Jornal APCD Setembro 2015

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Jornal

9912271103/2011DR/SPI

APCD

Contribuindo para o desenvolvimento da Comunidade Odontológica Regional São José dos Campos

Jornal Informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Ano XXII | nº 244 | Setembro/2015 | Edição Mensal

Vem aí o Mês dos Cirurgiões-Dentistas! E a APCD SJCampos vai preparar uma Rock Fest para comemorar!

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Saúde

Notícia

Brasil com potencial para descobrir novos medicamentos

CRO – exercício ilegal da profissão

Página 6

Página 7

Empreendedorismo Foco na solução, sempre! Página 8

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Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas


Editorial

Falarmos que a crise vem se agravando a cada mês se tornou comum. O grande problema agora é saber como faremos para nos livrar desta situação da maneira menos traumática possível. Como venho alertando todos os meses, a situação tende a se agravar, e precisamos estar unidos, fortalecer muito nossas instituições realmente democráticas e que visam o bem estar coletivo. As entidades de apoio aos profissionais, como a APCD, são fundamentais neste momento. Demos nesta edição, mais um passo na discussão sobre a incômoda crise econômica, que também é política e cresce rapidamente para se tornar um imenso problema social. Outro aspecto que gostaria de destacar é a pesquisa sobre artrite reumatóide que tem interrompido a carreira de muitos profissionais. O diagnóstico desta doença crônica e progressiva, sem cura e com alto potencial incapacitante, atinge os brasileiros com a idade média de 40 anos. Vejam que ela não está relacionada apenas aos

idosos, isso é um mito construído para mascarar uma realidade que pode ser extremamente cruel. A pesquisa que estamos apresentando é extremamente recente e mostra a seriedade da doença. Outro artigo mostra que metade da população brasileira não se prepara para a aposentadoria. Seja por falta de educação, conhecimento ou mesmo por desorientação nestas constantes mudanças que o governo faz no INSS. Isso não afeta apenas os mais pobres, mas também os profissionais liberais, muitas vezes ótimos em suas atuações e péssimos gestores de suas economias. Serve, com certeza, como reflexão para todos nós. Tudo o que abordamos se resume em observar, aguçarmos o senso crítico e coletivo e, por fim, em planejar. Precisamos estar conectados com a realidade que nos cerca, sem a ilusão que a vida se resume à nossa rotina profissional e familiar. Uma boa leitura e reflexão para todos.

José Ângelo A. Tralli Presidente

Aniversariantes Setembro

Expediente O Jornal da APCD é uma publicação da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, Regional de São José dos Campos-SP. Coordenação Enzo Rosetti Silvio Roberto de Castro Martins Filho Diagramação Papaya Comunicação Impressão JP Editora Revisão Prof. Wilson Galvão Naressi Projeto Gráfico: Papaya Comunicação www.papayacomunicacao.com.br Jornalista Responsável Julio Ottoboni Tiragem 1.500 exemplares Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da APCD. APCD Rua Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias Cep: 12240-490 - São José dos Campos-SP PABX: (12) 3938-9900 e-mail: apcd@apcd.com.br site: www.apcd.com.br

Presidente José Ângelo A. Tralli 1º Vice-Presidente Júlio de Moura 2º Vice-Presidente Maria Ângela Prestes Secretário Geral Mariana Rangel Urizzi Tesoureiro Carlos Henrique Spinosa Bernardes

Conselho Eleitoral Julio de Moura Magalhães Fábio Luzi Araki Luís Fernando Rachid Alexandre Dantas Janaina Araújo Bruno A. Bossolani Conselho Fiscal Luiz Fernando Rachid Patrick Rocha Sério Alexandre Dantas Diretor EAP Edmilson Urizzi

Dia 01 Drª BRUNASAQUETE VERAS Drª ADRIANA FARIA Dr FERNANDO EIDI TAKAHASHI Dia 02 Drª RENATA ANDRADE BITAR Drª ANDREA CARVALHO DE MARCO Drª MARIA CELIA ALKMIN BOSSOLANI Dia 04 Drª MARIA SOLANGE L. RANGEL TONARQUE Drª MARISTELA DA SILVA RIBEIRO Dr EURICO JOSÉ GARCIA MOREIRA Dia 05 Drº FERNANDO PINHEIRO DA SILVA Drª NARDY MARIA DE MORAES Drª MARINA DE ALMEIDA CUNZOLO Drº PEDRO NOGUEIRA DA SILVA Dia 06 Drª ALINE MAYUMI MIMURA Drª MARIA ANTONIA S. DA SILVEIRA ALMEIDA Drª ANA PAULA DIAS ALVES Dr MARCIO MARTINS VICENTE Drª ELAINE DUARTE ARTUSO DE MELLO Dia 07 Drª HELENA APARECIDA SABIONE VANTINE Dia 08 Drª LEILA FAVARO DOMINGUES RIBEIRO Dia 09 Dr FABIO TADEU DA ROSA Dr LAURO ROBERTO OLIVEIRA RANGEL Dr RODRIGO DA SILVA PRIMICERI Drª RENATA TERUMI TOKUNAGA Dia 10 Dr WEBER JOSE DA SILVA URSI Drª GRAZIELA NEVES ARAUJO Dia 11 Drª STELLA M. G. DE CAMPOS FERRAZ Drª FERNANDA M. H. DE O. NOVELLETTO Dr ANGELO CELSO L. DA CUNHA JUNIOR

Vice-diretor EAP Fernando Paraíso Sério Secretário EAP Sílvio Kiyoshi Watanabe Diretores Alexandre Rodrigo Fujihara Irio Cavalieri Diretor de Patrimônio Luiz Fernando Rachid Diretor de Esportes Fabio Luis Araki

Dia 12 Dr RODOLFO NUNES PINHEIRO Dr JANDERSON H. DOMINGOS LOPES Dia 13 Drª PATRICIA CORDOBA PERSIGILI Drª INGRID DE OLIVEIRA E SILVA Dr PAULO EDUARDO JUNQUEIRA MAIA Dr ALBANO PORTO DA CUNHA JUNIOR Dr ALDARI RAIMUNDO FIGUEIREDO Drª ARIANE SOLIVA Dr CLAUDIO HENRIQUE ROSA Dia 14 Drª ROSENEI FREGNANI DE ALMEIDA Drª ANA REGINA DEL SARTO STRAFACCI Drª JULIANA MENDONÇA MACHADO Drª EMANUELA M. DE AQUINO BELLINI Dr CARLOS HENRIQUE S. BERNARDES Dia 15 Drº CELIO EDUARDO BACCI Drº DEUSDEDIT MONTES ALMANCA Drº FRANCISCO SAVIO F. LABINAS Dia 16 Dr THEO CASTELLO B. DA SILVEIRA Dr HENRIQUE BERTTI TAMANAHA Drª KATIA ANGELINA B. MORANDI Drª RENATA APARECIDA PAIXÃO Drª ADRIANA CRISTINA N. DE CASTRO Dia 17 Drª MONISE GARCIA MORENO CUNHA Drª ANA LUCIA DE AGUIAR S. BOLDRIN Dia 19 Drª VERA LUCIA P FERREIRA RUBIAL Drª SIMONE FURGERI G. VILELA Dia 20 Drª KARINA GOMES MACHADO Drª AYLA CAMARGO B. DA SILVA Dr ANTONIO L. DE ARAUJO FARIA Dr JULIO DE MOURA MAGALHÃES

Diretoria Social, Turismo e Cultura Renata Costa de Almeida Maria Antonia Tralli Luiz Fernando Rachid Silvio Kiyoshi Watanabe Cinthia Molina Tania Ungari Barros Tatiana Sodré Paes de Barros Diretoria de Prevenção e Voluntariado Tania Ungari Barros Sílvio Kiyoshi Watanabe Patrick Rocha Sério

Dia 21 Drª ROSELI A. CURSINO DOS SANTOS Drª JULIANA GLAUCIA SANCHES Drª JANALISA DE MENEZES MIRANDA Dia 22 Drª GLORIA DE G. G. M. DE CASTRO Dr JOÃO MONTEIRO NETTO Dr WANDER DE CASTRO PEREIRA Drª VILMA LEE XAVIER CASTRO XAVIER Drª TACIANA MARCO F. CANEPPELE Dr FILIPE DIAS SHIMODO Dia 23 Drª LAURA SOARES S. LEPESQUEUR Drª CASSIA FERNANDES ARAUJO Dia 24 Dr FABIANO DE OLIVEIRA DIAS Dia 25 Dr ANTONIO MAURICIO VENEZIANI Dr MARCO ANTONIO MAFFUCCI Dr FABIO JOSE CONDINO FUJARRA Dia 26 Dr ROGER AUGUSTO DURAN TORRES Dr FERNANDO CESAR LENZI DE LEMOS Dia 27 Drª FRANCIELE VIEIRA CALLER Drª NATALIA DE CARVALHO PINTO Drª DENISE PONTES Drª SANDRA TEREZA GOMES Dia 28 Drª FERNANDA NETTO BUCCO Drª LETICIA SIMINO CARVALHO Dia 30 Drª JACQUELINE CORREA Dr UDO ULRICH OTT Drª VIVIANE MATTAR Dr RAPHAEL MARCELLO

Conselho Nova Geração (CONOGE) Enzo Rosetti Karina Cavalheiro Conselho Acadêmico (COA) Debora Reis Cleto Campos Victor Sant'Ana Conselho Editorial Enzo Rosetti Otávio Luis Fonseca Sílvio Roberto de Castro Martins Filho

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Planejamento

Mais da metade da população brasileira não se prepara para a aposentadoria Sem planejamento, a situação fica crítica

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egundo pesquisa recente do SPC Brasil, 57% dos brasileiros não planeja sua aposentadoria, sendo que 17% desses revelam que pretendem depender do INSS. Este é um número alarmante, que preocupa muito sobre como será o futuro dessa geração e reflete a falta de educação financeira da população como um todo. Primeiramente, gostaria de falar um pouco sobre as mudanças na previdência social. A Medida Provisória – que já está em vigor – propõe uma nova fórmula de cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, que funciona como um sistema de pontos, sendo uma alternativa ao fator previdenciário. Essa novidade muda a vida do beneficiário e, por isso, é importante que saibamos exatamente do que se trata e como agir para garantir uma aposentadoria sustentável. Basicamente, até o final de 2016, a fórmula utilizada será a 85/95, ou seja, a idade da mulher somada ao tempo de contribuição deve resultar em 85 e, para o homem, essa conta deve dar 95, modelo que já tinha sido proposto anteriormente. No entanto, nessa nova MP, foi aplicada a regra da progressividade, para acompanhar o crescimento da expectativa de vida do brasileiro. Isto quer dizer que, a partir de janeiro de 2017 até 2022, o número de pontos necessários para se aposentar aumentará gradativamente, chegando a 90 para as mulheres e 100 para os homens. Isso postergará o acesso ao benefício, evitando um déficit nas contas da Previdência. Vale lembrar que a aposentadoria por idade continua sendo a mesma (60 anos para a mulher e 65, para o homem), entretanto, nessa modalidade,

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o rendimento é de um salário mínimo. A aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua maioria, não tiveram orientação e nem condição para fazer uma previdência particular, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência. Mas o fato é que depender dela sem se planejar paralelamente, com uma previdência privada, por exemplo, muito provavelmente, não garantirá uma aposentadoria tranquila, sem depender de terceiros ou ainda sem precisar trabalhar para se sustentar. Sendo assim, para alguém que realmente quer se planejar para uma aposentadoria sustentável, a questão vai muito além, sendo fundamental a educação financeira. A partir da qual se traçará uma estratégia na busca dos melhores investimentos. Assim, veja alguns passos para realizar um bom plano de aposentadoria. • Descubra com qual padrão de vida você quer se aposentar. Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar um percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não terá um resultado satisfatório; • Quanto mais cedo começar a poupar, mais agressiva pode ser a estratégia. Quem está na casa dos 20 anos, pode formar uma reserva de emergência que corresponda a 6 a 12 meses de salário e, a partir daí, investir todo o resto do dinheiro nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão; • Divida os objetivos e sonhos em três grupos, de acordo com os prazos que

pretende realizá-los, que deverão ser de curto, médio e longo prazos, e invista o dinheiro de acordo com esses objetivos; • Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, aconselho o poupador a rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica, também podem surgir boas oportunidades; • Para não ter sustos, o poupador deve acumular um capital que renda o dobro do que ele precisa. Vamos supor que você ganhe um salário de R$ 4 mil, tendo uma aposentadoria pública de R$ 2 mil. Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. Autor: Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira e da primeira coleção completa de educação financeira para escolas, que já é adotada em mais de 1500 escolas em todo o Brasil.


Saúde Atenção:artrite reumatóidenãoédoençadeidoso Essa doença pode acabar com uma carreira profissional

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eceber, aos 39 anos, o diagnóstico de uma doença crônica e progressiva, sem cura e com alto potencial incapacitante, provoca um profundo impacto na vida dos pacientes. Essa é a idade média em que os brasileiros com artrite reumatóide têm sua enfermidade identificada, derrubando o mito de que a doença está relacionada apenas aos idosos, segundo uma pesquisa inédita com 3.649 pacientes realizada pelo Instituto Nielsen em 13 países, incluindo o Brasil, a pedido da Pfizer. No auge da vida produtiva, o paciente de artrite reumatóide passa por perdas profissionais importantes, relacionadas à necessidade de redução das horas trabalhadas e à aposentadoria precoce. A doença, de natureza inflamatória e autoimune, afeta as articulações, causando rigidez, deformidade articular e desgaste ósseo, podendo incapacitar os pacientes até mesmo para ações cotidianas. Na pesquisa do Instituto Nielsen, 35% dos 324 brasileiros ouvidos disseram que a doença abalou sua vida profissional, obrigando 14% deles a se aposentar. Outros 17% pediram demissão, uma taxa superior à média global dos países envolvidos na pesquisa, que foi de 10%. Além disso, 16% tiveram de trocar de trabalho.

tis), uma iniciativa internacional da Pfizer em parceria com um painel global de médicos e organizações de paciente. "O objetivo é identificar as dificuldades dos pacientes em relação ao tratamento e conhecer melhor os impactos da doença", diz o diretor médico da Pfizer Brasil, Eurico Correia. Tratamento Em relação ao tratamento, o levantamento indicou que 67% dos entrevistados desejam dispor de mais opções de medicamentos. Sete em cada dez querem mudar algo nos remédios existentes, como a eficácia no alívio dos sintomas (29%) e o número de eventos adversos (24%). A Pfizer acaba de trazer ao Brasil uma nova classe de medicamento para artrite reumatóide. Administrado por via oral, Xeljanz (citrato de tofacitinibe) tem um mecanismo inovador que age dentro das células, inibindo a janus quinase, uma proteína importante nos processos inflamatórios da enfermidade. Trata-se do primeiro tratamento oral do tipo DMARD (medicamentos modificadores do curso da doença) para a enfermidade dos últimos 10 anos e está indicado para adultos com artrite reumatóide de moderada a grave, que tiveram intolerância ou não responderam às terapias com outros DMARDs.

O levantamento integra a RA NarRAtive (Rheumatoid Arthri-

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Saúde Brasil com potencial para descobrir novos medicamentos Mas barreiras dificultam o processo

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Brasil tem um grande potencial no que se refere à descoberta de novos medicamentos contra doenças negligenciadas. Existem, no entanto, barreiras importantes a serem superadas, entre elas a falta de profissionais e de infraestrutura experimental na área de química medicinal. Esta foi a avaliação de diversos especialistas brasileiros e estrangeiros durante a São Paulo School of Advanced Science on Neglected Diseases Drug Discovery – Focus on Kinetoplastids (SPSAS-ND3). O evento, apoiado pela FAPESP, reuniu em Campinas (SP), em junho, 40 palestrantes e 87 estudantes das três principais áreas envolvidas no processo de descoberta de drogas: química; farmacologia e modelos animais; parasitologia e screening (“triagem”) de novos compostos com ação biológica. “A química medicinal precisa crescer e para isso é preciso preparar as novas gerações”, justificou Lucio Freitas Junior, pesquisador do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) e coordenador da SPSAS-ND3. Na avaliação de Eric Chatelain, chefe do setor de Descoberta de Novos Medicamentos da organização internacional sem fins lucrativos Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi), o Brasil conta com bons especialistas nas doenças-alvo e químicos capazes de sintetizar moléculas para serem testadas, mas a química medicinal ainda é pouco desenvolvida no país. “Falta expertise e infraestrutura para realizar os testes de DMPK [metabolismo da droga e farmacocinética, na sigla em inglês] – fundamentais para

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orientar o químico no desenho e aperfeiçoamento de um novo composto. Essa é a maior lacuna do país. Os pesquisadores conseguem achar hits [moléculas com ação biológica de interesse, como, por exemplo, a de matar um parasita], e muitas vezes chegam a demonstrar atividade in vivo. Mas não conseguem ter todas as informações necessárias para fazer a otimização da molécula e assim perdem-se bons compostos”, afirmou. Além de se ocupar com o desenho da molécula candidata a se tornar um medicamento, o químico medicinal procura entender como a substância interage dentro de um modelo biológico, seja ele uma célula, um animal de laboratório ou um paciente humano, explicou o palestrante Ronaldo Pilli, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por meio dos chamados ensaios de ADME (administração, distribuição, metabolismo e excreção), geralmente feitos em animais, esse profissional investiga se o composto, que em um

screening inicial mostrou a capacidade de matar um patógeno, tem também outras propriedades necessárias para tornar-se um candidato a medicamento. “É preciso ver se o composto não é destruído ao chegar no estômago ou no intestino, se não é totalmente metabolizado no fígado, se consegue chegar ao local da infecção, se interage com células de outros órgãos e se apresenta alguma atividade tóxica, além de se avaliar o tempo que leva para ser excretado. Depois de estudar como é a solubilidade, a estabilidade química e a metabolização do composto original, o químico medicinal pode sugerir ao químico orgânico sintético modificações estruturais na molécula que ajudem a otimizar sua ação”, disse Pilli. Durante o evento, diversos especialistas ressaltaram a importância de que esses estudos de farmacocinética e farmacodinâmica sejam feitos logo nas etapas iniciais do processo de descoberta de drogas.


Notícia

CRO – exercício ilegal da profissão Duplo caso de exercício ilegal é constatado no Capão Redondo

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fiscalização do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) verificou no dia 11 de agosto de 2015, um duplo caso de exercício ilegal da profissão, na região do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo. Ao adentrarem em uma clínica na região, os fiscais perceberam atendimento em uma das salas e, ao questionar a pessoa que realizava o procedimento, verificaram que ela não possuía inscrição no CROSP. O suposto cirurgião-dentista alegou ter a formação, mas em outro país. Disse ainda que faltava a revalidação de seu diploma. Por conta disso a PM foi acionada. Durante a coleta de materialidade do caso, os policiais verificaram nas fichas clínicas que o proprietário do estabelecimento, estudante de Odontologia, também realizava atendimentos. Assim, todos foram conduzidos para o 47º

Distrito Policial do Capão Redondo para instaurar inquérito policial. Flagrantes como estes têm sido cada vez mais comuns por conta do aumento do número de fiscais do CROSP. Recentemente, em Campinas, foi realizada uma diligência referente à publicidade irregular, na qual abordaram um suposto profissional. Ele, ao ser questionado sobre sua identificação profissional, indicou que era apenas “estagiário” de Odontologia. Diante da negativa de documentos que comprovassem o fato, a PM foi acionada e o caso registrado no 1º Distrito Policial de Campinas. Fonte: www.crosp.org.br/noticia/ver/2167

Picadinhas

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Cuidado!

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Função Dupla

reocupados com o aumento no número de crimes em consultórios de cirurgiões-dentistas, profissionais de Araraquara (SP) têm investido em segurança para o ambiente de trabalho. Uma pesquisa feita pelo Conselho Regional de Odontologia apontou que um em cada quatro cirurgiões-dentistas do Estado de São Paulo já foi vítima de furto ou roubo. Após o levantamento, o conselho conta que vai pedir mais ações junto à polícia e ao governo para tentar garantir maior segurança aos profissionais. Além disso, a pesquisa também mostrou que 43% dos cirurgiões-dentistas se sentem inseguros em seus consultórios e clínicas. Um em cada cinco já foi furtado nos últimos cinco anos, 16% foi vítima de tentativa de arrombamento e 6,8% de agressão. No caso de roubos, 68% procuraram a polícia. Nos furtos, apenas 31% buscaram as autoridades.

sempre divertido imaginar como um produto foi inventado. Desse universo de saúde bucal, o que se sabe é que, no caso do enxaguante, já era um item cobiçado por tribos antigas que faziam bochecho com plantas e substâncias, pois acreditava-se que preveniam cáries, formação de placa bacteriana e halitose. “O primeiro enxaguante bucal da história foi formulado em 1879, pelos médicos norte-americanos Joseph Lawrence e Jordan Lambert”, conta a cirurgiã-dentista Kamila Godoy. A primeira versão do produto tinha mais de 20% de álcool em sua composição, e era usada como antisséptico em procedimentos cirúrgicos. “Além de antisséptica, a substância foi comercializada como loção anticaspa, pós-barba, desodorante e até produto de limpeza para o chão durante os primeiros anos após sua criação”, diz a cirurgiã-dentista.

Fonte: G1

Fonte: Terra

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Bom de mira

atirador Rodrigo Bastos, 49, garantiu neste sábado (12) a vaga para a Olimpíada do Rio-2016 na modalidade Fossa Olímpica (tiro com espingarda). A confirmação da vaga veio depois da participação de Bastos no Mundial de Tiro, em Lonato, na Itália. Segundo as regras da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, o atleta que somasse mais pontos em quatro competições internacionais da modalidade neste ano ficaria com a vaga na Rio-2016. Um fato curioso sobre o atirador é que ele divide seu tempo de treinamento com outra profissão. Bastos é cirurgião-dentista e atende em consultório na cidade de Guarapuava, no Paraná.

Fonte: O Tempo

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Empreendedorismo Foco na solução, sempre!

Em nosso dia a dia encontramos esses tipos de pessoas: as que gostam de “curtir” um problema, e as que sempre têm foco na solução. Acredito que você, como eu, prefira o segundo tipo, mas será que sempre projetamos esse comportamento?

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ode parecer fácil, mas nem sempre é possível manter o foco na solução. Às vezes parece que nossa vida está tão desorganizada e fora daquilo que planejamos, que nos colocamos no centro do problema e sentimos dificuldade em dar um passo em busca da mudança. Nessas horas parece confortável falar sobre os problemas e ter o entendimento dos amigos e familiares, que ao concordarem com você, fazem com que você continue nessa vibe negativa, se colocando numa posição de vítima. Nesse momento precisamos do apoio das pessoas mais positivas, aquelas que nos ajudam a enxergar as possibilidades, que com uma pergunta ou comentário consigam nos mostrar uma solução que sozinhos não conseguimos ver. Você já sabe com quem pode contar nessas situações, mas você sabe como ser uma pessoa assim, positiva e focada sempre na solução? Veja abaixo algumas dicas para você se tornar uma pessoa mais positiva: 1) Você precisa focar naquilo que quer, e não no que não quer. Por exemplo, quando você pensa em um problema, você já logo pensa em uma situação atual que você não gosta. Você pensa

em algo que não deseja. Dica: tente focar seus pensamentos em possíveis soluções para o seu problema, ao invés de gastar seu tempo “curtindo “ o problema e falando sobre ele. 2) Quando souber de um problema alheio, evite a curiosidade. Quando perguntamos "por que"? fazemos com que a pessoa volte no momento em que a situação aconteceu e busque detalhes para explicar a questão. Dessa forma estamos ajudando a pessoa a “curtir” o problema e não a encontrar uma resposta para ele. Dica: evite o "por que"? e tente estimular soluções para o problema. 3) Continuar fazendo a mesma coisa não vai ajudá-lo a resolver o problema. Albert Einstein observou que não se resolve um problema com o mesmo tipo de pensamento que o criou. Uma nova maneira de pensar é necessária para encontrar diferentes soluções. Dica: tente pensar em outras pessoas que tiveram o mesmo problema que você e o que elas fizeram para resolvê-los. Tais ações poderiam ajudá-lo a resolver o seu problema? Avalie os prós e os contras e tome as atitudes para mudar a frequência de pensamentos com foco na solução.

Quando estamos em uma vibe positiva, novas oportunidades se abrem e conseguimos visualizar as soluções em nossa vida. Um problema nada mais é do que a diferença entre seu estado desejado (como quer estar) e seu estado atual (como você está). A solução é atravessar este espaço identificando as formas para solucionar a questão. Se você mantiver uma mente positiva, esse processo será mais rápido e você abrirá espaço para focar no que realmente pode te trazer crescimento e novos resultados.

Marcela Harrisberger é Professional Coach reconhecida e aprovada pela SLAC – Sociedade Latino Americana de Coaching e licenciada para aplicar e analisar a ferramenta DiSC®. Possui vasta experiência como gestora de equipes e atualmente presta consultoria em desenvolvimento profissional. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós graduada em Psicopedagogia pelo INPG – Instituto Nacional de Pós Graduação e em Gestão de Pessoas pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado. Realizou diversos cursos no exterior, entre eles treinamentos específicos para equipes pedagógicas na Cidade do Cabo – África do Sul e em Londres – Inglaterra.


Indicador Profissional Atendimento em Domicílio Dra. Vera Lucia Sizue Tenguan CD/CRO – SP 42.020 Atendimento em domicílio Av. Pedro Álvares Cabral, 845 Jd. Paulista – SJCampos Tel.: (12) 3942-2060 DTM dor Orofacial Dr. Carlos Fernando Damião CD-CRO SP 30.986 Dor Orofacial • DTM • Prótese Av. Lisboa, 115 (em frente ao Center Vale) Tel.: (12) 3923-2130 cdfernandodamiao@gmail.com Dra. Marta Solange Rampani CD-CRO SP 19.594 Especialista em disfunção temporomandibular e dor orofacial • Especialista em prótese dentária • Mestre e doutora pela UNESP R. Euclides Miragaia, 394 - Sala 1213 Edifício Vip Center - São Dimas SJC-SP Tel.: (12) 3921-2073 Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial Dr. Antenor Araújo CD-CRO – SP 5.428 Cirurgia Ortognática • Cirurgia Oral Menor • Implantes Traumatologia Buco-Maxilo-Facial R. Marcondes Salgado, 64 – Vila Adyana - SJC-SP Tel.: (12) 3922-4678 Dr.Marcelo Marotta Araújo CD-CRO-SP 49.790 Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo-Facial • Prof. de Cirurgia da FOSJC/UNESP R. Marcondes Salgado,64 - Vila Adyana SJC Tel: (12) 3922-4678 drmarceloaraujo@hotmail.com www.drmarceloaraujo.com.br Dr. Paulo Alexandre CD-CRO-SP 58.063 Artroscopia e Cirurgia da ATM • Cirurgia Ortognática Centro Médico Vivalle Pç. Cândida M. César Sawaia Giana, 02

Vila Adyana – SJC-SP Tel: 12 3913 6250 / 12 98144 6000 drpauloalexs@gmail.Com www.Drpauloalexandre.Com.Br Dr. Rodrigo Dias Nascimento CD-CRO-SP 72.245 Especialista Mestre e Doutor Unesp • Prof Dr. Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial UNESP/ SJC Av. Adhemar de Barros 1174, Vila Adyana-SJC Tel.: (12) 3921-4422 / (12) 3921-9917 www.rnodontologia.com.br Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial Implantes - Cir. Ortognática Dr. Newton Roberto Ribeiro CROSP 15772 Dr. Diego Bastos Alvarez CROSP 74.285 Dra. Tatiana Vilaça Ribeiro Alvarez CROSP 96.652 R. Madre Paula São José, 568 - J. Apolo SJC-SP | CEP 12243-010 Tel.: (12) 3941-8397 / 3942- 3378 Endodontia Dra. Rosana Maria Villaça Ribeiro CD–CRO SP 19.698 Especialista em Endodontia e Implantodontia R. Madre Paula, 568 – SJCampos-SP Tel.: (12) 3941-8397 Dr. Ricardo Brayner CD-CRO SP 63.317 Especialista em Endodontia – UNESP R. Pandiá Calógeras, 60 – Jd. Esplanada SJC ricardo@rsodontoestetica.com.br Tel.: (12) 3922-6490 e (12) 3923-3079 Fonoaudiologia Dra. Vera Lúcia Gaspar Neisser CRFa. SP 2049 Mestre em Clínica Fonoaudiológica (PUC-SP) • Alterações da Motricidade Oral e Facial, Gagueira, Distúrbios do desenvolvimento (fala-linguagem-leitura e escrita).

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Hobby Uma cirurgiã-dentista que ama o basquete de São José dos Campos Tabata Sato tem bola autografada e não perde os jogos

A

cirurgiã-dentista Tabata Sato tem uma paixão que vai além de sua formação acadêmica: o basquete. Ela conta que os esportes em geral a atraem muito, principalmente os coletivos, pois demandam trabalho integrado de várias pessoas e isso, com toda certeza, deveria ser mais aplicado à sociedade como um todo.

horas na espera em alguns jogos de "playoff". Mas garante que sempre nutriu um sentimento apaixonado pelo time que viu nascer nas mãos do técnico Régis Marrelli. Além de apreciar as jogadas de um dos melhores armadores, ela viu jogar Fúlvio Chiantia.

Mas em sua opinião, o basquete especificamente “é um esporte rápido, possui placar dinâmico e por isso me chama muito atenção, por constantemente podermos comemorar ou lamentar um novo ponto” e foi isso que a conquistou. Exatamente o que transformou o esporte nascido nos Estados Unidos em um dos mais disputados no mundo, só perdendo mesmo para o futebol em número de praticantes. O prazer pelo esporte fez com que Tabata se tornasse uma fã de carteirinha. Assiste aos jogos na televisão e sempre que pode está no meio da torcida nos ginásios. Nestas horas ela não é cirurgiã-dentista, mas uma torcedora fanática e que conhece muito de basquetebol.

A cidade de São José dos Campos tem uma história de amor com o basquete. Já nas Olimpíadas de 1948, o Brasil obteve a medalha de bronze e um dos jogadores era Alberto Marson, considerado um dos grandes jogadores da cidade.

A paixão pelo basquete vem desde 2006, com a retomada do esporte em São José dos Campos. Completamente fanática, ela relembra que durante toda a sua graduação ela intercalava seus horários com os dos jogos, já que há proximidade (cerca de 15min andando) entre o ginásio Lineu de Moura e a Faculdade de Odontologia da Unesp. Além disso, muitas horas foram passadas em filas de espera para entrar no ginásio. Ela chegou a ficar seis longas

Mundial de 1970, a Seleção Brasileira, treinada por Kanela, foi Vice-campeã Mundial na Iugoslávia, e no seu elenco havia dois jogadores do Tênis Clube São José: Edvar Simões e Zé Olaio, que haviam conquistado o Paulista do Interior um ano antes.

São José e o Basquete

Em 1952, o time liderado pelo professor Marson, foi vice-campeão Paulista e Campeão Paulista do Interior. Em 1959, outro jogador que defendia a cidade, Wilson Bombarda, jogou na seleção brasileira. Nessa mesma época, o jovem Edvar Simões despontava como um grande talento no Tênis Clube. No final dos anos 60, o São José voltou a ter uma equipe muito forte, que foi vice-campeã Paulista do Interior em 1968. No ano seguinte os joseenses foram Campeões Paulistas do Interior.

Na tentativa de renascimento do esporte da cidade, o investimento no basquete de São José voltou a crescer. O principal reforço para os torneios daquele ano foi o veterano pivô Ubiratan Maciel, o Bira. Em torno dele foi montada uma grande equipe, que conquistou os principais títulos da história do basquete de São José dos Campos. A equipe joseense foi Bicampeão Paulista em 1980 e 1981, nas duas oportunidades superando o Monte Líbano na final. O trabalho culminou com o maior título da história do basquete da cidade, o título nacional, com a conquista da Taça Brasil de 1981. O projeto do basquete na cidade foi retomado em 2005, capitaneado pelo treinador Régis Marrelli. O projeto foi financiado pela Prefeitura de São Jose dos Campos (projeto São José Basketball) e foi abrigado na Associação Esportiva São José (AESJ), cuja casa era o Ginásio Lineu de Moura. Curiosidade: Dois ex-prefeitos da cidade foram jogadores de basquete. Pedro Yves (Cirurgião-dentista) e Eduardo Cury.

Mande sua história para: contato@papayacomunicacao.com.br


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