Educação em Ação - Abril de 2013

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Campanha seja amigo da sua voz!!

No dia 16 de abril comemoramos o dia da voz. No Município foram entregues materiais impressos para as professoras, educadoras, funcionários do Centro de Saúde e para a população pelas fonoaudiólogas: Simone Patrícia Ruiz da Educação e Cristiane Correa da Saúde; tendo como objetivo incentivar as crianças, adolescentes, adultos e idosos, para que passem a observar a sua saúde vocal. No dia 13 de maio teremos uma palestra sobre voz para os professores do Município que será ministrada pela Fonoaudióloga Meire Aparecida Judai. "A voz é a expressão sonora da emoção, da personalidade. A voz espreme e exprime e expressa o indivíduo." Pedro Block, 1998 A voz é a impressão digital do indivíduo, pois revela aspectos culturais, sociais e emocionais de cada um. Nenhuma voz é igual a outra. A voz é fundamental para o ser humano se comunicar, transmitindo seus pensamentos e ideias, e constitui uma das extensões mais fortes da personalidade. Ela é peculiar ao ser humano e varia de acordo com o sexo, a idade, a profissão, personalidade e o estado emocional do falante. A importância da voz e da comunicação humana é inquestionável. Há um aumento progressivo dos profissionais que dependem da voz como um instrumento de trabalho. Para esses, ter uma voz saudável possibilita uma maior eficiência na relação interpessoal, sendo fundamental para o seu desempenho profissional assim como para o seu relacionamento social. A voz é gerada nas pregas vocais (popularmente conhecidas como cordas vocais). Na fonação, as duas pregas vocais aproximam-se e o ar exalado, ao passar entre elas, gera o movimento vibratório das pregas vocais que emite o som que será modificado e ampliado nas caixas de ressonância (fossas nasais, boca e faringe). Alterações nas pregas vocais podem modificar o seu padrão vibratório, gerando uma voz rouca. A rouquidão pode ser o primeiro sintoma da presença de uma alteração nas pregas vocais. Essa voz rouca, raramente é um "charme", mas sim uma voz que poderá causar uma comunicação menos eficiente. Por isso, apesar da rouquidão, em muitos casos ser aceita socialmente, é preciso compreender que essa característica é um sintoma de que algo não vai bem com sua maneira de se comunicar.

Diversas atitudes, hábitos e substâncias podem interferir na qualidade da voz e prejudicar o bem estar vocal. Os maiores vilões são o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas; pior quando andam associados. Fatores como sono e alimentação têm enorme influência na nossa voz. Uma noite mal dormida deixa nossa ressonância muito baixa e provavelmente passaremos o dia todo com aquela voz de "travesseiro". Os intervalos regulares das refeições, uma mastigação bem equilibrada e alimentos bem balanceados são importantes para o equilíbrio da musculatura facial e possibilitam uma digestão adequada. A boa hidratação auxilia muito, principalmente quando bebemos água fora das refeições e em pequenos goles. Além disso, temos a pratica de atividades físicas, a atenção aos medicamentos, a boa condição respiratória nasal, entre outros aspectos que podem melhorar sua voz. Cuidar da voz é cuidar da nossa qualidade de vida, ter uma voz saudável é ter saúde. É preciso lembrar que para se comunicar bem não basta ter boa voz, mas sim saber se comunicar com expressividade, saber usar a fala com entonação, melodia, velocidade e pausa adequadas ao seu discurso e ao contexto. Por último, lembrar que a voz expressa nossas emoções, muitas vezes além do conteúdo das nossas palavras. Percebendo alterações ou incômodos em sua voz procure uma fonoaudióloga ou um médico Otorrinolaringologista para tirar esclarecimentos e receber orientações. Colaboração: Fonoaudióloga Simone Patrícia Ruiz


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Educação em Ação Dicas aos Pais:

Dica de Leitura:

E aí, como vocês pais estão se saindo na A hora da estrela (Clarice Lispector) Uma escriparticipação da educação de seu filho? tora decidida a desvendar as proContinuando nossa conversa. Como você pode contribuir - em casa - com o desempenho escolar do seu filho? 5. Incentive o seu filho a ler. • Leia sempre. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá o seu exemplo naturalmente. • Leia para ele desde bebê, com entonação e emoção! Várias pesquisas comprovam que filhos cujos pais leram bastante para eles quando pequenos tem um desempenho melhor em sala de aula. A proximidade com o mundo da escrita facilita a alfabetização e ajuda em todas as matérias escolares, pois grande parte do aprendizado em história, geografia, matemática, etc. se dá por meio da leitura de livros. • Dê livros e revistas de presente para seu filho. • Deixe os livros ao alcance das mãos dele. Um dos fatores que mais influencia positivamente a aprendizagem é a presença de livros em casa. Lares modestos com mais livros produzem melhores alunos do que lares mais ricos com menos livros. Ou seja, quanto mais livros em casa, melhor será o desempenho das crianças. Mas não basta ter, é preciso ler. • Estimulem atividades que usem a leitura: jogos, receitas, mapas. • Faça da leitura um momento de prazer - pode até estourar pipoca. • Leve-o para explorar as bibliotecas e livrarias próximas de sua casa. • Ensine-o a emprestar livros aos amigos e a pedir emprestado.

fundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana. Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia. Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal. Pouco antes de morrer, em 1977, Clarice Lispector decide se afastar da inflexão intimista que caracteriza sua escrita para desafiar a realidade. O resultado desse salto na extroversão é “A hora da estrela”, o livro mais surpreendente que escreveu. Se desde “Perto do coração selvagem”, seu romance de estreia, Clarice estava de corpo inteiro, todo o tempo, no centro de seus relatos, agora a cena é ocupada por personagens que em nada se parecem com ela. A nordestina Macabéa, a protagonista de “A hora da estrela”, é uma mulher miserável, que mal tem consciência de existir. Depois de perder seu único elo com o mundo, uma velha tia, ela viaja para o Rio, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpio de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante, que lhe prevê um futuro luminoso, bem diferente do que a espera. Clarice cria até um falso autor para seu livro, o narrador Rodrigo S.M., mas nem assim consegue se esconder. O desejo de desaparecimento que a morte real logo depois consolidaria, se frustra. Entre a realidade e o delírio, buscando o social enquanto sua alma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular. A hora da estrela é um romance sobre o desamparo a que, apesar do consolo da linguagem, todos estamos entregues. Procure o livro. Leia. Depois me conte.

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6. Valorize a escrita. • Tenha sempre lápis e papel em casa. • Escreva bilhetinhos para seu filho. Assim, ele entenderá a utilidade da escrita. • Brinque de palavras-cruzadas, caça-palavras, forca, stop. • Compre um diário e estimule seu filho a escrever recordações. • Incentive-o a não mudar a grafia das palavras ao usar o computador. • Peça ajuda para escrever a lista de compras, anotações em álbuns de fotografia etc. 7. Dê o exemplo. • Seja coerente: suas atitudes refletem o que você pensa. • Mostre que estudar é importante e ler, divertido. Estude e leia sempre.

Informativo das Ações Municipais de Educação Uma publicação pedagógica da Diretoria Municipal da Educação de Junqueirópolis Tiragem: 2.200 exemplares

Diretor Responsável – José Henrique Rossi Jornalista responsável – José Costa MTB 279-2 Presidente da República - Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação – Aloizio Mercadante Oliva Governador do Estado – Geraldo José R. Alckmin Filho Secretário da Educ. – Herman Jacobus Cornelis Voorwald Prefeito Municipal – Hélio Furini Secretário Municipal – José Henrique Rossi Conselho Editorial

- Silvana Dias - Ilzete Aparecida Jampani - Maria Edna do Rosário Bonancim - Danila Aparecida Bussula - Simone Pedrini Manoel - Odalina Bozelli Santos - Selma Pelloso Carboneze

- Cleusa Tramarin Ishimura Leite - Geórgia Paula Rodolfo Costa - Eunice de Oliveira Colucci - Bernadete Prates Fernandes Basso - Terezinha Linhares Trevisan - Lídia Matsubara Yagi


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E.M. Professor Jair Luiz da Silva Leitura de textos literários nos anos iniciais

Produzindo textos antes de saber escrever

Um dos elementos fundamentais para a construção das competências leitoras é o contato diário com diferentes gêneros de textos. Entre eles estão os literários, importante gênero Alunos da professora Andréia do 1º ano que, entre ouatentos à leitura literária do dia. tros benefícios, também proporciona à criança entrar no mundo mágico da imaginação. Lendo todos os dias, o professor garante que a leitura se torne parte integrante da rotina da escola. É esse contato frequente, diário e constante que permite que os alunos construam uma crescente autonomia para ler, familiarizem-se com a linguagem escrita, sintam prazer com a leitura, conheçam uma diversidade de histórias e autores, entre outros ganhos. Os benefícios da leitura são incalculáveis, além de ser contagiante.

A partir da leitura da história A Arca de Ninguém, escrito por Mariana Catalbiano, ilustrado por Patrícia Lima e editado pela Scipione, foi proposto aos alunos um trabalho semanal: serem lidas informações sobre um animal da arca, onde, após a leitura, os alunos escreveriam coletivamente um texto sobre esse animal. Como eles ainda não dominam o sistema de escrita alfabético, a professora se torna escriba, colocando as ideias sugeridas pelas crianças na lousa. Depois de terminada a escrita, a professora estimula-os a revisar o texto produzido. O resultado desse trabalho, podemos observar num dos pequenos textos produzido pelo 1º ano da professora Simone:

Relançamento do PAF A Diretoria Municipal de Educação, Esporte, Lazer e Cultura, realizou, no dia 12 de abril de 2013, às 19h30, a cerimônia de Relançamento do PAF e entrega simbólica do certificado do Programa Alimente-se Bem, no Ginásio Municipal Cícero Gomes, em Junqueirópolis. Nossas crianças estiveram presentes usando os uniformes novos do PAF, assim como seus pais, professores, funcionários das escolas e autoridades do município. O evento contou também com a presença de coordenadores do Programa Atleta do Futuro, de Presidente Prudente.

Aluna Thaiza Nascimento dos Santos, do 3º ano, representando a escola na entrega do certificado do programa Alimente-se Bem, juntamente com sua professora Valéria.

OS LEÕES OS LEÕES VIVEM EM LUGARES ABERTOS, COM BAIXA VEGETAÇÃO. ELES ANDAM EM GRUPO, CAÇAM À NOITE E SE ALIMENTAM DE QUASE TODOS OS ANIMAIS, RESPEITANDO O ELEFANTE E O RINOCERONTE ADULTOS. ENQUANTO O MACHO CUIDA DO TERRITÓRIO,A FÊMEA É RESPONSÁVEL PELA COMIDA E POR CUIDAR DOS FILHOTES. O RUGIDO DO LEÃO É ASSUSTADOR. ELE É O REI DA SELVA.

Trabalhando sólidos geométricos Os alunos do 3º ano, da professora Valéria, desenvolveram em sala de aula, um trabalho com sólidos geométricos. Inicialmente construíram os sólidos individualmente, com o auxílio do livro didáAlunos do 3º ano confeccionando os sólidos geométricos tico de Matemática, tendo como objetivo reconhecer e identificar as formas geométricas presentes em seu dia- a-dia. Através desse trabalho prazeroso, os alunos conseguiram identificar as formas geométricas.


E.M. Professor Jair Luiz da Silva Visual dos alunos com os novos uniformes do PAF

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Brincando e aprendendo com números

RecenteConsiderando a mente, os alumatemática como nos das escolas elemento essencial municipais repara a formação do ceberam unisujeito diante de siformes novos tuações que exijam do PAF. Com observação, refleum novo visual, xão, interpretação, as crianças esbusca de soluções tão a todo vae relacionamento por participan- Alunos do 1º ano da professora Rosângela com o grupo, os Alunos da pré-escola desenvolvendo a uniformizados, preparados e animados do das atividaatividade. alunos da professopara a aula de Educação Física. des de Educara Luciana de Olição Física que são ministradas duas vezes por semana, com veira Ragassi, da pré-escola, realizaram a atividade com núparticipação de todos os anos escolares. Estas aulas são ori- meros, favorecendo a aprendizagem dos mesmos de maneientadas por professores especialistas e acontecem durante ra lúdica e agradável. o horário de aula das crianças, que aprovam o projeto de forma unânime.

Texto coletivo- 5º ano: Mosaico

Os alunos do 1º ano da professora Simone também aprovaram o novo uniforme.

Com o objetivo de ampliar o repertório literário, os alunos dos quartos anos vêm desenvolvendo, semanalmente, atividades envolvendo jornais e revistas. Com base nessas atividades, produziram coletivamente uma carta ao leitor, expressando-se com clareza e emitindo suas opiniões a respeito das matérias apresentadas no Jornal da Educação. CANTINHO DO LEITOR Olá equipe do Jornal da Educação. Somos alunos do 4º ano da professora Renata da Escola Jair Luiz da Silva e gostamos bastante do jornal, pois ele traz notícias variadas, informações, curiosidades e algumas atividades que realizamos em sala de aula. Gostaríamos que publicassem para os próximos meses mais atividades, como histórias em quadrinhos, cruzadinhas, caça-palavras, desafios e também dicas ortográficas e gramaticais para melhorar nosso aprendizado. Esperamos resposta. Abraços - Turma do 4º ano

Nós, alunos do 5º ano da professora Anna Carolina, trabalhamos com Mosaico que é uma expressão artística, na qual são organizadas pequenas peças coloridas e coladas sobre uma Trabalhos expostos no superfície, formural da escola. mando imagens. As peças a serem utilizadas em um mosaico podem ser pequenos fragmentos de pedras, como mármore, granito, pedaços de vidro, papéis cortados e outros materiais, formando uma decoração geométrica. O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento da concentração, habilidade e criatividade.

Alunos expondo seus trabalhos.


Centro Educacional Infantil “Criança Feliz”

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É hora de brincar no solário

Novas descobertas

Segundo os Referenciais, o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a higienização e o lazer (brincar). Também é seu papel EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança. O objetivo é o de desenvolver algumas capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizando diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. Visando estes aspectos abordados no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil podemos enfatizar que a infância é a etapa mais preciosa na vida de todo ser humano, por que é nesse período que ocorre a formação da identidade na criança. Nessa perspectiva, o CEI não existe apenas para substituir babás ou para tomar conta dos filhos enquanto as mães trabalham, pois a educação infantil é um direito da criança e sua função é muito mais do que simplesmente cuidar e educar. Significa, portanto, que as instituições de ensino é o ambiente social mais importante depois da família. Pensando nisso, as educadoras Bianca e Patrícia do berçário II estimulam diariamente os bebês com brincadeiras diversificadas visando a garantia no desenvolvimento pleno e integral de forma lúdica e saudável. Brincar com bolas e bexigas no solário além da noção de espaço, cor e forma, as crianças também aprendem a dividir, respeitar e socializar. Para Friedmann (1996) e Dohme (2002), as crianças têm diversas razões para brincar, uma destas razões é o prazer que podem usufruir enquanto brincam. Sendo assim, brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. Educadoras Bianca e Patrícia

Neste mês de abril a turma da educadora Kátia teve uma aula muito legal e divertida, onde foi realizado um experimento baseado na estimulação das crianças. Em um primeiro momento foi feito na roda da conversa uma explicação sobre o oxigênio que é o ar que entra pelo nosso nariz e pela nossa boca quando respiramos, enfatizando que precisamos dele para viver. Em seguida foram apresentados as crianças alguns alimentos e objetos do dia a dia como: bola, colher, sabonete, garrafa, mamão, banana, maçã e poncã. Para abordar a questão da densidade, a educadora não chegou do nada, falando em flutuação. Tudo começou com alguns questionamentos. Existem rios ou córregos por aqui perto? Alguém já observou objetos boiando nos rios? Assim, surgiram algumas dúvidas sobre o comportamento de diversos objetos na água ao qual levaram a educadora e alunos a fazerem a experiência. Para realizar a experiência a educadora pegou um balde transparente e encheu com água quase até a boca, logo pegou os objetos e as frutas por vez e passou para as crianças pegarem e perceber as diferenças sendo uns pesados e outros leves. Após esse processo de observação, a educadora pegou um objeto por vez e questionava para as crianças como, por exemplo: o sabonete vocês acham que vai afundar ou vai boiar? E a cada objeto ia conversando com as crianças o porquê afundou ou boiou. Nessa deliciosa atividade as crianças se divertiram e participaram bastante, e se sentiram motivadas e participativas. O desafio era descobrir o que boiava e o que afundava e embora ainda não consigam assimilar os princípios científicos ou explicar verbalmente pela fala por que as coisas acontecem, o pensamento das crianças estão sendo desafiados e o processo está provocando o desenvolvimento da linguagem em nível interno. Dessa forma, as crianças vão se acostumando a levantar hipóteses, além de aumentar a curiosidade pelo conhecimento desenvolvendo o senso crítico. Educadora Kátia

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Desenhando na lousa Neste mês de abril o CEI Criança Feliz ganhou mais um atrativo em suas dependências. Uma lousa cedida por uma das escolas municipais que estão modernizando seus equipamentos de trabalho. As crianças do maternal V da educadora Vera tiveram o privilégio de serem os primeiros a desenvolver suas capacidades artísticas e criativas na lousa. Antes de iniciarem seus desenhos elas puderam observar sua forma geométrica, o comprimento, a largura e a cor do objeto. Desta forma, desde cedo as crianças vão percebendo que a matemática está presente em tudo que nos cerca. Além de desenvolver a criatividade e ter noções matemáticas, as crianças foram orientadas a utilizar o giz somente na lousa, evitando usálo outras partes do CEI ou até mesmo levá-lo a boca. As atividades podem ser realizadas de forma livre ou coletiva utilizando gravuras e revistas, livros de historinhas e até mesmo as formas geométricas para que estes tenham noção de desenho e reproduzamnos. Nesse intuito, a educadora poderá intervir para que haja uma obra em conjunto. Essas atividades são bastante prazerosas e servirão num futuro próximo para começarem a desenhar suas primeiras garatujas. Educadora Vera

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Descobrindo o corpo O brincar é a primeira linguagem da criança e a partir das atividades lúdicas é que ela irá se desenvolver facilitando seu processo de socialização, comunicação e construção de pensamento. Brincando ela exprime suas ânsias, angustias necessidades e interesses, contribuindo dessa forma, para seu crescimento enquanto pessoa. As atividades que envolvem a exploração do corpo humano são essenciais para o desenvolvimento dos pequenos, pois é através delas que descobrem o próprio corpo, além de descobrirem o mundo. As crianças do maternal IV da educadora Monica se divertiram muito fazendo um quebra-cabeça com a silhueta do corpo de um amigo. Eles completaram o molde fazendo olhos, nariz e boca, Assim, os alunos trabalharam o esquema corporal de uma maneira lúdica e concreta. Quando proporcionamos o brincar criamos um espaço para que as crianças experimentem e descubram o mundo de maneira alegre, divertida, dinâmica e criativa. Oportunizamos que a criança seja feliz, seja humanizada. (RECNEI, 1998). Educadora Monica


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Centro Educacional Infantil “Nosso Teto” A criança aprende brincando com o quebra-cabeça Um quebra cabeça é um brinquedo que não pode faltar na formação educacional e cognitiva de uma criança, onde percebemos a sua importância no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimentos sobre vários assuntos. A criança pequena já pode começar a brincar com quebra-cabeças de mais de quatro peças, que funciona como fonte de informação e enriquecimento para os cérebros de todas as idades, mas é na infância que ele cumpre o seu papel de maneira mais eficaz. Estudos realizados com crianças com idade de zero a três anos

concluíram que o quebra-cabeça, auxilia as bases que as crianças precisam na vida, ou seja, autoconfiança na resolução de problemas e os tornam aptos a explorar, cometer erros e aprender. Montar um quebra cabeça com uma criança é uma atividade riquíssima, pois induz o diálogo entre ela e o educador, resolvendo desafios e passando mais tempo se conhecendo e desenhando uma atividade em equipe, melhorando a intimidade e favorecendo o relaxamento. O educador precisa ter consciência que os quebracabeças poderão tornar uma das formas de brincar mais prazerosa e eficiente na educação das crianças.

Ler para os bebês!

Estimulação no berçário

VOCÊ JÁ PENSOU SOBRE ISSO? "Os bebês não entendem o que falamos, e nem mesmo presta atenção nas histórias lidas para eles". É bem comum esse raciocínio. A questão é: porque ler então para os bebês? É importante? Por quê? Uma pesquisa recente feita pela Academia Americana de Pediatria, recomenda a leitura diária para os bebês desde os 6 meses de idade. Eles são mais inteligentes do que imaginávamos. Investigações e pesquisas mostram que eles todos nascem com o mesmo potencial de um Leonardo da Vinci. Se devidamente estimulados, os bebês podem desenvolver qualquer habilidade ou inteligência. A capacidade intelectual de um bebê depende 70% da educação, ou seja, dos estímulos recebidos nos primeiros anos de vida e apenas 30% da herança genética. Até os 3 anos de idade o cérebro desenvolve 60%, portanto o cérebro cresce pelos estímulos que recebe. Quanto mais estímulos, maior será a capacidade intelectual do bebê. Já foi comprovado cientificamente, que os cinco sentidos do bebê começam a formar e a funcionar antes do seu nascimento. Fundamentados nessa premissa, os CEIs fazem leituras diária também para os bebês. Inicialmente ainda tem bebês que estão dispersos, os que estão interessados e ainda os que estão começando a dar conta desse momento rico de aprendizagem. O cartunista Ziraldo diz que: "A criança deve ler de tudo. Gibis! Livros! Qualquer portador de texto" e dá dica como estimular a leitura: • Leia sempre. É bom pra você e excelente para seus filhos, que seguirá seu exemplo naturalmente; • Leia e conte histórias para ele desde bebê. O contado com narrativas melhora o desempenho escolar futuro; • Ler em voz alta para o bebê é uma atividade maravilhosa que você pode compartilhar com ele desde já e por mais tempo. Quando um adulto lê, o bebê percebe suas emoções e sons expressivos, isso ajuda o desenvolvimento emocional, como também estimula o bebê a olhar, apontar, tocar, imitar sons, ajuda a construir vocabulário, estimula a memória e aprende a ouvir, mais tarde a virar as páginas, repetir palavras. Agora sabendo disso tudo, ainda vai resistir em ler para os bebês, para seu filho? É maravilhoso compartilhar um momento de leitura com os pequeninos, enquanto que alguns se jogam em seus braços. "Lembre-se de que as crianças, de todas as idades, tem em comum: tapar os ouvidos para os conselhos e abrir os olhos para os exemplos" ( The Toblet) Seja exemplo, forme o hábito de ler pra você e seu filho. Educadora Vanilda

"Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes."(Paulo Freire) O espaço ideal para os primeiros passos de seu filho deve ser um ambiente limpo, acolhedor e livre de perigos, no qual o bebê se sinta seguro e confiante com estimulação adequada para os seus primeiros meses de vida, ajudando-os a desenvolver a identidade, autonomia e as diversas habilidades importantes para seu crescimento. A entrada ou retorno da criança à instituição escolar é um momento delicado que envolve uma adaptação complexa tanto nas relações famíliacreche, alunos-creche, quanto na adaptação e conhecimento do novo espaço físico, o que pode gerar uma variedade de sentimentos e expectativas em todos, buscando compreender as particularidades do modo de ser dos bebês nas diferentes faixas etárias. É importante ter clareza de que esse período não tem um tempo determinado, pode durar dias, semanas ou meses, e remete a ações diferenciadas para cada criança. É por meio de brincadeiras e da interação com os adultos e outras crianças, que podem explorar objetos usando a imaginação, interagir e expressar-se por meio da linguagem oral e gestual, descobrir o ambiente ao seu redor, obter domínio do corpo e destreza com os desafios corporais propostos pelos educadores. As atividades e o espaço são "carinhosamente preparados de forma a estimular as habilidades nos pequenos". É nesta fase de vida das crianças que ocorrem as primeiras descobertas, o domínio progressivo do movimento, a estimulação viso motora, a formação da personalidade e o progresso da linguagem. Prezamos pela atenção individualizada, o que é indispensável nesse início de vida. Afinal, tanto o desenvolvimento emocional quanto o cognitivo da criança estão diretamente ligados ao quanto ela se sente amada e amparada. Nesse sentido, cada material colocado à disposição das crianças nos berçários são carregados de intencionalidades educativas. Não são escolhas casuais e sim fazem parte da intervenção das educadoras. O ambiente sonoro e a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. São cantadas melodias curtas, cantigas de ninar, brincadeiras cantadas, com rimas, parlendas, reconhecendo o fascínio que tais atitudes exercem. Encantados com o que ouvem, os bebês tentam imitar e responder, criando momentos significativos no desenvolvimento afetivo e cognitivo, criando vínculos, tanto com as educadoras quanto com a música. EDUCADORA JANE

Educadora Sandra e Roseli


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Centro Educacional Infantil “Cristo Redentor” Palestras no CEI Cristo Redentor O nosso trabalho no Centro Educacional Infantil "Cristo Redentor" é realizado em parceria com os pais e são realizadas palestras no decorrer do ano onde são abordados assuntos do interesse de todos. Neste ano já foram realizados duas palestras, uma com a fonoaudióloga Simone Ruiz, onde foi discutido as consequências do uso de chupetas e mamadeiras. Também a Fisioterapeuta Anali Souza abordou o tema comportamento infantil e agressividade. Os pais estão sempre presentes quando convidados a participarem desses momentos tão ricos em nosso dia a dia e as crianças só têm a ganhar, pois estamos sempre buscando conhecimento para melhorar ainda mais a qualidade do atendimento. Palestra com a fonoaudióloga Simone Patrícia Ruiz.

A importância da música na Educação Infantil A música exerce um papel fundamental na Educação Infantil, pois é a etapa mais significante para o desenvolvimento integral da criança. A musicalização estimula o raciocínio, a memorização, a atenção, a afetividade, o respeito ao próximo e etc, sendo assim, uma grande aliada ao desenvolvimento saudável das crianças. As cantigas fazem parte da nossa infância e é nosso dever como educadores preservá-las, incentivando as crianças a cantá-las e brincarem com elas. Essas cantigas tem lugar privilegiado no CEI. Além de termos uma vez por semana uma professora de música ensinando as crianças, temos também diariamente um horário reservado para música, tornando assim o ambiente mais prazeroso e feliz! Educadoras ELENIR e SÍLVIA

Figuras geométricas, viagem fantasia - conhecimento Palestra com a fisioterapeuta Analí Souza

Oba! Brincadeiras fora do berçário Engana-se quem pensa que as crianças do berçário se limitam apenas a este ambiente no CEI. A cada dia da semana os bebês têm em sua rotina um ambiente diferenciado para explorar no Centro Educacional. Um dos seus lugares preferidos é o pátio, pois os que andam ou engatinham, já conseguem se deslocar até lá sozinhos. Chegando no local, é uma festa pois é um lugar amplo, cheio de espaço para as crianças se locomoverem livremente, além claro, da piscina de bolinhas que é um dos brinquedos preferidos de todas as turmas. Alguns bebês têm um pouco de medo, o que para nós não é problema, pois uma das educadoras sempre entra com as crianças para brincar juntas e tranquiliza-las, transmitindo assim confiança e tornando a brincadeira mais prazerosa. Esse brincar é muito produtivo, pois traz implícito em si o desenvolvimento de coordenação motora, agilidade, equilíbrio, familiaridade com as cores, além da interação com os amigos e com as educadoras. Educadoras: Eva e Alexsandra

Na Educação Infantil é importante propiciar à criança a visualização, exploração, contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e formas, possibilitando a criança identificálos. Assim impulsionando balões para o alto e cantando a cantiga "Cai, cai balão" até o balão estourar, e na medida, que o mesmo se espatifava, caía ao chão, entre os pedaços de balões um pedaço de papel enrolado indicando uma forma geométrica. Então, perguntava-se qual a figura geométrica e a cor representada. A primeira vista foi investigar o conhecimento das crianças, que por sua vez participaram ativamente com essa brincadeira, pois segundo SANS, 1995, p. 21..."a natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação." Não parando por aí, foi apresentado os Blocos Lógicos de madeira e valorizando suas cores primárias permitindo que manuseassem. Na sequencia as perguntas surgiam para despertar a observação: Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais suas cores, etc. Aqui a criança se utiliza da imaginação e vivência em casa e transfere para esse material nas mais diversas criações: casas, prédios, robôs (homem de ferro), carros, árvore, sol, peça retangular como mouse do computador acompanhado de livros, um para o teclado, outro para a tela e outro livro aberto para executar o trabalho escolar, sem contar a forma geométrica retangular que se transforma em telefone e enquanto, fala ao brinquedo imaginário digita ou segura o mouse. É fantástico! Utilizou-se também com muita alegria o papel pardo estendido no chão e colagem de figuras geométricas para que ampliassem suas possibilidades de expressão e confeccionaram um mural com figuras escolhidas pelas próprias crianças. A natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto de brincar e desenhar" (SANS, 1995, p. 21) Em outro momento foi apresentado a obra de arte "CASAS", do artista Pablo Picasso que curiosamente as crianças identificaram-na logo de imediato e, surgindo traçados em uma cartolina confeccionaram um cartaz com pincel atômico produzindo um colorido a partir do que foi observado e ampliando o seu conhecimento já adquirido. "Seu pensamento se dá na ação, na sensação, na percepção, sempre regado pelo sentimento. Convive, sente, reconhece e repete os símbolos do seu entorno, mas não é, ainda, um criador intencional de símbolos. Sua criação focaliza a própria ação, o exercício, a repetição" (MARTINS, PICOSQUE e GUERRA, 1998, p. 96). Educadora Rita de Cássia Turma Pré-Escola


Centro Educacional Infantil “Sonho de Criança” o8 Associação de Pais e Educadores do CEI Sonho de Criança - 2013

DIRETORIA EXECUTIVA Diretora Executiva: Bernadete Prates Fernandes Basso Vice Diretor Executivo: Ednaldo da Silva Negreiros Secretária: Lucilene Gomes da Silva Tesoureiro: Elizabete Lopes Negreiros CONSELHO FISCAL Pais Titulares: Cristiane Codognatto Tatiane Nogueira Leite Pais Suplentes: Leigiane Pereira de Carvalho Camila Barbosa Educadora Titular: Elisabete Santinati Valderramos Montroni Educadora suplente: Elisângela Mendes Nascimento CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Bernadete Prates Fernandes Basso Secretária: Lucilene Gomes da Silva CONSELHEIROS Educadoras: Sônia Regina Galvão Rosângela Maria da Silva Funcionária: Irene da Silva Pais ou responsáveis: Ana Paula do Carmo Oliveira Cláudia Paulino de Almeida Adenisia Ap. de Oliveira Garcia Andrade Denise Aparecida Silva Brito Batista

A leitura na rotina faz a diferença! A leitura é realmente contagiante e interessante, pois mesmo pequenos, as crianças se entregam a esse mundo de imaginação e fantasia. Desta forma, a proposta de leitura proporciona um papel importante no desenvolvimento integral da criança no aspecto intelectual, emocional e social, além de momentos de descontração e ensino, estimulando o faz de conta, o vocabulário e a socialização. As educadoras do CEI Sonho de Criança, desde o Berçário I até a turma da pré-escola, propõem momentos de leitura na sua rotina. Este estímulo diário de uma forma lúdica apresenta resultados que nos encantam, como revelam as imagens da turma do Berçário II, cujas responsáveis são as Educadoras Elisângela e Thaís. Educadoras Elisângela e Thais.

"Passeio e aprendizado no recinto da ACERUVA" Os alunos do Maternal II e Pré Escola I foram ao recinto da ACERUVA onde passaram uma manhã agradável regada de diversão e aprendizagem. Quando realizamos passeios externos, como educadores, percebemos o quanto nossos educandos são agentes de constante aprendizagem e com sua absorção coloca em prática no seu cotidiano. Segundo a pesquisadora Camila Miranda, "Para a criança ter uma vida completa em sua infância, precisa sair de casa, brincar em espaços abertos, conhecer outras crianças, fazer novas amizades para então proporcionar prazer no brincar". Assim, os educandos das educadoras Cláudia e Thalita estiveram num espaço adequado, prazeroso e seguro onde jogaram bolas, fizeram exercícios de alongamento, relaxamento e cantarolaram alegremente. Os pequenos educandos amaram este momento de descontração e alegria, pois o Centro Educacional Infantil não se limita apenas aos ambientes internos da instituição, proporciona também passeios diversos com riqueza de informações e encantamentos que os fazem aprender de maneira mais prazerosa. Educadoras Cláudia e Thalita

Circuito de atividades motoras Na educação infantil, a Educação Física baseia-se em atividades de estimulação motora. Partindo das ideias apresentadas por Krebs (1994), entendemos que a criança deva procurar desenvolver o maior número possível de movimentos para que, ao final desta etapa, apresente-se suficientemente madura em relação aos movimentos fundamentais: manipulação, locomoção e estabilização. Sabemos que a criança na educação infantil é muito ativa e através dos movimentos, experimenta suas possibilidades e seus limites motores, com isso, ela é estimulada a compreender progressivamente seu corpo, obtendo autoconfiança necessária à sua autonomia. Assim, foi proposta às crianças do Maternal II, uma sequência de atividades como amarelinha, bambolês, cones, formando um circuito, onde as crianças puderam interagir com os colegas respeitando as necessidades que elas têm em relação a si mesma e em relação aos outros, refletindo sua personalidade. As crianças se organizaram em círculo tanto ao redor da amarelinha como dos bambolês, respeitando o momento de cada um, divertindo-se com seus próprios movimentos e com os dos amigos da turma. Foi muito interessante e de grande aprendizagem no desenvolvimento físicomotor e sócio-afetivo. Educadora Elenice


E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes o9 A Professora Cleonice propôs que seus alunos recontassem histórias que foram trabalhadas em sala de aula. A atividade de recontar contos clássicos já conhecidos por eles proporciona a oportunidade de desenvolverem: o gosto pela leitura, a imaginação, a socialização, a percepção, a oralidade, a compreensão do enredo da história e sua sequência, bem como ainda desenvolve a psicomotricidade. Veja a seguir fotos da aluna Maria Eduarda Alves Pontes recontando a história "Os três Porquinhos".

Nós, os alunos do 2º ano, da Profª Dila; fizemos uma atividade muito interessante com nossos números de telefones. Primeiro cada aluno trouxe o número do telefone de casa, do celular do pai ou da mãe; depois descobrimos que os telefones das casas tinham os mesmos números no começo que era 3841 ou 3842, os celulares tinham alguns que começavam com 9 e outros com 8. Aprendemos que os números de telefones falam-se um por um e não conseguimos falar todos de uma só vez. Também preenchemos uma ficha com o nome dos alunos da sala em ordem alfabética e colocamos os números de cada um e depois fizemos uma agenda telefônica que ficou muito legal. (Texto produzido coletivamente)

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A Quinta Arte Durante o último culto à bandeira, os alu○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ nos do 4º ano da Prof.ª Sandra realizaram uma apresentação A Policial Sueli esteve presente em nossa escola re- com a colaboraalizando palestras em todas as salas sobre "A Educação ção das demais professoras e na Prevenção do uso das drogas". alunos do período da manhã, destacando algumas datas comemorativas do mês de Março - Dia Internacional da Mulher, o Dia da Escola, Dia do Circo e o Dia Mundial da Água - enfatizando a importância da água ser utilizada por todos com sabedoria, responsabilidade e sem desperdício. Encerrou-se o evento com a apresentação teatral "Quem roubou a alegria do palhaço Pirulito?" homenageando uma das artes mais antigas e populares do mundo - o Circo.

A Educação na Prevenção do uso das drogas


Junqueirópolis Abril de 2.013

Educação em Ação

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E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes Aprender também é divertido Além de brincar e interagir com os colegas, as crianças do 1º Ano, também, gostam muito de aprender. Ao chegarem à escola, elas já apresentam conhecimentos sobre a linguagem escrita, afinal, estão inseridas num mundo letrado e informatizado. Para que os alunos avancem em suas hipóteses de escrita até ao sistema alfabético, é essencial planejar e organizar atividades significativas e propiciar situações de produção das crianças. Exemplo disso, é a proposta de atividades que envolvam a identificação e a escrita de nomes da turma da sala. Propor que eles, em dupla, escrevam com o alfabeto móvel os nomes dos amigos, é uma ótima oportunidade para que pensem, discutam e troquem idéias de como se escreve. É observável a interação, a troca de informações e a produção dos alunos.A parceria promove uma aprendizagem com o outro, numa relação de respeito e de partilha. A escrita do próprio nome e dos colegas é uma situação de aprendizagem expressiva, prazerosa e importante porque faz parte da identidade de cada um. MEU NOME QUEM QUISER SABER MEU NOME DÊ UMA VOLTA NO JARDIM O MEU NOME ESTÁ ESCRITO NUMA FOLHA DE JASMIM.

Oportunidade e produção textual Aproveitando a Páscoa como uma oportunidade para o desenvolvimento das atividades em sala, a professora Rosângela Veri do 3° ano propôs a seus alunos que escrevessem um final para o texto “Coelhinho Orgulhoso”. Veja a seguir uma das produções:

Trabalhando com Sólidos Geométricos Tendo em vista variadas manifestações artísticas que se utilizam de diferentes linguagens, é possível promover em sala de aula um trabalho que visa à junção de Geometria e Arte. Uma das atividades desenvolvidas pelos alunos do 4º ano da Prof.ª Sandra foi a construção de objetos que fazem parte de nosso dia a dia, de livre escolha do grupo, visando a identificação de sólidos geométricos, e as formas dos objetos e suas características como o cone, o cilindro e o paralelepípedo.


Junqueirópolis Abril de 2.013

Educação em Ação E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki Apresentação de Dança

No dia 12 de Abril às 19h30 no Ginásio de Esportes aconteceu o relançamento do PAF (Programa Atleta do Futuro), com a presença da comunidade, autoridades, diretores, professores e alunos das escolas municipais e do esporte. A Escola Shigueko encerrou o evento com uma apresentação de dança na responsabilidade das professoras Viviane e Carla das Oficinas Curriculares. A coreografia foi realizada com "tiras" de malha representando diversos desenhos, desenvolvendo a coordenação motora e cognitiva. Os ensaios foram feitos durante o mês de março e abril. Belíssima apresentação... Parabéns professoras, alunos e pais!!

Leitura Literária

Em parceria com os projetos, a professora Ana Lúcia e a professora Aline do 5º ano, estão realizando um trabalho de leitura indicativa, que só foi possível com a participação dos alunos, em uma das leituras a aluna Eduane Martinez Domingos indicou que a professora lesse para a turma o livro "Crianças na escuridão" do autor Julio Emílio Braz, que conta a história de crianças abandonadas que vivem na rua, retratando uma realidade dura e triste. As crianças gostaram tanto que resolveram escrever, seus próprios depoimentos a respeito da história. Vai valer a pena mais essa viagem!!!

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E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki Alunos dos 4º e 5º anos comemoram o Dia do Hino Nacional Brasileiro Os Alunos dos 4º e 5º anos da escola Shigueko Oto e Iwaki, através da Oficina de Música com o Professor Alan, desenvolveram a prática instrumental e vocal do Hino Nacional Brasileiro, em comemoração ao dia da sua Primeira Execução (13/04/ 1831). Os alunos tiveram a oportunidade de executar o Hino Nacional com vários instrumentos, como: Teclado, Violão, Contrabaixo, Guitarra, Lira e Percussão, aprendendo assim, sua melodia, ritmo e suas progressões harmônicas. Também aprenderam o significado e as pronuncias das palavras contidas no hino, para cantar a letra corretamente. Vejamos abaixo o significado de alguns termos usados na letra do Hino: • Margens plácidas - "Plácida" significa serena. Calma. • Ipiranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência. • Brado retumbante - Grito forte que provoca eco. • Penhor - Usado de maneira metafórica (figurada). "penhor desta igualdade" é a garantia, a segurança de que haverá liberdade. • Imagem do Cruzeiro resplandece - O "Cruzeiro" é a constelação do Cruzeiro do Sul que resplandece (brilha) no céu. • Impávido colosso - "Colosso" é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar "impávido" é estar tranquilo, calmo. • Mãe gentil - A "mãe gentil" é a pátria. Um país que ama e defende seus "filhos" (os brasileiros) como qualquer mãe. • Fulguras - fulgurante (reluzente, brilhante). • Florão - "Florão" é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandiosas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América. • Garrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza. • Lábaro - Sinônimo de bandeira. "Lábaro" era um antigo estandarte usado pelos romanos. • Clava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, significa mobilizar um exército, entrar em guerra.

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Palavras expressam sentimentos

Em uma roda de conversa com os alunos do 2º anos, surgiu a ideia de definir com apenas uma palavra tudo o que a mãe representa para cada um. Surgiram lindas palavras carregadas de sentimentos. E você que palavra usaria para expressar o que sua mãe representa? ____________________________

Brincando com a matemática

História do Hino Nacional Brasileiro No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino Nacional Brasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), recebendo inicialmente o nome de "Marcha Triunfa". Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo de Portugal, buscando sua independência diante desse país. Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar a liberdade ao Brasil, deparava-se autoritário e temeroso às pressões da corte portuguesa. Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra para o hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentos aos portugueses ou com excessos de lisonjeio ao soberano rei de Portugal. Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composição ganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referências que fazia às belezas de nosso país. Em 1922 a oficialização do hino, por Deodoro da Fonseca, foi para a letra de Francisco Manoel da Silva. A letra atual só foi oficializada em primeiro de setembro de 1971, na presidência de Epitácio Pessoa, através da Lei 5.700, sendo publicado no Diário Oficial do dia seguinte. O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve ser executado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escolares, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo cantando em uma só voz. A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornouse obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.

Para aprender conteúdos de matemática, os alunos do 1º ano receberam tampinhas de garrafas pet. Foi entregue a eles 15 tampinhas, 10 vermelhas e 5 amarelas, no primeiro momento fizeram a contagem, foram questionados que cor tinha em menor e maior quantidade, foi também trabalhado operações de adição, subtração e sequencia. Assim, de um jeito divertido aprenderam brincando!


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