O POVO DE BASTTO de 31 de MARÇO de 2021

O POVO DE BASTO

PORTUGAL

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

4890 CELORICO DE BASTO TAXA PAGA

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Diretor: António Maria da Silva Teixeira Diretor Adjunto: Orlando Silva

ANO XXVI - 4.ª SÉRIE - N.º 393

31 de MARÇO de 2021

Preço 0,50 €

Município de Celorico de Basto M E M O R A N D U M Monsenhor inaugura Painel Coletivo Albino de Azulejos página 12

Eleita a Comissão Política Concelhia de Celorico de Basto, do CDS-PP página 9

Tessituras da Vida novo livro de Fátima Parente

Alves da Cunha e Silva, «apóstolo da caridade» nascido em Celorico de Basto, a caminho da beatificação

por Orlando Silva

página 24

página 3

Município instala iluminação mais eficiente na rede de iluminação pública do concelho

Centenas de Milhares de árvores plantadas em Mondim de Basto página 21

Paulo Mota é o candidato do Partido Socialista à Câmara de Mondim de Basto página 24

página 21

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O POVO DE BASTO

Nota de Abertura

Lugar vazio... por

Jorge Bahia

Neste segundo desconfinamento, as cerimónias religiosas foram retomadas a quinze de março e seguindo as regras do primeiro, no dia oito de maio do ano transato, com o uso de máscara, higienização das mãos e quatro metros quadrados por pessoa, desde que não sejam da mesma família.

Neste tempo dominado pelos efeitos de uma pandemia que ninguém esperava e de que não se sabe como irá evoluir, a Páscoa tem, mesmo para os não crentes, um significado de renovação que nos leva a uma reflexão profunda, a uma vida nova.

Da beleza que davas ao olhar,

PROPRIETÁRIO José Carlos Ferreira Leite, Herdeiros

E quantas gerações estão comigo No modo como sentem no pensar, Achando que não eras um perigo, Mas sim um bem feliz a preservar.

Oh! quanta ingratidão que te não digo Dos homens que não viram teu sombrear!

Oh! pobre do mortal, teu inimigo,

EDITOR José Carlos Ferreira Leite, Herdeiros Rua Serpa Pinto Edifício Santiago, 465 AF 4890-238 Celorico de Basto

FUNDADOR António Rodrigues Salgado 1.ª Série 21 Novembro 1910 FICHA TÉCNICA Redacção:

Oh! quão pobre ficou o meu ouvido

António M. Silva Teixeira

P´las aves que deixaram de cantar! …

Moledo do Minho, 03 /01/2015

Colaboradores: Orlando Silva Perpétua Carvalho Teixeira da Silva Costa Pereira Joaquim Carvalho Nicolau Bacelar Dr. Fernando Carvalho Rosa Magalhães Registo n.º 21981 N.I.F. 901 170 291 REDACÇÃO: Rua Serpa Pinto Edifício Santiago, 465 AF Apartado 20 4890-238 Celorico de Basto

Rituais católicos da Páscoa como passar o ramo ou beijar a cruz não serão permitidos e o resto fica ao critério de cada comunidade. As paróquias têm-se organizado da melhor forma, para proporcionar as celebrações com todo o cuidado, mas conferindo-lhes a homenagem que merecem.

Tlm. 914 159 875 e-mail: povodebasto@gmail.com

Tenho por certo, que os celoricenses nestes dias procurem adquirir algumas iguarias gastronómicas da doçaria tradicional para adornar a sua mesa de Páscoa.

As pastelarias comercializam os produtos típicos como o pão-de-ló, os doces de romaria, cavacas e as amêndoas cobertas de chocolate, tal como os restaurantes apostam na confeção do famoso cabrito da serra e o bacalhau à Freixieiro, vendendo estas iguarias ao postigo, tão apetitosas ao olhar e ao paladar.

Assim, desejamos-lhe uma Páscoa em segurança, pois, só assim, podemos estar certos de que para o ano teremos as nossas tradições de volta.

Rua Serpa Pinto Edifício Santiago, 465 AF 4890-238 Celorico de Basto

Que não sentia teu ar ao respirar!

A Semana Santa e, pelo segundo ano consecutivo, irá ser vivida de forma diferente, mas continuará com os seus pontos altos no domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém; a Ceia de Jesus com os apóstolos; a Paixão do Senhor; a Vigília Pascal e terminará com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.

Vivemos neste tempo tão atípico, e por isso, temos saudades de voltar ao quotidiano, de voltar à tão cobiçada normalidade. Não obstante, é imperativo não deixar cair por terra todo o esforço feito e, por esse motivo, devemos seguir todas as regras aconselhadas pelas entidades de saúde, pois apenas em conjunto será possível travar esta pandemia que nos põe à prova há mais de um ano.

Quinzenário Regionalista Publica-se nos dias 16 e 30

Ao ver, mais azul, o azul do mar...

Semana Santa e Páscoa. O país continua a viver uma crise pandémica sem precedentes. Até à próxima segundafeira de Páscoa, dia cinco de abril, e ao fim de setenta e nove dias de confinamento obrigatório, Portugal preparase para mais um passo na reabertura progressiva.

Registo n.º 106 119

Através de ti, meu querido Amigo, Sentia o coração com mais abrigo

Orlando Silva

“O POVO DE BASTO”

Depósito Legal n.º 1653/83 ASSINATURAS: (Pagamento adiantado) País - Ano 10 € - Europa 30 € IBAN PT50 0007 0000 0001 9920 212 23 (Iva incluído à taxa de 6%) Tiragem 5.000 exemplares

ESTATUTO EDITORIAL

O POVO DE BASTO é uma publicação informativa cujo objeto é a notícia, estudo e defesa dos interesses da Região de Basto.

O POVO DE BASTO visa permitir a informação generalista e pluralista, sem discriminação de quaisquer tipo, nem orientada por qualquer ideologia, crença religiosa ou partido político.

O POVO DE BASTO assume o compromisso de respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

Impressão: LUSOIBÉRIA Av. da República, n.º 6, 1.º Esq. 1050-191 Lisboa Tel:+351 914 605 117 e-mail: comercial@lusoiberia.eu

Celorico de Basto PORTUGAL

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M E M O R A N D U M

por Orlando Silva

Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva, «apóstolo da caridade» nascido em Celorico de Basto, a caminho da beatificação O Papa Francisco recebeu no sábado, dia 20 de fevereiro de 2021, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Marcello Semeraro.

curso em 1905, com “bastante brilho”, dizem os anuários da altura, apontando ainda o reconhecimento geral de “um padre de valor”.

Na audiência, o Santo Padre autorizou a promulgação do Decreto de reconhecimento das virtudes vividas em grau heroico do Servo de Deus Albino Alves da Cunha e Silva, presbítero diocesano, português de nascimento, na casa de Vila Pouca, freguesia de Codessoso, concelho de Celorico de Basto.

A sua primeira paróquia foi a da freguesia de Codessoso em Celorico de Basto.

O anúncio foi feito nesse dia pelo cónego João Paulo Carneiro, reitor da Basílica de Bom Jesus do Monte e conterrâneo do padre Albino, tendo contribuído com trabalho e investigação que integrou este processo e desta forma passasse a ser considerado “venerável”, etapa anterior à beatificação.

Ao declarar venerável o padre Albino Alves da Cunha e Silva, o Papa Francisco dá seguimento a um processo que poderá levar à beatificação e, posteriormente à canonização. No entanto, para concluir todo este processo, são ainda necessárias essas duas fases para alcançar a condição de santo.

Nascido em 21 de Setembro de 1882, Albino Alves da Cunha e Silva era filho de Avelino Alves da Cunha e Silva e D. Ana Joaquina da Mota e Andrade.

Estudou em Amarante e posteriormente na cidade de Guimarães. Quando chegou a hora de escolher uma profissão, optou pelo sacerdócio, contrariando a vontade do pai, que queria vê-lo formado em Direito, mas indo de encontro ao sonho de sua mãe, prosseguiu os seus estudos no Seminário de Braga. Terminou o

Com a Lei da Separação da Igreja e do Estado, após a revolução de 1910, verifica-se o encerramento de conventos e estabelecimentos religiosos.

O Padre Albino, fiel aos princípios dos Santos Evangelhos e dos postulados da Santa Igreja, não se dobrou diante da prepotência dos homens, enfrentando tudo e todos.

Condenado à prisão e degredo em África, foi obrigado a fugir para que a Igreja não perdesse um bom combatente.

No ano de 1912, com 30 anos de idade e 7 de sacerdócio, inicia a pé uma longa viagem de fuga de Celorico a Braga, seguindo depois de trem até Monção, onde através do rio Minho conseguiu passar para a cidade espanhola de Tui, e finalmente no porto de Vigo, embarcou no vapor “Zelândia” rumo ao Brasil.

O padre Albino desembarcou no Rio de Janeiro, passou por algumas localidades onde pregou o evangelho e fixou-se definitivamente em Catanduva, em 1918, onde permaneceu até à sua morte.

Em terras brasileiras foi nomeado coadjutor na paróquia de Jaboticabal e de Jaú.

Mais tarde, nomeado vigário da paróquia de Barra Bonita onde permaneceu 4 anos. E é em 28 de Abril de 1918, que o Padre Albino Silva assumia a direção da paróquia de Catanduva, nomeado por D. José Marcondes Homem de Melo, Bispo de S. Carlos.

No município de Catanduva a sua obra foi vasta e de

grande interesse social e humanitário. São da sua responsabilidade, a construção da Igreja Matriz decorada pelo pintor brasileiro Prof. Benedito Calixto; a Santa Casa da Misericórdia, hoje hospital Padre Albino, um magnífico estabelecimento hospitalar do Estado de S. Paulo; o Asilo de Velhos, para 100 pessoas; a Vila de S. Vicente, aglomerado residencial; o Albergue Noturno; o Colégio das Irmãs ou Colégio de N.ª Senhora do Calvário; os Lares “Ortega” e “Anita Costa”; o Orfanato “Ortega Josué”; o prédio da Ação Católica; a Casa da Criancinha “Sinharinha Netto”; construção de um grande prédio, destinado à residência do Bispo de Catanduva; um Sanatório de Homens Tuberculosos, para 700 doentes; 13 igrejas e várias capelas construídas nos arredores de Catanduva; o Santuário e Paróquia de N.ª Senhora Aparecida; o Ginásio “D. Lafaiete”; o Seminário “Cesar de Bus”; as Faculdades de Medicina, de Administração de Empresas e de Educação Física.

Aquando dos 25 anos, à frente dos destinos da paróquia desta cidade brasileira, a comunidade local, sob os auspícios do Bispo da Diocese, promoveu uma semana de homenagem do Jubileu de Monsenhor Albino Silva, tendo o jornal “Folha do Povo” de 28 de Abril de 1943 mencionado: «Católicos ou não, todos se sentem orgulhosos de manifestar ao inigualável Vigário, por este grato acontecimento, toda a sua simpatia e gratidão» e prosseguia «a sua generosidade foi tão grande que foi denominada de delícia do género humano». «Agora, em vez de uma estátua que uma comissão se propunha elevar na Praça da Igreja

Matriz, em sua honra, preferiu destinar as importâncias doadas para a construção do Hospital de Isolamento e Maternidade, cuja primeira pedra foi lançada em 2 de Maio de 1943.»

O título de Monsenhor ao «Apóstolo da Caridade», um ilustre Celoricense, foi concedido pela Santa Sé, a pedido

de D. Lafayette Libanio.

O Padre Albino Alves da Cunha e Silva, faleceu em 19 de Setembro de 1973 a dois dias de completar 91 anos.

Como referia a revista ilustrada “O Século” de 9 de Julho de 1948, «a vida do Padre Albino é já um mundo. Não se pode mais descrevê-la num simples relance».

Estátua do Padre Albino no Brasil

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jornalpovodebasto

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CAMINHAR PELA VIDA Olá Gente Bonita das Terras de Basto.

Cá estou de novo para partilhar com vocês a determinação e garra que temos de ter, se alguma doença nos bate à porta, principalmente, como sabem os que têm de suportar as adversidades de uma doença oncológica.

Já referi em artigo anterior a importância crucial de 3 litros de líquidos, água, sopas, etc. por dia, três dias antes da quimioterapia. Essa quantidade de líquidos não faz mal a ninguém, pelo contrário e no caso do doente oncológico a fazer sessões de quimioterapia hidrata-o suficientemente ao ponto de ser capaz de suportar com o citotóxico, ou seja o químico, tenha ele o nome que tiver, tenha a pessoa o cancro que tiver. Quanto mais hidratado estiver melhor suportará os efeitos nocivos do químico fundamental para eliminar a toxicidade.

Hoje também vos queria falar da importância de determinados alimentos em detrimento de outros, melhor dizendo estamos cansados de ouvir dizer que os alimentos que fazem parte de um cozido à portuguesa, como a chouriça, a linguiça, o presunto, as carnes vermelhas não devem fazer parte da nossa dieta diária.

Sim. Eu não sou nutricionista, nem médica, sou doente oncológica há quase uma dúzia de anos a fazer quimioterapia, a fazer experiências com o meu organismo, a observar quais são os alimentos que tolero mais e que tolero menos.

Podem telefonar-me,(914 707 692) se assim entenderem e precisarem de conversar com alguém. Eu sinto-me muitas vezes só e triste.

Voltando à temática dos alimentos há os ÁCIDOS E OS ALCALINOS. Uma sopa de alimentos alcalinos como: Abóbora, cenoura, nabo, alho, cebola, repolho, batata doce é excelente para equilibrar a acidez do nosso organismo. Todas as frutas da época estão indicadas, mas por exemplo a laranja, que é maravilhosa em vitamina C, eu só a suporto com a amiga banana, caso contrário fico prisioneira do WC, só porque comi uma laranja.

Os alimentos ácidos são aqueles que eu sugiro perguntarem à vossa nutricionista, pois demoram mais tempo a digerir e por vezes temos o nosso corpo num diálogo furioso connosco, porque “abusamos”.

Quando sugiro perguntarem à vossa nutricionista, penso que terão alguma, com quem possam trocar opiniões. A perda de peso durante a quimioterapia é séria.

Queridos e queridas leitoras não esperem que o médico ou a médica oncologista vos diga tudo. Façam uma lista de perguntas antes de ir à consulta e peçam relatórios. Vocês têm direito a ouvir uma segunda opinião, se não estiverem satisfeitos com o vosso médico. Há médicos/as excelentes, mas também há pessoas. Eles têm, talvez mais do que nós passado por um processo de grande desgaste psico-emocional, devido à pandemia, por isso, nós doentes devemos estar duplamente atentos.

A nossa próxima abordagem será dar continuidade aos DIREITOS DO DOENTE ONCOLÓGICO e algumas estratégias, algumas mesinhas para aliviar o cansaço da doença, se é que existe tal coisa.

Deixo-vos com o desejo sincero de que se cuidem.

Cada um de vocês deve colocar-se no centro do universo e inspirar/expirar fundo, bem lá do fundo do abdómen e acreditar que sem vocês o mundo não é tão completo.

Faz falta uma areia no oceano.

Com sincera amizade

Henedina Barbosa

O MENINO DO QUIOSQUE por Aida

O menino estava perdido.

Sim, eu disse perdido! Não sabia como encontrar o pai.

Mas que grande aflição! Era o que mais me faltava, a pouco mais de dez minutos do toque para a primeira aula! Mas tudo valia coisa nenhuma. De repente, o universo inteiro era apenas aquela criança lavada em lágrimas.

Eu caminhava, apressada como sempre, de casa para a escola. Que outro caminho fazia eu? A cidade de Braga era o meu chão, eu tratava por tu as pedras da calçada, sabia de cor o rosto de algumas pessoas com quem me cruzava, invariavelmente, todos os dias, à mesma hora e certamente com o tempo contado.

Eram as rotinas de um quotidiano urbano. A profissão absorvia-me, apaixonava-me e prendia-me a deveres mais deveres, uns a seguir aos outros. Atrasar-me não dava jeito nenhum.

Voltemos ao menino, que espera por mim. Na passagem entre a Rua dos Chãos e a Avenida Central, onde morava a minha adolescência, ia eu de olhos postos no relógio do Turismo a marcar friamente a minha pressa, os minutos que tinha para me apresentar ao serviço e o que vejo?

— Um rapazinho de cerca de cinco anitos bem estimados, visivelmente desorientado, a chorar como criança que realmente era. Andava de um lado para o outro, olhava para todos os passantes e não olhava para nenhum.

Apenas deixava que o olhassem. Toda a gente reparou, alguns comentaram, impossível ignorar, estava à vista de olhos, metia-se pelos nossos olhos dentro, porém só duas pessoas pararam: um senhor idoso e eu. Só me lembro que olhámos um para o outro, trocámos umas palavras breves, apenas para calar a consciência e agir, quanto antes. Logo aconteceu entre nós um pacto silencioso: Fica o senhor ou

fico eu? Palavras, para quê?

- Não se preocupe, pode ir; eu trato dele. Falto ao trabalho e pronto!

O menino estava perdido no jardim da Avenida Central, mesmo em frente da Arcada, mais precisamente, do café Astória. Naquela hora, naturalmente esqueci tudo. Só o miúdo contava. A vontade de acudir falou mais alto. Era a urgência de o restituir aos braços do pai certamente algures em pânico por ele.

Devagarinho, aproximei-me mais um pouco, pus-me de cócoras junto do pequenito, pousei a pasta e a pressa no chão e consegui que ele me atendesse, sem no entanto deixar de chorar. Arranquei dele o nome e a idade. Era o Filipe e tinha cinco anos. E o pai? E a mãe? Quem o trouxera para ali? Estava perto, longe? Onde morava? Entre soluços e medos, no maior pânico, lá me disse que o pai ficara na tabacaria (e apontou para lá) a comprar o jornal e ele tinha atravessado para ali para ver a água da fonte luminosa. De repente, tinha deixado de ver o pai e não sabia dele. Andava por ali à sua procura e não o encontrava.

Araújo Duarte

Era o 112 imediato, o SOS mais directo. Pedi que anunciassem o menino perdido e o seu paradeiro, em segurança, no posto da Polícia para onde eu me dirigiria a seguir. Aí, já o petiz confiava ao ponto de aceitar subir-me para o colo.

Também devia estar cansadito.

Lá o levei, a ele, à pasta, ao pânico e à emoção que jamais foi capaz de me tolher a urgência dos movimentos para entregar o menino. A chegada à Polícia foi deveras comovente. Os polícias deram-lhe logo mais chocolates, pegaram-lhe ao colo, quase me iam pegando também a mim... Era uma festa de reconciliação das forças da ordem com a ordem das forças que me começavam a falhar. Ali, já podia dar-me ao luxo de ouvir as minhas fragilidades. Deu-me uma imensa vontade de desatar a chorar, soltando a emoção contida.

Estávamos ambos protegidos e bem entregues — o menino e eu. Os maus podiam estar à vontade para serem maus, porque o polícia estava ocupado a cuidar de nós.

Afaguei-lhe o cabelo encaracolado a pingar de suor, peguei-lhe na mão e acalmei-o, assegurando-lhe que eu conhecia aquilo tudo, que fosse comigo, que eu ia encontrar o pai e, no caminho, que era perto (mentia... Sabia lá eu onde parava o homem!...) lhe daria um chocolate grande. Que podia chorar à vontade. Eu, quando era pequena, também chorava, era uma chorona. As meninas são mais choronas, sabias, Filipe?

E por ali fiquei para não perder o rasto do (um bocadinho meu) menino. Quando o pai chegou e me viu com o miúdo, pegou nele ao colo e abraçou-me com tal força, que me deixou anestesiada de emoção. Agradeceu, chorou, fez-me chorar. Voltou a agradecer e não me deixava ir embora sem que eu lhe dissesse a morada. Tinha de me levar umas flores. As coisas não podiam ficar assim.

Disse-me coisas lindas, lindas, que mulher nenhuma recusaria guardar no melhor cantinho de si.

Era por alturas da festa do Avante. No cimo do edifício da confeitaria Benamor, um altifalante fazia a propaganda comunista em altos berros com canções de intervenção à mistura. De que me lembrei eu? — De lhes pedir ajuda.

Foi um encontro emocionado pelo brilho daquele olhar de pai e pelo poder transformador do amor aos filhos. Ironicamente, eu ainda não conhecia a força avassaladora e sublime do amor de mãe.

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Crónica Desportiva Clube Desportivo Celoricense Campeonato Distrital

da A. F. de Braga Divisão de Honra - Série C

C. D. CELORICENSE REINICIA OS TREINOS DA EQUIPA SÉNIOR Com vista a realizar as jornadas em falta da competição, após a suspensão motivada pela pandemia, o Clube Desportivo Celoricense já agendou para o dia 19 de abril o regresso ao trabalho no Estádio Municipal de Celorico de Basto.

Os campeonatos decorrerão entre o dia 9 de maio, com

Tlf. 253 655 118 T Tlm. 937 455 036

a realização da 5.ª jornada da

GANDARELA DE BASTO

Divisão de Honra e a última

4890 CELORICO DE BASTO

jornada da primeira volta, a 11.ª jornada será no dia 13 de junho de 2021.

A Divisão de Honra vai jogar-se

ininterruptamente

quatro

dia 3 de Junho.

jogos do campeonato distrital

Serão promovidos quatro

da A. F. de Braga – Divisão de

clubes da Divisão de Honra: os

Honra, série C, com os seguin-

vencedores de cada uma das

tes resultados:

três séries e o melhor segun-

07-11-2020:

do classificado.

São Paio, 3 – Celoricense, 0

Na próxima época 2021/22

15-11-2020:

a Divisão de Honra terá 40

Celoricense, 4 – A. Urgeses, 3

clubes, em três séries, duas

13-12-2020:

de 13 clubes e uma de 14 clu-

Pevidém B, 2 – Celoricense. 2

bes.

10-01-2021:

Recordamos que o clube

Celoricense, 0 – Polvoreira, 2

alvinegro na presente época

CAMPEONATO DISTRITAL DA A. F. BRAGA DIVISÃO DE HONRA - SÉRIE C CLASSIFICAÇÃO 10

5

3

1

1

7

4

2 U. D. Polvoreira

8

4

2

2

0

7

2

3 U. D. Airão

8

5

2

2

1 11

7

4 São Paio

7

4

2

1

1

8

5

5 A. C. Gonça

7

4

2

1

1

6

5

11.ª (Pica), para determinar

6 Pica

5

4

1

2

1

3

5

as subidas de divisão, já que

7 G. D. Selho

4

4

1

1

2

9

8

não haverá segunda volta do

8 O. F. C. Antime

4

4

1

1

2

4

7

campeonato.

9 G. C. D. Regadas

4

4

1

1

2

5

9

10 C. D. CELORICENSE

4

4

1

1

2

6

10

nada desta Divisão de Honra,

11 Pevidém S. C. B

3

4

0

3

1

7

9

que se vai realizar a meio da

12 Amigos de Urgeses

2

4

0

2

2

7

9

F.C. Antime), 6.ª (G.D. Selho), 7.ª (Operário Campelos), 8.ª (G. C. D. Regadas), 9.ª (A. C. Gonça), 10.ª (U. D. Airão) e

Destaque para a 9.ª jor-

(Frente à entrada da Biblioteca Municipal) Edifício S. Silvestre, Bloco A, Fração C 4890-377 CELORICO DE BASTO Tel. 255 323 645

efetuou

J V E D GM GS

compactar as jornadas 5.ª (O.

Rua Rodrigo Sousa e Castro

desportiva,

P

nos fins-de-semana, que vão

Celorico de Basto PORTUGAL

semana, concretamente no

1 Operário de Campelos

A. F. Braga 1.ª Divisão, Série D

O Sport Clube Fermilense e o Futebol Clube de Gandarela voltam à competição

Braga 1.ª Divisão Série D A 1.ª Divisão da A. F. de Braga também vai arrancar a 9 de maio, com o calendário a estender-se até ao dia 30 de maio de 2021, para completar a primeira volta do campeonato.

A equipa de Fermil de Basto jogou 4 jogos, três vitórias e uma derrota, com 9 pontos está em 3.º lugar na tabela classificativa. Por seu lado, a turma de Gandarela está em 9.º lugar, com os mesmos jo-

gos, tendo obtido uma vitória, um empate e duas derrotas.

Oito clubes terão direito a subir à Divisão de Honra: os dois primeiros de cada uma das quatro séries da 1.ª Divisão.

O. S.

O POVO DE BASTO

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Celorico a Mexer entrega amêndoas aos idosos

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O Município de Celorico de Basto contribui para uma Páscoa “mais doce” com a entrega de amêndoas a todos os idosos que integram o Programa Celorico a Mexer Durante a Semana Santa, e considerando as medidas impostas pela DGS, e por consequência, o facto de muitos idosos estarem sozinhos numa altura que se supõe festiva, os serviços de ação social do Município estão a articular a entrega, com todas as normas de seguranças, de amêndoas aos idosos que integram o Celorico a Mexer.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, “esta foi a forma que encontramos de estar mais próximos dos nossos idosos numa altura que seria de convívio familiar. Queremos, com este gesto, que uma época festiva como a Páscoa seja marcada com um gesto de carinho e atenção junto dos nossos idosos, que seja mais doce e mais fácil de suportar, queremos

que sintam a nossa mão amiga, que não estão sós, que continuamos juntos nesta difícil caminhada”.

No mesmo sentido, Helena Martinho, Coordenadora dos Serviços Sociais do Município reforça que as grandes marcas do Celorico a Mexer são “o afeto, o carinho, a proximidade, marcas que se mantêm vivas apesar da situação pandémica que vivemos.

Durante as visitas, as animadoras do programa, entregam aos idosos as amêndoas e dão

algumas palavras de conforto, muito necessárias numa altura que seria de festa, comemorada ao longo dos anos com a celebração da Via Sacra ao vivo protagonizada pelas pessoas que participam no Programa Celorico a Mexer”, disse Helena Martinho.

O programa Celorico a Mexer tem mantido a proximidade junto das pessoas visitando-as com frequência, levando um sorriso, uma palavra para esmorecer o isolamento e a solidão.

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31-3-2021

9

O POVO DE BASTO

Eleita a Comissão Política Concelhia de Celorico de Basto, do CDS-PP

É por esta Terra que, enquanto elementos constituintes da lista que aqui se apresenta, continuamos a caminhar com motivação no CDS-PP de CeIsabel Maria Marinho Vaz de Freitas, presidente da Concelhia de Celorico de Basto do CDS-PP Foi eleita no dia 13 de

berto Paulo Lopes de Jesus.

Mesa

março a Comissão Política Concelhia de Celorico de Bas-

da

Assembleia

Concelhia Presidente: António José

to do CDS-PP. Tem como Presidente a

de Sousa Cerqueira, Vice-Pre-

Professora Catedrática da

sidente, António Paulo Lemos

Universidade

Portucalense

Marinho e Secretária Ana

Isabel Maria Marinho Vaz de

Luísa Freitas da Silva Júdice

Freitas.

Senra Machado

O Vice-presidente é o

No comunicado enviado à

advogado Luís Manuel Dá

nossa Redação a CPC, escre-

Mesquita Castro Leal, e a Se-

ve:

cretária Ana Maria Marinho

“A lista à Comissão Política Concelhia, prima por ter in-

Gomes.

Vogais:

tegrados cidadãos para quem

Carlos Manuel da Silva

Celorico de Basto representa

p

Archer

a sua Terra, as suas origens,

Mourão Pulido de Almeida,

a sua família, os seus amigos,

Joaquim Leite Moreira e Al-

a sua cultura, o seu passado.

Magalhães,

Paulo

Luís Manuel Dá Mesquita Castro Leal

lorico de Basto.

O futuro: um desafio que queremos alcançar. Queremos ir mais longe porque o concelho de Celorico de Basto tem um potencial enorme que permitirá o crescimento social e económico das suas estruturas e da sua população.

Para crescermos enquanto concelho,

será

necessária

uma orientação forte, assertiva, eficaz, face às inúmeras possibilidades do desenvolvimento deste território.

Não nos orgulha continuarmos a ser um dos concelhos mais pobre do país.

Orgulha-nos criar riqueza, construir um Celorico mais conhecido pelos seus pro-

etro

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Carlos Manuel da Silva Magalhães dutos estratégicos (vinho, a

des negócios que entusias-

arquitetura tradicional, os jar-

mem os mais novos a ficar.

dins históricos, as festas ple-

Apoiar para que se mantenha

nas de tradição e de história,

a autenticidade desta terra e

a gastronomia, as paisagens,

a sua ruralidade, um dos for-

e muitos outros), dos quais to-

tes atrativos deste concelho,

dos beneficiem de forma mais

mas uma ruralidade na qual

justa e mais equitativa.

se modernizam a agricultura

Orgulha-nos um Celorico

e as atividades artesanais e

mais conhecido, mais procu-

se criam novos, inovadores e

rado para visitar, mais pro-

empreendedores negócios de

curado para viver, com mais

turismo. Apoiar para que as

ligações externas, com mais

pessoas se sintam seguras,

circulação de bens e de pes-

com cuidados sociais prontos

soas. Um Celorico com mais

e de fácil acesso.

qualidade para quem aqui vive

Abraçamos

esta

causa

e com mais atratividade para

com a mesma força de sem-

quem o pretenda visitar.

pre, acreditando que o nosso

Há ainda muito a fazer.

contributo acrescentará mui-

Há que apoiar o território,

to ao crescimento económico

o seu património e quem aqui

e social. O futuro: uma moti-

vive. Apoiar para que seja pos-

vação crescente.

sível criar pequenos e gran-

10

31-3-2021

O POVO DE BASTO

Medida visa repovoar a Zona de Caça Municipal

Novas instalações com capacidade para 50 pessoas

Município de Celorico de Basto constrói três campos de reprodução do coelho bravo

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Estes campos de reprodução foram construídos para reforçar a atividade cinegética durante os próximos anos, com a reprodução de coelhos que irão repovoar a zona de caça Municipal.

Dois dos campos ficam localizados na união de freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe e o outro campo, na união de freguesias de Canedo de Basto e Corgo.

“Estes campos de reprodução foram feitos à semelhança do Habitat natural dos coelhos bravos, onde será assegurada a alimentação adequada, as melhores condições de salubri-

dade e condições de reprodução, assegurando a proliferação desta espécie. Os mesmos serão libertados na Zona de Caça Municipal com o intuito de repovoar e por consequência permitir melhores condições para a prática da caça e uma maior preservação da fauna existente”, disse Joaquim Mota e Silva, Presidente da Câmara municipal de Celorico de Basto.

De forma efetiva, foi efetuada uma melhoria na sinalização venatória, em toda a Zona de Caça Municipal, permitindo uma fácil identificação da mesma, por todos os caçadores. Foram criados três campos de

reprodução com sementeiras de centeio, trigo, aveia e azevém e dois abrigos artificiais em cada campo garantindo o abrigo e as condições de reprodução da espécie cinegética. Estas medidas irão permitir o repovoamento do coelho bravo na Zona de Caça Municipal.

Estas intervenções contaram com um investimento global de 73.752,51 euros sendo que 27.077,99 euros foram cofinanciados pelo PDR 2020, na medida 8.2.1 – gestão de recursos cinegéticos, tendo o Município de Celorico de Basto suportado o restante valor no total de 46.674,53 euros.

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31-3-2021

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O POVO DE BASTO

CLAS de Celorico de Basto reuniu com vários assuntos prioritários

Infraestruturas socais solicitam aumento da capacidade das suas Respostas Sociais face ao envelhecimento demográfico

Asseguradas as normas de segurança impostas pela DGS, a reunião do Conselho Local de Ação Social, teve lugar no dia 23 de março, no auditório do Prado, em Celorico de Basto, com a presença de todas as entidades constituintes.

A reunião foi presidida

pelo Presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, e contou com a presença dos vários responsáveis pelos diversos meios de intervenção social concelhios públicos e privados.

Para Joaquim Mota e Silva este trabalho em rede tem sido “extremamente positivo num momento complexo de pandemia. Temos tentado fazer o melhor de forma cooperante e interativa, num trabalho em rede que envolve todos os que estão aqui representados. Vivemos tempos em que as questões de saúde têm prioridade e temos também, neste sentido, feito o nosso trabalho com uma intervenção direcionada para a contenção, prevenção, e sensibilização, conseguindo conter uma série de situações complexas no concelho”. Ao mesmo tempo, o Presidente do CLAS disse que “estamos juntos e próximos da população para continuar a dar o apoio social, esta presença, esta mão amiga, a quem mais precisa. E peço para que todos continuem a fazer o melhor, a dar o máximo, para amenizar as dificuldades que

Helena Martinho e Joaquim Mota e Silva

um número significativo de

dos pela epidemia que impos-

pessoas está a passar. Nunca é demais a atitude de prevenção, de salvaguarda, numa

sibilitaram a sua execução em pleno.

De seguida, e numa altura

intervenção discreta e pronta para que as pessoas, de for-

em que se verifica um envelhecimento demográfico con-

ma digna, possam ultrapassar estes momentos difíceis”.

Logo no início da sessão

sequência de vários fatores, verificou-se a necessidade de desenvolver estratégias polí-

foi apresentada a execução física e financeira do plano de atividades do CLDS 4G

ticas e sociais que visem salvaguardar o bem-estar dos idosos, promovendo a saúde

Celorico+Social referente ao

física e mental. Nesse senti-

ano 2020. A apresentação esteve a cargo da coordenadora do Projeto, Elisabete Coelho, que, de forma detalhada,

do, algumas infraestruturas sociais do concelho, verificaram a urgência de redimensionar os apoios sociais ine-

mostrou todas as atividades

rentes, para a mais correta

desenvolvidas e as atividades que ficaram aquém do que seria esperado face aos constrangimentos provoca-

salvaguarda dessas populações. Assim, foram apresentados 5 pedidos de parecer ao CLAS, todos aprovados por

Os representantes das entidades constituintes do CLAS de Celorico de Basto

Estrada Nacional, 101-4, n.º 619 Lugar do Monte - GÉMEOS 4890-295 CELORICO DE BASTO

unanimidade dos presentes.

Os representantes das Instituições apresentaram ao plenário do CLAS o pedido de parecer com a devida fundamentação do mesmo.

A Associação de Solidariedade de Santo André de Codessoso pediu um alargamento do número de vagas para a resposta social Estrutura Residencial de Pessoas Idosas (ERPI).

A Associação de Solidariedade Social de Basto solicitou um alargamento do número de vagas para a resposta social de Centro de Dia e ainda, um alargamento do número de vagas para a resposta social Serviço Apoio Domiciliário.

O Centro Social Divino Salvador de Ribas solicitou um aumento de número de vagas para ERPI, e pedido de parecer para a criação de um Centro de Noite.

Nesta sequência, e verificando-se a necessidade de formalizar e agilizar os pedidos de parecer da Rede Social ao Conselho Local de Ação

Social de Celorico de Basto, foi apresentada uma proposta de Regulamento que torne o procedimento mais célere e formal por forma a facilitar o funcionamento da rede social.

Quase a terminar a Técnica da Rede Social CLAS, Helena Martinho, apresentou o programa “1.º Direito”, um programa que visa desenvolver melhorias nas habitações das pessoas que apresentem maiores dificuldades e tenham a sua habitação, que pode não ser própria, com deficientes condições de habitabilidade. Nesse sentido, a Câmara Municipal está a elaborar a Estratégia Local de Habitação, fazendo um diagnóstico da situação habitacional do concelho, para que fiquem identificadas as situações que posteriormente se possam constituir como candidatura ao 1.º Direito.

Todo o processo para aceder a este apoio será formalizado nos serviços sociais da Câmara Municipal.

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O POVO DE BASTO

Páscoa com Lua Cheia Desde os primórdios da cristandade que a data da Páscoa, dia em que se celebra a ressurreição de Cristo, é fundamental para a estruturação de todo o calendário litúrgico cristão.

Mas a determinação inepor António Piedade(*) quívoca do dia da Páscoa para que esta pudesse ser celebrada no mesmo dia do calendário por toda a cristandade, independentemente da sua localização geográfica, constituiu um problema que só foi normalizado no primeiro concílio ecuménico ocorrido em Nicéia no ano 325 d.C. Nesse concílio, convocado pelo imperador romano Constantino, foi determinado que o dia da Páscoa fosse celebrado no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia que ocorresse no, ou logo a seguir ao equinócio da primavera, no hemisfério norte (cerca de 21 de Março). É esta a regra desde então para determinar o dia de Páscoa e, assim sendo, a Lua estará sempre em fase cheia.

Mas a determinação do equinócio, através do calendário então seguido, não garantia uma “coincidência” entre a previsão e a realidade, por imperfeição contida no mesmo. O calendário Juliano (assim designado em honra a Júlio César) em vigor ao tempo do concílio de Nicéia acumulava uma imprecisão de cerca de 11 minutos e 14 segundos em excesso em cada ano.

Por volta de 1582, a inexactidão do calendário Juliano teve como resultado que o equinócio da primavera ocorreu no dia 11 em vez de 21 de Março como se esperaria. Este desfasamento introduzia erros no calendário religioso cristão e, na prática, o dia de Páscoa era celebrado em dias diferentes em diversos pontos do hemisfério. Era preciso fazer alguma coisa para reacertar o calendário oficial.

O Papa Gregório XIII (1502 - 1585) criou uma comissão liderada pelo jesuíta matemático e astrónomo Christoph Clavius (1537-1612) para resolver o problema.

Na sua bula Inter Gravissimas, o Papa Gregório XIII consagra o trabalho matemático e institucionaliza o calendário que ainda hoje seguimos no ocidente e que tem o seu nome (calendário gregoriano). Resulta de um muito satisfatório conjunto de regras de acertos regulares nos anos ditos bissextos, o que assegura um compromisso aceitável na predição dos movimentos relativos de translação da Terra ao redor do Sol e da Lua em redor da Terra.

Acrescente-se, contudo, que a determinação do dia de Lua Cheia, para a determinação do domingo pascal, não faz uso das tabelas astronómicas, mas sim do definido nas Tabelas Eclesiásticas que, apesar de não incluírem com rigor o movimento complexo da órbita da Lua, são suficientes para permitir uma regular e uniforme determinação de um mesmo momento por toda a cristandade ocidental, independentemente da sua latitude e longitude. (*) Bioquímico e Comunicador de Ciência. Publicou mais 700 artigos e crónicas de divulgação científica na imprensa portuguesa e 20 artigos em revistas científicas internacionais. É autor de nove livros de divulgação de ciência, entre os quais se destacam “Íris Científica” (Mar da Palavra, 2005 - Plano Nacional de Leitura),”Caminhos de Ciência” com prefácio de Carlos Fiolhais (Imprensa Universidade de Coimbra, 2011) e “Diálogos com Ciência” (Ed. Trinta por um Linha, 2019 - Plano Nacional de Leitura) prefaciado por Carlos Fiolhais. Organiza regularmente ciclos de palestras de divulgação científica, entre os quais, o já muito popular “Ciência às Seis”, no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. Profere regularmente palestras de divulgação científica em escolas e outras instituições.

Celorico de Basto prepara jovens para o ensino superior

Jovens do 12.º do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto participaram, no dia 10 de março, numa ação digital que lhes permitiu conhecer a oferta educativa da Universidade do Porto.

As novas ofertas desta universidade deixaram os jovens entusiasmados.

A ação insere-se no Plano de atividades da Mostra Educativa e Profissional promovida pelo programa CLDS 4G Celorico + Social em parceria com o Município de Celorico de Basto e o Agrupamento de Escolas.

Para a Câmara Municipal, promotora do CLDS4G, e na voz de Helena Martinho Costa, “a Câmara Municipal tem um papel fundamental no sentido de apoiar e dinamizar esta mostra educativa de forma a proporcionar mais e melhor informação aos alunos para que as opções e escolhas sejam o mais conscientes e informadas e possam contribuir para que os jovens tenham um futuro mais promissor e feliz. A parceria CLDS 4G Celorico+Social, Agrupamento

de Escolas de Celorico de Basto e Câmara Municipal é uma conjugação de recursos e potencialidades para criar mais um recurso de orientação aos alunos”.

No mesmo sentido, a coordenadora do CLDS 4G Celorico+Social, Elisabete Coelho, disse que “nestes tempos particularmente únicos, é crucial encontrar meios e formas de dar aos alunos as mesmas oportunidades daqueles que outrora participaram na Mostra Educativa e Profissional e tiveram a oportunidade de observar e conhecer as ofertas educativas e profissionais disponíveis. Obviamente que o formato é outro, menos abrangente mas com o mesmo intuito e, acreditamos que será muito benéfico e orientador para os jovens que agora terminam o 12.º ano”.

A participar na ação, através da plataforma zoom, estiveram 55 alunos de 3 turmas do 12.º ano, 2 turmas do curso de Ciências e Tecnologias e 1 turma de Línguas e Humanidades.

Durante a ação, foi apresentada a história desta Universidade e todo o tipo de apoios de ação social existentes a que os alunos poderão recorrer aquando da sua ingressão naquela universidade (residência, bolsa, cantina…). Após esta apresentação, os alunos foram instigados a escolher entre duas faculdades de acordo com a sua orientação académica, a Faculdade de Ciências e a Faculdade de Letras. Assim, foram encaminhados para duas salas individuais de acordo com a sua opção, onde puderam ouvir atentamente todas as informações úteis relativas à faculdade desde as médias de acesso, os cursos que dispõe, as novas ofertas educativas, as saídas profissionais…

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Uma ação muito importante quando está em causa a orientação para o futuro destes jovens.

“Apesar do ensino à distância, a Mostra Educativa é sempre uma mais-valia porque auxilia os nossos alunos nas suas escolhas indo de encontro às suas expetativas e necessidades especificas quando estamos a falar na progressão dos estudos e inserção no ensino superior”, disse Carla Nunes, membro da Direção do Agrupamento de Escolas. Esta não foi uma ação isolada e prevê-se a realização de outras similares para que os alunos possam mitigar as dúvidas que possam sentir no que respeita à orientação profissional e educativa.

Ana Costa, Psicóloga do Agrupamento de Escolas, salienta que, para os alunos, “é fundamental este contacto com os profissionais das diferentes instituições de ensino, mais conhecedores das ofertas que dispõem e por isso, mais motivadores e esclarecedores juntos de muitos alunos que ainda se vêem com dúvidas no que pretendem seguir no término do secundário”.

Dúvidas que o Agrupamento de Escolas tenta colmatar com a oferta de vários serviços de apoio. “Além desta Mostra temos os serviços de apoio psicológico e o Sagaz, apoios muito necessários e úteis que ajudam os jovens a conhecer-se a si próprios e perceber quais os seus reais objetivos profissionais e/ ou académicos. Desenvolvemos ações de orientação em grupo, mas estamos disponíveis para sessões individuais sempre que os alunos necessitem” reforçou Ana Costa.

Esta foi umas das ações previstas no Plano da Mostra Educativa e Profissional proposto pelo CLDS 4G Celorico+Social, prevendo-se a organização de outras, ainda em fase de estudo mediante a evolução da pande-

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O POVO DE BASTO

Celebrar a Camélia é celebrar a identidade do concelho

Município de Celorico de Basto inaugura Painel Coletivo de Azulejos

O professor/artesão Vitor Resende com o presidente da Câmara Municipal Joaquim Mota e Silva e o vereador Carlos Fernando Peixoto Num mês que seria dedi-

cado às nossas Camélias. Um

sui e estamos a recuperar”.

cado à Capital das Camélias,

momento singelo mas simbó-

Um trabalho que envolve a

com a sua Festa Internacio-

lico, que serviu para valorizar

comunidade e que é reflexo

nal, o Município de Celorico

o trabalho realizado por cen-

da valorização do território.

de Basto, decidiu assinalar

tenas de elementos da nossa

“Estamos a trabalhar de for-

esta efeméride com uma ação

comunidade

entre

ma integrada, envolvendo os

restrita e permanente, a inau-

alunos, professores, pais, au-

serviços da câmara, os nos-

guração de um Painel Coletivo

xiliares de ação educativa e

sos artistas e toda a nossa

de Azulejos, localizado junto à

dirigentes”.

comunidade na promoção e

escolar,

Para o edil celoricense

valorização do nosso patri-

esta é “uma obra de arte que

mónio e potencial turístico do

A cerimónia de inaugu-

promove o nosso “patrimó-

concelho”, reforçou o autarca.

ração decorreu no dia 22 de

nio de encantar” e um ponto

Este painel coletivo de

março, com a presença de um

de partida para um conjunto

Azulejos foi desenvolvido no

leque restrito de convidados,

de peças de arte que iremos

âmbito do PIICIE – Plano In-

representantes das institui-

instalar ao longo do percur-

tegrado e Inovador do Com-

ções envolvidas no projeto.

so, contribuindo assim para

bate ao Insucesso Escolar do

Para Joaquim Mota e Sil-

o nosso desígnio de fazer da

Tâmega e Sousa, em estreita

va, Presidente da Câmara Mu-

nossa Ecopista a melhor do

articulação entre o Município

nicipal de Celorico de Basto,

país, juntando a arte ao patri-

de Celorico de Basto e o Agru-

“Inauguramos hoje o magní-

mónio natural, paisagístico e

pamento de Escolas.

fico painel de azulejos dedi-

arquitetónico que ela já pos-

antiga estação de Celorico de Basto.

Vitor Resende e envolveu centenas de participantes, produzindo cada um o seu azulejo.

O mesmo prefigura várias imagens de camélias mas destaca 5 camélias gigantes e é, a partir de ontem, mais um motivo de atração ao

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O POVO DE BASTO

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CPCJ de Celorico de Basto celebra “Abril Mercado Semanal - mês da prevenção dos maus tratos na infância” - A região em podcast “Atividades desenvolvidas terão por objetivo sensibilizar e consciencializar a população para os maus tratos na infância, situações que ainda se verificam na nossa comunidade”.

Abril é o mês instituído pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens para a prevenção dos maus tratos na infância e, como habitualmente, a CPCJ de Celorico de Basto associa-se à Comissão Nacional e ao tema inerente à iniciativa, “Serei o que me deres… que seja amor!”.

Para a presidente da CPCJ, Fátima Araújo, “iremos procurar criar mecanismos de sensibilização e consciencialização para a problemática dos maus tratos sem colocar em causa a segurança das nossas populações. Por isso, este ano, abdicamos da realização da caminhada “entre laços e pirilampos” e cingir-nos-emos à criação de materiais informativos físicos e digitais em estreita parceria com as entidades de primeira intervenção que integram a CPCJ”.

Lembra que “vivemos um tempo único, exigente, e cheio de preocupações. Um tempo que, infelizmente, em nada contribui para mitigar as situações de maus tratos na infância podendo, pelo contrário, despoletar novas situações. Por isso, é crucial desenvolver este tipo de campanhas para sensibilizar, para

consciencializar, para fazer entender que as dificuldades aumentam quando há maus tratos”. Fátima Araújo salienta ainda que é cada vez mais necessário uma educação para a parentalidade positiva, para a tomada de consciência que as crianças e jovens são o futuro e que é crucial que a sua caminhada, nestas idades, seja o mais feliz e saudável possível”.

Durante o mês de Abril serão desenvolvidos materiais informativos físicos e digitais, o Laço Azul será exposto nas fachadas dos edifícios das entidades de primeira intervenção que integram a CPCJ, o edifício dos Paços do Concelho estará iluminado de azul e será colocada, em local a decidir, a moldura “afetos e fa-

mília” para que todos possam tirar fotografias e disseminá-las pelas redes sociais. É importante recordar que este mês de abril tem como símbolo o Laço Azul em representação das nódoas negras que os netos de Bonnei Finne apresentavam como consequência dos maus tratos físicos que sofreram.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, “neste momento e considerando que a pandemia aumentou consideravelmente as fragilidades de muitas famílias, verifica-se, ainda mais, a necessidade de um trabalho conjunto, entre as várias entidades, para que as famílias e em especial, as crianças e os jovens, se sintam amparados, protegidos e sem medo de pedir ajuda em momentos de maior sufoco. É crucial que percebam que as instituições existem para ajudar e contribuir para a resolução dos seus problemas”. O autarca salienta também a importância destas campanhas referindo que as mesmas devem ser mais persistentes “para que toquem efetivamente nas consciências e levem à altera-

Em meados de abril será lançado o novo podcast Mercado Semanal, com o objetivo de promover a análise política da região do Tâmega e Sousa de uma forma abrangente e inter-municipal.

O primeiro episódio será gravado a 10 de abril e lançado alguns dias depois. O podcast, com periodicidade semanal, será moderado por José Carlos Barbosa e contará com participantes (já confirmados e que oportunamente serão apresentados) com experiência política, de várias sensibilidades partidárias, oriundos dos concelhos de Amarante, Baião, Cinfães, Celorico de Basto, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses e Penafiel.

Em cada programa estarão três comentadores em formato rotativo, e a cada dois meses será realizado um programa com todos os comentadores em formato plenário.

Nesta primeira fase o Mercado Semanal estará disponível em podcast nas plataformas mais utilizadas (Spotify, Google Podcasts, Soundcloud, etc…) e em vídeo, e na segunda fase será também transmitido semanalmente por outros meios de comunicação social da região.

Os participantes deste programa têm por objetivo a partilha intermunicipal e a troca de ideias sobre assuntos dos seus concelhos que os preocupam ou que querem ver discutidos sob vários prismas. A ideia fundamental é a partilha do que acontece nos concelhos onde residem os comentadores do podcast (da área de influência/organização do Tâmega e Sousa, com afinidades culturais e intercâmbio de vivência, mas com especificidades próprias) num intercâmbio que permita explorar como questões que preocupam uns foram ou estão a ser resolvidos em outros concelhos (exemplo Parques da Cidade, Saneamento, Educação, etc...).

O representante de Celorico de Basto neste programa será o celoricense Pedro Vilela Andrade que conta já com um vasto currículo social, cumprindo no corrente ano um mandato de quatro anos como Deputado na Comunidade intermunicipal do Tamega e Sousa e outro na Assembleia Municipal de Celorico de Basto, acrescentando também como experiências cinco anos como diretor no Clube Desportivo Celoricense. Esteve também envolvido enquanto aluno na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro com várias candidaturas á Associação Académica da UTAD e aos órgãos de gestão universitária como o conselho pedagógico.

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O POVO DE BASTO GÉMEOS

ARNÓIA – CELORICO DE BASTO

–

CELORICO DE BASTO

BRITELO – CELORICO DE BASTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

D. Silvana da Silva

D. Maria Isabel Marinho da Cunha

António Fernando Leite Lopes

Nasceu em 8 / Maio / 1933 – Faleceu em 2 / Março /2021 (87 anos)

A Família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto e assistiram às missas de corpo presente e 7.º dia celebradas pela alma do seu ente querido.

A Família

ARNÓIA

–

Nasceu em 13 / Fevereiro / 1946 – Faleceu em 5 / Marco/2021 (75 anos)

A Família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto e assistiram às missas de corpo presente e 7.º dia celebradas pela alma do seu ente querido.

A Família

Nasceu em 25 / Maio / 1940 – Faleceu em 9 / Março/2021 (80 anos)

A Família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto e assistiram às missas de corpo presente e 7.º dia celebradas pela alma do seu ente querido.

A Família

CELORICO DE BASTO

AGRADECIMENTO

Paulo Teixeira de Sousa

Nasceu em 25 / Junho / 1930 – Faleceu em 20 / Março /2021 (90 anos)

A Família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto e assistiram às missas de corpo presente e 7.º dia celebradas pela alma do seu ente querido.

A Família

AGÊNCIA FUNERÁRIA JOÃO TEIXEIRA, LDA. Tel. 914 066 835 - 912 464 564

ARNÓIA - CELORICO DE BASTO

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O POVO DE BASTO

FREGUESIA DE ARNÓIA Celorico de Basto

VOTO DE PESAR Prof. António Joaquim Ribeiro Cerqueira

A Junta de Freguesia de Arnóia, manifesta o mais sentido pesar pelo falecimento do Sr. Prof. António Joaquim Ribeiro Cerqueira, ocorrida no passado dia 21 de fevereiro.

O Prof. Cerqueira serviu a freguesia de Arnóia, como presidente da Junta, durante seis mandatos, no decorrer dos quais tudo fez para que os seus conterrâneos tivessem acesso a uma melhor qualidade de vida, na terra que o viu nascer em 1937.

Neste momento de dor e luto, apresentamos as mais sentidas condolências a sua esposa Prof. D. Olinda Teixeira Silva Cerqueira e filha Ana Maria da Silva Ribeiro Cerqueira.

O Presidente da Junta de Freguesia de Arnóia,

Pedro Daniel Leite de Sousa Machado

21 /maio/1937 T 21/fevereiro/2021

“O POVO DE BASTO”, N.º 393, DE 31 DE MARÇO DE 2021

CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO a cargo da Notária Vânia Cortez Pereira (em substituição)

EXTRACTO CERTIFICO narrativamente para efeitos de publicação, que neste Cartório, no dia vinte e três de março de dois mil e vinte e um, foi celebrada uma escritura de Justificação, iniciada a folhas 123, do livro 5-G , na qual Beatriz Teixeira Pires de Freitas, C. F. 185 997 554, e marido, António Luís Moreira de Freitas, C. F. 151 142 440, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, ele da freguesia de Vila Nune, concelho de Cabeceiras de Basto, ela residente na Rua da Cruz, n.º 88, e ele da Rua Vilar de Ferreiros, ambas dita freguesia de Vilar de Ferreiros, por não possuírem título formal que legitime o seu direito, invocaram, a aquisição por usucapião, dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto: UM - Urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão, com a superfície coberta de quarenta e quatro metros quadrados, e horta com a área de setecentos e trinta e seis metros quadrados, o que perfaz a área total de setecentos e oitenta metros quadrados, sito na Rua do Miradouro, n.º 1, a confrontar de norte com Fábrica da Igreja de Vilar de Ferreiros, sul com caminho público, nascente com baldio e de poente com caminho público e Albino Gonçalves do Souto, inscrito na matriz urbana sob o artigo 308, com o valor patrimonial IMT de 2 070,00 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Mondim de Basto.

DOIS - Rústico, denominado “Miradouro”, composto de cultura arvense de sequeiro, pinhal e pastagem, com a área de setecentos e vinte e três metros quadrados, sito no lugar de Vilar de Ferreiros, a confrontar de norte com caminho público, sul com Feliciano Teixeira Prazelas e Albino Gonçalves do Souto, nascente com Albino Gonçalves do Souto e de poente com Feliciano Teixeira Prazelas, inscrito na matriz rústica sob o artigo 473, com o valor patrimonial IMT de 120,25 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Mondim de Basto.

Celorico de Basto, vinte e quatro de março de dois mil e vinte e um.

A Notária, a) Vânia Cortez Pereira Rua Serpa Pinto, nº 238, 4890-238 Celorico de Basto Telef: 255 323 301 vania.pereira@notarios.pt

31-3-2021

FALECIMENTO

Francisco Xavier da Mota e Campos

Faleceu no passado dia 28 de março o Sr. Francisco Xavier da Mota e Campos, residente há muitos anos em Paços de Ferreira.

Natural da freguesia de Arnóia, aos 20 anos de idade era funcionário do Ministério da Justiça.

Em 16 de abril de 1987 escrevia no jornal O Povo de Basto o seu diretor, o saudoso distinto advogado António Mari2 /outubro/1933 T 28 /março/2021 nho Dias, a propósito da aposentação de Francisco Xavier da Mota e Campos.

Como passa o tempo! Foi com inicial surpresa e difícil tomada da perfeita consciência que soubemos ter sido este nosso Amigo e conterrâneo — da Casa da Lage, freguesia de Arnóia — desligado do serviço judicial, «aguardando a concessão de aposentação definitiva da função de Escrivão de Direito», exercida em último lugar na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da comarca de Paços de Ferreira, onde (efectivamente!) era funcionário desde há 20 anos.

Ainda o vemos no início da sua carreira, rapaz inteligente e aprumado, já então rigoroso na sua preparação profissional e na sua linha de conduta oficial e privada.

Não constituiu para nós — neste aspecto não — surpresa o cúmulo de homenagens que lhe tributam os Magistrados e os seus Colegas daquela comarca, neste momento do seu afastamento.

Através do que escreve outro seu distinto Colega e também nosso velho Amigo, Joaquim Gonçalves Enes, Secretário Judicial igualmente em Paços de Ferreira, vemos que é com extrema mágoa que os magistrados e funcionários da comarca testemunham agora a passagem à inactividade de tão valioso servidor da justiça cuja “escrivania primou pela competência e foi também impoluta quanto a recompensas materiais e benesses de qualquer outra natureza”.

Lamentando embora a perda que representa o seu afastamento, após 34 anos de serviço, honrado e esclarecido, congratulamo-nos com as justas homenagens que lhe foram prestadas.

Cidadão exemplar, sempre pronto a ajudar, nunca esqueceu a sua terra que visitava regularmemente para orientar os trabalhos agrícolas das suas propriedades.

Era sócio n.º 1 da Associação dos Bombeiros V. Celoricenses e sócio n.º 9 do Clube Desportivo Celoricense.

Irradiava uma alegria contagiante e uma forma física notável, aos 87 anos de idade.

Ainda no início desta ano esteve na redação deste jornal, de que era assinante desde sempre, nada fazendo prever que fosse acometido de problemas de saúde, que culminaram com o seu passamento.

O funeral realizou-se na tarde do dia 29 de março, da Casa Mortuária de Paços de Ferreira para o Cemitério Paroquial de Arnóia onde, após as cerimónias fúnebres, foi sepultado em jazigo de família. À Família enlutada apresentamos os nossos sentidos pêsames.

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O POVO DE BASTO

PARDELHAS - MONDIM DE BASTO

Caminho da Ribeira - BRITELO - CELORICO DE BASTO

Lordelo - VEADE - CELORICO DE BASTO

António Costa Alves

D. Luísa Maria Teixeira da Cunha

António Rodrigues da Mota

Sua Esposa, Filhos, Netos e restante Família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto, pelo falecimento do seu ente querido.

A Família

Nasceu em 9 / Abril / 1966 – Faleceu em 15 / Março / 2021 ( 54 anos)

Sua Esposa, Filhas, Genros, Netos, Sobrinhos e restante Família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto, pelo falecimento do seu ente querido.

A Família

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

(ENFERMEIRA)

Nasceu em 29 / Outubro / 1944 – Faleceu em 1 / Março / 2021 ( 76 anos)

Suas Filhas, Marido, Amigos na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram manifestar-lhe a sua solidariedade nesta ocasião de dor e luto, pelo falecimento da saudosa extinta.

A Família

Nasceu em 8 / Junho / 1934 – Faleceu em 18 / Março / 2021 ( 86 anos)

Os serviços fúnebres estiveram a cargo das

Funerárias de Basto, Lda

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O POVO DE BASTO

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31-3-2021 BORBA DA MONTANHA – CELORICO DE BASTO

AGRADECIMENTO

CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO a cargo da Notária Vânia Cortez Pereira (em substituição)

EXTRACTO CERTIFICO narrativamente para efeitos de publicação, que neste Cartório, no dia nove de março de dois mil e vinte e um, foi celebrada uma escritura de Justificação, iniciada a folhas 84, do livro 5-G, na qual Manuel Ribeiro de Araújo, C. F. n.º 138 789 398, e mulher, Virgínia de Fátima Bráz Monteiro, C. F. n.º 136 392 911, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Gémeos, concelho de Celorico de Basto, ela da freguesia de Mosteiro, concelho de Vieira do Minho, residentes na Travessa de Vilar, n.º 166, união das freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, concelho de Celorico de Basto, por não possuírem título formal que legitime o seu direito, invocaram, a aquisição por usucapião, dos seguintes prédios, todos sitos na união das freguesias de

D. Ana Joaquina Marinho da Cruz 16 – 07–1930 * 01 – 03 – 2021 (90 anos)

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, em sufrágio do seu ente querido.

A Família

Britelo, Gémeos e Ourilhe, concelho de Celorico de Basto: UM – Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com área de noventa metros quadrados e logradouro com a área de cem metros quadrados, o que perfaz a

“O POVO DE BASTO”, N.º 393, DE 31 DE MARÇO DE 2021

área total de cento e noventa metros quadrados, sito no lugar de Vilar (Casa Nova), a confrontar de poente com caminho de servidão e dos restantes lados com Manuel Ribeiro de Araújo, inscrito na matriz urbana sob o artigo 897, que proveio do artigo urbano 360, da freguesia de Gémeos extinta, com o valor patrimonial IMT de 29 780,10 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do

EXTRACTO

CERTIFICO narrativamente para efeitos de publicação, que

Registo Predial de Celorico de Basto DOIS – Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com

neste Cartório, no dia 15 de Março de 2021, foi celebrada uma

a área de setenta e dois metros quadrados, sito no lugar de Vilar (Casa Nova), a confrontar de nas-

escritura de Justificação, iniciada a folhas 61, do livro 366-G,

cente com caminho de servidão e dos restantes lados com Manuel Ribeiro de Araújo, inscrito na

na qual Mónica Sofia Coelho Gonçalves Pinto, C.F. 206 196 792,

matriz urbana sob o artigo 894, que proveio do artigo urbano 359, da freguesia de Gémeos extinta,

solteira, maior, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do

com o valor patrimonial IMT de 25 628,75 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do

Porto, residente na Alameda das Antas, n.º 211, habitação 72,

Registo Predial de Celorico de Basto.

freguesia de Campanhã, concelho do Porto, por não possuir tí-

TRÊS – Prédio rústico, denominado “ Leiras do Paraíso”, com a área de dois mil novecentos e trinta e cinco metros quadrados, sito no lugar de Vilar, a confrontar de norte com Mário Gonçalves Cerqueira, sul com caminho público e José Albano de Moura Cerqueira, nascente com caminho de servidão e Maria das Dores Cerqueira e de poente com caminho público e Mário Gonçalves Cerqueira, inscrito na matriz rústica sob o artigo 2363, que proveio do artigo rústica 903, da freguesia de Gémeos extinta, com o valor patrimonial IMT de 3 600,00 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Celorico de Basto.

QUATRO – Prédio rústico, denominado “Sorte do Salpité”, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito no lugar de Vilar, a confrontar de todos os lados com Manuel Ribeiro de Araújo, inscrito na matriz rústica sob o artigo 2385, que proveio do artigo rústico 918, da freguesia de Gémeos extinta, com o valor patrimonial IMT de 1 080,00 €, que é também o atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Celorico de Basto.

Celorico de Basto, nove de março de dois mil e vinte e um.

Urbano, composto de morada de casas de rés - do - chão e primeiro andar, com a área total de quarenta e seis metros quadrados, sito em Salgueiro, União das Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, concelho de Celorico de Basto, inscrito na respectiva matriz, em nome de Maria Alexandra Sousa da Silva, sob o artigo 325 (anteriormente inscrito sob o artigo urbano 81, da freguesia de Ourilhe - Extinta), com o valor patrimonial IMT de 12.281,50 €, descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o número cento e quinze, da freguesia de Ourilhe, e ali inscrito a favor da referida Maria Alexandra Sousa da Silva, solteira, maior, pela Ap. quinze, de quinze de Abril de mil novecentos e noventa e sete, incidindo sobre o mesmo as Ap. dezasseis, de quinze de Abril de mil novecentos e noventa e sete, de hipoteca voluntária

a) Vânia Cortez Pereira

a favor da Caixa Económica Montepio Geral e a Ap. oitocentos e

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setenta e nove, de dois de Março de dois mil e doze, de penhora, em que é exequente Adriano Marinho Coelho, viúvo.

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O POVO DE BASTO

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Centenas de Milhares de árvores plantadas em Mondim de Basto

Na semana em que as-

teção desta espécie autócto-

à criação e melhoria de acei-

sinalou o Dia Internacional

ne), mas também a outras es-

ros e caminhos. Neste perío-

das Florestas, o Instituto de

pécies como os castanheiros,

do, 822 hectares de flores-

Conservação da Natureza e

as nogueiras, os carvalhos,

ta foram intervencionados,

das Florestas com o apoio do

os medronheiros e os sobrei-

tendo as entidades gestoras

Conselho Diretivo de Baldios

ros.

aproveitado a regeneração

do Bilhó e do Município de

Num território marcado

natural das espécies, mas

Mondim de Basto, concluiu

por uma vasta mancha flores-

também procedido à sua re-

uma ação de reflorestação na

tal, promover ações que con-

florestação com mais de 300

Toutuça, freguesia do Bilhó,

tribuam para o ordenamento

mil árvores.

com cerca de 20 mil árvores

e a multifuncionalidade da

Como explica o Vice-Presi-

plantadas.

floresta, revela-se fundamen-

dente Paulo Mota, o trabalho

tal para a valorização do terri-

que se tem desenvolvido com

tório e da economia rural.

estas entidades na gestão

O Vice-Presidente Paulo Mota e o Vereador Nuno Lage visitaram esta ação de reflo-

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Nos últimos quatro anos,

sustentável das áreas flores-

restação na Toutuça, onde 15

os

Gestores/Secretariados

tais do concelho, irá revelar-

hectares de terreno vão ser-

dos Baldios têm apostado na

-se fundamental para promo-

vir de habitat a milhares de

conservação e manutenção

ver a sua biodiversidade, a sua

pinheiros silvestres oriundos

do espaço florestal, nomea-

produtividade e a sua capaci-

do Gerês (uma ação de pro-

damente no que diz respeito

dade de regeneração.

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O POVO DE BASTO

Município instala iluminação mais eficiente na rede de iluminação pública do concelho

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Já se encontram a decorrer os trabalhos de instalação de luminárias LED na rede de iluminação pública do concelho.

Trata-se de uma empreitada orçada em cerca de 420 mil euros e comparticipada em 95% pelo programa comunitário Norte 2020, que prevê a

substituição de um total de 1.750 luminárias na zona urbana da Vila, nas zonas rurais do concelho, nas estradas nacionais e estradas e caminhos municipais.

A substituição de luminárias equipadas com lâmpadas convencionais por luminárias de maior eficiência

do tipo LED, reflete a preocupação da autarquia em fazer uma gestão inteligente da energia, racionalizando os consumos na iluminação pública, mas também uma preocupação ambiental e de combate às alterações climáticas, através da redução de emissões de CO2.

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Fátima Parente lança novo livro Paulo Mota é o candidato do Partido Socialista à Câmara de Mondim de Basto A mondinense Fátima Pa-

rente, há muitos anos radicada no Rio de Janeiro, Brasil,

acaba de lançar um novo livro que intitulou Tessituras da Vida.

Fátima Parente no ano de 2006 foi eleita pelo Conselho Nacional de Mulheres no Brasil (CNMB) “Mulher do Ano”, representando a Mulher de Letras na Comunidade Luso-Brasileira.

Além da colaboração em jornais portugueses, entre os quais O Povo de Basto, participa em inúmeras coletâneas editadas por diversas instituições culturais.

Poeta e prosadora tem publicados os seguintes livros: Delírios (poesia); Semelhanças (poesia e prosa); Altern’ânsias (poesia); Tons e Entretons (poesia e prosa); Janelas do meu olhar (prosa); Simplesmente Trovas; Cantares de mim (poesia); Fatim’Árias (poesia); e Florilégio (poesia).

A edição de Tessituras da Vida teve o apoio logístico do Comendador Albano dos

Santos Parente, grande benemérito de diversas instituições mondinenses.

Fátima Parente dedica este livro a seus netos: Lucas de Jesus, João Gustavo, Ana Clara e Sofia, os seus quatro amores perfeitos, escrevendo que ser mãe é uma dádiva... Mas ser avó é alegria multiplicada!...

O prefácio desta obra literária é de seu filho Cristiano Augusto Parente Ferreira.

A Concelhia do Partido

de saneamento financeiro. O

fazer mais, com renovada

Ocasião para recordar

Socialista de Mondim de

excepcional trabalho levado

ambição, assente na expe-

quando viveram na longín-

Basto designou Paulo Mota,

a cabo pela equipa liderada

riência, no rejuvenescimen-

qua África, na então peque-

como cabeça de lista à Câ-

pelo presidente Humberto

to da equipa e na acrescida

nina cidade de Benguela, em

mara Municipal de Mondim

Cerqueira, e neste último

disponibilidade de recursos

Angola.

de Basto para as autárqui-

ano pela presidente Teresa

que o concelho de Mondim

cas deste ano.

Rabiço, assente numa ges-

de Basto terá ao seu dispor já a partir de 2022.”

Fazemos votos para que termine

esta

pandemina

Paulo Mota assumiu a

tão rigorosa, permitiu ao

e Fátima Parente venha a

concelhia do partido em

longo destes 12 anos reduzir

Este é o tempo de con-

Mondim de Basto apresentar

2018, e exerce o cargo de

a dívida a mínimos históricos

solidação das equipas e de

Tessituras da Vida.

vereador na Câmara Muni-

e perfeitamente comportá-

construção de um projecto,

cipal desde 2013, aquando

veis. Simultaneamente, a

que queremos colaborativo

da eleição de Humberto Cer-

autarquia manteve capaci-

e participado. Um projeto

queira para o seu segundo

dade para concretizar im-

de olhos postos no futuro, a

mandato enquanto Presi-

portantes obras e imprimir

curto e médio prazo, que be-

dente da Câmara Municipal.

uma componente de apoio

neficiará de acrescida auto-

social e dinamização cultu-

nomia, para definir políticas

ral que muito nos orgulha.”

e prioridades para um con-

Para Paulo Mota, “a Câmara Municipal vai obrigatoriamente entrar num novo

Acrescenta ainda, que

celho ainda mais dinâmico,

ciclo, que sucede a um pe-

esta, “é uma linha que pre-

social e economicamente,

ríodo muito difícil para Mon-

tendemos respeitar, de modo

que contribua para a melho-

dim de Basto, fortemente

a não desperdiçar o capital

ria das condições de vida e

marcado pelo cumprimento

de confiança conquistado.

oportunidades para todos os

das obrigações do processo

Mas temos a obrigação de

mondinenses.