora, então ajudei a arrumar as mesas e trazer pratos quentes de misturas. Mandei uma mensagem para Bish, realmente rápida enquanto eu tinha alguns segundos. Hey. Obrigado pelos parabéns. Eu sinto sua falta. Eu não posso esperar para vê-lo. Quanto mais cedo melhor. Papai está muito ruim, mas estamos sobrevivendo. Como vão as coisas em NY? Como esperado, o digitador mais rápido em NY, que sempre tinha seu telefone ligado ao seu quadril, respondeu em trinta segundos. Cara, eu sinto falta de você também, criança. Sinto muito sobre o pai. Vou tentar enviar um pouco mais de dinheiro em algumas semanas, mas as coisas estão loucas de caro aqui. Fora isso, as coisas estão... ok. Eu vou começar a ver quando eu consigo uns dias de folga em breve. Te amo. Eu digitei de volta. Não se preocupe com a gente. Nós estamos bem. Também te amo. Quando fiz a minha última viagem para a cozinha para ajudar, vi que os homens tinham ido para fora e já estavam sentados em suas cadeiras. A maior parte das mulheres estavam sentadas também. Eu vi a cadeira vazia ao lado de Caleb, coloquei meu prato para baixo e comecei a fazer o meu caminho até ele.

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Eu senti como se todo mundo estivesse me olhando. Eu senti isso durante todo o dia e foi sorte que eu não tinha apenas pego um moletom com capuz e calça jeans, como eu teria em qualquer outro sábado. A pequena menina que estava me seguindo agarrou a minha mão antes que eu pudesse alcançá-lo. Ela sorriu para mim angelicalmente e balançou os braços enquanto caminhávamos. — Eu sou Maria. — Oi, Maria. Eu sou Maggie. — Eu sei disso, boba. Todo mundo sabe quem você é. — Ah, Bem. — Tenho certeza de que fiz uma careta assim que pensei em algo para dizer. — Onde você está sentada? — Bem, eu costumo me sentar ao lado de Tio Caleb, mas desde que você está aqui, mamãe disse que tenho que dar o meu assento. — Oh. Você pode sentar-se com ele. Realmente, eu não quero tomar o seu lugar. — Está tudo bem. Oi, tio Caleb! — Ela correu para ele quando ele se levantou e a abraçou com força. — Eu trouxe Maggie para você. — Eu posso ver isso. — Ele bateu em suas costas e sorriu para mim. — Obrigado. — Então... — Ela disse mais alto e eu estava desconfiada do sorriso travesso em suas bochechas rechonchudas. — Você ama meu tio Caleb, Maggie? Ele é realmente bom e ele faz esportes. Todo mundo olhou e juro meu coração parou. Eu ri nervosamente e coloquei meu cabelo atrás da minha orelha, mas Caleb me salvou de novo. — Maria, você não quer que Maggie volte? — Quero. — Então, vamos tentar não a envergonhar, ok? — Mas ela vai casar com você, não é? — Ela soltou com súbito alarme. — Eu ouvi mamãe dizer que vocês iriam! Você não pode se casar a menos que vocês amem um ao outro. Porque, em seguida, todos os bebês nascerão sem amor neles... — Maria. — Sua mãe sussurrou em voz alta. Ela cobriu um riso em seu punho. — Venha se sentar. Eu acho que você assustou a Maggie o suficiente por um dia.

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Senti minhas bochechas em chamas e mordi meu lábio inferior. Gostaria de saber se eu estaria permanentemente corada com tudo isso no mesmo dia. Eu olhei para Caleb e ele estava suspirando e balançando a cabeça enquanto todo mundo ria ao nosso redor. — Eu sinto muito. Eles são todos loucos. Não me julgue por eles, por favor. — Ele brincou enquanto puxava a cadeira para mim. Os pássaros estavam tagarelando enquanto estávamos sentados sob a sombra de um carvalho enorme no quintal. Olhei para sua família e como todos eles passaram os pratos ao redor, rindo, conversando, brincando. Tudo parecia tão perfeito. Eu senti falta disso, mas eu nunca tinha tido isso antes, eu perdi esse algo. — Você está brincando? Sua família é tão grande. Eu daria qualquer coisa para ter uma família grande como essa. Quero dizer, todos vocês vieram aqui para ver a formatura de Kyle, certo? — Eu perguntei e ele assentiu. Sorri lembrando os aplausos de Kyle e seção de palmas e seu óbvio prazer nisso quando seu nome foi chamado. Eu nunca saberia como ele se sentiu. Caleb se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — Sim, você vai. Eles são a sua família agora também. Olhei e seu rosto estava tão perto que nossos narizes quase se tocaram. Meu coração galopava e virei para me concentrar no meu pão de alho. Eu decidi que precisava falar com ele. Entendê-lo. Conhecê-lo. Eu sabia que ele foi para o Tennessee e estava estudando para ser um arquiteto, mais do que isso eu não tinha ideia. — Então, você vive com a sua família? — Sim. Quando não estou na escola, fico com meus pais a cerca de 35 milhas daqui. Quando estou na faculdade, eu tenho um pequeno apartamento lá. — E a mãe de Maria é a sua irmã? — Sim. Jen. — O que ela faz? — Ela trabalha com a gente. — Com a gente? Ele olhou para mim e guerreou com o fato de me dizer ou não. — Todos nós trabalhamos juntos. Nosso tataravô começou Jacobson Buildings and Things Architecture. Cresceu e é agora uma empresa bem grande.

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— Então, vocês todos vão para a faculdade para ser arquitetos e irem trabalhar para a empresa da família? — Praticamente. — E se você não quiser ser um arquiteto? — Você pode ser um contador, advogado ou secretário. Tudo o que você quiser, desde que você trabalhe para a empresa. Há muito que se fazer em um grande negócio como esse. — Ok. Então, e se você não quiser trabalhar para eles? — Uh. Eu não tenho certeza. Isso é tudo o que já fizemos. Dessa forma, podemos ficar juntos e, trabalhar juntos. Nós todos temos conhecimento de como cuidar da família no caso de algo acontecer com um de nós. Todo mundo é cuidado. É uma coisa de segurança. — Eu balancei a cabeça. — Então, quando você volta para a faculdade? — 01 de agosto. — Isso é em oito semanas. — Eu suspirei. — Sim. — Ele olhou para mim e coçou o queixo. — Eu conversei com o meu tio e ele concordou, na verdade, ele insistiu, que eu ficasse aqui com eles até eu voltar para a escola. Dessa forma, vou estar mais perto de você. — E quando você voltar para a faculdade? — Perguntei baixinho. Ele se inclinou para perto. — Uma coisa de cada vez, Maggie. — Sim. Ok. Então, e agora? — Bem, é sábado. Eu ia perguntar se você queria fazer alguma coisa comigo esta noite. — Sim. — Eu disse um pouco rápido demais e revirei os olhos para mim. Ele riu baixinho e deslizou sua mão perto da minha em cima da mesa, alguns de seus dedos roçaram sobre os nós dos meus dedos. — Ótimo. Podemos ir ver seu pai se você precisar perguntar a ele em primeiro lugar. — Não. — Eu murmurei, saboreando a maneira que minha mente se limpava de qualquer coisa negativa a cada vez que ele me tocava. — Ele não vai se importar. — Tem certeza disso? — Eu tenho certeza. Você o viu, ele está quase catatônico.

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— Ele tem estado assim desde que sua mãe foi embora? — Eu concordei enquanto pegava minha massa. — E o que dizer da lanchonete? Você ainda vai trabalhar lá durante o verão? — Bem, eu tenho que, se eu quiser o dinheiro. Meu pai com certeza não vai me dar nenhum para qualquer coisa. — Então, você só trabalha lá para dinheiro extra? — Basicamente. Material escolar. Roupas. O que foi? — Eu perguntei na sua expressão aliviada. — Nada. Isso vai ser apenas uma coisa a menos para se preocupar mais tarde. — Ele disse enigmaticamente. — O que você quer dizer? Ele sorriu e bateu no meu ombro com o seu. — Nada. Experimente o pudim. Minha vó ganhou prêmios do condado três anos consecutivos por ele. — Eu permiti a sua mudança de assunto, mas coloqueio de lado para referência futura. — Então, para onde estamos indo hoje à noite? — Perguntei quanto provei um pedaço de pudim e descobri que sim, era delicioso. — Mugly’s. — Mugly’s? — Eu disse achando que tinha ouvido falar errado. — Sim. Um pequeno lugar na minha cidade, se você não se importar com a distância. Eles têm impressionantes nuggets de milho caseiras e churrasco. — Mmm. Eu adoro churrasco. — Eu cantei. Ele riu em torno de sua colher de pudim em meu entusiasmo. — Bem, eu vou arquivar isso para usar depois. O que mais você ama? Eu estou fazendo uma lista aqui. — Foi a minha vez de rir. — Hum. Pipoca. Cerejas. Café. Qualquer massa. O meu favorito o tempo todo, pães de mel, eu como pelo menos um ao dia. — Ele sorriu, inclinando-se sobre o cotovelo, me olhando como se estivesse aproveitando. — O que mais? — Concertos. — Ele fez um barulho para indicar que ele gostava também. — Filmes de ficção cientifica. Praia. A cor azul. Conversíveis. — Sério? Conversíveis, huh? Bem, então você está com sorte. — Por quê? Você dirige um conversível? — Eu dirijo, de fato.

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Não tinha fugido da minha mente, as brincadeiras sedutoras e bonitinhas que estavam fluindo facilmente entre nós. Que cada vez que ele sorria para mim, haviam faíscas em minhas veias. De repente, eu percebi que ele estava fora do meu alcance e não tinha chance que esse cara teria me dado uma hora do dia se não tivéssemos sido imprented. Mas me lembrei de ontem, quando ele me acompanhou até Kyle, ele parecia um

pouco

interessado,

então.

Na

verdade,

ele

parecia

definitivamente

decepcionado quando Kyle estava pronto para ir. Hmm. Então me lembrei que ele pode ler os meus pensamentos e o espiei. Ele ainda estava me observando e balançando a cabeça em diversão. Eu enruguei meu nariz e ele riu. — Você disse que havia uma maneira de desligar isso, certo? — Sim. — Ele respondeu. — É preciso prática e concentração. — Eu vou trabalhar nisso. — Hey. — Eu ouvi atrás de mim. Virei-me para ver Kyle. — Você terminou? — Uh. — Eu olhei para o meu prato. Eu mal tinha tocado. Eu passei a maior parte do tempo conversando com Caleb. — Claro, eu acho. O que há? — Como você está? — Bem. Sua família é muito legal. — Eu disse que eles seriam. Você não tem nada para se preocupar. Então, uma vez que você está se sentindo bem, o que você estará fazendo hoje? — Olhei para Caleb. Ele estava assistindo Kyle com aborrecimento. — Caleb e eu vamos jantar. Ele riu sem graça. — Vocês vão? Bem, pelo menos ele vai tentar ter um encontro com você. — O que é que isso quer dizer? — Caleb perguntou. — Significa que isso é um golpe de sorte. Uma piada. Ela não é nada como você, ela já se livrou de um atleta em sua vida e agora você acha que pode simplesmente levá-la para sair em um encontro, como se tudo estivesse normal, e que tudo isso apenas vai ser ótimo a partir de agora? — Kyle. Eu não sei o que há de errado com você. — Conforme Caleb falava, eu olhei em volta e vi que todo mundo estava observando com preocupação. — Eu sinto muito. Eu já disse isso.

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— Ah, sim, você está realmente arrependido. Pavoneando por aqui, na minha casa como se você fosse apenas rei de tudo. — Kyle cuspiu e fiquei chocada com o veneno em sua voz. — Kyle. Isso não é justo. Eu não escolhi... — Mas você ainda seria o escolhido, não seria! — Ele zombou. — Eu não posso mudar isso, ela é a minha significativa, não importa o que você sente por ela. Isso aqui é um exemplo primordial por que eles têm a regra de não namorar. — Você odiava essa regra estúpida tanto quanto eu! — Ele gritou e apontou com raiva. — Eu sei, mas eu não a quebrei. — Caleb rebateu calmamente. — Se você tivesse passado menos tempo tentando convencê-la a sair com você, você não se sentiria assim sobre alguém que não pertence a você. — Kyle empalideceu e depois virou beterraba vermelha. — Não tem nada a ver com isso, mas se eu tivesse a tocado primeiro ao invés de você, as coisas seriam um pouco diferentes, elas não seriam? Mas ela é minha amiga. — Eu discordo. — Caleb disse de forma constante. A mão de Kyle balançou com sua bebida em suas mãos ao seu lado. Eu me perguntava o que estava acontecendo. Quer dizer, eu sabia que Kyle tinha uma quedinha por mim, mas Caleb sabia muito sobre isso. Em seguida, o pai de Kyle veio para a frente e colocou a mão no ombro de Kyle. — Filho. — Ele disse em voz baixa. — Eu sei que esta situação não é ideal, mas Caleb está certo sobre esse assunto. O que você está fazendo? Não agite problemas onde não tem nenhum. — Eu não estou. Mas, pai, você devia ter ouvido as coisas que ele costumava dizer. Ele odiava essa coisa toda. Ele queria sair. — Kyle! — Caleb gritou e se levantou. — Ele pensou que a coisa toda da significativa era uma piada. Ele disse que era falso ou algo assim. Ele queria sair e ir para a escola no Arizona. — Kyle, cale-se, homem! Isso foi antes disso acontecer comigo, ok! Agora é diferente. E vai ser diferente quando isso acontecer com você também. — Mas isso não vai acontecer comigo, não é? Você é a pessoa especial e eu vou estar preso sozinho para sempre. A única garota que eu pensei que eu ia

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arriscar isso. — Ele enfiou um dedo no ar para fazer seu ponto. — A única menina e você roubou seu direito de baixo de mim! Literalmente! Isso foi mais desconfortável do que a conversa sobre sexo com a vovó. Eu só queria rastejar debaixo da mesa. E o silêncio seguinte após sua declaração foi ensurdecedor. Eles estavam na minha frente, mas eu poderia escorregar para trás de Caleb até a casa. Para reabastecer ou algo assim. Então eu fiz. Mas Maria me pegou. — Onde você está indo, Maggie? Eu me virei para olhar para eles sobre o meu ombro, completamente constrangida e desconfortável. Eu comecei a andar de novo, mudando o olhar para o chão. — Maggie. Me desculpe. — Kyle soltou em voz alta, enquanto o pai de Kyle disse, ao mesmo tempo, "Deixe-a ir, Kyle." Enquanto Caleb disse, "Maggie". — Hum. Eu acho que só vou para casa, mas, obrigada pelo almoço. Eu realmente gostei. Eu quero me trocar antes de hoje à noite. — Olhei para Caleb. — Quero dizer, se você ainda quiser ir. — É claro que quero. — Ele suspirou e chegou a ficar na frente de mim. — Eu sinto muito por isso. — Ele sussurrou em sua maioria. — Está tudo bem. — Eu precisava fugir dos olhares. — Podemos falar, mais tarde? — Você quer que eu vá com você? — Não, estou bem. Realmente. — Você pode mesmo sair? — Kyle disse condescendente. — Quero dizer, é apenas o segundo dia. Ontem à noite você estava no limite o tempo todo. Vá em frente. Tente apenas sair daqui sem a ajuda dele. Eu já sentia e sabia disso. Que o que ele estava dizendo era verdade. No minuto em que eu disse não a Caleb, sobre me levar para casa, meu corpo se apertou com o conhecimento que eu iria deixá-lo aqui. — Cale a boca, Kyle! Você pretende ser seu amigo então pare já com isso. Você acha que está ajudando agora? Caleb pegou meu braço e me puxou suavemente com ele até o portão dos fundos. Olhei para trás e vi Kyle e seu pai em uma discussão acalorada. Vovó, Rachel e Jen estavam olhando para mim com nada além de simpatia. Elas tinham passado por isso. Elas sabiam como era. E eu já estava doendo.

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— Eu sinto muito, Maggie. Eu não sei o que deu nele. — Está tudo bem. — Não, não está. — Ele falou suavemente e minha cabeça começou a doer, as batidas atrás dos meus olhos de repente quase insuportável. Meus olhos se fecharam e apertaram. Ele suspirou e emoldurou meu rosto com as mãos e eu imediatamente me senti melhor e abri meus olhos para olhar para ele. — É muito pior quando você está chateada. — Eu vou viver. Eu apenas não quero estar no meio de tudo... isso, sabe? — Sim. Eu também não. — Ele disse secamente. — Você está bem, agora? — Sim. Então, Arizona? Isso é verdade? — Perguntei ainda olhando para ele. —Sim. — Seus polegares movendo através das minhas bochechas fazendo minhas pálpebras se agitarem com prazer. — E eu nunca teria dito uma palavra a ele se eu soubesse que ele iria dizer a todos. Isso vai agitar uma porcaria, com certeza. — Então. — Eu disse, pensativa. — Temos Arizona e algum esporte que você gosta de jogar que eu ainda tenho que aprender o que é. O que mais? — O quê? — Eu estou fazendo uma lista. — Ele riu baixinho. — Eu vou dar-lhe a lista completa hoje à noite, não posso esperar por isso, aliás. — Eu balancei a cabeça. — Ok. Acho que vou vê-lo em algumas horas. — Eu vou buscá-la às cinco e meia. — Em seu conversível. — Eu provoquei. — Absolutamente. — Ele disse sorrindo. — Ok. Eu queria ir. Eu queria. Ele sabia o que eu precisava. — Eu quero que você vá para casa e espere por mim. Vai ser melhor assim, agora, você pode ver o seu pai um pouquinho antes de sairmos. Tudo vai ficar bem. — Ele sussurrou suavemente. — E eu vou te ver muito em breve. — Ok. Eu comecei a me afastar, mas ele me puxou para mais perto e beijou minha testa. Olhei para cima e sorri para ele antes de passar através do grande portão de madeira, sem olhar para trás, para a multidão de sua família assistindo todos os nossos movimentos.

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Capítulo 07 Voltei para casa devagar. Eu senti a força de voltar para a casa de Kyle. Não parecia tão ruim, já que eu entendia o que estava acontecendo dessa vez. Kyle vivia só seis quarteirões de distância. Parei no sinal vermelho e lembrei da última vez que estive aqui, do outro lado; assistindo a um garoto moreno abanar a cabeça com a sua música. Tão normal, tão humano, eu pensei sobre o quanto errada eu estava. O sinal ficou vermelho e olhei antes de fazer o meu caminho através. Assim que virei a esquina eu a vi. Sua carranca estava firmemente no lugar enquanto eu fazia meu caminho até a minha calçada. Rebecca. — Então. Você completamente apenas me deixou de fora. É isso? — O quê? Não. Olha, eu sei que me ver com Kyle ontem à noite parecia ruim. Mas não estamos namorando, longe disso. Eu não deixei você de fora. Eu prometo. — Aquilo certamente pareceu exatamente como um círculo. E eu estava fora dela. — Não. Não há um círculo. Nada. Kyle é apenas um amigo. Ele estava... me ajudando com alguma coisa ontem à noite, isso é tudo. — Você sabe que faz uma semana e meia desde que eu mesma falei com você. Você não retornou nenhum das minhas mensagens ou mensagens de voz. Mesmo na lanchonete. — Beck. Sinto muito. Ok? Estou tendo um momento difícil recentemente. Eu só não queria arrastá-la para baixo comigo. — Ela se levantou dos degraus e chegou a ficar na minha frente. — Mags. Você me conhece melhor do que isso. — Ela brincou, mas se adiantou um pouco e me olhou sério. — Você poderia ter falado comigo. — Eu só não queria falar sobre isso. Eu não quero pensar sobre isso. — Olha. Sua mãe é uma cadela por ir embora, mas seu pai não tem direito de tratá-la assim só porque ele está com raiva ou deprimido ou qualquer que seja. Ele precisa relaxar e tomar um Prozac. Ele ainda é seu pai. Ele ainda tem responsabilidades.

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— Eu sei, mas ele, aparentemente, não sabe, ou não se importa. — Então você pensou que Kyle - o palhaço da classe, Kyle - poderia ajudá-la com seus problemas e eu não? Ela parecia tão magoada e chateada, me senti péssima. Eu a tinha ignorado e propositalmente evitei-a, e realmente não havia boa razão para isso. — Eu sinto muito. Realmente. — Agarrei sua mão com unhas roxas polidas e apertei. — Você está certa. Eu tenho evitado você. Eu tenho evitado tudo e todos. Eu completamente ferrei tudo esse ano e eu não sabia o que fazer. Eu só não queria que você me visse assim. Fiquei quase tão ruim quanto o meu pai. — Isso é impossível. Seu pai está praticamente catatônico. — Ela zombou. — Isso é o que eu disse. — Eu sorri para ela. — Eu amo você, Becky Wecky. — Ahh. Você não me chama assim desde a segunda série. — Ela sorriu muito e me senti tão bem de ver. Eu sentia falta dela. — Eu também te amo, Maggie Waggie. Ela me pegou em um abraço e me apertou. Então ela pegou minha mão e começou a me puxar para baixo na calçada. —Vamos lá. Você está passando a noite na minha casa. — Parei ela. — Eu não posso. Eu tenho um... Encontro. — Ela apertou seus lábios. — Kyle, mais uma vez. — Não. O primo do Kyle, Caleb. — Wow. — Ela sorriu maliciosamente. — Você realmente está na ativa, não é? — Cale-se! — Gritei de brincadeira. — Eu não estou namorando o Kyle. — Então, Caleb é primo do Kyle. Onde você o conheceu? — Na rua principal, no farol vermelho. Ele quase foi atropelado e eu puxei-o de volta. — O quê! Sério? — Ela gritou. — Sim. Eu percebi com aceitação dolorosa que isso era tudo que eu poderia dizer a ela. Tudo o resto era complicado, louco e inacreditável. Eu ia ter que manter segredos dela. Mmmmm. Isso era uma merda. — Wow. Então você o salvou e agora você vai para um encontro? Quando foi que isso aconteceu? — Ontem à noite.

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— Ahh. Ele está impressionado que você o salvou e pediu-lhe para sair para te agradecer. Que bonitinho. — Eu senti um arrepio súbito com as suas palavras indiferentes. — É um pouco mais do que isso. — O que você quer dizer? Suspirei e cedi. Não havia nenhum ponto. — Nada. — Então, quantos anos ele tem? — Dezenove. Ele é um estudante do segundo ano na Universidade de Tennessee. — Sério? Futebol? — Não tenho certeza. Mas ele está estudando para ser um arquiteto. — Oooh. Um fabricante de dinheiro. Legal. — Ela suspirou com ar sonhador. — Eu aposto que ele dirige um Lexus. — Não sei. Mas é um conversível. — Lexus definitivamente. Ele é gostoso? — Ele é perfeito. — Eu respondi rapidamente, minha boca respondeu sem a minha permissão. Corei e ela riu. — Aha! Wow. Você realmente gosta dele, não é? Então, que horas Caleb está vindo buscá-la? Meu coração se apertou cada vez que ela dizia o nome dele. Tentei me concentrar em seu rosto e manter a calma. Meus dedos estavam começando a se contorcer. — Cinco e meia. — O quê? — Ela exclamou em voz alta e agarrou meu braço. — Isso é apenas duas horas. Temos que prepará-la! — O quê? Por quê? O que há de errado com o que eu estou vestindo? — Nada. Mas esse é um cara da faculdade, querida. — Ela me puxou enquanto ela caminhava para trás. — Eles esperam um certo tipo de garota. E sem ofensa, mas sua idade não está te ajudando exatamente agora. A não ser que ele seja um pedófilo. Você acha que... — Beck! Eew! Pare!

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— De qualquer forma, ele está na faculdade por um ano já, vendo todas aquelas garotas maduras com seus carros caros e falsos cabelos loiros e lisos. É muita coisa para competir. — Eu não vou me preocupar com isso. Eu queria contradizê-la. Dizer a ela que eu era sua alma gêmea. Que ele gostaria de mim mesmo se eu vestisse um saco. Eu sabia que isso devia ser verdade porque eu podia imaginar Caleb em um e eu ainda o queria. Eu ri para mim mesma com a imagem, mas depois me lembrei do que ele usava hoje. Sua camisa amarela e o quanto eu gostava de olhar para ele. De repente, eu queria parecer o meu melhor. Não apenas bem. Não apenas apresentável. Eu queria que ele olhasse para mim e pensasse que eu era bonita. Isso me trouxe de volta para esta manhã no meu banheiro quando ele pensou que eu estava linda em azul, como ele amava as minhas sardas. E como, mesmo depois de tudo, eu ainda me sentia jovem e inadequada. Eu queria que ele me quisesse, porque ele me queria. Não porque ele estava imprinted comigo e não podia evitar. Assim, eu sorri para Beck e disse-lhe para ir comigo. — Realmente! — Ela gritou e ela fechou a porta do quarto. — Você nunca me deixou brincar de boneca com você! — Eu sei. Agora é sua chance. Não exagere. — Eu avisei. — Ok. Para onde vamos daqui? Onde é que ele vai levá-la? — Uma churrascaria em sua cidade natal. — Boo. Isso me dá nada para trabalhar. — Ela apertou um dedo sobre os lábios enquanto pensava. — O que você quer? — Eu só quero que ele olhe para mim e pense que não há mais ninguém com quem ele prefira estar. — Ela sorriu. — Então. Sexy? Engoli em seco. — Rebecca! — Brincando! Brincando. Eu tenho a coisa perfeita em mente. Não se preocupe com nada, Mags. Nós vamos ter ele babando, de uma forma muito reduzida e respeitável, é claro. Revirei os olhos, mas sorri para o quanto eu sentia falta dela. Eu respirei fundo e a deixei trabalhar.

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Uma hora e 47 minutos mais tarde, eu estava na frente do espelho oval no meu quarto. O meu quarto que refiz completamente quando minha mãe foi embora. Ela tinha arrumado tudo com diferentes quadrados de cor. Eu sempre odiei. Então, quando ela saiu, tirei tudo e agora é apenas um quarto. As paredes são brancas; a cama é branca e verde com uma cabeceira marrom escuro. Não é um quarto muito feminino, mas eu adorei, porque era todo eu. Então, eu estava olhando para o que Beck tinha feito. Eu não parecia uma pessoa diferente. Eu não parecia razoavelmente melhorada com uma roupa louca ou maquiagem. Eu não estava deslumbrante em uma roupa formal e vivaz que não era eu. Eu era apenas eu. Ela me fez tomar banho enquanto olhava através do meu armário e decidia que nada iria servir. Então, ela pegou um vestido verde escuro na altura do joelho que tinha listras finas e marrons verticalmente. Ela cortou as mangas fora para torná-lo um vestido sem mangas e apertado e puxou uma ampla fita marrom para fora de um travesseiro da minha cama para empurrar o meu cabelo para trás, usando-o como uma tiara. Ela sempre foi tão astuta, constantemente criando coisas malucas para fazer. É como se o cérebro dela nunca desligasse. Ela puxou o seu longo colar de ouro para fora, com o coração aberto no final que pendia no meio do caminho para o meu umbigo e o colocou em volta do meu pescoço. — Perfeito. Agora sapatos. Aha. Ela me entregou minhas sandálias de tiras douradas e eu puxei-as antes que ela me arrastasse de volta para o banheiro. Meu cabelo tem um enrolado natural nas extremidades, sempre teve, mas ela queria que eles enrolassem do seu jeito. Assim, ela enrolou e fez a minha maquiagem e depois pintou minhas unhas em um rosa pálido. Ela terminou o conjunto com pequenos brincos dourados em minhas orelhas e sorriu para o meu reflexo com aprovação. E é onde estamos. E eu nunca tinha estado tão nervosa na minha vida. E se ele achasse que eu estava exagerando, me esforçando demais? Eu empurrei o pensamento para longe. Isso tinha que ser algum efeito colateral de estar longe dele

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porque eu nunca tinha agido assim antes. Torci minhas mãos e alisei meu vestido mais e mais. — Por que você está tão nervosa? Você vai suar através de seu vestido se você não se acalmar. — Estou bem. — O que há de errado com você? Eu não me lembro de você ser assim antes. Mesmo com o Chad. É apenas um encontro. — Ela argumentou. Sim, certo. Eu balancei a cabeça para limpá-la e lhe agradecer por me ajudar bem quando a campainha da porta soou. Levou toda a minha força para ficar e não correr para descer as escadas para ele. A dor em meu estômago e nas costas tinha retornado já, mas não tão ruim quanto antes e eu perguntei se ele estava sentindo isso também. — Wow. O garoto de faculdade está quatro minutos adiantado. Ele deve estar tentando impressionar. — Ela brincou. — Desculpe. Eu queria sair daqui antes que ele chegasse. — Está tudo bem. — Achei realmente difícil a minha próxima declaração e decidi que estava bem. — Eu quero que você o conheça. — Sério? Não é estranho, eu estar conhecendo um cara que você mal conhece no seu primeiro encontro? — Não. — Eu ri quando empurrei minha franja para cobrir o ferimento na testa. — Tenho certeza que ele vai estar bem com isso. Corri para atender a porta, a um ritmo elegante, mas o papai me parou. Caleb estava tentando fazer uma conversa com o homem conhecido como o meu pai, que está com a mesma roupa de ontem, apenas outra cor felizmente, mas ainda com suas boxers, no entanto. Caleb estava vestindo algo diferente do que antes; uma camisa azul e verde de botão e botas marrons com seus jeans. Ele olhou para mim descendo as escadas para cumprimentá-los e seu rosto se iluminou e ele não conseguia parar a si mesmo mais do que eu podia. Era como se uma barragem tivesse rompido. Ele estendeu a mão para mim, assim como eu corri para o último degrau e o abracei. Eu passei meus braços em volta do pescoço, levantando os meus pés do chão. Eu respirei-o e tudo o mais se foi. Ele estava tão feliz em me ver como eu estava em vê-lo, por mais estranho que tudo fosse. E mais uma vez, no instante

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que ele me tocou a dor de estar longe e a boba preocupação de menina sobre o que ele pensaria se dissipou. De alguma maneira encontrei a minha sanidade e me afastei. Ele sorriu timidamente e colocou um pouco de espaço entre nós. Ele me olhou de cima a baixo, fazendo minhas bochechas se tornarem escarlates, mas eu as proibi, e me recusei a mudar a minha opinião sobre este assunto. — Você está linda, caso você não saiba. — Obrigada. Você também. — Wow. — Ouvi Beck murmurar atrás de mim. Eu me virei e acenei para ela descer as escadas. — Essa é minha melhor amiga, Rebecca. Beck, este é o Caleb. — Oi. — Ele disse com facilidade e pegou a mão dela. Por um segundo eu imaginava todo o processo de imprint novamente, mas com ela e Caleb invés. Ela já parecia meio apaixonada a partir de seu olhar vítreo. — Oi. — Ela pegou a mão dele e a removeu rapidamente. — Você tem irmãos solteiros? Ele riu. — Beck! — Eu repreendi. — Eu só estou dizendo. — Ela racionalizou. — Tudo bem. Divirta-se. Eu estou indo. Me mande uma mensagem se precisar de mim. — Ela se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — Você se lembra do código 911 para uma saída emergência de um encontro? Ela se afastou para olhar para mim seriamente. — Uh, 911? — Boa menina. — Ela sorriu para mim e depois para Caleb. — Divirtam-se vocês dois! — Ela acenou por cima do ombro. Voltei-me para Caleb que ficou surpreso e esperou pacientemente. Eu esqueci completamente o meu pai lá de pé ao lado da porta. Eu olhei para ele e vi como ele estava olhando para mim, como se estivesse realmente me vendo. Como se ele estivesse olhando para mim pela primeira vez em dez meses, o que era verdade. Eu não sabia se isso era uma coisa boa, ou ruim. — Onde você está a levando? — Para um lugar chamado, Mugly. É uma churrascaria que a minha família gosta de ir. — Caleb respondeu.

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— Hmm. Bem, eu espero ela de volta antes da meia-noite. — Ele virou para mim e fez uma careta. — Eu sei que você acha que se você se formou você está crescida, mas você ainda vive comigo, então as minhas regras. — Pai. Eu não disse nada. Meia-noite está bom. É só cinco e meia. Nós apenas estamos indo jantar. — Eu disse completamente perdida com a sua explosão e sua súbita preocupação com o meu paradeiro. — Bem, bem. — Ele parecia adiar, como se esperasse uma briga. — Você tem o seu celular? — Sim. — Agarrei-o fora da mesa de sala e coloquei-lo na minha bolsa. — Tudo pronto. — Ok. Ligue-me se você precisar de alguma coisa. — Tudo o que eu podia fazer era olhar para ele como se ele estivesse falando chinês. Assim, ele suspirou asperamente. — O quê? — Sem ofensa, pai. Mas desde quando você se importa se eu tenho o meu celular ou não? Desde quando você se importa que horas chego em casa? — Perguntei baixinho. — Desde que você começou a trazer para casa um garoto que é velho demais para você. — Ele é apenas dois anos mais velho que eu, pai. E vou fazer dezoito anos em breve. — Voltei a olhar para Caleb e ele sorriu, deixando-me saber que ele iria esperar. — Bem. — Papai murmurou. Isso pareceu vociferar sua resolução. — Ainda assim, com Chad era seguro. Eu sabia que ele estava indo para a faculdade. Eu sabia que não haveria chance de você ficar toda boba por ele porque ele a mantinha no comprimento dos braços. Todo mundo sempre soube que ele estava indo embora, todos, até mesmo você. Mas esse garoto, ele não é seguro. — Ele olhou para Caleb. — Ela ainda é menor de idade e não estou entusiasmado com você levá-la para sair. — Eu entendo, senhor. Eu prometo a você que não sou nenhum problema. — Caleb respondeu respeitosamente. — Pai, se eu sou velha o suficiente para trabalhar quase o tempo todo e ir para a escola com roupas que eu pago sozinha, acho que tenho idade suficiente para ir a um encontro, saber ter cuidado, e voltar para casa em uma hora razoável. — Seu rosto ficou pálido e ele balançou a cabeça tristemente.

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— Eu acho que você está certa. Vamos conversar mais tarde. Ele caminhou para a cozinha e vi a luz se apagar quando ele fez o seu caminho através da casa. Fiquei espantada. O que aconteceu? Olhei para Caleb e senti a necessidade de explicar. Eu disse a ele antes que meu pai era dócil e indiferente, mas agora ele era tudo sobre cada movimento meu. — Eu entendo. — Caleb disse. — Eu sinto como você está confusa. Está tudo bem. Talvez ele esteja apenas acordando. Eu lhe disse que provavelmente não iria durar para sempre. — Sim, mas por que agora? Por que quando eu vou precisar de... — Eu parei de dizer qualquer outra coisa. — Eu sei. Eu preciso de você também. — Ele veio e me abraçou, certificandose de tocar a palma da mão no meu braço, a fim de ter contato com a pele, para levar os meus problemas embora. — Não se preocupe. Nós vamos resolver isso. Nesse meio tempo está pronta para ir? — Sim. — Eu disse, afastando a estranheza. — Sinto muito por Beck. Ela é um pouco peculiar. — Está tudo bem. Meu melhor amigo é bastante peculiar também. Vic. Ele é praticamente insano. O segui até seu carro... Só que não era um carro. Era uma moto, uma lustrosa, preta Yamaha. — Eu pensei que você disse... — Conversível. Oh. Eu entendi. — Ha ha. Ele sorriu e riu. — Hey, eu não menti. Isto é tão conversível quanto você pode ter. — Eu acho que tenho que concordar com isso. — Eu disse rindo. — Ok. Primeiro de tudo. — Ele pegou minha bolsa e colocou no compartimento sob o assento. — Isso não serve. — Ele apontou para o meu vestido e levantou o assento de novo para tirar uma jaqueta. Colocou-o à minha volta e puxou o zíper para cima. — Está muito calor aqui fora. — Eu disse suavemente, perguntando por que ele pensou que eu precisava de uma jaqueta em maio. — Não na parte de trás de uma moto. — Se você diz.

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— Aqui. — Ele veio e colocou um pequeno capacete preto na minha cabeça, afivelando-o sob meu queixo. — Agora você pode manter essa linda cabeça muito agradável e em uma única peça. — E onde está o seu? — Bem aqui. — Ele puxou um fora do guidão e o colocou. Ele subiu e olhou para mim com expectativa. Ele virou um interruptor em sua moto e eu podia ouvilo no meu ouvido no capacete. — Uma perna de cada vez. Suspirei e subi atrás dele. Eu me acomodei perto dele tanto quanto eu poderia conseguir. Nossos pés alinhados e tocando todo o caminho. Eu soprei uma respiração para me equilibrar e tentei jogar fora os meus tremores de ansiedade sobre o passeio assim como estar tão perto dele. — Eu nunca tinha andado de moto antes. — Presumi, assim eu prometo ir com calma com você, dessa vez. Eu o ouvi rir quando ele ligou a besta. Eu comecei a enjoar conforme sentia cada estrondo. Eu comecei a temer esse passeio agora, por mais de uma razão e me perguntei se havia alguma maneira de voltar atrás. Eu pensei que estava tremendo, mas não poderia dizer. Sua mão voltou a afagar o meu joelho nu, facilitando e me acalmando. — Vai ficar tudo bem. Eu prometo que você vai amar isso. — Estou bem. — Eu levantei meus pés para descansar nos encostos de pé. — Estou pronta. — Braços ao meu redor. — Ele ordenou. — E segure-se bem. Fiz o que ele disse e me inclinei contra as suas costas enquanto meus braços abraçaram sua cintura. Sorri de como era confortável. Eu senti a sua mão afagar mais uma vez o meu joelho antes de agarrar o guidão e lentamente nos afastamos da minha casa. Então minha rua. Então, minha cidade.

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Capítulo 08 O capacete fez um trabalho bom protegendo o meu cabelo da maior parte do vento. Ele bloqueou um monte do vento, ele mesmo. Ele estava certo sobre a jaqueta. Minhas pernas estavam congelando. Dirigimos por cerca de 30 minutos dessa forma. Nós conversamos através dos microfones o tempo todo. Ele disse-me um pouco sobre as habilidades de seus familiares. Como sua tia Kelly e o tio Max, os pais de Kyle. Ela pode decifrar qualquer idioma ou código. Qualquer coisa que é feita para dificultar e confundir, ela poderia descobrir. Ela pode fazer qualquer jogo de palavras cruzadas e aprender qualquer senha de computador e, em seguida, virar e falar chinês mesmo que ela nunca tivesse aprendido. E seu tio pode aprender e ensinar qualquer coisa, o que eu tinha aprendido mais cedo hoje, em um ritmo rápido louco. Então ele me disse que a capacidade de seu pai era que ele pode detectar os elementos da terra. É uma das maneiras que eles tenham dinheiro suficiente para pagar a faculdade para todos e ter os bens imobiliários que eles querem. Ele pode encontrar metais preciosos e pedras preciosas. Eles vão em expedições, uma vez por ano para isso. Wow. E sua mãe, Rachel, ela pode mover e curvar metal. A família, brincando, a chama de Magneto, mas ela só pode mover objetos pequenos. A maior coisa que ela já moveu foi um Volkswagen e foi o empurrando. E seu avô, o que ele se parecia tanto, podia olhar para alguém e ver as suas intenções. Boa ou ruim, ele poderia ver se você estava planejando algo malicioso ou útil, se você estava mentindo para machucar alguém. Ele não podia ver o ato em si, mas poderia decifrar e peneirá-lo e ver se suas intenções são boas ou más. Há muitas mais pessoas em sua família que eu não tinha conhecido. Alguns não vieram para saudar Kyle. Tentei imaginar o que significava ter uma enorme família tão perto.

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Ele também me disse que as famílias são clãs. Cada família é separada da outra e a maioria são civilizadas, mas alguns são rivais que disputam terras e “territórios” ou áreas. Eles não gostam de estar perto um do outro e nunca se misturam se você é um clã rival. Não tem sequer tido um imprint entre clãs rivais antes; ou sempre. Depois de ter um imprint com alguém, geralmente eles, então, seriam parte do clã de qual o homem é, uma vez que partilham o mesmo sobrenome. Por exemplo, ele disse que sua mãe era do clã Mitchell e quando ela e seu pai tiveram o imprint, ela tornou-se parte da família Jacobson e do clã. Ela vê sua família de origem, mas raramente. Na maioria das vezes, você ganha uma nova família. Eu estava fascinada por tudo isso. Eu era como uma esponja e puxei ao máximo tudo o que ele me disse, mas logo entramos no estacionamento e ele parou a moto debaixo de uma árvore na beira do lote. Ele chutou o suporte de descanso e me deixou sair primeiro. Eu estava cambaleante, minhas pernas formigando e instáveis. Ele agarrou meus braços para me firmar antes de remover seu capacete e riu baixinho enquanto tirava o meu. Eu só posso imaginar o ninho que estava, mas ele alisou-o de volta para mim com os dedos, correndo através do meu cabelo e me dando arrepios. — Você fez bem para a sua primeira vez. Eu estava preocupado que você gritasse e agitasse todo o caminho. — Você diz isso para todas as meninas que andam em sua moto? — Eu o provoquei, mas o pensamento de uma outra menina em sua moto me fez tensa com alguma coisa... Ciúmes? Ele sorriu enquanto suas mãos passavam pelos meus braços e, em seguida, para os lados. — Nunca tive uma menina na minha moto antes. Ele acenou com a cabeça para que eu o seguisse. — Por quê? — Eu perguntei quando nós nos movemos lentamente através dos carros estacionados à porta. — Bem, a nossa família tem essa regra. Quando eles perceberam que nós não íamos ter um imprint, alguns deles queriam tentar encontrar uma esposa ou marido sem terem o imprint, quando eles ficavam mais velhos do que o resto deles eram quando encontraram sua significativa. O clã decidiu que era melhor não ter

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nenhum encontro desde que eles não sabiam o que estava acontecendo. Eles não queriam que ninguém se casasse com alguém e depois tivesse imprinted com outra pessoa. Portanto, nunca houve uma menina na minha moto. — Você nunca namorou ninguém, afinal? — Não. — Ele acenou para a recepcionista enquanto ela fazia seu caminho para nós. — Hey, Sra. Amy. Ela estava perto dos quarenta, eu diria. Bonita com um rabo de cavalo alto e eu poderia dizer imediatamente que ela seria peculiar e ruidosa. — Hey você aí, Caleb. O que temos aqui? — Ela perguntou quando me olhou. — Essa é Maggie. Maggie, essa é a Sra. Amy. A proprietária. — E a cozinheira, garçonete, máquina de lavar louça e recepcionista. Ele sempre se esquece disso. — Ela disse docemente e riu. — Bem vamos lá vocês dois. Eu vou te dar uma mesa na parte de trás. — Ela disse em tom conspiratório e piscou para Caleb. Nós a seguimos e passamos por um salão de jantar repleto de pessoas rindo e garçonetes que usavam botas de cowboy. Ela nos sentou em uma mesa de canto e saiu com nosso pedido de bebida. Era uma pequena cabine que só cabia três pessoas, se apertasse, então nós nos sentamos lado a lado, em vez de na frente um do outro. Eu me perguntei se isso tinha sido o plano da Sra. Amy. Eu virei um pouco para ele, para que eu pudesse ver seu rosto. Eu brincava com meus talheres e colocava meu guardanapo no meu colo para que as minhas mãos tivessem algo para fazer. — Então, se vocês não deveriam namorar, por que Kyle me levou para sair naquela noite? — Só eu que sabia sobre isso. Seus pais não. Ele disse que estava indo para uma festa de formatura. É por isso que ele queria te enviar mensagem antes. — Aha. Então você me trouxe para sua casa, pensando que ele seria pego, hein? — Eu sorri e bati em seu ombro. — Talvez. Ele estava quebrando as regras. — Ele deu um sorriso torto. — Além disso, eu estava muito decepcionado quando descobri que você era a pessoa que Kyle tinha falado. Mordi o lábio para parar o sorriso e olhei para a nossa nova garçonete quando ela colocou as nossas bebidas em cima da mesa. Eu disse a Caleb, uma vez que

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não tinha olhado para o menu, para pedir algo para mim. O que quer que fosse o seu favorito, e assim o fez. Então comecei a questioná-lo novamente. — Então. Que esporte você joga no Tennessee? Maria disse que você joga alguma coisa. — Equipe de natação, 400 Metros, estilo livre. Oh Deus. Esse pensamento trouxe toda uma nova linha de pensamento. Calções, braços, pernas, água... — Mmm. Você é bom? Eu inclinei meu queixo em minhas mãos e observei enquanto ele coçava o queixo. — Uh, sim, eu sou bom. — Ele jogou modestamente. — Eu acho. Fizemos uma colocação nesse ano. Você pratica algum esporte? — Eu corria. — Você era boa? — Ele sorriu. — Eu acho que sim. — O que você corria? — 200 metros. — Minha irmã corria também. Mas ela não era muito boa. Não diga a ela que eu disse isso. — Nós rimos. — Então, você se classificou? — Estado, dois anos. — Legal. Então, uh... — Caleb. Olá. — Eu olhei para uma voz doce e vi um rosto tão doce quanto. Era uma menina, olhando para Caleb como se ele fosse tudo o que ela sempre quis. Ela era loira, é claro, alta e esbelta com um vestido azul, muito bonita. — Desculpe, eu não queria interromper. — Ela disse docemente e levantou um ombro bronzeado nu. — Hey, Ashley. Como está o seu verão? — Ele disse, não olhando para ela e torceu o seu canudo em seu copo. — Bem, ele apenas começou, bobo. — Ela riu e brincou com seu colar. — Mas está bom até agora. Meus pais estão me obrigando a fazer um estágio de verão em um escritório de advocacia em Chattanooga. — Parece divertido.

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— De jeito nenhum. Vai ser uma tortura. As últimas seis semanas de minha pausa vão ser gastas trabalhando como um cão sem remuneração e não há créditos para isso. — Sim, mas você tem a experiência. — Ele virou para mim antes que pudesse dizer qualquer outra coisa. — Ashley, essa é Maggie. Maggie, essa é Ashley. Ela está na minha aula de Economia. — E na sua classe de Geometria. Mas você está sempre tão focado que quase não percebe nada lá dentro. — Ela se virou para mim e fixou um sorriso não muito agradável em seu rosto. — Prazer em conhecê-la, Maggie. É abreviação de Margaret? — Não, apenas Maggie. Ela se empoleirou para trás na pequena borda do assento ao lado de Caleb e eu senti uma irritação instantânea. Eu só poderia assumir que essa menina de rosto doce seria um problema. E então o problema começou a vomitar de seus lábios em forma de degradação revestido de açúcar. — Então. Você é a prima de Caleb de fora da cidade? — Uh, não. — Hmm. Você é sua irmã? Eu sempre assumi a partir das muitas vezes que Caleb e eu conversamos que você era mais velha. — Não, eu sou... Cara, oh cara. Eu não tinha ideia de que porcaria dizer. O que eu era? Será que Caleb ficaria chateado se eu dissesse que era sua namorada? Eu era sua namorada? Eu poderia deixar escapar alma gêmea? Eu poderia dizer que essa menina estava interessada nele e esperando ansiosamente pela minha resposta. Mas eu simplesmente não poderia fazer sair uma explicação da minha boca. Mais uma vez, Caleb veio em meu socorro. — Maggie e eu estamos em um encontro, Ashley. — Ah, é? — Ela perguntou, sua voz aguda e aborrecida. — E como vocês se conheceram? Você não frequenta a faculdade com a gente, eu sei. — Ela se formou com o meu primo, Kyle, na outra noite. — Oh. — Ela parecia genuinamente esmagada e ferida e, em seguida, irritada. — Eu pensei que você disse que não ia em encontros. — Eu não vou a encontros. — Ele respondeu, e parecia procurar uma explicação que não iria ferir seus sentimentos.

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— Então, o que? Você só não queria sair comigo? É isso? Não sou boa o suficiente para você? Você poderia ter apenas dito isso em vez de dizer essa história um pouco estúpida de “eu não namoro”. — Ela zombou. — Olha. Eu não vou a encontros, isso não era uma mentira, mas Maggie é... — Ele olhou para mim. — Diferente. — Ele olhou de volta para ela. — Me desculpe se eu feri seus sentimentos, mas não estava tentando. Além disso, você não está indo para Vassar em dois semestres de qualquer maneira? — Esse não é o ponto. — Ela olhou para mim. — Você pode sequer se matricular na faculdade? Parece que você acabou de sair da pré-escola. — Ok, isso é o suficiente. — Sua mão veio ao redor da minha frente como se para me proteger. — Sinto muito se você acha que te enganei – o que eu não fiz mas você não vai sentar aqui e falar com ela assim. Ela se levantou, bufando e bateu o pé calçados em sandálias antes de se afastar rapidamente. Ele se virou para mim rapidamente. — Eu sinto muito sobre ela. — Está tudo bem. — Sinto muito sobre isso também. — Ele puxou sua mão de volta. — Eu tenho essa sensação de que eu precisava te proteger ou algo assim. Eu não sei. Estranho. Eu realmente sinto muito sobre ela. — É bastante óbvio que ela tem uma queda por você. — Sim. — Ele esfregou o rosto. — Ela é muito persistente. Ela está me convidando para sair desde o início do primeiro ano, mas... — Ele deu de ombros. — A regra. — Ele assentiu. — Então, você poderia ter saído com ela se não existisse a regra? — Eu perguntei e senti um pouco de culpa por agir como uma namorada ciumenta quando não tinha ideia do que eu era para ele. — Uh, não. — Ele sorriu. — Ela definitivamente não é o meu tipo. Eu prefiro meninas com moral e substância. Eu balancei a cabeça e olhei para as minhas mãos, mas não tinha tanta certeza. Eu tinha que descobrir o que tinha com ele. O que estávamos fazendo? Eu sei que eu só conheci ontem, mas isso estava longe de ser alguma paixão. Nós éramos almas gêmeas. Ele não parecia muito incomodado por toda a coisa de não namoro, mas talvez ele se arrependa ou deseje alguma outra menina, uma menina mais velha e diferente, que tivesse um imprint com ele. Alguém que vivia em sua cidade, então

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seria mais fácil para ele. Ele já teve que se mudar para a casa de Kyle para ficar o verão por causa de mim, mudando os seus planos e intrometendo-se na família. Tudo porque ele tinha tido um imprint comigo. Se ele nunca tivesse me tocado, eu não estaria aqui agora com ele. Ela poderia ter falado com ele como aparentemente eles faziam normalmente e ela não estaria chateada. E ele poderia ter falado com ela e não sentir a necessidade de vir ao meu socorro. Ele estava comigo só por causa do imprint. Eu sabia. Seu corpo reage a mim e precisa de mim, mas para além disso, eu não sou nada para ele. Ele nunca teria me escolhido ao invés da Ashley se ele tivesse uma escolha. Uma escolha real. Eu senti um dedo quente, calmante debaixo do meu queixo enquanto meu rosto foi puxado para cima e tentei não olhar para ele, mas seu olhar puxou o meu. Ele parecia sério e seus olhos azuis estavam em chamas. — Isso não é absolutamente verdade. — Insistiu ele, lendo os meus sentimentos, antes de colocar a testa contra a minha. Eu senti uma pressão e formigamento de nossa pele, seu batimento cardíaco constante ao meu lado, e então eu estava o vendo, uma visão dele. Parado em um semáforo. Ouvindo Cage The Elephant em seu mp3 player e pensando sobre Kyle chegando para se juntar a ele no Tennessee no próximo semestre. Olhou para trás e fez isso mais duas vezes quando uma bela jovem vinha em seu caminho até parar no cruzamento. Eu não podia acreditar em como eu parecia para ele. Eu não parecia uma garota boba do ensino médio. Parecia bem e confiante, distante e um pouco triste. A menina olhou em volta e até mesmo sob a luz fraca ele podia ver as sardas. Ele gostava delas. Ela olhou para o telefone e parou atrás dele para esperar. Ele queria virar e dar uma olhada melhor, mas não queria parecer que estava observando-a por isso ele espiou para trás, sorriu e acenou com a cabeça quando ela o pegou instantaneamente. Ele virou-se para trás e desejou que pudesse falar com ela. Mas não havia nenhum ponto. Isso só faria as coisas piores. Ele esperou impacientemente para a luz ficar verde para que pudesse sair e tirar a garota para fora de sua mente. Ele não tinha ideia do por que ele estava tão impressionado com ela de qualquer maneira. A luz mudou e ele espiou para trás mais uma vez e começou a atravessar, mas ela não estava olhando, ela estava verificando seu telefone novamente. Ele não olhou para os dois lados antes de

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atravessar, porque ele estava olhando para trás, para ter uma última olhada antes de nunca mais vê-la novamente. Eu. Quando ele se virou de volta já era tarde demais, então ele sentiu um empurrão nas costas e caiu para trás em cima de alguma coisa. Quando ele saiu de cima e percebeu que era a garota, ele perdeu as palavras. Então percebeu o que tinha acontecido. A triste, ansiosa, linda menina tinha salvado sua vida. Ele não sabia o que dizer ou fazer. Ele perguntou se ela estava bem e quando ele finalmente ouviu a voz dela dizendo que ela estava, ele pensou que era o som mais doce que bateu em seus ouvidos. Ele podia ver um corte em sua testa e estendeu a mão para empurrar o cabelo para trás. Era macio e encaracolado. Ele podia sentir seu shampoo e isso estava fazendo coisas maravilhosas para os seus sentidos. Adicionando que os olhos verdes doces olhavam para ele. Ele começou a questionar ali se estava tendo um imprint com ela, mas as visões não vieram, sem empurrões, nem formigamentos, ou fogo como foi descrito por sua família. Apenas borboletas e um pulso acelerado. E ele estava decepcionado. Ele nunca encontrou ninguém que realmente queria antes. Não havia ninguém com quem ele já pensou em quebrar a regra de não namorar, ninguém que fez seus batimentos cardíacos correrem e viajarem, até agora. E ele estava muito desapontado que não poderia tê-la, especialmente depois de que ela salvou sua vida. Ele perguntou se ela precisava de uma ambulância ou de uma carona, mas ela se recusou. Ela parecia atordoada por ele quando ele chegou perto, o que o fez sorrir. Ele flertou com ela um pouco. Ele queria que ela gostasse dele, não importa o quão inútil fosse. Ele a convenceu a deixá-lo levá-la, mas, em seguida, ele encontrou mais decepção quando ela lhe disse que estava indo para ver Kyle. Portanto, essa era a garota por quem Kyle estava quebrando a regra. Ele falou sobre essa garota por dois anos. Não é de admirar, pensou. Ela é muito legal, engraçada, doce e pensativa. E aqueles olhos verdes... Ela lhe fez perguntas e eles riam e conversaram por todo o caminho para Kyle. Caleb não conseguiu esconder a sua decepção e usou sua desculpa para tocar

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o cabelo dela mais uma vez. Então Kyle tinha aparecido e deu-lhe o olhar de morte sobre o ombro da garota, enquanto a mão de Caleb estava em seu cabelo. Kyle perguntou se a menina estava pronta para ir, ela não estava, ele poderia dizer por sua hesitação e emocionou-o, mesmo que apenas para irritar Kyle por ser um idiota. Então ela veio para ele. Ela disse que seu nome era Maggie e ela sorriu. Toda respiração deixou seu corpo. Ele conseguiu balbuciar o nome dele e pegou sua mão e ficou chocado com o raio em suas veias. Sua mão se sentia em chamas, onde ele a tocou e seus pulmões queimaram pela respiração que não vinha. Visões nadavam na frente de seus olhos. Eu não poderia dizer o que as visões eram e eu tenho a sensação de que não deveria vê-las. Essas visões particulares eram apenas para Caleb como as minhas eram importantes para mim. Portanto, tudo o que vi foram os redemoinhos de luz e neblina enquanto observava a mudança no rosto de Caleb de feliz para euforia quando ele testemunhou cada visão. Em seguida, ele estava subitamente de volta para si mesmo e olhou para minha expressão estranha e confusa junto com saudade. Ele sabia exatamente o que tinha acontecido. Ele podia sentir a minha pulsação batendo contra a sua tão alto quanto a sua própria e seu corpo sabia exatamente o que fazer para confortar e protegê-la. Ele sabia disso. Ele tinha acabado de ter imprint com a garota que ele queria mais do que qualquer outra, a menina que tinha salvado sua vida, a garota que ele pensou que ele nunca teria. Ela era sua. Fui trazida de volta para o presente, quando Caleb puxou um pouco sua cabeça para trás, mas manteve o rosto perto. — Agora, você vê. Não duvide de como me sinto por você. Isso não tem nada a ver com o imprint e tudo a ver com você. Eu estava ofegante e maravilhada com o que Caleb tinha me mostrado, suas memórias. Elas eram claras, vívidas e pareciam muito reais. Era estranho ver o mesmo evento com outros olhos. O que era mais estranho ainda foi que Caleb me queria antes do imprint. Antes. Eu não conseguia parar o sorriso que se espalhou em meu rosto. Eu sabia que precisava dizer alguma coisa. — Você quase foi atropelado por um caminhão, porque você estava me observando? — Eu brinquei e ele riu alto.

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— Sim. Que bom que você me salvou. Teria sido sua culpa se eu tivesse sido atropelado. — Ele disse através de um sorriso. Eu ri, balançando a cabeça e então parei. Olhei para ele, realmente olhei para ele. Ele me queria. A mim. Não a marcada, não eu do ensino médio, não por causa de meus shorts curtinhos. Apenas eu. Decidi que era toda a prova que precisava. Inclinei-me para ele e deitei minha cabeça no seu ombro. — Estou muito feliz que estava naquele semáforo, Caleb. Ele suspirou feliz e colocou o braço à minha volta, sua mão escovando meu braço, fazendo ambos termos arrepios. Notei uma tatuagem de um semicírculo ou lua no interior de seu pulso. — Eu também, Maggie. Eu apenas um pouco mais do que você, eu acho. — Eu ri em silêncio e senti ele me apertar com uma risada. — Então, isso era uma de suas habilidades ou podemos sempre fazer isso? — Nós ainda não ascendemos, todos os significantes podem fazer isso com o outro, entre outras coisas. — A cura. — Eu opinei. — Sim. Cura. O que nós acabamos de fazer é chamado de transferência de memória. Eu sei. Parece romântico, certo? — Eu ri novamente. — Mas é útil às vezes para descobrir as coisas, para ter um outro ponto de vista de alguma coisa. Nós também podemos encontrar um ao outro. E se alguma vez você estiver em apuros ou extremamente ansiosa ou angustiada, seu corpo me chama e eu posso encontrá-la em qualquer lugar e você pode me achar. Eu posso também sentir a sua dor ou se você está desconfortável. — Mmm. Isso é... — Muito louco? — Não. Eu ia dizer agradável, mas eu estava procurando uma palavra menos idiota. Ele riu ao mesmo tempo que a nossa comida chegou e a Sra. Amy deu-lhe um sorriso enquanto completava nosso chá doce. Eu provei todos os seus alimentos favoritos. Nuggets de milho, carne no pão de alho e batata-doce cozida com manteiga de canela. Em seguida, para a sobremesa, tivemos torta de mirtilo com sorvete de baunilha. Eu estava cheia e me sentia mais feliz do que tinha em um tempo muito longo.

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Terminamos e fizemos o caminho até a caixa registadora para pagar. Em seguida, voltamos para sua moto. Ele começou a colocar o capacete, mas parou e olhou para mim. — Eu não estou pronto para levá-la em casa ainda. — Eu não estou pronta para ir para casa ainda.

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Capítulo 09 — Bem. — Ele sorriu. — Há uma lagoa nos fundos. Pessoas pescam e nadam nela durante o dia, mas deve estar tranquila hoje à noite. Há uma passarela e bancos. Você quer ir sentar comigo por um tempo? — Sim, eu quero. — Bom. Aqui. — Ele foi para o seu assento, pegou a jaqueta de couro e mais uma vez envolveu-a ao redor dos meus ombros. — Está ficando um pouco frio. — Obrigada. Ele estendeu a mão para mim e deu um sorriso torto. Enfiei minha mão na sua e senti a onda de calma familiar sobre mim. Ele começou a me puxar com ele, mas eu fiquei na minha posição e olhei para ele. — Caleb. — Sim? — Eu pensei que você era ótimo também. Antes de tudo isso. Fiquei decepcionada quando pensei que nunca iria vê-lo novamente. Eu apenas queria que você soubesse que não é apenas o imprint para mim também. Ele se aproximou e pegou meu rosto em suas mãos. Por um segundo pensei que ele ia me beijar. Mas ele apenas olhou para mim por um longo tempo, sorrindo, então eu apenas olhei para ele. Finalmente, ele falou. — Obrigado, Maggie. Ele beijou minha testa e isso ardeu de uma forma boa onde seus lábios me tocaram e minhas pálpebras vibraram. Em seguida, ele pegou minha mão novamente e abriu o caminho para os bancos. Havia um monte deles alinhados no calçadão sob árvores Dogwood6 e a lua estava lançando um brilho nebuloso sobre a água.

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Cornus é um gênero de cerca de 30-60 espécies de plantas lenhosas na família Cornaceae, vulgarmente conhecido como dogwoods, que geralmente podem ser distinguidos por suas flores, frutos e casca distintivo.

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— Wow. — Eu disse quando me sentei e olhei para cima. — Você pode ver todas as estrelas aqui fora. — Quanto mais escura é a noite com menos luzes da cidade, mais estrelas você pode ver. — Wow. — Eu repeti quando me inclinei para trás para ter uma visão melhor. — Obrigada pelo jantar. Eu realmente gosto desse lugar. — É o meu favorito. Sra. Amy é uma velha amiga da família. Temos vindo aqui desde o tempo que me lembro. — E ela sabe sobre sua família? — Não. Nós nunca contamos a ninguém. Seu bolso tocou e ele pegou seu celular. — Então, eu não posso dizer a Rebecca? — Eu sabia a resposta, mas senti a necessidade de perguntar de qualquer maneira. — Receio que não. Desculpe. — Ele disse enquanto digitava algo em seu telefone e, em seguida, colocou-o de volta no bolso. — Desculpe. Meu amigo, Vic, me manda mensagens como uma namorada ciumenta. — Eu ri. — Não. Está bem. E eu meio que percebi que não podia contar a ninguém, mas não custa perguntar. Ele esticou as pernas ao meu lado, sem me tocar, e cruzou os tornozelos, colocando a cabeça para trás contra o assento. Como se ele estivesse se preparando para uma longa conversa. Sorri para mim mesma. — Então, quanto tempo vocês conhecem uma a outra? Você e Beck. — Ele perguntou. — Nascimento. — Isso é correto? — Sim. — E o que aconteceu com o seu irmão? Onde ele está? Eu disse a ele sobre a adoção dos meus pais e de Bish, como ele se mudou para Nova York e nunca mais o vi, mas nós mandávamos mensagens o tempo todo. Que ele foi para a faculdade antes da mamãe ir embora e que ele perdeu todo o drama. — Então. — Eu perguntei. — E sobre Jen? Eu não lembro de ter visto seu marido lá essa manhã. Onde ela o conheceu?

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— Uh. — Ele sentou-se lentamente, estabelecendo os cotovelos sobre os joelhos e parecendo desconfortável. — Bem, lembra que nós lhe dissemos que ninguém teve um imprint em um longo tempo. — Sim, eu me lembro. — Ele esperou, me observou e eu pensei duramente, porque parecia que ele queria que eu descobrisse alguma coisa. Em seguida, isso clicou. Sua irmã não poderia ser, embora alguns anos mais velha do que Caleb. Então, ela não poderia ter um imprint com ninguém, se ninguém teve em vinte anos. No entanto, ela teve uma filha. Hmm. — Sim, eu lembro que você disse isso. Então, se ela não teve imprint, e não se casou, o que aconteceu? Se você não se importa que eu pergunte se Maria é adotada? — Não, ela não é adotada. — Ele se virou para olhar para mim e sorriu tristemente. — Essa menina doce é o produto de um final louco de uma festa de verão e a droga do estupro. — Engoli em seco e cobri minha boca com uma mão. — Está tudo bem. — Ele me assegurou. — Caleb. Oh, meu Deus, eu sinto muito por ela. — Não sinta. — Ele se aproximou e colocou a mão no meu cotovelo para tirar um pouco da ansiedade que fez o meu coração acelerar. — Ela estava com raiva. Extremamente irritada por um tempo. Ela era uma pessoa diferente, abandonou a escola, o que era compreensível. Você verá, geralmente há mais do que um de nós da família no Tennessee juntos, cuidando um do outro. Isso só aconteceu em seu primeiro ano, no que ela estava sozinha. Lembra que eu disse que ainda há muitos da família que você não conheceu. Bem, nunca tivemos quaisquer problemas, exceto naquele ano. Só aquela vez. É por isso que estamos juntos. É por isso que eles querem que a gente vá para a faculdade e trabalhe juntos e vivamos perto um do outro. Porque as coisas acontecem e é apenas mais fácil se nós estamos aqui para ajudar uns aos outros ou evitar coisas de até mesmo acontecer. Eu sei que isso acontece com os seres humanos, mas nós temos muito a esconder. E coisas como isso poderia expor a todos. — Sim. Então, ela teve o bebê de qualquer maneira. — Ele zombou e riu. — É claro que ela fez. A polícia disse-lhe que não podia descobrir quem fez isso e ela deveria apenas fazer um aborto e até mesmo lhe arrumaram uma consulta numa clínica antes de dizerem a ela. Bem, você não diz a Jen o que fazer. Ela saiu da faculdade, voltou para casa e chorou, foi um zumbi por nove meses. Então Maria nasceu e isso foi tudo o que precisou, um olhar. Maria nasceu com

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uma cabeça cheia de cabelo escuro e encaracolado. — Ele sorriu lembrando-se e eu peguei pedaços de sua mente, mas na maior parte apenas ouvi. — Ela estava sendo ela mesma novamente depois disso. Ela disse como isso parecia mórbido e torcido, ela estava feliz, porque ela não teria um imprint e nunca teria a chance de ter um bebê. Que ela considerou um presente e não estava mais com raiva. — Wow. Eu não poderia imaginar isso. Mas Maria é muito adorável. E tenho certeza que sua grande família fez uma enorme confusão sobre ela e cuidou muito bem das duas. Isso me fez sorrir. — Sim. Então, não sinta pena dela. Ela não se arrepende. Na verdade, ela voltou para a escola dois anos mais tarde e terminou sua graduação em dois anos e, em seguida, começou a trabalhar na empresa com todos os outros. Ela adora. — Seus pais não tentaram fazê-la ter um aborto? — Não. Eles não iriam, mas acho que eles pensaram que ela pensou. Que ela nunca teria a chance de um bebê de outra forma e se era isso que ela queria, eles iriam apoiá-la por isso. — Wow. — Essa é como a sua palavra favorita, hein? — Ele brincou e riu. — Oh sim. — Eu aposto que soava tão jovem e estúpida. — Eu simplesmente não posso acreditar que ela... — Eu estava apenas brincando. — Ele colocou o braço em volta do meu ombro e me apertou a ele. — É fofo. Eu gosto, muito, na verdade. — Fofo? — Eu disse brincando incrédula. — Sim. Fofo. — Eu não tenho certeza se isso é um elogio ou não. — Eu disse, e me afastei com aflição simulada. Ele sorriu e me seguiu enquanto eu avançava para longe e rindo, ele se aproximou. — Oh, isso é um elogio. — Eu vim para a borda do assento e parei. Mas ele não o fez. Ele se pressionou direto ao meu lado e sorriu maliciosamente para mim. — Onde você vai agora, fofinha? — Hum. Longe. — Eu fugi dele e decolei até o calçadão. Eu o ouvi rir e depois passos batendo atrás de mim nas pranchas de madeira. A lua estava brilhante e havia muita luz para vê-lo. Ele me perseguiu e era rápido, mas eu também era. Eu estava na equipe de atletismo pelo amor de Deus.

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— Hey! Caramba, você é rápida. — Lamento que você não pode me acompanhar. — Eu gritei enquanto corria. — Eu imaginei que um grande nadador poderia lidar com um pouco de corrida. — Ooooh. — Ele fingiu raiva. — Você vai ver isso agora! — Você tem que me pegar primeiro, lerdo! — Ok! Ok. Eu desisto! — Ele gritou e se inclinou para descansar as mãos sobre os joelhos. Eu voltei para ele devagar e fiquei ao seu lado. — Hmm. Eu não tenho certeza se posso ser vista com você. Eu estou completamente desapontada... Ah! — Ele agarrou meu estômago por trás e me levantou, me balançando ao redor. — Você me enganou! — Ele pressionou o rosto em meu ouvido. — E você totalmente caiu nisso, também. Isso se pareceu com a visão que eu tinha tido de nós quando tivemos o imprinted. Sua respiração no meu ouvido, tão perto do meu pescoço... eu senti arrepios deslizando na minha pele rapidamente e imediatamente corei, porque eu sabia que ele podia senti-los também. — Sim, eu acho que eu caí. — Eu disse, mas foi todo errado e sem fôlego. Ele pôs os meus pés no chão, mas não me deixou ir, suas mãos se moveram para os meus braços. Ficamos parados olhando para o lago por um minuto. Eu podia sentir cada vez que ele respirava atrás de mim. Eu prensada em sua mente, focando nele, para ver o que estava pensando. Ele estava pensando o mesmo sobre mim. Eu podia sentir seu pulso em minhas veias e foi mais rápido que o normal. Eu tive algum conforto em saber que ele estava tão afetado pela minha presença como eu estava pela sua. — Eu acho que estou mais afetado se você me perguntar. — Ele disse de repente. — Você está ficando muito bom nisso. — Eu disse secamente. Ele riu baixinho. — Você vai ficar melhor nisso quanto mais tempo passamos juntos. Você apenas vai me bloquear, quando tentar. Em breve, você vai ser capaz de pegar pensamentos exatos também, não só os meus sentimentos. — Você está nervoso sobre a sua ascensão? Obter suas habilidades? — Não. Eu esperei por isso toda a minha vida. Você está nervosa? — Aterrorizada. — Eu sussurrei com sinceridade.

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Ele me virou em seus braços para olhar para meu rosto, seus braços me segurando firmemente para ele. — Não fique. Não é assim doloroso. — Não é assim doloroso? — Yeah. E os arrepios, febre e convulsões só duram um par de dias. — O que? — Eu disse e embora ele estivesse me tocando senti uma pontada de terror. — Yeah, mas não se preocupe. Os pequenos pontos pretos que aparecem são quase todos embaixo das roupas. Eu fiquei boquiaberta para ele, que sorriu abertamente e arrogante. — Caleb! — Eu empurrei seu peito brincando — Eu acreditei em você. — Eu sei, sinto muito — ele me abraçou contra ele então eu não podia ver seu rosto enquanto ele falava contra meu cabelo — Você realmente achou que eu estaria tão feliz por alguma coisa que machucaria você e eu não pudesse mudar isso? — Eu não sei o que pensar. — Eu não quero que você fique com medo disso. É uma coisa boa e não dói nada. E não vai acontecer se eu não estiver por perto. — Ele se afastou para olhar para mim. Suas mãos se moveram para baixo, deslizaram realmente, para descansarem nas minhas costas e eu pensei que minha pulsação não poderia correr mais do que já estava. — Nós vamos estar juntos e vou saber exatamente o que está acontecendo, por isso não tenha medo. Meus pais disseram que se sente tipo como o imprint. Você sente calor e frio, seu coração dispara. Nossas habilidades irão complementar um ao outro de modo que vamos estar ainda mais em sintonia e atraídos um pelo outro depois disso. — Eu não vejo como isso é possível. — Eu murmurei e então percebi que tinha dito isso em voz alta. Eu pressionei meus lábios e ele sorriu. — Então, você estará comigo quando isso acontecer e não vai doer? — Eu vou ficar com você e não vai doer. — Ele assegurou e suas mãos flexionaram nas minhas costas. — Ok. Então, como você acha que essa capacidade vai ser? — Nenhuma ideia. Mas nenhum de nós têm a mesma capacidade. Por isso, será algo que ninguém mais na família tem.

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— Pode ser algo como fazer pães de mel aparecem do nada, porque eu poderia me acostumar com isso. — Ele riu e me puxou para mais perto, pressionando sua testa na minha. — Eu não penso assim, gracinha. — Droga. — Eu sussurrei. Nós nos sentamos por apenas alguns minutos daquele jeito, de olhos fechados. Eu o respirei e gostei da sensação de clareza e calma de seu toque. — Você está pronta para ir para casa? — Não. Mas acho que é melhor. Está ficando tarde. — Aqui. — Suas mãos foram para dentro da minha jaqueta e ele empurrou meu braço pela manga. — Melhor fechar isso. Está escuro, por isso vai estar ainda mais frio na moto. Deixei que ele puxasse meus dois braços e fechasse minha jaqueta antes dele pegar minha mão, e fizemos o nosso caminho de volta para o estacionamento. — Eu escolhi um bom dia para usar um vestido, hein. — Ele pode não ser prático, mas você está muito bonita. — Obrigada. Então, hum. — Eu queria fazer-lhe esta pergunta desde que eu descobri sobre tudo isso, mas não conseguiu ter a coragem. — Você... — Eu suspirei. — O que foi? — Você, uh, sente a separação como eu faço? — É claro que sim. Significantes sempre sentem a separação um do outro, especialmente no começo. — Mas elas são como a minha? Quero dizer, essa manhã, eu pensei que estava tendo um ataque cardíaco ou algo assim. — Bem... — Nós chegamos até sua moto e ele se inclinou contra ela. — Não, pelo que Vovó diz, os seres humanos o sentem muito mais do que nós. Essa manhã eu me sentia mal e dolorido, como você disse, como se estivesse gripado. Isso foi uma porcaria, mas eu sabia o que estava acontecendo e vim para você assim que pude, mas eu não estava com dor. Eu realmente sinto muito por isso. Eu vou estar lá mais cedo amanhã. — Está tudo bem. Eu acho que vai ser melhor amanhã, agora que entendo o que está acontecendo.

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— Então, é isso que você queria me perguntar? — Ele perguntou e não pareceu convencido. — Não, é tudo isso. Eu... — Eu, entretanto, não quero dizer as palavras. Então, um pensamento me atingiu. Ele podia ler meus pensamentos mais cedo, o meu pensamento atual. Eu decidi tentar novamente. Eu pensei sobre como eu me sinto quando ele me toca. Como eu me sinto calma e serena e sem ter preocupações. Eu me perguntei se ele se sentia assim comigo. Se o meu toque o acalmava, se ele se sentia melhor assim como o seu me fazia. Como um bálsamo para acalmar e confortar. Eu empurrei meus pensamentos para ele e observei o rosto dele para ver se me ouviu. Ele olhou para mim com expectativa e depois a boca abriu. Ele parecia chocado e surpreso. Ele sorriu e riu. — Você fez isso tudo sozinha. Eu nem estava tentando ler você! — Sorri também, desfrutando de sua felicidade conforme ele se movia para ficar na minha frente. — Wow. Você é incrível, você sabe disso? Você está constantemente me surpreendendo. Mas, mesmo com isso, sinto como se te conhecesse toda a minha vida. — Fiquei ouvindo e olhando para ele em completo acordo com o que ele estava dizendo. Admiração completa com a forma como eu parecia sempre estar sentindo a mesma coisa. Em seguida, ele empurrou meu cabelo atrás da minha orelha quando andou um pouco para mais perto. — E para responder à sua pergunta, sim. Toda vez que eu toco em você, é como um interruptor se ligando. Eu te toco muito quando sinto a sua ansiedade, mas faço isso por mim também. É como se tudo o que estivesse errado se acerta, e tudo vai ficar bem se eu apenas te tocar. Leva tudo embora, tudo o que eu não quero sentir. Eu poderia tocar em você o dia inteiro. — E, como para demonstrar, ele passou a costa de seus dedos pela minha bochecha. — Eu não posso acreditar que só te conheci ontem. — Nem eu. — Eu respirei e então suspirei. — E você não vai me ver amanhã se não me levar em casa antes da meia-noite. — Certo. Sim, vamos indo. — Ele disse às pressas, não gostando do resultado disso. Ele colocou os nossos capacetes e subiu na moto, então eu pulei atrás dele. — Segure, linda. Eu não vou pegar leve com você nesse momento. — Ele disse, meu coração pulou ao ouvi-lo rir através do capacete. Se foi porque ele podia ouvir meu pensamento ou ele podia sentir a minha emoção através de batidas do meu coração, eu não sabia, mas não me importei.

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— Ok. — Você confia em mim? — Ele perguntou enquanto intensificou a velocidade e eu agarrei-o com força em torno de seu estômago. Eu podia sentir que seus músculos estavam duros e agrupados através de sua camisa. — Eu confio em você. Nós voltamos quase em silêncio no caminho de casa, exceto pelo meu grito ocasional. Eu deixei-o andar tão rápido e tão louco como ele queria. Eu estava com medo, às vezes, especialmente nas curvas onde a moto se inclinava, mas estava sendo tão divertido também. Eu ria e ouvia ele rindo também, através dos microfones do capacete. Ele alcançava e segurava minha mão ou às vezes ele esfregava meu joelho para me acalmar e eu imediatamente me sentia calma e animada com o seu toque, ao mesmo tempo. Nós paramos em frente da minha casa com 23 minutos de sobra. Desci e lhe entreguei o capacete e a jaqueta. Ele também tirou o seu capacete e ficamos lado a lado na moto por um minuto enquanto eu o agradeci novamente pelo jantar e ele me agradeceu por ter ido. Eu me perguntei novamente se ele ia tentar me beijar. — Tudo bem, é melhor eu deixar você ir. Eu vou estar aqui antes de você acordar de manhã. — Ok. Eu vou te ver, então. Comecei a ir, mas ele me parou, agarrando minha mão. — Maggie. Eu só preciso de mais uma coisa. — Ele me puxou para perto e eu sabia o que era isso. Ele ia me beijar, mas ele não o fez. Ele pressionou a testa na minha e seus braços foram ao meu redor. — Eu só precisava tocar em você mais uma vez. — Ele confessou baixinho, beijou meu rosto e passou a mão pelo meu braço. — Você é tão suave. — Ele disse muito calmamente, mais para si mesmo. — Obrigada. — Eu murmurei, sem fôlego e sem convicção. — Tchau, Maggie. — Tchau. — Eu disse, mas não podia dar um passo para ir. — Caleb. — Ele olhou para mim. — Eu sinto muito. — Ele disse sinceramente. — Vai ficar mais fácil, eu prometo. Maggie, quero que você vá para dentro e durma um pouco. Não se preocupe com nada. Te vejo na parte da manhã, eu prometo. E não posso esperar por isso.

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Então, de alguma forma, me virei e cheguei até os degraus, ainda cambaleando e tropeçando em meu estupor. Era realmente doloroso vê-lo subir na moto e se afastar. Minhas entranhas torcidas e puxadas quando fechei a porta e encostei as costas contra ela. Meus pés formigavam e me pediam para sair correndo atrás dele. Fechei os olhos e respirei fundo, sorrindo e lembrando de suas palavras para mim, de me ver de manhã. Eu me empurrei da porta e entrei no hall de entrada e vi meu pai, sentado na mesa da cozinha. — Você teve um bom tempo? Fiquei espantada. O que estava acontecendo com ele? — Uh, sim. Claro, pai. — Não muito bom, eu espero. — Pai. Eew. — Eu disse quando me servi de um copo de água. — Eu ainda sou seu pai, Maggie. Você pode não gostar, mas você não é uma adulta ainda. Eu quero que você tenha cuidado com esse rapaz. E eu não me lembro de você ter permissão para andar de moto. — Eu não achava que precisava de permissão. Ele tinha um capacete e uma jaqueta para mim. Ele é muito responsável. — Eu tenho certeza, mas isso não é o ponto. — Qual é o ponto, pai? — Que você tem dezessete anos e ainda vive sob o meu teto. Você não pode simplesmente fazer o que você quer fazer. — Eu não estou. Eu disse que estava saindo e você disse que estava bem. — Ele resmungou e passou as duas mãos pelos cabelos. — Isso não é sobre o que eu estou falando. — O que você está falando? — Eu perguntei exasperada. — Olha, eu... — Ele engasgou com suas palavras. Como realmente engasgou. Com a cabeça baixou e ele fungou. Eu vi seus ombros tremerem. Sua mão subiu para bater em seu rosto e eu não aguentava mais. Eu andei rapidamente para ele e me ajoelhei na frente dele. — Ah, pai. O que é? — Maggie. Eu sinto muito. — Pelo quê, pai? Ele me olhou de perto.

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— Eu fiz tudo que podia para sua mãe. Ela era tudo para mim. E então você veio e você era tudo também. Minhas meninas. Em seguida, sua mãe saiu sem motivo, repentinamente e levou tudo com ela. Ela era rancorosa e odiosa. Ela não se importou com o que acontecesse com você ou comigo e não pude lidar com isso. Eu a amava com tudo o que tinha, e ela me deu nenhuma razão, nenhuma razão real, para sair. Só que eu a segurava para trás. Eu não sei o que fiz para ela e sei que tenho sido uma pessoa horrível, muito menos um pai, para você ultimamente. Eu era amargo e desagradável. Eu sei que você ficou com raiva de mim - por uma boa razão. Você só parece tanto com ela e é tão independente eu só achei que você não precisava de mim ou não me queria como ela fez. — Ele pegou meu rosto em suas mãos, a primeira vez que ele me tocou em quase um ano e eu vi uma outra lágrima rolar pelo queixo. — Mas eu te amo tanto. Foi necessário vê-la saindo por aquela porta com alguém que realmente poderia levá-la para longe para que eu me lembrasse disso. Eu sinto muito, Maggie. Ele me abraçou com força, me esmagou realmente. Meu corpo estava se rebelando. Ele queria me lembrar de todas as coisas que ele tinha dito a mim. Todas as coisas que precisava ter feito ou dito e não fez. Ele deixou sua tristeza pela minha mãe arruinar sua vida e eu deixei a minha dor por ele arruinar a minha. Eu me senti completamente à sua mercê. Meu coração doía com o querer. Eu queria tanto que ele estivesse dizendo a verdade, que doeu. Eu precisava dele, tanto quanto eu cuidava de mim, eu ainda precisava de meu pai. — Maggie, por favor me perdoe. Eu sei que você está prestes a completar dezoito anos e você provavelmente vai estar saindo de casa em breve. Eu não posso viver sabendo como te machuquei sem tentar consertá-lo. Ele fungou novamente e se afastou para olhar para mim. — Pai, eu entendo. Eu faço. Eu sei que foi ruim para nós dois quando a mamãe foi embora, mas mais para você do que para mim. Ela era minha mãe, mas sua esposa. É diferente, eu sei disso. Mas senti sua falta. — Eu perdi você também. Eu sinto muito. — Ele me abraçou com ele. — Eu amo você, meu bebê. — Eu também te amo, papai. — Eu tenho uma ideia. Por que não vamos para a casa de barcos? Tenho certeza de que o lugar antigo ainda está disponível. Nós podemos apenas passar

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algum tempo longe, você e eu? — Antes que pudesse recusar a sua ideia, pois ele não sabia nada sobre a minha situação com Caleb, a campainha tocou. Eu fui atender e espiei pelo olho mágico. Caleb. E ele parecia nervoso. Eu abri a porta. Ele suspirou com alívio e me puxou para ele. — Oh, graças a Deus. Seu coração estava enlouquecendo e eu podia sentir que você estava chateada. Eu pensei que algo estivesse errado. — Ele se afastou para olhar para mim e enxugou uma lágrima do meu rosto. Eu nem percebi que estava chorando. — Você está chateada. O que há de errado? O que aconteceu? — Meu pai e eu estávamos apenas... remendando as coisas, eu acho. Ouvi meu pai chegando e sai dos braços de Caleb, por mais doloroso que fosse. — Maggie, é meia-noite. Quem no mundo poderia ser...? — Papai parou na porta e olhou com uma mistura de curiosidade e aborrecimento. — Caleb, é um pouco tarde, meu filho. — Sim, senhor. Eu uh... Só precisava verificar alguma coisa. — O que seria isso? — Pai. — Eu interrompi. — Caleb esqueceu de me dizer a que horas ele estava vindo amanhã. Ele queria ter certeza de que não era muito cedo. — Bem, Caleb. Eu acho que... — Ele colocou o braço ao meu redor, — Maggie e eu decidimos ir até o lago por algumas semanas. Então, ela pode não o ver por um tempo. Nem bastou dizer as palavras ficando sozinha, pensar nisso enviou meu corpo em pânico. Eu ofeguei e deixei escapar um pequeno grito de socorro para o meu constrangimento, mas eu não tinha controle. Meu pai olhou para mim de lado enquanto Caleb deu um passo um pouco mais perto. — Senhor, por favor, não faça isso. Eu, hum, tem algumas coisas que eu pedi para Maggie me ajudar, antes de eu voltar para a faculdade. É meio importante. — Não era totalmente uma mentira. A mão de Caleb serpenteava devagar e baixo para tocar as pontas dos meus dedos com os seus, e eu suspirei. Eu olhei para o rosto dele, ele estava tão chateado como eu estava com a perspectiva de não me ver. Tanto para não termos nenhum problema com o meu pai.

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— Sim, pai. — Eu insisti. Papai olhou para os dedos de Caleb enquanto acariciava meu. — Por favor. Eu adoraria ir com você, mas eu já prometi para Caleb que eu estaria aqui. — Tudo bem. — Ele disse rigidamente. — Mas não quero que você passe todo o dia juntos. Não é bom para você, especialmente se ele está partindo para a faculdade em poucas semanas, e vai deixá-la aqui. Outro choque de dor correu através de mim. — Pai, por favor, não diga isso. — Eu quase gemi. — Desculpe. Mas é verdade. Quanto mais cedo você terminar tudo, é melhor, na minha opinião. — Eu mordi o interior da minha bochecha para não gritar com ele. — Tudo bem. Diga boa noite para Caleb. Oh merda. Eu não podia me mover. Caleb tinha que me libertar ou o que seja, que ele faz para me deixar ir e meu pai estava bem aqui. Oh merda! — Maggie. — Caleb disse imediatamente, eu pensei que ele percebeu o que eu tinha e fechei meus olhos para ele. — Suba e descanse. Temos um dia de amanhã ocupado. Me desculpe, te incomodar, mas eu vou vê-la na parte da manhã, ok? — Eu balancei a cabeça. — Está bem. Ele esperou para ver se isso era o suficiente para me ajudar a ir e quando ele me viu virar ele respirou grato e sorriu. Ele acenou para o meu pai e disse que boa noite quando meu pai fechou a porta. — Esse é um garoto estranho, Maggie. Tem certeza de que é com ele que você quer desperdiçar seu verão? — Pai. — Ok. Ok. Eu vou para a cama. Eu tenho muita coisa para pensar e começar cedo no moinho amanhã. Boa noite, meu bebê. — Boa noite, pai. E eu realmente aprecio você me dizer tudo isso. Tenho estado muito preocupada com você. — Eu sei e sinto muito. Mas as coisas vão voltar ao normal por aqui. Você vai ver. Eu amo você, Maggie. — Eu também te amo, pai. Eu sorri e fiz meu caminho até as escadas para a minha cama. Tinha mensagens de Bish e Beck e respondi a ambos ansiosamente. Uma vez que tinha

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conversado com os dois por cerca de uma hora e meia, me deitei e pensei sobre o novo despertar do papai. O “evento” foi apenas uma coisa do passado. Na minha opinião, e mesmo que as coisas estavam melhorando, ou não, dependendo de como você olha para isso, a manhã não poderia chegar aqui rápido o suficiente.

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Capítulo 10 Acordei com as mesmas dores e sofrimentos como no dia anterior. Mas dessa vez eu as entendia. Infelizmente para mim, não as tornavam melhores. Minha cabeça latejava, minhas costas e estômago gemiam e pulsavam com choques dolorosos. Minhas pernas balançaram quando eu tentei sair da cama. Olhei para o meu despertador. Seis e cinquenta e cinco. Bem cedo. Caleb disse que estaria aqui mais cedo do que ontem então tudo que eu tinha que fazer era esperar. Eu fui para o espelho no meu armário e vi a mesma pele pálida e doente como antes, quando consegui passar pelas estrelas em minha visão. Eu decidi que deveria mudar meu pijama para quando Caleb estivesse aqui. Mas não fui rápida o suficiente. Eu ouvi a campainha e minhas pernas já não estavam bambas. Elas me impulsionaram para frente e para baixo nas escadas, tão rápido como eu poderia fazer isso. Abri a porta... apenas para descobrir Kyle. Meu coração afundou dolorosamente ao ver que não era Caleb e eu desmoronei no batente da porta e escorreguei para o chão, quando a dor em meus ossos me envolveu. Kyle veio e puxou-me em seus braços e me segurou firme. Em seguida, ele sussurrou em meu ouvido. — Maggie. Eu sinto muito. Eu cheguei aqui, logo que pude. — Onde está Caleb? — Quem é Caleb? Eu o empurrei e olhei para ele, incrédula. — Isso não é engraçado, Kyle. — Aqui. — Ele estendeu a mão para mim novamente. — Maggie, eu sei que você está sofrendo com o afastamento. Eu também estou. Vem cá, você precisa de mim. — O quê? — Maggie, é apenas o afastamento. Toque minha mão e tudo ficará ok.

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— Kyle, eu não sou a sua significativa. O que você está fazendo aqui? Onde está Caleb? — Ele pareceu magoado e chocado. Ele começou a murmurar para si mesmo. — Meu pai nunca me falou sobre isso. Eu achei que você ia precisar de mim imediatamente. Eu não achei que você iria me combater e ter alucinações. — Eu não estou tendo alucinações! — Eu gritei. — Onde está Caleb? — Mags... — Ele disse mais pronunciado. — Quem é Caleb? Comecei a vacilar. Se eu tivesse imaginado tudo isso? Kyle parecia sério. Ele parecia assustado. Ele pareceu magoado e seus olhos me imploraram para tomar sua mão. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas estendi minha mão e deixeio agarrá-la. Seus dedos estavam frios e ásperos, não como os de Caleb e seu toque não me acalmou ou me suavizou. Na verdade, ele fez a minha pele se arrepiar. — Maggie. O que você está fazendo? Você está me impedindo de alguma forma. Deixe-me ajudá-la. — Eu não estou fazendo nada. Kyle, vamos lá. Onde está Caleb? Eu preciso dele, ele é o único. Isso não está certo. — Eu arranquei a mão da dele e implorei. Mesmo eu ouvi a histeria na minha voz e me afastei da sua expressão traída. Kyle pressionou sua boca na minha orelha. — Caleb não pode sair e brincar agora. — Uma voz disse, mas já não era a voz de Kyle. Era mais profunda, mais ameaçadora e definitivamente, não era agradável. — Nem Kyle pode. Desculpe. Virei-me, olhando ao redor, mas não vi ninguém. — Quem é você? — Você não se lembra? Estou magoado, Maggie, realmente. — A voz cantou com sarcasmo. Ele apareceu na minha frente, das sombras da varanda e sorriu quando viu o flash de reconhecimento no meu rosto. — Marcus. — Eu engasguei. Recuei para a parede. — Você me assustou. O que você está fazendo aqui? — Oh, eu assustei? Bem, você está me assustando. Você vê, você é especial. Não é como em ter-uma-cabeça-grande especial, mas especial o suficiente para nós, para ficarmos puto com isso. Não é justo que o clã dos Jacobson comece a receber as suas ascensões de volta quando temos sido tão pacientes como eles têm. Eles terão a vantagem agora, você vê? Nós tivemos muitas discussões sobre você

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no meu clã. Há uma razão para você, tem que haver. Há algo especial sobre você e não podemos deixar que isso aconteça. — O quê? Você não pode deixar o que acontecer? — Eu perguntei, mas estava com medo da resposta. — Sua ascensão. Se nós a levarmos para longe de Caleb, você não vai ascender e nem ele. — Eu engasguei com a dor desse pensamento. — Você não pode fazer isso! Eu vou morrer. — Ele riu maniacamente. — Você não vai morrer, humana parva! — Ele riu novamente. — Você vai ficar em agonia, mas você não vai morrer. Bem, não no início, de qualquer maneira. Isso é um sacrifício que estamos dispostos a fazer. — Não, por favor. — Eu sussurrei o meu apelo. Não havia mais nada a fazer. Ele apontou para fora. Eu vi um carro preto esperando na calçada por nós. — Entre. — Não! Não! Por favor! — Tarde demais para isso. Se você apenas não tivesse o salvado. Isso é culpa sua, eu quero ter certeza de que você entenda isso. Ele estará com dor, tanto quanto você, você sabe. Ele vai se contorcer em agonia, assim como você vai, sem cura. Agora, como está sua consciência? — O que Caleb fez para que você o odeie tanto? — Eu grunhi. — Ele nasceu. — Ele rosnou e, depois, estávamos de pé ao lado do carro e eu não tinha ideia de como chegamos lá. Ele agarrou meu braço e me jogou na escuridão dentro da porta do carro aberta. Eu gritei e girei para conseguir ficar de pé, mas não houve nada. Eu caí mais e mais em um lugar escuro onde não havia nada. Não senti nada, ouvi, cheirei, nem vi nada. Exceto a marca de mão preta queimando no meu braço e então eu finalmente atingi o fundo, com um grande estrondo. Eu fui sacudida acordada na minha cama como se eu tivesse caído. Eu estava suando e chorando. Estendi a mão para o meu rosto e senti a umidade e, em seguida, as dores no meu corpo bateram em mim. Era quase demais. Mesmo que eu soubesse o que estava acontecendo, eu queria surtar e gritar mais de dor.

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Ouvi a campainha da porta na parte de trás da minha mente, ouvi vozes. Deitei-me na cama e tentei recuperar o fôlego, mas parecia que estava sufocando, enquanto estrelas dançavam na minha visão. Então senti uma mão na minha testa e quis suspirar até que percebi que não era a mão que eu precisava. Não era Caleb. Eu abri meus olhos para ver meu pai olhando para mim com clara preocupação, as estrelas saltando na minha visão atrás dele. — Querida, Caleb está lá embaixo, mas vou dizer-lhe que você está doente. Você está queimando. — Não, pai! Eu preciso dele! — Eu gritei e arranquei as cobertas. — Maggie. — Ele bufou e me segurou. — Olha. Eu sei que você gosta deste menino, mas ele pode esperar um dia para ver você sem estar doente. — Não. Por favor. Caleb... — Eu respirei dolorosamente. — Eu estou bem aqui. Na verdade, ele empurrou meu pai de lado para chegar até mim. Empurrou! Suas mãos estavam em ambos os lados do meu rosto e eu quase chorei de alívio. Tudo parecia normal e certo e eu podia respirar novamente. Com exceção de quando abri meus olhos e vi como o meu pai estava chateado. — Desculpe-me, meu filho. Mas acho que você precisa sair, agora. — Ele trovejou. — Pai, espera. Escuta... — Você fica quieta. Nenhum menino está vindo em minha casa e me empurrando ao redor, enquanto ele pula na cama da minha filha na parte da manhã como se fosse completamente normal. O que você fez, Maggie? — Nada... — Senhor... — Caleb interrompeu-o enquanto nos arrumava em cima da cama, ao lado um do outro. Ele manteve o braço à minha volta, para o contato e eu senti sua proteção escorrer. Mesmo que esse fosse o meu pai, meu pai estava com o rosto muito vermelho. — Eu realmente sinto muito. Eu apenas ouvi Maggie tão chateada e eu entrei em pânico. Eu não deveria ter empurrado você. — Pode apostar que você não deveria ter feito! Não sei quem você pensa que é, mas... — Pai. Ele disse que está arrependido. — Eu disse, e ele olhou para mim, finalmente.

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Então ele levantou a cabeça e pressionou as costas dos seus dedos na minha testa e, em seguida, pela minha bochecha. — O que aconteceu com a sua febre? Você parecia a morte quando cheguei aqui. — Eu me sinto bem. — Eu disse e dou de ombros, tentando parecer indiferente. — Hmmm. — Ele olhou entre nós. — Você pode ir com Caleb hoje, mas ele não virá tão cedo manhã. Entendeu? — Pai... — Comecei a discutir, mas Caleb me apertou e interrompeu. — Isso é bom, senhor. Obrigado pela compreensão. Eu sinto muito. — Tudo bem. Tanto faz. Você tenha cuidado com ela naquela sua armadilha mortal. — Ele se virou para ir, mas, em seguida, apontou o dedo para ele. — E se eu a pegar sobre aquilo, sem um capacete, portanto, Deus me ajude... — Não, senhor. Nunca. Eu prometo. — Tudo bem. — Ele disse e bufou para fora quarto. Virei-me para Caleb e coloquei meus dedos ao redor de seu pescoço só para ter o contato e, em seguida, comecei a protestar sobre o seu não protesto. — Como você pode dizer que não vai vir de manhã? — Eu vou, ele só não vai saber. — Ele sussurrou e sorriu conspiratório. — Oh. Ele me puxou para perto dele, abraçando-me e respirou fundo no meu pescoço, passando o nariz pela minha pele. — Wow, você cheira bem. — Ele murmurou e aninhando mais perto. Meu coração se revoltou no meu peito. Minha mão ainda estava em seu pescoço e senti meus dedos pulsar com necessidade de enterrá-los em seu cabelo. — E você está muito bonita de pijama. — Oh sim. — Afastei-me envergonhada e cruzei meus braços sobre meu peito. — Eu esqueci. — Está tudo bem. — Ele riu. — Você parece fofa. Mas, algo não está certo. O que aconteceu hoje de manhã? Isso não foi um afastamento normal. Você estava apavorada. — Eu tive um sonho. Era tão real. — Eu esfreguei meu braço distraidamente, lembrando-se de Marcus e sua compreensão odiosa.

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Caleb virou a cabeça ligeiramente. Ele parecia preocupado e desconfiado. Ele empurrou minha manga curta para cima. Eu ofeguei quando vi uma marca de mão preta queimada no meu braço. Mas era um sonho certo? Ele rosnou ao meu lado. — Eu vou matá-lo. — Mas era um sonho. Como isso é possível? — Precisamos ir ver meu pai. Eu gostaria que você pudesse me mostrar o que aconteceu. — Ele murmurou. — Mas não posso, eu posso? Assim como você me fez? — Ele balançou a cabeça. — Você pode tentar, mas tudo é mais difícil para os seres humanos. Eu virei para ele, colocando o meu joelho em sua perna. Puxei seu rosto perto e vi um flash de um vislumbre de um beijo. Eu percebi que estava imaginando ele me beijando. Eu segurei o meu suspiro sob controle e empurrei isso de lado. Era bom saber que pelo menos ele queria, uma vez que ele não fez isso ainda, eu estava curiosa para saber o porquê. Mas agora eu podia ver isso em sua mente, eu queria sorrir, mas não era o momento. Eu pressionei minha testa na dele, assim como ele tinha feito para mim no restaurante, imediatamente sentindo o batimento cardíaco irregular e um pouco mais rápido, e lembrei-me do sonho. Era tão real. Ao contrário de qualquer memória que eu já tive e imaginei que era tão real para Caleb quanto para mim como o transplante de memória. Ouvi sua ingestão rápida de ar e sabia que ele estava vendo isso também, agora, eu deixei todo o fluxo entre nós. Sua respiração acelerou quando ele me viu com dor, saindo da cama. Então, quando abri a porta para encontrar Kyle ao invés dele, ele grunhiu em aborrecimento. E quando Kyle me disse que ele era o meu significativo e Caleb não existia, eu tive que agarrar mais forte na cabeça de Caleb para segurá-lo no lugar. Então chegamos à parte de Marcus, ele rosnou e xingou todo o caminho através disso. Quando aterrissei com força na minha cama no final do sonho, me afastei e olhei para ele com expectativa. Mas ele me surpreendeu por não falar sobre o sonho imediatamente. — Maggie, eu estou tão orgulhoso de você por ser capaz de fazer isso. Todo mundo me disse para te avisar, para me certificar que você entendeu o quão difícil ia ser e como a luta era para os seres humanos, mas você explodiu todas aquelas teorias. Você é tão incrível.

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Eu floresci sob o seu louvor. Eu tentei esconder meu sorriso, mas não consegui. Ele também sorriu e segurou meu rosto, trazendo seu rosto para o meu, nossos narizes tocando-se, nossos lábios tão, tão perto. Mas nenhum beijo. Nós nos sentamos assim, compartilhando o ar e ouvindo pensamentos um do outro quando nós permitimos ser abertos e tangíveis sobre o sonho, sobre nós, sobre tudo. Eu podia sentir o que ele sentia em seus pensamentos, como se fossem meus. Foi incrível e de tirar o fôlego. Muito cedo, ele se afastou e suspirou com força. — Não é possível adiar por mais tempo. Vamos ver o meu pai. — Ok. — Eu disse ansiosamente e praticamente pulei da cama. Eu queria saber o que tinha acontecido tanto, se não mais, do que ele. Eu quase me esqueci que Caleb ainda estava aqui quando comecei a puxar a minha camisa sobre a minha cabeça. Quando a bainha ficou na borda do meu sutiã eu parei, percebendo o que estava fazendo. Olhei para ele e ele estava olhando para mim com uma espécie de olhar que nunca tinha visto alguém dirigindo para mim antes. O que é triste desde que eu tive um namorado por três anos. Você vê, eu sou virgem. Sim, Chad e eu namoramos por três anos e sim, eu o amava, de alguma forma, mas agora, tudo tem sido questionado. Eu nunca desejei vê-lo sem camisa, eu nunca sentei na cama à noite pensando em beijá-lo, eu nunca tive borboletas ou arrepios, em todas as minhas lembranças de estar com Chad. Estarmos juntos era como um acordo ou contrato desde o primeiro dia de escola e estava apenas implícito a partir de então. Nós nos beijamos algumas vezes, nós brigávamos, nós tocamos como qualquer outro casal, fomos em encontros, aconchegamos para assistir filmes. Mas era mais para conforto, eu acho. Ele parecia mais como um bom amigo e alguém que eu estava confortável em estar, do que alguém que eu fosse apaixonada. Ele era alguém que tinha me conhecido desde sempre. Eu não tive que deixá-lo ver nada em mim, que ele já não soubesse. Ele era seguro. Assim como meu pai tinha dito, ele estava certo. Não havia nenhuma maneira que eu jamais fosse longe demais com o Chad, porque ele estava sempre com um pé para fora da porta e eu estava muito complacente em estar presa na primeira base. E nenhum de nós tinha qualquer intenção de mudar isso, antes de ele decidir acabar com isso. Como eu não tinha visto isso?

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Eu amava Chad, mas não estava apaixonada por ele. Eu sentia falta dele, porque eu poderia falar com ele sobre qualquer coisa, porque ele me abraçava e me dizia que tudo ficaria bem se realmente estava ou não. Eu o queria porque era minha base, minha zona segura, meu constante. E agora, eu nunca poderia voltar para algo parecido. Não depois de ter me apaixonado por alguém, depois de ver o que é isso, de desejar e sentir alguma coisa em seus ossos, depois de corar com a forma como alguém olha para você, como eu estava corando sob o olhar quente de Caleb, agora. Eu puxei minha camisa para baixo rapidamente, mas seus olhos ficaram fixos no meu estômago, em seguida, voltaram para os meus. — Desculpe. — Ele disse, e sacudiu-se. Eu queria rir com ele, mas eu ainda estava muito mexida. Eu nunca tive alguém tão fixo em mim antes. Era fascinante, emocionante e aterrorizante, nessa ordem. — Está tudo bem. Desculpe. Eu quase me esqueci que você estava aqui. — Eu vou esperar lá embaixo, enquanto você se veste. E tentar evitar o seu pai e sua ira. — Ele brincou antes de esfregar seu queixo enquanto saia e fechando a porta. Sentei-me na minha cama em transe. Caleb estava no meu quarto. Eu me pergunto o que ele achava disso. Eu senti como se estivesse espremida com força. Tanta coisa aconteceu nos últimos dois dias, em seguida, mais do que todos esses anos, e mudaram a minha vida. Eu respirei e fui para o meu armário para pegar alguma coisa, de preferência algo com mangas para ajudar a cobrir a marca de mão. Estou feliz que meu pai não tinha visto isso. Ele nunca teria acreditado em mim de que Caleb não o tinha colocado lá. Eu coloquei um jeans e uma blusa coral com um cardigã branco curto. Então eu coloquei meus chinelos e fui para o banheiro para fazer o resto. Quando estava descendo as escadas, alguns minutos depois, ouvi Caleb e papai conversando na cozinha. Então parei na escada e escutei. — Sim, senhor. Eu entendo tudo isso, mas não sou um cara de fraternidade tentando tirar vantagem de sua filha. Sim, estou na faculdade e moro em outra cidade, mas vamos fazê-lo funcionar. — Há quanto tempo mesmo você conhece a minha filha?

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Uma hesitação. — Há alguns dias. — Então, como é que pode eventualmente sentir... — Ela salvou minha vida. — O quê? — Ela não te disse? Eu teria sido atropelado por um caminhão, mas ela me puxou para fora do caminho. — Eu ouvi papai grunhir e pausar. — Então, é disso do que se trata? Você se sente em dívida com ela? — Não, senhor. Eu me sinto muito grato a ela pelo que fez, mas é assim que nos conhecemos, não é por isso que eu quero estar com ela. — Então por que, filho? — Perdoe-me se estou sendo muito corajoso, senhor, mas não conhece a sua própria filha? Você não sabe o quão incrível é ela? Não pode ser tão difícil de ver por que eu estaria interessado. — Eu sei que ela é bonita... — Eu não estou falando sobre sua aparência. — Olha, ela somente esteve envolvida com um cara por... O que, por três anos, pelo menos. Mas não era sério. Ela é inexperiente sobre tudo. Ela é muito jovem para ser tão intensa quanto você, e eu vejo isso. Ela vai ficar toda louca por você e então você vai ter ido embora e quem sabe que ideia boba ela vai ter depois. Seguir você para a faculdade ou o que quer que seja, mas não vou deixar. Eu não me importo que ela se formou, isso não significa que... Eu tinha o suficiente dessa conversa, então desci e os interrompi. — Hey. Pronto? — Sim. Bom falar com você, senhor, mas prometo que você não tem nada com que se preocupar comigo. — Eu espero que sim, Caleb. — Tchau, pai. — Eu gritei quando puxei Caleb da cozinha. — Capacete! — Ele gritou de volta enquanto nós fechávamos a porta. — Eu sinto muito por ele. Ele é um psicopata ou algo assim. Caleb riu quando afivelou nossos capacetes e notei que ele estava vestindo uma camiseta do Hawksley Workman7. Eu o amava. 7

Hawksley Workman é um cantor-compositor de rock canadense que já recebeu elogios da crítica por sua mistura de pop cabaré e glam rock (abreviação de Glamour Rock é um gênero musical, sendo um subgênero do rock) criado na Inglaterra, conhecido também como glitter rock)

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— Ele está apenas preocupado com você. É melhor do que ele não se preocupar com você, certo? — Discutível. Para onde estamos indo? — Para minha casa. Meu pai teve que trabalhar hoje, então vamos pegá-lo no escritório de casa. Eu estava empolgada em ir para a casa de Caleb. Ele colocou a jaqueta em mim novamente e encostei em suas costas quando ele ligou a moto. Agarrei com força quando ele se afastou da minha casa. Eu vi papai espreitar para fora da cortina da cozinha e me perguntei por que Caleb estava indo tão lento. Então, quando chegamos no final da rua, percebi porquê. Meu pai estava assistindo. — Tudo bem, tudo limpo. — Ele disse. — Segure. Ele acelerou e fugiu assim que o sinal ficou verde. Eu gritei, mas dessa vez foi de excitação, não susto. Ele riu enquanto eu apertava-lhe a cintura. — Estou feliz que você gosta. Eu estava preocupado que você odiasse e eu seria forçado a dirigir outra coisa quando estou com você. — Ele disse através do fone de ouvido no capacete. — Não. Eu amo isso. O que você faz quando chove? — Bem, eu tenho uma caminhonete, também. Eu simplesmente prefiro conduzir isso. — Oh. — Eu me perguntava como ele poderia pagar dois automóveis quando ele tinha apenas dezenove anos. — Então, eu ouvi você e meu pai conversando na cozinha. — Mmhmm. Sobre Chad? — Ele disse. — Sim, Kyle realmente me disse alguma sobre ele também. — Ele disse em um tom indiferente. — Ele fez? — Sim. Eu perguntei a ele sobre você, ele disse que você e esse cara tinham namorado por muito tempo e que era muito intenso. — Não era realmente. Quer dizer, eu pensei que era na época, mas... Ele era apenas o único cara que eu já tinha conhecido, com quem já estive. Você sabe. — Então, o que aconteceu? — Kyle não te disse? — Ele fez, mas Kyle é um pouco relutante nos detalhes. — Bem. Chad quis ir para a Flórida para jogar futebol desde... Sempre.

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— The Gators8. — Ele disse, incrédulo. — Eu sei, certo? De qualquer forma o seu pai foi de lá e é o que ele sempre quis. Então, eu sempre soube que ele estava indo embora, logo que ele se formasse. Ele decidiu terminar no início do último ano, em seguida, isso seria mais fácil para nós dois. — Ok. — Ele disse arrastando as letras. — Assim, ele terminou com você no último ano, depois de três anos de namoro, porque ele não queria te machucar? — Sim. E ele fez isso apenas alguns dias depois que minha mãe foi embora... mas ele não sabia que ela tinha ido, isso realmente foi uma merda para mim. — Hmm. Ele tem alguma lógica aí. — Sim. — Então, se ele não tivesse feito isso, você ainda estaria com ele. Não passou despercebido para mim que ele não fez a frase como uma pergunta. Então, eu respondi com sinceridade. — Sim, mais do que provável. Ele era a única coisa que eu conhecia. Nós nos conhecemos desde que éramos bebês. Ele era meu amigo. — Ele assentiu. — Eu odiaria pensar o que teria acontecido se tivéssemos tido o imprint enquanto você ainda estivesse namorando ele. — Nós não teríamos tido um imprint. — Pensei. — Eu teria ficado com ele, em vez de esperar por Kyle. O que significa que, você não estaria aqui. Eu não o teria puxado de volta lá na rua. Ele balançou a cabeça novamente e, em seguida, falou lentamente. — Bem, não tome isso da maneira errada e eu sei que foi uma merda para você este ano, mas... eu estou feliz que você não está mais com ele. E estou feliz que você estivesse naquele farol vermelho. Eu apertei seu peito. — Eu também. Isso valeu a pena. Senti uma onda de calor de sua mente com as minhas palavras. Ele dirigiu em silêncio o resto do caminho e com segurança, mas rápido, eu gostei todo o caminho. Chegamos a uma rua longa e ele começou a desacelerar. Eu vi as casas que foram passando e me perguntei se ele iria virar para outra rua. Essas casas eram uma loucura. Todas tinham portões na frente, como se as pessoas que viviam

8

Time que representa a Universidade da Flórida no futebol americano.

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ali fossem importantes. Eu comecei a ficar um pouco ansiosa. Quero dizer, a casa de Kyle era muito boa, mas não era nada comparada a estas. — Não se desespere. — Ele riu lendo meus pensamentos. — Nós compartilhamos a nossa casa com a família, a maior parte do tempo, além de que Jen e Maria ainda vivem aqui. Então, temos que ter um lugar grande para ter espaço para todos, mas não somos esnobes. Prometo. — Eu sei. É apenas um pouco esmagador comparado com o que já vi antes. Ele parou em um grande e preto portão duplo com um J em prata em cada um e um meio círculo centrado, trabalhado como filigrama ao longo do topo do portão e muro. Assim como sua tatuagem na parte interna do seu pulso. Ele apertou um botão vermelho na caixa de voz. — Sim? Declare o seu assunto aqui. — Uma voz britânica e pomposa respondeu. — Sou eu, Randolph. Corte a merda britânica. — Oh. É você, Caleb. — Disse uma voz americana, agora normal. — Eu estava tentando isso. Não é bom? — Não. — Caleb riu. — Eu ia ficar com o australiano se fosse você. — Oh, bem. Venha, seu pai está em seu escritório. — Obrigado. — O que é que foi isso? —Perguntei. — Nosso homem de segurança\manutenção\mordomo, Randolph. Ele é um cara que nós temos por perto para lidar com todas as coisas da casa, já que estamos sempre dentro e para fora. Além disso, ele é uma piada. — Você tem um mordomo? — Eu perguntei incrédula. — Um mordomo apenas. E ele é um pau para toda obra. Não temos empregadas domésticas ou chefs ou jardineiros, fazemos tudo isso nós mesmos. Nós só precisamos de alguém aqui todo o tempo por razões de segurança. Além disso, ele realmente precisava de um emprego na época, então meu pai ajudou-o. — Explicou. — E você já está na lista de ir e vir quando quiser, apenas no caso de você estar alguma vez na vizinhança. — Eu vou manter isso em mente. — Eu disse com um sorriso.

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Capítulo 11 Nós estacionamos em uma garagem enorme e ao lado de outros seis veículos. Seis. Eu vi a caminhonete que ele se referiu anteriormente. Era um Dodge Ram preto de cabine estendida. O resto dos carros era caro e tinham nomes de modelos que eram letras e números e eu não tinha ideia do que se tratava. Mas eles pareciam agradáveis. Ele saiu primeiro nesse momento e me levantou da moto. Ele me colocou na frente dele e tirou meu capacete. — Eu vou ter que manter um fornecimento estável de elásticos aqui se continuar com isso. — Pensei enquanto tentava domar o meu cabelo. Ele riu baixinho. — Bem, você pode manter qualquer coisa aqui que você quiser. Eu disse a você, você é bem-vinda a qualquer hora. Na verdade, eu não estou tentando te assustar, mas temos um quarto vago com o seu nome. — O quê? — Nós temos alguns quartos com camas extras. Nada especial, mas sempre que quiser ficar aqui será bem-vinda também. Meus pais insistiram para eu te dizer isso. — Oh. Ok. Obrigada. — Eu quero dizer isso. Quero dizer, ainda temos um monte de coisas para falar, mas, uma delas precisa ser o que você vai fazer quando eu voltar para a faculdade, quando eu voltar para a casa e para o meu apartamento. Eu não posso viver no Kyle para sempre. Eu balancei a cabeça e abri o zíper da jaqueta, colocando-a sobre o assento. — Yeah, eu sei. E eu sabia, eu apenas não tinha ideia do que fazer com isso.

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— Ok. Vamos ver meu pai. — Ele pegou minha mão e nós andamos pela porta — Você está realmente levando tudo muito bem, você sabe. Eu sabia que você iria, mas eu estava um pouco preocupado. — Você quer que eu corra pela porta gritando? Porque posso fazer isso se você quiser — Ele riu alto, sua covinha piscando, e agarrou meu estômago. — Não, eu não quero isso. — Apenas checando. — Você realmente é meio perfeita. — Ele meditou em silêncio. Oh, eu queria que ele me beijasse. Eu o queria tanto. Eu não sei por que ele ainda não tinha, mas eu sabia que ele queria, a partir desse pequeno flash de sua mente. Então, por que ele estava enrolando? A expressão dele me disse que ele leu minha mente, mas quando ele abriu a boca para dizer algo ouvi uma voz pelo interfone. — Caleb? É a Maggie? O que você está fazendo aqui? Tem alguma coisa errada? — Peter disse freneticamente em seu timbre de voz profunda. — É claro que é a Maggie, pai. Quem mais eu estaria a ponto de beijar na garagem? — Ele gritou. Mordi o lábio para evitar o sorriso de aparecer, mas mantive a compostura da sua admissão. Ele ia me beijar! — Bem, traga-a! — Ok. Eu vou! — Ele olhou para mim e sorriu. — Eu acho que ele gosta de você. — Eu gosto dele também. Toda a sua família é ótima, especialmente Vovó. — Ela é a favorita de todos. — Então, o que você acha que seu pai vai saber sobre... isso. — Eu esfreguei meu braço onde a marca de mão estava sob o tecido. — Você já ouviu isso antes? — Não. Talvez ele tenha. Vou avisá-lo embora. — Ele me parou e me olhou incisivamente. — Eu não estou pensando que isso é uma coisa boa. Mas seja o que for nós vamos passar por isso, ok? — Ok. — Eu não vou deixar nada acontecer com você. — Assegurou. — Eu sei. — Bom. — Ele começou a me puxar novamente, através das portas da garagem, e para a casa. Quando uma grande criatura peluda e loira me pulou e

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bateu no lado de Caleb. — Bella! Para baixo! — Ele me endireitou e me olhou com desculpas. — Desculpe. Ela ainda é apenas um filhote de cachorro. Ainda aprendendo não é, menina. Menina má. — Ele disse, mas ele cantava docemente como se fosse um carinho. — Um filhote de cachorro? Ela é enorme! O que ela é? — Ela é uma Sheepdog. Só tem sete meses. Ela era uma Sheepdog Inglês, eu podia ver isso agora. Ela era grande, passava do meu joelho com longo cabelo loiro e branco desgrenhado que pairava sobre os olhos e pernas. — Bem. — Eu disse e abaixei para acariciá-la. — Ela é bonita. — Bella acariciou minha mão e, em seguida, meu pescoço, me fazendo rir enquanto Caleb tentou puxá-la de volta. — E doce. Tudo bem. — Eu assegurei a ele. Cocei atrás das orelhas e ela gemeu um ruído feliz e caiu quase direto em cima do meu colo. Nós rimos enquanto ela balançou os pés no ar e esfregou a cabeça contra a minha mão. — Ela gosta de você. Ela geralmente não gosta de estranhos. — Em seguida, ele gemeu e apertou os olhos. — Isso realmente soou como algum tipo de flerte ridículo, não soou? — Um pouco. — Eu ri. — Como é que você surgiu com Bella? — Não ria. — Ele disse com firmeza, respirou fundo e murmurou algo baixinho que eu não entendi. — O quê? — Eu perguntei e me aproximei mais. — Crepúsculo! Ok! Crepúsculo! — Ele riu. — Maria, a culpa é dela. Eu disse que ela poderia nomeá-la e ela está nesse mundo de Crepúsculo. — Ele balançou a cabeça. — Jen prendeu uma linha e colocou uma foto de Edward em sua porta. — Eu ri e continuei a acariciar Bella. — Mas ela tem apenas oito, certo? — Sim, mas ela é muito inteligente. Ela leu todos os livros. — Bem eu também, mas eu nunca teria lido quando eu tinha oito anos. — Não é exatamente isso. Ela lê tudo. Assassinato, mistério, fantasia, ficção cientifica. Ela é uma aberração, mas eu a amo. — Wow. — Ok, Bella. Isso é o suficiente de esfregar a barriga. — Ele sussurrou e deu um tapinha no seu estômago. — Eu estou levando a Maggie para ver papai. — Nós

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nos levantamos, ela gemeu e tentou seguir, mas Caleb virou, levantou a mão. — Não, menina. Fique. Ela fez, mas ela não parecia feliz com isso enquanto sua cauda ficou pendurada e ela ofegou. Ele pegou minha mão e me puxou para baixo de um monte de corredores sinuosos e até algumas grandes escadas brancas. — Eu não posso ficar aqui, Caleb. Eu vou ficar perdida cada vez que for ao banheiro. É como um labirinto aqui. — Ele gargalhou. — Isso é um bom nome para isso. Meu pai desenhou a casa para confundir quem não mora aqui. Os assaltantes, você sabe. Há um truque para isso. Eu vou te mostrar mais tarde. — Ok. O próximo hall que viramos tinha paredes pretas e pisos. Havia fotos alinhadas como pano de fundo branco de todos os tipos de edifícios descolados nas paredes, do chão ao teto. — Esses são projetos do meu pai. — Caleb disse orgulhosamente, me puxando para um que era particularmente bizarro, mas em uma boa maneira. — Wow, esses são grandes. Eu não tinha ideia de que você poderia fazer coisas como isso com um edifício. — Sim. Ele é o melhor. E ele adora, o que faz com que seja ainda melhor. — Caleb? — Peter gritou no corredor. — Você está propositadamente mantendo a Maggie longe de mim? Caleb revirou os olhos e me empurrou para frente com a mão na parte inferior das minhas costas. Peter estava sentado em uma mesa de cerejeira insanamente grande em um enorme escritório com paredes pretas também. Ele sorriu imensamente quando entramos. — Aqui está, papai — Caleb disse sarcasticamente e apresentou-me como um presente. — Eu só vou esperar aqui. Peter deu uma gargalhada e deu a volta para me cumprimentar. Ele estava vestindo calça preta e uma camisa Oxford azul de botão com as mangas arregaçadas. — Oh, vamos lá, Caleb. — Ele me abraçou com força. — Esta é a única vez que eu vou ter essa chance. Deixe-me ter minha diversão. — Ele disse apenas como Vovó fez ontem.

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— Ok, pai. — Caleb disse sorrindo. — Mas podemos lembrar que eu vi primeiro? — Absolutamente. — Ele se afastou para olhar para mim com diversão. — E como é que você está, minha querida? — Ótima. E eu amo a sua casa. — Eu amo isso também. — Ele piscou. — Será que Caleb fez o nosso convite para você? — Ele o fez. Obrigada, eu realmente aprecio isso. — E? — E? — Eu disse confusa. Caleb se aproximou e ficou ao meu lado enquanto Peter me liberou e se apoiou em sua mesa. — Pai. Eu não tive a chance de falar com você ainda. Você vê, o pai de Maggie vai ser um... problema que não pensamos inicialmente. — Ele disse e olhou para mim se desculpando. Peter endireitou-se e cruzou os braços, olhar pensativo. — Isso é correto? — Sim. Nós já tivemos alguns desentendimentos. Então, eu disse a Maggie que ela pode ficar aqui quando quiser, mas ela não será capaz de fazer nada mais do que isso agora, pai. — Hmm. — Peter coçou o queixo como Caleb faz. — Bem, nós vamos ter que pensar em alguma coisa. — Sim. — Eu entrei na conversa. — Eu não sei o que deu nele, mas ele, de repente, decidiu começar com a paternidade de novo. — Diga-me. — Ele acenou para o sofá à sua frente para nos sentar. — Digame o que aconteceu com ele. Por que ele tem sido tão ausente na sua vida até agora. Eu sentei com Caleb e pensei como proceder e as palavras para tudo isso. Com papai tendo confessado e pedido desculpas, e agora estando tão estranho e chateado com Caleb, era como uma ferida fresca. A mão de Caleb veio para massagear meu pescoço, calmante, tranquilizadora. Eu sorri para ele, agradecida. — Bem, ele não tem estado ausente. Nós sempre fomos felizes e juntos até o último verão, antes do início das aulas. Minha mãe foi embora. Depois disso meu pai tem sido como um zumbi.

~ 121 ~


Eu disse-lhe toda a história triste até os dias atuais. Eu vi seu rosto, enquanto eu contava a ele e vi que ele estava preocupado, mas não tinha pena de mim. — Hmm. — Ele coçou o queixo novamente e, em seguida, passou uma mão pelo cabelo. Eu vi a mesma tatuagem de Caleb tinha no interior de seu pulso, exceto que o semicírculo de seu pai tinha o nome de Rachel ao redor do lado curvo. — Bem, ele deve ver que o que há entre vocês dois não vai simplesmente ir embora. É por isso que ele está tão assustado com isso. Eu entendo, eu tenho uma filha. É difícil vê-los crescer. Eu acho que isso é apenas o que ele precisava para acordar. — Sim, mas isso não poderia ter vindo em pior hora. Ele disse que Caleb não pode vir de manhã mais. — Peter sacudiu-se. — Agora, isso é um problema. Hmm. Eu odiaria que vocês dois saíssem com outras pessoas quando você acabou de conseguir tê-lo de volta em sua vida. — Eu também. — Eu disse a verdade. — Mas você não pode negar a necessidade pelo Caleb... — Eu sei, acredite em mim. Papai quase chutou Caleb essa manhã e eu... fiquei completamente assustada. — Eu admiti calmamente. — Eu não sei o que vamos fazer, mas... nós temos que descobrir isso de alguma forma. Se eu o deixar assim, eu não sei o que ele vai fazer. Eu sou tudo que ele tem. — Peter acenou com a cabeça e olhou sinceramente entendimento. — Nós vamos trabalhar com isso, de alguma forma, Maggie. Nós vamos descobrir isso. Não se preocupe. — Ok, pai. Então, só mais uma coisa. — Caleb avançou para o tema em questão. — Ok. — Ele disse com cautela. Caleb puxou meu suéter aberto e puxou o ombro para baixo para expor o meu braço. Peter resmungou suas palavras, assim como Caleb tinha. — Outra vez? Como? — Não, pai, não de novo. Isso foi um sonho. Seu pai empalideceu e encostou-se à mesa ainda mais para não cair. Levantei-me para ele. — Você está bem? — Perguntei. — Pai, o que foi?

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— Eles estão ecoando. — Peter respondeu sem fôlego e, em seguida, bateu com o punho na mesa. — O que é isso? — Caleb perguntou. Peter olhou para o meu braço e agarrou-o com cuidado. — Isso é um eco. Um sonho que é tão real que se concretiza; tangível. Eles sonham e o moldam como bem entendem e, em seguida, o enviam, ou o ecoa, para o receptor pretendido. Eles podem imaginar o que quiserem e torná-lo real. Fazer acontecer a alguém como se estivesse realmente acontecendo com eles. Eles não precisam nem mesmo estar ciente de que você está dormindo, você só recebe o eco quando está dormindo. É por isso que você tem a marca de ofensa. Porque, para todos os efeitos, isso aconteceu. Eu olhei para ele e esperei que ele terminasse e me dissesse que havia alguma maneira de pará-lo ou fazê-lo ir embora. Mas ele apenas ficou lá pensando. — Então, eles simplesmente podem vir em meus sonhos sempre que eles quiserem e me machucar? — Caleb se aproximou e entrelaçou os dedos. — Sim. — Peter disse sem rodeios. — Eles podem machucá-la e drenar sua energia e essência. Quando você acorda sente como se não tivesse dormido quando estão em seus sonhos. A menos que... — Ele suspirou. — A solução é um pouco irônica, eu acho, no presente caso. — O quê? Seja o que for, vamos fazê-lo. — Caleb respondeu com força. — Bem, a única maneira de parar com isso é Caleb estar com você. Seu toque acalma você, ele te cura, e também a mantém longe do perigo, do ataque da habilidade do outro. Ele ancora você, sua base, por assim dizer. Ele é seu escudo. — Eu acho que Caleb e eu continuamos a olhar para ele, porque ele suspirou e disse sem rodeios: — Você tem que dormir com Caleb. Apenas dormir. — Insistiu rapidamente. — Mas ele tem que estar tocando você, enquanto você dorme para manter Marcus ou qualquer outra pessoa à distância. Ele é sua barreira. — Eu pisquei. — Eu não entendi. — Seu imprint trabalha para que vocês estejam sempre juntos, Maggie. Vocês vivem melhores, trabalham melhor, desempenham melhor, amam melhor e lutam melhor quando estão juntos. Vocês vão até mesmo dormir melhor quando vocês estiverem juntos. Eu sei que faço todas essas coisas melhores com Rachel.

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— Eu não tenho nenhuma ideia de como vamos fazer isso com o meu pai do jeito que ele está ultimamente. — Eu também não. Deixe-me pensar sobre isso. Entretanto, apenas permaneçam juntos tanto tempo quanto possível. Ok? — Eu balancei a cabeça e, em seguida, tive outro pensamento. — Eu pensei que ninguém em seu clã tinha ascendido também? Como Marcus pode ter habilidades? — Ele não ascendeu. Alguém está ajudando-o. Isso é o que mais me preocupa. — Eu deixei Caleb me puxar da sala. Ele gritou por cima do ombro. — Tchau, pai. Obrigado. — Caleb. Ele veio para o hall para falar. — Eu sei que é difícil para ambos. Você é novo e você está tentando não ferir o pai de Maggie, mas, isso é inevitável. Vocês dois não podem ficar separados. — Ele olhou para mim. — Maggie, eu sei que isso é estranho para você, mas sinto a necessidade de sublinhar a gravidade da situação. Ele não vai apenas fazer-lhe mal se você estiver distante, Caleb vai ficar doente também. Eu vou trabalhar na tentativa de descobrir alguma coisa sobre o seu pai, mas se isso não acontecer e ele a proibir de ver Caleb... — Eu entendo. Temos que ficar juntos, mesmo à custa de irritar meu pai. Eu entendo, eu faço. — Ele sorriu tristemente para mim. — Eu sinto muito, Maggie. Normalmente, para nós, esses primeiros anos após o imprint são momentos muito especiais e alegres. Lamento que não pareça ser assim para você, mas, isso ainda vai ficar melhor. — Está tudo bem. Obrigada. — Você vai ficar? Por algum tempo? Rachel adoraria muito ter você para o jantar, eu tenho certeza. — Olhei para Caleb e deu de ombros. — Sim. Nós vamos ficar. — Ele disse. — Bom. Eu tenho que voltar ao trabalho. Vejo vocês em algumas horas. Fizemos o nosso caminho pelo corredor e em outra ala, passado um enorme vestíbulo branco. — A ala com o escritório do meu pai é para o negócio. Essa ala é o lugar onde os quartos estão. — Ele avisou e nós viramos a esquina, então ele parou em uma porta larga. — O meu quarto.

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Ele abriu a porta de carvalho escuro e fui bombardeada com seu cheiro. O perfume que sinto quando inalo a pele no seu pescoço, meu cheiro favorito. Eu respirei fundo e fui atrás dele, ele fechou a porta enquanto olhava ao redor. Era um quarto estranho para um menino da faculdade, eu achei. Era limpo e sua cama feita. Ele tinha partituras e guitarras em todos os lugares, com um piano de calda no canto e um trompete no suporte de parede. Não havia pôsteres acima de sua cama. Apenas um quarto simples, com muitas prateleiras, cheias de livros e CD. — Eu gosto do seu quarto. — Eu disse a verdade. — Sim? Eu também gosto. Mamãe tentou se livrar disso tudo quando eu fui para a faculdade, mas... — Disso tudo? — Perguntei erguendo uma sobrancelha em questionamento para ele. — Sim. Quando voltei na minha primeira pausa da faculdade, ela tinha decorado tudo sobre natação. Colcha com ondas, pôsteres de Michael Phelps, meus antigos troféus e metais em minha estante. Ela ainda tinha um pôster sobre a minha cama que dizia “Nadadores fazem isso direito”. — Eu ri e, em seguida, cobri com a minha mão. — E então eu arrumei. Eu gosto de coisas simples, não chamativas. — Eu também. Ele chutou os sapatos e caminhou até o piano. Eu tirei as minhas sandálias e sentei na cama enquanto ele tocava algo que eu nunca tinha ouvido antes. Era doce e lento. — Será que o seu tio, é o único que pode aprender e ensinar alguma coisa, o que quer que ele queira? Ele te ensinou a tocar todos estes instrumentos? — Não. E ele é chamado de Aprendiz. — Um Aprendiz? Mas não significa que é novato? — Sim, sabe tudo. Tecnicamente, ele é um novato até que ele aprende. Ele olhou para mim e sorriu. Eu sorri de volta e, em seguida, me estabeleci de volta na cama e ouvi-o enquanto pensava sobre o que fazer com o meu pai e tudo o que estava acontecendo. Eu não tinha conseguido muito sono na noite anterior. Fui para a cama depois da meia-noite e levantei antes das sete. Eu não tinha percebido como estava

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cansada. Eu me senti tão à vontade em seu quarto, tão confortável em sua cama, tranquila e segura com ele lá. E eu caí no sono. *** Senti frio. Eu estava tremendo e meus dentes batiam. Eu encontrei-me na cama de Caleb ainda, mas Caleb não estava aqui comigo. Eu senti a detonação de ansiedade subindo com esse pensamento. Eu ouvi o ranger da porta atrás de mim. Rolei devagar para ver uma silhueta de alguém na porta. Eu olhei para ver quem era. — Caleb? — Você gostaria. — Uma voz profunda me respondeu, e eu congelei. — Marcus. — Eu sussurrei. — Como é que você... — Coitadinha da Maggie. Você está exausta, não é? Caleb manteve-a até muito tarde? — Como? — Como é que eu estou aqui? Bem, você foi dormir. E o seu cavaleiro de armadura brilhante está tocando o seu piano, alheio. — O que você quer? — Eu quero você. — Caleb. Caleb! — Eu gritei. — Caleb! — Ele não pode te ouvir. — Ele cantou. — Oh, sim, ele pode. Concentrei-me como eu fiz antes, para que ele pudesse ler meus pensamentos. Eu consegui isso e empurrei para Caleb. Caleb! Marcus pareceu instantaneamente irritado. — Eu não sei como você pode fazer isso, mas, tudo bem. Ele não vai estar ao seu lado o tempo todo, pequena humana. Senti as mãos quentes em minhas bochechas e acordei com um suspiro ao ver um rosto preocupado como o meu. Eu respirei enquanto meu coração acalmava ao seu toque. — Maggie. Você está bem? — Era ele.

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— Eu sei. Você me enviou seus pensamentos. Eu o vi. Tem certeza de que está bem? — Sim, eu sinto muito, eu adormeci. Você estava tocando e eu estava tão cansada e... — Está tudo bem. Ele não te machucou, não é? — Ele disse e acariciou minhas bochechas com os polegares. — Não, ainda não. — Eu estava calma na maior parte, exceto que Caleb ainda estava por cima de mim. Suas pernas montaram em mim e ele descansava nos cotovelos enquanto suas mãos aqueciam minhas bochechas. Agora eu estava ficando sem fôlego por outra razão. — Eu estou bem. — Eu respirei. Ele franziu a testa e suspirou. — Eu não posso te proteger, mesmo quando estou no mesmo quarto com você. — Ele suspirou novamente e asperamente e tentou se levantar, mas eu agarrei a camisa dele para impedi-lo. — Não. A culpa foi minha. Eu caí no sono. — Não, não foi. — Ele permitiu isso, seu nariz tocando o meu e eu respirei fundo. — Você não fez nada errado. Eu sinto muito. Eu não vou deixar você de novo, até descobrir isso. Eu assenti, o que fez os nossos narizes baterem. Seus olhos se fecharam e eu fechei o meu também. Eu pensei: é isso. Ele finalmente ia me beijar... Mas ele só ficou perto, em seguida, a porta do quarto abriu. — Caleb, seu pai disse... Ah! Oh! — Rachel disse assustada e começou a fechar a porta. — Mãe, espere. — Caleb disse lutando para fora da cama para me ajudar a sentar. — Não é isso. Ela teve um ataque de eco. — Ecoando? — Ela empurrou a porta aberta por todo o caminho e bateu contra a parede. — Oh, não. — Ela respirou e cobriu a boca com as mãos. — Papai está trabalhando nisso. — Bem, ele disse que você estava aqui e você estaria aqui para jantar, mas não disse nada sobre você estar ecoando. — Ela balançou a cabeça e fez uma careta. — Você está bem, Maggie? — Sim. Eu estou bem. — Eu insisti, mas já não tinha certeza. — Ok. Eu vou começar o jantar. — Eu posso ajudar...

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— Não, querida. Obrigada, eu agradeço, mas você precisa ficar apenas com Caleb, ok. Basta ficarem juntos, o quanto puderem. Ela saiu e fechou a porta atrás dela novamente. Eu caí de costas na cama novamente e fechei os olhos com o latejar por trás deles. Era cansativo se preocupar tanto. Caleb deitou ao meu lado e eu instintivamente movi para o meu lado para ficar contra ele. No começo eu estava um pouco chocada comigo mesma, mas seu braço veio ao redor para me segurar nele apenas instintivamente. Parecia perfeito, como se fosse exatamente onde eu estava destinada a estar. — Você está sempre tão quente. — Eu murmurei sonolenta e coloquei uma das minhas pernas sob a sua. Eu o ouvi rir quando ele puxou um cobertor sobre nós a partir do final de sua cama. Então ele virou de lado me encarando e colocou seu outro braço à minha volta. — Só descanse um pouco, menina sonolenta. Estou aqui neste momento. Nada vai acontecer com você. — Obrigada. — Movi minha mão para descansar em seu pescoço e senti minha dor de cabeça aliviar. — Talvez só por um minuto. — Sim. Ele beijou minha testa e senti o sorriso dele contra a minha pele. Sorri também quando derivei para um sono repousante completamente.

Acordei mais tarde, quem sabe quanto tempo depois, com vozes no quarto. Estavam abafadas, mas preocupadas e espreitei para ver que Caleb ainda estava dormindo contra mim. Nossos braços estavam ao redor um do outro e seu rosto estava bem próximo ao meu. — Eu sei de tudo isso, Peter, só estou preocupada, é tudo. — Eu ouvi Rachel dizer. — Ela é tão jovem, mas não é como se pudéssemos impedi-los. Eles precisam um do outro. Eu só não sei como controlar isso. — Você sabe que Caleb tem uma boa cabeça em seus ombros. Ele é responsável, ele é confiável, e ele é muito cuidadoso, atencioso e mais atento a essa menina do que eu já vi com qualquer pessoa. — Bem, é claro que ele é, mas ele nunca se importou com essa regra de namoro de qualquer forma...

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— Ele é um menino de 19 anos na faculdade, Rachel. Eu garanto a você, que ele se importava. — Ele disse secamente. — Ele só compreendeu. Ele viu o mérito nisso. Se alguém em nosso clã merecia ser o único a receber esse presente, é ele. E eu não estou apenas sendo tendencioso, porque ele é nosso filho. — Eu sei. Eu sei. Eu só me lembro de estar totalmente novinha em folha com você. — Ela riu suavemente e isso me assustou, de quão feminino e jovem, ela soava. — Você não conseguia manter suas mãos longe de mim. — Sim, eu me lembro. — Peter disse e eu podia ouvir o sorriso em sua voz. — Mas eles são diferentes. Eles não se conhecem em tudo, como fizemos. Eu tenho os observado juntos. Mesmo que eles sintam o puxão, eles não estão cedendo a ele. Ambos têm força de contenção incríveis. Não se preocupe com eles. — Mas quando eu entrei mais cedo... E agora. — Querida... — Eu ouvi arrastando. Presumi que ele estava abraçando-a. — Ele precisa confortá-la. Eles têm que se tocarem, eles têm que estar juntos e depois dessa situação do sonho ecoando, ele vai ter que dormir com ela e estar com ela ainda mais. Eu ainda não descobri uma solução sem ela irritar o pai dela, vamos pensar em alguma coisa. Mas, querida, eles são almas gêmeas. Eles vão eventualmente consumar e não há nada que possamos fazer. — Eu não quero parar com isso, eu sei como isso é, e como precisa ser. Eu só gostaria que pudesse convencê-los a não ir muito longe, muito cedo. Eles são tão jovens. — Ele já a ama. — Ele disse, e lutei para não engasgar. — Eu posso ver isso. É por isso que ele usa a contenção, Rachel. Se não o fizesse, ele iria ceder aos seus impulsos, porque são desconfortáveis para ele e não levaria muita persuasão para Maggie ceder, você sabe isso. Nós não tivemos que usar restrição. Estávamos mais velhos e prontos para isso. Eles estão fazendo muito bem por serem tão jovens e despreparados para a carga de emoções. — Você está certo. Você está. Ele é um bom garoto. E ela também. Eu não acho que poderia ter escolhido uma pessoa melhor para ele. Ela é adorável e doce. Ela vai ser tão boa para este clã. Exatamente o que o clã precisa para animar um pouco. — Eu não posso esperar para ver quais suas habilidades vão ser. — Peter ponderou. — Tenho a sensação de que vai ser espetacular. Senti a cama pressionar atrás de mim e uma mão na minha perna.

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— Querida. — Ela balançou meu braço um pouco. — Maggie, se você não se levantar e comer, você vai chegar tarde em casa. Eu despertei lentamente enquanto ela balançava a perna de Caleb também. Ele me puxou para mais perto e acariciou minha cabeça quando ela tentou acordálo. Ouvi ambos rir. Ela sacudiu-o mais forte. — Caleb. Você tem que levar a Maggie para casa. Seus olhos imediatamente se abriram e ele viu nossos rostos quase se tocando. Ele sorriu. — Hey. Você dormiu? — Ele perguntou. — Sim. Obrigada. — Vamos lá, vocês dois. — Rachel acenou. — O jantar está pronto. Ela e Peter saíram e sentei lentamente e me espreguicei. Eu me senti muito melhor como se tivesse passado noite e dia. Ele se sentou ao meu lado e passou a mão pelo cabelo, então fiz o mesmo. — Sem sonhos? — Ele perguntou enquanto se levantava. — Não. Nenhum. — Bem, eu não queria ter todos os seus sonhos, apenas os ruins. — Ele disse em voz baixa e levantou-me pelas minhas mãos para ficar na frente dele. — Eu geralmente não me lembro deles de qualquer maneira. Eu não conseguia acreditar como me sentia revigorada. Como meu corpo parecia cantar com contentamento. Ocorreu-me que era Caleb. Tivemos contato físico por sei lá quanto tempo agora, enquanto dormimos. Ambos acalmamos e relaxamos um ao outro. Na verdade, foi bom dormir com ele. Peter estava certo. Era bastante irônico que a coisa que eu mais precisava ia ser a maior briga com o meu pai. Eu não tinha ideia de como fazer isso funcionar, mas eu esperava que fosse descobrir isso. — Estou morrendo de fome. — Eu ponderei e sorri para ele. — Venha. — Peguei a mão dele. — Me aponte à cozinha. — Ele riu. — A sala de jantar, na verdade. Siga-me. Eu segurei seu braço enquanto caminhávamos. Eu até coloquei minha cabeça em seu ombro e pude sentir a felicidade de Caleb irradiando através de mim. Ele não queria me empurrar, mas queria que nós avançássemos em nosso relacionamento. Ele queria que fossemos felizes e à vontade um com o outro, mas

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ele queria que as coisas fossem no meu ritmo. Ele estava feliz que eu estava ficando mais confortรกvel com ele. Eu me senti tรฃo estranha e totalmente completa ao mesmo tempo. Era o sono, eu sabia, mas me sentia mais ousada, confiante e confortรกvel com Caleb do que eu jamais estive.

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Capítulo 12 — Isso está tão bom, Rachel. Obrigada. — Eu disse, e então comi mais um pouco do purê de batatas. A sala de jantar era grande. As paredes eram de um amarelo suave com mosaicos verdes, e uma grande mesa de carvalho que poderia facilmente caber dez. Todos nós sentamos em uma das extremidades juntos. — Bom, eu estou feliz de que você gostou. É um dos favoritos de Caleb. — Eu não posso acreditar como estou com fome. — Eu pensei. — É o ecoamento. — Peter avisou enquanto limpava a boca com o guardanapo de linho branco e recostou na cadeira. — Ele drena você, como lhe disse, mas você não só fica cansada, mas com fome. Também não faria mal beber um pouco de suco de laranja ou tomar uma vitamina quando chegar a casa. — Tudo isso porque um cara invadiu o meu sonho? — Receio que sim, então sinto muito, Maggie, mas, infelizmente, às vezes, temos que lidar com essas... gentilezas da nossa espécie. Eu balancei a cabeça e sentei, cheia. Tudo o que queria fazer agora era rastejar de volta para a cama com Caleb, mas estava ficando tarde e estaria escuro em breve. Eu precisava chegar a casa, senão nós estaríamos começando uma briga com meu pai. Eu olhei para ele e vi que ele me observava. Quando viu que foi pego, sua covinha seu tornou mais definida quando seu sorriso espalhou. Ele riu em silêncio e eu esbocei um sorriso. Mas não corei. Progresso! Ele apoiou os cotovelos sobre a mesa. — Pronta para ir? — Sim. Agradeci seus pais novamente pelo jantar e tudo mais. Peter disse que ainda estaria pensando sobre como lidar com o ecoamento e para eu não me preocupar. Ele me abraçou apertado e, em seguida, me entregou à Rachel que fez o mesmo.

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— Esteja segura, querida. Eu balancei a cabeça e nós caminhamos para a moto devagar. Quando eu estava prestes a colocar meu capacete Caleb me parou. — Podemos pegar a minha caminhonete se preferir dessa vez. — Hum... se você quiser. — Você quer pegar a moto, não é? — Ele disse sorrindo. — Sim. — Eu admiti. Ele riu e me ajudou com meu capacete. — Você só continua ficando cada vez melhor. — Eu balancei a cabeça para ele quando coloquei sua jaqueta e depois subi atrás dele. — Você quer dirigir? — Ele perguntou de repente. — Uh... talvez, mas não essa noite. Eu não quero adicionar um cronograma de pressão para os meus nervos se eu vou dirigir. — Ok. — Ele disse divertido. — Próxima vez. Nós puxamos para fora da garagem, em seguida, para o portão e nos dirigimos até a entrada da minha casa. — Então, se o seu tio não lhe ensinou, como você aprendeu a tocar todos esses instrumentos? — Bem, ele queria me ensinar, mas eu queria aprender sozinho. Por isso, tive aulas de piano primeiro, quando eu tinha seis anos. Então, meu avô me ensinou a tocar violão e o resto só descobri por conta própria. — Seu avô. O que parece tanto com você? — Sim. Vovô Ray. Ele morreu há quatro anos. — Como? — Bem... não temos certeza, velhice. Significantes curam um ao outro, para geralmente viver muito tempo. Nós nunca temos que ir à médicos ou qualquer coisa assim, exceto para os bebês. Nós apenas curamos tudo o que há de errado sem saber isso, mas vovô Ray não acordou uma manhã. Quero dizer, ele estava com 85 anos, mas nós geralmente vivemos mais do que isso. Podemos ver isso chegando, mas ele... ele apenas se foi do nada. — Sinto muito. — Eu disse e vi em sua mente que os significantes geralmente morrem juntos ou quase. Para Vovó viver esses muitos anos depois dele, foi sem precedentes. Eu podia sentir sua angústia, lembrando Vovó chorando e inconsolável por meses. Eu teria colocado a mão na sua para levar esses

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sentimentos para longe dele, mas não consegui alcançá-lo no guidão, improvisando e precisando fazer alguma coisa. Eu ergui a barra de sua camisa e espalmei minha mão em seu lado. — Sinto muito. — Eu repeti. — Obrigado. — Ele puxou minha mão na frente dele, atando nossos dedos, a palma da mão em cima da minha mão. — Está tudo bem. Nós ainda não sabemos o que aconteceu, mas acabamos aceitando que era seu tempo. Mas agora, com essa coisa ecoando... eu estou começando a me perguntar se talvez houve algo a ver com isso. Ele era nosso campeão antes do meu pai. — Vovó não tinha ido dormir com ele, no entanto? — Bem, Vovó disse que ela estava trabalhando em seu presente de aniversário. Ela estava fazendo-lhe um casaco e tinha trabalhado nele algumas noites seguidas, esperando que ele adormecesse primeiro, então ela não estava com ele. Isso é por que ela estava tão chateada. Ela pensou que ele teve um ataque cardíaco ou algo assim e ela não estava lá para curá-lo. Ela culpou a si mesma. — Caleb. Isso é terrível. — Mas ela ficou melhor. E se meu pai não teve o pensamento da coisa ecoando como uma razão, talvez não seja possível. Talvez eu esteja apenas tentando fazer algo a partir do nada. Ele não acreditava nisso. Mas ele não tinha certeza se queria abrir as feridas ou não da Vovó. — Você vai fazer o que é certo. Vocês têm sorte de estarem tão próximos uns dos outros, a sua família. — Sim, nós temos. A maioria dos clãs é dessa forma. — Então, você disse que sua mãe fazia parte de outro clã até que conheceu seu pai. Então, como você se encontra com outros clãs? Você tem convenções de Campeões ou algo assim? Ele riu e eu estava feliz que a tristeza de seus avós foi esquecida por agora. — Não... bem... sim, na verdade. Todos os anos nos reunimos em Londres. Essa é a base central da nossa espécie. É chamado de reagrupamento. Campeões veem para a América a bordo do Mayflower9, você sabe. — Sério? — Eu disse intrigada.

9

Mayflower (em português, literalmente "flor de maio") foi o famoso navio que, em 1620, transportou os chamados Peregrinos, do porto de Southampton, Inglaterra, para o Novo Mundo.

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— Não. — Eu bati em suas costas enquanto ele ria. — Mas nós migramos para cá e em todo o mundo ao longo dos anos. Todos nós fazemos uma viagem durante uma semana a cada ano, para Londres e nos reunimos para nos manter em contato e ver os novos casais, novos bebês. Todos os clãs vão, ou costumavam ir, mesmo os rivais. — Eu aposto que vocês têm um monte de imprint nessa semana. — Eu pensei. — Mais ou menos. Os imprints são uma coisa privada, e principalmente, você não tem um na frente de qualquer outra pessoa, ou pelo menos não na frente de alguém que você não conhece bem. A maioria dos imprints acontece quando eles estão dizendo adeus, ou quando eles se encontram mais tarde para uma visita ou algo assim. Nós todos nos conhecemos desde o nascimento, assim, não é geralmente como se fosse como você e eu, aonde nós nunca nos vimos antes. — Eu aposto que há uma linha de um quilômetro de comprimento de meninas que me odeiam agora. — Eu brinquei. — Eu duvido disso. — Ele riu. — Kyle é o homem das senhoras. Não eu. — Eu não acredito nisso. Acho que você só não sabe o efeito que tem sobre as pessoas. Ele suspirou de constrangimento. Eu vi vislumbres em sua mente de uma grande sala dourada e ele sendo seguido por meninas de todas as idades em todo o tempo em que estava em Londres. Em seguida, ele empurrou-a fora. — Bem, de qualquer maneira. É aí que meus pais se conheceram, mesmo ambos sendo do Tennessee. Eles se reuniram após o reagrupamento para um grande almoço em família, foi quando isso aconteceu. Alguns dos clãs que estão perto geograficamente se reúnem às vezes. — Então, existem como... Rituais que eles vão tentar realizar em nós nessa coisa? — Ele riu. — Somos clãs, Maggie, não um concilio de bruxas. — Ok. — Eu concedi. — Então, há como um milhão de pessoas lá? — Não. Na verdade, não há muitos de nós, apenas cerca de três centenas em todo o mundo. Há três famílias aqui no Tennessee. São mais duas famílias nos Estados Unidos, em Chicago, e, em seguida, duas em Londres, uma em Sydney, Austrália, duas em Paris, e uma em Praga. — Wow.

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— Sim. Algumas das outras famílias são um pouco excêntricas, mas, na maioria das vezes, eles são todos bem normais e querem parecer tão humanos quanto possível e com grande quantidade de dinheiro, é claro. — Eu ri e ele também. — O próximo reagrupamento é em seis semanas, bem antes da faculdade começar de volta. — Será que vou para isso com você? — Eu perguntei e me senti tímida sobre o assunto, como se não pertencesse ou algo assim. — É claro que você vai, você é da família. Nós vamos trabalhar em algo com o seu pai até lá. Pelo que ouvi por meio das minhas tias fofocando, todos em Londres estão bastante ansiosos para conhecê-la. — Por quê? Porque ninguém teve imprint em muito tempo? — Sim, mas também porque você é humana. Existem apenas três seres humanos com imprint fora das três centenas de pessoas. Você, Vovó e um homem chamado Philippe. Ele é um gênio. Ele pode nomear qualquer capital de qualquer cidade do mundo. — Qual é a sua habilidade? — Essa é a sua habilidade. Ele se lembra de qualquer coisa. Ele traz um novo significado à frase memória fotográfica. Qualquer coisa que você diga a ele, ele vai se lembrar depois de apenas ouvir uma vez. Ele é um dicionário ambulante. — Hmm. Isso seria útil. — Sim. Eu mataria por um desses nos exames intercalados. — Idem. Então, vou ser um show de horrores em exposição nessa coisa de reunião, certo? — Reagrupamento. E não, você não vai ser uma aberração. — Ele acalmou e rodou o polegar sobre minhas juntas. — Eles estão apenas felizes por nós e na esperança de que os imprints estejam voltando, têm muitas pessoas solteiras lá fora, mas os outros clãs não têm nenhuma regra de namoro como nós. Um grupo deles está casado desde que toda essa coisa começou, sem imprints. Agora, eu acho que eles estão com medo de que os imprints estejam voltando e eles vão ter o imprint com outra pessoa. Muitas dessas pessoas têm filhos e outras coisas. — Hmmm, wow. — Eu não sabia mais o que dizer. — Sim. Mas não se preocupe com o reagrupamento. Todo mundo é ótimo. Você vai ver por si mesma e não posso esperar para ir. Espero que este seja o começo de algo para a nossa espécie. Eles ficaram preocupados por muito tempo.

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O resto da viagem estava fria, mas eu podia sentir seu calor através de sua camisa. Eu coloquei meu rosto em suas costas e segurei enquanto tentava relaxar e não me preocupar novamente sobre tudo. Não funcionou algumas vezes. Pensamentos sobre como tudo parecia impossível rastejaram. Quer dizer, eu não posso ir dormir. O que devo fazer? E o que dizer dessa coisa de reagrupamento? Eu não gostava de multidões e ele estava falando sobre uma multidão de trezentos, todos olhando para mim como se eu fosse de alguma forma a resposta para todos os seus problemas. Mas ele tocava na minha mão, esfregando minhas juntas com as dele, quando esses pensamentos assumiam e eu ficava instantaneamente calma. Uma vez ele mesmo levou a mão sobre seu ombro para acariciar meu pescoço. Eu não me lembrava de Chad ser assim. Chad me beijava, sim, mas não beijos famintos. Nós usamos língua, eles eram mais parecidos com bicadas. Ele me tocava, mas era apenas segurando a minha mão. Ele nunca acariciou meu rosto, nunca tentou ir até a minha camisa ou debaixo da minha saia, nunca tentou fazer sexo comigo. Ele nem sequer beijou meu pescoço; jamais. E percebi que deveria ser grata por essas coisas, por ele não me empurrar muito longe, mas ele deveria querer fazer essas coisas, né? Quero dizer, ele nem sequer tentou, ele nunca falou sobre isso, e eu nunca vi paixão em seus olhos quando ele olhava para mim. Eu não tinha percebido o que era que estava faltando até Caleb. Então, quando chegamos à frente da minha casa vimos Chad sentado nos meus degraus da frente, eu estava mais do que um pouco surpreendida. Caleb ficou tenso quando o viu, então ele empurrou com um chute para baixo o suporte. Desci e deixei que ele me ajudasse a tirar o meu capacete, mas continuei com sua jaqueta. — Eu não tenho ideia do que ele está fazendo aqui. — Eu sussurrei. — Eu tenho certeza que tenho uma boa ideia. — Ele murmurou enquanto pegava o capacete. — Você quer que eu vá? — Não. — Eu disse rapidamente e, em seguida, sorri para o seu sorriso de satisfação. — Bem, pelo menos isso. Nós caminhamos até a calçada. Agarrei a mão de Caleb enquanto ele estava me dando espaço. Ele não queria parecer que estava me reivindicando ou exibir

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que estávamos juntos agora, no entanto, em seus pensamentos, isso era exatamente o que ele queria fazer. — Chad. — Mags. — Ele disse e olhou para Caleb. Fiquei chocada. Chad nunca foi agressivo. Ele era bom para todos e nunca pensou duas vezes quando alguém olhou para mim antes. Por que agora? — O que está acontecendo? — Eu perguntei e ele olhou para mim, sua expressão suavizando um pouco. — O que você está fazendo aqui? — Eu perguntei, sem maldade. — Eu queria te ver antes de ir embora para arrumar o meu apartamento em Gainesville. — Ele afirmou e olhou para Caleb nervosamente. Em seguida, ele suspirou. — Eu estava esperando que pudéssemos conversar. — Bem. — Eu disse, e não sabia mais o que dizer. — Meu pai está me deixando ir sozinho por duas semanas para me estabelecer e, em seguida, vou voltar para fazer as malas. Saio em poucos dias. — Ele estalou a língua. — Talvez possamos ir comer alguma coisa? — Eu já comi na casa de Caleb. Ele zombou. — Então, primeiro Kyle, agora esse cara? O que você está fazendo, Maggie? — Ele perguntou docemente, como se fosse uma intervenção ou algo assim. — Chad, este é o Caleb. Caleb, Chad. — Hey. — Caleb disse harmoniosamente, mas Chad o ignorou. — Caleb é primo de Kyle. Eu não estava em um encontro com Kyle naquela noite. — Com certeza parecia um para mim. — Bem, não era. Sempre foi Caleb. — Podemos conversar... — Ele disse exasperado e olhou para Caleb novamente. — Sozinhos. — Eu prefiro que não. — Maggie. — Caleb disse e me puxou um pouco longe. — Talvez você devesse falar com ele. — O quê? — Eu zombei. — Por quê?

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— Porque vocês precisam corrigir o que há de errado com vocês e dessa forma, ele vai para a faculdade e não vai sentir que precisa se desculpar mais. Ele se sente culpado. — Ele deveria. — Eu insisti e senti meu coração apertar. — Eu sei. — Ele sussurrou emoldurado meu rosto com as mãos. Eu suspirei. — Eu não estou dizendo que você deve perdoá-lo e fugir para o pôr do sol. — Ele riu. — Eu estou dizendo que seria melhor para ambos se vocês tiverem algum... com o risco de soar brega... encerramento. — Eu acho. — Eu concedi. — Mas não quero que você vá. — Eu só vou esperar no Kyle. Deixar vocês conversarem por um tempo. Então eu vou voltar assim que ele sair. Dê-me o seu celular. — Eu entreguei-o e ele puxou o seu para fora também. Depois de alguns segundos apertando botões ele me devolveu. — Aqui, agora estou no seu e você está no meu. Eu não posso acreditar que eu não tinha o número do celular da minha alma gêmea. — Ele disse em tom de brincadeira. — Sim, muito louco. — Eu disse e queria me sentir feliz e segura, como ele fazia, mas eu simplesmente não conseguia. — Maggie. — Ele disse em voz baixa e eu olhei para o rosto dele. — Você está com medo de ficar com ele? — Não. Ele não iria me machucar. — Então você está com medo de Marcus? Eu já volto. Você não terá que se preocupar em adormecer sem mim... — Não, não é isso. Eu só não quero fazer isso com ele agora. Ele está indo embora e ele não quer ir, comigo com raiva dele, mas, se não fosse por isso, ele não estaria pedindo desculpas para mim agora. — Hmm. Eu tenho certeza que é mais do que isso. — Ele insistiu. — Eu vou estar a três minutos. Se ficar muito ruim basta ligar para mim e eu virei correndo. — Eu levantei uma sobrancelha para ele. — Por que você acha que ele está aqui? — Ele me olhou de perto. — Eu acho que ele te viu com Kyle e se assustou. Ele nunca te viu com ninguém e isso o deixou com ciúmes. Eu acho que ele está vindo pedir-lhe para resolver isso com ele, para dar uma chance à coisa de longa distância ou vir para a Flórida com ele para a faculdade. — Nuhuh. Ele não iria perguntar isso.

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— Vamos ver. — Ele meditou. — Você não está preocupado? — Ele balançou a cabeça. — Não. — Ele disse, mas me olhou torto. — Eu deveria estar? — Eu sorri e balancei a cabeça. — Nuhuh. Sem chance. Ele sorriu e apertou o rosto do meu. Mais uma vez, o nariz, testa e bochechas tocando, os lábios tão perto, nem mesmo um centímetro entre eles. Sua mão veio até minha bochecha. Eu o respirei e ele esfregou seu nariz com o meu. — Eu quero. Tanto... — ele sussurrou. — Então, por que não faz? — Eu sussurrei de volta. Eu sabia que nós estávamos falando sobre o beijo. — Eu disse que ia deixar você definir o ritmo. — Você estava esperando por mim? Eu percebi que era exatamente o que ele estava fazendo. Ele nunca fez qualquer coisa que eu não queria. Ele nunca me empurrou para fazer mais. Ele estava esperando por mim. Toda vez que ele pressionou o rosto ao meu, ele estava esperando que eu fechasse a distância. — Eu nunca quero dizer que a empurrei em qualquer coisa. — Ele disse e inclinou-se um pouco para trás para olhar para mim. — Eu não penso isso. — Eu insisti. — Eu sei, mas você já desistiu de tantas escolhas. Eu queria que você tivesse a opção de quando e se nós vamos nos beijar ou não. — Se? — Sim. — Então, se eu nunca te beijar você estará perfeitamente bem com isso? — Eu o provoquei. — Bem. — Ele fez uma careta. — Não perfeitamente bem, mas, eu vou viver. — Ele sorriu. — Eu só quero que você seja feliz, Maggie. Era isso, eu ia beijá-lo. Cheguei mais perto, lambendo meus lábios. Ele viu e eu gostei da sua reação quando ele respirou fundo. Eu sorri e realmente gostei da ideia de que eu poderia deixá-lo tão abalado. Ele se inclinou e colocou seus lábios contra meu ouvido, me fazendo tremer. — Não foi minha pulsação que saltou para 70/120. — Ele disse, satisfeito.

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Sorri mais amplo e ri baixinho, inclinando a cabeça para ele em acordo. Então eu coloquei minhas mãos em seus braços e empurrei-me para cima na ponta dos pés, sentindo o nariz contra o meu e... lembrei de Chad sentado nos meus degraus. Eu me virei e o vi nos encarar com desdém claro e desgosto. Afastei-me com um suspiro e ouvi Caleb fazer o mesmo. — Eu sinto muito, Caleb. Eu esqueci sobre ele. — Está tudo bem. Vou tomar isso como um elogio. Eu levantei e beijei sua bochecha, quase o canto da boca, na verdade, direto na sua covinha. — Vejo você daqui a pouco? — Sim. — Ele disse com a voz rouca e assentiu. — Ok. Eu não planejo ficar nessa confusão por muito tempo, então volte em breve, ok? — Como você quiser. Virei-me para ir para o Chad e ouvi Caleb atrás de mim. — Uh, Maggie? — Sim? Ele parecia um pouco envergonhado e sorriu timidamente. — Um pouco de ajuda aqui. — O que... Oh, realmente? — Ele precisava de mim para libertá-lo, ajudá-lo a sair. — Mas por quê? — As mesas viraram. Eu acho que uma vez que você é a única se afastando dessa vez, é a minha vez de ver qual é a sensação. — E até agora? — Eu brinquei. — Isso é uma merda. Eu ri, e assim ele fez. Eu caminhei até perto dele e olhei para o rosto dele. Ele parecia estar se divertindo. — Caleb, eu quero que você vá para casa e espere por mim até que eu termine com esse outro cara. — Ele gemeu e me pegou pela minha cintura me fazendo rir. — Ok, ok. Vá para Kyle e espere um tempo até que eu termine aqui. Em seguida, volte logo e estarei esperando por você. — Ele deitou sua cabeça contra a minha, suas mãos em meus quadris. — Eu posso fazer isso. — Ele disse em voz baixa.

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— Tchau. — Tchau, linda. Ele saiu com um sorriso torto, sua covinha piscando para mim. Acenei e virei para ver um Chad muito chateado. — Demorou suficiente. Você age como se nunca fosse vê-lo novamente. — Ele cuspiu enquanto eu fazia meu caminho para ele. — Ciumento? — Eu fui direito ao ponto quando ouvi a moto ligar e se afastar. — Sim! — Ele gritou. — Você nunca agiu assim comigo. — E nem você. — Olha. — Ele chegou mais perto. — Eu queria conversar sério com você. Podemos entrar? — Eu prefiro que não. Papai está agindo de forma estranha. — Eu disse, embora estivesse com frio, eu apenas envolvi a jaqueta de Caleb mais apertado em minha volta. — Desde quando você anda de moto? — Desde que Caleb dirige uma. — Onde você conheceu esse cara de qualquer maneira? — Esse cara vai para Tennessee, mas ele estava na cidade para a festa de graduação de Kyle. — Você só o conheceu na outra noite? — Ele perguntou em voz alta chegando a ficar na minha frente. — Você nem mesmo o conhece, Maggie! — Sim, Chad, acabei de conhecê-lo. Por que você se importa? Sobre o que você quer falar? — Nós. — Ele admitiu baixinho. Ele fechou os olhos e colocou a mão na nuca, suspirando. — Você sempre foi apenas Maggie. Eu estive com você eternamente. Eu não queria que as coisas mudassem, mas quando pensei em ir para a faculdade sem você, não doeu. — Eu olhei para ele bruscamente. — Eu vou ser honesto, Mags. Eu sabia que sentiria a sua falta, mas não iria sofrer por você. Eu pensei que nós ainda seríamos amigos, continuaríamos a nos falar e, eventualmente... eu não sei. Então, eu imaginei que seria mais fácil para você se eu rompesse com isso. Mas você fez totalmente o oposto do que eu esperava e passei o ano todo sofrendo por isso. Ele agarrou suavemente a minha jaqueta na parte superior do braço em suas mãos. Eu tentei me afastar, mas ele me segurou firme. Suspirei e cedi.

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— Olha. — Ele continuou. — Eu sei que errei, mas não vi o quanto até que você não estava mais lá. Eu sinto tanto a sua falta. Eu não esperava isso. Eu queria que voltássemos a ficar juntos durante todo o ano, mas você me ignorou, então eu percebi que só esperaria até que eu fosse para a faculdade e você eventualmente voltaria. Eu nunca pensei em um milhão de anos que você começaria a namorar outra pessoa. — Por que é tão difícil de acreditar? — Não é.... bem não deveria ter sido isso. Isso é o que estou tentando dizer a você. Eu tinha certeza disso. Todo mundo aqui sabia que você era minha, esse tempo todo. Eu sabia que ninguém iria atrás de você... Kyle com certeza me chocou, embora. Mas eu só achei que você ia esperar por mim. Que um dia estaríamos juntos novamente, aonde pertencemos. Eu queria gritar. Não era isso exatamente o que eu queria há cinco noites? Era isso o que eu esperava e desejava? Mais uma vez o momento foi horrível. — Chad, eu sinto muito. Mas não quero mais isso. — Vamos, Mags. Ele não conhece você. — Suas mãos se moveram um pouco. — Ele não preencheu a sua vida por 17 anos, como eu fiz. Sempre foi a gente. Ele pode se lembrar de cada vez que você já esteve doente? Ele pode contar quantos ossos você quebrou? Eu costumava jogar lama em você quando nossos pais nos levavam para a praia quando tínhamos quatro, esse cara pode dizer isso? — Não. Mas esse cara não me largou pelo futebol da faculdade também. — Chad inclinou a cabeça para trás para olhar para o céu em frustração, mas eu continuei. — Ele não me largou para me salvar de mim mesma. Chad, ele faz coisas que você nunca fez. Você nunca me tocou, eu quero dizer realmente me tocou. Você nunca olhou para mim do jeito que ele faz. Você não queria nada mais do que uma namorada na zona de conforto. — Eu sei disso e fui um idiota por não ver o que eu tinha. Tudo que quero é uma segunda chance. Eu posso te tocar, eu quero. — Ele insistiu e pegou meu rosto, mas eu me afastei. — Você não pode Chad. Não agora. Eu sinto muito que as coisas acabaram assim para você, mas estou feliz. Você não quer isso para mim? — Eu acho que você está com raiva de mim e deixando esse cara entrar e te dizer tudo o que você quer ouvir.

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Eu gostaria de poder dizer-lhe que estava errado, mas parecia que eu teria que me contentar em parecer à ex-namorada muito determinada a estar em um relacionamento de backup. — Eu sinto muito, Chad. Eu tenho que ir ok? Eu prometi que iria manter contato e vou. Eu espero que tudo funcione bem para você na Flórida. Comecei a andar em torno dele. Eu deveria ter visto isso chegando, mas não vi. Ele agarrou meu braço para me parar e me virou. Suas mãos agarraram meus braços e sua boca desceu sobre a minha suavemente, mas com força. Minha mente gritava para eu fazê-lo parar. Essa pequena coisa que senti quando Kyle segurou minha mão, aquela sensação de que eu estava fazendo algo de errado, foi um ataque com força total em meus sentidos. Tentei afastá-lo, mas ele me segurou firme. Ele me puxou para mais perto e abriu a minha boca com a sua, escovando a língua contra os dentes, buscando. Ele gemeu quando encontrou minha língua. Eu estava tão confusa. Chad nunca tinha me beijado assim, com paixão e corpo inteiro, e agora ele estava tentando provar um ponto. Que ele podia e queria. Mas não o fez. Empurrei-o com toda a minha força, mas ele me segurou ainda. Concentrei minha mente e tentei pensar em alguma coisa. Minha mente clareou um pouco e parecia contornar a maneira como ele continuava a pressionar e quando sua mão ergueu para dar um puxão no meu cabelo, eu sabia que tinha que acabar com aquilo. Eu empurrei o pensamento através dele para parar. Eu pensei com entusiasmo e raiva para ele parar. Então ele me soltou com um suspiro e agarrou o seu lábio. — Será que você me mordeu? — Ele disse em choque. — Não. — Eu respondi e esfreguei meus lábios, como se para apagá-lo. — Parecia que você... me deu um choque. Eu segurei a minha satisfação presunçosa, sabendo que eu tinha causado tudo o que foi que ele sentia. Eu não tinha ideia de como, mas não tinha dúvidas de que eu tinha feito alguma coisa. — Eu não sei, Chad. Talvez fosse o universo lhe dizendo que você não deve se manter beijando uma garota, uma vez que ela tenta empurrá-lo para longe. — Ele empalideceu. — Isso não é o que... eu não estava. Eu só queria fazer você ver que quero você.

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— E você fez. Talvez se você tivesse me beijado assim no ano passado, nós ainda estaríamos juntos. — Eu disse baixinho e fiz meu caminho até a porta. Vireime uma vez. — Eu realmente espero que tudo funcione para você, mas estou feliz onde estou. — E então fechei a porta. — Maggie Masters. — Eu assustei com a dureza da voz do meu pai. — Eu não te criei para se comportar dessa maneira. Eu acendi a luz no foyer, mas não o vi. Então olhei na cozinha. Ele estava em pé na pia na frente da janela. Aha. Então ele viu um pouco da exibição de amor de Chad. Ótimo. — Isso era Chad, pai, não eu. — Você o deixou. — Você viu o que aconteceu? Porque se você fez, você deve ter visto ele me agarrar. Como eu estava sendo responsabilizado por isso? — Maggie, não estou falando apenas de Chad. Você não pode levar esses meninos assim. — O que você está falando? — Você sai com um cara essa manhã e não muito tempo depois outro menino chega, o menino Jacobson, Kyle, e, em seguida, essa noite, Chad sentou-se nos degraus por mais de uma hora esperando por você. Você não pode fazer isso, não é certo. — Ok. Em primeiro lugar, Caleb é o único, ok. Ele é o único que estou interessada. Kyle é um amigo. E Chad me largou. Como eu ia saber que ele estaria sentado aqui esperando por mim desse jeito? — Ok. — Ele admitiu e se sentou em uma das cadeiras na mesa. — Então, Caleb. O que posso esperar de vocês dois? — Eu não sei, o que você quer dizer? — Eu perguntei enquanto pulei para sentar sobre o balcão. — Quero dizer você ficando boba sobre ele e tentar segui-lo para a faculdade ou algo assim. Sentei-me e olhei para ele. Não havia nenhum ponto em mentir. Ele não podia me impedir de ver Caleb, isso era literalmente vida ou morte. — Talvez. Eu não decidi ainda.

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— Então... estar com o menino louco é o que vai te levar você a faculdade? — Ele disse secamente e sua boca transformou-se em diversão. — O quê? — Eu perguntei, espantada com a pergunta. Na verdade, ele parecia feliz com a ideia. — Você sempre teve esses grandes planos, até o ano passado. Sempre teve boas notas, eu achei que você iria, mas depois deste ano, eu não tinha certeza se você ainda queria ou não. Você mal conseguiu passar pelo ensino médio todos os dias, e muito menos pensar sobre a faculdade. — Eu quero. — Eu admiti. — Mas nenhuma faculdade vai me aceitar pai. Eu estraguei tudo. — Bem, você não vai saber ao certo até que você tente. — Então você está dizendo que não vai ter um problema se eu me inscrever no Tennessee com Caleb para o próximo semestre? — Bem, você não vai se matricular com ele, você vai se matricular na faculdade que, por acaso, ele frequenta, um ano antes do que você. Mas sim, eu estou dizendo, não tenho um problema com isso. Na verdade, eu ficaria feliz por você ir para a faculdade. Isto é, se Caleb não se importar de você ir junto, é claro. — Ele não vai se importar. — Eu disse sorrindo. — Bem, ainda assim, acho que vou ter uma conversa com ele que eu planejei de qualquer maneira, se você está indo para a faculdade juntos e sozinhos, ele precisa saber os limites... — Eu entendo pai. Você quer colocá-lo através do espremedor sobre a minha virtude e respeitabilidade, sexo e festas, e ficar em seu lugar. Eu entendo. Eu entendo. Vá em frente. Ele bufou e ficou olhando para mim como se eu fosse azul ou algo assim. — Ok. — Ele finalmente disse. — Ok. — Eu concordei. Eu pulei fora do balcão e me inclinei para beijar sua bochecha. — Boa noite. Te Amo, papai. — Eu também te amo, meu bebê.

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Capítulo 13 Depois que escovei os dentes vigorosamente para me livrar de qualquer coisa de Chad e tomei um banho, minha cama estava chamando meu nome. Eu não tinha ideia do que Caleb tinha planejado. Ele prometeu que iria voltar e dar um jeito de alguma forma de dormir essa noite. Eu acreditei nele, mas não importa o seu poder de persuasão, não havia nenhuma maneira que meu pai iria deixá-lo aqui essa noite. Então eu mandei uma mensagem para ele uma vez que estava fora do chuveiro e estava tão vertiginosa para mandar a mensagem para ele. Eu escrevi: Hey. Drama terminado. Pronta quando você estiver. Maggie. Ele escreveu: Bom, eu estou morrendo aqui;) Eu sentei e comecei a ler em vez disso, porque de outra forma, eu simplesmente iria nesse ritmo e se sentasse na minha cama eu adormeceria num instante. Após cuidadosa consideração do meu guarda-roupa, coloquei a minha camisa e calças de dormir cereja que estavam na poltrona no canto do meu quarto. Eu não queria que ele pensasse que eu estava tentando ser sexy, mas não queria parecer monótona também. Mas eu precisava estar vestindo algo que ele poderia facilmente chegar a minha pele. Eu mordi meu lábio inferior, em antecipação de hoje à noite. Quero dizer, isso não significava nada. Eu tinha dormido com ele antes, uma vez. É só dormir, eu sabia disso, mas por alguma razão, essa noite parecia muito mais. Como se fosse um passo para nós em direção a algo. Então li o meu livro favorito, Orgulho e Preconceito. Que passei tanto as páginas que a encadernação mal segurava mais. Eu sei que é o livro favorito da menina clichê, mas eu não posso evitar. Era uma história perfeita. Elizabeth é a típica garota com confiança e ainda com inseguranças, e drama familiar e Sr. Darcy era um belo exemplar do que um homem deve ser. Depois de eu ter lido por cerca de 20 minutos comecei a ficar curiosa. Eu não queria mandar outra mensagem para ele de novo e parecer pegajosa ou

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controladora, mas estava preocupada que ele já tinha tentado vir e meu pai tinha o afastado. Então ouvi o tilintar de algo batendo minha janela. Meu coração. Tem um cara jogando pedras na minha janela! Foi um momento muito clássico de filme para mim. Eu a abri e olhei para baixo para ver Caleb sorrindo para mim. Tinha que ser no segundo andar, ele pensou para mim. Eu engasguei com suas palavras em minha mente e ri feliz, mas em silêncio e dei de ombros. Ele começou a subir o cano de drenagem e, em seguida, enganchou a perna sobre o telhado da varanda. Ele se levantou e caminhou facilmente para a janela. — Posso entrar? — Ele perguntou. — Sim. — Eu me movi para trás para que ele alcançasse o quarto. — Portanto, esse era o grande plano. Esgueirar-se para dentro? — Eu brinquei. — Sim. Não pude pensar em outra coisa. A sua porta tem fechadura? Eu fui até ela e virei o pequeno ferrolho para bloqueá-la. Voltei para ele quando ele tirava sua mochila. — Eu trouxe lanches. — Ele falou e tirou duas embalagens de pães de mel. — Ah! Yay! — Eu peguei a minha e desembrulhei o suficiente para dar uma mordida. — Você totalmente ganha pontos por se lembrar. — É por isso que eu demorei. — Ele riu. Ele deu uma mordida no seu também e devorou-o em mais duas mordidas. — Hey, muito bom. — Como você não teve um pão de mel antes? — Ele deu de ombros. — Não tenho certeza. Meus lanches favoritos são cookies de macadâmia. Minha mãe sempre faz para mim e entrega-os no meu apartamento, uma vez por semana. — Ah. Isso é bom. Eu gosto de cookies também, mas, pães de mel é apenas a quantidade certa de doce. — Eu disse e sorri, mas isso se transformou em um bocejo. — Sonolenta de novo? — Ele perguntou e me puxou para sentar na cama ao lado dele. — Sim. Eu não posso acreditar, mas estou. — Então, o que aconteceu com o cara? — Sua voz era um pouco difícil. — Será que ganhei a aposta?

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— Sim. — Eu suspirei com relutância. — Eu não deveria me sentir culpada, ele me deixou, mas me sinto um pouco. Ele estava muito chateado. — Ele queria voltar a ficar junto e você disse que não? — O que mais eu poderia dizer? — Eu não sei. Que você lamenta o que aconteceu. — Você quer dizer de você? Que lamento você? — Ele ficou em silêncio, mas isso foi resposta suficiente. — Não. É claro que eu não lamento. Ele não me deu metade do que nós tivemos poucos dias que eu conheci você e eu disse isso a ele. — Ele beijou você. — Ele disse tão baixo que eu mal o ouvi. — Sim. — Eu respondi com sinceridade e esperei. Ele estava com raiva? Será que o seu silêncio significa que ele se arrependeu? Ele ficou desapontado, porque ele pensou que eu o deixei fazer isso ou queria? — Eu não deixei ele fazer isso se é o que você está pensando. Na verdade, eu dei um choque nele ou... alguma coisa quando ele não me soltou. — Não soltou? — Ele perguntou e ouvi o gelo em seu tom de voz. — Eu lidei com isso. — Ele machucou você? Forçou-a? — Ele se moveu para ficar em cima de mim, bem em cima de mim. — Diga-me a verdade, Maggie. — Não, ele não me machucou, só ficou um pouco grosso. Eu dei um choque nele ou qualquer que seja, e lhe disse que queria você. E então fui para dentro. — Sua respiração era pesada e seu rosto duro. — É melhor ele esperar que eu não o veja andando por aí. — Está bem. — Levantei também e coloquei a palma da mão em seu rosto. Sua respiração quase que instantaneamente se acalmou e ele suspirou, apoiandose na minha mão. — Então, meu pai me repreendeu por isso, como se fosse culpa minha. E então... Ele disse que ia gostar se eu fosse para a faculdade no próximo semestre. — Ele disse isso? — Sim. — Eu disse suavemente e odiava tanto pisotear a esperança em sua voz. — Mas eu não posso ir. Eu te disse, eu completamente estraguei tudo esse ano. O resto dos anos não importa. Ninguém vai me deixar entrar. — Vamos lidar com isso. Você vai? Nós temos conexões no Tennessee. Se você tem certeza que quer ir para lá, você está dentro. — Que tipo de conexões?

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— Bem, Benjamin Franklin é o mais famoso. — O que, ele é o tá, tá, tá tataravó-tio ou algo assim? — Não. — Ele riu. — Eu quis dizer como centenas de dólares. Nós mobilhamos a biblioteca em nome da família Jacobson. Além disso, todas as faculdades dão privilégios especiais a antigos estudantes. Meu coração pulou com a ideia, mas despencou na próxima batida. — Mas eu não tenho nenhum dinheiro para a faculdade. Minha mãe levou-o quando saiu e meu pai deixou as coisas correrem muito mal para me ajudar com os empréstimos. — Não se preocupe com isso. Meu pai quer tomar conta disso — O quê? Como pagar o meu caminho para a faculdade? — Olhei para ele. — De jeito nenhum. Eu não posso deixá-lo fazer isso. — Por que não? Ele tem o dinheiro, é para isso que está lá. Família. — Ele trouxe a cabeça na minha. — Você é da família agora. Tudo o que é nosso é seu. — Caleb, é demais. — Não, não é. Pense nisso, ok? Eu não estou supondo aqui. Ele já falou comigo sobre isso. Do mesmo jeito com a casa. É a sua casa agora também. Eu não tinha sequer o beijado ainda e ele já estava tentando pagar a minha faculdade. — Não eu, meu pai. — Ele corrigiu, lendo meus pensamentos. — Ele quer, ele vive para isso. Nós todos nos ajudamos mutuamente. É por isso que todo mundo trabalha tão duro em nossa família. Eu olhei para ele e vi que ele estava sendo completamente sério e sincero. — Ok, vou pensar sobre isso, mas, é muito louco e eu realmente não estou confortável com a coisa toda de pagamento. Ele balançou a cabeça e continuou me olhando. — Eu te disse o quão bonita você parece de pijama? — Sim. — Eu ri. — Eu acho que você fez. Mudança agradável de assunto, por sinal. — Funcionou. — Ele sorriu e definiu sua covinha. Eu não podia esperar mais um segundo. Mordi o lábio enquanto eu deslizava minhas mãos do seu peito até o seu pescoço para descansar em seu cabelo. Era cacheado e suave quando eu empurrei

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meus dedos por ele. Ele fechou os olhos e gemeu um pouco enquanto eu massageava e corria através dos fios. Era exatamente como eu imaginava que fosse. — Eu queria fazer isso desde que você caiu comigo no chão. — Eu disse rapidamente e sorri. Parecia que ele estava tendo problemas com sua respiração. Lembrei-me do que ele havia dito naquele dia, sobre estar mais afetado por meu toque do que eu estava ao seu. Ele estendeu a mão e fez o mesmo comigo, passou os dedos pelo meu cabelo e no meu pescoço. Senti-me melhor do que nunca sobre qualquer coisa antes disso. Ele se inclinou para beijar minha testa. Eu puxei o rosto para baixo, movendo seus lábios da minha testa para a minha boca. Parei por um segundo e vi seus olhos piscarem antes de puxá-lo para baixo e... e então nós estávamos nos beijando. Seus dedos apertaram no meu cabelo enquanto pressionei meus lábios nos dele. Quando nossas bocas se juntaram, foi quase como ter um imprint de novo. Senti um formigamento, no começo queimar meus lábios e se moveu para fora, para meu pescoço, um frio em minhas veias e quente na minha pele, meu corpo cantou com uma sacudida de tremores, choques e um pesado nevoeiro parecia cobrir a sala, como morfina. Eu estava calma, quase muito calma, mas também extasiada com ele e seus lábios. Eu tive flashes e vislumbres de Caleb e vi que ele estava sentindo a mesma coisa, mas nós não paramos. Eu movi meus dedos para a parte de trás do seu pescoço e senti a pressão suave de sua língua. Eu mal podia entender o que estava acontecendo comigo. E então ele gentilmente me empurrou de volta para deitar na cama, colocando-se em cima de mim, nunca quebrando o beijo. Enquanto minha pulsação fazia barulho no meu corpo sob o seu, os meus lábios empurraram mais forte. Puxei meus joelhos até estar em cada lado dele enquanto eu estava pressionado contra o colchão. Eu tive uma sensação estranha, como se isso fosse o que Rachel e Vovó vinham tentando nos dizer sobre o imprint. Que, eventualmente, seria como uma barragem quebrando e que seríamos incapazes de nos controlar um com o outro. Mas eu não estava acostumada a deixar qualquer coisa me controlar. Eu sabia que podíamos confiar um no outro, que podíamos desfrutar um do outro, mas não nos empolgar.

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Eu lutei por controle. Eu senti o nevoeiro elevar lentamente enquanto me afastava, os nossos lábios estavam mal separados e nós compartilhamos uma respiração ofegante enquanto lutávamos para ter controle. — Ah. — Ele respirou. — Isso é o que eu estava perdendo com você? Você tem que estar brincando comigo? — Ele disse com a voz rouca e depois riu uma risada tensa enquanto acariciava minha bochecha com as costas de seus dedos. Eu não sabia o que dizer. Na minha mente esse poderia muito bem ter sido o meu primeiro beijo, porque nada antes sequer importava. Eu sorri para ele. Ele abrandou comigo lentamente, puxando-me para se sentar, mesmo quando ele se moveu para sentar na cadeira. — Eu, uh, acho que é melhor eu sentar aqui por um minuto. Senti-me confusa. Será que ele realmente acha que não podia se controlar? Por que ele estava se afastando? Será que eu fui muito rápida? Eu pensei que ele me queria? Eu não era boa? Era quase engraçado para mim que eu nunca tinha tido qualquer uma dessas preocupações com Chad. Ele voltou a se ajoelhar diante de mim no chão, entre meus joelhos. Ele colocou as mãos em meus quadris e apertou uma vez. — Você está falando sério? É claro que quero você. E isso foi bom. Muito bom. Eu só não quero que as coisas fiquem fora de controle. — Você não acha que podemos nos controlar? — Eu perguntei e dei a ele um olhar interrogativo. — Bem, minha mãe explicou que é muito intenso. E foi. Eu sei que você sentiu. — Sim. Eu fiz. Mas nós paramos muito bem. Olha, sem ofensa para suas habilidades loucas. — Ele riu e balançou a cabeça. — Mas eu acho que posso lidar com isso. Eu não tenho medo de você perder o controle comigo e não estou preocupada comigo não sendo capaz de pará-lo. Você nunca me machucaria. Seus pais confiam em nós para estarmos sozinhos, não é? — Sim. Mas minha mãe está preocupada com você. Que vou convencê-la a fazer algo que você não quer, mesmo que nenhum de nós pretenda. Que eu vou deixar isso me controlar. Eu estava tão confusa. — Você vai explicar isso para mim, por favor? Você continua falando sobre isso, mas não entendo. É pior para você?

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— Sim, de certa forma. É desconfortável. — Suas bochechas, na verdade, ficaram rosa quando ele desviou o olhar. — Os homens são os protetores, os líderes do clã. A forma como me sinto por você é mais do que apenas... carinho, eu sinto muitas coisas. Eu me sinto protetor por você acima de tudo e preocupado com o seu bem-estar. Quando não estou com você, passo o tempo todo tentando me dizer que você está bem, que você está segura, que você não precisa de mim a cada segundo. É como um fluxo constante de equilíbrio correndo pela minha mente. — Eu lambi meus lábios nervosamente. — Eu sinto muito. Eu não sabia que era assim para você. — Não. — Ele sussurrou e agarrou meu rosto suavemente. — Não, não. Eu quero que seja assim. Isso me ajuda a mantê-la segura. E isso me ajuda a mantêla feliz. Nem sempre posso ler sua mente, a menos que eu esteja tentando, mas posso sentir o que você sente, especialmente quando você tem um pico de adrenalina ou emoção. E você sabe como você pode sentir meu coração, às vezes? — Eu balancei a cabeça. — Eu posso sempre sentir o seu. Sempre, mesmo quando não estou com você, batendo bem próximo ao meu. Pensei em todas as vezes que ele me tocou e meu coração disparou. Todas as vezes que eu o observava e pensava nele, e ele bateu e bateu. Tenho certeza de que meu rosto estava tão vermelho beterraba. — Isto. — Ele continuou. — É por isso que eu não lhe disse tudo isso ainda. Eu não quero que você se sinta estranha ao meu redor ou fique constrangida e eu ainda não quero. Eu queria que você fosse você mesma para que possa me conhecer. — Eu tive um pensamento. — É assim que você sabia que Chad me beijou? — Eu o acusei, mas saiu como um sussurro, sentindo o calor em minhas bochechas. — Sim. — Ele disse e piscou um segundo de irritação em seu rosto antes dele se estabelecer para uma ligeira carranca. — Você vê, seus batimentos cardíacos soam diferentes quando você está animada e quando angustiada. — Corei mais brilhante, o calor quase insuportável. — Eu não estava animada quando ele estava me beijando. — Eu disse com veemência. — Eu sei disso. — Seus polegares acariciavam meu rosto me fazendo tremer. — Mas seu corpo involuntariamente reage quando alguém te beija. Eu percebi isso

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e levou toda a minha força de vontade para confiar em você e não vir aqui para bater nele. Isso me fez rir. Ele esfregou seu nariz com o meu. — O que eu estava querendo dizer, é que eu sinto tudo que você sente, mas porque eu sinto meus próprios sentimentos mais os seus, é apenas muito mais difícil para mim. Se estou tocando em você e você gosta disso... tudo isso só acrescenta junto e me faz querer tocar-lhe ainda mais. — Ele disse com a voz rouca e passou os braços em volta da minha cintura. — Parece algumas vezes que eu não conseguiria parar de tocar em você por qualquer coisa. — Ele roçou seus lábios contra os meus. — Eu não vejo por que isso é uma coisa ruim. — Eu murmurei contra seus lábios. — Não é. Eu só quero que você entenda que, se nos deixarmos levar, não vai ser eu que nos impedirá. Eu não sei se posso. — Eu não estou preocupada. Eu lhe disse. Não tenho nenhum problema com a certeza de que não vamos longe demais, ok? Eu confio em você. — Estou feliz. Eu quero que você confie em mim. Eu quero que você se sinta completamente segura comigo. Eu nunca faria mal a você, Maggie, e nunca iria deixar nada acontecer com você. — Eu sei disso. — Eu insisti. — Você. — Ele pegou minha mão e segurou-a contra o peito, onde os nossos corações batiam juntos. — Está em mim agora. Você é tudo. Tudo o que quero é que você seja feliz e esteja segura. Eu preciso de você para existir. Nunca tenha medo de me dizer as coisas, qualquer coisa. Se estou sendo muito agressivo, a pressionando ou controlando, ou te deixando irritada, basta me dizer a palavra. — Eu não acho que eu não gostaria dessas coisas. — Eu disse docemente. — Maggie, estou falando sério. — Eu também estou. — Puxei-o para mim, passando os braços em volta do seu pescoço. — Eu quero que você seja feliz também. Eu quero que você me diga as mesmas coisas. Tudo vai ficar bem. Nós dois vamos ser honestos e não é como se nós não pudéssemos ler os pensamentos e sentimentos um do outro de qualquer maneira. Não é como se eu pudesse esconder que estou irritada, certo? — Ele sorriu com tristeza. — Não, não realmente.

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Havia algo que ele não estava me dizendo. Eu podia sentir isso pairando. Estendi a mão em minha mente e empurrei. Seu olhar saltou para o meu e ele sabia que eu estava procurando algo. Ele deixou para baixo qualquer resistência e fechou os olhos. Nós estávamos completamente abertos um para o outro, conectados. Eu podia ver como ele ainda sentia que as minhas escolhas estavam sendo levadas. Ele pensou que eu ainda estaria com Chad e nunca teria lhe dado à hora do dia se as coisas não tivessem acontecido como fizeram. Ele estava tão extremamente preocupado e chateado com essa coisa de eco, chateado mesmo. Ele também queria me beijar de novo e quase doía se conter, e me doía saber disso. Realmente sentir a forma como isso o puxava para mim, queria que ele apenas me consumisse com paixão. Eu não tinha ideia de que ele estava se sentindo assim ao meu redor. Mas a coisa mais importante que vi foi que ele me amava. Ele não tinha intenção de me dizer, porque pensava que eu ia pirar e pensava que era muito cedo. Mas o que ele não compreendia é que eu entendia. Eu entendia quão louco e não convencional tudo isso era, mas nós estávamos unidos e eu não estava mais com medo. Isso não poderia ser negado. E embora eu não o conhecesse muito bem, algo em mim fazia. Isso o reconheceu e escolheu-o como ele me escolheu porque nós fomos feitos um para o outro. E eu o amava muito. Seus olhos se arregalaram com o meu pensamento. Eu não disse isso em voz alta, nem ele, mas estava lá e eu acho que nunca tinha visto um sorriso maior em seu rosto. Ele puxou meu rosto perto, seus dedos agrupados no meu cabelo. — Maggie. — Ele suspirou. — Você não levou as minhas escolhas para longe. E Chad e eu nunca fomos destinados a ficar juntos. Você e eu fomos. — Insisti. — E eu tenho definido o ritmo agora. Você não tem que esperar mais por mim. — Eu sussurrei provocativamente e sorri. Ele não perdeu tempo em me puxar para o pequeno espaço entre nós e me deixando sentir exatamente como se sentia sobre isso. Mantivemos a conexão entre nossas

mentes

diretamente

abertas

quando

ele

me

beijou

docemente.

Normalmente, eu vislumbrava e piscava involuntariamente, mas quando focamos

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completamente em manter a parede para baixo era uma onda de emoções e pensamentos. Eu não deitei neste momento, sabendo como tudo era intenso. Mas me empurrei para a beira da cama e deixei que ele me beijasse enquanto seus braços envoltos me apertavam e eram quentes, ele ainda estava de joelhos entre os meus. E ele era um perfeito cavalheiro. Bem... tão cavalheiro como se pode ser com a sua boca devorando outra pessoa. Suas mãos não tentaram desviar para lugares onde não deveriam embora em sua mente ele quisesse. Seu corpo queria também. Ele também estava envergonhado por isso, mas o fiz ter certeza que ele sabia que eu queria que ele me quisesse. Que eu o queria. Esse era o ponto, não era? A coisa que nunca tive com o Chad, ele não me queria fisicamente, sexualmente ou em um relacionamento de longo prazo até que ele soube que não poderia ter-me. E para ser honesta, aparentemente, nem eu fazia. Eu queria alguém que me quisesse de todas as maneiras e alguém que queria o mesmo em troca. E eu o tinha encontrado. Suas mãos sobre meus quadris flexionaram uma vez, lembrando-me que já era tarde e que já tinha sido uma muito intensa e emocional noite. Então, me puxei de volta facilmente. Enquanto nós recuperamos nossa respiração, eu o beijei mais uma vez antes de mover para trás, rastejando em direção ao meu travesseiro e, em seguida, joguei o cobertor para trás. Acenei com a cabeça para ele vir. Ele riu quando se levantou e tirou sua camisa. Tenho certeza de que os meus olhos se arregalaram, mas os mantive normais na maior parte. Era muito agradável sob essa camisa. Ele tinha uma tatuagem de uma estrela verde em um ombro, e uma braçadeira preta em redemoinho de filigrama no outro. Reconheci-o como o projeto sobre o portão de sua casa. Ele desligou a lâmpada e ouvi o sussurro de tecido, então assumi que ele estava colocando um pijama. Em seguida, a cama se abaixou e ele subiu ao meu lado. Eu hesitei por um segundo. Mesmo Chad e eu nunca tínhamos dormido juntos, mesmo apenas para dormir. Cheguei timidamente mais perto e minha mão escovou uma camiseta macia e a pele dura por baixo. Ele não hesitou, no entanto. Ele me puxou direto para seu peito. Eu vi uma tela azul no escuro.

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— Defini o alarme do meu celular para vibrar assim eu caio fora antes que seu pai tente entrar. — Ele explicou. — Boa ideia. Além disso, vou trabalhar amanhã. — Quanto tempo é o seu turno? — 11h00min-19h00min. — Ouch. Ok. Acho que vou vir amanhã à noite, depois que seu pai for para a cama. Eu tenho que ir para o meu pai amanhã à noite e discutir algumas coisas com ele e alguns dos meus tios, coisas importantes de família. Mas prometo que vou vir assim que terminar. — Esse será o mais longo tempo que estaremos um sem o outro. — Eu pensei, já sentindo o ferrão do nosso imprint por estar sendo separado. — Sim. Você vai ficar bem? Eu posso parar em seu trabalho, talvez antes de ir para o meu pai? — Não, vou ficar bem. Precisamos tentar fazer isso funcionar de qualquer maneira, certo? Não podemos passar cada segundo junto, especialmente quando você voltar para a faculdade. Provavelmente vai ser mais fácil se fizermos agora. — Eu disse sem convicção e fiz uma careta no escuro para a minha frase. — Mesmo assim não quero me afastar. — Ele disse enquanto acariciava meu ouvido me fazendo rir. — Eu também não, mas precisamos. Esta vai ser uma boa prática. — Sim. Ok. Apenas lembre-se, se ficar muito ruim apenas me chame em sua mente. Se o seu corpo estiver angustiado, eu posso ouvi-lo de qualquer maneira e eu virei correndo. — Eu sei, obrigada, mas tenho certeza que vou ficar bem. — Sim, mas o que dizer de mim? — Ele disse e eu podia ver o sorriso através da luz do poste a partir da janela. — Você vai ficar bem também. — Eu assegurei e sorri para ele. Ele beijou a ponta do meu nariz. — Eu acho. Mas estou sempre aqui para você. Mesmo que não esteja aqui, estou sempre em sintonia com você. — Ele cutucou meu peito suavemente. — Aqui dentro. — Sim. — Eu disse e tentei manter o amuamento na minha voz com o pensamento de não o ver até amanhã à noite. — Boa Noite, Caleb. — Boa Noite, Maggie.

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Em seguida, ele pegou minha mão e colocou-o sobre o seu coração, com a mão em cima, esfregando círculos sobre os nós dos dedos, e senti as batidas de nossos corações batendo juntos sob a palma da mão quando adormeci.

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Capítulo 14 Aquela manhã acordei descansada. Completamente descansada e me sentindo ótima. Eu não senti a necessidade de esticar, esfregar os olhos ou deitar lá e me ajustar. Quando acordei, eu estava alerta instantaneamente. Eu pensei que me senti incrível depois do nosso cochilo ontem, mas não, esta manhã foi o epítome de uma boa noite de descanso. Mesmo Caleb parecia estar extremamente enérgico. Levantei-me quando ele puxou a calça jeans por cima de suas calças de pijama e depois mudou sua camisa. Se eu tivesse um botão de câmara lenta eu teria pressionado enquanto Caleb tirava a camisa sobre a cabeça. Mordi o lábio e observei-o intensamente da porta do meu armário. Ele sorriu e balançou a cabeça lendo meus pensamentos ou sentimentos, mas me beijou castamente e disse que se queria que ele fosse embora era melhor parar de observá-lo. Eu apenas ri enquanto ele levantou a janela. Quando ele começou a sair, ele se virou para mim mais uma vez. Eu não tenho certeza de quem precisava de ajuda para ser liberado nesse momento, mas nós dois apenas meio que entramos em erupção com isso. Ele pegou meu rosto e agarrei à frente de sua camisa e ambos garantimos um ao outro que nos veríamos essa noite, que tudo ficaria bem, e que sentiríamos saudades. Então ele me beijou novamente e praticamente saiu como um tiro para fora da janela e para baixo do telhado, em direção o cano de drenagem. Meu corpo já estava protestando um pouco com a distância, me dizendo que eu ia precisar de seu toque mais cedo do que pensava. Observei e depois de um último aceno o perdi de vista depois que ele deixou o meu quintal. Eu fui desbloquear minha porta e me vestir. Meu uniforme era um pequeno vestido com bolsos e meio avental. Na minha etiqueta lia o nome de “Sweet

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Pea 10”. O uniforme era um pouco curto, mas os proprietários queriam que todos nós usássemos leggings brancas por baixo. Era bonitinho, mas na verdade, sem as leggins teria estado no limite da garçonete vadia de bar sujo. Então, me vesti. Por esta altura já era quase dez horas. Caleb tinha saído às nove. Meu pai nunca saia da cama antes do seu trabalho, seu turno não começava até ás onze, por isso era perfeito para ele. Meus turnos costumavam ser à noite, mas eles mudaram o meu horário desde que me formei. Então desci para o café da manhã que consistia em café e creme de baunilha francês, que meu pai já tinha colocado na minha caneca de viagem. Ele não tinha feito isso desde o "evento". Em seguida, papai desceu e nós conversamos por alguns minutos sobre o trabalho, os horários, e planos para o jantar. Então, ele, na verdade, pegou o jornal para ler. Ele não tinha feito isso desde o “evento”. Agora que as coisas voltaram ao normal, isso é o que eu planejei em chamá-lo: o “evento”. Eu meio que me senti orgulhosa de que o trouxe para fora de seu pânico, mesmo que fosse involuntário. Ele tinha uma razão para voltar para seu antigo eu, tudo porque eu estava namorando um cara novo. Estranho, mas gostei que tudo deu certo. Depois da nossa manhã completamente normal, eu beijei seu rosto e lhe agradeci pelo café. Ele disse: “tchau, bebê”, eu sentia tanto a falta disso que entupiu a minha garganta com lágrimas, saber que ele estava realmente de volta. Algumas meninas podem não gostar de ser chamadas de bebê, especialmente por seu pai, mas agora, depois de tudo o que aconteceu, eu queria isso ferozmente. Isso parou por algum motivo e o fato de que ele não ligou para mim desde o verão passado e agora só usava isso como sempre fez, significa que tudo o que tinha acontecido com ele era sério. Ele realmente não estava aqui e agora ele estava de volta ao normal, com toda a sua velha rotina de hábitos novamente. Então, lá estava eu, indo para o trabalho. A caminhada de cinco quadras no meio da manhã era quente, mas não insuportavelmente, contudo. Passei por algumas crianças da escola enquanto elas vinham agitadas para fora do café, rindo e segurando os braços uns dos outros. — Hey, Maggie. — Uma menina que eu achava que o nome era Leslie gritou. 10

Ervilha-doce, Ervilha-de-cheiro, Ervilheira-de-cheiro (Lathyrus odoratus) é uma planta de florescência do gênero Lathyrus da família Fabaceae (leguminosas), nativa da Sicília, sul da Itália e da Ilhas do Mar Egeu.

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— Hey. — Eu retornei, mas não parei. — O que você está fazendo nesse verão? Elas igualaram os seus passos ao meu lado enquanto eu continuei a caminhar. Ambas estavam um grau abaixo de mim, o grau que eu estava até que estava intensificada a pular da oitava série para nono. — Hum. Agora só estou trabalhando. Uh, faculdade talvez em alguns meses. — Para onde você está indo? Você vai seguir o Chad para a Flórida? — Uh, não. — Oh. — Ela parecia perplexa com isso. — Bem, onde você está indo? — Tennessee, talvez. Se ao menos Caleb pudesse me ouvir agora. Ele estaria sorrindo como um idiota. — Realmente. Por que não a Florida? Aposto que você pode ter Chad de volta se você for para lá. — Eu não quero Chad de volta. — Eu respondi, mas suspirei. — Desculpe. Olha, Leslie? — Ela assentiu. — Chad e eu não estamos namorando por quase um ano agora. Eu não tenho nenhuma intenção de voltar a ficar com ele. — Aww. Isso é tão triste. — Ela sussurrou. — Vocês eram tão fofos juntos. Felizmente, nos deparamos com a lanchonete, The 25 Hour Skillet. Eu me virei para elas e tentei um sorriso. — Tudo bem, eu tenho que ir trabalhar. Bom te ver. — Você também. Até mais. Elas acenaram e continuaram caminhando e me virei para a porta giratória e entrei. Parecia uma eternidade desde que tinha estado aqui, mas o ar quente familiarizado com o cheiro de bife e batata frita feitos em casa era tão familiar como qualquer outra coisa na minha vida. — Hey. — Big John gritou sobre o chiar de algo na grelha. — Você está no limite. Você acha que só porque é tão inteligente e se formou, que você pode atrasar a qualquer momento agora? É isso? — Eu coloquei as minhas mãos em meus quadris e olhei para ele e ele sorriu. — Vem cá menina bonita e de um abraço no seu velho chefe. Sorri também e corri atrás do balcão enquanto ele vinha de trás da grelha e me encontrou no meio do caminho. Ele levantou os meus pés do chão e me espremeu apertado.

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— Aww. — Eu ouvi atrás de mim. Quando ele me colocou para baixo eu me virei para ver Smarty11, esposa do patrão e garçonete chefe, segurando o bloco de pedidos contra o seu peito com a caneta em seu cabelo. — Nossa menina está crescendo. — Eu a abracei também. — Oh, vamos lá. Isso não é grande coisa. As pessoas se formam o tempo todo. — Insisti. — É uma grande coisa! — Big John disse e pegou algo de debaixo da registradora. — Ele levou-a aos meus dedos, uma pequena caixa. — Aqui, Sweet Pea. Temos uma coisinha. Nós teríamos adorado estar lá, mas você sabe que o grill nunca para aqui. — Vocês não precisam fazer isso. — Eu sorri para ele e peguei. Abri-a lentamente enquanto Smarty e outra garçonete, Mena Bena, se aproximaram para ver. Engoli em seco. Era uma pequena pulseira de prata com uma estrela charmosa. O cartão embaixo dizia: — Nós sabemos que não podemos mantê-la para sempre, mas nós a estimamos, enquanto nós a tivermos. Em qualquer lugar que você vá, faça o que fizer, você vai ser uma estrela. Nós amamos você, The 25 Hour Crew. As lágrimas escorriam pelo meu rosto em tempo recorde. Smarty me agarrou em um abraço caloroso. — Aww, Querida. — Ela sussurrou. — Obrigada pessoal. — Eu guinchei para fora. — Isso significa muito para mim. Realmente. — Sem problemas. Não é muito, mas queríamos fazer algo para você. — Big John disse atrás de mim. Ele acariciou minhas costas e voltou para a grelha. — Então, como seu pai está levando tudo isso? Puxei-me do aperto de Smarty e limpei os olhos enquanto Mena colocou o braço ao meu redor. — Ele está na verdade... eu não sei. Ele teve algum tipo de avanço ou algo assim. Ele está quase de volta ao seu antigo eu. — Realmente? — Mena disse ao meu lado. — Bem, isso é ótimo, querida. — Sim. Isso é.

11

Espertinha, sabe tudo.

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Eu olhei para eles. Big John, eu tenho certeza que você pode entender por que ele é chamado assim. Ele é grande e seu nome é... você adivinhou. Ele é o proprietário e o melhor chefe que alguém poderia ter, eu acrescentaria. Ele está perto dos quarenta e cinco anos, careca, dois metros, e cerca de 124 quilos. Assim, grande. Sua esposa Smarty, seu verdadeiro nome é Alice, mas todos nós usamos apelidos que Big John nos dá, a fim de afastar os assediadores. Acho que John só gosta da sensação que isso dá ao local. Ela está aproximadamente com trinta e cinco, e é tão fina quanto uma mulher pode ser, sem ser estranha. Seu cabelo loiro está sempre em um rabo de cavalo e ela é a coisa mais doce. Ambos me tratam como uma filha, e desde que comecei a trabalhar aqui logo após os meus pais abandonarem o navio, foi um arranjo perfeito. E eles têm algumas outras garçonetes que trabalham aqui também. Mena Bena, Rock Steady e Little Mama e outro cozinheiro, Slim. Eu nunca tive qualquer outro trabalho, então não sei o que é estar em qualquer outro lugar, mas, tanto quanto ouço as pessoas se queixarem, não tem lugar igual a esse. Nós todos rimos e nos retiramos. Os cozinheiros lançaram hambúrgueres, panquecas e ovos uns aos outros. A multidão que chegava gostava de vê-los fazendo o seu pequeno show, quando estávamos ocupadas. Eles gritavam ordens em voz alta, juntamente com os apelidos e nós gritávamos sobre a estação que o rádio estaria ligado, o tempo todo. Os clientes pareciam devorar a atmosfera, tanto quanto a comida. O sino da porta giratória soou para sinalizar um cliente assim todos nós nos dispersamos e fui para o banheiro para limpar o meu rosto manchado. Quando voltei, peguei meu bloco e comecei a trabalhar.

Após a correria do almoço e do jantar meu turno terminou. Isso voou hoje e fiquei surpresa ao descobrir que não estava tão cansada quanto normalmente ficava. Eu culpava o bom sono que tive com Caleb e secretamente sorri. Mas eu sentia as dores nas costas e pernas ainda. Minha cabeça começou a latejar quando peguei minha bolsa para sair, eu senti a explosão de emoção quando percebi que estava prestes a vê-lo.

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Voltei para casa rapidamente e coloquei minha bolsa na mesa do hall de entrada quando entrei na porta. Eu fui para a cozinha para ver papai tentando fazer o jantar. — Hey, pai, o que você está fazendo? — Bem. — Ele suspirou infelizmente quando levantou a tampa e franziu o nariz. — Eu estava tentando fazer risoto, mas, aparentemente, cozinhar o arroz não é tão fácil quanto parece. Eu sufoquei uma risadinha. — Bem, eu posso fazer-nos um pouco de queijo grelhado? — Eu acho que se nós queremos comer talvez você precise. Eu não sei cozinhar. É triste o quanto eu dependia de você e da sua mãe para fazer tudo para mim. — Pai. — Eu o abracei por trás e ele deu um tapinha em minhas mãos. — Está tudo bem. Eu não sou uma grande cozinheira também. Nós vamos resolver isso, mas, por enquanto, queijo grelhado soa muito bem para mim. — Você sempre cuida de mim. — Ele disse em voz baixa. — Não é nenhum problema. Eu fui até a geladeira para pegar as coisas que precisava e quando voltei ele tinha ido embora. Então fiz os sanduíches e o chamei no andar de cima. Ele desceu e me agradeceu pelo sanduíche, mas comemos em um silêncio fácil. Quando ele terminou, ele lavou seu prato e, em seguida, pegou o meu para lavar também. Então ele sorriu e beijou minha testa. — Boa Noite. Durma bem. — Boa noite, pai. Eu, então, fiz o meu caminho para o andar de cima, sentindo muitas dores nas pernas e nas costas. Minha cabeça latejava com uma dor de cabeça, então eu tomei um banho escaldante, colocando minha nova pulseira sobre a pia, e esperarei por Caleb, para ele chegar aqui para que pudesse tirar tudo. Ele chegou e subiu pela janela que eu tinha deixado aberta tão logo me sentei na minha cadeira. Corri para a janela para cumprimentá-lo. Ele deixou cair sua mochila no chão e me puxou para um abraço com os pés fora do chão. Eu gemi alto enquanto esfregava meu rosto em seu pescoço e aliviava toda a dor da distância. Ele riu. — Eu também. — Ele sussurrou.

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Ele segurou meu queixo e puxou meu rosto para beijá-lo. Seus lábios estavam ansiosos, mas suaves quando beijou minha boca e seus braços me envolveram. A sensação de calor espalhou a partir dos meus lábios para o meu rosto e pescoço. Eu finalmente me afastei e me senti com frio com a perda. — Nós podemos ir para a cama agora? Estou tão pronta para deitar com você. — Eu implorei. — Sim. — Ele disse com firmeza, como se fosse a sua ideia. Desta vez, ele tirou sua calça jeans e ficou de boxers deixando sua camiseta. Eu ri por dentro quanto o comparei ao Chad, colocando mentalmente um muro esperando bloqueá-lo, em primeiro lugar, é claro. As pernas de Chad eram magras e muito peludas. As de Caleb eram mais grossas e bronzeadas com um pouco de pelo, mas não muito. A visão breve de seus quadris havia mostrado as mesmas semelhanças. Onde Caleb era mais volumoso e bronzeado, Chad era magro e peludo. Eu tenho que dizer que eu estava gostando da mudança. Nós estabelecemos depois que coloquei Robin Hood, aquele com Russell Crowe, em minha pequena TV em cima da minha cômoda. Eu praticamente me joguei em cima dele, deitando no seu peito enquanto ele colocou seu braço em minha volta. Ele suspirou várias vezes enquanto corria os dedos pelo meu cabelo e no meu braço. — Você gosta de Robin Hood? — Ele perguntou. — Eu gosto de todos os filmes de Robin Hood, até mesmo os homens nas calças justas. — Sério. — Ele riu. — Essa é uma preferência estranha para uma garota. — Eu sou uma garota estranha. — Eu suspirei. — Você não é estranha. Você é apenas diferente, no bom sentido. — Eu sorri e me aninhei mais perto. — Então, como é que foi tudo com seu pai hoje? — Bom. Temos a família ajudando a tentar descobrir alguma coisa. Procurando ver o que é que Marcus está fazendo. — Eu balancei a cabeça. — Hoje foi quase insuportável. — Ele admitiu em meu cabelo. — Sim, não foi divertido. — Eu disse, e me perguntei se ele sofreu do jeito que eu tinha. — E eu tenho que trabalhar amanhã também. — Mmm. — Ele gemeu. — A que horas você tem que ir? — A mesma hora. — Eu suspirei.

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— Bem, nós definitivamente estamos testando os limites da nossa separação, não estamos? — Ele disse ironicamente. — Talvez possamos ver um filme ou algo assim depois que você sair. Se você quiser. — Sim. — Eu disse por meio de um bocejo, sentindo-se totalmente solta e em paz, depois de passar as últimas horas em amarras. — Ótimo. Vá dormir, Maggie. — Ele ordenou suavemente. — Ok. Obrigada por ficar comigo para que possa dormir. Eu me senti melhor essa manhã do que nunca, eu acho. — Ele beijou minha testa. — Não há nenhum outro lugar que eu quero estar... E eu adormeci antes mesmo que ele terminasse a frase.

No dia seguinte, foi bastante similar. Foi horrível dizer adeus a ele naquela manhã sabendo que eu não iria vê-lo até depois do trabalho novamente, minhas veias protestando com o pensamento. Ele me beijou, quando dissemos adeus e foi quase doloroso. Ele tentou se afastar e eu alcancei em volta do seu pescoço para mantê-lo lá. Ele gemeu um pouco contra os meus lábios, então não acho que ele estava reclamando, mas ele tinha que ir e eu tinha que começar a me preparar para o trabalho, assim me soltei dele e lambi meus lábios como se para manter o sabor dele. — Já sinto saudades. — Ele declarou asperamente. — Eu não posso esperar para hoje à noite. — Eu também não. Tenha um bom dia de trabalho. Eu balancei a cabeça e pareceu ser o suficiente para eu o soltar e ele saiu da janela, enquanto eu corria para ficar pronta. Fiz questão de pegar a minha pulseira antes de ir para baixo e passei lentamente pelo meu café da manhã de rotina. Papai estava longe de ser visto. Lavando roupa no porão, presumi quando ouvi o estrondo constante da máquina de lavar contra as ripas de madeira. Eu balancei a cabeça para ele, mas sorri ao mesmo tempo. Cheguei ao trabalho e estava bastante cheio já, então fui direto ao assunto. As horas voaram em tempo inédito e logo eu estava batendo o ponto com pernas

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doloridas e um martelar atrás de meus olhos. Eu ansiava por Caleb, e sabia que iria vê-lo em poucos minutos, meus dedos se contorcendo com antecipação. Quando eu chequei meu celular na minha bolsa, tinha uma mensagem. Desculpe. Então, sinto muito. Eu não posso fazer isso essa noite, o filme. Ajudando o meu pai com algumas coisas importantes, mas vou mais tarde essa noite e subirei através de sua janela, Julieta, se você ainda me quiser? Meu coração despencou. Enquanto eu acenei para todos e caminhei pela porta giratória, sentei no banco do lado de fora, não querendo ir para casa ainda. Embora estivesse desapontada, eu entendi que não era a única coisa em sua vida, assim como ele não era na minha. - Olá, eu só passei o dia todo no trabalho - e mandei uma mensagem de volta. Está certo. E você pode subir a qualquer momento pela minha janela, Romeu. Mal posso esperar. Eu esperei e me recostei no banco sentindo os efeitos de não estar com Caleb durante todo o dia, começando a dominar meus pensamentos. Senti-me mais cansada e minhas costas estavam começando a doer. Era incrível como isso funcionava. Uma merda, mas era incrível. Meu celular apitou com uma mensagem. Você é um anjo. Comprometo-me a fazer as pazes com você. Mal posso esperar para te ver. Vou estar lá depois das 10h00min com um lanche :) Eu estava de pé, joguei meu celular na minha bolsa e quase trombei em alguém. Kyle. — Hey. — Ele disse com uma mão em meu braço para me firmar. — Hey. — Eu disse e me afastei suavemente. — Eu estou apenas saindo. — Eu sei. Eu esperava que fosse alcançar você antes de você chegar em casa. — Olhei para ele com curiosidade. — Caleb me enviou para cuidar de você. — Agora eu sabia que era uma mentira nítida e dei-lhe um olhar que disse isso. Ele se retratou. — Ok. Ele não me enviou, mas eu sabia que ele tinha ido embora, então percebi que eu queria vir lhe fazer companhia. — Como você sabe que ele foi embora? — Porque ele está com o meu pai. Todos os homens, incluindo Caleb, se você quiser chamá-lo assim, estão reunidos hoje à noite para debater sobre você. — Eu? — Eu disse minha voz muito alta.

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— Sim. Você. Aparentemente, eles irão esgueirar-se para o complexo Watson e tentar descobrir alguma coisa sobre o eco. — Watson? É isso o que Marcus é? — Sim. Então, eu realmente ouvi o que ele disse. — Espere. Eles estão indo esgueirar-se em um complexo? Você quer dizer a casa deles, não é? — Sim. — Então, Caleb está fora, sorrateiramente na casa de um clã rival agora, com quem sabe que tipos de habilidades esses caras têm. — Praticamente. — Você não está preocupado? — Eu perguntei ante seu tom fácil. — Não é a minha preocupação. — Ele cuspiu. — Pelo menos isso é o que me foi dito quando pedi para ir. Mas só quem já ascendeu é permitido nessas reuniões, e desde que eu definitivamente não estou ascendendo, foi-me dito para ficar para trás. — Mas Caleb não acendeu. — Não, mas ele está perto o suficiente. — Ele disse chutando o banco com a ponta do sapato. Eu me senti doente. Sabendo que Caleb não tinha as suas habilidades, mas ainda estava invadindo um lugar onde eles tinham muita gente e tudo por minha causa. Tudo porque um cara me ameaçou. Eu estava doente pensando sobre o que poderia acontecer com Caleb e sua família. Minhas mãos tremiam em querer chamá-lo, mas eu não achei que isso era uma boa ideia. Uma imagem dele sorrateiramente atrás de alguém e seu telefone tocando, alertando-os para a sua presença, apareceu em minha cabeça. — Então, de qualquer maneira, uma vez que ele abandonou você, porque eu sabia que ele deveria te levar ao cinema hoje à noite, pensei em vir te salvar. — Ele disse e piscou. — Kyle... — Eu disse baixinho. — Eu não tenho certeza que é uma boa ideia. — Por quê? Porque estou apaixonado por você? — Ele soltou sem rodeios e quase engasguei. — Sim. — Eu comecei a me afastar. — Eu só vou para casa, ok?

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— Maggie. Eu não vou fazer nada a respeito ok? É inútil. Não é como se eu pudesse realmente te roubar dele. Por favor? Você ainda é minha amiga, não é? — Sim, mas eu... — Eu suspirei. — Eu não acho que Caleb gostaria que nós saíssemos. — Ele não pode dizer-lhe com quem sair. Você está dizendo que ele não confia em você? — Ele disse maliciosamente. — Ele não confia em você. — Eu rebati. Ele fez uma careta. — Vamos, Mags. Você tem que saber que nunca te machucaria. Olhe. — Ele recuou um passo. — Se você não quer, tudo bem, eu só te acompanho até em casa e vou para a minha, mas gostaria de fazer alguma coisa. Eu não vou dizer nada remotamente no mesmo patamar de flertar e manterei pelo menos três metros entre nós. Prometo. Ele sorriu angelicamente e não pude deixar de rir. — Kyle. Não é que não confio em você. Eu só... eu não quero que você fique desconfortável e eu não quero estar. Eu sinto falta de sair com você e quero ainda ser sua amiga, eu ainda sou, mas não podemos ser nada mais do que isso. Eu amo... — Eu parei e seus olhos se arregalaram de horror, mas ele rapidamente conteve sua expressão vazia. Ele sabia que estava prestes a dizer que eu amava Caleb. — Eu nunca vou fazer nada para ferir Caleb. — Eu reformulei. — Ok. Ok. Eu entendo e concordo. Quero dizer, ele era meu melhor amigo. — Ele balançou a cabeça parecendo cansado e triste. — Costumávamos passar todo fim de semana e o verão juntos. — Ele apertou os lábios. — Eu não quero magoá-lo também. — Está bem. — Eu sorri. — Então, sim. Nós podemos fazer algo, mas eu gostaria de me trocar primeiro. — Fiz um gesto para a minha roupa. — Está tudo bem. Não temos que ir ao cinema. Nós podemos ir para o parque. Você pode me empurrar no balanço. Eu ri. Quando Chad e eu estávamos juntos e todos nós costumávamos sair como um grupo, nós costumávamos ir lá à noite. Há alguns grandes parques infantis e uma ponte sobre o lago, muitos carvalhos enormes. Era um bom lugar para jogar Spotlight. Que é esconde-esconde com lanternas. Eu balancei a cabeça para ele. — Está bem.

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Ele sorriu e acenou com a mão, curvando-se dramaticamente para me mostrar o caminho. Nós caminhamos as poucas ruas para o parque, enquanto ele me contava sobre as reuniões que Caleb estava participando. Eles eram chamados Ritos. Todos os homens que tinham ascendido no clã participavam em uma base mensal. Marcavam as reuniões em um dia diferente a cada mês para que outros clãs não tivessem ideias sobre emboscada ou atacar os que eram deixados para trás. Eles discutiam sobre a empresa, a escola, as questões familiares ou eventos, medidas de segurança. Era a única vez que todos estavam juntos. E hoje à noite, eles estavam discutindo sobre mim. Eu me senti ainda mais doente. Eu não conseguia parar de me preocupar com Caleb enquanto ouvia. Se algo acontecer com ele, eu gemi involuntariamente. Kyle suspirou ao meu lado. — Não pense sobre ele. Eu pensei que nós fossemos passar por cima disso. — Eu não posso evitar. Você me disse que ele está em perigo, por causa de mim, não menos. O que mais eu poderia fazer? — Eu não disse que ele estava em perigo. Eu disse que ele estava se esgueirando. — Ele olhou para mim e sorriu. — Ele não disse a você, não é? — Dizer-me o quê? — Eu disse confusa em porque ele estaria sorrindo em um momento como este. Ele riu. — Então, modesto o nosso Caleb. O nosso clã, o clã Jacobson, é famoso. Nós somos o clã mais poderoso na história dos Virtuosos. Quando ascendemos, nossas habilidades são muito mais úteis e poderosas do que a maioria dos clãs. Eles nos temem. — Marcus não parecia temer você, ou eu. — Eu murmurei. — Isso é porque nós ainda não ascendemos. Pense nisso. Eles tiveram um eco esse tempo todo. Agora, esse dom é muito poderoso, mas geralmente inédito em outros clãs. O último que eu já ouvi falar era meu bisavô. Então eles tiveram essa arma poderosa esse tempo todo e estavam com muito medo de usá-la. Eles sabiam que não tinham outros recursos para um ataque, então por que se incomodar? Uma vez que você ascender, não vão mexer com você também. Eles estão usando isso como vantagem nesse momento. Eles têm habilidades esfarrapadas como mudar as cores de uma cor para outra e falar com os animais. Eu me senti um pouco melhor com as suas palavras, mas ainda não entendi tudo.

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— Caleb me disse as habilidades de seus pais, e eu sei sobre seus pais e Vovó, mas e sobre todos os outros? — Bem, eu tenho um tio que pode ver o futuro, apenas 50 segundos, mas ainda sim. — Eu fiquei boquiaberta, mas ele continuou. — Sua esposa pode ver o passado de alguém. Minha outra tia pode reconhecer qualquer erva, tempero, planta, árvore ou erva daninha e saber exatamente o que fazer com elas. Ela pode dizer qual planta vai curar uma febre, em seguida, fazer o mais perverso quiche que você já viu. Ela é incrível. E, o marido pode fazer qualquer coisa crescer. Como agora, ele pode fazer um broto de árvore crescer em uma árvore de tamanho completo diante de seus olhos. É incrível. Quando éramos crianças, ele fazia vinhas nos perseguir todo o quintal. — Ele riu. — E então eu tenho esse primo... Ele sorriu e riu e não pude deixar de notar o carinho e orgulho que ele tinha por sua família enquanto continuava a explicar as habilidades de cada um. Eu podia ver o que eles queriam dizer com as habilidades complementar uns aos outros quando você era um significante. Todos os membros casados de sua família tinham habilidades que andavam de mãos dadas um com o outro. Eu encontreime mais ansiosa e um pouco tonta em pensar sobre com o que as minhas habilidades e de Caleb pareceriam. Então comecei a pensar sobre Caleb novamente e a dor nas minhas pernas e braços ficaram piores. Nós chegamos ao parque e sentamos sobre os balanços. Eu ri quando ele continuou indo mais alto do que eu em um desafio silencioso. Nós caminhamos sobre a ponte e ele me disse que estava ansioso para ir para a faculdade e me perguntou se Caleb já tinha me falado para ir. Olhei para ele com curiosidade e ele apenas sorriu e deu de ombros dizendo que conhecia seu primo. Ele dividiria um quarto com Caleb em seu apartamento, mas isso não iria, aparentemente, funcionar agora. Eu me senti mal por ele e garanti que, se a decisão fosse tomada para eu ir, e eu não tinha decidido ainda, que ele seria mais do que bem-vindo para ficar no apartamento com a gente. Ele sorriu com tristeza e disse: “Vamos ver”. Eventualmente começou a chuviscar e fizemos o nosso caminho para fora do parque. Em seguida, começou a chover, era uma chuva torrencial. Ele pegou sua jaqueta e segurou-a sobre nós enquanto tentávamos caminhar rapidamente para a minha casa. No momento em que cheguei lá eu estava encharcada e pingando, congelando e meus dedos estavam dormentes.

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— Mags, eu sinto muito. — Ele disse fervorosamente na minha varanda. — Eu não tinha ideia que iria chover. Teria sido legal sair mais cedo. — Está tudo bem. — Eu disse com os dentes batendo. Meu pai abriu a porta atrás de mim e viu a cena. — Meu Deus, Maggie! Entre aqui. Kyle, você também. — Não senhor, obrigado. Estou indo para casa. — Deixe-me levá-lo. — Não, não, obrigado. Eu já estou encharcado. — Kyle. — Ele disse com firmeza. — Eu não vou deixar você ir para casa assim. Você começa a trazer sua bunda aqui enquanto eu pego os meus sapatos e, em seguida, eu estou levando-o. — Ele disse sem deixar espaço para discutir. — Sim, senhor. Kyle tinha ido à minha casa muitas vezes ao longo dos anos. Nosso grupo costumava vir aqui e assistir filmes, às vezes juntos e sempre entregávamos doces para as crianças no Halloween na minha casa. Era uma tradição, mas não mais. O ano passado foi o primeiro ano em que não fizemos isso desde que eu estava no terceiro ano. Ele veio atrás de mim quando o meu pai me empurrou em direção às escadas. — Você vai tomar um banho quente, agora. Vou verificar você quando eu voltar. — Meu pai disse. — Ok. Tchau, Kyle — Eu disse enquanto meu pai foi em busca de seus sapatos. — E obrigada. — Por afogar você? — Ele perguntou sorrindo. — Por pensar em mim e reservar um tempo para explicar as coisas. Eu realmente aprecio isso. — Ele deu de ombros. — Bem, você é uma de nós agora. É justo que você saiba no que você está se metendo. — Ele opinou e sorriu. Eu apenas ri baixinho quando meu pai voltou. — Vamos, Jacobson. — Ele olhou para mim. — Você. Chuveiro. Agora. — Ok, ok. Conforme marchei para o andar de cima, pesada com a água da chuva, eu esperava que o pai me verificasse mais cedo do que mais tarde, então não teria que me preocupar com ele entrando para encontrar Caleb na cama de sua filha. Capítulo 15

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Depois do banho, coloquei meu pijama e desci para pegar alguma coisa para comer, mas minha garganta já estava começando a doer, então decidi por um copo de suco em vez, e subi as escadas para sentar na minha cadeira e esperar. Fazia quase uma hora desde que cheguei em casa e já estava me sentindo doente. Eu suspirei em aflição. Um pouco de chuva e ia ter uma gripe e faltar no trabalho. Eu ouvi uma batida na minha porta e meu pai espiou. — Como você está se sentindo? — Tudo bem. — Eu menti para ele não passar a noite toda me verificando. — Obrigada. — Como foi o trabalho? — Ele perguntou enquanto ele vinha ficar perto de mim. — Bom. Eles me deram isso. Mostrei-lhe a pulseira ainda no meu pulso. Ele examinou-a e sorriu. — Muito bonito, para que isso? Eu estava relutante em dizer e agora desejava que não tivesse dito nada. — Presente de graduação. — Eu murmurei baixinho. Papai não tinha me dado qualquer coisa, mal me disse algo, exceto uns parabéns murmurados e eu passei o dia todo da graduação na lavandaria e lavando os pratos enquanto ele assistia televisão. — Oh. — Ele disse, e parecia tão envergonhado como eu nunca tinha visto. Mas, em seguida, colocou em um sorriso fraco. — Bem, isso foi muito legal da parte deles. — Sim, foi. — Eu tenho que agradecer ao Big John, por cuidar de você. — Ele se agachou na frente da minha cadeira. — Maggie, eu sei que já disse isso, mas eu sinto que preciso dizer de novo. Eu sinto muito. — Está tudo bem, papai. Eu te perdoei, isso significa que isso terminou. Não se preocupe com isso, você mais do que o compensou agora. — E você é um doce por me perdoar, mas um pai não pode simplesmente fingir que ele não abandonou a sua filha durante meses, enquanto definhava ao redor. Eu te prometo, vou fazer tudo que posso para fazer as pazes com você. Eu amo você, menina. — Eu aceitei o seu abraço forte e abafei uma resposta a ele. — Eu também te amo, pai. Eu nunca deixei.

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— Eu sei. — Ele se afastou para olhar para mim. — Isso é o que torna tudo tão surreal. — Pai... — Eu protestei. — Eu quero dizer isso. Eu esperava que você ficasse com raiva e você estava, mas... nunca esperei que você me perdoasse tão facilmente. Eu não mereço você. — Vamos, pai. Caramba... — Eu gemi. — Tudo bem, tudo bem. — Ele beijou minha testa. — Vou dar uma olhada em você mais tarde. — Não há necessidade, pai. Eu estou realmente cansada do trabalho. Eu estou bem. Só vou para a cama. — Ok. Boa noite. — Boa Noite, pai. Eu esperei até que ouvi seus passos na escada e, em seguida, fui trancar a minha porta. Eu me esparramei na cama e senti minha garganta com a minha mão. Estava desconfortavelmente dolorida e eu estava muito cansada agora. Eu sabia que deveria me levantar. Olhei para o relógio e vi que ainda era apenas nove e meia. Eu precisava me levantar, então eu não adormeceria enquanto Caleb não estivesse aqui. Mas não foi isso que aconteceu.

Acordei mais tarde. Devo ter cochilado apenas por um segundo e suspirei de alívio quando olhei em volta e percebi que estava tudo bem e na mesma. Eu silenciosamente me repreendi por ser tão estúpida. Sentei-me e olhei o relógio. Sim, cochilei. O relógio marcava 09h 36min. Corri meus dedos pelo meu cabelo e verifiquei meu celular. Eu decidi que iria ler novamente e esperar por Caleb. Eu girei uma mecha do meu cabelo, nervosa e li cerca de duas frases quando ouvi um barulho fora da minha janela. Levantei-me animada porque Caleb estava adiantado. No meu caminho para a janela um topo de cabelo preto entrou na minha janela em vez de marrom desgrenhado. Eu imediatamente recuei, mas ele estava na janela e fechou-a antes que eu pudesse pensar em fazer qualquer outra coisa. Marcus virou para mim e sorriu docemente. — Maggie. — Ele disse em voz baixa. — Como é que você entrou aqui? — Eu disse em pânico.

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— A janela? — Ele disse e levantou uma sobrancelha. — Eu não estou sonhando? — Eu murmurei mais para mim do que ele. Tentei pensar, olhei para o meu quarto e o relógio. Tudo parecia normal quando meus outros sonhos tinham sido estranhos e distorcidos. — Não. Não é um sonho. Eu queria vir te ver eu mesmo. — Ele respirou fundo e parecia chateado. — Você vê... seu namorado e sua família invadiram a casa do meu pai essa noite. Eles pensaram que nós não sabíamos. Eles pensavam que estávamos planejando alguma coisa contra você. Era só eu. Meu tio e eu estávamos brincando com você. Desculpe-me, eu não quis nada disso. Eu estava com ciúmes. Não era justo que Caleb conseguiu ter um imprint e eu não. Ele balançou a cabeça e sentou-se da beira da cama. — Minha família estava preparada para eles. Eu tentei dizer-lhes para não se preocuparem com isso. Isso não era um grande negócio, isso não era importante. Mas você não diz nada ao meu velho. Ele estava determinado que essa fosse à oportunidade que precisávamos para acabar com o clã Jacobson. — O que você está falando? — Eu perguntei e ouvi as lágrimas na minha voz, entendendo onde ele queria chegar e não querendo ouvir as palavras, mas precisando. — Maggie, eu sinto muito. — Ele engasgou. — O quê? Diga-me! — Eu gritei. — Ele não fez isso. Meu pai, ele, eu lhe disse para parar! Eu disse a ele que não precisamos ir tão longe, mas, ele se sentiu ameaçado. Ele deu um tiro em Caleb. Caleb está morto, junto com seu pai e alguns outros. Eu caí no chão de joelhos, minhas pernas se recusarem a me segurar. — Não. — Eu suspirei. — Eu sinto muito, Maggie. Eu nunca quis isso. — Não! Meu coração se desintegrou e meus pulmões arfavam violentamente por ar. Meus ouvidos zumbiam e as estrelas em frente dos meus olhos me fizeram pensar que eu poderia perder a consciência. Ele se agachou ao meu lado quando comecei a soluçar. Mas eu me concentrei nele para ouvir cada palavra, eu precisava ouvir. — Shh. — Ele ordenou suavemente. — Você não quer acordar seu pai, não é? Olha, Kyle me trouxe aqui. Ele está no carro do seu pai do lado de fora. Acabei

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de vir de sua casa. Alguém tinha que dizer-lhes o que aconteceu. Ele me trouxe aqui para lhe dizer. Ele pensou que seria melhor vindo de mim. — Kyle está aqui? — Funguei e de alguma forma me levantei com as pernas bambas, fui até a janela e vi o Audi prata na minha calçada. Eu poderia imaginar Kyle fumegante em agonia no carro, sentindo-se culpado porque ele queria estar lá. — Como ele está? — Eu resmunguei e agarrei o parapeito da janela para se estabilizar. — Chateado. Seria melhor para vocês dois se ficassem juntos. Eu estou farto, Maggie. Eu não vou voltar para casa para viver com aquele monstro. — Ele se levantou e virou completamente para me enfrentar novamente. — Eu sinto muito. Eu gostaria de poder desfazer isso. Eu não sabia o que dizer. Meu coração batia tão rápido que eu mal podia enxergar mais. Tudo estava embaçado e tudo que eu queria fazer era rastejar debaixo de minhas cobertas e chorar para sempre. Eu o ouvi dizer meu nome algumas vezes e parecia longe antes que eu batesse de volta à realidade. — Maggie. Vamos lá. Vou levá-la lá embaixo para Kyle. Pegue um casaco, está frio lá fora. Segui suas instruções, entorpecida e fui para o meu armário para pegar o meu moletom com capuz preto. Eu nem sequer troquei a minha camisa e calças de dormir verdes. Apenas escorreguei no meu chinelo e o deixei abrir a minha porta e me levar lá embaixo. Passei pelo relógio na sala e vi que era 09h51min agora. Meu pai devia estar dormindo, porque a casa estava em silêncio e escura. Eu não liguei todas as luzes, apenas o segui para fora. O carro estava em ponto morto e com suas luzes apagadas. Minha luz da varanda estava acesa e isso fez a chuva ficar enevoada parecendo brilhar no escuro. Enrolei minha jaqueta apertada em torno de mim. A chuva era boa no meu rosto inchado e quente, mas eu sabia que não importava. O choro não ia parar tão cedo. Como você continua sem a sua alma gêmea? Nós mal chegamos a ficar juntos e agora ele foi tirado de mim, sem aviso prévio e sem motivo, e algo dentro de mim estava faltando. Não só eu estava chateada, magoada e quebrada. Eu estava com raiva. Um novo soluço desesperado ficou preso na minha garganta e Marcus olhou para mim com simpatia. — Vamos, Maggie. Vamos tirar você da chuva.

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Eu balancei a cabeça e dei um passo para fora da passarela e em direção ao carro. Olhei de volta para minha casa escura e sabia que nada jamais seria a mesma novamente. Ele abriu a porta para mim e eu hesitei. Eu não sei por que, mas fiz. Eu me senti como se entrasse nesse carro tornaria oficial ou... talvez fosse Marcus pareceu estar me apressando. Eu me perguntava o porquê. Eu mais uma vez, analisei a possibilidade de isso ser um sonho, mas que não podia ser. Tudo era muito real. Olhei dentro do carro para o motorista, Kyle, mas ele estava longe de mim com a cabeça enterrada nas mãos. Foi quando eu soube que algo não estava certo. Eu conhecia Kyle e mesmo que seu tio e primo estivessem mortos, ele nunca ficaria apenas sentado lá. Ele teria saído e me cumprimentado, se não mais. Ele estaria preocupado comigo, sabendo como eu me sentiria sobre a minha alma gêmea ter ido e mais importante de tudo, e a única coisa que eu deveria ter percebido antes, ele nunca teria enviado Marcus na minha casa sabendo como me sentia sobre ele. E isso significava que a história sobre Caleb estar morto era provavelmente uma mentira também. Esperança subiu no meu peito. Eu tentei parar sem ser óbvia. O sangue nas minhas veias gritava para eu correr. Eu decidi entrar no jogo. — Oh. Eu deixei meu celular. Eu preciso pegá-lo para que eu possa ligar para o meu pai mais tarde ou ele vai pirar e chamar a polícia ou algo assim. — Eu murmurei e esfreguei os olhos, tentando parecer que estava apenas chateada e esquecida. — Não. Você pode usar o meu. Está tudo bem. Vamos lá, vamos lá. — Não, eu só vou o pegar muito rápido. Eu não sei qualquer um dos números, porque está no meu celular. Está junto à porta. — Eu me virei para ir e ele agarrou o capuz da minha jaqueta, me puxando para trás e me batendo na lateral do carro. — Maldição. Estávamos tão perto, Maggie. Tão perto do caminho mais fácil. — Ele veio para a direita em meu rosto, mas não me tocou. — O que a fez descobrir, hein? Eu estava prestes a derramar lágrimas se fosse isso que te impelisse a entrar neste carro. O que foi? — Ele perguntou ironicamente.

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O motorista saiu do carro e deu a volta no carro quando eu fiquei em silêncio. Ele era um cara jovem como Marcus, um deles do cinema naquele dia que eu fui com Kyle. Ele sorriu para mim quando tomou o seu lugar ao lado de Marcus. — Entra no carro, Maggie. — Marcus latiu. Eu balancei a cabeça negativamente. — Estou preparado para sentir a ofensiva queimadura da marca para obter a sua pequena bunda bonita nesse carro. Então. Maneira fácil ou maneira mais difícil? Eu só fiquei lá e olhei para eles. Eu não tinha como sair disso, não em tudo. Olhei entre eles várias vezes e quando ele suspirou, eu sabia que meu tempo tinha acabado. — Dói em você também, não é? Você realmente quer fazer isso?

— Ele

perguntou quando se aproximou mais um centímetro, quase me tocando. Eu fiquei em silêncio novamente, mas me lembrei de algo que Caleb tinha me dito sobre chamá-lo. Que se eu estivesse angustiada, ele poderia dizer e saberia que algo estava errado e viria correndo. Então eu fiz. Eu gritei o nome dele na minha mente alto e bom som. Caleb! Socorro! Caleb! Ele agarrou meu braço e senti a queimadura e choque de revolta na minha pele. Ele fez uma careta e rangeu os dentes, mas segurou enquanto tentava me empurrar para a porta do carro aberta. Tentei me soltar, mas ele apertou seu controle e puxou mais forte. Então, o chutei na canela e empurrei para fora da porta para correr. Ele gritou, agarrou meu pulso e me deu um olhar brilhante e vermelho que iria assustar qualquer homem. Então ele estendeu o braço livre para trás e me deu um tapa na bochecha. Eu nunca tinha sido golpeada antes, e não me importei com isso, mas, eu assumi que, provavelmente, doeria mais do que normalmente deveria doer porque eu tinha um zumbido através da minha bochecha para avisar, bem como a dor do tapa. Minha visão manchou por um segundo com estrelas brancas nebulosas. Parecia quase como se eu tivesse desmaiado e depois recuperado a consciência. Ele ainda estava me empurrando para a porta e eu simplesmente me recusei a deixar. Comecei a gritar, em minha mente e minha boca. — Cale-se! — Marcus gritou.

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— Cale-a e leve-a para o carro, agora! — O outro cara gritou mais alto. Fiquei surpresa que ninguém tinha vindo do lado de fora para ver o que estava acontecendo ainda. — Socorro! Deixe-me ir! Socorro! Não adianta. Ninguém espiou ou olhou e eu não podia lutar com ele por mais tempo. Exatamente quando ele me colocou na porta do carro me lembrei de algo. Algo disparou em minha mente. Um flash de algo cruzou diante dos meus olhos e eu me vi fazendo alguma coisa, um chute circular estranho e vi Marcus voar até a grama em suas costas. — O que o... — Marcus disse enquanto olhava para mim com desgosto. — Deixa de brincadeira! Leve-a para o carro! — O cara gritou e veio para ajudar. Ele agarrou meu braço e saltou para trás, gritando quando sentiu a ondulação do choque. — Ah! Merda! Você não estava brincando, cara. Essa maldita dói como o inferno. Marcus pulou ao mesmo tempo em que saltei do carro. Ele veio para frente e minha mente assumiu. A primeira visão de flash que eu vi foi um soco e, em seguida, um bloqueio. Em seguida, outro de uma mão para trás, em seguida, um soco e um chute lateral. Eu não tinha ideia de como eram chamados, mas eu sabia exatamente o que era. Karatê. O pai de Kyle tinha me ensinado karatê naquele dia e eu estava cética, mas não mais. Foi incrível. Meu cérebro estava literalmente me ensinando karatê conforme ia avançando. E quando Marcus pegou meu braço, eu usei isso em cima dele. Era como assistir a um filme. Eu não controlava, eu só fiz isso. Eu ouvi pneus gritando atrás de nós e espiei para ver um carro preto e um SUV derrapando em uma parada na calçada do outro lado da rua, mas eu não parei de lutar. Não era possível. Quando olhei para trás, Marcus estava no chão e seu amigo estava vindo para mim novamente. Ele passou os braços em volta da minha cintura por trás e gritou com a dor do meu toque, mas segurou enquanto tentava me arrastar até a porta do carro aberta. Eu vi Marcus se levantar quando ouvi gritos e portas batendo atrás de mim. Eu sabia o que era isso. Eu deixei cair um chute na canela do cara com meu calcanhar e ele me jogou no chão quando gritou. Levantei-me e joguei minha perna para o ar quando a

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minha metade superior foi mais para baixo. Eu chutei seu rosto e ele caiu com força, com um grunhido e uma maldição sobre a grama. Marcus xingou muito e saiu correndo, deixando para trás seu companheiro e os pneus do Audi gritaram quando ele fugia. O motorista do carro preto correu atrás dele na mesmo onda. Virei-me para ver Caleb, seu pai, o pai de Kyle e vários outros correndo em minha direção. — Caleb. — Eu disse e vi tudo ir escuro quando eu caí em exaustão súbita. Braços quentes me pegaram e me abraçaram com força em encontro a um corpo quente, enterrando meu rosto em seu peito. — Caleb. — Estou aqui. — Você está vivo. — Eu guinchei abafado. Eu comecei a chorar de alívio. — Você está bem. — É claro que estou. — Eu senti o impulso de sua mente espreitar na minha, o formigamento difuso. — Ah. — Ele disse com a realização súbita e seu tom mudou de alívio para a raiva. — Isso é como ele chegou aqui fora. Ele disse que fui morto por seu pai... E você acreditou nele. Abri os olhos para espiar através do meu cabelo para ver que os outros estavam sobre nós, enquanto ele me segurou em seu colo no chão. Alguns deles estavam carregando o amigo de Marcus para o SUV, enquanto alguns outros procuravam pelo meu quintal e na rua. Quando virei o rosto para olhar para ele, Caleb empurrou meu cabelo para trás e beijou minha testa. Quando ele se inclinou para trás, ele rosnou e vários outros fizeram ruídos semelhantes de raiva, gemidos e grunhidos. — Ele bateu em você. — Caleb rosnou com raiva. Toquei minha bochecha, esquecendo. Queimou quando os meus dedos a tocaram. Eu imaginei que tinha várias dessas marcas em cima de mim da maneira como ambos lutaram para conseguir me pôr no carro. E, claro, eles iriam vê-los mais cedo do que mais tarde. — Aqui. — Ele tirou minha jaqueta e quase explodiu de raiva ao ver todas as marcas pretas de mãos, dedos e de agarrar em todo o meus braços e mãos. Todo o seu corpo tremia e ele olhou para mim com os olhos arregalados e desgosto estampado em seu rosto. No começo, eu pensei que era porque eles tinham me tocado. Eu estava contaminada ou alguma coisa, mas ele balançou a cabeça e segurou meu rosto na palma da mão, cobrindo a marca preta da mão de Marcus.

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— Não. Eu estou revoltado porque eles te machucaram. Eu não estava aqui, não pude chegar aqui rápido o suficiente e eles te machucaram. Peter colocou a mão no ombro de Caleb e ele balançou a cabeça e respirou fundo. Seu pai o ajudou a tirar a jaqueta e envolveu-a em minha volta. — É melhor sairmos daqui antes que seu pai chegue. Alguém tinha de ter ouvido alguma coisa. Ele me levantou nos braços de forma fácil e me agarrei a seu pescoço enquanto seu toque levava a dor. Eu vi que o pai de Kyle estava entre os poucos em nossa volta. — Você me salvou. — Eu disse a ele, lembrando-se de como ele me “ensinou” karatê. — Eu vi isso. — Ele disse e sorriu, colocando a mão no meu braço. — Mas você se salvou. Eu só lhe ensinei como. Forma agradável por sinal. — Apesar de tudo, eu ri e estremeci com uma leve dor no meu estômago. A careta de Caleb ficou ainda mais apertada, se possível. — Vamos. Nós todos entramos no SUV, comigo no colo de Caleb ainda, e fizemos o nosso caminho para a casa de Kyle. Mesmo com Caleb me segurando, eu ainda me sentia estranha. Drenada e obscura, como depois do sonho de eco, mas, eu não poderia ter a minha mente concentrada sobre isso porque meu Caleb estava bem aqui. Olhei para ele e queria apenas explodir de felicidade ao saber que ele estava bem. Mais do que bem, ele veio para me salvar, assim como ele disse que faria. De fato, ele veio um pouco tarde, não foi culpa dele, mas se ele não tivesse vindo Marcus não teria fugido assim e eu ainda poderia estar lá fora lutando contra eles ou pior, em seu carro. A mente de Caleb estava cheia de raiva, culpa e loucura. Eu não estava tocando sua pele por causa de sua pesada jaqueta, mesmo que o carro estando cheio de tios, eu estendi minha mão e toquei-lhe o rosto. Ele se assustou com o contato e suspirou alto com a liberação repentina de raiva. Ele olhou para mim e eu olhei para ele. Ele se inclinou para descansar a cabeça contra a minha. — Você foi incrível. Nem mesmo eu posso chutar tão alto. — Eu queria rir, mas doía então sorri em seu lugar. — Sim. Esse ensino de karatê na minha mente foi uma coisa muito útil. — Eu vi o pai de Kyle sorrir ao nosso lado.

~ 181 ~


— Sim. Eu sinto muito, Maggie. — Não foi culpa sua. — Mas nós sabíamos que ele estava atrás de você, só não sabíamos por quê. Eu deveria ter ficado ou deixado alguém com você. A curta viagem para a casa de Kyle tinha acabado e Caleb levantou-me em seus braços enquanto nós saímos do banco de trás e passamos pela porta chiando. Eu notei que tinham a mesma filigrama do muro revestidos com meias luas definidas em intervalos como casa de Caleb tinha. Kyle correu para fora e seus olhos se arregalaram quando ele me viu. Ótimo, mais uma pessoa a se sentir culpada. — Maggie, Gah! O que aconteceu? — Marcus. — Caleb respondeu e me manteve andando para dentro. — Oh, cara. Eu só estava com você nem algumas horas atrás. Ele deve ter estado observando e esperou que eu deixasse você. — Você estava com ela? — Caleb perguntou e olhou para mim. — Sim. Ele me encontrou na lanchonete quando eu saí. — Fomos para um passeio no parque, desde que você estava detido. — Kyle respondeu e sorriu levemente. Se eu tivesse força para encará-lo, eu teria. — Começou a chover, então tivemos que voltar e eu a levei para casa dela. — É por isso que ela está com febre e com a garganta dolorida? Porque você a levou para uma caminhada na chuva gelada? — Caleb perguntou calorosamente quando cruzamos o limiar. Ele deve ter sentido isso, em mim, porque eu não tinha dito nada. — O quê? Você está doente, Maggie? Eu me sentia doente, dolorida e machucada em todo lugar. Não só eu estava doente de estar molhada da chuva gelada, mas tinha acabado de estar em uma luta. Mas não lhe respondi. Passamos pela cozinha e vi algumas senhoras ali em volta da mesa com copos de café. Alguém deve ter chamado-as, porque elas pareciam preocupadas e quando me viram, não era surpresa em seus rostos, era raiva. Rachel se aproximou de mim, forçando Caleb a parar. — Oh não, Maggie. — Ela passou os dedos através de uma das marcas ofensivas em minha mão. — Eu sinto muito. Não é assim que as coisas são normalmente.

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— Vou levá-la lá em cima, mãe. Ela assentiu e todos se levantaram e observaram enquanto Caleb fazia o seu caminho até as escadas comigo em seus braços.

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Capítulo 16 — Você está queimando, Maggie. Caleb tinha me enfiado em sua cama no quarto, depois de trocar as minhas roupas molhadas pela chuva para uma camiseta do House of Heroes e uma de suas boxers. Eu não reclamei e ele não pediu permissão. Ele era o meu significativo e ele estava cuidando de mim. Quando minha camisa passou por cima da minha cabeça e viu as marcas de ofensa em volta da minha cintura também, ele não estava pensando em me ver nua. Sua mente correu com palavrões e coisas que ele queria fazer com Marcus. Coisas ruins. — Eu estou bem. — Eu resmunguei. — Você não está bem. — Ele disse enquanto puxou as cobertas até o meu queixo. — Você ainda está com frio? — Eu assenti. Eu estava congelando. Ele tirou a camisa e calça jeans, ficando apenas de cueca, e subiu ao meu lado. Deitamos em nossos lados frente a frente quando ele entrelaçou as pernas e os braços, pressionando nossos corpos tão perto quanto eles poderiam chegar para me aquecer. Ele esfregou meu braço com sua palma e soprou um suspiro de frustração. — Caleb. Eu estou bem. — Eu assegurei a ele. — Só porque você salvou a si mesma. Eu não estava lá para mantê-la segura. Eu queria que ele me beijasse, embora eu não me sentisse bem, para tirar sua raiva. Eu pressionei meus lábios nos dele, na esperança de aliviar um pouco da sua tensão para longe, e senti o braço dele relaxar um pouco, mas seus lábios não estavam nisso. Afastei-me desapontada e olhei para ele à luz do abajur. — Mas eu estou bem. — Eu protestei. — Sim, não graças a mim. Ou Kyle. O que você estava fazendo com ele de qualquer maneira? — Ele perguntou baixinho. — Ele veio à lanchonete quando eu saí. Eu tinha acabado de ler sua mensagem e ele disse que sabia que você estava fora e percebi que ele veio me fazer companhia. — Caleb assentiu e apertou os lábios com raiva.

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— O bom e velho Kyle. — Eu lhe disse nada de coisas engraçadas, e ele estava completamente normal comigo, como ele costumava ser. Então começou a chover e nós corremos para minha casa, mas estávamos molhados e estava tão frio. Meu pai levou-o para casa e eu tomei um banho. Então um pouco mais tarde, Marcus subiu pela minha janela me dizendo que seu pai atirou em você numa emboscada em sua casa. Eu tremia quando pensava nisso. Ele apertou-me mais apertado. — Eu não vou a lugar nenhum. Eu não vou te deixar aqui sem mim. — Ele garantiu. — No começo eu pensei que estava sonhando, porque cochilei por alguns minutos, mas ele foi tão convincente e... — Funguei e podia sentir as lágrimas arderem quando o meu corpo começou a reviver a dor de ouvir essas palavras. — E ele disse... — Shh. Não, Maggie. Eu disse a você, não vou deixá-la. Eu e você, sempre juntos. A partir de agora, eu provavelmente vou ser algum tipo ou versão de tirano. Esse é o seu único aviso. — Eu ri e funguei novamente. — Tudo bem. Eu não me importo, só quero estar com você. — E você vai estar. Primeiro de tudo. Nós temos que descobrir algo para dizer ao seu pai para que ele não enlouqueça e você possa mantê-lo em sua vida, mas fora do circuito. Eu não quero arruinar tudo com ele. — Eu também não, mas o que vamos dizer? Tenho certeza que não consigo pensar em nada. — Bem, eu estava pensando que você poderia dizer a ele, e meu pai pode ir e falar com ele sobre isso, que minha família vai sair de férias por algumas semanas em algum lugar e quer te levar com a gente. Meu pai pode ser bastante persuasivo. — Isso pode funcionar. Será que vamos ficar na sua casa? — Não. Nós estamos indo embora, só você e eu. Mas seu pai não irá saber disso. Quanto mais longe você estiver, mais difícil é para o eco chegar até você. Meu pai vai ficar aqui e tentar trabalhar em descobrir isso enquanto trabalho em mantê-la segura. — Embora achasse a ideia de ir sozinha com Caleb extremamente atraente, eu estava preocupada também. — Para onde estamos indo? — Deixe-me preocupar com isso. — Você não sabe ou você não vai me dizer?

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— É melhor se você não souber, apenas no caso de algo acontecer até que possamos ir embora. — Ah. — Eu disse compreendendo. Ele não queria que Marcus ou seu tio tivessem a nossa localização através dos meus sonhos e nos seguissem até lá. — Bem, eu preciso resolver as coisas do meu trabalho antes de ir. — Eu me aconcheguei mais e ele grunhiu. — Você ainda está muito linda, Maggie. — Obrigada. Ele riu e eu sorri, porque isso é o que eu queria. — Sim, você está linda, mas você também está quente. Talvez eu devesse ver se Vovó ou alguém tem alguma coisa para te dar para isso. — Agarrei-o ao redor de seu estômago. — Por favor, não vá. Ele cedeu com um aceno e esfregou o meu nariz. Seus dedos passaram pelo meu cabelo, colocando-o atrás da minha orelha, traçando pela minha bochecha. — Eu estava tão preocupado com você. Todo o caminho até aqui eu estava gritando com o tio Ben para dirigir mais rápido. Eu te ouvi chamando em minha mente e era como pregos na minha cabeça. Eu já tinha sentido a sua ansiedade, mas eu pensei que você estivesse apenas precisando de mim lá por causa da separação, então eu disse a eles que eu estava saindo, mas então seu coração simplesmente parou por alguns segundos. — Ele riu sem graça. — Eu me assustei e então você começou a respirar novamente, loucamente rápido. Eu sabia que algo estava errado, então eu disse a eles e todos eles pularam no carro comigo. Parecia que eu estava morrendo. — Deve ter sido quando ele me disse que você e seu pai foram mortos. Eles têm um carro igual ao do pai de Kyle então quando ele me disse que Kyle estava esperando por mim, eu acreditei nele. Eu sinto muito. — Nuhuh. — Ele sussurrou e beijou meus lábios docemente. — Não é sua culpa. Estou tão feliz que você está bem. — Ele beijou meus lábios de novo e eu comecei a me sentir mais quente e mais energizada. — Para o futuro, quando o seu significativo morre. Você sabe disso. Você pode senti-lo. É insuportável, como se estivesse morrendo também. — Isso soa divertido. — Eu disse secamente.

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— Você não terá mais que se preocupar com isso. Eu disse a você, eu não vou te deixar. Fechei a distância para beijá-lo e ele deixou por alguns segundos, mas depois me empurrou para trás suavemente. — Você sabe que eu quero, mas você precisa descansar Maggie. Você passou por muita coisa essa noite e eu também, me preocupando como louco por você. Nós temos bastante tempo para isso mais tarde. — Ele disse completamente preocupado. — Apenas me dê o que eu quero. — Eu disse quando tomei a sua boca de novo com mais força. Ele riu contra meus lábios e cedeu. Em pouquíssimo tempo seu humor mudou para paixão e sua mão encontrou meu lado quando me puxou para mais perto dele. Em seguida, se apoiou em cima de mim e senti sua excitação, eu também podia sentir a sua restrição, o que ele tinha reclamado na outra noite de não ter. Eu balancei mentalmente a cabeça para ele. Tinha estado tão preocupado, tão absolutamente devastado pelo que aconteceu. Ele queria me beijar até que eu não conseguisse pensar direito, mas sabia que eu estava machucada e planejava ir com calma comigo. Ele não me pressionou no colchão, como tinha feito antes. Ele pairava sobre mim e, embora seus beijos estivessem ansiosos, eles eram gentis. Quando mudei minha mão em seu cabelo para dar um puxão, eu senti e ouvi a sua respiração ficar presa e expirar em um padrão estranho. Mordi seu lábio suavemente, ele gemeu e me pressionou com mais força por apenas um segundo antes de se afastar e me dar um olhar comicamente severo. — Maggie. Querida. Você está tentando me matar? Eu apenas dei uma risadinha e dei de ombros debaixo dele inocentemente. Eu também pensei sobre o quanto adorei quando ele me chamou de querida. Isso me fez vibrar em todos os lugares certos por ouvir isso. Ele se inclinou para o meu ouvido e sussurrou. — Querida. — Fechei meus olhos, saboreando e sorri. Então ele beijou o lado do meu pescoço uma vez, o que ele nunca fez antes e isso não fez nada para me acalmar, e se apoiou em seu lado antes de reunir-me em seus braços novamente. — Vá dormir, Maggie. Teremos todo o dia de amanhã para qualquer coisa que você quiser fazer.

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— Mas eu tenho que ir trabalhar. — Eu protestei. — Você se lembra de quando eu disse que ia ser um tirano? — Eu enruguei meu nariz e ele riu. — Falaremos de manhã. Vá dormir. Querida. Sorri para suas táticas e fechei os olhos para bloquear tudo exceto ele. Eu caí em um sono reparador e pacífico.

Acordei várias vezes com uma luz. Quando olhei sobre Caleb vi Vovó, ou Rachel, ou Peter, alguém que espreitava sobre nós de hora em hora ou assim. Foi irritante e doce, tudo ao mesmo tempo. O rosto de Caleb estava virado por isso ele não acordou. Às vezes, havia dois deles e eu podia ouvi-los se preocupar sobre nós. Duas vozes masculinas, mas não conseguia distinguir quem. — Eu poderia matá-los por isso. Como eles ousam ir a esse extremo, por alguém que nem sequer se desenvolveu ainda. — Isso não é à maneira do nosso clã. — Talvez devesse ser. Richard e seu filho idiota estão apenas se safando dessa. Não é como se nós pudéssemos ir para a polícia. — Nós vamos mantê-la segura. Nós os subestimamos, isso é tudo. Não vamos cometer esse erro novamente. Nós fizemos tudo o que podíamos fazer. Ele ouviu seu chamado e foi atrás dela. Se não tivéssemos estado tão longe, não teria sido um problema. — Sim, mas agora temos um novo problema. Como é que vamos mantê-la com a gente e segura, e não atrapalhar seu relacionamento com seu pai? — Eu não sei. A família da Vovó a deserdou, então, honestamente, eu nunca pensei em ter que lidar com os seres humanos antes, mas não vou forçá-la a escolher. Não seria certo. Vamos só ter que encontrar algum outro jeito. — Não há outro jeito nisso. — Sim, mas não vejo como. Sua segurança é primordial para qualquer outra coisa. E Caleb está se adaptando muito bem. Ele me disse que não só ouviu seu batimento cardíaco desde o primeiro segundo do imprint, mas também tem sido capaz de ler seus sentimentos. — Tão cedo? Realmente? Fascinante.

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— Sim. E, aparentemente, ela está avançando também. Ela já está lendo seus pensamentos e sentimentos à vontade e suas separações não têm sido tão graves como eu temia. Eu empalideci pensando sobre se as separações se tornarem piores que elas já eram. — Bem, isso é ótimo, mas primeiro de tudo, para sua segurança, Caleb tem de convencê-la a parar de trabalhar naquela lanchonete. — Ela não vai aceitar isso. Ela vai pensar que ele está tentando controlá-la. — Não, ela não vai, eu não acho isso. Ela é inteligente. Ela vai entender a necessidade de tal ato por segurança. Além disso, acho que ela provavelmente vai estar mais propensa a querer a companhia de Caleb a partir de agora depois do que aconteceu. — Você a viu? Ela foi fantástica. Aquele idiota foi para baixo com pouco esforço da sua parte. — Eu sei. Ela está agradavelmente surpreendendo a todos nós, eu acho. Eu só espero que ela não se sinta pressionada por toda a atenção e preocupação. — Como não poderia? Mas ela é uma jovem e notável mulher, com uma boa cabeça. Caleb é um homem de sorte. Estou muito satisfeito com tudo isso. Vai ser bom para o nosso clã. Houve uma pausa. — Sinto muito que não foi Kyle. — Não sinta. Talvez isso esteja voltando. Talvez em alguns anos, quando ele for maior de idade, ele tenha um imprint. Talvez eles todos tenham. Talvez esse seja o catalisador para o retorno que estávamos esperando. — Eu espero que sim. Eu não sei por quanto tempo podemos manter o celibato do nosso clã. Não é justo e em breve nós vamos ter que nos preocupar em continuar com nosso nome e herança. O que vamos fazer quando não houver ninguém... — Nem sequer fale isso. Não há nada que possamos fazer além de esperar. E acho que vendo o seu filho e sua nova companheira vai ser exatamente o que esse clã precisa, para lhes dar esperança. E a pequena lasca de luz da porta se fechou para a escuridão e as vozes pararam por um tempo. Tudo que eu podia fazer era me agarrar ao corpo

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adormecido de Caleb e esperar além de qualquer esperança de que eles estejam certos sobre tudo.

Quando a luz estava cheia na janela, eu abri meus olhos. Embora tivesse tido um sono agitado e inquieto, ainda me sentia revigorada e muito melhor. Minha garganta ainda doía e minha cabeça doía um pouco, mas nada parecido com o que eu tinha sentido na noite anterior. E não havia dores de abstinência. Essa era a melhor parte. As duas últimas noites, dormindo com Caleb, me fizeram sentir nova em folha na parte da manhã e eu não tinha certeza se poderia voltar a dormir sem ele novamente, mesmo se não houvesse um eco tentando me machucar. Virei o rosto da janela para ver Caleb me observando, apoiado no cotovelo, com uma pequena careta preocupada e franzindo a testa. — Você está melhor hoje? — Ele perguntou como sua mão descendo pelo meu braço. Passei o dedo sobre a tatuagem de filigrama de arame em seu braço. Ele estremeceu me fazendo rir. — Sim, eu estou melhor. — Quando ele olhou para o meu rosto inteiro pela primeira vez, ele fez uma careta, fechando os olhos por alguns segundos. — Oh, sim. — Eu espalmei a marca preta que eu sabia que estava lá. — Talvez pudéssemos ver Vovó agora. — Ele assentiu com a cabeça. — Ela já esteve aqui, mas eu disse a ela que você precisava dormir. Ela está lá embaixo esperando. Todo mundo está. — Por quê? — Eu disse puxando o cobertor até o pescoço como se isso fosse ajudar a me proteger de alguma forma. — Todo mundo estava muito preocupado com você e, aparentemente irritado comigo por trazer-lhe para cima, em vez de deixá-los te checar na noite passada. Vários estiveram aqui nessa manhã para me encher. — Ele deu um sorriso torto. — Sério?

— Eu sorri timidamente. — Wow. Eu nunca tive alguém tão

preocupado comigo antes. — Bem-vinda à família. Esse pensamento me fez sorrir mais amplamente. Ele se inclinou mais perto.

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— Isso é o que gosto de ver. — Ele sussurrou e depois me beijou. Ele deixou sua mão passar pelo meu braço para o meu cotovelo. Suas próximas palavras foram sussurradas contra meus lábios. — Sua pele é tão macia. E você é realmente... linda de manhã. Eu já te disse isso? — Não. — Eu respirei e o sentir tocar sobre meu coração com o dedo indicador, o sentindo bater de forma irregular, e um sorriso de satisfação na minha bochecha. — Será que também mencionei quão adorável você parece na minha camisa? — Ele disse com voz rouca enquanto agarrou a grande camisa que eu usava na mão, puxando-me mais perto para reivindicar meus lábios. Assim que envolvi meu braço em volta do pescoço, Caleb aprofundou o beijo, fomos interrompidos por uma batida forte e, em seguida, um suspiro exasperado quando alguém entrou sem esperar. Kyle. Ele sempre teve o pior timing, sempre. — Você não pode nem mesmo deixá-la sozinha, quando ela está se recuperando, primo? — Ele disse e até mesmo eu podia ouvir a mágoa e raiva em sua voz. — O que, Kyle? — Caleb perguntou asperamente contra os meus lábios. — Eu vim ver como Maggie estava. Eu não sabia que você estaria aqui, também. — Caleb virou franzindo o cenho para ele. — Você sabe que eu estive com Maggie durante a noite por causa do eco. O que você está fazendo? — O quê? — Ele deu de ombros inocentemente. — Nada. Caleb se moveu para deitar de costas enquanto fazia sons de aborrecimento. Sentei-me e tentei domar o meu cabelo até certo ponto, enquanto Kyle veio sentar na extremidade da cama. — Eu estou bem, Kyle. Obrigada. Ele olhou para mim e eu vi nos olhos dele. A simpatia, a raiva, a culpa por causa dessa marca de mão preta no meu rosto; enquanto eu suspirei e cobri o rosto com as mãos. — Kyle, você pode dizer a Vovó que descerei em poucos minutos, ela vai me ajudar com essas coisas, por favor. — Olhei por entre meus dedos. Ele continuou a olhar para mim com uma careta suave. — E ir, para que eu possa me vestir.

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— Oh, sim. Certo. — Ele se levantou e parou na porta. — Uh, Caleb, ela disse que ela precisa se vestir. — Sim. — Caleb cantou arrastando as sílabas. — Então, vamos lá. Seja um cavalheiro. Saia daqui. — Kyle... — Eu disse um pouco mais acentuada do que pretendia. Eu suavizei a minha voz e continuei. — Kyle, nós conversamos sobre isso, lembra? Você me prometeu. Caleb e eu vamos estar juntos e todos nós vamos ser uma família e você vai ter que superar isso. Ele não precisa sair, na verdade, eu não quero que ele saia. Ok? Por favor, certifique-se de que Vovó ainda está aqui. — Tudo bem. Ele saiu num acesso de raiva e a porta bateu um pouco mais forte do que o necessário. — Whoa. — Caleb murmurou. — O quê? — Isso foi tão... — Ele não terminou em voz alta, mas em sua mente, ele pensou que isso era “quente”, que eu coloquei Kyle em seu lugar e estava olhando para mim com esses olhos que me diziam exatamente o que estava prestes a acontecer. Ele pegou meu rosto em sua mão e me puxou para ele. Seus lábios deslizaram sobre os meus. Sua mão encontrou a minha perna e eu pensei que ele ia me puxar para o seu colo quando ouvi uma leve batida e, em seguida, a porta ranger aberta. Eu me afastei de Caleb, lambi meus lábios e olhei para ver Peter na porta com uma sobrancelha erguida, com uma expressão preocupada e divertida quando eu me estabeleci de volta na cama e Caleb esfregou o rosto com as mãos em frustração. Peter pigarreou antes de falar. — Bom dia. Espero que ambos tenham dormido bem. Maggie, Vovó está aqui e mais do que disposta a ajudá-la com as marcas de ofensa, quando você tiver... terminado aqui. — Pai. — Caleb gemeu. Peter apenas riu e me disse para mandar uma mensagem com uma desculpa para o meu pai antes dele sair, fechando a porta atrás de si. — Há muitas pessoas nessa casa. — Caleb murmurou e jogou para trás o cobertor.

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Eu ri quando ele me ajudou a levantar e mandei uma mensagem rápida para o meu pai: “Sai mais cedo. Vejo você mais tarde essa noite. Te Amo”. Aparentemente, a mãe de Kyle tinha encontrado algumas roupas em algum lugar para me emprestar e elas estavam cuidadosamente dobradas no final da cama. Olhei em volta e não vi nenhuma outra porta no quarto para escapar, mas não tentei me preocupar com modéstia. Caleb era minha alma gêmea e afinal ele já tinha visto tudo o que havia para ser visto ontem à noite de qualquer maneira quando ele trocou a minha roupa. Então, eu puxei sua boxer de mim, deixando sua longa camiseta para me cobrir enquanto eu colocava os jeans. Então eu me virei para olhar por cima do meu ombro, para Caleb e o vi me olhando com um olhar que me fez corar enquanto ele lutava para colocar a sua camisa. Sorri um pouco, mordi meu lábio e puxei a minha camiseta sobre a minha cabeça, me mantendo de costas para ele. Quando eu dei uma olhada rápida para trás, ele parecia prestes a desmaiar, então eu rapidamente coloquei a minha camiseta nova e me virei para encontrá-lo bem na minha frente. — Isso não foi bom. — Ele disse em voz baixa. — Ah, é? — Eu disse com falsa inocência. — Ooooh. — Ele gemeu de raiva simulada. — Não, não foi bom. — Seus lábios tocaram os meus suavemente quando ele pegou minha mão e me puxou para fora do quarto. — É melhor eu tirar você do meu quarto enquanto eu ainda tenho alguma sanidade. — Eu apenas balancei a cabeça para ele quando ele parou na escada. — Quero avisá-la, sei como você é sobre multidões. Há definitivamente uma multidão lá em baixo. E todos vão fazer estardalhaço e incomodar você durante todo o dia, talvez mais, e isso vai perfazer seus nervos. — Eu queria rir. Quem diz perfazer? — Mas se for demais, diga a palavra e eu vou... — Caleb, eu estou bem. Sua família é tão doce. — A nossa família. — Ele corrigiu e sorri. — Não se preocupe comigo... acho que que estou me apaixonando por eles. — Eu segurei meus dedos, polegar e indicador, centímetros de distância. — Um pouquinho. — Eu disse e sorri mais amplamente. Ele andou até estar um passo debaixo de mim, nossas alturas correspondendo.

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— Você é incrível. — Ele disse e levantou as mãos entrelaçadas para beijar a parte de trás dos meus dedos e, em seguida, me levou para baixo dos últimos degraus para uma cozinha cheia de olhos atentos, cansados e preocupados, todos fixos em mim.

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Capítulo 17 — Bem, vamos lá, menina bonita. Vamos acabar logo com isso. — Vovó insistiu assim que meu pé bateu no degrau. Olhei para a cozinha de tijolo vermelho lotada. Havia alguns rostos que eu reconhecia e alguns que não, mas houve uma explosão de risinhos e sussurros na nossa chegada. — Vovó. — A mãe de Kyle protestou e não pude deixar de pensar que eu precisava aprender o nome de todos. — Deixe-a comer o café da manhã em primeiro lugar. Eu fiz café e pão de mel. Caleb me disse que era o seu favorito. — Tenho certeza de que ela está pronta para não ter aquela coisa em seu rosto mais. Vamos lá. — Ela me chamou novamente e pegou a minha mão para me puxar para a sala ao lado. Sua pele estava fria e suave, mas eu podia sentir seus ossos, quando ela me agarrou. — Caleb e Peter, vocês também, isso não vai ser divertido. — Senti meus olhos arregalarem com suas palavras e me perguntei o que ela quis dizer com isso. Ela me puxou para me colocar na espreguiçadeira e apoiou um travesseiro debaixo da minha cabeça quando eu vi Peter e Caleb entrarem na sala com a gente. — Agora, Caleb, venha sentar aqui. — Ela instruiu e apontou para o ponto no chão perto da minha cabeça. — Será que isso vai doer? — Perguntei incapaz de não perguntar. — Isso realmente não machucou na última vez que você tirou uma. — Sim, eu tenho receio que vá. Caleb olhou para ela de forma acentuada e percebi que ele não sabia isso também. — O que você quer dizer? — Ele perguntou com força. — Caleb, sinto muito docinho, mas foi diferente na última vez. Sim, sua intenção não foi pura da mesma forma, mas dessa vez foi pura malícia e trapaça. Ela terá que sentir isso quando eu as remover, e ela irá reviver cada ataque.

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— Não. — Ele começou a se levantar e agarrou a minha mão para me levar com ele. — Não, ela não está fazendo isso, então. — Tem que ser feito. — Ela o segurou no lugar com uma mão em seu ombro. — Ela não vai ter a sua energia de volta até tirá-las. Além disso, ela não quer andar por aí com essas coisas para sempre. — Não, eu não. — Respondi baixinho. — Eu não sabia que ia machucar você. — Caleb disse baixinho, agachandose na minha frente, empurrando meu cabelo para trás. — Nós não temos que fazer isso hoje. Você já passou por muito. — Eu quero. Eu quero acabar com isso. Está tudo bem. Caleb não parecia nem um pouco feliz com isso, mas assentiu laconicamente para a Vovó e acariciou minha outra bochecha com os dedos antes de correr pela minha cabeça enquanto eu deitava de volta. Ela apontou para Peter sentar junto dos meus pés, assim ele puxou minhas pernas para cima para sentar-se debaixo delas, puxando-as para o seu colo. Ele bateu na minha perna e sorriu fracamente para mim. Então Kyle entrou correndo. — O que vocês estão fazendo aqui? — Curando Maggie. Agora venha aqui e faça alguma coisa útil ou saia. — Vovó disse quando ela ajoelhou ao meu lado. Para uma mulher mais velha, ela com certeza movia-se realmente bem. — Ajudar como? — Segure sua mão e o resto de vocês... A segurem para baixo. — Ouvi Caleb suspirar interiormente com irritação. — Tudo bem. — Kyle moveu para ajoelhar no chão do outro lado da espreguiçadeira e agarrou a minha mão. Ele ainda entrelaçou nossos dedos e sua outra mão segurava meu braço pelo meu cotovelo. Ele e Caleb olharam um para o outro. — Vamos começar. Maggie. Você ouviu o que eu disse. Isso vai ser diferente da última vez que te curei, porque sua intenção era diferente. Antes ele estava apenas tentando perturbar Kyle, dessa vez, ele estava intencionalmente tentando feri-la. Então vai ser pior, mas vamos passar por isso. Engoli em seco e assenti. Caleb abaixou-se para beijar a minha testa e sussurrou que estava lá e eu sabia que a sua intenção não tinha nada a ver com

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Kyle estar lá. Em sua mente, ele estava extremamente chateado, chateado com a coisa toda, e queria me pegar e correr lá para cima. Eu me perguntava como ele reagiria quando me visse com dor por fazer isso. Estava em seu sangue me proteger. Vovó não fez o meu rosto em primeiro lugar e eu me perguntava o porquê, mas não disse nada. Ela fez a da minha mão, colocando seus dedos e a palma da mão alinhada exatamente no desenho da mão preta e assim que ela estava no lugar à visão me bateu e senti o ódio dele por mim enquanto eu observava e sentia a cena, enquanto estava correndo o seu curso para trás, de como eu recebi essa marca. Mostrou Marcus me agarrando para me empurrar na porta do carro aberta, mas foi no sentido inverso e era desorientador. Engasguei-me, minha pele queimava e eu gritei. Em seguida, isso terminou. Quando abri os olhos, todo mundo estava olhando, parecendo doente e com raiva. Tudo o que eu podia ouvir era a minha respiração irregular. Caleb grunhiu e respirou fundo pelo nariz. — Você está bem? — Ele perguntou com a voz rouca. — Sim. — Eu respirei. Ele encostou a cabeça na minha e eu vi que ele sentiu o que eu senti, viu o que vi, e estava realmente passando por isso comigo. Estava o matando por dentro ver e sentir o que tinha acontecido comigo antes de chegar lá para me salvar. — É melhor Marcus rezar para que eu nunca mais veja sua cara novamente. — Ele rosnou. — Vá. — Eu disse a ele quando que ele levantasse a cabeça. — Não. — Ele disse com firmeza, sabendo exatamente porque eu estava tentando mandá-lo embora. — Você não precisa estar aqui. Os outros não vão reviver isso comigo como você. Basta ir. — Absolutamente não. — Caleb. — Eu protestei. — Maggie. — Você sabia que ia ser assim para ele? — Perguntei para Vovó sem maldade. — Não. — Ela olhou para ele com curiosidade. — Não, eu certamente não sabia. Caleb, talvez você devesse ir esperar na cozinha. — Não vai acontecer, Vovó. Ela fica, eu fico.

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— Tão nobre. — Kyle murmurou sarcasticamente baixinho, mas todos o ignoraram. — Caleb, eu nunca vi isso acontecer em um significativo, sentir a remoção de marcas de ofensa do outro ou qualquer outra coisa que eu já fiz. Eu não tenho certeza que isso é uma boa ideia... — Vovó, eu não vou embora. — Ele olhou para mim. — Você ainda quer fazer isso agora? — Ele perguntou e eu assenti. — Então vamos terminar, mas não vou a lugar nenhum. — Peter. — Vovó implorou. Ele balançou a cabeça e torceu os lábios. — Caleb sabe com o que ele pode e não pode lidar Vovó. Se fosse Rachel, eu não a deixaria também. — Bem, você não está ajudando, está? Tudo bem, vocês dois, preparem-se. Ela fez as dos meus braços depois. Havia quatro entre os dois e cada uma era insuportável, horrível e eu odiava que Caleb tivesse que passar por isso comigo. E eu odiava que tinha que passar por tudo isso duas vezes. Então ela levantou minha camisa e todos nós vimos à impressão longa de um braço com os dedos em volta do meu lado quando o amigo de Marcus tinha me agarrado pela cintura. Ela alinhou o braço para cima e começou quando eu senti a pressão do aperto de Peter nas minhas pernas e Kyle no meu braço. Tentei não gritar, tentei ranger os dentes. Às vezes, isso funcionou, algumas vezes isso não aconteceu. Quando ela me liberou, dessa vez ela disse a todos para tomarem um minuto, porque a última, a na minha bochecha seria a pior. Eu mal contive meu gemido com as palavras dela e temia que fosse pior do que já era. Todos tomaram seu lugar, um minuto depois, me segurando mais apertado dessa vez. Caleb agarrou meus ombros e colocou a testa na minha. Eu ouvi um pequeno suspiro feminino por trás de Vovó e olhei para cima para ver Maria. — O que você está fazendo? Ouvi gritos. Tio Caleb? — Ela guinchou e olhou para ele como se ele fosse um monstro. — Maria, estamos ajudando Maggie. — Por que vocês estão a machucando? — Maria. — Vovó deu um passo em sua direção. — Escute criança, às vezes, você tem que fazer as coisas que você não gosta, a fim de fazer algo de bom.

~ 198 ~


— Eu estou bem, Maria. — Eu disse a ela, tão forte como pude. — Realmente. Não é do... — Eu ia dizer doloroso, mas sabia que era uma mentira. — É apenas uma merda, isso é tudo. — Eu sorri fracamente para ela. — Mamãe disse que não estou autorizada a dizer “merda”. — Ela sussurrou e me deu um olhar que eu estava em apuros. Nós todos caímos na gargalhada, até eu. — Você sabe que está certa. Eu não deveria dizer isso. Não é muito elegante é? — Está tudo bem. Eu não vou dizer nada. — Obrigada. — Tudo bem, criança. — Vovó disse. — Vá. Estamos quase terminando e nós vamos ser um grupo faminto quando terminarmos. Por que você não diz a sua mãe para ter alguns pratos prontos, hein? — Ok. — Ela disse, relutantemente, e se virou para ir, mas, em seguida, olhou para Caleb. — Não deixe que ela se machuque mais, ok? Ele não assentiu e nem disse nada enquanto ela saía, apenas me olhou com tristeza e culpa que senti derramar para fora dele. Eu precisava dizer a ele, mas não queria na frente de todos, então me concentrei em minha mente e tentei enviar para ele. Funcionou surpreendentemente fácil. E senti a batida familiar de seu coração, como sempre fiz quando eu focava nele ou compartilhava a minha mente com ele. Caleb. Seus olhos saltaram para os meus e ele se inclinou para olhar para mim de cabeça para baixo e acariciar meu rosto com as pontas dos dedos. Sim, linda? Eu sorri. E ele sorriu. Mas então eu fiquei séria. Você não vai se culpar por isso. Eu fui estúpida. Eu fui à única que o deixei me dizer algo que deveria saber que não era verdade. Você não fez nada de errado. Você estava fora tentando me ajudar. Eu deveria saber que eles iriam tentar alguma coisa. Eu não deveria ter ido com o meu pai. Isso soa muito parecido com culpa. Estou falando sério. Nada disso.

~ 199 ~


Ele riu em voz alta e eu olhei em volta e vi Peter assistindo com admiração, Vovó parecendo satisfeita e Kyle parecendo enojado. — Eu não posso acreditar que vocês estão fazendo isso. Você sabe... — Peter inclinou-se sobre os cotovelos, minhas pernas ainda em seu colo. — Sua mãe e eu tentamos fazer isso por meses depois que tivemos o imprint e não podíamos, até muito mais tarde. É incrível, as coisas que vocês dois já podem fazer. — Ela começou isso. — Caleb disse e piscou para mim. — Caleb, quero dizer isso. — Retomei minha súplica em voz alta, uma vez que ele tinha sido desviado. — Por Favor. — Ele suspirou. — Eu vou tentar. Mas quero dizer isso também. Temos que descobrir uma maneira para nós estarmos juntos. Eu não posso simplesmente deixar você ir para casa e fingir que está tudo normal, quando sei que isso não terminou. Marcus não vai parar. Temos que mantê-la segura e não posso fazer isso me esgueirando por sua janela todas as noites. — Esgueirando-se por sua janela! — Vovó disse escandalizado. — Vovó, o que mais eu poderia fazer? Ele estava machucando ela... — Caleb disse enquanto Peter disse: — Agora, Vovó. Você sabe que com a nossa espécie tem que haver exceções. — Eu sei, mas... Senhor, tenha piedade. Na minha época, você teria sido baleado por se esgueirar no quarto de uma garota. — Bem, o pai dela não sabe, Vovó. Caso contrário, não iria funcionar. — Ela jogou as mãos para cima. — Tudo bem. Chega! Meus pobres ouvidos não podem suportar muito mais. — Peter e Caleb riram, mas depois, Vovó ajoelhou-se ao meu lado e todo mundo ficou sério. — Pronta, menina bonita? Última, pior delas. Vamos terminar com isso. — Ok. Todo mundo me agarrou e Caleb retomou seu ponto anterior, testa na minha como se ele pudesse tirar um pouco da minha dor. Ela respirou fundo e pôs as mãos alinhadas com a impressão de mão e, em seguida, puxou de volta. — Você tem uma febre, Maggie. — Estou bem. — Olhei para Kyle e ele revirou os olhos com culpa. — Eu estou bem, realmente. Vá em frente.

~ 200 ~


Ela se inclinou sobre mim, seus olhos cinzentos em um turbilhão verde, me deixando tonta em vê-los. Ela realinhou sua mão e eu vi a tatuagem de meia lua no interior de seu pulso com “Raymond” envolvendo a lateral curvada à direita antes da visão inversa vir. No reverso e câmera lenta, eu vi Marcus e seu amigo gritando algo e Marcus agarrando meu pulso, fazendo arder. Em seguida, uma mão que veio ao meu rosto e sua mão caiu de volta para o seu lado direito depois de ter me empurrado para fora da porta, a boca de Marcus aberta num grito, então o chutei na canela quando ele tentou me empurrar para a porta do carro aberta. O tempo todo a visão tinha me atingindo, não só eu podia sentir seu ódio, eu podia sentir o gosto disso. Assim como conheço os sentimentos de Caleb, eu podia sentir os de Marcus. E o gosto. O gosto era amargo e ácido, queimando na minha língua, pulsando a queimadura, juntamente com a extensão das suas emoções como a cena vivida. Eu também senti o meu medo, desabrochado como tinha sido quando estava realmente acontecendo. Eu não sabia que estava chorando. Eu não sabia que estava gritando. Eu estava tentando chutar e afastá-los. Eu senti seus apertos reforçarem em mim e com a visão, ao mesmo tempo, isso me assustou ainda mais. Quando abri meus os olhos, Peter estava segurando minhas pernas com os dois braços, Kyle estava caído para trás em sua bunda olhando para mim com um “o que” em seu rosto e Caleb ainda estava segurando meus ombros e pairando sobre o meu rosto com o seu. Vovó estava de pé sobre nós com uma expressão cansada. Depois que percebi que tinha feito e imediatamente comecei a pedir desculpas. — Eu sinto muito. Eu não queria. — Não se atreva. — Peter consolou suavemente. Ele bateu no meu pé mais uma vez. — Você está se sentindo melhor agora? Eu me examinei. Não havia dor residual ou sentimentos estranhos vindos das visões. Minha língua tinha o gosto normal, senti minha pele normal. E eu me senti de novo normal e completamente energizada. Eu não tinha percebido o quanto essas coisas estavam me drenando até que foram removidas. — Sim. Eu estou. Obrigada. Eu sinto... Peter balançou a cabeça para mim, sorriu, deu um tapinha no meu pé novamente e se levantou.

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— Eu vou dizer a Rachel que está tudo terminado aqui, e estamos morrendo de fome. — Você lutou desde o início. — Caleb disse docemente e com orgulho. — Boa menina. Estou tão orgulhoso de você. — Tudo bem, vamos comer. — Kyle deixou escapar e se levantou. — Vá em frente. Preciso de um minuto com Maggie. — Caleb disse. — O quê? Ela está com fome, vamos comer. — Kyle. — Vovó disse rispidamente. — Tudo bem. — Ele disse enquanto saia. À medida que ele saia para fora, eu soube então que teria que ter outra conversa com ele sobre tudo, porque, aparentemente, ele não estava entendendo. Eu também me senti horrível, de que eu era a causa de sua tensão. Eles tinham sido melhores amigos até que, literalmente, dez minutos depois que conheci Caleb aquele incidente mudou tudo. — Hey. — Olhei para cima ao som da voz de Caleb e vi que Vovó tinha ido também. — Ele está sendo um idiota. Se a situação fosse invertida, eu não iria incitá-lo, mesmo se eu tivesse uma queda pela garota. Não seria justo para ninguém e com o imprint sendo tão fenomenal de qualquer maneira, como isso é, eles não precisariam de mim sendo um idiota. — Eu sei. Eu não posso evitar, mas me sinto mal apesar e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Eu não suporto que vocês não sejam mais amigos por minha causa. — Não é culpa sua. — Ele deslizou seus dedos sobre minha bochecha antes de vir se sentar ao meu lado na espreguiçadeira. — Ele vai superar isso um dia. Ele precisa. E então, vamos ser amigos novamente. Sentei e ele automaticamente puxou-me para sentar-se lateralmente em seu colo. — Maggie... — Ele suspirou. — Não acho que eu alguma vez possa deixar você sozinha novamente. Como vou sequer terminar a faculdade? — Eu sabia que ele estava brincando, mas parcialmente sério também. Ele estava tão irritado, tão assustado, tão culpado. — Eu vou ter que ir com você. — Seu olhar saltou para o meu. — Sério? Você está indo para o Tennessee comigo no outono?

~ 202 ~


— Bem, eu ainda odeio a ideia de sua família pagar por isso, então vou procurar por empréstimos estudantis ou qualquer coisa que eu precisar, mas... sim. Eu vou com você. Seu rosto dividiu com um sorriso amplo e ele pegou minha boca energicamente e com gratidão. Eu agarrei à frente de sua camisa quando seus braços me rodearam. Eu roguei para que não tivéssemos nenhuma interrupção dessa vez quando sua pele trabalhou como uma esponja para extrair todas as minhas preocupações e tristezas. Parecia que a sala teve um aumento na temperatura, eu me senti muito quente, mas de um jeito bom. Minha mão vagou para o seu cabelo, desgrenhado e macio. Deixei que ele me devorasse até que eu tive a certeza que ia morrer se não respirasse corretamente. Afastei-me um pouco, mas ele não me soltou apenas nos deixou sentar, tão perto, nossos lábios quase se tocavam e nossas testas juntas. Sua respiração era quente e inebriante. — Eu estou tão feliz, Maggie. Eu espero que você saiba que, mesmo com tudo o que está acontecendo, estou tão feliz que te encontrei. — Estou feliz também. Ele se inclinou um pouco para trás para olhar para mim. — Você realmente vai comigo ou era apenas uma distração para tirar da minha cabeça Kyle e Marcus? — Não. — Eu ri. — Eu realmente vou. Mas isso foi uma boa ideia, eu deveria ter pensado nisso. Ele me fez cócegas em represália e nós rimos. Seus lábios deslizaram para a minha têmpora antes dele se levantar e me firmar. — Você está bem? Nós podemos esperar mais alguns minutos, se você precisar disso. Tenho certeza de que podemos encontrar algo para fazer. — Ele disse com inflexão e diversão clara. — Eu estou bem. Eu me sinto muito bem, na verdade. Entre você e Vovó, estou novinha em folha. — Eu cantarolei fazendo-o sorrir. — Incrível... porque... — Ele deixou nossos lábios roçarem. — Tão bom quanto é o seu sabor, olhos verdes, eu preciso de alguma comida de verdade. — Idem. — Eu disse rindo de sua frase coxa. Ele pegou minha mão e entrelaçou os nossos dedos, puxando-me, mas depois parou.

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— Oh. É melhor ligar para o trabalho. — Oh, merda. Eu me esqueci disso. — Eu olhei para o rosto dele. Lembreime de conversarmos ontem à noite sobre isso, como ele não achava que eu deveria trabalhar hoje ou nunca mais, ou pelo menos é o que parecia que ele estava dizendo com isso. Ele olhou para mim como se eu fosse me rebelar e disser-lhe-lhe para ir se ferrar. Foi cômico, na verdade. Eu ri. — Caleb. Eu concordo com você sobre não trabalhar hoje. Eu não vou morder sua cabeça. — Ele pareceu aliviado. — Ótimo. Você entende que tenho que proteger você, certo? Dói pensar sobre você se machucar e eu não tenho certeza se poderia sentar aqui enquanto você trabalhava hoje, depois de tudo o que aconteceu na noite passada. — Entendo. — Além disso, você não precisa mais trabalhar. Não só não é seguro, mas eu estou cuidando de você agora. E você vai partir em algumas semanas para a faculdade por isso você vai sair de qualquer forma. — Caleb, eu disse a você que eu realmente não me sinto confortável com você... pagando as minhas coisas. Eu não preciso de você para... — Ele me cortou com um beijo e então falou suas palavras contra a minha boca. — Nas palavras de uma garota inteligente e realmente bonita... apenas me dê o que desejo. — Eu ri, apesar de tudo. — Ok. Mas... mesmo que eu vá ligar para eles e dizer-lhes não estou indo hoje, eu não posso simplesmente sair sem qualquer aviso prévio. Eles foram como uma família para mim. Eu não posso fazer isso com eles. — Ok. — Ele soltou um longo suspiro. — Vamos pensar em alguma coisa. — Ele deu um sorriso tranquilizador. Nós entramos na cozinha e olhei em volta para a minha nova família. Maria se aproximou de mim com um prato cheio de pães de mel caseiros e morangos. — Você não é alérgica, você é? — Ela perguntou. — Não. Eu não sou alérgica a qualquer coisa. — Eu disse quando tomei o prato. — Obrigada. — De nada. Sou alérgica a kiwi, mas está tudo bem, porque eu realmente não gosto de kiwi de qualquer maneira. — Sério? — Eu me afastei de Caleb e dei-lhe um sorriso por cima do meu ombro. — Eu amo kiwi. — Eu disse a ela e a segui para a mesa onde já havia cerca de dez mulheres sentadas.

~ 204 ~


— Hey, Maggie. — Jen cumprimentou e fiquei feliz. Eu não queria que todos se sentindo estranho sobre mim, porque sabiam o que tinha acontecido comigo. Eu arrepiei enquanto me perguntava se todos tinham me ouvido gritar. — Sentindo-se melhor? — Sim. Obrigada. Vovó é uma salva-vidas. — E Caleb também, eu acho. — Uma nova mulher disse rindo. Outros risos entraram em erupção e Rachel cobriu a boca antes de prosseguir. — Agora, agora. Deixe-os em paz. Já faz muito tempo desde que nós tínhamos essa idade, nós esquecemos como isso é. — Oh, eu nunca esqueci. — A mulher disse. — Isso é exatamente o que eu estou falando! Todos riram, até eu. Então, elas me disseram algumas histórias sobre Caleb, quando ele era criança. — Então, na quinta rodada, ele finalmente percebeu que eu estava enganando-o! Ele estava tão bonito, todo despenteado. — A tia de Caleb terminou sua história. Todos riram enquanto se lembravam. — Bem, eu me lembro da vez que ele ficou em nossa casa e Ken encantou as plantas da casa antes de sairmos. Toda vez que Caleb ia ao redor de um canto, a minha vinha de batata movia alguma coisa, uma cadeira ou virando um portaretratos. Foi tão divertido o primeiro telefonema que recebi dele. — Ela fez a sua melhor impressão de Caleb. — Uh, tia Margo, acho que algo está acontecendo com a sua casa. — Ela riu e gargalhou. — Ele finalmente descobriu isso em algum momento e quando voltamos, nos olhou tão severamente como um garoto de 16 anos pode e disse: “Muito engraçado”. — Eu ri tanto com suas histórias que estava limpando meus olhos. — Bem, Maggie. Onde você está indo para a faculdade? — Jen perguntou depois que todos se acalmaram. — Hum, eu acho que estou indo para o Tennessee. Havia um monte de suspiros de alívio e olhei em volta, curiosa. Jen olhou para mim e sorriu enquanto Rachel explicou. — É que apenas estamos entrando em águas desconhecidas, Maggie. Meninas humanas são tão... diferentes. Exigentes e independentes e não há nada de errado com isso, mas não é apenas a maneira de nossa espécie. Os Virtuosos

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sempre foram antiquados e nós estávamos preocupados que você iria se rebelar contra tudo, Caleb é um bom menino... uh, homem. — Ela fungou e duas senhoras próximas ouvindo afagaram as suas mãos. Ela riu em meio às lágrimas. — Eu estou uma bagunça. Eu nunca pensei que veria o dia de hoje e agora estamos aqui e eu mal posso acreditar. — Mordi meu lábio em uma pausa desconfortável. Ela sorriu para mim. — Eu sinto muito. Eu não estou tentando fazer você se sentir desconfortável, eu estou tão feliz e muito orgulhosa de Caleb. Ele está lidando com tudo tão bem, assim como você. Ele vai fazer de tudo para te fazer feliz, Maggie. Saiba disso. Você não tem mais que se preocupar com coisas mundanas. Eu assenti em compreensão e sorri para ela e suas tias, acenando e sorrindo com orgulho. Eu quebrei o silêncio perguntando sobre seus imprints. Sentei e terminei o meu almoço com elas, ouvindo suas histórias de quando e como elas tiveram o imprint e ascenderam. Fiquei fascinada. Eu tinha certeza de que estavam cansadas de minhas perguntas, mas continuaram sorrindo e ansiosamente responderam. Por isso eu gostei delas e ninguém me tratou como se eu fosse uma criança ou ingênua. Elas solidarizaram, riram, algumas gargalharam mais de uma vez. Eu tentei manter meu olhar fora de Jen, sabendo que ela não teria uma história para contar, mas quando meus olhos se dirigiram para ela, ela parecia feliz e contente com Maria sentada em seu colo. Eventualmente, os caras vieram e puxaram algumas cadeiras para sentar à nossa volta. — Você está viva? — Caleb brincou. — Eu estava com medo do que eu iria encontrar aqui fora. — Sim, eu estou viva. E aprendi muita coisa. — Eu soltei com as sobrancelhas levantadas. — Ah, não, agora estou com medo. — Você deveria estar. — Inclinei-me para sussurrar alto. — Eu sei sobre a cueca do Scooby Doo. — Ele gemeu quando eu ri, e pai de Kyle, que eu nunca conseguia lembrar o nome dele, se aproximou. — Caleb. Venha tocar conosco. — Não. Não. — Ele acenou para ele. — Sim. Sim. Faz séculos desde que você tocou. Vamos lá. Toque enquanto nós jogamos ferraduras.

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— Vamos, Caleb! — Alguém gritava. — Tudo bem. — Ele fez uma careta para mim e inclinou-se para sussurrar no meu ouvido. — Violão. E o nome do pai de Kyle é Max por sinal. — Em seguida, ele beijou minha testa e sorriu para mim enquanto pegava o violão do Tio Max e recostou-se na cadeira. Ele começou a tocar alguma coisa e Max arrumava as ferraduras. Olhei para Caleb quando reconheci a música que ele estava tocando, Fake Plastic Trees12 do Radiohead13. Ele não estava nem olhando para as cordas, enquanto tocava. Ele estava olhando para mim. Então vi Kyle vindo em minha direção e eu congelei. Merda. Merda! Eu sabia que ele ia me pedir para ser sua parceira em ferraduras, eu poderia ver isso em seu rosto e eu, não queria ter mais nenhum conflito entre Caleb e Kyle. Isso faria com certeza. Então, pulei da cadeira rapidamente, agindo como se eu não tivesse visto Kyle chegando, que só tinha aproximadamente sete metros de distância no momento, e fui direto para Peter, que estava encostado na mesa ao lado, observando todos. — Oi. — Oi. — Ele disse facilmente. — Você quer ser meu parceiro de ferradura? — Ele sorriu. — Um velho como eu não recebe muitos convites. — Ah, vamos lá. Você não é velho. E eu nunca joguei antes, então eu não tenho certeza se você deve jogar ou correr. — Ele soltou uma gargalhada exatamente quando Kyle nos alcançou. Droga. Ele me seguiu até aqui. — Mags. Você quer jogar comigo? — Uh, eu acho que convenci Peter a fazer parceria comigo, se ele for corajoso o suficiente. — Oh. — Peter disse sorrindo enquanto ele se levantou e colocou a mão na curva do meu braço. Ele nos caminhou em direção aos outros. — Eu sou corajoso o suficiente. Mas é melhor você tomar cuidado porque a minha mulher me ensinou tudo o que eu sei.

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https://www.youtube.com/watch?v=n5h0qHwNrHk

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Radiohead é uma banda inglesa de rock alternativo, formada no ano de 1985 em Oxford por Thom Yorke (vocais, guitarra, piano), Jonny Greenwood (guitarra), Ed O'Brien (guitarra), Colin Greenwood (baixo, sintetizador) e Phil Selway (bateria, percussão).

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— Aha. Bem, não é como se eu pudesse dizer a diferença entre mau e bom de qualquer maneira. Você vai ter que me ensinar. — Ele me mostrou como alinhálas e como é difícil de jogar. — Então, sentindo-se melhor agora? — Muito. — Bom. Eu estou preocupado com você e Caleb. Eu ainda estou tentando descobrir alguma coisa para vocês dois. — Obrigada. Você sabe, não estou tão preocupada, no entanto. Caleb é consideravelmente esperto e vai trabalhar com isso. Eu sei disso. Ele assentiu com a cabeça e sorriu. Olhei para ouvir Maria gritando e vi uma videira de hera em todo o quintal e correndo em sua direção enquanto ela corria delas em ziguezigues. Olhei em volta, até que encontrei o tio concentrado nisso. Ele piscou e sorriu para mim. — Estou feliz que um de vocês seja razoável. — Peter continuou e eu percebi que era apenas uma coisa comum para eles, usar suas habilidades na vida cotidiana. Jogamos algumas vezes e eu realmente ganhei algumas. Ele me perguntou sobre a faculdade e as coisas. Eu disse a ele sobre o funcionamento do curso. Ele jogou uma ferradura e ela parou no ar. E eu fiquei de boca aberta para isso, mas ele sorriu e virou para olhar para Rachel. Ela sorriu. — Você está dizendo a ela aquela velha história sobre eu ensinando-lhe tudo o que sabe? — Sim, senhora, eu estou. — Ele abriu os braços e ela foi para eles, rindo em diversão. Com seus braços em volta um do outro, eles se voltaram para mim. — Honestamente, Maggie, minha esposa é terrível jogando ferradura. A menos que ela trapaceie. — Ele disse sorrindo e soltou uma gargalhada quando ela brincando, deu um soco no estômago dele. — Eu gostaria que não fosse verdade, mas é. — Ela admitiu. — Então, como é que a nossa Maggie está se saindo? — Maravilhosamente, ela é natural em jogar ferraduras. — Em seguida, ele limpou a garganta. — Foi muito atencioso o que você fez, Maggie. — O que? — Eu vi você antes e vi Kyle fazendo o seu caminho para você. Eu praticamente podia ler seus pensamentos quando você correu até mim.

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— É mesmo? — Eu enruguei meu nariz. — Eu não estava tentando ferir os sentimentos de Kyle, mas ele sabe como incomodar Caleb e ele faz isso de propósito. Eu só estou tentando evitar conflitos. — Eu sei. E confie em mim, Kyle não viu, mas eu vi e assim fez Caleb. Ele acenou com a cabeça para Caleb e eu olhei. Ele estava olhando para mim com tanto amor nos olhos, isso estava terrivelmente óbvio, mas eu não me importei. Eu sorri para ele e, em seguida, dei uma risadinha quando um dos tios de Caleb agarrou meu braço para me arrastar para longe, para outro jogo. Eu fui entregue para vários outros tios e primos antes disso terminar, um tio que era aparentemente o único a ver por um instante o futuro, previu com precisão a minha e todas as outras vitórias e perdas. Ele até me deu algumas dicas de como jogar e me disse que eu estava literalmente mudando o meu futuro. Eu realmente gostava dele. De alguma forma, me mantive longe de Kyle. Parecia que ele possivelmente entendeu isso antes do jogo acabar, mas não pude evitar. Ele se recostou na cadeira e ficou de mau humor abertamente, inclinando a cadeira em seus pés traseiros. Eu me preocupava mais com os sentimentos de Caleb do que de Kyle, e Kyle estava realmente empurrando-o recentemente. Estavam todos harmoniosos e falantes enquanto ouvíamos os tilintar do metal contra metal e o dedilhar do violão. Eles contaram piadas e Rachel nos passou uma limonada. Caleb era tão bom, eu não conseguia parar os meus olhos de viajar para ele em todos os poucos segundos e mesmo ele tocando um monte de coisas modernas, sua família parecia realmente apreciá-lo. Eu acho que eles só gostavam disso. Ainda parecia tão estranho eu ter uma família e estar tão perto deles. Em seguida, a música parou e eu me virei para ver Caleb em pé atrás de mim. — Eu não recebi a minha vez. — Ele disse arrogantemente sorrindo.

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Capítulo 18 — Caleb, você foi bem. Eu não sabia que você poderia tocar assim. — Ele me abraçou em volta da minha cintura e sorriu. — Acredite ou não, ainda há algumas coisas que você não sabe sobre mim. — Oh, são muitas coisas que eu não sei. — Eu liguei meus braços em volta do pescoço. — Cor favorita, alimento favorito, banda favorita, filme favorito. Você era um nerd da banda ou um atleta na escola? — Ele sorriu. — Faria alguma diferença se eu fui um nerd da banda? — Absolutamente não. — Bem, eu era pouco das duas coisas, eu acho. Eu tocava bateria e baixo na banda de jazz da escola e também fui receptor do time de futebol. — Uau — Eu suspirei. — Como é que é? — Ele riu. — Você é bom em tudo, não é? — Ele riu novamente, mas eu continuei enquanto puxei-o sob uma árvore para sair do sol. — Temos guitarra, piano, bateria, baixo, e eu sei que vi uma trombeta em sua parede, embora eu não visse você realmente tocar, em seguida, futebol, natação, geometria, motos. Quero dizer que você é um gênio. — Eu brinquei quando inclinei minhas costas contra a árvore. Ele deu de ombros e se aproximou, invadindo meu espaço de uma maneira que eu queria. — O que posso dizer? Eu tive um monte de tempo livre... esperando por você. Meu coração derrapou e agora que eu sabia que ele sentia cada movimento dele, vi seu rosto e vi-o perceber isso. Seus lábios curvaram ligeiramente nas laterais. — Boa resposta. Adicionar bajulação a essa lista. — Eu gaguejei enquanto olhava para ele, aquela covinha me fazendo querer tocá-lo. Ele riu novamente e balançou a cabeça. — Você é a pessoa mais engraçada que já conheci. — E você é o mais doce.

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— Eu não sou tão doce. — Ele insistiu. — Você é doce como pão de mel. — Eu disse com um sotaque tão doce quanto xarope. — Oooh. — Ele ergueu as sobrancelhas com uma seriedade falsa. — Isso é como o elogio máximo. — Sim, basicamente. — Disse sorrindo. Olhei em volta e vi que estávamos mais uma vez sob o microscópio de sua família enquanto eles se sentaram jogando ferraduras, falando e tentando parecer como se eles não estivessem nos observando. Então ouvi Marvin Gaye aos berros pelo jardim. Caleb zombou e olhou com uma sobrancelha levantada para alguém, eu segui sua linha de visão para um cara que eu não tinha falado ainda. Ele saudou e piscou para Caleb, sorrindo como um idiota e ouvi um monte de risadas flutuante em torno de nós. Eu percebi que ele estava usando sua habilidade de alguma forma, porque a música parecia dentro dos nossos ouvidos, em todos os lugares. Ele estava tentando ser engraçado. Foi muito engraçado, embora me fizesse corar. Então, comecei a voltar no assunto. — Então, o que acontece hoje à noite? Eu tenho que ir para casa em algum momento. — Eu sei. Eu só vou ao seu quarto novamente, embora eu desejasse poder mantê-la aqui. Talvez você possa dizer que está passando a noite com a sua amiga ou algo assim. Meu celular apitou com uma mensagem. Eu não posso acreditar que você não ligou ou me mandou uma mensagem! Eu preciso de mais detalhes sobre você e o universitário. Ele é tão sonhador como parece? Como foi o beijo? Você o beijou, não é? É melhor ter! Venha ficar comigo esta noite. Pizza aqui. — Ou. — Eu tinha uma ideia e queria rir com o timing da Beck. — Eu poderia realmente passar a noite com minha amiga. Eu mal tenho visto ela em tudo ultimamente, e ela está indo para o Sul da Califórnia em algumas semanas. Eu sei que é chato não estarmos juntos, mas não é a minha casa, pelo menos, Marcus não saberia me procurar lá e posso sair na primeira hora e vir direto aqui para vêlo. — Mas e sobre dormir? Ele ainda pode vir a você em seus sonhos. — Você acha que ele ainda iria? Depois de tudo que já aconteceu?

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— Eu acho que ele faria agora mais do que nunca. Eu suspirei. Eu não sou uma pessoa de xingar, mas estava xingando silenciosamente Marcus Watson. Eu tinha perdido tanto tempo com a minha melhor amiga sendo egoísta, e agora ela estava indo em breve, e eu estava com raiva que não poderia estar apenas com minha amiga se eu quisesse, por causa de um idiota com um complexo de megalomania. Caleb tocou meu rosto para me trazer de volta à realidade. — Eu sinto muito. Eu quero que você apenas seja capaz de fazer o que quiser. Ficar com a sua amiga, o trabalho, o sono, sempre que quiser. Eu quero que você seja feliz, e me mata que você não é. — Eu não sou infeliz. — Insisti. — Tudo está apenas acontecendo tão rápido. Na semana passada, eu nunca estive em uma luta, muito menos tinha inimigos, agora tenho Marcus. Na semana passada, o meu pai nem sequer falava comigo e agora ele espera até ter certeza que cheguei em casa em segurança. Na semana passada, eu não tinha falado com Beck em semanas até que a outra noite e agora, eu não posso nem a ver. Na semana passada, eu não estava indo para a faculdade e agora estou, se eu puder entrar. Na semana passada, eu não conhecia você. — Eu me senti tão estranha. Eu queria chorar. — E agora eu conheço. Eu odeio todo o tempo que perdi e agora eu sinto que não tenho nenhum. Eu sinto que não posso fazer qualquer... — Eu quase disse decisões, mas sabia o que essa palavra faria para Caleb, então joguei fora da minha mente rapidamente. — Eu sinto que não sei o que estou fazendo. Como se tudo estivesse acontecendo ao meu redor e só estou de pé no meio. — Seu rosto escureceu e eu nunca tinha visto alguém parecer tão culpado antes. Ele fez uma careta e agarrou meus quadris com força. — Ah, Maggie. Eu nunca quis isso. Aquele dia que Kyle disse que eu não acreditava em tudo isso, ele não estava mentindo. Eu achava que o imprint não era real, porque eu nunca tinha visto com os meus olhos. Eu pensei que era muito exagerado. Mas, então, aconteceu comigo. E eu estava tão feliz. Eu me senti completo pela primeira vez, como se não estivesse apenas seguindo os meus pais e fazendo o que todo mundo queria. Era, finalmente, o que eu queria. E eu odeio absolutamente que a minha felicidade tem que te causar todo este problema. Eu sinto muito, Maggie. Se eu pudesse voltar atrás, não iria querer, mas eu faria se isso é o que você queria. Se isso é o que precisa para dar-lhe sua vida de volta, gostaria de voltar e nunca ter tocado em você.

~ 212 ~


— Caleb, não, não é isso que eu quis dizer. Estou feliz. Ele sorriu tristemente e procurou roçar meu rosto com os dedos. — Então por que você está chorando? — Ele perguntou baixinho. Limpei as lágrimas e zombei. Eu nem as tinha sentido antes disso. — Eu estou chorando porque é muito para lidar, mas isso não significa que eu quero mudar isso. Eu não quero isso, eu quero você. — Só porque você acha que eu estaria morto sem você lá para me salvar. Sem esse pensamento, eu tenho certeza que você não gostaria que fosse assim. — Ele disse um pouco duro. Eu empurrei em sua mente, como foi se tornando mais comum para mim. Era quase uma segunda natureza para mim, como se tivesse sido implantado em mim, juntamente com o imprint. Talvez tivesse. Eu sentia seu coração bater errático em seu peito. Ele pulsava sua tristeza pelas minhas veias e me engasguei com isso. Ele queria que eu fosse feliz acima de tudo, mesmo à custa da sua felicidade, o seu futuro, a sua vida. Senti as lágrimas chegando mais rápido enquanto seu remorso me inundava. Foi doloroso sentir como ele estava chateado, quanto arrependimento que sentia por estar tão feliz sobre algo que ele pensava me fazer tão triste. Eu balancei minha cabeça mentalmente. Eu nunca deveria ter dito aquelas coisas para ele, e não teria se soubesse como ele se sentia. Ele não podia ver como eu me sentia? Que eu o amava e o queria e não iria voltar por qualquer coisa no mundo, mesmo que soubesse que ele não iria morrer. Eu ainda faria tudo de novo, porque eu o queria. Ele pertencia a mim e eu lhe pertencia. — Eu gostaria que fosse. Eu quero agora. Eu não quero mudar nada, isso é apenas um pouco do que eu sinto. Não tudo. Por que ele não era capaz de sentir o que eu sentia por ele? — Sim, eu posso. — Ele disse com a voz rouca, lendo meus pensamentos. — Mas isso está machucando você. Essa coisa entre nós está prejudicando você. — Ele rosnou. — Coisa? — Eu sussurrei e sentiu um silvo no meu interior. — Coisa. Eu gostaria de nunca ter tocado você, às vezes, você nunca teria sabido que este mundo sequer existia. Você poderia ter ficado em sua muito pequena bolha e nunca ter conhecido nada diferente.

~ 213 ~


— Minha bolha não era bonita, Caleb. Você sabe disso. E como você ousa dizer que você desejou que você nunca tivesse me tocado! — Eu gritei e percebi o que eu tinha feito. Baixei a voz e olhei diretamente nos olhos. — Você realmente deseja isso? — Isso tornaria as coisas mais fáceis. — Não, não. Para você talvez... — Para você! Seu mundo foi virado de cabeça para baixo, não o meu. Eu já estava preso no meio de tudo isso e agora eu a arrastei para ele também. — Se eu tivesse uma escolha, iria voltar e fazer tudo da mesma forma. — Eu o interrompi quando vi o seu protesto. — E não porque eu salvei você, porque eu quero... — Ele leu minha mente. — Estar comigo? Sério? — Ele jorrou sarcasticamente. — Eu duvido disso, Maggie. Eu não fiz nada, além de causar problemas a partir do momento que eu conheci você. Você me odiaria se o seu corpo não a forçasse a me querer. — Ele disse amargamente. — Assim como o seu faz comigo? — Eu retruquei. — Exatamente! O que ele estava dizendo? Por que ele estava, de repente, tão empenhado em colocar isso para fora, que não deveríamos ter tido o imprint. Ele lamentava me encontrar. Isso é o que ele estava dizendo. Por alguma razão eu senti do mesmo jeito de quando Chad terminou comigo. Deixada para trás, não desejada, não especial e ingênua por me sentir como se eu fosse diferente. Foi doloroso lutar com ele, se é isso mesmo o que era aquilo, sentir seu desapontamento e a mágoa por minhas veias como se fosse fisicamente doloroso. Meu coração apertou e não de uma boa forma, como se o meu sangue estivesse quente demais. Encostei-me na árvore para firmar as pernas. Ouvi-me gemer com minha respiração empurrada dentro e fora dolorosamente. Ele me puxou para perto e emoldurou meu rosto com as suas mãos grandes. Eu teria suspirado com o contato, mas eu estava muito chateada, mas podia sentir meu corpo querendo aceitar a sua oferta de calma. Isso me assustou, porque foi a primeira vez que o toque dele não me acalmou instantaneamente. — Ah, baby. — Ele me beijou rapidamente e manteve seu rosto ainda tocando o meu, ele continuou e sabia que ele estava me lendo a partir de seu toque. — Eu

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sinto muito. Eu não queria feri-la. Não foi isso que eu quis dizer. Eu quero você. Eu nunca quis nada mais do que você. Você é tudo para mim e eu só preciso de você para ser feliz. Eu vou fazer tudo que posso por você. Eu me sinto responsável por você e me mata que isso tenha sido forçado em você, mas... eu sinto muito. Eu retiro tudo que disse. Eu sou um idiota, ok? Por favor, não pense que me arrependo um segundo de esperar por você. Um segundo desde que te conheci. Ele moveu os polegares para enxugar minhas lágrimas e eu finalmente senti um pouco da calma escoar em mim. Ele me olhou, seus olhos azuis pareciam tão perto e sua expressão estava arrependida, e ele se perguntou se deveria calar a boca ou tentar se desculpar novamente. Ele não podia suportar a ideia de que ele tinha me machucado. — Eu sinto muito. Baby, por favor, diga alguma coisa. — Suplicou ele ansiosamente. — Eu acho que gosto quando você me chama de baby tanto quanto eu gosto de querida. — Ele deu uma risada surpreso. — Maggie. Você não tem que fazer isso. Você pode ficar com raiva de mim. Você pode gritar comigo se isso vai fazer você se sentir melhor. — Não vai. Além disso, dói brigar com você. — É porque nós não deveríamos. Como tudo, isso vai ficar mais fácil. Você estará brigando comigo como uma profissional em algum momento. — Ele disse brincando, mas sua expressão era sombria. — Eu não quero brigar. Eu não quero duvidar. Olhe. Mesmo que eu possa ler seus sentimentos por mim, às vezes me sinto tão ... indigna. — Ele começou a interromper, mas pressionei meus dedos sobre os seus lábios. — Depois de tudo o que aconteceu comigo no ano passado, não é fácil apenas acreditar que tudo é tão bom quanto parece. Eu também sinto muito, ok? Você, por favor, não vai duvidar de como eu me sinto sobre você! Eu quero isso, eu quero você. Eu não mudaria nada. Você disse que eu era tudo, mas você é tudo. Eu prometo não duvidar de você novamente. Ok? Por favor, promete? — Ele sorriu contra meus dedos e puxou minha mão para baixo. — Prometo. Mas você sabe, né? Como é que me sinto por você... você é tão engraçada e incrível, e doce e bonita. Eu era metade de uma pessoa antes de você. Você me faz sentir como se tudo na minha vida tenha sido por uma razão. Estou feliz que eu...

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Eu o parei com um beijo, porque sabia e não tinha necessidade de ouvir isso, e o senti rir quando ele pressionou mais perto, me prendendo contra a árvore, minhas mãos no seu peito no meio de nós. Seus lábios tiraram tudo. Cada segundo de mágoa ou dúvida nos últimos 15 minutos era agora uma memória distante. Eu podia ouvir sua família em torno de nós agora. Era estranho que antes eu tinha esquecido completamente onde estávamos e que havia outros aqui, e agora as suas vozes pareciam flutuar de volta para nós. Eu me afastei um pouco de Caleb e ele pressionou sua testa na minha para manter o contato. Eu podia sentir que ele estava sofrendo tanto quanto eu sobre a nossa luta, sobre tudo ultimamente e precisava me tocar. Então eu deixei. — Você é tão incrível. — Ele murmurou. — Eu sinto muito. Eu não posso dizer que estou arrependido o suficiente. Eu balancei a cabeça e nós só ficamos ali, compartilhando a respiração e deixando o nosso toque acalmar-nos enquanto ele se manteve murmurando coisas para mim. Virei a cabeça para olhar para sua família. Ninguém parecia excessivamente preocupado com nós, exceto Kyle que estava carrancudo, mas eu quase esperava isso dele agora. Então Caleb virou o meu rosto de volta para olhar para ele. — Eu tenho uma ideia. Por que você não vai à casa da sua amiga agora? — Uh, eu não sei. Você está tentando se livrar de mim? — Eu brinquei. — Absolutamente não. Mas desse jeito você vai vê-la agora e, em seguida, ir para casa dormir e eu posso estar com você, não vou ficar louco me preocupando com você. — Sim. Ok. — Você está bem agora? Sério? — Ele perguntou sinceramente. — Claro. — Eu insisti. — Eu acho que você poderia curar qualquer coisa. — Ele riu timidamente o que foi estupidamente bonito. — Tem certeza de que você se sente bem? — Suas mãos passando pelos meus braços. — Você ainda parece um pouco quente. — Pois é. — Eu sentia quente e minha garganta doía um pouco, mas eu me sentia bem o suficiente. — Eu estou bem.

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— Cara, eu gostaria que nos já tivéssemos ascendido, então eu poderia curála. — Ele suspirou. — Ok. Bem, vamos lá. Diga a todos adeus e vou te dar uma carona para lá. Ele segurou minha mão apertado, mesmo quando eu abracei suas tias e tios, seus pais. Ele não estava contente por ficar sem mim hoje, e agora estava de bom grado me levando para minha amiga para me deixar lá. Para mim, para que eu pudesse vê-la. Não era algo que ele queria fazer afinal, mas estava fazendo isso por mim. Ele estava preocupado com Marcus ainda, eles se esforçariam ainda mais para chegar até mim. Kyle me abraçou e me disse cerca de quatro vezes o quanto estava feliz que eu estava ok e se eu precisasse de alguma coisa era para chamá-lo. Que ele queria que eu ficasse lá e não fosse para casa, que não era seguro para mim. Caleb fervia ao meu lado e espreitei para trás e não pude evitar, mas queria rir. Em sua mente, ele pensou que Kyle estava tentando tomar seu lugar. Isso, Kyle não tinha o direito de se preocupar por mim e eu concordei, mas ainda era um pouco cômico que eles estavam em silêncio brigando por mim. Eu nunca, nunca na minha vida pensei que ia ser disputada antes por alguém. E com Chad na outra noite também ... eu só estou deslumbrada. Não era tão atraente como todos faziam soar. Caleb me levou para a garagem e depois que eu estava de capacete e atrás dele, ele ligou e me perguntou qual caminho seguir. Expliquei as direções e ele conduzir lentamente através da cidade para a casa dela. Quando nós chegamos, Rebecca estava saindo de sua pequena Dodge Neon preta. Ela colocou a mão sobre os olhos para proteger do sol e nos olhou com curiosidade. Quando Caleb me ajudou a sair da moto e tirei o capacete, ela gritou e correu para mim. Sua bolsa pendurada no ombro me bateu nas costas quando ela me agarrou em um abraço como se não tivesse me visto em um ano. — Maggie! Você veio! — Ela se afastou para olhar para mim, com o rosto bem abertos com um sorriso e então viu Caleb e seu sorriso voltou atrevido. — E você trouxe a sobremesa. — Beck! — Eu castiguei, mas ouvi a risada de Caleb atrás de mim. — Desde quando você anda de moto? — Ela me perguntou. Eu disse a ela a mesma coisa que o Chad. — Desde que Caleb dirige uma.

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— Oooh. Boa resposta. Oi, Caleb. — Ela disse toda sensual e eu quase quis bater nela. — Hey. — Ele respondeu quando me puxei das mãos dela para dar um passo atrás. Eu agarrei a mão dele para tentar me encher com seu toque antes de ele sair. Ele apertou minha mão e sorriu para mim com conhecimento de causa. — Então, você veio para ficar comigo? Onde está suas coisas? — Ela perguntou. — Eu não vou ficar a noite. Achei que poderíamos simplesmente sair por um tempo. — Ok. Eu vou pedir a pizza. Caleb, você vai ficar? — Não. Eu vou sair, mas obrigado. — Ele respondeu, e assim que ela estava lá dentro, ele deu um sorriso torto, com a mão enrolada em volta do meu pescoço. Ele puxou meu rosto para ele e me beijou profunda e lentamente. Esse foi, possivelmente, o beijo mais sexy que eu já tive. Os poucos beijos que tivemos já estavam desesperados e necessitados. Este foi cheio de amor e doçura. Ele me puxou para mais perto com a mão no meu quadril e continuou a deixar seus lábios me levarem. Ele começou a beliscar divertidamente e morder meus lábios. Eu ri em nosso beijo antes de ele finalmente o quebrar suavemente. — Você está tentando me convencer a não ir? — Perguntei ofegante. — Está funcionando? — Ele sussurrou contra os meus lábios. Eu sorri. — Então, vou pedir Beck para me levar para casa mais tarde. Você virá certo? — Claro. Por que você não me manda um texto e me deixa saber quando você estará em casa? — Ok. — Beijei sua covinha rapidamente. — Tchau. — Tchau. Virei-me, mas não poderia pisar. Eu me virei para olhar para ele e ele sabia. — Então... é você de novo, dessa vez. — Ele sorriu. — Cale a boca. — Eu ri. — Vá para dentro e se divirta com a sua amiga, Maggie. Então, me ligue e eu vou vê-la essa noite. — Ok.

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— Oh, uh... E deixe a sua mente aberta para mim. Eu preciso saber o que está acontecendo com você, ok? Eu sei. — Ele ergueu as mãos em aceitação. — Tirano. Mas, depois de tudo o que aconteceu, eu preciso disso, Maggie. — Está tudo bem. Eu me sentiria melhor assim mesmo. Só não escute o que eu digo sobre você. — Eu brinquei. — Nunca. — Ele agarrou meu rosto suavemente e o senti empurrando em minha mente então me empurrei para dentro dele. Nós tínhamos feito isso apenas uma vez antes com esta totalidade. Foi tão intenso, como eu podia sentir tudo nele como se fosse em mim. Não foi como o normal, apenas pegar pedaços e seu bater de coração, nunca me deixando quando estávamos assim. Isso era tudo. — Ok. Agora é só manter a conexão aberta e eu vou vê-la esta noite. — Ok. — Eu sorri para ele. — Tchau, de verdade. Ele esperou até que eu estava lá dentro antes de sair e assim que alcancei a porta, Beck me agarrou pelos ombros. — Caramba, Mags! O que foi isso? — O que foi o que? — Isso! Isso não foi só um beijo. Isso foi um... algo que não é apenas um beijo, beijo. — O quê? Eu não posso beijar o cara que estou namorando? — Você está namorando com ele? — Ela exclamou. — Sim. O que você achou que eu estava fazendo? — Tentando irritar Chad. — Ela disse de fato. — Não! Por que eu faria isso? — Porque ele ainda está apaixonado por você. Ele estava furioso no Pablo. Lívido. E eu sei que você disse que nada estava acontecendo com você e Kyle, mas eu apenas pensei que talvez, em algum lugar em seu cérebro, você estava tentando fazer ciúmes no Chad. Eu vi ele agarrá-la depois da formatura, como se nada tivesse acontecido. Como se ele não tivesse terminado com você. Idiota. — Não. Absolutamente não. Eu realmente gosto de Caleb, isso não tem nada a ver com Chad. — Sim, realmente. — Segui-a até a cozinha e ela começou a derramar alguma soda diet em copos. — Mas Chad veio outra noite. — Ela engasgou e derramou um pouco de refrigerante no balcão.

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— O quê? Ele fez? Oh meu Deus, o que foi que ele disse? — Ela jorrou em um turbilhão. — Ele queria que nós voltássemos a ficar juntos. — Eu admiti baixinho. — Ahhh. Mags. Você tem caras brigando por você, tão doce. — Ela sussurrou. Eu subi em cima do balcão. — Não é doce. Foi triste. Ele me esperou em meus degraus da frente e quando eu desci da moto de Caleb, ele estava com tanta raiva. Ele disse que queria falar a sós para que Caleb saisse. Então, ele me disse que cometeu um erro e queria que nós ficássemos juntos novamente. — Uau. — Sim. Eu estava muito chocada. Então, eu lhe disse que estava com Caleb, e ele disse que Caleb não me conhecia como ele, que ele sabia todas as vezes que eu já estive doente, que ele sabia de todos os meus ossos quebrados e Caleb não sabia nada sobre mim. — Uau, Mags. Se isso não fosse Chad de quem estamos falando eu ia pedir o número dele. Como ele é romântico! Onde estava tudo isso quando vocês estavam namorando? — Eu sei! Eu disse a ele isso depois que ele me beijou. — Ela engasgou novamente. — Sim. Ele me beijou, como nunca me beijou antes. Era todo língua e mãos e... bem, teria sido algo se ainda estivéssemos namorando. Eu disse para ele isso. Eu disse, se você tivesse me beijado assim quando estávamos namorando, talvez ainda estivéssemos juntos. — Caramba. Você é tão sortuda. — Por que? — Perguntei. Às vezes era difícil manter-se com a sua lógica demente. — Porque ter dois caras brigando por que você é quente! — Não, não é. — Eu insisti. — É chato. Por que agora? Porque ele estava com ciúmes? Porque ele finalmente decidiu que não queria ir para a faculdade sozinho? Por quê? Por que ele não fez isso antes de eu conhecer Caleb? Mas então eu não teria o encontrado, Beck. E aceitaria qualquer coisa que me aconteceu tudo de novo para conhecer Caleb como eu fiz porquê... Ela ficou boquiaberta para mim, o copo rolou pela condensação de sua mão. A princípio sua expressão estava impressa com incredulidade e depois de preocupação e, em seguida, realização.

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— Ok, Maggie. Ouça. Eu realmente gosto de Caleb. Ele é sexy. Mas você tem certeza que ele não é só um menino de faculdade tentando obter algum espólio antes que vá voltar para a escola? — Não, ele não está. — Mas como você sabe? Os meninos podem ser muito charmosos, Mags. Muito críveis. — Caleb não é assim. Eu sei que só fazem alguns dias, mas você... você só não entende. Confie em mim, isso não vai acontecer. — Então ele não tentou brincar de dedos safados com você ainda? Ou, “oops minha mão escorregou para o seu seio” ou “eu não tenho ideia por que minha mão está lá, ela só tinha uma mente própria, mais uma vez ela está lá, vamos fazer um movimento”? — Não — Eu disse confusa. — Sério? Hmmm. Cada indivíduo de faculdade que eu já conheci foi assim. — Eu disse a você, Caleb é diferente. — Ele nunca te apalpou? — Ela disse, incrédula. — Mesmo um pouco? — Não, ok! — Eu ri. — Caramba, nós podemos falar de outra coisa? — Será que ele tentou levá-la para uma festa já? — Não. — Hmm. Bem, ele fará. E é aí que ele vai fazer a sua jogada. — Ok, Beck. Eu vou estar em guarda. Agora, me diga o que está acontecendo com você. — Oh, nada mais que o normal. A campainha tocou e ela correu para atender. Ela voltou com duas caixas. — Beck? Quem mais você está alimentando? — Ninguém. Mas tenho muitas perguntas e eu quero mantê-la regada com queijo para mantê-la falando. — Eu ri quando a segui até a sala de estar. Ela ligou seu iPod e, em seguida, sentou-se comigo no sofá. — Onde estão seus pais? — Perguntei. — Oh, eles estão nessa coisa de caridade para a escola. Eles decidiram patrocinar um estudante. Você sabe, material escolar, roupas novas, dívidas de futebol. — Isso é legal da parte deles.

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— Sim, muito. Então... — Ela mordeu um pedaço enorme e o queijo caiu de sua boca, mas ela continuou falando. — O que você vai fazer quando ele voltar para a faculdade? — Bem. Eu vou também. — O quê? Eu pensei que você não estava indo para a faculdade? Eu pensei que você não podia entrar? — Eu não podia, mas a família de Caleb tem laços com a faculdade do Tennessee. Então... eu vou. — Oh, ele definitivamente quer estar nas suas calças. — Ela disse com certeza. — Beck. Ele pode querer estar nas minhas calças, na verdade, eu tenho certeza que todos os meninos querem estar dentro da calça das meninas que eles estão namorando, mas não é por isso que ele está fazendo isso. Eu me senti uma explosão de risos na minha mente. Estava quente e me fez tonta. No começo eu estava confusa, e eu o senti. Senti como se ele estivesse bem perto de mim. Caleb estava aqui na minha mente e ele estava gostando da conversa. Tentei enviar-lhe um pensamento para ver se isso iria funcionar. Você está gostando disso? Imensamente. Mas não se preocupe. Eu só estou checando, não ouvindo tudo. Escondi uma risada e tentei esquecer que ele estava aqui, então eu estaria normal com Beck. — Então por quê? Você mal o conhece. É assustador. — Eu pensei que você ia adorar isso por alguma razão. É tão espontâneo e romântico. — Sim, para mim! Não você! Você é tão responsável e um pouco ingênua e doce e... e responsável! Você não faz coisas como essa. Isso está me assustando um pouco. — Está tudo bem. Hey? Por que não saímos todos? E então você pode interrogá-lo. Encontro de casais? — Ok. A melhor ideia até agora. Quando? — Ela soltou toda maternal. — Que tal amanhã à noite? Eu saio às 19:00h, então podemos nos encontrar às 20:00h? Vou perguntar a Caleb se ele está ok com isso. — Mas e sobre a festa de despedida na escola? Isso é amanhã à noite às 20:00h. Você não vai?

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— Eu não estava planejando isso. Eu tinha esquecido, na verdade. — Eu resmunguei. Eu tinha esquecido tudo sobre isso. — Vamos ver. Então, eu acho que todos nós podemos sair na noite seguinte, então. — Eu vou espiar quem vou levar para ser o meu encontro. — E quanto Ralph? Ele estava realmente em cima de você. Vocês saíram algumas vezes. — Sim, eu sei... mas o seu nome é Ralph! — Ela lamentou. — Oh, vamos lá. Você não é tão superficial. — Eu poderia ser! Ok, tudo bem. Eu vou mandar uma mensagem para Ralph. Ele é muito bonito. Talvez veja qual é seu nome do meio. Aposto que ele me deixa chamá-lo disso, em vez do primeiro. Revirei os olhos para ela e, em seguida, seu IPod mudou as músicas para “Relator” de Pete Yorn e Scarlett Johansson. Ela gritou, esta era a nossa música. Bem, essa era a sua canção e eu entrei junto. Ela me puxou para cima, saltou e dançou comigo enquanto ela cantava alto. Eu ri, sentindo terrivelmente a falta dela. Nós apertamos nossos dedos enquanto cantávamos como se estivéssemos censurando alguém. Então alinhamos nossas costas e dançamos um pouco mais. Em seguida, os pais dela entraram.

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Capítulo 19 — Maggie. Rebecca. — Seu pai declarou depois de Beck correr para desligar a música. Ele estava claramente divertido e tentando esconder isso. — Estou feliz de ver vocês juntas de novo. — Hey, Sr. T. — Eu disse quando fui para abraçá-lo. Eles eram as pessoas mais doces. E o seu nome era Thompson, então eu os chamava Sr. e Sra. T. Ele amava a brincadeira. Eles sempre me deixaram ficar aqui, especialmente logo após a minha mãe ir embora e mesmo que Beck fosse mimada, eles ainda eram muito bons para ela e todos os outros. — Há quanto tempo. — Pois é. — Ele me abraçou com força e depois me liberou para pegar um pedaço de pizza. — Eles nos alimentam como pássaros nessas coisas. Então, Maggie, o que você tem feito? Não vi você por perto muito recentemente. Nós pensamos que Rebecca tinha te afugentado para sempre. — Sim, — Sra. T soou enquanto também pegou um pedaço de pizza da caixa. — Sentimos sua falta. — Não, ela não poderia me afugentar. Eu não tenho feito muito, trabalhando na maior parte. — E saindo com um novo cara totalmente quente. — Beck desabafou. Não havia nenhum ponto na tentativa de impedi-la. Seus pais eram tão ruins quanto ela. — É mesmo? — Ele perguntou com um sotaque feminino falso. — Diga tudo. — Sra. T e eu rimos, mas Beck não. — Papai, eca. — Mas ela superou isso rapidamente e jogou o braço por cima do meu ombro. — Então, sim. Nossa pequena Maggie está namorando um menino da faculdade. — É mesmo? — Sua testa franziu em preocupação. Tão legal quanto eles queriam parecer, eles ainda eram pais. — Agora, Maggie. Eu tomaria cuidado com esse menino. Uma vez que eles deixam a escola secundária, tudo muda. Lembro-

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me da faculdade, quando me encontrei com minha esposa e eu não era exatamente nobre... — Querido, não. Não é apropriado. — Sra. T insistiu. — Tenho muito cuidado. Não se preocupe. — Eu os assegurei. — Ele é muito bom e já conheceu meu pai. — E como está o seu pai? — Ele perguntou sinceramente. — Muito melhor. — Ok, bom. Bem, nós vamos deixar você meninas voltar a fazer suas coisas. — Ele foi para a Beck para beijar sua testa e, em seguida, eles fizeram seu caminho para fora, mas pararam na porta. — Certifique-se de que você volte, Maggie. Nós sentimos sua falta por aqui, definitivamente não é barulhento o suficiente. — Eu sorri. — Ok. — OK, então. — Beck foi direto de volta para intrigas. — Fica comigo esta noite. Você pode usar algo meu. — Não posso, tenho que trabalhar amanhã. — Você não precisa ir até mais tarde. Fique. — Eu não posso. Eu pensei em uma desculpa, mas Caleb me salvou. Diga a ela que seu pai está realmente rigoroso ultimamente, o que não é uma mentira. Eu também posso sentir sua febre, que você não se sente muito bem. Você está bem? Yeah. Apenas cansada. Vou tomar Tylenol para a febre. Estou bem. — Papai meio que superou sua depressão. Ele está realmente no meu pé recentemente. — Sério? Bem, isso é bom, eu acho. Ok, bem, ok. Vejo você amanhã à noite de qualquer jeito certo? — Talvez. — Venha. — Ela ordenou. Eu fiquei por mais algumas horas. Nós assistimos um aspirante a filme de terror em seu mini-theater em seu porão, sobre uma garota que é perseguida porque ela respondeu a uma chamada de telefone ou algo assim. Era estranho, mas Beck foi adequadamente feminina e gritou e engasgou em todos os momentos

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certos. Eu só queria rir, mas Beck adorava esses filmes de terror-mas-nãoassustador feminino. Não era Poltergeist. Depois disso, começou a ficar escuro, então Beck me levou para casa. Eu lhe disse que estava animada com a próxima noite, o que era uma mentira. Eu, portanto, não estava animada, mas sabia que ela iria adorar Caleb uma vez ela chegasse a conhecê-lo e não achar que ele era apenas um cara quente tentando roubar minha virtude e depois de volta para a faculdade. Estou em casa. Enviei-lhe a mensagem quando abri a minha porta da frente. Papai estava apenas ali tirando as botas na frente do armário do corredor. Vejo você em breve. — Hey, pai. Como foi o trabalho? — Bom. Ótimo, na verdade. Eu fui promovido. — O quê? Incrível! O que aconteceu? Eu vim para ficar ao lado dele e tentei ignorar o odor de sua bota. — Bem, eu salvei uma carga de madeira hoje de ser destruída pelo novo cara. Ele estava uma polegada de distância de bagunçar toda a carga e, possivelmente, cortar o braço dele e eu o parei, bem na frente do chefe. Então, eu fui promovido a supervisor geral, porque ele disse que eu tinha um olho para essas coisas. — Eu sorri para ele enquanto ele sorriu. Eu não o tinha visto tão feliz em um tempo muito longo. — Então, eu ganhei um aumento agora e até mesmo saio uma hora mais cedo todos os dias. — Pai. Isso é ótimo! — Obrigado, garota. Você comeu? — Sim, Beck me encheu com pizza de queijo. Você quer que eu te faça alguma coisa? — Não, vou fazer um sanduíche. Estou muito cansado, então eu vou comer e ir para a cama, eu acho. Você está bem? — Sim, vou para a cama também. — Tubo bem. — Ele se levantou e esticou as costas, então bocejou. — Bem, boa noite. — Boa noite, pai. Fui direto para o chuveiro. Eu não trouxe nenhuma roupa comigo, pensei que teria tempo suficiente para me trocar antes de Caleb chegar lá. Então eu passei

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a toalha em volta de mim e fui para o meu quarto... E encontrei Caleb sentado na minha cama. Senti seu desejo imediato e cobiça me engolirem então eu peguei algumas roupas, sem falar, do meu armário, e fui para o closet para me vestir rapidamente. Enquanto eu estava no Kyle eu aprendi algumas coisas. Como Caleb estar tão completamente em sintonia comigo e sentindo tudo o que eu sentia. Ele estava sofrendo junto comigo com a remoção das marcas de ofensa e eu nunca quis causar-lhe dor novamente. Mesmo que fosse desconfortável de me ver quase nua e seu corpo responder, fazendo com que ele precise de mim de uma forma que não estávamos prontos ainda. Bem, eu não estava. Quando eu saí, ele ainda estava sentado lá. Eu não queria tornar as coisas mais difíceis para ele, vendo como tudo era muito mais intenso para ele do que para mim, o que ainda não parecia possível, mas lá estava. Bem ali, na minha cabeça como ele estava conflituoso e quanto ele me queria, o quanto seu corpo lhe disse para me ter. Sentei-me na cama ao lado dele e encostei minha cabeça em seu ombro. Eu atei nossos dedos, deixando o nosso toque curar minhas dores. — Hey. — Hey. — Ele respondeu. — Você está ficando muito boa em me ler. — Bem, sua mente estava aberta. — Sim. Se você tivesse vindo para cá com essa toalha em... — Eu ri e me aconchegou mais perto. — Você ainda está quente, Maggie. — Ele colocou a mão na minha testa, então na minha bochecha. — Onde está o armário de remédios? — No meu banheiro. — Eu bocejei. — O quarto do meu pai é lá embaixo então ele não deve subir aqui. — Ele balançou a cabeça e olhou para fora da porta antes de desaparecer e reaparecer um minuto depois. — Aqui, pegue esses. — Ele me entregou um par de comprimidos com um copo de água. Tomei-os e deitei em cima das minhas cobertas. Uau, eu não tinha percebido como me sentia mal até aquele momento. — Precisa de mais alguma coisa? — Só você. — Eu disse, grogue e acenei para ele. Ele se deitou ao meu lado para me encarar e tocar com os dedos sobre o travesseiro. Eu coloquei minha mão em seu rosto, deixando meus dedos alisarem sua covinha. — Então, há essa coisa

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na escola amanhã, uma festa para os seniors graduados. Eu não tinha planejado ir, mas Beck pediu-me para ir... mas ... — Mas? — Eu não quero ir. — Portanto, não vá. — Mas eu prometi. — Então, vá. — Ele disse sorrindo. — Você vem comigo? — É claro que vou com você. — Ele disse e zombou. — Não temos que ir. — Eu disse. — Sim, claro que temos. — Seu sorriso era irônico quando ele coçou o queixo. — Você, uh, vai ficar ok com me apresentar a seus amigos? — Hmm. — Isso era discutível. — Nós vamos descobrir. — Vergonha de mim já? — Ele brincou. — Não, claro que não. Eu só não quero tentar explicar... Como eu acabei de te conhecer há alguns dias e não poder parar de olhar para você com olhos apaixonados. — Ele deu uma risadinha. — Olhos apaixonados. — Ele repetiu e assentiu. — Ok. Claro, nós podemos ir se você se sentir melhor. — Ele limpou a garganta. — Você trabalha amanhã? — Sim. — Bem, o tirano vai sentar na cabine de trás, ok? — Durante oito horas? — Eu perguntei, incrédula. — Não importa. — Ele suspirou e chupou seu lábio dentro e para fora. — Você está na minha mente agora. Você não consegue ver como literalmente me dói sequer pensar em você em perigo? Apenas deixá-la ir para Beck foi difícil, mas o seu trabalho é... — Ele balançou a cabeça. — Quando fomos para o composto Watson descobrimos o que eco era e o que eles haviam planejado. Marcus e seu tio planejavam sequestrar você e levá-la a algum lugar fechado onde me levaria muito tempo para encontrá-la. Nós estaríamos em muita agonia, em apenas um dia ou dois. Eles querem levá-la de mim para que nenhum de nós ascendamos. Você vê por que estou enlouquecendo? Eles sabem onde você mora. Eles sabem onde você trabalha. Eles sabiam que eu ia estar com o meu pai naquela noite. É muito arriscado e sinto muito se você pensa que estivesse indo longe demais, mas eu tenho que mantê-la segura. Se você sente que tem que dar aviso prévio antes de

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sair, então tudo bem, mas tenho que estar lá com você. Eu sinto muito. — Eu suspirei, sabendo que ele estava dizendo é verdade. — Eu sei. Marcus me disse uma vez em um sonho que era isso que ele queria fazer. — Ele disse? Você não me disse isso. — Eu esqueci. Isso sempre foi tão estressante depois que eu acordava. Eu entendo, ok. Vou dizer a Big John alguma coisa. Que eu estou em apuros ou algo assim, ele não vai se preocupar com você estar lá. Mas o que você vai fazer, apenas sentar lá o dia todo? — Eu tenho um par de papéis de taxas e uma lista de livros para ler antes do início da escola. Eu vou ter muito o que fazer e eu vou lamentar, porque nada disso tem a ver com geometria. — Ele disse e sorriu. — Ok, se você tem certeza. Agora me sinto mal. — Eu gemi. — Eu não quero que você se sente lá entediado durante todo o dia por causa de mim. — Está tudo bem. Realmente. A única maneira que vou conseguir todo esse trabalho feito de qualquer maneira, é se você estiver ocupada. Caso contrário, vou apenas me distrair. — Ele disse com a voz rouca, e inclinou-se para beijar meu queixo. — Oh, nós não queremos isso. — Eu disse com sinceridade fingida. — Não, definitivamente não. Eu ri quando ele me beijou e me prendeu sob ele. Ele fazia cócegas em meus lados e beijou debaixo do meu queixo, ao mesmo tempo. Era uma tortura. Mas quando estiquei a minha mão sob a camisa para fazer cócegas em suas costelas eu aprendi que os meninos podem ser mais delicados do que as meninas. Ele empurrou com tanta rapidez e riu tentando se esquivar, mas eu segurei e ele revidou com gosto. Eu tinha esquecido sobre o meu pai. Ouvi seus passos subindo as escadas e pensei rápido. Caleb olhou para mim com preocupação, sua mente correndo, se ele deveria ir para fora pela janela ou no armário. — Beck! Cale-se! Eu não posso acreditar! — Gritei de brincadeira, fingindo estar no telefone.

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Milagre, eu ouvi seus passos pararem e retrocederem. Nós dois suspiramos e demos uma risadinha de alívio no ombro um do outro. Eu estava feliz porque minhas pálpebras estavam lutando comigo de qualquer maneira. Fizemos uma trégua e Caleb se abaixou e puxou o cobertor sobre nós a partir do pé da cama. Ele, então, me rolou para colocar minhas costas para ele enquanto ele passou os braços em volta de mim. Suspirei no calor e conforto, eu aninhado com minhas costas perto dele. Ele puxou meu cabelo para trás e para o lado, então ele deu um beijo na parte de trás do meu pescoço. — Durma, Maggie. Vai se sentir melhor amanhã. — Ok — Eu murmurei, quando eu fiz o que me foi dito.

— Acorde. — Alguém me balançou. — Você tem que se levantar, baby. Você vai se atrasar. — O quê? Eu abri meus olhos para ver Caleb parecendo preocupado. — É depois das 10:00h. É melhor você se levantar. Ou talvez você devesse ficar em casa. Você se sente melhor? — Ele tocou a minha testa. — Depois de 10:00h? Caramba. Eu pensei que eu tinha colocado o meu alarme — Eu gemi. — Você fez. Eu tenho tentado te acordar por quinze minutos. Está se sentindo bem? — Sim. — E eu estava. Dormir com ele era o melhor remédio. — Você dormiu bem? — Eu sempre durmo bem com você. — Ele disse docemente, me puxando para mais perto e beijando o topo da minha cabeça. — Você está certo. Eu tenho que me levantar. — Puxei suas mãos e fui recompensada com um gemido dele que me fez virar para esconder meu sorriso. — Eu não posso acreditar que seus pais aceitam você esgueirando para a janela de uma garota. — Você não é apenas uma garota. — Ele corrigiu. — Eu sei. — Eu sorri. — É apenas estranho.

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— Bem, a minha mãe não tolera. Ela está em conflito sobre a coisa toda. Ela entende por que temos de fazer isso, mas não gosta. Ela acha tudo muito escandaloso. Eu ri e me sentei ao lado dele na cama. — Bem, ela está meio certa. — Você não gosta de eu me esgueirando na sua janela, todo romântico? — Ele perguntou e se aproximou, seu nariz quase tocando o meu. — Eu gosto disso. Mas seria melhor se não tivéssemos que nos esqueirar, sabe? — Sim, eu sei. — Ele se inclinou um pouco para trás e empurrou meu cabelo atrás da minha orelha. — Mas é necessário. Você não está chateada com isso, está? Eu nunca faria algo assim se não fosse pela sua segurança. Eu não sou um daqueles caras. — Eu sei disso e sei que é apenas temporário. Nós vamos descobrir tudo em breve. — Ele assentiu com a cabeça. — Sinto muito. — Está tudo bem Caleb. Não estou chateada. Eu prometo. — Debrucei-me os poucos centímetros entre nós e esfreguei seu nariz com o meu. — É muito doce, tudo o que você faz para mim. — Sim, porque dormir com você é uma tortura. — Disse sarcasticamente e beijou a ponta do meu nariz. — Ok. Bem, vou sair daqui e depois ir buscá-la na porta. Eu vou dizer ao seu pai que estou levando-a ao trabalho hoje. — Ok. Levantou-se e eu vi que ele estava em suas roupas ainda. Ele deitou comigo e nem sequer colocou o pijama. Ele deve ter me visto olhando para ele, porque ele olhou para si mesmo também. — Ah, sim, deixe-me correr para o meu tio e eu estarei de volta para levá-la para o trabalho. — Ele pegou sua mochila, jogando-a por cima do ombro e se virou para olhar para mim. — Não saia até eu chegar aqui, ok? Eu já volto. — Ok. Eu vou esperar. Rápido. — Ok. — Ele me deu um beijo na bochecha e depois olhou para mim implorando. Eu ri. — Eu adoro quando é você. — Eu ri de sua expressão. — Vá para o seu tio e faça o que você precisa fazer. Volte depressa e estarei esperando por você.

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— Obrigado, baby. — Ele murmurou docemente. Ele beijou meus lábios rapidamente antes de abrir e de correr para fora da janela. Virei-me e me vesti o mais rápido que pude. Correndo para o banheiro e arrumando meu cabelo e colocando um pouco de maquiagem, eu pensei sobre o que dizer ao meu chefe quando eu der o meu aviso hoje. Eles tinham sido tão bons para mim e eu odiava ter que deixá-los, mas se eu estava indo para a faculdade, isso iria acontecer de qualquer maneira. Levei cerca de 20 minutos para ficar pronta e eu só tinha 15 minutos para sair antes de estar atrasada para o trabalho. Eu estava prestes a descer as escadas quando ouvi meu pai gritando por mim. — Maggie. Caleb está aqui. — Estou indo! Eu chequei meu cabelo mais uma vez no espelho e, em seguida, corri escada abaixo. Eu não tinha pensado sobre Caleb me vendo no meu uniforme. Era apenas um uniforme depois de tudo, mas pelo jeito que ele estava olhando para mim quando eu desci, ele aparentemente pensava diferente. Santo inferno. Eu engasguei interiormente com seus pensamentos e olhei para a minha roupa. Era um pouco curta, como eu disse, mas eu tinha leggings por baixo. Era branco, um pouco apertado e abotoado todo o caminho até uma pequena gola aberta e um pequeno cinto ao redor da cintura e meio avental preto. Olhei para ele com curiosidade e arqueei uma sobrancelha. Você aparentemente não vê o que eu vejo. Você trabalha nessa coisa e não é chamada para sair a cada cinco minutos? Isso é uma mentira descarada! Eu ri alto e meu pai olhou para mim. — Algo... engraçado? — Ele perguntou com suas sobrancelhas erguida. — Nada. Hum, Caleb e eu estamos indo para a festa de despedida na escola hoje à noite, então não vou estar aqui para o jantar, ok? — Ok. Você conhece as regras, antes da meia-noite. — Sim, pai, eu sei. — Eu o abracei e ele pareceu surpreso por isso, inclinando-se para trás para olhar para mim com um meio sorriso. — Hum. — Ele limpou a garganta. — Ok, bem, se diverta. E tenha cuidado. Caleb, você se lembra do que eu disse sobre a moto?

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— Sim, senhor, capacete, limite de velocidade, cuidado, prometo. — Tudo bem. A gente se vê mais tarde. — Tchau, papai. — Agarrei a mão de Caleb para puxá-lo comigo. — Boa sorte no seu primeiro dia com a sua promoção. — Obrigado, Mags. — Papai disse baixinho e eu olhei por cima do meu ombro para vê-lo olhar triste e conflituoso. Virei-me para Caleb e mesmo que eu soubesse que ia me atrasar, eu tinha que ver o que colocou esse olhar no rosto do meu pai. Mas antes que eu pudesse perguntar a Caleb, ele me respondeu. — Vá em frente. Vou esperar na moto. — Obrigada. Caminhei lentamente para o papai quando ele se sentava no último degrau da escada. Eu sempre amei essas escadas quando eu era criança. O tapete era plush e suave, quase azul bebê que é a minha cor favorita. Eu costumava deslizar de barriga para baixo, todo o caminho de cima para baixo até que meu estômago ficasse vermelho e dolorido, mas apenas continuei fazendo isso. Sentei-me no degrau ao lado dele e suspirei quando coloquei minha cabeça em seu ombro. — O que foi, pai? — Nada não. — Mentiroso. — Eu soei doce e ele riu. Ele suspirou profundamente, carregado com algo que ele não queria falar. — Eu recebi um telefonema de sua mãe.

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Capítulo 20 Meu coração sacudiu com as suas palavras. — O quê? — Ela me ligou ontem à noite, chorando. Ela quer voltar para casa. — Ele disse sombriamente. Eu estava confusa. Eu pensei que ele ficaria feliz, todas as coisas que ele falou para mim sobre nós não amarmos ela o suficiente, nos aproveitando dela. Eu pensei que ele ficaria encantado se ela decidisse se rastejar de volta. — E o que foi que você disse? — Perguntei baixinho, minha voz nem mesmo soando como minha. Vi Caleb vir espreitar ansiosamente pela porta aberta, sem dúvida, sentindo meu coração louco e eu sorri para ele e acenei. 4 — Eu disse a ela... Baby, eu sinto muito. Eu disse que não. — Ele rangeu e parecia à beira das lágrimas. Eu o abracei. Minhas palavras abafadas em seu ombro. — Por quê? Por que você disse isso e por que está tão chateado com isso? — Porque, eu sei que você precisa dela. Eu deveria ser capaz de deixá-la voltar para casa para você, mas não posso. Ela estava furiosa. Ela achou que eu só deixaria ela voltar para casa e tudo estaria bem, mesmo sem ela estar arrependida. Continuar exatamente da onde ela parou. Você tinha razão. Ela estava sendo egoísta. Ela escolheu sair, nós não fizemos nada de errado. Nós éramos uma família boa e ela decidiu simplesmente deixar tudo isso para trás para Deus sabe o que. Eu a perdôo pelo que ela fez, mas, ela abandonou você e precisa aceitar suas consequências. Eu sinto muito. — Pai, eu não quero que ela volte. — O quê? — Ele se virou para olhar para mim. — Eu achei que você ia ficar com raiva de mim. Eu pensei que você iria me culpar por mantê-la longe. — Para quê? Ela não apenas me deixou, pai. Ela deixou você também. E eu sei que ela é minha mãe, mas ela saiu e eu concordo com você. Ela precisa lidar

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com as consequências. Ela fez sua cama e ela pode dormir nela. Em nenhum lugar se diz no manual da família que quando alguém sai e quer voltar sem razão ou desculpa sincera, que você tem que deixá-los. Ele apenas diz que você tem que amá-los. E eu a amo ainda e eu estaria próxima a ela em qualquer dia, mas não seria certo ela viver com você só por mim. Ela traiu você mais do que a mim. — Mas você me perdoou. — Sim, e eu a perdoei também, mas ela não deve viver aqui, pai. Ela disse que você a mantinha para trás; ela esteve morando com outros homens. Isso não seria... — Ela o quê? Porcaria. Ele não sabia disso. Mordi o lábio. — Ela me disse que estava namorando. Ela falou sobre alguns deles. — Alguns deles? — Ele riu uma casca de risada sem humor. — Bem. Eu acho que tomei a decisão certa, então. Eu disse que ela não poderia voltar a ficar com a gente e ela não deve vir vê-la sem ligar primeiro. — Muito suave, pai, a maneira de lidar com as coisas. — Como você ficou tão inteligente? — Ele sorriu, mas triste. — Aprendi com o meu velho. — Eu brinquei e bati nele com o meu ombro. — Você fez a coisa certa. Eu não sei o que aconteceu com ela, mas você é bom demais para ela fazer isso com você. — Ele riu. — Tudo bem, garota. Você está atrasada agora, eu sinto muito. Eu estou bem. Vá. — Não se preocupe, pai. Eu beijei seu rosto e ele me abraçou antes de levantar. — Divirta-se hoje à noite. — Eu vou. Tchau. Fui ao encontro Caleb e ele ainda parecia um pouco preocupado, mas sorriu tristemente para mim. — Você está bem? — Você ouviu? — Ele assentiu com a cabeça. — Sim, eu estou bem. Eu simplesmente não posso acreditar que ela faria isso com ele depois de ter ido há quase um ano — Eu disse com veemência. — Ela é tão egoísta! — Eu sinto muito. Mas acho que o seu pai fez a coisa certa.

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— Eu também. Eu simplesmente odeio que ele tenha que passar por isso de novo. Ele já passou por tanta coisa este ano. Ele está apenas começando a ser normal. — Eu sei. — Ele me abraçou ao redor da minha cintura. — Você quer ficar aqui com ele em vez de ir para o trabalho? — Nuhuh. Ele está bem. Eu só espero que ela não tente vir aqui ou qualquer coisa. — Olhei para o relógio de Caleb. — Droga, estou tão atrasada. Você pode não ter que se preocupar com o meu pedido de demissão, eu poderia ser demitida se eu continuar assim. — Eu coloquei meu capacete e ele se dobrou para mim. — Bem, vamos lá então. Eu odiaria não a ver em ação nessa roupa. — Hey! — Eu bati em suas costas brincando enquanto eu subia por trás dele. — Eu não entendi isso? Por que você gosta disso? Ele deu de ombros e eu podia literalmente sentir a sua atração. — O que há para não gostar? É quente. Revirei os olhos e o abracei por trás enquanto ele inclinava e fomos para o restaurante.

Quando nós chegamos, descemos da moto e ele arrastou a bolsa para fora do compartimento de trás. Tirei o meu capacete e sacudi meu cabelo antes de torcêlo em um coque bagunçado. Caleb virou-se para me ver e gemeu. — Oh, Maggie. Você está fazendo a minha fantasia muito pior. — Tudo bem. — Eu ri. — Se segure. — Eu disse em uma voz mais baixa que pude e o puxei para me beijar. Não demorou muito para que eu tivesse o desejo de olhar para dentro. Eu, então, tive um ligeiro momento de pânico. Número um, Big John estava caminhando para fora da porta com um cutelo brilhando em sua mão. Sim, um cutelo. Número dois, ele estava olhando para Caleb como se ele fosse o próprio diabo. — Maggie, Maggie coloque sua bunda dentro desse restaurante agora. — Ele ordenou. — Big John, este é o Caleb. Me desculpe, eu estou atrasada.

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— Vá para dentro, Maggie. Eu vou lidar com isso. — Ele veio para ficar na frente de nós. — Você. O que você pensa que está fazendo com a minha menina, huh? Ela só tem dezessete anos e eu não vou deixar você montar em seu hog14, todo suave e mexer com a minha menina. — Porco? — Eu perguntei e ele fixou seu olhar em mim. — Eu pensei que eu te disse para ir para dentro. — B.J. — Me posicionei entre ele e Caleb. — Eu disse a você. Este é Caleb. Ele é meu... — Droga. Eu ainda não sabia como chamá-lo. — Eu sou o namorado dela, senhor. — Caleb estendeu a mão, mas Big John apenas continuou a olhar, ignorando a mão. — É bom conhecer você. Eu já ouvi muito sobre você de Maggie. — Oh, é mesmo? Namorado. Você quer dizer homem morto! Eu sei como é o seu tipo, ok? Eu costumava ser o seu tipo. Você acha que pode enganar uma menina bonita para dar seus bens e, em seguida, fugir da cidade. — Big John, Eca! Chega. Olhe. Caleb é um cara legal. Sinto muito se você acha que ele é uma má influência para mim, porque eu não estava aqui ontem e eu estou atrasada hoje, mas há um monte de coisas acontecendo agora. Coisas que você não sabe. Você pode abaixar o cutelo, por favor? — Ele bufou e cruzou os braços com isso em seu lugar. — Que coisas? — Sua testa se uniu e, em seguida, se transformou em raiva. — Oh meu Senhor, Maggie! Você está grávida? Eu vou matar você! — Ele se lançou para Caleb e eu empurrei-o de volta comigo. Caleb estava confuso. Ele pensou que conhecer meu pai ia ser ruim e que tinha sido fácil comparado a este. — É claro que eu não estou grávida! Eu estou sendo perseguida. — Eu soltei. Big John parou e olhou atentamente para mim. — Há esse cara que está atrás de mim. Caleb está cuidando de mim. Certificando-se de que estou a salva. — O quê? Quem? Dê-me seu endereço, eu vou acabar com isso agora. — Não é tão simples assim. Eu não sei onde ele mora ou nada sobre ele, realmente, só que ele tentou me sequestrar outra noite e Caleb o deteve. Ele me salvou.

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Literalmente é um porco, mas ele quis dizer sobre as motos da marca Harley Davidson

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Big John olhou para Caleb com novos olhos e enfiou a faca em seu avental, como se isso ajudasse. — Tudo bem. Obrigado. Maggie é como uma filha para mim. Vão para dentro vocês dois. Vamos lá. — Nós o seguimos e Caleb sussurrou em meu ouvido por trás. — O que... — Querida! — Smarty gritou. — Oh meu Deus, eu pensei que ele ia matar o seu amigo motoqueiro. — Eu também. — Caleb murmurou. — Está tudo bem, agora. Smarty, esse é Caleb. Caleb, Smarty e Mena Bena. — Prazer em conhecê-las, senhoritas. — Caleb disse e era difícil abafar o riso ao ver a expressão que elas tinham em seus rostos. Eu não era a única afetada pelo seu charme. — Ok. — Ele bateu no meu crachá e sorriu. — Sweet Pea. Eu vou sair do seu caminho e vou na cabine na parte de trás. — Ele beijou meus lábios virados para cima suavemente e rapidamente. Ouvi um suspiro suave e um grunhido irritado atrás de mim. — Finja que não estou aqui. — Isso não é possível. — Eu disse sem fôlego fazendo-o sorrir enquanto se afastava. — Hum, detalhes. Agora. — Mena ordenou. — Esse é Caleb. — Eu disse indiferente quando comecei a empilhar guardanapos. — Sim, nós pegamos isso. E ele é seu homem? — Sim. — Eu disse e vi seu sorriso aparecendo. — Oh! Yay. Ele é tão bonito, querida. — Smarty opinou. — Eu sei. Me desculpe, estou atrasada. Eu tive um problema com meu pai. Mas Caleb vai sentar-se na parte de trás, enquanto eu trabalho. Porque... Alguém está me perseguindo. Caleb salvou minha vida. — Ah! Que romântico! — Mena disse enquanto apertava o peito. — Qual? — Smarty perguntou secamente. — O assediador ou salvá-la? — Ambos! Smarty e eu gememos enquanto ela saltou para longe. — Eu tenho mais uma má notícia. — Eu confessei. — Eu estou dando oficialmente meu aviso de duas semanas. — Ela suspirou. — Eu sabia que esse dia chegaria. Big John!

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— Sim? — Ele disse e deu a volta na grade. — Nossa menina vai pedir demissão. — Por que? — Ele perguntou e eu podia ouvir a mágoa. — Eu estou indo embora para a faculdade em breve. O pai de Caleb me ajudou e eu posso ir para a faculdade no outono. Então eu vou. Além disso, com essa coisa toda de perseguidor... seria uma coisa a menos para me preocupar. Eu sinto muito. Eu vou sentir muita falta de vocês. — Abracei-o em volta de sua cintura. — Vocês têm sido tão bons para mim. Ele me abraçou de volta com entusiasmo. — Eu vou sentir sua falta terrivelmente, garota. — Eu também. — Smarty disse e enxugou os olhos. — Você tem certeza que não é esse menino? Ele não tem confundido você, tem? Tirando vantagem de você? — Não. Eu prometo. — Ok. Bem, então coloque sua bunda para trabalhar, que eu só tenho você por mais duas semanas. — Ele disse com a voz rouca e limpou a garganta. Eu ri e me puxei dele, enxugando os olhos também. — Ok. Obrigada. Eu peguei a minha primeira mesa e continuei olhando para Caleb. Ele não estava tendo muito trabalho feito lá atrás, porque estava observando cada movimento meu com olhos ansiosos. Uma mesa estava um grupo de caras em férias de Michigan para ver as montanhas. Eles flertaram comigo, mas eu permaneci educadamente obtusa como costumava fazer. Olhei para Caleb quando estava indo levar seu pedido e vi com a cabeça apoiada em seu punho. Seus lábios estavam retorcidos em irritação e sua perna estava saltando sob a mesa. São apenas garotos. Não fique nervoso. Você sabe, você não está tendo muito trabalho feito aí atrás. Isso está me deixando louco, o quão incrivelmente quente você parece. Além disso, isso está entranhado em mim, querer golpear esses caras, por olharem para você. Eu não posso evitar. Bem, me desculpe, mas eu não posso evitar como eu pareço. Eu disse e enviei uma risada a ele.

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Muito verdadeiro. Ok, linda, eu vou começar a trabalhar, mas você pode diminuir isso, só um pouquinho? Você é insano. Olhei para vê-lo sorrindo para mim. Eu sorri de volta e, em seguida, voltei ao trabalho. Ele seguiu com a sua declaração e nos próximos segundos que olhei, ele estava passando por seus livros e escrita. Passou lento, mas constante. Eu disse a Smarty tudo sobre Caleb, como nos conhecemos, como ele era incrivelmente doce e cuidadoso comigo. Ela disse que estava feliz por mim e que ele era extremamente bonito. Nós conversamos sobre a faculdade e meu pai, um pouco entre as mesas. Eu disse a ela sobre a minha mãe também, e como ela tinha ligado e que queria voltar para casa, e meu pai tinha dito que não. Ela escutou e simpatizou, mas no final fez o que sempre fez. Ela era uma ouvinte incrível, mas nunca me disse o que fazer. Ela não fez sugestões ou críticas. Ela apenas ouviu e eu a amava por isso. Quando chegou a hora para a minha pausa sentei-me com Caleb e trouxelhe um pouco de chá doce e um hambúrguer de bacon e queijo com batata frita. — De onde você tirou essa pulseira? — Ele perguntou quando tocou o pingente de estrela. — Me deram. — Apontei meu polegar sobre meu ombro para o grill. — Pela graduação. — Ele assentiu com a cabeça. — O que Kyle ganhou como presente de formatura? — Um carro. — Eu pensei que ele já tivesse um carro? — Ele tem, mas seus pais arranjaram-lhe um novo, o primeiro era usado. O Audi prata é dele. — Eu hesitei. — O quê? Eu pensei que era o carro do pai dele. — Não. Kyle apenas pensou que seu carro estava quebrado e na oficina. Seu pai na verdade tinha puxado os cabos da bateria antes da escola uma manhã então Kyle pensaria que estava quebrado. — Ele riu. — Uau. Um Audi é muito bom para um garoto de faculdade. — Ele é mimado. Filho único. — Ele zombou. Eu sorri para ele.

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— Você é muito mimado também, amigo, uma caminhonete e uma moto? — Eu balancei a cabeça para ele. — Há crianças sem carro em Milwaukee e você tem dois! Vergonhoso. — Eu brinquei. — Hey! — Ele riu. — Eu tenho uma caminhonete usada, você sabe, era do meu pai e a moto foi o meu presente de formatura. — Oh, bem, isso faz com que seja melhor. — Eu sorri sarcástica para ele. — Então, o que o teu pai te deu? — Nada. — Eu sorri tristemente. — Ele nem ficou de pé quando eles chamaram meu nome. — Sinto muito. — Eu balancei a cabeça para ele. — Eu gostaria de ter prestado mais atenção na cerimônia agora. Eu poderia ter lembrado de você quando atravessou o palco. — Sim. Esse IPod não é bom para você. — Você já me conhece tão bem. — Ele sorriu e esfregou os meus pés debaixo da mesa com os seus, me fazendo rir. — Ok, de volta ao trabalho, nós dois. *** Mais tarde naquela noite, depois que Caleb me levou para casa e que ambos nos separamos para nos vestirmos, eu estava na parte traseira de sua moto. Desta vez, voltamos para o lugar que nunca pensei que iria novamente, o ensino médio, o ginásio para ser mais preciso. Eu não tinha certeza porque queria ir. Se não fosse por Beck me implorando... eu não tinha certeza por que exatamente, mas estávamos no caminho, então não havia nenhum ponto em parar agora. Caleb parecia estar animado com a ideia de ver as pessoas com quem eu fui para a escola, além de Kyle e Chad. Animado para ver minhas fotos durante a escola. Eu estava tão fora do circuito deste ano, fora de contato com os amigos, fora de foco. Eu não tinha ideia do que eles iriam fazer hoje à noite, mas eu tinha certeza que não me envolveria desde que eu mal tinha estado envolvida o ano todo. Entramos no estacionamento e ele me ajudou a tirar meu capacete, alisei meu cabelo para trás. Eu estava nervosa por algum motivo. Eu senti como se todos ali seriam capazes de dizer que eu estava diferente de alguma forma. Nós

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começamos a caminhar em direção à escola e meu coração bateu mais rápido e mais rápido quanto mais próximos nós ficávamos. — Hey. — Ele parou na minha frente. — Não temos que ir lá. Engoli em seco e olhei ao redor do estacionamento da escola. Não havia um monte de carros, porque isto era apenas para os formandos, mas ainda assim... uma sala completa dos meus colegas que eu abandonei nos últimos dez meses. Ele leu a minha ansiedade e começou a me puxar de volta para a moto. Parei meus passos. — Não, está ok. Vamos entrar. — Tem certeza disso? — Sim. É estúpido estar nervosa de qualquer maneira. Não é como se alguém fosse ligar que eu esteja aqui. Eu tive visões do baile, flâmulas e luzes piscando com sinais brilhantes quando entramos. Mas o que eu recebi foi um flashback que me fez querer sorrir e correr simultaneamente. As decorações eram nossas fotos escolares, fotos do baile, almoço informal. Grandes imagens cobriam as paredes, e as peças centrais nas mesas eram pompons e o anuário aberto na página das pessoas que foram designadas para sentar lá em ordem alfabética. Olhei para as fotos quando fizemos o nosso caminho até a parede para as mesas e ri de uma da Beck e eu sentadas na aula de artes no ano passado com pintura em nossos rostos, rindo. Caleb sorriu para isso e me deixou dar um aperto e puxá-lo enquanto eu ficava mais entusiasmada com as fotos e memórias espalhadas em todos os lugares que eu olhava. Então ouvi o meu nome através da sala e me virei para ver Beck e Nicolette atravessando todo o ginásio, braços dados em nossa direção. — Mags! — Nicolette gritou e me apertou. Ambas gritaram e saltaram em torno de mim, chamando a atenção para nós e eu me encolhi. — Oh. Meu. Deus. Você está tão fabulosa. Onde você esteve, menina? — Uhum — Beck disse sorrindo e apontou para Caleb. — É onde ela esteve. Nicolette estudou-o abertamente e deu um pequeno sorriso armado antes de chegar até ele e segurar sua mão. — Nicolette. — Caleb. — Ele disse educadamente e apertou sua mão rapidamente, antes de soltá-la e vir colocar o braço em volta da minha cintura. Seus olhos saltaram

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um pouco, mas ela sorriu ao mesmo tempo. — Vocês meninas, correram com Maggie? — E líderes de torcida, voleibol e tudo mais. — Ele olhou para mim com uma sobrancelha levantada, os lábios entreabertos. Líder de torcida? Isso simplesmente desbotou totalmente a sua roupa de trabalho. Eu apertei os lábios para não rir. Foi apenas no nono e décimo ano. Fiz isso porque minha mãe queria. Eu abandonei, não era para mim. E ainda assim a minha fantasia vive. Eu sorri e tentei não rir, para parecer normal e casual embora um cara extremamente quente estivesse falando na minha mente sobre suas fantasias. Em seguida, um grito extasiado irrompeu quando Beck e Nicolette acenaram. O grupo de meninas que eu conhecia fervilhava em torno de nós como se não tivesse nos visto em anos, embora tenha sido dias. Tecnicamente, eu acho que foi mais tempo para mim. — Maggie! Onde você esteve? — Oh, nós sentimos sua falta no encontro do mês passado. Nós poderíamos ter usado você quando Brayers veio para cima... — Droga, menina. Você está tão bonita hoje à noite! — Ok! Ok! Entendi! Vamos fazer um elogio! Por amor ao antigo time! Meghan foi a instigadora, mas todas pareciam estar dentro e aplaudiram e cantaram quando elas fizeram o seu caminho até a frente do lugar. — Mags. Você também! Virei-me para a voz traiçoeira e fiquei chocado ao descobrir que era Beck. — Eu não tenho feito isso em dois anos. — Eu protestei e agarrei-me ao braço de Caleb. — Oh, vamos lá. Estamos fazendo a coreografia do espírito. Isso permanece a mesma a cada ano, a tradição. Vamos lá. — Não, de jeito nenhum. — Ela tinha que saber por que eu não queria fazer isso. Para a coreografia do espírito você tinha que ser emparelhada com um jogador de futebol. Dançamos e deslizamos ao redor deles e no final eles nos levantavam em seus braços. Chad sempre foi meu parceiro e não havia nenhuma maneira no inferno que ela estava me conseguindo naquele palco.

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— Vá em frente, Beck. Realmente. Eu não vou. Beck fez beicinho, mas se endireitou, olhando atrás de mim com cautela. Ela mordeu o lábio e se alinhou no palco. Eu nem sequer precisa me virar para saber que Chad estava atrás de mim. Caleb também deve ter sabido e eu senti o aperto forte na minha mão. Lembrei-me o que ele disse sobre ver Chad novamente, depois de eu ter escorregado e dito que Chad tinha meio que me forçado a beijá-lo, e me senti realmente estúpida por ter vindo aqui agora. — Maggie, vamos lá. Nós somos um número ímpar sem você. — Ele persuadiu e sorriu aquele sorriso que costumava me fazer sorrir também. — Não, obrigada. Vá em frente. Ele teve a ousadia de pegar a minha mão desocupada. — Eu acho que não. — Caleb disse suavemente com inflexão clara e me puxou para um pouco mais perto dele. Eu senti a proteção, até mesmo alguma possessividade, e labaredas de raiva explodiram em direção a Chad. Ele estava com raiva de Chad pelo o que ele tinha feito e ainda mais irritado que ele teve a coragem de chegar em mim e me puxar dele como se tivesse o direito. Eu coloquei minha mão em seu braço, na esperança de tirar ainda mais a sua cólera. Eu visivelmente vi ele tomar uma respiração profunda e estava orgulhoso de que ele se manteve em cheque, pelo menos, apesar de sua ira estar praticamente crepitando no ar entre eles. Chad parecia debater se isso era uma luta que ele queria ou não. Aparentemente o “não” venceu e ele deu de ombros embora eu pudesse ver seus olhos travados dolorosamente aos meus. — Ok. O que quiser. Só pensei que teríamos uma última hurra. Você sabe. — Sim, mas eu não quero, ok? Já faz muito tempo, eu ia fazer papel de boba. Vá em frente. Divirta-se. — Eu me acalmei, sentindo-me rasgada e querendo acabar com a briga. Ele sorriu e balançou a cabeça tristemente enquanto se afastava. Eu me virei para olhar em volta e vi que tínhamos um público, as pessoas quase implorando, com os olhos brilhando de emoção, para que houvesse uma briga. Eu corei e me voltei para Caleb, quando eles começaram a fazer a sua coreografia. Eu mal vi isso enquanto minhas próprias lembranças me inundavam.

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Em pouco tempo elas terminaram e fizeram o seu caminho de volta para nós em aplausos e risos. — Está começando. Eles estão nos sentados em ordem alfabética por isso estamos aqui. — Beck disse relutantemente e puxou Nicolette para longe. — Vejo você amanhã à noite, certo? — Sim. Absolutamente. — Amanhã à noite? — Caleb perguntou e eu senti ele empurrar para a minha mente pela resposta. — Oh. Sim, parece divertido. Eu apenas balancei a cabeça para ele quando fizemos o nosso caminho para a mesa. Ele teria sorte em ordem alfabética, que Kyle estava na mesa ao lado, na cadeira à direita próxima a nosso. — Hey! — Ele disse sorrindo e me puxou para um abraço muito íntimo. — Eu não pensei que você viria. — Eu vim, com Caleb. — Oh. — Ele me colocou para baixo considerado Caleb com um aceno conciso. — Caleb. — Kyle. — Caleb respondeu e puxou minha cadeira para me virar de costas para seu primo. Eu me sentia culpada por isso, mas não senti que era o meu lugar interferir, não ainda de qualquer maneira. Caleb puxou o anuário no centro de nossa mesa para mais perto dele e eu percebi que era o décimo. Meu cabelo estava realmente cacheado naquele dia e eu o puxei para o lado do meu pescoço e sorri timidamente. Ele sorriu para isso e olhou para mim. Revirei os olhos e tomei o livro dele. Olhei através dele e ri quando Ben, sentado ao meu lado, inclinou-se e apontou para uma foto dele e eu em uma montagem da escola, usando pintura facial e cantando. Eu gemi e Caleb se inclinou mais perto para ver. Ben começou a lhe contar tudo sobre isso. A maneira que nós costumávamos pintar nossos rostos no dia da assembleia da escola e usávamos perucas e todos os tipos de coisas loucas para tornar a escola louca. Era um esforço inteiro do corpo de estudante e todos e sempre conseguimos. Caleb riu e me deu um sorriso de lado. Você era uma menina má. Uma rebelde. Eu estive tão enganado. Revirei os olhos rindo enquanto as luzes se apagaram e o diretor, o Sr. Gurney, fez o seu caminho através do palco.

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— Bem-vindo, seniors. Ou devo dizer, adultos, vocês já não são os nossos alunos. Vocês são as novas mentes frescas do nosso país. Tenho o prazer de apresentar este ano o vídeo de despedida. Este vídeo foi montado pela equipe do anuário e é bastante longo, contendo não apenas o seu último ano, mas seus anos escolares inteiros coletivamente em um livro de memórias que podem ser adquiridos no final por uma doação de $10. Agora, vamos começar. A enorme tela de projeção foi puxada para baixo e piscou e lá estava eu, primeira fotografia. Eu gemi alto. Era eu na caixa de areia no playground, no jardim de infância. Eu estava despejando um punhado de areia branca na cabeça de Kyle. Kyle virou-se para sorrir para mim em seu assento e começou a rir e aplaudir como fizeram muitos outros. Cada imagem ou vídeo que apareceram tinham os nossos nomes e o ano letivo impresso na parte inferior. Eles tocaram uma música brega de graduação em segundo plano, a Vitamin C ou algo assim. As fotos continuaram chegando, tantos anos resumidos. Eu me encontrei rindo, por vezes, bastante alto, mas você não podia me ouvir sobre todos os outros. Eram tantas fotos e eu estava em muitas delas. Vimos o dia de campo na terceira série, quando eu corri contra o diretor, e ganhei. Vimos a quinta série, o programa D.A.R.E, nós com nossas camisetas vermelhas, enquanto todos nós ficámos ao lado dos policiais, sorrindo. Steven segurando Gretchen até alinhavar uma bandeira de dança da Sadie Hawkins, na oitava série, até o teto, embora se a escola tivesse prestado atenção para onde ele estava olhando, a saia dela levantada, eles não teriam colocado lá. Houve uma da Beck e eu no décimo grau, de costas uma para a outra, usando perucas e fazendo armas com as nossas mãos, como As Panteras, fazendo todos rirem. Eu enterrei meu rosto no pescoço de Caleb e gemi quando ele riu. Pensei muito e não pude lembrar de ter feito isso, nem o porquê disso. Em seguida, a mascote da escola, na pintura de corpo inteiro, pleno ar antes dele tropeçar e bater o rosto em um pompom deixado na quadra de basquete. Então, mais tarde, uma outra de Chad e eu trabalhando no laboratório de ciência juntos, sorrindo sobre um copo de algo verde, seu braço pendurado sobre meus ombros. Houve bailes, casais dançando, regresso a casa, finais, últimos dias, os primeiros dias, o Dia das Bruxas, Espírito da semana, e muito mais. Em seguida, eles mostraram as líderes de torcida e senti Caleb ficar mais alerta, olhando para mim com mais atenção entre os rostos. Mas havia muitas fotos

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de mim lá também, entre as meninas de saia. Algumas minhas, e também para o meu desgosto, um monte com o Chad e eu. Ele estava no time de futebol depois de tudo. As últimas das líderes de torcida, em câmera lenta apenas aumentando a minha agonia, era Chad no campo de futebol depois de ganhar um jogo, arrancando seu capacete e segurando seus braços abertos para algo fora da câmera. Então eu correndo em direção a ele em minha roupa de líder de torcida, pulando em seus braços suados e beijando-o, ainda que de boca fechada, enquanto ele me segurava no ar. Por alguma razão os meus olhos automaticamente estalaram para Chad e ele já estava olhando para mim, com saudade e tristeza. Senti-me horrivelmente culpada por tudo isso e olhei para Caleb. Ele olhou para mim também e sorriu conscientemente, encolhendo os ombros como “o que você pode fazer”. Sinto muito. É passado, Maggie. Sim, mas você não deveria ter que ver isso. Está tudo bem. Eu tenho a garota, certo? Ele sorriu para mim e apertou minha mão entre nós me fazendo sorrir. Você definitivamente tem a garota. Ele colocou o braço em volta do meu ombro e beijou minha testa. Eles mostraram jogos de futebol, basquetebol, voleibol e trilha além de todos os esportes, clubes e atividades, bailes, almoços. Houve algumas minhas correndo na pista e algumas me aquecendo. Algumas minhas jogando vôlei no ginásio. Eu senti que o interesse de Caleb nestas fotos era tão perceptível quanto tinha sido nas de líder de torcida. Isso foi longo, mas parecia estranhamente gratificante assistir. Como se talvez eu tivesse feito alguma coisa depois de tudo. Eu senti como se estivesse chorando, mas segurando. Então, quando a música começou a abaixar eles mostraram a nossa procissão quando caminhávamos para a graduação. Alguns estavam em linha e alguns parecia nervoso. A câmera passou por mim, mas eu não estava olhando. Em seguida, o último quadro, o ponto alto, a lágrima idiota, foi um do grande grupo andando para o estacionamento depois, metade ainda estava vestindo suas vestes, alguns ainda tinham seus capelos, alguns tinham seus diplomas em mãos. Um

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casal tinha seus braços ao redor do ombro um do outro, enquanto caminhavam em direção ao sol, os fazendo parecer nada mais do que uma silhueta escura contra o pano de fundo do estacionamento e campo de futebol. A legenda dizia “E então nós caminhamos corajosamente fora do pôr do sol de nosso passado e em direção ao nosso futuro. Fim”. As luzes se acenderam e eu vi várias pessoas limpando os olhos e rindo. Sr. Gurney fez um pequeno discurso para concluir a apresentação e nos desejando sorte no nosso futuro, então deixou o palco. Eu estava pronta para sair e Caleb parecia pronto também. Acenei para Beck do outro lado da sala, mas é claro que ela estava de pé com o meu antigo grupo. Kyle e Chad incluído. Ambos nos assistiram ir com olhares saudosos que eu odiava ter colocado lá, mas me segurei firme a Caleb quando fizemos o nosso caminho para fora. Algumas pessoas e professores se despediram de mim ao sair, mas para a maior parte, eu não parei. Eu me sentia bem sobre a graduação e estava pronta para ir embora. Naquela noite, na minha casa, eu caí no sono rapidamente. O dia seguinte, foi todo um borrão rápido, enquanto Caleb estava sentado na parte de trás de novo e tentando estudar. Nós não falamos sobre a festa, exceto ele fazendo piadas sobre imagens que se lembrava e vários comentários engraçados sobre líderes de torcida. Ele não mencionou o Chad ou o fato de que Chad parecia estar em todos os lugares que eu estava na escola. Estávamos bastante ligados e essa era a verdade, mas não mais. Fiquei grata e esperava que ele entendesse que essa parte da minha vida estava para trás e eu estava certa de onde eu queria estar. *** Em algum momento, o dia de trabalho acabou e eu encontrei-me subindo na parte traseira de sua moto novamente e indo para casa. Ele me deixou e me soltou com suas palavras. Corri para me preparar para o nosso encontro duplo enquanto ele foi para o seu tio fazer o mesmo. Depois do banho, escolhi as minhas roupas, um par de jeans e uma regata amarela com o meu cardigã marrom e sandálias marrom clara. Meu bracelete

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pendurado logo abaixo da barra da minha manga. Eu deixei meu cabelo solto e puxei minha franja para tras para ajudar a domá-la após o passeio de moto, mas, em seguida, eu me perguntava o que íamos dirigir essa noite. O pequeno carro de duas portas neon é pequeno e desconfortável, mas nós podemos usá-lo se precisarmos. Eu ouvi a batida na porta e fiz meu caminho para atender. Pela primeira vez ganhei do meu pai. Caleb estava usando algo semelhante a mim, jeans e uma jaqueta de couro marrom. Seu cabelo desgrenhado marrom estava se enrolando muito fofo em torno de suas orelhas. E ele tinha uma única flor em sua mão. Uma rosa amarela. Eu fiquei boquiaberta. — Você está tentando marcar pontos, senhor? — Ele apenas sorriu quando eu peguei e cheirei as pétalas. — Como você sabia que estas são as minhas favoritas? — Ele se inclinou e beijou meu rosto, falando suas palavras contra a minha pele. — Quando você deixou sua mente aberta para mim, eu fiz algumas pesquisas ao redor. — Eu me inclinei para trás para olhar para ele e ele estava falando sério. — Sério? Eu queria ter pensado em fazer isso. — Eu murmurei. — Vai ter muito tempo para isso. Uma vez que ascendermos nós podemos muito bem ir com tudo na mente um do outro a qualquer hora que quisermos. — Hmm. — Eu cantarolava nervosamente, cheirando minha flor novamente. — Não esquenta. — Ele passou os braços em volta da minha parte inferior das costas. — Eu não vou cutucar sua cabeça, a menos que você queira que eu faça. E você vai querer. — Ele disse com a voz baixa e com pressentimento. Antes que eu pudesse perguntar a ele o que isso significava, ele tomou meus lábios suavemente, beijando o topo, em seguida, a parte inferior e chupando enquanto fazia isso. Eu senti a temperatura na sala ir para níveis desconfortáveis. Ele se afastou um pouco para murmurar contra meus lábios. — Você está maravilhosa. — Em seguida, mudou-se para roçar o nariz ao longo do meu queixo e sob a minha orelha. — E você cheira tão bem. O que é isso? — Fl-lor de cerejeira. — Eu gaguejei, sem fôlego, minha respiração eram praticamente inexistentes. Ele voltou para os meus lábios e continuou o que havia começado. Suas mãos se moveram mais baixo para os meus quadris bem quando eu ouvi meu pai limpar a garganta atrás de nós.

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Eu me afastei e olhei para meu pai com um sorriso culpado. Eu não olhei para Caleb em tudo. — Desculpe, pai. — Mordi o lábio. — Tudo bem, eu vou colocar isso na água. Estamos apenas esperando a Beck e depois vamos sair daqui. — Eu fui para a cozinha e meu pai me seguiu. — Maggie. É melhor você ter cuidado com ele. — Eu tenho, pai. Isso foi apenas um beijo. Você prefere que não fizéssemos isso aqui, na casa? — Perguntei quando puxei o vaso de debaixo da pia. — Sim, eu gostaria na verdade, mas acho que vocês estão um pouco sérios depois de apenas uma semana de namoro. — Eu soprei uma respiração firmando, para me dar tempo de pensar. — Pai, ele é diferente. Ele não vai se aproveitar de mim. — Espero que não, porque eu odiaria ir para a prisão por assassinato. — Eu ri e fui abraçá-lo, mas ele não estava se divertindo. — Pai. Eu vou estar ok. Caleb é um cara legal e muito responsável. Eu prometo que não vou fazer nada estúpido e nem ele vai. Eu tenho certeza que ele quer ficar vivo e manter todos os seus membros intactos. Ok? — Ok. — Ele admitiu com um suspiro. — Ok. — Eu concordei. — Bem, deixe-me ir ligar para Beck. Está tarde. Quando voltei para a porta, eu ouvi gritos do lado de fora. Caleb estava em pé na soleira da porta, com a cabeça inclinada para o lado. — O que está acontecendo? — Bem. — Ele disse lentamente. — Parece que Beck e seu encontro estão aqui. — Ele olhou para mim e sorriu. — E parece amor para mim.

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Capítulo 21 Olhei por cima do ombro e vi que eles estavam brigando e gritando no meiofio, junto às latas de lixo. Eu gemi. — Deixe para Beck iniciar um problema antes de nós sequer começarmos o encontro. Tchau, pai! — Tchau. Estejam seguros. — Ele disse enquanto virava a esquina. —

Vamos

estar,

Sr.

Masters.

Obrigado.

Caleb

assegurou-lhe

educadamente. — Chame-me de Jim, por favor, Caleb. — Meu pai disse e estendeu a mão para Caleb. — Sr. Masters me faz sentir velho. — Caleb riu e pegou sua mão. — Jim. Obrigado. E não se preocupe com Maggie. Eu não vou deixar nada acontecer com ela. Meu pai balançou a cabeça e acenou para mim quando saímos. Lentamente fiz meu caminho para o meio-fio e podia ouvir um pouco do que eles estavam dizendo, em vez de apenas o barulho. — Bem! O que você espera! Ela mandou uma mensagem para você, comigo no carro! — Beck gritou e bateu sua bota pontuda. — Rebecca, vamos lá. Você me ligou apenas esta manhã para sair com você. Nós estivemos em quatro encontros. Eu tenho que apagar todos os números de garotas que tenho mesmo que não tenha ouvido falar de você em semanas? — Talvez! Basta desligar o telefone, pelo menos. Você não tem de mandar uma mensagem de volta. — Eu estava dizendo a ela que estava com você! — Ah, claro. — Ela disse sarcasticamente e revirou os olhos, assim quando ela nos viu chegar. — Olá pessoal. — Ela pulou e agarrou o braço de Ralph afetuosamente. — Nós estávamos esperando por você. Prontos para ir? Eu olhei para Caleb e ele parecia dividido entre rir alto e sorrir. — Ok. — Eu comecei. — O que estamos dirigindo?

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— Eu trouxe o carro do meu tio. — Caleb ofereceu tilintando as chaves na mão. Olhei o Lexus preto atrás de Beck. — Viu? — Beck disse esperta e sorriu. — Falei para você, Lexus. — Ótimo. Vamos. — Ralph disse acaloradamente e caminhou até a porta do carro. Beck olhou para mim e acenou com a cabeça para o lado. A segui atrás do carro enquanto Caleb esperava na frente da porta do lado do passageiro. — Você pode acreditar nele! Ele... — Ela começou, mas eu já tinha ouvido o suficiente. — Beck, eu sei. Ouvimos tudo. Vocês não estavam exatamente falando baixo. Olhe, por favor, seja agradável e não brigue o tempo todo. Eu quero me divertir. — Mas ele mandou uma mensagem para ela, bem na minha frente! — Ele disse que era sobre você. Ele disse para alguma outra garota, uma garota que ele poderia estar, possivelmente, a ponto de sair, mas em vez disso escolheu você, ele está com você. Você deveria estar feliz que ele fez isso. Ralph realmente gosta de você. O que você está fazendo? — Perguntei baixinho. — Eu não sei. Você está certa. Mas se ele mandar mensagem para mais alguém, então me ajude... Revirei os olhos e a puxei para a porta. Caleb abriu para ela desde que Ralph já estava dentro. — Pelo menos alguém tem boas maneiras. — Ela murmurou. — Seja agradável. — Ordenei. Ele fechou a porta e me virei para olhar para ele. — Tenho a sensação de que não vamos ter muita diversão. — Sim, nós vamos. — Ele beijou minha testa rápido e suavemente. — Você vai ver. Subi no carro depois que ele abriu a minha porta e esperei no silêncio desconfortável do carro para ele entrar. Uma vez dentro, apresentei todos e Caleb perguntou para onde ir. — Leve-nos em algum lugar que nunca estive, Caleb. — Beck disse docemente. — Em algum lugar na sua cidade, talvez. — Caleb olhou para mim e eu balancei a cabeça, sabendo o que ele estava pensando. — Ok. Aperte o cinto. **

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— Onde estamos? Eu me sinto como se estivéssemos em Deliverance. — Beck disse quando ela agarrou a parte de trás da minha cadeira. Tínhamos apenas entrado no parque em Mugly e embora ela fosse minha melhor amiga, eu queria bater nela. Nenhum de nós mal tínhamos falado uma palavra no carro. Ela passou o tempo lixando as unhas e respondendo a perguntas com Humm e Uhuh. Caleb finalmente colocou um CD, Cold War Kids, e apertou minha mão. Conversamos

um

pouco,

um

pouco

em

nossas

mentes

também,

mas

principalmente, nós deixamos ambos apenas se acalmarem antes de chegarmos ao restaurante. E agora, nós estamos estacionados e vou sair antes de Caleb possa vir e abrir a minha porta. Ralph tentou abrir a de Beck e ela apenas bufou e caminhou para me acompanhar. Ela entrelaçou seu braço no meu, quando fizemos o nosso caminho através do estacionamento para a porta. Olhei para os caras e eles estavam andando alguns metros atrás de nós, falando sobre algo. Olhei novamente para Beck e ela estava fervendo, mas com um pequeno sorriso desagradável no rosto. Eu estava tão confusa do por que ela ainda queria sair. Eu não me lembro de ela ser tão mesquinha antes. — Oh meu Deus, olhe para este lugar! É no meio do nada — Ela exclamou em voz alta quando entramos. Eu me virei e dei-lhe um olhar. — O quê? — Ela disse tão alto. Eu puxei o braço dela para fazê-la se aproximar. — Caramba, Beck. O que está errado com você? Só porque você está com raiva de Ralph não significa que você tem que ser rude com todos os outros. Caleb conhece a proprietária daqui, não os insulte, por favor. Eu te trouxe aqui porque achei que você ia gostar. — Ok, ok. Tudo bem. Tanto faz. Caleb se aproximou e cumprimentou a anfitriã, uma garota nova que eu não tinha visto antes e ela disse para segui-la. Ele me alcançou para pegar minha mão e me puxar para junto dele em uma cabine. Sentei-me ao lado dele e Beck e Ralph sentaram-se no outro lado. Nossa pequena garçonete enérgica veio e explicou os diferentes molhos de churrasco para nós, para que a minha melhor amiga rude risse como se fosse uma

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piada, e, em seguida, levou nossos pedidos de bebida. Todos nós pedimos chá doce, exceto Beck, que ordenou água engarrafada. Eu sinto muito por ela. Eu não tenho ideia o que está errado com ela esta noite. Está tudo bem. Ele deu um sorriso tranquilizador e colocou um braço em volta de mim para me puxar para mais perto. Ele beijou minha testa e Beck revirou os olhos. — Então, Ralph. Onde você está indo para a faculdade? — Eu perguntei porque o seu encontro não iria. — Columbia. — É mesmo? — Caleb disse interessado. — Essa é uma faculdade muito boa. — Sim. É para lá que Bish foi? — Ralph me perguntou. — NYU. Mas ele está, na verdade, estagiando agora. — Eu disse e ele concordou. — Eu queria vir para cá, para o Tennessee, mas minha mãe estava tão decidida para que eu fosse para Nova York e, uma vez que ela está pagando, não tem muito o que posso dizer. — Eu te entendo, homem. Eu ouvi alguma coisa na voz de Caleb então, saudade. Olhei em sua mente sem olhar para ele, mas ele sabia, você sempre sabe pela ligeira imprecisão. Eu sabia que ele queria ir para o Arizona, mas não sabia se era apenas uma fantasia ou se ele realmente queria ir. Talvez ele nem quisesse ser arquiteto. Sua mente me disse que eu estava certa. Ele tinha sonhado amplamente com o Arizona. Ele era bom nisso, mas não tinha nenhum desejo real de fazer arquitetura, exceto para agradar sua família. Ele não tinha ideia do que queria ser, exceto talvez ser um professor de geometria. Não era porque o Arizona era uma escola particularmente fantástica, ela era longe daqui, estaria por conta própria e sem ninguém para detêlo se ele quissesse frequentar uma aula de arte ou astronomia ou outra coisa inútil, mas esse era o seu momento, certo? Ele só queria fazer o que ele queria fazer. Eu sorri para ele e ele balançou a cabeça para mim, o canto dos lábios transformando-se em um sorisso. — Uh, Olá. Você pode sair do mundo da lua e me responder? — Beck disse irritada. — O quê? — Eu perguntei o que estamos fazendo depois que comemos.

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— Eu não sei, mas vamos olhar o menu. Nós nem pedimos a nossa comida ainda. — Bem. — Ela pegou o menu para cima e fez uma careta quando abriu. — Ugh. Carne, carne e mais carne. — Você não é vegetariana. — Retruquei. Ela não disse mais nada e eu disse a Caleb para pedir para mim o que ele estava pedindo novamente. — Então, nós temos um cinema na cidade, se você quiser assistir a um filme. — Caleb sugeriu. — Ugh. Não. — Beck gemeu. — Você tem clubes na cidade? — Nenhum para menores de idade, mas um amigo me enviou uma mensagem mais cedo. Ele está dando uma festa hoje à noite na praia. — Yay! Parece bom. Vamos fazer isso. — Beck. — Ralph disse e olhou para ela engraçado. — Talvez eles não queiram ir para a festa. Você nem sequer perguntou. — Ele não teria tocado no assunto, se ele não quisesse ir! A garçonete trouxe nossas bebidas e todos nós pedimos a nossa comida. Então Beck foi ao banheiro, e eu decidi descobrir o que diabos estava acontecendo. — O que está errado com ela? Ela não pode estar tão chateada com uma mensagem de texto. — Eu perguntei a Ralph e ele esfregou o pescoço, parecendo desconfortável e culpado. — A menina que me mandou uma mensagem era a minha ex-namorada. Beck ficou realmente estranha sobre isso quando saímos antes e quando ela não retornou aos meus telefonemas, eu e Christina saímos de novo algumas vezes. Ela pirou no carro no caminho. O que eu deveria fazer? Ela não age como se quisesse ficar comigo, mas me chama para sair. Eu supostamente deveria nunca sair com quaisquer outras meninas e esperar que Beck perceba que eu estou loucamente apaixonado por ela? Ouvimos uma arfada atrás de nós e me virei para ver Beck com uma expressão golpeada. Ela o ouviu. Mordi o lábio enquanto o observava de pé e se movendo em direção a ela. Ela sorriu e jogou os braços ao redor de seu pescoço e o beijou. Ele riu, depois de alguns segundos, e se afastou. — Nós já voltamos. — Ele disse rapidamente e puxou-a para longe, rindo.

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Senti-me extremamente tonta e me apoiei no ombro de Caleb. Fiquei feliz quando a garçonete trouxe a nossa comida bem quando eles voltaram, cerca de oito minutos depois. Os lábios de Beck estavam vermelhos e seu cabelo estava um pouco despenteado. Ela sorriu para mim e quando Ralph estava pegando um refil, ela olhou para mim e murmurou “Puta merda”! — Experimente esses, Beck. — Eu apontei para os nuggets de milho. — Eles são muito bons. — Ralph acenou em apreciação. — Então. Caleb. — Beck começou e entrelaçou os dedos em um punho sob o queixo. — Qual é o seu campo? Ela me deu um olhar preocupado e então voltou seu olhar empolgado para Caleb. Percebi que isso era o interrogatório que ela estava esperando. — Arquitetura. — Sério? E quais são exatamente as suas intenções com a minha melhor amiga? Ele engasgou com o chá doce, rindo, e eu olhei para ela, incrédula. — Beck. Que diabos? — Perguntei. — O quê? É o meu trabalho como a melhor amiga me certificar de que ele não é um assassino em série. Ou um professor de inglês, não tenho certeza qual deles é pior. — Ela soltou indignada e Caleb e Ralph riram. — Bem, uh, eu adoro a Maggie. — Ele olhou para mim e sorriu para a minha expressão atordoada. — E não sou definitivamente um assassino em série. Mas eu sei um pouco de Inglês. — Caleb disse sorrindo. — Bem, isso é um alívio. Então, seus pais são ricos? — Beck, oh meu Deus! Você está falando sério?! — Eu gritei, mas ela me ignorou e olhou para ele, implorando. — Bem, eu diria que estamos bem o suficiente. — Caleb respondeu com cuidado. — Oh, sim. Rico. — Beck disse e jogou o cabelo. — Então, e sobre irmãos? — Uma irmã. — Seus pais ainda estão juntos? — Sim. — Quando foi a última vez que falou com seu melhor amigo? — Ontem. Mensagem. — E a sua mãe?

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— Essa manhã. Ela ergueu as sobrancelhas para isso. — Realmente. Quando foi a última vez que você foi ao dentista? — Hum. Há três meses. — Ele disse sorrindo. — Você já foi noivo? — Não. — Ele disse rindo. — O que você acha sobre o estado econômico atual do Irã? — Ralph e Caleb estavam rindo tão forte, que pareciam prestes a chorar. Eu só balancei a cabeça para ela enquanto ela brincou. — Hey! Isso é um argumento legítimo! — Não responda a isso, Caleb. — Eu cortei. — Ok, Beck, o suficiente. Você terminou? — Sim. Você tem o meu selo de aprovação. Ele ergueu o copo num brinde a aprovação dela e sorriu. — Então, nós estamos indo para a festa, um filme ou o quê? — Caleb perguntou depois que todos se estabeleceram. — Eu voto na festa. — Beck disse e depois se retratou. — Se isso é o que todo mundo quer fazer. — Eu não me importo com o que fazemos. — Ralph disse docemente, olhando para Beck. — E você? — Caleb me perguntou. — O que você quiser. — Bem. Nós podemos ir para a festa. Ele é um cara muito legal, e eu não acho que seria muito louco. — Ok. Festa. Acabámos bem quando Sra. Amy veio e disse: Olá. Caleb nos levou para um estacionamento escuro na floresta. Eu tirei minha blusa no carro e nós descemos. Quando você descia as dunas, você conseguia ver a iluminação vermelha e laranja da fogueira iluminando as areia e árvores. Havia provavelmente cinquenta pessoas lá na praia. Beck saltou do carro rapidamente, puxando Ralph atrás dela. Caleb e eu caminhamos lentamente de mãos dadas. Tirei meus sapatos e os coloquei na pilha junto com um monte de outras meninas que não usava sapatos adequados para areia.

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Algumas pessoas gritaram para Caleb e ele acenou ou disse olá, esbarrou punhos. Um cara veio e ofereceu-nos bebidas. — Eu não bebo. — Eu disse quando ele forçou a bebida quente na minha mão. — É apenas refrigerante, docinho. — Ele disse e piscou antes de tropeçar para longe. Eu não sabia se ele estava brincando ou não, mas Caleb tomou a bebida de mim e a jogou em uma lata de lixo. — Eu vou nos obter algo que possamos beber em um minuto. — Ele sussurrou enquanto nós caminhamos para o fogo. Eu me perguntava por apenas um segundo o que seu tom queria dizer, mas me esqueci uma vez que vi a multidão. Todos se viraram para olhar para nós quando um cara gritou em voz alta para Caleb. Eu senti meu rosto queimar e fiquei feliz que o brilho vermelho do fogo iria esconder isso. E eu juro que houve algumas meninas olhando para mim, dandome abertamente, olhares de reprovação. Eu olhei para elas com curiosidade, enquanto Caleb abraçou um cara e bateu suas costas com seus punhos. — Hey, cara. Fico feliz que você pode vir — Sim. Obrigado pelo convite. Tristan, esta é Maggie. — Oi. — Eu disse suavemente. — Oi. — Ele sorriu amplamente. — Caleb, cara, como vocês está? É bom conhecer você, Maggie. Qualquer amigo de Caleb é um amigo meu. — Eu sorri e ele olhou de volta para Caleb. — Onde você esteve, homem? Eu não vi você em um tempo. — Caleb acenou com a cabeça para mim. — Maggie não mora aqui, então eu estive viajando e voltando. — Eu não achava que você estava namorando alguém. Eu disse à Ashley para vir, porque você poderia estar aqui. — Eu silenciosamente gemi. — Cara, qual é, eu já lhe disse antes; eu não estou interessado na Ashley, em tudo, nunca estive. — Caleb! — A Ashley falou docemente atrás de nós. Ela ainda veio até ele e agarrou seu braço. — Estou tão feliz que você está finalmente aqui. Eu estive esperando. É tão chato sem você. — Ela lamentou. Ela olhou para mim e sorriu maldosamente. Caleb saiu de seu agarre e ela fez um beicinho mais pronunciado. — Nós vamos buscar algo para beber. — Caleb anunciou e me puxou pela mão. Ashley gritou atrás de nós.

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— Eu vou tomar um martini, sujo. Ele lançou um olhar rolando os olhos por cima do ombro para ela. — Dê um tempo. — Venha me ver uma vez que você levar a pré-escola para casa para o toque de recolher. — Ele virou-se para encará-la. — Chega, Ashley. Você realmente tem que imaginar o porquê de eu nunca ter vontade de namorar você. Ela parecia realmente machucada e eu queria sentir pena dela. Seu olhar de mágoa se voltou para depreciativo quando ela nos mostrou o dedo do meio e girou quase tropeçando em um tronco. Eu ri no ombro de Caleb. — Oh, não. Será que ela realmente nos mostrou o dedo do meio? — Pois é. — Ele não riu, no entando. — Eu sinto muito. Eu gostaria que não tivessemos vindo aqui, agora. Esta não é a minha praia, apesar de eu sair um monte com eles porque não há nada mais o que fazer, mas eu pensei que Beck pudesse se divertir. — Está tudo bem. Eu não estou preocupada com Ashley. Eu não estou preocupada com nada. — Eu abracei sua cintura, pressionando meu rosto em seu peito. — Eu vou estar com essas pessoas em poucas semanas de qualquer maneira, certo? É melhor eu me acostumar com isso. — Eu acho. Está realmente me fazendo parecer ruim com a minha escolha de amigos. — Eu só conheci dois deles. Vamos pegar uma bebida e, em seguida, você pode me apresentar a alguém que você queira. — Verdade? — Ele perguntou curioso e olhou para mim. — Eu pensei que você odiaria isso. — Eu meio que odeio. — Eu admiti rindo. — Mas eu quero gostar. — Eu sei que eu provavelmente já disse isso vinte vezes, mas... você é incrível. Ele segurou meu rosto e me beijou com uma leve pressão. Eu prendi minhas mãos em sua jaqueta aberta, agarrando em torno das suas costas para ficar mais próxima e quentinha. Meus lábios formigaram e isso se espalhou para as minhas bochechas, então meu pescoço. Eu me afastei antes de irmos muito longe e lambi meus lábios. O senti suspirar, sua respiração soprando no meu rosto. — Bebida?

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— Sim. — Eu respondi em um guincho e olhei para cima para ver o seu sorriso presunçoso. — Caleb! — Virei-me para ver um muito bonito e muito alto rapaz negro passeando em nossa direção com um largo sorriso. — Meu irmão de outra mãe! Cara, onde você esteve? Eles se abraçaram e verbalmente se espetaram; rindo, então Caleb pegou minha mão. — Maggie, este é o Vic. Vic, este é Maggie. A garota que eu estava te falando. Meu olhar se voltou para ele com surpresa. Eu não sabia que ele tinha dito a alguém sobre nós, especialmente alguém da faculdade. — Maggie, Maggie, Maggie. — Vic cantarolou e me abraçou. — Eu não posso te dizer o quanto estou feliz em conhecê-la, garota. Você sabe, meu menino não parou de falar sobre você.

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Capítulo 22 — Vic, vamos lá. Nós simplesmente conversamos umas três vezes. — Caleb disse e eu podia sentir seu constrangimento e também sua alegria sobre esse cara gostar de mim. Este era o seu melhor amigo, o amigo que ele mencionou no outro dia. Ele tinha um sotaque sulista pronunciado que era muito bonito. Seu cabelo era curto e ele tinha um brinco em uma orelha. Seus óculos estavam pendurados em sua camisa de gola polo e ele não estava usando sapatos. — Sim e foi tudo sobre essa garota aqui. — Ele balançou a cabeça, apontando para cima da minha cabeça e riu. — Eu tenho sido amigo de Caleb por dez anos e eu nunca o vi com uma garota, nem uma vez. Nem mesmo no baile, ele simplesmente ignorava. O cara é um monge. — Eu ri quando Caleb revirou os olhos e coçou o queixo. — Eu sei. Ele meio que me contou tudo sobre isso. — Bem, vamos lá, Maggie. Vamos pegar uma bebida não alcoólica. Ele colocou o braço em volta do meu ombro e me puxou com ele, Caleb veio atrás de nós. Chegamos a uma grande rocha plana onde parecia que todos os alimentos e bebidas foram colocadas. Ele me entregou uma lata fechada de refrigerante. — Quer comer alguma coisa? Temos camarão, ostras, costelas, chips... — Não, eu estou bem. Nós já comemos, mas obrigada. Vic me olhou de uma forma muito objetiva com o queixo entre o polegar e o dedo indicador. — Caleb. Eu tenho que dizer que você fez bem, irmão. Ela é doce, ela é educada, ela é do sul, bonita. Eu aprovo. Vocês dois podem continuar namorando. — Obrigado, cara. — Caleb disse com falsa sinceridade. — Então, onde é que vocês comeram? — Mugly. — Oh! — Ele gritou e riu. — Caleb puxando as armas grandes!

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Todos nós rimos e fomos ao redor do fogo. Não havia muito espaço, porque era onde a maioria das pessoas estavam. Eu ficava procurando por Beck, mas não tinha visto ela ou Ralph desde que chegamos lá. Eu a imaginei o puxando para atrás de uma árvore e fazendo sabe-se lá o que, esse pensamento me fez querer vomitar e rir ao mesmo tempo. Então nos sentamos e Caleb me colocou entre eles em um tronco cortado. Ele ficava olhando em volta de forma protetora, o que me fez imaginar o que ele estava procurando. — Então, onde está a Molly? — Perguntou Caleb. — Ela está aqui em algum lugar. Provavelmente com Ashley, o que significa que ela provavelmente não vai vir até aqui. — Nós já topamos com a Ashley na verdade. — Caleb explicou e sua voz ficou mais dura. — Ela está naquele humor hoje à noite. — Você sabe como ela é, homem. Ela não vai mudar, a não ser que talvez você peça a ela. Então, aposto que ela usaria chapéus roxos com shorts verdes e chamaria a si mesma, Sally. — Cara. — Caleb riu. — Você precisa de ajuda. — Sim. Então, Maggie. Qual é o plano para a faculdade? Caleb já falou com você sobre o Tennessee? Vic me perguntou enquanto colocava um marshmallow em uma vara de madeira para assar. — Ele falou. — Eu disse. — Estou realmente ansiosa por isso. — Ele deve ter algumas sérias habilidades para fazê-la vir para a nossa faculdade depois de apenas uma semana. — Ele meditou e enfiou o marshmallow em sua boca. Suas próximas palavras foram abafadas o que tornou ainda mais engraçado. — Deve ser o cabelo. As meninas ficam loucas por esse cabelo. — É um bom cabelo. — Eu concordei e Caleb cobriu o rosto ao meu lado, fazendo Vic rir. — Ótimo. Agora que você está do lado dele. — Caleb gemeu. — Ele vai falar com você sobre qualquer coisa. — Você já conheceu seus pais? Eu nem sequer conheci seus pais. — Vic resmungou. — Mesmo que o cara tenha ido a minha piscina no quintal um milhão de vezes, eu nunca coloquei os pés na casa do cara. Seus pais são como supersecretos ou algo assim.

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— Eu, na verdade, conheci eles... E foi na sua casa. — Ah com certeza! — Ele gritou e jogou as mãos para cima. — É claro que ela consegue. Eu ouvi dizer que o cara é rico. É verdade? Ele é sempre tão modesto, mas sei que seus pais são ricos. — Não responda a isso, Maggie. — Caleb disse e inclinou-se para me sussurrar em voz alta e em um tom conspiratório. — Ele está tentando fazer com que você sinta pena dele. Seus pais vivem em um complexo de três andares, com uma piscina interior e um mordomo de verdade. Eu suspiro, fingindo surpresa. — Você tentou me enganar! — Eu empenhei com bom humor. — Não! Não dê ouvidos a ele! — Vic gritou de brincadeira e acenava com as mãos para trás de Caleb. Eu ri enquanto isso continuou. — Tudo bem, rapazes. — Vic disse. — É melhor eu ir ver a minha menina ou eu estarei na casa do cachorro. Eu vou encontrar vocês mais tarde. Me manda uma mensagem, irmão. — Foi bom conhecer você. — Eu disse e Vic se virou e sorriu maravilhosamente para mim. — Foi bom conhecê-la. Por favor, não vá a qualquer lugar. Você fez bem para esse garoto. — Eu ri quando Caleb continuou a gemer ao meu lado. — Ele é muito bom. — Sim. Ele é um cara bom. — Ele se levantou e estendeu a mão para mim. — Venha. — Peguei a sua mão quando ele me ajudou a levantar. — Onde estamos indo? — Bem. É uma festa. — Ele disse e sorriu. Ele me levou para o local na areia designado como a pista de dança. A música era tão alta que não havia sentido em tentar falar. Felizmente, nós não precisamos usar nossas bocas. Caleb, eu não posso dançar. Certamente você pode. Todo mundo pode dançar. Além disso, eu sou um excelente professor. Eles não chamam a minha espécie de Encantados por nada. Ele pegou as minhas mãos e as colocou sobre seus ombros. Suas mãos agarraram meus quadris quando a música mudou para algo mais lento. O alívio me varreu e ele riu e balançou a cabeça.

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Você teve sorte nessa, mas você ainda está dançando comigo. Isso é tudo o que me interessa. Eu passei meus braços mais apertados em torno de seu pescoço e ele me puxou para mais perto. Nossos corpos se tocando por todo o caminho para baixo enquanto ele usava as mãos para balançar meus quadris. Seu rosto com uma ligeira barba por fazer esfregou contra o meu quando ele nos moveu com as nossas cabeças juntas e eu era consumida com calma e aconchego. Pareceu tão certo de estar ali, em seus braços. Onde quer que ele fosse esse era o lugar onde eu precisava e queria estar. Eu nunca tinha dançado antes, nunca. Nem mesmo no baile. Chad tinha ficado muito focado em jogar conversa fora com o nosso grupo de amigos que nós nunca fomos para pista de dança. Fiquei aliviada naquela época, porque eu não podia dançar e ainda não posso. Beck tentou várias vezes me convencer a agitar com ela na pista de dança, me puxando desajeitadamente em seu pecaminoso vestido decotado roxo, mas eu recusei. Ela até tentou me esgueirar para sair para clubes com ela algumas vezes, quando eu fiquei na casa dela, mas, mais uma vez, me recusei. Agora, eu não sabia se iria a um clube ou não, isso parecia atraente com Caleb lá comigo, mas agora, tudo o que conseguia pensar era ele, apertando-me a ele com suas grandes mãos quentes através do tecido fino da minha camisa. Eu gostei das suas mãos lá. Eu gosto de minhas mãos aqui também. Eu sorri e pensei em voltar no início, quando nos vimos pela primeira vez. Nós dois tivemos uma reação para o outro antes mesmo do imprint ter ocorrido. Lembrei-me de que eu nunca disse a ele como tinha me sentido antes. Que eu estava sentindo sentimentos por ele semelhantes dos que ele tinha sentido por mim apenas da nossa pequena caminhada até a casa de Kyle. Eu nunca tinha mostrado a ele como amava seu cabelo enrolado e quão afetada eu tinha estado por seus olhos quando ele tinha se inclinado para verificar minha cabeça. Quão cativante foi ele estar tão preocupado comigo. Como eu temia deixá-lo quando Kyle estava tentando me afastar. Como eu não tinha ideia de por que estava tão extasiada com ele, mas parecia estar atraída por ele de alguma forma, como ofereci-lhe a minha mão e disse o meu nome, esperando que ele fosse se lembrar dele. Você está me mostrando agora.

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Eu continuava esquecendo que ele estava tão em sintonia comigo. Bem, é tudo verdade. Você era muito bonito, e todo preocupado comigo. Ele se afastou para sorrir torto para mim. Eu não posso esperar para que você venha comigo para a faculdade. Eu estou querendo te perguntar... Suas mãos em meus quadris se flexionaram. Seu nervosismo para a pergunta que ele estava prestes a fazer era evidente, uma vez que pulsava através de mim. Ele estava preocupado que eu achasse que era muito cedo ou inadequado. Ou apenas diria não. Apenas me diga, Caleb. Não pode ser tão ruim. Eu estava me perguntando se você estava planejando... morar comigo, no apartamento. Eu estou pedindo para você, eu acho. Oh. Eu não tinha pensado seriamente sobre isso. Kyle tinha mencionado para mim o fato de supostamente irir dividir o quarto com Caleb e eu disse que ele ainda podia. Eu duvidava de que isso ainda estava ok, mas eu realmente não tinha pensado além disso. Então eu respondi com sinceridade. Eu realmente não tinha pensado nisso. Ok. Sem pressão. Ele queria, queria tanto que eu vivesse com ele. Queria que nós não tivéssemos um obstáculo no período da manhã, quando mais precisávamos um do outro, para não ter que se preocupar comigo à noite com o eco ou esgueirar para dentro e para fora. Mas eu não tinha tanta certeza. Quer dizer, eu queria viver com ele, mas não quero mentir para meu pai mais. Eu não queria continuar a inventar histórias para ele e outras pessoas sobre onde e com quem eu vivia. Será que digo para todo mundo que vivo com o meu namorado fora do campus, se me perguntassem? Será que devo dizer ao meu pai que vivia nos dormitórios? E se ele tentasse me visitar, o que eu tenho certeza que ele faria, o que eu diria? Eu poderia dizer a ele que tinha dezoito anos e iria viver com o meu namorado e ele não podia me proibir? Ele ficaria furioso. Além disso, eu sempre tive um plano subconsciente. Me casar antes de me mudar com um cara, mas as coisas não eram mais tão normais, então exceções teriam que ser feitas. Caleb estava me lendo.

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Está tudo bem. Você não tem que se preocupar com isso agora. Nós vamos descobrir isso mais tarde. Não é que eu não quero. Eu quero. Eu só estou preocupada com o meu pai. Seria muito mais fácil e mais seguro se eu ficasse com você. E mais divertido. Enviei-lhe um pequeno sorriso, mas ele ainda estava preocupado; sua preocupação por mim se eu não estivesse com ele e como isso iria funcionar. Não foi apenas o seu desejo de proteger; isso estava entranhado em suas veias. Eu decidi distraí-lo, porque seus sentimentos de preocupação, chateação, e necessidade de proteger estavam me sufocando. Eu puxei o rosto dele para o meu com o meu braço em volta do seu pescoço. Ele suspirou de alívio contra o contato com meus lábios e as emoções se liberaram. Seus braços se apertaram e sua gratidão estava ao meu redor. Ele sabia que eu estava o salvando com esse beijo, enquanto tentei esquecer as coisas que teriam de ser tratadas muito em breve, mas não esta noite. Nós continuamos a balançar com a música lenta enquanto nos beijávamos lenta e docemente. A música era algo que eu não estava familiarizada, mas isso não importava. Alguém nos esbarrou, quebrando o nosso beijo. — Oopsy. Você não deveria estar indo para casa, pré-escolar? — Ashley disse enquanto balançava com um cara que estava ainda mais bêbado do que ela. Ambos tropeçaram e se agarraram um ao outro para não cairem. Ela riu. — Ahh! Eu interrompi alguma coisa? Caleb rapidamente puxou-nos ainda mais longe deles quando alguém bateu contra nós. Nós dois olhamos para cima para Beck e Ralph, contorcendo-se ao ritmo da música ao nosso lado na areia, praticamente transando a seco e eu senti que precisava desviar meus olhos, mas então eu a vi e percebi que ela tinha bebido. Ambos tinham. Eu suspirei com a sua estupidez em tomar bebidas alcoólicas de um grupo de jovens universitários que ela não conhecia. — Hey, menina. Se divertindo? — Ela gritou por cima da música. — Onde você esteve? — Perguntei me sentindo muito maternal no momento. — Oh... em algum lugar. — Ela gritou e os dois riram maniacamente. Revirei os olhos e quis ir embora. Não é como se nós pudessemos falar de qualquer maneira. Estava com muitas pessoas ao redor e o som tão alto, e Beck, embora eu estava feliz por ela e Ralph, tinha me deixando louca toda a noite. Fomos

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nos separando, em diferentes direções. Eu ainda queria ser sua amiga, mas parecia que estavamos apenas em lugares diferentes. Agora, eu queria passar o meu tempo com Caleb mais do que qualquer outra coisa. Não diga mais nada. Ele pegou minha mão e me puxou para longe de todos para uma pequena trilha na área arborizada fora da praia. A música diminuiu à medida que continuavamos indo de mãos dadas, e eu deitei minha cabeça em seu ombro. — Qual é a sua maior neura? — Perguntei-lhe, finalmente, depois de alguns minutos de silêncio confortável. — Hmmm. — Ele coçou o queixo em uma maneira familiar que eu estava começando a adorar. — Provavelmente mentir, mas desde que estou forçando você a fazer isso por causa do nosso imprint eu acho que é muito hipócrita, né? — Caleb. — Eu protestei, mas ele continuou. — Mas se você quiser uma resposta menos profunda, eu diria... um chorão. Alguém que reclama de tudo, me dá nos nervos. Eu sei que não há nada de errado em isso sair, às vezes, mas existem algumas pessoas infantis, especialmente desde que fui para a faculdade, que apenas se lamentam e choram sobre cada pequena coisa. Eles são tão mimados, isso me mata. — Ele olhou para mim para ver o meu sorriso. — E você? Qual é o seu? — Eu tenho que dizer que seria a traição de alguém. Eu não posso suportar, eu odeio. Essa é uma razão pela qual estou tão brava com a minha mãe. Mas o mais fácil, uma resposta menos profunda, seria mesquinharia. E o que você gosta de fazer quando você vai para casa nas férias da faculdade? — A mesma coisa que gosto de fazer na faculdade. Tocar música, escrever música, ouvir música, assistir a concertos e espetáculos de amigos em clubes. Eu realmente deveria mudar meu curso, eu acho. — Eu ri e balancei a cabeça. —Você? A coisa que mais gosta de fazer? — Hum... Ler, eu acho. Eu sou uma nerd. — Eu gosto de ler também, isso não faz de você um nerd. A menos que você esteja me chamando de um. — Ele arqueou uma sobrancelha de um jeito cômico para mim e sorriu. Mordi meu lábio, pensando. — Pessoa favorita? — Perguntei. — Você, isso é fácil. — Não foi isso que eu quis dizer. — Eu ri.

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— Eu sei, mas estamos aqui. — Ele afastou um último galho de árvore, como uma cortina, isso abriu-se para uma bonita imagem como a de um cartão postal na minha frente. A lua estava lançando um reflexo na água. A areia era branca e clara. As ondas estavam pequenas e, provavelmente, a cinquenta metros da praia, bem entre duas pedras que pareciam estarem desertas e não sujas. Era lindo. — Uau. — Sim. Eu encontrei este lugar em uma outra dessas festas. Chega a ser um pouco demais para mim também, então dei um passeio e aqui estava. — E fez Ashley segui-lo até aqui. — Eu brinquei e tremulei meus cílios. — Ela teria se tivesse me visto. Ele pegou minha mão novamente para me puxar para a beira da água. Ele tirou o casaco e colocou-a sobre a areia seca e branca. Ele deitou a cabeça sobre o casaco e fez sinal para baixo, para ele. Sorri ao me aconchegar contra ele, usando seu braço e ombro, como um travesseiro. Você gostou das estrelas da última vez... Virei o rosto para olhar para cima e vi que era possível ser ainda mais bonito do que antes. Havia um milhão delas lá em cima e, tão brega quanto isso soe, tirou o meu fôlego. Nós apenas deitamos por cerca de 20 minutos, apenas assim, vendo, ouvindo, estando juntos. Não era quente ou frio, não barulhento ou silencioso, a areia não era dura ou mole. Tudo era perfeito e adicionando seu toque calmante nisso, com as costas da mão passando de cima para baixo no meu braço, isso não poderia ficar melhor. Ele começou a pensar sobre as coisas. O que ele ia fazer, quando eu estivesse na sala de aula sem ele. E se nossos horários entrassem em conflito tanto que nunca chegaríamos a ver um ao outro durante o dia na faculdade, ele nunca conseguiria terminar qualquer trabalho se preocupando comigo. Você está na minha cabeça, lembra? Você sempre vai saber se eu precisar de você. Tudo deve ficar bem. Eu sei que você pensa assim e eu gostaria também, mas e se o eco nunca parar? E se Marcus nunca parar? Eu não sei o que eu faria. Caleb. Eu puxei o seu rosto para perto do meu com uma mão em seu rosto. Eu gosto que você se preocupe comigo e eu nunca diria para você ir contra isso, mas

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por que se preocupar com algo que não chegou nem perto de acontecer ainda? Quem sabe o que vai acontecer até lá. Essa coisa toda pode ser resolvida. Ele riu e enfiou minha cabeça sob o queixo. Você é tão bonita quando está otimista e tomando o controle. Ha ha. Você está certa. Não há nenhum ponto em me preocupar com isso ainda. Mas no final, tudo isso terá que ser discutido. Especialmente... os arranjos de moradia uma vez que você começar a faculdade. Seus pais estão bem comigo morando com você? Porque sei que meu pai ficaria possesso. Não, eles não estão ok com isso, não realmente. Eu disse a você, eles realmente não veem outra escolha. Não é como se eu pudesse me esgueirar para os dormitórios do campus todas as manhãs para vê-la. Eu sei. Eu só não sei o que fazer. Porque é que tudo sobre isso tem que ser tão complicado? Bem, geralmente não é. Normalmente... somos mais velhos quando temos o imprint. Ninguém jamais teve que se preocupar com tudo isso antes. Ninguém realmente sabe o que fazer com isso. Veja, antes, quando eles tinham imprints, eles só se casavam e era isso. Eu percebi o que ele estava dizendo. Fomos o primeiro casal Campeão tendo o imprint e não se casando. Quanto tempo as pessoas esperavam para se casar? Eles não esperavam. Era mais como, quão cedo eles podiam se casar. Meus pais só esperaram três semanas. Eu hesitei. Meu coração batia. Minha cabeça girava. O que!! Três semanas! Maggie. Respire. Está certo. Sinto muito. Eu só... Três semanas? Isso só parece... Louco, eu sei, mas eles foram feitos um para o outro. Não é como se eles estivessem decidindo namorar alguém, você sabe? Eles foram feitos um para o outro, para sempre. Por que não me casar e começar a sua vida? Você já pensou sobre isso, não é? Claro que eu já. Ele se inclinou para pairar sobre mim nos cotovelos e olhou seriamente para mim.

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— Eu pensei sobre isso a cada vez que você me toca e eu sei que você é minha. Por que ele disse algo como isso, eu não sabia se corria ou chorava de alegria. Eu queria me casar com ele, neste segundo, eu sabia que ele era para mim e não havia sentido em esperar, mas eu tinha apenas dezessete anos. Meu pai não me perdoaria nem entenderia e eu teria de dizer a todos que o conheci quando eu era uma adolescente e me casei. Isso não deveria importar, o que as outras pessoas pensavam, mas por alguma razão, meio que importava um pouco. Eu também queria saber por que fomos escolhidos tão jovem quando todo mundo teve o imprint em seus vinte e poucos anos. Idade apropriado para casar. Tinha que haver uma razão. Mas agora, eu só estava com medo. Ouvimos um tumulto atrás de nós. Nós dois olhamos para cima para ver um par de caras bêbados embarrilando por entre os arbustos na borda da floresta em uma luta desajeitada e descoordenada. Caleb gemeu e se levantou. Eles estavam gritando em voz alta e fazer movimentos um para o outro. — Fique aqui por um segundo. Deixe-me tirar esses idiotas para longe um do outro. Ele saiu e eu me sentei para olhar a água. Eu continuei a pensar enquanto eu ouvia Caleb tentando resolver as coisas atrás de mim. Eu senti o apunhalar no meu braço antes de registrar que algo estava errado. Senti um segundo de pânico antes do meu coração abrandar em um ritmo sonolento. A última coisa que eu vi foi o belo cenário onde Caleb tinha me levado diante dos meus olhos se fechar e eu caí para trás para a areia.

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Capítulo 23 Eu acordei no escuro. Senti o cheiro de Caleb em volta de mim e movi os braços para sentir que sua jaqueta tinha sido estendida sobre a minha cabeça. Tirei o casaco até os ombros e senti o frio bater no meu rosto. Eu estava em algum lugar frio, mofado e escuro. Senti-me tonta e desequilibrada. Havia alguém lá, por isso que acordei. Eles estavam puxando meus braços e pernas, amarrando os meus braços sobre a cabeça. Na minha mente e meu coração estavam cravados em pânico, mas meu corpo não respondia. Meu coração continuou nesse ritmo lento e preguiçoso e eu não entendia o porquê. Eu nem sequer lutei contra quem quer que fosse. Tentei me focar dentro do meu cérebro. Tentei dizer a mim mesma para olhar ao redor e ver o que estava acontecendo. Caleb. Onde estava Caleb? Eu estalei meus olhos abertos, tanto quanto podiam e olhei para cima para ver dois caras em cima de mim. Um que eu não reconheci, mas parecia um pouco familiar, uma mulher, e o outro que fazia minhas entranhas gritarem. Marcus. Tentei mover minhas mãos e pés, mas eles não se mexiam. Meu braço doía. Meus olhos desviaram-se para ver os fios e fita em volta da minha mão, uma intravenosa. O que eles estavam fazendo comigo? Tentei falar. — O que... — Minha garganta parecia uma lixa. — O que você está fazendo? — Maggie, finalmente, fazem horas. — Marcus disse feliz. — Não fale com ela, Marcus. Isto não é um jogo. — A pessoa que eu só podia imaginar que fosse seu tio latiu para ele. — Saia daqui. Ele sorriu cruelmente para mim e saiu do quarto. Eu olhei para ver uma porta que parecia muito pesada, batendo e se fechando atrás dele quando ele saiu. O quarto que eu estava era pequeno e de metal, uma caixa de verdade.

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— Agora me escute. — O homem disse e puxou meu rosto para olhá-lo. — Você tem um remédio em você para manter seu coração com uma taxa baixa de batimentos para que Caleb não seja capaz de segui-la aqui. Talvez você possa ouvilo, ele poderia conseguir falar com você um pouco, mas você só vai estar se torturando se acha que ele vai vir e salvá-la. Ele não vai. Eu sinto muito ter que fazer isso com você, mas não podemos permitir que os Jacobson tenham o poder sobre a gente. Eles sempre tiveram uma mão sobre nós e agora isso? Eu vi uma oportunidade e eu peguei. — Ele balançou a cabeça. — Não mais. Ele começou a sair. — Espere. Quanto tempo vou ficar aqui? — Até Caleb parar de procurar por você e esquecer a ascensão. — Isso nunca vai acontecer. Ele olhou para mim e sorriu com tristeza pungente. — Eu sei. A porta batendo era como um prego no meu caixão. Eu o entendia perfeitamente. Eles não tinham nenhuma intenção de me deixar ir, nunca, e eles totalmente esperavam que Caleb passasse o resto de sua vida me procurando e em agonia. Que a partir do que eu tinha ouvido, quando dois Campeões com imprint não estão um com o outro, poderia ser longa. Eu já podia sentir a dor nas costas e pernas, o que me fez pensar quanto tempo eu estive aqui já. Em apenas um tempo de dois dias estaríamos em tanta dor que mal poderia pensar no que eu tinha dito. E o remédio com que eles estavam me bombeando, aparentemente, não tinha medicação para a dor nele porque eu podia sentir tudo. Como eles tinham me afastado, e Caleb não ter visto ou ouvido eles? O que havia acontecido com Caleb, eles tinham o machucado? O que aconteceu com Beck na festa? Meu pai surtaria se eu não tivesse chegado em casa à meia-noite. Eu não conseguia mais pensar. Meus olhos começaram a se fechar e eu já não podia mandar que permanecessem abertos.

Acordei com um suspiro assustado, algo quente e úmido no meu rosto. Eu olhei para cima para ver uma menina, da minha idade, enxugando o meu rosto e as minhas mãos com um pano. Ela mergulhou seu pano e o torceu antes de se

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mover para o meu pescoço e barriga sob a minha... espere um minuto. Onde estava minha regata? Eu estava nua debaixo de um lençol. — O que você está fazendo? — Eu gemi com a dor nas costas. Minha cabeça latejava atrás de meus olhos, sangue correndo em minhas orelhas tão alto que eu mal conseguia me ouvir falar, o afastamento. Eu precisava de Caleb. — Lavando você. — Ela disse com uma cara de “duh”. — Você não quer cheirar mal, não é? Eu vi que ela estava sendo extremamente cuidadosa com a esponja extragrande para não tocar a minha pele com a dela. — Quem é você? — Marla, a irmã de Marcus. Você é Maggie, certo? Marcus foi um pouco evasivo sobre os detalhes. — O que você está falando? — Eu murmurei e tentei me sentar, percebendo então não estava mais amarrada. Mas eu podia estar. Minha cabeça nadou e meus braços pareciam gelatina quando tentei usá-los. — Onde estou? O que você está fazendo comigo? — Bem, onde você está é a pergunta de um milhão de dólares, não é? Se você soubesse, então o seu cavaleiro poderia vir e salvá-la, não podia? Eu olhei para ela, ouvindo o desdém em sua voz. Ela parecia muito com Marcus; cabelo escuro e ondulado que pendia passado as omoplatas e abaixo dos ombros na frente. Seu rosto era pálido e em forma de coração com olhos castanhos escuros. Muito magra e me olhando com... inveja? — Você está apaixonada por Caleb ou algo assim? — Eu soltei. Ela riu um verdadeiro riso. — Uh. Não. Com certeza, esse menino é sexy. Eu nunca namoraria um clã rival. Isso não é apenas proibido, mas nojento. Por que você achou isso? — Tentei dar de ombros, mas isso saiu espasmódico e muito apreensivo. — Eu não sei. Seu irmão me sequestrou e você está ajudando-o? — Eu estou ajudando-o, porque eu tenho que fazer e ele sequestrou você, exatamente pelo o que eles te disseram. Os Jacobson sempre tiveram melhores habilidades do que nós, sempre. Só estou dizendo. Eu acho que voltando atrás, como nos anos 60 ou algo assim, eles costumavam ser amigos, mas, então havia uma garota. Quase soa romântico, não é? Essa menina era bonita e, claro, todos oraram para que fossem quem tivessem imprint com ela. Ela, aparentemente, não

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estava esperando por isso, no entando. Ela namorava secretamente dois rapazes de diferentes clãs sem o outro saber. Eles estavam na idade de terem o imprint e já sabiam o que estavam fazendo, mas por qualquer motivo, continuavam vendo ela. Então, um deles descobriu sobre o outro. Adivinha quem eram eles? Um Jacobson e um Watson. Então, eles ficaram furiosos, certo? Eles de alguma forma acabaram juntos sobre o penhasco bem atrás de nosso complexo. Os caras lutaram e quando ela estava empurrando-os... ela teve o imprint, com o Jacobson. Bem, você pode imaginar o quão chateado o Watson estava e ficou tão furioso com o que ela tinha feito, o usando até que ela encontrasse seu significativo. Falam que eles fizeram até mesmo sexo, o que é apenas sujo, sem que seja com seu significativo. — Ela visivelmente tremeu como se fosse nojento de pensar. — Então, ele empurrou os dois sobre o penhasco, enquanto eles estavm muito enrolados um com o outro para notarem. Esperei. Havia alguma piada que eu tinha perdido? Ela ficou em silêncio e olhou para mim com expectativa. — Essa é uma história terrível. Minha dor de cabeça só estava piorando a cada minuto. — Eu só estou te dando uma lição de história. — Então, porque o seu antepassado empurrou o ancestral de Caleb sobre um penhasco, eu deveria sentir pena de você e Marcus? — Não. Você deveria ver por que nós odiamos o clã Jacobson. — Eu ainda não entendo. Isso foi há muito tempo. Três pessoas estúpidas, que não tem nada a ver com qualquer um de nós. — Oh, mas isso tem. Ela tendo imprint com o Jacobson. Embora ela tenha usado os dois, os Jacobson sempre ganham quando nós lutamos por algo. Ele ganhou a garota, e o Watson nunca teve o imprint. Ele foi o primeiro em nosso clã a nunca ter um imprint com ninguém e, portanto, nunca ascendeu. — Foi provavelmente uma punição. Eu não poderia deixar de soltar a primeira coisa que veio à minha boca e me perguntei se eles colocaram algo para me fazer falar a verdade em meu remédio. — Provavelmente. Eu não estou dizendo que concordo com o que ele fez. Eu estou dizendo que não é justo que os Jacobson ganhem duas vezes. Não só ele teve o imprint com a garota que ambos estavam apaixonados, mas, em seguida, o

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Watson não teve imprint em tudo, um golpe duplo. Era ruim o suficiente que os Jacobson sempre tiveram melhores habilidades. — Quais são as habilidades dos seus pais? — Minha mãe é um empata. Ela pode sentir o que as outras pessoas sentem, totalmente inútil em um clã de pessoas amargas e meu pai é um homem do tempo. Ele pode dizer qual o tempo está vindo em nossa direção... também, totalmente inútil. — Isso é duro. — Suas palavras, não as minhas. Eles odeiam isso. O Jacobson pode mover metal e fazerem coisas na mente um do outro. Nossos presentes são coxos e foram por muito tempo. Eles acham que você está indo resolver isso de alguma forma. — Como? — Não tenho certeza. Em primeiro lugar, eles estão indo ver quanto tempo podemos mantê-la longe de Caleb. E se você viver com isso, eu não tenho certeza, mas acho que o meu tio tem alguns experimentos planejados. — Experimentos? — Eu gritei. — Sim, como exames de sangue e outras coisas. Meu tio disse que você tem que ter vindo por uma razão. Ele quer ver se podemos descobrir o que é. Você é uma celebridade, você sabe. Cada clã daqui até Londres está falando sobre você e Caleb. — Por quê? — Porque você é a mais nova a ter um imprint e nenhum clã teve um imprint em um longo tempo. Tenho certeza de que eles explicaram isso para você. — Eles fizeram. Eu só queria ver se você estava mentindo. — Ela riu de novo. — Nós poderíamos ser amigas se você não fosse o inimigo. Desculpe, eu tenho que ir. Aqui estão algumas roupas. Eles não vão te amarrar mais, mas você vai ser injetada com remédios frequentemente, por isso não tente nada. Alguém vai vir para baixo para verificar você e alimentá-la. Eu coloquei um par de revistas sobre o criado-mudo e o banheiro é no canto. Mas logo, você estará em tanta dor, que tenho certeza que não vai se importar com nada disso. — Eu olhei para ver uma solitária privada, sem paredes. Sem pia, nada mais; que ótimo. Ela se levantou para sair e entrei em pânico, mas mais uma vez o meu corpo não respondeu, apenas o meu cérebro. Eu decidi implorar.

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— Por favor, ajude-me. Eu não tive a intenção de ter um imprint com Caleb, não podemos controlar isso. Eu não tenho nada a ver com a sua briga. Eu o amo. Isso machuca tanto, por favor, por favor, me ajude. Eu não posso ficar aqui. — Desculpe. — Ela disse, mas não parecia nem um pouco triste por mim. Eu caí contra a cama. O quarto parecia uma cela; uma velha, mofada, desagradável cela. Não havia nada a fazer senão esperar e sentir as dores miseráveis e as torções nos meus músculos devido ao afastamento. Seria como drogas? Será que eu ficaria me contorcendo e suando por alguns dias, então, ok e não precisaria mais dele? Eu sabia que não era verdade, mas tinha que pensar que o clã Watson tinha um propósito. Não apenas matar Caleb e eu com nossos próprios corpos se voltando contra nós, apenas para ver o que acontecia. Mas podia ser exatamente o que eles estavam fazendo. Caleb. Caleb, você pode me ouvir? Por favor, me ouça. Esperei. Eu esperei tanto tempo. Eu não parava de dizer o nome dele, tentando enviar-lhe os meus sentimentos de saudade, até mesmo deixá-lo sentir a minha dor, qualquer coisa que achasse que iria ajudar, qualquer coisa. Mas então algo, fraco, obscuro e quebrado. Como um rádio cidadão de lugar remoto. Maggie? Você pode...? Caleb! Você está bem? Eu estou... É melhor você estar ok ou eu vou... Oh, D... Maggie. Por favor, esteja ok. Diga-me... você está? Eu não sei onde estou. Uma cela ou porão, talvez? Os Watson me tem. Eu sei. Sinto muito. Baby, p... me perdoe. Eu vou tirar você... eu prometo. Eu vou te encontrar. O que aconteceu? Seu coração... Eles estão me mantendo drogada para você não me encontrar. Eles querem nos separar para não ascendermos e, em seguida, descobrir por que nós tivemos o imprint. Caleb... Engasguei. Eu não queria dizer a ele como estava com medo. Ele estava com muito medo por nós dois e isso iria apenas fazê-lo sentir-se pior. Eu sei. Eu sei. Eu... Eu estou indo para você. Apenas... O meu pai? Beck? Ele hesitou

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Tem sido por um dia e meio já. Eu tive que... seu pai, ele surtou. Chamou... policiais. Eles estão à procura... encontrá-la. Mas eles não vão. Eles estão... as coisas piores. Estou mantendo... em seu pai. Ele está bem. Você está bem? Estou bem. Está doendo tanto. Eu também. Baby... desculpe. Não foi culpa sua. Era... Truque. Eles seguiram... para chegar até você. Eu sei. Não, não! Você está desaparecendo. Fique comigo. Eu senti como se estivesse desaparecendo também. Minha cabeça flutuou e eu me senti drenada, sonolenta e fora de controle. Sinto muito. Eles fizeram algo para mim. Não posso ficar acordada. Eu vou te encontrar... prometo. Eu amo... Magg... você está com medo. Não tenha. Eu amo você. Eu também te amo. Me desculpe, eu não disse isso antes. Eu também. E então ele se foi e eu estava com tanta agonia que não podia sequer apreciar o fato de que ele disse que me amava. Parecia que pelo pouco tempo que tínhamos conversado, eu senti um pouco melhor, mas assim que a nossa conexão quebrou, eu senti como se água fria tivesse sido atirada em mim. Muito frio, congelando, e isso doeu, ser separada dele. Eu acreditava em suas palavras. Que ele iria manter meu pai seguro e nunca iria parar de me procurar. Mas se ele nunca me encontrasse e passasse toda a sua vida vivendo em dor e agonia, de alguma forma, isso soou pior do que até mesmo a morte. Acordei novamente algum tempo depois, com a pior dor de cabeça da minha vida. Eu senti náuseas enquanto as minhas costas estavam em espasmos. Minhas pernas dobradas, meus dedos dolorosamente enrolados. Eu arfei para o lado da cama, mas eles não tinham me dado qualquer coisa para comer ou beber então nada veio. Meu estômago apertou violentamente quando eu me inclinei para trás sobre os travesseiros e tentei recuperar o fôlego. Eu tinha um respeito ainda maior para Vovó. E este foi apenas o segundo dia. Quando o meu corpo estremeceu sobre a sua própria vontade, eu ouvi o ranger da porta se abrindo. Olhei o máximo que pude sobre e vi Marcus lá. Sorrindo. — Não está morta ainda?

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— Saia, Marcus. Alguém já estava no meu quarto. Eu olhei mais para o canto para ver seu tio sentado em uma cadeira, me observando. Marcus bateu a porta, deixando-me sozinha com seu tio. — A próxima vez que você estiver sozinha, eu colocaria essas roupas que Marla te deu se eu fosse você. Olhei para baixo e vi minhas pernas nuas emaranhadas nos lençóis. Eu rapidamente os puxei debaixo de mim e tentei encará-lo, mas me senti péssima e eu tenho certeza que consegui. Ele era bonito, o que me irritou. Seus cabelos e olhos escuros, e ele não poderia ter mais de quarenta e cinco. Se isso fosse Harry Potter, ele definitivamente estaria na Sonserina. — O que você está fazendo aqui? — Observando você dormir. Observando o afastamento. Estudando você. Eu continuava a sentir como se a morte estivesse chutando a porta, mas mantive meus olhos nele. Eu não me sentia segura com ele no quarto, especialmente com a falta de roupa. — Então, você é o único que entrou nos meus sonhos. — Sim. Você é muito especial, Maggie. — Eu gostaria que todo mundo parasse de dizer isso. — Eu murmurei. — Eu definitivamente não me sinto especial. — Ele riu e recostou-se para cruzar uma perna sobre o joelho. — Bem, nós poderíamos discutir sobre isso o dia todo, mas, você é. E Caleb também. — Ele murmurou — Embora eu odeie admitir isso. Isso aconteceu com você por uma razão. Eu só posso imaginar as habilidades que você teria possuído. Eu aposto que elas teriam sido excelentes. Mas isso é passdo. — Ele suspirou e inclinou-se sobre os joelhos. — Eu não estou feliz em fazer isso com você, mas eu sinto, como o campeão do meu clã, tenho que parar isso. Pelo meu clã. — Mesmo que eu não tenha nada a ver com a sua rivalidade estúpida? Mesmo que Caleb não fosse nem nascido ainda? Nós nos encontramos em um semáforo. Não era algo que podíamos controlar. Nós não escolhemos isso, isso nos escolheu. — Ele se levantou abruptamente me assustando. — Sim! Exatamente. É por isso! Por que você? Por que ele? De todos os clãs para escolher, por que os Jacobson de novo? Eles são sempre favorecidos com o que quer que seja no universo que nós controlamos, os nossos imprints, nossas

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vidas. Por que eles de novo quando o resto de nós tem muita gente disposta e esperando para reivindicar os seus companheiros e habilidades? Eu apenas balancei a cabeça e fechei os olhos. Não haveria nenhum raciocínio com ele. Ele era um homem louco. — Basta ir. Eu quero me vestir e realmente não quero que você me observe enquanto eu sento e choro. Com dor que você me causou. — Eu disse a você, eu não quero fazer isso com você. — Mas você fez! Você não tem nenhuma intenção de parar, mesmo que eu não tenha feito nada para você. Você realmente tem que se perguntar por que Deus iria pegar outros clãs para um tratamento especial quando essa é a forma como você trata as pessoas! Basta sair! — Eu sei o que você está passando... — Não, você não! Você já esteve longe de sua significativa antes? — Ele fez uma pausa e teve boas graças de parecer um pouco culpado. — Não. — Então, você não tem ideia de como isso se sente. Sai fora! Eu comecei a chorar; Grandes e gordas lágrimas dolorosas. Não foi só a dor física, embora houvesse muito disso. Era raiva, frustração e sentimento de inutilidade e de estar doendo por Caleb, sabendo que ele estava sentindo toda a dor que eu estava e muito mais. Eu o ouvi ir para fora e fechar a porta com cuidado, então tentei me levantar, envolvendo o lençol em volta de mim só para o caso, mas as minhas pernas estavam com cãibras tão fortes que eu caí no chão. Eu deitei lá em uma pilha e eu gritei. Chorei. Eu berrei. Eu amaldiçoei. Eu fiz tudo e qualquer coisa que me veio à mente. Eu chamei o nome de Caleb mais e mais, gritei isso. Eu podia sentir isso quando gritei o nome dele nos meus ossos. Como se não fosse apenas minha boca, mas todo o meu ser estava chamando por ele. Isso doía tanto, eu não sabia como poderia ser pior. Ninguém veio de novo e eu não queria me vestir; apenas continuei deitada lá. Finalmente, alguém deslizou uma bandeja de algo na ranhura da porta e deixou-a lá, mas eu não olhei. O dia arrastou-se ou assim eu pensava. Eu não tinha noção do tempo, exceto que cada minuto excruciante parecia empilhar em cima do outro. Tentei chamar Caleb de novo e de novo, mas não consegui alcançá-lo. Imaginei-o, deitado em sua

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cama, seu pai e mãe de pé sobre ele enquanto ele gemia e rolava na dor, assim como eu estava fazendo. Talvez ele não estivesse deitado em sua cama. Talvez ele fosse mais forte do que eu. Talvez estivesse de pé, andando com sua família e tentando chegar a um plano. Doeu muito pensar sobre ele, mas eu tinha que fazer. Eu precisava. Podia ser a última coisa que eu faria. Eu caí no sono novamente. Sonhei que estava na praia com Caleb, a mesma pequena praia entre as rochas que ele me levou. Minhas roupas eram as mesmas que naquele dia, o vento parecia o mesmo, sentia o mesmo. Eu o vi de pé na areia em frente a mim a poucos metros de distância. Eu soube imediatamente que era um sonho, mas eu ainda o queria tanto, que corri para ele. Ele sorriu e estendeu os braços para mim. Mas quando eu toquei o braço com a mão isso queimou e me balançou. Como uma marca de ofensa faz. Saltei para trás para vê-lo e vi que ele ainda tinha o rosto de Caleb, mas seus olhos estavam escuros e pensativo. Sua camiseta tinha mudado de verde para preto. Como Marcus. — O que você está fazendo? Eu já sou sua prisioneira, por que você tem que me torturar em meus sonhos também? — Porque é divertido. — Caleb\Marcus disse maliciosamente. — Tio Sikes disse que você está tendo um momento realmente difícil. Que é realmente doloroso ficar sem esse cara. — Ele passou a mão pelo rosto e, em seguida, bateu duro com a palma da mão. Eu estremeci e ele pareceu gostar dessa resposta. Ele deu um passo para a frente. — Ele não é o único a ajudar você fazer esse sonho de eco? — Eu dei um passo para trás. — Ele não precisa estar acordado para me ajudar mais. Ele vai se lembrar de manhã, mas ele não sabe que estou aqui até lá. — Por quê? Eu não fiz nada para você. — Eu guinchei. — Ahh, fofa. — Ele sorriu e tentou tocar meu rosto, mas o empurrei de volta. — Você me fez ficar mal na frente do meu clã. Eu não pude sequestrar uma menina humana. Você sabe quão incompetente isso me fez parecer para eles? Além disso, Caleb não merece você. Ele não merece ter isso entregue a ele como se ele fosse mais importante do que o resto de nós quando... — Maggie!

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Engoli em seco e me virei para ver Caleb, o real Caleb, meu significativo, o meu imprint, minha alma gêmea, correndo sobre a duna e a praia em minha direção.

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Capítulo 24 — Caleb? — Eu sussurrei em reverência. — Você não pertence aqui. — Caleb\Marcus gritou atrás de mim. — Como é que você chegou aqui? Caleb nos alcançou rapidamente e me engoliu em um abraço de braços quentes. Eu suspirei, mas não de alívio porque eu não tive nenhum. Seu toque não me acalmou da separação porque não era real. Mas ele estava realmente aqui. No meu sonho, agora. — Caleb. — Eu chorei. — Como você chegou aqui? Ele se afastou para pegar o meu rosto e me beijou com força. Sua boca abriu a minha, seus lábios estavam cheios de toda a saudade que sentimos nos últimos dois dias sem o outro. Não durou muito tempo e ele sussurrou suas próximas palavras contra os meus lábios. — Ele não pode tirar você de mim. Ninguém pode. Eu disse que eu sempre vou te encontrar. — Me responda. — Marcus rosnou novamente. — Como é que você chegou aqui sem um eco? — Caleb sobressaltou como se ele só tivesse percebido agora que não estávamos sozinhos e puxou-me atrás dele.

— Porque vocês nos

subestimaram, como sempre. — Tanto faz. Eu só vou acordá-la agora, e não vou fazer mais o sonho de eco. Você nunca vai vê-la novamente, então é melhor apreciá-la enquanto você pode. — Pelo menos ela pode dormir em paz e não ter você rastejar através de seus sonhos mais. — Caleb rosnou. — É melhor você conseguir isso. — Marcus disse e desapareceu. Caleb imediatamente se virou e me puxou de volta para ele, falando em meu cabelo. — Onde está você, Maggie? Diga-me como se parece. — Como uma cela de prisão ou uma sala de armazenamento de um porão talvez. Todas as paredes são de metal e os pisos de concreto. Cheira mal.

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— Como esse cheiro parece? — Mofado. E é frio. Como você chegou aqui? — Não faço ideia. Eu só estava pensando em você, tentando obter uma leitura ou me fixar em você. Eu estava deitado na minha cama, devo ter caído no sono, então desembarquei na duna. Quem você viu? — Marcus, seu tio e sua irmã, Marla. — Ele machucou você? Será que algum deles te machucou? — Ainda não. — Eu guinchei. Ele suspirou e me apertou. — Eu vou te encontrar. Eu vou. — O meu pai está surtando? — Absolutamente. Meus pais foram realmente em sua casa algumas vezes. Eles estão trabalhando em conjunto com a polícia. Ele chamou a sua mãe, irmão e seu chefe, também. Toda a minha família está ficando louco. — Ele passou a mão pelo cabelo severamente. — Maggie — Ele suspirou e colocou a cabeça contra a minha. — Eu preciso de você aqui. Eu sinto sua falta. — Eu sei. Eu também. — Eu chorei. — Eu sinto muito. — Isso não é sua culpa. — Não é sua também. Eu só quero voltar para casa. Caleb, eu... — Eu sei, querida, eu sei. — Ele disse com a voz rouca. Ele me beijou de novo, mas ele estava tão desesperado, tão doloroso, porque eu sabia que ele estava prestes a ser arrancado de mim e eu estaria de volta em meu buraco com a dor da nossa separação me agarrando violentamente. Eu passei meus braços em volta do seu pescoço e ele levantou os meus pés da areia quando ele me apertou a ele. Sua boca era suave e lenta, quando ele sabia que não havia sentido em tentar se apressar. Não importava. Eu só queria mantê-lo lá o maior tempo possível. Mas não durou o suficiente. Algo aconteceu. Eu senti um solavanco passar por mim e meu sangue gelou nas veias. A pele de Caleb pareceu muito quente ao toque, mas depois a minha combinou e eu estava queimando e congelando, mas de um jeito bom. Seu coração estava batendo no meu peito, juntamente com o meu próprio, me assustando. Eu abri meus olhos para olhar para Caleb e vi que ele estava experimentando a mesma coisa que eu. Seus olhos estavam arregalados e então ele riu o que parecia estranho na hora,

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mas eu sabia que isso não era uma coisa horrível. Senti-me como... Como no imprint. Espera, ele havia dito que estaríamos juntos quando isso acontecesse e que sentiria como o imprint quando nós ascendessemos. Poderia ser? — Está tudo bem, Maggie. Isso é real. Está acontecendo. — Como? Isto é um sonho. — Eu não sei, mas não estou reclamando. Isso vai me ajudar a salvá-la de alguma forma. Eu sei disso. — Ele me puxou para perto dele de novo e me segurou firme. — Espere, não lute com isso. Uma vez que tudo esteja feito, nós vamos descobrir uma maneira de tirá-la dai. Enquanto nos aproximamos, os nossos corpos continuaram a pulsar com quente e frio, e parecia respirar por si só. Foi como se as nossas almas dessem um passo para trás e deixassem nossos corpos se transformarem e configurarem em outra coisa. Minhas pernas queimavam e formigavam, minha cabeça rodou também, e eu fechei os olhos contra a pressão. Quando eu finalmente me senti como se tivesse me acomodada em mim mesma, eu me senti diferente; mais ágil e feminina do que tinha sido antes, corpo estranho. Eu me senti mais certa e mais forte, como se eu finalmente pertencesse e tivesse um propósito. Realmente não faz sentido, mas eu sentia isso. — Maggie. Abri os olhos e olhei para Caleb enquanto ele também parecia um pouco diferente. Seus músculos sob as minhas mãos em seus braços estavam ligeiramente mais definidos e mais fortes. Seus traços faciais pareciam robusto e aumentaram; como se tivesse envelhecido, mas não de uma maneira ruim. — Caleb. Você parece... — Eu não tinha maneira de descrevê-lo para ele. — Eu sei. Você está linda. Eu não achava que era possível você ser mais linda do que antes, mas, cara, eu estava errado. — Ele olhou como se em reverência quando segurou meu rosto e acariciou-o suavemente como se eu fosse algo precioso. — Você é tão bonita. Ele sorriu e senti isso todo o caminho até os dedos dos pés. Eu alcancei e tracei o meu dedo sobre sua testa, para baixo no nariz, sobre seus lábios enquanto ele fechava os olhos, os lábios entreabertos. Tudo nele parecia ser diferente. Sentiase diferente. Eu pressionei meu ouvido em seu peito, ouvindo e sentindo os nossos batimentos cardíacos sob sua pele, batendo em sincronia. Lembrando-me de que

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nada poderia literalmente nunca me separar do Caleb, ou ele de mim. Nós éramos um. Oh meu Deus. Ele era meu e ele era perfeito. Não apenas a sua aparência, ele todo. Eu podia ver e sentir sua alma e bondade ao meu redor como se fosse uma coisa tangível. Ele brilhava com amor por mim. E ele era meu. — Sim. E você é minha. — Ele murmurou em meu cabelo, lendo meus pensamentos. — Para sempre. Mas então algo me puxou. Algo que parecia uma corda ou uma coleira que eu estava conectada. Eu podia me sentir sendo puxada em direção à consciência e engasguei quando me afastei dele um pouco. — Caleb. Ele está me levando. Ele está me acordando. — Não. Ainda não. — Ele implorou e passou os dedos pelo meu cabelo, apertando o nariz no meu. — Caleb, por favor, fique comigo. — Eu disse a minha voz quebrando enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto. — Eu amo você. — Não é um adeus, Maggie. — Ele limpou minhas lágrimas com um polegar e beijou minha testa. — Eu te amo tanto. Eu vou te encontrar. Ascendemos agora. Eu prome... Eu estava acordada, ofegando e dolorida como nunca, antes de Marcus ter jogado um balde de água em mim, na minha cama e nos lençóis. — Finalmente. O travesseiro não funcionou. Não lutaria se fosse você. — Ele riu e se virou para sair. — Humana estúpida. Eu deitei lá no frio, tremendo e me contorcendo na cama em devastação total, mas em revelação absoluta também. Eu não era mais um ser humano. Mesmo que isso fosse muito claro e a dor era miserável e volátil, a perda de Caleb era incomparável. Mais uma vez, eu não tinha noção de dias ou tempo. A dor só me assumiu e eu gritava e chorava, gritando por Caleb e sentindo meu corpo sacudir e sobressaltar com um batimento cardíaco lento e constante. Durante tudo isso, ninguém veio me ver. Ninguém abriu a porta para ver se eu estava bem. Ninguém me deu água ou tentou me acalmar. Eles apenas me deixaram gritar até voltar a dormir. ***

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Acordei confusa, como se eu estivesse drogada. Mas eu tinha me recusado a comer sua comida ou beber então eu não entendia como eles ainda estavam me dando seus medicamentos para manter a minha frequência cardíaca baixa. Eu limpei o rosto da baba, mas parei. Cheirava engraçado. Senti o cheiro de minha mão e provei, cuspi isso depois que percebi que era a droga. Alguém tinha vindo, sabendo que eu ia desmaiar de exaustão do afastamento, e me doparam então. Sua esperteza estava começando a fazer a minha esperança falhar. Tentei não gritar de dor neste momento. Minha garganta estava crua e arranhada por causa disso e da falta de água. Imaginei que não havia sentido em parar de tomar por mais tempo, porque eles já estavam me dando o remédio. Eu rolei para fora da cama, o lençol ainda úmido em torno de mim, mas cai no chão com um gemido, estava mais e mais pesada. Oh. Como? Como isso poderia ainda estar ficando pior? Não havia nenhuma maneira que eu fosse sobreviver. Se eu não fosse para Caleb, eu morreria. Nenhuma outra maneira. E Caleb... Ele morreria também. Eu tinha que chegar até ele. Arrastei-me e fui para a porta onde a bandeja de comida de hoje estava e encontrei uma grande garrafa de Gatorade e um sanduiche de peru e queijo. Eu o devorei e fiquei surpresa ao ainda sentir meu estômago roncar depois que tudo acabou. — Eu vou ter Marla trazendo-lhe um outro em breve. Virei-me para ver o tio de Marcus, Sikes, eu assumi, sentado no mesmo canto que ele tinha antes. Eu me perguntava se ele seria capaz de dizer que eu estava diferente, que eu tinha ascendido e não era mais humana, mas imaginei que não desde que eu estava tão despenteada. Eu olhei para mim, vendo através lençol molhado branco e, em seguida, olhei para ele. — Eu lhe disse para colocar as roupas, não disse? — Ele disse claramente se divertindo. — Ótimo. Eu posso adicionar pervertido a sua lista. — Eu cooperaria se eu fosse você. Você vê, as partes ruins estão prestes a começar. Minha esposa está chegando para pegar o seu sangue. Você coloca um arranhão nela e eu vou matá-la eu mesmo. Entendeu? Sentei-me e olhei para ele como se ele fosse um idiota total.

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Ele balançou a cabeça como se meu silêncio fosse uma resposta e bateu uma vez na parede com o punho. A porta se abriu e uma bonita pequena mulher veio. Ela se recusou a olhar para mim, mas veio direto a mim e me ajudou a sair do chão. Ela me colocou na cama e fez sinal para eu me deitar. Ela então colocou a mão na minha testa, como se estivesse verificando por uma febre. Foi quando eu percebi que algo estava diferente. Eu não levei um choque ou fui sacudida por seu toque. Não havia nenhuma marca de ofensa. — Por que você não está queimando minha pele como eles fazem? — Bem, eu não estou aqui para te machucar, querida. Mas também, eu era humana, como você. Então, não produzo esses tipos de marcas nos outros. Humana? Mas Caleb disse havia apenas três seres humanos. Será que eles não sabiam sobre ela? Ela tirou uma agulha e alguns tubos com rótulos e me senti mal. Virei-me, gemendo e pressionou o lado do meu rosto no travesseiro. — Ela precisa de mais líquidos. — A mulher gritou para o marido. — Eu não vou tirar muito sangue dessas veias secas. Ele bateu na parede de novo e um jovem rapaz, que eu tinha visto em algum lugar antes, abriu a porta. — Traga-me duas garrafas de suco de laranja, sem abrir. Ele balançou a cabeça e saiu rapidamente. Ela continuou a picar o interior do meu cotovelo com os dedos até que ele voltou com as garrafas. — Beba uma agora, uma depois. — Sikes disse quando as jogou para mim. O cara que trouxe olhou para mim com um pequeno sorriso. Seus olhos percorriam sobre mim e eu percebi com desgosto que eu ainda estava usando o lençol úmido. Eu puxei minhas pernas para cima e coloquei os braços em cima dos meus joelhos. Ele riu da minha reação, mas Sikes latiu para ele. — Saia. Então eu o reconheci, o cara que tentou ajudar Marcus a me sequestrar. Ele havia colocado a maioria das marcas de ofensa em mim naquela noite. Eu olhei para as suas costas quando ele saiu. — Beba, querida. Preciso ter esse sangue para que possamos deixar você descansar. Eu queria rir da tentativa de humanidade dela. Era um pouco tarde para isso agora. Eu bebia o suco de laranja ansiosamente, eu precisava. Enquanto ela esperava o suco bater no meu sistema eu decidi ter uma conversa fiada.

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— Qual é a sua habilidade? Eu esperava que ela não fosse responder, mas ela fez. — Eu posso ver através das coisas. Pele, por exemplo. É por isso que eu sou tão bom em tirar sangue e coisas assim. Isso me deu uma pausa e fiquei surpresa que eu poderia seguir e me concentrar tão bem depois de tudo o que tinha acontecido comigo. Meu corpo parecia desorientado, mas minha mente estava afiada. Gostaria de saber se a ascensão teve alguma coisa a ver com isso. — Espere. Eu pensei que as habilidades deveriam complementar um ao outro? Mas se ele — Eu apontei para o idiota ainda sentado, encostado na parede — Pode entrar em sonhos, isso não anda junto com vendo através das coisas. — Isso é apenas uma regra dos Jacobson — Sikes murmurou. — O resto de nós apenas recebe. — Oh. — Está na hora. — Ela interrompeu e começou a tatear o meu braço pronto novamente. Eu senti a bile subir em antecipação. Eu odiava agulhas. — Apenas relaxe. Eu sou muito boa nisso. Não vai doer. Encoste-se e feche os olhos. Eu fiz o que ela disse, embora não confiasse nela, eu não tinha outra escolha. — Eu não posso acreditar que tenho que fazer isso para essa pobre menina. — Ela respirou fundo. — É para o bem do clã, o bem do clã. — O quê? — Eu perguntei, querendo saber o que ela quis dizer com o que ela disse. — Eu não disse nada, querida. Deite-se. Olhei para ela com curiosidade, porque eu sabia que a ouvi dizer alguma coisa. Em seguida, os lábios não se moviam, mas... eu a ouvia. — É melhor que isso funcione. Eu não vou passar o resto da minha vida fazendo experimentos com adolescentes, Sikes. — Tossi um riso chocada. — O quê? — Ela perguntou em voz alta e começou a olhar preocupada. Ela olhou para os tubos em sua mão. Então, em sua cabeça, ela disse: — Será que eu tirei muito? Ela está agindo de forma engraçada. Eu observei-a e escutei o seu monólogo interior, às vezes com Sikes e às vezes com ela mesma, até que ela terminou. — Tudo pronto. — Ela soou feliz e tirou o elástico do meu braço. — Não. Você nem sentiu que eu estava fazendo isso, não é?

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— Não. — Eu respirei, porque era tudo o que eu podia fazer. Caramba, eu posso ler mentes. Essa é a minha habilidade? De alguma forma, a maneira que todos tinham feito tanto barulho em cima de mim, eu pensei que ia ser mais legal do que isso. Como diabos isso iria me tirar daqui? — Ok, Maggie. Beba seu suco e coloque essas roupas. A próxima vez que eu a visitar, nós iremos ter um pouco de viagem de campo. — Sikes disse e deixou para trás sua esposa. Tentei processar e pensar. Tentei chegar a Caleb, mas não consegui nada. Lavei-me em uma bacia de água deixada ao lado da minha cama. A água estava fria e não parecia boa, mas mesmo assim eu fiz. Eu apressadamente coloquei as roupas deixadas para mim, um jeans velho e uma camiseta que dizia “Me Morda” com dois furos gotejamento do sangue de vampiro vermelhos na gola. Ugh e Eew. Eu tentei puxar meu cabelo para trás em um coque trançado, mas meus braços doíam tanto, que eu não consegui fazê-lo funcionar. Eu estava toda dolorida, como se tivesse sido atingida mais e mais, os meus músculos se recusavam a cooperar. Eu precisava de Caleb. Até aí, Sikes tinha voltado para me encontrar sentada na beira da cama. — Ah. Você parece uma nova garota. — Eu tenho certeza que eu pareço. — Eu murmurei sarcasticamente. — Vamos lá. Temos trabalho a fazer. Ele não tocou em mim, mas acenou para eu segui-lo. Quando saí da minha cela, vi que havia outras celas também, mas ninguém estava nelas quando passamos. Passamos por algumas pessoas fora das celas embora e elas ficaram de boca aberta quando passamos por eles. Alguns parecia que queria cuspir em mim, outros queriam me colocar em sua bolsa e correr comigo como se eu fosse o Santo Graal. Eu não gostava de nenhuma dessas opções. — Onde estamos indo? — Em algum lugar. — Hilário. — Eu murmurei e tentei esticar para fora, dor as costas. — Mantenha suas perguntas para si mesma por agora. Revirei os olhos para ele, mas ele não viu. Eu continue arrastando através da dor. Eu considerava o karatê que aprendi com o pai de Kyle, mas eu estava tão fraca do afastamento, eu mal estava me arrastando pelo corredor. E os remédios

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que eles estavam me dando provavelmente tinham algo para me impedir de fazer algo parecido. Tenho certeza de que Marcus disse o que aconteceu na primeira vez que ele tentou me sequestrar. Falando no diabo. Eu ouvi alguém atrás de mim e me virei para ver Marcus sorrindo cruelmente atrás de mim. Em seguida, Sikes começou a falar algo na minha frente. — Talvez devêssemos tentar testar o sangue pela primeira vez. Talvez pudéssemos emparelhá-la com um dos nossos e ver se conseguimos quebrar o imprint ou enganá-lo. — O quê? — Eu perguntei a ele, confusa e aterrorizada. — Eu não disse nada. Fique quieta. Eu percebi que eu tinha ouvido seus pensamentos. Eu decidi testar isso, uma vez que estávamos aparentemente andando pelo corredor mais longo da história. Eu tentei abrir a minha mente, meus ouvidos, os meus sentidos e ouvir um grupo de três pessoas quando eu passei por eles no corredor. O plano saiu pela culatra. Eu ouvi todos os tipos de vozes ao mesmo tempo e que era muito enquanto minha cabeça picava e girava. Eu tive um colapso e com um grito cai no chão, colocando as mãos ao lado da minha cabeça enquanto sentia como se fosse desmaiar. Um par deles tentou correr para me ajudar, mas Sikes levantou a mão para detê-los. — Espere. Não toquem nela! Sem marcas de ofensa! — Então eu ouvi o seu pensamento. Outra daquelas que Marcus já colocou em sua mão. — O que há de errado, Maggie? — Eu, uh... — Isso estava ok se não empurrasse, então me levantei do chão tremendo, pernas doloridas. — Eu estou bem, apenas uma forte dor na minha cabeça, dor de cabeça, eu acho. — Bem, vamos lá. O ar fresco vai te fazer bem. — Do lado de fora? — Sem truques, senhorita Masters. Está ainda bombeada com remédios. Seu Caleb não irá salvá-la. — Não é como se ele pudesse sequer sentir seu batimento cardíaco tocando como uma sirene. — Marcus comentou maliciosamente.

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Eu ignorei e tentei novamente me concentrar em ouvir os pensamentos de alguém. Se eu me concentrasse em uma pessoa isso funcionava. Era estranho como meu corpo parecia saber o que fazer. Assim como Caleb tinha descrito. Não havia como negar isso. Nós fomos feitos para isso. Havia um homem na porta com uma arma. Eu abri minha mente e foquei apenas nele; pensei em seu rosto e isso funcionou. Ele achava que isso era ridículo e eles deviam apenas me matar. Em seguida, o imprint iria se quebrar e Caleb nunca ascenderia. Problema resolvido. Eu avancei contra a parede ao redor dele, olhando-o com cautela. Ele sorriu doce e tranquilizadoramente para mim o que contrariou completamente seus pensamentos e me perguntei se minha vida inteira seria levada dessa maneira. Com as pessoas dizendo ou agindo de uma maneira e, em seguida, pensando e acreditando em uma outra maneira. Eu continuei nisso. Descobri que se eu estivesse ouvindo um pensamento, minha cabeça parecia um pouco embaralhada, como se eu estivesse falando no telefone com uma conexão metálica. Eu tinha que me concentrar para perceber isso, mas estava lá. Eu teria que dominar essa habilidade de forma a não responder a algo que não foi perguntado em voz alta. Chegamos a uma escada no final do corredor, ou um túnel. E então Sikes subiu e desapertou o parafuso na tampa e levantou-a para cima. Ele saiu e eu achei que deveria o seguir. Subi a escada íngreme lentamente e com a respiração difícil, e pés descalços porque eles tinham levado meus sapatos. Eu sabia que não poderia fazê-lo. Eu ia cair a curta distância que tinha feito, mas depois senti uma mão na minha. Eu olhei para cima para ver a esposa de Sikes sorrindo. — Vamos lá, querida. Eu sei que é difícil, mas você pode fazê-lo. Deixe-me ajudar. Ela me puxou para cima o resto do caminho e eu caí no chão. Quando o sol bateu no meu rosto frio, foi muito doloroso e bom. Eu senti falta disso. — Levante-se. — Sikes latiu. — Quase lá, então você pode descansar. — Dói. Foi... eu não sei quantos dias desde que eu vi Caleb. Eu não posso. Dói demais. Eu não queria chorar mais, mas depois do esforço, foi ferozmente doloroso e pronunciado. Minha cabeça doeu com tanta força que a minha visão saltou quando tentei me concentrar em algo.

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— Eu não posso ajudá-la. Eu não quero manchá-la com uma marca de ofensa até que tentemos todos os outros caminhos em nosso experimento em primeiro lugar. Vamos lá, só um pouco mais. Sua esposa parecia descontente quando ela me ajudou levantar do chão. Se não estivéssemos casados durante tantos anos quanto nós estamos, eu juro... Eu queria olhar e rir dela, mas meu corpo não teria absolutamente cooperado com isso. A esposa de Sykes estava praticamente me arrastando atrás de si quando fizemos o nosso caminho através de uma área arborizada que era realmente gramada e cheia de mato. A grama era tão alta que ia até as minhas coxas, o que fez, me deslizar muito mais difícil e as folhas estavam arranhando e coçando meus pés. Eu me senti como se fosse ter um colapso novamente, mas nos deparamos com um poço. Eu podia ver o penhasco apenas um pouco além disso e sabia exatamente onde eu estava. Será que eles sabem que Marla tinha me contado essa história? Que ela me contou sobre o poço atrás de sua casa? Eu sabia onde eu estava! Se eu pudesse dizer a Caleb. Olhei para Sikes. Tentei empurrar em sua mente apenas como Caleb tinha empurrado naquele primeiro dia. Focando e me aprimorando nele, imaginando sua mente. Não demorou muito e eu estava dentro. Foi a coisa mais estranha que eu já tinha experimentado. Não era como a mente de Caleb em tudo. A mente de Sikes era escura e eu podia sentir sua raiva e amargura como um lodo na minha pele. Isso o consumia. Eu percebi que eu não estava lendo seus pensamentos, eu estava olhando em sua mente; tudo, cada canto. Eu podia olhar as coisas que ele tinha planejado ou pensado e feito antes. Eu vi o que ele estava planejando para mim e muito bem. E eu não queria fazer parte disso. Paramos e eu olhei em volta para ver Marcus e cerca de cinco outros caras que tinham se juntado a nós lá, grandes caras corpulentos e sombrios. Seus pensamentos eram todos diferentes e eu descobri, assim como a esposa de Sykes, nem todo mundo estava emocionado de estar aqui. — Oh, cara, eu não vou fazer isso. — Nós não podemos nem mesmo nos chamar seres humanos depois disso. Sikes é louco.

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— Eu me pergunto o que minha mãe está cozinhando para o jantar. Apressese, Sikes. Estou pronto para um pouco de frango frito. — Por que os outros clãs são sempre muito mais sexys do que o nosso. Eu pagaria muito por dez minutos com essa. — Tão estúpido. Isso nem vai funcionar. Todo esse tempo perdido, torturando uma garota adolescente. Ridículo. Eu senti a investida esmagadora sobre mim, mas evitei o colapso, controlando o foco. Eu podia controlar isso, mas eu odiava ouvir o que as pessoas diziam. Bem, essas pessoas de qualquer maneira, então eu os silenciei. — Tudo bem, Maggie. — Sikes começou. — Vamos para dentro. — Por favor, não. Por favor, não me coloque lá. — Eu implorei e tentei me soltar da esposa de Sikes, mas ela me segurou firme. — Não comece. Se você não cooperar, vou mandar Marcus para a casa de Caleb agora e podemos ver em primeira mão o que acontece quando um Campeão com imprint morre. — Não! — Eu gritei e cai de joelhos. A dor no meu estômago só de pensar era insuportável. — Por favor, não. — Você vê. — Ele disse em tom de conversa. — Este poço é, supostamente, onde começou tudo. Mais de 300 anos atrás, meu antepassado caiu nesse poço. A lenda diz que ele estava noivo de uma menina bonita e ficou no poço por quatro dias. Ele pensou que ela estaria muito preocupada com ele e orou a Deus, fez todas as promessas que ele poderia pensar para ajudá-lo. Ele se tornou tão enfurecido quando ninguém veio em seu auxílio, que no quarto dia ele começou a gritar e bater com o punho nas paredes. O sangue de suas mãos e braços misturaram com a água no poço e começou a brilhar. Ele estava com medo, mas depois viu um rosto sobre o poço. Alguém tinha vindo para resgatá-lo. Ele foi puxado para fora e estava ansioso para ver sua amada, mas quando ele veio para cima, ela não estava entre os que esperavam por ele. Você vê, ela pensou que ele tinha mudado de ideia e tinha a deixado, decidiu não se casar com ela, então ela se casou com outro. Ele estava com o coração partido e foi para a igreja onde eles deviam se casar para orar. Lá no cemitério no pátio da igreja, ele conheceu uma garota, colocando flores no túmulo de seu pai. Quando ele a ajudou a ficar de pé e eles se tocaram, esse foi o primeiro imprint. Ficou aliviado de não sentir mais a dor da mulher que ele amava e começou a amar outra imediatamente. Dentro de alguns dias ele e sua

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significativa ascenderam. Desde então os outros começaram a terem imprints na aldeia também. A aldeia era ocupada principalmente por Watson. Em seguida, eles ascenderam apenas como meus antepassados fizeram e isso começou tudo. Ninguém na aldeia foi casado novamente sem um imprint e suas habilidades ajudaram a conquistar e se defenderem de seus inimigos. Você vê, quando ele sangrou dentro do poço, em sua fúria, a lenda tinha dito que isso começou tudo. Ele finalmente disse a todos que a água começou a brilhar e que isso devia ter querido dizer algo. E isso foi no poço da aldeia, então todos consumiram dessa água. Agora, você vê por que eu quero testar a teoria da água de poço. Agora. Suba na plataforma. — Ele disse calmamente e eu ouvi Marcus rindo atrás de mim. A esposa de Sykes me ajudou a ficar de pé e me moveu para tábua ligada à corda em todos os cantos sobre o poço de abertura. Eu não podia lutar, eu só me movi onde ela me colocou. Ela me colocou sobre isso e eu me enrolei em uma bola e tentei esconder o meu medo deles. Eu não olhei para eles ou falei com eles enquanto eles me baixavam. Eu ouvi a mulher de Sykes murmurando em sua mente, mas ela continuou fazendo o que ele queria. Ele queria ver se a água iria reverter o imprint ou quebrá-lo, uma vez que isso seria dado a alguém que não tinha. Quanto a mente de Marcus, eu não conseguia nem olhar para ela sem ficar doente. Todas as coisas vis e horríveis que ele pensava sobre mim, sobre os Jacobson, sobre Caleb. Isso fisicamente me machucava, olhar em sua mente com sua névoa cinzenta e espessa barreira de puro ódio. Então eu os deixei me abaixar até que senti a água chegar até a borda da placa e eu me sentei. Eu não sei se eu teria força para nadar e comecei a entrar em pânico, mas não senti o aumento da frequência cardíaca junto com isso. Quando a água chegou a minha barriga a polia parou e eu olhei para cima para ver Sikes se inclinando. — Estaremos de volta para você em alguns dias, Maggie. — Senti minha respiração aumentar com o pânico. — Por favor, não me deixe aqui. Estou com medo. — Eu gritei para cima. — Essa é a ideia. — Ele gritou de volta e se afastou.

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Capítulo 25 Senti meu estômago se apertar e ter cãibras. Portanto, este deve ser o terceiro ou quarto dia longe de Caleb e eles estavam me deixando sentada em um poço durante dias, testando uma teoria. E o que eles fariam comigo se isso quebrasse o imprint? Devo fingir que o imprint quebrou? Eles poderiam saber? Sentei-me por um longo tempo, tentando não tremer e sacudir meus músculos doloridos por causa do esparramar da água que estava me deixando louca. Escutei para ver se alguém estava lá esperando por mim. Ouvi seus pensamentos, mas não havia nenhum. Tentei chamar Caleb, mas não tive resposta dele. Depois de algumas horas os meus dentes batiam tanto que minha mandíbula doía e eu mordi a língua várias vezes. Eu tive uma ideia. Eu cuspi meu sangue na água em torno de mim e esperei e esperei. Nenhuma aparição brilhante, nada. Eu me repreendi por comprar em sua história idiota e queria me deitar tanto, que eu mal conseguia pensar. Eu não podia me inclinar para trás na parede porque a plataforma começava a curvar. Eventualmente, eu cedi e comecei a chorar novamente. Durante todo o dia, sentei-me lá. Assisti e senti o sol fazendo o seu caminho através do céu, mas a água era tão fria que eu não podia sentir qualquer calor a partir dele. Em seguida, veio a escuridão. Ouvi barulhos terríveis lá fora, animais gritando e uivando, pássaros piando e gorjeando. Quebrando galhos. Grilos. Era insuportável. Eu não conseguia dormir porque eu não podia dormir. Meus olhos continuavam fechando contra o meu controle e eu coloquei minha cabeça em meus joelhos, mas eu caí várias vezes na água, a espirrando em todos os lugares e me molhando mais, me deixando mais fria, então eu finalmente parei de tentar. Em seguida, veio a manhã. O sol começou a passar através do céu. Na luz eu podia ver que os tijolos estavam fora de alinhamento na parede do poço. Eu estava cambaleante, segurando a corda da polia para me alavancar tentei fincar com o pé sobre isso e subir. Eu tinha pouco apoio para o pé, mas era tudo tão viscoso e forrado com algas que eu nunca fiz mais do que um passo antes de eu

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deslizar de volta para baixo e me esforçar para não cair ainda mais no poço. Na última vez que eu estava procurando por um tijolo com um pé, eu escorreguei, cortando forte o meu braço nas pedras sujas. Meu sangue, mais uma vez pingava na água ao meu lado e eu assisti em antecipação, fiz uma careta para isso. Foi uma estupidez acreditar em maníacos. Tentei gritar novamente. Tentei o Caleb, o procurando. Eu estava tão exausta, eu mal podia pensar. Quando estava quase tão escuro, que eu mal podia ver, eu ouvi vozes. Eu esperei e rezei para que fossem as vozes de quem eu queria, os Jacobson, de Caleb, mas não eram. Eu vi o rosto de Marcus sobre mim enquanto ele sorria. — Não está morta ainda? Eu caí em derrota e queria gritar quando eles começaram a me puxar para cima. Dois dias. Dois dias eles me deixaram aqui embaixo. Toda a água me deixou e eu pensei que o ar quente ajudaria, mas não, tornou pior. Minha pele queimou e estremeceu ao mesmo tempo. Quem quer que estivesse puxando estava sacudindo e puxando com tanta força que a tábua estava batendo nas paredes, golpeando meus músculos com força. Parecia que os meus ossos estavam batendo uns contra os outros. Ouvi-me gritar e gemer. Meu peito doía com isso. Eu gritei o nome de Caleb e pensei nisso, implorei para ele me ouvir. Quando cheguei ao topo, eu rolei para fora da tábua e do lado do poço para posar com força na grama. Engoli em seco e balancei. Abri os olhos e vi que a mulher de Sykes não estava lá, mas Marcus, seu tio e três outros caras estavam. Eu me perguntava como eles iam me ajudar, sem colocar marcas de ofensa em mim, mas, pelos olhares em seus rostos, eles não tinham intenções disso no momento. Marcus sorriu cruelmente para mim e agarrou meu braço, me puxando para cima antes de sacudir a mão silvando. — Isso ainda arde tanto como fez da primeira vez. — Tudo bem. Não podemos fazer isso aqui fora, ela vai fazer muito barulho. Para dentro, agora. — Sikes latiu. Ah não. O que... Então, seus pensamentos estavam tocando em mim. Ele estava tão, tão louco. Ele não queria fazer isso e, de fato, não tinha intenções de assistir. Ele ia deixar Marcus solto comigo e ver quantas marcas de ofensa eles poderiam colocar em mim ao mesmo tempo. Ver se isso me afetava ou drenava

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tanto que mudasse alguma coisa. Eu não poderia aguentar isso. Eu balancei minha cabeça. — Não. Não, por favor, pare. — Eu implorei a Sikes. Olhei bem para ele para implorar a sua humanidade. — Por favor, não me machuque mais. Eu tenho apenas dezessete anos. Eu não posso lidar com isso mais. Dói tanto, por favor. — Ele desviou o olhar e repetiu sua ordem. — Leve-a para dentro. Eu gritei quando Marcus veio me pegar mais uma vez, envolvendo um punho no meu cabelo. Algo prateado e brilhante, brilhava à luz em sua mão. Eu senti a picada e a pressão através do meu ombro e na ponta da minha garganta antes de eu registrar o que ele tinha feito. Ele me cortou, com uma faca. Joguei minha mão no meu ombro e senti a confusão pegajosa e quente entre meus dedos. Eu também senti o colar ensopando a frente da minha camisa. — Marcus! NÃO! — Sikes gritou e o empurrou para o lado. — Eu não quis dar-lhe permissão para prejudicá-la com bens materiais, só sobrenatural! Finn, a leve para dentro, agora! Eu empurrei o homem que veio em seguida, todos eles vieram para mim. Eu senti picadas e tapas em vários lugares em cima de mim enquanto todos eles tentaram me conter, mas foram empurrando com as mãos para trás pela dor causada a si mesmos. Atirei meus braços e meu cérebro acessou as manobras de karatê, mas meu corpo não tinha forças por trás disso quando eu desajeitadamente revidei com chutes fracos e bloqueios. Eu pensei que, se eu pudesse segurá-los, talvez alguma coisa iria acontecer. E então aconteceu. Um dos homens, Finn eu presumi, gritou e gritou, agarrou meus braços e me puxou para ficar em pé. Ele me puxou contra seu peito por trás e envolveu uma mão em volta da minha boca, ainda gritando em sua própria agonia, mas determinado a acabar com isso agora. Mordi sua mão tão forte quanto eu poderia e ele me empurrou em instinto, sobre a borda do penhasco. Ouvi gritos e gritos enquanto eu voava através do ar. Sikes rugiu acima de mim quando eu caí, em voz alta e em sua mente. — Não! Olhei para baixo e vi apenas verdes escuros e azuis que se deslocam rapidamente para mim. Eu pousei na água gelada. Furiosa ao meu redor e me engolindo. Eu lutei contra ela, mas assim como acima, no penhasco, eu não tinha forças para

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realmente fazer progresso. Então, eu só respirei fundo e deixei a corrente do rio me levar. Eu flutuava asperamente até que senti arranhões e choques nas minhas pernas. Olhei para cima, para ver que eu estava batendo em uma árvore caída, inclinada sobre margem do rio. Eu alcancei e puxei, lentamente, consegui colocar metade minha para fora da água. Eu sabia que não era inteligente sentar aqui à vista de todos. Eu tinha certeza de que Sikes e seu bando estariam procurando por mim. Mas meu corpo não iria mais longe. Eu desmaiei com a minha metade superior na margem congelada e suja e minha metade inferior submersa em galhos de árvores e água congelada suja. Eu não tenho nenhuma ideia de quanto tempo passou, mas estava escuro quando acordei novamente. A dor que passou por mim era nada como antes. Ela corria através de mim, em uma missão para me matar. Eu não podia gritar, eu sabia que eles estavam procurando por mim e que isso iria levá-los para mim. Além disso, eu sabia que isso era o composto Watson. Quem sabia quantos deles viviam aqui, mas, eu queria gritar tanto. Eu lutei contra isso. Minha boca aberta num grito silencioso quando meu corpo se contraiu e curvou-se em reflexo às cólicas, meus dedos cavando a sujeira. Eu me contorci quando cuspi água do rio enquanto eu tentava subir para margem, para fora da água gelada. Eu finalmente me levantei completamente para fora da água e me arrastei até a grama seca depois da praia. Eu rolei para minhas costas e tentei recuperar o fôlego. Eu podia ver todas as estrelas, assim como naquela noite em Mugly com Caleb. Assim como na praia naquela noite que eu fui levada. Imaginei Caleb ao meu lado, segurando minha mão e nós só olhando para cima com tanta naturalidade como tínhamos feito antes. Meu peito doía quando eu pensava dele. As estrelas saltaram na minha visão quando a minha cabeça bateu contra o chão sob ela. Eu tinha que alcançar Caleb. Eu estava livre. Eu tinha que entrar em movimento. Eu rolei de volta e levou toda a minha força para me levantar. Comecei a andar, enquanto continuava a tremer. Eu sentia galhos e pedras cortando meus pés e os meus braços sendo arranhados pelos ramos. Eu senti o corte no meu braço abrir quando caí no chão uma vez. Eu passei meus dedos em torno disso e continuei indo ignorando a dor no meu ombro. Quanto mais tempo eu andei, mais

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não conseguia sentir os meus dedos dos pés ou das mãos. Eu não tinha nenhuma maneira de me aquecer e, depois do que pareceu várias horas, senti minha determinação escorregar. Eu ia morrer aqui. Se não fosse pelas mãos dos Watson seria pelos bosques. Eu não caminhei nas trilhas ou na praia, em vez disso, caminhei por entre os arbustos e árvores com a esperança de impedir alguém de me ver. Eu estava tão exausta, com tanta dor, mas eu continuei. Eu vi um galpão ou cabana à frente de mim. Eu senti a esperança soar e depois despencar. Eu debati se devia entrar ou não. Quem sabia de quem o galpão era. Poderia ser um deles e eles me encontrariam lá. Era inevitável. Eu estava congelando e tinha que ficar seca. Eu me levei da pequena colina até o topo por algumas raízes e cipós. Arrasteime até a cabana, estremecendo quando as escadas rangeram sob meus pés. Olhei para a janela escura e não vendo luz decidi tentar a porta. Aberta. Eu abri e ouvi o bloqueio chocalhar nos meus dedos trêmulos. Eu respirei fundo e abri a porta. A lua iluminava o espaço para mostrar uma pequena cama e cozinha. Eu procurei por um interruptor de luz e encontrei ao lado da porta. As luzes eram brilhantes e eu rapidamente as desliguei no caso de alertar alguém. Avistei uma lanterna no chão ao lado da porta e tentei isso. Enquanto eu olhava ao redor da cabana, ficou claro que ninguém tinha estado lá há muito tempo. Era sem decoração, imunda e eficiente. Do outro lado da sala, o armário estava cheio de roupas, jeans e casacos. Eu imediatamente tirei a minha camiseta molhada e coloquei um agasalho quente e feio de homens. Tirei minha calça e as coloquei através da grade da cama para secar. Não havia nada a fazer pelo meu corte e o sangramento dos pés. Fui até a cozinha e encontrei uma pilha de velas de emergência todas prontas e alinhadas pela pia com fósforos. Acendi um par delas e, em seguida, olhei para dentro do armário por algo para comer. Encontrei duas latas de salsicha Viena – eca - mas eu as comi mais rápido do que qualquer hambúrguer saboroso que eu já tive. Havia um par de jarros de água da pia também. Eles estavam fechados e cheiravam ok, assim eu tomei um par de grandes goles de um. Eu me senti pronta para desmaiar novamente. Meu estômago estava cheio, mas doía por algum motivo. Eu não tinha ideia de como chegar a Caleb ou onde eu estava exatamente, geograficamente, mas eu sabia que tinha que encontrar um

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caminho. Na parte da manhã, eu seria capaz de ver e conseguir encontrar o meu caminho para fora. Mas, quando eu olhei para a cama eu estava cética sobre a possibilidade de dormir na mesma. Era velha e suja, poeira e teias de aranha em todos os lugares, mas eu não estava em condições de ser exigente. Decidi apenas dormir na parte coberta e usei um cobertor jogado para me cobrir. Quando me deitei eu suspirei. Quem se importava de quem era essa cama, era como o céu. Eu me aglomerei, puxando meus joelhos no meu peito e senti arrepios lentos assim que mergulhei em um sono.

Algo me assustou, me acordando. Abri os olhos e estava muito apavorada e ansiosa para pensar na dor cegante me invadindo. Alguém estava aqui. Eu manquei até o closet, agarrando minha camisa e calças no caminho. Uma vez que me sentei, senti a força do afastamento e foi tudo o que eu podia fazer para não gritar. Meu estômago começou a agitar e se contrair, mas de alguma forma consegui me aguentar quando ouvi a porta da frente aberta ranger. Prendi a respiração e orei que pudesse me manter calma enquanto eu esperava por eles para me encontrar ou não. Meu coração estava batendo contra minhas costelas tão forte, doeu. Espera... Meu batimento cardíaco. O medicamento estava fora do meu sistema. Caleb poderia me encontrar agora! Se pudesse aguentar até que ele pudesse chegar até aqui. Minha alegria cantou em mim mesmo quando eu temia o pior do meu intruso. O longo corte na minha garganta e braço estavam pulsando dolorosamente com o meu coração rápido, mas eu estava grata por isso. Olhei através dos casacos pendurados na frente do meu rosto. Eu não podia ver quem era, mas eles estavam olhando ao redor da sala, como se estivessem procurando algo. Eu silenciosamente me amaldiçoei por correr para o armário em vez de sair pela porta dos fundos. Mas eu ouvi as vozes chamando um ao outro de fora e estava grata pelo closet. O homem de dentro gritou algo de volta e segurei o meu suspiro. Ele era o

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cara que tinha me trazido suco de laranja e me comeu com os olhos ao me ver através do lençol. Porcaria. Eles estavam aqui me procurando. — Não está aqui. — Ele gritou e caminhou rapidamente pela porta. Concentrei-me para ver se eu podia ouvir os pensamentos de Sikes, se ele estava perto e não tive nada, mas quando pensei em Marcus, eu tive muito mais do que eu queria. Humana estúpida. Eu vou matá-la. E Sikes acha que está apenas comandando as coisas agora. Eu terminei com isso. Quando eu a encontrar vou lhe ensinar algo sobre o que um Campeão realmente é. Ela vai desejar nunca ter me conhecido. Talvez mostre para Caleb em um sonho eco. Ha! Isso seria hilário! Oh não! Maggie eu te amo! Ha! Idiotas. Estou tão feliz que eu nunca vou ter um imprint e ter que lidar com essa porcaria. Basta esperar até eu encontrar você, pequena Maggie. Você desejará ter morrido na queda. Oh, Deus me ajude. Sua mente era pura maldade revestida com malícia. Sacudi-me e olhei para fora do armário. Eu caí fora dele, porque eu estava sofrendo muito. Eu respirei através disso e consegui puxar meus jeans de volta, mas joguei a camisa do vampiro debaixo da cama, apenas no caso. Olhei ao redor por sapatos, mas mais uma vez, não encontrei nada. Eu tomei mais alguns grandes goles de água do jarro e, em seguida, tentei alcançar Caleb. Eu chamei por ele na minha mente. Eu não consegui, mas eu tive flashes e vislumbres, como antes. Foi quando eu percebi que estava fazendo isso errado. Eu não deveria estar tentando me sincronizar em Caleb como eu tinha antes, conectando-nos. Eu deveria tentar ler sua mente, da mesma maneira, como eu tinha feito com todos os outros. Isso era o que eu poderia fazer agora. Então eu fiz e imediatamente o ouvi. Ele estava conversando com seu pai. — Eu não sei, pai. Apenas cerca de dez minutos, mas é real. Vamos. Agora. — Caleb disse com veemência. — Eu sei, filho, e nós vamos, mas temos que ir todos juntos. Nós não podemos apenas correr para o complexo Watson. Precisamos de números. — Eu sei. — Caleb suspirou e deu um murro na parede, deixando uma marca no gesso. — Eu posso senti-la, pai, ela está com medo de alguma coisa. E se alguém está machucando-a, agora? — Você sentiria isso. Assim que seu batimento cardíaco voltou a si, o mesmo aconteceu com a sua capacidade de entrar em sintonia com seu corpo. Se ela

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estiver com dor, você vai sentir isso agora. Vamos pegá-la de volta. Eu prometo a você. Eu vi Peter caminhar em direção a Caleb, pensei que parecia que ele estava andando em minha direção e o abraçou. Caleb suspirou duramente e deu tapinha nas costas de seu pai. — Nós vamos encontrá-la. — Ok. Vamos deixar as coisas rolando. Estou morrendo aqui, pai. Eu não vou estar legal por muito mais tempo se não ir em breve. — Eles já estão no caminho para cá. Vá se sentar e esperar... — Eu não posso! — Ele rosnou. — Eu não posso simplesmente sentar aqui e esperar! Eu tenho que fazer alguma coisa. Dói tanto... e eu posso senti-la em mim. Ela está sofrendo e... é demais. Isso é... — Ele engasgou, rosnou e chutou uma cadeira que bateu na mesa do outro lado da sala. — Se eles machucarem Maggie, eu vou matá-los. Eu juro que... — Eu sei. — Peter agarrou Caleb ao redor de seus ombros. — Eu sei, mas você não ajudará Maggie por perdê-la. Vamos trazê-la de volta. Eu me afastei da mente de Caleb. Foi muito doloroso vê-lo se perder assim. Eu não tinha ideia de quanto tempo levaria para chegar até aqui até o composto Watson e sabia que eles já estavam lá fora, procurando por mim. Devo ficar aqui na cabana ou tentar chegar a uma estrada? Eu poderia abrir a minha mente, como eu fiz antes e então poderia ouvir os pensamentos das pessoas perto de mim e me esconder. Isso funcionaria. Olhei para a porta devagar e limpei minha mente, a abri e escutei. Eu não ouvi nada, então avancei meu caminho até a varanda, tentando não tropeçar nas minhas pernas doendo, e estremeci quando meus pés tocaram o cascalho. Eu segurei a grade da varanda em uma mão e levantei um pé para ver uma confusão sangrenta na sola. Que ótimo. Eu comecei a andar em direção à floresta novamente. O caminho oposto do que eu tinha vindo antes. Era tão diferente durante o dia. Eu podia ver como grossas e cheias as madeiras eram o que me fez sentir um pouco melhor sobre ser capaz de iludir os Watson. Eu andei por algumas horas, mancando, segurando meu estômago enquanto doía e queimava. Eu tive que parar algumas vezes para respirar e tentar me convencer a continuar indo em frente. Eu só queria encontrar a rocha mais

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próxima e me arrastar sob ela. Eu não tinha ideia de quanto tempo tinha passado, mas estava com sede, com fome e minha visão estava começando a se confundir e saltar novamente. Não demoraria muito e eu desmaiaria por causa do afastamento, assim como antes. Eu tentei encontrar uma grande árvore e esconder debaixo de modo que ninguém iria me encontrar quando eu fosse desmaiar. Eu vi uma caverna sob o penhasco e sabia que seria muito óbvio para um esconderijo, então fui em torno dela. Havia penhascos em toda a volta então eu esperava e rezava para este não fosse o mesmo do qual eu tinha caído. Do outro lado da caverna havia um grande grupo de árvores de Natal. Eu suspirei de alívio e me rastejei sob os galhos baixos para esperar o meu sono, mas quando eu empurrei um grande ramo para longe. Eu ouvi seus pensamentos apenas um segundo antes que eu visse um homem. Seus olhos se arregalaram quando me viu e em sua mente ele estava procurando para mim. Ele estava segurando as mãos, como se quisesse me dizer que não tinha más intenções. Eu sabia melhor. Eu saí correndo. Eu podia ouvi-lo atrás de mim, ganhando terreno. Eu era uma corredora, pelo amor de Deus, mas meu corpo não poderia acompanhar o meu espírito. Eu segurei o meu grito quando senti seus braços irem ao meu redor. Ele não me atacou como eu pensei que ele faria. — Maggie, espere. Não grite. Percebi, então, que seus braços ainda estavam ao meu redor e ele não estava me queimando com uma marca de ofensa. Eu lentamente me virei e olhei para ele, cabelos castanhos encaracolados e olhos bondosos. — Caleb está aqui? — Eu gritei. Ele assentiu com a cabeça. — Sou Rodney, primo de Caleb. Me desculpe, se eu te assustei. Eu não me importava se ele era o papa. Ele não era um Watson e isso era ouro para mim. Eu entrei em colapso em alívio contra ele e senti ele me levantar em seus braços. Entrei e sai de consciência, enquanto ele me carregava, me balançando. Ele rapidamente fez o seu caminho, para onde, eu não sabia. Não demorou muito para que eu ouvisse gritos. Eu olhei para cima pensando que este homem tinha de alguma forma me enganado e me levado de volta para o Watson mas lá estava Peter e... Caleb. Engoli em seco e balançei para fora do alcance de Rodney. Ele me colocou para baixo facilmente e me amparou. Tentei correr, mas não consegui. Caleb me

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pegou antes de eu bater no chão e as dores deixaram meu corpo com um suspiro duro de nós dois enquanto nós colidimos e envolvemos os braços em torno um do outro. Em seguida, houve uma explosão de energia em torno de nós quando a nossa pele entrou em contato pela primeira vez em dias. Eu vi Peter e alguns outros atrás dele cairem no chão atrás de Caleb, como se tivessem sido batidos para trás por uma força ou arame invisível esticado. Alguns foram empurrados para trás no meio do ar enquanto corriam para o nosso caminho. A energia era visível, em riachos da azuis iridescentes e parecia fluir através da minha pele. Eu levantei meu braço para ver as faixas fazerem o caminho através de um lado da minha mão e sair do outro. Segurei o pescoço de Caleb com força em meus dedos e senti o seu aperto nas minhas costas apertar. — O que está acontecendo? — Eu sussurrei. — Eu não sei. — Ele falou no meu cabelo — Mas eu não me importo. Ele beijou suavemente todo o meu rosto, meus lábios. Eu mal podia ficar de pé e ele me segurou enquanto me deixou sentir tudo nele, todas as suas preocupações, raiva e saudades. Ou talvez eu era apenas capaz de senti-lo agora por causa da ascensão. — Sim — Caleb me respondeu. — Eu disse que você seria capaz de sentir tudo de mim depois da ascensão, sem sequer tentar. — Ele empurrou meu cabelo para trás do meu rosto e fez uma careta de dor ao ver marcas de ofensa ao redor da minha boca. Eu fiz uma careta querendo saber o que o resto de mim parecia e cheirava. Ele riu e balançou a cabeça. — Eu não me importo. Eu tenho você de volta e isso é tudo que importa. Me desculpe, eu não consegui chegar até você primeiro. Os poucos da família que estavam mais perto chegaram aqui antes de nós. Eu disse a eles onde você estava. — Isso não importa. Estou feliz que você está aqui. — Eu estou aqui — Ele concordou e me puxou para mais perto pela frente da minha camisa. Ele viu com raiva a faixa vermelha em meu pescoço e ombro e no início ele desabafou em fúria quente quando passou os dedos por ela, de cara feia e rosnando baixo em sua garganta. Em seguida, ele se animou e os lados de sua boca se viraram, fazendo-me pensar o que no mundo havia acabado de acontecer. Então ele olhou para mim e sorriu, feliz. — E agora. Eu posso fazer isso. Ele fechou os olhos e se concentrou. Um por um, eu senti as marcas de ofensa no meu corpo e no rosto, o corte no meu braço da parede do poço e os

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hematomas e cortes em meus pés formigando e queimando. O longo corte através do meu ombro queimado por um segundo antes de nada. Em seguida, o frio deixou meu corpo também. Eu estava cheia de calor e um certo brilho. Aqui era exatamente onde eu deveria estar. — Caleb — Eu disse e ele suspirou e puxou meu rosto para ele, nossos narizes tocando. — Eu falhei em ouvir você dizer o meu nome. — Eu também. — Ok, eu sinto muito. O que você estava dizendo? — E sobre o Watson? Eles estavam aqui me procurando essa manhã. — Ele se afastou e olhou para o meu rosto sério. — Você os viu? — Eu balancei a cabeça. — Eu me escondi em uma cabana na floresta na noite passada. — Espera... quê? Nós pensamos que eles deixaram você, porque eles sabiam que estávamos vindo para você? Mordi o lábio e tentei bloquear aquela parte imediatamente da minha mente para que ele não visse. Devo mostrar-lhe tudo o que eles fizeram para mim? Ele rosnou para os meus pensamentos. — O que eles fizeram com você? O que você quer dizer? Mostre-me, agora, Maggie. — Ordenou bruscamente. — Por favor, não me deixe novamente. Mesmo para ir e caçá-los. Por favor? — Ele balançou a cabeça e pareceu com tanta agonia como eu me sentia. — Eu não vou deixar você para qualquer coisa. Você está ficando aqui. — Seus braços apertaram ao meu redor. — Eu sinto muito. Eu não estava com raiva de você. — Eu sei disso, mas eu só não quero que você saia correndo para rachar a cabeça de alguém. — O que eles fizeram para você, Maggie? — Ele perguntou baixinho. — Eu preciso ver. Mordi o lábio novamente e fechei os olhos, inclinando minha testa contra a dele. Mostrei a ele a partir do primeiro segundo em que eu acordei com sua jaqueta, então acordei nua e sendo lavada por Marla, então Sikes, Marcus. Uma vez que a visão começou, eu não podia desligar certas partes de modo que ele tinha de viver

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através dos meus afastamentos também. Mesmo vivendo isso novamente era quase insuportável. Ele cerrou os dentes com tanta força que pude ouvir. Então eu mostrei eles tirando meu sangue e quando me viu ser capaz de ler a mente da mulher de Sikes ele engasgou e se afastou para olhar para mim, boquiaberto. Eu sorri e inclinei a cabeça para a sua. Então eu mostrei a ele eu descendo o corredor e até o poço, esperando durante todo o dia e noite e outro dia lá em baixo, congelamento e tentando sair. Em seguida, o Watson está me atacando e eu sendo empurrada, acidentalmente, para fora do penhasco. Ele rosnou, amaldiçoado e xingou por isso. Em seguida, viu a água, a cabana, eles me procurando e meu esconderijo, eu abrindo minha mente para ouvir todos os pensamentos e procurando por sua mente, ouvindo ele e seu pai falando um com o outro sobre a minha pulsação voltando para ele, em seguida, seu primo Rodney me encontrando, então aqui, agora. Eu me afastei para olhar para ele e ele estava vermelho e tremendo. — Eles ainda são humanos. Como puderam fazer isso com alguém? — Murmurou mais para si mesmo do que eu. — Caleb. — Peter disse atrás de nós. — Sinto muito, mas eles sabem que estamos aqui agora. Eles vão correr e vamos perdê-los se não formos. — Eu vou matar... — Eu vi. Todos nós vimos. — Peter disse com a voz trêmula e Caleb e eu olhamos fixamente para ele. — O quê? Ele apontou sobre nós e os nossos pensamentos se misturavam e saltavam em exibição sobre as fitas e fluxos de energia em volta e sobre nós. Logo em seguida, eu podia ver uma imagem azul distorcida e quebrada de Caleb e eu olhando para as fitas, porque isso é o que eu estava pensando e ele também, aparentemente. Foi uma revelação estranha. Isso me fez lembrar de quando eu ouvi pela primeira vez a mente da mulher de Sikes e a imagem brilhou e alterou para a visão dela tirando meu sangue na cama. Eu podia ouvir as nossas vozes. — Você pode ouvir isso também? — Eu perguntei e Peter assentiu. — Eu estou fazendo isso? — Ele assentiu com a cabeça e sorriu orgulhosamente, chegando a colocar a mão quente no meu rosto. — Maggie. Sua capacidade é uma das mais raras e preciosas. Nós não tivemos uma Vidente em nossa família, em mais de cem anos.

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— Uma Vidente? Ele tirou a mão do meu rosto e colocou-a no ombro de Caleb com o mesmo olhar de respeito de orgulho para o seu filho como para mim. — Alguém que pode ler mentes, ver na mente e ler os seus sentimentos e desejos, ver os últimos pensamentos e ações de alguém. Você pode ler pensamentos ou planos de qualquer um, qualquer um. Não há formas conhecidas para bloquear uma Vidente, também. Como você fez com Caleb, eles nem precisam estar perto de você, você só tem que se concentrar neles e você pode lê-los como um livro aberto na frente de seu rosto. Você também pode receber visões, geralmente do passado, mas eu já ouvi de Videntes recebendo vislumbres do futuro também. — E isso é bom? — Eu perguntei, me lembrando de quando eu tinha pensado que ler mentes era uma habilidade idiota. — Sim. — Ele riu. — Isso é muito bom. — Qual é a sua habilidade, Caleb? — Eu perguntei, me virando para encarálo. — Ainda não sei. Não me importa ainda. — Ele sorriu amplamente. — Eu já disse isso muito, mas... você é incrível. — Ele me beijou com uma mão cobrindo meu rosto, bem na frente de seu pai. — Vamos lá. Vamos cuidar de você, em seguida, nós estamos indo encontrar os Watson e chutar alguns... — Caleb. — Seu pai latiu, surpreso e paternal. Caleb apenas sorriu para mim, levantou-me em seus braços e me levou para o SUV.

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Capítulo 26 — Onde está o meu pai? — Perguntei quando me sentei no banco de trás com Caleb e devorei um prato de sopa de milho que sua mãe tinha feito para mim. — Ele está na casa dele. Nós não dissemos a ele que tinhamos encontrado você ainda. Ele iria querer vir com a gente e nós não poderíamos deixá-lo... você sabe. — Sim, eu sei. Eu me senti muito melhor, a diferença era como a noite e o dia. Eu ainda estava cansada, mas senti como se poderia, pelo menos, funcionar corretamente. Caleb não tinha me deixado afinal. Ele sentou-se ao meu lado e tinha uma mão na minha coxa o tempo todo que eu comi. Quando ele andou comigo para o carro, as fitas de energia e fluxos nos seguiram, mas assim que ele tinha me colocado no banco de trás, perdendo contato com a pele, toda a energia, todas as fitas caíram e chiaram para o céu enquanto sua família olhava com admiração. Quando ele subiu ao meu lado e tocou-me outra vez, eu quase pensei que a explosão de energia iria voltar. Preocupei-me que cada vez que nos tocássemos agora, nós iriamos acender como uma Árvore de Natal, mas elas não vieram. — E quanto a Beck? O que aconteceu com ela e Ralph depois da festa? — Eu encontrei-os e lhes disse que você tinha sido sequestrada. Eu não sabia mais o que dizer, então só disse a verdade. Beck estava pirando. Eu liguei para o meu pai, os deixei em casa, em seguida, tive que ir contar ao seu pai. — Ele balançou a cabeça e engoliu. Eu vi pedaços e lampejos de sua conversa em sua mente, meu pai vermelho e gritando. — O homem não foi divertido. — Eu aposto. — Eu murmurei. — Ele estava com raiva de você?

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— Oh sim. — Ele atirou sem graça. — Eu não fui chamado de nomes tão ruim desde... sempre. — Eu sinto muito se ele... Ele passou um braço em volta de mim, pressionando meu rosto em seu pescoço. — Ele é o seu pai. Eu acho que estaria errado se ele não tivesse se assustado. Eu apenas disse a ele quando saímos para o nosso encontro, que eu iria mantê-la segura e, em seguida, tive que vir e explicar que alguém tinha a levado bem de debaixo do meu nariz. Eu olhei para cima para ver seu rosto e decidi ver por mim mesma o que havia acontecido enquanto eu estava fora. Eu não tive que tentar muito, porque já estávamos na mente um do outro através da ascensão como Caleb tinha dito, mas suas memórias de me perder e os afastamentos ampliaram para mim em uma corrida nebulosa. Algumas partes foram normais e outras eram como se estivessem em modo acelerado. Eu o vi, fora da sua mente, com a preocupação e tristeza na praia, olhando para mim. Ele chamou meu nome mais e mais. Ele ajoelhou-se na areia e bateu com o punho sobre seu coração para fazer funcionar, qualquer coisa para pegar o meu coração batendo de novo para me encontrar. Ele sabia o que tinha acontecido. Os Watson tinham me levado de alguma forma. Ele sabia disso e ele estava confuso a respeito de como eles tinham mantido meu coração estável para me esconder dele. Ele correu de volta para a fogueira, pegando Beck e Ralph e correndo todo o caminho de volta para Beck enquanto falava freneticamente com o seu pai ao telefone. Em seguida, ele foi falar com o meu pai, sem esperar o dele, como seu pai lhe tinha dito para fazer. Ele sabia que eu iria querer que meu pai soubesse o mais cedo possível e ele se sentia responsável; queria receber sua punição de cabeça erguida. Então eu vi vislumbres do meu pai gritando no rosto de Caleb. Então tudo isso passou voando e eu vi Caleb no sofá de Kyle, sentando-se. Puxando o cabelo dele com o punho enquanto seu pai tentava fazê-lo dormir. — Você não vai ser de ajuda para Maggie desta forma, filho. — Ele disse, mas Caleb só lhe empurrou a mão e continuou a balançar e gemer em agonia.

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— Eu tenho que encontrá-la. Eu tenho que encontrá-la. — Era tudo o que ele disse. Em seguida, mais flashes e vislumbres dele doente e com dor, ele rolando e gemendo no chão no quarto na casa de Kyle onde alguém o tinha levado para descansar. Ele gritando meu nome mais e mais enquanto seu pai e sua mãe observavam, Rachel enterrando seu rosto no ombro de Peter e chorando em voz alta por seu filho. Era demais para assistir. Tentei passar por isso, mas eu fui pega de qualquer maneira. — Maggie, não! — Caleb disse asperamente. — Você não precisa ver isso. — Caleb, oh! — Eu guinchei e respirei fundo profundamente. — Não foi culpa sua. — Bem... isso nunca vai acontecer de novo, eu posso te dizer isso. — Ele murmurou com raiva. Ele respirou fundo e ajeitou meu cabelo para trás. — De qualquer forma, seu pai chamou a polícia e se acalmou um pouco, uma vez que eles chegaram lá. Ele até me pediu desculpas depois de gritar comigo, mas disse que ele ainda não tinha me perdoado. — Ele coçou o queixo e vi em sua mente, ele ficou chateado com isso. — Meus pais apareceram bem na hora e eles têm ido para o seu pai todos os dias desde então. — Quantos dias eu estive fora? — Quatro. Longos. Dias Engoli em seco. Quatro dias. — Papai vai fazer as coisas tão mais difíceis para nós agora. — Eu acho que você pode ser surpreendida — Ele sorriu com tristeza. — Espere. Está se sentindo melhor agora? Parece que estão prontos para ir. — Sim, mas eu não gosto disso. Eu não quero a sua família indo atrás deles por causa de mim. Eles são perigosos. Alguém pode se machucar. — Minha família é muito poderosa. Eu não estou me gabando, eu só estou dizendo a verdade. A nossa família tem as habilidades mais poderosas, sempre teve. Nós vamos ficar bem. Não se preocupe com eles, eles sabem o que estão fazendo. Os Watson não podem ir longe com isso. Se tivéssemos tomado conta deles depois da primeira vez que tentaram sequestrar você, isso não teria acontecido.

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— Ok. Tudo bem. — Eu concedi e coloquei meu cabelo atrás das minhas orelhas. A mãe de Caleb mantinha uma escova na SUV e eu estava tão grata. Ele pegou meu rosto em suas mãos. — Minha família te ama. Eles fariam qualquer coisa para mantê-la segura e eu prometo que eles podem lidar com isso, eles vão ficar bem. Não se sinta culpada sobre nós te protegendo. Isso é o que a família faz. — Ok. Eu sorri fracamente para ele e ele sorriu para a sua vitória, balançando a cabeça. Ele inclinou-se e beijou minha testa. — Eu amo você, Maggie. — Ele sussurrou, seus lábios se moviam contra a minha bochecha. Sorri por ouvir isso, real e em voz alta pela primeira vez sem ser puxada e empurrada para longe dele. — Eu também te amo. — Eu disse, minha voz entrecortada pela emoção. Ele sorriu, orgulhoso e feliz. — Vamos lá. Saí, então Caleb e eu vi cerca de quinze homens e mulheres esperando por nós em quadriciculos. Alguns tinham armas. Alguns tinham sorrisos. Eu vi o cara que tinha me encontrado lá também. Ele estava sorrindo timidamente. Eu sorri para ele e isso pareceu encorajá-lo. Ele veio para a frente para nos cumprimentar. — Obrigada. — Eu disse com sinceridade. Ele era jovem, muito mais jovem do que eu tinha notado antes. Não poderia ter mais do que vinte e dois ou por aí. Ele tinha cabelo castanho claro e um queixo quadrado que combinava com ele. Ele tinha uma grande estrutura, como todos os Jacobson pareciam ter, e ele estava com as mãos nos bolsos. — Sem problemas. — Sim, obrigado, cara. — Caleb disse e abraçou-o um pouco sem jeito enquanto ele ainda segurava minha mão apertado. — Te devo uma. — Não, você não. Você teria feito o mesmo por mim. Eu só estou feliz que eu encontrei. Eu acho que a assustei pra caramba. — Ele disse e piscou para mim, me fazendo sorrir e acenar. — Sim, eu vi em sua visão. — Caleb disse e riu. — Isso não foi um plano muito bem pensado foi? — Deu tudo certo. Estou feliz por vocês. — Obrigado. Oh, eu sinto muito. Maggie este é meu primo, Rodney. Eles vivem perto dos Watson então eles estavam mais perto de você quando eu

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finalmente pude alcançá-la novamente, porque tínhamos estado com seu pai durante todo o dia. — Eu balancei a cabeça em compreensão. — Está certo. — Voltei-me para Rodney e dei um passo adiante para abraçálo. — Obrigada. Realmente. — Sem problemas. — Ele disse baixinho e acariciou minhas costas. — Agora, vamos encontrar esses bastardos e mostrar-lhes com quem eles mexeram. — Vamos. — Caleb e eu dissemos ao mesmo tempo e todos nós rimos. — Vamos lá. — Caleb disse e me puxou para um quadriciculo. Ele subiu e eu subi em suas costas. — Isso não vai ser barulhento? Eles vão nos ver chegar a uma milha de distância. — Ele virou-se para sorrir para mim. — Você não encontrou toda a minha família ainda. — Ele beijou meu lábio inferior de forma rápida e simplória. — Segure-se, linda. — Agarrei-o em torno da sua cintura. — Não bonita no momento. — Eu murmurei silenciosamente. Ele acionou o quadricicuclo, ou assim eu pensava. Eu podia sentir isso ressoar sob nós, mas não conseguia ouvir nada. Eu li na mente de Caleb que um de seus tios tinham uma capacidade de controlar a tecnologia. Basicamente qualquer coisa com um motor ou computador, ele poderia controlar. Ele havia encantado os quadriciculos para que os motores fossem quietos para o nosso ataque surpresa. Ele é chamado de Automator. — Isso é incrível. — Disse em voz alta em admiração e Caleb riu. — Sim, isso é. Aqui vamos nós. Eu segurei em Caleb e sua família rugiu através das madeiras em quatro veículos de rodas silenciosas para ir caçar a família que havia me sequestrado e planejado me torturar. Eu teria rido. Nunca em um milhão de anos eu teria sonhado que isso estaria acontecendo para mim. Eu tenho habilidades! Tenho uma nova família cheia de pessoas com habilidades também que se preocupam comigo. Nunca em um milhão de anos eu teria acreditado que iria encontrar o amor da minha vida em um semáforo depois que salvei a sua vida. Caleb, apertou meu joelho. — Acredite. — Eu sorri e inclinei minha cabeça para descansar em suas costas. Dentro de um minuto senti minhas pálpebras implorando para fecharem.

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Eu podia sentir suas próximas palavras vibraram através de suas costas. — Descanse. Estamos ainda há cerca de vinte minutos. Eu tenho você. E o passeio junto com a calma da floresta, o calor das costas de Caleb, me levaram direito para o sono. Acordei ao som de gritos. Segurei Caleb firmemente em reflexo e vi à frente de nós que tínhamos encontrado os Watson. Estávamos no topo da mesma colina, aquela com o poço e o penhasco e todos estavam se espalhando, correndo. Fugindo eu percebi. Eles tinham voltado ao bunker, ou porão ou o que fosse, e agora estavam tentando fugir, mas nós tínhamos apanhado-os. Alguns dos nossos e dos deles começaram a trocarem socos. Eu vi um homem que segurava sua mão para um enquanto o outro homem agarrava e arranhava seu pescoço como se estivesse sufocando. Então Caleb parou o quadriciculo abruptamente e inclinou-se para saltar, mas parou e olhou para mim. Eu podia ver em sua mente que ele tinha visto Marcus e queria ir atrás dele, mas não poderia me deixar sozinha. Fisicamente o machucava pensar sobre isso quando ele apenas tinha me recuperado de volta. Ele amaldiçoou em sua cabeça pelo dilema, mas quando olhei para cima, vi Marcus vindo até nós. Eu apontei para trás de Caleb e gritei para ele na minha mente apenas o tempo suficiente para ele se virar e escapar de ser agarrado quando pulou para me proteger, batendo com o punho no rosto de Marcus. Marcus virou 180 graus e socou o queixo de Caleb. Caleb se recuperou rapidamente e puxou-o para trás, batendo-o na frente do quadriciculo antes de acertá-lo na mandíbula. Eu soluçava e mordia o lábio para parar de gritar. Por mais que eu não gostasse de Marcus e o que ele tinha feito para mim, isso não significava que eu queria ver isso. Marcus riu e cuspiu sangue para o lado. — Você acha que ganhou? Isso está apenas começando. — Ele cantarolou e riu novamente. — Se eu pegar você perto dela, novamente, eu não vou hesitar em acabar com você. — Caleb enunciou cada palavra e bateu a cabeça de Marcus várias vezes enquanto ele falava. — Você é tão fraco. Ela te faz fraco.

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— Cala. A. Boca. — Caleb rosnou. Em seguida, vimos Peter saltar fora do seu quadriciclo ainda em moviemnto e enfrentar Sikes. Eles eram os campeões de ambas as famílias, assim, naturalmente, todo mundo parou e viu quando Peter socou Sikes na mandíbula e agarrou o colarinho da camisa em seu punho. Eu vi o medo no rosto de Sikes, em todos os seus rostos. Ele nem sequer tentou revidar. Eles estavam apavorados com os Jacobson e eu me perguntava por que, se isso fosse verdade, eles tinham me sequestrado e corrido o risco de deixar os Jacobson ainda mais irritados com eles? Tinha que haver algo que estava faltando. Algum motivo que não fosse apenas ciúmes e disputas familiares mesquinhas para que Sikes não quisesse que Caleb e eu ascendessemos. — Eu nunca estive mais vergonha de ser um Campeão até que vi as coisas que você fez com a minha nora. — Peter rosnou e foi tão intenso que eu não poderia sequer estar animada sobre a parte da nora. — Você não é um homem. Você é um monstro. E você sabe o quê? Foi tudo por nada. Mesmo com toda a sua intromissão e tortura, eles ascenderam de qualquer maneira. — Todos os olhos dos Watson se viraram contra nós e Sikes parecia devastado. — Não. — Ele murmurou e fechou os olhos. — Não. — Sim. — Peter cuspiu. — Agora você pega a sua família e vão com o rabo preso entre as pernas em algum lugar onde eu não posso encontrá-lo. Nossa família nunca atacou a sua, e me ressinto desse comportamento juvenil e idiota de algo que aconteceu anos atrás entre as nossas famílias que não tem absolutamente nada a ver com a gente. Eu não sou um assassino, mas não vou ficar parado e assistir você tentar destruir a minha família novamente. Da próxima vez, e é melhor você ser inteligente o suficiente para não ser o único. Eu. Vou. Matar. Você. Agora, vá. Eu fiquei chocada. Eu nunca soube da quantidade de veneno que poderia sair do homem doce que não tinha feito nada além de me confortar e me ajudar. Eu fiquei chocada, porque toda essa virada foi em cima de mim. Eu não sabia se ficava lisonjeada ou assustada. Ele largou Sikes e todos nós observamos enquanto ele virou as costas para ele e subiu em seu quadriciculo novamente. Sikes se sentou e olhou diretamente para mim. Seu rosto estava tão perturbado e abandonado que quase senti pena dele.

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— Não se atreva. — Caleb assobiou baixinho para mim e, em seguida, jogou Marcus para seu tio. Ele tropeçou para trás e caiu na grama. Sikes foi ajudado por sua esposa, que não olhava para mim. Marcus se levantou e foi para apoiá-los, parecendo um assassino. Todo mundo deixou ir quem quer que eles estivessem segurando mentalmente ou fisicamente e fizeram o seu caminho de volta para os seus próprios quadriciculos. Eu segurei firme quando desta vez, os nossos quadriciculos rugiram para a vida em voz alta e retumbante. Eu olhei para trás para ver Marcus sorrindo para nós enquanto saiamos. Eu tremi. — Ele está apenas sendo arrogante. Ele sabe que é melhor não mexer com você de novo. — Caleb me garantiu e eu suspirei quando me inclinei sobre ele. — Apenas espere, baby. Vamos levar você de volta para casa em um momento. Casa. Pai.

Não me lembro de alguma vez já ter visto o meu pai se mover tão rápido. Eu tinha voltado toda a longa viagem com a minha cabeça no colo de Caleb no banco de trás, enquanto Peter dirigia muito acima do limite de velocidade. Eu estava tão ansiosa, tão preocupada com o meu pai e, embora eu quisesse muito vê-lo, eu estava preocupada que ele me proibisse de ver Caleb ou nunca mais me deixasse sair de casa por causa do que aconteceu. E agora, com o meu pai correndo para me encontrar no lado da SUV, eu não conseguia pensar em nada além dos olhos vermelhos e das olheiras no rosto pálido e privado de sono do meu pai. — Oh, meu bebê. — Ele me agarrou do chão e me segurou com muita força, mas eu não me queixei. Caleb parecia que queria, sentindo o que eu estava sentindo, mas sorri para ele para mostrar que eu estava ok. Papai precisava disso. — Estou tão feliz que você está ok. — Ele colocou meus pés no chão e olhou com raiva sobre Peter. Eu estava prestes a saltar e defendê-lo, mas o papai falou primeiro. — Quem era? Quem levou minha filha e por quê? Se algum dia eu tiver minhas mãos nele...

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— Nós cuidamos disso. — Peter disse friamente. — Você não tem que se preocupar com nada. — Obrigado, Peter. Estou em dívida com você. — Ele disse e olhou para mim. — Não, eu temo que você esteja em dívida com Caleb, Jim. — Peter disse, deu um tapa nas costas do meu pai e sorriu. — Ele a encontrou, não eu. O olhar de meu pai deslocou para Caleb e Caleb deu de ombros, o lado de sua boca curvando-se em um pequeno sorriso triste. — Caleb. — Meu pai começou, mas parou. Ele parecia à beira das lágrimas. Ele me soltou e foi para Caleb, agarrando-o em um abraço áspero. — Obrigado, filho. — Eu pude ler todos os pensamentos que meu pai tinha sobre Caleb e Caleb podia lê-los através de mim. Meu pai estava grato e arrependido das coisas que disse para Caleb. Ele também estava preocupado que isso fosse aumentar a intensidade do meu relacionamento com Caleb ainda mais e ele pensou que eu não estava pronta para isso. Se ele soubesse. — Eu não sei como posso pagar por isso. — Você não tem que. — Meu pai se afastou Caleb, mas não se moveu. — Eu a amo, senhor. — A voz de Caleb era áspera com emoção. — Eu sempre vou fazer o que for preciso para mantê-la segura. — Eu sei disso, agora. Eu quero dizer isso. Você é sempre bem-vindo em minha casa. — Em seguida, meu pai inclinou a cabeça um pouco. — Será que ele vai tentar fazer isso de novo? Levá-la? Quem é esse cara? O que ele quer com ela? — Não. Nós vamos ficar de olho, ela estará segura. — Peter assegurou. — Nós tomamos conta disso, mas Maggie é a única que escapou. Nós a encontramos na floresta depois que ela fugiu deles no dia anterior. Ela sobreviveu durante a noite lá fora. Ela é uma jovem muito capaz. Era isso. A barragem rompeu. Meu pai estourou com soluços silenciosos, tremendo, e me puxou para ele novamente. Uma vez que o acalmei com pequenos sopros e tapinhas nas costas, ele falou com a voz rouca quando se afastou, segurando meus braços para olhar para mim. — Você dormiu na floresta? Como... Como você escapou? O que eles fizeram com você? O que você... Eles te machucaram? — Ele me olhou e não viu hematomas, mas isso é só porque Caleb já havia me curado deles. — Pai. Eu estou... — Eu realmente não tinha pensado em uma maneira de explicar ainda. — Estou muito cansada. Eu não quero reviver isso ainda. — Mas, temos que chamar a polícia e dizer-lhes para parar de procurar você.

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— Vamos. Amanhã, ok? Eu não posso falar com eles esta noite. — Ok. Sim. Sim, é claro. Sua mente ainda estava furiosa com perguntas não respondidas sobre o que tinha acontecido. Ele queria saber se eles tinham feito alguma coisa para mim e eu só estava adiando isso. — Eu estou bem, pai. — Estou tão feliz que você esteja em casa e segura, criança. — Eu também. Ele se virou para Caleb e seu pai. — Obrigado mais uma vez. Eu não sei o que posso fazer, mas se tiver qualquer coisa... — Não há necessidade. — Peter insistiu. — Maggie é como família para nós. Nós cuidamos da nossa família. — Meu pai concordou. — Ok. Bem, eu vou levá-la para a cama, então. Boa noite. Meu coração deu o pulo mais violento que já teve com suas palavras e o pensamento por trás delas. Colocando-me na cama sozinha, ele estaria verificandome a cada cinco minutos, porque ele estava morrendo de medo agora de que algo iria acontecer comigo de novo. Ele pode até mesmo dormir na cadeira no meu quarto por quem sabe quanto tempo. Caleb grunhiu e agarrou meu braço como se para impedir o progresso do meu pai. — Sr. Masters, por favor. — Eu disse a você, é Jim. — Ele olhou para a mão de Caleb no meu braço e deu-lhe um olhar de simpatia. — Eu sei que você perdeu Maggie também, mas depois de tudo que ela passou, eu acho que é melhor ela ir para a cama esta noite. Você pode vir, na parte da manhã. Eu comecei a entrar em pânico. Eu não acho que Sikes atacaria em um sonho eco novamente, mas nós aprendemos que Marcus poderia canalizar seu tio porque eles já fizeram isso muitas vezes. Eu não tinha tanta certeza sobre ele. Além disso, o pensamento de estar sem Caleb após quatro dias era insuportável. Eu ouvi os pensamentos de Peter e olhei para ele. Ele sabia que eu ouvi e estava esperando a minha aprovação. Dizer a ele? Dizer ao meu pai tudo sobre nós, sobre os Campeões. Sobre minhas habilidades e Caleb ser minha alma gêmea. Caleb leu os pensamentos de seu pai através de mim.

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Você decide. E só que você sabe, seu pai vai ser o primeiro ser humano a saber sobre nós. Meu pai está fazendo um enorme salto de fé com isso. Nós nunca, nunca dizemos aos seres humanos. O que você quer fazer? Será que ele pode lidar com isso? Eu não sei. Meu pai era um monte de coisas, mas ingênuo não era uma delas. Tão ruim quanto eu não quero mentir para ele mais e seria muito mais fácil ele saber, eu esperava que ele seria capaz de acreditar em mim, mas não tinha certeza. E se ele não nos desse a oportunidade de explicar e tentasse me arrastar para dentro? Isso não iria bem em ambos os lados. Baby. Eu olhei para Caleb. Tudo o que você quiser, eu vou fazer. Mas você lê seus pensamentos. Ele vai ficar um pouco louco sobre você, se não contar a ele. Eu vou para casa, se você acha que é melhor... bem, eu não vou voltar para casa, mas eu não vou entrar no seu quarto, se você não quiser. O que você quiser. Apenas me diga. — Maggie? — Papai disse e me olhou com curiosidade. Eu olhei para ele enquanto estava no meio-fio, a grama não cortada, longa e se enrolando em torno de seus tornozelos enquanto ele estava em seus pés descalços, em sua camisa listrada de manga curta amassada e jeans. Seu cabelo precisava ser cortado. Os sinais no rosto mostraram o quanto ele tinha envelhecido no ano passado. Não era justo fazer isso com ele. Mas a alternativa - apenas fugir ou lutar com ele constantemente - não era uma opção. Meu pai merecia a verdade, mesmo que ele ressentisse por isso no final. — Pai. Podemos ir para dentro e conversar por um minuto? Com Peter e Caleb? Precisamos explicar algo para você. — Ele olhou entre todos nós e, em seguida, agarrou sua cabeça. — Ah, não. Você está grávida! — Não, claro que não. — Revirei os olhos enquanto ele suspirou alto e bom som. — Nós só precisamos falar com você. — Você vai se casar? — Ele disse e cortou os olhos para Caleb. Corei com a ideia e rapidamente fechei minha mente, concentrando-me em meu pai, então não ouvi nem os pensamentos Caleb ou de Peter sobre isso. — Não, pai.

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— Maggie, nós podemos fazer isso amanhã. É tarde e você já passou por muita coisa. Você precisa descansar e tudo o que você tem que me dizer pode esperar. — Não, pai. Isso precisa ser feito agora. Por favor? Ele levantou uma sobrancelha para mim e eu li seus pensamentos antes dele dizer, o que foi muito estranho. — Tudo bem. — Admitiu involuntariamente à causa. — Vamos lá. Vamos para o casebre. Ele parecia perturbado quando peguei a mão de Caleb, em vez da sua, mas abriu o caminho para dentro e pegou para todo mundo um copo de chá doce quando nós nos sentamos, eu no sofá ao lado de Caleb, com a sua mão no meu colo segurando a minha. — Ok. O que é tão importante que não podia esperar? Eu olhei para Peter que estava sentado no sofá em frente, ao lado do meu pai. Ele sorriu encorajadoramente para mim. Concordei com ele e ele começou a dizer ao meu pai tudo sobre eles e nós, Caleb e eu, tudo. Ele começou com uma frase carregada. — Jim, minha família é sobrenatural e obtém habilidades através de imprints com um companheiro, um companheiro de alma, no qual meu filho teve com a sua filha. Esperei que ele fugisse, mas o meu pai só olhava para ele. Então, Peter continuou. E continuou. E continuou. Ele contou-lhe tudo o que havia para dizer, algumas coisas que eu nunca tinha ouvido antes. Eu tive que dar crédito ao meu pai por estar atento e, aparentemente, de mente aberta quando lhe foi dito um monte de coisas que eu não teria escutado se não tivesse tido o imprint com Caleb e sentisse em primeira mão. Caleb apertou minha mão suavemente enquanto seu pai explicou como precisávamos estar juntos, tocando um ao outro, tudo. Como éramos um para o outro e que sempre estaríamos juntos. Então disse a ele sobre minhas novas habilidades. Através de tudo isso, meu pai permaneceu impassível. Então, depois de quase uma hora, Peter terminou. — Eu sei que é muito para entender, mas nós somos uma família agora e eu quero que você saiba que, embora nós amamos Maggie, nós não temos nenhuma intenção de levá-la de você. Você é o único ser humano que eu já disse, o único

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que sabe sobre nós. Essa é uma situação incomum, mas muito especial. Queremos que isso funcione de forma fácil e não tenha discórdia entre você e Maggie sobre isso. Tenho certeza de que, como um pai eu mesmo, que você sente uma série de coisas agora, mas acima de tudo saiba que nós nunca vamos mentir para você a partir de hoje e que Maggie é importante para nós e nós vamos protegê-la com nossas vidas. Papai olhou para mim. Seus olhos estavam calmos, mas sua mente estava cheia e transbordando de pensamentos. Mexidos. Alguns estavam com raiva, alguns eram céticos, alguns estavam magoados. Estremeci com o ataque e ele se inclinou um pouco para mim. — Maggie. — Ele engoliu em seco, falou baixinho. — Você realmente vai se sentar aí e dizer-me que você pode ler os meus pensamentos?

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Capítulo 27 Eu sabia o que estava por vir. Eu sabia que ele não iria simplesmente acreditar em nós, mas ainda doía muito ver sua decepção. Ele pensava que eu era boba e ingênua. Que tinha deixado-os me enganar ao acreditar neste esquema louco. Ele estava com medo por mim. Ele estava pensando que precisava chamar a polícia novamente - por uma ordem de restrição neste momento. Ele estava preocupado que eles me pegassem ou que eu fosse fugir com eles, se ele jogasse uma proibição, então ele tentou manter a calma, por minha causa. — Pense em alguma coisa. — Eu disse a ele, e ele estremeceu novamente quando me bombardeou. — Pense em uma coisa Ele suspirou e franziu os lábios, claramente não querendo continuar, mas sendo indulgente comigo, pensando que iria provar que eu estava errada. Ele pensou no tempo que estava me ensinando a montar minha bicicleta e eu colidi com a traseira do carro da minha mãe, riscando o para-choque no processo, mas eu também arranhei minha testa. Eu ainda tinha uma cicatriz no meu cabelo. Ela estava preocupada com o carro, ele estava preocupado comigo. — Você sempre se preocupou comigo. — Eu disse baixinho lembrando de tudo. — Nós deveríamos ter visto os sinais sobre a mamãe naquela época. Deveríamos ter percebido que algo estava errado com ela, que ela não estava feliz. Que tipo de mãe se preocupa mais com seu para-choque do que sua filha? — A mandíbula de papai caiu aberta e ele olhou para mim como alguém beirando o pânico. — Está tudo bem, papai. Ele se dominou e seus recursos foram substituídos com uma expressão sem emoção. Ele não tirava os olhos de mim. Ele levantou uma sobrancelha em disputa e pensou novamente em algumas coisas para me testar. Ele não estava desistindo. Seu primeiro pensamento.

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Qual é o meu aniversário? — 24 de dezembro. Seus olhos se arregalaram, mas ele continuou. Qual é a capital da Geórgia? — Atlanta. Seu rosto ficou ainda mais determinado. Quanto é dois mais dois? — Seis. — Sua sobrancelha levantada superior. — Eu estou brincando pai. É quatro. Quem é o trigésimo segundo presidente? — Vamos, pai. Eu não sei o que responder, mesmo que você me perguntasse em voz alta. Ele cobriu a boca e o queixo com a mão e continuou a olhar para mim. Seus olhos se suavizaram um pouco. Eu vi isso acontecer antes de seus pensamentos me baterem. Ele acreditava em mim, como ele não poderia depois da demonstração, mas isso não quer dizer que estava emocionado com isso. Ele culpou Caleb por fazer isso comigo. — Então, isso é culpa sua? — Seus olhos me deixaram pela primeira vez em cinco minutos e ele voltou seu olhar para Caleb. Ele fez uma careta furiosamente. — Você sabia que isso iria acontecer, que ela seria uma aberração e você fez isso de qualquer maneira? — Pai. — Eu disse bruscamente e ele olhou para mim. — Isso não é culpa dele, ele não tinha controle... — Mas ele sabia o que era. Ele nunca deveria ter tocado em você, se fosse esse o caso. Você não pertence a esta vida. Você não é como eles e agora, você nunca mais vai ser a mesma. — Ele balançou a cabeça e em sua mente, ele decidiu que não iria passar tranquilamente sobre isso. — E agora, olhe para você. Seguindo sua liderança e ouvindo cada pequeno detalhe que ele diz só porque você acha que está presa com ele para a vida todo? Bem, eu vou pensar em alguma coisa, para quebrar ou parar isso. Essa coisa de imprint. Você não tem que ser uma aberração contra a sua vontade... — Eu vou te parar aí mesmo. — Eu gritei. — Caleb e eu tivemos um imprint. Eu sei que você estava ouvindo Peter, eu posso ver seus pensamentos, pai, então não aja agora como se não tivesse o escutado. Você sabe que nós não escolhemos

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isso, aconteceu com a gente. Não é algo que você pode controlar. Minhas habilidades não vieram até há alguns dias atrás, elas não tinham nada a ver com Caleb e eu até agora. E eu não sou uma aberração e eles também não são. — Maggie. — Ele se inclinou para a frente e agarrou a minha mão livre. — Eles sabiam que isso iria acontecer com você e eles deixaram. Você é, uma menina jovem, muito doce e eles só... — Não. Pare. — Você nem mesmo o conhece tão bem. Você não está pronta para.. — Pai... — Eu cortei e puxei minha mão, mas ele não parou. — Algo assim ainda. Você mal se formou no colegial e agora você é supostamente a alma gêmea de alguém? Eu não entendo plenamente tudo o que vocês todos estão me dizendo, e sei que ainda há coisas que não ouvi ainda, mas... — Pai... — Eu entendo o suficiente sobre as relações para saber que você não pode apenas basear em sentimentos e pressão... — Você não está me ouvindo. — Eu soltei alto e ele finalmente parou seu estado. — Não se trata de saber se você acha que eu sou uma aberração ou boba ou ingênua ou mesmo se estou pronta. Eu o amo, papai. Ele caiu em derrota e deslizou para ajoelhar-se no chão em frente ao sofá. — Eu sempre soube que você estava falando sério quando você me chamava de papai. — Ele admitiu e eu fui para o chão também, de joelhos. Ele olhou para mim. — Então, é isso? Você está me deixando. — Ele expressou como uma afirmação, não uma pergunta, como se soubesse a minha resposta já. — Não, é por isso que eu quis te dizer. É muito raro para os seres humanos terem um imprint com Campeões. Eles não têm de lidar com isso muitas vezes, mas eles estavam dispostos a arriscar a te dizer, por amor a mim, para que eu pudesse manter você. Você entende? Eu não posso ficar sem Caleb sem isso me machucar, e mesmo se pudesse eu não iria querer. Mas quero estar com você também. — Ele respirou fundo. — Não é justo. Não é justo que eu tenha que apenas tomar o banco de trás e ver alguém ter você. — Eu ri baixinho. — Isso é o que acontece, pai. Você acha que eu nunca sairia de casa? Nunca me mudaria? Nunca iria para a faculdade? Nunca me casaria? — Ele abriu um primeiro pequeno sorriso.

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— Sim. Sim, eu fiz isso. Peter riu atrás de meu pai e isso fez meu pai perceber, então, que não estávamos sozinhos. Ele olhou para Caleb por um longo tempo. Então, ele sorriu de novo e eu também estava lendo sua mente. — É principalmente por minha culpa, mas minha filha não foi feliz em um tempo muito longo, até agora. Eu vi isso, mas... — Ele balançou a cabeça. — Eu não queria acreditar que era por um menino. Eu não posso negar que, tanto quanto eu meio que não gosto de como ela é jovem, está feliz com você. — Caleb balançou a cabeça e olhou para as nossas mãos ainda entrelaçadas. — Eu sinto muito. Eu nunca quis levá-la para longe de você. Eu só quero que ela seja feliz. — Eu sei. — Papai suspirou e beliscou a ponta de seu nariz. Então ele virou um sorriso forçado para Peter. — Então, toda a sua família tem estas habilidades...? Vocês todos se casam para toda a vida? Todo mundo? — Sim. — Peter respondeu, — Mas, como eu disse, Caleb e Maggie são os primeiros a terem um imprint em um longo tempo e o dom de Maggie é raro e cobiçado. Eu não sei o que significa tudo isso, não vou mentir, mas é uma coisa boa. — Meu pai olhou para mim e soprou um longo suspiro. — A faculdade agora? — Bem. — Peter interrompeu. — Comecemos pelo princípio. Precisamos ter certeza de que o eco realmente vai parar. Isso é, Marcus vai parar. — Mas pensei que você disse que tinham cuidado disso? — Papai perguntou. — Nós fizemos, mas não podemos simplesmente chamar a polícia como os seres humanos podem, quando temos um problema. A única maneira de realmente ter certeza é o matando. Eu... vou, se eu tiver que, mas eu prefiro não recorrer a isso, até que seja necessário. Papai olhou escandalizado, mas manteve a compostura. Em sua mente, ele queria saber se poderia pedir para alguém fazer isso. Matar alguém. Tirar uma vida. Por mim. — Ok. O que temos que fazer? — Papai perguntou com uma nova determinação. — Bem... eu acho que se Caleb e Maggie saírem da cidade por enquanto seria melhor, enquanto eu monitoro os Watson. O quanto mais longe do eco ela estiver, menor a chance que ele tem de chegar a ela.

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— Mas eu pensei que você disse que se eles dormissem... — Papai se engasgou com a palavra e limpou a garganta. — Dormissem juntos... estivessem juntos à noite, que ele não poderia prejudicá-la. — Ele não pode, mas ele já tentou a sequestrar em sua casa uma vez antes. — O quê?! — Está tudo bem. Maggie lidou com isso, mas eu acho que é apenas melhor se nós os mandarmos embora por um tempo. — Maggie lidou com isso? O que isso significa? — Meu pai disse e olhou entre todos nós. — Minha família tem muitos dons, Jim. Maggie alcançará muitos ela mesma. A autodefesa é uma delas. Ela lutou contra os dois até Caleb conseguiu chegar até ela. — O quê? Chegar até ela? — Sim. — Você a salvou... Duas vezes? — Papai disse e olhou para Caleb com um temor que eu apenas esperava nunca ver e eu senti meus olhos lacrimejarem. — E foi justo — Caleb disse e piscou para mim. — Ela me salvou em primeiro lugar. — Eu não posso acreditar nisso. — Papai esfregou o rosto com as mãos e, em seguida, brincou com o primeiro botão da camisa dele. — Todo esse tempo, eu me ressentia de vocês dois gastando tanto tempo juntos e você estava a salvando... eu realmente gostaria que você tivesse me dito então, Maggie, no início. — Eu não tinha a minha habilidade, até então, pai. Você nunca teria acreditado em mim. — Você está certa. — Ele riu com tristeza. — Eu não teria. Onde estamos enviando esses dois? — Meu pai admitiu rispidamente. — Em algum lugar para o oeste. — Peter sugeriu. — Arizona. — Eu soltei. Olhei para trás, para Caleb e vi um pequeno sorriso agradecido. Ele sabia que eu queria ir para lá, porque Caleb queria ir para a faculdade lá. Ele nunca tinha ido e eu queria que ele a visse. Ele falou comigo e eu podia sentir o amor ligado às palavras junto com o calor e o formigamento. Eu amo você. Eu sei. Eu também te amo.

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— Arizona, hein? — Papai tentou processar tudo. Eu no Arizona, em qualquer lugar realmente, com a minha alma gêmea, e não com ele. Todos os cenários trariam maus resultados, gravidezes, espingardas ou casamentos em Vegas. Eu não pude deixar de rir. Ele olhou para mim e torceu os lábios. — Esqueci-me sobre a sua capacidade já. — Ele murmurou. — Pai. — Me afastei de Caleb e fui abraçar o pai em volta do pescoço. — Eu não vou fazer nada estúpido. — Afastei-me para me sentar sobre os calcanhares e olhar para ele. — Eu sei que isso não é o ideal, mas não importaria se eu tivesse conhecido Caleb agora ou em trinta anos. Seria o mesmo para mim, mas mesmo com isso, eu sei o que eu estou pronta e o que eu não estou pronta. — Você sempre foi tão inteligente. — Ele riu, em seguida, deu um suspiro trêmulo. — Olhe para mim. Se você fugir e se casar em algum escritório da paz, ou me fazer um vovô antes que eu esteja com os cabelos cinza, eu não vou te perdoar. — Todos riram novamente e me senti como se fosse arrebentar com lágrimas de felicidade. — Combinado, pai. — Combinado. Ele me abraçou com força e, em seguida, levantou-se, puxando-me com ele e, embora em sua mente, ele acreditasse em tudo o que tínhamos dito, ele ainda estava concluindo seu pensamento em torno de tudo. Ele estava pronto para dormir, ficar sozinho e pensar. — Ok. — Ele olhou entre Caleb e eu. — Você sabia, desde o início, desde a primeira vez que você o trouxe aqui, que você estavam... tiveram... — Ele suspirou e segurou seu pescoço. — Um imprint? — Ele conseguiu finalmente e eu assenti. Ele acenou com a cabeça para trás. — Ok. Nada de se esgueirar mais. Não mais mentir. Não há mais segredos. — Sim, pai. — Eu disse enquanto Caleb disse: — Sim, senhor. —Agora, uh... que tal vocês dois dormirem no sofá esta noite. Eu posso estar chegando a um acordo com tudo isso, mas ainda sou seu pai. — Ok, pai. Isso é bom. — Eu disse divertida. Virei-me para Peter e o abraçálo. — Obrigada por ter vindo por mim. — Ele me abraçou com força, assim como o meu pai tinha. Você é da família agora e nós te amamos. Não teria nenhuma outra maneira.

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Eu sorri em meio a lágrimas, mas segurei-as de volta conforme caiam nas minhas bochechas. Caleb disse adeus a seu pai e, em seguida, enquanto o meu pai e Peter foram dizendo adeus, Caleb entrelaçou os dedos nos meus. Eu olhei para ele e ele estava me olhando com um sorriso. Você está feliz? Sim. Obrigada por isso. Ele levou isso melhor do que eu pensava. Eu sei que meu pai é um pouco louco, mas ele vai manter o seu segredo, nosso segredo, eu corrigi. Ele colocou a testa na minha e esfregou o braço do cotovelo até pulso. Eu sei que ele vai. Eu só quero que você seja feliz. O que quer que seja. Você. Eu. Sozinhos. No. Arizona. Ele riu alto e começou a moldar o meu rosto com as mãos, mas olhei para ver nossos pais assistindo, não ouvindo o nosso interlúdio interno. Ele sorriu timidamente para mim e virou-se para acenar para seu pai quando ele saiu. — Ok, crianças. — Papai disse e esfregou as mãos. — Estou indo para a cama. — Ele hesitou. — Eu vou verificar vocês mais tarde. — Ele disse às pressas e eu ouvi seus pensamentos. — Pai. Eu prometo a você que vamos ficar bem. Nós vamos dormir no sofá, nada mais, e não vamos fugir em direção ao pôr do sol antes de você se levantar. — Ele riu robustamente. — Ok Ok. — Ele me abraçou. — Boa Noite, menina. — E ele disse como ele sempre disse. Não como se eu fosse uma aberração ou diferente. Como se eu fosse sua filha e sempre seria, não importava o quê. Em seguida, ele apertou a mão de Caleb. — Boa noite, filho. Obrigado novamente e uh... eu sinto muito, pois o que eu disse a você antes... — Não há necessidade, senhor, está esquecido. Boa noite. Pai saiu e eu poderia ter entrado em colapso logo ali. Era como se tudo me atingisse de uma vez e me sentei rapidamente no sofá. — Preciso de um banho. — Eu murmurei e bocejei. — Não esta noite. Durma em primeiro lugar. — Espere. — Eu o parei e segurei seu rosto em minha mão. — Seu rosto. Marcus socou você. — Muito mal. — Ele zombou. — Vai ficar bem. — Assegurou. — Deixe-me te curar.

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— Você passou o suficiente esta noite. — Mas só fechei os olhos, coloquei minha mão em seu queixo e foquei, ouvi-o suspirar em derrota. Eu não tinha certeza do que estava fazendo ou como, mas de alguma forma o meu corpo sabia exatamente o que fazer. Meu corpo pareceu de repente pesado como se eu estivesse pesada e, em seguida, a minha mão... eu podia sentir-me puxando isso para fora dele, como um ímã. A dor, o sangue, os hematomas. Foi tudo para mim e, em seguida, através de mim. E então tudo estava acabado. Eu abri meus olhos para ver que sua mandíbula não estava mais rosa. Eu sorri em triunfo. — Feliz agora, doutora? — Ele sorriu. — Sim. Ele puxou o cobertor fora da cadeira e eu não tinha forças para discutir quando ele me colocou para baixo, em seguida, deslizou ao meu lado e puxou o cobertor sobre nós, envolvendo os braços em volta de mim e colocando minha cabeça sob o queixo. Meu corpo praticamente suspirou. Durma, Maggie. Não se preocupe hoje à noite. Não se preocupe. Ok. Obrigado por ter vindo para mim. Eu sempre vou vir para você. Eu sempre vou encontrar você, eu lhe disse. Você é tudo agora, Maggie. Eu te amo tanto. Ele me apertou enquanto falou comigo em minha mente e eu senti que ele realmente não tinha chegado a relaxar e sentir o alívio de eu ser encontrada ainda. Ele estava tremendo com a liberação de tudo agora, finalmente, tomando a sua vez de relaxar. Eu me inclinei para trás e estendi a mão para pressionar meus lábios nos dele. Sua felicidade e alívio me percorreram. Quando fechei meus olhos eu vi as fitas de energia saltando em torno de nós, mas quando eu os abri, nada estava lá. Ele me beijou de volta suavemente e acariciou minha bochecha com os dedos, empurrando meu cabelo atrás da minha orelha. Passando os dedos por ele. Senti falta disso, eu disse a ele enquanto ele continuava a beijar e afastar todos os meus problemas. Eu também. Eu mais, eu acho. Eu ri contra seus lábios. Ele me deu um último beijo em meus lábios, em seguida, na minha testa. Durma, querida. Nós vamos ter muito tempo para isso mais tarde. Eu amo você.

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Eu amo você. Então

isso

acabou,

Arizona

não

era

para

onde

estávamos

indo.

Aparentemente havia um tio que eu ainda não conhecia, que tinha uma casa de praia de férias na Califórnia. Ugh. Apenas o pensamento de estar no mesmo estado no qual a minha mãe tinha fugido me fez querer vomitar. Tínhamos sido acordados na manhã seguinte por Peter. Ele veio cedo. Ele e meu pai tinham todos os detalhes trabalhados antes mesmo de nós nos levantarmos. Eu aparentemente precisava dormir porque dormimos no sofá profundamente até 11:00 da manhã. Lembro-me de sentir quente e absolutamente satisfeita. Meu corpo zumbiu com energia e felicidade quando eu despertei lentamente para fora do sono. Eu abri meus olhos para ver Peter sobre mim com um sorriso quando ele balançou Caleb suavemente. Eu podia ver que Caleb e eu não tínhamos nos movido um centímetro durante a noite, despertando exatamente na mesma posição em que tínhamos dormido. Caleb abriu os olhos, então olhou para mim primeiro. O sorriso que se arrastou em seu rosto era iluminado. Então, ele viu seu pai e sua expressão voltou para neutra. — Oh. Hey, pai. — Caleb murmurou. Peter parecia divertido. — Oh. É bom ver você também, meu filho. — Ele se inclinou e acenou com a cabeça para a cozinha. — Vamos lá, vocês dois. Nós temos muito o que falar. Ele fez o seu caminho naquela direção, eu ouvi seus pensamentos sobre a casa de praia e nosso voo saindo naquela noite. Olhei novamente para Caleb. — Você dormiu bem? — Perguntei. — Você sabe que eu fiz o melhor. É impossível dormir sem você agora. Eu balancei a cabeça e empurrei os pensamentos de sonos irregulares e dolorosos que eu tive nos Watson. Ele puxou meu rosto de volta com um dedo no meu queixo. — Não pense mais nisso. Isso tudo está atrás de nós. — Ele beijou minha testa. — Agora. Vai tomar um banho e eu vou ver o que esses dois palhaços querem. — Ele brincou. — Eu vou tomar um banho aqui se o seu pai não se importa. — Ok.

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Eu não precisava ser mais persuadida. Ele me ajudou a levantar e corri para cima. Fiquei chocada com a quantidade de energia que eu tinha. Senti-me como uma pessoa completamente diferente. Por mais que eu quisesse apenas sentar no chuveiro por horas, eu sabia que eles estavam esperando por mim então me apressei através da ducha quente e fui me vestir no meu quarto. Quando tirei a minha toalha na frente de meu espelho eu olhei duas vezes. Isso não era eu. Eu parecia uma mulher. Lembrei-me depois da ascensão como Caleb teve mudanças sutis que eu tinha notado, mas não vi a mim mesma, em tudo, não desde então. Eu não tinha ideia de como parecia ontem, toda emaranhada e suja, mas hoje, limpa e escovada, eu quase não me reconheci. As maçãs do meu rosto estavam um pouco mais definidas. Meu cabelo estava brilhante e um pouco mais comprido. Meus braços estavam ainda suaves, mas eu podia ver os músculos de forma mais clara. Senti-me mais forte. Meu estômago e pernas estavam um pouco mais magros e, uh, minhas partes femininas estavam bem - mais mulher. Inclinei-me para mais perto do espelho e examinei meu rosto. Meus cílios estavam mais longos e mais completos. Meu rosto estava completamente sedoso. Minha pele bronzeada e brilhante, fazendo minhas sardas se destacarem mais, mas por algum motivo isso parecia bom em mim. Meus olhos verdes pareciam erva daninha do mar com a escuridão e luz. Eu me perguntava por que meu pai não tinha percebido as mudanças na noite passada. Talvez as mudanças não fossem tão perceptíveis quanto eu pensava. Me vendo todos os dias, eu iria notá-las mais do que ninguém. Dei de ombros, sabendo que era tudo causado pela ascensão, eu só não sabia por que, apenas não me preocupei com isso agora. Eu coloquei uma saia jeans e meu top coral. Eu não tinha ideia do que estávamos fazendo hoje, então só vesti algo confortável. Eu deslizei meus brincos de argola de prata - a minha pulseira tinha sido tirada de mim nos Watson, juntamente com o meu telefone. Eu sentia sua falta já. Coloquei um longo colar que papai tinha me dado um par de anos atrás para o Natal. Era um amontoado de pingentes na extremidade: um coração, uma cruz, um redemoinho, uma lua minguante, um pêndulo de pedras preciosas. Eu sempre amei isso, mas tinha parado de usá-lo no ano passado porque estava muito brava com ele.

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Eu fiz o meu caminho em silêncio com os pés descalços pelas escadas e parei junto à porta da cozinha. Eu poderia ouvir eles falarem, sobre mim. Caleb deve ter tomado um banho rápido. — Então, dormir com você não só a mantém a salvo de alguém machucá-la em seus sonhos, você é sua âncora, ou seja, lá o que for, mas também faz com que ela se sinta bem fisicamente na parte da manhã? — Sim. Nós dois fazemos. Nós energizamos um ao outro, com... contato com a pele, nós curamos um ao outro. — Eu poderia dizer que Caleb estava desconfortável por seu tom de voz, mas não sabia se papai podia senti-lo ou não. — Huh. — Meu pai teve um pensamento e eu quase estourei para detê-lo, mas esperei. — Espere. Você já curou a Maggie? Será que eles a machucaram e você curou antes que você a trouxesse para casa? — Hum. Bem. — Caleb começou, mas Peter entrou em cena para elaborar. — Quando alguém toca ela... qualquer uma das nossas mulheres, isso significa lesão, isso deixa uma marca de ofensa, uma marca de mão parecendo quase queimada onde quer eles as toquem. A pele de Maggie também os dá um choque, tipo, para avisá-los de que eles não têm o direito de prejudicá-la. Doí para eles tocá-la, mesmo através de roupas. O significativo pode remover a marca quando tocam uma vez que eles ascendem. As marcas, que não a prejudicam, apenas a fazem muito cansada, elas drenam a sua energia. Quando descobrimos Maggie, ela tinha algumas dessas marcas de mãos sobre ela e Caleb as curou. Essa é uma razão pela qual estamos tão preocupados com o eco. Veja, ele pode machucála em seus sonhos. Ela pode receber um eco, uma marca de ofensa ou outra lesão que ocorre em um sonho. Minha avó a curou de algumas dessas lesões antes. — Gah. Eu não acredito que tudo isso estava acontecendo o tempo todo bem nas minhas costas e eu nunca suspeitei. Então, esse cara está atrás de Maggie por causa de você? — Papai perguntou, mas seu tom era fácil, ele não estava acusando, apenas perguntando. — Bem, em certo sentido, sim, e eu sinto muito por isso. Veja, eles teriam ido atrás de qualquer um em nosso clã que teve um imprint nesses dias, porque isso não aconteceu em muito tempo. Aconteceu que era Maggie. — Então, Maggie conheceu a sua avó?

~ 331 ~


— Maggie conheceu toda a família. — Caleb explicou suavemente. — Eu a trouxe no dia após o nosso imprint para explicar tudo para ela. Para deixá-la ver a minha família para que não tivesse medo e fizesse todas as perguntas que ela tinha. — Huh. Eu ouvi um clique de língua. — Bem. — Meu pai continuou. — Eu adoraria conhecê-los também. — Eu estava esperando que você dissesse isso. — Peter disse. — Eu expliquei para eles ontem à noite que nós lhe dissemos tudo e eles estão ansiosos para conhecê-lo. — Sério? Pronto para me amarrarem pelos tornozelos? Peter deu uma gargalhada. O que ele fazia quando estava realmente se divertindo, seus pensamentos confirmaram isso. — Ah, não. Minha família é muito... carinhosa. Eles amam Maggie e não podem esperar para conhecê-lo. Eu lhes disse que ia tentar convencê-lo a vir para o almoço antes de nós enviarmos esses dois para fora hoje à noite. — Parece bom. — Papai disse, mas ele estava pirando. Seus pensamentos estavam com medo. — Uma casa cheia de pessoas com habilidades. Hmmm. E Maggie conheceu todos eles. Todas essas coisas que ela estava escondendo de mim. Mas não é como se eu merecesse saber. Eu quase não era um pai, há duas semanas. Agora ela está crescendo rápido demais. Muito, muito rápido. Ela está me deixando. Começando por hoje à noite. Eu decidi fazer a minha entrada. Eu vim lentamente ao redor da moldura da porta e vi três conjuntos de olhos se arregalam e três bocas caírem.

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Capítulo 28 No começo eu pensei que tinha deixado a minha camiseta lá em cima, mas com um olhar rápido, vi que eu estava vestida. Seus pensamentos todos me atingiram de uma vez. Peter tinha visto as mudanças da ascensão antes dos outros, mas nenhuma tão drástica como esta. Ele sorriu, sabendo por que eu estava diferente e parecia com orgulho de mim. Caleb estava em êxtase. Em sua mente, eu vi que ele sempre pensou que eu era linda, mas agora eu só parecia confiante e uma obra-prima acabada. Ele não tinha sido capaz de realmente ver a extensão das mudanças, porque eu estava despenteada quando ele me resgatou e o sonho foi apressado e louco. Eu olhei para ele e vi também suas diferenças, bem como, embora as suas fossem mais sutis. Ele nunca tinha estado mais bonito. Ele tinha tomado banho e trocado de roupa e eu podia ver seus braços bronzeado flexionando quando ele enfiou as mãos nos bolsos do jeans. Mordi o lábio com o quão bem ele parecia. Então ele me olhou inteira, cabeça aos pés e comeceu a pensar sobre minhas pernas e braços e muitas mais. Corei do meu pescoço para minhas bochechas com as coisas que ele queria fazer e desviei dele antes que fosse óbvio o que Caleb estava pensando para todos os outros. Meu pai ficou arrasado e eu estava tão envolvida com os outros pensamentos para ver isso. Para ele, a minha vida tinha sido acelerada para a frente, anos tirado, e ele estava olhando para alguém que não era mais uma adolescente, insegura, frágil e carente. Eu era alguém que era crescida e ligava para casa para o pai nos feriados e aniversários. Alguém que não pedia permissão, porque não precisava mais, tinha certeza de seu futuro e tomando as rédeas longe dele, completamente; alguém que não precisava nem queria um pai mais. Eu dei um passo para ficar na frente dele. — Pai. Nunca. Isso nunca vai ser eu. — Olhei para mim mesma e dei de ombros. — Esta é apenas a ascensão e apenas a minha aparência. Eu ainda sou eu, eu não mudei.

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— Mas você mudou. — Ele disse baixinho e segurou meu rosto com as mãos calejadas e duras. — Você cresceu enquanto eu estava sendo um idiota. — Ele sorriu. — Você é linda, por dentro e por fora. Eu sinto muito se já te fiz duvidar disso. Eu balancei a cabeça, respirando fundo. Eu estava prestes a arruinar o rímel que tinha acabado de colocar se ele não parasse com isso. Ele me soltou e colocou o braço em volta do meu ombro. Ele beijou minha têmpora e começou a explicar o que estava revervado para mim. Eles me disseram sobre a casa de praia e o voo. Eu não me incomodei em dizer que eu sabia tudo sobre isso, porque eu podia ler seus pensamentos. Caleb sorriu para mim do outro lado do balcão, me lendo. Ele sabia que eu estava apenas deixando escapar para que parecesse para os pais que eles estavam controlando e lidando com tudo para nós. Eles precisavam, então eu não os impedi. — Agora, eu vou te dar outro celular esta tarde e é melhor mantê-lo com você em todos os momentos. — Papai explicou de novo e eu assenti. Ele olhou para Peter. — Agora, quem você conseguiu para ir e cuidar deles? Eu tenho algumas perguntas para o almoço de hoje. — Nós não precisamos de um acompanhante, pai. — Eu insisti. — Eu vou ser o juiz disso. Meu retorno foi interrompido pela campainha. Todo mundo olhou em volta. Nós não estávamos esperando ninguém, mas eu ouvi os pensamentos de uma pessoa ansiosa que estava preocupada. Então a porta se abriu e eu ouvi gritos. — Pai, pai! Você está em casa? — Bish! — Eu gritei e decolei em direção a voz. Eu virei a esquina e meu irmão parecia exatamente como eu me lembrava, grande, musculoso, bronzeado, cabelos escuros e sorrindo em confusão. — Bish! Oh, meu Deus! — Maggie eu pensei... — Ele me pegou quando pulei para ele e me segurou do chão contra ele. — Papai ligou e disse que tinha sido sequestrada. Ele me colocou para baixo, mas não soltou seu aperto de urso em mim. — Isso era alguma piada doente só para me fazer voltar para casa? — Eu gostaria. — Papai disse atrás de mim e agarrou Bish em um abraço. — É bom te ver, filho. Wow. Eu não acho que você poderia ficar maior. — Ele meditou e Bish sorriu timidamente.

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— Bem, você sabe. — Bish esfregou o braço. Ele sempre foi ingênuo a respeito do quão bom ele parecia. Ele era um cara muito musculoso, sempre tinha sido. — Eu faço um monte de levantamento no trabalho, caixas de suprimentos e outras coisas. — Lembrou-se, então, do por que ele estava aqui. — Que inferno, pai. Eu pensei que você disse... — Ela foi sequestrada. — Meu pai me puxou para ele. — Acabamos de tê-la de volta na noite passada e ainda não tivemos tempo de avisar a polícia. — O que aconteceu? — Bish perguntou e olhou para mim. Ele virou a cabeça e apertou os olhos. Ele me puxou do pai e olhou atentamente para mim com a mão em meus ombros. — Eu estive fora tanto tempo? Você está tão... Ele estava pensando em quão impressionante eu parecia. Quão crescida e diferente eu estava. Caramba, o que aconteceu? Como eu poderia ter perdido tanto? Ela se parece mais com a mamãe do que nunca. Cara, ela sempre foi bonita, mas ela está tão... bonita. Ele também tinha notado os dois homens que estavam atrás de nós, mas não tinha os reconhecidos, no entanto, de propósito. Ele suspeitava que eles tinham algo a ver com tudo isso e ele teria de ferir alguém. De repente, ele se sentiu muito protetor por mim e se perguntou se eu tinha fugido com aquele garoto e fui descoberta ou algo assim e é por isso que o meu pai achava que eu tinha sido sequestrada. Ele tomou mentalmente uma respiração profunda para se acalmar para o que eu estava prestes a dizer a ele. Então, uma vez que seus pensamentos pareciam estar fluindo para mim, todo o resto também o fez. Todos os seus pensamentos errantes, suas memórias carregadas, seus pensamentos passados vieram à tona para mim como um deslizamento de terra. Sua mente era limpa e sincera com uma barreira de relutância guardada, mas suas memórias não eram. Eu vi um flash dele quando criança, escondido em um armário enegrecido, uma luz amarela que espreitava sob a porta, enquanto gritavam e batiam na porta em torno dele enquanto ele segurava a maçaneta puxado firmemente com todo o poder dos seus dez anos de idade Outro vislumbre de um homem que parecia elevar-se sobre ele, literalmente. Ele parecia um gigante com sombras em seu rosto e seus olhos pareciam quase

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brilharem vermelho quando o homem retirou a mão rapidamente para esbofeteálo. Em seguida, um garoto que está sendo puxado longe de uma casa esfarrapada, enquanto uma mulher cobria o rosto e chorava. O garoto, um adolescente, estava sujo e seu lábio estava sangrando. Quando ele olhou para trás, havia um homem ao lado da senhora, se você pudesse chamá-lo de um homem. Ele era mais largo do que qualquer homem normal com os braços como os de um lutador dos desenhos animados e ele parecia estranhamente satisfeito, seu sorriso muito largo como um palhaço, quando os policiais colocaram o garoto, Bish, com nenhuma gentileza na parte de trás do carro da polícia, luzes estridentes para que todos pudessem ver o criminoso. Os pensamentos de Bish eram apenas para a mulher com os braços do monstro ao seu redor e como ele não tinha chegado lá rápido o suficiente para parar a última surra. E agora, sua mãe adotiva não o tinha ali para salvá-la mais. Percebi, então, que essa era a percepção de Bish. Suas memórias estavam distorcidas, mas tão reais quanto qualquer coisa que eu já senti. Isto era com que a sua memória infantil estava preenchida. Fotos e flashes de monstros de todos os tipos e variedade, monstros humanos. Isso era como tinha sido sua infância. Puxei desesperadamente para fora de sua mente e joguei meu foco para Caleb, em vez de bloquear Bish por completo, com a minha mão cobrindo a boca para segurar o grito. Caleb estava lutando para manter-se em parado, bem como, de modo a não correr para mim. — Oh, Bish. — Eu suspirei enquanto arrepios correram pelos meus braços. — Qual o problema? — Bish perguntou e se inclinou para ver o meu rosto enquanto eu segurava apertado seus braços por apoio. — Você parece um pouco verde, Mags. O que está acontecendo com você? Ouvi Bish em minha mente, mas me forcei a fechá-la. Caleb estava me olhando com olhos atentos, vendo o que eu tinha visto através de mim e as suas pernas tremeram, segundos antes de fazer o seu caminho através do cômodo para me resgatar com seu toque calmante. Estou bem. Ele só me surpreendeu, isso é tudo. Estou bem. Ele não parecia convencido, mas acenou com a cabeça ligeiramente, onde só eu podia ver.

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— Eu estou bem. E eu cresci isso tudo. — Eu soquei brincando Bish no estômago e tentei manter a mim mesma em cheque com um pequeno sorriso engessado. — Se você não tivesse fugido para Nova York, você teria notado que o quão diferente eu pareço não foi tão drástico. — Ele ignorou minha ironia e pressionou. — O que aconteceu, Mags? — Seu olhar se virou para Caleb e Peter. Ele não parecia feliz. — Alguém me diga o que está acontecendo. — Oh. Desculpe, Bish. — Meu pai disse e deu um passo para a frente. — Eu esqueci. Este é Peter Jacobson e Caleb. Este é o meu filho, Bish. Ele está estagiando em Nova York. — Prazer em conhecê-lo, Bish. — Peter disse e apertou sua mão. — Da mesma forma. — Bish murmurou depreciativamente. — Bish. — Eu protestei. — Eles aparentemente têm algo a ver com isso. É por isso que você está apenas os apresentando agora quando eles estão de pé ali atrás o tempo todo. — Ele foi ameaçadoramente para a frente de Caleb. — Então o que é? O que você tem a ver com Maggie desaparecer? Caleb era alto, mas Bish ainda tinha cerca de dois centímetros em cima dele, e embora Caleb fosse muito grande no peito e nos braços, maior do que a maioria dos caras que eu conhecia, Bish era o maior cara que eu conhecia pessoalmente. E ele estava chateado. Eu vou ter que matar esse cara. Eu posso ver isso agora. — Bish, não. — Eu protestei novamente e fui ficar na frente de Caleb. — O que você está fazendo? Caleb não tinha medo de Bish, ele simplesmente não queria que houvesse um problema com ele e me chatear. Senti ele agarrando meu braço por trás e apertando carinhosamente. Eu me virei para olhar para ele e ele sorriu, me puxando para o seu lado — Está tudo bem. — Ele estendeu a mão para Bish. — Sou Caleb. Eu estou namorando Maggie. — Bish ainda não tomou sua mão, assim Caleb baixou a sua. — Bish. — Papai disse e colocou a mão em seu ombro. — Caleb encontrou Maggie. Ela foi raptada por alguns... homens. Ela escapou deles. Caleb e Peter encontraram-na no bosque ontem e trouxeram para casa. — O quê? Por que você não disse isso? — Bish me perguntou.

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— Bem, você estava todo... no ataque. — Eu respondi. Bish riu e olhou para trás para Caleb. — Desculpe. Ela é minha irmãzinha. — Ele explicou e estendeu a mão para Caleb. — Você sabe. — Eu entendo. — Caleb riu e apertou sua mão. — Eu tenho uma irmã também. — Então... você disse que vocês estão namorando? Vocês se conheciam antes de ontem? — Sim. Nós já estávamos namorando antes disso. Eu estava procurando por ela. Bish olhou para mim e todo o humor foi embora. Sua mente estava confusa a respeito de como ele deveria reagir a isso. Ele não sabia se ficava apenas feliz que eu estava segura ou perdia as estribeiras e perguntava quem precisava morrer. — Eu estou bem. — Eu disse a ele e agarrei sua mão. — Realmente. — Pare, Mags. Não é como se você tivesse uma experiência ruim no dentista. Ok. Você foi sequestrada. — Mas eu estou bem. Eu só quero esquecer isso. Ele me puxou para ele mais ou menos, a minha cabeça sob o queixo. Aperteilhe, ainda sentindo o lodo de suas memórias dos homens e mulheres que o haviam abusado ao meu redor. Meu peito estava apertado e eu lutei para manter as lágrimas no lugar. — Eu senti sua falta, garota. — Ele suspirou. — Eu deveria ter estado aqui. Depois da mamãe ir embora... eu deveria ter voltado para casa para me certificar de que ambos estavam ok. — Ele se afastou. — Ela tem te ligado? — Não. — Sim, na verdade. — Papai respondeu. — Ela liga todos os dias desde que você se foi. — Você não deveria ter ligado e dito para ela, pai. — Ela é sua mãe, Maggie. Inclinei minha cabeça para trás e olhei para o teto. — Bem. Eu não quero falar com ela. Eu não estou sendo desrespeitosa, mas ela tem um monte de coisas para compensar, com você. — Eu apontei para papai — Antes que ela faça comigo. Ela pode ter me abandonado, mas ela deixou você, papai.

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— Maggie, ela é sua mãe. — Ele repetiu com mais de inflexão. — Ela é sua esposa! Não é a mesma coisa. — Você está certa. Não é a mesma coisa. — Papai veio até mim. — Você não pode segurar o que sua mãe fez para mim contra ela. Ela e eu vamos resolver nossos problemas ou não, mas não tem nada a ver com você e ela. Eu não queria mais falar com ela ou falar sobre ela. Você simplesmente não faz isso com as pessoas. Eles foram casados por um longo tempo, eles prometeram amar um ao outro para sempre e ela apenas foi embora. Como você pode fazer isso com alguém que dedicou sua vida para você? Que tipo de oportunidade as pessoas que se amavam tinham, se eles tinham que se preocupar com a outra pessoa jogando tudo fora e os deixando um dia, sem motivo aparente. Eu não acho que Caleb jamais iria fazer isso comigo, mas é só por causa do imprint. Ele não pode me deixar. Seu corpo não iria deixar. — Não. — Caleb disse no outro lado da sala e me olhou com severidade. — Não faça isso. Eu olhei para ele e mordi meu lábio, de repente, com vontade de chorar. Um minuto tudo parecia tão certo e seguro, no próximo eu estava no limbo. A verdade é que eu sentia falta da minha mãe. Eu sentia falta dela do jeito que ela costumava ser, e ainda assim eu estava tão zangada com ela pelo jeito que ela estava agora. Ela me deixou e, tanto quanto eu queria nunca a ver novamente, se ela entrasse por aquela porta, eu não tinha ideia do que eu faria. Sinto muito, baby. Caleb se aproximou e me puxou para ele. Eu o respirei e coloquei meus braços em torno de sua cintura, o deixando me acalmar. Sinto muito. Eu sou tão menininha. Ele riu e se afastou para olhar para mim. — Esse é o jeito que eu gosto de você. — O que eu estou perdendo? — Bish murmurou baixinho. — Nada. — Eu disse e me repreendi por esquecer que ele não entendia tudo. — Hum, é melhor irmos andando, se vamos almoçar no Jacobson. — Merda, Bish. — Oh, uh. Bish está aqui. — Está tudo bem. — Peter assegurou. — Fizemos muito, tenho certeza. Bish você é bem-vindo para se juntar a nós.

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— Ok. Ótimo. — Ele disse, e olhou para mim com uma sobrancelha levantada. — Maggie, por que você não vem comigo? Parei meus passos, meu corpo protestando, mas era apenas um passeio pela rua, certo? Eu ia ver Caleb em uns cinco minutos. Normalmente, não importava tanto, mas eu não queria ficar longe dele por um tempo. Suspirei e tive um controle sobre mim mesma. Eu tenho que aprender a funcionar como uma pessoa normal. — Sim. — Eu concordei, meus dedos coçando ao lado da minha coxa e olhei para Caleb, ele sorriu. Eu sei que é difícil. É realmente muito ruim agora por causa de tudo o que aconteceu nos últimos dias. Vá com ele e eu vou ver você no Kyle. Sorri e balançei a cabeça, em seguida, disse a Bish que eu tinha que ir pegar meus sapatos. Caleb, Peter e meu pai continuaram e foram embora no momento em que voltei para baixo. — Ok. Antes de sair... — Bish disse e encurralou-me nas escadas. — O que diabos está acontecendo com você e esse garoto? — Tudo. — Eu respondi baixinho e com sinceridade. — Tudo está acontecendo com a gente. — O que quer dizer tudo? — Ele rugiu. — Isso não. Tudo como... eu estou apaixonada por ele. — Merda. — Sentou-se mais ou menos no degrau inferior. — O que aconteceu com Chad? — O que quer dizer com o que aconteceu? — Sentei-me ao lado dele. — Você sabe exatamente o que aconteceu. Ele me largou. — Sim. Mas eu pensei que você... eu não sei. — E o que há com você? Por que você estava sendo um idiota para Caleb? — Por que você não me contou sobre ele? — Ele respondeu. — Eu não sei. — Eu coloquei minha cabeça em seu ombro. — É diferente com ele. — Chad era um idiota. — Eu ri. — Sim. Mas eu pensei que você gostasse de Chad. — Eu gostava, mas isso é só porque eu sabia que ele era um joguete e nada de ruim iria sair de vocês dois namorando. — Por que todo mundo diz isso? — Eu murmurei.

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— E eu sou protetor com você e todos os seus namorados. Chad teve seu quinhão, é a vez de Caleb. — Ele é legal, Bish. Ele é muito bom para mim. Ele me ama. — Há quanto tempo você o conhece? — Não importa. Basta ser bom para ele. Ele vai ficar por um bom tempo. — Tudo bem. Ele salvou sua vida. Eu posso ser bom, eu acho. — Ele me puxou do degrau e abriu a porta para mim. — Por quanto tempo você ficará aqui? — Eu perguntei e tanto quanto eu sentia falta dele, eu esperava que ele estivesse indo em breve. Era para eu estar saindo com Caleb hoje à noite e Bish sabe que papai não me deixaria sair em férias com um cara. Ele acharia que algo estava errado se eu fosse me hospedar com alguns amigos na noite depois que eu fui sequestrada. — Sem ideia. — Ele abriu a porta do carro e caiu duramente no assento de motorista do seu alugado Ford Taurus do aeroporto. Ele inclinou a cabeça para trás no assento. — Eu não tinha pensado nisso. Eu simplesmente não podia me sentar lá e esperar por notícias do pai mais. Assim eu gastei minhas economias em uma passagem de avião. — Ah, Bish. Eu gostaria que você não tivesse. Eu sinto falta de você e eu te amo, mas odeio que você tem que se esforçar tanto. Seu chefe é um idiota. — Está tudo bem. Valeu a pena. Eu só não sei o que vou fazer agora. Nova York é como um universo diferente, Mags. Tudo é tão caro. Eu mal tenho dinheiro sobrando depois de pagar minhas contas. Eu tenho trabalhado para esse cara há quase três anos pensando que ele me promoveria, mas eu ainda sou seu estagiário. Ele olhou para mim. Eu estava tentando manter meu rosto neutro, ele não sabia, mas seus pensamentos estavam desesperados. Ele não tinha dito para o pai e eu o momento difícil que ele estava tendo. Aparentemente, era muito ruim. Seu apartamento era uma porcaria e ele estava atrasado no aluguel. Seu trabalho era tedioso e seu chefe sempre o mandava fazer horas extras e coisas sem remuneração em seu tempo livre, ameaçando demiti-lo se ele não fizesse sem reclamar. Ele tinha que fazer bicos, doando sangue e caminhando com cães nos finais de semana apenas para ter dinheiro para comprar comida. Ele estava pensando em desistir, mas não havia mais nada a fazer. Ele queria voltar para casa, mas não queria pedir. Sentia-se como um fracassado.

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— Eu sinto muito. Talvez você devesse voltar para casa? Papai iria deixá-lo voltar por um tempo até que você se instalasse em outro emprego. — Ele se animou um pouco. — Na verdade, eu estive pensando sobre isso. Eu até olhei para os anúncios na cidade para que eu pudesse trabalhar. Eu não sei. — Ele balançou a cabeça. — Eu não tenho certeza do que eu quero. Inclinei-me e beijei sua bochecha e ele sorriu de surpresa para mim. — Você deve fazer o que te faz feliz. — Eu soei docemente. — Então, e sobre as meninas? — Eu disse em tom conspiratório. — As meninas? — Ele zombou. — Não tenho tempo para as meninas. — Ele riu e ligou o carro. — A menos que ela trabalhe na loja de café do meu chefe, eu nunca as vejo. — Eu ri e, em seguida, ele também. Foi uma triste verdade e eu não o culpo, mas isso ainda era uma droga. Eu queria que ele fosse feliz. Ele não era. Eu odiei isso. — Eu não posso acreditar que você está namorando esse cara. Ele é muito estranho. — O quê? — Eu perguntei, intrigada com por que ele estava trazendo isso novamente. — Eu não disse nada. — Porcaria. Eu tinha lido seus pensamentos. Eu teria que me policiar em torno dele com mais cuidado. — Para onde vamos? — Eu jorrei as direções e ele seguiu. — Então, como está a Beck? — Ele perguntou. — Merda! — Eu gritei. — Eu esqueci completamente a Beck. Pode me emprestar seu celular? — Claro. Ele jogou para mim e eu disquei o número dela. Ela atendeu e eu podia ouvir seus pensamentos. Ralph estava lá e ela estava irritada por ter sido interrompida. — Beck? — Maggie! Maggie, onde está você? — Eu estou bem. Eu fui trazida para casa ontem à noite. — Oh meu... eu não posso acreditar nisso. Você é como uma celebridade por aqui. — Eu sou? Oh cara, eu esperava que não.

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— Sim! Claro! Todo mundo sabia sobre isso. Você está bem? Onde você estava? O que aconteceu? — Beck, me desculpe. Eu não posso falar agora, tem a polícia e família e tudo. Eu só queria ligar e te dizer que eu estou em casa a salvo. — Ok — Ela disse e poderia dizer que ela estava perturbada, mas ela deixou isso. — Me ligue mais tarde. Mags, eu estive tão preocupada com você. — Eu sei — Eu murmurei. — Eu sinto muito. Eu ligo para você, ok? — Ok. Te amo, Mags. Estou feliz que você esteja bem. — Também te amo. Eu desliguei assim que nós chegamos na rua de Kyle e... Oh cara. A rua parecia um estacionamento. Havia carros em toda parte. — O que está acontecendo? Feira na cidade? — Ele tremeu quando parou e um lugar longe de Kyle. — É meio que para mim. — Eu admiti baixinho. — O quê? O que você quer dizer? Oh. Porque você foi resgatada e tudo. Mas... isso é a sua família, certo? Eles estão fazendo um grande negócio em cima de você, hein? Eles devem gostar de você. — Você não tem ideia. Fizemos o caminho pela calçada e eu fui agarrada lateralmente e erguida conforme passamos pela cerca viva no canto do quintal de Kyle. — Caramba, Mags! Eu estava preocupado com você. — Kyle. Hey. Ele me colocou para baixo e beijou meu rosto, especialmente perto de meus lábios e sorriu para mim. Sua mão ainda segurava a minha e eu olhei para ver um Bish confuso. Agora, quem é este palhaço? Eu me afastei rapidamente e fui atingida com pensamentos de Kyle e wow. Eu não tinha ideia antes do que ele realmente sentia por mim. Isso não era uma queda. Ele estava apaixonado por mim, seriamente apaixonado por mim. E eu senti náuseas. — Uau, Mags. Você parece incrível. Eu queria voltar no tempo. Tê-lo bloqueado desde o início e não ter escutado seus pensamentos sobre mim, mas já era tarde demais.

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Ele tinha estado tão preocupado que mal tinha dormido enquanto eu estava fora. Ele estava zangado com a sua família por não pensar que era importante mantê-lo atualizado, porque ele era meu amigo. Ele ainda nem tinha sido informado que eu tinha sido encontrada até esta manhã, por sua mãe. Ele estava com raiva de mim e Caleb por não lhe dizer nós mesmos. Ele achou que eu estava mais quente do que eu já estive e não queria nada mais neste segundo do que me beijar, como ele queria me beijar durante dois anos consecutivos. Eu queria vomitar. Eu me senti péssima, horrível por dentro. Eu odiava ferir as pessoas e eu estava ferindo Kyle embora não quisesse. — Bish, você se lembra Kyle? — Oh, sim, cara. Como você está? — Bem, cara. Como Nova York tem tratando você? — Incrível. — Bish murmurou sarcasticamente e estava pensando em encontrar papai e o que diabos eu estava fazendo com esse menino se eu estava com Caleb. — Certo, bem, todo mundo está esperando por você, pode muito bem acabar com isso. Vamos lá. — Kyle disse e tentou pegar a minha mão de novo. — Eu preciso de um segundo com Bish. — Eu parei. — Tudo bem. — Ele sorriu. — Estou tão feliz que você está ok, Maggie. — Obrigada, Kyle. — Ele saiu e me virei para Bish para ver o seu rosto. — Eu sei, ok. Eu sei. Ele é primo de Caleb. Eu ia para a escola com ele. Ele era amigo de Chad e eu antes de tudo isso. É tudo muito complexo. — Ele sorriu. — Olhe para a minha irmãzinha. Uma jogadora. — Ele riu. — Cale-se! — Eu bati no braço dele e ele riu mais alto. — Eu não posso fazer nada se alguém tem uma queda por mim. — Bem, você é muito bonita. — Oh, por favor. — Revirei os olhos. — Podemos ir agora? — Eu estou pronto, se você estiver. — Foi a minha vez de sorrir. — Você não tem ideia no que você está se metendo. Puxei-o através do pátio para a varanda e quando a porta se abriu, isso explodiu com luzes e risos, pensamentos rugindo, o meu nome sendo chamado nos lábios e mentes. Adicione preocupação e alívio deles, e eu estava sobrecarregada. Desmaiei, bem ali na varanda na frente de todos.

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Capítulo 29 Bem, desmaiei é uma palavra forte. Pré desmaiada era melhor. Eu podia ouvi-los. Era como se eu não estivesse completamente consciente, mas não completamente inconsciente também. Bish me firmou quando oscilei e sentou na cadeira de balanço na varanda comigo em seu colo. Minha cabeça latejava enquanto eu esfregava minha têmpora. — Maggie! — Alguém chame Caleb! — Ouvi Vovó gritar. — Afastem-se todos. Ela está bem, só um pouco sobrecarregada. — Sobrecarregada? — Bish disse com raiva. — Por que vocês estão chamando Caleb? Ligue para o 911! — Ela vai ficar bem, filho. Eu sou a avó de Caleb. Você deve ser Bish. — Não é hora para as apresentações. Por que vocês estão todos parados aí? Chame uma ambulância. — Eu estou bem, apenas tonta. — Insisti. — Maggie. — Bish tomou um folego e então senti Caleb empurrando através da multidão de pessoas reunidas à minha volta quando ouvi seus pensamentos aos berros para mim antes de eu mesmo o ver. Ele estava com raiva. — Caras. Eu lhe disse antes que ela chegasse aqui para desligar isso — Ele rosnou e foi para me tirar de Bish, mas Bish me segurou firme. — O que você está falando, desligar? O quê? — Nada. — Caleb murmurou e se ajoelhou ao meu lado para escovar meu rosto com os dedos e minha dor de cabeça imediatamente foi embora. — Você está bem? — Sim. Apenas, uh... — Eu olhei para Bish e de volta para Caleb, Vovó e os outros me observando. — Me desculpe, eu simplesmente não consigo... Merda. Eu não conseguia nem me explicar com Bish aqui.

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Está tudo bem. Eles sabem o que está acontecendo. Meu pai e eu dissemos para eles manterem seus pensamentos em silêncio quando você chegasse aqui, mas eles estavam tão animados... é muito fácil ficar sobrecarregado no início. Demora um tempo para controlar, mas papai disse que é fácil quando você pegar o jeito da coisa. Ok. Você, por favor, pode me levar para dentro assim todo mundo vai parar de olhar para mim. Ele sorriu e estendeu a mão para mim. Eu a peguei, mas Bish agarrou minha outra. —Você precisa ir para o hospital, Maggie. Você não quase desmaia sem razão. — Eu estou bem, só não comi nada hoje. Realmente, vamos encontrar papai. — O que seja. — Ele disse e jogou as mãos para cima como se estivesse desistindo. Virei-me para ver Vovó ainda à espera. — Hey, Vovó. — Hey, menina bonita. Você fez uma boa entrada. — Ela disse com um brilho de diversão em seus olhos. Ela me abraçou com força e esfregou o meu cabelo. — É tão bom ter você de volta, sã e salva. — Obrigada. É bom estar de volta. — Eu não achei que você pudesse ficar mais bonita. — Ela sorriu e levei meus braços para os meus lados. — Mas ora, ora... — Eu sorri timidamente e eu tenho certeza que eu estava corando. — Sim. Ora, ora. — Caleb repetiu e sorriu para mim. — Sim. Isso é algo... — Eu murmurei. — Você está bem? — Vovó me perguntou. — Sim, só de pensar... sobre tudo — Lembrei-me de pensar em Vovó na minha cela. Sobre como ela teria passado através do afastamento como eu tinha. Ela e Caleb foram os únicos que tinham passado por algo parecido com isso... — Eu, uh... bem, eu... queria dizer que o que você me disse antes, eu... — Eu sei. — Ela balançou a cabeça. — Você nunca entenderá até que você passe por isso, não é? E eu sinto muito que você teve, vocês dois. — Ela olhou para Caleb e de volta para mim. Ela engoliu em seco e eu estremeci enquanto observava sua memória do seu afastamento. — Mas nunca mais. Vocês vão se manter seguros a partir de agora e tudo estará bem. — Eu balancei a cabeça e virei para Bish. — Este é o meu irmão, Bish. Bish, esta é Vovó.

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— É bom conhecer você, Bish. — Ela agarrou o braço dele, entrelaçando os dela por ele. — Então. Nova Iorque. Eu fui a Nova York uma vez. Ela puxou-o para longe e eu fiquei grata. Apertei a mão de Caleb quando passamos pela porta. Depois que nós explicamos para papai que eu estava bem, nós continuamos. Fui abraçada e afagada por todos. Os pais de Kyle disseram que mal me reconheceram. Eu não tinha certeza se isso era bom ou não. Seus pais, meu pai, Peter, Caleb, Kyle e eu paramos e conversamos por um longo tempo sobre isso tudo, tirando a minha habilidade, a ascensão e como as fitas de energia foram ao nosso redor e como eu projetei os meus pensamentos para eles. Todos eles cantarolaram sobre quão maravilhoso tudo foi. Papai ouviu atentamente, com um olhar de espanto o tempo todo. A mãe de Kyle me contou sobre sua ascensão e como ela pensava que tinha braços de homem depois e odiado. Eu ri com ela e com o pai de Kyle, que passou a dizer a ela que ele amava seus braços. Papai e Peter caminhavam junto conosco enquanto fizemos as rodadas. Papai tinha sido apresentado a quase todo mundo antes de eu chegar lá e todos me disseram o quanto eles já o amavam. Ele foi um sucesso. Jen e Maria, eu não tinha visto ainda, mas Rachel me abraçou longamente e arduamente. — Oh, Maggie. Eu sinto muito sobre tudo isso. Estou feliz que você está segura. Eu me afastei para vê-la chorando enquanto ela enxugava os olhos e, em sua mente ela sentiu como se tivessem me arrastando para uma vida louca de turbulência e ela não sabia como consertar isso. — Eu também. — Você está tão bonita. Você sempre foi, mas... você parece completa, agora. — Ela disse com uma mão no meu rosto. — Obrigada. — Eu disse, porque não sabia mais o que dizer sobre isso. — Rachel, você já conheceu o meu pai? — Não, eu estava na cozinha. — Ela estendeu a mão para ele. — É tão bom te conhecer. Eu sou Rachel, a mãe de Caleb. — Prazer em conhecê-la também. — Maggie é uma querida. — Ela é. Esta é uma grande casa que você tem aqui.

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— Oh, nós não vivemos aqui. — Ela torceu o avental em suas mãos. — Esta é a casa do meu primo. Vivemos cerca de 30 minutos daqui. Quase todo mundo aqui mora. Nós só viemos aqui para... bem, para Maggie. Corei, envergonhada e vi os olhos de papai apreciar a sala cheia de pessoas. Todos aqui por Caleb e eu. Ele estava pensando que ia me ver menos ainda do que pensava inicialmente, porque ele pensou que Caleb morava aqui perto dele e agora soube que não. E ele não podia acreditar que todas estas pessoas dirigiram até aqui só por mim. Ele também estava impressionado com todos os casais, de todas as diferentes idades, que tinham sido casados por anos e eram ainda tão bem casado. Ele sentiu uma pontada de saudade da minha mãe, mas a empurrou para longe. — Bem. Eu estou morrendo de fome. — Peter disse e, em seguida, bateu palmas e em voz alta chamou a atenção de todos. — Todo mundo, todos nós sabemos por que estamos aqui. Nossa Maggie voltou para nós. — Houve aplausos e vivas, e Caleb colocou o braço em volta do meu ombro para me proteger, sabendo que eu odiava atenção. — Não esqueçamos as lutas dos últimos dias por Caleb e Maggie e dêem-lhes o nosso respeito e espaço. Também há novidades que precisam ser lidadas... delicadamente. Estamos muito contentes de ter o pai e o irmão de Maggie aqui com a gente também, e eu cheiro algo celestial da cozinha. Tenho certeza de que Rachel superou-se mais uma vez. — Ele olhou para ela e ela sorriu carinhosamente sob o seu louvor. — Vamos comer gente. Todos nós fomos através da fila de empadas de frango, pratos e caçarolas e, em seguida, fizemos o nosso caminho para o pátio. Caleb e eu nos sentamos e eu apenas olhei para todos. Eu ganhei sorrisos e olhares. Eles estavam felizes. Eles estavam orgulhosos de me ter em sua família. Era surreal. Vi Bish saindo da porta de correr de vidro com um prato cheio, juntamente com papai e Peter. Eu acenei para eles virem se sentar conosco. — Maggie! — Eu ouvi e vi Maria saltando por ele em nossa direção. Levanteime e recebi um abraço muito entusiasmado com ela. — Maggie. Meu Deus, você com certeza sabe como assustar as pessoas. — Eu ri e assim fez Caleb. — Será que a sua mãe lhe ensinou a dizer isso? — Ele perguntou. — Sim. Ela estava preocupada como uma louca.

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Então eu a vi chegando. Bish, Peter e meu pai tomaram um assento em torno da mesa e vi Bish dando uma segunda olhada sutil em Jen quando ela veio abraçar a mim e Caleb. Quem é essa criatura? Eu tive que pressionar meus lábios pelo seu pensamento e também dar-lhe crédito por parecer formidável. Seu vestido era esvoaçante e azul, seu cabelo estava solto, ela parecia incrível. — Maggie. — Ela sorriu. — Oh, é tão bom ver você. — Você também. Jen, este é meu irmão, Bish. E meu pai, Jim. Esta é Jen, a irmã de Caleb. Ela sorriu para papai e apertou sua mão e, em seguida, virou-se para Bish. Ele se levantou e eles meio que se encararam por alguns segundos. — Oi. — Ela finalmente disse e limpou a garganta e sentou-se ao lado de Caleb sem apertar a mão de Bish. — Prazer em conhecê-lo. — Ela disse baixinho e estava pensando que ele tinha os mais amáveis, olhos que ela já vira. Eu pensei que era cômico que ela nem sequer pensou uma vez o quão sexy ele parecia ou sobre como musculoso ele era. — É bom conhecê-la também. — Ele disse, sem ter tirado os olhos dela ainda. Olhei para Caleb, para ver se ele viu. E sim, ele viu. Ele fez uma careta para sua irmã e olhou para seu pai. Seu pai franziu a testa, mas deu de ombros para ele. Eu entendi a regra de não namorar. Ela tinha um propósito, mas meu irmão não namorava. Nunca. Mesmo na escola, ele estava muito focado em seu trabalho e em sua saída. Ele até tinha sido tímido e não tinha ideia que as meninas tinham reações a ele. Ele pensava que era um fardo para a família embora fosse grato que nós o tínhamos aceitado. Ele queria trabalhar duro, ganhar seu sustento e conseguir um bom emprego. Ele nunca tinha estado em um encontro desde que eu o conheci. O jeito que ele estava olhando para Jen era algo que eu nunca tinha visto nele antes. Ele pensou que ela era doce e bonita. Ele tinha que evitar que seus olhos derivassem para baixo de seus ombros nus, o que ele gostava, muito. Eu estava corando apenas por ouvir seus pensamentos. Ela finalmente sorriu timidamente e puxou o cabelo para um lado de seu pescoço, olhando para Caleb. — Então, vocês estão saindo essa noite?

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— Sim. Nosso voo é em três horas. — Caleb respondeu quando se recostou na cadeira. — Na verdade, nós precisamos ir logo e fazer as malas. — Sua mão encontrou a minha perna debaixo da mesa e ele apertou meu joelho. — Aonde você está indo? — Bish perguntou e olhou entre Caleb e eu. — Você está indo para algum lugar um dia depois de ter sido sequestrada? Sozinha com ele? — Ele disse e eu não tinha que ser uma leitora de mentes para ver que ele desaprovava. — Não, sozinha. — Eu atirei. — Bish. — Peter explicou. — Aqueles que levaram Maggie não estão sob custódia da polícia. Queremos mandá-los embora por um tempo, para a sua segurança, para certificar-se de que esses homens não tentem novamente. Alguém vai com eles. Demorou cerca de 10 minutos de ida e volta com Peter e meu pai para conseguir que Bish sossegasse sobre “os homens” que me levaram não estarem na prisão, ainda estarem lá fora depois do que eles fizeram. Ele estava furioso. Finalmente, ele se acalmou o suficiente, mas não parava de olhar para mim e morder a unha do polegar. Em sua mente, ele queria me agarrar e correr comigo. Ele pensou que algo suspeito estava acontecendo. Todo mundo estava um pouco demasiado calmo e sereno sobre tudo. Em primeiro lugar, ninguém se importou quando eu quase desmaiei, agora isso? Ele não conseguia entender, mas ele não gostou. Ele até colocou o braço em volta de mim e sua mão correu para o braço de Caleb, já em meu ombro. Ele olhou para ele. Me salvando ou não, ele estava gostando de Caleb menos a cada minuto. Então eu podia ouvir os pensamentos de Peter. Ele estava pensando em Jen, se preocupando realmente. Ele esperava que não tivesse um problema com ela e Bish, mas queria que ela fosse feliz ao mesmo tempo, estava em conflito. Eu podia também ouvir Rachel em algum lugar, chateada porque ela tinha quebrado um copo na cozinha, e Maria estava olhando para uma borboleta, e meu pai estava preocupado com eu indo, e Jen estava de volta ao pensamento sobre Bish, quão doce ele era para estar tão preocupado comigo. Em seguida, um tio estava querendo comer mais, mas sua esposa estava o lembrando de seu colesterol. Um primo estava enxotando uma mosca irritante e pensando no jantar. Outro tio estava olhando para Caleb e esperando que seu filho fosse tão sortudo.

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Caleb estava preocupado comigo, sentindo a onda esmagante vindo, mas não conseguia parar totalmente o ataque na minha cabeça, mesmo quando ele tocava minha mão com a sua. Isso diminuiu, mas as vozes ao meu redor pareciam compilar e comprimir na minha cabeça em uma neblina irritante e espessa que era quase doloroso quanto desconfortável. Eu cobri o rosto com as mãos e respirei fundo quando Caleb esfregou minhas costas. — Você está bem? — Bish perguntou. — Você sente que vai desmaiar de novo? — Não. — Eu murmurei. — Não, você não está ok, ou não, você não vai desmaiar de novo? — Os dois. — Maggie. — Peter chamou do outro lado da mesa. Olhei para ele. — Acalmese, ok? Não deixe isso te chatear. É pior quando você está chateada. Basta bloquear tudo. Vai ficar mais fácil, eu prometo. — O quê? O que está acontecendo? — Bish disse com raiva. — Pare de ser tão paranóico, Bish. — Eu murmurei laconicamente. Senti alguém colocar a sua mão em meus cabelos e olhei para cima para Caleb. Eu soprei uma respiração e tentei limpar a minha cabeça. Estava nebuloso e cheio, mas quando parei e respirei através disso, ajudou. Os dedos de Caleb roçaram minha bochecha e a da borda da minha orelha, puxando o sentimento demasiado pesado de mim com seu toque. — Obrigada. — Sinto muito. — Ele sussurrou para mim. — Eu sei que é uma merda. — Está tudo bem. — Eu sussurrei para trás e sorriu para ele. — Eu vou ficar bem. — Tudo bem, crianças, vocês precisam ir. Vão empacotar tudo antes de irem. — Papai disse, pensando que ele poderia desviar Bish. — Nós temos que chegar à loja de telefone celular também, Maggie então vamos lá. — Ok — Eu respondi e me voltei para Caleb. — Nós vamos buscá-la em uma hora. — Afirmou. — Isso vai nos dar muito tempo para chegar ao aeroporto. Basta trazer uma mochila e vamos comprar mais alguma coisa que precisamos quando estivermos lá, ok? Eu não tenho nenhuma ideia de quanto tempo vamos ficar na Califórnia. — Eu não preciso que você compre...

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— Maggie. — Ele repreendeu. — Está tudo bem, deixe-me fazer isso. Eu não estou preocupado com o dinheiro, eu estou preocupado com você. — Ele me beijou suavemente e eu ignorei o grunhido atrás de nós. Então ele se levantou e me puxou para o meu lugar. — Vocês vão andando e nós vamos buscá-los em uma hora ou assim. Jim, você está vindo com a gente para o aeroporto, certo? — Papai assentiu. — Ok, vamos lá. — Papai disse e ficou de pé, juntamente com Bish. Nosso movimento foi observado e todos queriam dizer adeus. Maria correu para Caleb e eu, abraçando nós dois. — Quem é você? — Ela perguntou a Bish docemente. — Este é o meu irmão, Bish. Bish, este é Maria, a filha de Jen. — Ela tem uma filha. — Ele perguntou baixinho e olhou para Maria com admiração quando ela tomou sua mão e apertou. Ele riu e sorriu. — Prazer em conhecê-la, Maria. — Obrigada. — Maria disse e pulou. Jen estava atrás de nós e riu, revirando os olhos. — Ela é uma coisa. — Ela disse e me abraçou. — Maria vai sentir sua falta, com certeza. Estou feliz que você esteja bem. Tenha cuidado, ok? — Ela se afastou para olhar para mim com firmeza e eu li em sua mente o que ela queria dizer. — Cuidado — Reiterou. — Eu entendo — Eu disse e lhe dei um sorriso irônico, que disse que a minha boca não podia na frente de todos os outros, sem sexo. — Nós vamos ter cuidado. — Eu tenho que ir também. — Ela virou-se para Caleb — Por isso não vou vê-lo antes de ir. Você tenha cuidado também. — Ela agarrou Caleb em um grande abraço em volta do pescoço e sussurrou em seu ouvido, mas eu podia ouvir em sua mente. — Estou feliz que você finalmente tem tudo certo de novo. Eu estive tão preocupada com vocês dois. Ele olhou tristemente para ela, sabendo que ela nunca teria isso. — Obrigado, Jen. Não deixe a mãe enlouquecer, hein? — Sim. Te amo. — Te amo. Ela se virou para Bish. — Talvez nós nos encontremos de novo.

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Tradução em sua mente - Eu realmente gostaria que as coisas fossem diferentes. Ela olhou para mim sabendo que eu tinha ouvido seus pensamentos e sorriu um pouco timidamente. — Talvez, eu tenho que voltar para Nova York, então... — Tradução em sua mente - Wow. Eu gostaria de poder ficar e descobrir o que está acontecendo por aqui. Especialmente com essa. Seus olhos estavam fixos nos dela e eu sabia que precisava ajudá-lo, o removendo. Ele finalmente tinha aqueles olhares pegajosos sobre uma menina e a única que ele não pode ter. — Vamos, Bish. Temos que ir. — Eu me apressei e senti como uma tarada por espionar nossas famílias durante toda a noite. — Ok. Muito prazer, Jen. — Ele disse, quando viramos, ele enfiou as mãos nos bolsos. — Você também, Bish. — Ela deu um pequeno aceno. Eu puxei o braço dele e nós dissemos adeus a todos os outros. Quando Vovó veio, eu jurei que vi um sorriso no rosto de Bish. — Bish, venha me ver a qualquer hora. Você é da família agora. — Ela sorriu e abraçou-o. Ele levantou uma sobrancelha para mim por cima do ombro. — Família? — Claro! — Ela se afastou e me abraçou depois. —Tchau, menina bonita. Mantenha meu menino fora de problemas, ouviu? — Sim, senhora. Tchau. — Não se preocupe com o seu pai agora. Vocês dois se se divirtam, eu tenho meu olho em Jim. — Obrigada. — Eu disse e quis dizer isso. Nós fizemos o nosso caminho para o carro de Bish e ele subiu no seu sem nenhuma gentileza, batendo a porta. Eu olhei para Caleb. — Esse passeio vai ser divertido. Eu nunca o vi tão paranoico antes. — Ele está apenas preocupado com você. — Eu sei, mas não podemos permitir que ele fique preocupado podemos? Eu não tenho tanta certeza de que ele iria aceitar a ideia de eu ser uma Campeã como meu pai fez, mesmo se eu pudesse dizer a ele. Ele sorriu e me puxou para ele.

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— Tudo vai ficar bem. Nós vamos acabar dizendo a ele ou nós não vamos. Ele vai voltar para Nova York de qualquer maneira. Estar longe de tudo isso vai ajudar, tenho certeza. — Você provavelmente está certo. Então, você não sabe quem está vindo com a gente? — Ainda não. Todos os mais velhos, eles querem você aqui, meu pai, meus tios, por causa de suas habilidades. Eles nem precisam usar isso ou querem eles aqui no caso do meu pai descobrir algo e eles tenham que atacar o Watson. — Atacar. — Eu sussurrei sob a minha respiração. — Uma boa razão a mais para não estarmos aqui. Não se preocupe com isso. — Ele puxou meu rosto. — Você vai ficar ok com Bish e tudo? — Eu balancei a cabeça, assim quando papai veio através do gramado. — Vamos indo, menina. — Ele disse e subiu na parte de trás do carro de Bish. — Seu pai vai ser um bom amortecedor. — Caleb disse e sorriu. — Vejo você logo. Você está animada? Quero dizer, eu sei que não são boas as circunstâncias, mas... estou muito feliz de estar indo embora com você. Eu sorri também ao pensar nisso. — Eu também. Eu nunca estive fora do Tennessee. — O quê? Como isso é possível? — Ele meditou. — É possível. Nós nunca tirávamos férias. Eu nunca andei em um avião também. — Bem, você vai gostar. Vai ser tarde, por isso vamos dormir a maior parte do caminho, de qualquer maneira. Eu prometo que vamos ter um bom tempo na Califórnia. Eu balancei a cabeça e subi na ponta do meu pé para beijá-lo. Nós não tínhamos nos beijados por dois segundos quando Bish tocou a buzina. Na verdade, ele buzinou. Eu olhei para ele, mas Caleb riu. — Ele não está gostando muito de mim, eu acho. — Isso não é engraçado. Ele está sendo tão rude. Eu nunca o vi assim. — Você é sua irmã. Está tudo bem, ele só precisa de tempo para me entender. Ele vai entender isso quando for. Vá, eu vou vê-la em uma hora. — Ok.

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— Ah, e não se preocupe com o celular, eu cuido disso. — Caleb... — Eu protestei na minha voz mais chorosa. — Vejo você mais tarde, linda. — Ele disse sorrindo enquanto caminhava para trás, longe de mim. Conforme ele se afastava, eu parei com uma revelação. Eu percebi que eu não senti o sentimento que necessitava ser liberada dele, nem um pouco. Foi a primeira vez que nós dois nos afastamos por nossa própria vontade. Bish buzinou novamente. Revirei os olhos quando entrei. — Muito rude. — Olhei furiosamente para ele. — Vocês vão se ver em em cinco minutos. Eu pensei que nós estávamos com pressa para chegar em casa? — Ele estava explicando os detalhes para mim sobre o nosso voo. O que há de errado com você? — O que há de errado comigo? — Ele disse incrédulo e virou para a rua. — Agora, Bish... — Papai tentou, mas não foi bom. — Poxa, eu não sei. — Bish continuou indo em sua voz profunda, mas o sarcasmo estava fazendo-o crescer ainda mais. — Você quase desmaiou na varanda na frente de todos e ninguém pareceu se importar. Você está tão incrivelmente séria sobre esse menino e todos agem como se estivessem prestes a se amarrarem ou algo assim, mesmo papai, e é estranho. Você está agindo de forma engraçada, como se estivesse doente ou algo assim, mas, mais uma vez, todo mundo age como se isso fosse apenas normal e não há nada de errado. — Bish. Você foi embora há algum tempo. As coisas não são as mesmas de quando você saiu. — Eu tentei explicar. — Isso está muito claro, mas isso não explica nada. Algo estranho está acontecendo aqui. — Então ele puxou o volante, endireitou-se e virou-se para me olhar com os olhos arregalados. — Ah, não, você está grávida? — Não, eu não estou grávida. — Eu reclamei e me perguntei por que todo mundo achava isso. Ele suspirou longo e pesadamente, assim como o papai tinha feito e isso me irritou tanto quanto quando papai tinha feito isso. — Bem, isso é bom, mas alguma coisa está acontecendo. — Quando você vai?

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— Não tenho certeza, eu te disse. Eu não sei o que estou fazendo. Eu estava esperando que eu fosse ficar para passar algum tempo com você, mas você está fugindo com seu namorado. Eu fiquei em silêncio. Não havia nenhum ponto. Ele estava pensando em socar o queixo de Caleb, quando ele viesse me pegar. Eu queria dar um soco na mandíbula de Bish logo em seguida. Nós entramos na garagem e saímos do carro. Meu pai entrou e eu puxei Bish por seu braço para parar. — Espere. Olhe. — Eu meti o meu cabelo atrás da minha orelha, tentando parecer vulnerável e pequena. — Todo mundo pensou que você iria ser assim. Eu amo Caleb, ele é diferente e sua família é diferente. Eles são muito próximos e todos... gostam de mim. Papai chegou a um acordo com Caleb e eu, você está indo ter um também. — Mags. — Senti que ele amoleceu em sua mente e seu rosto se suavizou visivelmente também. Ele colocou as mãos sobre os cumes dos meus braços. — Eu sinto muito, ok? Eu vim para casa esperando uma coisa e encontrei algo completamente diferente. Você está tão... diferente. Você parece diferente, fala diferente, age diferente. Você é diferente com Caleb também. Eu não me lembro de você ser assim com Chad. — Rolei mentalmente meus olhos. Eu queria que todos parassem de serem tão perspicazes. — Eu só estou preocupado com você. Parece que ninguém mais está. — Acredite em mim. Eu tenho pessoas suficientes se preocupando comigo. Eu quero meu irmão de volta. Senti sua falta. — Eu o abracei e ouviu seus pensamentos. Ele não queria brigar comigo também. — Eu quero que você volte e me veja em breve. Ok? Eu não tenho nenhuma ideia de quanto tempo eu vou ficar fora, mas... — Eu dei de ombros — Não fique fora por muito tempo. — Ok. Eu vou tentar. Mags, eu quero gostar de Caleb, eu realmente... — Bem, é melhor você começar, porque ele é tudo para mim. — O quê? Você é tão jovem, você não pode saber disso. Aposto que você pensou que Chad era para você também. Agora Caleb, ele pode não se sentir da mesma maneira. — Eu sei. Por favor. Você não tem que gostar dele, mas se você der a ele a chance, você iria, você tem que ser civilizado. Ele está aqui para ficar. — Ok. Eu vou tentar. — Ele repetiu. — Eu amo você, garota.

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— Eu também te amo. — Certo, vá arrumar suas malas. Nós entramos e ouvi sua pergunta antes dele perguntar e eu ainda não sabia o que dizer. — Então, a irmã de Caleb, Jen, parece legal. Ela se casou? — Não. — Divorciada. — A família de Caleb não se divorcia. — O que isso significa? — Eles não acreditam nisso. Ninguém jamais se divorciou em sua família. — Wow. Isso é muito incrível, mas não é isso mais um motivo para ser cautelosa. E se as coisas não derem certo com você e Caleb? Vocês seriam os primeiros a falhar na família. — Puxa, obrigado pelo voto de confiança. — Sem pressão, hein? — Ele me deu uma cotovelada de brincadeira. Eu ri com ele porque isso era melhor do que qualquer coisa que eu poderia pensar. — Então, Jen não é casada e não é divorciada, mas ela teve uma filha. — Ele meditou. — Droga de estupro. — Eu soltei e ele olhou para mim bruscamente. — Ela não namora, Bish. — Wow. Ok. Bem, Eu vou, uh... Vou conversar com o papai, enquanto você faz as malas. Ele se afastou e me arrependi de soltar isso assim, mas eu tinha que cortar o mal pela raiz. Eu me sentia péssima, piscando de volta às suas memórias de uma vida horrível antes que ele nos conhecesse, mas eu as parei e respirei fundo. Era melhor parar ele agora. Ele não iria vê-la tanto assim, por um tempo de qualquer maneira.

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Capítulo 30 Eu corri escada acima e tirei minha bolsa da escola e minha mochila de trilha. Eu não tinha uma mala de viagem, porque nós nunca fomos em qualquer lugar. Enfiei tantos vestidos e saias quando eu poderia, em seguida, alguns pares de calças jeans e camisetas, em seguida, o essencial e eu estava pronta. Esta altura já estava quase na hora de Caleb estar aqui e isso me surpreendeu como eu ainda tinha borboletas de pensar nele. Perguntei-me se alguma vez isso iria embora. Eu esperava que não. Puxei e arrastei minha bolsa no final do corredor e escadas, porque estava muito pesado e volumoso, puxando minha bolsa ao mesmo tempo, e ouviu o riso atrás de mim. Eu olhei para baixo das escadas para ver Caleb, Peter, papai e Bish todos rindo, observando os meus esforços. Eu coloquei minhas mãos em meus quadris e dei a minha melhor encarada, mas isso não impediu o riso. Se fez alguma coisa, isso fez piorar. — Eu vou pegar isso. — Caleb disse, rapidamente escalando os degraus e levantando a bolsa facilmente, sorrindo para mim. Pensei que com meus novos braços de homem eu seria capaz de levantar uma mochila. Caleb riu na minha mente. Você é mais forte do que era, mas você ainda não é a Mulher Maravilha. Ha, ha. — Pronta? — Ele ainda perguntou sorrindo. — Sim. — Então vamos. Nós nos amontoamos nos carros e eles foram direto para a delegacia. Eu dei a minha breve declaração enquanto Peter explicou que estávamos precisando pegar um voo. Eles ficaram perplexos quanto à forma como Caleb tinha me encontrado, mas Peter pode ser muito persuasivo e falar suave. Nós estávamos fora de lá em 10 minutos.

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Enquanto eu estava sentada na parte de trás com Caleb, eu esfregava meu pulso, de luto pela perda da minha pulseira, a única coisa real que eu tinha para lembrar das únicas pessoas que estavam lá para mim este ano. Caleb estendeu a mão e passou os dedos em volta do meu pulso. Quando eu olhei para ele, ele sorriu tristemente, sentindo minha dor. Eu apenas dei de ombros. O que mais eu poderia fazer? Tinhamos cerca de 40 minutos até que nosso voo saísse no momento em que chegamos ao aeroporto, bem perto. Peter falou comigo em minha mente, me aconselhando sobre a explosão de vozes e informações que eu receberia quando chegassemos ao aeroporto. Ok, Maggie, ele começou, mas não olhou para mim, apenas olhou para a frente de modo que Bish não iria vê-lo olhando para mim. Agora, sempre que você estiver em uma multidão, se concentre apenas em si mesma ou Caleb. Quando você se concentrar, você não deixa nada entrar, apenas o que você quiser. É só quando a sua mente está aberta ou pega de surpresa que você fica sobrecarregada. Vai requerer um pouco de prática, mas você vai pegar o jeito disso em algum momento. Você vai estar pronta para isso antes que aconteça. Assim, quando chegarmos lá, se concentre apenas em alguém antes de você sair do carro e você vai ficar bem, ok? Eu não poderia acenar ou qualquer coisa, porque ele não iria ver, então eu só achei que ele sabia que eu tinha ouvido ele falar. Nós paramos e eu sabia que a pessoa que ia me pegar primeiro seria meu pai, então eu me concentrei em apenas ler ele. Quando ele abriu a porta, eu estremeci esperando a sobrecarga de vozes, mas não ouvi nada, além do cauteloso monólogo interior do meu pai quando ele me abraçou. Ele me olhou de perto e testou sua teoria. Você pode me ouvir? Eu balancei a cabeça ligeiramente. Eu quero que você seja cuidadosa. Esteja atenta, não baixe a guarda e eu quero que você saiba que eu estou... orgulhoso de você. Você é uma mulher bonita agora com um coração doce, tentando evitar que o seu velho se preocupe com você, mas eu sempre serei seu pai e eu sempre vou me preocupar. Era de se esperar, mas eu gosto de Caleb e sua família é... alguma coisa. Eu gosto deles também. Você fez bem, garota. Agora, ouça. Eu sei o que você tem que fazer, mas eu quero que vocês dois durmam no sofá, ok? Eu não acho que é uma boa ideia para você compartilhar um quarto, embora eu entenda a necessidade de dormir com ele. Entendeu? Eu

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balancei a cabeça novamente. Eu te amo mais do que a vida e eu quero que você tenha um bom tempo, mas não muito bom. Por que você não pensa na faculdade, enquanto você está lá... e tenha cuidado... e não faça nada louco e me ligue todos os dias. Eu tive que suprimir uma risada e balancei a cabeça novamente e o apertei. — Eu te amo, pai. — Eu também te amo, meu bebê. Então abracei Peter, virando meu foco para ele, e ele me deu uma conversa de vitalidade interna semelhante, mas com menos jorros. Agradeci-lhe o conselho e disse-lhe que estava funcionando bem e ele sorriu. Em seguida, foi a vez de Bish. — Tenha cuidado e não se preocupe. Eles vão encontrar esses caras. — Ele disse e me abraçou com força. — Me mande mensagem, ok? — É claro. — Não faça nada estúpido para me dar uma razão para matar o seu namorado. — Revirei os olhos e olhei divertida para ele. — Te amo, garota. — Eu também te amo. Tchau. Bish apenas sorriu e inclinou a cabeça para Caleb. Caleb riu, acenou com a cabeça bem-humorado, e tomou sua bagagem e a minha enquanto fizemos o nosso caminho através das portas giratórias na entrada do aeroporto. Olhei por cima do ombro e os vi ainda nos observando. Acenei e segui Caleb para o balcão. Ele estava tratando tudo para nós. Fomos nos sentar no nosso portão depois de passar pela segurança e ele me perguntou se eu estava ok. — Sim. Eu só espero que Bish volte para Nova York e não cause problemas. Quero dizer, eu o amo e sinto falta dele, mas ele está sendo um irmão super protetor agora. — Eu posso lidar com Bish se você está preocupada comigo. — Bem, não é só você, embora ele a sério precise parar com isso, eu só não quero que ele cave em torno para encontrar algo que não deveria. Sua família já teve um enorme risco dizendo ao meu pai. — Ele era assim com Chad? — Ele perguntou e colocou o braço ao longo das costas da minha cadeira, não se preocupando com a sua família, no mínimo. Eu acho que deveria ter me dado conforto que ele não estava preocupado com isso. — Hum. Não, na verdade. Ele lidou com tom de brincadeira no começo, você sabe, 'eu vou chutar o seu traseiro se você machucar minha irmã', mas ele nunca

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foi hostil como está sendo agora. Talvez seja porque eu estou mais velha. Não pode ser por causa de você, você é tão... encantador. — Encantador. — Ele meditou e riu. — Ok. Do ponto de vista de um irmão, temos o seguinte. Você está namorando um cara no qual você nunca disse a ele, você misteriosamente é sequestrada, volta, e depois vai para um piquenique com a família do cara como se nada tivesse acontecido. Então, você pula em um avião, sozinha, com o cara antes mencionado, enquanto seu pai age como se isso fosse totalmente normal bem depois de um semi-colapso. Se você fosse minha irmã e todos estivessem agindo desta forma, eu acharia que todo mundo estava louco e perderia as estribeiras com alguém. Pessoalmente, acho que ele está levando isso muito bem. Eu olhei para ele. Ele era tão engraçado e bonito. — Ok. Então. Você não acha que deveríamos nos preocupar com isso. Se ele descobrir? — Sim, vai ser muito difícil esconder esse tipo de coisa dele para o resto de nossas vidas. É provavelmente melhor se ele descobrir, mais cedo ou mais tarde. — Mas eu pensei que era tão secreto. — É. — Ele olhou por cima e para baixo, para mim. — Mas sua felicidade é mais importante do que um segredo. Eu aprendi isso quando dissemos ao seu pai. Você estava tão feliz por ser capaz de dizer a ele, não ter que mentir mais. — Sim, mas entendo o seu lado também. Eu não acho que Bish iria correr para o USA Today ou algo do tipo, mas ele pode não aceitar. — Nós vamos lidar com isso mais tarde. Agora... — Ele me puxou para ele a beijar minha têmpora — Você estar em segurança é mais importante do que qualquer outra coisa. — Eu balancei a cabeça e deitei minha cabeça em seu ombro. — E você. E as nossas famílias. Tudo vai dar certo. — Certo. — Corri meus dedos sobre seu pulso, sobre sua tatuagem. — Então, por que a gente não tem que libertar um ao outro mais? — Eu não tenho certeza. Essa parte não dura para sempre então talvez esse foi apenas o nosso tempo para saber que nós sempre vamos voltar um para o outro. — Eu sorri para ele. — Isso foi uma resposta muito boa. — Eu sussurrei. Ele sorriu para mim e beijou a ponta do meu nariz. — Vou pegar algumas bebidas. Você está com sede. — Anunciou.

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— Uma diet... — Diet cream soda se eles tiverem. — Ele riu e tocou a minha testa. — Eu sei, lembra? — Meio que leva a diversão embora. — Eu resmunguei e ele riu quando atravessou o caminho para a praça de alimentação. Ele ficou olhando de volta para mim, me observando enquanto estava na fila. Eu ouvi as pessoas ao meu redor enquanto eu olhava para um homem mais velho, um vovô eu assumi, quando ele jogava jogo da velha em um guardanapo com uma menina. Ele me viu olhando e sorriu, encolhendo os ombros. — Uma parada de três horas com uma criança de quatro anos. O que é que você vai fazer? — Ele disse e deu de ombros novamente. Eu ri e acenei com a cabeça. Então senti uma mão no meu ombro e engasguei quando me empurrei da minha cadeira para girar esperando Sikes ou pior, Marcus. Era Chad. De todas as pessoas. — Whoa, Mags. Calma. — Ele disse em sinal de rendição. Em seguida, seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu. — Wow. Você parece... — Ele lambeu os lábios. — Ótima. Wow. — O que você está fazendo aqui? — Perguntei laconicamente. — Estou saindo hoje, para a Flórida. Pensei que tinha sido sequestrada ou algo assim. — Ele cruzou os braços. — Estive enlouquecendo. O que você está fazendo aqui? Olhei e vi que Caleb estava nos observando com uma careta, mas ficou na fila. Você está bem? Sim. Ele só me assustou. Estou bem. Volte depressa, por favor. Ele sorriu. Eu não posso recusar um pedido como esse. — Maggie? — Chad disse e acenou na minha frente. — Eu disse, o que você está fazendo aqui? — Estou saindo também. — O que aconteceu? Todo mundo pensou que tinha sido sequestrada? — Eu fui. — Eu respondi e seus olhos se arregalaram. — Eu estou bem agora. Foi um... Isso já está acabado agora. — Aonde você está indo? — Califórnia, por um tempo.

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— Huh. Você vai ver sua mãe, depois do que aconteceu? — Não, só saindo por um tempo. O tio de Caleb tem uma casa lá. — Caleb. — Ajustou a mochila no seu ombro rudemente e suspirou. — Eu deveria saber. Será que o seu pai sabe da sua ida? Eu não acho que ele estaria ok com você viajando com um cara. — Ele nos trouxe aqui, na verdade. — Eu disse casualmente. — Sim, ele está bem com Caleb. — Quando você vai voltar? — Você está indo embora, por que isso importa? — Eu vou voltar em algumas semanas para terminar de embalar e tudo. — Ele se aproximou de mim, como se ele fosse manter a nossa conversa mais privada. — Eu imaginei que poderíamos ficar juntos quando eu voltar. Falar. — Sobre o quê? Chad... — Apenas me ouça, ok? Eu sei que errei na sua casa na outra noite. Eu estava sendo estúpido, mas estou em um novo território com você. É importante para mim que nós tentemos trabalhar com isso. Eu sinto sua falta, tanto, Maggie. — Ele estendeu a mão para o meu lado e eu puxei-o de volta para esfregar meu pescoço antes que ele pudesse alcançá-la. Sua mente estava limpa e arejada, não estrumado com engano ou maldade. Seus pensamentos disseram que ele estava sendo sincero. Ele não estava apenas ciumento, ele realmente sentia minha falta. Na verdade, a única razão que ele terminou comigo no verão passado foi porque seu pai o pressionou para isso. Ele disse-lhe que seria mais fácil para mim desse jeito e ele nunca seria capaz de se concentrar ou namorar a distância da faculdade. Chad estava dividido entre fazer seus pais felizes ou eu. Ele pensou que iríamos ser amigos e eu iria esperar por ele até que estivesse terminado na faculdade e, em seguida, ele viria e faria as coisas direito comigo. Ele pensou que iria fazer todos felizes. Ele não tinha ideia de que eu aceitaria o rompimento tão duro e pararia de falar com ele e se arrependeu imediatamente. Ele queria fazer isso de novo, mas não podia me dizer o que tinha feito e por quê. Ele estava envergonhado e agora estava com medo por mim. Eu estava cometendo um erro com esse cara, porque eu estava com raiva. Ele me perdeu, ele ainda me amava e me queria. Eu era o seu maior arrependimento e ele estava muito infeliz. Eu senti como se tivesse levado um chute no estômago.

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— Maggie. — Ele esfregou o rosto. — Eu não sei o que fazer, aqui. Eu te amo e eu não quero vê-la machucada. Eu gostaria de poder apenas fazê-la ver o quanto estou triste e quanto eu quero fazer as pazes com você. — Chad. Lamento que as coisas aconteceram da maneira que elas fizeram. Tenho certeza de que você teve muita pressão, sobre a faculdade e tudo. Você não tinha ideia do que estava acontecendo em minha vida. Eu devia ter lhe contado sobre a minha mãe. Nós não éramos próximos quanto deveríamos ter sido, como casais reais são. Eu sempre conheci você. Você sempre esteve lá e eu estava confortável. Eu não queria levar isso mais longe com você, mas por algum motivo, eu pensei que íamos estar sempre juntos. Eu sinto muito, mas é tarde demais. Não se trata apenas de Caleb, eu apenas nunca fui quem sou agora, com você. Eu sou quem sempre deveria ser. — Dei de ombros e os ouvi chamar o seu número do portão pelo alto-falante. — Você vai ser tão ótimo, na Flórida. Eu sei que seu pai está orgulhoso de você. — Sim. — Ele murmurou. — Ele está. Eu não acho que valeu a pena. — Valeu. Você vai ver. — Espero que sim. — Ele acenou com a cabeça sobre o meu ombro. — Caleb. — Chad. — Caleb disse, não indelicadamente e entregou-me a minha bebida. — Mundo pequeno. — Sim. Bem, eu estou indo. Vejo você por aí, Maggie. Ele estava gritando em sua mente. Ele não queria ir e me doía muito ver ele assim. Ele só queria mais uma chance. Tanto. — Tchau. Ele começou a se virar, mas parou. — Ligue-me... ou algo assim. Deixe-me saber como você está indo. Que você está bem. Ok? — Claro. — Eu sorri e cedi. Eu fui abraçá-lo brevemente. Ele apertou-me tão apertado, eu podia sentir sua respiração no meu cabelo e suas mãos pressionadas contra as minhas costas. Notei que Caleb havia bloqueado os seus pensamentos de mim. Eu não podia nem sentir suas emoções. Eu pensei que não poderia ser bom. Chad me segurou por um longo tempo antes de eu finalmente dizer algo para acabar com isso. — Tenha um bom voo, ok? — Sim. — Chad puxado para trás e olhou entre Caleb e eu. — Vocês também. Até logo.

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— Tchau. Depois que ele foi embora me virei e esperei ver um rosto transtornado em Caleb, mas ele me surpreendeu. Ele parecia estar se divertindo. — Você é tão doce. — Ele beijou meu rosto e, em seguida, sentou-se. — Como está a sua bebida? Eles não tinham cream soda então eu trouxe... — Espere. — Sentei-me ao lado dele e olhei para ele, perplexa. — Você não está bravo? — Não. Por que eu estaria? Bem, eu só abracei meu ex-namorado bem na frente de você em primeiro lugar. — Você esquece. — Ele colocou a bebida no chão e voltou para o meu rosto culpado, e colocou a mão no meu joelho. — Eu posso ver em sua mente. Você não pode esconder nada de mim. Nem eu posso, a menos que nós estejamos tentando. Eu vi que você estava chateada pela forma como ele ainda se sentia sobre você. Que você odeia como tudo aconteceu, mas você não se arrependeu. Você não tinha sentimentos persistentes por ele, você só sentiu pena dele e não queria machucálo. Não há nada de errado com isso. Agora — ele apertou os lábios para cima — Eu admito, não é divertido de assistir a minha menina com seus braços em torno de um outro cara, mas eu vi em sua mente, este era um adeus. Você nunca teve a despedida, o “encerramento”, eu te disse que você precisava. Bem, agora você tem. — Você é incrível. — Eu disse baixinho. — Hey, essa é a minha fala. — Ele disse sorrindo. — Estou falando sério. Qualquer outro cara ficaria chateado. — Qualquer outro cara — Ele se aproximou — não estaria na cabeça de sua namorada. — Ele me beijou. — Eu tenho uma vantagem que os outros caras não têm. Além disso, a coisa toda da alma gêmea — Ele disse petulantemente e acenou com a mão como se não importasse. — Sim, exatamente isso. — Eu sorri para ele. — Então, você nunca me disse qual é a sua habilidade. — Bem. — Ele olhou para mim um pouco estranho. Senti sua diversão fugir, substituído por humilhação e constrangimento que enroscou através de mim e eu me senti como uma idiota por não perceber mais cedo. Ele estava escondendo isso de mim. Ele não tinha recebido a sua habilidade, no entanto, o que era inédito.

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— Ah, Caleb. — Eu coloquei minha mão em seu joelho. — Eu sinto muito. Eu estava tão envolvida em meu próprio drama. Eu nem sequer me preocupei com o seu. O que significa isso? Talvez você só não tenha descoberto o que é ainda? — Nós sempre podemos sentir a nossa habilidade. — Ele explicou. — Como você sabia que poderia alcançar às pessoas para entrar em suas mentes, mesmo quando eles não estavam pensando em algo específico. Você só sabe e eu... não. — O que isso significa? — Perguntei novamente suavemente. — É mais uma coisa que meu pai está procurando. Ninguém mais sabe, além dele. Isso nunca aconteceu antes. Ele está pirando um pouco. — Sinto muito. — Não sinta. — Ele sorriu e colocou a mão sobre o meu joelho. — Eu não estou feliz com isso, mas estou mais feliz que você tem uma habilidade incrível. Talvez você tenha poder o suficiente para nós dois. Eu praticamente posso ler mentes eu mesmo, desde que posso ler tudo o que vem através da sua. Como com Chad apenas agora, eu vi tudo o que você viu em sua mente, através de você. Eu vi tudo como se fosse meus próprios pensamentos. Eu os senti, através de você. Eu balancei a cabeça, mas não gostei. Ele era o Campeão, eu era alguma impostora. Ele esperou a vida inteira por isso, para ascender e obter a sua capacidade e agora eu peguei e ele não tinha nada. Eu me sentia miserável. — Não. — Ele me puxou para debaixo do braço. — Eu estou bem. Realmente. Quero dizer... eu não estou bem, mas vou me preocupar com isso mais tarde. Uma coisa de cada vez, se lembra? Oh, e aqui está o seu novo celular. — Ele puxou um objeto quadrado e preto com um uma tela touch de seu bolso. — É o mesmo número de antes, eu só te adicionei ao meu plano e eu fui na frente e programei os números que eu sabia que você precisava aí. Você pode fazer o resto mais tarde. — Este é o novo iPhone. Eu tinha um Motorola barato. — Eu sei, mas, você pode verificar seu e-mail e usar a internet nisso também enquanto estivermos fora, manter melhor o contato com seu pai. Veja. —Ele me mostrou como ir para a web e sorriu com presunção quando eu olhava com admiração. — Você não tem que fazer isso. — Eu protestei suavemente. — Eu não quero que você gaste tanto de dinheiro. — Voo # 197 a San Diego Airport, primeira classe está embarcando agora no portão # 3B. — O alto-falante anunciou.

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— Somos nós. — Caleb disse e pulou. — Ela disse a primeira classe, Caleb. — Sim. — Estamos voando na primeira classe? — Eu perguntei, incrédula. — Sim. É um longo voo. Nós vamos dormir a maior parte do caminho, eu queria que você estivesse confortável. Levantei-me e olhei para os homens de terno com suas bagagens indo para o atendente muito enérgico que verificava seus bilhetes e lhes desejava um voo feliz e me perguntei se eu me acostumaria com a ideia de que Caleb tinha bolsos soltos quando se tratava de gastos. Ele era o tipo de cara que não se preocupava com dinheiro em tudo e eu sempre tinha sido responsável e cautelosa com o meu. Ele iria tentar me estragar, eu poderia ver isso agora. Ele riu e beijou minha testa enquanto assumia as malas. — Pode apostar sua bonita bunda que eu vou. — Caleb, estou perfeitamente bem com passeios de ônibus. Se é que podemos chamar assim. — Eu murmurei. — Você não tem que me impressionar, realmente. — Não se trata de impressionar você. É sobre você ser feliz e confortável. Eu tenho dinheiro, você estava certa, o dinheiro não importa para mim. Eu não estou tomando como certo, eu só acho que esse é o ponto de ter dinheiro para começar, de viver e de fazer as coisas para as pessoas que você ama. Deixe-me. Isso me faz feliz. — Eu gemi e sabia que eu não ia chegar a lugar algum. — Seu pai não se importa que você está gastando todo o seu dinheiro? — Eu disse e sabia que eu estava chegando lá. — Não. — Ele entregou os nossos bilhetes para o atendente que sorriu angelicalmente para ele e acenou para mim. — Ele não importa, especialmente se estou o gastando com você, mas eu não estou gastando seu dinheiro agora. Estou gastando o meu. — Eu parei. — O quê? Como é que você tem dinheiro para bilhetes de primeira classe de última hora para a Califórnia? Nós sorrimos para a aeromoça quando ela nos direcionava para os nossos lugares e ele me empurrou gentilmente para o assento da janela com as mãos nos meus quadris. Sentou-se ao meu lado e sorriu para mim. — Acredite ou não, meu amor, eu não sou a criança mimada que você tem me retratado em sua mente.

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— Eu não acho... — Eu sei. — Ele disse rindo. — Eu comecei um serviço de tutoria para a escola secundária de crianças. E como você sabe, eu amo a geometria e é isso, comecei a ensinar. No início, era uma coisa de serviço à comunidade, você sabe, para jovens universitários colocarem em aplicações para bolsas de estudo e outras coisas, mas isso realmente decolou e logo eu tinha uma empresa que queria fazer parceria comigo para oferecer um serviço em todo o estado, que trabalha fora da comunidade para manter o custo baixo. Assim, os pais podem gastar praticamente o dinheiro do almoço em um tutor para seus filhos, estudantes universitários que tutoreiam para ganhar dinheiro para livros e aplicação de crédito e eu tenho um pouco de dinheiro para gastar com minha menina. — Ele beijou meu rosto e sorriu. — Eu só nunca contei a ninguém sobre isso, isso me faz parecer todo estranho. Caramba. Como é que eu não sabia sobre isso? Ele era um santo, um anjo. Eu fiz essa coisa pequena e feminina de suspiro que você faz quando não consegue lidar com toda a doçura e mordi meu lábio. Os cantos de sua boca se levantaram um pouco e ele coçou o queixo timidamente. — Não é nada. — Ele me assegurou. — Não é nada. Ali estava eu, brigando por causa de você gastar dinheiro do seu pai e você é como o cara mais doce. — Nerd. — Ele disse e ergueu a mão como se estivesse reivindicando o título. — Não nerd. Doce. E sexy. — Eu sussurrei e mordi meu lábio novamente. — Sério? — Disse esperançoso e se aproximou mais. — Bem, eu também dou maçãs para eles no lanche. Eu ri e recebi um olhar divertido da aeromoça enquanto ela perguntou se queríamos uma bebida. Caleb pediu alguma coisa e, em seguida, virou-se para mim. — Como é que eu não sei disso? — Eu disse uma vez que ela tinha ido embora. — Eu tenho que parar de me preocupar tanto e começar a cavar em torno de seu cérebro como você fez com o meu. — Talvez devêssemos esperar até chegarmos à casa. — Ele disse rapidamente. — Por quê? — Eu perguntei, perplexa. — Bem ... — Sua mente estava cheia de possibilidades. Ele estava animado sobre isso, mas cauteloso. — Eu lhe disse antes, como você iria gostar disso, de estar na mente um do outro, certo?

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— Uhuh. — Bem, você vai gostar, muito. É por isso que eu não te mostrei realmente como fazer isso ainda. Uma vez que você começar a olhar a mente de alguém e você estiver completamente em sua mente, é muito... intenso. — Mas nós fizemos isso antes, não? E você tem cavado na minha, aparentemente. — Sim, eu tenho, mas é unilateral. Antes, isso era um amendoim em comparação com o que podemos fazer agora. Veja, quando fizermos isso juntos, de propósito, com a intenção, você meio que consome a outra pessoa. — Ele parecia divertidamente entretido e suas bochechas pareciam um pouco rosa. Eu tentei olhar em sua mente para ver o porquê, mas ele estava segurando. Queria explicar sem eu ver em primeiro lugar e não me apressar. — É como nada o que você já sentiu ou fez, mesmo comigo, mesmo tendo o imprint. É incrível, pelo que ouvi dizer. — O que você ouviu? — Meu pai. Ele me explicou isso. Nós tivemos essa discussão, juntamente com a conversa das cegonhas. — O que você quer dizer? — Eu disse sem entender. — Você vê... — Ele começou e depois passou a falar em minha mente. Pode ser tipo como... Sexo.

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Capítulo 31 Senti minhas sobrancelhas levantar e olhei para ele. Ele olhou para trás com um pequeno sorriso. Eu não entendo. Nós só estamos lendo os pensamentos um do outro, certo? Não, eu disse a você, é diferente. É como se pudéssemos sentir um ao outro, mas não estamos nos tocando. Você pode sentir cada emoção, cada sentimento da outra pessoa em cima de você. Tudo é consumido e intenso e pode ser muito... sexual. É o Campeão, não sexo. Eles chamam isso de mutualidade. Mas Vovó disse que os Campeões podem engravidar como a forma humana, então vocês têm que fazer sexo regular, certo? Nós fazemos, depois do casamento, mas a mutualidade é diferente, nós não precisamos esperar. Depois do casamento? Sim. Vamos esperar até o casamento para... consumar. Ele tinha um pequeno sorriso. Assim como você quer. Minha boca se abriu um segundo antes de eu me lembrar que não tinha que lhe dizer essas coisas mais. Mas lembre-se que a maioria das pessoas só esperam um par de semanas para se casar, não é assim tão grande coisa. Mas vocês fazem as duas coisas... sexo e mutualidade uma vez que você está casado? Sim e quando você os faz juntos... é supostamente insano. Como incontrolável, realmente poderoso... prazeroso. Eu estava corando apenas por falar sobre isso, e sem ao menos fazer. Eu não estou pressionando você. Ele sorriu e passou o dedo sobre o comprimento da minha mandíbula e queixo. Eu estou apenas deixando você saber que se entrarmos na mente um do outro, os nossos corpos vão nessa direção. É instinto. Não é sexo, é tudo na mente, mas é definitivamente sexual. E eu estava

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apenas brincando sobre esperar até chegarmos em casa, vamos esperar o tempo que for necessário, sem apressar. Ele deu um sorriso tranquilizador, mas eu já tinha visto em sua mente como ele estava animado sobre isso. É uma daquelas coisas que você tem que esperar até que você ascenda para fazer, como um monte de outras coisas. Ele perguntou a seu pai sobre isso desde que tinha tido imprint. Ele sabia que o sexo real estava fora de questão por um longo tempo e eu estava grata por isso, mas ele estava muito intrigado e interessado nesse outro, a mutualidade. Você não quer esperar... para fazer isso? Perguntei. Ele sorriu e esfregou as costas de seu pescoço. Eu podia sentir seu constrangimento e cautela. Não. Ele não precisava, nem queria esperar, mas ele faria se eu quisesse. Baby, ouça. Embora o sinal de cinto de segurança acendeu, ele se inclinou em sua cadeira para mim e colocou a cabeça na minha. Eu estava acostumado a pensar que tudo isso era uma farsa, que tudo o que os meus pais costumavam falar era mais exagerado e muito mais sobre a percepção pessoal do que fatos. Então aconteceu a mim, você me aconteceu, e mesmo que eu costumasse agir todo indiferente sobre isso, eu tinha esperado por esse dia a minha vida inteira. Quando isso acontece com outros Campeões, eles saltam direto para estar juntos e começarem suas vidas. É o instinto, eu sei que você sente isso também. Mas... com a gente sendo tão jovem, especialmente você - Ele continuou rápido quando rolei mentalmente meus olhos - temos de mantê-lo em tons baixos e não apenas saltar tudo de uma vez, como nossos corpos querem que a gente faça. Mas. Eu tenho querido tudo o que há, tudo de você, tudo de nós, desde o primeiro segundo. Está perfurado em meus ossos desde o imprint... eu não quero te assustar. Ele sacudiu a cabeça e começou a se mover para trás, mas parei ele agarrando a manga da sua camisa. — Você nunca me machucou, eu sei disso. Eu não tenho medo de você ou qualquer coisa que você tem a dizer. Diga-me. — Eu implorei e ele suspirou e depois continuou. Está enraizado no meu sangue consumi-la e ser consumido por você. Protegêla. Agradá-la, em todos os sentidos. Seus dedos passaram pelo meu cabelo. Fazer você tremer quando eu te tocar. E, para seu prazer, eu tremi com arrepios. Ele sorriu e deslizou os dedos pelo meu braço. Para fazer com que seu coração bata mais

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rápido. Ele bateu o dedo no meu coração como tinha feito uma vez antes e não me acalmou mais do que tinha antes. Para te fazer feliz, para fazer tudo e qualquer coisa com você, namorar você, te mimar, te amar... casar com você. Então, sim, eu quero fazer amor com você. Quero ter a mutualidade com você. Eu quero viver com você. Eu quero casar com você e ter filhos com você. Mas não hoje. Não nesse segundo. Temos todo o tempo do mundo, Maggie. Eu te disse no começo que eu vou deixar você definir o ritmo e isso ainda está de pé. Eu estou pronto para qualquer coisa, sempre que você estiver, mas eu não estou pressionando você, ok? Eu esperei tanto tempo por você e eu estou feliz. Ele beijou meus lábios atordoados suavemente enquanto eu lutava para manter a compostura e respirações. Estou feliz apenas assim, por agora. Eu não tinha ideia do que dizer a ele depois disso. Meu peito estava muito raso e meus olhos se encheram de lágrimas, mas eu não tinha certeza do porquê elas eram, felicidade, gratidão ou susto. Minha visão estava irregular e embaçada, e a respiração de Caleb soprando no meu rosto não estava ajudando em nada. Ele sorriu arrogantemente e escovou meu lábio inferior com o polegar. — Respire, Maggie. Eu respirei fundo e me senti mais clara exatamente quando o capitão veio ao interfone e nos instruiu que estávamos prestes a decolar. Eu senti o chão e o assento vibrar e se agitarem abaixo de mim. Segurei sua mão no encosto entre nós e engasguei com o choque quando os motores ligaram. — Está tudo bem. É normal. — Ele disse enquanto virou a mão sob a minha para entrelaçar nossos dedos. Respirei fundo. Eu zombei de mim mesma. Eu não estava com medo de um avião. Eu me inclinei para trás e apertei o cinto de segurança tão apertado quanto iria. Eu senti os olhos de Caleb em mim com preocupação. — Eu estou bem. — Deixe-me distraí-la. — Ele disse e puxou meu rosto para ele. Nossos narizes se tocaram e ele suspirou suas palavras. — Eu não posso esperar para nós chegarmos lá. Ele me mostrou uma visão de nós na praia, andando e segurando as mãos, ele me perseguia abaixo da costa enquanto fazíamos uma fogueira à noite. Ele me beijando em um grande balanço da varanda enquanto me pressionava mais naquelas grandes almofadas e travesseiros. Um café da manhã enorme no peitoril

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da janela onde estavamos sentados, lendo um livro juntos e comendo fatias de laranja. As minhas pernas em volta dele quando nós flutuamos na piscina e ele me beijando impulsivamente. Quando ele puxou o rosto, eu estava sem fôlego, mas o avião foi esquecido há muito tempo. — Será que os seus planos são para mim? — Eu brinquei. — Absolutamente. — Ele sorriu, sua covinha me deixando louca e beliscou meu nariz. — Estamos a 10 mil pés. Como você se sente? — Perfeita, obrigada. — Bem, nós podemos dormir. Nós temos um longo voo, mas nós vamos chegar lá muito tarde e leva cerca de uma hora de carro para a casa, então. — Ok. Hey. — Eu agarrei o braço dele. — Obrigada. — Por que? — Tudo. Lidar com o meu ex, meu irmão, meu pai. As minhas inseguranças sobre tudo, me encontrar, me levando para longe de tudo, explicar as coisas para mim uma centena de vezes, mantendo-me calma no avião, sendo paciente comigo. Por sempre me dizer a verdade, mesmo que envergonhe você ou você ache que eu não vou gostar. — Você nunca tem que me agradecer por essas coisas. — Ele disse docemente, mas com força e passou a mão em torno da minha nuca, seus dedos flexionando enquanto ele falava. — Você é minha agora, Maggie. Você vai sempre estar em primeiro lugar e eu faria qualquer coisa por você. Qualquer coisa. — Eu sei. E eu te amo por isso. — Eu também te amo, baby. Eu não vejo como posso te amar mais do que neste exato momento. Eu sorri com suas palavras, sentindo o calor e carinho por trás delas. Inclinei-me e o beijei, eu abri minha boca e deixei a minha língua tocar seu lábio inferior, em seguida, o puxei suavemente entre os dentes. Sua respiração saiu em uma corrida. Eu sorri por dentro e o puxei para mais perto com a sua camisa no meu punho. Eu deixei meus dedos traçarem sua mandíbula e pescoço e passarem para o seu cabelo. Corri meus dedos por ele, puxando delicadamente. Eu ouvi e senti seu pequeno gemido assim que decidi me afastar dele. Seus olhos estavam brilhantes e brilhando com algo que eu não queria pensar em um avião. Ele lambeu seu lábio inferior e continuou a respirar de forma irregular.

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Só para você saber, você me faz insana quando me chama de baby. — Vou me lembrar disso. — Ele disse, sem fôlego. Eu ri. — É bom saber que eu ainda não sou a única afetada. — Eu disse a você. Eu sou muito pior que você. — Ele se inclinou para frente, tão perto que nossos rostos estavam quase se tocando. — Isso não foi legal. Eu não posso exatamente fazer nada sobre isso em um avião, eu posso? — Ele beliscou meu queixo e, em seguida, beijou o mesmo local. Engoli em seco e ele sorriu. — Agora estamos quites. Eu ri sem fôlego e mordi meu lábio. Seu sorriso era presunçoso quando ele levou a mão em minha bochecha. Em seguida, seus dedos passaram levemente do meu braço ao meu quadril e respirei fundo quando ele encontrou minha coxa, então minha perna... quando ele puxou um travesseiro debaixo do meu assento. Oh cara. Caleb estava indo jogar sujo. O ar do avião parecia não estar funcionando corretamente. Ele riu com os meus pensamentos quando fixou o travesseiro debaixo da minha cabeça, inclinando-me ao meu lugar de volta. — Touché. — Eu murmurei e ele riu mais ainda. — Vamos ter muito tempo para isso. — Assegurou divertido. — Então, o que é essa tatuagem em seu pulso? — Eu a esfreguei com os dedos. — Eu as vi em sua família também. — É a marca Virtuosa para o clã Jacobson. Toda família tem sua própria marca. A nossa é meia-lua, simples e elegante. Nós nascemos com elas e apenas outros Campeões podem as ver. É mais uma forma de mostrar aos outros quem somos, o clã a que pertencemos. — Mas eu já vi nomes sobre eles. Nomes do seus significativos. — Sim. — Ele chupou seu lábio para dentro e eu aprendi que era uma tática para pensar. — Bem... isso acontece com a gente. Veja, não temos certeza sobre os detalhes exatos, mas, supostamente, o primeiro casal, os significantes que começaram.... A primeira vez que eles praticaram mutualidade uns sobre os outros, as tatuagens apareceram junto com os nomes de sua significativa surgindo no interior de seus pulsos. A partir de então, todos nós nascemos com a tatuagem da família. Veja, quando dois significantes alinham seus pulsos, a sua metade da tatuagem adicionado a da outra pessoa se torna um todo e os nomes criam um contorno ou fronteira. É muito legal, na verdade.

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— Então, e sobre nós? Eu não tenho uma. — Eu disse, esfregando o meu pulso e me senti muito triste por alguma razão sobre isso. — Você pode ter uma, se você quiser. — Como é que Vovó teve a dela? — Ela fez isso para o aniversário de um ano com Vovô. — Ele riu. — Já viu um homem crescido chorar? — Ele riu novamente. Eu pensei o quão incrivelmente doce que era e eu acho que poderia fazer isso, mas por alguma razão, isso não parecia o mesmo. Eu me senti deixada de fora. Caleb nunca teria uma correspondente para sua tatuagem a menos que eu fosse e fizesse a coisa eu mesma, o que eu talvez faça. Primeira Classe era boa, embora eu não tinha ideia de como era. Nós comemos o nosso jantar que trouxeram e começou um filme, mas aceitei o conselho de Caleb e me enrolei ao lado dele o melhor que pude com meu cobertor e travesseiro. — Durma, Maggie. Eu estarei bem aqui. Sua mão se esgueirou para debaixo da minha manta e encontrou a minha. Ele fechou os dedos ao redor dos meus e apertou, abraçou contra o peito, pressionando-o para o seu coração para que eu pudesse sentir os dois batimentos cardíacos. Meu e seu, sempre ali juntos. Nós dois adormecemos em uma feliz paz.

Acordei algum tempo depois na cabine tranquila e escura. Eu não tinha ideia de que horas eram, mas eu precisava pensar enquanto Caleb não estivesse em minha mente então eu deitei lá, olhando-o de frente para mim no banco. Seu cabelo tinha caído na testa e em torno de suas orelhas. Eu os escovei de volta e, em seguida, corri meu polegar sobre sua covinha e ouvi seu pequeno ruído de contentamento. Ele ainda era tão surreal. Ele era meu. Parecia impossível que os últimos nove dias tinham sido reais. Apenas nove dias desde que conheci Caleb. Foi uma loucura. Eu pensei sobre as coisas que ele me contou anteriormente, sobre a mutualidade. Eu não tinha ideia se estava pronta para isso. Eu sabia que estava se fosse honesta, mas era um grande passo para mim, um passo que eu nunca

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tinha tomado antes, nunca tinha ficado sequer perto antes e mesmo que não fosse sexo real, ele ainda soava íntimo suficiente para que poderia muito bem ser. Não era isso, eu estava com medo que isso iria mudar as coisas entre nós, embora fosse em um bom jeito, ou que eu não estava pronta para me comprometer ou tanto faz. Eu estava com medo de um modo geral. Assustada que não fosse boa em qualquer que seja o ele quisessse que eu fosse. Minha mente, meu interior, não seriam tão bons e doces como ele pensou que eu seria. Eu pensava em coisas ruins o tempo todo. Eu não era nenhuma santa, como ele aparentemente era. Serviço de tutoria. Ugh! Como poderia competir com isso? E se uma vez que tivermos em nossas mentes e os verdadeiros sentimentos não pudessem ser escondido, e ele me visse crua, real e aberta... E se ele não gostasse? Ele só estaria preso comigo? Tudo mais sobre o imprint é diferente do que eu já ouvi. O que acontece se ele quiser sair ou estiver descontente com os resultados? Mesmo se isso nunca acontecesse, e se ele nunca conseguir a sua habilidade? Ele iria se ressentir, eu iria me ressentir, eventualmente. Eu peguei o que era seu por direito e não era justo. Eu daria a minha habilidade a ele em um piscar de olhos, se pudesse. Isso o incomoda, tem que incomodar. Mas... espere! Ele está dormindo. Eu posso ir em sua mente, ele não está na minha agora. Ele disse que podemos cutucar e incitar sempre que queríamos e ele tem ido na minha e eu nunca senti o sentimento nebuloso que tinha antes, quando ele fez isso. Eu empurrei um pouco e entrei na mente que eu não podia acreditar que duvidei. Eu jurei para ele que eu não duvidaria de novo e só passei os últimos dez minutos fazendo isso. Sua mente era linda. E ele me amava, me adorava. Sua mente estava alinhada com a minha e com uma barreira protetora tão espessa. Ele estava preocupado com a minha segurança acima de tudo, exatamente como ele disse. Minha felicidade e contentamento estava bem acima disso. Eu empurrei mais para ver as nossas memórias alinhadas e em loop, os nossos maiores sucessos. Eu amei como muitos delas eram dos curtos minutos antes do imprint e isso me deixou aquecida. A que mais passava era a primeira vez que ele me viu. Assim, nem mesmo prestando atenção e absorvida no meu próprio mundinho e ele completamente e totalmente tomado por mim.

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Eu podia sentir seu coração batendo como tinha feito naquele dia. Seu desejo de chegar a mim e seu desejo de que as coisas pudessem ser diferentes exatamente como ele me mostrou no dia do Mugly. Eu empurrei mais. Eu vi o seu desejo de agradar a sua família, mas também para fazer suas próprias escolhas. Ele não queria ser arquiteto, eu já sabia, mas eu não sabia que ele não tinha absolutamente nenhuma intenção de sequer tentar fazer alguma coisa diferente. Família era tão importante e depois de mim, eles vinham em seguida. Ele era altruísta e ficaria feliz se nós fôssemos. Esse pensamento não parecia certo para mim. Eu arquivei isso para trabalhar em outro dia. Eu queria que ele fosse feliz também, muito feliz, e eu gostaria de encontrar uma maneira de fazer isso acontecer. O mais longe em sua mente que eu ia, mais quente e mais fora do corpo eu sentia. Ele estava ao meu redor, tudo em mim. Eu podia sentir o cheiro dele e sentilo em todos os lugares e, finalmente compreendi o que Caleb tinha dito por consumir o outro. Era como se ele fosse feito para ser em todos os lugares e tudo para mim e em mim. Eu tive a sensação de euforia, ser drogada, aquele sentimento que você sente no final de uma montanha-russa. Tirou o meu fôlego como era bom ser consumido com ele. Mas... havia uma pequena parte que me detinha para trás, que eu não tinha permissão para experimentar. Eu soube imediatamente que essa parte não poderia ser desbloqueada a menos que estivéssemos juntos, consumindo um ao outro. Quando cheguei à maior parte interna tudo estava confuso, flutuando ao redor como peças de um quebra-cabeça nebulosos. Sua pizza favorita era de salsicha. Ele adorava ver novas bandas em shows. Seu filme favorito de todos os tempos era Matrix. Ele odeia estar na roda de punk. Ele estava chateado por não conseguir a sua habilidade, mas estava realmente feliz por mim e adorava que sua família me amava tanto. Adorava o pudim do refeitório da escola. Estava com medo de o que ele faria se alguma vez conhecesse o cara que machucou sua irmã. Ele não podia suportá-lo quando as pessoas mastigavam alto enquanto comiam. Acha que é tão quente quando olho por cima do meu ombro para ele com um sorriso. Ele amava a praia. Sua coisa favorita é fazer caminhadas à noite, onde quer que esteja, porque a cidade, país, praia ou onde quer que estivesse parecia tão diferente à noite.

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Era tudo atrapalhado e uma bagunça e veio para mim sem pé nem cabeça. Eu não poderia escolher ou optar e não poderia mesmo impedir de chegar para mim em massa. Parecia muito quente e desorganizado e começou a ficar desconfortável, então me puxei para fora e senti o frio do ar do avião no meu rosto. Parecia estranho ser eu novamente. Eu olhei para o rosto dele e ele ainda estava dormindo. Eu sorri, estranho saber muitas coisas sobre ele que eu nunca teria pensado em perguntar em tão pouco tempo. Eu queria saber tudo. Eu podia ver porque Caleb parecia gostar disso, eu gostei também e não podia esperar por ele para me mostrar como fazer isso de verdade e procurar por coisas específicas. Estar em sua mente me deu uma amostra disso. Eu queria tudo dele. Era como uma necessidade, e não apenas um querer mais, de fazer tudo e qualquer coisa para ele e com ele. Sua felicidade era primordial e eu queria sua felicidade fosse minha. Meu sorriso cresceu mais amplo quando tive um pensamento. Eu empurreio de lado, colocando-o na parte de trás para que ele não fosse ver. Sexo ainda era um caminho indisponível, mas quando fosse o momento certo, em breve, eu tentaria o outro. Mutualidade. Eu ainda me sentia tensa e apreensiva, não tinha ideia do que era realmente ou o que implicava ou qual seria a sensação, mas este era Caleb. Eu tinha que parar de pensar nele como apenas um garoto. Ele era meu, para a vida, minha alma gêmea, meu significativo. Não havia nada a temer com ele. Ele sempre foi cuidadoso e amoroso comigo e ele seria com isso também. Eu pressionei minha mão um pouco mais forte em seu peito e senti a batida do meu coração acelerar sob meus dedos enquanto eu pensava sobre como a mutualidade seria. Eu ri silenciosamente e tomei uma respiração profunda para acalmar o meu ritmo cardíaco acelerado, para não alertar Caleb e acordá-lo. De repente, eu não podia esperar para chegar a esta casa de praia.

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Capítulo 32 — Acorda. Maggie, acorda. Estamos em Cali, baby. — Caleb brincou e fez um sinal de surfista com a mão me fazendo rir enquanto me esticava e arrumava meu banco. — Sem sonhos certo? — Não. Tudo certo. — Eu estava um pouco preocupado depois de ontem à noite quando nos deitamos. Eu percebi que enquanto estivéssemos nos tocando isso não importava, mas... — Eu dormi muito bem. — Eu anunciei e era verdade. Eu finalmente tinha voltado a dormir depois de xeretar ao redor em sua cabeça e agora podia ver as luzes do aeroporto através da janela. Olhei para fora e tudo parecia o mesmo que em Tennessee. Eu não poderia deixar de me sentir decepcionada. Esta era a Califórnia pelo amor de Deus. Minha mãe nos deixou e veio para cá. Estrelas de cinema e pessoas famosas vivem aqui. Arnold Schwarzenegger! Eu esperava algo mais do que os comissários de bordo sonolentos e uma pista de aeroporto úmida, sem brilho ou glamour. — Fica melhor. — Caleb me garantiu e ouvimos o capitão acolher-nos ao estado Eureka. Sentamo-nos, ouvindo suas instruções, em seguida, Caleb pegou nossas malas e nós estávamos fora. Eu segui atrás dele por todo o caminho até o balcão de aluguel de carros. Ele tinha alugado um Jeep Wrangler preto para usarmos enquanto estávamos aqui. Ele jogou as nossas coisas na parte de trás e saiu. Uma vez que estávamos na estrada, ele me perguntou se eu estava com fome. Eu não estava, então ele me disse para fechar os olhos e descansar até que chegássemos à casa. Ele não queria que eu soubesse onde estávamos exatamente para não divulgar informações em um sonho por acidente aos Watson, apenas no caso. Ele disse que nós iríamos

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fazer compras na parte da manhã, para as coisas que ele sabia que eu tinha esquecido ou não couberam. Um maiô era o número um na lista. Argumentei, mas isso não ajudou. Eu teria que me acostumar a ele comprando coisas para mim. A quantidade miserável que eu tinha guardado na minha conta bancária de atender mesas, não teria pago um desses bilhetes de avião, eu tinha certeza. Ele sorriu para o meu beicinho e apertou minha mão no meu colo, esfregando a parte de trás dos meus dedos com o polegar. Não demorou muito para eu amolecer quando seu toque enviou calor e formigamentos através de mim. Quando ateei nossos dedos ele suspirou de satisfação e puxou minha mão para beijá-la. Fechei os olhos e não pareceu que uma hora tinha passado, mas quando ele me disse para olhar, estávamos entrando na entrada da garagem de uma casa branca muito bonita que parecia tudo, menos um lugar de férias nos faróis do jipe. Era tão grande quanto a minha casa regular. Tinha janelas azuis e uma varanda ao redor. Havia videiras e flores desabrochando por toda parte e um sinal feito de troncos que dizia “Jacobson” na porta da frente. — Uau. — Sim. — Ele concordou e colocou o Jeep no estacionamento. — A família vem aqui pelo menos duas vezes por ano. Eu amo isso aqui. Vamos lá. É ainda melhor por dentro. Pegamos nossas coisas e entramos. Era tudo branco, fresco e limpo. Ainda cheirava limpo e arejado. Não era feito em algum tema brega de conchas-e-redescom-estrela-do-mar. Era agradável e elegante. Eu adorei. Caleb jogou as malas para baixo na parte inferior das escadas de madeira de cerejeira e me puxou com ele ao meu lado. — Venha aqui comigo. A melhor parte é bem... — Ele abriu as portas francesas e veio atrás de mim para me empurrar para o corrimão com as suas mãos em meus quadris — Aqui. Eu soprei uma respiração surpresa e trouxe as minhas mãos para o meu rosto. Era lindo. Eles tinham um enorme jardim em plena floração na parte de trás com amarrados de luzes brancas em todos os lugares ao redor da piscina. Todas as árvores e arbustos tinha luzes de Natal brancas sobre eles também. Pequenos tijolos foram estabelecidos no caminho entre as flores e havia uma enorme mesa

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com guarda-chuvas por trás disso. Se você olhasse para além disso, o oceano estava logo ali, as ondas batendo na praia logo após o quintal. Eu ri de alegria. Esta era a minha casa temporária e eu estava apaixonada. — Eu sabia que você ia gostar disso. — Eu amo isso. — Eu disse a ele. Eu me virei para olhar para ele. — Oh, meu Deus, Caleb. Isso é tão formidável. — Bom. Eu estou feliz que você gosta. Agora talvez eu possa fazer você relaxar. — Ele sorriu e me puxou para perto com as mãos sobre meus quadris. — Acalme-se por um tempo e não fique tão tensa. — Eu tive uma boa razão para estar tão tensa. — Eu retruquei. — Eu sei. Agora você tem um bom motivo para não estar. — Ele disse sorrindo. — Isto — Ele acenou com o braço em torno de nós — É uma zona sem estresse. Sem preocupação, sem excesso de pensamento, sem pressão. Sem estresse. — Ele bateu no meu nariz com o dedo. — É mais fácil falar do que fazer. — Eu murmurei. — Olhe para isso. — Ele me virou para enfrentar o quintal e o oceano, com os braços bronzeados em minha volta e ele colocou a cabeça na minha. — Esta é a nossa bolha. Em seguida, ele se inclinou e beijou o lado do meu pescoço. Engoli em seco por dentro, quando percebi que era minha visão. A primeira visão que eu tive enquanto estávamos tendo o imprint, era nós na varanda, neste patamar. Nós tínhamos visto o futuro e isso era este momento. — Sim. — Ele concordou e falou as palavras para a pele sensível sob a minha orelha. — Quando você tem um imprint, você vê o que vai acontecer com a gente no futuro. Muito elegante, hein? Eu não posso esperar para minhas visões se tornarem realidade. — O que você viu? — Eu sussurrei. — Muitas coisas que estão longe na estrada, linda. Eu vou te mostrar um dia. Eu deixei ele se safar com isso. Eu achava que tinha algo a ver com casamentos ou bebês e que era muito cedo para isso. Mas uma coisa me fez pensar. — Então, tudo isso foi planejado ou... destinado desde o início. Tudo o que aconteceu. De Marcus me sequestrar, Sikes, nós virmos aqui, tudo isso. Isso era para acontecer.

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Eu não fiz a frase como uma pergunta, porque não era uma. Eu sabia com certeza agora. Ficou claro para mim. Eu ainda tinha mais duas visões para ver, então eu, pelo menos, tinha que ter tempo suficiente para vê-los se tornarem realidade. — Sim. Tudo é impulsionado para a frente pelo destino. Temos um longo caminho a percorrer até o fim, Maggie. Nada vai acontecer com você. — Ou você? — Ou comigo. Minhas visões eram... de longe na estrada. — Ele beijou o lado do meu pescoço novamente. — Estávamos felizes e juntos e tudo em uma única peça. — Por que você não me diz o que você viu? — Suas visões são suas, e as minhas são minhas. As suas são, provavelmente, não muito longe no tempo. As minhas são muito envolvidas. Há uma razão para isso. Eu não quero assustá-la com isso e nosso imprint entendeu o que nós poderíamos lidar. Isso nos deu essas visões particulares por uma razão. Eu pensei sobre isso e isso fez sentido. — Então, um dia eu vou saber o que são? Eu vou vê-las? — Sim. Um dia, quando elas se tornem realidade, você vai vê-las e compreender pelo que é. — Isso era bom o suficiente para mim. Eu balancei a cabeça. — Obrigado por me trazer aqui. É perfeito. — De nada. Pronto para a cama? Ou, uh ... Sofá? — Eu ri e acenei com a cabeça. — Sim. Eu estou pronto para o sofá. Nós andamos para dentro e ele trancou todas as portas quando puxei as almofadas e travesseiros fora do sofá. Eu me troquei rapidamente no banheiro e quando eu saí, ele já estava em seu pijama, uma camiseta branca e calças da Vols. Ele puxou o sofá-cama para fora e nós enrolamos debaixo de um cobertor que peguei no armário do corredor. Ele puxou o braço para cima para mim e me puxou para deitar contra ele. Eu caí quase imediatamente no sono.

Na manhã seguinte, nos levantamos e fomos pegar um pouco de café da manhã. Não havia nenhuma comida em casa então Caleb me levou a uma pequena

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cafeteria que conhecia e me deu um frappé e um pão de mel caseiro. Então, me levou para o mini shopping e praticamente me arrastou para o Old Navy pelo meu braço. — Caleb, não. Por favor. Tudo o que eles têm são pequenos biquínis lá. — Ele sorriu. — Eu sei. — Caleb... — Eu protestei. — O que você usava na praia antes? Uma bata? — Não. — Eu gemi. — Tudo bem, tudo bem, mas se eu não conseguir encontrar algo para cobrir, pelo menos, três por cento da minha pele, estamos fora daqui. — Ele riu atrás de mim enquanto me conduzia para a parte de trás com as mãos nos meus quadris. — Combinado. Você segue por esse caminho. — Ele empurrou-me para ir, — E eu vou para este lado. — Ele foi para a direita e falou por cima do ombro. — Vamos nos encontrar na caixa registradora em quinze minutos. — Ele se virou para mim. — Com uma roupa. — Ok! — Gritei de brincadeira e balançei a cabeça para ele. Quando me virei senti sua mente derrapar até parar. Ele percebeu que tinha acabado de me deixar sozinha. Você vai ficar bem? Posso ir com você? Não. Estou bem. Eu vou ser rápida. Eu estarei bem aqui. Eu posso sentir você, não se preocupe com nada. Sem preocupação. Se lembra? Esta é uma bolha livre de estresse. Senti sua risada na minha mente e ri na minha mão para que ninguém pensasse que eu fosse louca. Está certo. Como foi estúpido da minha parte esquecer. Peguei cinco roupas para experimentar e fui para o vestiário. Eu tentei o primeiro e sabia que não tinha necessidade de ir mais longe. Era um top azul bebê. Eu sabia que Caleb me amava em azul e tinha bolinhas marrons e uma parte de trás marrom e um pouco escassa, mas não tanto quanto os outros tinham. Tinha tiras, pelo menos. Sorri para o meu reflexo e tentei não me cobrir. Eu estava sozinha no vestiário afinal. Eu mordi o interior da minha bochecha. Parecia

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diferente do que a última vez que eu estive em um biquíni. Não terrível, mas o suficiente. Fiquei imaginando o que Caleb pensaria disso. Tirei a roupa e coloquei minhas roupas rapidamente. Eu encontrei Caleb na fila do caixa com um par de calções de banho e chinelos pretos. — Encontrou alguma coisa, não é? — Ele cantou e girou sua sunga azul de nadar em torno de seu dedo. — Sim. Eu rapidamente joguei meu biquíni enrolado em cima do balcão. O cara da caixa registadora ergueu o biquíni e os olhos de Caleb se arregalaram. Ah inferno, Maggie. Ele suspirou meu nome robustamente em minha mente e eu vi na sua que ele quase se arrependeu de vir aqui. Ele não sabia como iria manter sua sanidade em torno de mim com aquilo e chutou a si mesmo, perguntando o que estava pensando. Todo mundo ia me ver com isso e ele queria rosnar com o pensamento. Eu só mordi meu lábio. O cara da caixa registadora sorriu para mim. Que se transformou em um sorriso largo quando corei quando ele continuou a olhar e segurar o biquíni. O cara estava pensando em mim usando esse biquíni e a imagem na sua cabeça era desproporcionalmente divertida, a parte de cima muito grande e a parte de trás muito estreita. Eu queria rir dele, mas Caleb inclinou a cabeça quando o cara loiro do sol continou olhando. — Camarada. — Caleb disse e fez um gesto com as mãos para ir. — Vamos continuar com isso. — Ah, certo. Ele reuniu o nosso material, jogando tudo no saco e disse a Caleb o total. Quando Caleb estava cavando em sua carteira o cara piscou para mim. Olhei para ele com os olhos semicerrados queria perguntar o que ele achava que estava fazendo. Meu namorado estava bem ao meu lado. Caleb passou seu cartão de crédito e pegou o recibo. Ele olhou para o cara quando ele acenou para mim enquanto caminhávamos para fora das grandes portas para a calçada. Eu ri para ele. — Não é engraçado. O cara estava fora da linha. — Ele resmungou. — Ele é um idiota, mas ele é inofensivo.

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— Inofensivo? Eu vi o que ele estava pensando em sua mente. Se masturbar... — Ele murmurou e tilintou suas chaves com força excessiva. Eu sufoquei minha risada e segui até o Jeep. — A culpa é sua. Você queria me comprar um biquíni. — Sim, eu fiz. — Admitiu. — O que eu estava pensando? Eu acho que o tirano precisa fazer um retorno. — Eu balancei a cabeça para ele. — Você é hilário. — Eu cantei docemente quando ele abriu a porta para mim. — E agora? — O quê? Você quer que eu vá ensinar ao surfista uma lição? — Não. — Eu ri. — Eu quis dizer o que vamos fazer agora? Não tem alguém que deveria nos encontrar em casa? — Sim. Eu não ouvi de meu pai ainda sobre isso. Vamos voltar para a casa e trocar nossas roupas. Nós podemos ir para a praia e, em seguida, se ele não ligar esta tarde, eu vou ligar para ele. — Ok. Quem é que você acha? — Não sei. Papai quer manter as grandes armas lá em caso de um ataque ou algo assim. Fiquei rígida. — Será que os Watson fariam isso? — Não sei. Eles nunca nos atacaram diretamente antes como dessa vez. Papai está com medo de que eles vão agora. Ele deveria só... — Ele suspirou duramente quando ligou o Jeep e saiu do nosso local. Em sua mente, ele estava pensando em “matar Sikes”, mas, ele parou a si mesmo porque ele não poderia ter feito isso também. — Está tudo bem. — Eu assegurei para acalmá-lo. — Isso tudo vai dar certo. Eu não estou preocupada. — Bem, isso é algo novo. — Ele meditou com um sorriso. — Por um tempo. — Eu sei que entre Peter e você, eu estarei segura, e você está aqui comigo assim você estará seguro também. Eu não tenho nada com que me preocupar. — Eu suspirei de forma fácil e inclinei minha cabeça para trás. Ele agarrou minha mão enquanto nós dirigimos de volta para a casa e apertou. Ele estava praticamente escorrendo com adoração e ele me aqueceu toda. — Eu amo você, Maggie.

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— Eu também te amo. — Eu sorri para ele, mas depois tive um pensamento. — Como é que você não me chama de Mags, Magpie ou Maggsie ou qualquer outra coisa como todo mundo faz? — Você quer que eu faça? — Na verdade, não. Eu apenas nunca conheci alguém que não fez algum pequeno apelido para mim. Papai, Bish, todo mundo me chamou de Mags na escola, os professores, mesmo Chad. — Ding ding, temos um vencedor. — Ele cantou. Uma lâmpada se acendeu. — Aha. Você não quer porque é disso que ele me chamava. — Sim. — E Kyle também. — Eu percebi. — Bingo. — Entendi. — Além disso, você não parece com Mags para mim. Eu vou ficar com baby, se você não se importa. — Você sabe que eu não me importo. — Eu disse sorrindo. — Congele, exatamente assim. — Nós paramos no sinal vermelho e ele se inclinou para mim. — Mantenha o sorriso colado nesse rosto bonito até eu dizer para parar, ok? Eu sinto falta de ver esse rosto. Ele pegou meu queixo entre o polegar e o indicador e beijou meus lábios docemente. Levou apenas um segundo e eu estava balançando a cabeça, respirando engraçado e piscando os olhos vesgamente. Eu sei que ele podia sentir meu coração acelerar. Ele sorriu presunçosamente para mim quando apertou o acelerador para ir e fizemos o nosso caminho através de uma das proeminentes ruas comerciais. Ele estava certo. Tudo parece muito “Californy” hoje, à luz do sol. Assim como na TV. Palmeiras e sinais de compra em todos os lugares, meninas vestidas de biquíni em todas as ruas. Loira, loira e mais loira, mesmo os manequins de loja eram loiros. Nós entramos em uma pequena loja para alguns mantimentos, perto da casa e eu secretamente ri quando ele agarrou minhas comidas favoritas e sorriu para mim.

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Eu o ajudei a trazer tudo do Jeep e colocar tudo dentro. A casa ainda estava vazia de qualquer outra pessoa e ela não parecia como se alguém tivesse estado lá também. — Quer ir para a praia? Eu não consegui falar com meu pai pelo telefone, mas eu tenho certeza que quem quer que eles estejam enviando estará aqui em breve. Eu sou um dos que não está preocupado com isso. — Eu também não. Eu vou colocar o meu biquíni. Eu fui para a banheiro e o coloquei. Mais uma vez, eu não podia acreditar que era para mim que eu estava olhando. Eu tinha esquecido o meu vestido para me cobrir, então dei uma espiada e ouvi-o em torno da cozinha, colocando mantimentos. Fiz uma pausa. Assim quando eu alcancei minha bolsa ele virou a esquina e sua mente se chocou contra a minha com seu desejo e esforço. O esforço para manter-se quieto e não me apressar, apesar de que suas entranhas estavam gritando por mim. Eu encontrei o meu vestido e fui puxa-lo sobre a minha cabeça, mas ele estava lá na minha frente, me parando com as mãos cobrindo as minhas. Ele estava usando sua roupa de banho também, só seu calção, e eu senti minha pele queimar. — Biquíni agradável. — Ele disse com a voz rouca. — Foi o mais acanhado que pude comprar. — Eu defendi. — Graças a Deus por isso. — Ele murmurou e me puxou para ele. Ele me agarrou firmemente em torno da minha cintura e sua boca tomou a minha com fome. Seus lábios se moviam contra os meus com intenção e propósito. Sua língua e os seus dentes brincavam com meus lábios e eu engasguei com o prazer disso. Quando ele empurrou meu cabelo para trás do meu ombro e beijou meu pescoço, eu tremi. Em seguida, suas mãos deslizavam para baixo para deslizar do meu quadril para a parte de trás da minha coxa e, em seguida, voltar para cima, o tempo todo, seus lábios mordiscavam minha clavícula e garganta. Ele nunca tinha estado tão focado em me explorar antes. Juro que estrelas saltaram atrás dos meus olhos com a intensidade de seu desejo, seu amor, sua necessidade de me consumir e ser consumido. Eu finalmente entendi o que ele quis dizer com isso. Nossos corpos foram feitos para estarem dominados e tomados por nossos significativos. Eu queria ele e eu sabia, sem dúvida que ele me queria. Isso era instinto.

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Então empurrei-o para trás enquanto ele continuava a me arrebatar, o queixo e os lábios roçando a pele macia da minha garganta e mandíbula. Quando chegamos à cadeira eu o empurrei para sentar-se nela e sentei em seu colo, com uma perna de cada lado dele. — Maggie. — Ele gemeu. — Você está me matando... Eu parei seu protesto débil com um beijo e senti suas mãos apertarem e agarrarem no local onde os meus quadris e coxas se conectavam. Eu abri minha mente amplamente e disposta, e empurrado para dentro dele. Vi sua barreira de proteção para mim e empurrei para além disso, passado tudo e indo direto ao núcleo. Eu já não me importava se era demais e assumi. Eu queria isso. Quando finalmente senti ele ao meu redor, em todos os lugares, em minhas veias, minha mente, meu sangue, na minha pele, eu focada nele. Eu senti seu choque com o que eu estava fazendo, ele percebeu o que eu estava fazendo, se perguntando e querendo fazer isso, em seguida, sua restrição quando ele me empurrou para fora. — Maggie, espere. — Ele disse contra os meus lábios enquanto ele mal se afastou para trás o suficiente para falar. — Eu acho que nós deveríamos esperar apenas um minuto. — Por que? — Eu sussurrei e puxei o seu lábio inferior entre os meus. Ele gemeu e rosnou, suas respirações rápidas deslizando pelo meu rosto e pescoço. — Maggie. Eu não... Ele não queria me machucar. Ele pensou que poderia se empolgar. Seu pai lhe disse que mutualidade era apenas tão bom quanto e melhor em alguns aspectos, do sexo real, porque era muito íntimo e algo que só os dois de nós podiam fazer um com o outro. Não havia nenhuma maneira de estar mais perto fisicamente ou mentalmente, mas ele também lhe disse que era muito fácil nós nos perdermos nisso, Caleb estava preocupado que eu ia ficar muito envolvida nisso para parar em apenas na mutualidade e depois me arrepender mais tarde. Ele queria tanto, mas precisava que eu tivesse certeza absoluta de que é o que eu queria e não apenas ir com seus sentimentos em minha mente, eu sentindo seu desejo por mim. Eu coloquei minhas mãos em cada lado do rosto.

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— Você nunca iria me machucar. Eu sei mais do que qualquer outra coisa, especialmente depois de estar em sua mente. Você nunca faria qualquer coisa que eu não quisesse fazer e não estou preocupada em perder a nós mesmos também. Eu sempre o tive um cavalheiro, não? — Eu brinquei e beijei sua covinha. — Baby, você sabe que eu quero, mas por que você? É por causa de mim? Eu não posso controlar, eu sei que você já viu em minha mente que eu queria, mas posso esperar, eu não estou te empurrando. — Eu sei. Eu quero porque eu te amo. Ele olhou para mim, meu rosto perto do dele. Sua mente era um emaranhado de emoções e enquanto seus olhos percorriam meu rosto eu sorri de felicidade, vendo a sua rendição. Eu empurrei de volta em sua mente, passei meus braços em volta do pescoço e beijei seus lábios antes de colocar a minha testa contra a dele. Ele me puxou para mais perto contra ele em seu colo com as mãos nos meus quadris e senti ele entrar na minha mente, como o clique de um bloqueio. Eu ouvi a minha ingestão rápida de fôlego com a conclusão da nossa fusão, mas não senti minha respiração. Não senti nada, apenas ele. Seus sentimentos de desejo, seu peito subindo sob sua respiração, suas mãos em meus quadris enquanto seus dedos flexionavam, senti como se fossem meus próprios. Foi muito estranho sentir o seu sangue frio correndo em suas veias quentes. Então eu fui embora novamente, mas ele ainda estava lá, em mim e me consumindo. Sua mente era a mesma de sempre, de adoração e preocupação para mim inundando minha mente e seu desejo de agradar a sua família, para fazer todos nós felizes. Isso me fazia amá-lo ainda mais. Mais pensamentos voaram para mim em uma formação estranha quando nós pressionamos ainda mais na cabeça um do outro. Eu sabia que ele estava sentindo e vendo as mesmas coisas, mas diferente, porque era tudo eu. Eu vi uma visão dele no jardim de infância, enquanto lia sua primeira palavra, bastão. Então eu vi seu pai ensinando-o a andar de moto em sua festa de formatura. Um flash dele cortando a grama em sua casa, o cheiro de verão e verde que me cercavam. O quanto ele amava churrasco e pizza. Ele sentia falta de seus amigos da faculdade, mas os deixaria por uma chance no Arizona. Admirava seus professores. Então, eu senti a mão no meu quadril movimentar mais, deslizando pela minha espinha ao meu pescoço e de volta para baixo em uma carícia tortuosa e lenta. Parecia explodir minha mente. Eu segurei um suspiro quando eu olhei para

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baixo para ver que as mãos não haviam se mudado de meus quadris. Meu olhar desviou do seu e atrás dele e eu vi que as fitas de energia azuis estavam saltando no ar em torno de nós de novo, passando por nós, nossos corpos e enchendo a sala. Ele olhou em volta com admiração e então olhou de volta para mim, segurando meu olhar. Ele sorriu docemente. Não presunçosa, não arrogantemente, apenas Caleb. Ele moveu a mão nas minhas costas novamente com sua mente e eu tremi. Isto é o que é. Vemos tudo isso. Passado, presente, desejos, memórias, as coisas que queremos fazer. Nós podemos fazer qualquer coisa em reciprocidade um com o outro sem realmente fazê-lo e é tudo ampliado e extremo. Sua cautela e timidez revestidas em suas palavras. Era estranho sentir todos os seus sentimentos, ouvir cada palavra sua na minha cabeça e ainda não ser mais capaz de dizer o que era dele e o que era meu. Concentrei-me em minha mão em minha mente, que descia do seu pescoço, deslizando para afunilar os meus dedos contra a pele dura de seu peito e costelas, em seguida, seu estômago. Sua respiração saiu rápida e ele riu nervosamente. — Isso é incrível. — Ele sussurrou contra a minha boca e, em seguida, beijoua. — Faça isso de novo. — Ele ordenou bruscamente. Eu ri também e quando formei o pensamento de fazer o que ele pediu eu ouvi a batida na porta da frente. As fitas de energia crepitaram longe como se fossem fogos de artifício quando nós arrancamos da mente um do outro. Eu me sentia irritada e fria a partir da separação. Pensei que Caleb fosse me jogar fora de seu colo, em antecipação de quem quer que fosse, mas ele levantou a cabeça da minha e olhou daquele jeito, com as mãos apertadas nas minhas costas. Eu ouvi os pensamentos de Bish antes de ver a sua cabeça na porta. Ele estava preocupado com o que ele encontraria, então Kyle entrou logo atrás dele e a preocupação em sua mente era a mesma. Ambos pareciam igualmente infelizes por nos encontrarem em nossos trajes de banho, comigo no colo de Caleb. — O que você está fazendo aqui, Bish? — Eu perguntei quando Caleb fez a Kyle a mesma pergunta, mas com muito mais frieza em seu tom. — Eu sou seu acompanhante. — Kyle disse sorrindo em clara apreciação da situação e a reação de Caleb.

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— E eu sou o dele. — Bish murmurou e olhou para nós. — Eles não podiam poupar ninguém então, me ofereci para vir. Kyle insistiu em vir também. Então, aqui estamos. O que vocês estão fazendo? — Estávamos prestes a ir para a praia. — Eu respondi. — Ótimo. Eu vou colocar uma bermuda. — Kyle disse otimista e jogou a mochila na cadeira antes de correr lá para cima. — Então, você vai estar aqui com a gente o tempo todo? E o trabalho? — Perguntei. — Eu pedi demissão. — O quê? — Não era para mim. Além disso, como eu disse antes, ninguém parece perceber o que é melhor para você, então eu estou aqui para ficar. — Revirei os olhos para ele e, secretamente, rosnei dentro. Bem, lá se foi a nossa fuga divertida. Hey, está tudo bem. Ele não pode tirar você de mim e isso vai ser uma boa chance para ele me conhecer, talvez até gostar de mim. Sim. Eu no seu colo é uma boa maneira de começar. Eu poderia beijá-lo se você acha que fosse ajudar. Ha, ha. Ele sorriu. Eu estou totalmente sério. Estou me sentindo um pouco insatisfeito no momento. Fomos interrompidos durante o encontro que você começou. Eu sorri, mordendo meu lábio inferior e senti minhas bochechas rosadas. Ele sorriu mais amplo, passando as mãos para cima e para baixo os braços. Mais tarde. Nós vamos terminar isso mais tarde, eu prometi. Pode apostar que nós vamos. Ele segurou meu queixo entre o polegar e o indicador e me beijou. Eu tremi em antecipação. Eu passei meus braços em volta do pescoço, esquecendo nossos convidados e me lembrando quando ouvi um grunhido irritado e um suspiro exasperado. — Tudo bem. Tudo bem, vocês dois. Vocês disseram algo sobre a praia, certo? — Bish disse. Eu suspirei, fazendo beicinho e Caleb sorriu para mim. — Mais tarde. — Assegurou em silêncio, onde só eu pudesse ouvir. Caleb levantou-me gentilmente para os meus pés e foi nos pegar algumas toalhas no armário do corredor.

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— Você poderia colocar algo sobre isso? — Bish me perguntou, mas não olhando diretamente para mim. — Isso é algo, a minha roupa de banho. Nós estamos indo para a praia. Geralmente, as pessoas usam isto na praia, a menos que os tempos mudaram. — Eu disse sarcasticamente. — Espertinha... — Hey! Você vai ser assim o tempo todo? — Perguntei. — Provavelmente. Você vai estar desfilando em torno de praticamente nada e pendurada em seu namorado o tempo todo? — Provavelmente. — Eu respondi alegremente e ouviu Caleb dando risadinhas atrás de mim o que lhe valeu um olhar ameaçador de Bish. — Tanto faz. Eu vou colocar uma bermuda. — Bish resmungou. — Você não tem que vir. — Eu disse. — Ah, eu acho que tenho. Depois que ele foi embora eu me virei para Caleb, sentindo a tensão e irritação me deixarem com o toque de sua pele. Eu não poderia evitar, mas suspirei. — Merda, Caleb. Eu estava realmente ansiosa por isso. — Eu ainda estou. Vai ficar tudo bem. Ah, caramba. Você tem que estar brincando comigo. Ela não pode estar sexy o tempo todo. Sem falhas! Nada? Realmente? Inferno, ela é gostosa... Não era os pensamentos de Caleb gritando em minha mente. Era Kyle. Nós dois viramos para vê-lo olhando para mim, descaradamente, e Caleb deve ter ouvido todos os pensamentos de Kyle através de mim e estava além de irritado. — Deixe-me pegar uma camisa. — Ele disse em voz alta, olhando para Kyle. — E para você também, aparentemente, Maggie. Kyle sorriu quando Caleb foi para a nossa bagagem. Kyle se aproximou de mim e lambeu os lábios enquanto eu tentava me encolher, cruzando os braços sobre o peito. Ele não estava nem mesmo tentando esconder seus pensamentos de mim. O cara, olhe para as pernas. Caramba, Chad é um idiota. — Kyle, pare. — Olhei para ele com um olhar de espanto com sua ousadia. — Você sabe que eu posso te ouvir e Caleb também pode. Através de mim. Pare com isso. — Eu não me importo que ele ouça. — Eu me importo.

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— Por quê? Com medo que ele vai ficar com ciúmes? — Kyle. — Eu protestei. — Eu acho que você, provavelmente, gosta das tatuagens de Caleb. — Ele meditou. — Eu tenho uma também, você sabe. Duas, na verdade, mas a outra o local é muito mais interessante. Quer ver? — Não, eu estou bem. Estamos prontos? Bish! — Estou chegando! — Ele gritou da porta do banheiro. — Por que está tão arisca, Mags? — Kyle disse com um sorriso misterioso. — Eu não estou arisca, estou irritada. — Por quê? Nós interrompemos o seu pequeno interlúdio antes? — Ele disse maliciosamente. — Sim! Você fez, na verdade. — Eu disse e coloquei minhas mãos em meus quadris para enfatizar. Ele fez uma careta e se virou, dirigindo-se para a porta. Ele colocou a mão na maçaneta e olhou para nós. — Pronto? Vamos. Bish voltou e tive que sorrir para ele. Ele timidamente tinha uma toalha jogada sobre os ombros e estava pensando em como ele não queria se queimar então ele parou no meio da sua ida e voltou-se para a sua mochila por um protetor solar. Em seguida, ele foi ficar ao lado de Kyle. Ele fez um movimento impaciente com a mão, como se estivesse esperando por nós e não o contrário. Revirei os olhos e olhei para cima para ver Caleb de pé ao meu lado, toalhas entre os joelhos quando ele puxou uma de suas camisetas sobre a minha cabeça. Olhei para baixo e vi que era a camisa do tour “Spill Canvas”. Então ele pegou as toalhas em uma mão, e na outra, seus dedos quentes e longos agarraram a minha. Isso não vai ser tão divertido quanto pensávamos. Ele sorriu tristemente para o meu comentário. Ah, sim vai. Eu dei-lhe uma sobrancelha questionadora e ele cedeu. Ok. Sim. Isso não vai ser tão divertido. Mas. Ele sorriu mais largo e me puxou para perto. Estamos juntos e você está segura. A prisão não vai durar para sempre e, em seguida, você vai ser toda minha. Mmmm. Sim. Será que podemos avançar para essa parte? Ele riu alto e beijou minha testa. — O que é tão engraçado? — Bish perguntou secamente.

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Kyle tossiu desconfortavelmente, olhando para nós e revirando os olhos. Seus pensamentos, disse que estávamos sendo imprudentes com nossas habilidades de significantes e era melhor cuidar disso. Ele abriu a porta, saindo rapidamente. — Nada. Piada interna. Vamos. — Eu disse. — Tanto faz. — Bish resmungou e segurou a porta aberta para mim. Caleb me empurrou-a com a mão no meu quadril e ouvi Bish xingando uma tempestade em sua mente. — Podemos manter a demonstração pública de afeto a um mínimo? Eu acabei de comer. — Ele disse maliciosamente. Caleb e eu olhamos um para o outro, um Bish descontente atrás de nós e um Kyle invejoso na frente, liderando o caminho. Não. Isso definitivamente não ia ser divertido. O fim... Por agora.

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Continua em... Accordance Na sequência, Maggie aprende mais sobre todas as coisas estranhas que lhe aconteceu, e tem que enfrentar outras novas. Ela se rebela contra isso, mas pelo final, tem de enfrentar por causa de sua nova família e talvez até mesmo sua vida. Bish deixou de ser o que mais lhe apoiava para ser a sua maior dor na bunda e as intenções de Kyle para atrair o seu interesse podem não ser tão inocente. Caleb e Maggie enfrentam muitos novos obstáculos juntos e lutam para progredir, mas Maggie pode lidar com as duas coisas?

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