N° 23 - Mobilização total para a assembleia de 29/04

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20/04/2016

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Mobilização total para a assembleia de 29/04 Organizar assembleias regionais para debater

Os próximos dias são muito importantes para a definição de nossa campanha salarial e educacional de 2016. Estamos em estado de greve e as subsedes devem realizar assembleias regionais amplamente convocadas para debater com os professores e professoras suas posições sobre a deflagração ou não da greve na assembleia do dia 29/4, sexta-feira, às 14 horas, no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo. Nesta discussão, deve ser avaliado também o impacto do pagamento do bônus aos professores, tendo em vista que a avaliação preliminar que fazemos é que, além do fato de 35 mil professores nada receberem, os valores pagos são, em média, muito inferiores aos pagos em 2015. Lembrando que naquela ocasião o Governo elevou o pagamento total do bônus a mais de R$ 1 bilhão, com objetivo de acabar com a nossa greve. Não podemos aceitar mais um ano com reajuste zero nos nossos salários.

Emergencialmente, lutamos por:   r eposição – para todos os professores, da ativa e aposentados – da inflação do período que começa em julho de 2015 (data de nosso último reajuste) e o mês de fevereiro de 2016, totalizando 16,6% de reajuste.   mesa permanente de negociação para discutir a valorização profissional, com base na meta 17 do Plano Nacional de Educação, que determina a equiparação salarial dos professores pela média salarial dos demais profissionais com formação de nível superior. Para a APEOESP, a verdadeira valorização dos professores se dá por meio de uma política salarial que tenha como objetivo o cumprimento da meta 17 do PNE. Para alcançar esta meta, precisamos de um plano de reajustes paulatinos que perfaçam 75,33% de reajuste total.

a greve

Licenças médicas O Governo Estadual tira o direito à vida, ao descontar dos salários dos professores as faltas do período em que aguardam as perícias médicas e a publicação de suas licenças médicas no Diário Oficial do Estado. Recorreremos à Organização Internacional do Trabalho contra esta medida absurda. Não podemos prever em que momento podemos adoecer. Este assunto, portanto, não afeta somente os professores que hoje estão adoecidos, mas interessa a toda a nossa categoria. Se adoecermos, como faremos para sobreviver, com descontos em nossos já baixos salários? O que o Governo faz é um verdadeiro atentado à vida dos professores, ao direito de se cuidarem, de se manterem saudáveis e por uma via muito injusta, pois a licença saúde é um direito assegurado pela Constituição. O professor não pode ter salários descontados por ter adoecido.


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