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CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

DISCIPLINA PARA DESBRAVADORES Ao disciplinar os membros do Clube de Desbravadores, nosso objetivo deve ser orientá-los como filhos e filhas de Deus, demonstrar-lhes nosso amor e compreensão, mostrar-lhes o caráter de Deus, torná-los membros úteis à igreja e ao país, e ajudá-los a respeitar os líderes e os pais. À medida que você trabalha pela salvação de seu desbravador, busque a Deus pedindo sabedoria e orientação. Ao unirem-se a um Clube de Desbravadores, os jovens devem sentir que estão iniciando uma nova experiência. Devem aprender que o tipo de correção e disciplina que recebem demonstra o amor de seus líderes. Devem aprender a disciplinar seus desejos, de acordo com a lei de Deus. No Clube de Desbravadores, a boa disciplina proporciona um ambiente que produz comportamento alegre e espírito de cooperação. A ênfase é a orientação, em vez da repressão; um comportamento construtivo, em vez do destrutivo. A intenção não é podar, e sim capacitar. Incentiva-se o domínio próprio e atividades com propósito. O melhor tipo de disciplina está presente, mas não é vista. Ensina à criança a fazer o que é certo, no momento certo, da maneira certa. A boa disciplina previne os problemas. Um programa bem planejado ajudará a evitar muitos problemas e erros. A ordem e o método inspiram confiança. Os desbravadores aprendem, através do exemplo de seus líderes, que Deus é um Deus de ordem. Num clube onde há boa disciplina, o programa começa pontualmente, a equipe toda é pontual, e o programa transcorre tranqüilamente do início ao fim. Disciplina Equilibrada Estabelecer regras, regulamentos e um sistema de pontos. Informar os Desbravadores sobre as regras, suas expectativas, e métodos de verificação do cumprimento destas regras. “As regras devem ser poucas, e bem consideradas; e uma vez feitas, cumpre que sejam executadas. O que quer que se verifique impossível de se mudar, a mente aprende a reconhecer, e a isso adaptar-se...” - Educação, p. 290. • Apresentar um culto de admoestação sobre a disciplina, explicando o Voto e a Lei. • Aplicar e treinar a disciplina regular e diligentemente. • Aconselhar o jovem culpado antes de tomar uma atitude disciplinar, e orar com ele(s). Quando entendem, geralmente cooperam. • •

Formas Apropriadas e Desapropriadas de Ministrar a Disciplina • •

A forma errada é dominar através da força. Uma pessoa dominada vai desenvolver desconfiança, uma atitude evasiva e ódio pela autoridade. A forma correta de ministrar a disciplina é inspirar a ação correta e ordeira através do amor, bondade e disciplina. Ganhar a confiança do jovem. Demonstrar-lhe que o ama e espera a cooperação e lealdade dele. Esta é a forma correta de disciplinar, que desenvolve a confiança, concordância, cooperação e amor. Como Prevenir os Problemas de Disciplina

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Planejar um extenso programa de atividades. Nunca ir para as reuniões despreparado. Ser simpático, solícito e sempre demonstrar disponibilidade. Cultivar um senso de humor. Não usar sarcasmo nem ridicularizar ninguém. Não “pegar no pé” de algum liderado. Ser justo e imparcial – não demonstrar favoritismo. Demonstrar autocontrole e ser paciente, mesmo sob pressão. Observar o uso da voz; falar claramente, e com autoridade, mas sem gritar! Dar ordens e instruções claras e precisas. Observar os maneirismos que podem ser ridicularizados, evitar gírias e expressões muito formais. Métodos de Disciplina - O Que Fazer

Conselho Pessoal Neste aconselhamento, seja o dono da situação. Aponte exatamente o que o Desbravador estava fazendo errado, e peçalhe para explicar seu comportamento. O Desbravador pode até sugerir uma solução. Conduzir essas reuniões de conselho de forma amigável, mas fazer com que o membro saia dali com a compreensão de que você fala sério.


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Critério de Grupo Faça um esforço para desenvolver ideais de comportamento, até chegar a ponto de que qualquer violação seja considerada inaceitável pelo grupo.

Cuidado com as Diferenças Pessoais Ao planejar a disciplina, lembre-se que os Desbravadores são diferentes entre si. Leve em consideração a formação deles, bem como a constituição física e mental, e a seriedade da ofensa.

Se Necessário, Retire do Clube Quando um Desbravador continua comportando-se mal, deve enfrentar a seguinte realidade: ou vai adequar-se aos padrões de comportamento do grupo, ou deixará de fazer parte do mesmo. O Que NÃO Fazer

Não castigue com raiva. Não use ameaças que não poderão ser cumpridas. Não force o Desbravador a pedir desculpas em público. Poucas crianças consideram-se completamente culpadas, e provavelmente não o são. Não detenha o Desbravador após a reunião do clube. Esta é uma política errada, porque faz com que a criança deixe de gostar do clube, além de usar desnecessariamente o tempo do conselheiro. Não dê tarefas adicionais. Provavelmente a causa do problema é que o Desbravador não está conseguindo manter o ritmo com as tarefas que já tem para fazer. Não use “orelhas de burro,” e castigos semelhantes. Isto é coisa do passado. Este tipo de castigo apenas causa rebelião, ou dá às crianças um motivo de riso. Alguns Desbravadores até gostam da notoriedade que este castigo dá. Não use castigos físicos. Por causa das muitas dificuldades que surgem com o uso deste tipo de punição, é melhor deixar este método apenas para os pais.

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Delitos que Devem ser Punidos Casos claros de insubordinação. Casos em que as atividades podem ser consideradas delitos graves, ou problemas de comportamento, tais como: Indecência; Desrespeito para com o conselheiro; Linguagem ofensiva; Danos à propriedade alheia; Cola e roubo.

Procedimentos Para Disciplinar Se um Desbravador não for obediente, nem tiver atitude de cooperação: • O conselheiro deve falar ao Desbravador com tato. • O conselheiro deve explicar o que se espera de um membro do clube de Desbravadores. • O conselheiro deve visitar o Desbravador e orar com ele. Se o Desbravador continuar a ser desobediente e não cooperar nas atividades, o conselheiro deve solicitar a ajuda de um dos diretores associados do clube, que seja responsável pela disciplina do clube. • Farão uma reunião particular com o Desbravador. • Devem solicitar, veementemente, a cooperação do mesmo. • Devem orar com ele. Se for necessário falar com o Desbravador uma terceira vez, o conselheiro, diretor associado de disciplina e o diretor geral, devem ter uma reunião em particular com o Desbravador. • Conversar com o Desbravador e explicar quão importante é a unidade, cooperação e espírito de compreensão entre os membros do clube. • Tentar demonstrar a seriedade da questão, demonstrando que ele não está fazendo “sua parte.” • Orar com ele. • Marcar uma data para visitar a família e conversar com os pais e o Desbravador, juntos. Se, após esta série de aconselhamentos e visita à família, o Desbravador continua a ser desobediente e a não cooperar com a liderança, o conselheiro deve reunir-se em particular com o Desbravador, e orar com ele. Se o mau comportamento continuar, o conselheiro, diretor associado de disciplina, o diretor geral e o Desbravador devem ter outra reunião. O caso será levado à comissão disciplinar, para estudos adicionais. A comissão disciplinar consiste do diretor, diretores associados, conselheiro do Desbravador, e um Desbravador e uma Desbravadora do clube. Os pais do Desbravador devem ser avisados, e o Desbravador terá um mês de férias do clube. O Desbravador deve ser visitado em casa, pelo conselheiro, durante este período de ausência.


CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

PLANEJAR O CAMINHO PARA O CRESCIMENTO E SUCESSO. Como você sabe, todo programa começa muito antes do momento de abertura, algumas vezes é preciso gastar horas para organizar, outras vezes bastam alguns minutos. Mesmo o melhor diretor intuitivo precisa fazer plano. A atividade de planejar é considerada complicada, chata e burocrática. “Para muita gente, planejar significava copiar o índice do livro didático” felizmente esse engano está sendo desfeito. Assim como não se levanta um prédio sem plantas e cálculos, não se constrói educação, crescimento e etc. sem planejamento. A fórmula para planejar é simples. Primeiro definem-se os objetivos, pensando nos interesses e nas possibilidades do grupo. Depois o caminho para alcança-los, com matérias, espaços, técnicas e tempo disponíveis. Entre o primeiro e o último ponto é preciso caminhar muito, mas quem faz o percurso encontra a chave do sucesso. O planejamento está dividido em duas partes: DEFINIÇÃO e CONFIRMAÇÃO O planejamento deve-se definir em 7 pontos fundamentais: METAS (alvos) QUEM (pessoa) O QUE (coisa) QUANDO (datas) COMO (maneiras) QUANTO (orçamento) ONDE (lugar) PROGRAMA A diretoria do clube é responsável por planejar o programa do clube. O diretor preside as reuniões. Qualquer sugestão é bem recebida. Para resultados melhores a diretoria pode convidar alguns membros de unidades para o planejamento do programa do clube. Planejando o Programa O conselho de Ellen White para os administradores da igreja também poderia ser aplicado aos líderes dos Desbravadores: “Deve haver mais responsabilidade pessoal, mais planejamento, mais energia mental empregados no trabalho em prol do Mestre”. (Testemunhos para Ministros, pág. 498) “A obra de Deus é perfeita em seu todo, porque o é em todas as partes, por mais insignificantes... Se desejamos ser perfeitos, como é perfeito nosso Pai que está nos Céus, devemos ser fiéis, nas coisas pequeninas. Aquilo que merece ser feito, merece ser bem feito” (Mensagens aos jovens, págs. 144 e 145) Guiar as vidas juvenis para a vida eterna é a obra mais importante confiada à humanidade. Você tem em suas mãos tal responsabilidade, portanto planeje bem o seu programa. Torne-o um programa equilibrado com ênfase no sentido espiritual, físico, mental e social. Um planejamento precisa ser bem elaborado e seguido com cuidado. Uma boa programação é um dos fatores mais importantes para o sucesso de um Clube de Desbravadores. Um programa com amplos objetivos deve ser desenvolvido para o ano todo, para o trimestre, e para os encontros semanais ou bimestrais. A diretoria do Clube é responsável pelo planejamento do programa. O diretor preside as reuniões de planejamento. Deve receber de bom grado as sugestões vindas de várias fontes. Ao definir o programa, a diretoria deve considerar os seguintes pontos:

♦ O que os líderes esperam atingir durante o período à frente? ♦ O que os próprios desbravadores querem fazer? ♦ Eventos anuais como: Dia do Desbravador, feriados, cerimônia de Investidura, cerimônia de admissão, acampamentos, etc. 3


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♦ Surpresas, variedades, ação, realizações e brincadeiras. ♦ O programa de Desbravadores do campo local (Manter contato com o regional ou Líder de jovens do campo local). ♦ Um tema específico como foco central para o planejamento anual ou trimestral. Seja qual for o tema, tente produzir desbravadores cristãos e felizes.

♦ Sempre comece e termine as reuniões pontualmente. ♦ Um programa destinado a corresponder às condições particulares e necessidades do clube. ♦ Um programa de Desbravadores deve ser equilibrado na educação do caráter, que desenvolvam as habilidades em acampar, natureza, artes manuais, saúde e segurança. DINAMIZANDO O PROGRAMA DO CLUBE DE DESBRAVADORES INTRODUÇÃO: Quando alguém te pergunta o que é o clube de desbravadores, o que você responde? Perceba que responder o que é o clube já é um testemunho, pois o clube é um grupo dinâmico que realiza suas atividades de maneira dinâmica. Portanto, note que quando vamos definir o clube nós usamos a seguinte proposta: “É um grupo que fornece aos seus integrantes ( meninos e meninas entre 10 e 15 anos de idade) um desenvolvimento equilibrado das faculdades físicas, mentais e espirituais”. É assim ou não é? Daqui parte então o nosso desafio: A apresentação de um programa atrativo para os juvenis em se levando em conta que o clube concorre com muita coisa. Como você listaria por exemplo, alguns concorrentes do clube? Muito bem, aqui vão alguns itens importantes a serem observados na montagem do programa do clube de maneira que ele se torne atrativo, dinâmico e consistente: EQUILÍBRIO É A PALAVRA CHAVE PARA O SUCESSO DO PROGRAMA DO CLUBE DE DESBRAVADORES

I – DOSAGEM CERTA DE CADA ELEMENTO: Perceba a seguir alguns aspectos para o desenvolvimento equilibrado do programa do clube: A)

ATIVIDADES SOCIAIS – Desenvolvendo o companheirismo: Esta parte do programa do clube pode ser dividida nos seguintes tópicos: 1. O Clube e o Desbravador – fornecer ao desbravador oportunidade de confraternização, companheirismo, compartilhamento. O clube faz parceria com seus desbravadores por exemplo, quando faz: a) Recreações; b) Rua do Recreio; c) Passeios; d) Festinhas de aniversário; e) Almoço por unidade; f) Programas sociais – brincadeiras de roda, etc. g) Bate-papo sobre temas da atualidade: masturbação, auto-estima, outros; h) Gincanas por unidade; 2. O Clube e a Família – gerar oportunidades de aproximar-se da família do desbravador através de algumas atividades: a) Domingão da família; b) Aproveitar algumas datas comemorativas como dia das mães, dos pais, para realizar programas especiais; c) Gincana de pais e filhos; d) Conselheiros visitando a família dos desbravadores da sua unidade. 3. O Clube e a Igreja - uma das necessidades do clube também é essa; sociabilizar-se com a igreja. a) Responsabilizar o clube da manutenção de algum aspecto da igreja, como; jardim, mural, estacionamento, etc; b) Responsabilizar-se por alguns cultos ou programas especiais e fazer a diferença; c) Promover alguns programas sociais em parceria com outros departamentos da igreja; d) Realizar programas especiais de louvor.


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4. O Clube com outros Clubes – Atividades que podem ser realizadas: a) Acampamentos; b) Excursões; c) Reuniões; e) Caminhadas; f) Musicais; g) Projetos comunitários. 5. O Clube e a Comunidade - uma das coisas que o clube não pode esquecer é que precisa ser amigo da comunidade. a) Campanhas de vacinação; b) Campanhas contra a dengue; c) Auxilio em enchentes, calamidades; d) Semanas especiais – trânsito, meio ambiente, pátria, etc B)

ATIVIDADES MENTAIS – Desenvolvendo o intelecto: a) Realizar com o clube todo especialidades de diferentes áreas: natureza, prática, missionárias, sempre lembrando da palavra “equilíbrio”; b) Fornecer oportunidade da realização de especialidades na área prática; c) Convide alguns profissionais em diferentes áreas para auxiliar; d) Faça parceria com pais, empresas, lojas, zoológicos, etc; e) Explorar as artes manuais, pois desenvolve as habilidades dos desbravadores e ainda pode gerar recursos para o clube, ou mesmo, motivar uma feira de artesanatos, exposição em shoppings, etc.

C) ATIVIDADES ESPIRITUAIS – desenvolve a fé e o hábito do crescimento no relacionamento vertical (com Deus) e o relacionamento horizontal (com o Semelhante). Podemos dizer que este é o “carro chefe do clube”. Aqui encontramos o ponto principal da existência do mesmo Todas as outras atividades atuam como suporte para o bom funcionamento desta parte do programa. Podemos nos servir de alguns recursos, métodos e procedimentos que nos ajudarão a ter êxito neste tipo de evangelismo, aqui vão algumas dicas: o A criatividade faz a diferença. A faixa-etária dos desbravadores é a idade da curiosidade, então explore bastante este aspecto. É só colocar a cabeça pra funcionar e as coisas começam a andar bem. o Evite o mesmismo. Não é bom ter um programa “engessado” . Tente na medida do possível variar algumas coisas, lugares, pessoas etc. o Recursos Áudio-Visuais. Estes recursos chamam atenção, desperta curiosidade,mantém-os atraídos e podem ser muitas coisas práticas, até mesmo recursos da natureza. Em se tratando do programa espiritual geral do clube, é necessário usar equilíbrio e bom senso. Aqui vão dicas gerais de programas e atividades: a) Classe Bíblica. Basicamente deve ser realizado visando realizar festas batismais em pelo menos duas datas especiais no ano – o dia do desbravador e o batismo da primavera. Já existem recursos suficientes fornecidos pela Igreja para que o seu clube realiza esta classe com o máximo de qualidade possível. Esta classe deve ser realizada de maneira alegre, dinâmica e se possível com alguns louvores também. Precisamos fazer deste um dos melhores momentos da reunião do clube. b) História da Igreja. Enquanto os desbravadores não batizados estão envolvidos na classe bíblica, os batizados poderiam estar recebendo algumas instruções sobre a história da igreja, de maneira que teríamos dois grupos distintos recebendo instruções diferenciadas ao mesmo tempo. c) Evangelismo. O clube de desbravadores é um instrumento poderoso na realização do evangelismo. O clube realiza o seu evangelismo em vários aspectos: q Interno – com as classes bíblicas como foi mencionado anteriormente, semanas de orações,

atividades espirituais das classes e especialidades, atividades espirituais dos acampamentos; q Externo – com evangelismo público, estudos bíblicos com as famílias dos desbravadores, auxílio ao

evangelismo da igreja, etc. D) ATIVIDADES FÍSICAS – desenvolvendo a saúde e promove o bem estar. São estas atividades que mechem com o coração dos desbravadores. 1. Ordem Unida – vamos qualificar os momentos de ordem unida no clube: • Separando os desbravadores por idade e habilidade; • Fazendo apresentações por unidade; • Obedecendo os comandos com os olhos vendados; • Treinando novos instrutores; • Usando uma linguagem uniforme; • Motivando a participação; • Usando recursos sonoros : apitos, cornetas, bandas, cds, etc


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Recreação – esta é uma das coisas que dá vida ao clube. No entanto, alguns detalhes: ü Esteja sempre buscando oferecer novas brincadeiras; ü Faça programas exclusivamente de lazer; ü Utilize dinâmicas de grupo, pois assim você estará brincando e ensinando; ü Monte gincanas entre as unidades; ü Busque pessoas diferentes para digirir estes momentos, etc.

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Desenvolvimento físico – algumas atividades que podemos realizar: q Acampamentos; q Bivaques; q Caminhadas; q Teste de Aptidão Física ( TAF); q Olimpíadas; q Especialidades desta área.

II – PLANEJANDO O PROGRAMA GERAL DO CLUBE: Deve-se dedicar bastante atenção ao montar o programa geral do clube de maneira que todas as áreas sejam contempladas com equilíbrio. Aqui vai um cronograma sugestivo que poderá ajuda-lo neste momento de planejamento: EXEMPLO: MÊS

ATIV. SOCIAIS

ATIV. MENTAIS

ATIV. ESPIRITUAIS

ATIV. FÍSICAS

Janeiro Feveriro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro III – PLANEJANDO O PROGRAMA MENSAL DO CLUBE: Aqui, o planejamento começa a exigir um pouco mais de detalhes, acompanhamento, etc. As atividades para os finais de semana no programa do clube podem ser classificadas em: Ø Reuniões Regulares – programa normal obedecendo o módulo das reuniões; Ø Reuniões Especiais – quando se busca alcançar um objetivo específico; Ø Saídas – como: acampamentos, camporis, congressos, caminhadas. Ø Reunião Extraordinária – quando é necessário fazer uma reunião que antecede algum grande evento que exige mais preparo, etc. IV – PLANEJANDO AS REUNIÕES REGULARES DO CLUBE: Este aqui é um dos maiores desafios no programa do clube: ter boas reuniões regulares”. Realizar programas especiais não é tão difícil quanto manter as reuniões regulares dinâmicas, diversificadas e atrativas. 1) ABERTURA: ü Faça uma escala por unidade. Em cada reunião uma unidade faz a abertura; ü Convide o Corpo de Bombeiros para fazer a abertura em uma das reuniões; ü Desbravadores de outros clubes também podem colaborar; ü A diretoria também pode ficar responsável em outros momentos; ü Use de vez em quando mastros diferentes; ü Faça a abertura em lugares diferentes; ü Coloque o clube em formação diferentes; ü Tente usar um som para tocar marcha para entrada de bandeiras, hinos e cânticos para o momento da meditação;


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2) MEDITAÇÃO: ü Convide professores dos juvenis na escola sabatina para fazer a meditação; ü Peça os conselheiros para fazer nas unidades; ü Oriente um desbravador para faze-la em alguma reunião; ü Passe um vídeo; ü Convide o pastor da igreja, o coordenador, o ancião, etc. ü Use recursos áudio-visuais; ü Faça uma meditação musical. 3) CANTINHO DA UNIDADE: ü Use dinâmicas de grupos; ü Charadas para distribuir alguns brindes; ü Instruções apresentadas pelo conselheiro ou outro membro da diretoria; ü Chamada, apontamentos, cotas. 4)

INSTRUÇÃO GERAL: ü Pode ser uma especialidade; ü Uma palestras; ü Um bate-papo; ü Uma recreação.

5) ü ü ü ü ü

RECREAÇÃO: Dinâmicas de grupo; Use recursos; Fora do local de reuniões; Brincadeiras de roda; Esportes como futebol, vôlei, etc.

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ANÚNCIOS: Variar a forma; Boletim; Jornal apresentado; No cantinho da unidade; Etc.

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ORDEM UNIDA: Por unidade; Usar fanfarra; Marchinha (cantada); Concursos; Usar desbravadores como instrutores.

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7)

A partir de agora é só escolher um oficial de dia para comandar o programa de cada reunião e você vai ver como as coisas vão ficar mais fáceis. É necessário também fazer uma tabela contendo a ordem e o tempo de cada parte da reunião e distribuir com todos os membros da diretoria para que cada um fique por dentro do programa do clube para aquela reunião. Aqui segue um exemplo da tabela que poderia ser feita para facilitar o andamento do programa da reunião: ORDEM

ATIVIDADE

HORÁRIO

RESPONSÁVEL

01 02 03 04 05 06 07

Manoel Messias (Guga)


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PSICOLOGIA PARA DESBRAVADORES O trabalho com crianças é muito gratificante, mas é muito complicado, pois é difícil entender as crianças. O Clube de Desbravadores trabalha com crianças de 10 a 15 anos e cada uma delas tem suas próprias características e anseios. Em nossas aulas de psicologia para desbravadores, teremos como ponto focal a compreensão da mente juvenil e adolescente, visando um aprimoramento dos lideres de desbravadores, com o intuito de melhor compreendermos os desbravadores.

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Para facilitar o nosso estudo, dividiremos os desbravadores em 3 grupos: Pré-adolescência = 10 a 12 anos 1ª Adolescência = 13 a 15 anos 2ª Adolescência = 16 a 17 anos

Pré-Adolescência Não gostam de ser chamados de crianças. Gostam de ser lideradas, por pessoas firmes e competentes. Adoram atividades físicas. Reconhecem com facilidade suas limitações. Gostam de fazer trabalhos em grupos (testando o que podem fazer, gostam de serem os primeiros). Procuram amigos da própria idade. Fazem muitas perguntas. Aceitam mais facilmente sugestões. Gostam de desafios e de colecionarem coisas. Não há um dispertamento muito grande para o sexo oposto. Meninas com meninas e meninos com meninos. Tem prazer em demonstrar a sua fé e tomam suas decisões e querem mostrá-las.

1ª Adolescência

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Não gostam de ser chamados de crianças. Querem ser iguais a nós (seus líderes) e independentes. Tem problema de ajustamento social, querem uma identificação. Tem vergonha de se apresentarem diante do grupo. Fazem muitas objeções nas sugestões de adultos, e quando aceitam as sugestões, aceitam com sinceridade. Tem vergonha de fazer perguntas. Não fazem questão do desafio, querem saber o porque (questionadores). Tem curiosidade pelo sexo oposto, não porque não sabem, mas porque gostam de ouvir sobre o assunto. Gostam de coisas mais reais e próximas, querem heróis pessoais. Sentem vergonha de suas atitudes; mas querem que os adultos a pratiquem com perfeição.

2ª Adolescência

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Não admitem serem chamadas e tratadas como crianças e adolescentes, se consideram adultos. Gostam de questionar tudo e quer provas antes de aceitar. Desenvolvimento sexual muito rápido. Tem 85% de sua vida adulta em altura e peso, mas ainda pensa como uma criança (sobretudo os meninos). Gostam de formar grupos exclusivos, “as panelinhas”, e ser rodeado por amigos especiais. São extremamente críticos e freqüentemente francos demais ao expressar sua opinião. Apreciam programas físicos, pois os seus músculos se tornam muito desenvolvidos (meninos). É muito sensível e sempre guiado pela opinião pública (da maioria). Tenta se achar; buscar a sua própria identificação. Te desafiam como líderes, pois não aceitam ser liderados, até que prove que você é capaz.

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NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS JUVENIS E ADOLESCENTES Utilize esse quadro para melhorar sua compreensão sobre as necessidades dos juvenis e adolescentes com os quais você está trabalhando, durante o planejamento e execução de atividades. 10 a 12 anos Intelectual

Pensamento concreto. Para eles, lições objetivas devem utilizar objetos não simbólicos. Pensam em termos de fatos, não de sentimentos. Estão na “idade áurea” do poder de memorização.

Emocional

Não gostam de sentimentalismo. Apreciam o humor óbvio, concreto.

Físico

São energéticos e ativos. Expressam consciência da sexualidade com piadas impróprias.

Social

São ávidos por agradar quem está com eles. Não possuem um forte sentimento interior do certo e do errado. Gostam de competições, jogos em equipe, clubes e “atividades misteriosas”. Expressam afeição através de atenção negativa e positiva.

Espiritual

Tomam decisões espirituais baseadas apenas em fatos. Querem heróis cristãos para serem admirados.

13 a 15 anos Intelectual

Gostam de expressão criativa não verbal. Suas habilidades verbais ainda não estão totalmente desenvolvidas. Precisam de estrutura e limites. Não podem administrar muitas escolhas.

Emocional

Têm muitas alterações de humor. Precisam de experiências e realizações bem sucedidas. Hibernam em autopreocupação.

Físico

Experimentam crescimento rápido, irregular. São autoconscientes de sua aparência. Expressam confusão acerca da sexualidade contando vantagens e conversando sobre sexo.

Social

Ficam testando a autoridade, mas mesmo assim a desejam. Precisam pertencer a um grupo para ajuda-los a definir quem são.

Espiritual

Estão preparados para uma fé mais pessoal. Procuram significado em histórias bíblicas e podem se identificar com personagens bíblicos.

16 a 18 anos Intelectual

Podem organizar, avaliar e fazer escolhas. Possuem habilidades verbais e podem se expressar bem em pequenos grupos. Querem usar seus talentos, criatividade e imaginação. São curiosos. Querem saber o porquê. Buscam reconhecimento.

Emocional

São independentes e nem sempre querem obedecer às instruções. Podem ser intensos com explosões emocionais. Buscam aceitação através de conformidade exterior. Estão formando identidades pessoais e podem tentar novas identidades ou valores para ver como se sentem.

Físico

São curiosos acerca de sexo, especialmente pornografia e masturbação. Nessa fase o crescimento fisco é rápido.

Social

São mais independentes. Querem mais liberdade. Desejam partilhar de si e desenvolver amizades. São leais. Precisam praticar os princípios cristãos numa atmosfera não ameaçadora.

Espiritual

Podem dar muito de si. Podem aplicar técnicas aprendidas no estudo da Bíblia. Estão nesse período definindo suas convicções e crenças.


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Sete Pistas Para Entender a Misteriosa Mente dos Juvenis 1º PISTA – Tenha uma Visão Geral Qualquer um que já tenha tentado conduzir um programa com juvenis conhece as armadilhas em potencial: o balbuciar incessante de vozes adolescentes, os momentos relâmpago de interesse, as risadinhas que aparecem nos momentos mais inoportunos. É possível entender os adolescentes e dirigir um programa que valha a pena para eles? Seus juvenis formam uma classe marcada por toda sorte de mudanças emocionais e de desenvolvimento. Eles estão lidando com mudanças do corpo, de relacionamentos, um novo e inexplicável interesse pelo sexo oposto, e um sufocante sentimento de inutilidade. Eles estão reavaliando os padrões e valores de seus pais, e tentando ver se e onde Deus se encaixa em suas vidas, tudo sem revelar que alguma coisa está errada. Antes que você possa começar a ensinar-lhes verdades espirituais mais profundas, você terá que encontrar as suas necessidades mais imediatas. Primeiro, incuta neles sentimentos de auto-estima. Eles precisam se sentir confortáveis, aceitos e amados por você antes mesmo que comecem a se abrir. • Pela afirmação de seus pontos positivos e evitando constrangimento como forma de punição, você pode ajudá-los a se sentir importantes para o grupo. • Pela referência a Deus como alguém em quem se pode confiar como um amigo, você pode ajudá-los a se sentir aceitos, mesmo com os pés grandões ou as roupas esquisitas. Construir uma atmosfera de confiança e respeito leva tempo. As seguintes idéias podem ajudar-lhe a começar: •

ENTENDENDO OS JUVENIS Você pode entender melhor seus juvenis se você tomar tempo para: • Ouvi-los quando eles falam. • Lembrar de suas próprias experiências de adolescente. • Manter o senso de humor. • Não reagir. • Ser paciente. • Verdadeiramente se preocupar com eles.

SENDO ENTENDIDO PELOS JUVENIS Seus juvenis poderão lhe entender melhor, e gostar de você, se você: • Simplificar sua linguagem. • Falar pouco. • Usar uma tradução atualizada da Bíblia. • Viver o que prega. • Ser criativo. • Contar histórias. 2ª Pista – Comunique-se Com os Juvenis

Você quer se conectar aos juvenis, mas se pergunta como. Lembrar-se de como os juvenis são e o que eles estão vivendo já vai lhe ajudar muito. • Juvenis pensam em termos concretos. Crianças com idade entre 8 e 12 anos pensam que tudo ou é certo ou é errado, ou é preto ou é branco. Eles tendem a organizar as coisas em caixas herméticas. O pensamento abstrato dificilmente surge antes da 8ª série. Então evite usar jargões cristãos que eles não entendam como “evangelho” (as boas novas de que Jesus morreu por nossos pecados), “salvação” (o ato salvador de Deus), e “cânon” (os 66 livros da Bíblia). • Juvenis têm curtos lapsos de atenção. Se você quer prender sua atenção, mantenha o programa ativo e variado. Atividades valendo pontos com jogos de ação, encenações e música. Quando for falar sobre Deus e a Bíblia, faça menção a coisas que ocupam as mentes dos juvenis – uma música das 10 Mais, marcas de roupas ou brinquedos que os interessem, e coisas populares da cultura deles que os arqueólogos vão encontrar em nossas pilhas de lixo! • Juvenis estão mudando fisicamente. Eles podem se tornar retraídos devido às mudanças físicas e emocionais pelas quais estão passando. Eles devaneiam sobre sua aparência e o que o sexo oposto pensa sobre eles. Então eles mudam seu foco, e se concentram em atividades de diversão! Ann Cannon diz: “Acima de tudo, os juvenis esperam ter um aprendizado divertido. Deixe-os ser barulhentos. Aceite seus comentários sem julgamentos. Deleite-se com suas idéias únicas.”


CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

Juvenis lutam para se comunicar. Eles não têm habilidades de comunicação para expressar seus pensamentos e descrever seus sentimentos. Eles têm dificuldade em dizer o que sentem ou pensam. Então ajude-os; pergunte para que respondam com palavras-chave em vez de uma explanação. Pergunte como eles se sentem sobre o tópico estudado; responda perguntando porque eles se sentem desta ou daquela maneira. Ou seja realmente não-ameaçador: pergunte como juvenis da mesma idade deles se sentiriam a respeito da questão em foco.

3ª Pista – Use o Estilo Favorito de Aprendizado de Seus Juvenis. Os pesquisadores afirmam que nem todos aprendem do mesmo modo. Cada um prefere algum dos 4 estilos básicos de aprendizado. Mas a maioria das pessoas usa todos os 4 estilos em algum momento. Aprendizes Inovadores são conscientes de sentimentos e relacionamentos. Eles são criativos, artísticos, sensitivos, bondosos. Eles são os profetas da igreja – a consciência da sociedade. Eles freqüentemente dizem: “eu sinto”. Aprendizes Analíticos gostam de pensar, pesquisar e analisar as informações. Eles têm a tendência de pensar e ler sobre uma tarefa antes de realiza-la. Eles gostariam do livro de Romanos. Eles freqüentemente dizem: “eu penso”. Aprendizes do Senso Comum gostam de reorganizar idéias e informações para resolver problemas e tomar decisões. Eles às vezes dizem: “vamos fazer”. Eles são os primeiros a imaginar o final da história. Aprendizes Dinâmicos preferem aprender fazendo. Eles começarão a trabalhar em um projeto antes mesmo de ler as instruções ou analisar a tarefa. Aprendizes Dinâmicos se tornam grandes organizadores, vendedores e patrocinadores. Eles freqüentemente dizem: “eu fiz”. Os juvenis aprendem melhor quando seus professores os envolvem em seu estilo favorito. Muitos líderes hoje oferecem pelo menos uma atividade que envolva cada estilo de aprendizado em um programa especial. Para atender a cada estilo de aprendizado, os líderes precisam providenciar tarefas relacionadas ao estudo para os aprendizes analíticos, solução de problemas e encenações para os aprendizes do senso comum, experiências práticas para os aprendizes dinâmicos e atividades escritas criativas ou projetos de arte para os inovadores. E as crianças sempre gostam mais dessas atividades quando lhes dão o direito de escolha. 4ª Pista – Envolva os Sentidos Além de determinados estilos de aprendizado, os juvenis também apreciam outros modos de aprender baseados no uso de sentidos específicos, tais como audição, visão, tato ou todos os três. O Modo Auditivo favorece o aprendizado que envolve o ato de escutar. Os aprendizes auditivos dizem: “Advinha o que eu ouvi!” Algumas atividades típicas são: discussões, debates, canto, concursos orais, leituras em coro, etc. Eles aprendem e se lembram melhor quando ouvem as informações. O Modo Visual envolve o aprendiz em ver o conteúdo do material estudado. O aprendiz visual relata: “Eu vi uma coisa muito boa!” Suas atividades típicas são: acrósticos, histórias ilustradas, diagramas, mapas, lições com objetos, cartazes. Eles precisam “ver” a informação que você está compartilhando. O Modo Táctil envolve o aprendiz em coisas concretas: cartas, cartões, artesanato, colagens, esculturas. Quem aprende com o tato diz: “Olha o que eu fiz!” lembre-se de incluir muitas atividades manuais para este grupo. O Modo Experiencial faz com que o juvenil se envolva com seu corpo todo no uso de todos os sentidos para experimentar novas situações. As atividades deste mudo incluem: solução de problemas, dramatização, visita a hospitais, caminhadas. Afirmação típica: “Adivinhe o que eu fiz (ou onde eu fui)!” Um educador sábio fez a seguinte observação: “O que eu ouço, eu entendo; o que eu vejo e faço, eu me lembro”. O aprendizado de verdades espirituais merece o melhor método: o envolvimento de todos os sentidos. 5ª Pista – Compreenda a Batalha por Auto-afirmação “Cerca de 98% de todos os adolescentes se acham feios, desajeitados, sem amigos e totalmente inúteis pelo menos em alguma parte do tempo”, diz Nancy Van Pelt, especialista em relações familiares e autora de “O Adolescente Completo”. Os juvenis freqüentemente lutam com sentimentos de inutilidade e insatisfação com suas características físicas. Como um líder de juvenis, você pode buscar por pistas que lhe alertem para a batalha que está acontecendo por trás das máscaras criadas pelos adolescentes.


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Taís Tímida. Ela é tão tímida que ninguém lhe dá a menor atenção. E ela provavelmente não se sente bem em relação a si mesma. Vinícius Valentão. Ele empurra os outros ao seu redor porque está tentando ser alguém e precisa ser notado. Carla Convencida. Ela age assim para disfarçar uma auto-estima fraca. Bruno Barulhento. Seu jeito agitado esconde a insegurança e sentimento de inutilidade que sente em seu interior. “Para as crianças felizes esses tempos vêm e vão”, diz Van Pelt. “Mas outras crianças se ferem a cada dia de suas vidas. Alguns chegam a se suicidar”. Reconhecer como os juvenis se sentem a respeito de si mesmos é vital para alcançar uma liderança de sucesso entre eles. 6ª Pista – Compreenda o Que Eles Valorizam e Por Que Valorizam Os adultos algumas vezes se perguntam sobre o que atrai os juvenis à música, a pessoas e a produtos que aparentemente têm pouca importância para eles. A resposta é: energia! As crianças a partir dos 9 anos são atraídas pela alta energia. Elas gostam de música enérgica, entretenimentos enérgicos, shows que prometam uma alta dose de energia e sons estridentes. O aumento do nível de energia de seu ministério com os Juvenis (Escola Sabatina, Desbravadores, etc.) pode lhe ajudar a motivá-los. Esteja tão bem preparado quanto puder para aumentar a velocidade e intensidade do seu discurso, o passo da música, e o nível de seu entusiasmo com os juvenis. Orar freqüentemente pode aumentar grandemente sua energia espiritual também. De fato, todos os esforços para energizar seu ministério irão falhar sem o poder do Espírito Santo. Quando as crianças chegam aos difíceis anos da pré-adolescência, eles parecem perder a memória. Eles se esquecem do que costumam fazer e do que gostam; agora eles se preocupam somente sobre o que os seus amigos – seus pares, a maioria, os “caras legais” – estão fazendo. Como Wayne Rice, um veterano líder de jovens, diz: “eles não são tão interessados sobre o que fazer, mas sobre quem está fazendo.” Então quando você for falar sobre viver saudável ou sobre como ser um cristão, dê mais que apenas informação e passagens bíblicas. Fale aos juvenis sobre pessoas de sucesso que têm vivido os conceitos apresentados. Quando for planejar um programa especial, escolha um grupo central de juvenis para ajudar-lhe a planejar. Eles não somente sabem o que os outros juvenis de sua idade gostam, mas irão irradiar entusiasmo a respeito do programa feito por eles próprios. Se energia e influência são tão importantes para os juvenis, que chance você tem em sua igreja pequena de competir por sua atenção? Muitas, de acordo com os especialistas. Porque os juvenis não esperam que você seja como os heróis deles. Eles não querem que você mude... muito. Eles valorizam adultos que os amam pelo que eles são. Eles só querem que você se lembre como você era quando também era um adolescente. Rice sugere que você faça um quadro mental de você mesmo na 8ª série (ou algum outro ponto anterior em sua vida) e então você não se esquecerá daqueles mais dolorosos anos de sua vida. Quando os juvenis chegam e perguntam: “Quem é esse ‘nerd’?”, você pode responder: “É um cara legal”. Eles lhe verão sob uma luz diferente – como um amigo. E a amizade pode ser uma das mais poderosas motivações para todos. 7ª Pista – Descubra o Que Interessa aos Seus Juvenis A prevenção é o melhor remédio para prevenir o tédio entre os juvenis. Descobrir o que os motiva é o ponto de partida. Faça uma pesquisa informal. Peça a eles para abrir seu mundo para você. Para realizar a pesquisa, copie a Lista de Favoritos abaixo. Dê aos juvenis um bom tempo para marcar suas respostas. Depois recolha suas folhas, tabule os resultados com as respostas mais freqüentes. Discuta os resultados da pesquisa com eles e lhes peça para dizer quais são as duas principais respostas para cada categoria. Deixe que eles lhe ajudem a entender o que eles gostam nessas pessoas ou coisas – você não pode ralhar, pregar ou mesmo aprovar, mas apenas entendê-los e motivá-los. Os juvenis mudam de interesse freqüentemente, e você deve procurar atualizar sua lista de interesses. Isso pode ser muito útil para mudar periodicamente a maneira pela qual você extrai as informações. Por enquanto, faça uma ou duas das seguintes questões: Quem você convidaria para sua festa se você pudesse chamar qualquer pessoa no mundo? O que você compraria se você tivesse um cheque em branco para preencher? O que você mudaria se pudesse mudar qualquer coisa no mundo? O que você mais quer fazer quando se tornar um adulto?


CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

ORDEM UNIDA a. Proporcionar aos desbravadores e às unidades, os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstância. b. Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes. c. Construir uma verdadeira escola de disciplina. d. Treinar instrutores no comando das unidades. e. Permitir, conseqüentemente, que clube apareça em público, quer nas paradas, que nos simples deslocamento de serviço, com aspectos enérgico e marcial. f. Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto e à tarefa do grupo. DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DA ORDEM UNIDA a. b.

Instrução Individual - comum a todos os clubes, na qual se ministra ao desbravador a prática dos movimentos individuais, preparando-o para tomar parte no exercícios de instrução coletiva. Instrução Coletiva - que se compõe em escolas, seção pelotão, seção, pelotão, segundo a instrução que é ministrada a cada uma destas frações, subunidades ou unidades.

CHEFIA NA ORDEM UNIDA a. Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar aquilo que, em suma, com substância o exercício da chefia; a interpretação necessária entre o chefe e os comandados. Além do mais , a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação na prática da chefia. É comandado na Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Ao experimentar a sensação de ter um grupo de desbravadores deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo que adquire consciência de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que demonstra. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao anexo dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua capacidade de observar e de estimular o clube. Através de Ordem Unida, o grupo evidencia, claramente, os quatro índices de eficiência: 1. Moral - pela determinação em atender aos comandos, apesar da necessidade de esforços físico. 2. Disciplina - pela presteza e atenção com que obedece aos comandos. 3. Espírito-de-corpo - pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de exercícios que exigem execução coletiva. 4. Proficiência - pela exatidão nas execuções. b. É, pois, a Ordem Unida uma atividade de instrução ligada, indissoluvelmente, á prática da chefia e à criação de reflexos da disciplina. GENERALIDADES: Os termos de Ordem Unida têm um sentido preciso, em que são exclusivamente empregados, que na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem: a. COLUNA - é o dispositivo de um grupo, cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão um atrás do outro, quaisquer que sejam suas informações e distâncias. b. COLUNA POR UM - é a formação de um grupo, em que os elementos (um ou mais desbravadores) são colocados um atrás do outro, seguidamente, guardando entre si a distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas, quando justapostas, têm-se as formações e coluna por 2, por 3, etc. c. DISTÂNCIA - é o espaço entre dois elementos (um ou mais desbravadores) colocados um atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre dois grupos ou unidades a distância se mede em passos (ou em metros), contados do último elemento da unidade, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupo da frente se divida em grupos menores. Entre dois desbravadores a pé, a distância de 80 centímetros é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da frente. d. LINHA - é a disposição de um grupo cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão dispostos um ao lado do outro. e. FILEIRA - é a formação de um grupo ou unidade em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, todos voltados para a mesma frente. f. FILA - é a disposição de um grupo de desbravadores, colocados um atrás do outro, pertencentes a uma unidade formada em linha em mais de uma fileira.

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g. INTERVALO - é o preço, contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois desbravadores colocados na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espaço entre duas unidades, ou mais desbravadores ou duas unidades. Entre dois clubes, mede-se o intervalo a partir do desbravador da esquerda, pertencente ao clube da direita, até ao desbravador da direita, pertencente ao clube da esquerda. Para que um clube tome o intervalo reduzido (o que é feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO, PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA, PERFILAR!”), os desbravadores da testa colocarão a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada para frente, cotovelo para a esquerda, trocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. O intervalo normal entre dois desbravadores é de 80 centímetros; o reduzido (sem intervalo) é de 25 centímetros. h. ALINHAMENTO - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta , todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente ao lado do outro. i. COBERTURA - é disposição de vários desbravadores (ou unidades), todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente atrás do outro. j. CERRA-FILA - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações a coluna-base será a da direita. Em linha, o homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado. l. HOMEM-BASE - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita. Em linha, o homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado. m. UNIDADE-BASE - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marchar ou o alinhamento, por intermédio de seus instrutores ou de seus homens-base. n. CENTRO - é o lugar representado pelo desbravador ou pela coluna situado(a) na parte média de frente de uma das formações de Ordem Unida. o. DIREITA ou ESQUERDA – é extremidade direita ou esquerda de um grupo. p. FORMAÇÃO - é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando o grupo está formado conservando as distâncias e os intervalos normais entre os desbravadores. Formação Embassada é aquela em que um grupo de valor companhia ou superior dispõe seus desbravadores em várias colunas independentemente das distâncias normais entre um ou mais desbravadores. q. TESTA - é o primeiro elemento de uma coluna. r. CAUDA - é o último elemento de uma coluna. s. PROFUNDIDADE - é o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação. t. FRENTE - é o espaço, em largura, ocupado por um grupo em linha ou coluna. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada de um grupo, atribuindo-se 1,10 a cada desbravador, caso estejam em intervalo normal, e 0,75cm, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo). COMANDOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios: ð Voz ð Gestos ð Corneta (clarim) ð Apito A. VOZES DE COMANDO - São a maneira padronizada, pela qual o comandante de um grupo ou clube exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível, pois permite execução simultânea e imediata. 1. As vozes de comando constam geralmente de: a. Voz de advertência - é um alerta que se dá ao grupo, previnindo-o para o comando que será ununciado. Exemplo: Atenção clube, ou unidade. » A voz de advertência pode ser omitida, quando se enuncia uma seqüência comando. Exemplos: CLUBE! SENTIDO! APRESENTAR ARMA! - OLHAR À DIREITA! - OLHAR FRENTE! Não há portanto, necessidade de repetir a voz de advertência antes . b. Comando Propriamente dito - tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”, “PELA ESQUERDA!”, “CINCO PASSOS EM FRENTE!”. Torna-se, então necessário que o comando enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução. O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O comando deve esforça-se por anunciar correta e integralmente a todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço, porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade de execução pelo grupo. Este cuidado é particularmente importante em comandos propriamente ditos que correspondem à execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado acima.


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c. Voz de Execução – tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. A voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final. Exemplos: “PER-FILAR!”, “CO-BRIR!”, “VOL-VER!”, DES-CAN-SAR!”. Quando porém a tônica da voz de execução na penúltima sílaba, é imprescindível, destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “ EM FREN-TE!”, “OR-DI-NÁ-RIO!”, “ PAS-SO!”. 2. As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao afetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente. 3. O comandante deverá emitir as vozes de comando na posição de “sentido”, com a frete voltada para o grupo de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores. 4. Nos desfiles, o comandante dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade (ou símbolo) a quem será prestada a continência. 5. Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por todo clube, os comandantes subordinados não o repetirão para suas unidades. Caso contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos complementares para as mesmas. 6. As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizada para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem um grupo. B. COMANDO POR GESTOS - os comandos por gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, o ruído ou qualquer circunstância não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tripa a pé, são os seguintes: 1. Atenção - levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atendo, levantando também o braço direito até a vertical, comandante da fração baixa o braço e inicia a transmissão da ordem. 2. Alto - colocar a mão direita, dedos unidos, à altura com a palma para a frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical. 3. Diminuir Passo - da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo. 4. Apressar o passo (acelerado) - como o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente. 5. Direção à esquerda (direita) - em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à coluna do ombro e fazê-lo girar lentamente para esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço estendê-lo na direção definitiva. 6. Em forma - da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marchar ou do ponto para qual deverá ficar voltada a frente do grupo. 7. Coluna por um (ou por dois) - na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso de coluna por dois). 8. Comandante de grupo ou unidade - estender o braço direito horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo; flexionar a mão para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes. 9. Comandante de pelotão - com os braços estendidos à frente do corpo, palmas das mãos para o solo, descrever círculos verticais em sentidos opostos. C. EMPREGO DE CORNETA (ou clarim) - os toques de corneta (clarim) serão empregados de acordo com o respectivo Manual de Toques, Marchas e Hinos das forças armadas. Quando o grupo atingir um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizada sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições necessárias aos deslocamentos. D. EMPREGO DO APITO a. Os comandos por meio de apito serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os desbravadores deverão ser alertados sobre quais os movimentos e posições que serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempos. Exemplo: Atenção – estando o grupo fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o comandante à espero de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retornarão a posição de descansar. EXECUÇÃO POR TEMPOS Para fins de instrução, todos os movimentos poderão ser subdivididos e executados aos comandos intercalado: “TEMPO 1!”, “TEMPO 2!”, “TEMPO 3!”, etc. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPO!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”.


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CRIATIVIDADE – O QUE É ? “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.” Albert Einstein Albert Einstein é considerado um dos homens mais inteligentes que pisaram a face da Terra, um cientista brilhante, um orgulho para a raça humana. Porém, nem sempre foi considerado assim. Você sabia disso? Na escola, quando criança, Einstein foi um verdadeiro fracasso. Sentia grande dificuldade em matérias como história e geografia e um dos seus professores, inclusive, chegou mesmo a prever um futuro sombrio para ele: “...É um debilóide! Não vai chegar a lugar algum!” A mesma coisa aconteceu com outro gêniuo da humanidade: Thomas Edison, o homem que inventou a luz elétrica. Aos oito anos, Edison foi matriculado na escola do reverendo Engle, em Detroit, que não precisou de muito tempo para conceituá-lo como um “retardado”,um “estúpido”. Por causa da sua dificuldade em aprender, Edison foi praticamente expulso e nunca mais freqüentou escola alguma. Os casos de Einstein e Edison, contudo, não foram únicos na história. Gandhi também foi um aluno medíocre. Sofreu muito com a tabuada e costumava voltar para casa correndo para que seus colegas não pudessem zombar da sua “burrice”. Tinha um raciocínio muito lento e uma memória péssima. Acontece, que esses três “burrinhos”foram longe. Eles superaram todas as expectativas, contrariaram todas as previsões e acabaram se tornando celebridades universais. Se você quer saber como essas coisas podem acontecer na vida de qualquer um, inclusive na sua. Antes de mais nada, vamos tentar conceituar, de forma prática, o que vem a ser inteligência e o quer vem a ser criatividade. Inteligência é uma função do cérebro. É a capacidade de organizar as informações, fazer comparações. Formular conceitos e propor soluções. Todas as pessoas têm esta capacidade, independentemente de cor pele, sexo, tamanho da cabeça, escolaridade, nacionalidade etc. já criatividade é apenas uma “forma de usar essa inteligência”. Portanto, todas as pessoas têm potencial criativo. Até as louras, por incrível que pareça! Por ser um “função”, a inteligência pode melhorara continuamente à medida que aprendemos coisas novas, sejam estas “coisas” palavras, conceitos, procedimentos etc. quer dizer, aprendeu uma coisinha nova agora, melhorou a inteligência mais um pouquinho. É lei da natureza. O que acontece, na realidade, é que toda vez que aprendemos alguma coisa, esta nova informação é registrada na memória e IMEDIATAMENTE associa-se a todo o conjunto de informações que já estão lá, guardadinhas. Assim, quando raciocinamos sobre qualquer assunto, estamos simplesmente fazendo comparações entre as informações que temos na memória. A coisa funciona mais ou menos assim:

Tudo o que aprendemos é devidamente registrado na memória; Quando temos que resolver determinado problema, buscamos na memória todas as informações que temos sobre o assunto, comparamos e formulamos uma resposta. É justamente por isso que não conseguimos pensar sobre o que não sabemos. Tente pensar num noete prateado e veja como é difícil pra burro. Você só conseguirá pensar num noete prateado se souber o que é noete, não é mesmo? Acontece que a nossa memória não registra somente dados isolados, como palavras, por exemplo; registra também procedimentos, maneiras de agir e isto são importantes maneiras de pensar. Quando aprendemos usar o martelo, por exemplo, registramos na memória o procedimento completo de dar marteladas, desde como segurar o prego até o modo de bater o martelo. Por isso, quando temos que botar um prego na parede, “0recuperamos”na memória todo o procedimento aprendido e cumprimos a tarefa naturalmente, praticamente sem qualquer esforço intelectual. Ocorre, entretanto, que, de repente, o prego pode se recusar a entrar na parede, não é mesmo? Daí então a inteligência nos oferece duas alternativas: 1. desistir da tarefa 2. procurar uma nova solução para o problema. Pois é ai, justamente ai, que o nosso cérebro abre uma portinha mágica que pode nos levar ao maravilhoso mundo do “pensamento criativo”. Preste atenção nisso! O “pensamento criativo” é somente uma alternativa que a mente nos oferece para que encontremos uma solução original para um problema teoricamente sem solução. Assim sendo, ser criativo é apenas uma opção intelectual, e todos podem fazer esta opção. É simples, fácil, divertido e faz crescer “pra burro” a nossa auto-estima. Pensar criativamente é “pensar lateralmente”. É basicamente isso. Bem ... é claro que você quer saber o que é pensar lateralmente, não é mesmo? Então veja.

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Segundo Edward De Bono, “raciocínio vertical é cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco, enquanto raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar”. Em termos práticos, isto quer dizer que se não encontramos respostas satisfatórias para determinados problemas (do jeito que estamos procurando) devemos procurá-las em outro lugar, de outra maneira, olhando sob outro ângulo e através de outras associações. E a “chave” para pensar lateralmente é usar simplesmente, a expressão... “e se ...?” E se invés de dividir eu multiplicar? E se invés de pintar de verde eu pintar de vermelho? E se invés de ir por aqui eu for por ali? E se invés de deixar aqui eu puser ali? E se minha mão tivesse 7 dedos – E se o homem vivesse 200 anos – E se não fosse necessário o homem dormir?.. Jovem, esta é a grande malandragem do pensamento criativo! Este é o primeiro passo! Esta é a primeira regrinha pra tirar sua cuca da mesmice do pensamento vertical! Acostume-se a pensar “e se ?” e você vai ver como as idéias começam a pintar! Pense “e se ?” e ouse, arrisque, experimente! “Sem correr o risco de errar você tem poucas chances de acertar!.. PARA FICAR MAIS CRIATIVO •

SAIBA que entre suas orelhas há um tesouro – uma verdadeira mina de ouro que vale uma fantástica fortuna. Fantástica, porque construir um computador com as mesmas características de seu cérebro custaria mais do que 3bolhões de dólares. Sabe como se escreve isso ? Assim: um três e dezoito zeros – 3,000.000.000.000.000.000,00...

EVITE, portanto, coisas que possam danificar esse seu maravilhoso cérebro, como: a autodepreciação, o conformismo, o desânimo, o derrotismo, o pessimismo, o desnecessário predicamento egocêntrico ( que é a preservação esnobe da auto-imagem), a sisudez e outros semelhantes verdugos da criatividade... CRIE objetivos individuais significantes e desafiadoras metas pessoais... FORMULE por escrito seus objetivos de vida específicos e tenha-os sempre ao alcance dos olhos... FAÇA registros. Não fique sem papel para preservá-los. Aponte idéias para posterior classificação... ANOTE diariamente pelo menos um idéia sobre qualquer um destes questionamentos: (a) como posso desenvolver ainda mais a minha criatividade? (b) como posso melhorar o meu desempenho profissional? (c) como passo ajudar a melhorar a qualidade de serviços ou produtos da minha Organização? (d) como posso ajudar as pessoas ao meu redor a se tornarem mais criativas?... PROCURE manter sempre uma atitude construtiva e otimista, isso o ajudará a encontrar mais facilmente respostas às suas dúvidas... MANTENHA o “sinal verde” da sua mente sempre acionado, sempre aberto, receptivo e curioso... OBSERVE as coisas cuidadosamente. Observe e absorva. Analise o que você está vendo. E principalmente, examine tudo como se fosse a primeira e última vez... HABITUE-SE a fazer perguntas que ativem o seu intelecto como? O que? Por que? Qual? Quando? Quem?.. DESENVOLVA uma forte e permanente curiosidade sobre as pessoas, as coisas, os lugares e as relações recíprocas existentes... ATENTE às entrelinhas, aos detalhes, às minúcias, ao oposto, ao diferente, ao incomum, ao invulgar... DESCUBRA progressivamente novas fontes geradoras de idéias, como: dicionários gerais, dicionários temáticos, congressos, enciclopédias, exposições, filmes educativos, Internet, museus, seminários etc... ARMAZENE as idéias. Classifique-as em pastas e por assunto. Idéias para a casa, para melhorar o seu trabalho, para as férias, para festas, para reduzir as despesas correntes etc. e vá aumentando este banco de dados através da somatória de caminhadas, cursos, “estalos”, leituras, recordações, reflexões pessoais, viagens, visitações, etc... RESERVE diariamente alguns momentos para as suas reflexões, anotações e armazenamento das idéias surgidas... ATAQUE seus desafios indagando: qual é realmente o problema em si? Recorra à ajuda do seu subconsciente: ele pode, ele sabe e ele quer auxiliar. Durma com a indagação... OBTENHA soluções alternativas ao seu desafio a partir de inúmeras idéias embrionárias, combinando-as entre si, aos pares ou em pequenos grupos. Extraia desses agrupamentos novas propostas... IMPORTANTÍSSIMO: sempre em primeiro lugar e antes de tudo, procure a quantidade de idéias. Mais idéias e mais idéias. Preencha listas, enquanto mantém suspenso o seu julgamento critico. Só depois proceda à seleção critica da melhor entre todas as idéias que é a idéia vencedora... SEJA PRAGMÁTICO: uma idéia razoável colocada em ação é muito melhor do que uma genial arquivada... ADMINISTRE seu tempo com sabedoria. Concentre-se. Confie em si. Seja exigente. Não se desvie. Anote. Produza. Seja curioso. Seja detalhista. Procure. Registre. Reflita. Faça introspecção. Faça combinações. Busque quantidade antes da qualidade. Seja prático. Seja eficiente para ser eficaz.

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(Baseado em Whitt.N. Schultz, professor da Universidade de Buffalo, conhecida pelos seus cursos de criatividade)...


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EXERCITANDO A MENTE Os exercícios feitos para obter inúmeras soluções plausíveis estimulam, e muito, a criatividade, mantendo o cérebro em ebulição criativa. Além disso, esse gênero de exercícios supera a barreira do não (não dá; não pode; é impossível; isto não vale, etc). os dois seguintes ilustram, de modo simbólico mas prático, o nosso quase infindável potencial de geração de idéias surpreendentes. Desafio: quanto é dois mais dois? Resposta comum:quatro(Certa e única.ai o cérebro PÁRA...) 2 Respostas incomuns e criativas: 22, 2/2, 2 , 2 (um dois sobre o outro), 8 (um sobre o outro, sendo um deles virado como se visto no espelho), 2S (um ao lado do outro, sendo um deles virado, Idem). Mesmo o convencional resultado “quatro” sugere respostas como: 4=5-1=6-2=7-3, etc. Se maiores asas dermos a nossa imaginação, poderíamos oferecer outras e novas soluções a esse desafio. Por exemplo, buscando-as entre as coisas às quais o número quatro está associado, como: (quatro) estações do ano (...) fases da lua, (...) naipes do baralho...operações da aritmética primária...pontos cardeais...etc. E saiba que em média são necessárias 60 (sessenta) idéias para se conseguir uma vitoriosa. Agora iremos a um outro e fantástico desafio, que admite centenas de soluções plausíveis! Mas, sem a barreira do não!

DESAFIO Trata-se muito simplesmente do seguinte: Dividir várias dezenas de quadrados para poder imprimir os quadrados do exercício em exatamente quatro áreas de contornos geométricos iguais. Mas, cada uma dessas divisões internas de um determinado quadrado em quatro, deve ser pelo menos um pouco diferente das divisões nos demais quadrados. Ilustrando: Cada um dos quatro quadrados acima foi dividido em quatro áreas de contorno geométricos iguais. Mas estas quatro divisões internas abaixo são diferentes entre si. Observe: Confirmando então: 1 = 2 = 3 = 4. Estas quatro áreas resultantes da divisão interna são de contornos geométricos iguais, mas o modo de dividi-las foi diferente nos quatro quadrados acima. A primeira divisão foi um cruz, a segunda em X (duas diagonais), a terceira em 4 colunas e a última em 4 linhas (ou vigas). É isso que o exercício pede. Dividir os quadrados que foram impressos, sempre em quatro áreas geometricamente iguais. E as respectivas divisões internas de cada um dos quadrados feitas de maneira diferente dos demais. Como disse Martina Navratilova: “O único fracasso é não tentar”. Vá lá que você vai despertar a sua criatividade! Parabéns por Você te conseguido vencer a barreira. No inicio, isto é, na quinta ou sexta tentativa, parecia quase impossível (= barreira do não) porque nós não aprendemos essas divisões (criativas) na escola. Mas depois, a coisa ficou muito fácil. Fácil? Estupidamente fácil, do tipo: como não pensei nisto antes??? HISTÓRIA PARA DINÂMICA DE MÍMICA Você está acampando e acabo de acordar após uma noite na barraca com seu irmão que ronca como um gorila. Desvencilhe-se do saco de dormir e arraste-se para fora da barraca. Alguém da família acabou de acender o fogareiro. Procure uma frigideira, uma espátula e alguns ovos. Frite os ovos – sem estourar as gemas. Coloque os ovos num prato e coma-os – mesmo preferindo gema estourada. Agora você está pronto para enfrentar o dia. Pegue a mochila e a vara de pescar e caminhe até o lago mais próximo. Durante a caminhada, estenda o braço para pegar uma vara meio diferente. É uma cobra! Corra! Após correr 3 quilômetros em menos de três minutos sente-se e recupere o fôlego. Agora você está pronto para a pescaria. Apanhe uma minhoca na lata e coloque-a no anzol. Depois de espetar a criatura indefesa com o anzol, lance a linha na água e espere pacientemente. De repente, você sente uma fisgada; dê um puxão na vara e comece a enrolar a linha – no anzol há um peixe brigão. Puxe-o para fora da água. Retire do anzol o enorme corpo de um palmo de comprimento e limpe-o. Volte orgulhosamente para o camping. Enquanto anda, dê a entender que passou as últimas duas horas sentado numa moita de urtiga e a calça estava rasgada atrás.


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EVANGELISMO JUVENIL CAPÍTULO I DICAS PARA CAPELÃES O PAPEL DO CAPELÃO NO CLUBE Ser capelão de um clube de desbravadores é um grande privilégio, pois está ligado diretamente ao grande objetivo de “salvar os juvenis do pecado”. Seu papel é de fundamental importância, uma vez que a convivência com os juvenis o torna mais chegado a eles do que qualquer outro líder da igreja, até mesmo o pastor, deixando-os à vontade para compartilhar seus problemas, dúvidas e necessidades. Por isso o capelão deve ser alguém preparado espiritual e intelectualmente, que tenha responsabilidade de conduzir os juvenis aos braços do Senhor Jesus Cristo. Para tanto, se faz necessário conhecer os três princípios fundamentais usados no preparo, são eles: 1) O conhecimento de Cristo – Fonte de todo o Poder: “ Como o mais elevado preparo para o vosso trabalho indico-vos as palavras, a vida, os métodos, do Príncipe dos professores. Convido-vos a considerá-lo … Este é o segredo do poder sobre os vossos discípulos. Refleti-O.” Educação, p. 282. Só podemos sentir o poder em nossa vida quando tomamos tempo para nos associarmos com a fonte de poder, e assim refleti-Lo em nosso viver diário. Um capelão que está diariamente ligado a Jesus terá com certeza, muita segurança para falar do Salvador aos juvenis. 2)

O conhecimento da Bíblia – Fonte de Autoridade: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tm 2:15.

Se faz necessário dominar um assunto para que se possa falar com autoridade. Existe um verso que diz: “a boca fala, daquilo que o coração está cheio.” João declara: “Nós falamos do que sabemos, e testificamos do que vimos.” Jo 3:11. O capelão precisa ser um fiel estudioso da Bíblia a fim de que seus conhecimentos sejam transmitidos com naturalidade e confiança aos juvenis. 3)

O conhecimento do juvenil – Segredo da aplicação da lição a sua vida: Quando verificamos os métodos de Cristo e o seu resultado, descobrimos que Ele “buscava acesso ao povo por meio de suas mais familiares relações. Ensinava-os de maneira que os fazia sentir quão perfeita era sua identificação com os interesses e a felicidade deles.” A Ciência do Bom Viver, pp. 23-24. “Cristo escolhia as ilustrações adequadas e expressões que encantava os ouvintes por que Ele estudara as pessoas.” Ensinando os juvenis, p. 15. Quando Cristo se dirigia ao seu público Ele sabia como viviam, como falavam, como pensavam, e este conhecimento ajustava suas verdades à vista e ao coração deles e os atraía para Ele. Para que o trabalho de capelania no clube seja um sucesso é preciso usar o exemplo de Jesus. É uma boa idéia visitar os lares dos desbravadores e tentar conhecê-los melhor. Após o conhecimento e a incorporação destes princípios na vida do capelão, faz-se necessário ter em mente coisas básicas a fim de que haja um aproveitamento no ensino aos juvenis. O capelão que deseja fazer um bom trabalho precisa responder com precisão as seguintes perguntas: a) Porque ensino? É de fundamental importância que o capelão se sinta chamado para tal função e tenha consciência de que ensina por amor e gratidão a Deus, sendo obediente a seu mandar – “ ide.” b) Para que ensino? O maior propósito do capelão deve ser alcançar a mente e o coração dos juvenis através da Palavra de Deus, imprimindo em suas vidas um estilo de vida cristã, repleta de bons hábitos. c) O que ensino? Ter sempre em mente que se está ensinando a Palavra de Deus e “apresentação de um caráter cristão.” Visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, onde é revelado Seu caráter. d) A quem ensino? É importante perceber que se está trabalhando com um público que não é mais criança, mas que não é ainda adulto, Deve-se, portanto, dar bastante atenção às características de cada faixa-etária.

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VOCÊ TERÁ ÊXITO COMO CAPELÃO SE… 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19)

Chegar ao clube antes da meditação; For sempre pontual; Sanar as próprias dúvidas antes de falar ao grupo; Auto-avaliar-se; Usar linguagem correta ao nível dos juvenis; Pensar bem antes de prometer algo; Conhecer bem os objetivos e programas do clube; Dialogar particularmente com cada desbravador e sempre que possível orar com ele. Demostrar cortesia para com todos; Tiver domínio próprio. Bondade e firmeza; Cuidar com a tonalidade da voz: agradável e positiva; Tiver posição definida e coerente (sim, sim; não, não). Respeitar as diferenças individuais, reconhecer as limitações dos desbravadores e não esperar deles o impossível; Planejar tudo o que vai fazer; Usar motivação adequada; Orar com o clube; tiver alvos definidos e lutar por alcançá-los; dar sempre atenção aos desbravadores; pedir a direção divina para seu trabalho. CAPÍTULO II O TRABALHO COM OS JUVENIS O ENSINO BÍBLICO PARA JUVENIS

O ensino bíblico é um meio eficaz de promover educação e instrução, buscando alcançar o coração do juvenil. De acordo com Paulo, na carta aos hebreus, o ensino da Palavra atinge o coração e a mente: “Porei nos seus corações as minhas leis, e sobre as suas mentes os escreverei.” (Hb 10:16). Quando se trata de ensinar a Bíblia aos juvenis existem detalhes que precisam ser notados a fim de que os resultados sejam positivos. Veja alguns deles:

ATRAINDO A ATENÇÃO E CONSERVANDO O INTERESSE Atenção e interesse são duas palavras que não são sinônimas. É possível em algum momento prestarmos atenção em alguma coisa que não estamos interessados. Entretanto há uma relação entre eles, e não pode haver aprendizado sem atenção, pois é o passo inicial para se despertar interesse. A atenção atua como a ponte, ou mesmo o ponto de partida para alcançar o interesse. No ensino bíblico aos juvenis a atenção e o interesse precisam ser bastante explorados afim de que se tenha maiores resultados. Por exemplo: ao se dirigir com uma mensagem a eles, comece com um problema, uma verdade ou uma história e vá edificando, acrescentando e desenvolvendo, até chegar ao clímax, onde o problema é solucionado, a verdade é provada, a aventura é completada. Daí então, em poucas palavras faça a aplicação.

JUVENIS GOSTAM DE NOVIDADES E VARIEDADES É impressionante como eles gostam de uma roupa nova, um par de sapatos novos, etc. Quando coisas novas aparecem em suas vidas, parece que reacende a chama da alegria. O capelão precisa explorar mais este ponto nas reuniões do clube, usando um cântico novo, pessoas diferentes para apresentar as mensagens, formas novas de apresentar uma mensagem. “A variedade é o tempero da vida” disse alguém. Não é apenas um velho provérbio, é uma verdade fundamental quando se está trabalhando no interesse dos juvenis. Tente variar o local onde se faz as meditações, as classes bíblicas, as músicas usadas, a forma como as mensagens são utilizadas, as sessões da Bíblia, entre outros. É preciso ainda estar atento a várias características dos juvenis, como: Curiosidade: trabalhe em cima da curiosidade dos juvenis. Use meditações que chamem a atenção. Imaginação: Esta é uma arma poderosa no trabalho de um capelão , pois a imaginação de um juvenil pode ver um rei com seus súditos, ou um pastor com seu rebanho, com um simples toque de vara, evoluir até que o menino e a menina se imaginem como reis e rainhas. Use a imaginação também como e o resultado virá. Saia da rotina.


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A ARTE DE ILUSTRAR A VERDADE Jesus usava o recurso para ilustrar suas verdades, lemos em Mateus 13:34 que: “Nada lhes falava sem parábolas.” O mestre se dirigia a um público que tinha olhos mas não via, tinha ouvidos, mas não ouvia. Muitos de seus ouvintes estavam limitados pela ignorância e contaminados pelo fanatismo. Por esta razão Jesus falava através de parábolas. Aquela era a forma mais apropriada para levar esclarecimento ao coração. As ilustrações ajudam a construir a verdade que permanece para sempre. Existem alguns canais pelos quais o ser humano recebe o conhecimento. Dentro do processo de aprendizagem (recebimento da mensagem) esses canais são distribuídos da seguinte forma: VI SÃ O AU DIÇÃO TATO, GO STOE OLFATO

ILUSTRAÇÃORAÇÕES QUE APELAM AOS OLHOS Tem-se ouvido dizer que uma criança lembra 10% do que ouve , 50% do que vê, 70% do que diz e 90% do que faz. Diante desses números, é possível afirmar, com certeza, de que nos lembramos mais do que vemos do que daquilo que ouvimos. Precisamos explorar bastante os recursos que apelem aos olhos, pois, cada vez que o juvenil lembrar daquilo que viu ele vai lembrar, também, da mensagem apresentada. ILUSTRAÇÕES QUE APELAM ÀS MÃOS Muito dos objetos que apelam aos olhos podem ser usados também como apelativos para as mãos. É interessante ter os olhos e as mãos ocupados. Pois “mente vazia e mãos desocupadas são instrumentos nas mãos de Satanás.” Existem formas de fazer ilustrações em que se interage com os juvenis permitindo que participem ativamente usando as mãos. ILUSTRAÇÕES QUE APELAM A OS OUVIDOS Aqui estão inclusos os cânticos e os gestos (apelo aos olhos e as mãos) usados durante a música. A principal vantagem deste tipo de ilustração é não precisar de muito equipamento ou recursos para utilizá-la. As histórias também entram neste grupo. Elas são consideradas como um recurso muito forte para ser usado no aprendizado. Na Bíblia encontramos várias histórias (ilustrações) usadas por Jesus: - O semeador; - “Primeiro erva, depois espiga”; - O joio; - O grão de mostarda; - A semeadura; - O fermento; - O tesouro escondido; - A pérola; - A rede; - Tinha-se perdido e achou-se; - A árvore infrutífera; - Sal; - Luz; - Aves; - Lírios; - Grama; - Pão; - Pedra; - Árvores; - Ovelhas; - Casa e alicerces; - Vinha.


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A ARTE DE FALAR BEM O uso da palavra é muito importante para tornar uma mensagem completa. A seguir, alguns pontos importantes quanto a arte de falar bem. 1) A importância de falar bem: a) É um requisito básico para o êxito de qualquer empreendimento; b) Mais importante hoje, do que no passado; c) Os cristãos deveriam ser os melhores oradores; d) Não é necessário ter o dom da oratória; e) Falar bem é estar ao alcance de todos. “De todos os dons que recebemos de Deus, nenhum é capaz de se tornar maior benção que este.” Parábolas de Jesus, p. 335. 2) Como dominar o nervosismo: a) Tenha profundo interesse no tema a ser apresentado; b) Domine o tema; c) Preocupe-se com o assunto, não com você mesmo; d) Gesticule enquanto fala; e) Lembre-se que os melhores oradores também ficam nervosos. 3) A leitura da Bíblia: O momento da leitura da Bíblia é o momento exato em que Deus fala aos juvenis. Portanto: a) A leitura da Escritura deve ser a parte vital e não secundária, de uma meditação ou programa. b) O capelão deve incentivar os desbravadores a pesquisarem a palavra de Deus. c) Levar os desbravadores compreenderem os seguintes pontos quando lerem a Bíblia: - a quem foi escrita a mensagem; - quem está falando; - qual é o propósito da passagem. A ARTE DE FAZER PERGUNTAS Este é um método importante que estimula o pensamento e incentiva a descoberta. É bem verdade que algumas perguntas são fracas e outras são fortes no sentido de estímulo. Algumas perguntas exigem respostas rápidas. Até mesmo de uma palavra. Por exemplo: w Tem a especialidade de Gatos ? Resposta sim ou não. w Já acampou alguma vez ? Resposta sim ou não. w Faz calor ? Resposta sim ou não. w Sabe que Cristo vai voltar? Resposta sim ou não. Todas estas são perguntas de Sim ou Não. Não exigem nenhuma reflexão. Outras perguntas, no entanto, exigem uma resposta diferente. Vejamos: w É desbravador a quanto tempo ? Resposta – há 2 anos. w Como está se sentindo hoje? Bem, obrigado. w Porque você ensina de pé? Para ver todos os alunos da classe. w Sabe como se preparar para a volta de Jesus? Orando, lendo a Bíblia, etc. Perceba que as perguntas começadas com verbos e pronomes interrogativos (como, porque, quando, onde, quem, o que, etc.…), exigem uma resposta mais pensante. Por volta de 469 AC nasceu o famoso filósofo grego Sócrates, e enquanto Esdras e Neemias estavam ocupados reconstruindo Jerusalém e seus muros, este velho cidadão de Atenas percorria as ruas de sua cidade com uma nova idéia. Encontrava as pessoas na rua e no mercado e lhes fazia perguntas. Seu método mostrou ao mundo a estimulante força de levar as pessoas a raciocinar quando lhes eram feitas as “perguntas.” Quando se trata de ensinar a juvenis, é uma boa idéia introduzir um tema, uma meditação ou um estudo bíblico, fazendo perguntas para chamar atenção. Tente começar com perguntas de sim e não e em seguida dirija-lhes perguntas que provoquem o pensamento. PLANEJAMENTO É essencial usar esse importante instrumento de trabalho para melhorar o nível dos programas e a qualidade da relação capelão-desbravador. Não basta que o capelão seja esforçado e bem intencionado em seu trabalho. Sem que haja um prévio planejamento do que se propõe fazer, seus esforços passam a ser dirigidos pela improvisação. Quando as atividades são improvisadas, na maioria das vezes, tornam-se desordenadas.


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É evidente que nem tudo depende de planejamento. Mas sem ele, tudo se altera, quase sempre negativamente. “Planejar é pensar antes, ter clareza dos objetivos, prever situações e recursos, preparar-se para bem executar as atividades a serem desenvolvidas.” Amar educando, Nov. 1996, n° 264, p. 25. Dentro do planejamento existem algumas perguntas que precisam ser respondidas. 1) O que? Qual o projeto, o programa, a atividade, enfim, o que se pensa fazer. 2) Quem? Trata de quem vai dirigir. Quem vai ficar com cada parte. Quem está envolvido, etc.… 3) Quando? A data e o horário e o local em que o projeto vai acontecer. 4) Como? A forma que o projeto vai acontecer, o tempo, os recursos a serem usados, etc.… BOAS IDÉIAS Alguns capelães reclamam por falta de idéias para programas e atividades a serem realizados com os desbravadores. Na verdade existe muita coisa que pode ser feita. A seguir daremos algumas dicas que podem ser alteradas e adaptadas da melhor maneira possível a fim de que tenha o melhor aproveitamento. 1) Classes progressivas – use e abuse dos requisitos espirituais dos cartões, há muita coisa boa a ser desenvolvida. 2) Envolvimento na igreja – seria muito interessante se a cada trimestre o clube ficasse responsável por algum programa da igreja (Escola Sabatina, Culto e JA) em pelo menos um Sábado. 3) Gincana bíblica – usar alguns sábados no ano para realizar em programa como esse é muito legal e envolve bastante a garotada. É uma boa oportunidade também para pedir a ajuda do pastor. 4) Debates – escolha um tema interessante e convide alguém para fazer uma rápida exposição sobre o tema e em seguida monte um debate. 5) Classe bíblica – programa central para as reuniões de sábado a tarde. 6) Pequenos grupos – montar pequenos grupos com as famílias das unidades, tendo reuniões semanais. O conselheiro deve ser treinado e preparado para atuar como o líder do Pequeno Grupo. 7) ENDEJU – Encontro de Desbravadores Juvenis. Este é um programa para alcançar alguns juvenis do bairro (cidade) que ainda não são do clube. Pode ser a princípio um programa esportivo em um domingo e depois ser aperfeiçoado. 8) Datas comemorativas – é uma boa oportunidade para fazer programas especiais. Explore isto. 9) Grupo musical – alguns clubes adotaram a idéia de ter um grupo musical formado por desbravadores, e deu certo. Que tal ? 10)Projeto descubra seu dom. 11)Curiosidades bíblicas. 12)Concurso de Temperança: usando músicas faixas, promovendo passeatas, campanhas nas escolas.

CAPÍTULO III

A diretoria do clube e o capelão precisam ter em mente, de forma clara e precisa, o propósito do clube. Na montagem do programa para as reuniões regulares, e no programa geral para o ano, deve-se observar: 1) O clube é organizado para o benefício dos seus membros. Deve-se: 2) Ajudá-los a crescer na experiência cristã. “as crianças devem ser educadas para serem missionários; devem ser auxiliados a compreenderem distintamente o que devem fazer para salvar-se.” Conselho aos professores, pais e estudantes, p. 150. 3) Os líderes devem invadir e compreender o mundo do juvenil; Compreender sua linguagem, descobrir seus interesses, enfim estudá-los para que o programa do clube possa realmente alcançá-los. 4) Procurar através da programação do clube, desenvolver individualmente o juvenil. Ø O melhor preparo “é o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro.” Educação, 13. 5) Deve-se usar o exemplo de Jesus - Lucas 2:52 – sabedoria, estrutura e graça. Vimos como o evangelismo juvenil e uma parte importantíssima no trabalho com o clube. Todas as outras atividades acabam chegando a este ponto. Como líderes temos a importante missão de apresentar Cristo aos garotos e garotas que estão na faixa etária dos desbravadores. Realmente não é fácil realizar esta tarefa, o desafio é muito grande, porém se estivermos ligados ao dono da missão – Jesus – e capacitados para o trabalho, seremos vencedores.


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O evangelismo juvenil abrange dois aspectos gerais no cumprimento da missão. O evangelismo dentro e fora do clube. Ø Evangelismo dentro do clube: 1) Interno: - Classes bíblicas; - Requisitos espirituais das classes; - Meditações; - Jogos bíblicos; - Gincanas bíblicas; - Músicas. Ø Evangelismo fora do clube: Este é a oportunidade que os desbravadores tem de levar o evangelho a outras pessoas. Muita coisa pode ser feita pelo clube para que as pessoas possam ser alcançadas. Veja alguns projetos possíveis: 1) De alcance geral: - Projetos comunitários; - Voz dos juvenis; - Pequenos grupos; - Escola cristã de férias; - Conferências; - Com os pais; - Estudos bíblicos; - Distribuição de folhetos; - Semana de oração. 2) Por unidade: - Culto da unidade; - Reuniões especiais; - Culto nos lares; - Cultos de pôr-do-sol; - Pesquisas em grupo; - Debates. 3) Por indivíduo: - Estudo bíblico; - Visita nos lares; - Diálogos; - Testemunho pessoal; MATERIAIS E RECURSOS 1) Materiais: Existe muito material que pode ser usado. É preciso ter sabedoria e criatividade. Contudo, existem alguns materiais que são básicos e que são usados com freqüência. Como: - Bíblia; - Devocionais (meditações); - Livros; - Textos especiais; - Filmes; - Etc. 2) Recursos visuais: Esta é uma arma poderosa a serviço do evangelismo juvenil. O capelão deve ser sábio em buscar apoio para seu trabalho. Não esquecendo, porém, que os auxílios visuais não são: a) b) c) d)

Um substituto de outros métodos; Apenas um entretenimento; Um substituto do preparo; Um meio para a satisfação pessoal dos que neles crêem.


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Pelo contrário, deve-se conhecer o uso positivo dos recursos visuais. Compreendendo que o seu uso vai: a) b) c) d) e) f)

Tornar o aprendizado mais rápido, mais permanente e mais agradável; Completar e enriquecer outros métodos; Efetuar mudanças; Fornecer informação básica; Desenvolver uma idéia ou assunto; Esclarecer um ponto difícil. MEIOS VISUAIS COMUNS

- Quadro negro; - Transparências; - Objetos; - Exposições; - Dramatizações; - Jogos; - Painéis. Os auxílios visuais precisam estar devidamente relacionados ao tema que se trata e alguns fatores precisam ser observados, eles são os meios para lançar um e devem sempre estar de acordo com os objetivos estabelecidos. Como por exemplo: - Objetivos a serem alcançados; - Natureza das atividades; - Liderança das atividades. Os meios visuais são um método aprovado. Deus mesmo usou. Ensinou a Jeremias enviando-o a casa do oleiro para ver um vaso quebrado ser feito outra vez (Jr 18). Representou a destruição por meio de uma botija quebrada (Jr 19). Usou uma aboboreira comum para ensinar Jonas (Jn 4). Lembre-se: ü Os auxílios visuais devem ser selecionados, separados e preparados previamente. ü Devem ser escolhidos para alcançar objetivos pré-determinados.


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COMUNICAÇÃO 1. O QUE É COMUNICAÇÃO ? * Comunicar - Tornar comum, informar, participar, unir, etc. - No latim “Comunicare” que significa “por em comum”. * Comunicação - Ato ou efeito de emitir e receber mensagens... - “O mundo é comunicação: cada atitude, cada comportamento,nossa personalidade, os hábitos, o sucesso ou fracasso no trabalho, tudo é comunicação ou esforço para atingi-la.” F.E. 2. A COMUNICAÇÃO PERFEITA * “Haja luz.” Deus (Gên. 1:3) * Primeiras palavras ditas ao homem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque ... “ Deus (Gên. 2:16,17) - Ordem explícita. * A comunicação para Deus: - O céu azul e o verde das árvores. - “Escreve isto para memória num livro.” Êx. 17:14 - Interferiu Deus... Gên. 11:7-9 3. EOR DA COMUNICAÇÃO * “De nada adianta sermos simpáticos, educados, possuirmos um excelente vocabulário, se o conteúdo de nossa comunicação não for convincente.” * “O conteúdo é a base do processo da comunicação para ser eficaz. Se ele não estiver adequado, dificilmente se completará. É preciso consistência do conteúdo, conhecimento e habilidade para correlacionar informações, bem como sintonia de interesse entre as partes. * II Sam. 18:19-33 “ As palavras possuem significações diferentes para indivíduos diversos. A significação não compartilhada pode gerar problemas no processo de comunicação.” 4. INCOMUNICAÇÃO “A incomunicação é tida como um dos grandes males desse nosso tempo.” Os bloqueadores da comunicação podem ser: * Competição * Sarcasmo * Desconsideração * Distração * Conselhos * Sonho “A verdadeira comunicação transcende as palavras. Está exatamente na maneira como é vivenciada a relação de importância que cada componente recebe da outra parte. O ouvinte percebe se é especial ou não e, a partir desta percepção, manterá ou não o relacionamento.” F.E. 5. OS SETE “Cs” DA COMUNICAÇÃO 1 - Clara 2 - Correta 3 - Coerente 4 - Confiável 5 - Criativa 6 - Convincente 7 - Comunicativa “A essência da verdadeira polidez é a consideração para com os outros.” E.G.W.

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COMUNICANDO-SE DE MANEIRA EFICAZ I. HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 1. Escolha o momento certo para falar; 2. Use um tom agradável de voz; 3. Seja claro e específico; 4. Seja positivo; 5. Respeite opiniões; 6. Fale um assunto de cada vez; 7. Evite recados. Fale pessoalmente; 8. Verifique se foi compreendido fazendo perguntas. II. BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO 1. Egocentrismo 6. Autoritarismo 2. Preconceitos 7. Projeção 3. Competição 8. Desatenção 4. Silêncio 5. Correções III. COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 1.Mímica 2. Olhar 3. Postura IV. PASSOS PARA SOLUCIONAR CONFLITOS 1. Buscar apoio na liderança mais próxima; 2. Confiar no Espírito Santo; 3. Descobrir a verdadeira causa; 4. Agir sem demora; 5. Promover comunicação; 6. Objetivar as questões; 7. Concordar sobre os pontos essenciais; 8. Evitar envolver outras pessoas.

DEZ DICAS PARA FALAR COM PRECISÃO Os administradores são pessoas que fazem as coisas acontecer. Conseguem que os funcionários exerçam o esforço necessário para o sucesso. Modificam suas atitudes e comportamentos. Para obter esses resultados, você não precisa ter o dom da fala ou do carisma de um pregador. Mas certamente vai querer seguir alguns princípios básicos de persuasão. 1. Mantenha sua credibilidade. Se as pessoas não acreditarem em você, nenhuma dica ou técnica o tornará persuasivo. Guarde sua credibilidade para quando precisar, desenvolvendo uma reputação como uma pessoa que se preocupa com os outros, que faz pedidos razoáveis e em quem se pode confiar. Nunca despreze propositadamente seus clientes, fornecedores, obreiros ou funcionários. quando cometer um erro, reconheça-o. Quando estiver errado, admita. 2. Defina sua meta de comunicação. Qual é a sua motivação para falar? Que resultados você deseja? Como espera que seja seu público, o que espera que ele sinta e faça depois que você se expressar? Em outras palavras, como espera mudar a pessoa? Visualize o encontro na sua própria mente. Veja o ouvinte, ouça sua voz, experimente a interação antes que ela realmente aconteça. Alguém disse certa vez que falar sem pensar é como atirar sem almejar o alvo. 3. Fale com convicção. Quando você fala com convicção , usa tanto o coração quanto a voz. Se não acreditar no que está dizendo, não espere que os outros acreditem em você. Nas palavras de Alan Cimberg, motivador de vendas, " seu cliente nunca ficará mais entusiasmado com seu produto do que você".


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4. Fale sobre eles, não sobre você. As pessoas querem saber o que vão ganhar com isso. Sua mensagem deve apelar para as preocupações, necessidades e problemas deles. Não espere persuadi-los sem que eles vejam que o que você está lhe pedindo para fazer só irá beneficiá-los. Construa sua mensagem em torno dessa lei simples da natureza humana. 5. Coloque-se no lugar deles. O que os ouvintes estão sentido? Quais os modelos deles? Quais são os sentimentos deles a seu respeito? Que circunstância extenuantes os estão afetando? Que expectativas eles têm com relação a você e ao assunto? Comece a pensar mais sobre as preocupações deles e menos sobre as suas. Isso aumentará imediatamente sua empatia e, portanto, sua capacidade de persuasão. 6. Envolva seus ouvintes. Faça perguntas que exijam respostas. Faça perguntas retóricas que os levem a pensar. Crie situações hipotéticas e peça aos seus ouvintes para se imaginarem naquela situação. Chame-os pelo nome. 7. Use dados hard ou soft, conforme o necessário. Dados hard (estatísticas, números, resultados mensuráveis) apelam para a lógica. Dados soft (sentimentos, opiniões, percepções) apelam para as emoções. Os seres humanos são movidos pelos dois. Enfatize os dados mais adequados à situação e ao ouvinte. 8. Preveja e supere as oposições. Por mais persuasivos que possam ser seus argumentos, muitas vezes existem contraargumentos razoáveis e plausíveis. Mesmo que não haja uma objeção lógica à sua idéia, a maioria das pessoas pode fabricá-la. Se você conseguir prever uma objeção, expresse-a para si mesmo como uma preocupação válida. Em seguida, com o objetor como espectador da objeção - e não seu proprietário - mostre como sua proposta a elimina como problema. 9. Prepare-se para objeções inesperadas. Ao se deparar com uma objeção inesperada, siga estes cinco passos: * Ouça a objeção até o fim, sem ficar na defensiva. * Repita-a para Ter certeza de que compreendeu e para enfraquecê-la. * Valide-a como uma preocupação adequada. * Teste-a, para ver se não é apenas uma objeção superficial, dizendo: " Se eu provar que isso não é um problema, você apoiará a minha proposta?" * Por fim, mostre como sua posição aborda essa preocupação. 10. Vá direto à questão. Não fique dando voltas nem espere que as pessoas adivinhem o que você quer. Peça! Antes de começar, você tinha uma imagem do que seu público faria depois de ouvi-lo. Diga-lhes qual é essa imagem.

Técnicas de Comunicação a) O que é Comunicação. Sempre entendemos que se os lábios estiverem se movendo está ocorrendo a comunicação. Mas a via de mão dupla da conversação implica em dar e receber informação. Com muita freqüência, ela envolve mais do que falar. É também o processo de receber ou ouvir. A esse duplo processo devemos acrescentar uma terceira dimensão – compreensão. Freqüentemente pensamos e compreendemos o que está dizendo ao outro, mas o que ouvimos não é o que se queria dizer. Queremos que a outra pessoa não apenas ouça o que temos a dizer, mas que também compreenda. b) Cinco Níveis da Comunicação. John Powell, em seu livro “Why Am I Afraid to Tewll You Who I Am? ( Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?), descreve cinco níveis nos quais podemos nos comunicar. É essencial a compreensão desses níveis.


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Nível 5 – Conversa Comum. Nesse nível ocorre uma conversa fiada como, “ Como vai você?” “O que anda fazendo?” “Como vão as coisas?” Tal conversação quase não tem sentido, mas às vezes pode ser melhor do que um silêncio embaraçoso. Quando a comunicação permanece nesse nível, é maçante e conduz à frustração e ressentimentos nos relacionamentos. Nível 4 – Conversação Efetiva.Nesse nível, a informação é partilhada, mais não há comentários pessoais. Fala-se do que ocorreu mas não é revelado os sentimentos sobre isso. Os homens se comunicam mais nesse nível do que as mulheres, pois são menos capazes de expressar seus sentimentos. Nível 3 – Idéias e Opiniões. A verdadeira intimidade começa aqui, pois nesse nível a pessoa arrisca expor seus próprios pensamentos, sentimentos e opiniões. Sendo que se sente livre para se expressar e verbalizar suas idéias pessoais, a outra pessoa tem melhor oportunidade de conhece-la intimamente. Nível 2 – Sentimentos e emoções. A comunidade neste nível descreve o que está ocorrendo no interior – como a pessoa se sente sobre alguém ou sobre uma situação. Verbalizar-se os sentimentos de frustração, ira, ressentimento ou felicidade. Se a pessoa honestamente partilha com outra de uma forma recíproca, demonstrando interesse por seus sentimentos como também expressando os próprios, isso enriquecerá e ampliará o sentimento. A pessoa se sente valorizada, notada, amada, apreciada. Haverá uma exposição do caráter de seus amigos que dará uma verdadeira compreensão daquilo que sentem e pesam. Uma boa comunicação é uma alteração entre os níveis de idéias / emoções. Nível 1 – Percepção Profunda. Momentos raros de percepção ocorrerão quando se está em perfeita sintonização com a outra pessoa em atendimento, sentimento e satisfação emocional. Normalmente é relatada uma experiência máxima ou algo profundamente pessoal. A comunicação sobre tais experiências muitas vezes causa uma profunda impressão em ambas partes e enriquece o relacionamento. O compartilhar mútuo das idéias e sentimentos pessoais é alvo final na comunicação, especialmente nos relacionamentos mentais. No presente, que nível de comunicação está ocorrendo em seu relacionamento? Você deseja e necessita compartilhar de forma mais íntima e profunda? O Ângulo de Transformação da Comunicação Gastamos, aproximadamente, 70% do período em estamos acordados em comunicação – falando ou ouvindo, lendo ou escrevendo. 33% desse tempo é devotado a falar. Esse elemento de nosso tempo torna-se muito importante, pois conversar leva as pessoas a um relacionamento. A via de linguagem vai além de simplesmente trocar palavras ou informações. Através da conversação podemos expressar nossos sentimentos, transmitir nossa emoção, esclarecer nosso pensamento, reafirmar nossas idéias, e fazer contato com os outros. É uma forma agradável de passar o tempo, de conhecermo-nos uns aos outros, de aliviar a tensão, e expressar opiniões. Assim, a função mais fundamental da fala não é transmitir informações, mas estabelecer um relacionamento com os outros. A qualidade desse relacionamento dependerá, em grande medida, da capacidade da pessoa de se expressar verbalmente. c) Barreiras à Conversação Eficaz Muitas barreiras impedem a conversação eficaz. O “transmissor de soluções” carrega sua fala com ordens, diretrizes e comandos. “Venha aqui”. “Apresse-se”. “Se você fizer isso novamente, eu... Outra é “o moralizante”. Você não sabe o suficiente para...” A maioria de nós ficamos ressentidos quando nos dizem que devemos, deveríamos ou é melhor fazer algo. Muitos de nós procuramos “rebaixar” a despeito do fato de conhecermos como é se sentir humilhado. “Essa não é uma má idéia, considerando que você pensou nela”. Por nomes, ridicularizar e envergonhar. “Você é um palerma. “Eles interpretam, diagnosticam e psicanalisam: “Você apenas diz isso porque...” Tentam ensinar e instruir. Então há o que “corrige”. Por exemplo, enquanto o desbravador conta uma história a um amigo, seu líder o ajuda mantendo a precisão dos fatos. “ Saímos no domingo à noite.” “Ah, creio que saímos na quinta-feira, à noite, no dia anterior ao feriado.” “Ok, saímos na terça-feira, logo após a aula.” “Não, já era tarde da noite quando saímos.” “Bem, de qualquer forma, saímos e fomos direto para Foz do Iguaçu, e...”


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Aquele que corrige tem uma compulsão por se concentrar no relatório correto. Tais intromissões são muitas vezes uma tentativa de atrair a atenção para si, e mostram falta de sensibilidade ao permitir que outra pessoa conte uma história da forma que a compreendeu e lembra. O que faz “monólogo” tem uma necessidade compulsiva de falar e freqüentemente insiste em ter a última palavra. Ele não tolera ser corrigido e assim mantém uma atitude de sabe tudo. Muitas vezes esse tipo de pessoa tem uma necessidade desesperadora de ser popular, mas quando mais monopoliza a conversação mais entedia os outros e dificulta a si mesmo o formar ligações íntimas. O que “emprega o silêncio” usa esse recurso como uma arma de controle. Quando um homem fica quieto, emoções fortes tais como medo ou ira estão se desenvolvendo em seu íntimo. Uma mulher normalmente usa o silêncio como vingança quando se sente injustiçada ou quando atinge um estado de total desesperação. A ameaça com o silêncio pode ser feita porque a pessoa se recusa ouvir ou porque esteja sofrendo de uma profunda dor. Alguns cristãos sentem que não é correto dizer aquilo que pensam. Mas esse refreador de emoções cobra o seu tributo física, mental e espiritualmente. d) Regras Para Eficácia na Conversação 1) Escolha o memento certo para se comunicar com seus amigos. Seu assunto pode ser bem recebido, mas o momento pode ser errado. Se você tiver algo pessoal, nos níveis um ou dois para partilhar, não descarregue tudo assim que seu amigo cruzar seu caminho. Se deseja falar com seu amigo de uma forma íntima, escolha um momento quando seu amigo possa responder de bom grado. 2) Desenvolva um tom agradável de voz. Nem sempre é o que você diz, mas como diz que conta. É agradável estar com uma pessoa com voz suave, calma. Isso assegura que a pessoa será ouvida. 3) Seja claro e específico. Muito dos mal-entendimentos surgem de conversas confusas. Tente pensar enquanto fala, e afirme claramente o que deseja dizer. Pode-se resolver o problema de confusão na comunicação ao fazer “uma declaração de intenções”. Por exemplo, “gostaria de convidar is Oliveiras para o jantas, no domingo. Você concorda?” 4) Seja positivo. Em muitos lares 80% da comunicação é negativa. Essas famílias se acostumaram tanto a ouvir críticas, censuras, xingamentos e outros elementos negativos que tal comportamento tornou-se normal. Seja menos negativo e mais positivo e apreciativo. 5) Seja cortês e respeite a opinião de seus amigos. Você pode fazer isso mesmo quando discorda, cuide do bem-estar deles assim como cuida do seu. Esteja disposto a ouvir. Não mais que 50% de sua comunicação deveria ser gasta em falar. 6) Seja sensível às necessidades e sentimentos de seu amigo. Desenvolva a paciência e a sensibilidade na resposta àquilo que seu amigo diz. Se ele está magoado, você pode entender esse seu sentimento e mesmo sentir-se magoado também. Tenha empatia por suas necessidades e sentimentos de temor, ira, desespero, ansiedade. De igual forma, se ele estiver feliz por alguma nova realização, partilhe com ele dessa felicidade. 7) Desenvolva a arte da conversação. A conversação é uma Arete, e deve-se encorajar as oportunidades para desenvolve-la. A discussão sobre tópicos interessantes enriquece um relacionamento. 2. Ouvir Ativamente a)

Ângulo de ouvir da comunicação

“Deixar de ouvir”, diz um psicanalista, “está normalmente à raiz da maioria dos problemas da comunicação. Algumas vezes isso meramente causa incômodo ou irritação. Mas, quando uma pessoa está falando sobre algo importante, tentando resolver um problema, ou buscando apoio emocional, o deixar de ouvir pode ter resultados desastrosos”. Contudo, a maioria de nós prefere falar a ouvir. Gostamos de expressar nossas idéias e falar daquilo que sabemos e como nos sentimos sobre determinados assuntos. Gastamos mais energia expressando nossos próprios pensamentos do que prestando atenção total quando os outros estão expressando os seus. Ouvir parece ser uma coisa simples, porém a maioria de nós somos ouvintes deficientes porque ouvir é uma árdua tarefa. b)

Barreiras no ouvir Eficaz

O “ ouvir entediado” já ouviu tudo antes. Quando alguém novamente reclama sobre o trabalho, você pode dizer para i mesmo: “ Aqui estamos novamente”, e desligar o seu cérebro. Mesmo quando dizem algo novo e procuram seu apoio e encorajamento provavelmente não estão com vontade. Um “ouvinte seletivo” pega aqui e ali trechos da conversa que lhe interessa e descarta os outros. Por exemplo, você pode estar fazendo algo enquanto seu amigo está falando. A maior parte do que é dito entra por um ouvido e sai pelo outro, mas quando ele menciona que seja desagradável, triste ou diferente.


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Métodos Eficazes de Ouvir A ênfase sobre o ouvir eficaz é nova, mas até recentemente mais ênfase era dada na capacidade e disposição de falar livremente do que no ouvir eficazmente. Hoje, contudo, algumas escolas ensinam técnicas para escutar. Corporações estão animando seus funcionários a fazerem cursos para melhorar sua capacidade de ouvir. Os conselheiros da família estão enfatizando a importância de como ouvir no circulo familiar. Estar atento à linguagem corporal – Comunicamo-nos através da linguagem falada mas também por aquilo que não dizemos. 55 % do que comunicamos é expressado através das expressões façais - beicinho, gesto, um trejeito, ou um piscar dos olhos. Tais linguagens corporais falam mais alto do que as palavras. Outras mensagens não-verbais são captadas através das posturas ou gestos corporais – um tamborilar nervoso dos dedos, falar entre os dentes, um gesto de irritação. O abridor de portas. Uma boa técnica do ouvir encontra-se em responder com uma “ porta aberta’ ou um convite para dizer mais. Essa respostas não comunicam suas próprias idéias ou sentimentos, mas convidam a outra pessoa a partilhar seus próprios pensamentos. Alguns dos mais simples “abridores de portas” são: “Sei.” “não diga.” ‘ Conte-me a história toda.” Dessa forma você encoraja a outra pessoa a falar e não dá a idéia de que não vê o momento de desviar a conversa. Elas transmitem respeito ao inferior: “Posso aprender algo de você. Suas idéias são importantes para mim. Estou interessado naquilo que você tem a dizer”. Ouvir atento. “Ouvir deliberadamente” ´r capacidade de processar a informação, analisa-la, relembra-la mais tarde e extrair conclusões, mas o “ ouvir atento” ouve primeiro os sentimentos do que fala e processa a informação depois. Ambas habilidades do ouvinte atento e deliberativo são necessárias na comunicação eficaz, mas o ouvir com sentimento é muito mais importante nos relacionamentos. No ouvir atento você capta o que está sendo dito e então traduz o que você crê que sejam os sentimentos, não os fatos daquilo que está sendo dito. Regras para ouvir eficaz Você deve disciplinar e tomar um firme propósito de melhorar sua habilidades. Aqui estão seis formas: 1) 2) 3) 4)

5) 6)

Mantenha um bom contato - Centralize atenção total em seu amigo. Sente-se de forma atenta - Por alguns minutos aja como se nada mais no mundo importasse, exceto ouvir seu amigo. Elimine toda e qualquer distração de sua mente. Incline-se para frente em sua cadeira. Demonstre interesse por aquilo que irá ouvir – Erga as sobrancelhas, acene com sua cabeça, sorria ou ria no momento certo. Mescle seu ouvir atento com frases apropriadas que demonstre que você concorda - se interessa e compreende. Seu amigo deseja certifícar-se de que você compreende as idéias que estão apresentadas. Tente racionar sobre o que ele está dizendo e enquadre isso na sua própria experiência. Faça perguntas formuladas - Dê encorajamento fazendo perguntas que demonstre seu interesse. Ouça um pouco mais. No momento em que você crê haver terminado, ouça por mais trinta segundos. Você tem problemas de Comunicação?

Resolução de conflitos Os conflitos nos relacionamentos são inevitáveis. Muitas vezes os conflitos são vistos como horror, crendo que eles ameaçam nosso relacionamento. Essa má compreensão faz com que alguns evitem o conflito recusando reconhecer sua presença, fujam dele e ocultem os sentimentos. Mas ignorar os conflitos não os soluciona. Na verdade, algumas vezes problemas graves se desenvolvem quando os problemas são reprimidos. Algumas regras simples podem conduzir a uma resolução construtiva do problema: 1) Escolha o melhor tempo e lugar. É melhor resolver os conflitos na hora, mas se um dos dois estiver zangado ou descontrolado, então é melhor postergar a discussão. Contudo, não retarde por muito tempo. Se seu amigo não volta à questão, então tome a iniciativa para resolver o problema. Evite as interrupções desnecessárias ao discutir as questões principais. 2) Fale francamente. Mencione aberta e respeitosamente seus sentimentos através do uso eficaz de mensagens iniciadas pelo pronome “eu”. Fale de forma direta, clara, sucinta e sem ira. Inclua os motivos que o levam a manter sua opinião. Exponha como você crê que o problema pode ser resolvido e o que está em jogo. Fale da forma mais clara e controlada possível, diminuindo o volume de sua voz em vez de aumentá-la. 3) Fique no tema. Atenha-se a um problema por vez. Quanto mais problemas forem trazidos à tona, menos probabilidades haverá de que um deles seja resolvido. Estabeleça uma regra de que nenhum problema adicional poderá ser apresentado até que o primeiro tenha sido tratado. Evite desenterrar problemas e brigas antigas. Concordem que se as acusações tiveram mais de seis meses, é uma evidência inadmissível. 4) Demonstre respeito. Você pode não concordar com o posicionamento de seus amigos. Você pode opor-se violentamente. Mas pode ainda respeitar o direito de terem sua opinião. Aqui estão alguns nãos: - não profira palavras ofensivas, não ameace com selvageria, não desdenhe da aparência ou da inteligência, não use de violência física, não acuse e não interrompa.


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5) Relacione as soluções. Após os sentimentos terem sido, aberta ou construtivamente, descritos, você verá as questões em jogo e se empenhará por alternativas racionais. Apresente todas as soluções possíveis, independentemente de quão ridículas possam parecer, mas não as avalie nesse momento. 6) Avalie as soluções. Uma vez que toda a informação tenha sido transmitida, os dois poderão fazer escolhas inteligentes quanto à solução que pode ter mais sucesso. Verifiquem novamente a lista e discutam as conseqüências à medida em que avaliam cada solução. 7) Escolham a solução mais aceitável. Comprometam-se a escolher a solução que vá mais ao encontro das necessidades da pessoa mais magoada. Essa escolha poderá exigir uma grande medida de negociação e transigência. Vencer não é o alvo, porque onde houver um ganhador deverá também haver um perdedor, e ninguém gosta de perder. Podem ser alcançadas pela concessão de uma pessoa, pelo acordo de ambas, ou por um ceder ao outro em vez de apenas largar de mão. Deve-se ter o cuidado que não seja sempre a mesma pessoa que faz a concessão. Faz-se necessário duas pessoas para gerar um conflito e duas para resolve-lo. Ceder ao outro em meio a um conflito exige uma verdadeira maturidade, porque, na prática, você está admitindo que sua análise da situação estava errada e que agora está pronto a mudar de idéia. 8) Implemente a decisão. Decida quem fará o quê, onde e quando. Uma vez que chegaram a uma decisão, lembre que duas pessoas muitas vezes compreendem os acordos de forma diferente. Alguns conflitos somente podem ser resolvidos através de uma negociação amigável. Muitas vezes, se um cede, o outro fica ressentido e pode ficar de mau humor pelo restante do dia, recusando-se a falar. A outra pessoa pode ser igualmente obstinada. Cada um se sente justificado para manter sua própria decisão. Mas realmente importa quem está certo ou errado? Os amigos que se importam uns com os outros deveriam ser capazes de lidar com as coisas de acordo com a importância que cada um dá às suas necessidades em dado momento. Pode-se chegar mais facilmente a uma solução quando cada pessoa está disposta a ver o problema sob o ponto de vista do outro. Quando Seu Amigo Quebra as Regras Por mais que alguém se esforce para evitar discussões, às vezes é atraído para elas. Quando vê que uma delas está se aproximando, você pode se prevenir ao seguir uma fórmula simples. Em vez de responder com palavras que o lançam no meio da batalha, optar por não argumentar. Se seu amigo lê algo hostil em pedido que é perfeitamente legítimo, opte por não discutir e, calma e racionalmente diga: “Perdoe-me se pareceu assim, mas o que eu quis dizer foi...” Se seu amigo tem um talento especial para o sarcasmo diga-lhe francamente: “Magoa-me ouvir palavras como essas sobre a minha pessoa. Sei que também faço coisas que o magoam, mas, por favor, procure evitar tais palavras no futuro.” Se seu amigo gosta de procurar falhas, não se defenda. Antes, anote seus “pecados”. Quando ele tiver terminado de falar, diga algo parecido com isto: “Muito bem, voltemos à primeira coisa que você mencionou. Se eu realmente falhei aqui, gostaria de falar sobre isso com você. Farei o mesmo com você também.” Quando um amigo faz um exagero ridículo, em vez de corrigir a declaração, tente: “Sei que isto não lhe agrada e que você sente que isso ocorre com muita freqüência. Tentarei não deixar isso acontecer novamente.” Técnicas injustas de disputa podem destruir um relacionamento, mas quando seu amigo se esquece e quebra uma regra, você pode aprender a manter a calma. Opte por não discutir e, calma e tranqüilamente, confronte seu amigo com a realidade da situação. De forma controlada, relembre seus pensamentos, sentimentos e convicções. Você pode evitar muitas discussões em potencial ao optar por não discutir e ao responder de forma racional, considerada e com tato.


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A Estrutura e os Critérios da notícia na mídia impressa Passarei uma técnica de elaborar uma notícia, simples, mais objetiva que possa ser colocado num jornal local ou da igreja. Por isso, é importante conhecer uma técnica usada pelo jornalista e que será muito útil para os desbravadores. Tradicionalmente o lead (que tem seus derivados, o lidão e o sublead) palavra de origem inglesa, significa cabeça, guia, abertura. Sua função primordial no contexto jornalístico é abrir a matéria com informações mais importantes da notícia. Seus elementos fundamentais são seis: O quê .........? Acontecimento Quem .........? Atores Quando.......? Tempo Onde ..........? Cenário Como e por quê....? Relação de forças. Acontecimento – Fato com repercussão na igreja e na comunidade. É hierarquizado; valorizado de acordo com interesse do clube em publicar a notícia, não indo de encontro aos princípios da igreja. Cenário - É o espaço físico onde se desenvolve a ação. Não só é o local onde se desenvolve o fato em si, mas toda sua área de abrangência e pode alterar a relação de forças, a trama e atuação dos atores. Tempo – è o espaço cronológico da ação e corresponde ao momento em que ocorre o acontecimento. Atores - São as pessoas, os personagens envolvidos no acontecimento. Podem também ser instituições, representadas ou não determinadas pessoas,. Por exemplo: o pastor, igreja,; atividades sociais, instituições públicas. Relações de forças – Constitui a representação do comportamento dos atores diante da trama em si. Responde a questão do tipo: quem está ganhando, quem está perdendo? Quem está certo, quem está errado? No entanto, os atores podem não só estabelecer uma relação de disputa, mas também de complementaridade. Não é imutável, pode variar de acordo com o cenário, o tempo e outros. Relação acontecimento versus estrutura- Responde á questão: com o acontecimento se reflete no todo, na estrutura social? Envolve os acontecedentes e as conseqüências do acontecimento. Ponto de vista da análise – sob que ângulo o acontecimento é mostrado: a. sob a perspectiva dos atores e b. Imparcial, que é a tendência teórica do jornalismo. Essas informações são importantes para quem no clube rediga, ajudando a divulgar as atividades para sociedade e para igreja. Claro que nem sempre você pode divulgar na imprensa ou na igreja, depende da relevância da notícia. Tem notícia que só interessa aos membros dos clubes, não deve ser divulgado para igreja ou para sociedade, exemplo, a data do acampamento, cumprimentos de especialidades e outros. Esse tipo deve ser elaborado com a mesma técnica, que estamos demonstrando, e divulgado no mural do clube. Lembrando, que todo clube deve ter um mural móvel para divulgar todas as atividades para os desbravadores. Esses elementos estão bem relacionados aos conceitos de conjuntura vistos anteriormente. A reportagem na mídia impressa aprece, classicamente, em formado de pirâmide tomado com base a localização do lead no texto. Ao todo são três possibilidades que caracterizam tipos de estruturar a informação. A Pirâmide invertida - é o tipo de texto jornalístico mais freqüente nos veículos impressos, sobretudo em jornais. Teoricamente, seu uso constante na mídia justiçar-se pela praticidade em passar ao leitor os elementos mais importantes da informação. Sua formação segue a seguinte estrutura: fatos mais importantes na abertura – o lead- ; desdobramento desses fatos e, finalmente, detalhes secundários da matéria, ou seja o desenvolvimento do texto.


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LIDERANÇA O dicionário define líder como aquele que: Líder é aquele que consegue coordenar as pessoas de seu grupo para que realizem suas tarefas e se sintam mais felizes. Infelizmente, nem sempre todos do seu grupo aceitam colaborar com você. Fique contente se conseguir a maioria. Toda grande liderança, por melhor que seja, de vez em quando encontra o mínimo de oposição. 1. AS PALAVRAS MAIS IMPORTANTES

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

As 06 palavras mais importantes: ADMITO QUE O ERRO FOI MEU. As 05 palavras mais importantes: VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO. As 04 palavras mais importantes: QUAL A SUA OPINIÃO As 03 palavras mais importantes: FAÇA O FAVOR. As 02 palavras mais importantes: MUITO OBRIGADO. A palavra mais importante: N Ó S. A palavra menos importante: EU.

1.1. PENSAMENTOS DE LIDERANÇA O líder sempre tentará: a) Caminhar, enquanto os outros correm. b) Falar suavemente, enquanto os outros gritam. c) Dormir, enquanto os outros se agitam e desesperam. d) Sorrir, quando os outros estiverem irados. e) Trabalhar, enquanto os outros estivem ociosos. f) Fazer uma pausa, quando os outros se apressarem. g) Orar, quando os outros duvidarem. h) Pensar, enquanto os outros se confundirem. Líder mandão . Ordena. . Se enfurece . . Grita . . Atemoriza . Diz: façam! . Mostra o que fazer

LÍDER LEGAL Pede Sorri Fala Entusiasma Diz: façamos Mostra como fazer

LIDERANÇA EFICAZ A maior necessidade que temos em nossas igrejas e conseqüentemente em nossos clubes de desbravadores é de líderes consagrados ao Senhor e dedicados inteiramente à obra de salvar almas, razão de existir da igreja e do clube de desbravadores. O líder de verdade é altruísta e determinado. Sua dedicação serve de exemplo e estimulo para os seus liderados. Para o exercício da missão, o líder deve se deixar guiar pela graça de Deus, sendo um cristão fervoroso na oração, estudioso da Palavra de Deus, do Espírito de Profecia e da literatura denominacional adventista e desenvolver em sua vida as virtudes relacionadas por Paulo em Gl 5:22: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. O Líder é aquele que consegue coordenar as pessoas. É aquele que está comprometido com o grupo, incentivando-o a realizar as tarefas com satisfação e qualidade, de modo que seja uma benção para a igreja, para o clube e para os comandados. O líder sempre acompanha seus liderados no cumprimento do dever, criando um ambiente cooperativo e envolvente. Para o líder exercer sua abnegada função, deve apresentar em sua vida as virtudes cristãs: amor, inteligência, competência, criatividade, domínio-próprio, coragem, organização, valor, humildade e principalmente espiritualidade, pois tendo o testemunho vivo de Jesus, conseguirá desempenhar as outras qualidades, pois, o líder eficiente tem a capacidade de estimular seus liderados, construir relacionamentos saudáveis, servindo os seus liderados e conquistando a confiança deles, sendo um servo de Deus e amigo de todos.

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Os diferentes tipos de líderes:

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Burocrático: é o legalista, que segue a risca os padrões, não se arrisca a criar nem inovar. Paternalista: é aquele que protege a algumas pessoas, bajulando-as e passando a mão nas suas cabeças. Autoritário: este é mandão, sempre ordena ao invés de pedir e entusiasmar. Individualista: é aquele que sempre decide tudo sozinho, deseja que tudo seja feito conforme seu jeito egoísta de ser. Democrático: é aquele que pede, planeja, delega as atividades.

A igreja precisa de líderes, Ellen G. White afirma: “A necessidade de boa liderança é proporcional a importância da causa pela qual se luta. E a igreja de Deus é a causa mais importante deste mundo, pois, foi organizada para servir e sua missão é levar o evangelho ao mundo” (Atos dos Apóstolos, p. 9). Ultimamente tem-se falado muito no Líder Servo. Bob Briner descereve-o da seguinte maneira: “O caminho mais seguro para o sucesso de um executivo é pôr seus clientes em primeiro lugar, ou seja, servi-los, indo ao encontro das necessidades deles”. O Líder Servo não foi inventado pelos especialistas e, liderança. Eles apenas se depararam com essa pedra de inestimável valor no garimpo dos quatro evangelhos. Descobriram que o primeiro líder servo, Ele deixou sua marca numa época em que não havia lideres, mas, apenas dominadores cruéis e prepotentes. Quem é esse líder servo? Foi o próprio Jesus. Quais as características de um líder servo? É aquele que lidera e serve a equipe sob sua responsabilidade. Ele configura a união dos extremos. Consegue servir sem perder a liderança. Jesus, nosso exemplo por excelência, disse: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas, para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10:45). O líder eficiente tem a capacidade de construir relacionamentos saudáveis, servindo os seus liderados e conquistando a confiança deles.

LIDERANÇA Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam, voluntariamente, da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização. TIPOS DE LIDERANÇA Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança o grupo atingiu a maturidade e não mais precisa de supervisão extrema de seu líder, os liderados ficam livres para por seus projetos em prática sendo delegado pelo líder liberal. Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois o clube de desbravadores é um ser vivo dotado de líderes e liderados dos mais diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem três implicações importantes nesta definição. Primeira: a liderança envolve outras pessoas, o que contribuirá na definição do status do líder. Segunda: a liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais membros do grupo. Terceira: a liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modos os liderados. Afinal, nascemos ou nos tornamos líderes?


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OS MAIORES ATRIBUTOS DA LIDERANÇA Luiz Almeida Marins Filho, Ph. D. Anthropos Consulting DISPOSIÇÃO PARA TENTAR O QUE NÃO FOI TENTADO ANTES O estilo de liderança positiva é aquele que ousa nas tarefas e se vale de oportunidades não tentadas anteriormente. AUTOMOTIVAÇÃO O líder que não consegue se auto-motivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros. UMA PERCEPÇÃO AGUDA DO QUE É JUSTO Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o líder deve ser sensível ao que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento. PLANOS DEFINIDOS O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano com a participação de seus liderados. PERSEVERANÇA NAS DECISÕES O líder que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada. Muitos líderes tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não diminui o respeito que os liderados têm por eles. Sejamos realistas: uma pessoa pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seus liderados têm força para sustentar aquela decisão junto com ele. O HÁBITO DE FAZER MAIS DO QUE AQUILO PELO QUAL SE É EXIGIDO O líder que chega antes dos liderados e que deixa o clube depois deles é um exemplo deste atributo de liderança. UMA PERSONALIDADE POSITIVA As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo. EMPATIA O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seus liderados, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como os liderados se sentem e compreender seus pontos de vista. DOMÍNIO DOS DETALHES O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu planejamento e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição. DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro, talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A responsabilidade é minha". DUPLICAÇÃO O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo". Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.


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UMA PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha à pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização. SOLTE O VERBO O novo líder costuma demonstrar interesse pela equipe estimulando o diálogo verdadeiro entre os liderados. Confira abaixo sete perguntas que ajudam a dar um novo sentido à comunicação entre chefe e subordinado: * Quais necessidades você tem aqui que nós não conhecemos? * Se você pudesse mudar alguma coisa no clube, o que mudaria? * O que preciso fazer para ser um líder melhor? * Como o clube e eu podemos dar mais assistência a você? * Você gosta do que faz no clube? * Como tem sido o feedback das suas colocações e queixas? * Quais obstáculos você encontra para melhorar seu desempenho? UM BOM LÍDER SERVE, EM VEZ DE SER SERVIDO Se liderança é influência e isso significa inspirar as pessoas a agir, ninguém fez isso melhor do que Jesus Cristo. E o que ele tinha a dizer sobre liderança? "Quem quiser ser líder primeiro deve servir." Na primeira vez em que li isso, pensei: "Que estúpido. Se eu sou o líder, as pessoas é que têm de me servir". Mas finalmente aprendi. O líder tem de servir, sim. Seu papel é ajudar as pessoas da sua equipe a ser o melhor que elas podem ser. Se você dá a seu time o que ele precisa, ele também vai lhe dar o que você precisa. UM BOM CARÁTER FAZ UM BOM LÍDER Seja o pai, chefe, vizinho, amigo ou filho que você gostaria de ter. Liderança não é o que você faz, é o que você é. Liderança tem a ver com caráter: 99% das falhas de liderança são falhas de caráter. E o que é caráter? É o seu compromisso de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja. Faça desse compromisso uma rotina. Suas ações viram seus hábitos, que viram seu caráter, que vira seu destino. O desenvolvimento da liderança significa o desenvolvimento do caráter. Não há seres humanos prontos. Há seres humanos sempre em formação. Você faz inúmeras escolhas sobre caráter diariamente. E são essas escolhas que determinam a pessoa que você está se tornando. Isso exige um trabalho duro. Cada um de nós pode virar um santo ou um demônio a cada dia. TODOS TÊM POTENCIAL PARA SER LÍDER Considerando que liderança é influência, todos podem ser líderes, porque todos podem influenciar pessoas. A diferença é que cada um tem uma responsabilidade diferente. A pergunta, certa, portanto, não é se você pode ser um líder. É como se tornar um líder eficiente naquilo que você faz, como ser um líder cada vez melhor. COMPROMISSO É ESSENCIAL Os profissionais passam mais tempo no trabalho do que com suas famílias. Veja que responsabilidade para os líderes... Precisamos nos questionar sempre: "Somos os melhores líderes que podemos ser para esse clube?". Como você pode pedir que as pessoas dêem o melhor de si se você não dá? LÍDER BOM NÃO É LÍDER BONZINHO Seu desafio é fazer o que as pessoas precisam que você faça, e não o que elas querem que você faça. Às vezes isso significa bater, às vezes abraçar.


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LIDERAR É AMAR Eu não preciso gostar de você, mas, como seu líder, tenho de amá-lo. Tenho de querer que você seja o melhor que você pode ser e ajudá-lo a fazer isso. Tenho de ouvi-lo, respeitá-lo, reconhecê-lo, inspirá-lo a agir... O conceito de amor, aqui, significa o que você faz não o que você sente. Você pode agir com amor, mesmo que tenha vontade de estrangular seu colega de trabalho. NÃO HÁ PROGRESSO SEM MUDANÇA Você tem de ser a mudança que você quer ver no clube. Se o seu líder não entende os princípios da liderança servidora, isso não é desculpa para você não colocá-los em prática. É HORA DE AGIR Todos concordam com o que eu digo em O Monge e o Executivo. Mas é perda de tempo ler o livro se você não coloca isso em prática, se não move o conceito da liderança servidora da sua cabeça para o seu coração e daí para suas ações. COMO SE FORMA UM VERDADEIRO LIDER? Cada um tem, no clube, uma tarefa de líder, em que aprende e ensina em que lidera pessoas ou processos. Três pontos são fundamentais para, de fato, exercer essa liderança: aprender com o outro, distinguir o novo da novidade e inspirar o grupo, em vez de expirar. Em primeiro lugar, o líder tem de ser humilde e perceber que há outros modos de fazer e pensar. O líder só pode estabelecer esses critérios quando sabe para onde vai e está sempre estudando, ouvindo, conversando... Por fim, ele tem de inspirar e elevar a condição do grupo. POR QUE É TÃO IMPORTANTE APRENDER COM OS OUTROS? Nesse cenário competitivo em que vivemos, o líder tem de ampliar seu repertório e ultrapassar o óbvio. E ele não pode fazer isso se estiver preso a modelos mentais, tornando-se um refém de determinados modos de raciocínio e ação. Nas palestras, minha tarefa é exatamente provocar a reflexão e produzir incômodos que levem a uma mudança de atitude. COMO UM LIDER INSPIRA E ELEVA A CONDIÇÃO DO GRUPO? Um líder inspirador é aquele que faz com que as pessoas respirem junta uma determinada percepção de projeto, idéia. Não é camaradagem, tapinha nas costas... É sinônimo de respeito. Representa a capacidade de enxergar o outro e elevar seu conhecimento e seu trabalho. Muitas vezes um líder diz: "Não sei qual o problema do nosso clube. A gente se mata de trabalhar e as coisas não acontecem". Isso geralmente ocorre porque falta simpatia. Falta olhar o outro como outro, e não como um estranho. O LIDER IDEAL É HUMILDE, INSPIRA E ELEVA. NA PRATICA, O QUE VEMOS NOS GRUPOS? O clube ideal, que eu colocava, é o clube da percepção daquilo que você pode fazer. Na prática, muitos clubes enfrentam uma crise de liderança provocada, principalmente, pela confusão entre líderes e liderados. Um dos critérios para escolher um líder deveria ser sua capacidade de liderar. Mas muitos clubes têm líderes que não inspiram nem elevam a condição coletiva. Outro problema é o fato de a liderança não estar em constante formação: é colocada uma expectativa imensa sobre o líder, sem que ele receba as ferramentas necessárias para fazer seu trabalho. Além disso, muitas vezes os liderados também não têm formação contínua. E isso é um erro grave, porque a liderança não funciona sozinha. Seu papel é fazer com que o sucesso seja construído coletivamente. Ao juntar esses três aspectos você tem uma receita de fracasso muito comum. ARRISQUE-SE. SEJA DIFERENTE Tirar o máximo de uma particularidade é o atributo mais importante para um líder entre os quatro aqui mencionados. Saber usar a diferença para manter certa distância social é uma grande arma. É um processo no qual o líder atrai para si a equipe, embora deixe claro seu isolamento. O líder inspirador usa o distanciamento para tirar dos liderados um melhor desempenho. Isso não é ser maquiavélico. É, antes de qualquer coisa, saber instintivamente que sua equipe caminhará mais depressa se o líder estiver ligeiramente à frente.


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OS GRANDES MITOS SOBRE LIDERANÇA Muitas teorias sobre formação de líderes acabam se transformando em verdades absolutas. Desconfie delas. Nem tudo o que existe por aí faz realmente sentido na prática. Confira: 1-Qualquer um pode se tornar um líder Muitos líderes não têm autoconhecimento ou autenticidade necessário para exercer a liderança. Para ser um líder, a pessoa precisa querer. Há quem prefira dedicar mais tempo à vida particular do que aos desbravadores. Afinal, clube não é tudo na vida e ser líder não é tudo no clube. 2- Quem chega ao topo é um líder Outra ilusão é acreditar que toda pessoa que ocupa um cargo de liderança seja um líder. Existem pessoas que chegam ao topo por causa de traquejo político, e não pela verdadeira qualificação como líder. CARACTERÍSTICAS DO LÍDER Muitos líderes importantes ao longo da história antiga e moderna apresentam estas características: - Autodisciplina significa que um líder tende a viver por meio de uma série de regras que ele mesmo determina serem apropriadas e aceitáveis para ele e para seus desbravadores. - Determinação significa que um líder trabalha para conseguir objetivos positivos importantes para seus desbravadores. - Realização significa que o líder define os resultados visando atender as necessidades de seus desbravadores. - Responsabilidade significa que um líder se torna dono de suas decisões e ações. - Conhecimento significa que um líder luta continuamente para melhorar seu conhecimento e habilidades. - Crescimento significa que um líder trabalha em cooperação com seus desbravadores para alcançar os objetivos previamente combinados. - Exemplo significa que um líder mostra o caminho através das próprias atitudes. Do livro "A Arte da guerra para os Executivos - Sun Tzu" de Donald G. Krause - Editora O CONCEITO DE APTIDÃO Aptidão é a capacidade que uma pessoa tem de executar tipos específicos de tarefas que são essenciais ao desenvolvimento e bem-estar tanto individual como coletivo. FUNÇÕES DA LIDERANÇA Estudos sociológicos indicam que há duas funções básicas de liderança dento de uma equipe. Uma delas refere-se à promoção da unidade desse clube. A efetiva promoção dessa unidade requer a capacidade de facilitar processos consultivos que permitam a tomada coletiva de decisões baseados numa sincera e rigorosa busca pela verdade. A outra tem a ver com o suprimento das necessidades e objetivos do clube. Por meio de ações, ou seja, dedica-se a facilitar o processo de transformar pensamentos em atos concretos. Ambas as funções são essenciais ao bem-estar de qualquer equipe. MOTIVAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPE PODEM FAZER A DIFERENÇA Estar envolvido, interessado, inteiro no que se faz, assim como sentir-se desafiado, isso é motivação. Embora seja um movimento que venha de dentro, a motivação pode, como outras competências, ser estimulada por meio de cursos, treinamentos ou outras ajudas externas como leitura, troca de experiências, enfim, tudo que trabalhe o campo da imaginação, do sonho, da fantasia. A pessoa motivada é aquela que, seja qual for à situação, olha os obstáculos de frente, como barreiras a serem transpostas e não como problemas a serem carregados como fardos. É o diferencial daqueles que não esperam a distribuição de tarefas e partem em busca de novas ações, conquistando melhores resultados tanto para si mesmos quanto para o clube ou equipe de trabalho ao qual estejam ligados. A motivação nasce do entusiasmo natural de estar vivo, de pulsar com a vida. Assim, o indivíduo motivado tem perfil facilmente reconhecido: é positivo, entusiasmado com seu trabalho, gosta do que faz, tem macro-visão das situações e está sempre buscando motivações extras. Como é regido pela auto-realização, sente-se capaz, é criativo e está atento a tudo o que acontece, com uma visão abrangente. As pessoas motivadas geralmente são extremamente pragmáticas, pois têm uma alta capacidade de não se deixar levar por caminhos ou discursos que levem à dispersão e, conseqüentemente, à perda do foco a ser perseguido.


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Por estarem constantemente se conduzindo são capazes de motivar e comandar equipes, sem se impor ou serem autoritárias, pois são naturalmente respeitadas. Tanto o trabalho em equipe quanto a motivação poderá ser treinado. Assim, o sucesso de um clube é substancialmente influenciado pela interação de várias pessoas na busca de soluções criativas para problemas. O trabalho em equipe vai exigir dos componentes características comuns a qualquer time que queira alcançar bons resultados como, estar aberto a desafios, coesão, comprometimento, responsabilidade e motivação. A maturidade é fundamental para o trabalho em equipe, pois ele vai exigir abrir mão de opiniões para escutar os outros e, muitas vezes, concordar que há opiniões melhores que as suas. Assim, controlar as emoções é importante e demonstra segurança nas próprias habilidades. Com essa consciência, de que todos na equipe têm algo para contribuir, ninguém se torna o dono da verdade. A pessoa motivada é otimista e parece estar sempre com os hemisférios esquerdo e direito do cérebro conectados. Pragmática, sabe planejar e manter uma noção de tempo e espaço bem definidos, o que nasce do lado esquerdo onde prevalece o raciocínio, a lógica, a razão. Ao mesmo tempo são bem humoradas, usam a imaginação e o lúdico na medida certa. São criativos e, portanto, capazes de pular de um pensamento, conversa ou situação onde o pessimismo pode levar à paralisia até com uma gargalhada. É o lado direito do cérebro, dono da fantasia, abrindo uma janela para o novo, o passo seguinte. Em criatividade é importante ter o pensamento livre, para criar e a disciplina, para sistematizar, fazer tudo funcionar, avaliar. Tanto no trabalho individual quanto em equipe é fundamental desenvolver a tolerância e a paciência. Sabemos que a tolerância é fundamental para permanecermos motivados e criativos já que em criatividade não existem erros, pois tudo é parte de um processo. Mantenha o bom humor e a confiança. SER LÍDER Líder - um ser humano especial, um ser capaz de levar multidões a novos rumos. Desde Moisés, um líder sempre muda ou faz a história; uns para o bem, outros para o mal. Alguns receberam dons, outros são ungidos, mas a maioria se forma. Um líder pode ser edificado, portanto, vamos projetar e gerenciar seu desenvolvimento. Como todo projeto, iniciaremos pelas necessidades e expectativas que darão as diretrizes para a concepção desse ser chamado líder. PARA QUE PRECISAMOS DE LÍDERES? A maioria das pessoas precisa de orientação desde o nascimento. Mesmo os que nascem com talentos especiais, desenvolvem seu caráter, moldam suas personalidades, aprimoram suas habilidades e elevam suas competências em diversos estágios: no seio da família, nas escolas, nas igrejas, nas comunidades e no trabalho. Em todos esses estágios há sempre a figura de líderes que polarizam as idéias e arregimentam massas, extraindo enorme energia do grupo. Os valores, as crenças, os padrões comportamentais, a busca do conhecimento e as conquistas, transmitidos coletivamente, caracterizam a cultura de um grupo ampliando-se para a sociedade. Nem sempre é evidente, mas a influência de líderes é permanente. Os pais, os professores, os amigos e os chefes precisam exercer o papel de líderes a todo instante. Quando uma liderança enfraquece, os liderados ficam desnorteados até que apareça um outro líder que coloque nova ordem nas coisas, às vezes até em direção oposta, criando nova força de massa. Portanto, precisamos de líderes fortes, com valores, idéias e coragem, capazes de influenciar positivamente e com persistência aqueles que não possuem a visão clara para ver as melhorias após as mudanças. O maior cuidado está na seleção de líderes para evitar que os fanáticos, os mentirosos, os falsos, os corruptos e os de mau caráter sejam promovidos ou eleitos. Um líder tem de ser absolutamente íntegro.

OS ALICERCES DA LIDERANÇA Uma vez definido o tipo de líder que queremos, precisamos estabelecer as bases sólidas desse majestoso edifício que virá Ser Líder.


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Existem pelo menos doze talentos requeridos como estacas profundas: Visão Carisma Caráter Responsabilidade Planejamento Talento social Impulso de realização Estabilidade Emocional Tolerância à ambigüidade Capacidade de decisão Delegação Panorama positivo Todos esses talentos devem ser intertravados pela integridade e autoconfiança para que uma das escoras não ceda e desestabilize o conjunto. Ser líder é ter autoconfiança para tomar iniciativas, a coragem para avançar quando muitos já se entregaram a lucidez para apontar direções quando tantos ficaram míopes por seu egoísmo, a serenidade para buscar a paz enquanto muitos buscam espalhar a desordem e a violência. FUNCIONALIDADE DO LÍDER O ser líder funciona como catalisador e promotor da felicidade. Ele estabelece a harmonia da orquestra, como um maestro, o estímulo para a vitória, como um "coach", a educação para o futuro, como um mentor, a disciplina confiante, como um pai, e a produtividade elevada como um conselheiro. Automotivado permanente está sempre preparado para motivar sua gente, mesmo nos momentos mais difíceis. Enfrenta a realidade como ela é não como ela foi ou gostaria que fosse. Seus atos, decisões e posturas são dirigidos por um conjunto de Crenças e Valores Básicos que o tornam um ser desejado e enaltecido, sem arrogância nem prepotência. Todos os líderes têm oportunidades, mas serão escolhidos apenas aqueles que se engajarem na construção de um mundo melhor, os que se comprometerem com os valores comuns e tiverem a audácia de liderar para o engrandecimento de todos que o cercam. Essa audácia é alimentada pela confiança em si mesmo, pela coragem de assumir riscos, de errar e corrigir, de criticar e aceitar críticas com naturalidade, de ter medo sem padecer de ansiedade, de amar e ser amado, de ser sincero, de enfrentar a realidade, de manter suas metas mesmo diante de fracassos, de pedir ajuda, de rir e chorar, mas manter sempre seu alto astral e extravasar seu interior através do sorriso. COMO SE TORNAR UM LÍDER

Você sabe por que os gansos selvagens voam em formato de delta? Essa configuração é a que permite o melhor aproveitamento do ar. Assim o grupo gasta menos energia e consegue manter o vôo por mais tempo. Quando o que está na ponta da flecha se cansa, passa para a última fileira. A explicação científica do comportamento das aves é um exemplo perfeito para ilustrar como liderança e trabalho em equipe andam de mãos dadas. Essas mesmas atitudes estão sendo cada vez mais requisitadas e valorizadas até para quem trabalha na linha de produção das fábricas.


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Ser um líder não é simplesmente dar ordens de qualquer maneira. É aquele que sabe orientar a equipe para seguir a direção correta. É aquele que sabe motivar as pessoas para alcançar o objetivo com planejamento, organização, disciplina e criatividade. Assim como cada um dos gansos selvagens que experimentam a sensação de liderar os demais, cada pessoa tem a mesma capacidade. Duvida? Pense em uma situação qualquer da sua vida em que já teve de tomar uma decisão. Fazemos isso a todo momento - para o bem ou mal. E uma das características da liderança é a capacidade de tomar decisões. Uma vez, colocaram seis pessoas dentro de um bote e somente um remo. Não demorou muito e um deles logo teve a iniciativa de dar as ordens para os demais remarem até atingir o outro lado do rio. O curioso é que mesmo depois que o primeiro líder foi retirado do bote, uma segunda pessoa teve a mesma iniciativa de liderar os demais que estavam no bote. Essa experiência real mostra que a liderança faz parte da vida de cada um de nós. Os escritores Roberto Shinyashiki e José Luiz Te Jon Megido, dois especialistas no assunto, realizaram o seminário “Como liderar e formar uma equipe de campeões”, em São Paulo. Donos de carreiras respeitadas, eles deram dicas de como adotar atitudes positivas para despertar a liderança que existe em cada um. “Mesmo trabalhando em uma fábrica, é possível ter atitudes de liderança”, diz Shinyashiki. “Quem não foi submetido a uma dor, a uma situação difícil, não nasce para a liderança”, explica Te Jon. O QUE UM LÍDER DEVE TER? Metas De acordo com Te Jon, “líder” e “liderança” são palavras geralmente confundidas. O líder é o jardineiro. A liderança o jardim. O líder cria líderes e organiza equipes para liderar e entregar resultados. O líder precisa criar ambientes de liderança e obter resultados em curto prazo enquanto constrói o futuro. Postura Dizem que somos a imagem que mostramos aos outros. Sendo assim, o que destrói a liderança é a falta de postura no diaa-dia. Cumprimentar os colegas de trabalho, valorizar quem merece e ter um discurso coerente com o próprio estilo de vida são as características de um verdadeiro líder. Humildade A liderança, segundo Te Jon, se aprende com a humildade, a partir das coisas simples. Um líder sabe que é a equipe inteira que realiza, e não só ele. Por isso, sabe valorizar as pessoas e respeitá-las. Esforço Para liderar, a pessoa tem de saber realmente assumir a liderança. Para isso, o aprendizado precisa ser constante. “Um líder é 2% de talento e 98% de esforço”, diz Te Jon. Superação “As pessoas que dão certo têm claro quais são suas falhas, o que precisa ser melhorado, onde querem chegar e o que é necessário para que isso aconteça”, explica Shinyashiki. Segundo ele, é fundamental que as empresas analisem seus pontos fortes e fracos. “O mundo atual exige que as pessoas tenham capacidade de liderança. É preciso liderar o chefe, o colega e até nós mesmos”. Sonho Uma pessoa vitoriosa consegue superar as adversidades e aprender com elas. Manter a esperança enquanto enfrenta as dificuldades da vida é fundamental. “Tudo é uma questão de sonhos. O líder ajuda as pessoas a sonharem”, afirma Shinyashiki. Motivação Os grandes líderes são, antes de tudo, seres humanos e não máquinas programadas para gerar resultados. “A maioria das pessoas projeta a felicidade para o futuro e se esquecem que é preciso ser feliz todo dia. Tenham ousadia, amem muito e nunca abandonem seus sonhos”, afirma Shinyashiki.


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Deveres dos oficiais da diretoria Diretor O sucesso moral de qualquer clube dependerá da forma de liderança do diretor. Porque ele deve ser um exemplo de espiritualidade, pureza, prontidão, amabilidade, temperança, amante e praticante de esporte; deveria ser exemplo ao usar regulamento o uniforme em completo. Ele deve ser um estudioso na psicologia juvenil, tentando compreender sempre melhor o desenvolvimento físico, mental e espiritual da juventude. Atribuições do diretor: Ser membro da comissão da igreja, manter um bom relacionamento com o pastor da igreja local e também com ancião, manter contato direto com distrital, obtendo informações e participando das reuniões distritais, presidir a comissão Executiva dos Desbravadores, presidir as reuniões do clube ou indicar alguém, supervisionar todas as atividades do clube, convocar, organizar e providenciar tudo para as reuniões do clube, responsável pelo planejamento do clube e incluir atividades que promovam o desenvolvimento fisco, mental e espiritual, entre elas:acampamentos, projeto missionários, ordem unida, classes e outros.

Diretores Associados Os diretores associados deverão substituir o diretor na sua ausência e o número de diretores vai variar de acordo com tamanho do clube. Um dado importante que os diretores associados deverão ter as mesmas qualidades do diretor e lembrando que são no mínimo dois associados, um feminino – que cuidará das mulheres e outro masculino – que cuidará dos meninos. São suas atribuições: cuidar das classes e especialidades, supervisionar os trabalhos da secretaria e da tesouraria, capelania, relações públicas e outros.

Secretaria A secretaria será responsável por todos os registros e relatórios do clube, além de cuidar de toda parte burocrática do clube. Suas atribuições são: Conferir todos os relatórios das unidades e transferi-lo para as fichas individuais de registros do desbravador, preencher os relatórios trimestrais e enviá-lo para Missão/Associação, manter o diretor informado sobre a situação do clube, cuidar das atas, atos e demais relatórios que o clube solicitar, cuidar do arquivo do clube e entre outros.

Tesoureiro Esse cargo geralmente é assumido por uns dos diretores associados do clube ou secretaria em clubes menores. Mas, o ideal é que seja uma pessoa diferente para cuidar exclusivamente das finanças do clube, sem dinheiro o clube não sobrevive. O tesoureiro tem que ser uma pessoa confiável e conscienciosa e de extrema confiança do diretor. São atribuições: Controlar e manter todos os fundos, tais como contribuições dos membros, taxas, ofertas, vendas, de artesanato, doações, levantamento de fundos e outros; transferir fundos para igreja, que ficam guardados para uso exclusivo do clube, controlar saída e entrada de notas, relacionando todas receitas com as despesas, com um pequeno histórico por mês; trabalhar junto co tesoureiro da igreja e etc.

Capelão È umas das partes mais importantes do clube é do capelão, porque ele cuida do desenvolvimento espiritual de todos os participantes do clube. Por isso, ele deve ser um membro batizado da igreja Adventista do sétimo Dia,em situação regular na igreja. Ele terá que ter a capacidade de organizar bem como de liderar efetivamente as atividades espirituais do clube. O Capelão poderá ser um ancião, o pastor ou um jovem da igreja. Atribuições: deve usar o uniforme, organizar períodos espirituais, organizar e liderar atividades missionárias em cooperação com o diretor, preparar momentos devocionais, atividades da escola sabatina, do culto do sábado,e os programas da tarde para os acampamentos e outras atividade externas, atuar como conselheiro espiritual especial, em conjunto com os conselheiros de unidade, conhecer cada desbravador e membro de diretoria, e animá-lo em seus relacionamentos com o Senhor, demonstrar equilibrada experiência cristã, participando das atividades seculares do clube e etc.

Instrutor Os instrutores são pessoas que ensinam matérias específicas ou assuntos como a bíblia, desenvolvimento pessoal, especialidades, tarefas ao ar livre, ou artes. Eles podem ser um membro da diretoria regular do clube. Por outro lado pode ser pessoas da igreja com alguma especialidade ou membro da comunidade que pode ensinar temas específicos. Eles devem ser considerados membros temporários do clube. O instrutor deve prepara cuidadosamente o currículo da classe e os requisitos da matéria e ele deve trabalhar em íntima cooperação com o coordenador das classes e especialidades do clube.


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Comissão Executiva de desbravadores A comissão que define assuntos de extrema relevância para o clube, como: programa anual do clube, disciplina de algum menino, participação do clube em atividades da igreja, entre outros. Seus participantes são: Diretor do clube, diretores associados, secretaria, tesoureiro, capelão, diretor do jovem, diretor da escola, pastor (ex-offício), ancião dos jovens (ex-offício), diretor administrativo (ex-offício) e coordenador distrital (ex-offício). Obs.: Em clubes maiores geralmente tem dois diretores, um cuida da parte externa - diretor administrativo - e das questões internas- o diretor. O administrativo é quem é o elo entre a igreja e o clube, e o distrital. O trabalho deve ser harmônico.

Comissão diretiva dos desbravadores Membro da comissão executiva de desbravadores como ex- offício, mais: conselheiros e associados, instrutores e capitães de unidade podem ser convidados par se reunir com a comissão diretiva. 2. A UNIDADE 2.1. O VALOR DA UNIDADE Falemos um pouco sobre a unidade. Chamamos de unidade o agrupamento de desbravadores. As unidades têm de 06 a 08 pessoas. O segredo do sucesso do Clube está nas unidades. São as unidades que animam, reúnem os meninos e meninas. Cada grupo possui um Conselheiro que como vimos é o responsável pelo mesmo. Agente pode passar sem muita coisa no Clube de Desbravadores, mas sem a unidade fica quase impossível trabalhar. Quando agente tem um grupo do qual fazemos parte, até a nossa vontade às vezes, nós deixamos de fazer. Também por isso que a unidade é o ponto de apoio de todo o programa dos Desbravadores. Repetindo: O programa do clube de desbravadores está montado em cima das unidades. O principal objetivo nas unidades não é deixar o diretor de folga, sem muito trabalho. O bom da unidade é que todos ganham responsabilidade para cumprir. A unidade deve permanecer junta a qualquer custo. E deve-se fazer todo esforço para que todos se desenvolvam juntos. O espírito de Corpo deve se fazer presente e não o espírito de Porco. Bom trocadilho 2.2. FUNÇÃO DA UNIDADE: Conselheiro: Escolhido pela comissão executiva do clube. Pessoa que entenda os juvenis e os ame. Capitão: Mandato mínimo de 03 meses, escolhido pela unidade. Deve entrar em ação para o adestramento da unidade e comandar o grupo orientado pelo Conselheiro. Secretário: Fazem anotações do livro da unidade, relatórios, etc. Tesoureiro: Recolhe todas as cotas e dinheiro da unidade. Almoxarife: Controla todo o material da unidade com cadastro e cuida deles. Padioleiro: Adestrado em primeiros socorros, atendimento, curativos, etc. Esportes: Atividades e programas sociais. Capelão: Meditação, momentos de oração, etc. 2.3. REUNIÕES E CANTINHO DA UNIDADE Existem dois bons momentos da Unidade Cantinho da Unidade. Reunião da Unidade. O cantinho da unidade é feito no clube, no horário da reunião, tem um programa definido. No cantinho de unidade são feitos a maioria dos relatórios do Conselheiro e do Secretário. Agente aproveita o momento para ver as classes e especialidades que a unidade e/ou os membros dela estão trabalhando; pode-se ter ordem unida, instruções gerais, verificação das fichas de cada um, enfim um monte de coisas podem ser feitas no Cantinho da Unidade, só que a maioria dessas coisas estão associadas ao programa do Clube. Quem dirige o cantinho da unidade são o Conselheiro e o Capitão. A reunião da unidade pode ser realizada fora da reunião normal do Clube (aos domingos), durante a semana. Pode ser na casa de qualquer membro, na biblioteca, ou em qualquer outro lugar, desde que a direção do clube esteja ciente e o conselheiro esteja presente. Atenção, muita atenção! Agente não pode fazer da reunião de cantinho de unidade uma mini reunião do Clube. Deve haver respeito e colaboração. E principalmente muita descontração e alegria. Cada unidade deve ter seu próprio material, um lugar no clube para guardá-lo e exibir seu trabalhos (quadros de nós, artes práticas, quadro de bandeiras de sinalização, etc.).


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2.4. REUNIÃO DE UNIDADE Cantinho da unidade na reunião do clube. Reunião de Unidade - Encontros extras - Casa do capitão, conselheiro ou outro membro da unidade. Reuniões informais - Encontro de amigos (patota), discussões de programas e problemas da unidade. O que fazer?

a) b) c) d) e) f)

Preparo do Lema da unidade Grito de guerra Cor preferível da unidade (camisetas, pastas). Símbolo Bastão, b a n d e i r i m ( b a n d e i r o l a ) . Código de honra (lei, regra da unidade).

2.5. ATIVIDADES 1. Especialidades: Como fazer? . a) Aulas (teóricas e práticas) b) Trabalhos práticos c) Exames ou provas d) outras 2. Acampamentos. 3. Trabalhos Missionários: Visitar idosos da igreja, líderes do clube, ancião pastor, asilos, orfanatos, autoridades, fazer a recepções da igreja - Rodízio da unidade. 4. Encontros Sociais: Mantém a unidade unida Ø Festinha para tomar um suco Ø Visita a um parque, zoológico, jardim, museu. Ø Jogos em casa de colegas Ø Festa dos aniversariantes do mês. 5. Passeio da Unidade 6. Visita a Museus 7. Visita a autoridades 8. Ajuda a pessoas necessitadas 9. Visita a um Parque de Diversões. 3.

SISTEMA DE UNIDADE

"A Unidade é o núcleo mais importante dentro do Clube de Desbravadores" O Sistema de Unidades é um método de divisão e alocação de trabalho, onde este trabalho faz mais sentido e efeito coordenado de perto por especialistas treinados. Este sistema é usado por quem deseja: 1) Treinar novos líderes na prática; 2) Treinar novos líderes sobre a orientação de líderes mais experientes; 3) Descentralizar as ações e decisões, treinando e almejando progredir mais rapidamente; 4) Diminuir as perdas, através de investimentos localizados em pequenos projetos potenciais; 5) Maximizar os resultados de suas ações, investindo pequenas quantidades de recursos em vários pequenos projetos e recebendo o retorno, em cascata, destes vários pontos investidos. Uma Unidade é composta por cerca de 5 a 8 desbravadores. Para a sua formação, você deve pensar nas seguintes coisas: - Nome da Unidade (qual o objetivo de ter escolhido este nome?); - Grito de Guerra (devem ter o nome da Unidade, características dela e não ser ofensivo); - Cor da Unidade (pense em cores que caracterizem sua Unidade, distinguindo das outras); - Cargos TODOS da Unidade devem ter cargos, se faltar, invente. Siga a Hierarquia: a) b) c) d) e) f) g) h)

Conselheiro – Deverá ter 16 anos ou mais. Seus deveres estão relatados mais abaixo. Conselheiro Associado – Assume a Unidade na ausência do Conselheiro. Capitão – supervisiona todas as atividades dadas à Unidade e seu aproveitamento. Secretário – faz o relatório mensal, cuida dos documentos e cadastro dos desbravadores, etc. Capelão – deve possuir a Inspiração Juvenil, blocos de estudos bíblicos, contar histórias, etc. Tesoureiro – deverá ter um livro caixa e controlar toda a parte financeira da Unidade. Almoxarife – cuidará dos materiais da Unidade, zelando por sua limpeza e manutenção. Educador de Saúde – responsável pela caixa de primeiros socorros e emergências médicas.


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4.

QUEM É O CAPITÃO DA UNIDADE?

O capitão da unidade é um membro escolhido pela unidade para encorajar o seu grupo a alcançar as realizações e êxito dando exemplo e usando sua influência para inspirar a todos os membros a fazerem o “seu” melhor. O capitão fica no posto de 03 meses a 01 ano. É quem comanda a unidade. A posição do capitão é importante e ele não somente deveria revelar habilidade em liderar, mas demonstrar também um verdadeiro espírito cristão de compreensão e respeito. O capitão deve ser respeitado, e para isso deve respeitar. Sua palavra deverá ser acatada. Ele não deve disciplinar (dar punição), isso só deve ser feito em momentos muito especiais e em acordo com o conselheiro (penso que a disciplina não deve ser aplicada em nenhum momento pelo capitão. Se o clube tem um código de honra, na maioria das vezes, o desbravador que o quebrou já sabe as punições e todo o grupo, orientado pelo conselheiro participam deste processo, que não deve ser simplesmente punitivo, mas corretivo. Em minha experiência como diretor de clube e como regional verifiquei que este é o melhor método. Ø

Deveres ü Auxiliar os conselheiros e responsabilizar-se pela unidade quando eles faltarem. ü carregar e manusear o bandeirin da unidade ü dar treinamento a unidade quando solicitado ü nunca chegar atrasado, imagine faltar!!!! ü ter sempre só uma palavra ü ser um exemplo ü manter unida a unidade ü chamar os membros da unidade pelo nome e não pelo apelido ü respeitar a hierarquia ü ser o responsável em qualquer situação por sua unidade ü deve saber mais que todos de sua unidade ü zelar pelo equipamento da unidade aqui eu descordo. Para isto deve-se eleger um almoxarife. Na unidade cada membro deve ter um cargo, uma ocupação. Caso contrário não promoveremos um desenvolvimento adequado nos desbravadores. ü manter bom relacionamento com todos da unidade e do Clube ü visitar os ausentes juntamente com o conselheiro.

4.1. SECRETÁRIO DA UNIDADE O secretário de unidade é um membro escolhido pela unidade para preencher uma variedade de deveres especiais. O seu turno de serviço varia de 03 meses a 01 ano, dependendo do Clube. Durante todas as atividades do clube o secretário está presente, ajudando o conselheiro e o capitão. Ø Deveres • Substituir o capitão quando ausente • isto é dever do almoxarife, não do secretário. Trabalhar e os outros desbravadores da unidade, são oito? Vão fazer o que?. • servir de mensageiro entre sua unidade e o diretor, quando requisitado pelo conselheiro • ser responsável por todos os relatórios e apontamentos da unidade • guardar todos os registros da unidade. • se convocado auxiliar o secretário do clube com os relatórios 4.2. O Capitão O bom capitão sabe de tudo que acontece na Unidade, e por isso é capaz de fazer qualquer coisa. No entanto, ele atribui funções para cada um da Unidade e acompanha o desenvolvimento do trabalho. Ele deve ser o primeiro da fila na formação da Unidade e é responsável por segurar o bandeirim da Unidade. Responsável pela liderança do treinamento em Unidade para a Ordem Unida e apresentar a Unidade ao Conselheiro e, quando solicitado, ao Diretor do Clube. Suas funções: Ele deve comandar a unidade com ou sem a presença do conselheiro. Deve ser o melhor desbravador da unidade ter maiores conhecimentos para poder assim passar para os membros da diretoria. O capitão deve ser o maior incentivador da unidade. O capitão deve sempre agir para fazer com que sua unidade alcance seus objetivos com êxito. O capitão deve conhecer os membros da unidade para assim poder extrair o melhor de cada desbravador. Auxiliar o conselheiro a cuidar dos problemas da unidade quando requisitado pela diretoria. Ser responsável pela pontualidade da unidade nas reuniões ou onde quer que a unidade tenha que estar. Secretário É um desbravador escolhido pela unidade para cuidar dos assuntos da unidade relacionados a datas e agenda O secretário deve auxiliar o capitão a desenvolver as atividades da unidade da melhor forma possível. Trabalhar diretamente com o conselheiro para assim programar a agenda e ficar informado das atividades da unidade Cumprir as funções do capitão na sua ausência.


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Como Podemos Formar Novos Líderes? Existem vários métodos para formar novos líderes mais sem dúvida o método mais usado é o da influência. Um bom líder sempre inspira os seus desbravadores a serem como eles e influência não fica só no que se refere a desbravadores, o desbravador querendo ser como o seu líder tenta parecer com ele ao máximo tanto no modo do caráter como no lado físico. Como por exemplo: Corte de cabelo, modo de falar, vestuário, todo conselheiro e capitão exercem uma influência sobre os desbravadores sendo ela positiva ou negativa, portanto se a influência que o conselheiro transmitir a unidade for positiva, indiretamente ele estará formando novos lideres, desbravadores que estarão capacitados para ocuparem os maiores cargos do clube. Hoje o que se observa muito é que os conselheiros estão deixando de assumir responsabilidades que são suas e isso acaba prejudicando a unidade ou até mesmo o clube tendo em vista que o desbravador de hoje é o líder de amanhã. Hoje o clube de desbravadores é o único departamento que existi para juvenis adolescentes de 10-15 anos, portanto ele é a única coisa que pode segurar o adolescente na igreja, por isso é fundamental ter bons conselheiros e capitães para receber esses adolescentes fazer deles bons desbravadores e todo bom desbravador deve ser um bom cristão. O conselheiro deve ter sempre em mente que o objetivo principal do clube é levar almas para cristo, portanto ele deve fazer um trabalho voltado para isso, claro que ele irá precisar de total apoio e respaldo da diretoria. 5. Conselheiro da Unidade Conselheiro é o intermediário entre a diretoria e os desbravadores devem ter contato amplo e direto com eles; v Deve trabalhar em harmonia com o clube sendo ele um solucionador de problemas; - Sempre estar à frente da unidade em qualquer atividade; v Deve conhecer muito bem cada membro da unidade; v Deve ser um cristão dedicado e sempre dar bom exemplo; v Deve procurar expandir seus conhecimentos em diversas áreas para assim poder ajudar no crescimento do desbravador; v O conselheiro deve ter como objetivo principal formar novos líderes; - Marchar e participar da ordem unida com a unidade; v Participar dos acampamentos, arranjando todos os detalhes com o diretor associado; v Assistir as reuniões da diretoria; v Avisar o capitão com antecedência se não puder vir à reunião; v Encarregar-se de liderar e ensinar uma unidade, trabalhando e permanecendo com eles durante o tempo que for solicitado pela diretoria. Conselheiro Associado: O conselheiro associado é quase sempre um líder em formação (16 anos ou mais) ou outro desbravador que já terminou as classes dos desbravadores mais ainda deseja ajudar o clube dentro de uma unidade. O conselheiro associado deve possuir as mesmas qualidades do conselheiro de unidade, e ter o desejo de aprender para se tornar um líder. O conselheiro associado tem que ser o "braço direito" do conselheiro na unidade desta maneira o conselheiro poderá dividir os problemas com seu associado e não ficara sobrecarregado e com isso o conselheiro associado poderá aprender mais e tirar maior proveito da condição de associado e logo poderá ser efetivado como conselheiro. Deveres do Conselheiro Associado: ü Trabalhar sob a supervisão de um conselheiro adulto. ü Ajudar em todas as atividades da unidade e do clube. ü Aceitar as responsabilidades que lhe são delegadas pelo conselheiro. Assumir uma unidade quando o conselheiro estiver ausente. ü Participar das reuniões da diretoria. ü Dar bom exemplo em apresentação, freqüência, pontualidade, uniforme, etc. Participar da ordem unida com a unidade. ü Participar dos acampamentos e excursões. 5.1. Quem é o Conselheiro? O Conselheiro, no âmbito de um bom Clube de Desbravadores é mais do que simplesmente o elemento da diretoria que se responsabiliza e toma conta dos desbravadores. Em nosso Clube onde implantamos com sucesso o sistema de unidade, o conselheiro é a própria alma do Clube. Participa ativamente das reuniões de diretoria, participa da elaboração do planejamento anual para o Clube, trás idéias e sugestões para todas as atividades do Clube, visita os seus desbravadores, ministra Classes de Desbravadores e Classe Bíblicas, planeja e dirige os acampamentos da unidade e muito mais. O conselheiro é o amigo preferido dos desbravadores, é um jovem em quem os menores podem confiar e um exemplo a ser seguido.


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5.2. Virtudes de um bom Conselheiro Ao nosso ver a primeira grande virtude de um bom conselheiro é ser um cristão e Adventista do Sétimo Dia. Não bastaria ser cristão, pois o Clube como departamento de nossa Igreja precisa ter em cargos de liderança pessoas afinadas com a filosofia adventista de vida. Mas se mesmo os cristãos genuínos tem defeitos, quais seriam as virtudes básicas desejáveis para o cargo? Vamos a elas : 1) 2) 3) 4)

5)

Ser uma pessoa animada – O desânimo não pode ter espaço na vida de um conselheiro. Ser uma pessoa responsável – A responsabilidade dos conselheiros está diretamente relacionada com o sucesso da unidade, do desbravador e do Clube por conseqüência. Gostar de lidar com crianças, juvenis e adolescentes – Virtude fundamental – Nunca seja um conselheiro se não gostares dessa turma. Se propor a ser uma pessoa organizada – Os meninos sabem logo quem é e quem não é organizado e como todo o trabalho do conselheiro se pauta em “dar o exemplo”, conselheiros desorganizados levam a unidade sempre para o último lugar. Gostar dos encantos e prazeres da vida desbravadora – Acampamento, cheiro de mato, animais, natureza, banho de rio, fogueiras, nós, amarras, grandes eventos, trabalho missionário, trabalho comunitário, serviço ao próximo são a mola mestra de nossas atividades. A não afinidade com tais atividades desclassifica o candidato a conselheiro.

Muitas outras virtudes são desejáveis, porém cremos que conseguimos sintetizar em seis itens o que um diretor de Clube, um grupo de desbravadores e os pais esperam do conselheiro. 5.3. Posição na hierarquia no Clube dos Desbravadores Num Clube onde o conselheiro é realmente valorizado os diretores dificilmente intervêm para resolver problemas com a unidade. Portanto o conselheiro é o cérebro da unidade. Ele tem autonomia para planejar e estruturar todos os sonhos que ele tiver para a sua unidade, deixando bem claro porém que todos estes planos precisam ser levados aos diretores para ver se não há absurdos, exageros, se está de acordo com a filosofia de nossa igreja no trato com crianças, se regras básicas de segurança estão sendo levadas a efeito quando ao se sair da sede com a unidade e coisas do gênero. Como diretor de Clube, por algumas vezes, tive que cancelar atividades de unidade que insistiram em sair da sede sem a presença de um diretor associado para acompanhá-los. Mas aí alguns dirão: “E a minha liberdade para lidar com a minha unidade como é que fica? e aí virei para o conselheira que havia me questionado desta forma e eu disse: “E se alguém da sua unidade for atropelada, quem o leva para o hospital” - “Eu – foi a resposta mais que pronta da conselheira”. “Muito bem – falei eu e “quem traz sua unidade de volta para a Igreja?” Neste ponto, o diálogo acabou, a atividade foi cancelada porém a conselheira entendeu na prática que sair com unidade sempre dever ser acompanhada de um diretor do Clube. Sair sozinho é colocar em risco o maior patrimônio da Igreja que são os seus filhos e nossos desbravadores. Portanto, hierarquicamente falando, existe um grau de submissão em relação a autoridade dos diretores associados e diretor do Clube. Submissão não significa um sim senhor e não senhor. Um clima de diálogo e compreensão é altamente desejável e uma diretoria que não fez um curso ou não leu nada sobre relações humanas, sempre encontrará espaço para divergências. Carinho, interesse pelos meninos e compreensão exata do papel que cada um ocupa no Clube levará a diretoria a um nível de convivência muito bom. 5.4. Funções do Conselheiro. Funções são atribuições que o conselheiro deve desenvolver para cumprir bem a sua parte nas responsabilidades de um Clube. Falando numa linguagem mais descomplicada: a função é o que se espera que um conselheiro faça no Clube. Vamos a elas: 1) 2) 3)

4) 5) 6)

Presença pontual nas reuniões de diretoria e nas reuniões do Clube. Visitação aos desbravadores. Ser o líder real da unidade – Muitos conselheiros às vezes são facilmente manipulados pelos seus desbravadores. O conselheiro deve ter a noção que liderar é arte de “fazer fazer”. Quem realmente dever fazer as coisas na unidade são os desbravadores. Afinal de contas o Clube é para eles fazerem o que precisa ser feito. Ser o líder real implica em conhecimento, em entusiasmo, mostrar quem você é através de uma personalidade forte e atraente, motivando seus desbravadores a dar o melhor de si para a causa de Deus. Controlar com eficiência tudo o que diga respeito a sua unidade. Saber onde estão e como estão os materiais da unidade, quem está com mensalidade em dia, a quantas anda a visitação mensal, bandeirim, uniforme dos desbravadores e etc. Tentar ser um professor.


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Uma das funções mais difíceis para um conselheiro é tentar passar com clareza e didática o que ele tem aprendido com os diretores do Clube. Muitos conselheiros até sabem bem o que aprenderam, mas na hora de transmitir as coisas não caminham bem. Uma dica para superar esse obstáculo é lembrarmos sempre que estamos lidando com crianças, juvenis e adolescentes e jogos aplicados ao que se ensinou e uma competição sadia para estimulá-los a vencer os demais serão sempre bem vindos. Um kit básico de conselheiro tem sempre caneta, papel, lápis, balões de gás, caça palavras, canivetes, distintivos e o que ele achar conveniente para ilustrar o que estará sendo falado, pois na maioria das vezes o só falar não chama a atenção de ninguém. Ë fundamental sempre ilustrar o que está sendo falado e desafiá-los para uma competição no final para testar o aprendizado. 5.5. O Conselheiro e a Unidade Quando você é convidado pelo diretor do Clube para ser conselheiro de uma unidade de desbravadores, o que vem em sua mente? Quais as suas maiores necessidades? Como você vai se portar diante dessa nova realidade? Você irá ver um grupo de meninos e meninos esperando muito de você e se você não souber o que fazer, como não desapontá-los? Um dos itens do curso de diretores que mais damos ênfase é exatamente o do treinamento dos liderados. Uma das maiores razões porque muitos setores de igrejas, grupos, associações de moradores e mesmo a maioria dos Clubes não funcionar direito é exatamente que muitos começam um trabalho sem que alguém que já saiba fazer se disponha a ensinar. Muitos dizem assim: “eu aprendi fazendo, eles que se virem” e perdem dessa forma uma excelente oportunidade de ajudar os mais novos e transmitir conhecimento para a nova geração. 6.

Como Deve Funcionar Uma Unidade:

A unidade deve sempre se preocupar em levantar o clube, ou seja, ela deve fazer tudo aquilo que for determinado pela diretoria. A unidade deve se preocupar com a parte financeira do clube e da unidade. Toda boa unidade tem que ter em vista fazer uma camiseta um boné alguma coisa que faça com que marque, que todos os membros da unidade tenham. Como conseguir dinheiro para a unidade: Existem várias maneiras, a mais usada e muito eficaz é a tradicional "campanha" é simples, reúna um pouco de dinheiro e compre alguma coisa que possa te trazer um lucro considerável e venda. O dinheiro que a unidade conseguir pague os custos, o restante do dinheiro deixe com o conselheiro ou com o tesoureiro de unidade até que a unidade já tenha dinheiro suficiente para comprar o que pretende "camiseta, boné, agasalho...". O dinheiro deve ser gasto de maneira coerente sempre lembrando que a unidade deve pensar primeiro no clube e na sua parte financeira também. Cuidado!!! "O conselheiro não pode somente ficar pensando em conseguir dinheiro" porque unidade boa não significa que seja a unidade que tenha mais dinheiro. Como Motivar Sua Unidade: Uma das principais falhas em qualquer grupo é a inatividade de certos membros do grupo o que cria problemas para a unidade e para o conselheiro, e às vezes o principal motivo de sua inatividade seja a falta de motivação. A solução para este problema é fazer com que este desbravador se sinta aceito pela unidade e busque sua motivação, mas existem vários pontos a serem lembrados que serão necessários para restabelecer sua motivação. Realização: Um senso de realização pessoal e de estar sendo útil para a unidade e de que esta dando sua contribuição para alcançar os objetivos do grupo; Reconhecimento: Deve haver apreciação pelo trabalho de cada membro da sua unidade, tudo sobre a visão do conselheiro. Interesse: O senso de que o trabalho é um desafio e será necessário todo seu empenho Responsabilidade: Deve ser cobrado dos membros o trabalho designado a ele e a ele deve designada a responsabilidade Avance: Um senso de que o desbravador está desenvolvendo e progredindo na habilidade, adquirindo experiência, com possibilidade de promoção. Como Resolver Problemas na Unidade Durante o ano poderá ocorrer algum problema na unidade e o conselheiro ele precisa estar preparado para resolver. Existem alguns parâmetros que necessitam ser estudados em relação a isto. O conselheiro terá que agir sempre de maneira neutra e justa, o conselheiro não pode pender para nenhuma das partes envolvidas para que sua palavra não seja contestada e ele venha a trazer a solução, caso ao contrário estará arrumando mais um problema. O capitão terá de intervir de maneira positiva, e em nenhum momento deverá por em dúvida a palavra do conselheiro, mesmo que ele não concorde com o que o conselheiro disse. Todo e qualquer problema tem um motivo, cabe ao conselheiro descobrir o motivo e dentro de um senso resolver. Uma dos problemas mais comuns é o ciúme, geralmente o desbravador acha que sempre o conselheiro tem o seu "protegido". Neste caso o conselheiro tem que mostrar de forma nítida que todos tem o seu espaço dentro da unidade e que o "protegido" é mais uma peça da unidade, uma peça com a mesma importância que as outras. Outro problema que poderá ocorrer é falta de cuidado do conselheiro para com todas as partes necessárias para formação de um novo líder, ou seja, o conselheiro se preocupar muito com alguma coisa "pontuação, campanha..." e acabar esquecendo da parte mais importante que é a formação de novos líderes e com certeza isso irá prejudicar muito o seu clube futuramente.


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Todo líder deve ter a preocupação de formar novos líderes e esta formação começa na unidade com o trabalho que o conselheiro faz encima do desbravador. Todo líder deve ter como lema "servir" portanto tudo aquilo que for solicitado pela diretoria por mais difícil que seja "não impossível" deve ser comprido da melhor e da mais perfeita forma possível. O conselheiro também tem como dever ensinar para o seu desbravador tudo o que é relacionado a desbravadores e para isso é necessário que o conselheiro amplie seus conhecimentos para poder passar para o seu desbravador todo o seu conhecimento. Por esse motivo é que o capitão tem que ser o melhor da unidade, o que tem mais conhecimento, para poder auxiliar o conselheiro neste trabalho que não é nada fácil. Para isso o conselheiro terá que estar sempre se atualizando para poder passar as informações corretas para seus desbravadores e encaminhando os seus desbravadores a fazerem o curso de conselheiros e capitães já que mais sedo ou mais tarde eles estarão liderando e quando eles forem líderes deveram estar preparados da melhor forma possível. O conselheiro deve manter sempre a sua unidade em harmonia com as outras unidades do seu clube evitando assim rivalidades já que todos ali estão no mesmo barco. O conselheiro também deve se preparar fazendo cursos porque um dia ele não estará à frente de uma unidade, mas sim de um clube e aqueles que eram seus desbravadores na sua unidade hoje são seus conselheiros, diretores associados e se eles não foram bem formados eles estarão exercendo suas funções de maneira inadequada e conseqüentemente prejudicando o seu clube. Hoje a igreja esta precisando muito de novos líderes e será necessário que novas pessoas com novas idéias apareçam e esta pessoa pode estar na sua unidade basta você descobri-la. Como Conseguir Que Tudo Que Foi Ensinado Entre Em Prática? A maneira mais fácil de conseguir a cooperação do desbravador, é sendo amigo dele, estando presente na sua vida dentro e fora do clube. É fundamental ao conselheiro e capitão que conheça os seus desbravadores para saber com quem está lidando e como ele pode colaborar com a unidade. Procure sempre mostrar ao desbravador o quanto ele é útil à unidade de valor a ele, ajude-o nas tarefas que foram reservadas a ele caso ele não consiga. Corresponda sempre as expectativas do seu desbravador, pois você é a maior referência na formação de seu espírito de liderança. "Jesus antes de ser crucificado formou e deixou líderes estes líderes levaram a sua mensagem por todo o mundo. Jesus nos deixou o exemplo, portanto devemos formar líderes para proclamar a sua mensagem e anunciar a sua volta". Jesus o maior dos líderes não conseguiu formar líderes perfeitos, não somos nós que vamos conseguir formar. Jesus nos deu esta missão vamos cumpri-la da melhor forma possível e estaremos assim apressando sua vinda.


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ADMINISTRAÇÃO CLUBE DE DESBRAVADORES

1.1 - DEFINIÇÃO É uma associação voluntária, formadora da juventude, com adultos adestrados, em desfruto mútuo de atividades. Desse conceito podemos então observar que quem trabalha com os Desbravadores não ganha dinheiro pelo que está fazendo; está auxiliando aos juvenis no seus crescimento físico, mental, social e espiritual e desfruta também das atividades desenvolvidas com o Clube. 1.2 - OBJETIVOS n Levar os Desbravadores para perto de Cristo e conservá-los lá. n Desenvolver caráter e formar boas pessoas (Cidadania) n Estimular atitudes positivas n Promover as atividades das classes e especialidades n Dar orientação quanto ao crescimento físico, mental, espiritual e social. 1.3 - ORGANIZAÇÃO Clube de Desbravadores é um programa mundial, organizado pela IASD. O Clube oferece para o juvenil e adolescente uma série de aprendizado em classes, especialidades e instruções das mais diversas. 10 a 15 anos é a faixa de idade para os Desbravadores. Depois disto eles podem ocupar posições mais altas. 1.4 - HIERARQUIA Nenhuma coisa vai para frente com bagunça. É por isso que os Desbravadores se organizaram pra valer. Como exemplo poderíamos citar que nós temos pastores que se preocupam com os Desbravadores. Existem também os diretores que são responsáveis pelos seus Clubes. Temos também pessoas encarregadas de ajudar o diretor a conduzir o clube, são os diretores associados. Eles são responsáveis por áreas específicas do clube: Capelania, ala masculina, ala feminina, equipamento, relações públicas, especialidades, classes, tesouraria, secretaria. Os instrutores também fazem parte do movimento. Eles ministram as especialidades, coordenam classes regulares e instruções gerais. Os instrutores podem ser escolhidos dentre os membros do clube, mas agente pode chamar um especialista (que pode não ser adventista) para dar instrução sobre assuntos especiais. Chamar uma enfermeira para dar primeiros socorros é um exemplo disso. Os conselheiros são a alma do movimento. Eles são responsáveis pelas unidades. Desfrutam de perto a convivência dos meninos. Ele deve ser pai, mãe, professor, amigo e exemplo. O conselheiro deve ser respeitado. Devemos ser sinceros para com ele. Colaborar com os planos e sugestões apresentados por ele para a unidade. Só pode exercer a função de conselheiro, quem tenha mais de 16 anos, que seja adventista e de preferência alguém que já seja adulto. Vamos olhar melhor então a Hierarquia: 4. CLASSES E ESPECIALIDADES As Classes Desbravadoras e as Especialidades são atividades pelas quais são alcançados o crescimento físico, mental, social e espiritual dos juvenis. Nos cartões estão as atividades básicas que o Clube deve fazer cada semana, certo? Elas estão direcionadas para faixas etárias diferentes, visando satisfazer suas necessidades. 4. 1.- AS CLASSES Classes Regulares - estão divididas da seguinte maneira: CLASSES REGULARES Amigo Companheiro Pesquisador Pioneiro Excursionista Guia

COR Azul vermelho Verde Cinza Vinho Amarelo

CLASSES AVANÇADAS Amigo da Natureza Companheiro de Excursão Pesquisador de Campos e Bosques Pioneiro de Novas Fronteiras Excursionista na Mata Guia de Exploração

51

IDADE 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS 14 ANOS 15 ANOS

COR VERMELHO VERDE CINZA VINHO AMARELO


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Ao completar os requerimento da classe, o desbravador recebe uma distinção consistindo de um botão, uma fita colocada acima do bolso esquerdo e uma divisa na manga esquerda. Tudo isso só pode ser colocado quando houver uma investidura. O coordenador da Região deve estar informado de todas as investiduras.

Classes especiais Líder Líder Máster Líder Master Avançado

Acima de16 anos Acima de18 anos Acima de20anos

PADRÕES DE CAPACIDADE FÍSICA acima de 18 anos acima de 18 anos

Medalha de Prata Medalha de Ouro

4.2– Especialidades No Brasil temos mais de 220 especialidades traduzidas. As especialidades são divididas nas seguintes áreas: Fundo Amarelo Fundo Azul Claro Fundo Vermelho Fundo Azul Escuro Fundo Branco Fundo Marrom Fundo Verde

Artes Domésticas Habilidades Manuais Artes Práticas Atividades Missionárias Estudos da Natureza Atividades Agrícolas Atividades Recreativas

Filosofia e História do Clube

OBJETIVO DOS DESBRAVADORES Uma das grandes metas da Igreja Adventista do Sétimo Dia é treinar os jovens para a liderança e serviço em prol da humanidade. O Clube de Desbravadores é um programa de atividades da Igreja de cunho espiritual e recreativo, destinado a jovens de 10 a 15 anos, buscando atender às necessidades e interesses. Muita ação, aventura, desafios, atividades em grupo, além de oportunidades para o desenvolvimento de novas atitudes e habilidades que levam ao crescimento pessoal é o que acontece quando estes jovens se encontram. Promovendo, ainda, um espírito de equipe e comunitário, e um senso de lealdade e respeito para com Deus, as criaturas do Senhor e Sua Igreja. Embora o Clube de Desbravadores exista essencialmente para os jovens, um de seus propósitos fundamentais é unir as famílias e a comunidade entorno destes meninos e meninas, fazendo com que desapareça o assim chamado conflito de gerações. Tudo isso é de extremo valor, mas o maior objetivo do Clube de Desbravadores é, sem dúvida nenhuma, levar meninos e meninas aos pés do Senhor Jesus. É fundamental dar a estes Clubes e a tantos outros espalhados, condições e apoio para que continuem marchando sob a mesma bandeira, adorando ao mesmo Deus e unidos numa só esperança e missão: “A mensagem do advento a todo o mundo em minha geração”. MARANATA! Objetivos do Clube de Desbravadores Esta filosofia é uma parte integrante do Clube. O Clube de Desbravadores tem um currículo de 6 classes que formam o coração do programa. Os seguintes objetivos podem ser alcançados à medida que os líderes de Clube propõem satisfazer o que segue: 1.| Ajudar os juvenis a compreender que são amados, cuidados e apreciados por Deus e sua Igreja. Os desbravadores são aceitos e confirmados quando começarem a apreciar o amor de Deus revelado através da Igreja e seu ministério e sentir a necessidade de mais comprometimento e envolvimento com seus programas.


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2.| Encorajar os desbravadores a descobrirem o seu potencial dado por Deus e usar os seus dons e habilidades para preencherem as expectativas de Deus para com eles, e a parte que eles podem desempenhar no grande plano da Salvação. 3.| Inspirar os juvenis a dar uma expressão pessoal ao seu amor a Deus unindo-os em várias atividades de pesquisa. 4.| Fazer a prioridade número 1 de seu programa de clube a salvação pessoal de cada desbravador. A idade do desbravador é uma época em que muitas decisões são feitas que irão afetar as relações futuras da juventude e no desenvolvimento pessoal dele ou dela. O tempo áureo para descobrir e fazer um relacionamento com Deus parece estar ao redor dos 12 anos. 5.| Edificar na vida do desbravador uma apreciação sadia e amor à criação de Deus pela satisfação de uma atividade ao ar livre (acampar, andar pela natureza, etc.). Os desbravadores terão a experiência do senso de admiração e adoração ao observarem e explorarem a beleza, a majestade e o poder criativo na natureza. A adoração a Deus se tornará mais significativa. 6.| Ensinar habilidades específicas e passatempos prediletos aos desbravadores que farão a vida deles mais significativa e ocupará o seu tempo com empreendimentos mais úteis. O jovem experimentará satisfação e deleite quando usam suas mãos em fazer artigos úteis de madeira, plástico, aço, argila, feltro e lã, a medida que descobrem como as coisas são trabalhadas e feitas. 7.| Encorajar o desbravador a conservar um ajustamento físico. Esta é uma maneira importante para salvaguardar-se contra a doença e o enfado. Ensinar a criança a cuidar do seu corpo e estabelecer hábitos que proverão no futuro felicidade e utilidade. 8.| Dar oportunidade para o desenvolvimento de liderança encorajando os membros do Clube a trabalharem juntos e compartilharem em responsabilidade de liderança. Isto ensinar-lhes-ão as lições de obediência, disciplina, desenvoltura, patriotismo e processos de dinâmica de grupos. 9.| Procurar criar um desenvolvimento harmonioso da vida física, social intelectual do desbravador. O vigor da mente e do corpo, a criação de um espírito altruísta, a atenção para as atividades recreativas e culturais, poderão estimular ao crescimento pessoal e age como uma vazão para esta agitada energia a qual é tão frequentemente uma fonte destrutiva e perigosa para a pessoa jovem.

FILOSOFIA DOS DESBRAVADORES Programa de caráter espiritual e recreativo. Envolve ação, aventura, desafios, atividades em grupo e desenvolvimento de novas habilidades Levar a um senso de lealdade e respeito para com Deus, Sua criação e Sua Igreja. Unir , pais e membros, diminuindo o abismo entre as gerações. Desenvolver relacionamentos. Influenciar os desbravadores pelo exemplo de vida da liderança. Ajudar os juvenis a compreenderem que Deus e sua igreja se interessam por eles, e também os ama e aprecia. Encorajar os desbravadores a descobrirem seu próprio potencial, reconhecendo que ele vem de Deus. Tornar a salvação de cada Desbravador a prioridade do clube. Levar os desbravadores a terem admiração e cuidado pela criação de Deus, ao participarem de atividades ao ar livre. Ensinar habilidades e hobbies que trarão maior realização à vida do Desbravador. Animar os desbravadores a manterem boa forma física. Criar oportunidades para formação de novos líderes. Ensina-los a cultivar o desenvolvimento harmônico da vida física, social, intelectual e espiritual. Coord Distrital Maria Gonçalves FILOSOFIA DO CLUBE DE DESBRAVADORES A Igreja Adventista do Sétimo Dia é comissionada a compreender a juventude e treiná-la para liderar e servir à comunidade. O Clube de Desbravadores é uma atividade espiritual e recreativa da Igreja, designada aos jovens de 10 a 15 anos de idade. Os desbravadores apelam a esta idade devido ao seu programa de atividades que satisfaz às suas necessidades e interesses. Uma grande parte do programa do Clube de Desbravadores é montado ao redor da ação física. Isto porque os jovens de 10 a 15 anos de idade estão num estágio de desenvolvimento rápido. Estão cheios de ação, aventuras, desafios, grupos ativos e provê oportunidade para o desenvolvimento de novas atitudes e habilidades para produzirem crescimento pessoal, espírito de time ou comunitário, senso de lealdade, respeito para com Deus, Sua criação e sua Igreja. Enquanto o Clube de Desbravadores existe primariamente para os juvenis, um de seus propósitos básicos é também ajuntar aos pais e os membros da Igreja através de um envolvimento com o Clube e seus membros. Assim, a chamada diferença de geração desaparece quando juntos cultural, trabalham e brincam, o jovem e o idoso numa experiência comum.


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Relacionamentos significativos são forjados quando líderes e conselheiros se ajuntam com os Desbravadores a fim de compartilhar, edificar confiança e trabalhar juntos. A total filosofia dos Desbravadores é constituída sobre a promessa de que “crianças aprendem melhor pelo exemplo do que por preceitos”. Ao verem o modelo espiritual e valores sociais dos líderes e pais, eles aspirarão desenvolver altos princípios morais, atitudes de amor e cuidado e determinação para sobressair em seus vários objetivos. Os jovens aprendem mais efetivamente numa atmosfera positiva, feliz e segura. A atitude dos líderes do Clube é, portanto, um ingrediente vital em garantir o êxito e a efetividade neste ministério pela juventude. Uma falha em ouvir e compreender as necessidades dos jovens unicamente levantará barreiras ao real crescimento espiritual e desenvolvimento e pode demonstrar ser um fator que contribui em fazer a Igreja e sua missão sem atrativos para a juventude.

HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES MUNDO O nome DESBRAVADOR foi usado por Theron Johnston, em 1930, quando organizou um clube em sua casa na cidade Sant‘Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Não recebeu apoio e acabou abandonando a idéia. Já em 1940, a Associação do Sudoeste da Califórnia chamou o seu acampamento de "Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários". Nessa época, também surgiu um clube organizado pelo pastor Laurence Skinner com o nome "Locomotiva". O clube começou a tomar corpo a partir de 1946, com a liderança do pastor John Hancock, que era diretor de jovens da Associação do Sudoeste da Califórnia. Aproveitando o nome do acampamento da Associação, chamaram de "Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários Em 1946, o próprio pastor Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que ainda é usado em todo o mundo. Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacífico para desenvolver a Organização do Clube de Desbravadores. O pastor J. R. Nelson coordenou este trabalho. Em seguida, Lawrence Paulson escreveu os primeiros manuais de orientação. Em maio de 1949, o pastor Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino dos Desbravadores. Em 1950 o departamento de Jovens da Associação Geral adotou oficialmente o "Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários" como um programa mundial. Em 1952 o Hino dos Desbravadores foi oficializado e passou a fazer parte do programa. O Programa Missionário Voluntário que foi adotado na Conferência Geral em 1907 era basicamente espiritual e, por conseguinte satisfazia somente parcialmente as necessidades dos jovens. Alguns meninos adventistas desejaram unir-se aos escoteiros que se estabeleceram em 1910, mas enfrentaram problemas já que as atividades dos escoteiros conflitavam com as crenças adventistas e as práticas adventistas, incluindo o culto do sábado, ida ao cinema, a danças, a dieta e atividades missionárias. Respondendo a esta situação, o Departamento dos Missionários Voluntários expandiu seu programa numa tentativa para prover treino físico, mental, social e técnico através das Classes Progressivas, das Especialidades e de Acampamentos. As Classes Progressivas, agora Classes dos Desbravadores, ofereciam instrução religiosa, estudo da natureza, e aquisição de novas técnicas. A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Guia para as Classes em 1922. O menino ou menina com dez anos de idade, ou na quinta série, podia tornar-se Amigo. Completando os requisitos, ele participaria num serviço de investidura, numa cerimônia especial, no qual aqueles que passaram no teste eram investidos e recebiam os seus distintivos, certificados e também comendas aos distintivos das especialidades. Os meninos e as meninas conseguiam ou ganhavam especialidades JA em muitos campos diferentes enquanto trabalhavam para cumprir os requisitos das Classes. C. Lester Bond, secretário do Departamento de Jovens da Associação Geral, obteve a permissão do líder dos escoteiros para usar algumas de suas idéias e materiais ao ele preparar a especialidade em 1928. Em 1930 outro clube para meninos da Igreja de Santa Ana surgiu sob a liderança do Dr. Theron Johnston. Ele se encontrava com os juvenis no porão de sua casa em Santa Ana, ensinando-os técnicas de rádio e eletrônica. Sua filha Maurine tinha o ajudado com rádio e protestou quando não lhe foi permitido entrar no Clube. Como resultado sua mãe começou o clube para meninas, que se reunia no porão. Henry Bergh, Diretor de Jovens da Associação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os quadrados azuis significando lealdade e coragem enquanto dois quadrados brancos representando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra de Deus e o escudo a verdade. Também em 1946 Hancock acrescentou um novo item no clube de desbravadores desenhando o emblema dos desbravadores. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento físico, mental e espiritual dos jovens. A espada representa o Espírito Santo e o escudo a Fé. Juntos eles indicavam que o Clube era uma organização espiritual, relacionada com a igreja. O ano de 1946 foi um ano chave na história de movimento dos desbravadores.


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Uma música "Desbravadores" escrita por Henry Berg apareceu em 1952, como uma marca acrescentada para identificar os Desbravadores: Nós somos os Desbravadores, Os servos do Rei dos reis! Sempre avante, assim, marchamos, Fiéis às suas leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação; Que Cristo virá em breve Dar o galardão.”

AMÉRICA DO SUL Quando a mensagem adventista entrou no Peru em 1889, mais ou menos 68 anos após a independência, ninguém sonhava com que o céu havia planejado para o futuro do país. Os anos passaram, a igreja cresceu até chegarmos no ano de 1955. Um grupo de jovens que assistia à Igreja de Miraflores, perto de Lima, ouviu com muito interesse sobre a existência de um grupo de jovens e adolescentes organizados num Clube chamado Desbravadores, que se envolviam em diversas atividades especiais para sua idade. O interesse cresceu rapidamente, as informações chegaram e foram passadas adiante e os sonhos começaram a ser formulados. Então, alguns dos líderes de jovens da igreja decidiram que era tempo de tomar coragem e estabelecer um Clube de Desbravadores moldado em solo peruano, sob a liderança e encorajamento do irmão J. Von Pohle, então diretor de jovens da União Incaica. Os líderes desse novo Clube eram um jovem casal, Nercida Ruiz (Diretora do Clube) e seu marido Armando, Sra. Phil, Segundo Guerra, Moises Rojas, Leonardo Pinedo e Sra. Ruf. Esse pequeno grupo de pioneiros se reuniu e se empenhou na tarefa de estabelecer o que tornou-se o primeiro Clube de Desbravadores no Peru e na América do Sul. Sob a liderança de Nercida, (também a primeira diretora do clube na América do Sul) o primeiro problema que eles enfrentaram foi à escolha de um nome. Várias opções foram consideradas, como "Crianças Exploradoras", "Exploradores de Trilhas", "Conquistadores" e outros. Foi escolhido o nome "Conquistadores" pelos seus significados potenciais. Assim eles formaram um clube onde as crianças podiam "conquistar o mundo para Cristo", "conquistar novos amigos" e como membro do primeiro clube, a Sra. Nira Florian, lembra, "Conquistar o Reino do Céu". O novo nome também estava em harmonia com o objetivo da liderança que era oferecer aos jovens, adolescentes e juvenis da igreja, atividades de acordo com sua faixa etária visando o seu desenvolvimento total e harmônico, dando-lhe oportunidades de testemunhar por Jesus. Quarenta e quatro anos se passaram desde aquele início e podemos agora olhar para trás e avaliar os resultados. Alguns daqueles primeiros membros agora são líderes de outros clubes organizados nos anos subseqüentes. Dentre estes estão os líderes do clube da Igreja da Avenida España que mantém um registro ininterrupto de funcionamento, sendo o segundo clube a ser estabelecido em Lima e o segundo na América do Sul. Outros membros viajaram para além de nossas fronteiras e ainda continuam a trabalhar em favor dos jovens da igreja. Outros são pastores aqui e muitos são "apenas" membros comuns que apóiam totalmente a obra de suas igrejas locais. As atividades desse primeiro Clube foram cheias de aventuras. As atividades do clube incluíam reuniões especiais que tratavam de um tema apropriado para a faixa etária e muitas reuniões apresentavam os ideai dos Conquistadores como o Voto e a Lei. Lugares com abundante vegetação eram pesquisados (uma tarefa nada fácil na costa desértica do Peru) e assim esse tempo era gasto junto á criação de Deus. Cultos de pôr-do-sol no sábado, juntamente com votos de renovação ao serviço e decisões de fidelidade a Deus que ainda estão na memória dos membros antigos do Clube. Os grandes acampamentos, as histórias lendárias contadas ao redor da fogueira, as competições amigáveis e a camaradagem cristã ainda permanecem vivos na memória. As classes de artesanato que resultaram em souvenirs: luminárias, mata-moscas, lenços elegantes, álbuns de fotos, porta-moedas, almofadas para alfinetes e uma variedade exótica de outros objetos que eram postos em exibição e então comprados pelos pais e outros visitantes interessados em conhecer do que se tratava o clube. Alguns membros do clube também se lembram de classe de culinária na qual foram ensinados a fazer deliciosos pratos peruanos juntamente com algumas especialidades internacionais. No encerramento do curso, os pais foram convidados para um banquete especial preparado por seus filhos - isso causou um forte impacto nos pais, tanto quanto nas crianças. Não podemos deixar de mencionar a primeira classe batismal durante o segundo ano, liderado pelo marido da Sra. Nercida, Armando. Seus esforços resultaram nos primeiros dez desbravadores sendo batizados naquele ano. Este foi um marco que resultou em uma carta especial de felicitações enviada pelos administradores da Divisão Sul Americana. Um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes de jovens foi à decisão pelos uniformes e por sua obtenção. Finalmente decidiram pela cor caqui para os meninos e para as meninas eles tingiram o tecido de verde escuro para as saias que serão usadas com blusas brancas. Hoje ainda existem alguns dos quepes "estrangeiros" que eles usavam. Mas a despeito de todo o trabalho, logo foram capazes de trajarem todos os 40 membros com trabalhos impecáveis. O aspecto vistoso do clube, com seus elegantes uniformes e bandeiras agitadas provocaram muitas exclamações dos curiosos e despertou o desejo em muitas crianças de fazerem parte do clube.


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Hoje, após quatro décadas de existência, contamos com um verdadeiro exército de jovens e mais de 150 Clubes de Desbravadores no país, todos com os mesmos objetivos. Todos cantando com grande entusiasmo: "Conquistadores somos, los siervos del buen Jesús". Eles sobreviveram aos muitos anos das sérias dificuldades criadas pelos grupos políticos subversivos no país. Temos orgulho de termos sido os pioneiros e de ainda fazermos parte dos mais de 100.000 desbravadores da Divisão Sul Americana. Aproveitamos esta oportunidade para expressar nossa gratidão a Sra. Nercida Ruiz, a Deus e aos outros jovens visionários por seus esforços que nos leva a dizer literalmente com Jesus: "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará". Fonte: Apostila “UMA ETERNA AVENTURA - 50 Anos de História” da UCB

BRASIL Em nosso país a história dos Desbravadores padece por falta de registros e documentação comprobatória. Não existem atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem jornais que confirmem os fatos relatados. Falando ao jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira, Henry Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso, nem certeza tenho, pois não há nenhum registro da organização desse clube". Muitas realizações , nomes de pessoas, datas e informações podem ter caído involuntariamente no anonimato ou simplesmente ter sido esquecidos pelas deficiências naturais da comunicação oral. Conseqüentemente, as versões existentes, aqui apresentadas, podem, num momento ou noutro, chocar-se. Mas que tal incarar tudo isso como parte de um grande e belo mosaico construído por muitos atores? O que você vai ler a seguir faz parte de um esforço de reconstrução da história, baseado praticamente em lembranças e relatos de personagens muito importantes para os Desbravadores no Brasil. Eles efetivamente contribuíram para estabelecer um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze, José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvou pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de Desbravadores. Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do Departamento de Desbravadores da Associação Geral, o Pastor Jairo Tavares de Araújo, então líder da juventude adventista da Divisão Sul-Americana, com sede ainda no Uruguai foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores.

SÃO PAULO "Tive a oportunidade de conversar com o Pr. Jairo de Araújo, por ocasião de um Camporee da União Central Brasileira, realizado em Brasília, quando ele e eu fomos homenageados pela criação desse movimento [ Desbravadores] no Brasil", conta o Pastor Wilson Sarli. "Ele me lembrou de quando, em 1959, por ocasião das comemorações dos 40 anos da Sociedade dos Missionários Voluntários no Brasil, realizadas no artigo Colégio Adventista Brasileiro, de 29 de julho a 1 de agosto, ele lançou um desafio para a criação de clubes de desbravadores. Eu estava presente a este congresso, ainda como distrital em Bauru, SP. Mas, até então, não havia desbravadores no Brasil. Era uma atividade desconhecida." O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em Embalce Rio Tercero, na Argentina. Ele havia recém assumido o Departamento de Jovens da Associação Paulista e estava representando São Paulo no Congresso de Jovens da União Austral. Na sexta-feira assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que havia criado o clube naquele país. De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o traduzisse. Segundo ele, esse material foi-lhe solicitado pelo Pastor Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções para o seu funcionamento. Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Faria, que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores. História não oficial dos desbravadores no Brasil No dia 22 de abril de 2000, reuniram-se na localidade de Lageado Baixo, municípios de Guabiruba, SC, os remanescentes do primeiro Clube de Desbravadores de que se tem notícia no Estado de Santa Catarina e, pelo que se consta, no Brasil. (A igreja de Lageado Baixo é a congregação mais próxima da primeira igreja do Brasil, Gaspar Alto, e é composta por descendentes dos pioneiros adventistas no país). O objetivo da reunião foi propor a aceitação da ata que confirma a data de fundação do Clube de Desbravadores "Vigilantes". Além do diretor de Jovens e Desbravadores da AC, Pastor Elieser Vargas, e do Secretário da AC, Pastor Dirceu de Lima, esteve presente o Pastor Henry Feyerabend que chegou ao Brasil em 24 de dezembro de 1958, já trazendo em sua bagagem as idéias da formação de Clubes de Desbravadores, adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos.


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No dia 20 de abril de 1960, Feyerabend dirigiu uma reunião de planejamento das atividades do futuro Clube "Vigilantes", que se iniciaram no dia 28 de abril de 1960. Neste dia, participaram 41 interessados, juntamente com a diretoria, formada por 5 pessoas, sendo Osvaldo Haroldo Fuckner o primeiro diretor. Osvaldo, que ainda vive, compareceu à reunião comemorativa e, juntamente com as autoridades presentes, assinou a ata. Segundo Feyerabend, depois da fundação deste clube, ele participou de um encontro na Argentina, em janeiro de 1961, onde aconteceu uma reunião incentivando a fundação de Clubes de Desbravadores. Nesta ocasião foi apresentado o uniforme oficial do Clube. De acordo com Elza Fuckner Alves, que então contava com 11 anos, sua irmã, Lúcia Fuckner dos Santos, nasceu exatamente um dia antes da reunião inaugural (19 de abril de 1960). A identidade de Lúcia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que, por ter apenas 9 anos de idade na época, não poderia participar do clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insistência. Hoje, Ademar tem 49 anos. No mesmo ano (1960), o Pastor Feyerabend, que era o diretor de Jovens em Santa Catarina, estimulou a formação de mais 4 clubes no estado: Cruzeiro do Sul (São Francisco do Sul), Eldorado (Central de Florianópolis), Lírios do Vale (Benedito Novo) e Colibri (Bom Retiro). Em 1961 o Clube Vigilantes participou (já uniformizado conforme modelo trazido dos EUA), do primeiro acampamento estadual (hoje chamado de Campori) realizado no terreno do Sr. Arno Becker, que mais tarde se tornou no antigo CATRE, em Itapema, SC.

Em Sergipe O primeiro Clube de Sergipe foi fundado no dia 14 de junho de 1975, na Igreja Central de Aracaju, mas desde agosto de 74 já estava em funcionamento. A idéia do Clube foi uma iniciativa do Pr. Graciliano Martins Filho e do Capitão Atalino Serqueira, o qual foi o seu primeiro diretor e de quem o Clube tomou o nome. Josué de Jesus, diretor na década de 80 foi um dos diretores que mais atuou no clube, as reuniões eram feitas aos domingos Colégio Manoel Luiz, onde todos os meninos e meninas tinham o prazer de desfrutar dos conhecimentos ali oferecidos com disciplina e muita alegria. As reuniões eram recheadas de atividades tais como: corrida bíblica, corrida dos nós, ordem unida, gincanas anuais e muita recreação. Havia um detalhe, todas as reuniões eram feitas com o uniforme de gala. No ano de 1984 participamos do Campori da Missão Nordeste em Belo Jardim.

Em Alagoas


CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

ARTE DE ACAMPAR OBJETIVO DO ACAMPAMENTO Ajudar jovens e juvenis a sentirem a proximidade de Deus e a se tornarem familiarizados com Ele através da criação. Preparar nossos juvenis para o tempo de tribulação vindoura. Aumentar a familiarização dos acampantes. Aprender a viver ao ar livre. Ensinar confiança própria. Satisfazer o espírito de aventura. Desenvolver o vigor físico. Por em prática os ensinamentos aprendidos no Clube. COMO ESCOLHER UM BOM LOCAL PARA ACAMPAR TOPOGRAFIA - Condições de escoamento de água e solo próprio para fixar e armar as barracas. Espaço suficiente para o acampamento e atividades. ACESSO - Estradas dá para passar a condução? Se chover dá para voltar? SEGURANÇA - À distância segura de rios, local de enxurradas, encostas, animais perigosos, marginais, pântanos. Pontes seguras? RECURSOS NATURAIS - Lenha, bambus, cachoeiras com água potável, árvores para atividades com corda, bosque para trilhas, etc. EQUIPES DE UM ACAMPAMENTO: Cada membro da unidade ou do Clube deve saber de antemão o que fazer ao chegar no local do acampamento. Devese dar tarefas a todos, de maneira que cada um tenha responsabilidade em fazer algo em prol do acampamento, evitando-se sobrecarga de tarefas e a demora na montagem do acampamento. Tudo deve ser feito com alegria, mesmo as mais ingratas tarefas. O verdadeiro Desbravador vai acampar com espírito de união. 1. Equipe de Cozinha Antes do acampamento deve-se elaborar o cardápio, preparando-se a seguir a lista de compras. Alimentos variados, nutritivos e de fácil preparo. Deve ser organizada uma escala de serviço, de maneira que todos possam participar do preparo da alimentação, bem como da limpeza dos utensílios da cozinha. Lembre-se: todos devem participar não só da cozinha mas em toda e qualquer atividade do acampamento, pois o que comanda e lidera não é aquele que faz tudo sozinho, mas aquele que ensina e motiva outros a fazer. 2. Equipe de Transporte Responsável pela cobrança das passagens, arranjar condução e orientar quanto ao percurso. 3. Equipe de Programa Elaborar um programa escrito, com horários para tudo, corinhos, pensamentos, orientações, etc. Este grupo organiza todas as atividades e faz funcionar os horários. Diz quem fará o quê. Organiza a segurança e faz a escala dos oficiais do dia. 4. Equipe de Intendência Providencia todo material para as atividades e instruções, inclusive para a cozinha. 5. Equipe de Eventos Planeja e executa as atividades recreativas e instrutivas do acampamento. 6. Equipe de Infra-Estrutura Montagem de todos os aparatos como: cozinha, latrinas, toldos, mastros, limpeza, pista de obstáculos. Obs: Cada unidade fornece alguns desbravadores para esta equipe.

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MATERIAL 1. Da Unidade: Iscas de fogo, cordinha, facão (2), facas (2), bandeirim, caixa de 1º Socorros, barraca, repelente, machadinha, utensílios de cozinha, apito,20 m de corda, plástico, serra e barraca 2. Do Desbravador: (individual) Bíblia, agasalho, talheres, capa ou plástico, lição, chinelo, kit higiene, cordinha, uniforme, saco de dormir, roupa, lanterna pequena, prato e copo plástico, estojo de costura, canivete, Obs: não trazer a mudança para o acampamento e nem esquecer o essencial. DICAS 1. 2.

Mesmo com tempo bom deve-se levar capa de chuva ou plástico. ( Desbravador ) Antes de ir dormir, afrouxar os cabos das barracas, proteger a água e a lenha, cobrir as brasas, ver se nada foi deixado no sereno, fazer culto e orar. ( A Unidade ) 3. Coar a água em pano limpo, ferver se preciso ou colocar cloro. ( Equipe de Cozinha ) 4. Não armar barracas de frente para o vento. ( Unidades ) 5. Latrinas: 60 cm. de profundidade x 90 cm. de comprimento x 30 cm. de largura. Longe da cozinha, cercado de lona plástica, bem escondido e localizado de forma que o vento não traga o cheiro de volta para o acampamento. ( Infra-estrutura ) 6. Ao preparar o cardápio, não por alimento cárneo. ( Cozinha ) 7. Encha o Sábado de atividades espirituais interessantes. ( Eventos ) 8. Ao acordar: Acender o fogo, por água para ferver, esticar os cabos da barraca, pendurar ao sol a roupa de dormir, preparar o desjejum, limpar e arrumar a barraca, revistar o local para ver se tudo está em ordem, fazer o culto matinal, hastear a bandeira. ( Unidade ) 9. Bem antes de sair para acampar cada um deve saber como arrumar a mochila e o que levar. (Intendência) 10. Só levar um volume para o acampamento. ( Desbravador )

ECOLOGIA 1. 2. 3. 4. 5.

Expressamente proibido cortar qualquer arbusto ou árvore verde. Queime todo plástico e embalagens possíveis. Amasse as latas e leve-as de volta. Vidros? Se você ainda carrega este peso e perigo... levar de volta. Não compre sucos, conservas ou qualquer coisa embalada em vidro. (Já existe opções em plástico para tudo) Aterre as latrinas, replante a grama, apague totalmente o fogo. não deixe vestígios no local. Passe um pente fino, recolhendo tudo o que for da natureza.

TIPOS DE ACAMPAMENTOS Existem vários tipos de acampamentos. Iremos saber sobre alguns deles abaixo: CAMPORÉE - Acampamento envolvendo todos os desbravadores de uma região, Estado ou País. GERAIS - Acampamentos envolvendo todos os desbravadores num mesmo Clube. POR UNIDADE - Acampamento que envolve apenas uma unidade específica, ou várias unidades. DIRETORIA - Acampamento que envolve apenas a diretoria (pessoas responsáveis pela organização e direção) de um ou mais Clubes. MATERIAL PARA ACAMPAMENTO O material a ser levado par o acampamento deve ser o indispensável, a fim de que não seja dificultado o transporte daquilo que não terá utilidade ao campo. Os materiais que devemos levar para o acampamento são os seguintes: a) b) c) d) e)

Sua barraca Machadinha e facão Uma boa lanterna Cordas Panelas, uma frigideira, garfo e faca de cozinha, pano de prato, sabão, bombril, abridor de latas, fósforos, papel higiênico, um plástico ou lona grande para a cozinha e um estojo de primeiros socorros.


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MATERIAL INDIVIDUAL DO ACAMPANTE 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19.

Uniforme de apresentação completo inclusive o boné. Uniforme de educação física. Cobertores e um lençol. Pijama ou Roupa para dormir. Meias, calções e camisas para mudar. Coturnos ou sapatos para mudar. Roupa de banho (calção ou maiô) e toalhas. Material de higiene (sabonete, pente, escova de cabelo, escova de dente, creme dental, etc.). Estojo de costura e material para conserto. Bíblia, hinário e lição da escola sabatina. Lenço, capa ou japona(casaco) para frio. Prato e copo plástico. Garfo, faca e colher (num estojos). Lona de chão e saco de lixo. Mochila, bornal e cantil. Lanterna para a noite. Escova e pasta para os calçados. Bastão. Capa de chuva.

Obs: Todos os pertences dos desbravadores devem estar bem marcados com seu nome bem legível. O fogo é indispensável em qualquer acampamento. Pode ajudar como machucar, aquecer ou queimar, preservar vidas ou matar. Precisamos tomar algum cuidado ao lidar com o fogo. Para haver fogo precisamos de: a) Combustível - Material próprio b) Comburente - bastante ar c) Temperatura Saber fazer uma fogueira com ou sem fósforos ou isqueiros é uma condição indispensável para quem pretende aventurar-se por regiões selvagens ou inabitadas. Embora necessitemos conhecer também os métodos primitivos de fazer o fogo, sabemos que hoje não é difícil nem incômodo transportar um isqueiro ou algumas pequenas caixas de fósforo. Neste caso, é preciso impedir que os fósforos se molhem numa travessia de rio ou num banho de chuva inevitável. Para tanto, isole as caixas numa embalagem plástica com fita adesiva ou cubra os palitos de fósforo com parafina líquida antes de sair para a sua aventura. Antes de ter a chama é necessário, porém, armar a fogueira. COMO FAZER A FOGUEIRA Após escolher o local, isole-o e limpe-o, retirando as folhas, raminhos, gravetos, musgos e capim seco, para evitar que o fogo se propague sem que você possa controlá-lo. Se o solo estiver seco, raspe-o até chegar ao ponto de ali só ter mesmo terra; se estiver molhado, construa antes uma plataforma de pedras chatas. Procure materiais de fácil inflamação, tais como gravetos finos e bem secos, casca de árvore seca, folhas de palmeira, musgo solto, capim seco, pequenas lascas de madeira seca, madeira podre. Reuna e disponha esse material de uma forma que permita a circulação de oxigênio, pois assim o fogo arderá mais rapidamente. Deixe à mão pedaços de madeira (árvores mortas, galhos secos) cada vez maiores para adicionar à chama inicial, tomando sempre o cuidado de não abafar o fogo e extinguir a chama. Tome o cuidado de cercar a fogueira com pedras, para impedir que as brasas se espalhem e principiem incêndios. COMO ACENDER UMA FOGUEIRA SEM FÓSFOROS Utilizando madeira podre, fibras vegetais, corda, ramagens secas, tiras finas de casca de árvore, madeira pulverizada bem seca, fios de pano, gaze para curativos, penas finas de pássaros ou ninhos de passarinho ou de ratos campestres prepare uma mecha (ou isca) e acenda-a utilizando um destes métodos:


CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

COM LENTE DE VIDRO Concentre os raios solares sobre a mecha com uma lente, que pode ser a de uma máquina fotográfica ou a lente convexa de um binóculo.

COM PEDRA DURA E LÂMINA Segure um fragmento de rocha bem dura o mais perto possível da mecha. Com a lâmina de uma faca ou um pedaço qualquer de aço fira a rocha com movimentos de cima para baixo, rapidamente e bem próximo à mecha, para que as faíscas assim produzidas caiam bem no seu centro. Uma vez acesa a mecha, assopre-a ou abane-a com cuidado, até surgir a chama. Feito isso, vá adicionando à mecha a lenha antes preparada, começando sempre pelos gravetos mais finos e aumentando o tamanho da lenha aos poucos. Na colocação da lenha, vale dizer mais uma vez, todo o cuidado deve ser tomado para não abafar a chama, dispondo a madeira de forma que o oxigênio continue a ter acesso ao interior da fogueira.

COM PILHA E BOMBRIL Pegue duas pilhas na mesma posição que ficam na lanterna. Espiche e enrole uma fina mecha de bombril e feche curto ligando da ponta + da primeira pilha à parte negativa da segunda pilha. O bombril não agüenta a carga e incendeia. Tenha iscas de fogo preparadas à mão .

ATIVIDADES P/ SÁBADO A TARDE NO ACAMPAMENTO E NO CLUBE Filosofia do Sistema: As atividades do sábado á tarde, sofrem entre vários objetivos contraditórios entre si: 1. O excesso de energia dos juvenis e adolescentes, e o seu desejo de novidades. 2. A necessidade de mante-los ativos ( e interessados ), sem deixa-los correm risco, ( no acampamento ), ou sem deixar que perturbem outras atividades da igreja, ( quando na cidade ). 3. A combatividade dos juvenis gera espírito de competição e dissensão entre eles. Assim alguns dos objetivos são : - Evitar espírito de competição. - Evitar excesso de movimentação: No acampamento produz desbravadores sujos, levando a banhos extras, o que em lugares com rios ou lagos pode evoluir para atividades impróprias para o sábado. APROVEITAR - SE DAS ATIVIDADES, DE FORMA QUE É DIRETA OU INDIRETAMENTE, OS JUVENIS E LÍDERES SEJAM LEVADOS A REFLETIR NO AMOR DE DEUS, E A PESQUISAR A BÍBLIA. SEMPRE QUE POSSÍVEL FAZER ATIVIDADES JUNTO À NATUREZA.


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CITAÇÕES SOBRE O ASSUNTO : * Bíblicas 1. Vá ter com a formiga ... e considere os seus caminhos ( Prov. 6 : 6 ). 2. Olhai os pássaros do céus... os lírios do campo... ( Mat. 6 : 26 e 28 ). 3. Pois as suas obras invisíveis ... são claramente vistas, sendo conhecidas pelas obras criadas... (Rom. 1:20). 4. Os céus manifestam a glória de DEUS e o firmamento anuncia a obra das suas mãos... ( Sal 19 :1 ). 5. ...toda a criação geme e está juntamente com dores ...( Rom. 8 :22 ). 6 - ( Salomão ) ... discorria sobre as árvores... sobre as feras, os pássaros, as serpentes e os peixes ( I Reis 4 : 34 ). * Espírito de Profecia Através da natureza nos familiarizamos com o Criador. O livro da Natureza é um majestoso compêndio de lições... que me conexão com as Sagradas Escrituras, devemos usar para ensinar aos outros sobre Seu caráter, e guiar as ovelhas perdidas de volta ao redil do Senhor ...( PJ 24 ). - É desígnio de Deus que o sábado possa dirigir as mentes dos homens à contemplação de Suas obras criadas... O Sábado sempre apontando para Aquele que os criou, leva os homens a abrirem o majestoso livro da Natureza... ( PP 48 ). -... a mente não pode ser refrigerada, vivificada e elevada se confinada quase todo o sábado entre paredes, ouvindo longos sermões, e orações formais. O sábado está sendo usado erradamente se for assim celebrado...Para santificar o sábado, não é necessário que nos enclausuremos em salas fechadas, sendo privados das maravilhosas cenas da Natureza e da revigorante atmosfera celestial... Durante uma parte do dia todos deveriam ter a oportunidade de estar ao ar livre...... Permitam que suas mentes jovens se associem a Deus, no maravilhoso cenário da Natureza, deixe que sua atenção seja dirigida aos símbolos do Seu Amor pela humanidade através da sua criação... ( TS2 582e 583 ). - As lições objetivas de Deus não são obliteradas, corretamente compreendidas a Natureza fala de Seu Criador...Jesus colhia o belíssimo lírio, e o colocava nas mãos de crianças e jovens, e ao contemplarem sua própria face jovem, límpida com o brilho da comunhão com o Pai, Ele lhes ensinava: Olhem os lírios do campo...Ao se estudar as obras de Deus, o Espírito Santo lança convicção ao pensamento...um profundo sentimento é arraigado, e as verdades sublimes e espirituais da palavra escrita são impressas no coração ... (PJ 18, 19 e 24 ). OBJETIVOS DO ESTUDO DA NATUREZA 1. Interessar verdadeiramente os Desbravadores pela Natureza ( o seu estudo nos ocupará pela eternidade ). 2. Ajuda-los a desenvolver mentes inquiridoras, aumentar a sua capacidade de observação e de tirar conclusões do que vêem, obtendo prazer tanto da pesquisa como das descobertas resultantes. 3. Enquanto a Bíblia deve ocupar o primeiro lugar na educação das crianças e jovens, o Livro da Natureza é o próximo em importância . ( CPPE 185 ). 4. Ajudar os desbravadores a se relacionar com o Criador através da criação ( PJ 24 ). 5. Desenvolvimento do caráter. Eles precisam ser colocados em íntimo contato com a Natureza... Desta maneira a capacidade mental será fortalecida, o caráter desenvolvido, e toda a vida enobrecida... ( PJ 25 ). 6. Estimular o senso de preservação e conservação, ao invés de destruição. 7. Ajudar os desbravadores a adquirir uma compreensão real da guarda do sábado, como um tempo separado para lembrar do poder criador de Deus ( PJ 25 ). 8. Ajudar os desbravadores a apreciar a bondade e consideração de Deus em providenciar todas as maravilhas da Natureza ao nosso redor. ( Deus criou o homem depois que todas as coisas estavam preparadas para recebe-lo ). 9. Ajudar-los a compreender o que significa " Temei a Deus e dai - lhe glória... adorai Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas ( Apoc 14 : 7 ), me meio a uma geração que nega a existência de Deus. IMPORTANTE RESSALTAR QUE ESTAS CONSIDERAÇÕES, NÃO DEVEM SERVIR DE DESCULPA PARA A TRANSGRESSÃO DELIBERADA DAS HORAS SABÁTICAS, NEM PARA USO INDEVIDO DAS MESMAS. TODAS AS ATIVIDADES DEVEM TER O OBJETIVO PRINCIPAL DE CONDUZIR O PENSAMENTO À DEUS, RESSALTANDO O SEU AMOR, E À BÍBLIA, AJUDANDO LÍDERES E DESBRAVADORES A CRESCEREM ESPIRITUALMENTE. TODAS AS ATIVIDADES QUE PUDEREM SER POSTERGADAS PARA APÓS O POR - DO - SOL, EM BENEFÍCIO DE ATIVIDADES DE CUNHO ESPIRITUAL, DEVEM SÊ - LO. SE A ATIVIDADE EM QUESTÃO NÃO NOS LEVA A CRISTO, E PUDER SER FEITA APÓS O SÁBADO, PROVAVELMENTE AO EXECUTA - LA ESTAMOS TRANSGREDINDO O ESPÍRITO OU A LETRA DO MANDAMENTO ( OU AMBOS ). ATIVIDADES BÍBLICAS . * DOMINÓ BÍBLICO1 1. O primeiro participante diz um nome da bíblia ( pode se convencionar só nomes de pessoas, cidades, etc ). 2. O próximo participante deverá dizer um nome começado com a última letra do nome mencionado pelo anterior. Por exemplo: 1 ) Moisés - 2 ) Samuel - 3 ) Lameque - 4 ) Esaú - 5 ) Urias, etc. 3. Em caso de dúvida quanto a grafia ou existência do nome, o participante deve mostrar a passagem onde este nome é citado ou ter um tempo ( 30 segundos ? , 1 minuto ? ) para acha-lo em sua bíblia. Caso não o encontre, está fora, mesmo que durante este tempo lembre de outro nome ( para evitar alegações de que o achou enquanto procurava o nome discutido ).


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4. Único nome bíblico fora da brincadeira : Félix ( não existem nomes na bíblia começados com x ). 5. A medida que os participantes ou não lembram, ou esgotam o tempo concedidos a eles, vão sendo eliminados. O último a dizer um nome é o vencedor desde que se lembre de mais um nome começado com a letra da seqüência. Por exemplo: Restando apenas 2 participantes 1 deles diz o nome Onésimo. Caso o outro participante não se lembre de nenhum nome começado com a letra "O", o participante que disse Onésimo deverá dizer outro nome começado com "O", como Orfa, Onã, Onri, etc, para ser o vencedor. Caso nenhum dos dois se lembre, haverá empate. 6. A medida que os desbravadores vão descobrindo as genealogias, para mante-los no verdadeiro objetivo do jogo que é estimulo ao estudo da Bíblia, pode - se dificultar o uso deste recurso através da obrigatoriedade de dizer alguma coisa a respeito do personagem em questão, o que no caso das genealogias força-los-á a decorarem no mínimo o nome do pai do sujeito em questão ( por exemplo : Orem filho de Jerameel - I Cron. 2 : 25 ). 7. Também é eliminado da brincadeira quem repetir algum nome já dito anteriormente, por isso é útil que cada participante vá fazendo uma lista do nomes ditos, ou em caso de estar em sala, ser feita esta anotação no quadro. 8. Outra opção é a de se fazer o jogo em pequenos grupos ( 2 ou 3 ) no máximo, onde cada grupo sugere um nome, em vez de individualmente, especialmente se houver muitos juvenis não adventistas no clube. (problema: devido a necessitar de mais tempo para as confabulações, desta forma é mais demorado). 9. Para que se possa fazer várias rodadas, e premiar vários participantes, recomenda - se o uso de prêmios de valor baixo, como bombons, adesivos, canetas, revistas, etc. Em caso de empate, premiar a ambos. Não esquecer de dar algum prêmio de consolação aos demais participantes, como um "bis", bala, etc. * DOMINÓ BÍBLICO 2 Este jogo é assim denominado mais por ter evoluído a partir do anterior, do que por parecer - se com um dominó. A idéia nos ocorreu após termos visto alguns desbravadores fazendo listas de nomes começados com letras difíceis, notadamente a letra "O". Para dribla - lº procedemos da mesma forma que eles, mudamos a competição para listas de nomes, conforme se segue: 1. Convenciona - se uma seqüência de letras (em ordem alfabética, somente vogais, somente consoantes, etc). 2. Convencionando-se a ordem alfabética (por ex.), o primeiro participante diz um nome começado com a letra A. 3. Sucedem - se os participantes, dizendo nomes começados com A, sendo eliminados os que não se lembrarem de novos nomes, sendo declarado vencedor da etapa A, o último a se lembrar de um nome começado com a referida letra. (Assim existe um pequeno componente de sorte). 4. A seguir repete - se o procedimento com a letra seguinte convencionada (no caso "B"). 5. Podem ser feitas quantas letras o tempo permitir naquela reunião, continuando - se a seqüência nas próximas reuniões. (Isto também estimula os desbravadores a não faltarem). 6. Da mesma forma que o anterior, assim há possibilidade de termos vários "vencedores" na mesma reunião, o que atenua a possibilidade de hostilidade e exacerbação do espírito de competição entre eles.

* FORCA BÍBLICA O nome já deixa claro o que é o jogo, uma adaptação do conhecido jogo da forca com o uso de nomes bíblicos. Para evitar dissensões vão aqui algumas sugestões, que podem ser adaptáveis a várias formas de jogar: 1. Para relembrar a seqüência do jogo: É escolhido um nome por cada grupo que participa (entre 2 a 5 pessoas), sendo fornecidas uma dica a respeito do nome, e todas as ocorrências de uma determinada letra. Por exemplo : _ _ _ _ A _ A _ , e a seguinte dica : REI, e a partir de então o grupo que está tentando adivinhar vai propondo letras. Torna - se mais interessante se dois ou três grupos tentam adivinhar simultaneamente, propondo nomes entre si : 1º X 2º, 2º X 3º, 3º X 1º. 2. Para evitar desequilíbrios, as palavras e dicas podem ser escolhidas por quem está organizando a brincadeira. Um exemplo claro de desequilíbrio seria para concorrer com a palavra anterior, se fosse sugerido pelo outro grupo o seguinte: _ _ _ I , MELHOR REI DE ISRAEL, (palavra com menos letras, dica muito explícita - muito fácil). Naturalmente há casos em que a palavra é difícil, como por exemplo: _ _ _ _ I _ , MATOU UM LEÃO NO INVERNO. Para casos assim difíceis, deve - se dar uma segunda dica faltando dois traços para o enforcamento total, e a segunda dica seria: UM DOS 30 VALENTES DE DAVI. Não ajudou muito, né ? (ou seja, querendo complicar é possível). 3. Prosseguindo o jogo, a cada letra errada sugerida faz - se um traço do bonequinho na forca, e que pode ter vários níveis de detalhamento, desde os mais simples (5 itens - cabeça corpo e membros, como ao lado, faltando uma perna), ou de complexidade até "n" itens desenhando nariz, boca, sobrancelhas, chapéu, bigode, etc. 4. Dentro desta idéia geral podem ser feitas adaptações de acordo com os desejos de cada grupo. 5 - Para jogos com vários grupos, cada grupo sugere uma letra para a sua palavra alternadamente. 6 - Também a pontuação pode ser feita de várias formas, se as palavras tem o mesmo número de letras, é mais fácil, dando um ponto por letra que ficar faltando, ou pode ser feita a pontuação por palavras acertada.


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* STOP BÍBLICO Também é uma adaptação deste conhecido jogo, para uso com nomes bíblicos. Da mesma forma comporta adaptações a gosto do grupo. 1. Pode ser feita com os itens : Nomes de pessoa, cidades, frutas, animais, instrumentos musicais ou de trabalho, profetas e reis, rios, discípulos ou evangelistas, hinos, livros da bíblia, etc. 2. Depois de definidos os itens, sorteia - se uma letra. 3. Os coordenadores da brincadeira dão o tempo máximo da brincadeira ( por exemplo 1 minuto ). Se alguém termina antes deste tempo grita stop, e os demais devem parar imediatamente, ( mesmo se estiver no meio da palavra ). Caso ninguém termine antes do prazo estipulado, o coordenador é quem fala stop, ao terminar o tempo. 4. Contam - se então os pontos da seguinte forma : Palavra original ( que ninguém mais tenha escrito ) : 10 pontos. Palavra que mais uma pessoa tenha escrito: 5 pontos. 5. Após um número de rodadas (definido previamente para evitar chorumelas ), totalizam - se os pontos. Letra NP Cidade Fruta Animal IM / T PR Rios D / E B G ? * OUTRAS BRINCADEIRAS INTERESSANTES MAS QUE REQUEREM MAIS TEMPO 1. Representar ou encenar uma passagem Bíblica - CENA VIVA. Dar pontos pela melhor apresentação e pelo grau de facilidade para entender a cena, ( uma variante desta brincadeira é tentar representar um provérbio, outra variante é tentar de duplas, um deles tira um versículo da "caixinha de promessas" e tenta interpretar com gestos para que o outro adivinhe. Em todos os casos premiar a boa apresentação e inventividade e não somente por descobrir o verso. Também é necessário que em caso de dúvida, o verso seja inteligível ( ou não seja entendido ), por outras pessoas do grupo, porque talvez a pessoa não esteja adivinhando por conhecer poucos versos ). 2. Citar uma palavra e os participantes devem cantar um hino que contenha a mesma. 3. Concurso de memorização com versos ou salmos. 4. Memória bíblica: Montar uma mesa com objetos que lembrem histórias bíblicas, o grupo tem um tempo determinado para olhar, depois devem dizer ou desenhar a ordem em que os objetos estavam e identificar a estória com que se relacionam os objetos. Outra variante é relacionar os objetos com versículos e em vez de identificar a historia, os participantes devem falar um versículo que se relacione com cada objeto mostrado. 5. Sons da natureza: Durante um passeio os participantes devem ir tentando identificar o maior número possível de sons diferentes, repetindo - os ou citando - os no final do mesmo. 6. Combinações na Natureza: O líder deve ir previamente a área onde o grupo passará, e ir coletando em um saco opaco materiais da natureza, ( folhas, pedras, sementes, galhos, flores, etc ). A medida que o passeio prossegue nos locais adequados, as amostras são retiradas do saco e exibidas ao grupo, que então tenta combinar o material mostrado com alguma outra coisa da área de visão imediata, continua - se a brincadeira até o término do passeio ou dos objetos, dando pontos aos que acertarem ou que demonstrarem criatividade. 7. Caminhada Musical: Dividir o grupo em frações suficientes para 4 subgrupos, encaminhando-os para os 4 pontos cardeais. Definir um tempo de exploração. Ao caminhar o grupo vai anotando itens que lembrem hinos ou cânticos. Não se deve levar o hinário junto. Ao retornarem ao ponto de partida na hora marcada (premiar a pontualidade ), cada grupo diz que hinos relacionou com que objetos da Natureza. Ao final fazer uma "festa musical" com as músicas mencionadas. 8. Caminhada Bíblica : Variante da anterior, usando passagens ou histórias bíblicas como ponto de relação. PONTOS IMPORTANTES A CONSIDERAR AO REALIZAR UMA CAMINHADA NA NATUREZA 1. 2.

Defina uma área e assunto para estudo. Analise o melhor horário, traje, tamanho do grupo, cuidados a tomar, autorizações a conseguir, tudo previamente para o bom desenvolvimento da caminhada. 3. Visite a área a ser utilizada com antecedência. Verifique a possibilidade de inundações, problema de acesso devido a chuvas, etc. Em caso de chuva na época do passeio, visite novamente o local um dia antes. 4. Ao caminhar, concentre - se principalmente na área do estudo, mas esteja preparado para eventos paralelos, pois a apreciação da natureza sempre traz algo inesperado ( só tome cuidado para não perder o objetivo principal ). 5. Certifique - se que fez a melhor preparação possível, prepare - se para perguntas, saiba onde encontrar as respostas. Motive - os o necessário para manter o interesse, mas permitindo que cada um faça suas descobertas individuais por si. 6. Procure fazer com que todos ( em especial os menores ) saibam dos objetivos do passeio. Estimule - os no cumprimento dos objetivos usando jogos, gincanas, questionários, coleções, etc. 7 - Faça um roteiro da caminhada, para que todos possam fazer sugestões. 7. Quando um item estiver sendo discutido, verifique se o grupo todo pode ver e apreciar o que está sendo falado. 8. Estimule o uso da observação, fotos, notas e resumos. 9. Cuide para que ao recolher amostras o grupo não deprede a natureza, não agrida a ecologia, e não desperdice amostras, ( existem áreas de preservação onde é proibido tirar algo além de fotos, como as cavernas ). 10. Complete a caminhada com uma palestra, filme, ou slides para resumir os pontos principais. 12 - Mantenha um plano para possíveis emergências médicas ou climáticas, com material de Primeiros Socorros junto com o grupo, e um veículo de apoio dependendo do tempo que a mesma durar.


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FOGO DO CONSELHO

O fogo do conselho se constitui em uma agradável cerimônia que seu Clube pode realizar a qualquer momento, veja abaixo como montar um fogo de conselho e viva momentos especiais com seus Desbravadores: O Fogo do Conselho é um dos momentos mais agradáveis das atividades dos desbravadores. Ele oferece amplas oportunidades para o desenvolvimento das crianças e jovens. Apesar disso, encontramos líderes e membros de diretoria que não usufruem deste momento e alguns fazem uso errado do mesmo. O Fogo do Conselho é uma excelente oportunidade que a diretoria tem de resolver suas diferenças e desentendimentos, promover recriação para os desbravadores e aventureiros, além de criar um ótimo momento para reflexão. À noite, após as horas de atividades e trabalho do dia, é o melhor horário para a realização dessa cerimônia. Ao redor do Fogo do Conselho, constitui um dos mais encantadores atrativos do acampamento. É um hábito herdado dos índios. Eles reunião a tribo e ao redor do fogo formavam seus carbetos. Os velhos chefes, cheios de nobreza, cobertos de cicatrizes ganhas nas grandes lutas da tribo, faziam ouvir os seus conselhos e transmitiam seus aconselhamentos aos mais moços. Também ao redor do fogo reuniam-se para folgar e dançar, para ouvir histórias das longas viagens de sóis à sóis através das matas, acompanhando o serpear dos rios, e para contar e escutar façanhas realizadas nas guerras e caçadas. Idêntico é o fogo do conselho dos desbravadores e aventureiros. Ao final de cada dia do acampamento o clube se reúne para avaliar os pontos positivos e negativos, fazer pedidos de oração, agradecimentos e quando o fogo já está baixinho, quase em brasas, encerramos com um encontro com Deus e então vamos ainda quentinho para nossas barracas. Objetivos do Fogo do Conselho: Reunir o clube ou unidade para se divertir, cantar, representar peças teatrais, brincar, aprender e encerrar as atividades do dia com uma reflexão religiosa. Através do conjunto de atividades realizadas e do ambiente criado, o fogo de conselho cria situações propícias para desenvolver e incentivar no jovem: a criatividade e a imaginação; a facilidade de expressão; a alegria e a sociabilidade; as habilidades artísticas; a autoconfiança e a espiritualidade. O espírito de camaradagem quer com seus velhos ou com os novos companheiros, dentro desta informalidade do fogo do conselho resulta numa interação social profícua, fortalecendo a amizade e a fraternidade do desbravador ou do aventureiro. O clima jovial e alegre, interessante e informal, proporciona excelente ocasião para o desenvolvimento da alegria. De fato, na prática é impossível manter-se alheio ao clima do fogo do conselho sob o comando de um dirigente entusiasta. Tipos de Fogos do Conselho: O tipo e o tamanho da fogueira dependem do fogo de conselho que queremos fazer. Podemos considerar que existem 6 tipos de fogo de conselho: Fogo do conselho de Seção informal: reúne apenas os membros de uma própria seção numa atividade íntima, sem uma programação rígida e formal. É um encontro cordial ao redor do fogo; Fogo do conselho de Seção formal: baseado numa programação preestabelecida reúne apenas os membros da seção num clima de cordialidade. Admite-se desenrolar sob um tema específico (bom para aventureiros); Fogo do conselho interseções (de grupos): reúne seções e ramos diferentes, estreitando os laços fraternais do grupo; Fogo do conselho da família do grupo: Com presença dos pais, reúne juvenis e adultos, possibilitando aos pais conhecerem um pouco o que seus filhos estão aprendendo no clube de desbravadores e aventureiros. Bom para unir os pais aos seus filhos. Ajuda a resolver problemas de relacionamentos familiares; Fogo do conselho de grandes atividades: reúne dois ou mais clubes, fortalecendo a fraternidade entre desbravadores e fazendo novas amizades; Fogo do conselho de relações públicas: apresenta para a comunidade o que fazem os desbravadores. Feito nos acampamentos para os moradores da região.


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Fazendo a fogueira e acendendo o fogo: Com antecedência, o dirigente do fogo de conselho deve preparar tudo: lenha, limpar o local para evitar incêndio, fósforo e isca, terreno. Deve permitir que todos se sentem ao redor do fogo à uma distância que haja espaço para representações e brincadeiras de roda. Antes de empilhar a lenha, remova todo o capim seco e corte blocos de grama para depois recolocá-la. Os blocos devem ter no mínimo 12 cm de espessura, senão a grama morrerá. Molhe os blocos. No final do fogo, guarde as cinzas na lata, molhe bem o solo para resfriar e plante os blocos. Faz parte do programa guardar um pouco das cinzas em uma lata para no próximo fogo do conselho jogar essas cinzas no próximo fogo do conselho. A melhor disposição ao redor do fogo não é o círculo e sim a ferradura para todos verem o dirigente do fogo e os demais participantes. O vento deve levar a fumaça para o lado contrário dos participantes e a fogueira estará na abertura da ferradura. (ver desenho) É evidente que a fogueira é ponto de destaque para o fogo de conselho, porém, quando não for possível realizar a montagem da fogueira no local ou as condições climáticas não permitirem a realização das atividades externamente, sempre poderemos, com criatividade, usar uma alternativa. Uma lâmpada ou um lampião circundado por pedaços de lenha e papel celofane vermelho ou uma lata com brasas e pouco fogo (fogo pescador), com o mesmo ritual, pode-se transformar num excelente fogo de conselho alternativo. O fogo deve ser aceso de maneira rápida para não provocar impaciência nos presentes, quebrando o clima de expectatividade. Por ocasião do fogo do conselho não é apropriado a pratica de habilidades materiais, tipo acender o fogo com apenas dois palitos. IMPORTANTE: O fogo de conselho é um fogo puro, portanto, nele não deve ser jogado lixo, papel de bala, nem aproveitar seu fogo ou as cinzas após a reunião para cozinhar. Sugestão para um fogo do conselho: Prepare todo material com antecedência; Acenda a fogueira com efeitos; O dirigente, com muito entusiasmo dá as boas-vindas e faz a abertura puxando canções alegres; Passar para brincadeiras de roda com movimentos (neste momento o fogo está forte); Quando os desbravadores derem sinal de cansaço, passar para brincadeiras de roda parado. Alternar brincadeiras sentadas e em pé (essa troca deve ser feita antes de cansar para ficar o gostinho de quero mais); Antes que acabe o gás da galera, colocar todos sentados em roda e passar para as dramatizações teatrais (ao final de cada apresentação, palmas matemáticas); Agora que o fogo está diminuindo, passar para histórias e estórias e canções; Minuto do diretor. O fogo está baixo. O diretor fará a avaliação do dia e escala de ronda; Encerramento espiritual. Já com o fogo quase em brasas, terminar com uma história com boa mensagem, fazer oração e despedir. Todos para as barracas e toque de silêncio. O dirigente deve obedecer o diminuir da fogueira e não fazer a fogueira diminuir para apurar seu programa. Para dar um clima de união, convide os desbravadores a se abraçarem para fazer a oração e encerramento. Um cuidado extremamente importante: Não deve haver histórias moralistas e muito menos criticar ou apresentar aspectos negativos. Deve sempre ser uma mensagem positiva que leve os desbravadores e aventureiros a refletirem e não se considerarem culpados. As histórias devem ser curtas e interessantes. Não se diz o título da história, começa-se a contá-la simplesmente.


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LOCAL DE ACAMPAMENTO Quando for acampar, você deve tomar os seguintes cuidados: 1. Antes de qualquer coisa, deve-se obter o máximo de informação sobre o local aonde você irá, por meio de mapas, fotos topográficas, ou informações de amigos e pessoas que conheçam o local. Assim evitará maiores problemas quando for acampar no local. 2. Quando acampando, a barracas devem estar bem esticadas e quando possível, a barraca ter um sobre-teto (ex: plástico). Se você perceber que irá chover, cave uma valeta com cerca de 8 cm. 3. A sua barraca deve estar a sotavento, isto é, com a frente da barraca para onde o vento sopra, assim como a cozinha e o fogo desta, pois o fogo ficando assim, o fumo e as fagulhas não cairão sobre a barraca. 4. Evite armar sua barraca em terreno: a) b) c) d) e) f) g) 5. 6.

7.

8. a) b) c) d) e)

Pedregoso: dificuldade para dormir, armar a barraca, abrir valetas, etc. Encharcado: problema de lama, dificuldade para acender o fogo, etc. Arenoso: dificuldade em armar a barraca que poderá cair com um simples vento e outros problemas. Terreno inclinado: problema de enxurradas, a barraca dificilmente ficará esticada. Encosta de morro: problemas de enxurradas e desmoronamento. Crista de morro: muito vento. Debaixo de árvores secas: problemas de queda de galhos ou da própria árvore. Antes de sair é indispensável fazer o cardápio das refeições e a lista dos gêneros e as quantidades de compra. Os alimentos devem ser variados e fortes, bastantes ovos e leite, frutas e verduras quando possível. Cavar uma vala ou trincheira para servir de latrina é outro ponto muito importante, deve ser uma das principais coisas a serem feitas ao chegar no local de acampamento. A vala por trincheira de latrina deverá ter 60 cm de profundidade, 90 cm de comprimento e 30cm de largura. A largura é importante para que quem a use, possa se agachar sobre a vala, com um pé de cada lado. A terra retirada deve ser amontoada atrás da vala, e uma pá fica a disposição para colocar terra na vala após o uso. As paredes podem ser de lona ou plástico preto, deve começar ao chão e ir até 1,80 m . Deverá haver também um mictório, que se faz escavando um buraco e enchendo-o até o meio de pedras de drenar, facilitando o escoamento. E as latrinas devem ficar a favor do vento, cerca de 100 m do acampamento e bem escondida. Isso é muito importante. Escolha de um bom local: Água potável próxima facilidade em encontrar lenha Solo poroso bem drenado, quase plano em que a chuva não alague nem faça lama, de preferência se for gramado. Paisagem bonita e agradável Fácil acesso

DICAS PARA CAMINHADA 1)

Se não conhece o local, vá com um guia. Se conhece, certifique-se que tem capacidade de sair de qualquer roubada que por acaso entre, tais como acidente (tem kit de primeiros socorros? Sabe usá-lo?), mau tempo, perder-se na mata, etc.....

2)

Respeite o tempo. Uma caminhada na montanha não é igual a uma caminhada na cidade. Ficamos muito expostos ao tempo, portanto com tempo ruim se possível volte, senão procure um abrigo seguro e espere a tempestade passar. Em caso de raios, nunca se abrigue próximo a árvores isoladas.

3)

Carregue sempre na mochila se abrigo para chuva, sua lanterna com pilhas reserva e água, além é claro de comida. E carregue esses ítens mesmo que pense que não vá precisar, mesmo se o tempo estiver bom e pretender voltar de dia, pois na montanha o tempo é muito instável e muda rápido, e pode ser que por alguma eventualidade tenha-se que voltar à noite....

4)

Sapatos confortáveis e de preferência impermeáveis.

5)

Calcule bem sua comida para não levar a mais (peso desnecessário) e nem a menos (ficar com fome).

6)

Um telefone celular para uma emergência é bom, ou um radio comunicador no caso de ir caminhar em uma mata fechada.


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7)

Kit de primeiros socorros (gaze, tesoura, esparadrapo, gelol, band aid, remédio pra dor de cabeça, etc...)

8)

Protetor solar (o sol da montanha queima muito!)

9)

Equipamento de escalada se a caminhada tiver partes expostas e se fizer necessário (esse negócio de que : "vem que é fácil, vc não vai cair não" já levou muita gente pro buraco....)

10)

Ao se apoiar em pedras, galhos e troncos de árvore, olhe antes de colocar a mão para evitar pegar em algum animal peçonhento ou inseto.

11)

Não perturbe os animais, nem destrua as plantas. Fotografe. Cause o mínimo impacto no meio ambiente.

12)

Evite os atalhos. Eles destroem a trilha pois abrem caminho prá água de chuva, criando valas e erodindo o solo.

13)

Lembre-se: a caminhada começa no dia anterior. Portanto, durma cedo na véspera e evite comidas gordurosas, de maneira que no dia da caminhada você esteja 100% !

14)

Enfim, faça um curso de montanhismo em algum clube de montanha e comece a caminhar com os guias, com certeza vc vai adquirir muita experiência.

15)

Lembre-se: sempre deixe uma pessoa avisada do seu itinerário, principalmente se for Fazer uma caminhada sozinho o que já não é aconselhável.

TIPOS DE ACAMPAMENTOS Existem vários tipos de acampamentos. Iremos saber sobre alguns deles abaixo: CAMPORÉE - Acampamento envolvendo todos os desbravadores de uma região, Estado ou País. GERAIS - Acampamentos envolvendo todos os desbravadores num mesmo Clube. POR UNIDADE - Acampamento que envolve apenas uma unidade específica, ou várias unidades. DIRETORIA - Acampamento que envolve apenas a diretoria (pessoas responsáveis pela organização e direção) de um ou mais Clubes. Há dois tipos de esquema de acampamento: Em forma de Ferradura e em Quarteirão. A primeira coisa que devemos fazer ao chegar ao local de acampamento, é marcar o centro do local onde se pretende acampar. As barracas deverão ser colocadas em círculos. No centro deverá ser erigido (colocado) um mastro. A primeira barraca a ser montada no acampamento é a de INTENDÊNCIA, permitindo assim que todo material de trabalho ou gênero alimentício não fique exposto ao tempo. Esta barraca deverá ficar com sua frente totalmente virada para o lado em que nasce o sol (leste), permitindo assim que receba os primeiros raios solares e arejar seu interior. Em seguida arma-se todas as outras barracas de acordo com o esquema do Diretor (responsável pelo acampamento), sendo porém que a barraca de PRIMEIROS SOCORROS armada por último no quarteirão ou forma de ferradura, e deverá ser construído um portão. Obs: O portão do acampamento, terá que ser construído bem em frente à barraca de intendência. Tendo armado tudo arma-se o banheiro. O mesmo deverá ficar no mínimo 50m de distância do acampamento, verificando-se também a direção do vento, para que o mal cheiro não siga para o lado do acampamento com o vento.


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CERIMONIAL

O que é e quando utilizar Toda solenidade segue uma programação constituída por um conjunto de formalidades, que é o cerimonial. Assim, cerimonial é a seqüência de acontecimentos que resultam em um evento. Com o objetivo de estabelecer uma ordem nos eventos, evitando disputas estéreis e inúteis, surgiu o protocolo que codifica as regras que regem o cerimonial e seu objeto é dar a cada um dos participantes as prerrogativas, privilégios e imunidades a que têm direito. O protocolo foi criado para ser utilizado nos eventos, estabelecendo-se leis, normas e regras para que seus itens fossem sempre obedecidos. Cerimonial, protocolo e etiquetas estão enraizados no evento dando-lhe corpo, mente , otimizando seus resultados finais. Torna-se impossível a implantação de um evento, sem o conhecimento das normas de cerimonial e das leis do protocolo e das regras de etiqueta. O PORQUÊ E O COMO DAS CERIMÔNIAS As cerimônias provêem maneiras de reconhecer, com dignidade e seriedade, o desenvolvimento dos indivíduos. Provêem modos formais de abertura e término das reuniões e atividades. As cerimônias devem ser variadas, para que sejam interessantes. Envolvem de certa maneira todos os membros, e permitem que os próprios desbravadores tomem a direção, tanto quanto possível. CONVITE A importância do convite não pode ser esquecida no contexto de um evento sendo o seu “cartão de visita”. Lembrar que formato, papel e cor do convite já mostram as linhas básicas do tipo da organização, do status de sua diretoria e do seu glamour. O corpo do convite deve conter as informações básicas: • Quem convida; • Motivo do convite; • Data e horário; • Local - endereço completo; • Informações complementares. Termos utilizados no convite: Honra: utilizado quando os convidados são de hierarquia igual ou superior à de quem convida. Prazer ou Satisfação: quando os convidados são de hierarquia inferior à de quem convida. TRAJE Observar a modalidade do traje, Gala para cerimônias especiais e de atividades pode variar entre clube e missão. ORNAMENTAÇÃO A decoração de um evento mostra o gosto e o status de quem o organizou. Junto com o convite, é o cartão de visita do evento. É a hora de caprichar “fazer para aparecer”.


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PÚLPITO Local onde o Mestre de Cerimônias apresenta o evento e os palestrantes fazem o seu pronunciamento. Devem estar presente em todos os eventos, auxilia quem fala em público, dá apóio para os papéis, água, e esconde, também, trajes e pernas, realçando o que deve aparecer no momento: a fala. BANNERS, FAIXAS, CARTAZES. Transmitem a mensagem institucional e promocional do evento e devem ser colocadas em locais de fácil visualização e que não desviem a atenção dos participantes no decorrer dos trabalhos. RECEPÇÃO Anfitrião deve receber somente o convidado especial na porta do local do evento e acompanhá-lo ao local da recepção. Os demais convidados serão recepcionados por pessoas designada para tal fim. APOIO DE PESSOAL O cerimonial determina que todas as pessoas que trabalham em um evento devem estar aptas a faze-lo, para que nunca o protocolo seja quebrado, por ignorância ou por conduta inadequada. RECEPCIONISTAS (os) O serviço das recepcionistas, somado ao do Mestre de Cerimônias irá determinar os passos de um evento. Qualidades básicas para recepcionistas: • • • • • • • • • •

Uniformizadas; Cordiais, simpáticas; Treinadas – atenta para; Não abandonar seu posto. Caso seja necessário, solicitar substituição; Evitar conversas paralelas; Evitar conversas com os participantes do evento; Não mascar chicletes; Não comer, nem beber nada em público; Conhecedora do Programa, ou das fases do evento; A educação, competência diferenciarão a boa recepção;

MESTRE DE CERIMÔNIAS É um profissional habilitado a falar em público e a comandar cerimônias. Lembrar que sua função é a de Mestre e não de orador. • Atente para o tom de voz; • Atente para o tempo de fala; • Não ser subjetivo demais – colocando adjetivos, opiniões pessoais em seu pronunciamento. DISCURSOS Falar em publico é um dos grandes problemas para várias pessoas. Alguns tópicos para quem vai fazer um discurso: • • • • • • • •

Saber o que vai falar; Ter um roteiro das principais idéias do discurso; Conhecer o público; Conhecer o evento; Ser breve; Aprender a se relacionar com o público – criar um ambiente leve; Ser natural; Treinar, treinar, treinar – “a qualidade de seu discurso será proporcional à quantidade de tempo que você gastou se preparando”.


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Verificar, ainda: • Postura; • Tiques nervosos; • Impostação de voz; • Domínio do microfone. OS ELEMENTOS DAS CERIMÔNIAS A FIM DE SEREM EFICAZES, TÊM DE: Ser SIMPLES – Visto como a dignidade da cerimônia pode ser prejudicada por qualquer falha que o povo note, convém que sejam simples. Ter DIGNIDADE – O ambiente de uma cerimônia bem depressa é destruída por qualquer falta de dignidade. Procure disciplinar seus desbravadores quanto a essa idéia. Ser BREVE – A cerimônia demasiada longa pode perder seu sentido. Faça a cerimônia breve, indo direto ao seu objetivo. ALGUNS ITENS ADICIONAIS: • • • •

Busque o inspirador, em vez de o exageradamente dramático. Ensaie as partes da cerimônia, se preciso. Não apresse a cerimônia, mas cuide que ela se desenvolva fluentemente, sem demoras. Para aumentar o estímulo e o colorido, usem-se as bandeiras: nacional e a dos desbravadores.

TIPOS DE CERIMÔNIAS HÁ BASICAMENTE DOIS TIPOS: Apresentação especial – (de membros, unidades, diretoria) Apresentação regular –(realizações em todas as reuniões) 1.

Cerimônias de Alistamento ou Aceitação: Tem como finalidade inspirar os ideais dos desbravadores e ajuda-los a compreender os aspectos sérios, do que significa ser um desbravador. 2.

Cerimônia de Honra Esta cerimônia reconhece as realizações dos membros individuais, bem como das unidades e mesmo dos membros da diretoria. Centraliza-se em torno da apresentação dos prêmios e condecorações.

As áreas de reconhecimento podem ser: • Realizações em classe • Apresentação de especialidades • Insígnia de Excelência • Desbravadores e Unidades do Trimestre • Serviços notáveis • Competições interclubes. Temas diversos podem ser usados nas cerimônias (regulares): Fogueira (Se a cerimônia puder ser realizada ao ar livre). Especialidades (exibem vários equipamentos e projetos feitos). Espiritual (é alguma forma de adoração que tanto pode ser informal como formal). Patriótico (esta é a Cerimônia da Bandeira).


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CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO Como nos exercícios de abertura, deve a reunião terminar com um exercício que pode ou não conter uma cerimônia formal. Algumas indicações gerais: • • • • • •

É em geral calma e um pouco mais reverente. Canto de um hino suave. Um breve pensamento devocional do Diretor. Oração. O clube em geral fica em formação. Se houve um guarda da bandeira na cerimônia inicial, ele pode arriar a bandeira no final.

Algumas idéias específicas: • • • •

Cantos acompanhados de gestos. Formar um círculo. Os desbravadores cruzam os braços e pegam na mão do membro de cada lado, formando um circulo contínuo de mãos cruzadas e unidas. Se no início se usou a cerimônia de bandeira, no fim os desbravadores podem assobiar o Hino Nacional. O clube todo forma um círculo, cada qual levanta a mão direita como num juramento e podem recitar um verso bíblico ou compromisso da Bíblia. Nessa posição pode-se fazer a oração final.

Deve ser um dos programas mais esperados e preparados do clube. Alguns aspectos devem ser destacados em qualquer cerimônia de investidura: a) Destacar nossos ideais, bem como o momento cívico. b) Envolver o máximo possível de desbravadores. Além dos que serão investidos envolver também os demais; c) Deve ser cerimoniosa. Deve ser desenvolvida como um ritual. Bem organizada, sem falatórios excessivos, sem gracejos e sem improvisações. d) Deve envolver apenas aqueles que realmente cumpriram todos os requisitos devidos. Estamos educando vidas, que não podem ser ensinadas a fazer as coisas de qualquer modo ou ser infiéis. Trabalhamos com salvação; e) A presença do coordenador regional para validar a cerimônia é necessária; f) Os desbravadores, tanto os que participarão, como os demais, devem sempre estar uniformizados;

A seguir, uma sugestão de programa, que contém as partes básicas de uma cerimônia.

Tempo 05 min

03 min 02 min 07 min

Sugestão Para Programa de Investidura Atividade Detalhes Entrada dos participantes Música especial para a entrada Bandeiras Desbravadores que serão investidos Boas –vindas Leitura da Bíblia Ideais do desbravador

02 min Oração 05 min Música especial 07 min Explicações sobre os requisitos da investidura 10 min Demonstrações práticas 10 min Entrega das insígnias 03 min Conjuração 05 min Consagração e oração de dedicação 05 min Palavras finais 03 min Oração 05 min Retirada das bandeiras Duração: 1:12h

Diretor Líder Voto Lei Hino dos desbravadores Candidato Pelos candidatos Regional Alguns requisitos cumpridos Líderes Regional Pastor Diretor Investido


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ATIVIDADES E CERIMÔNIAS Toda e qualquer atividade que for realizada por todos os níveis de liderança dos desbravadores deve Ter alguns propósitos básicos destacados e realizados: a) b) c) d) e)

Promover os ideais dos desbravadores; Conduzir pessoas a Cristo; Integrar os desbravadores; Proporcionar crescimento físico, mental e espiritual; Desenvolver equilíbrio pessoal.

Nossas atividades ou cerimônias nunca devem ser realizadas unicamente para cumprir tarefas, ganhar pontos ou buscar destaque, elas necessitam alcançar seu propósito final para que o clube cumpra seu verdadeiro papel, preparar cidadãos para esta vida e para a vida eterna. Reuniões de Domingo Tem quatro propósitos básicos: a) b) c) d)

Crescimento espiritual; Desenvolvimento das unidades; Integração dos desbravadores; Desenvolvimento das classes e especialidades.

Muitas atividades podem ser desenvolvidas, mas estes princípios devem estar imbutidos em todas elas. Alguns exemplos daquilo que você pode realizar aos domingos no clube, inclusive envolvendo classes e especialidades, é a seguinte: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m)

Classes (ver cartões); Especialidades (ver Manual); Ordem unida: Sem exageros, militarismo e rispidez; Primeiros socorros; Campismo; Nós e amarras; Cozinha campestre; Atletismo; Artes manuais; Ciclismo; Montanhismo; Mecânica; Saúde e alimentação, etc.

Procure irmãos ou profissionais com bom conhecimento nestas áreas para que dêem as instruções aos desbravadores. Se eles não puderem tornar-se membros do clube, use-os como instrutores ocasionais. Nos momentos de instrução, sempre deverá haver o equilíbrio entre teoria e prática. Os juvenis têm muitas energias para gastar e não suportam longos discursos. A seguir duas idéias que podem lhe ajudar no desenvolvimento da programação dominical do clube: Sugestão 1 Ênfase em atividades que envolvem todo o clube – total: 2:15h Tempo Atividade Detalhes 10 min Abertura e momento cívico Hasteamento de bandeiras Voto/Lei Hino do desbravador/oração 15 min Meditação 15 min Ordem unida 30 min Instruções para todo clube 30 min Atividades com a unidade Registros/Classes e especialidades 20 min Atividades práticas com todo o clube 15 min Encerramento Palavras finais Voto/Lei Hino do desbravador/bandeiras Oração


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Sugestão 2 Ênfase em atividades que envolvem em especial as unidades – total: 2:20h Tempo Atividade Detalhes 05 min Abertura Palavras iniciais 10 min Momento cívico Hasteamento de bandeiras Voto/Lei Hino do desbravador/oração 30 min Cantinho da unidade Meditação Registros Ordem unida 30 min Instruções para todo clube 30 min Cantinho da unidade Classes Especialidades 20 min Atividades práticas com todo o clube 15 min Encerramento Palavras finais Voto/Lei Hino do desbravador/bandeiras Oração

BOA LEITURA Mensagem Estamos presentes em mais de 160 países, em aproximadamente 120.000 clubes e aproximadamente mais dois milhões de participantes. Somos uma grande família mantida pela organização mundial dos Adventistas. Trabalhamos com adolescentes entre 10 e 15 anos, pertencentes a diferentes classes sociais, raças ou religiões, mas temos os mesmos princípios e interesses. Cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, que seus ensinamentos nos apresentam a verdadeira qualidade de vida e nos ensinam o serviço aos outros. Por isso, procuramos ajudar a todos os que passam por carências físicas ou emocionais, ao mesmo tempo em que nos afastamos dos maus hábitos que fazem mal à saúde ou à família. Diante dos princípios expostos, o clube tem cumprido os seus objetivos ao longo dos anos de “Guiar no serviço, salvar do pecado”. Desenvolvendo atividades que nos ajudam a estar bem preparado para enfrentar a vida, servir à comunidade e preservar a natureza. Nós vibramos com atividades ao ar livre, como acampamentos, caminhada e escalada. Aprendemos, inclusive, a cozinhar em meio à natureza, acedendo fogo sem fósforo. Isso tudo tem levado milhares de juvenis aos pés de Cristo nos 59 anos de existência. Além de desses resultados positivos, ainda tem milhões e milhões de juvenis que precisam ser alcançados ao redor do mundo. Por exemplo, aqui na Missão Sergipe – Alagoas temos aproximadamente 130 clubes e mais da metade funciona de forma precária por não ter uma liderança qualificada. Além disso, tem cidade nos dois Estados que tem igreja Adventista, mas não tem clube por falta de preparo da liderança. Para ajudar a melhorar o quadro de lideranças dos dois Estados, que organizamos essa apostilha para unificar a prática e teoria de todos os líderes de ambos os Estados. Apostilha tem os seguintes objetivos: identificar, contextualizar e suprir de maneira regionalizada as necessidades estruturais de lideranças em cada região, solidificar e apoiar os clubes de líderes em cada região, promover e facilitar o cumprimento dos requisitos das classes de liderança, implantação dos líderes evangelistas, descentralizar e multiplicar a realização de cursos e eventos regionais e outros. O desafio tremendo de recuperar alguns princípios perdidos ao longo dos tempos, por exemplo, a saudação “Maranata”, civismo, programas semanais com a objetividade, incentivar e ajudar os clubes fazerem todas as classes regulares, porque muitos só ficam na primeira. Incentivar os clubes a desenvolver projetos sociais, promover o evangelismo dentro do clube de desbravadores, entre outros. Esta apostilha teve ajuda da Coordenadora Adjunta Maria Gonçalves

GIL Marcos dos Santos Carvalho Coordenador da 1ª Regional


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ÍNDICE

Ø Disciplina para desbravadores ............................... 01 Ø Planejamento .........................................................

03

Ø Psicologia .............................................................. 08 Ø Ordem Unida .... ....................................................... 13 Ø Criatividade ............................................................ 16 Ø Evangelismo juvenil. .................................................. 19 Ø Comunicação. ... ....................................................... 26 Ø Liderança ................................................................. 33 Ø Administração............................................................. 51 Ø Arte de Acampar............................................... ..........58 Ø Cerimonial .............................................................

69

Ø Mensagem ............................................................. 74


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