ANO XI - Nº 31
GOIÂNIA
GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2011
“Reinações de Lobato na Terra da Inclusão”
Em nome da verdadeira inclusão pág. 3
Espetáculo de 2011 ocorre no dia 19 de novembro, às 20 horas, no teatro Rio Vermelho do Centro de convenções de Goiânia.
Complexo I
págs. 4, 5 e 6
Especializado no atendimento de bebês e crianças com até cinco anos e 11 meses o Centro de Educação Especial Helena Antipoff (Ceesha) oferece educação infantil, atendimento em odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e medicina (pediatria, neuropediatria e ortopedia), além de assistência social às famílias usuárias.
Complexo II
págs. 7 e 8
Por meio do Projeto Educação para a Autonomia, Socialização e Integração (EASI) são atendidos os usuários do Centro Educacional Professor Anísio Teixeira (Cepat). Todos são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados II, pelo Centro de Cultura, Esportes e Lazer, enquanto as famílias podem participar dos cursos de capacitação profissional.
Complexo III
págs. 9
O desafio do Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha (Ceprolim) é a inserção no mundo do trabalho. A qualificação é realizada em sete oficinas que objetivam o desenvolvimento da autonomia e da autogestão para que cada indivíduo seja capaz de conquistar um lugar diferenciado na sociedade.
Complexo IV
págs. 10
Criado há oito anos pela Apae Goiânia o Instituto de Diagnósticos e Prevenção (IDP) tem permitido por meio do Programa de Proteção à Gestante em Goiás modificar o cenário regional com a redução da mortalidade materna e com o atendimento diferenciado às gestantes de baixa renda em todos os municípios goianos. Em agosto de 2011 o IDP foi certificado pelo Sistema Nacional de Acreditação (DICQ).
Profissionalismo e qualidade na prestação de serviços transformam as Apaes em instituições essenciais para as pessoas com deficiência intelectual A Apae Goiânia tem por missão promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços, apoio à família e melhoria de vida da pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla visando contribuir para que a nossa sociedade seja mais justa e solidária. A instituição tem investido sistematicamente em sua capacidade de gestão e em capacitação profissional com o objetivo de garantir o “resgate” social das centenas de famílias usuárias da organização. A Apae Goiânia está voltada para o futuro e focada na missão de atender cada vez melhor, se apoia na certeza de que o trabalho responsável resulta em eficiência. São quatro complexos atendendo diariamente, bebês, crianças, jovens, adultos e gestantes. No Complexo I são atendidos os bebês e as crianças até cinco anos e 11 meses. No Complexo II são acolhidas as crianças e jovens de seis a quatorze anos. No Complexo III estão os jovens e os adultos preparando-se para o mundo do trabalho. E no Complexo IV, o Instituto de Diagnósticos e Prevenção da Apae Goiânia realiza o Programa de Proteção à Gestante, que diagnostica transmissão vertical de doenças que podem causar, dentre outras, deficiência intelectual. Sempre atenta à defesa de ações inclusivas de amplo alcance a Apae Goiânia, da mesma forma que outras organizações sociais dependem do envolvimento da comunidade, sem a qual não sobreviveriam. Nesse momento, especificamente, uma grande instabilidade aflige as instituições que trabalham com educação especial. O MEC deliberou que todas as crianças devem ser incluídas nas escolas comuns, mas ignora que não existe estrutura para isso, principalmente nas escolas públicas. A migração das escolas especiais para as escolas comuns, de pessoas com deficiência intelectual, não está ocorrendo de fato. Uma minoria está sendo atendida pelo sistema de ensino. Ou seja, faltam condições materiais, técnicas e tecnológicas para fazer uma inclusão de crianças que têm muita dificuldade. Nós queremos a verdadeira inclusão, em um espaço heterogêneo, que tenha condição de fazer uma Educação de qualidade para as pessoas com deficiência. A inclusão não deve ser apenas estatística. A inclusão é um processo social de aprendizado que requer competência acadêmica, de funcionamento da escola, dentre outros. Ou seja, a Apae Goiânia defende que somente assim, com envolvimento social e com apoio governamental, será possível a verdadeira inclusão.
DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE: Emília Teresinha Borges; 1° VICE-PRESIDENTE: Albanir Pereira Santana; 2ª VICE-PRESIDENTE: Simone de Araújo Pereira; 1ª DIRETORA FINANCEIRA: Ivone Pereira Borges; 2º DIRETOR FINANCEIRO: Mário Borges de Oliveira; 1º DIRETOR SECRETÁRIO: Carmem Marize Lima; 2ª DIRETORA SECRETÁRIA: Marcília Cândida Martins; DIRETOR DE PATRIMÔNIO: Nael da Costa Limas; DIRETOR SOCIAL: Suelene Elizabeth Camargo de Matos PROCURADOR JURÍDICO Eduardo Vieira Mesquita CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beatriz Fabiana Rocha Nascimento, Dagmar de Oliveira, Elza Maria de Jesus, Eva Pereira dos Santos, Giselle Franco, Magalhães Paulo da Silva, Maria Suely, Marilene Azevedo Ribeiro, Rael de Jesus Barbosa, Romilda Vasconcelos, Valdivina Rodrigues de Lima, Ronaldo Honório Batista, Vilomária Paixão Vargas CONSELHO FISCAL Elizabeth Pontes Santos Anjo, Luzinete Marciana da Cruz, Nilza Maria de Jesus Santos, Iolanda Ferbônio, Alexandre Gabriel Sobrinho, Arlindo Alves da Silva
AUTODEFENSORES Aline Santos Silva e Diego Menezes da Silva JORNALISTA RESPONSÁVEL Silvana Coleta (434/03/118vDRT) DESIGN GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO Marcelo Lyma Fotos APAE Goiânia Tiragem 3 mil exemplares IMPRESSÃO Poligráfica
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Um dos clássicos da literatura infantil brasileira, Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, foi a base para a criação do espetáculo “Reinações de Lobato na Terra da Inclusão” que será apresentado pela Apae Goiânia no dia 19 de novembro, às 20 horas, no teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções de Goiânia. Na apresentação os principais personagens da história recebem nova roupagem: a boneca Emília utiliza maneiras alternativas de comunicação, Pedrinho é cadeirante, Narizinho é interpretada por uma garota com síndrome de Down, Visconde de Sabugosa é hiperativo, Tia Anastácia é branca e a revolucionária dona Benta é negra. Todas essas diferenças causarão uma enorme confusão quando a bruxa Cuca descobrir que o autor do espetáculo a recriou sem rabo. Ou seja, é um espetáculo encantador, que tem por objetivo fazer com que o público repense seus valores e de fato combata qualquer forma de exclusão, além de apontar perspectivas e desafios para a verdadeira inclusão. O espetáculo conta com o apoio da Lei Municipal de incentivo à Cultura e patrocínio do Fujioka, UTI Vida e ST Camisetas.
Motivação – Este é o segundo ano consecutivo que a Apae Goiânia monta um espetáculo artístico-cultural de música e dança que oportuniza aos educandos integração e socialização, além de promover a criação de plateias e sensibilização pela arte. O espetáculo “Reinações de Lobato na Terra da Inclusão” é o auge de uma proposta pedagógica que aposta na arte como instrumento formador e transformador. Em pessoas com deficiência intelectual as intervenções artísiticas são ainda mais significativas. Por isso a grande motivação de todos da Apae Goiânia envolvidos com a iniciativa. Durante o processo de criação o educando trabalha a emoção, desenvolve a percepção estética e a imaginação, liberta tensões e cria disciplina formativa, o que influencia diretamente na aquisição de conhecimento e de autonomia. Ficha Técnica: Roteiro, Direção Geral e Artística: Ronei Maciel Coreógrafo: Ronei Maciel Atores e bailarinos: Educandos da APAE Goiânia Produção Artística: Colaboradores da APAE Goiânia 3
Atendimento especial à primeira infância Especializado no atendimento de bebês e crianças com até cinco anos e 11 meses, o Complexo I da Apae Goiânia dedica-se à educação infantil com o objetivo principal de despertar o potencial de cada usuário, contribuindo para o desenvolvimento e autonomia pessoal. O cuidado com a educação de crianças é essencial, principalmente se elas têm deficiência intelectual. Ou seja, a primeira infância é uma fase importantíssima, visto que quanto mais precocemente ocorrem os estímulos, maiores são as chances de conquistas pessoais.
A importância da Educação Infantil Já é consenso entre os educadores que a educação infantil é determinante na formação do cidadão crítico/reflexivo. As crianças entre dois e cinco anos e 11 meses atendidas pela Apae Goiânia no Centro de Educação Especial Helena Antipoff (Ceesha) vivenciam um processo sistêmico e integrado pensado especificamente para essa faixa etária. O principal objetivo é proporcionar às crianças um espaço para viverem a infância, promovendo aprendizagens, desenvolvimento, e produção de conhecimento e cultura. A criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais atendidas, caracterizando um atendimento integral. O trabalho com as crianças respeita a particularidade de cada uma, buscando proporcionar-lhes a oportunidade de vivenciar situações que possibilitem a imaginação, a fantasia e a criação.
Estímulo Precoce O Programa Primeiros Passos da Apae Goiânia atende desde os bebês recém-nascidos até as crianças com dois anos que apresentem deficiência ou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com estimulação nas áreas cognitiva, psicomotora, socioafetiva, linguagem e proprioceptiva (relacionada a execução precisa dos movimentos e manutenção do equilíbrio). O atendimento aos bebês é feito juntamente com o pai e/ou a mãe com o objetivo de promover o desenvolvimento global e possibilitar, em alguns casos, o resgate de uma convivência harmônica em família.
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Atendimento especializado desde a mais tenra idade Usuários do Complexo I da Apae Goiânia são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados I (Ceate I). No local são realizadas as Triagens que possibilitam uma avaliação criteriosa dos candidatos interessados em matricular seus filhos por uma equipe multiprofissional. O objetivo é identificar as famílias que se enquadram no perfil da instituição. O Ceate I mantém um Serviço de Atenção à Saúde Auditiva que realiza o Teste da Orelhinha e também oferece atendimentos em odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e medicina (pediatria, neuropediatria e ortopedia). A proposta é minimizar com tratamento especializado desde a mais tenra idade, os comprometimentos provocados pela deficiência, sabendo-se que quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as possibilidades de reabilitação do paciente.
Atividades aquáticas integram processo de aprendizagem Um espaço especialmente destinado ao Programa de Educação Aquática propicia experiências corporais significativas e prazerosas por meio de atividades na piscina que contribuem para o desenvolvimento global, ampliando o potencial neuro-psico motor e a socialização do educando. A Educação Aquática baseia-se no fato de que o meio líquido é o ambiente que potencializa trocas, pois oferece de forma “democrática”, a oportunidade de experimentar a leveza, a liberdade e o prazer, pelo fato da água apresentar uma redução da força da gravidade sobre o corpo, a criança com necessidade educacional especial, pode mover-se com maior liberdade e facilidade, bem como graduar, controlar e adaptar seus movimentos, compreendendo as potencialidades do seu corpo e satisfazendo assim, suas necessidades de movimento. Dessa forma, por meio de vivências motoras e sensoriais em meio líquido, a criança com necessidade educacional especial, que já traz algum atraso em seu desenvolvimento intelectual ou motor e em muitos casos em ambos os aspectos, é levada, de forma lúdica, a melhor explorar o mundo que a cerca, sendo favorecida no desenvolvimento da estruturação corporal e no nível de socialização.
O computador como ferramenta do desenvolvimento cognitivo O Projeto de Informática Aplicada à Educação (Proinesp) é resultado de uma parceria entre a Federação Nacional das Apaes e o MEC que possibilitou um salto de qualidade ao processo educativo dos usuários da Apae Goiânia.Uma vez por semana todas as turmas com idade superior a dois anos, frequentam o laboratório onde, com a ajuda dos professores, aprimoram conhecimentos específicos obtidos em sala de aula. O uso do laboratório visa proporcionar aos alunos e aos professores mais um ambiente onde a aprendizagem pode ser estimulada por meio da união dos recursos da informática com os objetivos particulares de cada educando ou visando os projetos interdisciplinares e cooperativos. A implantação das novas tecnologias como suporte à educação aumentam a motivação do aluno em buscar a informação desejada.
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Telemarketing expande sua atuação Um impulso diário ao trabalho desenvolvido pela Apae Goiânia. Assim pode ser considerado o setor de Telemarketing, responsável por arrecadar recursos para os projetos e serviços realizados pela instituição em favor da pessoa com deficiência intelectual e múltipla. O Telemarketing é composto por duas equipes: a Equipe de Operadoras, composta por 25 profissionais e uma supervisora, tem como objetivo ligar para os contribuintes, de 8 às 15 horas e pedir doações para garantir o atendimento de 400 usuários. A Equipe de Mensageiros é composta por 12 profissionais e uma supervisora e tem como missão recolher as contribuições agendadas com os contribuintes. Desde o último dia 3 de outubro o setor aumentou a sua capacidade de atendimento de 20 para 25 operadoras. Com as cinco novas operadoras a expectativa é aumentar a captação de recursos por meio de uma maior prospecção de contribuintes. Todas receberam treinamento específico e nesse período inicial de adaptação estão sendo acompanhadas de perto pela coordenadora do setor, Anissiê do Brasil Auriverde Alves. Os interessados em contribuir com a Apae Goiânia podem ligar para: 3226-8010.
Organização dos trabalhos A equipe responsável pela gestão da Apae Goiânia trabalha no Complexo I, no setor Coimbra e tem a responsabilidade de coordenar e organizar todas as atividades desenvolvidas nos quatro complexos que compões a instituição. A administração centralizada otimiza as ações e os resultados do trabalho que tem por missão atender, com apoio à saúde, á educação e de assistência social, os mais de 400 usuários e suas famílias.
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Proposta pedagógica adaptada ao Ensino Fundamental Por meio do Projeto Educação para a Autonomia, Socialização e Integração (EASI), a aprendizagem se dá por meio de intervenções mediadoras com atividades que favoreçam o desenvolvimento das funções psíquicas superiores (atenção, memória, linguagem, percepção, cálculo, entre outros). No planejamento individual, bem como no coletivo, constam atividades pedagógicas relacionadas com o letramento, raciocínio lógico e cálculo, percepções auditivas, visuais e táteis, autogestão (atividades de vida autônoma), desenvolvimento psicomotor e outras necessárias ao desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas são utilizados também recursos da tecnologia assistiva, sobretudo da Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA), por meio dos quais se busca promover uma acessibilidade qualitativa e adequada às necessidades educacionais e/ou comunicativas dos educandos em questão. Para os alunos com idade superior a 14 anos que apresentem o mínimo de perfil laboral, o Cepat propõe o projeto Autonomia e Preparação para o Trabalho que consiste no levantamento das potencialidades das pessoas com deficiência para a execução de uma tarefa ou desempenho de uma função. Os educandos participam das seguintes oficinas: Atividades Manuais (artísticas, horticultura, noções de culinária e higiene/limpeza de ambientes), Projeto de Informática aplicada à Educação Especial (Proinesp) e Atividade de Vida Autônoma e Gestão.
Dedicação especial aos estudantes com deficiência cognitiva A perspectiva do trabalho desenvolvido no Complexo II é contemplar a escolarização e os princípios da inclusão social em sua plenitude. Os educandos do Centro Educacional Professor Anísio Teixeira (Cepat) tem acima de seis anos e 11 meses e ainda não se encontram na escola comum, considerando que muitos dos estabelecimentos de ensino ainda estão se preparando para atendê-los quanto às suas necessidades educacionais especiais. Neste contexto, o Cepat propõe uma revisitação de sua prática pedagógica por meio de uma argumentação teórica baseada na perspectiva histórico-cultural considerando que as pessoas com deficiências podem aprender, apenas necessitam de uma proposta diferenciada que leve em consideração cada indivíduo, no seu potencial e na sua modalidade pessoal de aprendizagem.
Projeto Refazer O Projeto Refazer é um programa da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), implantado em 1999, Voltado para educandos com espectro autista (pessoas com defasagem significativa na comunicação, interação e simbolização) o Projeto Refazer é um programa da Secretaria Estadual de Educação que foi implantado em 1999. Ao longo desses anos, o projeto objetivou melhorar a qualidade de vida desses educandos permitindo, também, que tenham acesso a um sistema educacional menos restrito, que não sofram segregação no ambiente escolar. A proposta é orientada pela ideia de que todo conhecimento deve ser remetido a um contexto de vivência, para promoção de habilidades socioafetivas. Para o atendimento pedagógico, o Projeto Refazer prevê salas de aula com grupos de até quatro alunos, com idade a partir dos seis anos, sendo atendidos por um professor regente e um professor de apoio. A avaliação dos alunos é elaborada de forma processual, sistemática e mediadora, contemplada em relatórios descritivos que apresentam tanto o nível de desenvolvimento real (o que o aluno faz sozinho), bem como o nível de desenvolvimento potencial (o que o aluno consegue fazer com ajuda do/s outro/s mais experientes).
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Atendimento dedicado às crianças de seis a 14 anos Usuários do Complexo II da Apae Goiânia são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados II (Ceate II). Os usuários são atendidos por profissionais da odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e medicina (pediatria, neuropediatria e ortopedia). A proposta é preparar com tratamento especializado, os usuários para que tenham mais autonomia e possam, se possível ser encaminhados para a rede comum de ensino.
Centro de Cultura, Esportes e Lazer Artista plástico Selvo Afonso revitaliza espaço da piscina No último dia 27 de agosto foi inaugurada a reforma da piscina do Centro de Cultura, Esportes e Lazer do Complexo II, no Jardim Goiás. Além das adaptações com rampas o espaço foi completamente revitalizado com a pintura do muro, que deixou de ser um paredão branco, e se transformou em uma verdadeira obra de arte executada voluntariamente pelo artista plástico Selvo Afonso. A nova imagem do local é de encher os olhos e tem sido uma motivação a mais para os usuários e professores. O Centro de Cultura, Esportes e Lazer também possui uma quadra poliesportiva multiuso, onde além de eventos esportivos são realizadas atividades artísticas e culturais.
Centro de Assistência e Formação da Família Apaeana Um diferencial no cotidiano familiar Com o objetivo de possibilitar a melhoria da qualidade de vida do usuário e da sua família, a Apae Goiânia mantém o Centro de Assistência e Formação da Família Apaeana (CAFFA) que qualifica mães, pais e irmãos de educandos por meio de cursos, dentre eles o de Modelagem, Corte e Costura que habilita para a inserção no mercado de trabalho, além de contribuir para o planejamento e execução de iniciativas empreendedoras. Para participar dos cursos basta ser membro integrante da família de um usuário da Apae, ter afinidade com o curso oferecido, disponibilidade para frenquentá-lo e interesse em gerir uma iniciativa pessoal ou familiar de atividade para a melhoria da renda. De acordo com a coordenação da atividade o resultado do trabalho reflete em famílias motivadas, produzindo no espaço doméstico e com ampliação da renda. O projeto do CAFFA é gerido pelo Serviço Social da Apae Goiânia.
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O desafio da inserção no mundo do trabalho O Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha – Ceprolim – da Apae Goiânia atende jovens e adultos com deficiência intelectual tendo por objetivo a inclusão social no mundo do trabalho por meio da formação e encaminhamento para o mundo do trabalho, bem como o seu acompanhamento por um período de 12 meses. Desde 2002, quando houve a primeira inserção, até o momento, já foram encaminhados 92 educandos. A formação é realizada em sete oficinas de aprendizagem (pré-profissionalização, marcenaria, artes, auxiliar de copa e cozinha, higienização e conservação de ambientes, habilidades básicas de gestão e jardinagem, horticultura e paisagismo) com média de 12 aprendizes por oficina, nos período matutino e vespertino. Os educandos ficam no mínimo um semestre em cada oficina e a cada seis meses é realizada uma avaliação para verificar a adaptação e o perfil laboral. A equipe também leva em consideração as aptidões e o interesse do usuário. Neste Centro de formação o trabalho visa oportunizar o desenvolvimento da autonomia e a autogestão de cada sujeito para que seja capaz de tomar decisões e conquistar um lugar na sociedade por meio do trabalho, ou seja, trata-se da conquista da cidadania, da possibilidade de ter direitos respeitados, de envolver-se em atividades sociais de qualquer natureza. Além disso, todas as atividades são pensadas para favorecer as relações interpessoais, o conhecimento tecnológico, o aprendizado sobre a legislação trabalhista, a educação ambiental e o empreendedorismo.
Reforma e ampliação possibilitam melhoria no atendimento No último dia 26 de agosto foi inaugurada a ampliação do Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha - Ceprolim, o Complexo III da Apae Goiânia. Uma parceria com a organização Jaime Câmara possibilitou a execução da obra, garantindo um espaço confortável e bem preparado para a qualificação pessoal e profissional dos usuários da instituição.
Oficinas A recepção de novos aprendizes no Complexo III tem início na oficina de préprofissionalização, onde ocorrem as observações importantes para a continuidade nas demais oficinas. O foco do trabalho nas oficinas é a formação do perfil laboral ideal para a inserção no mundo do trabalho adquirido por meio das atividades específicas de cada oficina. Uma equipe profissional formada por pedagogos, professores/instrutores, assistente social, psicóloga e fonoaudióloga contribui para um período de adaptação. É um tempo reservado para a expressão dos conhecimentos relativos à rotina pessoal e observação do potencial global dos educandos por meio de atividades que visam a preparação necessária para que sejam encaminhados para outras oficinas. Na oficina de marcenaria, os educandos desenvolvem atividades de confecção, montagem e acabamento de peças decorativas. Na oficina de artes o trabalho está relacionado à execução de técnicas de pintura e acabamento em madeira. Na oficina de auxiliar de copa e cozinha os aprendizes organizam o refeitório, varrem, limpam, cuidam dos armários e do almoxarifado, lavam a louça e ajudam no preparo das refeições. A oficina de higienização e conservação de ambientes possibilita o desenvolvimento de habilidades relativas à limpeza e conservação de ambientes e que também favorece a convivência em família. A oficina de habilidades básicas de gestão incentiva a independência, o conhecimento e a autonomia, além de reforçar habilidades que facilitam o encaminhamento para o mercado de trabalho. Na oficina de jardinagem, horticultura e paisagismo o grupo mantém uma horta, prepara mudas para serem comercializadas e cuidam da manutenção dos jardins dos complexos da APAE Goiânia. O trabalho com a terra motiva bastante os educandos.
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Laboratório da Apae Goiânia recebe Certificação de Qualidade O Sistema Nacional de Acreditação (DICQ) patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas certificou, no último mês de agosto, o Instituto de Diagnósticos e Prevenção (IDP) da Apae Goiânia. O IDP obteve a aprovação do seu Sistema de Gestão da Qualidade e Competência Técnica para execução de exames laboratoriais nas especialidades de Imunologia, em conformidade com a Norma de Acreditação do DICQ, 5ª Edição, de fevereiro de 2011. Vale ressaltar que, em Goiás, o IDP é o único laboratório que realiza exames em sangue seco que possui essa certificação. A Acreditação é um processo voluntário em que uma instituição, governamental ou não, avalia um laboratório por meio de uma auditoria e determina se ele atende a requisitos predeterminados para exercer as tarefas a que se propõe. Dentre vários objetivos esse processo pretende garantir a qualidade dos serviços prestados. Os requisitos são fundamentados em normas específicas de qualidade que contemplam as atividades laboratoriais — por exemplo: atendimento à legislação vigente, atendimento ao cliente, realização de exames, validade dos reagentes e produtos utilizados, calibração de aparelhos, rastreabilidade do processo, capacitação da equipe, dentre outros. Atualmente, a Acreditação no Brasil não é obrigatória. O laboratório pode escolher o órgão acreditador, baseando-se em sua credibilidade, experiência e no conhecimento técnico de seus auditores. Estes incentivam a equipe do laboratório, a alta direção e a gerência a alcançarem níveis cada vez mais elevados de qualidade e melhoria contínua. Após a auditoria, a Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos avalia a documentação e as informações coletadas pelos auditores e aprova a Acreditação, demonstrando que o laboratório clínico possui compromisso com a qualidade. A validade do Certificado de Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade é de um ano – 03/08/2011 a 03/08/2012.
Programa de Proteção à Gestante Criado há oito anos pela Apae Goiânia o Instituto de Diagnósticos e Prevenção (IDP) tem permitido por meio do Programa de Proteção à Gestante em Goiás modificar o cenário regional com a redução da mortalidade materna e com o atendimento diferenciado às gestantes de baixa renda em todos os municípios goianos. Por meio da realização do Teste da Mamãe, que diagnostica doenças que podem ser transmitidas verticalmente ao bebê, durante esse período já foram atendidas quase meio milhão de gestantes e realizados mais de sete milhões de exames.
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Responsabilidade Social Empresarial: novos valores A Responsabilidade Social é uma nova consciência do contexto social e cultural no qual as empresas estão inseridas, conceito que vem crescendo de forma acentuada nos últimos anos. Sem dúvida, quem aposta em responsabilidade e diálogo vem conquistando mais clientes e o respeito da sociedade, fixando sua marca perante o mercado e o público consumidor. O Selo Empresa Solidária da Apae Goiânia, que já conta com mais de 30 parceiros em seus quatro anos de existência, é uma excelente forma de sua empresa exercer sua Responsabilidade Social, tornando-se parceira de uma ação séria e significativa para a sociedade. A certificação oferece à empresa participante a oportunidade de atuar de maneira solidária e ganhar o reconhecimento dos clientes pela sua visão social. Conheças as empresas parceiras e faça parte deste movimento solidário. Acompanhe o dia-a-dia do projeto, notícias, entrevistas e informações de como participar no nosso Facebook:
www.facebook.com/seloempresasolidaria.apae
Imposto de renda solidário Você sabia que 6% do imposto de renda apurado anualmente pelas pessoas físicas e 1% do imposto de renda pago sobre o lucro real das pessoas jurídicas podem ser destinados diretamente para programas sociais de amparo à criança e ao adolescente? É o chamado Fundo para Infância e Adolescência (FIA) ou Imposto de Renda Solidário. O Destino é a criança e o adolescente da sua cidade, como os atendidos pelos projetos da Apae Goiânia. Os recursos devem ser depositados em contas bancárias controladas pelos Conselhos Municipais ou Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente. O resultado você pode acompanhar de perto. Saiba como contribuir.
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Mais informações: (62) 3226-8000 | selodequalidade@apaedegoiania.org.br | www.goiania.apaebrasil.org.br.
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