Revista Schola 2013-2014

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Escola Secundรกria / 3 de Barcelinhos

2013/2014



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REVISTA SCHOLA

Ficha técnica Coordenação António Fernandes

Diretor António Fernandes

Capa Rui Pedro Neto Reis (9ºC)

Administração António Carvalho

Propriedade Esc. Sec. / 3 de Barcelinhos Rua do Areal de Baixo – S. Brás – 4755-056 Barcelinhos Telefone – 253 839 260 Fax – 253 833 482 Email – info@esec-barcelinhos-rcts.pt http://escbarcelinhos.net/site/ Tiragem 600 exemplares Depósito Legal n.º55158/92 ISSN 0873-1217

Schola n.º 22 – maio de 2014 Periodicidade – anual 136 páginas

Áreas de interesse

Nota prévia

3

A nossa Escola em números

4

Os sítios da Escola

21

Atividades

22

Ensaios e reflexões

42

Narrativas

71

Poesia

81

Outros textos

95

Anedotas e curiosidades

115

Bloco fotográfico

123

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


Nota prévia E depois? O que irá acontecer depois? Esta será uma das muitas dúvidas que os jovens de hoje em dia se colocam. O que faremos depois de terminarmos os nossos estudos? Nós que temos filhos a estudar ou que conhecemos alguém que nos é próximo e que está na mesma situação, já nos questionamos sobre o seu futuro. Olhando à realidade do nosso país, parece só restar uma saída para a situação destes jovens: emigrar. Este é o estado a que chegamos após anos de descontrolo e desorientação daqueles a quem nós demos o poder para decidir sobre o nosso futuro. Mas será que realmente não podemos fazer mais nada? O meu pai sempre me disse que mais valia continuar na nossa "terrinha" mesmo que com condições menos boas do que ir para outra onde não conhecemos nada nem ninguém. Será que não conseguimos encontrar forma de viver no nosso país sem ter de "desertar" para um qualquer outro? Todos sabemos que há zonas do nosso país, zonas no interior, onde são necessários todo o tipo de especialistas e profissionais para as desenvolver. Não valerá a pena pensar nesta possibilidade antes de termos de abandonar o nosso cantinho à beira mar plantado? Se estiverem bem preparados e capazes de desenvolver a sua atividade, então com toda a certeza, encontrarão o seu lugar ao sol no nosso país e aqui construirão o seu futuro, a sua família, a sua vida. Se este não se afigurar como um motivo suficiente para não partir, então pensem que desta forma vão estar a contrariar esses que nos trouxeram até aqui e que nos dizem para partir para outra terra. Aí nos ganhamos.


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REVISTA SCHOLA

"Nós geralmente descobrimos o que fazer percebendo aquilo que não devemos fazer. E

provavelmente

cometeu

um

erro

aquele nunca

que fez

nunca uma

descoberta."

Samuel Smiles N.: 23 de dezembro de 1812, Escócia F.: 16 de abril de 1904

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


A nossa Escola em números Desde o ano letivo de 1994/1995, a revista Schola divulga alguns dados estatísticos que permitem uma avaliação global e sistematizada da evolução da vida interna da nossa escola.

números relativos ao ano letivo de 2013/2014; expõem-se os dados evolutivos do sucesso da população escolar e das preferências em relação às opções dos alunos nos últimos anos, entre outros.

Dando continuidade a esse trabalho, atualizam-se com os 1- Sucesso escolar Registam-se, de seguida, os dados relativos às percentagens de sucesso escolar obtido pelos alunos. Divide-se essa apresentação por ciclos de ensino e anos de escolaridade.

1.1 - Ensino Básico - 3.º Ciclo - % de alunos que transitaram/concluíram

Evolução do sucesso 120% 100%

80% 60% 40% 20% 0%


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REVISTA SCHOLA

97% 98% 99%

12/13 88%

11/12 10/11 09/10

86%

08/09

94% 79%

91% 85%

05/06

83%

03/04

86%

01/02

72%

97/98 96/97 95/96

89% 86% 84%

82%

88% 87%

81% 80%

92/93

77% 76%

91/92 90/91

94%

82% 88%

71%

89/90

77% 93%

78% 77% 75%

60% 59%

79%

87/88 64%

8ºAno

89% 84% 89% 95% 87% 86% 82% 100% 93% 88% 85% 79% 100% 86% 100% 96% 88% 97%

89%

80%

70%

9ºAno

84%

86% 69% 78% 77% 72% 61% 66% 94% 87% 92% 91% 91% 99% 94% 93% 99% 99% 98%

78%

93/94

50%

80%

71% 78% 68% 83% 83% 82% 68% 86% 73% 83% 99% 96% 94% 92% 93% 99% 97% 99%

100%

83%

71%

94/95

40%

94%

84%

69%

30%

70%

95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

99%

93%

95%

78%

68%

20%

94/95

100% 99%

83% 77%

10%

73% 79% 75% 93% 88% 77% 81% 88%

87%

98/99

0%

71% 83% 60% 78% 71% 82% 80% 82%

82%

99/00

86/87

64% 71% 59% 77% 77% 76% 94% 87%

86%

61%

88/89

86/87 87/88 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94

82%

66% 68%

00/01

9ºAno

92%

87%

73%

02/03

8ºAno

96%

91%

88%

04/05

7ºAno

94% 92%

07/08 06/07

Ano letivo

99% 97% 96% 99% 99% 100% 93% 93%

60%

70%

71% 73% 71%

83%

80%

90%

100%

7ºAno

1.2 - Ensino Secundário (10.º e 11.º anos) - % de alunos que transitaram

93% 96% 97% 97% 96% 98% 94%98%

12/13 11/12 10/11 09/10 08/09 07/08 06/07 05/06 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 99/00 98/99 97/98 96/97 95/96 94/95 93/94 92/93 91/92 90/91 89/90 88/89 87/88 86/87

57%

61%

0%

20%

40%

60%

11ºAno

10ºAno

87% 90% 88% 93% 97% 99% 94% 95% 99% 84% 85% 92% 76% 81% 82% 90% 93% 83% 69% 87% 73% 79% 80% 78% 96% 77% 95% 81% 85% 90% 96% 84% 83% 84% 87% 95% 76% 83% 74% 76% 88% 74% 71% 68%

80%

100%

Ano letivo

10ºAno

11ºAno

86/87 87/88 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

68% 74% 76% 76% 87% 84% 84% 85% 81% 77% 78% 61% 73% 69% 93% 57% 76% 85% 84% 95% 99% 88% 90% 94% 98% 97% 96%

71% 88% 74% 83% 95% 83% 96% 90% 95% 96% 80% 79% 87% 83% 90% 82% 81% 92% 99% 94% 97% 93% 87% 98% 96% 97% 93%

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Evolução do sucesso

86/87 87/88 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

120% 100% 80% 60% 40% 20% 0%

1.3 - Ensino Secundário (12.º ano) - % de alunos que concluíram Ano letivo

12º Ano

86/87 87/88 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

0% 0% 0% 77% 96% 88% 87% 92% 85% 100% 88% 83% 87% 83% 89% 100% 56% 52% 56% 72% 98% 59% 100% 71% 84% 98%

Evolução do sucesso

86/87 87/88 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

120% 100% 80% 60% 40% 20% 0%

100% 100% 96% 92% 89% 88%87% 88% 87% 85% 83% 83% 77%

100% 80%

98% 84%

72%

71% 59%

56% 56% 52%

60%

100%

98%

40% 20% 0% 0% 0%

12/13

11/12

10/11

09/10

08/09

07/08

06/07

05/06

04/05

03/04

02/03

00/01

99/00

98/99

97/98

96/97

95/96

94/95

93/94

92/93

91/92

90/91

89/90

88/89

87/88

86/87

0%

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1.4 - Ensino Profissional / Educação e Formação - % de alunos que concluíram Técnico de Contabilidade

Animador Sociocultural

Técnico de Turismo

Técnico de Comércio

Técnico de Eletrótecnia

Técnico de Secretariado

100% 80%

95%

93%

88%

89% 89%

81% 79%

95% 83%

82%

57%

60%

50%

40% 20%

10 / 13

09 / 12

08 / 11

0%

Evolução do sucesso 100% 80% 60% 40% 20%

10 / 13

09 / 12

08 / 11

0%

Eletricidade Jardinagem Eletricidade e Instalações 100%

100%

100%

87%

80%

10 / 11

10 / 12

09 / 11

60%

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P Á G I N A | 10

2 - População escolar 2.1 - Alunos matriculados 2.1.1 - Frequência por ano letivo

1200

Nº de Alunos

1000

923

913

911

882

859

914

959

965

987

1033 953 812

800

655

600 400 200 0 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

Ano letivo 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

7ºAno

8ºAno

9ºAno

10ºAno

11ºAno

12ºAno

CEF

EFA-B

EFA-S

166 160 103 126 77 123

177 152 121 95 114 84

112 131 143 89 92 114

223 234 252 190 195 205

109 140 166 205 156 198

136 96 126 177 225 190

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

Total 923 913 911 882 859 914

07/08

99

124

96

209

180

185

28

16

22

959

08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

103 77 78 77 55 50

95 101 72 78 79 58

116 102 118 102 87 83

228 240 250 207 158 75

184 200 235 245 198 109

174 194 210 229 235 124

12 18 30 15 0 0

16 0 0 0 0 0

37 55 40 0 0 156

965 987 1033 953 812 655

Evolução da frequência 1500 1000

500 0

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2.1.2 - Frequência por ano de escolaridade - Ensino regular 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08

300

08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

Nº de Alunos

250 200 150 100 50 0 7ºAno

8ºAno

9ºAno

10ºAno

11ºAno

12ºAno

2.1.3 - Alunos inscritos em 2013/2014 por ano de escolaridade 7.º Ano 8%

12.º Ano 28%

8.º Ano 9%

9.º Ano 13%

Anos 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano Total

10.º Ano 19%

11.º Ano 23%

Nº Alunos 50 58 83 126 154 184 655

Ev olução dos totais 1200 1000

800 600 400

200

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

1996/ 1997

1995/ 1996

1994/ 1995

1993/ 1994

1992/ 1993

1991/ 1992

1990/ 1991

1989/ 1990

1988/ 1989

1987/ 1988

1986/ 1987

0


REVISTA SCHOLA

P Á G I N A | 12

Anos de escolaridade

Anos letivos

10º

11º

12º

92

Bás

Sec

Total

1986/1987

245 132

118

55

0

469

173

642

1987/1988

242 172 111 114

93

0

525

207

732

1988/1989

255 182 159 151

74

0

596

225

821

1989/1990

175 189 145 166

92

26

509

284

793

1990/1991

273 220 155 144 111

24

648

279

927

1991/1992

180 256 175 130 140

76

611

346

957

1992/1993

204 175 235 177 139 103

614

419

1033

1993/1994

177 208 180 195 153

52

565

400

965

1994/1995

283 162 178 177 135 164

623

476

1099

1995/1996

260 228 158 178 141 131

646

450

1096

1996/1997

187 210 215 174 130 153

612

457

1069

1997/1998

187 185 166 160 143 147

538

450

988

1998/1999

166 148 150 154 113 141

464

408

872

1999/2000

144 166 133 170 175 117

443

462

905

2000/2001

169 132 126 151 124 102

427

377

804

2001/2002

166 177 112 223 109 136

455

468

923

2002/2003

136 151 131 221 137 117

418

475

893

2003/2004

103 121 143 252 166 126

367

544

911

2004/2005

126

95

2005/2006

77

2006/2007

123

2007/2008

89

190 205 177

310

572

882

114

92

195 156 225

283

576

859

84

114 205 198 190

321

593

914

99

124

96

209 180 185

319

574

893

2008/2009

103

95

116 228 184 174

314

586

900

2009/2010

77

101 102 240 200 194

280

634

914

2010/2011

78

72

118 250 235 210

268

695

963

2011/2012

77

78

102 207 245 229

257

681

938

2012/2013

55

79

87

158 198 235

221

591

812

2013/2014

50

58

83

126 154 184

191

464

655

Ev olução Básico e Secundário 800 700 600 500 400 300 200 100 0

Bás

1986/ 1987 1987/ 1988 1988/ 1989 1989/ 1990 1990/ 1991 1991/ 1992 1992/ 1993 1993/ 1994 1994/ 1995 1995/ 1996 1996/ 1997 1997/ 1998 1998/ 1999 1999/ 2000 2000/ 2001 2001/ 2002 2002/ 2003 2003/ 2004 2004/ 2005 2005/ 2006 2006/ 2007 2007/ 2008 2008/ 2009 2009/ 2010 2010/ 2011 2011/ 2012 2012/ 2013 2013/ 2014

Sec

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


1000

200

0

1099

905

963 938

2010/ 2011

2011/ 2012 655

914

2009/ 2010

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS 190 185

235 184

2012/ 2013 2013/ 2014

229

210

194

225

2011/ 2012

2010/ 2011

2009/ 2010

174

2007/ 2008

2008/ 2009

2006/ 2007

177

Ev olução do 12º ano

2013/ 2014

126

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

136 117

102 2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

250

812

900

2008/ 2009

178

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

126

223

207

250

240

228

209

205

195

252

221

190

158

151

170

154

160

174

177

1996/ 1997

1995/ 1996

195

177 1994/ 1995

130

300

2012/ 2013

893

147 141

117

1998/ 1999

1999/ 2000

1997/ 1998

164

153

131 1996/ 1997

1995/ 1996

200

1994/ 1995

Ev olução do 11º ano

2007/ 2008

2005/ 2006

1993/ 1994

1992/ 1993

1991/ 1992

Ev olução do 9º ano

914

882 859

2004/ 2005

52

103

150

1993/ 1994

100

76

144

250

1992/ 1993

1990/ 1991

166

151

103

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

1996/ 1997

1995/ 1996

1994/ 1995

1993/ 1994

1992/ 1993

1991/ 1992

95

79 58

124

101 78

72

121

114

95

84

177 151

132

166

148

256

228 210 185

162

208

220

189

175

182 1989/ 1990 1990/ 1991

172 1988/ 1989

132

260

283

273

255

300

1991/ 1992

24

1990/ 1991

1989/ 1990

1988/ 1989

50

55

77

78

77

100

1987/ 1988

1986/ 1987

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

123 99

77

126

103

136

166

169

144

166

187

187

177

204

180

245

242

Ev olução do 7º ano

2006/ 2007

911

2003/ 2004

0

893

50

0

26

0

0

200

1989/ 1990

50

0

118

100

114

50

1987/ 1988

150

1988/ 1989

102

87 83

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

0

1986/ 1987

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

118

50

0

0

245

116 102

50

2002/ 2003

50

0

198

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

1996/ 1997

1995/ 1996

1994/ 1995

1993/ 1994

1992/ 1993

150

1987/ 1988

1986/ 1987

154

235

200

184

143

131

114 96

92

89

126 112

166 150

133

215

235

1991/ 1992

175

200

923

2013/ 2014

2012/ 2013

2011/ 2012

2010/ 2011

2009/ 2010

2008/ 2009

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

2001/ 2002

2000/ 2001

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

158

178

180

175

1990/ 1991

1989/ 1990

1988/ 1989

250

2001/ 2002

804

1999/ 2000

2000/ 2001

872

1998/ 1999

988

1069

1996/ 1997

198

205

180

156

166

137

300

1997/ 1998

1096

Alunos matriculados

1995/ 1996

2007/ 2008

2006/ 2007

2005/ 2006

124 109

175

143 113

1996/ 1997

1995/ 1996

100

2004/ 2005

2003/ 2004

2002/ 2003

141 130

1994/ 1995

1993/ 1994

1992/ 1993

159 155

145

100

1994/ 1995

965

2001/ 2002

2000/ 2001

153

139 135

1991/ 1992

1990/ 1991

1989/ 1990

1988/ 1989

1987/ 1988

1986/ 1987

150

1993/ 1994

1033

957

1991/ 1992

1999/ 2000

1998/ 1999

1997/ 1998

1996/ 1997

1995/ 1996

1994/ 1995

1993/ 1994

1992/ 1993

140

250

1992/ 1993

927

1200

1990/ 1991

793

400

1989/ 1990

600

821

1991/ 1992

111

92

74

250

1988/ 1989

732

1990/ 1991

200

1987/ 1988

800 1989/ 1990

200

1988/ 1989

111

92

150

1987/ 1988

1986/ 1987

200

642

150

93

250

1986/ 1987

100

55

300

1987/ 1988

1986/ 1987

P Á G I N A | 13 REVISTA SCHOLA

Ev olução do 8º ano

Ev olução do 10º ano


REVISTA SCHOLA

P Á G I N A | 14

3 - Preferências dos alunos

68% CCH

32%

66% 34%

68%

32%

58% 42%

41%

26%

21%

23%

30%

23%

40%

36%

50%

33%

60%

59%

74% 50% 50%

70%

79%

67%

64%

80%

77%

90%

77%

3.1 - Ensino Secundário - 10.º ano de escolaridade 3.1.1 - Opção em relação ao tipo de Curso

C T/C P

20% 10% 0% 02/0303/0404/0505/0606/0707/0808/0909/1010/1111/1212/1313/14

Legenda: C C H- Cursos Científico-Humanísticos C T / C P- Cursos Tecnológicos / Cursos Profissionais Ano letivo 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

CCH

C T/C P

77% 77% 64% 67% 79% 74% 50% 59% 58% 68% 66% 32%

23% 23% 36% 33% 21% 26% 50% 41% 42% 32% 34% 68%

3.1.2 - Opção em relação ao tipo de Curso Científico-Humanísticos Ano letivo 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

CT

CS E

LH

111 135 76 88 101 90 85 108 94 85 66 55

53 44 30 18 23 21 0 9 18 14 16 0

26 20 21 21 31 40 29 28 29 41 30 20

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS

Total 190 199 127 127 155 151 114 145 141 140 112 75


P Á G I N A | 15

REVISTA SCHOLA

80% 70% 60% 50%

40% 30% 20% 10% 0% 02/0303/0404/0505/0606/0707/0808/0909/1010/1111/1212/1313/14 CT

CSE

CSH/L H

Legenda: C T- Ciências e Tecnologias C S E- Ciências Socioeconómicas C S H / L H- Ciências Sociais e Humanas / Línguas e Humanidades Curso CT CSE C S H/ L H

02/03

03/04

04/05

05/06

06/07

07/08

08/09

09/10

10/11

11/12

12/13

13/14

58% 28% 14%

68% 22% 10%

60% 24% 17%

69% 14% 17%

65% 15% 20%

60% 14% 26%

75% 0% 25%

74% 6% 19%

67% 13% 21%

61% 10% 29%

59% 14% 27%

73% 0% 27%

3.1.3 - Opção em relação ao tipo de Cursos Tecnológicos 35%

30% 25% 20% 15% 10% 5%

0% 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 T Adm T Com T Despor

Legenda:

T Adm- Curso Tecnológico de Administração T Com- Curso Tecnológico de Comunicação T Despor- Curso Tecnológico de Desporto

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


REVISTA SCHOLA

P Á G I N A | 16

Ano letivo 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13

T. Adm

Curso T Adm T Com T Despor

00/01

01/02

02/03

03/04

04/05

05/06

08/09

09/10

10/11

11/12

12/13

30% 6% 0%

27% 6% 0%

23% 0% 0%

18% 5% 0%

24% 0% 13%

25% 0% 10%

0% 0% 11%

0% 0% 8%

0% 0% 19%

0% 0% 31%

0% 0% 22%

T Com Des porto

51 64 57 47 48 50 0 0 0 0 0

10 15 0 13 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 25 20 26 27 45 64 37

Total 61 79 57 60 73 70 26 27 45 64 37

3.1.4 - Opção em relação ao tipo de Curso Profissional 25%

20%

15%

10%

5%

0% CONT

ASC 06/07

Legenda:

TAR 07/08

COM

ELECT

08/09

09/10

SEC 10/11

GDESP 11/12

IGEST

12/13

13/14

CONT- Curso Profissional de Técnico de Contabilidade ASC- Curso Profissional de Animador Sociocultural TAR- Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural COM- Curso Profissional de Técnico de Comércio ELECT- Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia SEC- Curso Profissional de Técnico de Secretariado GDESP- Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva IGEST- Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


P Á G I N A | 17

Ano letivo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

REVISTA SCHOLA

CONT

ASC

TAR

COM

ELECT

SEC

GDESP

IGEST

13% 9% 7% 7% 8% 0% 0% 0%

12% 8% 8% 8% 7% 7% 0% 0%

0% 9% 9% 8% 8% 0% 13% 20%

0% 0% 9% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 8% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 7% 0% 7% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 18% 0% 21%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 16% 0%

3.2 - Ensino Secundário - Nº de alunos a frequentar em 2013/2014 os cursos nos 11º e 12º anos de escolaridade

Legenda:

Ano 11.º 12.º

C T- Ciências e Tecnologias C S E- Ciências Socioeconómicas C S H / L H- Ciências Sociais e Humanas / Línguas e Humanidades CP - ASC- Curso Prof. de Animador Sociocultural CP - TS- Curso Prof. de Técnico de Secretariado CP - TIG- Curso Prof. de Técnico Informática de Gestão CP - TAR- Curso Prof. Técnico de Turismo Ambiental e Rural CP - G. DESP- Curso Prof. Técnico de Apoio à Gestão Desportiva CT

CSE

CSH

CP ASC

CP TS

CP TIG

CP TAR

G.DESP

TOTAL

65 75

15 16

29 33

0 15

0 10

23 0

22 0

0 35

154 184

4 - Quadro de Excelência e de Valor / Mérito 4.1 - Quadro de excelência 3.º Ciclo Secundário 3.º Ciclo Secundário

1998/1999 Total 9 5

1999/2000 Total 10 3

2000/2001 Total 11 3

2001/2002 Total 16 7

2002/2003 Total 8 5

2003/2004 Total 7 9

2004/2005 Total 8 8

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

1,94% 1,23%

2,26% 0,65%

2,58% 0,80%

3,52% 1,50%

1,91% 1,05%

1,91% 1,65%

2,58% 1,40%

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


REVISTA SCHOLA

3.º Ciclo Secundário

P Á G I N A | 18

2005/2006 Total 11 12

2006/2007 Total 11 14

2007/2008 Total 13 20

2008/2009 Total 12 17

2009/2010 Total 6 21

2010/2011 Total 22 53

2011/2012 Total 26 61

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

3.º Ciclo Secundário

3,89% 2,08%

3,43% 2,36%

4,08% 3,48%

3,82% 2,90%

1,91% 3,58%

8,21% 7,63%

10,12% 8,96%

3.º Ciclo Secundário

2012/2013 Total 32 67 P ercentagem

3.º Ciclo Secundário

14,48% 11,34%

Quadro de Excelência 120 100

67 61

80

53

60 Secundário

40 20

0

5 9

3 10

3 11

7 16

5 8

9 7

8 8

12 11

14 11

20

17

13

12

21

22

26

32

3.º Ciclo

6

Quadro de Excelência 30,00% 25,00% 20,00%

15,00% Secundário

10,00%

3.º Ciclo

5,00%

0,00%

4.2 - Quadro de valor / mérito

3.º Ciclo Secundário 3.º Ciclo Secundário

2010/2011 Total 1 42

2011/2012 Total 6 34

2012/2013 Total 34 108

P ercentagem

P ercentagem

P ercentagem

0,37% 6,04%

2,33% 4,99%

15,38% 18,27%

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


P Á G I N A | 19

REVISTA SCHOLA

Quadro de Valor/Mérito 160 108

140 120 100 80

Secundário

60

3.º Ciclo 42

40

34

34

20

6

1 2010/ 2011

0

2011/ 2012

2012/ 2013

Quadro de Valor/Mérito 40,00% 35,00%

18,27%

30,00% 25,00%

Secundário

20,00% 15,38%

15,00%

3.º Ciclo

10,00% 5,00% 0,00%

4,99%

6,04%

2,33%

0,37% 2010/ 2011

2011/ 2012

2012/ 2013

5 - Pessoal Não Docente - Variação do número de pessoal não docente pelas diversas categorias profissionais 28 24

Nº de Funcionários

20 16 12 8 4 0 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 PT

Legenda:

P0AE

POC

PGN

PT- Pessoal Técnico POAE- Pessoal Operário/ Ação Educativa POC- Pessoal Operário/Cozinha PGN- Pessoal Guarda Noturno (EXTINTO)

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Ano letivo 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

P Á G I N A | 20

PT

P0AE

POC

PGN

7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

24 24 24 24 24 24 24 24 23 23 23 23 23

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

1 2 1 2 2 2 1 0 0 0 0 0 0

Total 36 37 36 37 37 37 36 35 34 34 34 34 34

Evolução do n.º de pessoal não docente 38 36

34 32

6 - Pessoal Docente - Variação do número de docentes por grupo de recrutamento

14

12 10 Nº de Docentes

8 6 4

AV

EF 620

12/13

600

550 INF

11/12

Electr

ET 530

10/11

540

BG

09/10

520

510 CFQ

08/09

500 MAT

e Cont

07/08

430 Eco

FIL

06/07

420 GEO

05/06

410

400 HIST

04/05

330 ING

03/04

320 FRC

02/03

300 PORT

0

290 EMRC

2

13/14

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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REVISTA SCHOLA

Ano letivo

290 EMRC

300 PORT

320 FRC

330 ING

400 HIST

410 FIL

420 GEO

430 Eco e Cont

500 MAT

510 CFQ

520 BG

530 ET

540 Electr

550 INF

600 AV

620 EF

Total

02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14

1 1 2 1 2 2 2 1 1 1 1 1

12 13 12 10 9 9 11 10 12 9 7 7

8 9 7 5 5 5 6 6 5 5 5 5

9 9 9 7 7 7 8 9 9 9 7 6

5 5 5 4 4 5 6 6 6 5 4 3

5 5 5 5 5 6 7 8 8 8 5 3

4 5 3 3 3 4 4 5 5 4 3 3

6 9 7 6 7 8 6 8 9 6 5 5

8 9 9 9 11 11 12 12 12 11 9 8

10 9 9 8 7 8 9 9 9 7 6 6

7 8 9 8 7 8 8 10 13 11 6 7

6 6 5 5 4 5 3 5 4 3 3 4

1 1 1 1 1 2 2 5 3 1 1

1 1 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2

3 3 3 2 2 3 2 2 2 2 1 1

9 9 9 9 10 10 9 10 12 12 9 7

95 102 97 85 86 95 98 108 112 96 74 68

Ano letivo

290 EMRC

300 PORT

320 FRC

330 ING

400 HIST

410 FIL

420 GEO

430 Eco e Cont

500 MAT

510 CFQ

520 BG

530 ET

540 Electr

550 INF

600 AV

620 EF

Total

13/14

0%

-22%

0%

-33%

-40%

-63%

-25%

-17%

-27%

-14%

-36%

33%

-100%

0%

-50%

-42%

-23%

Evolução do n.º de pessoal docente 200 100

0

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Os sítios da Escola A página da Escola http://www.esec-barcelinhos.rcts.pt/ A plataforma Moodle da Escola http://escbarcelinhos.net/moodle2013/ O blog das atividades da Escola http://esbarcelinhos.blogspot.pt/ A Escola na Agenda Cultural de Barcelos http://agenda.barcelos.pt/ O blog dos 25 anos da Escola http://es3barcelinhos25anos.blogspot.pt/ A Escola no facebook https://www.facebook.com/escolasecundariabarcelinhos.barcelinhos O blog da biblioteca da Escola http://bibliobarcelinhos.blogspot.pt/ A biblioteca da Escola no facebook https://www.facebook.com/escolasecundariabarcelinhos.barcelinhos O blog do Clube da Língua Portuguesa http://clp-esb.blogspot.pt/ O blog de Inglês http://barcelinhosinenglish.blogspot.pt/ O blog do Clube de Proteção Civil http://clubeproteccaocivilescs3barcelinhos.blogspot.pt/ O blog da Revista Schola http://revistaschola.blogspot.pt/ O blog de apoio ao PESES http://escbarcelinhos.net/peses/

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"Que nada nos limite. Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância."

Simone de Beauvoir N.: 9 de janeiro de 1908, Paris F.: 14 de abril de 1986, Paris

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P Á G I N A | 24

Dia Internacional da Filosofia

O Filosofia

subdepartamento e

Formação

de

Pessoal

comemorou o dia Internacional da Filosofia, no dia 17 de Novembro, na Biblioteca da Escola Secundária de Barcelinhos. Do

programa

constou

a

declamação

de

poesia,

a

representação

de

excertos

da

"Apologia de Sócrates" e um recital de música de intervenção. Participaram nesta atividade, que teve como objetivo principal sensibilizar

os

alunos

para

a

importância cada vez maior da disciplina

de

Filosofia

numa

sociedade muitas vezes acrítica e conformista, os alunos dos 10º e 11º anos."

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P Á G I N A | 25

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Dia Internacional da Língua Materna

O Dia Internacional da Língua Materna, proclamado pela UNESCO a 17 de novembro de 1999, comemorase, anualmente, a 21 de fevereiro. Este dia, reconhecido formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, tem como objetivo promover o multilinguismo, a diversidade linguística e cultural. A Biblioteca Escolar António Ferraz associou-se a estas comemorações que contaram com a colaboração dos alunos dos 11º e 12º anos. Após uma breve explicação sobre o significado deste dia, pela coordenadora da biblioteca, alunos e professores declamaram poemas dos mais consagrados poetas Portugueses. Houve a preocupação de ler poesia em linguagem arcaica e contemporânea, selecionada pela Professora de Português Ana Reis, no sentido de sensibilizar os alunos para a origem e evolução do Português como Língua Materna. A sessão continuou com a visualização de um vídeo, realizado pelas alunas do 12º B, intitulado "As pessoas de Pessoa".

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P Á G I N A | 26

Direitos Humanos e Amnistia Internacional na Escola Secundária de Barcelinhos

Maratona Dança

e

de

Palestra

Direitos

Humanos

cartas, sobre e

os

Conto

Solidário, foram algumas das atividades

dinamizadas

pela

Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz. Professores e alunos envolveram-se nesta

intensamente

luta

pelos

Direitos

Humanos. A

turma

do

11º

A

apresentou, para toda a escola, a "Dança dos Direitos"; depois voltou a atuar, juntamente com as escolas do concelho, na Biblioteca

Municipal.

Neste

momento foi feita a recolha de milhares de cartas, assinadas pelos

alunos,

apelando

à

defesa dos Direitos Humanos. A decorreu

par na

desta

iniciativa,

Biblioteca,

ao

longo da semana, a Feira do Livro.

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


P Á G I N A | 27

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Encontro com... Hugo Teixeira, Ilustrador

Numa

iniciativa

da

Biblioteca Escolar, em articulação com a editora ASA e coordenação da Dr.ª Ana Rocha, decorreu, na Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz, um encontro com o ilustrador Hugo Teixeira e as nossas turmas do 7º ano. Ao longo da sessão, Hugo Teixeira captou a atenção dos alunos e docentes com a sua simpatia e o gosto de quem faz “tão bem” aquilo que tanto gosta. O ilustrador falou-nos dos seus livros: “Mahou”, “Origem da Magia” e “Perdidos no Tempo” nos quais Ana Vidazinha é autora dos textos. O criador, natural de Amarante, confidenciou-nos que o gosto e paixão pela ilustração começaram no primeiro dia de aulas e, a partir daí, nunca mais parou. No final, houve lugar às habituais perguntas e a uma sessão original.

de

autógrafos

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS

muito


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Mês das BE's - Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Visitas guiadas à biblioteca, concurso de marcadores e cartaz. Dia aberto: oficina de escrita criativa e sessão de leitura pública. Estas foram as atividades realizadas ao longo do mês das bibliotecas (outubro). Os alunos do 7º ano, turma B, participaram na oficina de escrita criativa dinamizada pelos alunos do 11º A. Dramatização de excertos de obras de autores portugueses (Luís Vaz de Camões, Eça de Queirós e Fernando Pessoa) com o propósito de lembrarmos o dia do livro português. Num descontraído

ambiente e

acolhedor,

o

público assistiu a sessões de leitura pública pelos alunos do 12º B,

enquanto

saboreava

uma

chávena de chá recordando os momentos do "Chá de livros".

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P Á G I N A | 29

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Parlamento de jovens 2014

À semelhança dos anos anteriores, decorreu a 12.jan.2014, no auditório da escola, o simulacro do Parlamento dos Jovens. Participaram nesta sessão 12 listas de alunos do ensino secundário que debateram, com muita qualidade, elevação e respeito pelos outros, o tema: Crise Demográfica (emigração, natalidade e envelhecimento). O plenário contou com a presença do Diretor da escola, Dr. António Carvalho, do deputado da Assembleia da República do PSD, Dr. Nuno Reis (que presidiu aos trabalhos), da responsável pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, Dr.ª Glória Teixeira e do representante da GNR de Barcelinhos, Alferes Rodrigues. Depois de uma semana de campanha eleitoral, efetuou-se, no dia 22 de Janeiro, na Biblioteca Dr. António Ferraz da Escola Secundária de Barcelinhos, a Sessão Escolar do Parlamento dos Jovens. Depois de apresentadas e discutidas as propostas de cada lista, os 25 deputados presentes votaram 3 medidas de recomendação e elegeram os alunos Patrícia Briote (12º D), Luís Simões (10º B) e Alexandre Rodrigues (10º A) para representarem a Escola Secundária de Barcelinhos na Sessão Distrital que terá lugar no Instituto Português do Desporto e Juventude, em Braga. Parabéns a todos os deputados pela forma civilizada e responsável participação neste projeto da Assembleia da República que a todos deve servir de exemplo.

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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A Escola Secundária de Barcelinhos atribuiu, no dia 10 de Dezembro de 2013, um Patrono à sua Biblioteca Escolar Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz

A

cerimónia

singela,

mas de grande importância para a comunidade educativa bem como para todos os barcelinenses, consistiu no descerramento de uma placa alusiva à efeméride, e de uma foto do Patrono – Dr. António Ferraz - no interior de Biblioteca. Na cerimónia estiveram presentes a Senhora Vereadora da Educação, Dr.ª Armandina Saleiro e a sua Assessora, Maria da Paz Faria, o Pe. António Júlio Trigueiros, Fernanda Freitas, Bibliotecária Interconcelhia, Dr. Victor Pinho, Bibliotecário Municipal, professores e alunos, entre outros convidados. António Miguel da Costa Almeida Ferraz nasceu a 3 de outubro de 1855, na Casa do Tanque, em Barcelinhos, onde sempre viveu, tendo falecido em fevereiro de 1916. Formou-se em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto e foi médico-cirurgião em

Barcelos, que exercia apenas por caridade junto dos mais desfavorecidos, a quem não só receitava, como ajudava discretamente na compra dos respetivos medicamentos. Foi Sócio do Instituto de Coimbra. Foi

administrador

do

concelho de Barcelos, vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos desde 1899, sob a presidência do seu patrício e amigo devotado, Dr.

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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José Júlio Vieira Ramos. É durante o seu mandato e por sua iniciativa que é reconstruído, em 1905, o belíssimo Pelourinho gótico, de que Barcelos se pode ainda hoje orgulhar, e que se achava desmontado e com as suas peças dispersas. Fez, igualmente, parte do grupo de barcelenses que muito pugnou para que o Paço dos Duques fosse conservado e restaurado. Foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de 1899 a 1904 e secretário do Asilo do Menino Deus. Escritor, historiador local e genealogista, deixou quase toda a sua obra inédita. Escreveu "Apontamentos

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para a História do Concelho de Barcelos", manuscrito em 10 volumes in folio; "Estudo histórico e genealógico de algumas famílias barcelenses", manuscrito in folio; "Notícias genealógicas", extrato de vários nobiliários, manuscrito in folio e "A Casa Manuelina do Largo José Novaes, em Barcelos", manuscrito in quarto ilustrado com fotografias. Deixou ainda alguns trabalhos de genealogia e heráldica, bem como numerosos artigos dispersos por diversos periódicos locais, de que se destacam o "Commercio de Barcellos", a "Barcellos Revista" e "A Lágrima."

(In "Apontamentos para a História de Barcelos", da autoria do Dr. António Miguel da Costa Almeida Ferraz, cujo 1º volume foi apresentado a 24 de Maio de 2013.)

A abrir a cerimónia, o Diretor da Escola, Dr. António Carvalho, deu as boas vindas a todos os presentes, enaltecendo todo o trabalho da equipa da Biblioteca Escolar. Depois do Pe. António Júlio Trigueiros evidenciar o percurso notável de Dr. António Ferraz, a Senhora Vereadora da Educação, Dr.ª Armandina Saleiro, felicitou a direção da Escola e a Biblioteca "pela escolha particularmente feliz" do patrono, manifestando "orgulho em participar neste ato cívico de relembrar este ilustre barcelinense". Referiu ainda que António Ferraz foi "um homem importante no seu tempo e para o seu tempo", mas "o seu legado vai muito para além disso". Por sua vez, a coordenadora da Biblioteca, Florinda Bogas, expressou a satisfação da equipa da BE pela concretização do objetivo atribuir à Biblioteca um patrono oriundo de Barcelinhos – e, em simultâneo, perpetuar na nossa memória coletiva o nome de tão distinto barcelinense. ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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Por fim, um sobrinho neto do homenageado descerrou uma fotografia do Dr. António Ferraz agradeceu, em nome da família, o gesto simbólico da escola oferecendo um cd com o primeiro volume manuscrito da principal obra deste grande historiador de Barcelos. Ao longo da cerimónia houve ainda lugar para a participação dos alunos com leitura de um texto alusivo ao espaço da Biblioteca, pela aluna Alda Andrade e um momento musical, em que atuaram os alunos do 11º e 12º anos. Esta homenagem ao Dr. António Ferraz surge na sequência da deliberação do Conselho Pedagógico tomada em reunião de 23 de outubro de 2013.

Dr. António Ferraz, Patrono da Biblioteca Escolar Texto criado e lido, pela Alda Andrade, na atribuição do Patrono da BEAF em 10 de Dez. de 2103 Diziam-me, a cada passo meu, que o grande "segredo não é correr atrás das borboletas...". Esse segredo reside, sim, em zelosamente "cuidar do jardim para que elas venham até ele". Sentia-me abençoada por me terem adestrado tão nobre lição, não obstante nem sempre compreender toda a profundidade deste tão fascinante ensinamento. Hoje, por mera eventualidade do acaso, questionei-me acerca dessa tão afamada máxima que em criança me impuseram, como se de uma pesada herança, que de pais para filhos, ao longo de incontáveis gerações, vai passando, se tratasse. Lembrei-me, então, de um sítio onde, afincadamente, muitos eram os que com deleite cultivavam esplendorosos jardins, ainda que sem os artifícios típicos de jardineiros ou, até mesmo, sem uma única planta. Um local onde as flores não tinham pétalas nem folhas, mas, sim, páginas; e as árvores, frondosas e magnificentes, não tinham ramos, mas prateleiras, ebriamente carregadas de folhas. Era um jardim de sabedoria... E as borboletas? Essas cresciam por cada folha que pisavam, amadureciam por cada ramo que passavam.

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Mas... Enquanto me evadia pelos pensamentos, deparei-me com o mais inesperado dos cenários: afinal, passei a vida a ouvir conselhos para que cuidasse de um jardim onde as borboletas lá fossem parar; mas não me deram a lição toda... Não me ensinaram que as borboletas não nascem borboletas, nem que as flores não nascem flores. Muito antes de as borboletas adquirirem toda a sua magnificência, ou de as flores se tornarem tão belas como os poetas as cantam, há uma fase de indubitável preponderância: o crescimento! E foi isso que não me ensinaram... Não me deram a conhecer a existência de locais como o que de momento piso, no qual diariamente pessoas se esfalfam, dando extenuantemente o que têm e o que não têm, concretizando o impensável e alcançando o inalcançável, cultivando e dando vida a este esplendoroso jardim. E neste momento, perguntar-se-iam, certamente: "Mas não foi isso que te ensinaram?". Ao que eu prontamente respondo: Não. Não me ensinaram que não podemos simplesmente cuidar e esperar que as borboletas espontaneamente irrompam do nada. Ao invés disso, espaços como este alimentam-nas ainda na sua fase mais precoce - a de larva-, da qual todos sentem repúdio. Este espaço ampara-as quando não são nada, quando ainda ninguém lhes reconhece valor, nem dá o que quer que seja por elas. Este espaço fá-las crescer, renovando-se diariamente enquanto aguardam, pacientemente, a metamorfose! E quando a atingem... Libertam-nas. Deixam-nas voar livremente, tendo em mente que consigo levam a verdadeira sabedoria da vida. E é isto que tão virtuosa e honradamente este local faz: prepara almas para a selva que se avizinha e ajuda as nossas asas a crescer, para que um dia alcancemos a autonomia e a possibilidade de nos discernir no seio de tantas e quantas almas sem alma... Por tudo isto, não quero, de maneira alguma, que banalizem aquilo que tão bem educa as centenas de borboletas que aqui nascem. E tenho medo. Tenho medo que se esqueçam de toda a beleza e sabedoria que este espaço em si encerra... E se por acaso isso acontecer, se algum dia se convencerem de que este espaço não é mais essencial, não tenham medo de se lembrarem uns aos outros de quantas borboletas não já daqui saíram, com um demarcado sorriso por entre as suas antenas. E por isso

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lembrem-se de não deixarem de gostar deste espaço, porque a verdade é que cuidam dele como ninguém... Lembrem-se. Lembrem-se, só isso! Mas, no fim de contas, uma palavra basta - Parabéns! Parabéns pelo infatigável trabalho que têm feito, os inúmeros esforços que têm reunido para fazer desta biblioteca muito mais do que isso. Parabéns por a tornarem uma irmandade de partilha de experiências, momentos e sabedoria. Parabéns por formarem identidades e fazerem crescer as asas de todos os que por aqui passam. E parabéns, por marcarem bem mais do que uma cicatriz. Dizer "obrigada" basta?

A tradição do São Martinho na Biblioteca Foi com carinho e ternura que os alunos do 12º F receberam os utentes

do

Centro

Social e Paroquial de Barcelinhos. Num "familiar",

ambiente acalorado

pelas castanhas, que não podem faltar neste dia, os idosos ouviram música tradicional e literatura popular. Muitos dos presentes puderam ainda cantar as suas canções preferidas e completar os provérbios alusivos ao dia de São Martinho, enquanto saboreavam um chá quente acompanhado de bolinhos de castanha confecionados a propósito.

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Semana da Internet Segura Para comemorar a Semana

Escolar sobre o uso da Internet.

da Internet Segura 2014, a Escola

Phishing, Homebanking, Compras

Secundária

online,

de

Barcelinhos

software

livre,

Redes

organizou, ao longo da semana,

Sociais, Cyberbullying e Encontros

várias atividades, com o objetivo

com Desconhecidos. Estes foram

de

alguns dos temas discutidos pelos

sensibilizar

a

Comunidade

nossos convidados, o Inspetor da Polícia Judiciária, Carlos Alves – DIC, para o 3º ciclo, e o Agente Costa, da GNR - Escola Segura, para os alunos dos 10º e 11º anos. Esta colaboração Escola,

da

atividade da

teve

Direção

Biblioteca

Professores de TIC.

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS

e

a da dos


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Sermão de Santo António aos Peixes, interpretado por Diogo Infante, no Teatro Gil Vicente, em Barcelos. “Vos estis sal terrae” (Vós sois o sal da terra). Foi com estas palavras que o grande ator, Diogo Infante, iniciou a encenação, a solo, do “Sermão de Santo António aos Peixes”, da autoria do Padre António Vieira, que teve lugar no teatro Gil Vicente. Perante uma assistência constituída, maioritariamente, por alunos do 11º ano da Escola Secundária de Barcelinhos, o ator cativou a inteligência dos ouvintes usando, como seria de esperar, uma entoação de voz extraordinária (a frase interrogativa num tom mais alto, a declarativa num tom mais baixo). Os gestos, as interjeições e exclamações, as pausas propositadas ou não - interpelaram os ouvintes para a reflexão sobre problemas muito atuais como a corrupção, o poder e a tentação desmedida. Um texto de 1654 que não perdeu a atualidade, em que é criticada a prepotência dos grandes que, como peixes, vivem do sacrifício de muitos pequenos, os quais "engolem" e "devoram". Este texto, proferido pelo Padre António Vieira em São Luís do Maranhão, é marcado por rasgados laivos de ironia, e por um agudo senso de observação sobre os vícios e vaidades do Homem, aqui comparado aos peixes, na mais sábia alegoria. - “Vos estis sal terrae” ! [Diogo Infante a exaltar-se em latim fica ainda melhor]. O efeito do sal é impedir a corrupção: «...Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar». Inesquecível!

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Clube de Robótica da Escola Secundária/3 de Barcelinhos

Desde o ano passado que alguns professores e alunos, entusiastas da tecnologia, começaram a pensar criar um Clube de Robótica na nossa escola. Assim, alguns alunos da turma do 11.º F e alguns professores iniciaram o clube de robótica que tem funcionado desde o início deste ano letivo às sextas-feiras das 16H30 às 18H30 na sala 14. Até ao momento tem sido uma experiência muito interessante. Como clube novo que é, o nosso trabalho tem sido o de "desembrulhar" desenfreadamente os “presentes” que nos chegam pelo “correio” e de experimentar montar as peças do puzzle com a ajuda de vídeos e tutoriais que se encontram um pouco pela Internet. Depois de montado o nosso robô, ficamos satisfeitos pelo sucesso da tarefa, mas, por outro lado, sem rumo à vista. E agora? O que fazemos? A resposta foi-nos dada na forma de desafio. E que tal entrarem em campeonatos? Isso aguçou o espirito competitivo dos nossos alunos que aceitaram o desafio sem medos. Foi então que nos fomos preparando da melhor forma para entrar em campeonatos. Primeiro pensamos no tema e a escolha foi unanime e recaiu no futebol. - Futebol robótico - disseram eles. - Parece-nos bem. - dissemos nós, os professores. A bem da verdade, há que referir que existiram algumas vozes que queriam fazer robôs destruidores, mas enfim, passamos à frente.

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O cenário será então um campo de futebol, uma baliza e, como só temos um robô, e escolhemos como mascote, claro está, o nosso Ronaldo com o seu número 7 nas costas. Ora bem, pensamos nós, com um robô apenas, como vamos fazer um desafio de futebol? Não há problema nenhum, fazemos um campo com uma baliza e um robô comandado pelo Android a tentar meter golos - disseram os nossos alunos. Assim surgiu o nosso projeto. Motivados pela sua concretização, os nossos alunos: caracterizaram o robô de Ronaldo; fizeram o campo de futebol com mesas e programaram o robô para ser comandado através de um smartphone com Android. No final do segundo período mostrámo-lo à Escola e foram todos convidados a experimentar tentar meter golos através do telemóvel com o nosso robô. Apareçam, participem nas atividades e entrem no clube de robótica. Quem sabe se para o ano não estarão a vencer o campeonato de futebol robótico a nível nacional?

Professor Pedro Gonçalves

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Concurso Nacional de Leitura 2014 Realizou-se, dia 10 de janeiro, a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura, 8ª edição. Os livros de leitura obrigatória

para

esta

fase

do

concurso foram os seguintes: "Uma Viagem na Nossa Terra", de José Rodrigues Perdição",

Miguéis de

e

"Amor

Camilo

de

Castelo

Branco, para os 60 alunos inscritos do ensino secundário; "A Turma", de François Bégaudeau e "O Romance da Raposa", de Aquilino Ribeiro, foram os livros lidos pelos 58 alunos do 3º ciclo. De

entre

os

participantes

sagraram-se vencedores os alunos: Juliana Alexandra

Ferreira,

Antunes,

A; 9º

A;

Márcia Bruna

Costa, 8º A e, como suplente, Marta Fonseca do 8º A, do 3º ciclo. Ana Margarida Santos, 11º A; Adriana Cristina Batista, 11º A; Tânia Lopes, 12º D e, como suplente, Ana Isabel Martins, 11º A, foram os apurados do Secundário. A segunda fase do CNL será realizada, a nível distrital, em data e local a designar. A todos os alunos participantes os nossos parabéns!

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Visita de estudo a Paris Numa sociedade em constante movimento e transformação, onde surgem oportunidades de emprego em qualquer ponto do mundo, torna-se fundamental, não só compreender, mas também falar várias línguas. Por esse motivo, desenvolvem-se, a nível europeu iniciativas de promoção das línguas, como o Erasmus+*, por forma a sensibilizar, sobretudo os jovens, para a importância da aprendizagem das línguas europeias e para o intercâmbio de vivências, através de projetos que fomentam o contacto com outras línguas e culturas. Para relembrar a importância da aprendizagem das línguas, celebra-se, todos os anos, a 26 de setembro, o dia europeu das línguas, «o dia em que celebramos a diversidade linguística da Europa e as vantagens de aprender línguas estrangeiras. Defendemos ambas porque a diversidade linguística constitui uma parte fundamental da nossa identidade cultural europeia e porque a capacidade de falar várias línguas é um passaporte que abre um mundo de oportunidades.» (Androulla Vassiliou, Comissária Europeia para a Educação, a Cultura, o Multilinguismo e a Juventude). Destaca-se ainda a opinião de Ólöf Ólafsdóttir, diretor na área da Cidadania e Participação Democráticas no Conselho da Europa que salienta que «Mais do que nunca, as línguas e a comunicação representam aspetos centrais da nossa sociedade. A aprendizagem de línguas proporciona formas de abrir os nossos espíritos a novas perspetivas e culturas».

http://europa.eu/rapid/press-release_IP-13-875_pt.htm

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Foi

precisamente

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no

contexto

da

valorização

das

línguas

estrangeiras e para dar resposta ao desejo dos alunos que optaram pela aprendizagem do francês no 7ºano de escolaridade, que surgiu o projeto da realização de visita de estudo a França, com o intuito de contactar, não só com os falantes da língua francesa, mas também com alguns espaços emblemáticos da cultura e do lazer de um dos países fundadores da Comunidade Europeia. Desta visita inesquecível, fica o testemunho do Luís Guilherme Ferreira Simões, do 10ºB que integrou a visita. Bom, toda esta aventura começou com cartazes, que nem sequer por sonhos anunciavam o que havia de vir... Depois de muita preparação, e de muitos se terem juntado nesta aventura, chegou o dia… o dia 10… 3,2,1, PARTIDA! Foi uma viagem longa, sem dormir para uns e completamente a dormir para outros, com piadas noite dentro, partidas, baton, e acima de tudo, boa disposição! No dia 11, chegamos e fomos diretos para o

Futuroscope, onde disfrutamos ao máximo deste parque de diversões, e claro, à noite, do fantástico espetáculo “aquático” e luminoso! Nos dias seguintes, visitamos o Palácio de Versalhes – residência do «Rei Sol» que fica a 16 km de Paris – residência do Rei Sol – e estivemos em Paris, a Cidade da Luz e do Amor, sempre guiados pelo papel que abanava incessantemente no ar (pelo braço do nosso guia, o Sr. Tiago), como uma bandeira que dança com o vento... Nesta bela cidade, visitamos o museu do Louvre, e como não poderia deixar de ser… a Torre Eiffel, onde todos, ou quase todos, tiraram uma foto, quer em frente à estrutura de ferro (peso total de 10 100 toneladas), quer no 3º andar, para, quando chegamos a Portugal, colocar como foto de perfil no Facebook ! Depois de uma descrição da viagem, julgo que seja a altura ideal para falar do que realmente interessa: Para que foi esta viagem? ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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A esta curta pergunta, eis que surge uma longa resposta: Esta viagem, poderia ter sido como tantas outras, mas não foi! Foi uma viagem divertida, mas que, de certo modo, nos ajudou a crescer e a ganhar uma certa

independência,

a

deixar,

os

pais

“para

trás”

e

a

saber

desenvencilharmo-nos sozinhos, noutro país, com outra língua, e, e eis que vem o mais importante, a desenvolver um espírito de camaradagem, para com os alunos, mas também para com os professores, que ficaram a ser vistos pelos alunos, num contexto sem ser o de sala de aula, o que, de certo modo, contribui para a relação professor-aluno. Para além de tudo isto, enriquecemo-nos culturalmente, e, para alguns, desenvolvemos as capacidades de falar e compreender a língua francesa. Em suma, este grande grupo, foi a França para contactar com outra cultura, outra língua, outros espaços, mas também para se divertir, sair do seu ambiente, conhecer, explorar, sair do seio familiar e passar uns curtos, mas BONS 6 dias, cansativos, mas que VALERAM A PENA! Julgo que, tal como eu, todos os que partilharam desta aventura, ficaram com recordações marcantes e desejam que para o ano haja mais, para outro destino, para uma nova aventura!

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"O povo só precisa que lhe traduzam aquilo que é escrito para ele não entender."

Jorge de Sena N.: 2 de Novembro de 1919, Lisboa F.: 4 de Junho de 1978, Califórnia

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RELAÇÃO ESTATÍSTICA ENTRE A MOTIVAÇÃO, PRÁTICA DESPORTIVA E A CLASSIFICAÇÃO OBTIDA EM ALGUMAS DISCIPLINAS ESCOLARES estudo com alunos do ensino secundário Domingos J. Lopes da Silva Professor da Escola Secundária/3 de Barcelinhos Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística e Apoio à Investigação conceitoestatistico@gmail.com Introdução Todo o aluno deve sentir-se motivado para aprender, todo o professor tem como propósito central motivar os alunos para a sua disciplina, proporcionando-lhes as bases metodológicas conducentes ao sucesso. Os alunos motivados tomam iniciativa, manifestam entusiasmo, curiosidade e interesse pelo processo de ensino-aprendizagem, enfrentam desafios, sentem-se confiantes, aprendem mais e com maior profundidade. Por sua vez, os alunos desmotivados são passivos, não se interessam nem se esforçam, não se propõem a novos desafios, abandonam com facilidade, repetem sistematicamente as mesmas e ineficazes estratégias, têm comportamentos típicos de ansiedade, aborrecimento e irritação, não aproveitam as oportunidades (Veiga et al., 2003; Ribeiro, 2011; Bzuneck, 2013). A panóplia de ofertas, sobretudo provenientes do meio exterior, nem sempre contribui da melhor maneira para a motivação dos jovens pela vida escolar. E dentro da escola, parece existir maior motivação para umas áreas disciplinares em detrimento de outras. Porventura mais atrativas, algumas das ofertas externas à escola que mais envolvem os jovens (tempo, dedicação e exigência) são o computador/internet, atividades associativas e o desporto. Na escola coabitam alunos desportistas e não-desportistas, mas dentro de cada disciplina os critérios e as oportunidades de avaliação são exatamente os mesmos para alunos do mesmo ano de escolaridade. Talvez este aspeto deva ser merecedor de uma mais ampla reflexão e regulamentação.

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De uma forma geral, os alunos que frequentam o curso de ciências e tecnologias têm melhores performances académicas do que os restantes alunos. Associado a este facto está, inevitavelmente, a média mais elevada de ingresso no ensino superior da maior parte dos cursos relacionados com esta área do ensino secundário. Mas os alunos do curso tecnológico de desporto são, na sua generalidade, ou desportistas de competição ou praticantes com vivências desportivas regulares. Os alunos do curso de ciências socioeconómicas procuram este curso pela maior motivação que têm com os aspetos da micro e macroeconomia. Por sua vez, os alunos do curso de ciências sociais e humanas, estão mais vocacionados para a área das humanidades, ciências sociais e do comportamento. Normalmente, decidem-se por este curso pela impreparação, ou mesmo aversão, à matemática. No ensino secundário os alunos deste curso frequentam a disciplina de Matemática Aplicada às Ciências Sociais. Com este estudo pretendemos avaliar a relação estatística que é estabelecida entre a motivação, a prática desportiva e a classificação final de ano letivo nas disciplinas de Educação Física, Português e Matemática, quer em função do curso académico, quer do género quer da prática desportiva, em alunos do ensino secundário, de cursos de carácter regular. Material e Métodos A amostra é formada por um total de 274 alunos (118 rapazes e 156 raparigas) do ensino secundário da Escola Secundária/3 de Barcelinhos, no decurso do ano letivo 2012-2013 (Tabela 1). Todos os sujeitos frequentam o ensino regular. Para a realização deste estudo foi construído um questionário, procurando obter informações relativas à identificação pessoal (nome, ano/turma, data de nascimento e curso que frequenta), prática desportiva (qual a modalidade, se é ou não de competição, há quanto tempo e nº treinos/semana) e grau de motivação em relação às disciplinas de Educação Física (EF), Português (PTG) e Matemática (MAT), numa escala ordinal (baixo, médio, elevado). A classificação em cada disciplina corresponde à classificação interna (CI) e foi obtida pela visualização da pauta de final de ano letivo.

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Tabela 1 – Dimensão da amostra (n), por ano de escolaridade, curso e género. CCT CCSE CCSH CTD TOTAL RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG 10º 27 42 3 2 --------30 44 ano 11º 33 38 2 4 3 1 ----38 43 ano 12º 21 43 ----6 17 23 9 50 69 ano TOTAL 81 123 5 6 9 18 23 9 118 156 CCT – curso de ciências e tecnologias RPZ – rapazes; RPG – raparigas CCSE – curso de ciências socioeconómicas CCSH – curso de ciências sociais e humanas CTD – curso tecnológico de desporto Tabela 2 – Dimensão da população (N) e percentagem de sujeitos que participam na amostra, por ano de escolaridade, curso académico e género. População Escolar (N) Percentagem de sujeitos na amostra (%) CCT CCSE CCSH CTD CCT CCSE CCSH CTD RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP RP Z G Z G Z G Z G Z G Z G Z G Z G 100 100 10º 27 42 7 9 -- -- -- -43 22 -- -- -- -ano 11º 43 38 5 8 14 26 -- -- 77 100 40 50 21 4 -- -ano 12º 42 45 11 1 10 20 28 11 50 96 -- -- 43 85 82 82 ano TOTAL

112

125

23

18

24

46

28

11

72.3

98.4

21.7

33.3

37.5

39.1

82.0

82.0

Em termos globais participaram neste estudo 63,1% dos rapazes (n=118) e 78% das raparigas (n=156) do ensino secundário (cursos de carácter regular) (Tabela 2) ... Tabela 2 – Dimensão da população (N) e da amostra (n) por género, e percentagem do total. N n Total (%) RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG 187 200 118 156 63,1% 78,0%

Em termos de prática desportiva, 62 rapazes (52,5% do total) e 46 raparigas (29,5% do total) são praticantes de algum tipo de atividade física e/ou desportiva fora do contexto escolar (Tabela 3) ...

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Tabela 3 – Dimensão da amostra (n) de desportistas e não-desportistas, por ano de escolaridade e género. Rapazes Raparigas TOTAL Sim Não Sim Não Sim Não 10º ano 14 16 13 31 27 47 11º ano 20 18 13 30 33 48 12º ano 28 22 20 49 48 71 TOTAL 62 56 46 110 108 166

Frequência absoluta (n) de competitiva vs lazer (Tabela 4) ...

sujeitos

com

prática

desportiva

Tabela 4 – Frequência de sujeitos, por ano de escolaridade, género e tipo de prática desportiva (competição vs lazer). Rapazes Raparigas TOTAL Competição Lazer Competição Lazer Competição Lazer 10º 9 5 5 8 14 13 ano 11º 11 9 3 10 14 19 ano 12º 20 8 13 7 33 15 ano TOTAL 40 22 21 25 61 47

Ao nível da estatística descritiva, usamos a média (), desvio-padrão (s), valores mínimo (Mín) e máximo (Máx), erro-padrão da média (SEM), assimetria (skewness) e curtose (kurtosis). A normalidade das distribuições foi verificada pela estatística de Kolmogorov-Smirnov (n>50) ou de Shapiro-Wilk (n<50). A homocedasticidade foi avaliada pelo teste de Levene. Na estatística inferencial paramétrica usamos a one-way ANOVA de medidas independentes para comparação entre três tratamentos. Na existência de diferenças estatisticamente significativas entre pares de tratamentos recorremos ao post-hoc de Tukey HSD. Nos casos onde a comparação incidiu apenas sobre dois tratamentos, usamos o teste t de medidas independentes. Na inferência estatística não-paramétrica, usamos o teste H Kruskal-Wallis para comparação entre três ou mais tratamentos. Na existência de diferenças estatisticamente significativas entre pares de tratamentos recorremos ao post-hoc de Bonferroni. Nos casos onde a comparação incidiu apenas sobre dois tratamentos, usamos o teste U Mann-Whitney. O nível de significância estatístico adotado foi de =0,05.

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Resultados a) Análise descritiva Na Tabela 5, observa-se a análise descritiva por ano de escolaridade, curso académico e disciplina escolar. As distribuições são simétricas e mesocúrtica. A dispersão é, na maior parte das variáveis, fraca. Nas restantes é moderada. Tabela 5 – Valores mínimo (Mín), máximo (Máx), média (), erro-padrão da média (SEM), desvio-padrão (s), assimetria e curtose, por ano de escolaridade, curso e disciplina escolar.

Skewness 

SEM

s

19

16,28

0,185

1,533

10

18

13,70

0,207

1,718

8

19

13,33

0,390

3,243

17

19

18,20

0,374

CCSE PTG

13

16

14,60

MAT EF CCT PTG MAT EF CCSE PTG MAT EF CCSH PTG MAT EF PTG CCT MAT

9 15 10 5 16 10 11 16 10 11 14 11

17 20 19 20 18 16 16 18 14 15 20 19

13,40

6

20

16 11

Mín Máx Ano

Curso/Discipl EF

13

CCT

PTG MAT EF

10º ano

11º ano

12º ano

EF CCSH PTG MAT CTD

Kurtosis

-0,103

Std. Error 0,289

-0,871

Std. Error 0,570

-0,047

0,289

-0,163

0,570

0,150

0,289

-1,035

0,570

0,837

-0,512

0,913

-0,612

2,000

0,510

1,140

-0,405

0,913

-0,178

2,000

1,364

3,050

17,59

0,154

1,294

14,77 14,23

0,241 0,398

2,030 3,352

17,17

0,401

0,983

14,00 12,80

0,856 0,860

2,098 1,924

17,00

0,408

0,816

12,00 12,75

0,816 0,854

1,633 1,708

17,36

0,189

1,516

15,42

0,243

1,912

-0,543 0,159 -0,043 -0,424 -0,456 -1,755 1,517 0,000 0,000 0,753 -0,019 -0,003

0,913 0,285 0,285 0,285 0,845 0,845 0,913 1,014 1,014 1,014 0,299 0,304

-0,003 -0,599 -0,193 -0,362 -2,390 3,657 2,608 1,500 1,500 0,343 -0,457 -0,770

2,000 0,563 0,563 0,563 1,741 1,741 2,000 2,619 2,619 2,619 0,590 0,599

13,00

0,386

2,886

0,405

0,319

0,241

0,628

20

18,17

0,257

1,230

-0,040

0,481

-0,825

0,935

18

13,57

0,382

1,830

0,812

0,481

0,250

0,935

---

---

---

---

---

---

---

0,207

1,170

-0,310

0,414

-0,385

0,809

0,381

2,154

0,817

0,414

0,248

0,809

--- ---

EF

15

20

17,72

PTG

8

16

11,56

Statistic

Statistic

MAT 7 18 12,23 0,525 2,873 0,469 0,427 -0,415 0,833  no curso CCSH, a disciplina denomina-se “Matemática Aplicada às Ciências Sociais”.

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Na Tabela 6, apresenta-se a frequência absoluta (n) e relativa (%) de sujeitos de cada ano de escolaridade por grau de motivação e disciplina escolar. Na disciplina de Educação Física predomina o grau de motivação “elevado”, ao passo que nas disciplinas de Português e Matemática predomina o grau de motivação “médio”. Tabela 6 – Frequência absoluta (n) e relativa de sujeitos (%), por ano de escolaridade, grau de motivação e disciplinas escolares. Grau de Educação Física Português Matemática Anos Motivação n % n % n % Baixo 4 5,4 8 10,8 21 28,4 10º ano Médio 34 45,9 58 78,4 43 58,1 Elevado 36 48,6 8 10,8 10 13,5 Baixo ----12 14,8 19 23,5 11º ano Médio 19 23,5 53 65,4 35 43,2 Elevado 62 76,5 16 19,8 27 33,3 Baixo ----10 8,4 43 36,1 12º ano Médio 27 22,7 85 71,4 53 44,5 Elevado 92 77,3 24 20,2 21 17,6

Na Tabela 7, observa-se a frequência de sujeitos da amostra, por ano de escolaridade e grau de motivação para com as disciplinas de Educação Física, Português e Matemática, em função do curso de frequência. Na disciplina de Educação Física, independentemente do curso académico, predomina o grau de motivação “elevado”. Na disciplina de Português, qualquer que seja o curso, predomina o grau de motivação “médio”. Na disciplina de Matemática, nos cursos humanidades, economia e desporto (neste último, apenas no 11º ano de escolaridade), predomina o grau de motivação “baixo”, nos restantes cursos e anos predomina o grau “médio”.

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Tabela 7 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de sujeitos, por ano de escolaridade, curso, grau de motivação e disciplinas escolares. Grau Educação Física Português Matemática Ano Curso Motivação n % n % n % Baixo 3 4,3 6 8,7 19 27,5 CCT 10º ano CCSE

CCT

11º ano CCSE

CCSH

CCT

12º ano CCSH

CTD

Médio

33

47,8

55

79,7

40

58,0

Elevado

33

47,8

8

11,6

10

14,5

Baixo

1

20,0

2

40,0

2

40,0

Médio

1

20,0

3

60,0

3

60,0

3 --19 52 ----6 ----4 --17 47 --9 14 --1 31

60,0 --26,8 73,2 ----100 ----100,0 --26,6 73,4 --39,1 60,9 --3,1 96,9

--12 45 14 --5 1 --3 1 5 43 16 3 15 5 2 27 3

--16,9 63,4 19,7 --83,3 16,7 --75,0 25,0 7,8 67,2 25,0 13,0 65,2 21,7 6,3 84,4 9,4

--10 35 26 6 ----3 --1 14 36 14 14 4 3 15 13 4

--14,1 49,3 36,6 100 ----75,0 --25,0 21,9 56,3 21,9 69,6 17,4 13,0 46,9 40,6 12,5

Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado

b) Análise inferencial Na Tabela 8, apresentam-se as classificações obtidas em cada disciplina, por ano de escolaridade em função do grau de motivação. De uma forma geral, o coeficiente de dispersão varia entre fraco (CV15) e moderado (15<CV30), o que denota uma relativa homogeneidade da amostra. Todas as variáveis têm distribuição simétrica e mesocúrtica]1,96; 1,96[(Silva, 2011). Em termos médios, com exceção da disciplina de EF no 10º ano e da disciplina de PTG no 12º ano, onde ocorre uma descida do grau de motivação “baixo” para “médio”, nos restantes casos verifica-se um aumento do valor da média aritmética à medida que o grau de motivação vai aumentando, porém, desconhece-se a significância estatística deste incremento.

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Tabela 8 – Dimensão da amostra (n), valores mínimo (Mín), máximo (Máx), média (), erro-padrão da média (SEM), desvio-padrão (s), assimetria e curtose, por ano de escolaridade, disciplinas escolares e grau de motivação. Ano Grau de Skewness Kurtosis Motivação n Mín Máx  Statistic Statistic SEM s SE SE Baixo

4

15

19

17,00

0,816

1,633

0,000

1,014

1,500

2,619

Médio

34

13

19

15,85

0,236

1,374

0,131

0,403

-0,464

0,788

Elevado Baixo

36 8

13 11

19 15

16,86 13,13

0,268

1,606

0,515

1,458

-0,637 0,086

0,393 0,752

-0,544 -1,187

0,768 1,481

58

10

18

13,81

0,230

1,752

-0,146

0,314

-0,013

0,618

8 21

12 8

16 18

14,00 11,86

0,535

1,512

0,634

2,903

-0,331 0,563

0,752 0,501

-1,488 -0,311

1,481 0,972

MAT Médio

43

8

19

13,56

0,480

3,149

0,050

0,361

-1,040

0,709

Elevado Baixo EF Médio Elevado Baixo PTG Médio Elevado Baixo MAT Médio Elevado Baixo EF Médio Elevado Baixo

10 11 19 15,50 -- --- --- --19 15 18 17,05 62 15 20 17,68 12 10 17 13,83 53 10 19 14,34 16 12 19 15,94 18 5 16 11,44 35 7 19 13,57 27 11 20 16,44 -- --- --- --27 14 20 16,56 92 15 20 17,92 8 10 17 13,88

0,898

2,838

-0,273 ---0,522 0,171 -0,330 -0,124 -0,325 -0,494 -0,220 -0,283 --0,354 -0,099 -0,535

0,687 --0,524 0,304 0,637 0,327 0,564 0,536 0,398 0,448 --0,448 0,251 0,752

-1,166 ---0,918 -0,734 -0,866 0,326 -0,780 1,464 -0,736 0,613 --0,190 -0,505 -0,744

1,334 --1,014 0,599 1,232 0,644 1,091 1,038 0,778 0,872 --0,872 0,498 1,481

PTG Médio

85

8

19

24 21

11 6

47 18

EF

10º ano PTG Médio Elevado Baixo

11º ano

12º ano

Elevado Baixo MAT Médio Elevado

---

---

0,223

0,970

0,165

1,303

0,694

2,406

0,254

1,850

0,536

2,144

0,595

2,526

0,511

3,022

0,418

2,172

---

---

0,274

1,423

0,130

1,242

0,854

2,416

13,61

0,274

2,526

0,097

0,261

-0,415

0,517

18 13

15,42 10,05

0,470

2,302

0,399

1,830

-0,700 -0,619

0,472 0,501

-0,710 -0,283

0,918 0,972

10

18

12,85

0,301

2,064

0,642

0,347

-0,314

0,681

10

20

15,56

0,701

2,975

-0,402

0,536

-0,591

1,038

Pela Tabela 9, relativa à comparação entre os três graus de motivação, observa-se que ...  Na disciplina de Educação Física, existem evidências de diferenças estatisticamente significativas no 10º ano (F2;71=4,260; p=0,018) e 12º ano (F1;117=23,677; p<0,001). Pelo post-hoc de Tukey HSD, observa-se que tais diferenças ocorrem entre os alunos com grau de satisfação “médio” vs “elevado” (p=0,018) (10º ano). Em ambos os casos (10º e 12º ano), as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado dos alunos com grau de motivação “elevado”.

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 Na disciplina de Português, existem evidências de diferenças estatisticamente significativas no 11º ano (F2;78=4,929; p=0,010) e 12º ano (F2;114=4,983; p=0,008). Pelo post-hoc de Tukey HSD, observa-se que tais diferenças ocorrem entre os alunos com grau de satisfação “baixo” vs “elevado” (p=0,019) e “médio” vs “elevado” (p=0,017) (11º ano), e entre “médio” vs “elevado” (p=0,006) (12º ano). Em todos os casos, as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado dos alunos com grau de motivação “elevado”.  Na disciplina de Matemática, existem

evidências

de diferenças

estatisticamente significativas no 10º ano (F2;71=5,121; p=0,008), 11º ano (F2;77=20,257; p<0,001) e 12º ano (F2;83=29,667; p<0,001). Pelo posthoc de Tukey HSD, observa-se que tais diferenças ocorrem entre os alunos com grau de satisfação “baixo” vs “elevado” (p=0,007), entre “baixo” vs “médio” (p=0,019), “baixo” vs “elevado” (p<0,001) e “médio” vs “elevado” (p<0,001) (11º ano), e entre “baixo” vs “médio” (p<0,001), “baixo” vs “elevado” (p<0,001) e “médio” vs “elevado” (p<0,001) (12º ano). No 10º ano, as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado dos alunos com grau de motivação “elevado”. Quer no 11º quer no 12º ano de escolaridade, as diferenças registadas justificam-se pelo aumento do grau de satisfação com esta disciplina.

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Tabela 9 – one-way ANOVA de medidas independentes na comparação simultânea entre os três graus de motivação, em cada disciplina escolar, por ano de escolaridade. one-way ANOVA post-hoc de Tukey HSD medidas independentes Grau de Baixo vs Baixo vs Médio vs Motivação n Ano F P Médio Elevado Elevado EF

Baixo

4

Médio

34

Elevado Baixo

36 8

10º ano PTG Médio Elevado Baixo MAT Médio

EF  11º ano

PTG

MAT

EF 

12º ano

Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo Médio Elevado Baixo

PTG Médio Elevado Baixo MAT Médio

58

4,260

0,018*

0,325

0,983

0,018*

0,661

0,519

0,537

0,562

0,953

5,121

0,008*

0,097

0,007*

0,171

-1,929

0,057

---

---

0,057

4,929

0,010*

0,708

0,019*

0,017*

20,257

<0,001*

0,019*

<0,001*

<0,001*

-4,866

<0,001*

---

---

<0,001*

4,983

0,008*

0,955

0,283

0,006*

29,667

<0,001*

<0,001*

<0,001*

<0,001*

8 21 43 10 -19 62 12 53 16 18 35 27 -27 92 8 85 24 21 47

Elevado 18  teste t de medidas independentes (k=2) * diferenças estatisticamente significativas (p<)

Rapazes vs Raparigas Pela Tabela 10, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na comparação entre rapazes vs raparigas, quanto ao grau de motivação em cada disciplina escolar, mostra que nas disciplinas de Educação Física e Português existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, devido ao mais elevado mean rank dos rapazes na disciplina de EF (152,12 vs 126,44) e ao mais elevado mean rank das raparigas na disciplina de PTG (123,90 vs 147,79). Na disciplina de

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Matemática, o género não parece ser relevante quanto ao grau de motivação. Tabela 10 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre rapazes vs raparigas relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. Rapazes (n=118) Raparigas (n=156) Motivação EF Motivação PORT Motivação MAT

Mean Rank

Mean Rank

Z

p

152,12 123,90

126,44 147,79

-3,316 -3,120

0,001* 0,002*

127,58

143,13

-1,749

0,080

Pela Tabela 11, observa-se a comparação entre rapazes vs raparigas quanto à classificação obtida nas disciplinas de Educação Física, Português e Matemática, por ano de escolaridade e por género. Pelo teste t de medidas independentes verifica-se que...  No 10º ano, apenas na disciplina de Educação Física existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre rapazes e raparigas, devido ao mais elevado valor médio dos rapazes.  No 11º ano, em todas as disciplinas existem evidências estatisticamente significativas de diferenças entre rapazes e raparigas. Na disciplina de Educação Física decorrente da média académica mais elevada dos rapazes, mas nas disciplinas de Português e Matemática devido à média mais elevada das raparigas.  No 12º ano, somente nas disciplinas de Educação Física e Português existem evidências estatisticamente significativas de diferenças entre rapazes e raparigas. Na disciplina de Educação Física devido à média mais elevada dos rapazes, ao passo que na disciplina de Português devido à média mais elevada das raparigas.

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Tabela 11 – Teste t de medidas independentes na comparação entre rapazes vs raparigas relativamente à classificação final obtida em cada disciplina, por ano de escolaridade.  n s SEM t p EF 10º ano PTG MAT EF 11º ano PTG MAT EF 12º ano PTG MAT

Masculino

30

17,27

1,143

0,209

Feminino

44

15,82

1,559

0,235

Masculino

30

13,30

1,860

0,340

Feminino

44

14,07

1,516

0,229

Masculino

30

13,50

3,256

0,595

Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino

44 38 43 38 43 37 43 50

13,23 17,87 17,23 13,89 15,19 13,27 14,74 18,28

3,212 1,359 1,088 2,227 1,776 3,525 2,829 1,278

0,484 0,220 0,166 0,361 0,271 0,579 0,431 0,181

Feminino

69

17,13

1,294

0,156

Masculino

49

12,84

2,609

0,373

Feminino

68

14,84

2,183

0,265

Masculino

38

12,66

3,199

0,519

2,649

0,382

Feminino 48 12,79 * diferenças estatisticamente significativas (p<)

4,609

<0,001*

-1,951

0,055

0,357

0,722

2,337

0,022*

-2,899

0,005*

-2,074

0,041*

4,808

<0,001*

-4,507

<0,001*

-0,212

0,833

Desportistas vs Não-Desportistas Na Tabela 12 observam-se os valores da média, desvio-padrão, mínimo e máximo, por ano de escolaridade e disciplina escolar, de sujeitos desportistas e não-desportistas. Tabela 12 – Análise descritiva dos sujeitos desportista e não-desportistas, por ano de escolaridade e disciplina escolar. DESPORTISTAS NÃO-DESPORTISTAS EF PTG MAT EF PTG MAT s s s s s s 10º ano 16,85 13,37 12,00 16,15 13,98 14,11 1,70 1,64 2,84 1,44 1,70 3,18 (13-19) (10-16) (8-17) (13-19) (10-18) (8-19) 11º ano 17,94 14,45 13,73 17,25 14,67 14,30 1,25 2,11 3,26 1,19 2,10 3,23 (16-20) (10-19) (5-20) (15-20) (10-19) (7-20) 12º ano 18,37 13,42 12,82 17,10 14,41 12,66 1,08 2,81 3,12 1,36 2,31 2,71 (16-20) (8-19) (7-20) (14-20) (9-19) (6-19) TOTAL 17,86 13,72 12,90 16,87 14,36 13,69 1,44 2,38 3,14 1,41 2,09 3,12 (13-20) (8-19) (5-20) (13-20) (9-19) (6-20)

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Pela Tabela 13 verifica-se que o teste t de medidas independentes usado na comparação entre desportistas vs não-desportistas, mostra a existência de diferenças significativas na disciplina de Matemática (10º ano) (p=0,006), devido ao mais elevado valor médio dos sujeitos nãodesportistas (12,00 vs 14,11). No 11º ano, existem diferenças significativas na disciplina de Educação Física, motivado pelo valor médio mais elevado dos sujeitos desportistas (17,94 vs 17,25). No 12º ano, ocorrem diferenças estatisticamente significativas nas disciplinas de Educação Física e Português, decorrente da média mais elevada dos desportistas (18,37 vs 17,10) e não-desportistas (13,72 vs 14,36), respetivamente. Tabela 13 – Comparação desportistas vs não-desportistas, por ano de escolaridade e disciplinas escolares. DESPORTISTAS vs NÃO-DESPORTISTAS EF PTG MAT

t

p

t

10º ano 1,887 0,063 -1,499 11º ano 2,506 0,014* -0,446 12º ano 5,424 <0,001* -2,085 * diferenças estatisticamente significativas (p<)

p

T

p

0,138 0,657 0,039*

-2,846 -0,775 0,256

0,006* 0,441 0,799

Classificações obtidas pelos sujeitos desportistas e não-desportistas, em função do grau de motivação Pela Tabela 14, observa-se que... - Desportistas: . Nas disciplinas de Educação Física e Português, existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre as classificações obtidas pelos sujeitos com grau “médio” vs “elevado” de motivação, devido ao valor médio mais elevado daqueles que têm “elevada” motivação. . Na disciplina de Matemática, as diferenças significativas ocorrem entre todos os graus de motivação, devido ao aumento da classificação média à medida que a motivação vai aumentando. - Não-Desportistas: . Na disciplina de Educação Física, existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre as classificações obtidas pelos ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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sujeitos com grau “médio” vs “elevado” de motivação, devido á performance académica média mais elevada dos alunos que têm “elevada” motivação. . Na disciplina de Português, existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre as classificações obtidas pelos sujeitos com grau “baixo” vs “elevado” de motivação, devido ao valor médio mais elevado daqueles que têm “elevada” motivação. . Na disciplina de Matemática, as diferenças significativas ocorrem entre todos os graus de motivação, devido ao aumento do valor médio à medida que a motivação vai aumentando. Tabela 14 – Comparação entre as classificações obtidas em cada disciplina, em função do grau de motivação, quer em desportistas quer em não-desportistas. DESPORTISTAS NÃO-DESPORTISTAS EF PTG MAT EF PTG MAT  s  s  s  s  s  s Baixo --13,14 10,24 17,00 14,14 11,71 2,21 2,59 1,63 1,99 2,36 Médio 16,33 13,51 13,12 16,39 14,08 13,43 1,68 2,34 2,56 1,30 2,02 2,91 Elevado 18,17 14,86 15,89 17,17 15,74 16,03 1,17 2,39 2,47 1,40 1,99 2,65 F -4,419  3,222 26,175 6,290 7,615 23,283 p <0,001* 0,044* <0,001* 0,002* 0,001* <0,001* Baixo-Médio --0,855 <0,001* 0,661 0,994 0,008* Baixo-Elevado --0,089 <0,001* 0,968 0,045* <0,001* Médio-Elevado <0,001* 0,050* <0,001* 0,001* 0,428 <0,001*  Teste t de medidas independentes (k=2). * diferenças estatisticamente significativas (p<)

Pela Tabela 15, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na comparação entre desportistas vs não-desportistas, quanto ao grau de motivação em cada disciplina escolar, mostra que apenas na disciplina de Educação Física existem evidências de diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, devido ao mais elevado mean rank dos sujeitos desportistas (157,00 vs 124,81), o que indicia uma maior motivação dos alunos desportistas para esta disciplina. Nas restantes disciplinas, parece existir uma homogeneidade na motivação entre os grupos.

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Tabela 15 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre desportistas vs nãodesportistas, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. Desportistas (n=108) Não-Desportistas (n=166)

Mean Rank Motivação EF 157,00 Motivação 137,57 PORT Motivação MAT 133,92 * diferenças estatisticamente significativas (p<)

Mean Rank

Z

p

124,81 137,45

-4,102 -0,016

<0,001* 0,987

138,20

-0,476

0,634

Pela Tabela 16, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na comparação entre desportistas de competição vs desportistas de lazer, quanto ao grau de motivação em cada disciplina escolar, mostra que apenas na disciplina de Educação Física existem evidências significativas de diferença entre os grupos, devido ao mais elevado mean rank dos sujeitos desportistas (59,07 vs 48,56), o que indicia uma maior motivação dos alunos desportistas de competição para esta disciplina. Nas restantes disciplinas, regista-se uma homogeneidade entre os grupos. Tabela 16 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre desportistas de competição vs desportistas de lazer, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. Competição (n=61) Lazer (n=47)

Mean Rank Motivação EF 59,07 Motivação 51,40 PORT Motivação MAT 52,02 * diferenças estatisticamente significativas (p<)

Mean Rank

Z

p

48,56 58,52

-2,678 -1,418

0,007* 0,156

57,72

-1,036

0,300

Inter-cursos A Tabela 17, mostra a aplicação do teste H Kruskal-Wallis, na comparação inter-cursos, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. Verifica-se que nas disciplinas de Educação Física e Matemática existem evidências estatisticamente significativas de diferenças entre pelo menos dois grupos. Por recurso ao post-hoc de Bonferroni, constata-se que na disciplina de Educação Física tais diferenças ocorrem entre os pares CCT vs CTD (p<0,001) e CCSH vs CTD (p=0,002), nos dois casos decorrente do mais elevado mean rank dos alunos do CTD. Na disciplina de Matemática, as diferenças verificam-se entre os pares CCT vs CCSE (p<0,001), CCT vs CCSH (p<0,001) e CCT vs

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CTD (p=0,004), em todos os casos motivado pelo mais elevado mean rank dos alunos do CCT. Tabela 17 – Teste H Kruskal-Wallis na comparação inter-cursos, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. CCT CCSE CCSH CTD 2 Mean Rank Mean Rank Mean Rank Mean Rank  p Motivação EF 131,24 151,14 134,50 175,28 13,892 0,003* Motivação 138,49 119,05 143,06 132,88 1,387 0,709 PORT Motivação MAT 149,61 71,18 91,36 110,66 29,328 <0,001*

Inter-anos de escolaridade A Tabela 18 mostra a aplicação do teste H Kruskal-Wallis, na comparação inter-anos de escolaridade, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. Verifica-se que nas disciplinas de Educação Física e Matemática existem evidências estatisticamente significativas de diferenças entre pelo menos dois grupos. Por recurso ao post-hoc de Bonferroni, constata-se que na disciplina de Educação Física tais diferenças ocorrem entre os pares 10º ano vs 11º ano (p<0,001) e 10º ano vs 12º ano (p=0,002), nos dois casos decorrente do mais elevado mean rank dos alunos de maior escolaridade. Na disciplina de Matemática, as diferenças verificam-se entre os pares 10º ano vs 11º ano (p=0,031) e 11º ano vs 12º ano (p=0,008), devido mais elevado mean rank dos alunos do 11º ano de escolaridade. Tabela 18 – Teste H Kruskal-Wallis na comparação inter-anos de escolaridade, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar. 10º ano 11º ano 12º ano 2 Mean Rank Mean Rank Mean Rank  p Motivação EF 107,91 147,83 148,87 22,050 <0,001* Motivação PORT 129,47 135,86 143,61 2,394 0,302 Motivação MAT 131,41 155,40 126,64 8,029 0,018*

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Conclusões As principais conclusões deste estudo são ... - A disciplina de Educação Física é aquela onde os alunos revelam maiores níveis de motivação, independentemente do ano de escolaridade ou do curso de frequência. - De forma geral, nas disciplinas de Educação Física, Português e Matemática, em todos os anos do ensino secundário, à medida que o grau de motivação aumenta, verifica-se um incremento da performance académica dos alunos. - Em termos de motivação, nas disciplinas de Educação Física há uma maior motivação por parte dos rapazes; na disciplina de Português a maior motivação é das raparigas. - Em termos de resultados escolares, na disciplina de Educação Física, os rapazes são sempre melhores do que as raparigas; nas disciplinas de Português (11º e 12º ano) e Matemática (11º ano), são as raparigas que obtêm melhores classificações. - Os alunos desportistas obtêm melhores resultados escolares na disciplina de Educação Física (11º e 12º ano); na disciplina de Português (12º ano) e Matemática (10º ano) são os não-desportistas a registarem os melhores desempenhos escolares. - Os alunos desportistas estão mais motivados para a disciplina de Educação Física. Não parecem existir diferenças significativas de motivação entre desportistas e não-desportistas para as disciplinas de Português e Matemática. - Dentro dos desportistas, aqueles que estão envolvidos em atividades competitivas demonstram maior motivação para a disciplina de Educação Física. - Na disciplina de Educação Física, os maiores índices de motivação ocorrem no 11º e 12º ano de escolaridade; na disciplina de Português não parece existir um ano de escolaridade dominante; na disciplina de Matemática, os alunos estão mais motivados no 11º ano de escolaridade.

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Bibliografia  Bzuneck, J.A. (2013). Motivar seus alunos: sempre um desafio possível. URL: http://www.unopar.br/2jepe/motivacao.pdf [acedido em 09-122013].  Ribeiro, F. (2011). Motivação e aprendizagem em contexto escolar. PROFFORMA, 3: 1-5. URL: http://cefopna.edu.pt/revista/revista_03/pdf_03/es_05_03.pdf [acedido em 09-12-2013].  Silva, D.J.L. (2011). Estatística Aplicada à Investigação Científica nas Ciências do Desporto – Análise Exploratória de Dados, com recurso ao SPSS. Instituto de Estudos Superiores de Fafe, Terra Labirinto – Associação para a Promoção de Autores. Fafe/Amarante.  Veiga, F.H.; Antunes, J.; Fernandes, L.; Guerra, T.M. & Roque, P. (2003). Motivação escolar dos alunos: um estudo do Inventory of School Motivation. Estudo apresentado no VII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia, realizado em 24, 25 e 26 de Setembro de 2003, pela Universidade do Minho e pela Universidade da Corunha. Corunha: Universidade da Corunha. URL: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4826/1/Motiva%C3%A7%C3%A3o %20escolar%20dos%20alunosum%20estudo%20do%20Inventory%20of%20school%20motivation.pdf [acedido em 09-12-2013]. Anexo Questionário de Motivação (para alunos do ensino secundário)

Com este questionário pretende-se saber o grau de motivação dos alunos do ensino secundário em relação a algumas disciplinas escolares. Os resultados individuais serão estritamente confidenciais. Os resultados serão publicados na Revista Schola do próximo ano lectivo (2013/2014). Nome: _______________________________

Ano: ___ Turma: ___

Data Nasc. ____/____/_____

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Curso que frequenta na escola: _______________________________________ Prática desportiva: ___ Sim ___ Não Se SIM, qual a modalidade? ____________________ Competição: ___ Sim

___ Não

Se SIM, há quanto tempo? ____ (anos)

Nº treinos/semana? _____

1. Motivação em relação à disciplina de EDUCAÇÃO FÍSICA (assinalar com uma X) Baixo

Médio

Elevado

2. Motivação em relação à disciplina de PORTUGUÊS (assinalar com uma X) Baixo

Médio

Elevado

3. Motivação em relação à disciplina de MATEMÁTICA (assinalar com uma X) Baixo

Médio

Elevado

Bullying Joana Campinho Aluna do 10.º ano C da Escola Secundária/3 de Barcelinhos Trabalho de Português – Projeto PESES Introdução Tendo de fazer uma escolha em relação ao tema a abordar no trabalho da disciplina de Português, referente ao projeto PESES, eu decidi que um tema interessante seria o Bullying visto que é um problema atual e que abrange pessoas da nossa idade e que por isso, quanta mais informação e esclarecimento sobre este tivermos, melhor! No decorrer deste trabalho vou abordar os seguintes temas: 1. 2. 3.

Conceito História Caracterização de assédio escolar

4. 5. 6. 7.

Características dos bullies Tipos de assédio Bullying professor - aluno Alcunhas ou apelidos

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8. 9. 10. 11. 12.

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Indicativos de que está a sofrer bullying

Bulicídio Mitos e equívocos O que fazer para combater o bullying Testemunhos 1.

Conceito

Bullying consiste numa violência continuada, física ou mental, praticada por uma só pessoa ou por um grupo, diretamente contra um indivíduo que não é capaz de se defender por si só. Este ato de violência é praticado essencialmente nas escolas e é caracterizado por ações de domínio de um indivíduo (bully) sobre outro (vítima), através de um repetitivo comportamento agressivo. Estes comportamentos agressivos incluem atos de intimidação deliberados, de um indivíduo mais forte contra outro mais fraco e que podem ser de carácter verbal, emocional, racista ou sexual.

Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. 2.

História

Os primeiros trabalhos sobre bullying vieram dos países nórdicos, a partir dos anos 60, por Dan Olweus, na Noruega, e HeinzLeimann, na Suécia. Para além disso, em 1998, a realização da Comissão Europeia para combater o bullying nas escolas foi um marco extremamente importante. Os países participantes nesta comissão foram os países europeus Reino Unido, Irlanda, Itália, França, Espanha, Portugal, Grécia, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos, assim como também participaram, da América do Norte, o Canadá e os Estados Unidos da América.

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3.

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Caracterização de assédio escolar

Bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre outro ou sobre um grupo mais fraco. O assédio escolar pode ser dividido em assédio escolar direto ou assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social. O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem espalhar comentários, recusar socializar-se com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam socializar-se com a vítima, ridicularizar o modo de vestir ou outros aspetos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades, entre outros). 4.

Características dos bullies

Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre os subordinados podem ser particulares fatores de risco, para além de que a inveja e ressentimento podem ser também motivos para a prática do assédio escolar; ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer défice de autoestima. É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm a sua origem na infância pois se estes se desenvolvem a partir desta fase da vida, há o risco que estes se tornem habituais. Realmente há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta.

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Comportamentos autodestrutivos, como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários, são vistos com mais frequência entre os autores de bullying. Quanto mais sofrem com violência e abusos, mais provável é repetirem esses comportamentos na sua vida diária e negligenciarem o seu próprio bem-estar. 5.

Tipos de assédio

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar são: • insultar a vítima e acusá-la sistematicamente de não servir para nada; • atacar fisicamente e de forma repetida uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade; • espalhar rumores negativos sobre a vítima; • depreciar a vítima sem qualquer motivo; • fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens; • colocar a vítima em situação problemática com alguém; • fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa, sobre a sua casa, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível económico, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência; • isolar socialmente da vítima; • usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying; • chantagear e usar expressões ameaçadoras; • fazer com que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas. 6.

Bullying professor

aluno

O assédio escolar também pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são: • intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a turma. Uma forma mais cruel e severa é manipular a turma contra um único aluno expondo-o à humilhação;

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• assumir um critério mais rigoroso na correção de testes com um aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas; • ameaçar o aluno de reprovação; • difamar o aluno no conselho de turma, aos coordenadores e acusálo de atos que não cometeu; • torturar fisicamente (mais comum em crianças pequenas), com inclusão de puxões de orelhas, entre outros. 7.

Alcunhas ou apelidos

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele e em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja notada. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é subtil demais para ser reconhecido. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos), fazendo assim com que a utilização destes nomes seja considerada também uma forma de bullying. 8.

Indicativos de que está a sofrer bullying

Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying : • • • • • • • • • • • •

enurese noturna (urinar na cama); distúrbios do sono (como insónia); problemas de estômago; dores e marcas de ferimentos; transtornos alimentares e de ansiedade; isolamento social / poucos ou nenhum amigo; tentativas de suicídio; irritabilidade / agressividade; transtornos de ansiedade; relatos de medo regulares; resistência / aversão a ir à escola; demonstrações constantes de tristeza;

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• •

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mau rendimento escolar; atos deliberados de autoagressão. 9.

Bulicídio

Bulicídio é uma palavra atribuída à morte de uma pessoa (ou por suicídio ou por assassinato) devido ao bullying ou cyberbullying. O termo foi pela primeira vez utilizado em 2001, por Neil Marr e Tim Field no livro “Bullycide: Death at Playtime”. São casos conhecidos de bulicídio a morte de Amanda Todd e Megan Meier, por exemplo. 10.

Mitos e equívocos

Existem vários mitos e equívocos acerca do Bullying sendo alguns deles: • o bullying não traz consequências para a vida futura de uma criança; • o bullying termina quando os alunos saem da escola; • a vítima é fraca, impopular e sensível demais; • passar pelo bullying torna a criança mais forte e preparada para a vida; • o bullying é algo normal na passagem de crianças para adolescentes, ou seja, é algo que não pode ser evitado. 11.

O que fazer para combater o bullying

• Implantar políticas anti-bullying nas escolas, envolvendo professores, funcionários, alunos e pais; • interromper o bullying antes que ele aconteça; • não sofrer em silêncio, pois o bullying alimenta-se do silêncio das vítimas; • prestar atenção! 12.

Testemunhos

Existem testemunhos de pessoas famosas que sofreram bullying como Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Victoria Beckham, Michelle Pfeiffer e Demi Lovato. ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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Numa antiga entrevista, Victoria Beckham foi questionada sobre o bullying que sofreu e esta disse “Não posso explicar como sofrer bullying me fazia sentir horrível. Eu era uma excluída. Era a menos popular da escola e odiava isso”. Conclusão Depois da elaboração deste trabalho sobre o bullying, posso concluir que este é um importante problema que afeta um número elevadíssimo de jovens em todo o mundo e que, por isso, vai ter consequências drásticas para o futuro destes. Para além disso, este relevante problema é tão comum que tem que ser falado, divulgado e esclarecido e por isso, espero que através desta breve apresentação acerca deste tema vocês tenham ficado mais elucidados.

Violência doméstica Telma Costa, Aluna do 10.º ano C da Escola Secundária/3 de Barcelinhos Trabalho de Português Introdução Neste trabalho vai ser abordada a violência doméstica, nomeadamente será referido o que é, os tipos, o seu ciclo, quem pode ser considerado(a) vítima, como atuar nestes casos, o que não se deve fazer nestas situações e, por fim, abordar a violência doméstica em Portugal. O que é a violência doméstica? A violência doméstica pode ser considerada um conjunto de comportamentos violentos relativamente a um indivíduo numa relação. Geralmente esta condição é caracterizada por o individuo agressor querer controlar o agredido, resultado de uma posição de posse de um indivíduo em relação a outro.

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Tipos de violência doméstica Existem três nomeadamente:

tipos

de

violência

doméstica

reconhecidos,

• Violência emocional - esta é caracterizada por sendo qualquer tipo de comportamento do companheiro (a) em relação à companheira (o), que visa a diminuição de autoestima, o medo e a sensação de inutilidade. Geralmente é levada a cabo através de atitudes verbais ameaçadoras. • Violência Social - consiste em qualquer tipo de comportamento que tenha como objetivo controlar, ou até oprimir, a vida social do companheiro(a). Pode ser executada através de atitudes como por exemplo, impedir o indivíduo de visitar familiares e amigos. • Violência Física - violência mais visível ou mais notória, que consiste em atos de agressividade física para com o companheiro(a), tais como: esmurrar, pontapear, esbofetear, entre outras. Ciclos da Violência Doméstica A violência doméstica funciona como um ciclo de ações que se repetem ao longo do tempo. Tem as seguintes fases: • Fase do aumento de tensão - consiste num aumento de tensão devido às atitudes menos afáveis, injúrias e ameaças tecidas pelo agressor, acumulada durante o quotidiano e que levam a que a vítima desenvolva uma sensação de perigo iminente. • Fase de ataque violento - o agressor ataca a vítima, física e psicologicamente tendo estes ataques uma determinada frequência e grau ao longo do tempo, podendo não ser constante. • Fase da lua-de-mel - após a agressão, o agressor trata a vítima como se estivesse arrependido, dando carinho, pedindo desculpa e prometendo nunca mais voltar a cometer tais atos. Quem pode ser vítima? Podem ser vítimas de violência doméstica pessoas do sexo masculino, feminino, de qualquer faixa etária, estrato social ou nível económico. A violência doméstica não é dirigida apenas a um tipo de pessoas, no entanto, é notória uma maior incidência no sexo feminino, ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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talvez porque os companheiros se sintam donos/possessivos em relação às suas companheiras vendo nelas alguém que necessita de disciplina ou então seguindo ainda os pensamentos de outrora, em que as mulheres eram vistas como apenas mães e donas de casa submissas aos seus maridos. Como atuar nestes casos? Se um familiar ou amigo reparar que a vítima tem comportamentos estranhos como desvalorizar-se, afastar-se dos amigos e família, afastar-se da sua vida social, andar constantemente deprimido(a) e também apresente marcas estranhas deve, caso suspeite ou confirme tal situação, deve denunciar às autoridades policiais ou ao Ministério Público, contactar a APAV ou convencer a vítima a contactar esta associação e, mais importante convencer a vítima de que esta tem de tomar as suas decisões e que terá de gerir a sua própria vida. O que não fazer nestas situações? Em casos de violência doméstica nunca deve fazer-se o seguinte: • Dizer à vítima o que fazer, pois esta é que tem de tomar tal decisão; • Dizer-lhe que ficará desiludido(a) com ele(a) caso não denuncie o seu agressor; • Fazer comentários que levem a vítima a culpabilizar-se por se encontrar em tal situação; • Fazer de mediador(a) entre a vítima e o agressor; • Confrontar o agressor, pois tal pode representar perigo tanto para a vítima como para quem confronta o agressor. Violência doméstica em Portugal A violência doméstica é bastante generalizada ao sexo feminino, e, no nosso país, tem continuado a fazer milhares de vítimas, causando a morte a algumas destas. Em 2010, só em Portugal, foram registadas 31235 participações de violência doméstica pela PSP e GNR, fazendo notar um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Segundo a UMAR (União de mulheres

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Alternativa e Resposta) nesse mesmo ano foram assassinadas 43 mulheres, vítimas de violência doméstica e 39 tentativas de homicídio. A violência doméstica acontece, dentro de relações conjugais em cerca de 82% dos casos e, cerca de 85% das vítimas são do sexo feminino sendo que, do total de agressores registados, 88% serão do sexo masculino. Conclusão Com este trabalho, concluí que a violência doméstica é algo bastante comum na nossa sociedade e nos dias de hoje, mesmo que não seja notada com a mesma intensidade. Este tipo de situação é complicada, principalmente para a vítima, mas também para os que a rodeiam, pois é difícil saber qual a melhor forma de agir perante um caso destes e para tal, o melhor é consultar as variadas associações de apoio à vítima, entre elas a APAV, de modo a que as vítimas tenham o apoio necessário e os que procuram ajudá-las saibam o que é melhor fazer. Bibliografia • http://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica • http://www.esquerda.net/dossier/o-fen%C3%B3meno-da-viol %C3%AAncia-dom%C3%A9stica-em-portugal

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"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se opõe."

Jean Piaget N.: 9 de agosto de 1896, Neuchâtel F.: 16 de setembro de 1980, Genebra

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O feiticeiro Viking Há muito tempo, numa cidade grande e bela morava uma jovem adulta chamada Blonde, filha de um homem muito rico. Apesar de não ser do seu agrado, estava noiva de Taux, um homem rude, frio e esperto que queria paz, mas que só sabia lutar com o seu inimigo Locs que gostava de Blonde. O mais esquisito é que apareceu um viking chamado Dary, mas que não era um viking qualquer; ele era um feiticeiro. E como todos os feiticeiros, também ele tinha uma varinha que era a sua espada muito poderosa; dá-se já um exemplo: ele matava pessoas com ela, por isso todos tinham medo dele, exceto Taux. O tempo ia passando e Dary descobriu que gostava da Blonde e ele dela; então começaram a ter encontros secretos. Como Taux era esperto, desconfiava que se passava algo e então começou a espiar a sua noiva. Mas, antes disso, falou com Locs para o ajudar (eles eram inimigos mas como o Locs também gostava dela, ia ajudá-lo de certeza). Marcaram espiá-la a partir daquela noite, mais ou

menos pelas 23 mansão de Taux.

horas,

na

E assim foi. Partiram à aventura rumo ao café do Senhor Hanter que ficava a uma hora da cidade (claro que os amantes não iam marcar uma coisa assim tão perto). Logo que se encontraram, desataram aos beijos e os dois espiões não aguentaram e começaram a lutar com o Dary que lhes deu uma pancada e se foi embora levando a Blonde para a mansão dela. A guerra entre eles começou e foi horrível; houve lutas tremendas que até doíam só de olhar. Mas na milésima luta foi muito pior. O Taux e o Locs mataram o Dary, mas a história não fica por aqui; o feiticeiro, ao morrer, libertou um grande poder que matou a Blonde, o Taux e o Locs. Perderam-se quatro vidas, mas talvez se tenham salvo muitas mais...

Isabel Miranda 7.º A

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“O Homem da minha Vida” A pessoa que mais marcou a minha vida, até hoje, foi o meu avô materno, que tudo fez para que me tornasse a rapariga mais “poderosa”, sábia, culta, educada, criativa e inteligente da aldeia. Foi o pai que nunca tive, pois ainda hoje não sei o que é ter carinho e afeto do meu progenitor. Infelizmente, este dedicava todo o seu tempo aos vícios que o alimentavam e o tornavam feliz, destruindo um casamento e uma família, que para ele, nunca foi mais do que uma forma fácil de obter dinheiro. O meu avô era, sem dúvida, uma caixinha de surpresas. Trabalhador, o melhor cozinheiro, professor, Pai e, sem dúvida, a pessoa mais lutadora do mundo – um verdadeiro herói. Sempre que estava com ele, ensinava-me a fazer coisas novas, principalmente a fazer engenhocas… Aprendi a fazer vedações, cancelas, casotas, a arranjar um cabo de uma enxada ou vassoura se estivesse partido, a pregar um prego, a serrar madeira e outras mil e uma coisas. Sempre me tentou incutir que devia aproveitar os restos dos materiais, até os velhos, porque do velho se faz novo. Eu estava sempre disposta a aprender e o que ele queria era ensinar-me. Demonstrava-me como é que se fazia, mas eu raramente acertava à primeira e ele ficava aborrecido. Então eu dizia- lhe: “Oh avô! Eu não sou nenhum homem!”. E ambos ríamos… Nunca desistia de me ensinar e eu aprendia… e adorava. Hoje sei trabalhar no campo e conduzir um trator, tarefas que amo, porque me fazem sentir livre, graças a ele. Foi um professor! Nas férias de verão, ensinou-me tudo sobre as contas de dividir. Quando fui para o quarto ano surpreendi a professora, pois já sabia mais do que era necessário para as resolver. Os meus colegas, nos intervalos, queriam que eu os ensinasse e até se esqueciam de jogar futebol. Na altura, senti-me inteligente, uma espécie de sábia da turma, tudo graças ao meu avô. Quando tinha aulas de tarde, era ele quem me fazia o almoço e me ensinava a cozinhar. Perguntava-lhe onde é que ele tinha aprendido a cozinhar tão bem e ele recontava-me as suas velhas histórias de chefe de cozinha na tropa. Eu ficava fascinada... sobretudo quando descobri que o

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General António de Spínola o visitou na cozinha e provou a sua comida, antes de ser servida. O meu avô era muito reservado, mesmo em relação a afetos, pois cresceu no seio de uma família problemática e perdeu um filho, mas acho que quando estava comigo, demonstrava todo o amor que tinha. Eu mimava-o de forma “discreta”, preparando-lhe pudim de gelatina e bolo de iogurte, porque sempre adorei fazer doçarias (herdei do meu tetravô materno). Esta era uma das formas de lhe agradecer e dizer que o amava, e ele ficava radiante. Era o meu pai! Quando me queimei, aos cinco anos de idade, ia sempre às consultas médicas comigo fazer o curativo, ou mesmo quando tinha de fazer exames médicos. Depois íamos sempre lanchar e ele comprava-me aquelas bolachas de limão, que ainda hoje adoro. Quando as como, lembro-me sempre daqueles momentos. Era, sem dúvida, um lutador! Só lhe davam dois meses de vida e ainda durou vinte e um anos, mas em 2000 o seu estado de saúde agravou-se. Extraiu o estômago e ficou a saber que tinha cancro no sangue. A quimioterapia “matou” a parte direita do seu corpo, mas nunca deixou de lutar. Mesmo quando ia para o hospital, jamais mostrava o seu sofrimento. Para mim, era sempre mais uma ida e ainda que fosse longa, havia sempre o dia da vinda. Eu corria para os seus braços e dava-lhe miminhos, fazendo-lhe a melhor receção de sempre. Há cerca de cinco anos esse dia não chegou. Partiu, deixando muitas saudades. Ele é o exemplo que quero seguir e guardar sempre no coração. Educou-me, deu-me um teto, comida e sacrificou-se por nós. Quero-lhe agradecer por tudo o que fez de mim, e por mim, e pelas quatro mulheres com quem vivo (mãe, irmãs e avó materna), que eu também adoro. Por isso, não hesito em afirmar: Avô, és o Homem da minha vida! Ana Catarina 12º E

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Repercussões da Colonização do Planeta Marte em Portugal Depois da Terra, Marte é o planeta mais habitável do sistema solar e tem sido considerado como um dos principais

impulso e já existem metas a atingir.

candidatos à colonização humana extensiva e permanente, não apenas por estar mais próximo do nosso planeta, mas também pelas condições da sua superfície, que são mais semelhantes às da Terra, comparativamente a outros planetas do sistema solar. Salienta-se, por exemplo, a disponibilidade de águas superficiais, embora congeladas, uma gravidade substancial (38% da gravidade da Terra) e uma atmosfera ténue. Estes fatores dão a Marte maior capacidade potencial de abrigar a vida

promoveu um concurso para escolher 24 colonos. Recebeu mais de 200 mil inscrições, provenientes de 140 países, mas só 1058 foram selecionados para a fase seguinte. O processo de seleção tem avançado a passos largos, pelo que os 24

One

A empresa holandesa Mars deitou mãos-à-obra e

colonizadores serão brevemente encontrados, após sujeição dos candidatos a múltiplos e rigorosos testes físicos, psicológicos e médicos.

A habitação humana permanente em outros planetas e a exploração dos seus recursos naturais tem sido um dos temas mais abordados pela ficção científica. Com o avanço da

O projeto arrancará em 2018, ano em que “amartará” um engenho de aterragem para receber, depois, as naves que transportarão os 24 colonizadores. Estes colonos serão organizados em seis grupos de quatro pessoas e nunca mais regressarão à Terra. Terão de produzir oxigénio, água e cultivar as plantas que servirão de alimento para se manterem vivos

tecnologia e o aumento da preocupação com o futuro da humanidade, tal ideia ganhou

no ‘planeta vermelho’. Viverão em pequenos habitats com ambiente controlado.

orgânica humana.

e

a

colonização

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Não obstante algum ceticismo da comunidade científica, um dos cientistas que mais se tem empenhado na promoção do projeto é Gerard't Hoofd, o holandês, que em 1999 recebeu o prémio Nobel da Física. Todas estas alterações que se avizinham, num futuro próximo, terão a médio/longo prazo profundas consequências na sociedade portuguesa, pois os trabalhadores portugueses, em

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especial os docentes, passarão a dispor de mais um destino de emigração e a possibilidade de finalmente conseguirem colocação em escolas marcianas. Estas são, de facto, boas notícias para a comunidade portuguesa, constituindo, sem sombra de dúvida, a tão desejada “luz ao fundo do túnel”.

Professora Maria da Costa

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Rotinas Saudosas

A minha avó Maria foi uma grande influência na minha personalidade e responsável por muitos dos conceitos que adquiri. Não influenciou apenas com a vivência que teve comigo, mas pela forma como educou o meu pai. Admiro a educação que deu ao meu pai, mesmo tendo-o criado sozinha, porque ficou viúva muito cedo, sem qualquer figura masculina, deu uma educação rigorosa e ensinou o meu pai a honrar a palavra (nunca se esquecia de dar um castigo prometido, para tristeza do meu pai, que ainda agora o conta). Soube dar-lhe a liberdade necessária para ele “ser gente”, como dizia. A vovó Maria, desde que eu nasci, sempre morou na minha casa, lembro-me dela sempre velhinha, enrugada, sempre vestida de preto, de sorriso rasgado e desdentado e olhar verde ternurento. Todo este ar só me dava vontade de a cobrir de beijinhos, e então fazia-o, e ela só dizia: - Oh...oh...oh Meu Deus!- Com ar de quem não estava a gostar, mas a gostar; misturava esta fala com alguns “penicões”, escondendo um sorriso brincalhão. Tínhamos alguns rituais de avó e neta. Sábado à noite era o dia de jogar cartas e dominós; para ela, fazer batota era um desrespeito enorme, aí de mim! Domingo à noite era dia da conversa, de contar histórias e do que tínhamos feito durante o dia. À quinta-feira era o dia da caminhada até casa da minha tia. Todos os dias ia ao quarto chamá-la para jantar. Passava todas as tardes a ler, apesar de só ter a 2º Classe. Por vezes, lia um livro numa tarde. A minha avó era demais! Todos os verões íamos para a praia com a avó, brincávamos muito, comíamos muito (só guloseimas), a avó Maria, nas férias transformava-se, era uma festa!

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A minha avó era muito religiosa e adorava ir a Fátima e eu também adorava que ela fosse; trazia-me sempre qualquer coisinha, ainda hoje tenho muitas das coisas que ela me deu, guardadas como recordações. Guardo com tanta saudade todos estes nossos hábitos, brincadeiras e toda a aprendizagem que me deu. Partiu com 86 anos, inesperadamente, quando eu tinha doze anos; na altura em que eu lhe começava a dar mais um bocadinho de mim, deixou-me, com muito dela e com muitas lições para a vida. A vovó ensinou-me a ser crente e eu acredito que ainda hoje a avó Maria está comigo… Aluna

de Psicologia 12º Ano

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Até hoje fizeram-me crer que a vida é um ciclo que não se pode alterar. Através das estações, prevemos o tempo e, através do tempo, adivinhamos as espécies que com ele vão nascer. Mas foi no outono que eu vi uma rosa florescer. Nunca em toda a minha vida admirara tão bela e esplêndida flor. Era apenas um rebento de pequenas dimensões num vasto mar cor de laranja, onde as plantas dominantes eram meras begónias, uma espécie habitual num jardim em pleno outono, uma como outra qualquer pertencente ao seu devido meio. Contudo, e, apesar da imensidão destas, aquele pé de roseira era o rei de um magnífico quadro desenhado a pétalas. Naquele jardim, as hierarquias tomaram uma nova disposição. A roseira, mal rebentara da terra, havia-se tornado líder de todos aqueles que possivelmente lhe seriam indiferentes caso houvesse primavera, incluindo eu. Eu sabia, no entanto, que um ser tão radiante não poderia ser perfeito. Até mesmo as rosas têm espinhos que, em sua proteção, podem ferir inimigos e não só. E, antes da flor se revelar ao mundo, nunca ninguém pode afirmar as cores que a irão pintar, assim como eu não sabia o que esperar de tão insólita aparição. Lá no fundo, bem no fundo, desejava-a como fogo, de cores vibrantes e intensas. Talvez isto apenas se devesse à minha preferência pela cor vermelha, porém eu compreendia que não era só isso. O que realmente me fazia fervor era o seu simbolismo, pois eu tinha noção que uma rosa de tons claros nunca me daria tanta satisfação.

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A espera deste fenómeno cria impasse, ao impasse segue-se o nervosismo, o nervosismo conduz ao desespero e este último destrói todas as esperanças. Ainda, sim, anseio pelo momento em que poderei vislumbrar o pigmento desta rosa, mesmo que no processo ela me venha a magoar com uma das suas defesas, um dos seus espinhos ou até uma das suas atitudes. Foi neste outono que eu vi algo de novo acontecer e me apercebi de que, para além do ciclo inevitável da vida (nascimento, desenvolvimento e morte), existe algo pelo qual vale a pena viver. Agora, tudo o que na natureza não fazia sentido passou, repentinamente, a ter lógica para mim. Rita Arantes 11º A

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"O pensamento pode ter elevação sem ter elegância, e, na proporção em que não tiver elegância, perderá a ação sobre os outros. A força sem a destreza é uma simples massa."

Fernando Pessoa N.: 13 de junho de 1888, Lisboa F.: 30 de novembro de 1935, Lisboa

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A Paz O nome Paz acaba Com as guerras e a separação, Resulta da felicidade No nosso coração! A Paz amiga Não gosta de fronteiras. Gostava que ela estivesse presente Em todas as bandeiras. A Paz é uma pomba branca, O livro que ensina. É a liberdade e o trabalho No pensamento de uma menina. A Paz são árvores altas, Um riacho de mansinho, É uma luz pequenina Que dá toda a alma ao caminho! A Paz é o nascimento, O alimento e o milho. É a mãe orgulhosa Que embala o seu filho. João Vale 7.º A

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A Solução Há momentos em que nos apetece desaparecer, ou até mesmo parar de viver, só para não sofrer mais! Tudo o que vivemos, mesmo que pareça o pior dos pesadelos, contribui para a nossa experiência de vida. E mesmo os momentos que nos parecem maus têm episódios bons, que nos servem de lição, nos dão energia e nos fortalecem. O sofrimento transforma-nos em pessoas mais fortes, capazes de rir com o choro, de acalmar com o medo e de sorrir com a tristeza. O dia que hoje é cinzento, amanhã é de um claro azul e, no dia seguinte, é Sol radiante. Existe sempre uma solução para o que nos parece ser o pior dos problemas, embora, por vezes, seja difícil de encontrar, ou de a procurar! Somos magoados por coisas tão simples para nós, mas para os outros, tão complicadas! Se alguns não negassem a evidência, a aceitação da inegável existência de um Universo de modos de vida, a Terra seria um local bem mais agradável. Cristina Ramos 12º E

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Aos meus alunos Como vocês, estudante fui No Liceu, estudava até o sono ser rei E foi como trabalhadora-estudante que me licenciei Ser professora é gratificante Quando se ensina com paixão Cada dia de trabalho é uma verdadeira missão. Mas se lidar com estudantes me dá tanto prazer, porque não? Aos meus alunos desejo muito empenho, coragem e dedicação Pois mais tarde irão ter a tal remuneração... Professora Arminda Sá Carvalho

Memória A morte passou e as memórias continuam presentes, atormentam o sono e deprimem a alegria. Um vazio fica, algo se perde, de algo se sente falta. As lágrimas correm, os abraços prolongam-se, os beijos aumentam, o sofrimento não acaba. Todos os dias há uma memória, que me leva a não querer viver mais... Helena Cardoso 10ºB

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Sonho de Amor Perdi o sonho no tempo Como a realidade na ilusão, A vida num sentimento Que exaltava o coração. Com a suavidade do mar Desvaneceu-se o espírito Incapacitado de soletrar A confusão do esquisito. Por palavras nasceu o amor, Impulsivo mas melancólico, Submisso ao medo do terror Sentido no extremo insólito. Em viagens prolongadas Pelo insano do que se sente, Restam agora as palavras De um sonho incoerente

Aurora Celeste Fora-se a torrente de tristeza No mar de lágrimas caídas, Cegas da volátil fraqueza Das horas negras perdidas Flui a vida agora no sidéreo Das profundezas erróneas, Naquele coração etéreo Repleto de pétalas de rosas Na escuridão marcante O sonho da vida renasce, Acende-se a luz fulgurante Levando a dor do impasse

Bruno Cruz

E na dor de toda a vida Esse rosto belo conquistou A minha alma perdida Que pelo mundo vagueou.

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Felicidade Felicidade é... Sentir um filho que se mexe no nosso ventre O impulso do seu nascimento Ouvir o seu primeiro choro Ver os seus primeiros passos Acompanhar o seu crescimento... Felicidade é... Levantarmo-nos com saúde Ver o Sol a raiar pela manhã Ouvir a música de que gostamos Felicidade é... Reconciliarmo-nos com um ente querido Ver um amigo há muito tempo distante Receber um telefonema para nos desejar os PARABÉNS Felicidade é... Passarmos férias na nossa praia preferida Comer pão quente com manteiga pela manhã Ver os nossos programas de TV do dia Felicidade é... Chegar a casa, vestir o robe e calçar os chinelos Cozinhar para a família Ajudar a solucionar as dúvidas dos nossos filhos Felicidade é... Ver os nossos alunos à gargalhada Pela anedota que contámos no fim de mais uma aula Sair da sala, com a convicção de que também eles estão felizes Felicidade são... Curtos, mas importantes momentos, que devemos valorizar Pois a vida é só uma E a Felicidade é tão Efémera... Professora Arminda Sá Carvalho

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Amizade Friends are what I have, Radical are all of them, Intelligent as well. English is what we all love. Nobody is equal, Day-by-day we grow. Special is what we are. Ana Costa 7ºB

Friends are like stars: Always ready to shine In our lives! Everyone will be sad if Never they say “hello”, Dear friends of mine! Inês Ferreira 7ºA

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Amizade Friends are honest and you can count on them. Rare is it to find one. I couldn’t live without my friends. Everyone has friends and you mean the world to me: Never forget that! Definitely you are special to me! Maurício Vale 7ºA

Friends are forever! Running all together In the street we play, Ending the day with joy. Nothing destroys our friendship: Don’t you ever forget it! Nelson Barbosa 7ºA

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Sonho de Amor Aquele vício que nos consome por dentro, E que nos tira da vida mais um momento, Mais uma loucura, Mais uma aventura, Mais uma cena, É o que nos faz pensar se vale mesmo a pena Começa por um simples experimentar, Mas é algo muito difícil de deixar, Por vezes não nos conseguimos conter, É um vício mesmo “lixado” de ter Cais na tentação de o fazer, Porque por vezes o mundo parece desaparecer, Para aliviar a pressão é do melhor que existe. Mas, deixa de fumar, para que a vida te reconquiste!

Mãe Contigo cresci e ganhei maturidade Amar-te-ei sempre apesar da minha idade Contigo aprendi o melhor da vida Mas, receio o dia da tua partida Obrigado pelo apoio, por tudo o que me dás Talvez sem ti, eu já tive ficado para trás Aguento-me na vida, porque sei que sou forte Mas, é por ter alguém como tu como meu suporte Não te quero ver a partir Não quero sentir a dor incomparável quando a hora surgir Numa frase resumida ÉS A MULHER DA MINHA VIDA Carina Barros João Silva Cláudio Peixoto 10ºTR

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O amor é como o vento que não se vê E apenas se sente onde há momentos de felicidade Contrariamente às vivências de desilusão Saudade, ilusão e traição... Fazem parte da relação Mas para as evitar Devemos amar, proteger e cuidar Tudo o que sonhei Foi transformado em meros pensamentos Assim o destino o desejou E parte de mim levou. Ana Rita Barbosa, Tatiana Caravana 10ºTR

O amor é paixão que amamos sem fronteiras e que sofremos com ardor Não queremos que ele desapareça vamos atrás dele para toda a Galáxia e nunca o vamos esquecer Estaremos sempre a pensar no sol porque ele é o nosso mundo e nunca o vamos esquecer Pois o que eu sinto por ele é verdadeiro porque não existe nenhuma palavra que descubra o que eu sinto pelo sol Ele ilumina o nosso caminho por onde quer que nós vamos Ana Sofia, Pedro Sá, Sofia Morgado 10ºTR

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O lipograma do amor Vivia os meus dias, presa às correntes do sofrimento O meu corpo exposto ao relento Com desejo de sentir esse sentimento E sem ninguém para me dar alento. Vivia os meus dias, no mundo obscuro, À espera de uma luz Que estava para além do muro Sobre a forma de uma cruz. E por quando tudo parecia perdido O meu coração suspirou E o mundo começou a ter sentido. E agora que te tenho, sinto esse sentimento Cheio de amor, paixão e alegria Jamais sentindo aquele sofrimento. Carlos Fernandes, Cláudia Vieira, Mónica Fernandes 10ºTR

Mãe Amor é lindo de morrer Como um dia límpido a chover É viver a vida dia a dia Porque nos dá saúde e alegria Meus olhos são como o teu ser Sem eles não consigo viver O teu sorriso é o meu sol Como o florescer de um girassol Com o tempo ganhamos confiança Vamos juntos ficar E eu tenho esperança De sempre te amar. Carina Barros, João Silva, Cláudio Peixoto 10ºTR

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O Amor O meu amor por ti É mais que uma paixão, É felicidade, É orgulho, É amor no coração... Porque a cada dia que passa Tu não me sais da mente, E sabes porquê? Porque eu te amo, Eternamente. E se algum dia me perguntei, Quando tu me encontrarás? O meu coração respondeu: Só o destino o dirá! Bárbara Matos e Ricardo Venâncio 10ºTR

“AMOR” Numa noite ao relento Ao olhar para as estrelas fico a pensar Numa batalha entre o amor e o sofrimento Que tende nunca terminar A dor perfura o meu coração Impedindo-me de respirar E caindo na perdição Sinto que o meu amor não irá voltar E ao fechar os olhos, vejo um sonho ainda por realizar Que sofre dentro das grades da prisão Á espera da liberdade de se concretizar E assim a minha vida vai terminar Com o sofrimento no coração E o desejo de te beijar Lostsoul 10.º TR

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O Farol Num instante te vi, Como uma luz intermitente Que me fez despertar Para uma noite sem luar. Guiaste-me nas mais longas viagens, Até terra, desde o mar. Fizeste-me ver terra à vista, Sem sequer duvidar. Desde sempre foste o meu guia, Meu e dos meus antepassados. Fizeste de nós retornados Deste mar que nos vê como meros humanos Prontos a serem desterrados. Assim, és meu companheiro Em todas as minhas voltas à terra, Dás-me paz, dás-me um rumo, Dás-me o conforto de voltar ao meu lugar E de todas as vezes ter uma história para contar. Telma Costa 10ºC

Amor é um sentimento que provoca desejo de beijar de cuidar de abraçar sem arrependimento Com o tempo surgem problemas que causam sofrimento insegurança e medo que dão origem a dor Mas quando o sentimento é verdadeiro e existe luta de ambas as partes tudo é ultrapassado e o sentimento permanece e intensifica Cláudia Cunha, Jéssica Carvalho, José Pereira 10ºTR

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Mundo irreal Tenho-me perdido num mundo irreal Onde as vozes me comandam Sensações que me dominam Onde não existe nada leal. Esta obsessão para fazer a dor desaparecer Está a tornar este mundo cada vez mais forte Onde a escuridão predomina Onde a luz está desaparecida Chamam-me de louca Mas já diziam que de loucos Todos nós temos um pouco. O sangue que me corre nas veias Vai-me escorrendo pelas mangas Noites inteiras Este mundo de obscuridade Vai levar-me a eternidade. Onde vós vem cores As lindas cores da natureza Eu já vi; agora vejo vales de solidão Em pesadelos sem emoção Quatro paredes todas brancas Vão se fechando, tornando-se negras E eu estou perdida e presa neste mundo. Onde nele eu vou ter um fim. Mariana Martins 10ºA

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"Se

queres

'felicidade',

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compreender indispensável

a se

palavra torna

entendê-la como recompensa e não como fim."

Antoine de Saint-Exupéry N.: 29 de junho de 1900, Lyon F.: 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo

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Portugal, ficar ou partir? No decorrer do século XXI, a emigração portuguesa tem vindo sucessivamente a aumentar, particularmente a de “jovens cérebros” que estão a ser obrigados a largar a sua origem devido à crise económica e social que assola o país. É de salientar que este fenómeno se verifica essencialmente na exportação de mão-de-obra qualificada, a qual significa um custo extremamente elevado para o país. A relação existente entre a “fuga de cérebros” e a crise não é totalmente verdadeira. Embora exista uma correlação significativa entre a saída permanente de jovens qualificados, os ditos “jovens cérebros”, e a crise económica instalada, a emigração em Portugal seria sempre um fenómeno existente. Isto porque as estatísticas demonstram que parte dos cidadãos que saem do país procura novas oportunidades de trabalho, com condições, ou seja, sem precariedade, para que construam uma carreira centrada no seu talento. Por conseguinte, a correlação existente entre a crise e a saída constante de jovens, vem também agravando este fenómeno, pois vastas quantidades de “jovens cérebros” são inevitavelmente obrigados a emigrar. Este agravamento deve-se à tendência de aumento da emigração da população com idade inferior aos 29 anos, enquanto o ritmo de emigração da população mais velha tende a manter-se constante. Assim sendo, verifica-se que os emigrantes portugueses de hoje são essencialmente

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jovens qualificados que perante a situação do país necessitam de procurar no exterior o emprego, a carreira e oportunidades que o próprio país não lhes concede. É também de salientar que, segundo dados do INE, a taxa de crescimento da população emigrante permanente é superior à da emigração temporária. Deste modo, isto em nada ajuda a melhoria das condições portuguesas. Em suma, partir ou ficar, é um dilema que atravessa novos e velhos. Uns acreditam que há condições para ficar, outros pensam que a única alternativa é partir. Será que Portugal está bloqueado, ou ainda poderá ser uma oportunidade para os jovens qualificados? Eis a questão que atormentará a nossa geração.

Márcia Figueiredo 12°D

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Crónica sobre a Emigração Portuguesa no século XXI Ao tratar deste assunto relativo à emigração, não quero aqui induzir o leitor em erro, por isso vou imediatamente estabelecer as linhas orientadoras deste exercício escrito. Não vou enaltecer a enorme cotação dos portugueses emigrados no estrangeiro, que fruto da sua competência e perseverança granjearam uma reputação altíssima devido à qualidade da sua mão-de-obra. Por outro lado, sublinho aqui a minha tristeza por este não ser mais um texto da vitória da comunidade global, uma que favorece a livre circulação de pessoas num mundo que também queremos livre. Deixemo-nos de tretas. Trata-se, pura e simplesmente, de desertificação. Quando fazia a pesquisa para este trabalho deparei-me com este título absolutamente esclarecedor: “Número de emigrantes em 2012 foi superior ao total de nascimentos.” Nesta crónica escrita por Raquel Albuquerque, jornalista do jornal O Público e com aspeto merecedor de um convite para jantar, o número é tão redondo que assusta: “Num só ano, mais de 120 mil portugueses deixaram o país”. Segundo dados das estatísticas do INE, o número mais elevado conhecido até então era de 120.239 pessoas, no ano em que o Eusébio fazia furor no campeonato do mundo - 1966. De facto, a população residente em Portugal registava valores constantes até ao ano de 2010, cifrando-se na ordem dos 10,5 milhões. Estima-se que em breve estaremos na marca dos 10 milhões, com tendência para agravar. Os destinos como a França, os Estados Unidos da América e a Suíça surgem como países privilegiados dos emigrantes portugueses, e para ser mais preciso, a França contava com 580 240 residentes portugueses, os Estados Unidos detinham 166 583 e a Suíça 164 691. Com números superiores a cem mil emigrantes estão ainda o Canadá, a Espanha, e o Brasil.

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Não sei se é de estranhar ou não, mas fiquei a saber que foi criado para este efeito o “Observatório da Emigração” em 2008, para nos poder fornecer estes dados. Até à conclusão desta crónica, não pude confirmar se foi financiada pelo estado ou não. Ok, confesso que a última frase do parágrafo anterior foi completamente propositada, pois é a deixa ideal para bater agora desalmadamente neste governo. Bater com força, como se a nossa vida dependesse disso, porque, de facto, depende. Quando o nosso primeiro-ministro, em dezembro de 2011 apelou è emigração dos portugueses, foi um sinal claro do nosso líder: “Malta, fujam! Bazem rápido! Não sei o que estou a fazer e disseram-me que isto está muito pior do que a licenciatura do Relvas e do Sócrates juntas!”; este discurso não foi utilizado desta forma tão direta porque alguém do gabinete lhe disse que a Edite Estrela viria logo com pedras e canas dizer que não é forma de se falar português na televisão e a fazer alterações linguísticas de belo efeito. Bem, mas com ou sem eloquência, vamos analisar as consequências mais óbvias. O nosso líder político (engraçado a quantidade de nomes com que o podemos tratar sem o ofender!) fez uma clara alusão aos recém-licenciados e a todos os pertencentes a quadros de “qualificação específica” como enfermeiros, engenheiros e professores. Bem, quem está na idade de trabalhar vai-se embora, ficamos sem juventude porque os jovens estão no estrangeiro a brincar às mamãs e aos papás, a mão-de-obra qualificada, convenhamos, passará a ser desnecessária porque um país só precisa desse luxo quando tem habitantes. Daqui a nada estamos a ser assistidos pelo picheleiro que esteve ontem em minha casa quando formos fazer análises ao sangue, isto se o homem não receber uma proposta financeiramente mais vantajosa de uma empresa manhosa sediada num qualquer recanto em França. A verdade, sem ironias, é que estamos há demasiado tempo com governantes incompetentes. Daqui a quinze anos, se cá estiver, voltarei a escrever uma crónica para os possíveis 43 habitantes do país a dizer-vos o que é que evoluiu. Tiago Alcaides Domingues 12ºD ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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Valorização da raça garrana Os Garranos (Equus caballus) são uma das raças de cavalos autóctones portugueses, assim como a raça sorraia e lusitana. Estes animais existem há mais de 20 mil anos e são oriundos do norte do país. Atualmente encontram-se nas Serras de Arga, da Peneda e Gerês e da Cabreira em estado semisselvagem. Existem registos bibliográficos que comprovam que pela sua resistência e robustez, foram montados pelo rei D. Afonso Henriques, participando na conquista do território nacional. Em termos evolutivos, os equinos terão surgido há cerca de 65 milhões de anos, a partir do ancestral Eohippus, Marsh, 1876. Morfologicamente trata-se de um animal de cor castanha com crinas e rabadas pretas, de cabeça com perfil reto a côncavo, não ultrapassando 1,35 m, sendo classificado como um pónei. É um animal rústico, de montanha, extremamente bem adaptado a este tipo de ecossistema. São inteligentes, dóceis e de fácil treino. O cavalo dominante é a fêmea líder, o macho apenas vigia, guarda e protege a sua éguada. Estes animais encontram-se em vias de extinção devido à redução do seu habitat natural, ao ataque frequente dos lobos, e à perda de utilidade enquanto animal de trabalho para o homem. A ACERG1 procede ao registo zootécnico da raça, atendendo a três características básicas essenciais, nomeadamente a cor, o perfil da cabeça e a estatura. Todos os animais inscritos no Livro de Nascimentos são marcados a fogo com a letra correspondente àquele ano (nomenclatura internacional) e um número sequencial anual. É também feita colheita de sangue para determinação de genótipo, tendo sido criado um banco de DNA de todos os animais inscritos. 1

Associação de Criadores de Equinos da Raça Garrana

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Os garranos revelam um elevado potencial, onde se destacam a equitação, a atrelagem e a manutenção dos ecossistemas de montanha. Em Barcelos, na área geográfica da Escola Secundária/3 de Barcelinhos, existe a Quinta do Sancho que acolhe um núcleo de reprodutores Garranos, e que constitui uma das melhores reservas genéticas para o melhoramento da respetiva raça. Como futuras técnicas de turismo, consideramos que a atividade turística pode ser uma das formas de preservar a raça, uma vez que o concelho apresenta características rurais muito vincadas e os garranos podem ser um ponto de atração para os turistas. O garrano pode assim ser uma mais-valia para o turismo equestre e rural. Valorizar os garranos é acima de tudo preservar um recurso biológico. Ana Catarina Loureiro, Ana Luísa Loureiro 11.º G

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Percursos Pedestres pelo Património Natural de Barcelinhos O concelho de Barcelos apresenta um vasto património cultural e histórico, que desde sempre tem sido muito valorizado; no entanto, nem sempre se verifica o mesmo quando nos referimos ao património ambiental e natural. O Turismo da Natureza é uma das modalidades do sector turístico que mais tem aumentado nos últimos anos e a Escola Secundaria / 3 de Barcelinhos, enquanto instituição que forma técnicos de Turismo Ambiental e Rural, considera fundamental sensibilizar os alunos para a importância de preservar os recursos naturais, nomeadamente os ecossistemas, as paisagens naturais, a fauna e a flora. O Rio Cávado e as suas margens são indiscutivelmente recursos naturais que apresentam um elevado potencial turístico no concelho, pois criam cenários que proporcionam a realização de diversas atividades de lazer e de desporto para as populações locais e visitantes. O Projeto educativo da Escola Secundária / 3 Barcelinhos tem como missão promover uma sólida formação dos jovens, valorizando os conhecimentos científicos e a educação para a cidadania, assentes nas vertentes científica, ambiental, cultural e desportiva, de forma a preparar melhor os jovens para a vida ativa. É neste contexto que surge a possibilidade dos alunos do Curso de Turismo Ambiental e Rural aplicarem os conhecimentos adquiridos no âmbito da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Rural. Nesta disciplina aprendemos a identificar as espécies faunísticas e florísticas da região, para que, no futuro, possamos efetuar percursos pedestres com os turistas e assim apelar para a importância de preservar os recursos biológicos existentes. No presente ano letivo estamos a elaborar um guia de campo com a identificação da fauna e da flora que poderão ser observados ao longo dos percursos pedonais em torno de três ecossistemas, nomeadamente o Carvalhal - Souto dos Burros, a galeria ripícola nas margens do Cávado, em Barcelinhos e a Quinta do Sancho, com a valorização de cavalos da raça garrana que se encontram em vias de extinção. Mónica Fernandes, Orlando Figueiredo, Carlos Fernandes, 10.º TR ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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Investimento sem retorno A emigração portuguesa tem aumentado de ano para ano no decorrer do século XXI. Trata-se essencialmente de fluxos migratórios caracterizados pela fuga de mão-de-obra jovem e qualificada, que “partem com frustração de sentir que o país não lhes dá nenhuma oportunidade”, afirma José Soeiro. Levanta-se então uma questão controversa, dado que o estado português aposta enormes quantias monetárias na educação, oferecendo ferramentas de trabalho à sua população; porém, na altura dos recém-licenciados entrarem no mercado de trabalho, não existem condições para tal, uma vez que se encontram num cenário trágico com uma elevada taxa de desemprego que cresce descontroladamente; sendo assim, são obrigados a abandonar o país. Ora é certo que há um esforço significativo na formação, mas também há um certo desleixo na criação de postos de trabalho para as pessoas que usufruem deste privilégio de prosseguir estudos. Assim, subentende-se que Portugal faz um investimento sem grande retorno nacional, dado que esse investimento é aproveitado sobretudo pelo resto do mundo. Outra agravante da emigração portuguesa dá-se com o número extremamente elevado de licenciados. Será que existe lugar para todos neste país tão pequeno? O povo responde já há alguns anos a esta pergunta com a expressão “nem todos podem ser doutores”, e no fundo tem razão, pois será sempre necessário que grande parte das pessoas se dedique a trabalhos que não exijam tanta qualificação. Perante isto, muitos jovens emigram devido à impossibilidade de constituírem carreira no país onde cresceram.

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Outro problema da nossa sociedade prende-se com o ensino, pois aqueles que ensinam, muitas vezes, não o fazem tão bem como deviam fazer. O ensinar bem pode então pôr o posto de trabalho em causa, o que permite afirmar que existe muito individualismo que elimina oportunidades aos mais jovens. A medida do alargamento da idade da reforma também é um fator que deverá acentuar a saída de vários portugueses para o exterior. Esta medida tem como objetivo diminuir o número de pensões e reformas para pagar e ao mesmo tempo aumentar a quantidade de impostos para o estado receber; contudo tem um efeito profundamente negativo, uma vez que a mão-de-obra mais velha trabalha mais anos criando assim barreiras ao primeiro emprego de jovens que acabam por o procurar fora do país. Em suma, a emigração é um tema complexo que se deve sobretudo à crise, mas não só, também se deve ao individualismo no mundo do trabalho, por exemplo. O certo é que quem sai do país são aqueles em quem o estado fez um grande investimento e quem padece da crise é quem cá fica. Diogo Meneses 12.ºD

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Desperdício alimentar Atualmente, devido à crise económica presente no nosso país, seria de esperar que houvesse menos desperdício de alimentos por parte da população, mas isto não se verifica. Segundo a Europe Direct, no ano passado, em Portugal, cerca de um milhão de toneladas de alimentos produzidos, ou seja, 17% do total, foi para o lixo. Mas o que vem a ser isto? No meu ponto de vista, a sociedade deveria refletir um pouco sobre o que desperdiça, sobretudo, por dois pontos: porque o desperdício exagerado leva ao aumento da poluição atmosférica do nosso planeta, e ainda porque há alimentos em perfeitas condições de serem consumidos por pessoas que necessitam e que vão para o lixo. Em relação ao primeiro ponto que foi acima apresentado, como sabemos, a percentagem de poluição atual já é elevada e, como consequência, a nossa “segunda casa” está a destruir-se aos poucos e poucos, destruição esta que é causada pelas atitudes do Homem. A população, antes de cometer qualquer ato que seja, deveria refletir e interiorizar se o que está a fazer é bom ou mau para o planeta, daí que não deveria haver tanto desperdício de alimentos produzidos. Sobre o segundo ponto, há que ter consciência, enquanto seres humanos, que há pessoas, nomeadamente crianças em África, que estão em constante busca por um único alimento que seja, e não encontram. É triste! Posto isto, o mínimo que se pode fazer é pensar nas consequências que os nossos atos terão. O que desperdiçamos seria útil para outras pessoas. Vânia Araújo 11º B

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Atualmente, e refiro-me aos últimos anos, tem predominado na sociedade uma mentalidade de não reutilização, de "estragou, deita fora" e de exagerada utilização dos recursos naturais. Começo por referir o uso do papel. Muitas vezes o papel é desperdiçado na medida que se usa, por exemplo, uma folha para um texto de três a quatro linhas e o resto da folha fica em branco. Assim, na próxima vez que precisarmos de escrever, em vez de utilizarmos outra folha, podemos e devemos utilizar aquele espaço que ficou em branco da folha anterior. Como é do conhecimento geral, o papel provém das árvores e estas mesmas produzem oxigénio, essencial à nossa existência. Ao desperdiçar papel, estamos a contribuir para a escassez da fonte de onde provém a base para a existência dos seres vivos. Porém, não é só no papel que desperdiçamos, é também no nosso dia-a-dia. Todos os dias podemos contribuir para a diminuição do desperdício, seja a nível da alimentação, seja, até, a nível de vestuário. Ao almoço ou ao jantar, se houver comida em demasia e se por sua vez sobrar, é legítimo que se guarde essa mesma comida para a podermos utilizar novamente no dia seguinte. Como podemos evitar o desperdício na alimentação, também o podemos fazer a nível do vestuário. Se tivermos roupas ou calçado que já não usemos é de todo o bom senso doarmos essa mesma roupa ou calçado a alguém com menos possibilidades e mais carência destes bens. Concluindo, é necessário evitar o desperdício seja do que for, visto que acabamos sempre por nos prejudicar a nós próprios. Cláudia Batista 11º E

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Atualmente, o nosso país atravessa, talvez, uma das mais difíceis situações demográficas, económicas e sociais pelas quais já teve que passar e, por isso, este é o tema do dia, se não de todos os dias, e o tema de sempre para a abertura do jornal televisivo. Aliás, constatamos isto mesmo quando nos sentamos à mesa, ansiosos por uma bela refeição. Ouvimos falar da crise, das manifestações, dos crimes e, por vezes, até do desperdício. Quando o tema é o desperdício, aquilo que os jornalistas fazem é dar-nos números, números e mais números, percentagens atrás de percentagens – “50% isto e 25% aquilo…”. e nós, ali, sentados à mesa a engolir os números que nos paralisam o cérebro e nos enchem o estômago. Sentimo-nos enfartados. E daí se segue que ficamos sem apetite e, não tendo um cãozinho ao fundo do quintal para comer os nossos restos, retirámo-los para o caixote do lixo de nossa casa, que segue para o contentor da rua, este que, se assume, infelizmente, como a mercearia de serviço de muita gente. E a questão que eu quero levantar com tudo isto é a seguinte: não será esta crise, além duma crise económica, social e demográfica, uma crise moral, uma crise de valores? Como é possível num país, dito civilizado, existirem pessoas que falam de crise para aqui, de crise para acolá e que, em casa, deitam ao lixo aquilo para o qual já não têm apetite para comer, sem pensar naqueles que têm verdadeiramente fome? Em suma, verificamos que existe, em Portugal, muita gente inconsciente - que se julga, no entanto, conhecedora da realidade do país - e que, por isso, nem se dá ao trabalho de olhar para o fundo do caixote do lixo lá da cozinha, continuando a desperdiçar em quantidades excessivamente grandes. Luís Azevedo 11º E

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A emancipação da mulher A emancipação da mulher permitiu-lhe ganhar direitos que só pertenciam aos homens. Assim, permitiu que se interessassem pelo mundo da política, por exemplo, e permitiu que o preconceito da mulher dona de casa fosse minimizado. Hoje em dia, a mulher integra todas as áreas de trabalho, fazendo todas as tarefas, tão bem ou melhor que um homem. Se visitarmos algumas empresas, percebemos que há sempre mulheres por detrás do sucesso destas, visto darem um “novo olhar” ou resolverem problemas que muitas das vezes os homens não resolvem. O papel da mulher na sociedade é cada vez maior e tende a crescer, sendo já imprescindível. Temos o exemplo de vários países que possuem uma mulher a governar e não pretendem mudar. No entanto, ainda há mulheres que precisam de ter dois ou três empregos para conseguirem sustentar a sua família, enquanto o esposo só desempenha um cargo porque o trabalho é para as mulheres. Com isto, as mães ficam com pouco tempo para os filhos, tendo esta relação, à medida que os anos passam, vindo a perder ênfase. Isto deve-se, também, ao facto da mulher ter vindo a ocupar cargos cada vez mais altos na sociedade e trabalhar mais. Assim, quando chegam a casa ou ainda têm trabalho para realizar, estão demasiado cansadas para estar com os filhos. Para terminar, o papel da mulher é cada vez maior, mas ainda há muito preconceito em relação ao trabalho desta. A mulher é sobrecarregada de trabalho e a sociedade esquece-se que ela tem uma família em casa à sua espera e da qual é o pilar. Ângela Ferreira 11º B

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O papel ativo, interventivo e importante das mulheres na sociedade é relativamente recente. Isto deve-se a vários fatores, como o aparecimento da democracia, o desenvolvimento das sociedades a nível tecnológico, ao desenvolvimento e evolução das mentalidades das pessoas, entre outros. Casa vez mais se chega à conclusão de que é fulcral o papel dos homens, mas também o das mulheres para uma maior evolução das sociedades. Na verdade, mesmo a mulher estando a conquistar, a pouco e pouco, o seu espaço ao qual tem direito, é um facto que acontece maioritariamente nos países desenvolvidos, ao contrário daquilo que acontece ao nível dos países mais pobres. Este contraste deve ser combatido, pois todas as pessoas têm os mesmos direitos. No passado, a mulher servia para ter filhos e para tratar dos assuntos domésticos, deixando o homem dominar e comandar o mundo; contudo, através do despertar de mentalidades e sobretudo devido ao espírito crítico que elas desenvolveram com o passar do tempo, esta situação alterou-se generalizadamente. da

Em consequência disto, são variados os exemplos desta conquista mulher: por exemplo, ao nível das profissões, as mulheres

conquistaram o seu espaço e neste momento, estão ativas nas mais diversas profissões, desde uma mulher soldado até uma deputada na Assembleia da República. Para concluir, as mulheres são e serão cada vez mais parte ativa no quotidiano. São seres humanos tão inteligentes como os homens, por isso não é por serem quem tem filhos ou terem menos força física que devem ser marginalizadas. Esse pensamento machista é dos séculos passados e para um verdadeiro desenvolvimento é necessária a força e a coragem das mulheres. Roberto Ferreira 11º B

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Achei que era difícil demais pedir-te uma estrela mas tu deste-me os teus olhos. Achei que era impossível dares-me o mar mas, nessa noite, deste-me a tua língua. Pedi-te a coisa mais valiosa do mundo e tu deste-me o teu coração. Pedi-te ainda que me desses a coisa mais perfeita do universo e tu nada me ofereceste. Entristeci, pois a cada prenda que me davas fazia o meu mundo girar e, desta vez, tivera desmoronado. Porém, perto da derrota ouvia a voz que o meu coração sempre procurara desde que tu havias chegado a este mundo. Essa voz exprimia tanto como palavras esvoaçando pelo vasto ar de sons, mas apenas um, um de tantos milhares de sons era reconhecível e escutado por meus ouvidos, o que saía de ti... Dizias: - Não é possível oferecer-te algo quando tu própria o és... A minha face transformou-se num beco sem saída nem entrada, algo fechado... A voz voltou a soar: - Pediste-me algo perfeito. Nada te dei, pois a única perfeição existente neste mundo e no outro és e serás somente tu. Visto que não te posso arrancar e oferecer-te a ti mesma, nada te poderei dar. Sendo que este desejo não fora concretizado... Quando se preparava para desaparecer com a lágrima a fugir-lhe pelo olho, eu, bem a minha consciência, levou-me até àquele ser humano, idêntico a mim mas tão diferente. Parei diante dele. Esse ato obrigou-me a erguer levemente a cabeça e olhá-lo como nunca havia olhado antes.

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Olhos nos olhos. Era fascinante o castanho dos seus olhos, o fio branco que rodeava o olho e a pinta preta muito preta que exercia um centro naquela espiral. Espiral, sim, pois cada vez que o olhava, os seus olhos rodavam, rodavam, rodavam tanto... Mas nada disso me fazia ficar tonta ou confusa, não. Era uma sensação diferente. Éramos dois mas naquele momento agíamos como um só. Ele passou os seus braços pela minha barriga unindo-as por trás, aproximando o meu corpo do seu. Era possível ele sentir as atarantadas borboletas que se mexiam loucamente pelo meu estômago... Eu tentava pará-las, mas elas sempre foram teimosas. Podia reparar no brilho dos seus dentes quando sorria. Constrangida eu ficava, pois não sabia se aquele sorriso expressado por ele era apenas um encanto ou um gozo torturante das minhas palhaçadas. Ignorava todos os pensamentos maus a seu lado e com ele, perto dele, o paraíso existia, eu via-o, eu vivia-o!!! A minha avó falava de amor, paixão, ação, limpezas, etc, etc. Mas, o que sempre me fascinava eram as suas histórias de amor que ontem pude comprovar de que se tratavam de realmente perfeiçoes num mundo imperfeito. Só o facto de sentir o arfar dele perto de mim ou até mesmo o saber que estou na sua memória torna o amor, o sentimento mais ignorante pois cai, cai e volta a cair, mas também o mais perfeito pois ninguém se sente tão bem como um apaixonado... Por isso o luar é, e sempre será, a melhor paisagem para designar aquilo tratado como amor... Daniela Costa 8º B

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Adeus Portugal que eu já vou! Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, Bartolomeu Dias foram os pioneiros a partir para descobertas, num período áureo (Século XV), cheio de glória. Mas, nessa altura, o mundo de Portugal era muito diferente do de agora. Mas ambas as migrações dos navegadores portugueses e dos “migrantes” portugueses atuais têm o mesmo propósito: a busca por algo melhor, o instinto de curiosidade, a conquista de mais dinheiro/riqueza (...) Comecemos por analisar o caso de Luísa Vidal que é médica de clínica geral, acabou o doutoramento no ano passado com média de 17,4 valores. Os pais sempre a aconselharam a fazer um curso com saída profissional. Mas Luísa hoje está emigrada em Inglaterra e, afinal, o que serviu esforçar-se tanto para hoje estar longe da família, do país onde sempre viveu? O ordenado inicial de um médico português ronda os 1300 euros; na Inglaterra, o ordenado anda por volta dos 5000 euros por mês. Deste modo, a maioria dos emigrantes como Luísa Vidal emigra porque não pode sonhar em Portugal. O sonho é que conduz a vida. Estamos perante uma “fuga de cérebros” afirma o Jornal Público que realizou um inquérito aos emigrantes sendo que destes 87,7% tinham um grau superior, entre esses, 39,1% um mestrado, e 9,4% um doutoramento. Apesar disso, a emigração não passa só por qualificados. Há, de facto, trabalhadores que já trabalharam uma grande parte da sua vida em Portugal, mas, face à falência de empresas, eles têm necessidade de emigrar. Desde empregados de construção civil, talhantes, empregadas domésticas, cozinheiras, pedreiros, costureiras… pessoas que têm poucas qualificações mas que se veem obrigadas a emigrar devido à falta de emprego. Uma das diferenças entre este grupo e o primeiro é que o primeiro não tem experiência e este tem, mas parece que nos dias de hoje isto não é uma vantagem. Não obstante seria de dizer que mesmo a classe média (patrões, gerentes…), como me explicou Joana Sá, passam por enormes dificuldades. Joana tinha uma fábrica têxtil no distrito de Viana do Castelo. “Começou por arrancar bem o negócio.” - afirma. “Mas, passados alguns anos, as empresas foram fechando e as dívidas foram surgindo, e não havia dinheiro para pagar aos fornecedores e às empregadas. Bati bem lá

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no fundo, sofri muito porque sabia que havia pessoas que estavam a depender deste trabalho. Não tinha forças para encarar a situação, quase desisti. A fábrica foi hipotecada e as máquinas leiloadas. Fui “obrigada” a emigrar para a Alemanha. De patroa passei a empregada de limpeza num hotel. Devido ao custo das viagens, só podia vir para Portugal de três em três meses durante uma semana. Deixei a família toda para trás… Tinha tantas saudades, parecia que estava perdendo tudo.”- esclareceu Joana. Uma das características do trabalho em Portugal é a não valorização do conhecimento. Isto significa que há pessoas que estudaram e como não querem emigrar são obrigadas, por exemplo, a fazer limpezas, trabalhar em cafés, fábricas têxteis… Há contudo pessoas que não têm habilitações e estão a ocupar lugares dos habilitados. “Um contrato muda tudo, traz-nos um sorriso e uma esperança” -esclareceu Júlia Oliveira, engenheira química e ex-empregada de uma fábrica de produtos químicos. “Disseram que não precisavam mais de mim e eu fui embora.” Isto é também o reflexo da vontade dos cargos mais elevados em ensinar os mais novos (com medo de perder os cargos). Gabriel Dias é técnico de ortodôntica e aparelhos dentários, possui um gabinete em casa onde faz alguns atendimentos e resolve alguns casos de primeira necessidade. Ele afirmou-nos que os seus clientes ficam admirados com os preços baixos que faz. “Quando o cliente vem diretamente a minha casa, eu faço o meu preço. No entanto, a maioria dos trabalhos técnicos que eu faço, eu apresento o meu preço ao dentista e o dentista soma a sabedoria e o seu estudo ao preço final. É a mesma coisa que construir uma casa, mas não saber fazer os alicerces. O dentista sabe exatamente qual o dente exato em que é necessário intervir, logo isso tem um preço muito mais caro.” Finalmente, enquanto “jovem”, sinto-me triste porque vivo na incerteza e não sei se realmente terei trabalho no fim dos meus estudos ou se, por outro lado, serei obrigado a emigrar. Muitos dos meus colegas já falam em emigrar, deixar tudo e partir. Mas eu sou muito apegado aos afetos e quero que o meu trabalho seja valorizado em Portugal. Gostaria que a felicidade voltasse ao rosto dos portugueses, garantindo-lhes esperança. Lamento que os nossos políticos nos mandem emigrar! Em vez de atrair pessoas com medidas de valorização interna/externa, passamos uma imagem denegrida de um país que recebe esmola do ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 DE BARCELINHOS


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estrangeiro. Caros leitores, enquanto Portugal não aprender a “pescar sozinho”, estaremos numa situação difícil. Pode ser que um dia tudo mude… que os emigrantes voltem… Porém isto não passa só pelos emigrantes também, passa pelo Estado Português! Flávio Oliveira 12º

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"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não

se

preocupe

em

entender,

viver

ultrapassa qualquer entendimento"

Clarice Lispector N.: 10 de dezembro de 1920, Chechelnyk F.: 9 de dezembro de 1977, Rio de Janeiro

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Anedotas A professora diz ao aluno: - Mas... O que é que tu estás a comer? - Os trabalhos de casa, senhora professora. - Mas porquê? - A professora é que disse que eles eram canja...

Depois de notas tão negativas em História, o inspetor vai falar com um dos alunos, na presença da professora. Diz o inspetor: - Quem incendiou Roma? O miúdo não responde e o inspetor torna a perguntar: - Então? Quem incendiou Roma? O miúdo continua a não responder e o inspetor torna a perguntar: - Quem é que incendiou Roma? O rapaz, muito aflito, diz: - Eu não fui... O inspetor manda-o sair e diz à professora: - Você já viu isto? A dizer que não foi ele? - Sim, mas ele não costuma mentir. Se ele diz que não foi ele, é porque não foi mesmo. O inspetor fica atónito com esta resposta e vai falar com o diretor da escola. Mal conta o sucedido ao diretor, este diz-lhe: - Bem, mas deixe lá... O rapaz é de boas famílias, e se tiver que pagar os estragos ele paga...

A professora pergunta ao miúdo: - A tua composição do tema "O meu cão" é igualzinha à do teu irmão! Copiaste por ele? - Não, professora! O cão é que é o mesmo!

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O miúdo chega a casa muito contente e diz ao pai: - Pai! Eu sou mais esperto do que a professora! - Mais esperto do que a professora? Como assim? - Ora, eu passei para a escola secundária e a professora ficou na escola primária!

A professora diz ao miúdo: - Ora, dá-me tu um exemplo de injustiça. - Bem... Sócrates disse "Só sei que nada sei" e ficou para sempre nos livros de história... Eu escrevi o mesmo no teste e tirei negativa...

A professora explica aos alunos que só saberão francês no dia em que sonharem em francês. No dia seguinte, o pior aluno da turma chega eufórico à sala e diz à professora: - Professora, professora! Esta noite sonhei em francês! - Ah, que bom! E sobre que era o sonho? - Eu sei lá! Não percebi nada!

Palavras cruzadas

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Horizontal 1- Género literário que consiste numa narrativa breve, de extensão entre o conto e o romance, sobre um acontecimento em torno do qual gira o enredo. 2- Doença caracterizada por crises repetidas de falta de ar (dispneia), com respiração ruidosa, tosse seca e sensação de opressão no peito. 3- Iguaria congelada e cremosa, à base de leite ou de suco de frutas. 4- Grande serpente da família dos boídeos (Boa Constrictor), não venenosa e constritora, que pode chegar a mais de 4 metros de comprimento e é encontrada nas Américas do Sul e Central. 5- Que serve para tratar a prisão de ventre, a constipação intestinal. 6- Medida de massa do sistema inglês de pesos e medidas. 7- Conjunto de 500 folhas de papel do mesmo formato. 8- Sistema social no qual não existe propriedade privada individual, as terras e os meios de produção pertencem à coletividade, e os bens são partilhados de acordo com as necessidades de cada um. Vertical 1Aparelho eletrónico que funciona a partir de princípios matemáticos e pode ser programado para desempenhar

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tarefas variadas, como armazenar, buscar, processar, classificar, organizar, formatar e apresentar dados, inclusive impressos. 2- Abstinência total ou parcial de alimentação, por penitência ou prescrição religiosa ou médica. 3- Conjunto de pelos que crescem, geralmente de modo contínuo, na parte mais alta e na parte posterior da cabeça humana. 4- Inflamação das mucosas dos seios paranasais, provocada por infeção viral ou bacteriana. 5- Peça de pano ou náilon que, enfunada, impulsiona uma embarcação. 6- Que existe verdadeiramente. Nome da moeda brasileira. 7- Relação de jogos de um campeonato ou torneio com as datas da sua realização. 8- Moldura com arames paralelos dispostos em seu interior, nos quais deslizam bolinhas coloridas, usado para fazer ou ensinar operações aritméticas. 9- Alimento feito à base de coalhada láctea comprimida em formas apropriadas. 10- No jogo do xadrez, lance em que o rei é ameaçado. 11- Que tem algum uso; que serve para algo. 12- Pequeno mamífero carnívoro, doméstico, da família dos felídeos (Felis Catus), criado como animal de estimação.

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As 10 Profissões do Futuro e o que Estudar 1. Desorganizador Corporativo Muitas grandes empresas estão a ser ultrapassadas por pequenas empresas recémabertas (start-ups) e cheias de novas ideias, sem estruturas hierárquicas, o que lhes permite adaptar e mudar rapidamente. Para superar esse obstáculo podemos encontrar cada vez mais a figura do desorganizador corporativo, ou seja, um especialista para implementar um

“caos organizado” nas grandes corporações para incentivar a cultura de mudança dentro delas. O que estudar: Estudos relacionados à Administração de Empresas. Fica atento a todas as novidades e tendências no mundo dos negócios. A experiência em empreendedorismo e o trabalho em start-ups são essenciais.

2. Especulador de Moedas Virtuais Algumas moedas virtuais estão a ganhar credibilidade entre aqueles que desconfiam que moedas virtuais são parte da causa de inúmeras crises económicas. Isso está a criar uma grande oportunidade para novos investimentos. Um exemplo disto é Bitcoin moeda virtual.

O que estudar: Conhecimento e experiência de mercados financeiros, bem como as novas tecnologias, moedas e métodos de pagamento online.

3. Químico de Alimentos Um químico de alimentos é um profissional encarregado de desenvolver e melhorar o sabor e a textura dos alimentos. Esta profissão pode sofrer um inesperado crescimento graças às novas impressoras 3D usadas para imprimir alimentos.

O que estudar: Conhecimento e experiência em química e cozinha são essenciais para se manter a par das últimas tendências tecnológicas e de culinária.

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4. Engenheiro de Migração Animal A evolução do homem tem a sua contrapartida, em muitos casos, a destruição de habitats naturais. Mover os animais dos seus habitats para novos espaços pode salvá-los e este é o trabalho de um engenheiro de Migração Animal. Ou seja, descobrir quais as espécies que migram e para onde, fazer uma “migração

assistida”, um esforço que requer um estudo mais profundo do que fez Noé com a sua arca. O que estudar: Engenharia do Conhecimento e da Biologia. Fica atento a todas as tendências e desenvolvimentos no sector.

5. Terapeuta de Desintoxicação Tecnológica As tecnologias são viciantes. Quando saímos para tomar uns copos com amigos, muitos deles permanecem agarrados aos seus telemóveis num mundo virtual. Infelizmente essa tendência está em ascensão devido à evolução tecnológica. Isto pode levar, em casos extremos, a uma terapia de desintoxicação tecnológica. Ou seja, um especialista em libertar

as pessoas viciadas dos seus dispositivos tecnológicos e ensiná-los a usar a tecnologia de maneira controlada. O que estudar: O conhecimento da psicologia e ser especialista em novas tecnologias. Deve-se estudar o impacto da tecnologia em seres humanos.

6. Profissional em Hackschooling Esta figura é de um Professor Moderno que incentiva os seus alunos a explorar e experimentar as possibilidades do mundo e tecnologias em vez de seguir os caminhos tradicionais da educação. Hoje já existem algumas iniciativas que vão por este caminho, mas previsivelmente no futuro haverá muitas mais escolas e instituições que exigem este tipo de

profissional. Uma vez que a incerteza sobre o futuro é cada vez maior e a educação tradicional não atende às demandas da sociedade do futuro. O que estudar: Conhecimento do ensino e acima de tudo, saber todas as tendências e tecnologias educacionais.

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7. Conselheiro de Produtividade Com a quantidade de ferramentas e tecnologias disponíveis e a ênfase na melhoria do desempenho e da produtividade, executivos provavelmente precisarão de conselheiros de produtividade. A sua função principal é a gestão do tempo e monitorização da produtividade dos vários processos que são realizados,

além de analisar novos aplicativos e ferramentas que podem aumentar a produtividade. O que estudar: Especialista em produtividade e gestão de tempo. É essencial ter paixão por novas tecnologias, adaptar-se facilmente a elas e ficar a par das tendências do sector.

8. Conselheiro de Privacidade Um dos desafios da Internet e do mundo global em que vivemos é a privacidade do utilizador. Este tópico está nas manchetes recentes devido à vigilância de comunicação virtual feita pelo Governo dos Estados Unidos e os esforços do Google para proteger a privacidade dos seus utilizadores. No entanto, no futuro, pode ser necessário este

tipo de profissional para descobrir e proteger as vulnerabilidades que um indivíduo, empresa ou marca possa sofrer na rede. O que estudar: Conhecimento de programação de computadores e mais uma vez, manter-se a par de todos os avanços tecnológicos.

9. Médico de Fetos Medicina Fetal é um campo que está a passar por uma fase inicial e por muitos avanços nos Estados Unidos. De acordo com Lori Howeel, diretor executivo do Hospital Infantil da Filadélfia, “Nós estamos a tentar curar a doença antes do bebê nascer, antes de danos irreversíveis para o feto.” Previsivelmente, este será um dos grandes avanços na medicina. Para os médicos que

se especializem em fetos, essa será uma das mais promissoras profissões do futuro. O que estudar: Estudar medicina e especializa-se em fetos. Neste caso, pouco mais pode ser feito a não ser que tenhas a habilidade para te dedicares e muita vontade de estudar o assunto e te especializares constantemente.

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10. Curador Pessoal de Conteúdo A quantidade de conteúdo na rede é infinita e aumenta diariamente. Como podes escolher o que focar se mal tens tempo para navegar na net? A equipa de curadoria de conteúdo deve recomendar certos aplicativos, hardwares, softwares e informações nos interesses e preferências. A nossa expectativa é de que não vai demorar muito a aparecer no mercado do trabalho

pessoas pessoas sentido.

que ajudem e empresas

outras nesse

O que estudar: Ler, ler, ler e escrever. Fica atento a blogs, novos aplicativos e tendências. Ter um blog de preferência e ser ativo em redes sociais é uma referência.

Palavras cruzadas -Soluções

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" O sucesso consiste numa série de pequenas vitórias diárias"

Zig Ziglar N.: 6 de novembro de 1926, EUA F.: 28 de novembro de 2012, EUA

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800 anos da língua portuguesa

Dia Mundial do Consumidor

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Semana da Ciência

Concurso Pequenos Grandes poetas

Visita ao Champimóvel

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Patrono da Biblioteca Escolar

Sermão de Santo António aos Peixes

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Dia dos Direitos Humanos

Encontro com Hugo Teixeira

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Dia Internacional da Língua Materna

Visita de estudo a Paris

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Semana da Internet Segura

Filosofia, Ética e Cinema

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Mês das Bibliotecas Escolares

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Dia Internacional da Filosofia

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Dia Mundial da Poesia

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Parlamento dos Jovens

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Tertúlia Imortalidade das Palavras

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"O carteiro" de Pablo Neruda pelo Clube de Teatro da Escola Secundária/3 de Barcelinhos

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Escola Secundária / 3 de Barcelinhos

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