Introdução a Informática
Rosemeri Coelho Nunes
Florianópolis 2009
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N972i Nunes, Rosemeri Coelho Introdução à Informática / Rosemeri Coelho Nunes – Florianópolis IF/SC : 2009. 90 p. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-62798-10-8 CTI Informática para Internet. 1.
Informática - Fundamentos. 2. Informática – Segurança da Informação. I. Instituto Federal de Santa Catarina. II. Título. CDU 005. 71
Catalogação na fonte: Maria Guilhermina Cunha Salasario - Bibliotecária CRB 14/802
Organização de conteúdo: Andrino Fernandes Elaine Luz Barth
Comissão Editorial: Hamilcar Boing Andrino Fernandes Elaine Luz Barth
Produção e design instrucional: Andrino Fernandes Elaine Luz Barth
Projeto gráfico: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
Capa: Lucio Baggio
Revisão ortográfica: Marcos Pessoa
Editoração Eletrônica: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
Sumário Capítulo 1 – Fundamentos de Informática Conceitos básicos................................................................................. 11 O que é um computador?..................................................................... 12 Tipos de computadores........................................................................ 12 Computador: Passado Presente e Futuro Breve Histórico da Informática............................................................. 14 Computador no presente...................................................................... 16 Computador no Futuro......................................................................... 18
Capítulo 2 – Hardware Unidades de Entrada e Saída de Dados (I/O)....................................... 23 Unidades de Entrada de Dados............................................................ 24 Unidades de Saída de dados................................................................ 26 Unidade Central de Processamento (CPU)........................................... 27 Unidades de Armazenamento.............................................................. 28
Capítulo 3 – Software Sistema Operacional............................................................................ 35 Aplicativo............................................................................................. 35 Utilitários.............................................................................................. 36 Software Proprietário e software livre................................................... 36 Como funciona o computador............................................................. 37
Capítulo 4 – Peopleware: os profissionais da área de informática Conceitos............................................................................................. 41
Capítulo 5 – Sistemas de Numeração e sua Representação Sistemas de Numeração....................................................................... 52 O sistema binário................................................................................. 52 Operações aritméticas no sistema binário............................................. 53 Soma binária........................................................................................ 53 Subtração binária................................................................................. 54 Multiplicação binária............................................................................ 55 Divisão binária..................................................................................... 56 Conversão entre os sistemas de numeração......................................... 57 Teorema Fundamental de Numeração (TFN)....................................... 57 Conversão decimal para binário........................................................... 58 Conversão binário para decimal........................................................... 59 Conversão decimal para octal.............................................................. 60 Conversão octal para decimal.............................................................. 60 Conversão decimal para hexadecimal.................................................. 61
Capítulo 6 – Redes de computadores Conceitos................................................................................................. 66 Tipos de redes.......................................................................................... 66 Hardware de rede..................................................................................... 69 Como funcionam as redes........................................................................ 70 Redes sem fio........................................................................................... 71
Capítulo 7 – Internet Conceitos................................................................................................. 75 Como funciona a internet......................................................................... 78
Capítulo 8 – Segurança da Informação Conceitos................................................................................................. 83
Referências bibliográficas................................................................ 87
Apresentação Caro aluno, Algumas descobertas ocorridas ao longo da história da humanidade mudaram completamente os acontecimentos futuros. Podemos citar algumas delas: a descoberta do fogo, o advento da escrita, a descoberta da eletricidade, enfim... e, há algumas décadas atrás, o computador e a internet. O uso em grande escala dos computadores deu à informática um lugar de destaque na sociedade. Ao estudar informática você vai perceber que existem diversas áreas e especializações, e o estudo de qualquer uma delas requer que você adquira conhecimentos de conceitos básicos e gerais. Este é o objetivo desta unidade curricular; formar uma base sólida que torne possível a acumulação ordenada de conhecimentos sobre informática, conhecimentos estes que lhes serão úteis em outras unidades curriculares que tratarão de alguns temas visto aqui com maior profundidade.
Bom estudo. Profa. Rosemeri Coelho Nunes
CAPร TULO
1 Fundamentos de Informรกtica
Objetivo Este capítulo introduz você no mundo da informática, apresentando os principais conceitos básicos relacionados a esta área e apresenta, também, um relato histórico do nascimento da informática, passado, presente e futuro.
Fundamentos de Informática
Conceitos Básicos A seguir, apresentamos uma série de conceitos básicos relacionados à informática, alguns deles serão aprofundados nos capítulos seguintes:
Tecnologia: Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, “tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento”. Isso inclui desde os processos ou materiais mais simples, como um palito de dente, até os mais complexos como um supercomputador.
Informática: O termo Informática foi criado na França em 1962 e surgiu da contração de duas palavras: Information Automatique, traduzindo, Informação Automática.
Computador: Máquina eletrônica que realiza processamento de dados.
Processamento de Dados: Consiste no trabalho com a informação através da Entrada de Dados, Processamento e Saída.
Hardware: Parte física do computador. Software: Programas. Peopleware: Elemento humano que, direta ou indiretamente, trabalha com informática.
Programa: Conjunto de instruções fornecidas ao computador para que este realize determinada tarefa.
Linguagem de programação: É um conjunto de regras sintáticas e semânticas através das quais se elabora as instruções para o computador. Cada linguagem de programação possui suas próprias regras, regras essas que devem ser seguidas pelo programador para elaborar determinado programa. Podemos fazer um paralelo das regras sintáticas e semânticas de uma linguagem de programação com um determinado idioma, por exemplo.
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Introdução à Informática
O que é um computador?
LCD - Liquid Crystal Display, ou Tela de Cristal Líquido.
Pensar no termo computador, de uma maneira geral, é pensar como sinônimo de cérebro eletrônico, e isto é aplicável a diversos tipos de máquinas hoje em dia, desde as calculadoras eletrônicas até as TV’s de telas LCD e plasma, passando por eletrodomésticos como geladeiras e lavadoras de roupa, celulares e caixas eletrônicos de banco. Pensar, porém, em computadores como computador pessoal (PC Personal Computer), como o que usamos em casa e no trabalho, é um pouco diferente. Um computador é, hoje em dia, uma máquina eletrônica, multifuncional, programável e interativa. Eletrônica, por ser composta de componentes eletrônicos; multifuncional, por realizar várias funções (algumas simultâneas); programável, por poder ser programada especificamente para a função que se deseja; e interativa, por permitir uma adequação às necessidades do usuário. O funcionamento de um computador pode ser esquematizado em três etapas: entrada, processamento e saída de dados.
ENTRADA
PROCESSAMENTO
SAÍDA Fonte: a autora
Tipos de Computadores Existem inúmeros tipos de computadores, classificados geralmente pelo seu tamanho, forma de utilização ou capacidade.
Microcomputadores
- Os computadores pessoais (PC- Personal Computer), foram primeiramente conhecidos como microcomputadores, pois eram computadores completos, destinados ao uso de uma só pessoa e construídos em tamanho menor que os grandes equipamentos então usados pelas empresas. A expressão Personal Computer foi usada em 1972 para caracterizar o Alto do Xerox PARC. Os historiadores, hoje em dia, relacionam o termo PC com o IBM PC™, lançado em 12 de Agosto de 1981, que foi a versão original e progenitor da plataforma de hardware dos IBM PC compatíveis. Devido ao sucesso do IBM PC, o que tinha sido um termo genérico passou a significar especificamente um microcomputador compatível com a especificação da IBM. Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
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Fundamentos de Informática Portáteis - Os Laptops também chamados notebooks, são computadores portáteis que integram monitor, teclado, dispositivo de apontamento ou trackball, processador, memória e disco rígido em um único volume operado também por bateria, ligeiramente maior do que um livro de capa dura. Os Palmtops, também conhecidos como Assistentes Pessoais Digitais (PDA - Personal Digital Assistent), são computadores integrados e compactos que geralmente não possuem teclados, mas sim uma tela sensível ao toque (touch screen), tecnologia usada para a entrada de dados. São geralmente menores do que um livro de bolso e muito leves. Uma versão ligeiramente maior e mais pesada do palmtop é o handheld (computador de mão), já o netbook é um termo usado para descrever uma classe de computadores portáteis derivados do notebook, com dimensão menor, mais leve, de baixo custo e geralmente utilizados em serviços baseados na internet, tais como navegação na web e e-mails.
Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
Mainframes - Quando surgiram, os mainframes eram grandes computadores que podiam encher uma sala ou até mesmo um andar inteiro. O tamanho dos computadores diminuiu, sua capacidade aumentou e o termo mainframe foi abandonado em favor da expressão servidor corporativo (enterprise server). O servidor é um computador aperfeiçoado para prover serviços para outros computadores em uma rede. Geralmente possui processadores poderosos, grande quantidade de memória e discos rígidos com grande capacidade. Já os chamados supercomputadores podem custar centenas de milhares ou até milhões de dólares. Apesar de muitos supercomputadores serem formados por sistemas únicos, a maior parte é composta por múltiplos computadores de alto desempenho trabalhando paralelamente como um sistema único. Os mais conhecidos supercomputadores são construídos pela empresa Cray Supercomputers.
Minicomputadores - Um termo raramente utilizado hoje, os minicomputadores ficam entre microcomputadores (PC’s) e mainframes (servidores corporativos) e atualmente são conhecidos como mid-range servers. A última tendência em computação
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Introdução à Informática são os Wearable, que são essencialmente aplicações de computadores comuns (e-mail, banco de dados, multimídia, calendário, agenda) integradas em relógios, aparelhos de som, celulares, câmeras fotográficas e de vídeo, viseiras e até mesmo em roupas.
Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
Cronologia
Computador: Passado, Presente e Futuro
1642 - Pascal projetou a primeira máquina de calcular capaz apenas de somar e subtrair, baseada em engrenagens dentadas.
Breve histórico da informática
1694 – Os estudos de Pascal foram ampliados pelo matemático Leibniz, que projetou uma calculadora capaz de, além de somar e subtrair, multiplicar, dividir e extrair raiz quadrada. 1822 – Charles babbage, matemático inglês, estabeleceu os princípios dos computadores eletrônicos através do seu projeto da “máquina diferencial”. 1833 – Babbage apresentou o projeto da primeira máquina programável ( programa externo), “máquina analítica”, projetada para ser capaz de realizar qualquer operação matemática; é considerada a precursora dos atuais computadores eletrônicos. 1944 – John von Neumann propôs que os programas fossem internos à máquina e estabeleceu os fundamentos para a construção do computador eletrônico. 1946 – Entrou em funcionamento o primeiro computador eletrônico: o ENIAC. 1951 – Entraram em funcionamento, na universidade da Pensylvania (EUA), os primeiros computadores fabricados em série, o UNIVAC e o IBM701.
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A história da informática confunde-se com a própria história da humanidade. Durante muitos anos, estudos, teorias e descobertas ajudaram a construir não só o que chamamos de computador, mas a maioria dos equipamentos eletro-eletrônicos de que hoje desfrutamos. No entanto, a época em que o computador teve real desenvolvimento, e onde ele assume uma identidade própria como computador, ocorreu durante a II Guerra Mundial (1939 – 1945). Foi nessa época que os pesquisadores pensaram em usar um componente simples, mas que estava presente na maioria das grandes invenções: a chave. Qualquer tipo de dispositivo que pode abrir ou fechar um circuito elétrico é chamado de chave. As chaves automáticas mais conhecidas e eficientes naquela época eram o relé automático das companhias telefônicas e a válvula. O relé era um dispositivo eletromecânico, formado por um magneto móvel, que se deslocava unindo dois contatos metálicos. As válvulas tinham seu funcionamento baseado no fluxo de elétrons no vácuo, ou seja, havia fluxo elétrico mesmo sem o contato entre os terminais polarizados – efeito termoiônico. As válvulas eram bem mais rápidas que os relés, o problema é que esquentavam demais, consumiam muita eletricidade e se queimavam com facilidade. As válvulas foram usadas para criar os primeiros computadores eletrônicos, na década de 1940. Os principais usos eram a codificação e decodificação de mensagens cifradas e os cálculos de artilharia.
válvula relé automático Fonte: http://pt.wikipedia.org
Fundamentos de Informática
Gerações de Computadores
ENIAC Fonte: http://pt.wikipedia.org
O ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), era composto por 17.468 válvulas, além de 1.500 relés e um grande número de capacitores, resistores e outros componentes. No total, ele pesava 30 toneladas e era tão volumoso que ocupava um grande galpão. Começou a ser construído em 1943 mas tornou-se operacional apenas em 1946. Em 1947 um grupo de Stanford inventou o transistor, usando elementos chamados semicondutores (elementos que podem ser condutores ou isolantes sob determinadas condições). Como as válvulas, os transistores podem funcionar como chaves, porém, são menores, mais rápiFonte: http://pt.wikipedia.org dos, esquentam menos, duram mais e consomem menos energia. Um transistor é composto basicamente por três filamentos, chamados de base, emissor e coletor. O emissor é o pólo positivo, o coletor, o pólo negativo, enquanto a base é quem controla o estado do transistor. Quando o transistor está desligado, não existe carga elétrica na base, por isso, não existe corrente elétrica entre o emissor e o coletor. Quando é aplicada uma certa tensão na base, o circuito é fechado e é estabelecida a corrente entre o emissor e o coletor. Cada transistor funciona como uma espécie de interruptor, que pode estar ligado (1) ou desligado (0).
PRIMEIRA GERAÇÃO - A substituição dos relés por válvulas permitiu a criação da primeira geração de computadores. Na Inglaterra, em 1943, o matemático Alan Turing construiu o Colossus, um computador para missões de guerra que usava válvulas. Em 1945, nos EUA, um grupo terminou a construção do Eniac com a ajuda dos pesquisadores John Mauchly e John P. Eckert. Na mesma época, John Von Neumann estabeleceu a arquitetura básica de um computador, empregada até hoje: memória, unidade central de processamento, dispositivos de entrada e saída dos dados. Chegam ao mercado os primeiros modelos. SEGUNDA GERAÇÃO - Em 1947, cientistas dos Laboratórios Bell, ligados à AT&T (American Telephone & Telegraph), criam o transistor, que faz as mesmas funções das válvulas a um custo bem menor, mas só no final da década de 50 é que chegam ao mercado os primeiros modelos totalmente transistorizados, bem menores do que os movidos a válvula e com preço acessível para as empresas privadas. TERCEIRA GERAÇÃO - Em 1958 a Texas Instruments anuncia os resultados de uma pesquisa que revoluciona o mundo: o circuito integrado. Esses circuitos são um conjunto de transistores, resistores e capacitores construídos sobre uma base de silício (microchip). Com ele, avança a miniaturização dos equipamentos eletrônicos. A IBM é a primeira a lançar modelos com a nova tecnologia em meados da década de 60. QUARTA GERAÇÃO - Já no final dos anos 60, a Intel inaugura uma nova fase. Projeta o microprocessador, um dispositivo que reúne num mesmo circuito integrado todas as funções do processador central. É a base para os microcomputadores.
Chave aberta, não passa corrente elétrica (0) Chave fechada, passa corrente elétrica (1) Fonte: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
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Introdução à Informática MICROCOMPUTADORES – O primeiro modelo é o Altair, baseado no microprocessador 8080 da Intel, vendido na forma de kit para aficionados da eletrônica. Em 1974, o então estudante da Universidade de Harvard, Bill Gates, junto com o colega Paul Allen, desenvolve o sistema operacional do Altair. Um ano depois os dois fundam a Microsoft. Em 1976 é a vez do Apple I, o primeiro computador pessoal, criado numa garagem pelos americanos Steve Jobs e Steve Wozniac, revolucionar o mercado. A resposta da IBM vem cinco anos depois quando lança seu PC (personal computer), e contrata a Microsoft para desenvolver o sistema operacional, o MS-DOS (Disk Operating System). Sua arquitetura aberta, ou seja, um sistema que podia ser licenciado por outros fabricantes, determina um padrão para o mercado. Em 1983 a IBM lança o PC XT, baseado no microprocessador 8088 e com disco rígido. Em 1984 a Apple apresenta sua resposta ao PC, o Macintosh, revolucionário na utilização do ícone, símbolo gráfico que indica um comando, e do mouse, que substitui muitas das funções do teclado.
A melhor forma de visualizar como o computador exibe imagens, texto ou vídeo, é imaginar que eles são uma vasta coleção de chaves interruptoras em forma de transistores microscópicos gravados em uma lâmina de silício (microchip), que controlam um grande painel feito de colunas e fileiras de lâmpadas (o monitor de vídeo). Acionando as chaves certas para acender determinadas lâmpadas, é possível desenhar qualquer figura no painel. Supondo que haja chaves-mestras que controlam dezenas de outras chaves, já previamente arranjadas, ao acionar uma única chave, acenderia uma combinação de lâmpadas que criariam um número, uma letra ou um símbolo no painel.
Fonte: http://pt.wikipedia.org Supondo-se uma matriz com 11 linhas e 11 colunas de lâmpadas. Se pudermos controlar as lâmpadas apagadas (em branco) e acesas (em preto), podemos desenhar qualquer coisa no monitor de vídeo. Fonte: Paulo Ricardo Rodrigues deLima
Nos anos 1960 surgiram os grandes computadores, também conhecidos como mainframes. Em pouco tempo, já estavam do tamanho de uma escrivaninha. Nos anos 1970 surgiu o microcomputador, que ainda é referência para os computadores de hoje. No começo dos anos 1980 os computadores se expandiram para o campo da engenharia, das artes e da edição de imagens e nos anos 1990 houve, além da explosão mundial da internet, a união dos computadores com os serviços de telecomunicações, que continua a se aperfeiçoar ainda hoje.
Computador no presente Os computadores, hoje, são partes de praticamente todas as atividades desenvolvidas pelo homem em todas as áreas do conhecimento. O desenvolvimento de softwares e hardwares específicos para determinadas tarefas, aliado ao crescimento da internet por meio de sua fusão com as telecomunicações, difundiu informações através do mundo como nunca se viu antes. A revolução digital que acontece hoje, segundo historiadores, só encontra paralelo na história com a invenção da imprensa. O salto tecnológico ocorrido a partir dos anos 1990 fez os computadores mais populares, que usavam Pentium 100, 133 ou 266 Mhz em
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Fundamentos de Informática 1998, passarem a usar O Dual Core 2.2 Ghz em 2008. Essa evolução possibilitou que inúmeros softwares, até então só operados em estações de trabalho de alta performance, pudessem ser operados em pequenas empresas e até mesmo em casa. Em suma, um livro, um pequeno filme, um desenho animado, uma pesquisa mundial, uma conferência e muitas outras coisas podem ser feitas em casa, em um computador comum que pode ser comprado em qualquer loja, desde que atenda as especificidades da atividade a ser desenvolvida. As mudanças que fatos como estes causaram nas atividades profissionais foram radicais para muitas profissões. Paralelamente a isso, a evolução da internet, no mesmo período, foi igualmente espantosa. Dos primeiros GIF’s animados de 1998 à fusão com a televisão em meados do século XXI, a internet influiu não só nas profissões, mas também no comportamento deste século. As metodologias de ensino, a educação escolar e até mesmo as relações humanas ainda passam por um período de transformação e adaptação à internet. Em relação a tecnologia, a computação está chegando perto de seu limite, isso se considerarmos as atuais tecnologias empregadas. Os microprocessadores de silício são o coração do mundo da computação há mais de 40 anos. O atual processo usado para compactar mais e mais transistores em um chip é chamado de litografia ultravioleta profunda (DUVL); é uma técnica como a da fotografia, que foca a luz através de lentes para gravar padrões de circuitos em pastilhas de silício. A DUVL começou a alcançar seu limite por volta de 2005, então os fabricantes de chip tiveram que procurar outras tecnologias para gravar mais transistores em silício para criar chips mais poderosos. Muitos já estão de olho na litografia ultravioleta extrema (EUVL) como modo de ampliar a vida do silício pelo menos até o final da década. Esta tecnologia usa espelhos em vez de lentes para focar a luz, o que permite à luz, com comprimentos de ondas mais curtas, focalizarem precisamente a pastilha de silício.
DUVL - Deep Ultraviolet Lithography EUVL - Extreme Ultraviolet Lithography
Computador no futuro Duas das novas tecnologias emergentes, que segundo os especialistas serão o futuro dos computadores, são os computadores de DNA ( utilizam a biologia molecular ao invés das tecnologias tradicionais baseadas em silício) e os computadores quânticos.
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Introdução à Informática
DNA - Do inglês deoxyribonucleic acid, ou Ácido desoxirribonucleico; é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.
Para conhecer mais sobre a história da computação, inclusive sobre a história da computação brasileira, acesse o site: http://www.museudocomputador. com.br
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Os computadores de DNA têm o potencial de levar a computação para novos níveis. Há várias vantagens de usar DNA em vez de silício, a vantagem principal é que fará computadores menores e com maior capacidade de armazenamento do que qualquer computador já inventado. Um quilo de DNA tem a capacidade de armazenar mais informações que todos os computadores eletrônicos já construídos. A eficiência computacional de um minúsculo computador DNA, usando as portas lógicas de DNA, será mais poderosa que qualquer supercomputador existente hoje no mundo. Mais de 10 trilhões de moléculas de DNA podem caber em uma área de 1 cm3. Com esse pequeno montante de DNA, um computador poderia ser capaz de armazenar 10 TB (Terabytes) de dados e realizar 10 trilhões de cálculos ao mesmo tempo. Diferentes dos computadores convencionais, os computadores de DNA poderiam realizar cálculos simultaneamente. Essa computação paralela é que vai permitir ao computador de DNA resolver problemas matemáticos complexos em horas, o que os computadores atuais levariam centenas de anos para concluírem. Os computadores de hoje trabalham manipulando bits, que podem assumir dois valores: 0 ou 1. Os computadores quânticos não são limitados a dois valores. Eles codificam informações em bits quânticos, ou qubits. Um qubit pode ser 1 ou 0, ou pode existir em superposição, ou seja, ser simultaneamente 1 e 0 ou algo entre eles. Qubits representam átomos que estão trabalhando juntos para servir como memória de computador e microprocessador. Como um computador quântico pode conter esses estados múltiplos simultaneamente, ele tem o potencial de ser milhões de vezes mais poderosos que os mais poderosos supercomputadores de hoje. Um computador quântico de 30 qubit teria a capacidade de processamento de um computador convencional capaz de executar 10 teraops (trilhões de operações por segundo). Os mais rápidos supercomputadores de hoje atingem velocidades de cerca de 2 teraops.
CAPÍTULO
2 Hardware
Objetivo Neste capĂtulo apresentamos os principais elementos que fazem parte do hardware dos computadores, bem como os principais dispositivos de armazenamento e perifĂŠricos.
Hardware No capítulo que iniciamos agora e nos capítulos 3 e 4 a seguir, apresentamos a você os três pilares básicos onde se sustenta a informática: • O elemento físico ( Hardware); • O elemento lógico ( Software); • O elemento humano ( Peopleware).
PEOPLEWARE
SOFTWARE
HARDWARE
Vamos ao primeiro deles Hardware é o nome dado ao conjunto de todos os componentes físicos que formam o computador, isto é, tudo que for tangível em um computador é chamado hardware. O hardware é parte integrante de todas as etapas de funcionamento de um computador: a entrada, o processamento, o armazenamento e a saída de dados.
Fonte: a autora
Fonte: a autora
Unidades de Entrada e Saída de dados (I/O) Um computador é uma máquina que processa dados e seus circuitos internos operam sinais eletrônicos. Para que o processamento ocorra, é necessário que dados e informações sejam representados através de um equipamento físico que o computador possa acessar. Esses dispositivos são chamados de unidades de Entrada e Saída de dados ou periféricos. Portanto, unidades de entrada e saída de dados são dispositivo físicos que permitem a comunicação entre o usuário e o computador, tanto para receber dados como para exibi-los ao usuário. Resumindo, os periféricos são encarregados de transformar a informação de entrada em sinais eletrônicos para que possam ser “entendidos” pelo computador, ou de “traduzir” os sinais eletrônicos produzidos pelo computador para que possam ser “entendidos” pelo usuário. Os periféricos são classificados de acordo com a função desempenhada junto ao computador da seguinte forma:
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Introdução à Informática • De entrada: Estes periféricos basicamente enviam informação para o computador, como por exemplo, mouse e teclado; • De saída: Periféricos que transmitem informação do computador para o usuário, como por exemplo, impressora e monitor; • De entrada e saída: Estes periféricos realizam as duas funções citadas anteriormente, ou seja, recebem e enviam informações. Como exemplo, podemos citar, monitor de touch screen e drive de CD/DVD; • De armazenamento: São periféricos que tem por função armazenar dados e informações, como por exemplo, disco rígido e pen drive. A utilização dos periféricos é imprescindível nos sistemas informatizados e a evolução dos sistemas de informação provocou o surgimento de uma grande diversidade de periféricos, alguns nem sonhado há algumas décadas atrás. Cabe ressaltar que sua disposição física pode ser próxima ou distante do computador ao qual está servindo.
Unidades de Entrada de dados A seguir examinaremos as principais unidades de entrada de dados utilizados em computadores:
Monitor de touch screen é uma tela sensível ao toque. Ao tocá-la você pode selecionar opções, portanto está realizando entrada de dados e ao mesmo tempo você poderá obter informações provenientes do computador, logo, saída de dados.
Mouse, trackballs e tablet – Dispositivos de apontamento cuja função é apontar os objetos na tela do monitor. Há também as telas sensíveis ao toque de mão (touch screen). Juntamente com o sistema operacional, esses dispositivos possuem a habilidade de localizar a sua posição na tela, através do movimento, no caso do mouse, e do toque, no caso dos tablets e da tela touch screen.
Primeiro Mouse do Mundo Fonte: http://www.museudocomputador.com.br Fonte: http://www.sxc.hu
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Hardware Teclado – Dispositivo cuja função é permitir a entrada de dados alfanuméricos além de alguns comandos simplificados. O sistema operacional varre constantemente as teclas em busca de interrupções que indiquem que uma tecla foi pressionada, após localizar, ele identifica a tecla e executa o comando dado.
Fonte: http://www.sxc.hu
Scanners – Dispositivos destinados a digitalizar elementos reais. Uma luz varre o objeto a ser escaneado; ao encontrar sinais de cor, a luz é refletida e captada por um diodo fotossensível; em seguida, os dados são lidos por um Conversor Analógico-Digital (ADC) e após identificar as cores, as informações analógicas (comprimentos de ondas para cada cor), são transformadas em informações digitais, podendo então ser armazenadas no computador. Os fundamentos do scanner são utilizados desde o leitor de código de barras até a tomografia computadorizada.
ADC - Analogic-Digital Converter
Fonte: http://www.sxc.hu Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
Tablets e mesas digitalizadoras – Dispositivos destinados ao desenho ou escrita de punho, diretamente para um programa de desenho ou edição de imagens.
Fonte: http://www.sxc.hu
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Introdução à Informática
Unidades de Saída de dados Constituem unidade de saída de dados os equipamentos que apresentam os dados ao usuário, tais como o monitor, as caixas de som e as impressoras.
Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
Logo abaixo você vai observar as principais unidades de saída de dados utilizados em computadores:
Monitor – É o dispositivo de saída mais usual. Sua função é apresentar na tela os dados e informações ao usuário. A tela consiste num sistema de representação através de pontos luminosos denominados pixel (picture element). A resolução da tela é dada pelo número de linhas horizontais e verticais, sendo que o encontro dessas linhas forma os pontos a que chamamos de pixel. As configurações mais comuns são: 800 x 600, 1024 x 768, 1280 x 1024 pixels. O tamanho de uma tela é dado pelo diâmetro, em polegada. Como exemplo temos telas de 15”, 17”, 21” e 24”. O tamanho indicado pelo fabricante normalmente em polegadas (14”, 15”, etc), não corresponde a largura da tela e sim a medida realizada na diagonal da tela do monitor de vídeo. Alguns fabricantes divulgam o tamanho nominal e o real da tela de seus monitores. Veja a tabela abaixo:
Tamanho do Monitor 14” 15” 17” 20” 21”
Tamanho da área visível 13.2” 13.8” 15.9” 18.8” 19.8”
Projetor de vídeo – O projetor de vídeo, também chamado de data show ou projetor multimídia, permite a exibição da tela do computador (ou de outro dispositivo), de maneira ampliada em uma parede ou em um telão apropriado. Dessa forma, é possível a todos os presentes no ambiente assistirem apresentações de slides (seqüências de fotos, vídeos, etc). Assim como o monitor de vídeo, a resolução de um projetor pode influenciar na qualidade da imagem. Quanto maior a resolução, melhor é a definição de certos objetos exibidos.
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Hardware
Unidade Central de Processamento (CPU) A Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processing Unit) constitui-se de todos os hardwares, geralmente internos, do computador que colaboram no processamento dos dados:
Placa-mãe - A placa-mãe (motherboard) é o equipamento responsável pela comunicação entre todos os componentes do computador. O componente básico da placa-mãe é o PCB (Printed Circuit Board) que é a placa de circuito impresso, onde são soldados os demais componentes: capacitores, resistores, vários tipos de microchips e MOSFET’s (reguladores de tensão).
Fonte: http://www.guiadohardware.net
Microprocessador - É o cérebro do computador, encarregado de processar a maior parte dos dados. Os principais tipos de processadores atualmente são os da família INTEL de arquitetura NetBurst (Pentium 4, Pentium D, Pentium Extreme Edition e Celeron) e da plataforma Core (Core 2 Duo, Core 2 Quad, Pentium E e Celerons 4xx) além da família AMD (Athlons de 32 bits, Athlons de 64 bits e Semprons).
Fonte: http://www.guiadohardware.net
Placa de som – Componente da CPU destinado ao processamento de som, que pode conter inclusive um processador exclusivo destinado a aliviar o processamento do processador principal.
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Introdução à Informática
Fonte: http://www.guiadohardware.net
Placa de vídeo – Componente da CPU destinado ao processamento de vídeo, que pode conter também um processador exclusivo destinado a aliviar o trabalho de processamento do processador principal.
Fonte: http://www.guiadohardware.net
Drivers de entrada, saída e armazenamento de dados – Componentes da CPU destinados a facilitar os processos de entrada, saída e armazenamento de dados. Geralmente esses dispositivos trazem de fábrica o hardware necessário para o ajuste físico do equipamento e o software para estabelecer a comunicação com o computador, como é o caso dos drivers de disquete, disco rígido, CD e DVD, as entradas USB, as entradas para mouse, teclado, caixas de som, vídeo, microfones, leitoras de cartão, etc.
Fonte: http://www.guiadohardware.net
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Unidades de Armazenamento As unidades de armazenamento dividem-se em vários tipos de memórias que podem ser permanentes ou temporárias.
Memória RAM - As memórias do tipo RAM (Random Access Memory) são memórias temporárias, voláteis, rápidas e que lidam essencialmente com armazenamento de cargas elétricas em capacitores, possibilitando o armazenamento e a visualização simultâneos (tempo
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Hardware real). Esse recurso torna possível a tarefa de desenvolver uma atividade em um programa e ver o que se está fazendo ao mesmo tempo. Uma característica importante da memória do tipo RAM é que ela necessita de constante alimentação elétrica, ou seja, uma vez desligado o computador, ela é descarregada.
http://www.clubedohardware.com.br
Memória ROM - As memórias do tipo ROM (Read Only Memory) são permanentes e programadas em fábrica, destinam-se aos comandos mais básicos e gerais de uma determinada tarefa do computador.
http://www.clubedohardware.com.br
Memória Flash - A memória Flash, diferentemente da memória RAM, permite armazenar dados por longos períodos sem precisar de alimentação elétrica, praticamente com a mesma velocidade. Graças a isso, a memória Flash se tornou rapidamente a tecnologia dominante em cartões de memória (para câmeras fotográficas digitais) e pendrives. Esses dispositivos, que apareceram no Brasil no começo do século XXI, substituíram completamente os disquetes, que realizavam a mesma função.
http://pt.wikipedia.org
Disco rígido e disquete – São dispositivos cuja forma de gravação é magnética. Ao receber as informações a serem gravadas, um componente chamado cabeça de leitura e gravação magnetiza o filme de óxido de ferro presente na superfície do disco,
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Introdução à Informática polarizando as partículas que representarão os códigos para a leitura do computador.
http://pt.wikipedia.org
CD , DVD - Os CD’s e DVD’s são gravados a partir do computador.
Para saber mais sobre hardware visite os sites: http://www.guiadohardware.net http://www.clubedohardware. com.br
Após receber as informações dos arquivos a serem gravados, um feixe laser queima os sinais codificados em uma camada de policarbonato no interior do CD ou DVD.
http://pt.wikipedia.org
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CAPÍTULO
3 Software
Objetivo Neste capĂtulo estudaremos os conceitos relacionados aos principais tipos de softwares: sistemas operacionais, aplicativos e utilitĂĄrios.
Software Software, em termos gerais, é o nome dado aos programas de um computador. Diz-se em termos gerais porque um programa é definido como um conjunto ordenado de instruções expresso em linguagem especial compreensível para a máquina. Um software não é constituído apenas de um programa, um software é constituído por um conjunto de programas que, combinados ou não, realizam determinada tarefa.
Sistema Operacional O Sistema Operacional é um conjunto de programas que gerenciam todas as operações de funcionamento do hardware e software de um computador. Ele faz a chamada interface entre o homem e a máquina. Permite, entre outras coisas, a criação e manutenção de arquivos, execução de programas e utilização de periféricos tais como: teclado, vídeo, unidades de disquete, impressora. Há vários tipos de sistemas operacionais que se prestam às mais variadas tarefas, os mais conhecidos são o Microsoft Windows para PC’s, o OSX para computadores Apple Macintosh, o UNIX, muito utilizado em servidores de rede, o LINUX, uma alternativa para PC’s e para pequenas redes, e alguns outros mais antigos, mas ainda utilizados como DOS, Amiga, Eudora e MINIX.
OSX
Minix
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Linux
Aplicativo É um conjunto de programas que se presta para a realização de uma tarefa específica, como por exemplo, edição de texto (Microsoft Word, Writer), desenho (Corel Draw, Adobe Illustrator, Auto Cad), edição de imagens (Adobe Photoshop), animação (Adobe Flash), edição de vídeo (Adobe Premiére), Modelagem 3D (3D Studio Max, Maya), jogos, antivírus, etc.
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Introdução à Informática
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Utilitários São programas aplicativos que servem como auxiliares de outros aplicativos ou sistemas operacionais, como por exemplo, os antivírus, os aceleradores de download (FDM- File Download Manager), os alertadores de segurança, os limpadores e desfragmentadores de disco, restauradores de sistema, aplicativos de backup (cópia de segurança de arquivos), etc.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Software Proprietário e Software livre Segundo o site Wikipédia, a enciclopédia livre (http://pt.wikipedia.org), software proprietário, ou não livre, é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são, em alguma medida, restritos pelo seu criador ou distribuidor. Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações. Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, Microsoft Office, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros. Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição
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Software de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código-fonte do programa disponível. Um dos softwares livres mais conhecidos atualmente é o Open Office que no Brasil é conhecido por BROffice.
Como Funciona o computador Quando você liga o computador, um sinal elétrico segue caminho até o processador, ali ele limpa os dados deixados nos registradores e encaminha um sinal, que dará início ao processo de boot (inicialização), para o chipset do tipo ROM que é o Sistema Básico de Entrada e Saída (BIOS- Basic Input/Output System). O processador manda sinais através do barramento (bus) do sistema para ter certeza de que todos os componentes estão presentes e funcionando.
A origem do BrOffice.org remonta a meados da década de 90, quando a empresa alemã Star Division criou um pacote de escritório chamado StarOffice e começou a distribuí‑lo gratuitamente para as plataformas Windows e Linux. Em 1999, a Star Division foi adquirida pela empresa americana Sun Microsystems. Logo após lançar o StarOffice 5.2, em 13 de Outubro de 2000, a Sun Microsystems doou parte do código fonte do StarOffice para a comunidade de código aberto, tornandose colaboradora e patrocinadora principal do recém lançado projeto OpenOffice. org. Fonte: http://www.broffice.org
Fonte: http://pt.wikipedia.org
A BIOS procura no disco rígido, os arquivos do sistema operacional necessários para a inicialização e os transfere (carrega) para a memória principal (RAM). O sistema operacional não é carregado em sua totalidade, apenas o suficiente para que as operações principais possam ser realizadas e os links (ligações) com as demais funções sejam estabelecidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Ao utilizar qualquer aplicativo, você clica em seu ícone na barra de tarefas ou na área de trabalho e ele é transferido (carregado)
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Introdução à Informática para a memória principal. À medida que você vai trabalhando em seu aplicativo a memória principal vai se carregando com os dados que você vai entrando (seja um texto, um desenho, edição de imagens, vídeo, etc). Até então, o arquivo não possui existência física, apenas virtual, só será registrado, e portanto, terá existência física, quando você Salvar (gravar) esses dados em uma unidade de armazenamento.
Fonte: http://pt.wikipedia.org Fonte: http://www.sxc.hu
Um driver de dispositivo é um software que permite que o computador se comunique com o hardware dos diversos periféricos instalados. Sem um software de driver, o hardware conectado — por exemplo, uma placa de vídeo ou impressora — não funcionará corretamente, pois estará conectado apenas fisicamente.
Quando você usa o comando SALVAR, o aplicativo comunica-se com o sistema operacional que aciona os dispositivos apropriados para gravar o arquivo na unidade de armazenamento escolhida. O acionamento dos dispositivos inclui motores, como no caso do disquete, disco rígido, CD’s e DVD’s. Os drivers destes dispositivos são programas feitos em fábrica que se integram ao sistema operacional, auxiliando no desenvolvimento destas atividades. O disco rígido e o disquete possuem um componente chamado cabeça de leitura e gravação que, integrados ao sistema operacional, produzem sinais na camada de um material magnetizável (geralmente óxido de ferro), existente na superfície do disco, variando sua polaridade para indicar o código (0 ou 1) dos dados gravados. Já os CD’s e DVD’s queimam com um laser, a camada de policarbonato existente na superfície do disco para indicar o código dos dados gravados. A diferença de capacidade do CD para o DVD vem do feixe laser do DVD que é muito mais estreito e, portanto, capaz de gravar mais dados. Os pendrives são memórias do tipo Flash RAM e podem ter arquivos gravados, excluídos e regravados livremente. As portas USB (Universal Serial Bus) foram desenvolvidas primeiramente como solução para que máquinas (fotográficas) de diversas marcas pudessem entrar seus dados no computador. Com o tempo foram aperfeiçoadas para outros componentes, inclusive o pendrive.
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Software
Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart Fonte: http://www.sxc.hu
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CAPร TULO
4 Peopleware - Profissionais da รกrea de Informรกtica
Objetivo Este capítulo completa a tríade que forma a Informática: peopleware - os profissionais da informática e suas várias especialidades.
Peopleware Você deve saber que o computador por si só não é capaz de realizar nenhuma tarefa. Ele não é um “cérebro eletrônico”, é somente uma máquina capaz de executar tarefas cuja execução lhe é ordenada. E para tanto é necessário que o homem lhe dê instruções, formando programas. Peopleware são pessoas que trabalham direta ou indiretamente com a área de processamento de dados, ou mesmo com Sistemas de Informação. Abaixo, listamos algumas das funções desempenhadas pelo homem dentro desta ciência chamada informática.
Técnico operador: Também chamado técnico em informática, é o profissional especializado em um determinado (ou vários) software(s) que desempenha uma tarefa específica na empresa.
Técnico em manutenção: Profissional especializado em manutenção de hardware e software. Sua principal função é garantir o perfeito funcionamento do hardware e software em um sistema computacional.
Programador: Em computação, programador ou desenvolvedor de softwares refere-se ao profissional que faz programação de computadores e desenvolve softwares.
Analista de sistemas: Análise de sistemas é a atividade que tem como finalidade realizar estudos de processos a fim de encontrar o melhor caminho racional para que a informação possa ser processada. Os analistas de sistemas estudam os diversos sistemas existentes entre hardwares (equipamentos), softwares (programas) e o usuário final. Os seus comportamentos e aplicações são desenvolvidos a partir de soluções que serão padronizadas e transcritas de forma que o computador possa executar. Os profissionais da área geram softwares (programas), que são executados em hardwares (equipamentos) operados por usuários (indivíduos), preparados e treinados em procedimentos operacionais padronizados, dotados de conhecimentos do software e hardware para seu trabalho. A partir de então, a análise de sistemas é uma profissão cujas responsabilidades concentramse na análise do sistema e na administração de sistemas computacionais. Cabe a este profissional parte da organização, implantação e manutenção de aplicativos e redes de computadores. Ou seja, o analista de sistemas é o responsável pelo levantamento de in-
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Introdução à Informática formações sobre uma empresa a fim de utilizá-las no desenvolvimento de um sistema para a mesma, ou para o levantamento de uma determinada necessidade do cliente com a finalidade de desenvolver um programa especifico com base nas informações colhidas.
Tester: Profissional especializado em testes de softwares e sistemas computacionais cuja função principal é encontrar os limites do sistema ou software e suas possíveis falhas para posterior correção.
Webdesigner: O web design pode ser visto como uma extensão da prática do design, onde o foco do projeto é a criação de web sites e documentos disponíveis no ambiente da web. O web design tende à multidisciplinaridade, uma vez que a construção de páginas web requer subsídios de diversas áreas técnicas, além do design propriamente dito. Áreas como a arquitetura da informação, programação, usabilidade, acessibilidade, entre outros.
Usuário: Num sentido mais abrangente, o usuário em sistema de informação é qualquer pessoa (agentes externos) para quem o produto ou serviço é concebido e que usufruem da tecnologia para realizar determinado trabalho.
Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart
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CAPÍTULO
5 Sistemas de Numeração e sua Representação
Objetivo Neste capítulo você verá o modo como o computador trabalha com a informação e como ocorre a conversão entre os diversos sistemas de numeração.
Sistemas de Numeração e sua Representação O homem, através dos tempos, sempre utilizou a escrita para registrar e transmitir informação. Podemos destacar: - O alfabeto pictográfico que data de aproximadamente 4.000 a.C. e que consistia de desenhos simplificados; - A escrita cuneiforme entre 3.250 e 1.950 a.C. que consistia basicamente em gravar figuras sobre tábuas de argila; - A escrita Hieroglífica que teve início na civilização Egípcia por volta de 3.200 a.C.. Era utilizada pelos escribas, também para decorar os templos e câmaras funerárias; O alfabeto, como um conjunto de símbolos, se desenvolveu originalmente na Grécia e posteriormente em Roma; constituiu a origem do nosso alfabeto atual. Quanto aos números, uma das primeiras tentativas de registro foi o sistema de numeração indo-arábico do qual se originou os sistemas de numeração atuais. Observe a evolução do sistema de numeração na figura abaixo:
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Introdução à Informática No nosso dia a dia lidamos, do ponto de vista numérico, com o sistema decimal e do ponto de vista alfabético com um determinado idioma. Já o computador, por questões técnicas, em ambos os casos, utiliza-se de uma série de códigos e trabalha somente com o sistema binário. O sistema binário utiliza apenas dois dígitos (0 e 1). Portanto você deve estar se perguntando: Como então podemos representar todos os números e caracteres do alfabeto com apenas dois dígitos? Bem, a resposta é simples, utiliza-se uma cadeia de dígitos binários (0’s e 1’s) organizados de forma a codificar esses números e caracteres. O termo bit é um acrônimo (contração) de binary digit ou dígito binário. Quando se fala em bits, pensa-se quase que imediatamente em combinações dos dígitos 0 e 1 que compõe o código da linguagem de máquina. Embora seja um conceito abstrato amplamente aceito, poucos realmente entendem o significado destes dígitos ou o que eles representam. A história da codificação binária começa na época do telégrafo de Samuel Morse. O código Morse previa a codificação de letras e números através de traços e pontos: um toque curto na chave Morse produzia um ponto, um toque longo produzia um traço. O principal problema, para ser utilizado em outros tipos de máquinas, era o código com tamanho desigual para os diferentes caracteres.
Código Morse
Telégrafo Morse Fonte: http://www.sxc.hu
Emile Baudot foi quem primeiramente fez um código em que o número de elementos para cada caractere era fixo. O Código Baudot previa uma combinação de dois elementos (0 e 1) em cinco combinações diferentes para codificar um único caractere, portanto, podia codificar até 32 caracteres (dois elementos, 0 e 1, em cinco combinações diferentes é igual a 25 = 32). Esse número de caracteres não era o suficiente para codificar todo o alfabeto maiúsculo e minúsculo mais
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Sistemas de Numeração e sua Representação os números e sinais de pontuação, por isso, o Código Baudot só usava letras maiúsculas.
Telégrafo Baudot Receptor Baudot
Código Baudot
Fonte: http://www.sxc.hu
Em 1966, as principais companhias americanas de teletipos, comunicações e computadores se reuniram para elaborar um código próprio: o ASCII (American Standard Code for Information Interchange) ou Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações. Este código previa os elementos (0 e 1) em sete combinações diferentes, resultando num total de 128 caracteres (pois, 27 = 128). O ASCII define 96 caracteres imprimíveis, isso possibilita codificar todo o alfabeto em maiúsculas e minúsculas, os números de 0 a 9, as marcas de pontuação e sinais gráficos, além de 32 caracteFonte: http://www.sxc.hu res de controle que definem funções como retorno de carro, avanço de linha e espaço. Aos sete elementos (bits) do código ASCII, foi adicionado mais um, chamado bit de paridade para checagem dos dados, inaugurando assim uma das unidades mais conhecidas da informática, o Byte (Binary Term) grupo de 8 bits. Um microchip é uma coleção de transistores, geralmente agrupados 8 a 8 (1 Byte), em que cada um deles pode ser combinado de 256 maneiras diferentes (28 = 256) para codificar uma informação. Com a evolução dos sistemas computadorizados, foram surgindo múltiplos das unidades (bits) que possibilitaram um armazenamento maior de informações.
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Introdução à Informática
A combinação de chaves (transistores), no interior do microchip, criam os códigos para as informações necessárias para a construção da imagem, como cores, posições, transformações, etc.
Fonte: http://www.sxc.hu
EM RESUMO: BIT é uma unidade representativa de uma informação no computador. Na prática é um transistor que pode estar carregado eletricamente (1) ou não (0). Um conjunto de oito destes transistores (Byte) pode codificar uma informação completa, por exemplo, uma letra, um algarismo, uma cor, etc. Esta informação completa, em se tratando de imagens, é o que chamamos de uma unidade fundamental da imagem: o PIXEL, acrônimo de Picture Element, ou elemento da imagem. O PIXEL, embora seja um conjunto de informações contido na memória do computador, é tratado hoje em dia como um sinônimo de PONTO, o que não é errado, uma vez que ele codifica a informação contida neste ponto, logo REPRESENTA (ou simula) um ponto da imagem.
Sistema de Numeração Um sistema de numeração é fundamentalmente determinado pela base. A base nada mais é que o número de símbolos utilizados; por exemplo, o sistema decimal utiliza dez dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), o sistema binário dois dígitos ( 0,1), o sistema octal oito dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7) e o sistema hexadecimal 16 dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F).
O sistema binário O sistema binário é o sistema de numeração utilizado pelos computadores. Neste sistema são utilizados os dígitos 0 e 1 para representar quantidades, portanto sua base é dois ( número de dígitos do sistema). Como vimos anteriormente, cada dígito representado neste sistema chamamos de bit. A determinados conjuntos de bits damos nomes específicos :
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Sistemas de Numeração e sua Representação
O valor 1024, ao invés de 1000, advém do fato de o número ser binário, portanto, de base 2 (210 = 1024).
Fonte: a autora
Operações aritméticas no Sistema Binário Soma Binária Ocorre de forma semelhante ao sistema decimal só que, como trabalhamos apenas com 2 dígitos ( 0 e 1) , quando o resultado excede esses símbolos, transporta-se o excesso para a soma parcial imediatamente a esquerda. Observe a tabela de somar abaixo: TABELA DE SOMAR NO SISTEMA BINÁRIO
A melhor forma de compreender a ordem de grandezas, como o Exabyte por exemplo, é compará-la com coisas que fazem parte do dia-a-dia de quem usa a tecnologia. Então vejamos: O que é possível guardar em um exabyte? * 314,1 bilhões de músicas em MP3 (tamanho médio de 3,5MB cada) * 1,8 bilhão de horas de vídeo em qualidade DVD (média de 0,6 BGB por hora) * 137,4 bilhões de fotos (em alta resolução – média de 6 MB por foto) * 165,2 milhões de games para PCs de última geração (o Crisis, por exemplo, ocupa 6,5 GB)
0+0=0 0+1=1 1+0=1 1 + 1 = 10 ( 0 com transporte de 1)
Exemplos: Somar os números binários 100101 e 10010 1 0 0 1 0 1 ..................... 37 decimal + 1 0 0 1 0 ......................+18 decimal _____________ ______________ 110111 55 decimal
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Introdução à Informática Somar os números binários 11001 e 10011
Somar os números binários 101110 e 1111
Somar os números binários 10.1 e 11.01
Subtração Binária A subtração binária também é semelhante à subtração decimal. Veja a tabela abaixo:
Tabela de subtrair no sistema binário 0-0=0 0 - 1 = não dá 1 - 0 = 1 *** 1-1=0 *** Quando o subtraendo exceder o minuendo, subtrai-se uma unidade do dígito imediatamente à esquerda no minuendo (se existir e
50
Sistemas de Numeração e sua Representação seu valor for 1), convertendo-o a 0. Em seguida subtitui-se o minuendo por 2 que corresponde a 1 * 2 da unidade extraída. Se o dígito imediatamente à esquerda for 0, procura-se nos dígitos consecutivos, lembrando que o seu valor é multiplicado por 2 a cada deslocamento para a direita.
Exemplos: Subtrair os números 111111 e 101010
Subtrair os números 11101 e 111
Multiplicação binária A multiplicação binária ocorre de maneira semelhante a multiplicação decimal, difere apenas pelo fato da soma final dos produtos ser feita em binário.
Tabela de multiplicar no sistema binário 0*0=0 0*1=0 1*0=0 1*1=1
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Introdução à Informática Exemplos: Multiplicar os números binários 110101 e 1101
Multiplicar os números binários 1010 e 1110
Divisão binária A divisão binária ocorre de forma semelhante à divisão decimal. Apenas temos que nos ater ao fato de que, as multiplicações e subtrações referentes ao processo, são feitas em binário.
Exemplos Dividir os números binários 100010 e 110
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Sistemas de Numeração e sua Representação
Conversão entre os sistemas de numeração Teorema Fundamental da Numeração ( TFN) Este teorema faz a conversão de uma quantidade expressa em qualquer sistema de numeração para a mesma quantidade no sistema decimal. 11101(2) - sistema binário corresponde a 29(10) – sistema decimal 4701(8) - sistema octal corresponde a 2497(10) – mal
sistema deci-
Como funciona o TFN: Suponha um certo número A, expresso numa base B qualquer. Representamos por Xi cada um dos dígitos que compõem este número. O índice i associado ao X corresponde a posição de cada dígito de A em relação a vírgula decimal. Partindo da posição à esquerda da vírgula numeramos de 0, 1, 2 e assim sucessivamente e à direita da vírgula numeramos com -1, -2 e assim sucessivamente.
Fórmula
...+X4*B4+X3*B3+X2*B2+X1*B1+X0*B0+X-1*B-1+X-2*B-2+...
Exemplo 1: Converter número do sistema octal 768 para o sistema decimal:
Usaremos o ponto (.) decimal no lugar da vírgula(,) que separa a parte inteira da parte fracionária de um número.
762(8)= 7*82+6*81+2*80=448+48+2=498(10)
Exemplo 2: Converter o número 101.1 do sistema binário para o sistema decimal: 101.1(2) = 1*22+0*21+1*20+1*2-1=4+0+1+0.5 = 5.5(10)
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Introdução à Informática Exemplo 3: Converter o número 200 do sistema hexadecimal para o sistema decimal:
200(16) = 2*162+0*161+0*160 = 512+0+0 = 512(10)
Conversão Decimal (inteiro) para Binário A conversão de um número inteiro decimal para binário faz-se com divisões sucessivas do número decimal por 2 até que o quociente seja zero. O binário correspondente será formado pelos restos, tomados em ordem inversa.
Exemplos: Converter o número decimal 16 para binário
Converter o número decimal 324 em binário
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Sistemas de Numeração e sua Representação
Conversão Binário decimal Converter o binário 1011 para decimal Utilizando o TFN temos: 1*23 + 0*22 + 1*21 + 1*20 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11(10) Há um outro método para converter um binário em decimal, para isso, basta conhecer a tabela de potência de 2. Em uma tabela, com as posições e respectivos valores, posiciona-se o número binário da direita para a esquerda. Em seguida, soma-se os valores correspondentes a cada posição.
Exemplo: 1111(2) Posições ... 2048 1024 512 256 128 64 32 1111(2)
16 8 1
4 2 1 1
1 1
Somando-se as posições onde estão os dígitos binários 1, teremos: 8+4+2+1 = 15(10)
Exemplo: 111101(2) Posições ... 2048 1024 512 256 128 64 32 111101(2) 1
16 8 1 1
4 2 1 0
1 1
Somando-se as posições onde estão os dígitos binários 1, teremos: 32+16+8+4+0+1 = 61(10)
Exemplo: 10111011101(2) Posições ... 2048 1024 512 256 128 64 32 10111011101(2) 1 0 1 1 1 0
16 8 1 1
4 2 1 0
1 1
Somando-se as posições onde estão os dígitos binários 1, teremos : 1024+0+256+128+64+0+16+8+4+0+1 = 1501(10)
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Introdução à Informática
Conversão Decimal-Octal A conversão de um número inteiro decimal para o sistema Octal faz-se com divisões sucessivas do número decimal por 8 até que o quociente seja zero. O octal correspondente será formado pelos restos, tomados em ordem inversa.
Exemplo Converter o número decimal 500 para octal.
Converter o número decimal 2009 para octal .
Conversão Octal-Decimal Dentre os vários métodos existentes, o mais utilizado é o TFN onde a conversão é realizada aplicando-se diretamente a fórmula.
Exemplo Converter o octal 3731 para decimal. 3731(8) = 3 * 83+7 * 82+3* 81+1* 80 = 2009
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Sistemas de Numeração e sua Representação
Conversão Decimal-Hexadecimal A conversão de um número inteiro decimal para o sistema Hexadecimal faz-se com divisões sucessivas do número decimal por 16 até que o quociente seja zero. O hexadecimal correspondente será formado pelos restos, tomados em ordem inversa.
Exemplo Converter o número decimal 2009 para hexadecimal.
O Sistema Hexadecimal utiliza16 símbolos para a representação de quantidades. Esses símbolos são: 0123456789ABCDEF Aos símbolos A,B,C,D,E e F são atribuídos os seguintes valores absolutos : A .....10 B .....11 C .....12 D .....13 E .....14 F .....15
Converter o número decimal 500 para hexadecimal.
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CAPĂ?TULO
6 Redes de computadores
Objetivo Neste capĂtulo, apresentaremos a vocĂŞ os principais conceitos, tipos e funcionamento de redes de computadores.
Redes de computadores As redes de computadores, como quase tudo na informática, passaram por um longo processo de evolução antes de chegarem aos padrões utilizados atualmente. As primeiras redes foram criadas durante a década de 1960, como forma de transferir informações de Fonte: a autora um computador para outro. Na época, o meio mais usado para armazenamento externo e transporte de dados eram os cartões perfurados, que armazenavam poucas dezenas de caracteres (o formato usado pela IBM permitia armazenar 80 caracteres por cartão). Entre 1969 e 1972 foi criada a ARPANet (Advanced Research Projects Agency Network), o embrião da Internet. A rede entrou no ar em dezembro de 1969, com apenas 4 nós (computadores), que respondiam pelos nomes SRI (Stanford Research Institute), UCLA (Universidade da Califórnia), UCSB (Universidade de Santa Barbara ) e UTAH (Universidade de Utah ). Eles eram interligados através de links (canais de ligação) de 50 kbps (kilobits por segundo), criados usando linhas telefônicas dedicadas e adaptadas para uso como link de dados. A rede cresceu rapidamente e em 1973 já interligava 30 instituições, incluindo universidades, bases militares e empresas. Em 1974 surgiu o protocolo TCP/IP, que acabou se tornando o protocolo definitivo para uso na ARPANet e mais tarde na Internet. Um protocolo é um conjunto de normas que regem a fabricação de hardware e software, no caso do TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol), para redes, assim, o equipamento funciona não importando a marca do fabricante ou a plataforma adotada. O livre tráfego de informações levou ao desenvolvimento de recursos que usamos até hoje, como o email (correspondência na rede), o telnet (protocolo que permite acesso remoto a outro computador) e o FTP (protocolo para compartilhamento de arquivos na rede). Com o crescimento da rede, manter e distribuir listas de todos os computadores conectados foi se tornando cada vez mais dispendioso, até que em 1980 passou a ser usado o sistema de nomes de domínio, dando origem ao Domain Name System, ou simplesmente DNS, que é o mesmo sistema para atribuir nomes de domínio usado até hoje. A segunda parte da história das redes começa em 1973 dentro
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Introdução à Informática do PARC (Palo Alto Research Center, o laboratório de desenvolvimento da Xerox, em Palo Alto, Califórnia), quando foi feito o primeiro teste de transmissão de dados usando o padrão Ethernet. O teste deu origem ao primeiro padrão que transmitia dados a 2.94 Megabits através de cabos coaxiais e permitia a conexão de até 256 estações de trabalho. A ARPANET e o padrão Ethernet deram origem, respectivamente, à Internet e às redes locais, duas inovações que revolucionaram a computação e definiram o seu curso até os dias de hoje.
Conceitos Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos conectados entre si de modo a compartilhar seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc.
Protocolos – Protocolos são conjuntos de normas que regem a fabricação de hardware e software para um determinado fim, no caso, comunicação em rede de computadores.
Arquitetura de rede - É um conjunto de camadas e protocolos que regem o padrão da rede, ou seja, a maneira como será estabelecida a comunicação em rede. A especificação de uma arquitetura deve conter informações suficientes para permitir que um implementador desenvolva o programa ou construa o hardware de cada camada, de forma que ela obedeça corretamente ao protocolo.
Tipos de rede Segundo sua arquitetura, as redes podem ser do tipo Arcnet, Ethernet, Token ring, FDDI, ISDN, Frame Relay, ATM, X25, DSL. As mais conhecidas e utilizadas ainda hoje são o padrão Ethernet, que é baseada na idéia dos pontos da rede enviando mensagens, semelhante a um sistema de rádio, em um cabo comum ou canal; o padrão token ring usa um símbolo (token), uma trama de 3 bytes, que circula numa topologia em anel em que as estações devem aguardar a sua recepção para poder transmitir; o padrão ISDN (Integrated Service Digital Network) ou RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados), conhecida popularmente como linha dedicada, é uma tecnologia que usa o sistema telefônico comum.
O padrão DSL (Digital Subscriber Line) é uma família de tecnologias
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Redes de computadores que fornecem um meio de transmissão digital de dados, aproveitando a própria rede de telefonia que chega à maioria das residências. As velocidades típicas de download de uma linha DSL variam de 128 kilobits por segundo (kbps) até 24 Megabits por segundo (Mbps) dependendo da tecnologia implementada e oferecida aos clientes. Algumas variações na arquitetura e velocidade do DSL criaram os padrões HDSL, ADSL, VDSL, SDSL e UDSL. Segundo a extensão geográfica as redes podem ser do tipo SAN (Storage Area Network), LAN (Local Area Network), PAN (Personal Area Network), MAN (Metropolitan Area Network), WAN (Wide Area Network), RAN (Regional Area Network) e CAN (Campus Area Network). As mais conhecidas e utilizadas são as LAN’s e WAN’s. As LAN’s são redes locais cuja extensão geralmente não ultrapassa 400 m, como a de um prédio, de uma sala de aula, de um colégio. Já as WAN’s são de longo alcance e vão desde a rede de uma empresa que possui vários pontos distantes espalhados pela cidade, até redes particulares de bancos que interligam agências de todas as regiões do país. Segundo a topologia física, as redes podem ser:
Rede em anel (ring): Sua topologia consiste em estações conectadas em série formando um circuito fechado;
Fonte: Ilson Gripa
Rede em barramento (bus): é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Quando um computador transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada, e se outro computador tentar enviar um sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão;
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Introdução à Informática
Fonte: Ilson Gripa
Rede em estrela (star): Nesta topologia, toda a informação passa obrigatoriamente por uma estação central inteligente que conecta cada estação da rede e distribui o tráfego de forma que uma estação não receba, indevidamente, dados destinados às outras;
Fonte: Ilson Gripa
Rede em malha (mesh): O segredo do sistema de rede em malha está no protocolo de roteamento, que faz a varredura das diversas possibilidades de rotas de fluxo de dados, e seleciona qual a rota mais eficiente a seguir para chegar ao seu objetivo;
Rede ponto-a-ponto (P2P- peer-to-peer): É uma topologia de rede caracterizada pela descentralização das funções na rede, onde cada terminal realiza tanto funções de servidor quanto de cliente.
Fonte: Ilson Gripa
Segundo o meio de transmissão as redes podem ser do tipo rede por cabo, rede por cabo coaxial, rede por cabo de fibra ótica, rede por cabo de par trançado, rede sem fios (wireless), rede por infravermelhos, rede por microondas, rede por rádio.
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Redes de computadores
Hardware de rede Cabo coaxial - O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais, constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado por uma blindagem. Este meio permite transmissões até frequências muito elevadas e a longas distâncias.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Cabo de fibra ótica - Fibra ótica é um filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características óticas do meio, esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Cabo de par trançado - O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo no qual dois fios são entrançados um ao redor do outro para cancelar interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas entre cabos vizinhos. A taxa de giro (giros por metro) é parte da especificação, quanto maior o número de giros, mais o ruído é cancelado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
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Introdução à Informática Placa de rede - Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Hub - Também chamado concentrador, é o dispositivo ativo que concentra a ligação entre diversos computadores que estão em uma rede.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Roteador – O roteador (router) é um equipamento usado para fazer a comutação de protocolos. A principal característica desses equipamentos é selecionar a rota mais apropriada para repassar os pacotes de dados recebidos, ou seja, encaminhar os pacotes pelo melhor caminho disponível para um determinado destino.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Como funcionam as redes
Para que uma mensagem, um arquivo ou qualquer outro dado trafegue na rede, precisa passar por várias camadas que garantem a integridade e precisão dos dados, do computador de origem até o destinatário.
Fonte: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
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Redes de computadores
Redes sem fio Em uma rede sem fio (wireless), há o ponto de acesso (WAP Wireless Access Point), que tem a mesma função que o switch desempenha nas redes com fios, ou seja, retransmitir os pacotes de dados, de forma que todos os micros da rede os recebam. Os pontos de acesso (WAP) possuem uma saída para serem conectados em um switch tradicional, permitindo a união da rede tradicional cabeada com a rede wireless, formando uma única rede. O mais comum é utilizar uma rede cabeada normal para os PC’s e utilizar uma rede wireless complementar para os notebooks, palmtops e outros dispositivos móveis. Para redes mais simples, que precisam apenas compartilhar o acesso à Internet entre poucos micros, todos com placas wireless, você pode ligar o modem ADSL (ou cabo) direto ao ponto de acesso (WAP). Alguns pontos de acesso trazem um switch de 4 ou 5 portas embutido, permitindo que você crie uma pequena rede cabeada sem precisar comprar um switch adicional. Existem ainda roteadores wireless que incluem um modem ADSL, chamados de ADSL Wireless Routers (roteadores ADSL de rede sem fio). Basicamente, eles incluem os circuitos do modem ADSL e do roteador wireless na mesma placa. Embora mais raros, há também roteadores com modems 3G integrados (chamados de Cellular Routers ou 3G Routers), que permitem conectar celulares Vivo, Claro, Tim e outras, usando um plano de dados. O modem celular pode ser tanto integrado diretamente à placa principal quanto instalado em um slot PCCard. A segunda opção é mais interessante, pois permite que você use qualquer placa de modem. Praticamente todos os notebooks, muitos modelos de palmtops e até mesmo smartphones incluem transmissores wireless integrados. Para saber mais sobre equipamentos de rede, confira os sites: http://www.guiadohardware.net http://www.clubedohardware.com.br
Placa Wireless WAP
Placa Mini PC Fonte: http://www.guiadohardware.net
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CAPÍTULO
7 Internet
Objetivo Neste capĂtulo, veremos como funciona a internet e os principais conceitos que envolvem a rede mundial de computadores.
Internet Internet – Acrônimo de Interconnecting Network (redes interconectadas), é como chamamos a rede que interliga as redes do mundo inteiro.
Servidor – É um computador, geralmente de grande capacidade, que contém um software capaz de prestar serviços a outros computadores ligados à rede. Há diversos tipos de servidores cuja denominação advém de sua função na rede: servidor de páginas da internet, servidor de e-mail, servidor de nomes de domínio, servidor de impressão, etc. Cliente – Computador ligado à rede que contém um software, capaz de solicitar serviços de um servidor. O Microsoft Windows é um sistema operacional cliente-servidor, ou seja, possui capacidade tanto para solicitar quanto para prover serviços em uma rede.
Navegador – O navegador, ou browser, é um software capaz de estabelecer contato com um computador servidor ligado à rede, e exibir páginas da internet para um computador cliente. Os navegadores mais conhecidos são o Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome.
Fonte: http://www.baixaki.com.br
Site – É um conjunto de arquivos, em linguagem HTML (Hipertext Mark up Language), agrupados em páginas sequenciais (semelhante a um livro) e que delimitam um espaço cativo na internet. Geralmente esses arquivos são colocados em servidores especiais chamados hospedeiros que se encarregam de prover a solicitação dos clientes às suas páginas. As primeiras páginas de cada site são chamadas de Home Page (página inicial), e geralmente são páginas de apresentação e um resumo do que o site oferece.
URL – Universal Resource Locator ou Recurso Locador Universal, é o endereço eletrônico de sites disponíveis na internet.
Nome de domínio – Nome exclusivo do site conseguido após o registro em sites especiais chamados registros de domínio (semelhante ao cadastro de empresas no CNPJ, as quais são
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Introdução à Informática atribuídos nomes de fantasia), no Brasil um dos principais registro de domínios é o site http://www.registro.br.
Fonte: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
Protocolos – Para o funcionamento da Internet, existem três camadas de protocolos. Na camada mais baixa está o Protocolo de Internet (IP - Internet Protocol), que define datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados de um computador da rede para outro. A maioria da Internet atual utiliza o IPv4, quarta versão do protocolo IP. O protocolo IP permite que diferentes tipos de máquinas e sistemas possam conectar-se à grande rede. Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses são protocolos no qual os dados são transmitidos. Na camada mais alta estão os protocolos de aplicação, que definem mensagens específicas e formatos digitais comunicados por aplicações. Alguns dos protocolos de aplicação mais usados incluem DNS (informações sobre nome de domínio), POP3 (recebimento de e-mail, como no caso do Microsoft Outlook Express), IMAP (acesso de e-mail), SMTP (envio de e-mail), HTTP (dados da WWW – World Wide Web) e FTP (transferência de arquivos). Os protocolos da Internet foram desenvolvidos para serem independentes do meio físico de transmissão, ou seja, qualquer rede de co-
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Internet municação, seja através de cabos ou sem fio (wireless), que seja capaz de transportar dados digitais de duas vias é capaz de transportar tráfego da Internet. Por isso, os pacotes Internet podem ser transmitidos por uma grande variedade de meios de conexão tais como, linha telefônica, cabo coaxial, cabo de fibra ótica, redes sem fio ou via satélite.
E-mail – É provavelmente um dos serviços mais utilizados por quem utiliza Internet ou Intranet. A palavra provém de correio eletrônico. É um serviço que permite compor , enviar e receber mensagens.
nome_de_usuário@ifsc.edu.br nome_de_usuário: o nome do usuário; @: o símbolo “@” (arroba) representa a preposição “em”. No exemplo acima, significa que este é o endereço deste usuário no domínio ifsc; ifsc: nome de domínio do provedor; edu: designação da atividade desenvolvida pelo provedor. Neste caso, uma instituição educacional (edu); br: designa o país de origem. Fonte: a autora
Download – Ato de copiar (baixar) arquivos de um servidor para um computador cliente.
Modem – Acrônimo de Modulador/Demulador. Aparelho que realiza a Modulação dos dados do computador para uma forma adequada ao meio externo de transmissão e, ao chegar ao destino, a Demodulação dos dados para que possam ser entendidos pelo computador destinatário.
Intranet – É uma rede de computadores privada. Podemos dizer que Intranet é uma versão privada da Internet
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Introdução à Informática
Como funciona a Internet
Fonte: Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
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CAPÍTULO
8 Segurança da Informação
Objetivo Neste capítulo, serão apresentados a você os principais aspectos sobre segurança, proteção e riscos, relacionados à informática.
Segurança da Informação Segurança da Informação está relacionada com proteção de um conjunto de dados, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da segurança da informação os atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade. Não sendo restrita somente a sistemas computacionais, o conceito se aplica a todos os aspectos de proteção da informação incluindo também a segurança dos sistemas em si.
Vírus Vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores experientes que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário executando o arquivo infectado recebido geralmente como anexo de e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos. Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas, os principais tipos de vírus, hoje em dia, são os worms, os cavalos de tróia e os spywares.
http://images.clipartof.com
Worm Um worm (verme) é um programa auto-replicante semelhante a um vírus. Um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, já o worm é um programa completo e não precisa de outro programa para se propagar, além de poder ser projetado para tomar ações maliciosas após infestar um sistema, tais como: deletar arquivos em um sistema ou enviar documentos por email.
Cavalos de Tróia Geralmente os Cavalos de Tróia (Trojans) não são vírus. Eles apenas permitem que uma pessoa execute à distância as mesmas tarefas possíveis a quem está sentado na frente do computador, ou seja, que alguém, à distância, controle o computador infectado.
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Introdução à Informática Sozinhos não causam danos aos programas. É preciso que haja alguém (um hacker) funcionando com o sistema de forma remota. A tática é simples: envia-se um programa, por exemplo um screensaver (proteção de tela) que na verdade contém inserido um outro programa que dá ao hacker acesso remoto à máquina onde o cavalo de Tróia foi instalado. Estes programas são verdadeiras portas de acesso ao computador.
Spyware
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Spyware (programa-espião) é um programa automático que recolhe informações sobre o usuário e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o seu conhecimento ou seu consentimento. A diferença para os cavalos de Tróia é que eles não têm como objetivo que o sistema do usuário seja dominado ou manipulado. Os spywares podem ser desenvolvidos por firmas comerciais que desejam monitorar o hábito dos usuários para avaliar seus costumes e vender este dados pela internet. Por outro lado, muitos vírus transportam spywares que visam roubar dados confidenciais dos usuários, como dados bancários por exemplo.
Firewall
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É o nome dado ao dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto de controle da rede. Sua função consiste em regular o tráfego de dados entre redes distintas, e impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos, ou não autorizados, de uma rede para outra. O termo inglês firewall faz alusão comparativa, da função que este desempenha para evitar o alastramento de acessos nocivos dentro de uma rede de computadores, à uma parede corta- fogo que evita o alastramento de incêndios pelos cômodos de uma edificação. O firewall existe na forma de software e hardware, ou na combinação de ambos (neste caso, normalmente é chamado de appliance). A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da quantidade de regras que autorizam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.
Pirataria
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O termo pirataria de software abrange diferentes atividades, incluindo: cópia ilegal de programas, falsificação e distribuição de software ilegítimo e às vezes até mesmo o compartilhamento de um programa em rede. O estudo global sobre pirataria de 2002 da Business Software
Segurança da Informação Alliance relata que dois entre cada cinco aplicativos de software de empresas em uso, no mundo todo, não têm licença ou são roubados. Em alguns países ou regiões, até nove de cada dez aplicativos de software de empresas em uso, não têm licença ou são roubados. A lei no Brasil considera a pirataria como crime, estando sujeita às sanções previstas na Lei 10.695, de 01/07/2003.
Hackers Originalmente, e para certos programadores, hackers são indivíduos que elaboram e modificam software e hardware de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas, seja adaptando as antigas. Originário do inglês, o termo hacker é utilizado no português concomitantemente com a forma traduzida, decifradores. Os hackers utilizam todo o seu conhecimento para melhorar softwares de forma legal.
Fonte: http://media.photobucket.com
Crackers Cracker é o termo usado para designar quem pratica a quebra (cracking) de um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética. Este termo foi criado em 1985 por hackers em defesa contra o uso jornalístico depreciativo do termo hacker.
Fonte: http://farm4.static.flickr.com
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Referências Bibliográficas AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação Gráfica – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. CLUBE DO HARDWARE – Responsável: Gabriel Torres. NET. Disponível em http://www. clubedohardware.com.br/ CORRIGAN, John. Computação Gráfica – Segredos e Soluções. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1994. DERFLER, Frank J. FREED, Les. Como funcionam as redes III. São Paulo: Quark Books, 1998. GHDPress – Responsável: Carlos E. Morimoto. NET. Disponível em http://www.gdhpress. com.br/ GONICK, Larry. Introdução ilustrada à computação. São Paulo: Harper & Row do Brasil Ltda. 1984. GUIA DO HARDWARE – Responsável Carlos E. Morimoto. NET. Disponível em http:// www.guiadohardware.net/ WHITE, Ron. Como Funciona o Computador III. São Paulo: Quark Books,1998.