A urbe

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Projetos: Namaste Tower: A cultura impressa na arquitetura. Satolas Railway Station - Estação Ferroviaria de Lyon, França: A bela arquitetura não envelhece. Entrevista:

Patrimonio material: Edifício São Pedro, também conhecido como Iracema Plaza Hotel ganhará restauração. Sustentabilidade:

Entrevistando o Professor Marcos Bandeira.

Tecnologia: Brasil faz placa solar mais eficiente a custo menores.

Arquitetura seca . Arquitetura Saudável-Aplicação dos conceitos de sustentabilidade nas Urbanismo: edificações. O futuro do urbanismo e o urbanismo social em Fortaleza.


Urbanismo

Reforma da Beira Mar terá R$ 204 mi.

O Futuro do Urbanismo de Fortaleza. A próxima gestão do município de Fortaleza terá cerca de R$ 500 milhões para administrar em projetos já iniciados. O secretário de Finanças, Alexandre Cialdini, cita o projeto de reforma da Beira Mar, de drenagem urbana e de requalificação urbana como exemplos de iniciativas contempladas com as operações. Segundo afirmou, a contrapartida do Município para firmar esses recursos foram concretizados. “Os projetos necessários para dar sustentação da vinda dos recursos já foram pagos”.

Projeto de Revitalização da Beira Mar (imediações do Clube Náutico).

Dos R$ 500 milhões que a Prefeitura de Fortaleza anuncia que deverão ser deixados de crédito para a próxima administração municipal, R$ 204 milhões já têm destino certo e deverão ser aplicados pelo prefeito eleito Roberto Cláudio, na reforma e requalificação da Avenida Beira-Mar - uma obra anunciada há mais dois anos e que ainda não saiu do papel. Governo abre consulta sobre ponte no Cocó.

Beira Mar, Fortaleza, CE.

A fase de transição da gestão municipal já começou na Sefin, pelo menos, na organização documental. Cialdini afirma que a principal preocupação é cumprir as metas estabelecidas no orçamento 2012, sob o exercício de deixar as contas “equilibradas”. Sobre o resto a pagar, o secretário comenta que só terá a informação em janeiro, ao fechamento do balanço fiscal e patrimonial. DADOS: 1,8 bihão de reais era o déficit primário de Fortaleza em 2005; 2,5 bilhões é o valor da Dívida Ativa de Fortaleza atualmente.

Fonte: Jornal O Povo.

Rio Cocó, Fortaleza, CE.

Já foram finalizados estudos de viabilidade técnica, financeira e econômica do novo equipamento. No dia 1º de novembro, a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), lançou, a consulta pública à minuta do edital e anexos referentes à licitação para a construção da ponte estaiada, além de um mirante sobre o rio. A ponte estaiada é um equipamento suspenso por cabos de aço e será localizada sobre o Rio Cocó, facilitando a ligação e o fluxo de veículos entre as avenidas Santos Dumont e Washington Soares, especialmente no entorno do Centro de Eventos do Ceará (CEC), e com o intuito de minimizar os impactos ambientais no rio. Tainah Façanha

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Urbanismo Social em Fortaleza Um grande passo foi dado no que diz respeito à habitação social na periferia de Fortaleza. A atual gestão priorizou o setor habitacional para as famílias de baixa renda, além de promover o urbanismo nos bairros periféricos que sofrem com a falta de políticas públicas que os amparem. Haja vista, que Fortaleza é a quarta cidade com o maior índice de extrema pobreza do Brasil, além de ser a segunda cidade mais desigual desigual da America Latina. Logo, surge a necessidade de enfrentar a crise urbana e a disparidade social que marcam e dividem a cidade.

Mobilidade: O Projeto Transfor é um eixo importante da política de mobilidade que visa a ampliação da infraestrutura para o transporte público. Entre 2005 e 2011 foram investidos R$ 131,5 milhões e foram entregues à população o viaduto na Avenida Humberto Monte, a Avenida Domingos Olímpio e a Avenida Bezerra de Menezes, que receberam novos sistemas de drenagem, de pavimentação, com padronização das calçadas, nova iluminação e ciclovias, e ainda, garantindo acessibilidade, segurança e fluidez no trânsito.

Planejamento Urbanístico: Dentre os projetos que procuraram de alguma maneira melhorar a qualidade de vida da população mais carente, está o Vila do Mar que é um dos maiores projetos de requalificação urbana do Brasil, o investimento totaliza cerca de R$ 185,8 milhões de reais, que vai beneficiar mais de 300 mil pessoas. Com o projeto Vila do Mar, toda a região que fica entre a Barra do Ceará e o Pirambú está recebendo infraestrutura completa com: construção de 1.434 novas habitações, urbanização de cinco quilômetros e meio de orla, novo calçadão, ciclovias, anfiteatro, iluminação pública, rede de drenagem, 14 quadras de esportes. 7 praças, centro de artes e ofícios, memorial, saneamento ambiental, proteção das encostas, erradicacão das áreas de risco, quiosques padronizados e o mirante Rosa dos Ventos. O projeto ainda realizará cerca de 1.650 melhorias habitacionais e 7.010 ações de regularizações fundiárias.

Foto: Prefeitura Municipal de Fortaleza

Outro projeto importante é o Conjunto Habitacional Maravilha, antiga favela Maravilha, onde foram investidos cerca de R$ 25,9 milhões de reais. O projeto retirou toda a comunidade que vivia em área de risco, foram construídas 606 habitações, creche-escola, centro comunitário e 20 pontos comerciais para aqueles que já possuíam um pequeno comércio como fonte de renda. Além de água, luz, saneamento básico, acessibilidade e áreas de lazer.

Antes

Depois

Foto: Diário do Nordeste Foto: Estacio Jr

Fonte: www.fortaleza.ce.gov.br Lorena Esteves 2


PATRIMÔNIO

material e imaterial

CONHEÇA ENTENDA APRECIE A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." O Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu

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ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

O Patrimônio Material com base em legislações específicas é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Beatriz Bonfim, Bianca Menescal, Lucas Abreu


FREVO: Cultura que encanta O frevo é a manifestação artística da cultura pernambucana que desempenha um importante papel na formação da música brasileira em geral e tornou-se uma das suas raízes. A riqueza melódica, a criatividade e a originalidade do ritmo, tiveram origem a partir da grande mescla dos gêneros inspiradores, somadas à capacidade criadora dos seus compositores, fizeram com que legitimassem a identidade do frevo, tornando-o um ritmo bem diverso, assim como a diversidade cultural do povo brasileiro. A história do frevo está registrada na memória coletiva do povo pernambucano, na vida sociocultural do Recife, na forma de organizar e no fazer da população, na festa, no cotidiano, nas intenções políticas e nos sentidos por elas atribuídos. Portanto, é vital salvar e guardar este patrimônio.

No complexo e dinâmico contexto que define a cultura, torna-se imprescindível identificar a manifestação artística como força vital da participação popular e formação histórica dos diversos grupos sociais. Formas de expressão conhecidas como tradicionais ou populares, ganham um novo espaço por meio de ações legais que geram reconhecimento e promovem a apreensão dos sentidos e significados dos bens culturais, a eles atribuídos pelos grupos formadores da sociedade. As políticas públicas desenvolvidas atualmente no Brasil sistematizam formas de identificar, atualizar e acessar esse patrimônio cultural de natureza imaterial. Instrumentos como o Inventário Nacional de Referências Culturais são disponibilizados para atender a esses objetivos, além de propor critérios adequados à sua valorização e preservação. A Prefeitura do Recife, considerando a representatividade da manifestação do frevo na cultura pernambucana e brasileira, propôs a sua candidatura ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2007, ano do Centenário da palavra Frevo, obtendo seu Registro no Livro das Formas de Expressão do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em 09 de fevereiro do mesmo ano.

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CATARATAS DO IGUAÇU é uma das novas Maravilhas da Natureza As Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das 7 Maravilhas da Natureza, concurso realizado pela fundação suíça, a New 7 Wonders e todo mundo quer visitar o maior conjunto de quedas dá água do Planeta.

Bernard Weber, presidente da New 7 Wonders certifica oficialmente as Cataratas do Iguaçu, como uma das novas sete maravilhas naturais do planeta (Foto: Divulgação/RPC TV)

A eleição teve 440 atrações participantes, de 220 países. Após duas etapas que envolveram voto popular e a seleção de especialistas, foram definidas as 28 finalistas, dentre elas as Cataratas do Iguaçu.

O otimismo marcou a entrega do certificado, que oficializa as Cataratas do Iguaçu na disputa pelo título de uma das Sete Maravilhas da Natureza.

O prefeito Paulo Mac Donald Ghisi recebeu, dia 11 de outubro de 2011, o documento das mãos do presidente da Fundação New 7 Wonders, Bernard Weber, responsável pelo concurso.

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Após quatro anos de campanha e votação o grande momento chegou. Bernard Weber, subiu ao palco do Show das Cataratas para entregar a placa alusiva ao certificado de 7 Novas Maravilhas da Natureza a autoridades locais. O público vibrou quando o pano sobre a placa foi retirado e revelou o certificado oficial da conquista dessa maravilha que os iguaçuenses têm no quintal de casa. Após a solenidade, Weber afirmou que a maior emoção é ver a felicidade do povo das cidades eleitas e o reconhecimento do trabalho que ele comanda. Ele destaca também que, além de alegria, o título coloca a cidade em destaque no país e no mundo. " Após a eleição a cidade é mais bem cuidada, porque 'o mundo está observando' e a quantidade de turistas aumenta muito, o que também é um desafio", comenta.


Patrimonio material:

Edifício São Pedro, também conhecido como Iracema Plaza Hotel ganhará restauração. O Edifício São Pedro, onde se instalou o Hotel Iracema Plaza, foi estabelecido na década de 1950, com duas entradas, uma no lado norte, voltada para a praia e outra, no lado oeste, com acesso aos apartamentos. Até 1973, o edifício abrigou o Hotel Iracema Plaza, dos mais chiques da cidade. O restaurante do hotel, o Panela, reunia os intelectuais e boêmios mais descolados. Ao lado, funcionava o bar Tonys. No inicio da década de 80 o edifício virou prédios de apartamentos, todos ocupados. Nos anos 90, a degradação se acentuou. Hoje, algumas poucas unidades resistem. A algum tempo é de interesse da prefeitura restaurar, ele que é um dos símbolos da região da Praia de Iracema. O atraso decorre da grande quantidade de proprietários, 14 eles no total, do prédio. Por ter uma parte residencial, aumenta ainda mais a (Foto do edifício São Pedro em 1950, ano de sua inauguração) burocracia para sua restauração. A representante da família ‘Philomenos Gomes’, Júlia Philomenos - Sindica, dona da maior parte do prédio, afirma no entanto não ter recebido oferta, ou ter sido contatada pela prefeitura da cidade. A ideia que existe hoje para restauração do prédio no entanto, consiste em torna-lo um hotel de luxo, preservando assim o máximo dos ambientes. Atualmente na parte residencial do edifício, muito dele foi alterado. Porem na área onde funcionava o hotel grande parte continua intacta. Na parte inferior do prédio, onde existia o restaurante, provavelmente serão abertos restaurantes com cardápio internacional, podendo assim atender a demanda que hoje em existe naquela região.

(Foto do Edifício em 2011.)

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Projetos

A cultura impressa na Arquitetura N

amaste é edifício desenvolvido pelo Atkins Design Studio abrigará 62 pisos mesclados em hotel, escritórios e área de varejo, localiza-se em Mumbai, terá 300m de altura e área construída de 120.000 m². Sua arquitetura moderna e com um significado cultural muito presente naquele pais. Namaste" é um termo indiano para cumprimentar as pessoas, o que é equivalente a “Olá”, seu significado é “Eu me curvo a você”. A torre tem a forma de duas mãos entrelaçadas, a maneira tradicional de dizer Namaste na Índia.

A cultura Indiana também está representada na fachada. As pinturas nas mãos, quando acontece a cerimônia de casamento é uma tradição. A mesma foi incorporada no edifício através de uma pele de vidro que recebe uma película chamada

ALPOLIC .O mesmo foi colado e recortado por toda edificação, a pele de vidro laminado e escuro é composta de painéis fotovoltaicos, ele absorve o calor e transforma em energia elétrica. O Prédio composto de estrutura metálica,treliçada.resistente ao vento e a torção. Ao longo do prédio existem três pavimentos de lazer com ventilação natural. Será concluído no ano de 2015 e será um novo cartão portal para a cidade.


O grupo de arquitetos e engenheiros Atkins falou um pouco sobre o projeto e sua função: ’’Após a longa tradição da arquitetura indiana grande era o nosso objectivo que a Torre Namaste passará a ser uma estrutura de referência, representativa da importância crescente econômica e cultural da Índia. Nosso objetivo foi projetar um edifício que viria a ser representante da cidade: o cartão postal de Mumbai. A torre foi projetada para atender a grande demanda de casamentos indianos. A ocasião de uma cerimônia de Mehndi (onde as mãos e pés da noiva e do noivo são decoradas com henna) é muitas vezes um dos mais importantes rituais pré-casamento na Índia.’’

Ilustrações do projeto:


Projetos

A boa arquitetura nunca envelhece

S

atolas como é chamada a estação de 5.600m², esta localizada no aeroporto de Lyon, França. É parte da nova geração de instalações ferroviárias destinadas a tender o desenvolvimento da rede de trens de alto velocidade (TGV). Foi inaugurada em 7 de julho de 1994, com 120 m de comprimento, 100m de largura e 40m de altura e esta baseada numa estrutura centrar de aço de 1.300 toneladas.

O projeto, que sugere um pássaro em pleno vôo, lembra o terminal da TWA do Aeroporto John F. Kennedy, criada por EeroSaarinen (1957 / 62), mas a fantasia de Santiago Calatrava é muito mais espetacular, confirmando-o como um dos mais criativos arquitetos engenheiros contemporâneos, na linha do italiano Pier Luigi Nervi. O complexo e sua ligação com o aeroporto, se visualizado em planta, assemelha

- se também com uma manta raia, sendo estas referências ao mundo animal, típicas da obra de Calatrava.

A parte central da estação foi concebida como uma superestrutura inspirado por uma experiência anterior em equilíbrio dinâmico e tridimensionais: Curvas de Impressão projectados para o espaço, como se suspensa no ar. A estação é constituída principalmente de duas partes: a nave colocados simetricamente sobre os trilhos e plataformas coberta de 500 metros de comprimento. Uma galeria de 180 metros de comprimento com fitas átrio pedonal liga a estação ao aeroporto Guillaume Guillet. Esta galeria também serve para estacionamento e uma área subterrânea, que é acessado através de um elevador. A estação tem seis faixas de que o caixa dois centrais são dos comboios que circulam sem parar. Preso no lado leste da nave, um grande volume contém as seguintes instalações: no porão, vestiários, salas para o pessoal, instalações técnicas e distribuições de área, no andar térreo, o hall de entrada com a venda de ingressos e outros serviços ferroviários, lojas e escritórios no mezanino, escritório do chefe e


do posto policial do aeroporto, no piso superior, bar e restaurante e espaço de exposições temporárias. O acesso ao aeroporto para a galeria é feita a partir desta planta. O teto da nave assenta em dois feixes arqueados que definem as fachadas norte e sul. Outras duas vigas de aço curvado linha traçada com nervuras intermediárias da tampa.

Por ser localizado dentro do aeroporto de Lyon, Satolashoje esta no ranque dos 10 aeroportapos mais bonitos do mundo . Apesar de haver uma estação de trem de alta velocidade conectado ao aeroporto, as aspirações de Calatrava de o aeroporto de servir como um polo de conexão internacional para a região falhou, porque apenas um punhado de pessoas usam a alta velocidade diariamente.

Ilustrações do Projeto:


Brasil faz placa solar mais eficiente a custos menores megawatts entre 2007 e 2008. A energia gerada é equivalente a metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. “A cada dois anos, saem das fábricas, uma Itaipu solar, mas o Brasil está fora de tudo isso, as aplicações são muito tímidas ainda, a maioria em sistemas isolados da rede elétrica”, diz. Moehlecke estuda a produção de energia solar desde 1997 em parceria com a pesquisadora Izete Zanesco. O trabalho foi iniciado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e ganhou notoriedade em 2002 quando os pesquisadores venceram o Prêmio Jovem Cientista.

Pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul desenvolveram placas de captação de energia solar mais eficientes que a média mundial, a custos menores, mas ainda não conseguiram ganhar escala no mercado brasileiro. “Usamos a mesma matéria-prima do exterior com uma receita brasileira de forma mais econômica”, diz Adriano Moehlecke um dos responsáveis pela pesquisa. Moehlecke afirma que foram feitas estimativas mostrando redução de gastos na fabricação em comparação com os padrões internacionais, mas que ainda não pode divulgar esses números. Sobre a eficiência, a célula nacional converte 15,4% da energia solar em elétrica. Pode parecer pouco, mas a média mundial é de 14%. As melhores placas solares comercializadas do mundo convertem cerca de 16%.

Eles já receberam cerca de R$ 6 milhões em investimento do Governo Federal, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Petrobrás, Eletrosul e Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE). Isso tudo, no entanto, ainda é insuficiente para que essas placas sejam produzidas em grande escala. Foram entregues 200 unidades aos patrocinadores do projeto, Petrobrás, Eletrosul e outras empresas. Os módulos serão instalados e testados em março.

Atualmente, a tentativa de produzir de forma viável as placas fotovoltaicas é feita em uma mini fábrica dentro da PUC. A ideia dos pesquisadores, que trabalham há 10 anos no projeto, é desenvolver um meio de gerar este tipo de energia e comercializá-lo no país, com materiais encontrados no mercado nacional. Estudo em placas solares.

O setor tem acumulado crescimento. “A industria de módulos fotovoltaicos cresce a uma média de 80 % ao ano no mundo”, diz Moehlecke . Foram produzidos 7.900

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Outra raz達o para o aparente desinteresse em Placas Solares usadas nas casas.

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Arquitetura Seca Ouso usode deuma umatecnologia tecnologiarápida, rápida,eficaz eficazeeecologicamente ecologicamentecorreta. correta. O hospitais, por exemplo, a quantidade de paredes é muito grande, e a alvenaria certamente é um transtorno para o planejamento da obra", revela o arquiteto Waldeny Fiuza, do escritório Dória, Lopes & Fiúza. "Podemos projetar mudanças em locais ocupados e que não serão desocupados durante a obra, como escritórios, por exemplo", comenta o arquiteto Olivo Gomes. E, para vedação interna, há várias possibilidades de aplicação, desde superfícies planas, até paredes curvas, inclinadas ou recortadas.

Drywall ganha força na arquitetura por sua industialização, flexibilidade e agilidade de execução. Para aproveitar todas essas vantagens, a especificação deve ser encarada de forma sistemática.

Tecnologia amplamente empregada no hemisfério Norte para erguer paredes de vedação, o drywall é um dos símbolos da construção seca, que prevê a substituição dos processos artesanais por uma linha de montagem composta por elementos préfabricados. O consumo anual de chapas de gesso acartonado (o drywall, nome que o mercado nacional preferiu conservar), é de pouco mais de 15 milhões de m², que traduz uma utilização ainda restrita em solo brasileiro. Mas sua aplicação, principalmente em edifícios comerciais e residenciais de médio e alto padrão, cresce de forma gradativa no País. Em 2005, o consumo de chapas, principal indicador de uso dessa tecnologia, aumentou 8% no Brasil. Parte desse crescimento se deve a duas características principais da tecnologia. A primeira é a velocidade de execução, que faz com que o sistema tenha bom aproveitamento em empreendimentos hoteleiros e em in s talações comerci ais. S e gundo os fornecedores, a instalação do drywall em paredes é cerca de três vezes mais rápida se comparada à execução da alvenaria. Estimativas dos fornecedores apontam que em uma obra com blocos e Targamassa o índice de desperdício de materiais pode chegar a 30%, enquanto no drywall não passa de 5%.

Paredes de vedação que possibilitam velocidade e industrialização as obras.

Newton Bandini, diretor de marketing da Jorsil, resume as indicações mais comuns para o drywall: "obras com curto prazo para entrega,

Outra característica do sistema é flexibilidade agregada aos espaços. "É importante em obras que têm grande divisão de espaços. Em 13


com necessidade de bom acabamento ou com necessidade de reduzir cargas, seja em estruturas existentes ou em projeto". O sistema também vem sendo empregado em retrofits pela facilidade de acesso às instalações hidráulicas e elétricas que podem ser embutidas na parede. Quando utilizado na forma de paredes duplas, com duas chapas de gesso e um vão entre elas, o drywall ainda colabora para o isolamento térmico e acústico, uma vez que o sistema permite a instalação de recheios como lã de rocha para atender exigências técnicas mais rigorosas.

Museu Niemeyer, Curitiba . Também usou o sistema drywall.

As paredes, forros e revestimentos de drywall no hotel Grand Hyatt (à esquerda), em São Paulo, deram velocidade e industrialização à obra. No Museu Guggenheim, em Bilbao (à direita), o drywall possibilitou as curvas e experimentações de Frank Gehry. Acima, o Museu Niemeyer, em Curitiba, que também usou o sistema. Natiara Freitas e Luanny Texeira

Paredes de vedação em hotéis.

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Entrevista Professor Marcos Bandeira A URBE: O QUE VOCÊ COSTUMA FAZER NAS HORAS VAGAS? M.B.: Nas horas vagas costumo ler e, é claro, desenhar: atividades culturais também preenchem esses raros momentos. Costumo ir ao cinema, exposições e teatro. A URBE: COMO SURGIU A IDEIA DE ESCREVER O LIVRO GOOGLE SKETCHUP PRO?

Marcos Bandeira de Oliveira, é Arquiteto e Urbanista e possui pós-graduação em Marketing e em Design Digital. É professor da Universidade de Fortaleza e atualmente gerencia o site www.marcosbandeira.arq.br. Autor do livro Google Sketchup Pro (foco da entrevista). A URBE: QUAL A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA? M.B.: Sou arquiteto e urbanista formado em 1997 pela Universidade Federal do Ceará. Tenho duas pós-graduações sendo uma em Marketing e outra em Design Digital. A URBE: COMO SURGIU A OPORTUNIDADE DE LECIONAR NA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)? M.B.: Ensinei por um curto período na Universidade Gama Filho que hoje se chama Faculdade da Grande Fortaleza em um curso que não existe mais, Design de Interiores. Lá conheci o professor Mário Roque, nosso colega de Unifor, que me avisou sobre um concurso que aconteceria aqui na área de representação gráfica. Fiz o concurso em 2002 e fui aprovado. Hoje dedico 80% de minhas atividades profissionais com educação superior e realmente gosto muito do que faço.

M.B.: A ideia do livro já existia há algum tempo, mas se concretizou quando fiquei sabendo que a editora paulista Novatec estava aberta a novos autores. Enviei proposta e eles aceitaram. Foram dezoito meses de trabalho até o lançamento. A URBE: QUAL O ASSUNTO PRINCIPAL DO LIVRO? M.B.: O livro trata principalmente do uso do programa Sketchup em um pequeno projeto residencial, desde os croquis de estudo até a montagem das pranchas de apresentação. O principal foco do livro é mostrar como podemos usar esse recurso dentro do processo de projeto pensando como a edificação em seus vários aspectos desde a concepção dos espaços até, por exemplo, os detalhes da estrutura do telhado. A URBE: PARA QUAL PÚBLICO ALVO FOI DESTINADA SUA OBRA? M.B.: O livro serve como referência para arquitetos, engenheiros, técnicos em edificações e estudantes dessas áreas, mas tenho percebido que até mesmo leigos tem adquirido a obra. A URBE: O LIVRO INFLUENCIOU SUA CARREIRA PROFISSIONAL? M.B.: Sim, ele acabou me projetando em nível nacional, assim como meu site já fazia, é muito interessante receber retorno de gente de todo o Brasil dando sugestões e depoimentos sobre sua experiência com o livro. 15


Entrevista Professor Marcos Bandeira

Obra : Google Sketchup Pro Professor Marcos Bandeira.

A URBE: JÁ HAVIA ESCRITO OUTROS LIVROS ANTES? QUAIS? Esse foi meu primeiro livro, mas pretendo lançar uma segunda edição ampliada em breve e já tenho planos para um novo livro. Só não posso revelar qual é. (risos) A URBE: QUAL A SUA OPNIÃO SOBRE A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA NA PRODUÇÃO DE PROJETOS? A computação gráfica aplicada vem, desde a década de 90, influenciando demais a produção arquitetônica. Hoje percebo que existe um bom amadurecimento quanto ao uso desses recursos, mas também percebo algumas distorções. Muitos profissionais e estudantes estão se tornando muito dependentes desses recursos e esquecendo de pensar a arquitetura. Projetos não podem ser condicionados à ferramentas eletrônicas, elas é que devem se adaptar às necessidades e processos projetuais.

A URBE: DENTRE OS SEUS PRINCIPAIS PROJETOS REALIZADOS, EXISTE UM DE SUA PREFERÊNCIA? QUAL? Gosto muito do último projeto residencial que fizemos. Uma casa no condomínio Quintas do Lago. Apesar das exigências do cliente, conseguimos manter um padrão coerente e o resultado ficou bem legal. O projeto pode ser visto nesse link:

http://www.marcosbandeira.com/2011/10/dicasketchup-projeto-residencial.html Nele pude usar tudo que ensino no livro.

Entrevista : Amanda Dantas Cauã Gomes Estevam Carloto Sarah Castro

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Ar

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Aplicação dos conceitos de sustentabilidade nas edificações.

Afinal, o que é sustentabilidade? Arquitetura sustentável, Eco construções, Arquitetura verde, várias designações que são utilizadas no campo da construção para referenciar projetos que tenham como base os conceitos da tão discutida da “sustentabilidade”. Mas de onde veio esse termo? O termo “Sustentabilidade” fora utilizado primeiramente de maneira oficial durante o relatório Brundtland, também intitulado “Nosso Futuro Comum”. Consistindo em um documento elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987, o que preconiza a série de eventos ecológicos anteriores a Agenda 21. O que nos leva a refletir que passaram-se 25 anos de discussões fervorosas sobre esse tema. Contudo foi durante esse evento que se originou o conceito básico de sustentabilidade:

E durante esses 25 anos, procurase a aplicação desse conceito nas mais diversificadas áreas. Para a arquitetura cailhe grande responsabilidade, por ser a responsável direta por uma das atividades mais agressivas o meio ambiente, a construção! Mediante esse dilema, e em detrimento do avanço das inovações tecnológicas no âmbito da construção, vem crescendo cada vez mais a iniciativa pela escolha das Eco Construções.

E vale ressaltar que toda boa “arquitetura” ou qualquer edificação desfruta do que a natureza lhe oferta, priorizando conceitos simples, como: uma implantação que permita uma valorização da ventilação da iluminação, dispensando aparelhos de refrigeração, etc. Em virtude da necessidade de uma avaliação da prática da construção sustentável, criaram-se “selos” que categorizam o desempenho das mesmas. Dentre esses selos destaque-se o LEED – Leadership in Energy and Environmental Design. A seguir, um esquema de como se norteiam as construções sustentáveis e os principais requisitos avaliados pelos selos de sustentabilidade:

“O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”

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É preciso saber que a sustentabilidade nas edificações vai além de soluções projetuais, estando presente no material utilizado na construção, na forma como foi realizada a obra, evitando resíduos tóxicos e desperdício de material, propondo soluções para aproveitamento de água, coleta de lixo, ou seja, a sustentabilidade vai além de uma forma de construção, deve ser o modo de “vida” do prédio, de forma que, o prédio funcione como um organismo vivo e mantendo uma integração com o meio no qual ele está inserido. Para uma melhor ilustração, faremos um destaque especial para três eco construções:

Uma das prioridades do projeto é o maior aproveitamento da luz do sol, seja ela para captação de energia, ou simplesmente para aquecer a casa nos meses de inverno.

Corte esquemático do aproveitamento de luz solar pelas casas do bairro. Centro Cultural Jean – Marie Tjibao

Bairro Solar Schlierberg

Consiste em um bairro na cidade de Friburgo na Alemanha, desenvolvido por Rolf Dick. O foco do projeto esta direcionado à auto suficiência energética, que no caso foi possível a partir da instalação de painéis solares nos telhados das casas, que associado com o estudo minucioso da implantação do prédio possibilitou que o bairro produza 4 vezes mais energia do que consuma. Toda a sua construção foi feita com base nos parâmetros da sustentabilidade, e v i t a n d o o desperdício, utilizando materiais amigáveis, o isolamento térmico da casa é feito a vácuo, permitindo assim a manutenção da temperatura interna agradável dispensando o uso de aparelhos de refrigeração, além da captação água por um sistema de calhas que armazena e as utiliza como água para “serviço”.

Considerada uma das obras pioneiras no campo da sustentabilidade, pois além de possuir aspectos que valorizem a construção ecológica ele faz uma direta interação social da cultura Kanak, uma tribo da Nouméa, na Ilha Nova Caledônia, no Pacífico Sul, local onde está localizada a obra. Um dos diferenciais empregados pelo arquiteto que concebeu está obra, Renzo Piano, encontra-se na interação que foi realizada dos pavilhões de exposição com a natureza.

Os pavilhões estão dispostos de maneira assimétrica em meio a vegetação, com galpões entre 20 e 24 metros de altura confeccionados em madeira iroko, tradicional da região. A elevada altura é aproveitada para criação de aberturas entre o envoltório de madeira que permitem a ventilação do ambiente, promovendo uma temperatura ambiente agradável. Textos e edição de imagem: Hugo Angrade e Rochelle Lima

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CHARGES:

LIVROS: O Google SketchUp é a ferramenta de modelagem tridimensional. Em suas versões o usuário poderá encontrar um programa com diversas ferramentas para conceber, criar e desenvolver modelos 3D. Autor: MARCOS BANDEIRA DE OLIVEIRA.

EVENTOS:

A CASA COR é um evento de indiscutível importância para a arquitteura de todos os lugares onde é promovido. No Ceará não é diferente! Nesta edição a CASA COR apresentou 40 ambientes assinados por 56 profissionais, antecipando as tendências em arquitetura e paisagismo. Três grandes nomes do Estado do Ceará foram homenageados: o empresário Everardo Telles; o estilista Lino Villaventura; e o humorista, pintor, escritor e ator Chico Anysio, que recebe homenagem especial no ambiente “Studio do Chico”, assinado pela arquiteta Renata Targino. Período: 11 de Outubro a 20 de Novembro Local: Praça Portugal Entrada pela Rua Visconde de Mauá, 777

Em 2012, o XVI Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital SIGraDi – será realizado em Fortaleza, Brasil, no período de outubro e novembro.

O livro Divina Proporção apresenta uma visão sobre a seção áurea, proporção encontrada em estruturas da Natureza e utilizada da PréHistória à Modernidade, como ordenamento de algumas manifestações artísticas Autor: ANTONIO MARTINS DA ROCHA JUNIOR.

O livro 150 anos de Arquitetura Metálica no Ceará surgiu da necessidade de elaborar um instrumento de valorização da estrutura metálica na Arquitetura e na Construção Civil. Tratase de um livro essencial para o conhecimento das dimensões da produção arquitetônica cearense utilizando o sistema construtivo em sua plenitude. Autor: ANTÔNIO CARVALHO NETO, NAPOLEÃO FERREIRA NETO, ROMEU DUARTE JÚNIOR.

19 Antônia Elaine, Erika Nayara, Letícia Ximenes, Thamirys Araújo


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