1Em 1822 teve início o 1º reinado, sob o governo de D. Pedro I. No entanto sua impopularidade terminou com sua abdicação em 1831. Como o herdeiro ao trono era menor de idade foi instituída a regência. O período regencial teve várias revoltas de caráter social como: A cabanagem ocorreu em agosto de 1835 em sua revolta os cabanos proclamaram a república e declararam o Pará separado do império do Brasil. A Farroupilha foi uma revolução de caractere republicano contra o governo imperial do Brasil na atual Rio Grande Do Sul, e extendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1º de março de 1845 no sul do Brasil. A Sabinada foi um movimento revolucionário, liberal e federalistas ocorrido na Bahia entre 1837 e 1838. Como objetivo propunha a proclamação de um regime republicano até a maioridade do imperador. A Balaiada foi uma revolução popular onde situa-se, o atual Maranhão, Ceará e Piauí, no período de 1838 a 1841. Na época havia dois partidos: o liberal e o conservador, o liberal era defensor do fortalecimento do poder local forte e o conservador era defensor do fortalecimento do poder central, no entanto ambos acreditavam que somente a autoridade do imperador poderia restabelecer a ordem, sob essa idéia, houve então o golpe da maioridade, onde em 1840 D. Pedro II foi coroado imperador com 14 anos. Durante o 2º reinado (1840-1889) o Brasil buscou firmar-se como nação, onde houve disputas entre o partido liberal e o conservador D. Pedro buscou firmar-se nos dois. Em 1850 o Brasil proibiu o tráfico negreiro, a pedido da Inglaterra, que estava interessada em ampliar seus mercados consumidores. Outro fato é que o imperador afastou-se do partido conservador por temer o afastamento da Inglaterra. Em 1847, os liberais aprovaram a criação do cargo de presidente do conselho de ministros, cuja função seria semelhante a de um 1º ministro, e fazia parte de implantar o parlamentarismo no Brasil. Em 1847 surgiu a revolução Praieira em Pernambuco, onde, comerciantes, jornalistas, artesãos, proprietários de terras ... lutaram pelos seus direitos, principalmente pelas desigualdades sociais como o desemprego e a miséria. Reivindicações dos praieiros 1ºvoto livre e universal 2º plena liberdade de comunicar os pensamentos 3ºtrabalho como garantia de vida 4ºComércio a retalho para os cidadãos 5º Inteira e efetiva independência dos poderes efetivas
6º Extinção do poder moderador 7º Completa reforma do poder judicial a assegurar as garantias individuais dos cidadãos. A revolução praieira terminou em 1851, com o perdão dos crimes de origem políticos. A partir de 1853, após a reaproximação entre o imperador e o partido conservador formou-se o ministério da conciliação composto por representantes de ambos partidos. Essa tendência manteve-se até 1868, quando houve pensamentos opostos aos da época. Um grupo formados por liberais de idéias republicanos organizou o partido liberal radical, que, em 1870 oficializou-se como partido republicano. No final do século XIX ganhava força a idéia de substituir a monarquia pela república, e era apoiado principalmente pelos liberais, camadas médias urbanas e pelo exército, esses fatores contribuíram para que a república fosse proclamada em 1889. No início do 2º reinado eram muitas as dificuldades para integrar o Brasil a economia internacional principalmente com relação a urbanização e industrialização. A economia da época tinha como base o latifúndio, a monocultura e a mão-de-obra escrava. Plantado no início de século XIX o café passou a ocupar um local de destaque nas exportações brasileiras. A expansão cafeeira dinamizou a economia do interior paulista, estimulou o crescimento populacional, a construção de ferrovias para o escoamento da produção e a urbanização. Além de completar os interesses políticos, sociais e econômicos envolvidos na modernização do país. Durante o 2º reinado, as relações externas do Brasil com os vizinhos territoriais foram marcadas por tenções. Temendo o fim da livre navegação no Prata (rio) e do acesso que a bacia dava a algumas regiões do brasileiras (principalmente a província de Mato Grosso do Sul), em 1851 D. Pedro II enviou tropas a Argentina para depor seu presidente Juan Manuel Rosas. Entretanto, o conflito mais grave e violento na região foi a guerra contra o Paraguai (18641870). Pra impedir que p Paraguai tivesse acesso ao oceano Atlântico pelos rios platinos, Brasil, Argentina e Uruguai se unificaram para lutar contra o vizinho que começava a se destacar na América do sul.. O equilíbrio da região estava ameaçados governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai temiam o domínio Paraguaio sobre o Prata. Preocupação semelhante tinha a Inglaterra,. Caso o exemplo do Paraguai fosse seguido por outras nações da América, os interesses britânicos no continente ficariam prejudicados. Nesse contexto, deflagrou-se a guerra em 1864.formou-se então a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai, países que receberam empréstimos ingleses para equipar seus respectivos exércitos.
Na época o Paraguai se diferenciava das demais nações sul-americanas por ter iniciado o processo de industrialização possuir forte moeda e realizar investimentos em educação, transportes, siderurgia e infra-estrutura apesar de possuir armamentos de melhor qualidade e um exército mais bem preparado o Paraguai foi derrotado em 1870. A partir de 1850, a extinção do tráfico negreiro impôs aos grandes proprietários a necessidade de criar novas condições de trabalho. A 1º iniciativa aconteceu em 1847, quando o cafeicultor e senador Nicolau de Campos Vergueiro financiou a vinda de imigrantes europeus para trabalharem em regime de parceria, que logo foi abandonado diante da revolta dos imigrantes em se submeter as condições impostas. A transição do trabalho escravo para o livre também foi marcada pelo crescimento da economia informal nas cidades, caracterizada pelo grande nº de trabalhadores informais como: alfaiates, costureiras, ambulantes etc. A lenta substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre ficou caracterizada pela resistência de grande parte da elite agrária brasileira em adotar mão-se-obra assalariada. O movimento abolicionista no Brasil intensificou-se na 2ª metade do século XIX. Havia vários grupos envolvidos: escravos, intelectuais, jornalistas e escritores como principais (militares, advogados, médicos...) Alguns latifundiários admitiam o fim da escravidão desde que o governo os indenizassem pelos prejuízos (em especial os cafeicultores). O projeto político que predominou na campanha abolicionista foi o partido conservador. Lei do Ventre Livre:estabeleceu a alforria para os escravos nascidos a partir de sua aprovação. Lei dos Sexagenários: estabeleceu a liberdade para os escravos que completassem 65 anos de idade Lei Áurea: que a decretava extintata a escravidão no Brasil. Lei de Terras: de 1850 proibira a doação de terra estabelecendo a compra com única forma de acesso a propriedade. Lei Eusébio de Queiroz: que propunha o fim do tráfico de escravos.