Boas práticas de Economia Circular na Fileira Casa Uma análise aos resultados do inquérito, complementado pela realização de entrevistas a alguns associados da APIMA permite concluir que: As empresas do setor são PME e mais de metade tem décadas de atividade. Consideram pouco relevante realizar avaliações para conhecer os impactes ambientais associados à sua atividade, certamente por considerarem que já os conhecem e já tomarem medidas para os reduzir. Revelam por outro lado que ainda têm de conhecer melhor a economia circular para a aplicar, considerando que ainda existe muita falta de informação sobre o tema. No entanto, como se verifica pelos resultados do inquérito, diversas empresas já aplicam estratégias que contribuem para a economia circular, mesmo não tendo noção de que é esse o efeito. Muito se deve ao facto de as estratégias de economia circular, no fundo, retomarem práticas antigas de períodos em que os recursos não estavam tão facilmente disponíveis, onde o normal era usá-los com parcimónia. O resultado apresentado pelas empresas em relação à otimização dos seus processos revela que, apesar de esta ser realizada sobretudo com base na otimização de custos, tem muitas vezes como resultado melhorias ambientais. Aproveitar o desperdício de materiais em benefício da empresa, reduzir ou eliminar o uso de solventes sintéticos, subcontratar determinados trabalhos evitando a aquisição de maquinaria para uso esporádico, por exemplo, demonstram cabalmente que medidas positivas para o ambiente podem e devem estar associadas a medidas de redução de custos.
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APIMA
Guia de Boas Práticas para a Economia Circular na Fileira Casa