2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Escrevo aqui no presente para que no futuro os seus olhos possam lembrar-se de mim, quando a sua mente me esquecer. Bob Marley
Pรกgina 1 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Ficha técnica Coordenação António Fernandes Diretor António Fernandes Capa Pedro Miguel Moreira Cardoso (9.ºA) Administração António Carvalho Propriedade Escola Secundária de Barcelinhos Rua do Areal de Baixo – S. Brás 4755-056 Barcelinhos Telefone – 253 839 260 Fax – 253 833 482 Email – direcao@esbarcelinhos.pt http://esbarcelinhos.pt/
Tiragem 600 exemplares Depósito Legal n.º55158/92 ISSN 0873-1217 Schola n.º 24 – maio de 2016 Periodicidade – anual 178 páginas
Nota prévia
2
A nossa Escola em números
3
Poesia
21
Literatura
33
Ensaios e reflexões
59
Atividades
85
Curiosidades e passatempos
145
A escola nos jornais
151
Turmas 2015/2016
165
Página 1 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Nota prévia A Revista SCHOLA é uma revista escolar que pretende continuar a promover e a fomentar o gosto pela escrita e pela Língua Portuguesa, em especial, através da diversificação de estilos e com a participação de variadas modalidades de trabalhos e textos originais. Reflete também, nos seus diversos capítulos, as atividades principais desenvolvidas e organizadas pela comunidade educativa de Barcelinhos: - No sucesso e nos resultados escolares; - Na frequência dos alunos nos vários níveis de ensino e na diversidade da oferta formativa; -Nas atividades extra-curriculares: visitas de estudo e de lazer, atividades de projetos e clubes e desportivas; - No desporto, na ciência, no Teatro e na cultura; - E também em assuntos de carácter científico e de investigação, de desenvolvimento de projetos e de parcerias com instituições de ensino superior. Foi assim que esta revista começou em 1992 e que ainda hoje continua a ser uma referência das revistas escolares, continuando na mesma senda, embora com a influência das novas tendências da sociedade hodierna.
O Diretor António Carvalho Página 2 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
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Escola Secundária de Barcelinhos
Desde o ano letivo de 1994/1995, a revista Schola divulga alguns dados estatísticos que permitem uma avaliação global e sistematizada da evolução da vida interna da nossa escola. Dando continuidade a esse trabalho, atualizam-se com os números relativos ao ano letivo de 2015/2016. Nesta apresentação expõem-se os dados evolutivos do sucesso da população escolar e das preferências em relação às opções dos alunos nos últimos anos, entre outros. 1- SUCESSO ESCOLAR Registam-se, de seguida, os dados relativos às percentagens de sucesso escolar obtido pelos alunos. Divide-se essa apresentação por ciclos de ensino e anos de escolaridade. 1.1- Ensino Básico - 3.º Ciclo - % de alunos que transitaram/concluíram
Nos
14/15 13/14 12/13 11/12 10/11 09/10 08/09 07/08 06/07 05/06 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 99/00 98/99 97/98 96/97 95/96 94/95 93/94 92/93 91/92 90/91 89/90 88/89 87/88
correspondentes
anos ao
3.º ciclo (7.º, 8.º e 9.º anos), a percentagem de sucesso foi de 100%. 0%
20%
40%
9ºAno
60%
8ºAno
80%
100%
120%
7ºAno
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Escola Secundária de Barcelinhos
94/95
70%
80%
84%
95/96
71%
86%
89%
96/97
78%
69%
84%
97/98
68%
78%
89%
98/99
83%
77%
95% 87%
99/00
83%
72%
00/01
82%
61%
86%
01/02
68%
66%
82%
02/03
86%
94%
100%
03/04
73%
87%
93%
04/05
83%
92%
88%
05/06
99%
91%
85%
06/07
96%
91%
79%
07/08
94%
99%
100%
08/09
92%
94%
86%
09/10
93%
93%
100%
10/11
99%
99%
96%
11/12
97%
99%
88%
12/13
99%
98%
97%
13/14
100%
98%
100%
14/15
100%
100%
100%
100%
50% 0%
Ano l etivo
10ºAno
11ºAno
86/87
68%
71%
87/88
74%
88%
88/89
76%
74%
89/90
76%
83%
90/91
87%
95%
91/92
84%
83%
92/93
84%
96%
93/94
85%
90%
94/95
81%
95%
95/96
77%
96%
96/97
78%
80%
97/98
61%
79%
98/99
73%
87%
99/00
69%
83%
00/01
93%
90%
01/02
57%
82%
02/03
76%
81%
03/04
85%
92%
04/05
84%
99%
05/06
95%
94%
06/07
99%
97%
07/08
88%
93%
08/09
90%
87%
09/10
94%
98%
10/11
98%
96%
11/12
97%
97%
50%
12/13
96%
93%
0%
13/14
99%
98%
14/15
98%
98%
Evolução do sucesso 150%
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
99/00
98/99
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
90/91
89/90
88/89
87/88
100%
14/15
88%
13/14
82%
12/13
87%
11/12
93/94
150%
10/11
81%
09/10
80%
08/09
94%
07/08
92/93
Evolução do sucesso
06/07
77%
05/06
88%
82%
04/05
71%
76%
03/04
77%
91/92
02/03
90/91
01/02
93%
00/01
78%
99/00
77%
98/99
89/90
anos) - % de alunos que transitaram
97/98
75%
96/97
60%
95/96
59%
94/95
88/89
93/94
79%
92/93
83%
91/92
71%
90/91
87/88
1.2- Ensino Secundário (10.º e 11.º
89/90
9ºAno
88/89
8ºAno
87/88
7ºAno
86/87
Ano l etivo
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Escola Secundária de Barcelinhos
14/15 13/14 12/13 11/12 10/11 09/10 08/09 07/08 06/07 05/06 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 99/00 98/99 97/98 96/97 95/96 94/95 93/94 92/93 91/92 90/91 89/90 88/89 87/88 86/87
0%
20%
40%
60%
11ºAno
80%
100%
10ºAno
1.3- Ensino Secundário (12.º ano) - % de alunos que concluíram O número de alunos que concluiu o ensino secundário aumentou de ano letivo passado para o ano a que respeitam os dados. Ano l etivo
12º Ano
89/90
77%
90/91
96%
91/92
88%
92/93
87%
93/94
92%
94/95
85%
95/96
100%
96/97
88%
97/98
83%
98/99
87%
99/00
83%
00/01
89%
02/03
100%
60%
03/04
56%
40%
04/05
52%
05/06
56%
20%
06/07
72%
0%
07/08
98%
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
00/01
99/00
98/99
82%
97/98
79%
14/15
96/97
98%
13/14
95/96
12/13
94/95
84%
93/94
71%
11/12
92/93
10/11
91/92
100%
90/91
59%
09/10
80%
89/90
08/09
100%
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Revista SCHOLA 2015/2016
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1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
00/01
99/00
98/99
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
90/91
89/90
Escola Secundária de Barcelinhos
100%
80%
60%
40%
20%
0%
2- POPULAÇÃO ESCOLAR
Apresentam-se, agora, os números relativos à população escolar e à
sua evolução ao longo do tempo.
Distinguem-se os dados relativos a alunos e pessoal docente e não
docente.
2.1- Alunos matriculados
1200
Evolução dos totais
1000
800
600
400
200
0
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Escola Secundária de Barcelinhos
A nos d e e scolarid ad e
Anos l eti vos
7º
8º
9º
10º 11º 12º
Bás
Se c
T otal
1987/1988
242 172 111 114 93
0
525
207
732
1988/1989
255 182 159 151 74
0
596
225
821
1989/1990
175 189 145 166 92
26
509
284
793
1990/1991
273 2 2 0 155 144 111 24
648
279
927
1991/1992
180 256 175 130 140 76
611
346
957
1992/1993
204 175 235 177 139 103
614
419
1033
1993/1994
177 208 180 195 153 52
565
400
965
1994/1995
283 162 178 177 135 164
623
476
1099
1995/1996
260 228 158 178 141 131
646
450
1096
1996/1997
187 210 215 174 130 153
612
457
1069
1997/1998
187 185 166 160 143 147
538
450
988
1998/1999
166 148 150 154 113 141
464
408
872
1999/2000
144 166 133 170 175 117
443
462
905
2000/2001
169 132 126 151 124 102
427
377
804
2001/2002
166 177 112 223 109 136
455
468
923
2002/2003
136 151 131 221 137 117
418
475
893
2003/2004
103 121 143 252 166 126
367
544
911
2004/2005
126 95
2005/2006
77
2006/2007
123 84
2007/2008
99
2008/2009
103 95
2009/2010
89
190 205 177
310
572
882
114 92
195 156 225
283
576
859
114 205 198 190
321
593
914
209 180 185
319
574
893
116 228 184 174
314
586
900
77
101 102 240 2 0 0 194
280
634
914
2010/2011
78
72
118 250 235 210
268
695
963
2011/2012
77
78
102 207 245 229
257
681
938
2012/2013
55
79
87
158 198 235
221
591
812
2013/2014
50
58
83
126 154 184
191
464
655
2014/2015
64
54
54
160 126 158
172
444
616
2015/2016
49
70
58
157 167 133
177
457
634
124 96
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1998/1999
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1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
2008/2009
0 2007/2008
50
2007/2008
100
2006/2007
150
2006/2007
200
2005/2006
250
2005/2006
300 2004/2005
Evolução do 8º ano
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
2015/2016
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1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
Escola Secundária de Barcelinhos
800
Evolução Básico e Secundário
700
600
500
400
300
200
100
0
2.1.1- Frequência por ano de escolaridade
Evolução do 7º ano
300
250
200
150
100
50
0
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1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
2008/2009
0 2007/2008
50
2007/2008
100
2006/2007
150
2005/2006
200
2006/2007
250
2005/2006
300 2004/2005
Evolução do 11º ano
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
2015/2016
2014/2015
2013/2014
2012/2013
2011/2012
2010/2011
2009/2010
2008/2009
2007/2008
2006/2007
2005/2006
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
Escola Secundária de Barcelinhos
Evolução do 9º ano
250
200
150
100
50
0
Evolução do 10º ano
300
250
200
150
100
50
0
Página 10
12.º Ano 21%
Revista SCHOLA 2015/2016 2008/2009 2009/2010
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
2015/2016
2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
2008/2009
0 2007/2008
200
2007/2008
400 2006/2007
600 2005/2006
800
2006/2007
1000
2005/2006
1200 2004/2005
Al unos matriculados
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/2000
1998/1999
1997/1998
1996/1997
1995/1996
1994/1995
1993/1994
1992/1993
1991/1992
1990/1991
1989/1990
1988/1989
1987/1988
Escola Secundária de Barcelinhos Evolução do 12º ano
250
200
150
100
50
0
2.1.2- Alunos inscritos em 2014/2015 por ano de escolaridade
7.º Ano 8%
8.º Ano 11%
9.º Ano 9%
11.º Ano 26%
10.º Ano 25%
Página 11
Escola Secundária de Barcelinhos 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09
300
09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
250
Nº de Alunos
200 150 100 50 0 7ºAno
8ºAno
9ºAno
10ºAno
11ºAno
12ºAno
Evolução da frequência 1500 1000
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
02/03
0
03/04
500
1200
Nº de Alunos
1000
914 913 911 882 859
959 965 987
1033 953 812
800
655
616 634
600 400 200
9ºAno 10ºAno 11ºAno 12ºAno
CEF
Ano l etivo
7ºAno
8ºAno
02/03
160
152
131
234
140
96
0
EFA-B Anos 0
03/04
103
121
143
252
166
126
0
7.º 0Ano
04/05
126
95
89
190
205
177
0
8.º 0Ano
05/06
77
114
92
195
156
225
0
9.º 0Ano
06/07
123
84
114
205
198
190
0
10.º0Ano
07/08
99
124
96
209
180
185
28
11.º 16Ano
08/09
103
95
116
228
184
174
12
12.º 16Ano
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
0
EFA-S Total Nº 0 Al unos 913 0 49 0 70
911 882
0 58 859 0 157 914 22 167 959 37 133 965 55 634 987
09/10
77
101
102
240
200
194
18
Total 0
10/11
78
72
118
250
235
210
30
0
40
11/12
77
78
102
207
245
229
15
0
0
953
12/13
55
79
87
158
198
235
0
0
0
812
13/14
50
58
83
75
109
124
0
0
156
655
14/15
64
54
54
160
126
158
0
0
0
616
15/16
49
70
58
157
167
133
0
0
0
634
1033
Página 12 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Do ano letivo passado para o atual, verificou-se um ligeiro decréscimo no número de alunos matriculados no sétimo ano e no décimo ano. Nos restantes anos, exceto no décimo segundo ano, verificou-se um aumento ligeiro do número de alunos.
2.2 - Pessoal Docente - Variação do número de docentes por grupo de recrutamento O número de docentes teve um ligeiríssimo aumento neste ano letivo. Verificaram-se reduções entre os 14% (no grupo de Biologia e Geologia - 520), e os 25% (no grupo de Educação Tecnológica - 530). Por outro lado registou-se um aumento entre 17% (no grupo de Ciências Físico-Químicas - 510) e os 50% (nos grupos de Francês - 320, e Informática - 550). No total a variação foi positiva e situou-se nos 3% (mais dois docentes do que no ano letivo passado). Ano l etivo
290 EM RC
300 PORT
320 FRC
330 ING
400 HIST
410 FIL
420 GEO
430 Eco e Cont
500 M AT
510 CFQ
520 BG
530 ET
540 El ectr
550 INF
600 AV
620 EF
02/03
1
12
8
9
5
5
4
6
8
10
7
6
1
1
3
9
95
03/04
1
13
9
9
5
5
5
9
9
9
8
6
1
1
3
9
102
04/05
2
12
7
9
5
5
3
7
9
9
9
5
1
2
3
9
97
05/06
1
10
5
7
4
5
3
6
9
8
8
5
1
2
2
9
85
06/07
2
9
5
7
4
5
3
7
11
7
7
4
1
2
2
10
86
07/08
2
9
5
7
5
6
4
8
11
8
8
5
2
2
3
10
95
08/09
2
11
6
8
6
7
4
6
12
9
8
3
2
3
2
9
98
09/10
1
10
6
9
6
8
5
8
12
9
10
5
5
2
2
10
108
10/11
1
12
5
9
6
8
5
9
12
9
13
4
3
2
2
12
112
11/12
1
9
5
9
5
8
4
6
11
7
11
3
1
2
2
12
96
12/13
1
7
5
7
4
5
3
5
9
6
6
3
1
2
1
9
74
13/14
1
7
5
6
3
3
3
5
8
6
7
4
0
2
1
7
68
14/15
1
7
2
6
3
3
3
4
7
6
7
4
0
2
1
7
63
15/16
1
7
3
5
3
3
4
5
7
7
6
3
0
3
1
7
65
500 M AT
510 CFQ
520 BG
530 ET
540 El ectr
550 INF
600 AV
620 EF
Total
0%
17%
-14%
-25%
-100%
50%
0%
0%
3%
Ano l etivo
290 EM RC
300 PORT
320 FRC
330 ING
400 HIST
410 FIL
420 GEO
430 Eco e Cont
15/16
0%
0%
50%
-17%
0%
0%
33%
25%
Total
Página 13 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Evolução do n.º de pessoal docente 150 100
02/03
14
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
03/04
02/03
0
04/05
50
13/14
14/15
15/16
12 10 Nº de Docentes
8 6 4
EF
AV 600
620
INF 550
ET 530
540 Electr
BG 520
510 CFQ
500 MAT
GEO 420
430 Eco e Cont
FIL 410
400 HIST
330 ING
FRC 320
290 EMRC
0
300 PORT
2
2.3 - Pessoal Não Docente - Variação do número de não docentes. O número de não docentes não sofreu alterações do ano letivo anterior para o atual. 28 24
16 12 8
POC
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
P0AE
09/10
07/08
PT
08/09
06/07
05/06
04/05
0
03/04
4 02/03
Nº de Funcionários
20
PGN
Página 14 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Evolução do n.º de pessoal não docente 38 37 36 35 34 33 32
Ano l etivo 02/03
PT
P0AE
POC
PGN
Total
7
24
4
2
37
03/04
7
24
4
1
36
04/05
7
24
4
2
37
05/06
7
24
4
2
37
06/07
7
24
4
2
37
07/08
7
24
4
1
36
08/09
7
24
4
0
35
09/10
7
23
4
0
34
10/11
7
23
4
0
34
11/12
7
23
4
0
34
12/13
7
23
4
0
34
13/14
7
23
4
0
34
14/15
7
23
4
0
34
15/16
7
23
4
0
34
3- PREFERÊNCIAS DOS ALUNOS
3.1 – Ensino secundário – 10.ºano 80
70 60 CT
50
CSE
40 26
30 17
19
27
27 21
21
22
LH
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
0
02/03
10
17
25
20
10
04/05
14
03/04
20
29
Página 15 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos Ano l etivo 02/03
CT
CSE
LH
58
28
14
Ano l etivo 02/03
03/04
68
22
10
03/04
04/05
60
24
17
04/05
05/06
69
14
17
06/07
65
15
07/08
60
08/09
75
09/10
74
10/11
67
11/12
61
12/13
CT
CSE
LH
Total
111
53
26
190
135
44
20
199
76
30
21
127
05/06
88
18
21
127
20
06/07
101
23
31
155
14
26
07/08
90
21
40
151
0
25
08/09
85
0
29
114
6
19
09/10
108
9
28
145
13
21
10/11
94
18
29
141
10
29
11/12
85
14
41
140
59
14
27
12/13
66
16
30
112
13/14
73
0
27
13/14
55
0
20
75
14/15
66
14
21
14/15
67
14
21
102
15/16
67
11
22
15/16
76
12
25
113
80% 70% 60% 50% 40%
30% 20%
CT
CSE
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
0%
02/03
10%
LH
Curso 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 CT
58%
68%
60%
69%
65%
60%
75%
CSE
28%
22%
24%
14%
15%
14%
0%
LH
14%
10%
17%
17%
20%
26%
25%
74%
67%
61%
59%
73%
66%
67%
6%
13%
10%
14%
0%
14%
11%
19%
21%
29%
27%
27%
21%
22%
Pรกgina 16 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Ano l etivo 06/07
CONT
ASC
TAR
13%
12%
07/08
9%
8%
9%
08/09
7%
8%
9%
09/10
7%
8%
8%
10/11
8%
7%
8%
11/12
COM
ELECT
9%
8%
SEC
GDESP IGEST
7%
7%
7%
18%
12/13
13%
13/14
20%
21%
16%
14/15
51%
28%
15/16
45%
21% 55%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0% CONT
06/07
ASC
07/08
08/09
TAR
09/10
COM
10/11
ELECT
11/12
SEC
12/13
GDESP
13/14
14/15
IGEST
15/16
Pรกgina 17 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos 3.2 – Ensino Secundário - Nº de alunos a frequentar em 2014/2015 os cursos nos 11.º e 12.º anos de escolaridade CSE
CSH
11.º
64
14
20
12
29
15
154
12.º
60
0
27
0
26
19
132
64
CT
CP TIG CP TAR G.DESP TOTAL
60
70
Ano l etivo
60
15
12
14
20
19
29
27
30
26
40
20
Nº de alunos
50
0
0
10 0 CT
CSE
CSH
CP TIG
11.º
CP TAR
G.DESP
12.º
4- QUADRO DE EXCELÊNCIA 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 Total Total Total Total Total Total Total Total 3.º Cicl o
9
10
11
16
8
7
8
11
Secundário
5
3
3
7
5
9
8
12
Percentagem 3.º Cicl o
1,94%
2,26%
2,58%
3,52%
1,91%
1,91%
2,58%
3,89%
Secundário
1,23%
0,65%
0,80%
1,50%
1,05%
1,65%
1,40%
2,08%
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Total Total Total Total Total Total Total Total Total 11
13
12
6
22
26
32
17
30
14
20
17
21
53
61
67
62
67
Percentagem 3,43%
4,08%
3,82%
2,14%
8,21%
10,12%
14,48%
8,90%
6,76%
2,36%
3,48%
2,90%
3,31%
7,63%
8,96%
11,34%
13,36%
10,88%
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Escola Secundária de Barcelinhos Quadro de Excelência 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% Secundário 10,00%
3.º Ciclo
5,00% 0,00%
Quadro de Excelência 120 100 80 60 Secundário 40
3.º Ciclo
20 0
5- QUADRO DE VALOR / MÉRITO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Total Total Total Total Total 3.º Cicl o Secundário
1
6
34
34
1
42
34
108
108
4
Percentagem 3.º Cicl o
0,37%
2,33%
15,38%
7,33%
0,16%
Secundário
6,04%
4,99%
18,27%
16,49%
0,65%
Quadro de Valor/Mérito 160 140 120 100 Secundário
80
3.º Ciclo
60 40 20 0 2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
Página 19 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Quadro de Valor/Mérito 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% Secundário
20,00%
3.º Ciclo
15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 2010/2011
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A página da Escola http://esbarcelinhos.pt/ A plataforma Moodle da Escola http://esbarcelinhos.pt/moodle2015/ O blog das atividades da Escola http://esbarcelinhos.blogspot.pt/ A Escola na Agenda Cultural de Barcelos http://agenda.barcelos.pt/ O blog do Clube da Língua Portuguesa http://clp-esb.blogspot.pt/ O blog de Inglês http://barcelinhosinenglish.blogspot.pt/ O blog da Revista Schola http://revistaschola.blogspot.pt O blog da biblioteca da Escola e a página do facebook http://bibliobarcelinhos.blogspot.pt/ Erasmus+ http://www.mattersofmatter.eu/ Página 20 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Pรกgina 21 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
A chama que arde ilumina a minha vida, ilumina o meu destino.
Reluz nos meus olhos, transparece na minha alma.
Aquece as minhas palavras, as minhas ações.
É a chama mais ardente que queima os corações.
Margarida Moreira, n.º15 - 8.ºB Página 22 Revista SCHOLA 2015/2016
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O Amor Amar é um sentimento
Que está no meu coração. Amar é o momento
De cada inspiração. Amar é gostar,
Amar é aprender, Amar é apoiar,
Amar é festejar. Amar é o sentimento. Amar é o carinho.
Amar é saber confiar. Amar é celebrar. Amar é gostar.
Amar é conhecer. Amar é falar
E não se zangar.
José Simões, n.º10 - 8.ºA Página 23 Revista SCHOLA 2015/2016
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Ondas da vida Mar, tu que ocultas o mistério,
Entre as tuas ondas escondes um segredo.
Bem no fundo guardas tesouro e minério, Lençol azul que banha o mundo.
Mar, que começas perto de um farol, Entre as ondulações és senhor, Arrancas sorrisos e dor.
Tu que tens minas no por do sol. Já levaste tantas vidas inocentes, Entre gritos e pedidos ardentes.
Misto de emoções te correm na ondulação, Por mais juras e perdão.
Senhor dos mares, na espuma trazes penduradas As estrelas e moluscos coloridos e vibrantes.
Cativas o olhar e o forte desejo dos viajantes. Água translúcida e tropical, Quantas vidas e quanto sal!
Deixemos-te ir, deixa-te levar
Entre as tuas robustas caravelas. Maresia que também é nossa. Icemos as velas!
Mariana Melo Santos Silva, n.º19 - 10.ºE Página 24 Revista SCHOLA 2015/2016
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A caneta na minha mão A caneta na minha mão,
O caderno à minha frente;
Trago o passado para o presente E escrevo com emoção.
Memórias entrelaçadas no meu coração,
Histórias passadas que me confundem a mente Que me fazem recuar no tempo displicente E perceber que já ardeu a nossa paixão.
A minha alma, outrora preenchida de amor e alegria, Agora emana tristeza e dor a todo momento E espalha, no meu interior, profunda apatia Que não voa nem com o sopro do vento; Torna-me frio, vazio, um ser sem magia
Que é consumido por este gélido sentimento.
Pedro Oliveira, n.º12 - 11.ºGD Página 25 Revista SCHOLA 2015/2016
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Renascer Acordo de madrugada Com a alma apaixonada, A mente iluminada Das trevas libertada E vou para a calçada Observar a noite estrelada. Penso no meu anjo da guarda Que me tira da estrada errada. Na alvorada da adolescência É difícil manter a consciência, Mas entrego-me à sapiência E retiro a sua essência. Aproveito a minha existência, Ajo com benevolência, Utilizo a inteligência Para não entrar em decadência.
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A minha vivência terá significado Não vou ficar parado Nem assistir inconformado Ao que se passa do meu lado. Não quero ser um derrotado Que se arrepende de não ter lutado. Posso até cair mas acabo sempre levantado; Mesmo triste e desolado Continuo o meu percurso com o espírito elevado. Sou determinado, trabalho com perseverança, Sonho acordado como uma criança. Tenho fé e esperança Num mundo de paz e confiança Mas para existir esta mudança É preciso amor e amizade e esquecer a vingança. Temos que olhar o próximo à nossa semelhança Para que haja boa aventurança.
Pedro Oliveira, n.º12 - 11.ºGD Página 27 Revista SCHOLA 2015/2016
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Saudade de ser criança Como é ser feliz? Já não me lembro. Fui enquanto petiz, Agora sou chuva de Novembro. Recordo-me de ser criança, De reminiscências da infância. Guardo em mim a lembrança De ver o mundo com ignorância. E como era bom não ter deveres, Nem responsabilidades, nem obrigações; Sentia-me o mais livre dos seres, Não tinha preocupações. São tempos antigos Em que eu sabia sorrir; Penso neles como velhos amigos Que acabaram por partir.
Pedro Oliveira, n.º12 - 11.ºGD Página 28 Revista SCHOLA 2015/2016
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Primavera O céu imenso está limpo Segurando um sol radiante. Agradeço aos Deuses do Olimpo Por esta mudança tão importante. Ouve-se o cantar das aves Que voam pelo azul infinito, Juntas superam os entraves E seguem livres, deixando-me paz no espírito. Nas colinas, nos campos e nos prados, Nos montes, nas montanhas e nas serras, A natureza dá os seus rebentos apaixonados Que desabrocham nas mais áridas terras. E tudo acontece como por magia De forma bela, única e esplendorosa. Observam-se transformações a cada dia. É a primavera e a sua vinda calorosa.
Pedro Oliveira, n.º12 - 11.ºGD Página 29 Revista SCHOLA 2015/2016
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Retrospetiva Regressar ao passado Nem que fosse por breves instantes E fazer tudo o que tenho sonhado Para substituir as ações errantes? Não! Não quero que isso aconteça. Se não fossem os erros cometidos E os problemas na minha cabeça, Não teria os pensamentos tão evoluídos. Se não fossem os tombos dados, As vezes que estive no chão E os conselhos que me foram ensinados, Não viveria com a mesma paixão. Se não fossem as vezes que me superei E continuei a lutar pelos meus sonhos Com a determinação de um rei, Morreria cheio de pesadelos medonhos.
Pedro Oliveira, n.º12 - 11.ºGD Página 30 Revista SCHOLA 2015/2016
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Atop the Mountain Up above the mountains high Underneath the vast sunrise On the keeper of the skies watchful gaze Are sung songs of war and praise Deep down into the mines Ancestors’ bones The Deceiver’s lies Now erected in stone Imposing and strong The walls of the Tower arise For when the last crown lay broken And the last mantle was lost The rooster wouldn’t be heard again And all coins were tossed From the rubble it was woken The Council of Ten Calling to all those of valour Both women and men
Telma Costa, n.º27 - 12.ºC Página 31 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos 10 definições de poesia 1. ROBERTO FROST
"Escrever um poema é descobrir".
2. RENE CHAR "A poesia é o amor realizado do desejo que permanece como desejo". 3. MILAN KUNDERA
"Escrevo pelo prazer de contradizer e pela felicidade estar só contra todos".
4. JOSÉ MARTÍ
"Um grão de poesia é suficiente para perfumar um século".
5. OSWALD DE ANDRADE
"Aprendi com meu filho de 10 anos que poesia é o descobrimento das coisas que nunca vira antes".
6. FERNANDO PESSOA
"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar só".
7. MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA
"O ano que é farto em poesia costuma ser o mesmo em fome".
8. PABLO NERUDA
"A história tem provado a capacidade demolidora da poesia e nela me amparo sem mais nem menos".
9. FEDERICO GARCÍA LORCA
"A poesia é a união de duas palavras que ninguém poderia supor que se juntariam, e que formam algo como um mistério".
10. PEDRO SALINAS
"A poesia é uma aventura ao absoluto". http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/07/13/950490/20definices-poesia-grandes-poetas.html (adaptado)
Página 32 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Pรกgina 33 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
A festa mais importante na China é o Ano Novo Chinês. Celebramos o Ano Novo para termos um novo início e um recomeço de vida. Na China, cada ano é dedicado a um animal, no total de 12 animais. Antes do Ano Novo chegar limpa-se e decora-se a casa com a figura do animal de cada ano. O Ano Novo Chinês celebra-se durante quinze dias. Antigamente, na China, usava-se o calendário chinês que é diferente do calendário ocidental. As pessoas começaram a celebrá-lo há 4000 anos atrás. Nestes dias,
as pessoas tendem a juntar-se e a passar tempo com a família. As crianças
agradecem aos pais, aos avôs, aos tios por tomarem conta deles e desejamlhes saúde e felicidades e, depois, costumam receber envelopes vermelhos que contêm dinheiro.
Página 34 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Além disso, nestes dias lançam-se foguetes; dança-se com os dragões; come-se comida tradicional (Ba Bao Fan, Chun juan, Jiao Zi) e deseja-se que o próximo ano seja cada vez melhor.
O que diz a lenda? Segundo uma antiga lenda
chinesa,
Buda
convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos animais. Apenas doze compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Cabra, Macaco, Galo, Cão, Porco. O Cavalo de Fogo rege a cada 60 anos.
Érika Zeng n.º10 - 11.ºC Página 35 Revista SCHOLA 2015/2016
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China e Portugal – diferenças culturais, religiosas e as relações entre as pessoas
Quando cheguei a Portugal, vinda da China, senti-me muito nervosa, porque, em termos da cultura, da religião e da língua, Portugal é um país completamente diferente da China. Em Portugal, quase todas as pessoas são católicas, mas, na China, hoje em dia, há poucas pessoas que têm uma religião. As que a têm, normalmente são idosas. Mas ainda existem muitos hábitos e culturas budistas que são transmitidos para os dias de hoje, como por exemplo, o símbolo de animal de cada ano, queimar incenso no templo no primeiro dia do ano novo chinês, etc… Descobri que as pessoas em Portugal são muito simpáticas e calorosas enquanto as da China são mais calmas, mas mais distantes. No fim-de-semana, os portugueses gostam mais de ficar juntos com a família e a conversar, os chineses gostam mais de sair e de brincar com os amigos. Embora os dois países sejam tão diferentes, eu gosto muito de estar em Portugal e estou sempre a aprender novas coisas.
Érika Zeng n.º10 - 11.ºC Página 36 Revista SCHOLA 2015/2016
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Por norma, todo o ser humano batalha par conquistar um marco, um título, uma pessoa, é inevitável. Ao longo da vida, passamos por experiências, lidamos com problemas, com pessoas que não nos agradam, mas o ser humano, como ser racional, ponderado e determinado, não consegue ficar parado, não consegue simplesmente desistir sempre que lhe aparece um problema. Cresce num ambiente onde existem normas morais, regras, obrigações, que o impedem de fazer o que lhe bem apetece e são estas normas que o vão obrigar a exercer uma capacidade mental elevada a fim de ultrapassar/realizar o desejado. Qualquer pessoa tem problemas, obstáculos que a condiciona a agir de certa forma e são estes dilemas que constroem a personalidade da pessoa, ou seja, é através do caminho mais difícil que encontramos a melhor recompensa. Todos os problemas que nos aparecem à frente devem servir unicamente para nos tornar mais fortes, mais indomáveis e menos ingénuos. Só nós temos o poder da decisão, só nós decidimos se vamos pelo caminho mais fácil e desistimos ou se vamos pelo caminho mais difícil e temos como recompensa a força e a capacidade intelectual e emocional para superar tudo e todos.
Carla Peixoto, n.º3 - 10.ºC Página 37 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Australia - between 1910-1970, many Indigenous children were forcibly removed from their families as a result of various government policies. The generations of children removed under these policies became known as the Stolen Generations. The policies of child removal left a legacy of trauma and loss that continues to affect Indigenous communities, families and individuals.
Short story THE STOLEN GENERATIONS At the break of the 21st century fear had been deeply set inside
people’s hearts. The sound of footsteps and hooves across the sand sending chills down everyone’s spine. I’d see parents hide their children inside
chests or telling them to run into the bush, desperate, scrambling for a place where they could be safe from authorities’ calloused hands.
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Escola Secundária de Barcelinhos
They’d come, most times without warning, to take children away, to be forever lost in their so called “civilized world”. For them, being an Aborigine, meant we had no right to live our lives close to the earth as we so desired. ‘Your children must be educated. They have no proper conditions here’, they’d try to justify. But in truth… they’d give nothing to our children. Not only would they take them away from us but also their identity would be taken, who they were – their names, their culture. Treating them as servants who could do the work for less coin. I’d watch my son being taken away on a windy dawn. Crying, for I knew my child would grow up being looked down on by the white man. Those, different from them, who live away from their cities, away from their sin – we, who do not share their customs nor skin colour, will always be looked down on. No less than pets…. No less than dogs.
Telma Costa, n.º27 - 12.ºC Página 39 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Les SDF sont des personnes qui n’ont pas de domicile fixe, de là cette sigle. Mais un SDF n´est pas exactement un sans-abri, parce que les sans-abri sont des personnes privées de logement; tandis que les SDF sont des personnes que ne bénéficient pas d'une adresse postale pour l'administration. En France, 3,6 millions de personnes sont soit privées de domicile personnel, soit vivent dans des conditions très difficiles (privation de confort ou surpeuplement),
soit
sont
en
situation
d’occupation
précaire
(hôtel,
caravanes…) selon la Fondation Abbé-Pierre. Il y a beaucoup de causes qui justifient cette situation: chômage, divorce, problèmes familiaux, dépendances, prostitution… À cause de ces problèmes, ces individus sont souvent exclus de la société, qui ne les aide pas et qui les dévisage, car ils sont vus comme des marginaux. Pour s´en sortir, ces personnes ont besoin d’un coup de pouce qui passe, en particulier par l´obtention d´une activité professionnelle, même à temps particulier. Par ailleurs, la Sécurité Sociale doit intervenir pour garantir une réinsertion et/ou une allocation de survie. Quant aux associations de solidarité, elles peuvent soutenir les sans-abri, en proposant aliments, vêtements et logement temporaire. La municipalité peut également collaborer en proposant des services sociaux : douches publiques et repas chauds. Pour finir, le suivi psychologique et la réintégration sociale sont aussi indispensables pour les aider à se sentir à nouveau utiles. En 2009, 1,1 milliard d'euros a été consacré à l'hébergement d'urgence et à l'aide alimentaire aux sans-abris. En mai 2010, le secrétaire d'État au logement, Benoist Apparu, a annoncé l'octroi d'une enveloppe de 110 millions d'euros supplémentaires.
Marta Fonseca, n.º20 - 10.ºE Página 40 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Os filhos do Homem Um dos prazeres do cinema moderno é poder ver um artista como
Cuarón a trabalhar. No fascinante Filhos do Homem, o seu melhor filme até hoje, Cuarón preenche cada cena com paixão e intelecto. Este é um
filme que te agarra, tira-te a visão e provoca a tua mente e por último levanta-te o espírito. Como realizador e coargumentista, Cuarón pega num livro de 1992 com uma história que se passa em 2027, numa
Inglaterra conflituosa, o último país restante para confrontar o terrorismo
maciço, a invasão de imigrantes e infertilidade global (nenhuma criança nasceu desde 2009). A morte do Pequeno Diego que tinha 18 anos e era a pessoa mais nova do mundo causa um período de luto nacional.
Há muito que dizer sobre a história de Filhos do Homem mas este é
só um aspeto secundário à beira do mundo visual que podemos ver.
Guerrilheiros ocupam armazéns abandonados. Os mendigos vivem em barracos. Imigrantes são agrupados e atirados para jaulas. E ainda, o pior
de tudo, é o problema da infertilidade. Só cães e gatos restam para receber carinho. Esperança é a primeira coisa a desaparecer entre os sobreviventes, que incluem Theo (Clive Owen), um antigo ativista agora gastando os seus dias como um burocrata a trabalhar para o Ministro da
Energia. O desempenho potentemente implosivo de Owen permite-nos ver além das barreiras erguidas por Theo à volta das suas emoções. Theo é
um homem muito reservado até que o seu antigo amor Julian (Julianne Moore) lhe pede para ajudar um grupo clandestino de rebeldes dedicados
ao auxílio de refugiados. Ele e Julian compartilham a tristeza de ter concebido um filho que não sobreviveu, por isso Theo aceita ajudar a
passar uma refugiada chamada Kee pela polícia para encontrar segurança com o utópico Projeto Humano. Mas quando o segredo de Kee é revelado, ela e toda a gente que a ajuda fica em perigo - ela está grávida de 8 meses. Cuarón, invocando paisagens destroçadas de Beirute a Bagdad, dedica-se
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Escola Secundária de Barcelinhos
a localizar fragmentos de humanidade entre ruínas. E nisso ele tem sucesso, não apenas na caraterização de Jasper (um hilariante e
comovente Michael Caine), um ex-cartunista político agora dedicado a marijuana, hip-hop e mandar o sistema para sítios desagradáveis, mas nos pequenos detalhes que permitem medir o que o nosso planeta perdeu.
É possível capturar um mundo com uma terrível falta de crianças?
Cuarón fá-lo magnificamente. O seu colaborador principal é o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, um deus dos milagres visuais. Ele e Cuarón
cumprem o objetivo de tornar a ficção futurista mais realística: as personagens não usam roupas estranhas nem visitam a lua, e as cidades não são alucinações de plástico, e sim iguais às cidades de hoje mas mais
cansadas e pobres. Este é certamente um mundo que não termina com
uma grande explosão apocalíptica, mas com um suspiro, e o filme serve como um aviso. Esta é a magia de Cuarón, e é emocionante.
Não costumo gostar de fábulas políticas que incluem símbolos como
um barco chamado Amanhã. Mas Cuarón tem um dom que só os grandes realizadores têm: Ele faz-nos acreditar.
José Luís Peixoto, n.º15 – 11.ºE Página 42 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Direitos humanos De modo a garantir igualdade entre todos os Homens, a ONU
consagrou uma declaração onde compilou os direitos fundamentais à vida
de um ser humano. Essa declaração, assinada por vários países, levou à criação de várias instituições que se encarregam de garantir o cumprimento desses direitos nos vários países.
Em primeiro lugar, acredito que a criação desta declaração foi um
grande passo dado pela Organização das Nações Unidas na defesa dos direitos e igualdade entre os Homens e na luta contra a discriminação.
Graças a esta constituição, várias penas, exageradamente duras e pesadas, como a pena de morte, foram abolidas, o que permite a qualquer pessoa,
independentemente do crime que tenha cometido, possa recomeçar a vida, após cumprir a pena e corrigir os seus erros, o que seria impensável caso o condenado fosse morto ou torturado, pois qualquer tortura pode
traumatizar uma pessoa, o que pode provocar revolta e tentação de cometer outros crimes.
Por outro lado, a constituição garante direitos iguais para todos os
Homens, quer sejam brancos ou negros, ricos ou pobres. É devido a este
artigo que hoje todos temos direito a ir à escola, receber cuidados de
saúde, segurança ou ainda direito ao voto. Há alguns anos atrás, durante a ditadura salazarista, grande pare dos direitos foram retirados às pessoas. Ninguém podia dizer o que queria, fazer o que lhe apetecia, ter uma
religião diferente, diferentes maneiras de pensar ou outras culturas. As pessoas viviam num medo constante, e mesmo que estivessem descontentes com algo, não o poderiam mudar porque o governo lhes tirara essa possibilidade. Para concluir, considero que, se nós temos estes direitos, devemos
aproveitá-los porque foi muito difícil para os nossos antepassados os conquistar.
Vítor Hugo Oliveira, n.º28 - 11.ºB Página 43 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Michael era um rapaz diferente, gostava de ajudar as pessoas, de ser
carinhoso, gostava que as pessoas gostassem dele.
Os dias de Michael eram como um carrossel, sempre começavam,
acabavam e voltavam a começar da mesma forma, era algo que lhe fazia
confusão. Todos os dias se levantava bem cedo para ir comprar pão e
mercearias para o pequeno-almoço, gostava de ser ele a fazê-lo em casa, era como um presente para os pais. A padaria e a mercearia ficavam a dois quarteirões da sua casa, caminho que ele fazia normalmente de bicicleta.
Certo dia, farto da rotina dos seus dias, decidiu acordar mais cedo e
ir com o carro do pai ao pão. Planeou tudo passo por passo para pegar na
chave do carro. Michael nunca tinha pegado num carro, tudo o que sabia era por ouvir falar ou por ver o pai a fazer.
Bem cedo, pôs-se a pé, vestiu-se; tinha tudo preparado, menos as
sapatilhas; levava as meias calçadas para fazer menos barulho ao entrar no quarto dos pais. Entrou e retirou a chave do bolso do casaco onde se encontrava a chave da garagem junto à do carro.
Dirigiu-se à garagem, abriu o portão e entrou na viatura. De
imediato, desengatou o travão de mão, tirou o carro da garagem e, no
instante que entra na estrada, um camião em alta velocidade acerta na porta do condutor. O barulho do acidente acorda os pais de Michael que, curiosos e preocupados com o que se poderia ter passado, vão até ao
exterior da casa e deparam-se com o condutor a assistir o seu filho. O pobre rapaz foi de imediato levado para o hospital. Os médicos, com medo de possíveis sequelas, induziram o coma.
O rapaz acorda do coma devido a um pesadelo, levanta-se e repara
que o hospital se encontrava vazio, mas ouvia-se barulho do lado de fora. Decidiu ir ver o que se passava e depara-se com uma senhora a brincar com uma criança, sorriam, corriam, saltavam, mas essa visão rapidamente mudou. Chegou uma carrinha militar cheia de civis. Da bagageira saíram
Página 44 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos dois militares que agarraram na criança e na senhora e atiraram-nas lá para dentro como se de lixo se tratasse.
Michael assustou-se
e fugiu para casa, mas tudo o que via durante o caminho
fazia-o
interrogar-se. Ficou com receio
e
preocupou-se
logo com os seus pais.
Quando chegou a casa,
encontrou-os a discutir; algo a que ele nunca tinha assistido, visto que os
seus pais eram um casal muito unido, escutavam sempre a opinião um do outro e resolviam os problemas sem nunca discutir. Michael resolveu
interrompê-los e perguntar-lhes a razão que os levava a discutir, visto que se amam, estão juntos, vivem juntos. Qual seria a razão para o
fazerem? Michael esperou a resposta, olhou para o seu pai, olhou para a
sua mãe e ambos lhe viraram as costas e agarraram-se ao telefone. O pobre rapaz deixou cair algumas lágrimas e dirigiu-se ao seu quarto.
No mesmo instante em que abre a porta do seu quarto, a porta que
dava acesso à rua abre-se e dela surgem vários militares que agarram em
Michael e o atiram para dentro de uma carrinha como se de um animal se tratasse.
Depois de uma longa
viagem dentro de uma
carrinha
completamente escura e com um odor desagradável, encontra-se no centro de um campo de concentração. Michael foi acompanhado pelos
guardas até à sua cela, onde, por palavras de um dos guardas, irá ficar até apodrecer.
Desde esse momento, os dias de Michael ficaram estranhos. Apesar de ter sido rejeitado pelos pais continuava a querer vê-los e a lutar por
sair dali. Então, escutou uma voz doce, mas bastante forte, avisando-o de que tudo o que estava a fazer só iria chamar as atenções dos guardas. O
Página 45 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos rapaz olha para a dona daquela doce voz e aproxima-se. Michael estava tão concentrado, tão desesperado em sair, que nem pensava, nem mesmo tinha reparado na esbelta rapariga que lhe fazia companhia na cela. A dona daquela doce voz respondia pelo nome de Anna, que sabia
tudo o que se tinha passado fora daquele campo.
Anna explicou a Michael que, fora daquele campo, as pessoas já não
tinham sentimentos, mas também disse que havia uma forma de fazer com que elas voltassem a tê-los, apenas tinham de relembrar o que era o amor e apenas um casal apaixonado teria o poder de o conseguir fazer.
O tempo foi passando e Michael resolveu procurar um casal
verdadeiramente apaixonado dentro daquele campo, visto que não podia sair da cela. Resolveu passar a mensagem cela após cela com o fim de
encontrar alguém para demonstrar ao mundo o que era o amor. Passaram dias e dias e não havia notícias, mas Michael estava cada vez mais próximo de Anna.
O companheiro de cela de Anna sentia-se sem saber o que fazer,
dias e dias a pensar até que Anna sugeriu fugirem do campo e procurar
pessoas que ainda não tenham sido levadas para este ou outro qualquer
campo de concentração. Ela nunca desistia de acreditar no amor e sabia que o havia de encontrar e talvez não fosse tão longe como poderia imaginar.
Michael e Anna pensaram em 1001 planos para sair do campo,
mas, primeiro, teriam de sair da cela. De repente, surge o plano de fazer
uma armadilha a um guarda. O rapaz começou a insultar Anna, gritando com ela, ofendendo-a com todas as palavras ordinárias e maliciosas que estavam no seu vocabulário, e tudo isso chamou a atenção de um dos
guardas que se ria por Michael a ofender. Mas o rapaz não se iria ficar
por palavras e aproxima-se dela querendo agredi-la. O guarda, armado em superior, resolve entrar na cela pois achava que só ele poderia bater nos prisioneiros. Só que tudo isto fazia parte dum plano dos dois e, no
momento exato em que o guarda se aproxima, Anna põe-lhe um tecido na Página 46 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos boca e Michael bate-lhe na cabeça fazendo-o cair inconsciente no chão.
O rapaz rouba a roupa ao guarda disfarçando-se de um deles facilitando a sua saída do campo. Agarra brutalmente em Anna com o objetivo de
passar despercebido pelos guardas, mas um deles interroga-o sobre o porquê de estar a levar um prisioneiro para fora do campo. Michael
defende-se dizendo que a rapariga o tinha magoado, por isso, iria levá-la para outro campo e exterminá-la.
Já fora do campo, mas ainda em perigo, o rapaz rouba uma
carrinha e segue em direção à cidade. No caminho encontrou um grupo de pessoas a fugir da carrinha temendo o que aquela pudesse trazer.
Apesar de todos tentarem fugir, Michael e Anna conseguem falar com o
grupo e explicar quem são e o que pretendem encontrar. Aquelas pessoas tinham tudo o que eles precisavam, faziam parte de uma equipa televisiva. Michael, como bom líder de equipa que era, convenceu os membros a
juntarem-se a ele para mudar o mundo. Foram diretos ao estúdio onde havia um casal de jovens que também faziam parte da mesma equipa. Resolveram começar a preparar tudo para a emissão, e seria esta
emissão que faria tudo e todos mudar. O mundo voltaria a ser o que
sempre foi, voltariam a existir valores, sentimentos e principalmente
pessoas, porque sem sentimentos não somos pessoas, somos simplesmente um monstro a que se dá o nome de Homem.
A emissão teve início às três da tarde em ponto e em poucos minutos
todo o edifício estava cercado por membros do exército ou lá o aquilo
fosse. Com receio que pudesse não resultar, Michael aproxima-se de Anna e resolve dizer-lhe “Eu sempre procurei isto, sempre lutei por tudo, pelo mundo, por ti, porque sempre foste forte, sempre estiveste do meu lado,
porque eras o meu porto seguro, eras o meu abrigo, sem ti não teria
conseguido…” Anna deixou escorrer algumas lágrimas, aproximou-se do ouvido de Michael e sussurrou … “ Por favor, acorda meu filho, estás atrasado para a escola”.
Ruben Silva, n.º17 - 10.ºTR Página 47 Revista SCHOLA 2015/2016
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O meu autorretrato Chamo-me
Miranda e tenho 13 anos.
Beatriz
Tenho uma estatura média,
sou morena e elegante.
O meu cabelo é como a
noite, escuro, e os meus olhos, cor de chocolate. A
grande, mas o suficiente para um grande sorriso.
minha
boca
não
é
Sou uma adolescente um pouco insegura, mas também ambiciosa.
Vejo a vida como um arco-íris, uns dias mais coloridos, outros menos; como sou muito teimosa e determinada, nos dias mais cinzentos, tento misturar as cores mais vivas para os alegrar.
Gosto da lealdade e da honestidade. Gosto de tirar as minhas
dúvidas, procurando as certezas, junto da minha família, dos amigos, dos meus professores e dos meus livros.
Não gosto do desrespeito, nem da injustiça; não gosto da hipocrisia,
nem da monotonia do dia-a-dia.
Afinal não sou diferente de tantas outras miúdas, com tantas
qualidades e imensos defeitos, mas… ninguém tem um retrato igual ao meu!
Beatriz Miranda, n.º9 - 7.ºA Página 48 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Página de diário Carvalhal, 16 de fevereiro de 2016 Querido Diário, já alguma vez pensaste naquilo que querias para o teu futuro? Já alguma
vez pensaste que, quando fizeres dezoito anos e te tornares num adulto, tudo muda? Eu não tinha pensado nisso, até hoje.
Desde pequena que eu sonho ser médica, cuidar de pessoas, salvar
vidas, ajudar os outros… sempre sonhei fazer isso! Mas os sonhos vão ficando velhos e vão-se modificando e, sem mais nem menos, de repente, não sabemos os que realmente queremos. Eu ainda acredito que quero ser médica, mas estou cada vez mais
confusa. Adoro ver filmes e séries e, às vezes, pergunto-me como é estar por detrás de uma câmara, ver a ficção a ser construída. Deve ser fantástico! Ser realizadora não seria, talvez, o que mais queria fazer, mas a emoção de ver tudo correr numa câmara deve ser espetacular!
Acho que a causa da confusão é o medo. O medo faz-nos ficar
confusos e inseguros. Eu tenho medo dos 18 anos, tenho medo das
responsabilidades que nos podem cair em cima. Tenho medo da vida, porque, afinal, qual é o futuro? Ninguém sabe. Quem não tem medo de enfrentar esta coisa a que chamamos “viver”?
Da Beatriz Beatriz Ferreira, n.º2 - 7.ºA Página 49 Revista SCHOLA 2015/2016
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O primeiro dia de aulas O regresso às aulas é quase sempre a mesma coisa: ir à escola,
conhecer os professores, rever a turma ou conhecer os novos colegas…
Na escola, quando somos os mais novos, como por exemplo este
ano, os mais tímidos resguardam-se ainda mais… Temos sempre medo de nos envergonharmos em frente dos mais velhos…
Na turma, quando nos conhecemos praticamente desde sempre,
como eu com a maioria da turma, temos quase sempre histórias
engraçadas, outras embaraçosas. Foi o que aconteceu no quarto ano,
quando, involuntariamente, o Sandro, um dos meus colegas, acertou-me com uma bola de futebol na cara e, nos noventa minutos seguintes, a minha boca parecia ter tomado a forma do bico de um pato.
Desde sempre, fui curiosa e, quando não percebo, pergunto. Numa
aula de Ciências, no início deste ano, não percebi uma coisa que o
professor explicou acerca dos esquimós, e então perguntei “Professor, está a dizer que os esquimós não são pessoas?” Obviamente, foi a risota geral e
os rapazes mais próximos andaram a chamar-me “esquimó” durante duas semanas.
As únicas diferenças que eu encontro entre o começo das aulas e o
resto do ano letivo é só mesmo não conhecermos os novos professores e os novos colegas, e, se for o caso, a nova escola. De resto, é sempre a mesma coisa: os amigos mais íntimos vão sempre realçar as tuas falhas!
Ana Filipa Silva, n.º3 - 7.ºA Página 50 Revista SCHOLA 2015/2016
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A floresta das guloseimas E então ele entrou devagarinho na floresta. Quando entrou, ficou espantado! Viu árvores de chupa-chupa, tão
coloridas como um arco-íris, arbustos de algodão doce, que lhe pareciam pedaços de nuvens muito macias, rios de sumo de laranja, que eram tão doces e pareciam que o chamavam para dar um golinho. Além disso,
ouvia e escutava sons crocantes, que eram, ao mesmo tempo, tão estranhos e tão magnificamente doces.
Viu também rebuçados de maçã no lugar das campainhas e
caramelos de todos os sabores a sair por entre as ervas.
Seguindo até ao fundo do caminho, feito de pequeníssimas gomas
deliciosas, uma extraordinária muralha, que tudo protegia, guardava um grande, grande castelo, feito de bolachas coloridas e de pepitas de
chocolate, com uma grande, enormíssima, gigantesca fonte de chocolate com morangos.
E foi então que decidiu prosseguir castelo adentro. Mas, quando
entrou, fortes soldados de massapão aprisionaram-no.
Lara Carvalho, n.º16 - 7.ºA Página 51 Revista SCHOLA 2015/2016
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Durante as férias de Natal, li estes três livros - As Gémeas do Gelo,
Eu, o Earl e a tal Miúda e Fala-me de Um Dia Perfeito - histórias tão diferentes mas imensamente iguais. Li umas centenas de páginas, quase um milhar!
O livro Fala-me de um dia Perfeito levou-me a viajar pelas mentes
suicidas, pelas vidas pobres ou infelizes de adolescentes, que me fizeram
perceber que nem toda a gente que vai ao psicólogo com uma doença
grave é ´maluco´. Percebi que a esquizofrenia é algo mais, para além de
uma doença mental. É algo que tem cura, não apenas com comprimidos, mas também com amor e, atrevo-me a dizer, umas discussões saudáveis.
Ao ler este livro dei umas valentes gargalhadas, mas também me
senti triste, pois, apesar toda a positividade, e mesmo ironia das
personagens, o objetivo da escritora era apelar-nos ao coração. E o vazio, que é quando o livro acaba com um final abrupto e/ou inesperado que, definitivamente, não era o que se queria ou esperava. E quando pensava
em pousar o livro, pois já adivinhava que algo iria acontecer, era como se ele fosse um íman potente e eu, um mero prego, continuava a ser puxada na sua direção.
Beatriz Magalhães, n.º8 - 7.ºA Página 52 Revista SCHOLA 2015/2016
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Artur era uma criança curiosa e com uma imaginação muito fértil;
por isso, algumas pessoas “estranhavam” Artur. Mesmo assim, havia outros que achavam Artur um menino muito especial, porque ele não era como as outras crianças, tão previsíveis e sossegadas.
Artur transmite-nos uma enorme curiosidade pelo passado e, ao
longo do livro, ele vai atrás daquilo que quer. Eu acho que o texto nos
transmite a mensagem de que devemos “correr atrás daquilo que queremos”, que devemos lutar pelos nossos sonhos, lutar por aquilo de
que gostamos e por aquilo em que acreditamos mesmo, ainda que os outros digam que não, que nos critiquem e trocem de nós.
Maria João Faria, n.º18 - 9.ºA
Artur e a Palavra Mágica transmite-nos a ideia de que as palavras
têm cheiro, cor, sabor, e não são apenas letras ligadas entre si. Há palavras
que nos definem, que nos tocam e que nos fazem mudar. Há histórias que nos fazem refletir e pensar, que nos levam às nossas origens e antepassados.
Através da imaginação e da curiosidade, um livro torna-se numa
viagem onde aprendemos inúmeras coisas. Através de um livro, Artur
conheceu as palavras da sua vida e nós, leitores, também as podemos conhecer. Quando lemos, aprendemos sempre alguma coisa.
Maurício Vale, n.º12 - 9.ºA Página 53 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Carta aberta aos estudantes “O escritor é um homem que, mais do que qualquer outro, tem
dificuldade para escrever”, disse o alemão Thomas Mann, vencedor do prémio Nobel de literatura de 1929.
A frase é um alento para aqueles que sofrem diante da página em
branco… As palavras, afinal, exigem suor e empenho até dos artistas mais brilhantes!
Apesar disso, fatores como a influência da tecnologia têm trazido
prejuízos adicionais para a escrita. Com a rapidez trazida pela internet, a
maioria das pessoas comunica cheia de pressa e, com a pressa, escrevemse frases ambíguas e incorretas, que, por sua vez, podem levar a malentendidos, conflitos com colegas e até a prejuízos financeiros para uma empresa.
Escrever… o ato mais natural do ser humano. É errado pensar que escrever é fácil. É errado pensar que escrever é
difícil. A escrita é uma Arte, como o é a Música, a Dança, a Pintura. É
ainda mais complexa. Uma pintura é de análise subjetiva. A música exige o conhecimento das notas musicais. Mas a escrita é o domínio das palavras, das frases, das ideias, das emoções, do Mundo, de nós mesmos.
Assim, dominar a escrita é um processo lento, por isso, não é possível escrever sem pensar.
Quando se escreve, há que determinar objetivos: •
Que penso sobre este assunto?
•
Como o vou desenvolver, estruturar? O que é mais
•
Quando faço parágrafos?
•
Que outras palavras uso para não ser repetitivo/a?
importante? Como começo, como desenvolvo, como acabo?
Página 54 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos •
Como ligo as frases entre si?
O objetivo tem se ser: eu escrevo um texto que será entendido por todos. O que eu penso é uma coisa. Escrever o que penso é outra. Logo,
não há poções mágicas… A escrita, sendo uma Arte, tem que ser treinada, tem que ser refletida. Treinada. Refletida. Treinada. Refletida. Mas
entendam que esta reflexão é simplesmente para tornar o texto compreensível, cativante. Que EU me faça entender aos outros.
Pelo erro surge a correção. É importante errar. Faz parte. Quem
não consegue viver com o fracasso, jamais poderá conviver com o sucesso. O problema é não aprender com o erro! A escrita implica refletir. Um preguiçoso nunca o conseguirá…
Pode viver-se sem dominar a escrita? Completamente! Como se
pode viver sem saber os planetas do sistema solar ou desconhecer as cotações da Bolsa.
Posso perceber e descrever uma descoberta matemática ou física.
Posso ser um ótimo economista. Posso ser um ator. Posso querer mostrar o meu mundo interior. Posso querer criticar, porque sim, ou criticar para tentar mudar o mundo. Posso ter um trabalho mecânico em que ninguém peça que eu pense. Mas ficarei pela metade se não souber tornar
claro o que quero dizer. Quem domina a escrita consegue o seu equilíbrio. Porque olhar
para números e fórmulas pode ser a minha escolha, o meu fascínio, a
minha vocação, mas, mostrar-me ao mundo, fazer com que ele me entenda e que me integre, será através da minha competência de comunicação.
É frustrante dizer: eu sei, mas não sei explicar… Pois é. Eu sei.
Ótimo! Não sei explicar... Tenta! Não tenho jeito… Desculpa??? Escreve.
Cai. Escreve. Cai. Escreve. Escreve. Cai. Escreve. Escreve. Escreve. Cai. Mas insiste, sempre. É um jogo que não tem fim à vista. Página 55 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Tudo depende do que queremos para nós mesmos. Como vou, um dia, explicar a um filho o mundo, se dentro de mim não há histórias,
sonhos, conhecimentos? Dou-lhes máquinas para a mão e assim fico
liberto (a) da educação que tenho para lhe dar? É isso que quero para os meus filhos, para mim?
Escrever NÃO PODE ser um sacrifício. Escrever DEVE SER UMA
NECESSIDADE HUMANA. Os animais não escrevem… mas amariam! Resistir à escrita e à leitura é a mesma coisa que assumir uma morte em vida. 1.
Desenvolve o hábito da leitura, pois não há melhor forma de
aprender a escrever corretamente do que lendo. Esta atividade fornecerte-á mais vocabulário, ajudará a melhorar a tua ortografia e abrirá a tua mente a diferentes estilos literários. 2.
Adota um livro de cabeceira. Para escrever bem, é preciso ler muito.
Escolhe um livro do teu interesse e não passes um dia sem abri-lo, nem que seja para ler poucas páginas. 3.
Usa qualquer pretexto para escrever!
4.
Se prestares atenção, verás que o quotidiano abre constantemente
espaço para pequenas redações. Escreve e-mails, recados, bilhetes, lembretes, cartas, poemas, tudo o que te passar pela cabeça! O importante é usar todas as oportunidades possíveis para treinar a escrita. 5.
Na pressa do dia-a-dia, é comum apertar o botão “enviar” do e-mail
sem rever o texto. Nada pode ser mais nocivo para a qualidade da comunicação. 6.
Relê, sempre, o que escreves. Vê se TU entendes o que TU escreves.
Falta alguma informação? A mensagem está realmente clara? Imagina-te, pois, no lugar do leitor. Pede comentários aos teus amigos, familiares, professores.
Página 56 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos 7.
Cuidado com os corretores ortográficos! Podem ser uma ajuda, mas
são INCAPAZES de compreender as nossas ideias e o nosso estilo de escrita e, em vez de ajudar, a tecnologia pode confundir e criar inseguranças. 8.
Para ganhares confiança e independência, a sugestão é substituir
aquela ferramenta por bons materiais de consulta, como um dicionário atualizado pelo novo acordo ortográfico e uma gramática confiável. 9.
Investiga o que (ainda) não souberes.
10.
Quando te deparas com uma dúvida de português, costumas mudar
a frase para evitar a construção que te causa insegurança? Este tipo de fuga é muito frequente, mas desperdiça grandes oportunidades de
aprendizagem. 11.
Consulta os materiais de referência mencionados no item anterior.
A pior escolha é ignorar o problema. Assim, a dúvida permanecerá e permanecerá 12.
Um dos erros na hora de escrever é não saber como organizar as
ideias. Começa por transmitir o que é mais importante e, depois, vai para os detalhes. 13.
Se não tiveres um vocabulário desenvolvido, evita o uso de palavras
complexas, pois podes aplicá-las de forma incorreta e fazer com que o esforço por escrever bem seja reduzido a nada. 14.
Não adornes demasiado as ideias, uma boa redação não implica um
excesso de palavras redundantes e sem sentido. Sê claro no que pretendes transmitir por escrito e utiliza os recursos que tens ao teu alcance, sem exagerar. 15.
Evita os parágrafos demasiado compridos e lembra-te que os sinais
de pontuação existem e servem para alguma coisa, usa-os e sintetiza as ideias sem dar demasiadas voltas. 16.
Cuidado com a repetição excessiva de palavras e conectores. Para
escrever adequadamente é importante usar sinónimos e pronomes e ter Página 57 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos um vocabulário o mais rico possível. Ao escreveres no “word”, por exemplo, tens sinónimos à tua disposição. Varia, procura outras palavras! A Língua Portuguesa é riquíssima em sinónimos! 17.
Rever, rever e rever. Ninguém disse que os bons escritores não se
certificam umas mil vezes de que o seu trabalho está perfeito. Às vezes, para conseguir escrever de forma correta é necessário modificar várias
vezes a estrutura do texto, faz parte do processo, por isso, não te sintas
frustrado (a). 18.
É possível que não vejas resultados imediatos, mas, se seguires estas
orientações, melhorarás a tua escrita num curto espaço de tempo.
E, sobretudo, não acredites que alguém te irá salvar. Ninguém te
“salva”. És tu, como ser pensante, que tens que te salvar a ti mesmo. A
Escola orienta-te. O resto do trabalho tem, obrigatoriamente, que ser TEU! Como em tudo na vida.
Não estou aqui para te convencer de nada. Ninguém o pode fazer.
Conseguirás viver sem saber escrever bem. É uma escolha tua. Como
apaixonadíssima pela minha Língua, apenas te quero “abrir os olhos” e dizer-te que a Escrita é um dos remédios para depressões e maus vícios. Ela É uma das tuas melhores companhias! Como o Desporto, como os
passatempos saudáveis, como a Música, a Pintura, a Dança, os Amigos
Verdadeiros. Gostava que, um dia, percebesses o que, neste momento, te escrevo!...
Atentamente, Paula Freitas (Professora da Escola Secundária de Barcelinhos) Página 58 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Pรกgina 59 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Análise estatística da percepção versus real quanto a alguns indicadores corporais
Domingos J. Lopes da Silva
Professor da Escola Secundária de Barcelinhos
Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística e Apoio à Investigação conceitoestatistico@gmail.com INTRODUÇÃO
A adolescência é a época da vida marcada pela ocorrência de múltiplas mudanças
físicas/fisiológicas,
comportamentais,
ambientais
e
psicossociais. É a época onde o look assume papel preponderante. O aspecto exerce forte influência na forma como os jovens vêm o tratamento
social, sendo motivo de atração, beleza, atenção, popularidade e competência entre os pares. Todavia, a imagem corporal não se resume aos aspectos da aparência física. As suas alterações envolvem aspectos afectivos, cognitivos, sociais, culturais e motores. A imagem corporal é o
“espelho da alma”, ou o retrato que temos do nosso próprio corpo e que é
formado na mente de cada um. Contudo, essa imagem pode sofrer mudanças em função do estado em que a pessoa se encontra, mas cujo
traço estético é sempre influenciado pelo grupo social de pertença, bem
como pela influência que os padrões da sociedade, da família e dos media determinam.
Sabe-se que um dos problemas que mais afecta este estrato da população é a (constante) preocupação com o aporte físico e a silhueta corporal. Nesta
medida, um outro problema que se levanta prende-se com a correspondência entre a percepção da imagem corporal, especialmente com o peso, e os seus valores reais. Enquanto que a imagem corporal se
refere ao modo como as pessoas pensam, sentem e se comportam em
relação aos seus atributos físicos, já a percepção é o julgamento que cada um tem sobre a sua imagem corporal (tamanho, forma e aparência), cuja
dimensão depende da subjectividade de cada indivíduo (Silva, 2002). Por Página 60 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos sua vez, Hagger et al. (2005), dizem-nos que a percepção é formada por intermédio das relações mútuas que o organismo estabelece com o meio
que o rodeia, podendo representar o núcleo central da estruturação da
personalidade. Mas a percepção também está ligada ao grau de
insatisfação corporal, que ocorre em ambos os sexos, onde os rapazes querem ganhar massa muscular e as raparigas querem perder peso (Duca
et al., 2010), comprovando os resultados de algumas pesquisas que indicam que a insatisfação tem como principal componente o peso
corporal (Santos et al., 2009). Ainda que os rapazes também demonstrem insatisfação corporal, são as raparigas que registam graus mais elevados
de insatisfação (Damasceno et al., 2005), o que poderá explicar a maior prevalência de distúrbios e transtornos alimentares nas adolescentes.
Com este estudo pretendemos avaliar e comparar a percepção com a
realidade que os adolescentes têm relativamente a algumas medidas corporais, nomeadamente o peso, a estatura e o índice de massa corporal
(IMC). Igualmente, pretendemos mostrar o estado antropométrico de base da nossa juventude.
MATERIAL E MÉTODOS
A amostra é formada por um total de 222 alunos (96 rapazes e 126
raparigas) da Escola Secundária de Barcelinhos, no decurso do ano letivo 2015-2016 (Tabela 1). Todos os sujeitos frequentam o ensino regular.
Para a realização deste estudo foi construído um questionário, procurando obter informações relativas à identificação pessoal (nome, ano/turma e
data de nascimento), percepção do peso, da estatura e da classificação
quanto ao índice de massa corporal (magreza, normoponderalidade, excesso de peso ou obesidade). Estas informações foram obtidas na aula de apresentação da disciplina de Educação Física. Na aula seguinte (2ª aula
do ano letivo), a todos os alunos1 foi medido o peso corporal (balança 1
Todos os alunos que estavam inscritos à disciplina de Educação Física, que participaram na 2ª aula e que aderiram voluntariamente à participação no estudo.
Página 61 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos digital, com aproximação aos 100 gramas) e a estatura (estadiómetro de
parede). No peso com o mínimo de roupa possível, e no peso e na estatura com os pés descalços.
Em termos estatístiucos, usamos a média, desvio-padrão, valores mínimo e máximo para as variáveis quantitativas, e a frequência absoluta (n) e relativa (%) para as variáveis qualitativas. A normalidade das distribuições
foi verificada pela estatística de Kolmogorov-Smirnov (n>50) ou de Shapiro-Wilk (n<50) (Silva, 2011). A homocedasticidade foi avaliada pelo
teste de Levene (Silva, 2014). A comparação entre percepção vs real foi realizada pelo teste t de medidas emparelhadas para as variáveis quantitativas e pelo teste de Wilcoxon para as variáveis qualitativas. A
correlação entre percepção vs real foi realizada pelo coeficiente de correlação de Pearson para as variáveis quantitativas e pela correlação de
Spearman para as variáveis qualitativas. O nível de significância estatístico adoptado foi de =0,05.
Tabela 1 – Dimensão da amostra (n). Rapazes
Raparigas
TOTAL
7º ano
26 (96.3%)
22 (100%)
48 (98.0%)
12º ano
30 (69.8%)
10º ano TOTAL
40 (81.6%)
64 (95.5%)
104 (89.7%)
96 (80.7%)
126 (90.0%)
222 (85.7%)
40 (78.4%)
70 (74.5%)
RESULTADOS
a) Análise descritiva
Na Tabela 2, apresenta-se a média, o desvio-padrão e os valores mínimo e máximo, de cada variável alvo de estudo, nos diferentes anos de escolaridade, nos dois sexos. Considerando o valor médio, de uma forma geral, os valores do peso corporal e do IMC são mais baixos em termos de
percepção do que na realidade. Opostamente, os valores médios da percepção na estatura são mais altos do que na realidade. Contudo, importa referir que só a análise comparativa entre os valores
Página 62 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos percepcionados e os valores reais (mais adiante) permitirá saber se tais diferenças são ou não estatisticamente significativas.
Comparativamente aos valores obtidos por Silva et al. (2008), os sujeitos
do presente estudo apresentam, de uma forma geral, maiores níveis de magreza (7º e 10º ano), níveis mais elevados de excesso de peso (todos os anos) e níveis idênticos de obesidade.
Tabela 2 – Média, desvio-padrão, valores mínimo e máximo, por ano de escolaridade e sexo. RAPAZES Peso percepção Estatura
7º ano
10º ano
12º ano
7º ano
10º ano
12º ano
46.6 10.52
62.1 9.04
71.7 11.61
46.3 8.67
57.3 9.08
63.5 11.18
154.6 8.97
171.9 7.13
175.1 7.31
154.1 6.27
163.5 5.95
161.9 5.55
(31-79)
percepção
(134-176)
IMC
19.7 3.02
percepção Peso real Estatura real IMC real
RAPARIGAS
(44-90)
(156-187)
(48-97)
(160-186)
(31-69)
(140-165)
(148-180)
(152-174)
(13.4-27.7)
19.9 3.06
22.0 2.40 (16.7-19)
(14.9-27.9)
(16.4-31.2)
(18.8-37.1)
49.6 13.12
63.0 9.11
72.2 13.23
48.6 9.94
58.1 10.28
64.6 12.86
171.5 7.15
175.1 6.69
152.9 4.59
162.0 6.04
152.8 8.32 (139-174)
21.1 4.98
(14.9-33.1)
(45-90.6)
(157-190.5) 21.5 2.99
(15.5-28.3)
(47-100)
(161-186)
23.5 4.19
(16.5-34.7)
(33-69.3)
(145-160.5) 20.7 3.86
(15.2-28.6)
22.0 3.45
(47-90)
(16-29.4)
(31.7-81.7)
21.2 3.27
(39-87)
(38-92)
(146-178)
22.0 3.21
(16.5-31.5)
24.3 4.45
(47-103.9)
161.3 5.64
(152-174.5) 24.8 4.70
(19.1-36.2)
Na Tabela 3, apresenta-se a frequência absoluta (n) e relativa (%) de sujeitos de cada ano de escolaridade e género, em cada classe do IMC, em
termos de percepção e na realidade. Os dados sugerem que o maior desajuste ocorre entre os sujeitos do 7º ano de escolaridade, sendo mais evidente na amostra de rapazes.
Os casos de magreza, de excesso de peso e obesidade merecem preocupação. Nesta medida, registamos 40 casos de magreza (18.0%), 53
casos de excesso de peso (23.9%) e 11 casos de obesidade (5.0%). Ou seja, cerca de 30% da população escolar tem excesso de peso/obesidade. E estes
valores são preocupantes e devem merecer a atenção de pais, educadores,
gabinetes PESES, directores de escolas e ministério da educação. Urge implementar medidas para alterar este estado de “coisas”, sob pena de futuramente quer o sistema de saúde quer o erário público não terem capacidade para resolver todos estes problemas.
Página 63 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de sujeito, por ano de escolaridade e sexo, em cada classe do índice de massa corporal. RAPAZES 7º ano
RAPARIGAS
10º ano
12º ano
7º ano
10º ano
12º ano
. Magreza 3 (11.5%)
5 (12.5%)
4 (13.3%)
2 (9.1%)
3 (4.7%)
-----
. Excesso de Peso 7 (26.9%)
4 (10.0%)
7 (23.3%)
2 (9.1%)
7 (10.9%) 12 (30.0%) -----
3 (7.5%)
. Magreza 13 (50.0%) 7 (17.5%)
3 (10.0%)
8 (36.4%)
9 (14.1%)
-----
+ IMC percepção
. Normoponderal 16 (61.5%) 31 (77.5%) 16 (53.3%) 18 (81.8%) 54 (84.4%) 25 (62.5%) . Obesidade + IMC real
-----
-----
3 (10.0%)
-----
. Normoponderal 6 (23.1%) 25 (62.5%) 14 (46.7%) 10 (45.5%) 41 (64.1%) 22 (55.0%) . Excesso de Peso 5 (19.2%) . Obesidade
2 (7.7%)
8 (20.0%) 11 (36.7%) 4 (18.2%) 13 (20.3%) 12 (30.0%) -----
2 (6.7%)
-----
1 (1.6%)
6 (15.0%)
b) Informação gráfica
Os gráficos abaixo, referem-se à evolução dos valores de percepção e reais do peso, da estatura e do IMC. A linha a “cheio” refere-se aos valores reais, a linha “tracejado” aos valores de percepção. Quer nos rapazes quer nas raparigas, a estatura é a variável onde é mais notória a desadequação entre a percepção e a realidade. Julgamos que na base destas diferenças
esteja o facto da estatura ter sido medida com os pés descalços, embora os
jovens entendam a sua estatura estando calçados, originando por isso uma inflação do valor percepcionado em cerca de 3-4 centímetros comparativamente ao valor real.
O IMC, também conhecido por Índice de Quetelet, em homenagem ao seu
criador (Lambert Adolphe Jacques Quetelet, 1796-1874), é o resultado do quociente entre o peso (kg) e a estatura (m2). Este índice é muitas vezes utilizado como ferramenta de apoio à classificação do estado nutricional
da pessoa. Contudo, carece de adequação com desportistas, dado o maior desenvolvimento do sistema músculo-esquelético destes sujeitos, o que os poderá transportar para a categoria de excesso de peso quando na
realidade são apenas pesados. Neste estudo não fizemos a triagem de desportistas e não-desportistas.
Página 64 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
c) Tabela de classificação
Quer na Tabela 4 quer na Tabela 5 apresentam-se os casos bem classificados (diagonal principal) e assinalados a bold, bem como os
Página 65 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos restantes casos, mal classificados que resultam de um valor de percepção que não teve correspondência na realidade. Assim:
Na amostra de rapazes (Tabela 4):
- 7º ano: n=10 (38.5%) bem classificados; n=16 (61.5%) mal classificados - 10º ano: n=30 (75%) bem classificados; n=10 (25%) mal classificados
- 12º ano: n=23 (76.7%) bem classificados; n=7 (23.3%) mal classificados
- Em termos globais, n=15 (15.6%) subestimou-se e n=18 (18.8%) sobrestimou-se.
Página 66 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Na amostra de raparigas (Tabela 5):
- 7º ano: n=14 (63.6%) bem classificados; n=8 (26.4%) mal classificados - 10º ano: n=48 (75%) bem classificados; n=16 (25%) mal classificados - 12º ano: n=30 (75%) bem classificados; n=10 (25%) mal classificados
- Em termos globais, n=19 (15.1%) subestimou-se e n=15 (11.9%) sobrestimou-se.
De modo mais específico:
Na amostra de rapazes:
- 7º ano, 1 sujeito normoponderal percebeu-se magro; 11 sujeitos magros e 1 com excesso de peso perceberam-se normoponderais; 1 sujeito normoponderal e 2 com obesidade perceberam-se com excesso de peso.
- 10º ano, 2 sujeitos normoponderais perceberam-se magros; 4 sujeitos com magreza e 4 com excesso de peso perceberam-se normoponderais.
- 12º ano, 1 sujeito normoponderal percebeu-se magro; 4 sujeitos com excesso de peso perceberam-se normoponderais; 1 sujeito normoponderal percebeu-se com excesso de peso; 1 sujeito com excesso de peso percebeu-se com obesidade.
Página 67 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Na amostra de raparigas: - 7º ano, 6 sujeitos classificados com magreza e 2 com excesso de peso perceberam-se normoponderais.
- 10º ano, 1 sujeito normoponderal percebeu-se com magreza; 7 sujeitos
com magreza e 7 com excesso de peso perceberam-se normoponderais; 1 sujeito com obesidade percebeu-se com excesso de peso.
- 12º ano, 4 sujeitos com excesso de peso perceberam-se normoponderais;
1 sujeito normoponderal e 4 com obesidade perceberam-se com excesso de peso; 1 sujeito com excesso de peso percebeu-se com obesidade.
Em termos globais, do total da amostra de rapazes, n=63 (65.6%) foram bem classificados, ao passo que n=33 (34.4%) foram mal classificados; do
total da amostra de raparigas, n=92 (73%) foram bem classificados, ao passo que n=34 (27%) foram mal classificados.
Tabela 4 – Número de observações bem e mal classificadas, nos RAPAZES, em cada ano de escolaridade.
REALIDADE RAPAZES
7
Magreza
7
10
2
Magreza 10
PERCEPÇÃO
7
deralidade
10
Excesso de
7
Peso
10
Obesidade
12
1
11
10 2
12
--
10 --
---
4
--
2 4
--
12
-4
1
--
Obesidade
--
12
--
7 --
4 --
---
10
1 23
--
--
7
--
1 --
Excesso de Peso
1
--
--
--
12
4 4
12 7
7
3
12
10
12
3
12 Normopon-
Normoponderalidade
--
6 --
-1
--
-2
Página 68 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Tabela 5 – Número de observações bem e mal classificadas, nas RAPARIGAS, em cada ano de escolaridade.
REALIDADE Magreza RAPARIGAS Magreza
7 7
10
PERCEPÇÃO
deralidade
10
2
7
Peso
10
12
6
--
21
-6
1
1 7
--
12
---
2 ---
---
-4
--
--
4
----
----
--
12
---
7
--
10 --
2 40
---
7 --
---
10
--
12
---
--
10
10
---
7
7
7
Obesidade
--
--
12 Obesidade
10 1
12 Excesso de
7
Excesso de Peso
--
12 7
12
2
10 Normopon-
Normoponderalidade
---
-1
2
d) Comparação valores percepcionados vs valores reais
Na Tabela 6, faz-se a comparação entre a percepção vs real, na amostra de rapazes. Assim, no 7º ano existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas nas variáveis peso (p=0.003), estatura (p=0.028) e IMC (classificação) (p=0.046), devido à média mais elevada
do valor real no peso, à média mais elevada da percepção na estatura, e ao mais elevado número de casos mal classificados no IMC (classificação) (ver Tabela 4). No 10º ano, ocorrem diferenças estatisticamente
significativas nas variáveis peso (p=0.021) e IMC (p=0.029). Em ambos os casos motivado por uma subavaliação face aos valores reais.
Tabela 6 – Teste t de medidas emparelhadas, na comparação entre valores percepcionados nas variáveis peso, estatura e IMC, nos rapazes. RAPAZES
t Peso
7º ano
p
t
3,300
0,003*
1,889
0,071
Estatura
-2,337
IMC classificação
-2.000
IMC
10º ano
12º ano
p
t
2,397
0,021*
0,818
0,420
2,270
0,029*
1,610
0,118
0,028*
-1,173
0.046*
-0.632
* diferenças estatisticamente significativas (p<0.05)
0,248
-0,080
0.527
-1.134
p
0,937 0.257
Página 69 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Na Tabela 7, faz-se a comparação entre a percepção vs real, na amostra de raparigas. Assim, no 7º ano existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas na variável peso (p=0.002), decorrente da média mais elevada do valor real no peso. No 10º ano, ocorrem diferenças
estatisticamente significativas nas variáveis peso (p=0.035) e estatura (p<0.001). No peso corporal, devido à média mais elevada do valor real, e
na estatura devido à mais elevada média do valor percepcionado. Pelas
mesmas razões apontadas ao 10º ano, também no 12º ano se verificam diferenças significativas no peso (p=0.042) e na estatura (p=0.028).
Tabela 7 – Teste t de medidas emparelhadas, na comparação entre valores percepcionados nas variáveis peso, estatura e IMC, nas raparigas. RAPARIGAS
t Peso
Estatura
IMC
IMC
classificação
7º ano
10º ano
p
t
3,593
0,002*
2,155
-0,426
0,674
-1,566 -1.414
12º ano
p
t
0,035*
2,098
0,042*
0,443
0,660
0,132
-5,415
<0,001*
-2,281
0.157
-0.500
0.617
-1.897
0,074
0,941
p
0,028* 0.058
* diferenças estatisticamente significativas (p<0.05) E) Correlação entre valores percepcionados vs valores reais
Na Tabela 8 estão registados os valores de correlação entre os valores reais
vs valores de percepção. Todas as correlações são positivas e estatisticamente significativas (p<0.01). Ao nível do peso e da estatura nos dois sexos, todos os grupos revelam muito fortes correlações (r0.90) (excepto na amostra de raparigas do 7º ano, na estatura, cuja correlação é
apenas forte). Ao nível do IMC (classificação) as correlações são de moderada magnitude (0.60r0.79).
Página 70 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Tabela 8 – Correlação entre os valores percepcionados vs valores reais. RAPAZES
RAPARIGAS
7º ano
10º ano
12º ano
7º ano
10º ano
12º ano
Peso
0.95
0.96
0.98
0.96
0.97
0.97
IMC (class)
0.68
0.61
0.79
0.58
0.60
0.79
Estatura
0.90
0.95
0.95
0.81
0.94
0.96
Observa-se pela Tabela 9 que neste estudo os valores de correlação do
peso corporal com o IMC (valor quantitativo) foram genericamente muito fortes (r0.90), o que não aconteceu na correlação entre a estatura e o
IMC onde se registam valores muito fracos (r0.19) e fracos (0.20r0.39). Estes dados são acompanhados pelo estudo de Santos &
Sichieri (2005), numa população de idosos, os quais encontraram
correlações entre o peso e o IMC de r~0.80 e valores muito fracos e negativos de correlação entre o IMC e a estatura.
Tabela 9 – Correlação entre os valores reais do Peso e Estatura com o IMC. RAPAZES Peso
Estatura
RAPARIGAS
7º ano
10º ano
12º ano
7º ano
10º ano
12º ano
0.92
0.83
0.91
0.96
0.90
0.93
0.15
-0.23
-0.14
0.22
0.16
-0.05
CONCLUSÕES
As principais conclusões deste estudo são …
- Existem cerca de 18% de casos de magreza, atingindo mais os rapazes do que as raparigas.
- Verificam-se cerca de 30% de casos de excesso de peso/obesidade,
afectando principalmente os alunos mais velhos (10º e 12º ano), de ambos os sexos (29.2% de rapazes e 28.6% de raparigas).
- A nível global e em termos relativos, as raparigas têm uma percepção da
imagem corporal mais próxima da realidade. Os mais jovens (7º ano),
sobretudo os rapazes, têm a mais fraca percepção dos valores reais. Cerca de 75% dos rapazes e raparigas do 10º e 12º ano têm uma percepção da imagem corporal condizente com a realidade.
Página 71 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos - Dentro de cada grupo (ano de escolaridade e sexo), a diferença entre a
percepção e a realidade é mais evidente no valor do peso corporal, sobretudo nas raparigas. Valores não concordantes com a realidade também se verificam na estatura nos rapazes do 10º ano e nas raparigas
do 10º e 12º ano. Em todos os casos de não concordância, as diferenças devem-se à subestimação do peso real e à sobrestimação do valor
percepcionado da estatura. Ou seja, os jovens, independentemente, da idade acham-se mais leves e mais altos do que o que realmente são.
- Nos dois sexos e em todas as idades, a correlação entre os valores percepcionados e a realidade são, de uma forma geral, fortes e muito fortes.
- O peso corporal tem muito forte correlação com o IMC, ao passo que a estatura tem fraca a muito fraca correlação com o IMC. BIBLIOGRAFIA Damasceno, V.O.; Lima, J.R.P.; Vianna, J.M.; Vianna, V.R.A. & Novaes, J.S. (2005). Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de
praticantes de caminhada. Revista Brasileira Medicina do Esporte, 11 (3): 181-186.
Duca, G.F.; Garcia, L.M.T.; Sousa, T.F.; Oliveira, E.S.A. & Nahas, M.V. (2010). Insatisfação com o peso corporal e fatores associados em adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, 28 (4): 340-346.
Hagger, M., Biddle, S., & Wang, C. (2005). Physical self-concept in adolescence: generalizability of a multidimensional, hierarchical model
across gender and grade. Educational and Psychological Measurement, 65 (2): 297-322.
Santos, D.M. & Sichieri, R. (2005). Índice de massa corporal e
indicadores antropométricos de adiposidade em idosos. Revista de Saúde Pública, 39 (2): 163-168.
Santos, M.L.B.; Monteiro, L.A.C.; Sousa, M.S.C.; Novaes, J.S. & Silva, M.F. (2009). Imagem corporal e níveis de insatisfação em adolescentes na pós-menarca. Revista da Educação Física/UEM, 20 (3): 333-341.
Página 72 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Silva, D.J.L. (2002): Percepção dos Adolescentes Quanto à sua Imagem Corporal: Rapazes vs Raparigas. Revista Schola, nº10: 66-73.
Silva, D.J.L. (2011). Estatística Aplicada à Investigação Científica nas
Ciências do Desporto – Análise Exploratória de Dados, com recurso ao
SPSS. Instituto de Estudos Superiores de Fafe, Terra Labirinto – Associação para a Promoção de Autores. Fafe/Amarante.
Silva, D.J.L. (2014). Modelação e Inferência Estatística – Aplicações às Ciências do Desporto. Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística e Apoio à Investigação. Barcelos, Portugal.
Silva, D.J.L.; Vinhas, J.A. & Oliveira, M.P.C. (2008): Avaliação do Índice de Massa Corporal na População Estudantil da Escola Secundária/3 de Barcelinhos. Revista Schola, nº 16: 56-66.
AGRADECIMENTOS
Para além dos sujeitos da amostra, este estudo teve a colaboração do subdepartamento de Educação Física, cujos docentes aplicaram o questionário para obter os valores de percepção e, posteriormente, obtiveram os valores reais de peso e estatura.
Página 73 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Fotorreportagem
REPORTAGEM DO PARLAMENTO DOS JOVENS 2014-15
São oito e vinte da manhã e já estamos no Porto mais precisamente na praça Velásquez. O autocarro está quase com lotação esgotada e a música do rádio é abafada pelas conversas entre os jovens deputados. Acompanho os meus colegas deputados, Cátia Araújo e Luís Simões da Escola Secundária de Barcelinhos bem como os restantes membros do círculo eleitoral de Braga, pertencentes às escolas Camilo Castelo Branco, Didaxis, Alberto Sampaio e externato Infante D. Henrique. De todos estes destaco o João Teixeira, deputado eleito para ser porta-voz do nosso círculo eleitoral. Depois de acordar mais cedo que o sol e de apanhar o autocarro por volta das seis e cinquenta, dirigimo-nos para Santo Tirso onde mais deputados adolescentes se juntaram nesta nossa viagem até a capital para fazer a cobertura do Parlamento dos jovens que visa incentivar e mostrar aos alunos que é importante ter um papel interventivo na vida política, não só no país, mas também ao nível europeu. Este ano, no âmbito da vigésima edição do Parlamento dos Jovens, centenas de estudantes pelo país fora debateram o problema "Escola Pública e Escola Privada: que desafios?" Depois de duas sessões internas e ainda uma distrital, realizou-se, nos dias vinte e cinco e vinte e seis de maio a sessão nacional, onde as Página 74 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos escolas eleitas pelos seus distritos mais uma vez debateram esta problemática, mas, desta vez, em plena Assembleia da República, local onde são decididas questões cruciais para o país. Durante a viagem as conversas difundem-se gerando uma algazarra. Os risos misturam-se com bocejos de sono e os vários ritmos que se fazem ouvir por entre os phones criam um ambiente acolhedor e próprio de um autocarro de jovens.
Após uma longa viagem, a cidade cosmopolita começa a aproximar-se e, com ela, toda a cultura envolvente nesta maravilhosa capital portuguesa, a nossa grande Lisboa. Desde o Estádio José Alvalade passando pela grandiosa estátua de homenagem a Marquês de Pombal personalidade com grande peso na história desta grande nação que é Portugal – eis que chegamos ao bonito monumento que é a Assembleia da República.
Página 75 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos O
parlamento
português é constituído por apenas
um
edifício,
o
Palácio de S. Bento, em Lisboa.
As
suas
origens
remetem a 1598, data em que a ordem beneditina iniciou a construção nas chamadas Quintas da Saúde. O Palácio de S. Bento de 1755 deu abrigo ao arquivo nacional da Torre do Tombo destruída no terramoto. Por fim, em 1833, com o decreto do Rei D. Pedro V, este edifício acolheu as cortes, e após a queda da monarquia o parlamento. A entrada na casa da democracia foi de forma formal: - “Senhores deputados! Pela porta principal, em direção às respetivas salas de comissões, os jornalistas e professores” - disseram-nos. As comissões começaram! Nos corredores das salas, os jovens jornalistas andavam a passo de corrida em busca do máximo de informação possível. Nas 4 salas, onde decorriam as reuniões das comissões, organizadas seguindo o plano previamente difundido, deputados dos 22 círculos eleitorais apresentavam os projetos de recomendação de cada círculo. Na 1ª comissão encontravam-se os deputados integrantes dos círculos de Vila Real, Viseu, Viana do Castelo, Porto, Madeira, Fora da Europa, Faro, Évora e Bragança sendo que apenas os últimos seis círculos presentes tinham o porta-voz da mesma comissão, ou seja, apenas 6 projetos de recomendação estavam a ser discutidos. Página 76 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Na 2ª comissão os círculos dos Açores, Aveiro, Braga, Portalegre e Vila Real apresentavam os seus projetos de recomendação, em conjunto com membros dos círculos eleitorais de Leiria e do Porto. Santarém,
Lisboa,
Coimbra, Castelo Branco e Europa
apresentavam
igualmente os seus projetos de recomendação na 3ª comissão, em conjunto com deputados do círculo de Aveiro e Braga com quem discutem
e
chegam
a
acordos. Por fim, na última comissão Beja, Leira, Guarda, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu discutem os seus projetos com membros dos círculos dos Açores e Coimbra. O marcador do relógio mostrava as três e um quarto da tarde e os jornalistas retiram-se das comissões, como nos tinham indicado. Tínhamos que estar na Sala dos Passos Perdidos para uma visita guiada. A guia aproximou-se de nós, com um sorriso enorme, que conquistou a nossa atenção. A sua voz poderosa informounos
dos
relativos
dados ao
ocupávamos
históricos
espaço e
também
que ao Página 77
Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos edifício em geral. No meio dos dados históricos, informou-nos de alguns pormenores fundamentais para o grande dia que viria após o nascer do sol. Seríamos jornalistas à séria, sim, daqueles que entrevistam os políticos, que os enchem de perguntas e que os deixam sem palavras. Nós seríamos, com orgulho, “Senhores jornalistas”! Passamos, em seguida, para a sala das sessões e lá sentimo-nos pequenos. A grandiosidade desta sala pasma e diminui qualquer um. O tamanho, a sua forma, a decoração, a organização precisa das cadeiras e a classe deixa transparecer o rigor e o poder de quem a utiliza frequentemente. A sala das Sessões, inaugurada em 1903, foi projetada pelo arquiteto Ventura Terra depois de um violento incêndio em 1895 ter destruído a primeira sala da Câmara dos Deputados, desenhada pelo arquiteto Possidónio da Silva. A sala foi construída no local de um dos quatro claustros conventuais, ocupando ainda uma capela que lhe ficava anexa. De planta semicircular e disposição em anfiteatro – daí a designação de hemiciclo - tem carteiras de madeira de carvalho trabalhadas ao estilo inglês, ordenadas por bancadas simples, onde se sentam os 230 deputados, de acordo com os ideais da Revolução
Francesa,
voltados para a tribuna presidencial. A iluminação zenital da sala é feita por uma claraboia de estrutura em Página 78 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos ferro e vidro, denunciando, tal como na sala dos Passos Perdidos, as influências
parisienses
vanguardistas
dos
arquitetos-engenheiros,
amenizadas aqui, nestes espaços de São Bento, pelo neoclassicista lisboeta de Miguel Ventura Terra, em contraste com o arrojado modernista portuense de José Marques da Silva. A decorar a sala, por detrás da tribuna da presidência, está uma estátua de corpo inteiro representando a República, com uma esfera armilar nas mãos, da autoria do escultor Anjos Teixeira, datada de 1916. As três pinturas do teto, distribuídas em torno da grande claraboia, foram executadas por Alves Cardoso e representam alegorias à Ciência, às Artes e à Indústria; à Pátria, à Paz e à Fortuna; ao Comércio e à Agricultura. Por cima de cada tribuna estão grupos escultóricos femininos, sendo os laterais destinadas a altas Individualidades, da autoria de Teixeira Lopes e de Moreira Rato. Na parede da galeria central do último piso, destaca-se um relógio monumental de pedra, com máquina eletromecânica, sistema de controlo de quartzo dos fabricantes alemães Bürk e Kienzle, datada de 1990. As galerias do primeiro piso, destinadas ao público, são pontuadas por 6 estátuas de gesso, identificadas pelas inscrições nos respetivos plintos como a Constituição , de Simões de Almeida (sobrinho), a Diplomacia, da autoria de Maximiano Alves, a Lei, realizada por Francisco Santos, a Jurisprudência e a Justiça, ambas concebidas por Costa Motta (sobrinho) e a Eloquência, moldada por Júlio Vaz Júnior, símbolos alegóricos ligados à arte de legislar. A visita ficava por aqui. Página 79 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Seguia-se o lanche nos claustros do palácio. Aqui as conversas eram de diversos temas, diversos ritmos mas uma coisa tiveram em comum, a língua portuguesa. O relógio aproximava-se das dezoito horas, a hora marcada para o início do programa cultural. O nome “programa cultural” sugeria algo relacionado com teatros, dança, a nosso ver. Até que para nosso espanto ouviram-se sussurros de que seria um contador de histórias. A Sala do Senado enchia-se de jovens. Esta sala foi inaugurada em 1867 no reinado de D. Luís, cujo retrato encontra-se em destaque na decoração da sala. Jorge
Serafim,
técnico do setor infantojuvenil
da
Municipal
Biblioteca de
Beja,
desenvolveu
atividade
regular
área
na
da
promoção do livro e da leitura durante cerca de treze anos como contador de histórias. Jorge Serafim conseguiu, em frações de segundos, captar atenção de todos os ouvintes. Após a sessão seguiu-se o jantar e a saída da Assembleia da República em direção ao hotel, em Oeiras. A noite descia e com ela as ondas embalavam-nos com o seu cantar. O mar que sempre nos acompanha adormeceu-nos. Amanhã tínhamos um grande dia pela frente. Página 80 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos No dia seguinte, o sol também acordara com energia, transmitindonos força e energia para o longo dia que ainda agora começara. O pequeno-almoço já estava servido e nos autocarros os deputados e professores iam acomodando-se. Aquele dia, era sem dúvida, um dia duro, mas alegre. Já na Assembleia da República, as últimas informações eram dadas aos jornalistas, enquanto os deputados ocupavam os seus lugares na sala das sessões. Por agora foram-nos entregues as perguntas que os deputados iriam trazer aos membros dos grupos parlamentares. O relógio já marcara as dez horas da manhã quando a presidente da mesa, Lara Lopes, deu início à sessão. A restante mesa era preenchida por Mamede Fernandes (vicepresidente) e como secretários de mesa, Joaquim Nolasco Gil e Paulo Castro. As perguntas escolhidas foram colocadas aos deputados: Pedro Pimpão do Partido Social Democrata, Pedro Alves do Partido Socialista, Michael Seufert do CDS-PP, José Soeiro do Bloco de Esquerda, Diana Ferreira do PCP e Heloísa Apolónia do Partido Ecologista, os Verdes. Após terem respondido a 2 questões, cada uma colocada pelos diferentes círculos eleitorais a foi a vez de nós jornalistas termos o tempo para umas entrevistas rápidas aos senhores deputados. Página 81 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Após estas entrevistas todos os jovens jornalistas foram para a sala das conferências de imprensa para realizarmos uma reunião com o deputado Pedro Pimpão. Durante a conferência de imprensa foram abordados vários itens, todos centralizados na educação, nomeadamente, cursos profissionais, exames, ingresso no ensino superior, desemprego juvenil, etc. Seguiu-se o almoço, novamente nos claustros do palácio. O dia já contava com 14 longas horas aquando do reinício da sessão parlamentar. Foram aprovadas dez medidas entre as quais: - Diminuição do número de alunos por turma nas escolas públicas a médio e a longo prazo, permitindo às escolas a adaptação dos espaços letivos, mantendo um sistema equitativo entre alunos de vários níveis por forma a melhorar o aproveitamento escolar daqueles com mais dificuldades. - Financiamento do ensino privado só apenas quando não houver ensino
público
à
disposição
dos
utentes.
Isto
é,
reduzir-se
substancialmente o financiamento aos colégios privados e semiprivados, canalizando os fundos excedentários resultantes do ajuste do orçamento, visando a melhoria da atual rede de escolas públicas e maior autonomia ao nível de recursos materiais, humanos e financeiros. - Obrigatoriedade da realização de provas finais
do
ensino Página 82
Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos secundário e do terceiro ciclo por alunos do ensino público e privado aos mesmos locais sendo vigiados por professores de ambos os ensinos, permitindo assim uma maior transparência neste modo de avaliação externa. - Concessão de autonomia no desenho político, nomeadamente ao nível da gestão interna,
O dia aproximava-se do fim e a nossa missão terminava aqui. Faltava apenas festejar o vigésimo aniversário do Parlamento Jovem. Ao som do grandioso hino nacional, entoado por todos os presentes da sessão, estava encerrada a sessão. Após isto os motores dos autocarros ligaram-se e, aos poucos, os lugares a ficaram novamente preenchidos. Quanto a nós, esperava-nos o nosso querido Norte. Seis horas de caminho e lá chegamos mais ricos, de sorriso nos lábios e com o espírito de missão cumprida. Até breve Lisboa!
A Repórter: Diana Lemos, n.º11 - 11.ºE Página 83 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos 22 coisas que não deves fazer a ti próprio 1 – Para de desperdiçar o teu tempo com as pessoas erradas 2 – Para de fugir dos teus problemas 3 – Para de mentir a ti mesmo 4 – Para de colocar as tuas necessidades em segundo plano 5 – Para de tentar ser quem não és 6 – Para de te apegar ao passado 7 – Para de temer os erros 8 – Para de tentar comprar a felicidade 9 – Para de associar a tua felicidade aos outros 10 – Para de pensar que não estás pronto 11 – Para de te envolver em relacionamentos pelos motivos errados 12 – Para de tentar competir com todas as pessoas 13 – Para de reclamar e de sentir pena de ti mesmo 14 – Para de guardar rancor 15 – Para de deixar com que os outros te façam descer ao nível deles 16 – Para de negligenciar os pequenos momentos 17 – Para de seguir o caminho mais fácil 18 – Para de fingir que tudo está bem, quando não está 19 – Para de culpar os outros pelos teus problemas 20 – Para de tentar ser tudo para todos 21 – Para de te concentrar no que não queres que aconteça 22 – Para de ser ingrato https://interessantescuriosidades.wordpress.com/2014/09/07/26-coisas-que-voce-deveparar-de-fazer-a-si-mesmo (adaptado)/
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Escola Secundรกria de Barcelinhos
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Escola Secundária de Barcelinhos Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
No dia 3 de dezembro de 2015 comemorou-se, na Escola Secundária
de
Barcelinhos,
através da realização de várias atividades, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com o intuito de consciencializar toda a comunidade educativa para os assuntos relacionados com a deficiência e promover uma cultura de inclusão e a mobilização da defesa da dignidade da pessoa portadora de deficiência. O conceito de inclusão assume uma grande importância nas nossas escolas, uma vez que é essencial que todos os alunos aprendam juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentam. Cabe às escolas adequar-se a todos os alunos e não o contrário, aceitando-se a sua diferença e promovendo metodologias de diferenciação pedagógica. Com as várias iniciativas realizadas, nomeadamente palestras sobre a inclusão e necessidades educativas específicas (p.e., autismo) existentes na escola, pretendeu-se que a nossa siga, cada vez mais, uma orientação inclusiva, reforçando a
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Escola Secundária de Barcelinhos comunidade educativa aberta e solidária que temos e atingindo a educação para todos.
Ação de Sensibilização Pais: “Ajudo o meu filho a ser bem-sucedido”
No dia 20 de novembro no
realizou-se
auditória
Biblioteca Secundária
da
da Escola de
Barcelinhos uma ação de sensibilização para os Pais e Encarregados de Educação sob o tema “Ajudo o meu Filho a Ser Bem-Sucedido”, dinamizada pelo Serviço de Psicologia e Orientação. Com esta ação pretendia-se transmitir aos pais e algumas dicas úteis para que estes pudessem ensinar os seus filhos/educandos a estudar com sucesso. Página 87 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
As
más
notas
derivam de algo que está errado e que vai ter consequências não só nos
resultados
académicos dos alunos, mas também nas relações familiares. Porém, isto pode ser alterado, descobrindo as causas do fracasso do aluno, diminuindo-se os obstáculos e trabalhando em conjunto. Afinal ser bom aluno não é nada mais que encontrar a forma de estudar para quem não quer ou não sabe estudar ou acredita que não quer ou pode fazê-lo e depois sentir-me bem e orgulhoso por consegui-lo (Alberca,2014).
Flor Gonçalves Psicóloga ES Barcelinhos Página 88 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Visita de estudo às Carnes Landeiro e ao Lagar de Azeite em Cossourado
Os alunos do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural - 12ºTR visitaram, no âmbito da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento rural, alguns produtores locais. A turma teve a oportunidade de conhecer os processos de produção dos enchidos e do azeite. No caso particular do Lagar de azeite, destaca-se o facto de ser o único da região a laborar. Estas iniciativas pretender divulgar e promover os produtos e produtores locais de excelência.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Parlamento dos Jovens na Escola Secundária de Barcelinhos
O Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Secundária de Barcelinhos aderiu, mais uma vez, ao projeto da Assembleia da República “Parlamento de Jovens” alargando a sua participação ao ensino básico. No Simulacro da Sessão Escolar que decorreu no dia 11 de Janeiro, os alunos do ensino básico discutiram o tema “ Racismo, Preconceito
e
Discriminação”. A sessão
contou
com a presença do Sr. Deputado da Assembleia da República, Dr. Domingos Pereira, da Sr.ª Vereadora da Educação, Dr.ª Maria Armandina Saleiro, do Tenente da GNR de Barcelinhos Nuno Rodrigues, do Diretor do Centro de Formação da Associação de Escolas de Barcelos e Esposende, Dr. António Fortunato Boaventura, do ex-deputado do PS, Dr. Ricardo Gonçalves e do Diretor da Escola Secundária de Barcelinhos, Dr. António Carvalho.
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Escola Secundária de Barcelinhos
A iniciativa, esteve a cargo das professoras Alexandra Vieira e Helena Trigueiros e envolveu a participação ativa de cerca de 120 alunos. No dia 29 de Fevereiro decorreu a Sessão Distrital, no IPDJ. Representaram a escola os alunos Daniel Vilas Boas Esteves, Margarida Ferreira Moreira (efetivos) e Bruna Sousa Gomes (suplente).
Relativamente ao ensino secundário, participaram 110 alunos no Simulacro da Sessão Escolar que contou com a presença do Dr. Joel Sá (deputado pelo PSD), Dr. Ricardo Gonçalves (ex-deputado do PS), Nuno Rodrigues (Tenente da GNR), Dr. António Carvalho (diretor da ESB) e Dr. Carlos Vale (adjunto). Nesta sessão, participaram dez listas de deputados, os quais debateram a questão: “Portugal: Assimetrias litoral e Interior. Que soluções?”.
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Escola Secundária de Barcelinhos Após eleições,
as foram
eleitas
para
representar
a
Escola Secundária de
Barcelinhos,
na
Sessão
Distrital, a 1 de Março, as alunas: Juliana
Ferreira
(10º E), Anabela Campinho (12º A) e Diana Lemos (11º E). Nesta sessão a escola alcançou o lugar de suplente.
As
professoras
Alexandra
Vieira
e
Helena
Trigueiros,
acompanharam, respetivamente, os alunos do básico e do secundário ao IPDJ, em Braga. Professora Helena Trigueiros Página 92 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Concurso Nacional de Leitura
Realizou-se, no dia 12 de janeiro, a primeira fase do Concurso Nacional de Leitura. A prova teve lugar na cantina da escola e contou com a participação de cento e doze alunos do 3.º ciclo e secundário.
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Escola Secundária de Barcelinhos Foram vencedores: 3.º Ciclo João Maurício da Costa Vale, 9.º A, n.º 12 Maria João Ferreira Faria, 9.º A, n.º 18 Sara Beatriz Faria da Silva, 7.º A, n.º 22
Secundário José Luís Peixoto, 11.º E, n.º15 Carla Sampaio, 11.º A, n.º 8 Daniela Costa, 10.º B, n.º 12
Parabéns aos vencedores e a todos os participantes.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Tecer o Futuro
Os alunos do Curso Profissional
de
Turismo
Ambiental e Rural - 11.º TR -
participaram
conferência
"Tecer
na o
Futuro", no passado dia 15 de janeiro, no auditório Municipal, em Barcelos. Parabéns
aos
alunos,
professores e auxiliares de ação educativa
pelo
excelente
empenho e profissionalismo. A tarde desse dia foi verdadeiramente inspiradora. O futuro da têxtil esteve em debate em Barcelos. Empresários e especialistas do setor responderam a esta pergunta: Há futuro na têxtil para os jovens? A resposta está no registo de vídeo disponibilizado pela Câmara Municipal
de
Barcelos
no
endereço
https://www.youtube.com/watch?v=i29u4O0qcsU.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Parabéns a toda a equipa Erasmus+ da Escola Secundária Barcelinhos, aos alunos e aos professores desta escola, que ajudaram a tornar possível esta conferência.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Lanche Natalício
Foram momentos muito agradáveis, os que se viveram na Escola Secundária de Barcelinhos, em torno de bonitas mesas natalícias, onde não faltaram os doces e a boa disposição, entre alunos, professores e auxiliares de ação educativa! A turma do 8.º A foi a grande vencedora do concurso "Lanche Natalício", mas estão todos de parabéns!
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Escola Secundária de Barcelinhos
Mostra “Empreendedorismo Rural em Barcelos "
No dia 18 de fevereiro de 2016 realizou-se a Mostra subordinada ao tema “Empreendedorismo Rural em Barcelos ". A turma do 12.º TR do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural apresentou alguns dos projetos de PAP`s desenvolvidos
ao
longo
do
presente ano letivo. Excelentes
iniciativas
que demonstram o espírito empreendedor jovens
dos
enquanto
novos futuros
técnicos de Turismo.
Parabéns aos alunos e aos professores
das
disciplinas
técnicas.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Dia Internacional da Filosofia na Secundária de Barcelinhos O Subdepartamento de Filosofia
da
Escola
Secundária
de
Barcelinhos comemorou
o
Internacional Filosofia
com
Dia da a
palestra - “O problema da Migração na Europa”. Foi orador o Dr. Ricardo Gonçalves, ex-deputado da Assembleia da República, pelo PS. Com a Biblioteca Dr. António Ferraz repleta de alunos dos 10.º e 11.º anos, o orador explanou, de forma bastante esclarecedora, o tema tão dramaticamente atual. Seguiu-se
um
tempo de perguntas e respostas no qual os alunos interpelaram o palestrante questões
com muito
pertinentes
sobre
o
papel da Filosofia e do pensamento sobre o mundo que nos rodeia.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Celebração do Dia Internacional dos Direitos das Crianças
Realizou-se no dia 20 de novembro passado, uma atividade comemorativa do Dia Internacional dos Direitos das Crianças.
“… Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças…” Este foi o mote
adotado
para sensibilizar a
comunidade
escolar neste dia tão
relevante
para todos.
Um grupo de alunos interpretou, à comunidade educativa, o poema “Liberdade”
de
Fernando Pessoa.
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Escola Secundária de Barcelinhos
BP Segurança ao Segundo
A sessão de esclarecimento sobre a segurança rodoviária, contou com a presença da Anabela Silva, representante da BP, a Fórum-estudante, com Gonçalo Gil e a Associação Salvador, com o testemunho de Cristiano
Magalhães.
Estas
entidades lançaram o desafio aos alunos, através da participação no concurso "BP Segurança ao Segundo", com o objetivo de consciencializar os jovens para a importância de adotar comportamentos responsáveis durante a condução. Foi ainda possível participar na simulação de um capotamento, onde os alunos compreenderam a necessidade de utilizar o cinto de segurança durante a condução.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Visita de estudo à Diverlanhoso
Nos dias 25 e 26 de janeiro, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão Desportiva tiveram aulas práticas numa visita realizada à Diverlanhoso.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Aulas Práticas na Escola de Saúde na UM
No dia 25 de novembro, os alunos das turmas de Ciências e Tecnologias, do 10.º ano A, B e C da Escola Secundária de Barcelinhos
participaram
na
iniciativa
promovida pela Escola de Saúde, no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia, levada a cabo pela Universidade do Minho. Os alunos tiveram oportunidade de conhecer e experimentar algumas das técnicas aplicadas no campo da cirurgia médica, como
a
laparoscopia.
Contactaram
e
conheceram alguns dos investigadores que trabalham na Escola de Saúde, através da apresentação dos seus trabalhos. A Escola de Saúde lançou o desafio a todos os alunos que participaram nesta iniciativa, para publicar as fotografias dos vários momentos vividos nesta instituição.
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Escola Secundária de Barcelinhos Reflorestação do Monte Cresto
A Escola Secundária de Barcelinhos diminuiu a sua pegada ecológica ao reflorestar o Monte Cresto, em Aldreu. Foram
plantadas
1000
espécies
autóctones, como medronheiros, carvalhos e sobreiros. Esta iniciativa foi promovida pelos Amigos da Montanha, entre outros parceiros como a autarquia e a junta de freguesia.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Adoção do Rio Cávado - Projeto RIOS
É oficial! A Escola Secundária de Barcelinhos adotou 500 metros do Rio Cávado! No âmbito do projeto Rios, a turma do
11.º
TR
irá
monitorizar o troço do rio Cávado, a partir da Ponte Medieval para jusante. Este desafio foi lançado pela Câmara Municipal de Barcelos em parceria com a Associação Amigos do Rio; será desenvolvido trabalho de campo sobre a margem esquerda, ficando a outra referida
margem
para
Associação.
a As
informações obtidas serão submetidas numa plataforma desenvolvida pela ASPEA.
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Escola Secundária de Barcelinhos
A escola recebeu uma mochila com material de campo, para que a turma possa realizar trabalho no local, efetuando um conjunto de atividades para observar macroinvertebrados, a fauna e a flora e analisar os parâmetros físico-químicos da água. A apresentação do projeto efetuou-se no local onde os alunos começaram por recolher e identificar os macroinvertebrados.
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Escola Secundária de Barcelinhos Clube
do
Voluntariado
da
Escola
Secundária
de
Barcelinhos
A Escola Secundária de Barcelinhos, através do Clube de Voluntariado, associou-se à Campanha VAMOS AJUDAR O TOMÁS, através da recolha de rolhas de cortiça e de tampinhas. Toda a ajuda é pouca. Participaram e continuam a participar, trazendo para a escola as rolhas e colocando nos recipientes que o Clube elaborou com tanto carinho e dedicação!
Iniciativas desenvolvidas pelo Clube de Voluntariado da Escola Secundária de Barcelinhos
"O
voluntariado
apresenta-se como um pilar fundamental na ampliação de horizontes culturais e sociais. Atuando no campo da cidadania, o voluntariado aprofunda o compromisso de todos com a coletividade, fortalece as políticas públicas, contribui para ampliar as perspetivas de vida das comunidades, disseminando uma cultura de paz e de maior justiça". Página 107 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Foi nesta perspetiva que a Escola Secundária de Barcelinhos criou o Clube do Voluntariado, no ano letivo de 2015/2016. Neste processo, entendemos que todos os agentes educativos são determinantes no processo de sensibilização dos alunos para a importância do voluntariado, praticado em contexto escolar e /ou em comunidade. O Clube contou, desde o início, com o apoio da Direção docentes,
da
Escola,
alunos
e
assistentes operacionais.
Professora Fátima Carvalho (Coordenadora do Clube de Voluntariado) Página 108 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Campanha "Vamos ajudar o Tomás " Porque queremos fazer a diferença!
Com trabalho árduo e dedicação ao próximo tudo se consegue. É o que nos revela o Clube de Voluntariado com as "toneladas" de tampinhas e rolhas angariadas nos últimos meses junto da comunidade escolar,
para
ajudar
o
menino
Tomás
na
sua
luta
diária.
Parabéns ao clube e a toda a comunidade escolar por querer fazer a diferença.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Exposição de Plantas e Animais Autóctones de Portugal
Esta exposição encontra-se no polivalente da nossa Escola e foi organizada pela turma 10.º TR, no âmbito da disciplina de ADR (Ambiente e Desenvolvimento Rural). Aproveita para conhecer algumas das plantas mais representativas da fauna e da flora portuguesa. É importante conhecer para proteger!
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Escola Secundária de Barcelinhos
Simulacro de Incêndio na escola
Promovido e organizado pelo Clube da Proteção Civil em colaboração com a direção da escola, toda a comunidade escolar participou no "Simulacro de evacuação da escola com segurança". Foi um teste às regras de evacuação, as quais foram respeitadas por todos e a segurança foi mantida em todos os momentos. Os
Bombeiros
desenvolveram
um
Voluntários conjunto
de
de
Barcelinhos
exercícios
de
colaboraram salvamento
e
que
contribuíram para a formação de todos nestas questões tão importantes.
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Escola Secundária de Barcelinhos Ciência e inovação num projeto sem fronteiras: ES Barcelinhos e o projeto Erasmus+ MoM
A Escola Secundária de Barcelinhos está a participar num projeto
europeu – Matters of Matter: future materials in science education (MoM) em parceria com escolas de Itália, Alemanha e Irlanda. O projeto visa
possibilitar aprendizagens em áreas relacionadas com a criação de
materiais inteligentes e a aplicação de nanotecnologia nomeadamente na produção têxtil.
O projeto encontra-se no segundo ano de implementação e, por
isso, foram desenvolvidas várias atividades direcionadas não só aos alunos envolvidos no projeto mas também à comunidade em geral. Mobilidades Em março de 2015 realizou-se na nossa escola a primeira
mobilidade internacional. Recebemos trinta alunos e sete professores
provenientes das escolas parceiras deste projeto. Neste ano letivo de 2015/2016, estavam programadas duas mobilidades internacionais, chegando, assim, a oportunidade dos nossos alunos conhecer as escolas parceiras na Irlanda e na Alemanha.
De 3 a 10 Outubro de 2015 realizou-se a segunda mobilidade
internacional em Drogheda, Irlanda. Dez alunos do ensino secundário e dois professores responsáveis pelo projeto foram recebidos na St. Joseph’s
Secondary School, nesta vila pitoresca situada a quarenta quilómetros de
Dublin. Drogheda, uma vila com marcas medievais, vitorianas e georgianas é também conhecida pelo seu passado industrial e comercial, o
seu porto e algumas tragédias: a peste negra, um massacre ordenado por Oliver Cromwell e a Batalha de Boyne.
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Escola Secundária de Barcelinhos Destacámos a realização da Open Night na escola irlandesa, uma
exposição aberta a toda a comunidade envolvente. Centenas de pessoas visitaram as instalações e exposições de trabalhos de todas as disciplinas.
Obviamente, o nosso projeto MoM esteve em destaque com os seus
materiais e trabalhos apresentados, desde os Quantum dots, piezoelétricos,
termocromáticos, fotoluminescência, biossensores e smart lamps. No âmbito dos materiais inteligentes, expusemos, também, as peças de vestuário cedidas graciosamente pelas empresas barcelenses como a Ana Sousa, Barceloscom, Ímpetus, e P&R Têxteis.
Desde a ciência e a tecnologia, à cultura e gastronomia, os alunos
tiveram a oportunidade de aprender, experimentar e conviver com os
alunos irlandeses, italianos e alemães, assim como as famílias anfitriãs, ao longo de oito dias inesquecíveis.
St. Joseph’s Secondary School
Drogheda é dividida pelo rio Boyne
que desagua no Mar da Irlanda a poucos quilómetros do centro.
Open Night
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Escola Secundária de Barcelinhos
Alunos em mobilidade à Irlanda
Foi em Papenburg,
Alemanha, que se realizou
a terceira mobilidade internacional. De 5 a 12 de março, um grupo de dez alunos e duas professoras responsáveis pelo projeto foram recebidos na
Gymnasium Papenburg Europaschule. Papenburg é uma pequena cidade
com cerca de 37 mil habitantes, situada nas margens do rio Ems, no nordeste da Alemanha. A construção desta região é quase toda feita em
tijolo vermelho, incluindo os pavimentos das ruas que se entrecruzam com canais. Reinam em Papenburg a ordem, o silêncio, as bicicletas e os
navios cruzeiro. De facto, o enorme estaleiro, o Meyer-Werft, responsável pela construção de enormes navios cruzeiro, é o maior empregador da região, sendo também o suporte económico do comércio local.
Nesta visita à Alemanha, destacaram-se vários momentos como as
atividades científicas e os momentos culturais e de convívio. Realizou-se
um Science Show para o qual todos os alunos envolvidos no projeto portugueses, alemães, italianos e irlandeses - trabalharam em equipas
durante a semana para preparar e executar várias experiências num "espetáculo" dedicado à Ciência e à Tecnologia. A visita à Universidade de Bremen permitiu, ainda, aos alunos e professores do projeto MoM visitar diferentes institutos dedicados à investigação e produção de materiais
como sensores e microsensores, fibras e compósitos, aplicações com lasers entre outros.
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Escola Secundária de Barcelinhos Para além de nos dedicarmos à ciência e à tecnologia, os momentos
culturais e civilizacionais da semana proporcionaram o contacto com a
história, arquitetura e tradições locais, assim como a indústria da região. Na visita ao estaleiro Meyer-Werft, pudemos ver o navio cruzeiro Ovation
of the Seas – o segundo maior do mundo – prestes a ser concluído e lançado ao mar. Em Bremen, uma grande cidade a cerca de 140 km de
Papenburg, foi possível ver alguns monumentos no centro histórico como
a Câmara Municipal de Bremen – Rathaus – assim como a Catedral de São
Pedro que datam dos séculos XVI e XI, respetivamente. A praça central – Bremer Marktplatz – é rodeada de alguns edifícios cujas fachadas remontam ao século XVI. Junto à catedral fica a famosa escultura dos Músicos de Bremen, dando corpo às personagens do conto dos Irmãos
Grimm. Digna de nota foi também a visita a Von-Velen-Anlage, aldeia
que deu origem a Papenburg. Esta aldeia é um museu aberto, onde aprendemos sobre as vidas dos primeiros colonos desta região pantanosa que era bastante hostil. Estes colonos dependiam da recolha e produção de
turfa - “Torfputten” - que comercializavam via marítima com países como a Escócia, Dinamarca e Rússia. No final da visita fomos brindados com um
lanche: chá e Buchwezen-Pfannkuchen – panquecas de trigo sarraceno, que constituíam a base alimentar das famílias pobres que colhiam a turfa.
Centro de Papenburg
Gymnasium Papenburg
Europaschule
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Escola Secundária de Barcelinhos À semelhança dos alunos que viajaram até à Irlanda, este grupo teve
também a oportunidade de aprender, experimentar e conviver com os
alunos alemães e suas famílias, para além dos colegas irlandeses e italianos. Foram certamente oito dias memoráveis para todos.
Preparando o Science Show
No estaleiro Meyer-Werft e o navio cruzeiro Ovation of the Seas
Na Universidade de Bremen /Mapax
Centro histórico de Bremen
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Escola Secundária de Barcelinhos
Von-Velen-Anlage e a turfa
Jantar de Despedida na Escola
Alunos e professoras em mobilidade à Alemanha
No próximo ano letivo, realizar-se-á a última fase do projeto que incluirá a quarta e última mobilidade internacional, desta vez, a Pavullo nel Frignano, Itália, em março de 2017.
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Escola Secundária de Barcelinhos
Conferências e Mostras No âmbito deste projeto europeu, os nossos alunos tiveram
oportunidade também de participar em conferências e mostras, tendo beneficiado da troca de experiências e momentos de efetiva aprendizagem noutros contextos. Para além disso, o trabalho desenvolvido no projeto MoM foi também divulgado nesses momentos.
A 26 de Novembro, realizou-se no Pavilhão do Conhecimento, em
Lisboa, o evento Robótica 2.0, integrado na Semana Europeia da Ciência e
Tecnologia. O aluno MoM Roberto Figueiredo, do 10ºB, acompanhado pelo Coordenador do projeto, Prof. Rui Baptista, representou o grupo das Smart Lamps neste evento. Para além do nosso Galo Robot do Clube da
Robótica, foi possível exibir a aplicação criada por este grupo – Smart Lamps app – neste certame e a um convidado especial, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Prof. Dr. Manuel Heitor (na foto).
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Escola Secundária de Barcelinhos
Criar uma maior proximidade entre o ensino e as empresas para
um futuro mais empreendedor foi o grande objetivo da conferência “Tecer o futuro: Desafios dos têxteis inteligentes e funcionais” que decorreu, no dia 15 de Janeiro de 2016, no Auditório Municipal. Associações,
empresários, docentes, investigadores e trabalhadores do concelho e do
país juntaram-se num debate de cooperação com os alunos do curso de Ciências e Tecnologias da nossa escola, e alunos convidados da MODATEX
e ETG. Nesta iniciativa, investigadores e empresários partilharam os seus conhecimentos e experiências no
têxteis
desenvolvimento
inteligentes
dos e
funcionais e explicaram o que podemos esperar do futuro da têxtil na região.
Conferência “Tecer o futuro: Desafios
dos
têxteis
inteligentes e funcionais”
Equipa Erasmus+ Rui Baptista
Paula Araújo
Carminda Torre
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Escola Secundária de Barcelinhos POMAR DA ESCOLA – Valorização de fruteiras autóctones
Diana Sá, Diana Rodrigues,
Escola Secundária de Barcelinhos - Barcelos
A Câmara Municipal de Barcelos lançou
o
desafio
às
Escolas
para
promoverem e divulgarem as variedades regionais de fruteiras, uma vez que na região são muitas as plantas que estão a desaparecer. A Escola, enquanto instituição que forma técnicos de turismo, no âmbito da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Rural, decidiu abraçar este desafio e criou um pomar para que os alunos possam aprender a identificar e valorizar este importante património genético. O património natural pode ser valorizado através do turismo de modo sustentável. É necessário pensar o território rural e a agricultura tradicional, numa perspetiva sustentada e de valorização em que o agricultor é o guardião e o técnico de turismo, um importante vetor de promoção e de divulgação. É fundamental sensibilizar para a importância Página 120 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos de preservar os recursos naturais, nomeadamente os ecossistemas rurais e as variedades de plantas e animais autóctones. Para concretizar este objetivo a turma de Turismo criou um pomar, no recinto escolar, com variedades regionais de fruteiras, não só para aplicar os conhecimentos ministrados nas disciplinas técnicas, mas para contrariar o processo de erosão genética que cada vez mais se faz sentir, resultante de uma prática agrícola intensiva. A turma plantou na totalidade 34 árvores de fruto das seguintes variedades, Macieiras: Pardo Lindo,
Camoesa fina, Olho Aberto, Reinette, Pipo de basto, Bravo de Esmolfe, Porta da Loja, Verdinha, Costa Noiva, Pêro limão, Falso Pipo de basto, Pé de Boi, Alcobaça, Querina; Pereiras: D. Joaquina, Rocha, Super Joaquina; Citrinos: Laranjeira setubalense, Laranjeira s. João; Ameixieira: Santa Rosa, S. Vicente, Friar, Preto Carnudo, Alcobaça; Damasqueiro: Coruche 5; Videira: Moscatel; Marmeleiro: Portugal. O pomar será divulgado através de várias iniciativas, centradas na atividade turística, como a realização de oficinas para identificar técnicas Página 121 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos de propagação, seminários sobre boas práticas agrícolas que promovam estas atividades, visitas guiadas para a comunidade local, participação em congressos para divulgar o projeto, transformação dos frutos para promover as suas potencialidades nutritivas, através da confeção de produtos, como compotas, licores, etc. O trabalho de pesquisa será compilado num guião, para acompanhar os visitantes ao longo da visita.
Referências Sousa, Rui. (2014) Importância da preservação das variedades regionais de fruteiras INIAV, I.P. – Pólo de Atividades de Alcobaça. Polo de Atividades do INIAV, I.P. Projeto proder n.º 18614 - prospeção, conservação, caraterização e multiplicação de variedades regionais de pomóideas,
prunóideas
e
castanheiro.
Dezembro
2014
de
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/variedades_regio nais_pomoideas_viseu.php Moreira, J.; Dinis, I.; Simões, O. Botelho, A.; Pinto, L.; Gomes, L. Variedades
tradicionais de pomóideas: do conhecimento à valoração pelos consumidores portugueses de fevereiro de 2014, de http://www.drapc. min-agricultura.pt/base/pesquisa.php?sp=Variedades+regionais&ok=++OK
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Escola Secundária de Barcelinhos
Clube de Teatro apesenta Gil Vicente O ano letivo inicia-se em setembro com a agitação habitual das novas turmas, dos professores, dos horários, dos colegas novos e, no meio de tantas novidades, surge a ânsia de saber se este ano também vai haver clube de teatro. O coordenador lá vai dizendo que «em princípio sim» e a dúvida rapidamente se desfaz porque a insistência
é
muita.
divulgação,
fazem-se
Arranca as
a
inscrições,
reúne-se o grupo pela primeira vez, integram-se os novos elementos e o grupo está formado. E agora que vamos representar? Passa-se,
então,
à
investigação,
às
leituras, à seleção de algumas obras e à escolha de uma peça para representar, conforme o perfil do grupo e o número de atores que o integram. Fazem-se as primeiras leituras, a distribuição dos papéis e arrancam os ensaios. Este ano a escolha recaiu novamente num autor português e, para muitos, um barcelense, Gil Vicente, «Pai» do teatro português, com as peças «Farsa de Inês Pereira» e «Auto da Índia», num espetáculo a que chamamos «(Des)Casamentos Vicentinos». De facto, o tema central das duas peças é o casamento e as aventuras de adultério, infidelidade, desamores, insucessos amorosos, entre outras temáticas apresentadas de forma cómica. Assim, a representação da primeira peça justifica-se Página 123 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos plenamente por fazer parte do programa de Português do 10º ano, e a segunda obra justifica-se pela sequência do tema em torno do casamento e para haver a possibilidade de atribuir um papel a todos os atores e atrizes inscritos no Clube.
Como habitualmente, os ensaios decorreram em ambiente animado durante o primeiro e segundo períodos, à quarta-feira à tarde, e no segundo período, também à sexta-feira à noite, acontecendo as representações nos dias 17 e 18 de março, quinta e sexta-feira, respetivamente, para alunos do ensino secundário e familiares, professores, funcionários, pais, EE, convidados e público em geral, e, no segundo dia, para os restantes alunos e professores. A
julgar
pelas
gargalhadas do público que encheu auditório
nos da
dois
dias
escola,
o
pelos
comentários positivos de quem assistiu,
pela
avaliação
da
comunicação social e pela Página 124 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
satisfação dos atores e atrizes que deram corpo ao espetáculo, esta foi mais uma representação de sucesso do Clube de Teatro. Os integram
alunos o
que grupo
merecem o louvor e o reconhecimento do seu trabalho, do seu empenho, da sua determinação, da sua
coragem
na
concretização do desafio de pôr em cena peças exigentes como são as de Gil Vicente, até pela dificuldade do texto arcaico. Estes alunos aproveitaram a oportunidade de se unirem em torno de um projeto comum, alicerçando laços de amizade e camaradagem, superando medos, vencendo dificuldades e aprofundando competências artísticas que vão aprendendo a descobrir em si, numa experiência única. Esperemos que a escola lhes continue a proporcionar este espaço de ocupação dos seus tempos livres e de concretização do gosto que nutrem pelo teatro e pelo desafio do palco.
Professor Álvaro Carvalho Página 125 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos O Milagre das Cruzes visto pelo Clube de Teatro A equipa responsável pelo Sarau Cultural lançou o desafio ao Clube de Teatro para apresentar o «Milagre das Cruzes», em versão dramática, uma vez que o referido sarau decorreria numa altura de conclusão das festas barcelenses. O repto foi aceite e, partindo
da
narrativa
de
Gentil Marques, (Lendas de Portugal,
1997[1962],
Círculo de Leitores), fez-se uma adaptação ao teatro, em que o narrador foi substituído por um grupo de personagens – uma empregada de mesa de café, um cliente e dois turistas, que foram apresentando as sequências principais desta lenda. A narração era intercalada com a apresentação de cenas da época, incorporadas pelas personagens principais: o sapateiro (João Pires), a filha (Luisinha), o fidalgo (D. Pedro Martins) e o povo. Para caraterizar ainda mais o pitoresco da lenda, a cena abriu com uma pequena imitação da procissão das cruzes e a declamação, por dois alunos do Clube de Teatro, do poema «A Procissão» ou «Festa na Aldeia», de António Lopes Ribeiro. A representação aconteceu no dia 6 de maio, no âmbito do Sarau Cultural, constituindo mais um momento agradável de teatro, em que, de uma forma descontraída, se deu a conhecer uma das principais lendas da cidade de Barcelos, que muitos dos espectadores desconheciam. Professor Álvaro Carvalho Página 126 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Aula aberta Esta escola foi convidada e participou, no passado dia 28 de Novembro de 2015, na Fundação Calouste Gulbenkian no Workshop “Aula Aberta: Boas Práticas”. Este encontro organizado pela Sociedade Matemática
Portuguesa
de
decorreu
em
Lisboa, com a participação de muitos maioritariamente
docentes, de
Matemática, estruturado em dois painéis: 1) Docentes de matemática e de português; 2) Diretores das escolas envolvidas. Este Workshop foi sobretudo um momento de partilha entre os elementos convidadas,
das
escolas que
participam neste projeto, e os participantes, com questões e comentários dos moderadores sobre as boas
práticas
implementadas nas várias escolas, tanto a nível das disciplinas de Português e Matemática, bem como a nível da distribuição do serviço docente e apoios para o sucesso nestas disciplinas. Página 127 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Visita de Estudo a Barcelona: Multiculturalismo e universalidade 29 de março a 1 de abril Vários alunos da escola, no âmbito da disciplina de Educação moral e religiosa tiveram oportunidade
de
conhecer a cidade de Barcelona, com o
objetivo
de
respeitar, valorizar e
relacionar-se
com os outros na sua diversidade de seres,
culturas
e
formas de estar, reconhecendo o valor do património histórico, ecológico, cultural e humano.
Página 128 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Visita de estudo à Fitur2016 Madrid nos dias 22, 23 e 24 de janeiro no âmbito das direção de curso e da disciplina de ADR
Na
Feira
Internacional
de
Turismo de Madrid (FITUR2016)
os
alunos tiveram a oportunidade
de
contactar com uma das maiores feiras internacionais do Turismo a nível mundial, com representatividade de 165 Regiões de Turismo de todo o mundo espalhadas por 10 pavilhões. Conheceram diversos tipos de alojamento turístico (industria da hospedagem), operadores turísticos e ainda como “passar o tempo livre” usufruindo do património natural e cultural dos inúmeros destinos mundiais presentes na Feira. Assistiram e experienciaram demonstrações
de
programas
de
animação turística e interagiram com novos mercados do setor
turístico
a
nível
ibérico
e
internacional. A turma conheceu o património histórico e cultural de duas grandes e emblemáticas cidades espanholas. Página 129 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos IDrone Os alunos Paulo e Vitor do 11.ºIG e o Nuno e Miguel do 10.ºIG participaram no evento IDrone, em Braga organizado pelo IPCA, com a orientação do professor Pedro Gonçalves. O
iDroneCup
representa
a
componente
pedagógica
do
iDroneExperience cujo
objetivo
é
ensinar a construir e programar
Drones
autónomos de uma forma
simples
e
divertida durante os 3 dias e 2 noites do evento.
Todas
as
equipas tiveram o acompanhamento de elementos da organização com conhecimento para ajudar na construção e programação do seu Drone.
Página 130 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Clube de Robótica
Mais uma vez a nossa escola participou no evento Idrone
experience dinamizado pelo IPCA e que se realizou nos dias 22 a 24 de abril de 2016 no Parque de Exposições de Braga onde conseguimos obter o 3.º lugar na competição de Smart Drones. A iDroneCup é uma competição de robótica autónoma que realiza a sua terceira edição em 2016, organizada pelos cursos de Licenciatura e Mestrado em Engenharia Eletrónica e de Computadores da Escola Superior de Tecnologia do IPCA, tendo como objetivo incentivar a educação da robótica. Este evento tem vindo a aumentar de importância e dimensão no panorama nacional quer pela inovação quer pela competitividade e pertinência no panorama político e económico nacional e até internacional. A competição é desenvolvida em duas fases. Na primeira os alunos frequentam, uma ação de formação sobre linguagens de programação de alto nível C# que é ministrada nas instalações do IPCA. Apos o período de formação o IPCA empresta um drone que os alunos utilizam para experimentarem e realizarem programas de computadores que permitam que o drone execute missões bem definidas e de forma autónoma recorrendo a livrarias open source de visão por computador. Na segunda fase os alunos são chamados a executarem as provas que foram previamente definidas no regulamento da prova tentando apurar os seus programas de modo a que o seu drone tenha as melhores prestações possíveis. Página 131 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Esta competição é muito desafiante do ponto de vista académico pois os alunos trabalham numa área da computação que está a surgir e que vai ter muita saída num futuro muito próximo que é o caso da visão por computador. Os alunos da nossa escola trabalharam bastante para conseguir este resultado tendo passado as férias da Pascoa a trabalhar na programação do drone e apesar dos azares foi conseguido o terceiro lugar, no entanto, podiam ter conseguido o segundo ou até o primeiro lugar caso não fossem as interferências eletromagnéticas que se fizeram sentir na altura das nossas provas. Quero assim dar os parabéns aos meus alunos do curso profissional de informática de gestão pelo empenho e dedicação a este projeto. São eles o Paulo e Vitor da turma 11.ºIG e o Pedro, Miguel e Nuno da turma 10.ºIG.
O professor, Pedro Gonçalves Página 132 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
E. S. Barcelinhos campeã de futsal Regional Norte
Nos dias 6 e 7 de maio o grupo/equipa do futsal do desporto escolar da Escola Secundária de Barcelinhos participou nas Finais Regionais Norte, realizadas em S. João da Madeira, tendo obtido um meritório 1º lugar.
Este
permitiu
o
resultado apuramento
para as Finais Nacionais a realizar nos próximos dias 19, 20, 21 e 22 de maio, em Aveiro. Este
grupo/equipa
repete, assim, a classificação alcançada o ano passado, justificando o grito com que terminaram esta fase “O Campeão voltou”, tendo vencido as três partidas efetuadas: com Colégio Liceal de Sta Maria de Lamas (2 - 0); AE Ribeira de Pena (6 - 1) e ES Paço de Ferreira (9 - 1).
Página 133 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
Alunos de Física na Universidade do Minho - Ciência@UM
No passado dia 29 de abril, os alunos de Física do 12.º ano e o professor Rui Baptista, participaram atividades
em no
várias
âmbito
da
iniciativa Ciência@UM. Os alunos gostaram muito de todas as palestras a que assistiram e das atividades experimentais realizadas ao longo do dia. A Escola agradece a todos os que tornaram possível a realização destas atividades, nomeadamente ao Dr. Carlos Filipe Lima e ao Dr. António Onofre, bem como a todos os docentes do Departamento de Física.
Página 134 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Halloween
No dia 30 de novembro comemorou-se mais uma vez o Halloween. Foram muitos os mascarados que participaram nesta festa, trazendo momentos verdadeiramente assustadores e descontraídos! professores
e
Alunos, pessoal
não
docente não resistiram a um "pezinho de dança" acompanhado de fêveras, broa e boa música!
Página 135 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher, 7 de março, foi assinalado com uma palestra promovida pela Amnistia Internacional (Grupo de Braga) e dirigida aos alunos do 9º ano, que, assim, através da visualização de algumas imagens, do debate e do “roll playing” constaram as situações atuais que ainda promovem a discriminação da mulher e que atentam
contra
do
Direitos
Humanos.
Roma em Braga
Para descobrir e saber mais sobre o Império Romano não é preciso ir a Roma. Basta ir a Braga, cidade com dois mil anos, criada no tempo do imperador Octávio César Augusto, que lhe chamou Bracara Augusta. Foi isso que fizeram os alunos do 7º ano que, numa tarde, viajaram ao passado ao visitar as ruínas das Termas Romanas da Cividade e os vestígios
romanos
no
Museu
Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
Página 136 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos Sarau cultural
“...Tudo o que você quiser, sim senhor, mas são as palavras que cantam, que sobem e descem...”, palavras de
Pablo
tiveram
Neruda uma
que
expressão
maior no palco das artes da Escola
Secundária
de
Barcelinhos. “Nós nas Palavras”, tema do Sarau Cultural, teve como principal objetivo envolver o maior número de alunos, valorizando os talentos culturais de toda a comunidade escolar. Alunos e professores expressaramse artisticamente, enaltecendo a Palavra através da dança, poesia, música e teatro. Mais
que
um
encontro entre alunos e professores, o Sarau foi uma forma de fortalecer a identidade
da
escola,
promovendo a integração e envolvimento de pais e encarregados de educação orgulhosos de verem os seus filhos/educandos, a brilhar em palco. Página 137 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos
O Sarau contou com o empenho
de
muitos
professores
permitindo
a
interação com os alunos, muito para além da sala de aula,
revelando
saberes,
talentos, curiosidades e até interesses, desta
contribuindo,
forma,
para
sua
formação como cidadão. Assim, as artes maiores como a música, a dança, a poesia, o teatro surpreenderam uma plateia que, à semelhança dos anos anteriores, encheu por completo o auditório, numa noite chuvosa e fria de maio. A
equipa
da
Biblioteca enalteceu com este Sarau “a existência das palavras e a possibilidade de tecê-las em poesia”, “Nós nas Palavras”.
Equipa da Beaf Página 138 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos Flower Power
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Escola Secundรกria de Barcelinhos
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Escola Secundária de Barcelinhos
Barcelinhos Robotics Club // ano letivo 2015-2016
O Clube de Robótica da ES Barcelinhos envolve cerca de uma dezena de alunos do ensino secundário, apaixonados pelas áreas da Robótica e da
Programação. Ao longo do último ano letivo desenvolveu diversas atividades
e participou em muitos eventos de caráter educativo e de divulgação da oferta formativa da escola.
Robôs 2.0 // Pavilhão do
Conhecimento, Lisboa // 26
de
2015
novembro de
Durante a Semana Europeia da Ciência e Tecnologia 2015 a Agência
Nacional Ciência Viva promoveu um encontro nacional que juntou alguns
dos clubes de robótica com atividade mais relevante em todo o país. Nesta
mostra tivemos a oportunidade de mostrar aos visitantes o Galo de Barcelos
na sua versão robótica e apresentar o projeto de uma aplicação para Android que controla lâmpadas inteligentes. Este encontro teve um convidado especial, o ministro da Ciência e Tecnologia, Prof. Manuel Heitor.
A participação na RoboParty 2016 envolveu seis alunos e dois
professores do Clube de Robótica, durante 3 dias e duas noites. Nesta festa da
robótica educativa, os alunos aprenderam a construir robôs móveis autónomos, de uma forma simples, divertida e com acompanhamento por
pessoas qualificadas. Inicialmente tiveram uma curta formação para Página 143 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundária de Barcelinhos aprender a dar os primeiros passos em Eletrónica, programação de robôs, e construção mecânica e depois receberam um KIT robótico desenvolvido pela
botnroll.com e pela Universidade do Minho, para ser montado pelos alunos. A mobilização de conhecimentos de várias áreas como a Mecânica,
Eletrónica e a Programação são a imagem de marca deste evento. Ao longo dos três dias decorrem em paralelo outras atividades lúdicas como desporto,
música, internet, jogos, etc. Depois de construir o seu robô, os nossos alunos participaram competições
(prova
obstáculos,
prova
prova
dança)
nas de
de
seguimento de linha e de
e
obtiveram o brilhante 4º
lugar, entre 164 equipas,
na prova de seguimento de linha.
Um grupo de cinco alunos e uma aluna do Clube de Robótica, acompanhados por 2 professores, participaram no Festival Nacional de Robótica 2016, que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança entre 5 e
8 de Maio, na categoria de onStage (robôs de palco) escalão secundário. A
equipa teve uma excelente prestação, tendo-se classificado no 3º lugar da
respetiva liga, num escalão para alunos do secundário. Para a sua apresentação os alunos construíram e programaram um robô que dançou em movimentos coordenados com a música.
O trabalho apresentado no festival foi previamente preparado fora das atividades curriculares e durante a interrupção letiva da Páscoa. Durante os três dias do evento os professores e os alunos envolvidos neste projeto trabalharam em conjunto, partilhando saberes num ambiente de grande aprendizagem. Página 144 Revista SCHOLA 2015/2016
Escola Secundรกria de Barcelinhos
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Escola Secundária de Barcelinhos
Já ouviste falar em testofobia?
Esta palavra faz referência ao medo irracional de fazer testes. O transtorno é real e causa tensão, ansiedade excessiva, tremores, medo do fracasso e até sintomas físicos. O problema agrava-se sempre que o estudante tem que passar por um teste.
Pessoas que apresentam essa condição experimentam alto nível de
stress antes das provas. A fobia pode influenciar negativamente o desempenho escolar e a aprendizagem dos estudantes. Não são raros os casos de abandono escolar por conta da testofobia.
O
medo
afeta
o
desenvolvimento
social,
emocional
e
comportamental do aluno, tendo sido relatado desde o início de 1950.
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Escola Secundária de Barcelinhos
É importante procurar tratamento especializado para esse tipo de problema,
pois
a
fobia
causa
sofrimento
físico
e
emocional,
desencadeando diversos problemas intelectuais. Os tratamentos mais recomendados para a testofobia são: psicoterapia, terapia cognitivo comportamental (TCC) e medicação específica contra transtornos de ansiedade.
Se achas que tens testofobia ou conheces alguém que tenha o problema, procura ajuda profissional para um tratamento adequado. A recuperação do indivíduo com testofobia pode demorar meses, promovendo uma melhoria progressiva no comportamento do estudante.
Os pais devem ficar atentos ao desempenho dos seus filhos na escola. Somente o acompanhamento dos pais pode ajudar a diagnosticar a fobia precocemente.
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-que-e-testofobia.html
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Escola Secundária de Barcelinhos Já ouviste falar em bibliofobia?
És um bom leitor? Gostas de ter acesso a livros novos e estás sempre à procura de uma boa obra para apreciar? Se as respostas para estas perguntas forem sim, sabe que és uma pessoa de sorte. A leitura abre caminho para novos universos, além de ser ótima para ampliar o vocabulário. No entanto, existem pessoas que sofrem de uma fobia caracterizada pelo medo irracional e doentio de livros. Essa doença recebe o nome de bibliofobia, uma fobia razoavelmente incomum entre a população. O
medo
de
livros
pode
vir
acompanhado
de
algumas
particularidades, como o medo específico de livros didáticos, romances ou livros infantis. A bibliofobia também possui algumas variações, como a Mitofobia, que é o medo de lendas. A bibliofobia causa dificuldade de leitura e de aprendizagem. É normal que as pessoas com essa doença fiquem nervosas ao serem obrigadas a ler, principalmente em voz alta. A doença pode causar sintomas físicos, como tremores, suor, lágrimas, batimentos cardíacos acelerados, entre outros problemas. Esta fobia pode ser extremamente limitativa para a vida de uma pessoa e, por isso, precisa ser tratada da maneira correta, com profissionais capacitados. Apenas o tratamento pode evitar que o portador da fobia tenha sérios problemas na vida escolar e também no âmbito profissional.
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-que-e-a-bibliofobia.html
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Escola Secundária de Barcelinhos Palavras cruzadas
1
2
1 4 3
5 5 6
7
8 9
10
11
10
12
13
1. Presente do indicativo do verbo "perder" na 1.ª pessoa do singular.
Horizontais:
3. Pretérito perfeito simples do verbo "saber" na 1.ª pessoa do plural. 5. Pretérito perfeito simples do verbo "ir" na 3.ª pessoa do plural. 6. Futuro imperfeito do verbo "trazer" na 2.ª pessoa do singular. 8. Presente do indicativo do verbo "ligar" na 2.ª pessoa do singular.
10. Pretérito imperfeito do verbo "ver" na 1.ª pessoa do plural. 12. Futuro imperfeito do verbo "dizer" na 3.ª pessoa do plural.
13. Pretérito perfeito simples do verbo "querer" na 3.ª pessoa do singular.
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Escola Secundária de Barcelinhos 1. Presente do indicativo do verbo "poder" na 1.ª pessoa do singular.
Verticais:
2. Presente do indicativo do verbo "ler" na 3.ª pessoa do plural. 4. Pretérito perfeito simples do verbo "marcar" na 1.ª pessoa do singular. 5. Pretérito imperfeito do verbo "fazer" na 2.ª pessoa do singular.
7. Presente do indicativo do verbo "bater" na 3.ª pessoa do singular. 9. Presente do indicativo do verbo "crer" na 1.ª pessoa do singular.
10. Presente do indicativo do verbo "ir" na 1.ª pessoa do plural.
11. Presente do indicativo do verbo "odiar" na 3.ª pessoa do singular.
Descobre as 8 diferenças
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7.ยบ A
7.ยบ B Pรกgina 165 Revista SCHOLA 2015/2016
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8.ยบ A
8.ยบ B Pรกgina 166 Revista SCHOLA 2015/2016
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8.ยบ C
9.ยบ A Pรกgina 167 Revista SCHOLA 2015/2016
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9.ยบ B
10.ยบ A Pรกgina 168 Revista SCHOLA 2015/2016
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10.ยบ B
10.ยบ C Pรกgina 169 Revista SCHOLA 2015/2016
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10.ยบ D
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10.ยบ TR Pรกgina 171 Revista SCHOLA 2015/2016
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11.ยบ D Pรกgina 173 Revista SCHOLA 2015/2016
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11.ยบ E
11.ยบ GD Pรกgina 174 Revista SCHOLA 2015/2016
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11.ยบ IG
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12.ยบ GD Pรกgina 177 Revista SCHOLA 2015/2016
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12.º TR
Fotografias das turmas 2015 / 2016
Horizontais: 1.perco; 3.soubemos; 5.foram; 6.trarás; 8.ligas; 10.víamos; 12.dirão; 13.quis. Verticais: 1.posso; 2.leem; 4.marquei; 5.fazias; 7.bate; 9.creio; 10.vamos; 11.odeia.
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Se queres prever o futuro, estuda o passado. Confúcio
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