APCBRH
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Diretoria Gestão – 2016/2019 Diretor-presidente Hans Jan Groenwold Vice-presidentes João Guilherme Brenner Jan Ubel van der Vinne Artur Sawatzky Luiz Fernando Stumpf do Amaral Secretários Jacob Leonardo Voorsluys Adriaan Frederik Kok Tesoureiros Lucas Rabbers’61 Charles Hendrik Salomons Conselho Fiscal – Titulares Bauke Dijkstra Raphael Cornelis Hoogerheide Ronei Volpi Conselho Fiscal – Suplentes Alessandro Henderikx Dekkers Amarildo Bassani Rodrigo Henrique Bellé Conselho Deliberativo Técnico Presidente Ronald Rabbers Superintendente Altair Antonio Valloto Representante do MAPA Jamile Corina Fanhani Membros Adriano Renato Kiers Diogo Vriesman Eduardo Fonseca Portugal Hilton Silveira Ribeiro Marcos Epp Nicolaas Arian Bronkhorst Pedro Guimarães Ribas Neto Robert Salomons Rubens Arns Neumann Savio Etiene Grassi De Mello Wilko Laurens Verburg José Augusto Horst (PARLPR) Rodrigo de Almeida (convênio UFPR) Victor Breno Pedrosa (convênio UEPG) Superintendente Técnico do SRG Altair Antonio Valloto, méd. vet. M.Sc. Melhoramento Animal-UFPR Superintendente Técnico Substituto do SRG Pedro Guimarães Ribas Neto, méd. vet., B.Sc. Corpo Técnico e Administrativo Altair Antonio Valloto / Pedro Guimarães Ribas Neto / Silvano Francis Valoto / Avelino M.Figueiredo Corrêa / Eduardo Presendo / Eduardo Ruvinski José Augusto Horst / Darlene Venturini Moro Leila Maria Garcia / Claudia Helenice Maciel
Mensagem do presidente O ano se encerra com o sentimento de dever cumprido. Durante 2016, a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) participou de eventos importantes para o setor, entre eles o 6º Simpósio Internacional Leite Integral e I Fórum de Reprodução Aplicada a Produção Leiteira, além disso, promoveu diversos cursos e seminários para capacitação dos produtores e técnicos. Destacam-se ainda iniciativas como o Sumário Genético das Vacas ToPS 100 do Paraná, que chegou a sua terceira edição este ano, e apresentou dados que geraram debates que auxiliaram os profissionais do ramo a tomarem suas decisões e a primeira edição do Índice de Seleção Genética (ISG/PR), que apresenta as vacas geneticamente superiores. Ainda realizamos a tradicional premiação dos criadores destaques, que reuniu associados, produtores e suas famílias em uma noite de confraternização, alegria, amizade e reconhecimento. Ao longo dessa edição especial, dedicamos um espaço para que nossos Parceiros Ouro pudessem divulgar suas empresas e serviços e aproveitamos a ocasião para agradecer a todos os nossos associados, Parceiros Ouro, equipe e demais pessoas que tornaram todos esses projetos realidade e, acima de tudo, um sucesso. É com a contribuição de cada um que alcançamos resultados expressivos e de muito orgulho para a Associação e o setor durante esse ano. Para finalizar, gostaríamos de desejar aos associados e suas famílias, à diretoria, ao conselho fiscal, ao conselho deliberativo técnico, aos colaboradores da APCBRH e nossos parceiros, que foram companheiros nessa trajetória, um final de ano de muita luz e um 2017 de muitas realizações. Boas festas!
Errata Na última edição (nº29), o anúncio de um de nossos Parceiros Ouro, a Munters Brasil, saiu incompleto. A APCBRH sente muito pelo equívoco.
Expediente Organização e colaboração da APCBRH: Claudia Helenice Zwicker Maciel Produção: Centro de Comunicação centrodecomunicacao.com.br Jornalista responsável: Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794) Design e diagramação: Cleber Brito
APCBRH: Dos médicos veterinários Altair Antonio Valloto, Pedro Guimarães Ribas Neto, Silvano Francis Valoto, Avelino Manoel Figueiredo Correa e Eduardo Presendo, do gerente do PARLPR, José Augusto Horst, e do gerente do SRG, Eduardo Ruvinski Artigos: Se deseja enviar um artigo técnico para o Informativo APCBRH, envie seu material para secretaria@apcbrh.com.br APCBRH Rua Professor Francisco Dranka, 608 Bairro Orleans - Curitiba/PR – CEP: 81200-404 Tel: (41) 2105-1733 / www.apcbrh.com.br
É permitida a reprodução parcial ou integral das matérias e dos artigos, desde que citada a fonte.
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Vaca Tina: destaque na produção de leite
Encontro Técnico: APCBRH e Emater
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Expopato 2016
Reunião CDT: gestão contará com comitês consultivos
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Teste Genômico: ferramenta para seleção de vacas e touros
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APCBRH e Emater realizam encontro técnico
Durante a reunião foram apresentados os serviços ofertados pela Associação
Visando divulgar os novos serviços ofertados pela Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) e ressaltar a importância da gestão na propriedade, entre os dias 18 e 19 de outubro, foram realizados encontros com técnicos da Emater das regiões sudoeste e centro-sul do Paraná e convidados. Os encontros foram organizados pelo extensionista da Emater de Francisco Beltrão (PR), Simão Severino Minetti Flores e pela extensionista da Emater de Ivaiporã (PR), Vitória Maria Montenegro Holzmann. Na ocasião, os participantes também puderam compreender a importância da eficiência reprodutiva do rebanho e o impacto que o diagnóstico com menores intervalos pode ter dentro da propriedade. O médico veterinário Fernando Pardo, mestre em reprodução de bovinos e gerente do teste de Prenhez da Idexx, falou sobre o diagnóstico de Teste de Prenhez pelo leite, explanando sobre suas funcionalidades e as facilidades que o procedimento traz para a propriedade, como por exemplo, menor manejo de vacas prenhes. “O diagnóstico de Teste de Prenhez pelo leite, consiste
na identificação de PAG’s, uma glicoproteína específica da gestação de ruminantes através de amostras de leite. Essas PAG’s só estão presentes no sangue e por consequência no leite dos animais gestantes. A partir dos 28 dias é possível sua verificação e mensuração. Uma vez identificadas, é possível dizer se o animal está prenhe ou vazio. É uma facilidade para o criador, que aproveita o momento da ordenha para coletar a amostra”, explica Pardo. O teste tem confiabilidade de 98,4% e pode ser utilizado durante toda a gestação do animal (a partir do 28º dia). Assim, o produtor evita perdas
por manejo e estresse dos animais, uma vez que a ordenha não é afetada pela coleta do leite. Com esse procedimento, ele diminui também a mão de obra desprendida com o manejo desses animais. O médico veterinário da APCBRH, Avelino Manoel Correa, falou sobre Controle Leiteiro e Índices Zootécnicos disponibilizados ao produtor pela plataforma “WEB+LEITE”. Na sequência, o técnico de campo e zootecnista, Ivan Ribeiro, apresentou o “HOME+LEITE” - software desenvolvido pela APCBRH. Ribeiro explicou que é um programa de gestão zootécnico básico, para produtores que não tem à sua disposição uma boa internet. O programa é instalado no computador do criador ou técnico e não precisa estar conectado a internet, podendo ser interligado com o programa “WEB+LEITE”. O “HOME+LEITE” é um programa simples e fácil de manusear, no qual o criador pode gerar listagens de manejo personalizadas e tem acesso a índices reprodutivos, produtivos e de qualidade do leite do rebanho. Quer saber mais sobre essas e outras soluções? Consulte a APCBRH pelo telefone (41) 2105-1733 ou e-mail: parlpr@apcbrh.com.br
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Conselho Deliberativo Técnico cria Comitês Consultivos na gestão 2016 a 2019
Gestão 2016-2019 contará com Comitês Consultivos
Membros: Avelino Manoel Figueiredo Correa (Curitiba), Jamile Corina Fanhani (MAPA-PR), Nicolaas Arian Bronkhorst (Arapoti), Pedro Guimarães Ribas Neto (Curitiba), Rodrigo de Almeida (UFPR-Curitiba), Ronald Rabbers (Castro), Sávio Etiene Grassi de Mello (Mangueirinha) e Wilko Laurens Verburg (Arapoti).
Durante a primeira reunião da nova gestão (2016-2019) da Associação Paranaense, realizada no mês de junho, o Conselho Deliberativo Técnico definiu os temas prioritários, dentre eles, a criação de grupos de trabalhos, ou seja, Comitês Consultivos divididos por assuntos específicos. São eles: Comitê Consultivo de ÍNDICE DE SELEÇÃO GENÉTICA e GENOMA Motivador: Marcos Epp (Palmeira) Facilitador: Victor Breno Pedrosa (Ponta Grossa-UEPG) Membros: Adriano Renato Kiers (Ponta Grossa), Altair Antonio Valloto (Curitiba), Hilton Silveira Ribeiro (Castro), Robert Salomons (Castro), Ronald Rabbers (Castro), Rubens Arns Neumann (Campo Largo) e Wilko Laurens Verburg (Arapoti).
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Comitê Consultivo de WEB+LEITE e FERRAMENTAS DE GESTÃO (Novos Programas de Informática, Controle Leiteiro, Gestão Pecuária (GP), Sanitário). Motivador: Ronald Rabbers (Castro) Facilitador: Altair Antonio Valloto (Curitiba) Membros: Adriano Renato Kiers (Ponta Grossa), Avelino Manoel Figueiredo Correa (Curitiba), Hilton Silveira Ribeiro (Castro), José Augusto Horst (Curitiba), Marcos Epp (Palmeira) e Rodrigo de Almeida (UFPR-Curitiba). Comitê Consultivo de CONTROLE LEITEIRO e GESTÃO PECUÁRIA (PARLPR) Motivador: a definir Facilitador: José Augusto Horst (Curitiba)
Comitê Consultivo de EXPOSIÇÕES (Clube de Bezerras, Jovens Criadores, Time do Leite) Motivador: Hilton Silveira Ribeiro (Castro) Facilitador: Pedro Guimarães Ribas Neto (Curitiba). Membros: Adriano Renato Kiers (Ponta Grossa), Robert Salomons (Castro) e Ronald Rabbers (Castro). Comitê Consultivo de PREMIAÇÕES/ TÍTULOS Motivador: Robert Salomons (Castro) Facilitador: Silvano Francis Valoto (Curitiba) Membros: Hilton Silveira Ribeiro (Castro), Jamile Corina Fanhani (MAPAPR), José Augusto Horst (Curitiba), Nicolaas Arian Bronkhorst (Arapoti), Pedro Guimarães Ribas Neto (Curitiba), Ronald Rabbers (Castro), Sávio Etiene Grassi de Mello (Mangueirinha) e Victor Breno Pedrosa (Ponta Grossa-UEPG).
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Amigas do Leite Castrolanda
Cooperadas, esposas e filhas de cooperados participam de curso WEB+Leite programa HOME+LEITE, que funciona sem acesso à internet para armazenar dados. O programa tem como objetivo ajudar os produtores e técnicos no manejo dos rebanhos.
Sobre o Mulher Cooperativista
Nos dias 19 de outubro e 16 de novembro, o superintendente da APCBRH, Altair Antonio Valloto, foi convidado para ministrar o curso WEB+LEITE e Manejo de Rebanhos, no Auditório da Fundação ABC, em Castro (PR). O evento foi promovido pelo grupo Mulher Cooperativista, com a coordenação da assessora de
cooperativismo, Roselia Gomes da Silva. Durante o curso, Valloto orientou e repassou conhecimento aos produtores de como usar o WEB+LEITE, por meio de indicadores produtivos, reprodutivos, saúde, qualidade do leite e genética. No dia 19/10, o técnico de informática da APCBRH, Rogério de Morais Bezerra, apresentou o novo
As integrantes do programa são associadas, esposas e filhas de associados da Castrolanda. O grupo busca uma maior integração entre as participantes, incentivando a formação de grupos de estudos, seja com trabalhos sociais, participação em grupos setoriais ou de gestão e, mais recentemente, também por meio do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), no qual as participantes se dedicam na busca e valorização de lideranças, contribuindo no desenvolvimento das atividades da Cooperativa.
APCBRH realiza reuniões com Laticínio Piloto e Montec Consultoria
As análises de leite individual foram tema do evento Nos dias 16, 17 e 18 de novembro foram realizadas palestras sobre o serviço de gestão de qualidade do leite com o médico veterinário da APCBRH, Avelino Manoel F. Corrêa, em parceria com o Laticínio Piloto e Montec Consultoria. As palestras foram realizadas nos municípios de Laranjal, Altamira do Paraná e Campina da Lagoa e tiveram como principal objetivo instruir produtores sobre conceitos e procedimentos para a melhoria da qualidade do leite. Os parceiros Laticínio Piloto e Montec Consultoria fazem parte do Projeto Leite Mais Saudável, que viabilizará assistência técnica de qua lidade a 60 produtores com três principais objetivos: o aumento de produtividade, a melhoria da gestão da
propriedade e a qualidade do leite. Para esse propósito, será implantado o sistema de Gestão da Qualidade do Leite, serviço o ferecido pela APCBRH, que proporciona ao técnico e produtor medidas de controle e ações para a melhoria da qualidade do leite das proprieda-
des do Projeto Leite Mais Saudável. A APCBRH agradece e parabeniza o Laticínio Piloto e a Montec Consultoria do engenheiro agrônomo Sergio Diego pelo convite e pelo trabalho que ambos vêm realizando em prol da pecuária leiteira. APCBRH
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Vaca Tina é destaque na produção de leite da raça Holandesa
Cuidados como o registro genealógico auxiliam em uma boa criação Destaque em produção de leite da raça holandesa, a vaca Tina produz uma média de 60 quilos por dia (kg/leite). Para chegar a esse resultado, os criadores Alberto Fuentes Knupp e Jaime Knupp, sempre asseguraram que seus animais tivessem boas condições de vida, ou seja, dando prioridade ao bem estar animal fator extremamente importante para a produção leiteira -, junto a uma grande dedicação e investimento. Tina recebe todos esses cuidados e muito carinho, podendo viver melhor e produzir cada vez mais. Em Mandaguari (PR), a Estância Knupp conta com 48 animais, com média de 33 kg de leite/dia, todos com registro oficial junto ao Serviço de Registro
Genealógico da APCBRH. O documento possibilita algumas vantagens, como a valorização econômica, seleção dos animais superiores em produção e conformação (Tipo) para melhoria do rebanho (Avaliação Genética PTAs), associada à genealogia, evitando assim riscos de consanguinidade, habilitação para participar de exposições oficiais da raça, entre outros. O procedimento agrega também um maior valor aos animais e influenciam no lucro da propriedade. Sobre o Serviço de Registro Genealógico O Registro Genealógico é um documento oficial, que identifica o animal, sua procedência e assegura a evolução
Vaca Tina, destaque em produção de leite da raça holandesa
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genética dos rebanhos. Por meio do registro, o criador tem a oportunidade de conhecer a genealogia do animal (pais, avós e bisavós), num acompanhamento contínuo de sua criação. Além da genealogia do animal, o criador encontra dados de conformação (tipo), produção de leite e os destaques. Fonte: RIC TV visita a Fazenda Knupp e conta sobre a importância do bem estar dos animais e do Registro Genealógico Balanço Geral Maringá - Publicado: 18/10/2016 http://pr.ricmais.com.br/balancogeral-maringa/videos/produtor-deleite-da-nomes-e-registra-vacas-emmandaguari/
Produtor Jaime Knupp em entrevista à RIC TV
Eventos
Brasileiros conhecem modelos de eficiência e integração de fazendas nos Estados Unidos
Grupo de 14 produtores e técnicos percorreram propriedades que utilizam genética ABS e são referência em produção de leite Produtividade e muita tec nologia. Foi o que um grupo de 14 brasileiros pôde ver de perto, nos Estados Unidos, percorrendo fazendas muito produtivas - que refletem o sucesso da pecuária leiteira americana. A comitiva passou uma semana viajando seguindo uma programação técnica coordenada pela ABS. “O grupo gostou muito do tour, porque eles puderam ver que o Brasil está próximo do nível genético americano. Nós temos capacidade de acompanhar o mesmo banco de genética e usar os mesmos touros que eles usam. Mas, ao mesmo tempo, durante as visitas, tivemos uma grande aula de eficiência e organização. Chamam atenção as médias de produção muito altas, o envolvimento dos funcionários e também a qualidade nutricional que oferecem ao rebanho”, comenta Raul Andrade, gerente do Departamento Técnico da ABS Pecplan, um dos coordenadores do roteiro. O grupo teve a oportunidade de visitar quatro fazendas americanas. Entre elas, Lyndell Dairy, onde estão 462 vacas em lactação, sendo que as 436 holandesas, que atingem média de 44kg leite/dia, e as 26 Jersey, produzindo 31,5kg leite/dia. “Eles usam GMS há 16 anos. É uma seleção onde 100% do trabalho é feito com Inseminação Artificial, sendo 60% com uso de touros genômicos”, comenta Frederico Glaser, gerente de Mercado da ABS Pecplan, um dos organizadores da programação, contando que, na propriedade, são utilizadas as mais modernas tecnologias, inclusive, com uma grande estrutura de freestall. Há 10 anos o grupo participa do ABS Cornerstone. Na Sassy Cow Creamery, comandada por dois irmãos, os brasileiros acompanharam um show de exemplo de verticalização de produção. O produto
sai pronto para o mercado como leite fluído ou sorvete. Outro diferencial é uma parte do negócio ser voltada para a produção orgânica. Raul Andrade conta que também foi visitada a Golden Oaks, onde são 20 pessoas trabalhando para produzir 26,5 mil quilos de leite por dia. São 630 vacas com média de 42kg/leite/ dia. A seleção é feita com base no período de produção de leite e índices de saúde. “Na última estação, utilizaram Montrey e Silver”, ressalta. A última propriedade visitada foi a Ocean-View Genetics, uma empresa familiar, voltada especificadamente para a produção de genética. Os embriões são comercializados com valor médio de US$500 a US$600. Na fazenda, são 38 vacas no leite em regime tie-stall (baias). “Chama atenção a qualidade dos animais. Entre eles, filhas de Dundee, Shottle e Roy. Vale destacar que oito vacas possuem uma produção vitalícia superior a 91 mil kg de leite”, comenta Raul Andrade, informando que um dos destaques é Sassy Sue (ex 93), filha de Dundee, que possui nove gerações de famílias excelentes e que, aos 10 anos, já produziu 108 mil kg de leite e ainda está com lactação aberta. O roteiro também incluiu visitas às unidades da ABS Global em Dekora e Deforest, além de participação na maior feira de leite do mundo: a WDE (World Dairy Expo). Na exposição, o grupo
presenciou, entre outros feitos, a genética ABS sendo consagrada com a eleição da vaca Suprema, uma filha do touro Iatola (Jersey) considerada a melhor entre todas as raças. “Chamou muita atenção o público internacional, mais de 3.500 pessoas, o que mostra que é o maior show do mundo. Realmente, que gosta de pecuária vai a esta feira”, comenta Raul Andrade. Ele lembrou ainda que a WDE, em 2016, chegou a sua 50ª edição e, além da mostra de gado, reuniu empresas de todos os setores agropecuários: desde sementes e tratores às mais modernas indústrias de softwares de genética. Na comitiva de 14 brasileiros que participaram da viagem técnica, além de gestores da ABS, estiveram clientes importantes da empresa de estados como o Rio Grande do Sul e Paraná. Entre eles, representantes das cooperativas leiteiras Santa Clara, Cotrijal e Pia, e da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), o médico veterinário e superintendente, Altair Antonio Valloto; o gerente do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná, José Augusto Horst e o médico veterinário e supervisor de Campo do Serviço de Controle Leiteiro, Avelimo Manoel Figueiredo Correa. Por Faeza Rezende, assessora de imprensa da ABS
Produtores e técnicos reunidos na frente à sede da ABS APCBRH
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Eventos
*Errata: 44ª EXPOLEITE
Tradicional feira do Gado Holandês aconteceu em Arapoti (PR) As fotos publicadas na edição de outubro de 2016 | nº 29 continha incorreções em relação as fotos. Veja a versão corrigida
Entre os dias 28 e 30 de julho, aconteceu em Arapoti (PR), a 44ª edição da Expoleite. Pela primeira vez, o holandês Vermelho e Branco (VB) ganhou
julgamento exclusivo. Neste ano, participaram dos julgamentos 293 animais, entre as variedades vermelha e branca e preta e branca, de 27 criadores.
Campeã Fêmea Jovem “BUR JR. VILMA 2964” HENDRIK DE BOER E/OU REINALDO DE BOER – Castro (PR)
Os julgamentos foram conduzidos pelo experiente juiz canadense, Thierry Jaton, que avaliou a força e caracterização leiteira dos animais em pista.
Grande Campeão DUQUEZA ATMOST PANO ROBERTO ARI DE CASTRO GREIDANUS – Carambeí (PR)
Resultado Julgamento da Raça Holandesa – HVB
Grande Campeã C.R.A. INFRAROUGE NELY 588 TE ROBERT SALOMONS – Castro (PR)
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Campeã Fêmea Jovem “BUR JR. LAURA” HENDRIK DE BOER E/OU REINALDO DE BOER – Castro (PR)
Eventos
Campeã Vaca Jovem RCH MUNIQUE 1408 ADVENT DESTRY TE RAPHAEL CORNELIS HOOGERHEIDE – Carambeí (PR)
Grande Campeão HALLEY BATORE ADVENT-RED 01 TE PEDRO ELGERSMA – Arapoti (PR)
EXPOPATO 2016
Jurado parabeniza criadores e expositores pela qualidade dos animais Em Pato Branco (PR), foram apresentados durante a EXPOPATO 2016, no dia 18 de novembro, animais da raça holandesa. O julgamento foi realizado por Claudio Aragon, tendo como jurado de admissão e secretário de pista o médico veterinário da APCBRH, Eduardo Presendo. A organização e elaboração da programação da raça estiveram a cargo do médico veterinário, Danilo Amadori. A presença de jovens puxadores na pista de julgamento chamou a atenção de Aragon, que elogiou a dedicação e seriedade do evento. Fato que o levou a projetar um futuro promissor para eles e para a raça, elogiando também a qualidade e preparo dos animais apresentados em pista. A mostra da raça holandesa foi constituída de animais jovens e
adultos, com aproximadamente 60 animais em pista para julgamento. O jurado também motivou os expositores a participarem cada vez mais das exposições, considerando a evolução dos animais apresentados. Durante o evento, ocorreram também leilões de diversas raças e
julgamentos da raça Jersey. A APCBRH agradece e parabeniza a todos os criadores e expositores pela participação, a Sociedade Rural, Prefeitura Municipal de Pato Branco e a Danilo Amadori pela organização, empenho e dedicação.
Resultados do julgamento: CAMPEONATO FÊMEA JOVEM
GRANDE CAMPEÃ 1
BORTOLINI LAVINIA LAKOTA 838 MARCOS BORTOLINI
BR1694187
1
BORTOLINI BIA GOLDDAY 892 MARCOS BORTOLINI
BR1776512
2
JAH GABRIELA SHOTTLE JAIR HAMMEL
BR1654742
2
MCJI HOMENAGEM SNOWY 113 SAVIO E.G.DE MELLO E/OU MARIANA R.F.
BX511266
3
LUAMAR LICOR CUTLER JAIR HAMMEL
BX439062
3
VENSON GERALDA MERIDIAN 365 FIV VILMAR ANTONIO VENSON
BX503758
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Eventos CAMPEÃ VACA JOVEM
GRANDE CAMPEÃO
1
BORTOLINI LAVINIA LAKOTA 838 MARCOS BORTOLINI
BR1694187
1
MCJI CYBORG MONA FEVER 09 SAVIO E.G.DE MELLO E/OU MARIANA R.F.
AX147321
2
JAH VITA AFTERSHOCK JAIR HAMMEL
BR1704047
2
VENSON MARIO SHAMROCK 094 FIV VILMAR ANTONIO VENSON
AX149685
Melhores Expositores
Melhores Criadores
Posição
Criador
Pontos
Posição
Criador
Pontos
1
SAVIO E.G.DE MELLO E/OU MARIANA R.F.DE MELLO
2686
1
SAVIO E.G.DE MELLO E/OU MARIANA R.F.DE MELLO
2686
2
JAIR HAMMEL
2482
2
JAIR HAMMEL
2008
3
MARCOS BORTOLINI
1454
3
MARCOS BORTOLINI
1454
4
VILMAR ANTONIO VENSON
723
4
VILMAR ANTONIO VENSON
723
5
IDALINO DONATTI
432
5
IDALINO DONATTI
432
6
SANDRO DE SOUZA ALBANI
266
6
SANDRO DE SOUZA ALBANI
266
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JOCIAN ALBANI
28
7
JOCIAN ALBANI
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Grande Campeã da Raça Holandesa e Campeã Vaca Jovem BORTOLINI LAVINIA LAKOTA 838 Criador e Expositor: MARCOS BORTOLINI – Francisco Beltrão/PR
Grande Campeão “MCJI CYBORG MONA FEVER 09” Criador e Expositor: SAVIO E.G. DE MELLO E/OU MARIANA R.F. DE MELLO – Manguerinha/PR
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Campeã Fêmea Jovem da Raça Holandesa BORTOLINI BIA GOLDDAY 892 Criador e Expositor: MARCOS BORTOLINI – Francisco Beltrão/PR
Teste Genômico: ferramenta para seleção de vacas e touros
Por Altair Antonio Valloto, Médico Veterinário, Especialista em Pecuária Leiteira e Mestre em Melhoramento Animal O que é o teste genômico? Temos acompanhado a evolução e utilização desta ferramenta, desde seu lançamento em 2008/2009, nos Estados Unidos, onde tivemos a oportunidade de participar da Convenção sobre as Avaliações Genômicas para Raças Leiteiras. Estivemos reunidos com os principais pesquisadores que criaram esta nova ferramenta e, a partir dessa data, a inovação passou a ser utilizada no dia a dia pelos produtores e pelas empresas que produzem e comercializam sêmen. O teste genômico nada mais é que mais uma ferramenta para ajudar técnicos e produtores a conhecer geneticamente quem são os nossos animais geneticamente superiores e inferiores, em produção, conformação, saúde e ao mesmo tempo podemos identificar algumas doenças que podem estar presentes nos animais e que são identificadas pela genética.
Vamos pensar? Há muito tempo, como as empresas e os criadores selecionavam os animais superiores? Era por meio de algumas medições ou desempenhos, ou seja, pelas características que podiam ser visualizadas nos animais, comprimento do corpo, tamanho, etc. Há mais de 1000 anos, era realizada a avaliação visual. Não faz muito tempo, aproximadamente 100 anos, passamos a obter dados, mensurações mais específicas, como produção de leite e gordura, e iniciamos a avaliação da conformação dos animais como estatura, largura de garupa, úbere etc. Sendo que, por volta de 1935, começamos a trabalhar com estatísticas para selecionar quem eram os animais superiores, sendo introduzido o modelo de Comparação Mãe/Filha, apontando
quais as variações que existiam entre elas e, logo depois, a Comparação com as Companheiras de Rebanho. Com a grande utilização da inseminação os métodos foram evoluindo. Mas a grande inovação chegou somente em 1989, quando passamos a utilizar o chamado Modelo Animal, ou seja, um modelo estatístico muito mais moderno e preciso dos valores genéticos dos animais, utilizando dados dos touros e vacas e de todos os seus parentes, (irmãs, tias, avós etc.), juntamente com o desempenho do próprio animal para estimar os valores genéticos. Hoje, conhecemos com a Avaliação Genética Tradicional, ou seja, utilizando os dados de desempenho dos animais e seus parentes em uma determinada população para várias características (Produção, Conformação, Saúde, Fertilidade etc.). Em 2009 tivemos uma grande virada: por meio de uma grande quantidade de dados coletados durante anos e com o mapeamento genético dos animais, foi possível evoluirmos para a Avaliação Genômica, com a leitura dos genes (DNA). Para ter ideia, o investimento para o mapeamento genético da espécie Humana foi de
mais de três bilhões de dólares, já para os bovinos, 53 milhões de dólares. Explicando: Dentro dos núcleos das células, temos 30 pares de cromossomos vindos do pai e mãe. Cada cromossomo é um filamento longo (na espécie humana mais de 2 metros) formado pelo DNA, molécula linear comprida composta por proteínas (nucleotídeos) que se repetem milhões de vezes formando esta cadeia linear (DNA). As porções do DNA são os genes que contêm as informações para fabricar as proteínas requeridas pelo organismo - Nucleotídeos (Gs, Cs, As e Ts), que contribuem com mais três bilhões de “bases” nucleotídeos (pares) para formar as proteínas. Elas são “tijolos” da vida, que irão determinar o fenótipo dos animais (Produção Leite, Gordura, Largura de Úbere, Posição dos Tetos etc.), ou seja, como serão fisicamente os nossos animais. A variação desta sequência (código) em determinados locais é responsável por instruções ou diferenças entre nós. Sempre que ocorre uma troca na sequência dos nucleotídeos, são chamadas de polimorfismo de nucleotídeos
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simples (SNP= Single Nucleotídeo Polimorfismos). Estes SNPs são utilizados para predizer geneticamente como será o desempenho deste animal ou para desenvolver sua prova genética. Por exemplo, se o “G” em um local específico na sequência de um touro DGAT1 no gene (localizado no cromossomo 14) se no lugar tiver um “A” esta modificação na sequência chamada de SNPs (Single Nucleotídeo Polimorfismos) ou chips estará associado com um aumento de aproximadamente 0,15% de gordura e um decréscimo de 300 libras de leite nas filhas destes touros ou vacas. Sendo assim, as empresas começaram a elaborar estes chips, que têm várias capacidades como os de 9k, que avaliam 9 mil variações dessas bases. Os de 12k (12 mil) e os de 20k (20 mil), que são chamados de baixa densidade e, normalmente, são usados para as fêmeas, ou os de alta densidade que são usados para os touros, de 50k (50 mil) até 700k (700 mil).
Devo fazer o teste genômico dos meus animais? Como tudo na vida, o que eu vou fazer com isto e quanto vai me custar, como usar esta ferramenta? Estas perguntas devem ser respondidas. Primeiramente, nós temos que saber o “que eu quero que as minhas vacas façam” (objetivo de melhoramento) - é claro que resposta será: tudo. Queremos que elas produzam muito leite e sólidos (gordura/proteína), sejam muito boas de úbere, pernas e pés, tenham saúde, baixa contagem de células somáticas e sejam férteis. Infelizmente, ter tudo na vida é para alguns raros mortais e com as nossas vacas é a mesma coisa. Temos que saber primeiro o que nossas vacas estão precisando, por meio
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dos chamados critérios de seleção. Por exemplo: no momento preciso melhorar a qualidade do leite, ou seja, diminuir células somáticas e aumentar gordura e proteína, pois estou recebendo um valor significativo para qualidade. Neste caso, se o criador tiver uma avaliação genética tradicional ou genômica, ele irá conhecer com riscos menores quem são os seus animais superiores e inferiores e irá trabalhar com mais foco no que ele realmente precisa para seus animais.
Quais ferramentas temos atualmente para selecionar os animais superiores? 1- Temos como primeira opção o Registro Genealógico: somando aos desempenhos dos animais, como o controle leiteiro e avaliação da conformação (classificação para tipo) e analisamos estes pedigrees. Já temos muitas características como produção de leite, gordura, proteína, úberes, pernas e pés, células somáticas, etc. Dando confiança de que estamos selecionando os melhores de em apenas
30% - que não é uma confiabilidade muito alta. 2- Como segunda op ção, a ampliação do controle leiteiro e classificação no nosso estado torna possível fazer as avaliações genéticas por meio do desempenho dos animais e seus parentes, que é a análise genética no nosso ambiente, por meio do modelo animal, que vai fornecer para todas as características que temos dados, chamadas PTAs ou Habilidade Provável de Transmissão, com uma confiabilidade das informações próxima a 65%. 3- A terceira opção é por meio do Teste Genômico, com a retirada de uma amostra de pelo do animal, efetuando a leitura do DNA (por meio de empresas internacionais que têm estes equipamentos e que fazem este serviço) e, ao mesmo tempo, efetuado a predição genômica e gerada as PTAs (Habilidade Provável de Transmissão) para inúmeras características além daquelas da Avaliação Genética pelo desempenho dos animais, pode ser feito a paternidade (ainda o Ministério da Agricultura não autorizou como teste oficial) e para algumas doenças, sendo que em média a confiabilidade para as características próximas a 70%. 4- Por último, muitos produtores pensariam “meus problemas acabaram, agora tenho todos os números, dados e tudo mais”, mas é aí que está o ponto. Como falava um professor de melhoramento, depois de tudo isso, ainda é preciso analisar os animais diversas vezes e só aí decidir. A genômica veio para ficar e é uma ferramenta maravilhosa, mas ainda temos muito que aprender em sua utilização e saber por que estamos a usando, no caso das avaliações das fêmeas, quanto à genômica para seleção dos reprodutores, consolidada e sem volta.
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Auxilia no controle do estresse térmico, contribuindo para um rebanho mais saudável, rentável e produtivo.
Auxilia no controle do estresse térmico. Contribui na melhora da saúde das vacas. Aumenta a ingestão de matéria seca da dieta. Aumenta a produção de leite durante toda a lactação. Incrementa o retorno financeiro da atividade.
FAZER O MELHOR É FAZER A DIFERENÇA. . UM PASSO À FRENTE TODOS OS DIAS.
Importância do estresse térmico em fazendas leiteiras Anualmente grande parte dos bovinos do mundo sofre com o estresse térmico que causa diversos efeitos deletérios em vacas leiteiras, gerando impacto negativo na produção, reprodução e também na saúde dos animais (Jordan, 2003; West, 2003, Elvinger et. al.,1992). Nos EUA, as perdas econômicas devido aos efeitos deletérios do estresse térmico chegam na casa dos US$ 900 milhões de dólares por ano (St Pierre et al. 2003). No Brasil, país tropical com temperaturas médias altas, o impacto pode ser ainda maior. Apesar da grande importância, muitos produtores ainda não se preocupam com o estresse térmico e muitas vezes até acreditam não terem esse tipo de problema em suas propriedades. Dois métodos bastante simples podem auxiliar a descobrir se a propriedade sofre ou não com estresse térmico. 1) Frequência Res piratória (FR) dos animais: estudos mostram que vacas com FR acima de 60 movimentos por minuto já estariam em situação de estresse térmico. 2) Relação verão/inverno: nada mais é do que fazer a simples divisão de qualquer índice da propriedade (ex: taxa de concepção, produção de leite, abortos) dos meses mais quentes do ano dividido pelos mais frios.
Por exemplo, uma fazenda com taxa de concepção de 40% em julho e 20% em janeiro, terá 0,5 de relação verão/ inverno. Ou seja, no verão a taxa de concepção é 50% do inverno. Este cálculo pode ser feito para qualquer variável, e quanto maior for a diferença mais prejuízos o estresse térmico está trazendo para a propriedade. Sistemas de resfriamento baseado em aspersores e ventiladores vêm sendo desenvolvidos e melhorados nos últimos anos. Os resultados de um bom sistema de resfriamento são incontestáveis, porém nenhum deles é 100% eficiente em eliminar o estresse térmico das propriedades. Atualmente, uma estratégia nutricional para auxiliar a minimizar os efeitos do estresse térmico vem sendo trabalhada pela Phibro Saúde Animal. Trata-se do OmniGen-AF®¹, fórmula exclusiva da Phibro que possui expressivos resultados no controle do estresse térmico. Em um estudo conduzido na Universidade do Arizona (EUA), utilizando vacas em câmaras climáticas com temperatura controlada, foi mostrado que animais consumindo OmniGen-AF® tiveram aumento significativo na ingestão de matéria seca, menor frequência respiratória e temperatura retal durante o estresse térmico comparados com o
OmniGen – AF®
Controle
Valor de P
IMS, Kg/dia
21,1
19,3
< 0,01
Respiração/Minuto
52,4
60,8
< 0,01
Temperatura Retal 14 horas
38,5
38,7
< 0,05
18 horas
38,5
39,1
< 0,05
Tabela 1. Efeito da suplementação com OmniGen-AF® na ingestão de matéria seca (IMS), frequência respiratória e temperatura retal de vacas leiteiras.
Leite, kg/d Tempo em Estresse Térmico (THI > 68)
1
OmniGen – AF®
Controle
27,1
30,3
18,3%
36,7%
Tabela 2. Efeito da suplementação com OmniGen-AF® na produção de leite e temperatura corporal de vacas leiteiras. 1 Tempo em estresse térmico = tempo que a temperatura vaginal das vacas permaneceu acima de 39.1°C, quando THI > 68.
grupo controle, indicando que o produto pode ser um forte aliado do controle do estresse térmico. (Tabela 1). Dados de um estudo Brasileiro, conduzido pelo grupo do professor José Luiz Vasconcelos (Zequinha) na Unesp – Botucatu, mostram a mesma direção. Vacas suplementadas com OmniGen-AF® ficaram menos tempo em estresse térmico (50% menos) e consequentemente produziram mais leite (3,2 litros/dia) que o grupo controle (Tabela 2). Mais uma vez comprovando que o OmniGenAF® pode ser um importante aliado na mitigação do estresse térmico. ¹OmniGen-AF® é uma fórmula nutricional avançada, produzida exclusivamente pela Phibro Animal Health Corporation, que quando oferecida diariamente para os animais, contribui na melhoria da saúde das vacas, aumenta a ingestão da matéria seca da dieta, auxilia no controle do estresse térmico, aumentando assim a produção média de leite durante toda a lactação e o retorno financeiro da atividade.
Referências •ELVINGER, F., NATZKE, R. P., AND HANSEN, P. J. Interactions of heat stress and bovine somatotropin affecting physiology and immunology of lactating cows. J. Dairy Sci.v. 75, p. 449–462, 1992. •JORDAN, E.R. Effects of heat stress on reproduction. J. Dairy Sci., v. 86, p. 104-114, 2003. •ST-PIERRE, N. R., B. COBANOV, AND G. SCHNITKEY.. Economic losses from heat stress by US livestock industries. J. Dairy Sci., v 86, p. 52–77, 2003. •WEST, J. W. Effects of heat-stress on production in dairy cattle. Journal. Dairy Science, v. 86, p. 2131–2144, 2003. Lucas Barbosa é Gerente Técnico de Gado de Leite da Phibro Saúde Animal APCBRH
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Lucratividade para o Produtor Praticidade para o Veterinário
Teste IDEXX de Prenhez pelo Leite Uma ferramenta inovadora aplicada aos programas de reprodução
O Teste IDEXX de Prenhez pelo Leite é uma opção inteligente para aumentar a produtividade do seu rebanho de forma fácil, rápida e con�ável. Com ele, os Proprietários ganham maior
• Reduz dias vazios e intervalo entre partos. • Aplicável 28 dias pós-inseminação ou monta e 21 dias pós-transferência de embrião.
produção de leite, obtida pela redução de dias vazios. E ganham os Veterinários , com a diminuição do tempo gasto com testes de
• Altamente preciso: sensibilidade de 98,7% e especi�cidade de 94,4%.
gestção, permitindo incrementar o novos
• Método não invasivo, evitando queda de
serviços e atender um número maior de fazendas.
produção causada pelo stress das vacas.
Teste realizado pela APCBRH. Consulte as datas de coleta das amostras de leite em sua propriedade.
Informações: (11) 99257-4714 fernando-pardo@idexx.com
IDEXX e a inovação que veio para ficar!
APCBRH faz balanço de um ano de uso do Teste IDEXX de Prenhez pelo Leite e comemora os benefícios trazidos aos produtores Novidades como a detecção de prenhez pelo leite é um exemplo de inovação tecnológica que chegou para ficar. As razões são muitas: o método é menos invasivo e não causa stress ao animal, não se gasta tempo com o teste, pois o teste é feito com o mesmo leite coletado para outras análises e a quantidade de vacas que podem ser testadas num mesmo dia é ilimitado. Por apresentar todos estes benefícios e por ser um método consolidado nos EUA e Europa é que a APCBRH disponibilizou mais este teste aos associados no fim do ano passado. Hoje são mais de 150 associados utilizando o teste e mais de 15 mil amostras analisadas. Os resultados são extremamente satisfatórios “Os produtores que começam a solicitar o teste de prenhez pelo leite percebem rapidamente os benefícios, passam a ter confiança e não param mais de usá-lo”, revela o superintendente da APCBRH, Altair Antonio Valloto.
Qual a principal dúvida a respeito do teste de prenhez pelo leite e por que esse é um dos principais motivos que você deve utilizá-lo? A principal dúvida dos produtores e veterinários antes de começar a utilizar o teste de prenhez pelo leite é sobre a confiabilidade em relação aos métodos já consagrados como a palpação ou ultrassom, principalmente quando se fala na necessidade de rechecagem. A Idexx indica que começamos a realizar os primeiros testes nos animais a partir de 60 dias após o último parto, onde geralmente são iniciados todos os
métodos diagnóstico e temos 100% de sensibilidade e não temos mais a interferência das PAGs da gestação anterior. Já no caso de uma perda embrionária, em gestações que terminem com menos de 45 dias, o período de espera para se realizar um novo teste é aproximadamente de 14 dias, e em casos de abortamento o período de espera para novo exame deve ser também de até 60 dias. Ou seja, os mesmos procedimentos que são necessários com outros métodos diagnósticos nessa ou outras fases da gestação.
“Com essa detecção antecipada e a facilidade de se fazer mais diagnósticos por vaca, os Veterinários conseguem reduzir o intervalo entre partos, aumentar o índice de prenhez por inseminação e reduzir os DEL (Dias em Lactação) ao primeiro serviço. Ou seja, o Veterinário pode trabalhar diretamente na geração de lucro para o produtor”, explica Fernando Pardo, Especialista em Gestão Reprodutiva da IDEXX.
Por que você não deve deixar de experimentar e comprovar os Teste IDEXX de Prenhez pelo leite?
A IDEXX é líder mundial no fornecimento de testes rápidos de diagnóstico para bovinos, suínos e aves além de testes para a qualidade e segurança da água e do leite. Com sede nos Estados Unidos, a IDEXX emprega mais de 6.000 pessoas e oferece produtos para seus clientes em mais de 175 países. Hoje, está entre as 10 mais importantes empresas de Saúde Animal. Para maiores informações sobre o teste de prenhez pelo leite, entre em contato com a APCBRH
Porque o sucesso de programa reprodutivo depende diretamente da identificação de vacas vazias/prenhes para que as ações possam ser tomadas no menor espaço de tempo possível. Com o teste de prenhez pelo leite essa confirmação pode ser feita a partir de 28 dias através da amostra de leite e com exatidão de até 98%.
Sobre a nossa parceira, IDEXX Laboratories
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Preveja o futuro do seu rebanho com genômica Os testes genômicos estão mudando a forma como os produtores de leite ao redor do mundo estão tomando suas decisões, fazendo seleção e gerenciando os acasalamentos em seus rebanhos todos os dias. Esta tecnologia revolucionária permite que os produtores desenvolvam geneticamente seus rebanhos mais rápido que nunca, criando oportunidades para que fazendas leiteiras comerciais tenham maior controle do rebanho no futuro e consequentemente maior lucratividade. Se você não está utilizando as avaliações genômicas para tomada de decisões no que se refere ao melhoramento em sua propriedade leiteira, aqui estão algumas das excelentes vantagens e oportunidades que você deveria considerar. Confiabilidade: a confiabilidade dos valores genômicos é maior do que com a média tradicional dos pais (PA) ou sem nenhuma informação. Aumentar a confiabilidade dos valores genéticos de animais jovens aumenta a precisão, dando aos produtores mais confiança na sua capacidade de tomar melhores decisões de gestão do rebanho e de suas estratégias de melhoramento genético. Melhores decisões para descarte: você será capaz de descartar com mais confiança os animais inferiores de seu rebanho ou potencialmente utilizar estes animais inferiores como receptoras. Se sua operação tiver excesso de animais, testes genômicos podem ajudá-lo a evitar os custos desnecessários com a criação de bezerras e/ou novilhas potencialmente inferiores e que não contribuirão para a lucratividade de
seu negócio. Correção dos Parentescos: os dados mostram que a identificação errada dos pais pode ser superior a 15% em fazendas leiteiras comerciais*. Por ter sua paternidade (pai, mãe e avô materno) verificada e muitas vezes corrigida independentemente do pai e/ou mãe do animal ser originalmente conhecida - você será capaz de gerenciar melhor endogamia e evitar genes recessivos. Confiança nas decisões de acasalamento: com os resultados confiáveis e a acurácia que os testes genômicos fornecem você será mais capaz de identificar e gerenciar com mais certeza as fêmeas de alto potencial genético. Isso permite que você escolha quem você gostaria de obter mais fêmeas (utilizando sêmen sexado e/ou tornando-as doadoras de embrião). Por outro lado, também permite que você saiba que de alguns animais você prefira não obter fêmeas, obviamente que se você tiver crias suficientes vindas de seus melhores animais. Todas estas
opções levam a maior rentabilidade e maiores lucros ao longo do tempo. Considere a utilização das avaliações genômicas em sua fazenda leiteira. Testes genômicos como o CLARIFIDE® fornecerão previsões confiáveis para obter com maior precisão os valores genéticos dos animais para características de produção, tipo, saúde, índices de desempenho e identificação de condições genéticas de seus animais. É fácil obter ganho genético em seu rebanho. Para a implementação dos testes genômicos em sua propriedade leiteira, entre em contato com a equipe Zoetis e peça informações sobre o Clarifide®. * dados de arquivo Zoetis. Resultados da análise dos resultados acumulados 3K e 6K reportados da avaliação genética de leiteria USDACDCB a partir de setembro de 2012 e dados de submissão de paternidade associados. Cleocy Júnior
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GENÉTICA LEITEIRA DE CONFIANÇA E QUALIDADE FIVESTAR
MATCHLESS Mãe: Man o Man Maybaline
Filha: Aardema 2 Hurst 76654
FIVESTAR
MATCHLESS
HURST
Mesma família: Regancrest-PR Barbie-ET EX-92
HURST
BALISTO
Filha: De-Su Balisto 3487-ET
BALISTO
BOOKEM x WATSON x O MAN x RUDOLPH
MONTEREY x ENFORCER x SHAMROCK x SPEARMINT
BOOKEM x MAN-O-MAN x SHOTTLE x MORTY
DORCY x O MAN x MTOTO x RUDOLPH
TOURO GENÔMICO
TOURO PROVADO
TOURO PROVADO
TOURO PROVADO
PTA Leite +1073M Comp. Úbere 1,94 Comp. Pernas e Pés 1,92 TPI +2643 Vida Produtiva +7,8 CCS +2,69 DPR +3,3 Mérito Líquido +$775
PTA Leite +1425M Comp. Úbere 1,61 Comp. Pernas e Pés 0,85 TPI +2347 Vida Produtiva +3,2 CCS +2,85 DPR +1,8 Mérito Líquido +$475
PTA Leite +235M Comp. Úbere 1,88 Comp. Pernas e Pés 1,71 TPI +2303 Vida Produtiva +4,5 CCS +2,64 DPR +3,1 Mérito Líquido +$467
PTA Leite +949M Comp. Úbere 0,85 Comp. Pernas e Pés 1,21 TPI +2430 Vida Produtiva +3,7 CCS +2,66 DPR -1,9 Mérito Líquido +$664
PROVA 08/2016
PROVA 08/2016
PROVA 08/2016
PROVA 08/2016
Rodovia BR-050, km 196 | Zona Rural, Delta - MG, 38020-300 Tel.: +55 (34) 3319-5400 | www.abspecplan.com.br Redes Sociais Oficiais
GMS 2.0 oferece acasalamento com garantia de resultados
Programa da ABS possibilita inclusão genômica, mais de 150 opções de personalização, proteção contra genes recessivos, haplótipos e consanguinidade, além de até 14 relatórios instantâneos. O ano de 2016 foi marcado pelo lançamento do GMS 2.0, a versão totalmente moderna e revolucionária do pioneiro programa de acasalamento do mercado desenvolvido pela ABS® Global. A nova ferramenta foi disponibilizada no início do segundo semestre e tem contribuído para que produtores de leite do mundo todo tenham rentabilidade garantida através do melhoramento genético. Uma das grandes novidades do GMS 2.0 é uma personalização avançada, com 150 opções diferentes para customização dos acasalamentos de acordo com os interesses da propriedade, incluindo nova opção de robótica. “Hoje, o mercado tem necessidades muito diferentes e nós temos que ter flexibilidade para contribuir para o melhoramento genético, atendendo
a demanda de cada cliente”, explica Hélio Rezende, gerente Global de Ferramentas e Serviços Técnicos. Raul Andrade, gerente do Departamento Técnico Leite da ABS Pecplan, destaca que, além disso, foram incorporadas muitas ferramentas, garantindo mais precisão no trabalho e mais resultados ao produtor. Entre elas, a possibilidade de inclusão de dados genômicos, atendendo a uma demanda crescente de mercado. “Pelo GMS 2.0, o cliente poderá utilizar as provas genômica no acasalamento, agregando mais informações a progênie que virá”, ressalta. Outro destaque da nova versão poderosa do GMS é que, além de gerenciamento de consanguinidade, fornece uma proteção ainda mais completa contra recessivos prejudiciais e haplótipos. “Com certeza, é hoje o melhor programa de acasalamento do mercado”, comemora Marcello Mamedes, gerente de Produto Leite Europeu da ABS Pecplan.
Além do serviço de acasalamento, a ABS incluiu ainda a oferta de outros serviços para a garantia dos resultados, como a Auditoria Genética, possibilitando uma análise histórica dos trabalhos realizados e avaliação atual para definição do futuro do rebanho. GMS 2.0: no campo. O GMS 2.0 é fácil de usar. Com a orientação de um representante ABS treinado, os produtores de leite primeiro identificam as opções de produção e conformação que melhor se adequam ao seu rebanho e, em seguida, direcionam as áreas de melhoramento genético que queiram enfatizar. Depois, os produtores classificar produção, saúde e conformação, a fim de construir um roteiro personalizado para ajudar a alcançar os objetivos no mais curto espaço de tempo. No final do trabalho, serão emitidos até 14 relatórios personalizados para ajudar no monitoramento do progresso genético. “O novo GMS aparece mais eficiente com a emissão de relatórios melhores e mais completos, além de possibilitar a entrega desse material com mais agilidade. Sem dúvida, é um grande avanço para o produtor de leite”, garante Welliam Sleutjes, que atua como avaliador de GMS no Brasil há 10 anos. O GMS 2.0 está disponível para clientes de mais de 70 países de atuação da ABS Global, sendo o Brasil um dos mercados mais importantes do programa, estando em quarto lugar no número de rebanhos avaliados. Os interessados em conhecer mais sobre os benefícios do GMS 2.0 podem entrar em contato com o representante ABS mais próximo. APCBRH
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Alto GTPI, Immunity+™ e Sexado Ultra Plus!
Mais fêmeas com alta qualidade!
OCTOBERFEST
GALAPAGOS
KANE
ALBANIA
CÓDIGO
TOURO
GTPI
LEITE
TIPO
ÚBERE
V. PROD.
DPR
SCS
777HO6676
Octoberfest
2593
1971 lbs
1.74
1.35
6.4
1.3
2.65
77HO10376
Galapagos
2568
856 lbs
2.19
2.15
6.4
3.2
2.71
777HO10357
Kane
2559
1540 lbs
2.16
1.98
4.4
1.1
2.75
777HO10506
Albania
2517
1329 lbs
2.94
2.99
5.8
-0.4
2.73
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Vacas Longevas: como produzi-las? Em 1940, quando se iniciou a seleção genética de vacas leiteiras, o foco era a somente na produção de leite. Após alguns anos – entre 1960 e início de 1970 – começou a seleção na produção de gordura e depois de proteína. Já no final dos anos 70 e início de 80 começaram as avaliações dos traços morfológicos das vacas, como: corpo, pernas em geral, garupa, úbere anterior, úbere posterior e ligamento médio. A seleção por células somáticas teve início nos anos 90 e logo após foram acrescentadas a mensuração de vida produtiva, a fertilidade das vacas e por fim, as provas com dados de eficiência alimentar – como as realizadas em suínos e aves – que permitem identificar a capacidade de conversão de matéria seca (MS) em leite. Atualmente este item já consta na fórmula das provas canadenses LPI - Índice de Lucratividade Vitalícia e das provas americanas TPI – Índice de Desempenho Total. Com todas estas infor mações, muitos produtores e especialistas em rebanho leiteiro passaram a conhecer melhor as características de uma vaca leiteira moderna e longeva. Um estudo realizado no Canadá – entre 2003 e 2007 – com base nos dados de classificação e produção da Holstein Canadá, deu uma visão mais clara de quais são as características lineares mais comuns nas vacas longevas canadenses, onde é destacado, principalmente, os traços de sistema mamário e depois pernas e pés. Dentre as 25 características lineares avaliadas nas vacas (sistema mamário, pernas e pés,
força leiteira e garupa), há cinco que mais impactam na vida produtiva dos animais. No sistema mamário as mais importantes são: úbere anterior; textura de úbere (característica exclusiva na prova Canadense); profundidade de úbere; ligamento central e altura de úbere posterior. Outras características de grande importância na longevidade são: pernas vista posterior; qualidade óssea (característica exclusiva prova Canadense); locomoção do animal; pernas vista lateral; e profundidade talão. As características de menos importância são: largura de peito; estatura; colocação de tetos posterior; colocação coxofemoral e comprimento tetos. Resumindo, uma vaca longeva deve apresentar as seguintes características: • Úberes anteriores bem inseridos, com muita textura e irrigação e máximo de profundidade na altura do jarrete (musculatura posterior da coxa), na quarta ou quinta lactação, com ligamento central bem demarcado e forte;
• As pernas e patas devem caminhar paralelamente nos seus aprumos, com uma visão posterior de ossatura bem plana, evitando assim, lesões de jarrete ou derrames nos mesmos; • A estrutura corporal deve ser de estatura mediana - com 145cm na garupa - e não muito grande, isto é, para uma vaca holandesa de peso médio - entre 650 e 680kgs - na idade adulta (terceira lactação). Todos estes traços de morfologia estão relacionados diretamente aos índices de vida produtiva. Portanto, ao escolher o grupo de touros para melhoramento genético de sua propriedade, selecione aqueles com altos desvios para úbere anterior, textura de úbere e ligamentos central com patas paralelas na visão posterior e bons escores de locomoção. Este é o segredo para aumentar a vida útil de suas vacas e ter mais rentabilidade. Por Hilton Ribeiro - Distrital da Região ABCW do Paraná
June EX 97 (Goldwyn x Allen x Rudolph x Lindy) com 9 anos produziu em 6 lactações 71.524 Kgs 4,40% gordura e 3,40% proteina. Vaca da esquerda. E Alana EX96 (Goldwyn x Skychief x Starbuck x Sheik) com 7 anos produziu em 5 lactações 61.716 kgs 4,10% gordura e 3,50% proteina. Vaca da direita. APCBRH
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A Eficiência Vitalícia na prática O Grupo CRV trabalha com melhoramento genético de bovinos leiteiros há 142 anos, sendo a organização com a maior experiência mundial nesta área. Seu foco de seleção busca maximizar a produção vitalícia e, ainda, com vacas livres de problemas e de fácil manejo. Para tanto, criou-se o conceito da Eficiência Vitalícia, através dos dois índices genéticos exclusivos: Vida + Eficiente (V+E) e Vida + Saudável (V+S) que, juntos, se tornam as ferramentas mais eficazes para nortear assertivamente os objetivos de seleção das fazendas leiteiras. O primeiro deles (V+E) diz respeito à eficiência, do ponto de vista de produção vitalícia, produtividade animal e conversão alimentar. Já o segundo (V+S) engloba
os principais índices genéticos que interferem na performance reprodutiva e sanitária dos bovinos leiteiros. O conceito é extremamente oportuno e vem a calhar com as principais demandas e desafios das fazendas leiteiras. Por outro lado, quando se depara com a realidade das fazendas, seria de suma importância saber efeito prático destes índices no desempenho dos animais. Pensando nisso, um recente trabalho realizado na Holanda com 61.023 vacas genotipadas em 284 rebanhos trouxeram à tona resultados surpreendentes. Primeiramente, agrupou-se os animais pelos índices genéticos (V+E e V+S). Em seguida, comparouse as diferenças em desempenho entre os grupos 25% melhores e piores, conforme podemos ver abaixo:
Os resultados acima comprovam, de forma clara e objetiva, o efeito prático da qualidade genética na diferença significativa de desempenho produtivo, reprodutivo e sanitário dos animais nas mesmas condições de manejo, alimentação, gerenciamento e ambiente das fazendas. Além disso, reforçam o poder e a precisão dos índices genéticos exclusivos da CRV Lagoa (V+S e V+E) como as ferramentas mais eficazes e simples para seleção de bovinos leiteiros do mundo. Eles servem, principalmente, para aumentar a Eficiência Vitalícia dos animais, a rentabilidade e a sustentabilidade das fazendas leiteiras. Wiliam Tabchoury Engenheiro Agrônomo Gerente Leite e Produto Holandês da CRV Lagoa
Vida + Eficiente x Desempenho Produtivo de Vacas Leiteiras na Holanda. VARIÁVEL Vida Produtiva (anos) Longevidade (dias) Produção de Leite (kg/vaca.dia) Produção Vitalícia de Leite (kg/vaca) Vida + Eficiente (V+E)
25% PIORES
25% MELHORES
DIFERENÇA %
DIFERENÇA %
5,5
6,3
0,8
15%
1.206
1.498
292
24%
26
31
5
19%
29.000
42.000
13.000
45%
5%
-4%
9%
180%
Vida + Saudável x Desempenho Reprodutivo e Sanitário de Vacas Leiteiras na Holanda. VARIÁVEL
25% PIORES
25% MELHORES
DIFERENÇA %
DIFERENÇA %
137.000
79.000
58.000
42%
Mastite Subclínica
49%
30%
19%
39%
Dermatite Digital
33%
22%
11%
33%
Cetose (vacas de terceiro parto)
21%
12%
9%
43%
Natimorto (novilhas de primeira cria)
20%
9%
11%
55%
Taxa de Concepção (inseminações)
2,2
1,8
0,4
18%
Intervalo entre Partos (dias)
420
394
26
6%
Vida + Saudável (V+S)
4%
-3%
7%
175%
CCS (células/ml)
Fonte: Estudo realizado por Eva Koole (Holanda, Abril/2016). 61.023 vacas genotipadas em 284 rebanhos (FokkerijData Plus farms 5,5). APCBRH
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Que tal inovar e aplicar em CDB ainda em 2016? Com o bolso apertado, cresce a necessidade de aplicar bem o dinheiro conquistado com muito suor para conseguir economizar. Então, a escolha de uma aplicação certa é fundamental para garantir a rentabilidade das finanças para que o final de 2016 seja melhor do que o do ano passado. Considerada a preferida dos investidores por muito tempo, a poupança perdeu a força em 2016. Possivelmente seguirá ofuscada em 2017. O administrador de empresas Francisco Alcântara, de 30 anos, por exemplo, decidiu tirar todo o dinheiro da poupança, pois viu que seu capital estava rendendo abaixo da inflação. Ele, que optou pela poupança quando tinha 18 anos, sempre teve o hábito de guardar uma parte do salário. “Simplesmente optei tirar o dinheiro da poupança para transferir para outro investimento por questão de rendimento. Não
tinha muito dinheiro aplicado na poupança pelo fato de o rendimento ser baixo, mas sempre guardava uma quantidade mais significativa para depois passar para outro investimento mais rentável, como fundos de investimento. Porém, da última vez, pelo fato de a inflação estar muito alta, optei por tirar tudo da poupança para colocar em outro lugar, mesmo não sendo uma quantia muito alta”, explica. Alcântara aplicou o dinheiro em um CDB. Foi a primeira vez que ele retirou todo o capital da poupança. O administrador conta que mesmo sabendo que rendia menos que as outras aplicações, chegou a considerar a poupança o melhor investimento. “Assim que abri minha conta, por não ter um salário estável, considerava que a liquidez da poupança era atrativa para mim, já que poderia ser necessário mexer naquele dinheiro”, detalha. Agora ele pretende manter o dinheiro na nova aplicação. “O prazo do meu
CDB acaba em 2017 e certamente devo abrir outro assim que acabar. O rendimento foi satisfatório e não é um dinheiro que eu pretendo usar nesse primeiro momento.” Para Alcântara, a grande vantagem da poupança é a liquidez, que é “colocar e tirar dinheiro dela com facilidade, principalmente se for vinculada a uma conta corrente”. “Outra vantagem é não ter nenhum desconto no imposto de renda. A desvantagem para mim é o rendimento, que é baixo e mensal”, considera. No caso do CDB, o administrador avalia que a vantagem é ter um rendimento maior que a poupança, diário e sem a necessidade de se ter um valor muito alto para investir. “Se o valor investido for maior, possivelmente conseguindo taxas melhores de rendimento. Um ponto importante é que não há tanta liquidez quanto a poupança. O dinheiro precisa ficar parado por algum tempo para ter um retorno considerável ”, explica.
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Estudo de Caso: Fazenda de leite, agricultura e horticultura Simon em Carlos Barbosa, Brasil
A família Simon dirige uma pequena fazenda de lacticínios nas proximidades de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul-Brasil, e mantém um rebanho de 77 vacas. As temperatures durante o verão freqüentemnte excedem o limiar de 30°C: estes valores submetem os animais a estresse termico, com impactos negativos significativos para o rebanho e os negócios da família.