HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES
DESENVOLVIMENTO CRONOLÓGICO 1852 — Publicado o “Youth Instructor” (1852-1870), a primeira literatura direcionada aos jovens. Seu primeiro editor foi Tiago White. 1879 — Primeira Sociedade de Jovens, em Hazelton, Michigan, iniciada pelos adolescentes Luther Warren e Harry Fenner. 1890 — Publicado “Our Little Friend”, para crianças, em Julho. Seu primeiro editor foi W. N. Glenn. 1891 — Sociedade de Jovens, Antigo, Wisconsin, iniciada por Meade MacGuire. 1892 — Sociedade de Juvenis, Adelaide, Sul da Austrália, por A. G. Daniels. — 1º Testemunho, apelo para uma obra definida para os jovens, escrita por Ellen G. White, no dia 19 de Dezembro de 1892, em Melbourne, Austrália. Esse boletim foi lido na Assembléia da Associação Geral de 29 de Janeiro de 1893 e em parte dizia: "Temos hoje um exército de jovens que podem fazer muito se forem devidamente orientados e encorajados...". 1893 — Serviço Cristão da Sociedade de Jovens, College View, Nebraska. 1894 — Grupos Luz do Sol, South Dakota, pelo Pastor Luther Warren. 1899 — Organizada a obra dos jovens em Ohio. 1901 — Sociedade de Jovens, organizada em Iowa. Supervisão geral da Obra dos Jovens, sob a responsabilidade do Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral. Pela primeira vez, é impresso o cartão de Membro dos Missionários Voluntários. 1903 — Sociedade de Jovens, iniciada na Alemanha. 1904 — Publicado o Manual da Obra dos Jovens. 1905 — Sociedade de Jovens na Inglaterra, Ilhas Cook, Trinidade, África, Jamaica, Ilhas Ocidentais e Canadá. 1907 — A Associação Geral cria o Departamento de Jovens, com o nome: “Sociedade de Jovens Adventistas do Sétimo Dia dos Missionários Voluntários”. — Pr. Milton E. Kern, é eleito primeiro Líder do Departamento MV da Asociação Geral. (1907-1922) — Anna Mitilda Erickson, é eleita primeira Secretária MV (1907-1920). 1908 — Primeira Celebração do Dia do Voluntário Missionário, em 7 de Março. — Organizadas Sociedades MV no Taiti, Cingapura, Norfolk, Fiji e Portugal. 1909 — Organizada a Sociedade Missionária Voluntária de Juvenis. — Realizada a obra dos Missionários Voluntários em Pitcairn e Polinésia Francesa. — Organizada a Sociedade de Missionários Voluntários na União Escandinava. — Publicado o “Morning Watch Calendar” (Inspiração Juvenil) em alemão e português. 1910 — Formada a Sociedade de Missionários Voluntários nas Bermudas. 1911 — Clube de Rapazes, Takoma Indians, Woodland Clan & Pals, iniciado em Maryland. — Organizadas Sociedades de Missionários Voluntários na Coréia. 1912 — Organizadas Sociedade de Missionários Voluntários nas Filipinas, União SulAmericana e América Central. 1913 — Organizada a Sociedade de Missionários Voluntários na China. — Organizada a Sociedade de Jovens iniciada em Budapeste, Hungria. — Primeiro “Morning Watch Calendar” em espanhol e Curso de Leitura. 1914 — Convenção dos Missionários Voluntários na China. — Curso de Leitura em dinamarquês, norueguês e sueco. — “Morning Watch Calendars” em dinamarquês, norueguês, sueco e chinês. A Austrália começa a publicar seu próprio “Morning Watch Calendar”. 1915 — Organizado Ano Bíblico dos Jovens. — Publicado pela primeira vez o “Morning Watch” em coreano. 1916 — Lançado o Primeiro censo MV na história dos jovens da IASD. — Os Departamentos MV são transformados em unidades administrativas. 1917 — Organizado Ano Bíblico dos Juvenis. — Organizado Curso de Leitura para Primários.
1918 — Pr. H. U. Stevens, é eleito primeiro Líder do Departamento MV da Divisão SulAmericana. — Manual dos Juvenis, de autoria de Ellan Iden-Edwards. — Relatório: 1.230 Sociedade de Jovens e Juvenis; 24.638 membros. 1919 — Organizada a Missão dos Sentinelas, por Arthur W. Spalding, no Tennessee. 1920 — Harriet Holt eleita a primeira Secretária dos Juvenis (1920-1928). 1921 — Criados o Voto e a Lei dos MV de autoria de Harriel Holt e A.W.Spalding. 1922 — São introduzidas as Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Camarada e Guia Camarada. — Harriet Holt e A.W. Spalding advogaram as idéias básicas para os Clubes dos Desbravadores. 1924 — Publicado o Manual dos Juvenis de autoria de Harriet Maxson Holt. 1925 — Primeiro Acampamento de Juvenis, realizado na Austrália. 1926 — Primeiro Acampamento de Juvenis, para meninos, nos Estados Unidos, em Town Line Lake, Michigan. 1927 — Acampamento de Juvenis, para meninos e meninas, em Michigan e Wisconsin (para participar no acampamento o jovem deveria ter sido investido na Classe Amigos). 1928 — Pr. Elder C. Lester Bond, é eleito secretário dos Juvenis do Departamento MV da Associação Geral (1928-11946). — Realizado o primeiro Congresso de Jovens Adventistas do Sétimo Dia, de 17 a 22 de Julho, em Chemnitz, Alemanha. 3.000 delegados. 1929 — “Desbravador” nome usado pela primeira vez em um acampamento de verão em Idyllwild, Califórnia. John Mckinm iniciou um clube de "Desbravadores" em seu lar em Anaheim, CA. Ele era chefe de escoteiros e desejava oferecer atividades ao clube de jovens cristãos adventistas. O Dr. Claude Steen ajudou os meninos e a Sra. Willa Steen, uma conselheira do Acampamento de Idyllwild, e a Sra. Mckin, como Diretoras das meninas. — Publicado o primeiro Manual Missionários Voluntários para os Juvenis. 1930 —P. Henry T. Elliott nomeado como Líder do Departamento MV da Associação Geral (1930-1933). — Estabelecidas Classes MV Preliminares: Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores. — Dr. Theron Johnston, de Santa Ana, Califórnia, iniciou um Clube de "Desbravadores" para os meninos, no porão de sua casa, Lester Martin (pai de Charles Martin) trabalhou com ele. A filha de Johnston, Maurine, ajudou a organizar as reuniões, mas não pôde participar. Ela tanto importunou a sua mãe, Sra. Ethel Johnston, que esta acabou pedindo a Sra. Ione Martin para ajudá-la a iniciar um Clube para Meninas, que se reunia no sótão. O grupo de Santa Ana - Fullerton se reunia mensalmente com o Clube Anaheim para trabalhar nos cursos por uma hora, ensaio do coro, dirigido pela Sra. Willa Steen. Eles cantavam nas igrejas dos arredores e para fins evangelísticos. — Publicado o livro “Mensagem aos Jovens”, de Ellen G. White. 1931 — Programa especial na Associação Geral para especialidades MV, com a realização de uma Investidura como Amigo, Companheiro, Camarada e 53 distintivos de Guia. 1932 — Compra do primeiro Acampamento de Desbravadores MV em Idyllwild, Califórnia. — Publicado o Manual de Líderes de Acampamento. 1934 — Pr. Alfred W. Peterson é nomeado Líder do Departamento MV da Associação Geral (1934-1946). 1935 — Lançado o 1º número da revista "Nosso Amiguinho". 1936 — Casa Publicadora Brasileira começa a editar uma revista especial para nossos jovens e crianças entitulada "Juventude". 1937 — Publicada a lição dos intermediários que hoje é chamada Lição dos Juvenis.
1938 — Publicado o Manual de Guia. — Liga de Serviço, acrescentado ao Programa MV. 1943 — Pr. Denton E. Rebook e Pr. E. W. Dunbar nomeados Secretário Associado MV da Associação Geral (1943-1946). 1944 — Revisão do Manual dos Missionários Voluntários Juvenis. 1945 — Primeiro livro devocional MV, “Mysteries”, de L. H. Wood. — Introdução de “Clássicos do Caráter”. 1946 — Pr. Eldine W. Dunbar, nomeado Secretário Geral MV da Associação Geral (1946-1955). — Pr. Theodore Lucas e Pr. Laurence A. Skinner nomeados Secretário Associado MV da Associação Geral (1946-1955). — Primeiro Clube dos Desbravadores patrocinado por uma Associação Riverside, na Califórnia - Associação do Sul da Califórnia. — Desenhado o emblema do Clube dos Desbravadores por Pr. John H. Hancock. 1947 — Primeiro Congresso de Jovens da Divisão Norte-Americana, de 03 a 07 de Setembro, em San Francisco, CA. — Lançamento do slogan “Partilha a Tua Fé”. 1948 — Pr. Henry Bergh desenha a Bandeira dos Desbravadores. Helen Hobbs faz a primeira bandeira. 1949 — Pr. Henry Bergh escreve o Hino dos Desbravadores. — Primeiro Acampamento para Treinamento de Líderes dos Desbravadores, Camp Wawona, em Outubro. 1950 — A Associação Geral autoriza o funcionamento do Clube de Desbravadores a nível mundial. — Pr. Laurence A. Skinner nomeado Líder Mundial dos Desbravadores (1950-1963). — Curso de Treinamento para os Líderes de Desbravadores. — Publicado “Como Iniciar um Clube de Desbravadores”. 1951 — Primeira Feira dos Desbravadores, em 23 de Setembro, em Glendale, Califórnia, Associação do Sul da Califórnia. — Segunda Feira dos Desbravadores, em 30 de Setembro, em Glendale, Califórnia, Associação do Sul da Califórnia. — Congresso de Desbravadores, em 4 de Novembro, no Colégio de La Sierra, Associação do Sul da Califórnia. — Mudança da Classe Guia muda para Líder. — Revisão do Manual dos Missionários Voluntários Juvenis. — Apresentado MV Program Kit (antiga Diretrizes), por Mildred Lee Johnson, editor de 1951 a 1957. — Publicado o Manual dos Líderes dos Desbravadores. 1952 — Direitos autorais do Hino dos Desbravadores de Henry T. Bergh, com a omissão da palavra "Bondade". — A revista “Youth Instructor” celebra seu centenário. 1953 — Organizada a Legião de Honra MV. — Congresso Pan-Americano de Jovens, de 16 a 20 de Junho, em San Francisco, Califórnia. 1954 — Adotado oficialmente a Voz da Mocidade (programa evangelístico apresentado por jovens para os jovens). 1955 — Pr. Jairo Flores, é eleito Líder do Departamento MV da Divisão Sul-Americana. (1955-1961) — Pr. Theodore Lucas, nomeado Secretário MV da Associação Geral. (1955-1970). — Pr. Edwin L. Minchin, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1955-1963). 1956 — Acrescentada a Classe Progressiva Pesquisador. Também, é dividida a Classe de Líder.
— Revisão do Manual de Líder. 1957 — Celebração dos 50 anos dos MV, em 13 de Julho de 1957, em Mount Vernon, Ohio. — Incluído no Calendário da Igreja o Dia dos Desbravadores MV. — Anna Mitilda Erickson, falece em 9 de Fevereiro. 1958 — Acrescentado Classes Progressivas MV: Amigo da Natureza, Companheiro de Excursionismo, Guia de Novas Fronteiras. — A revista “Juventude” é substituída pela "Mocidade". 1959 — Fundação no Brasil o primeiro clube de Desbravadores, em Ribeirão Preto, SP, com o nome de "Pioneiros". — Pr. Clark Smith nomeado como Secretário Associado MV da Associação Geral. (1959-1976). — Medalha de Prata desenvolvida por L.A Skinner desafiando os jovens para melhores condições físicas e excelência moral e espiritual. 1960 — Pr. J. R. Nelson, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1960-1966). 1961 — Primeiro Campori de Desbravadores no em Santa Catarina, da Missão Catarinense, realizado pelo Pr. Henry Feyerabend. Participaram "várias centenas de desbravadores uniformizados". Fonte: Nascido Para Pregar, de Henry Feyerabend, pág, 81 - Casa Publicadora Brasileira — Manual de Batismo para Juvenis. — Pr. Milton E. Kern, falece em 22 de Dezembro. 1962 — Pr. Francisco Siqueira, é eleito Líder do Departamento MV da Divisão SulAmericana. (1962-1972) — Pr. E. L. Minchin, nomeado Secretário MV da AG (1962-1963). — Revisão do Manual de Ordem Unida dos Desbravadores. 1963 — Pr. John H. Hancock, eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1963-1970). — Pr. Theodore E. Lucas, nomeado Secretário MV da Associação Geral (1963-1969). — Pr. Edwin L. Minchin, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1963-1965) 1964 — 1º Manual Desbravadores no Brasil, de L. A. Skinner com a tradução de Carlos Trezza. 1965 — Pr. L. M. Nelson, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1965-1975). — Manual dos MV combinado com o Manual de Líder vindo a ser o Manual MV. 1966 — Comemorado o 40º Aniversário do primeiro acampamento. — Acrescentada a Classe Progressiva Pioneiros. 1967 — Pr. C. D. Martin, nomeado Secretário Associado MV da Asssociação Geral. (1967-1976). — Acampamento Adventista para Cegos. 1968 — Pr. Paul DeBooy, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1968-1970). 1969 — Congresso de Jovens, de 22 a 26 de Julho, em Hallenstadion, Zurique, Suíça. 1970 — Primeiro Campori de Desbravadores em São Paulo, da Associação Paulista, realizado pelos Pr. Rodolfo Gorski e Pr. José Silvestre. Foi realizado de 01 a 04 de Novembro, na cidade de Pirassununga. Participaram 350 pessoas. Fonte: A História do Adventismo no Brasil, de Michelson Borges - Casa Publicadora Brasileira Pr. John. H. Hacock, eleito Diretor Mundial de Jovens (1970-1980). — Pr. Leo Ranzolin, eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1970-1980). — Pr. Jan S. Doward, Diretor Assistente do Departamento de Jovens da Associação Geral (1970-1980)
— Paul DeBoy, introduziu o uso da tocha e do Fogo do Conselho. — 1º Desfile de Desbravadores Público, em 7 de Setembro, em São Caetano do Sul, SP. 1971 — Pr. Mike H. Stevenson, nomeado Secretário Associado MV da Associação Geral. (1971-1975). — Primeiro Campori de Divisão em Vasterang, Suécia (Divisão Norte-Européia - África Ocidental). — Primeiro Filme dos Desbravadores, Treinamento dos Desbravadores por Jan Doward (filmado pelo Clube Gary Rust na Associação Chesapeak). — Celebrada as Bodas de Prata dos Desbravadores (1971-1975). 1972 — Instituição do Sistema de Regionais, pelo Pr. José Silvestre. — Campori da Divisão Euro-Africana, de 19 a 29 de Julho, em Vilach, Áustria. — 50º Aniversário das Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Guia e Líder. 1973 — Pr. José Mascarenhas Viana, é eleito Líder do Departamento MV da Divisão Sul-Americana. (1973-1977) 1975 — Primeiro Campori de Desbravadores no Rio Grande do Sul, da Associação Sul Riograndense, realizado pelos Pr. José Maria Barbosa e Pr. Jason MacCraken. Foi realizado de 14 a 16 de Novembro, na sede de Acampamento Campestre, na cidade de Santo Antônio da Patrulha. Participaram 300 pessoas. — Campori da Divisão Australiana, 01 a 06 de Janeiro, em Yarramundi, Sydney, Austrália. — Tradução do 1º volume dos livros "As Belas Histórias da Bíblia". — 1º Feira de Desbravadores no Rio Grande do Sul, organizada pelo Pr. José Maria Barbosa. 1976 — Comemorado o 30º Aniversário dos Desbravadores (1976-1980). — Acrescentado Mestrados (Aquático, Artesão, Conservação, Estruturação, Afazeres Domésticos, Naturalismo, Desportista, Técnico, Vida no Deserto e Testemunho). 1977 — Campori da Divisão Euro-Africana, de 11 a 19 de Julho, na Itália. — Campori da Divisão Norte-Européia - África Ocidental, de 19 a 25 de Julho, em Kallioniemem, Finlândia. — Lançamento do “Youth Ministry Accent” (Ação Jovem em Inglês). — Publicado as Lições do Rol do Berço e Jardim de Infância. 1978 — Pr. Mário Veloso, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão SulAmericana. (1978-1980). — Primeiro Campori a nível de Divisão, de 04 a 08 de Novembro, em Bangalore, Índia. 1979 — Primeiro Campori de União no Brasil, realizado na cidade de Vila Velha, PR. — Preparo em fita cassete da Unidade Básica dos Desbravadores. — Mudado MVJ - Missionário Voluntário Juvenil para Juvenil Adventista. Pré-Juvenil para Aventureiros. — Revisão do Manual "Nossa Herança". 1980 — Pr. John H. Hacock começa a trabalhar no E. G. White Estate. — Pr. Leo Ranzolin é eleito Diretor Mundial de Jovens (1980-1985). — Pr. Michael H. Stevenson é eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1980-1986). — Fundado o Clube Luzeiros do Vale, em 31 de Agosto, em Jacareí. — Aceito o novo logotipo do Líder de Jovens Adventistas. — Terceiro Filme dos Desbravadores, "Partilhe, Você é um Desbravador" 1981 — Pr. Assad Bechara, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão SulAmericana. (1981-1983) — Publicado o “Pathfinder Sing” (Hinário). 1982 — Emblema Mundial MV substituído pelo emblema Mundial dos Desbravadores. — Desenhado o quepe dos Desbravadores no estilo de beisebol (boné). — Revisado o Uniforme do Clube dos Desbravadores da Divisão Norte-Americana. — Publicado o pôster de insígnias e uniforme do Clube de Desbravadores. — Publicado o Regulamento do Uniforme na DSA, editado pelo Pr. Assad Bechara.
— Classe Progressiva de Excursionista acrescentada entre as classes de Pioneiro e Guia. 1983 — Pr. Cláudio Chagas Belz, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão Sul-Americana. (1983-1985) — Primeiro Campori dos Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 28 de Dezembro a 4 de Janeiro de 1984, Foz do Iguaçu, Brasil. (Direção: pastor Cláudio Belz) 1985 — Pr. Jorge de Sousa Matias, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão Sul-Americana. (1985-1990) — Primeiro Campori dos Desbravadores da Divisão Norte-Americana, de 31 de Julho a 6 de Agosto, em Camp Hale, Leadville, Colorado. Diretor: Les Pitton. — Publicação da Lição dos Adolescentes. 1986 — Pr. Malcoln Allen eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores (1986-1996). 1987 — Impresso o Segundo Manual de Especialidades JA. 1989 — Revisão do Manual de Especialidades dos Desbravadores (versão internacional). — Currículo de Líder Master. — Currículo de Líder Master Avançado. — Pôster das Especialidades dos Desbravadores em três línguas: inglês, francês e espanhol. — Produção em inglês, francês e espanhol do vídeo "Pathfinder Strong". — Pôster do 40º Aniversário dos Desbravadores. — Distintivo do 40º Aniversário dos Desbravadores. 1990 — Pr. José Maria Barbosa, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão SulAmericana. (1990-2002) 1991 — Manual de Liderança Master dos Desbravadores. — Manual Administrativo do Clube de Aventureiros. — Manual de Especialidades dos Aventureiros. 1992 — Criado o Centro de Jovens John Hancock nas Universidades La Sierra e Andrews para o desenvolvimento de materiais. 1993 — Reestruturação do Departamento dos Ministérios da Igreja no Concílio Anual, resultando no Ministério dos Desbravadores. — Separação do Departamento de Jovens da AG, recomendado na Assembléia Geral da AG de 1995 (após ter sido ligado ao Departamento dos Missionários da Igreja em 1980. 1994 — II Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 10 a 16 de Janeiro, em Ponta Grossa, Brasil. (Direção: Pastor José Maria Barbosa) — Campori Internacional dos Desbravadores "Dare to Care", de 02 a 06 de Agosto, em Morrison, Colorado. diretor Ron Whitehead. — Vídeo de Especialidades dos Desbravadores "Journey of Discovery" 1995 — Reorganização os Jovens com um Departamento da Associação Geral. Diretor Mundial do Departamento de Jovens, Pr. Baraka Muganda; Diretor Associado Mundial dos Desbravadores, Pr. Malcoln Allen; Associados, Pr. Richard Barron e Pr. David Wong. 1996 — Pr. Malcoln Allen deixa a Liderança Mundial dos Desbravadores, em fevereiro. 1997 — Pr. Robert Holbrook é eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores. — Primeiro Campori dos Desbravadores da República Dominicana. — Primeiro Campori Bi-Divisional na Indonésia. 1998 — Pr. Alfredo Garcia-Marenko é eleito como Diretor Mundial Associado de Jovens. — Primeiro Campori de Líderes da Divisão Sul-Americana, de 13 a 17 de Janeiro, em Pucon, Chile. 1999 — Lançado no Brasil a Bíblia do Desbravador. 2000 — Primeiro Campori da União África Ocidental, de 9 a 13 de Agosto.
2001 — Conferência Internacional de Liderança Jovem, de 9 a 13 de Agosto, em Águas de Lindóia, Brasil. — John Hancock, morre em 22 de Fevereiro. 2002 — Evangelismo Jovem via satélite realizado na Divisão Inter-Americana com mais de 60 milbatismos catalogados. — Laurence Skinner, primeiro Diretor Mundial de Desbravadores, morre em 10 de Julho. 2003 — Pr. Erton Kohler, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão SulAmericana. — Primeiro Campori Pan-Africano, de 14 a 23 de Agosto, em Nairobi, Quênia. — Convenção Mundial Jovem para o Serviço Comunitário, em Bangkok, Tailândia 2004 — Campori Mundial "Faith or Fire", de 10 a 14 de Agosto, em Wisconsin EUA, com 30 mil pessoas de aproximadamente 100 países. — Primeiro Campori da Divisão África Oeste, em Lome, Togo. — Conferência Califórnia Sudeste celebra 50º Campori. 2005 — III Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 11 a 16 de Janeiro, em Santa Helena, PR, Brasil l. (Direção: pastor Erton Kohler) 2006 — Pr. Jonatan Tejel é eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores. — Pr. Hiskia Missah é eleito como Diretor Mundial Associado de Jovens. — Pr. Otimar Gonçalves, é eleito Líder do Departamento Jovem da Divisão SulAmericana O SURGIMENTO DA IDÉIA O nome DESBRAVADORES foi usado por Theron Johnston, em 1930, quando organizou um clube em sua casa na cidade Sant‘Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Não recebeu apoio e acabou abandonando a idéia. Já em 1940, a Associação do Sudoeste da Califórnia chamou o seu acampamento de "Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários". Nessa época, também surgiu um clube organizado pelo pastor Laurence Skinner com o nome "Locomotiva". O DESENVOLVIMENTO O clube começou a tomar corpo a partir de 1946, com a liderança do pastor John Hancock, que era diretor de jovens da Associação do Sudoeste da Califórnia. Aproveitando o nome do acampamento da Associação, chamaram de "Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários". A ORGANIZAÇÃO Em 1946, o próprio pastor Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que ainda é usado em todo o mundo. Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacífico para desenvolver a Organização do Clube de Desbravadores. O pastor J. R. Nelson coordenou este trabalho. Em seguida, Lawrence Paulson escreveu os primeiros manuais de orientação. Em maio de 1949, o pastor Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino dos Desbravadores. A OFICIALIZAÇÃO Em 1950 o departamento de Jovens da Associação Geral adotou oficialmente o "Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários" como um programa mundial. Em 1952 o Hino dos Desbravadores foi oficializado e passou a fazer parte do programa. (Texto compilado do folheto NOSSO CLUBE - O que você precisa saber para ser um Desbravador.)
Até o início do século XX faltava à juventude adventista um bem dirigido programa de atividades designadas especificamente para suprir as suas necessidades, uma situação no qual os líderes denominacionais na Associação Geral, União e Associações Locais pareciam despercebidos. Em vista de que eles queriam estar mais preocupados com o evangelismo, os próprios jovens e alguns leigos adultos iniciaram a Sociedade dos Missionários Voluntários e ao Clube dos Desbravadores que se tornaram os maiores programas da denominação. O Programa Missionário Voluntário que foi adotado na Conferência Geral em 1907 era basicamente espiritual e, por conseguinte satisfazia somente parcialmente as necessidades dos jovens. Alguns meninos adventistas desejaram unir-se aos escoteiros que se estabeleceram em 1910, mas enfrentaram problemas já que as atividades dos escoteiros conflitavam com as crenças adventistas e as práticas adventistas, incluindo o culto do sábado, ida ao cinema, a danças, a dieta e atividades missionárias. Respondendo a esta situação, o Departamento dos Missionários Voluntários expandiu seu programa numa tentativa para prover treino físico, mental, social e técnico através das Classes Progressivas, das Especialidades e de Acampamentos. As Classes Progressivas, agora Classes dos Desbravadores, ofereciam instrução religiosa, estudo da natureza, e aquisição de novas técnicas. A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Guia para as Classes em 1922. O menino ou menina com dez anos de idade, ou na quinta série, podia tornar-se Amigo. Completando os requisitos, ele participaria num serviço de investidura, numa cerimônia especial, no qual aqueles que passaram no teste eram investidos e recebiam os seus distintivos, certificados e também comendas aos distintivos das especialidades. Os meninos e as meninas conseguiam ou ganhavam especialidades JA em muitos campos diferentes enquanto trabalhavam para cumprir os requisitos das Classes. C. Lester Bond, secretário do Departamento de Jovens da Associação Geral, obteve a permissão do líder dos escoteiros para usar algumas de suas idéias e materiais ao ele preparar a especialidade em 1928. Alguns líderes da igreja o acusaram conseqüentemente de trazer o mundo para dentro da igreja. No entanto, Bond incorporou idéias dos escoteiros e materiais num programa dos Missionários Voluntários Juvenis. Por volta desse tempo a denominação temendo que um acampamento de verão nãoadventista pudesse trazer uma influência negativa sobre os jovens adventistas, organizou seus próprios acampamentos de verão. O primeiro foi organizado na cidade de Lina Lake, Michigan, em 1926. Através dessas iniciativas dos líderes dos jovens, incorporavam atividades seculares no programa jovem, mas a Sociedade dos Missionários Voluntários da Igreja e a Escola da Igreja local, as quais eram responsáveis para implementar o programa, continuavam a dar ênfase aos elementos espirituais. A Sociedade dos Missionários Voluntários se reunia aos sábados e limitava as suas atividades às que eram apropriadas para o sábado. Raramente planejavam atividades seculares, exceto sociais para o sábado á noite na Igreja ou uma excursão ocasional. Os meninos e as meninas, por conseguinte necessitavam de um programa efetivo centralizado na igreja que pudesse provê-los com oportunidades para explorar, para experimentar e desenvolver técnicas enquanto ao mesmo tempo os levava a uma sincera entrega para a vida cristã. Uma história não documentada intitulada "Fora da Janela" apareceu no Departamento dos Missionários Voluntários para mostrar como a juventude adventista anelava por
mais atenção por parte da igreja. Conta-nos que os meninos Dom e Bert se uniram aos meninos da vizinhança no parque numa noite enquanto seus pais estavam fazendo uma festa na Casa da Don. Os meninos foram para a casa e cautelosamente olharam através da janela para ver o que estava acontecendo, sentindo-se negligenciados e desejando também participar da festa. Eles tinham esperança de organizar um Clube e pediram ao pai de Bert por ajuda, mas ele estava muito ocupado e recomendou que eles pedissem ao Sr. Miller, professor da escola. Ele também estava muito ocupado. Os meninos ainda estavam procurando alguém para ajuda-los naquela noite, e um menino disse: Se os pais têm tempo para as suas festas como esta, eu penso que eles deveriam ter tempo para ajudar-nos. Em resposta à sugestão de Bill, os meninos esvaziaram os pneus de todos os carros que estavam estacionados perto da casa e se esconderam no mato. Descobrindo que seus carros tinham os pneus vazios, os pais chamaram a polícia para pegar os gangsters que haviam se comportado daquela maneira e como uma afronta à sociedade deviam ser detidos. Imaginem quão chocados eles ficaram quando os "vagabundos" foram identificados. Numa seção da corte juvenil, no dia seguinte, o juiz Simpson descobriu que os pais dos meninos estavam tão ocupados para atender os seus filhos e que a igreja não tinha suficientes atividades recreativas para eles. Repreendeu o pai de Bert e o pastor da igreja por serem delinqüentes e mencionou que era tempo para que os pais e a igreja se despertassem de sua letargia e planejassem um programa positivo para os jovens. No esforço para satisfazer as necessidades da juventude adventista, alguns membros da igreja começaram a organizar para eles no início de 1911, mas não desenvolveram um programa unificado. A Associação Geral também não tentou organizar um clube e nem endossar o estabelecimento de um Clube até meados do século XX. Clubes experimentais incluindo Woodland Clan, os Escoteiros Missionários, os Índios Takoma e os Pals, surgiram em Takoma Park Maryland. Influenciado pelos escoteiros, Harold Lewis, que começou os Pals, incorporou algumas de suas idéias, incluindo excursões e acampamentos e um Clube. Pouco é conhecido acerca desses clubes, exceto que eles não estendiam a oportunidade para as meninas. Poucos anos mais tarde, Newton Robinson, diretor do Currículo Normal do Union College, Lincoln, NE, decidiu experimentar com um programa revisado do Departamento dos Missionários Voluntários. Ele começou o Clube chamado Boy Pals com jogos, excursões, fogueiras, trabalhos manuais, e habilidades recomendadas pelos líderes MV. Mas não havia nenhuma evidência que o Clube de Robinson tinha algum significado permanente. Em 1919, entretanto, Arthur Spalding, editor do Watchman Magazine, aventurou-se numa atividade similar do Sul. Ele começou um Clube chamado os Escoteiros Missionários em seu lar em Madison, Tenesse, para seus dois filhos, Ronald e Winfred, e alguns de seus amigos, em resposta ao desejo de unirem-se aos escoteiros da América. A idéia em realidade originou-se com Winfred, que pediu, ao estar passando por um acampamento de escoteiros com seu pai e seu irmão, sábado á tarde, que lhes permitisse acampar. A sugestão fez tal impressão sobre Arthur Spalding que ele começou a pensar em organizar um Clube para meninos adventistas. Ele estudou a organização e os regulamentos dos escoteiros, fez alguma revisão e formulou novas diretrizes, as quais ele pensou se adaptariam melhor para uma organização de jovens adventistas. Depois de algum tempo num domingo na primavera enquanto Spalding e seus filhos estavam trabalhando no jardim, Ronald expressou o desejo de ir acampar. Por esta ocasião Spalding agiu prontamente. Juntos, naquela tarde fizeram planos para um Clube e decidiram que meninos convidar. Na próxima Sexta-feira foram acampar e usufruíram de um fim de semana fazendo
excursões no verão. Atividades adicionais do Clube incluíam trabalhos manuais, trabalhos em madeira e seguimento de pista. O Clube de Spalding desenvolveu os regulamentos e idéias que foram fundamentos para o moderno Clube de Desbravadores.O Clube adotou o Voto e a Lei, que formava a base para aqueles usados pelos missionários, pela Sociedade dos Missionários Voluntários Juvenis e os Desbravadores. Que Spalding adotou idéias dos escoteiros é evidenciado na similaridade entre o voto JA e a Lei dos escoteiros e a Promessa e Lei achada no Manual do Escoteiro Mestre. Ambos os votos requerem dos jovens que trabalhe para Deus e para o homem, que mantenham altos padrões morais e que guardem a Lei do Clube. Ambos conjuntos de Lei incluem em qualidades que devem ser imitadas: obediência, veracidade, cortesia, lealdade, alegria, respeito, amizade e reverência. Através da Lei ou do Voto do seu Clube, Spalding em contraste com os líderes de outros clubes, contribuiu para alguma coisa de significado permanente. Uma série de eventos que começou na Califórnia no fim de 1920 levou ao desenvolvimento do primeiro Clube a usar o nome de Desbravador. John Mckim que cuidava de uma escola pública, e era um experimentado escoteiro, pensou que os meninos e meninas da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Santa Ana necessitavam de um programa com atividade similar aquela dos escoteiros. Ele reconheceu que os jovens adventistas que se uniram aos escoteiros teriam problemas com as atividades dos escoteiros que conflitavam com algumas doutrinas e práticas da igreja adventista. Ele, por conseguinte organizou os meninos da Igreja de Santa Ana num clube, mas reunia em Anaheim, no condado de Orange, onde ele vivia. As meninas mais tarde tornaram-se membros do Clube supervisionadas pela esposa em Mckim. Em 1930 outro clube para meninos da Igreja de Santa Ana surgiu sob a liderança do Dr. Theron Johnston. Ele se encontrava com os juvenis no porão de sua casa em Santa Ana, ensinando-os técnicas de rádio e eletrônica. Sua filha Maurine tinha o ajudado com rádio e protestou quando não lhe foi permitido entrar no Clube. Como resultado sua mãe começou o clube para meninas, que se reunia no porão. Os Clubes de Mickim e Johnston se encontravam uma vez por mês no lar de Johnston para reuniões em conjunto e iam acampar, faziam excursões a cada 3 meses. Os membros do Clube também se uniram ao coral juvenil do condado de Orange, que era dirigido pela Sr. Mckim e cantavam nas regiões evangelísticas. Eles também se reuniam regularmente num dia de semana aprendendo técnicas e estudando a natureza ao estarem cumprindo os requisitos de Amigo, Companheiro e Guia. Seu uniforme era apenas uma camisa especial. Ambos os Clubes usaram o nome de Desbravadores escolhidos por Mckim. Não há certeza onde é que ele obteve aquele nome, porquanto provavelmente aprendeu em 1928 no primeiro acampamento conduzido pela Associação do Sudeste da Califórnia. Um dos oficiais da Associação no Acampamento contou-lhe a história de John Fremont, um explorador americano ao qual se referiu como desbravador. Mckim podia ter ouvido então o nome e decidiu usá-lo para seu clube que foi formado no ano seguinte. Mesmo formado para os jovens de Santa Ana, os clubes não receberam o reconhecimento e apoio dos membros da igreja que argumentavam que eles não necessitavam de um clube secular para os jovens e nem desejavam escoteiros nem escoteiras na igreja. Eles acusaram Mckim e Johnston de trazer o mundo para a igreja e os ameaçaram de discipliná-los, desligá-los da igreja se eles não abandonassem os clubes. C. Lester Bond, diretor associado dos jovens para a Associação Geral e outros
também temiam que o nome Desbravador pudesse substituir o nome religioso Missionários Voluntários. Não desejando que atividades seculares tomassem lugar das espirituais, eles desencorajaram o uso do nome Desbravador e a idéia de um Clube secular. A despeito dos esforços que Mckim e Johnston fizeram, ambos os clubes cessaram de existir depois de 1936, mas a idéia de desbravar sobreviveu e os clubes de Santa Ana permanaceram como precursores do Clube de Desbravadores na Califórnia em particular e na América do Norte e no mundo geral. A Associação do Sudeste da Califórnia continuou usando o termo Desbravador. Ela chamou o acampamento que estabeleceu em Idyllwild em 1930 de Acampamento do Desbravador MV, evidentemente por causa do relacionamento do seu programa e aqueles dos Clubes de Desbravadores de Santa Ana. Lawrence Skinner, pastor adventista, continuou mais tarde a idéia de Desbravador quando ele organizou o primeiro clube permanente em Glendale em 1937. Lawrence Paulson, um empregado do Hospital de Glendale, assumiu a liderança do Clube em 1939, 1940, e sob sua guia o clube começou a crescer. O Curso da Formação de Socorrista-Padioleiro era muito forte então e parecia tempo apropriado para os Desbravadores crescerem, diz Skinner. O Clube incorporou a ordem unida e marcha praticada pelos socorristas-padioleiros em seu programa e usava membros dos socorristas-padioleiros para ensinar os desbravadores. Na década de 40, os clubes dos desbravadores cresceram através da América do Norte, alguns começaram na Califórnia, o centro das atividades dos Desbravadores, e outros começaram no noroeste do Pacífico. Em 1944 Skinner foi para a União do Pacífico Norte, como Diretor de Jovens e estimulou o interesse no Clube de Desbravadores, mesmo que não tivesse por si mesmo iniciado nenhum clube. Em vista de que a Associação Geral ainda se opunha á criação dos desbravadores, Skinner decidiu chamar os novos clubes de "Trailblazer" (que abre caminho); um destes clubes envolvia meninos e meninas de 10 a 15 anos de idade. Seu programa era similar ao programa dos clubes de desbravadores, hoje, incluindo as Classes JA e Especialidades, investidura, acampamento, cozinha, excursões, seguimento de pista, estudo da natureza, nós, primeiros socorros e assim por diante. Os membros tinham um uniforme verde selva, que usaram no dia do MV Trailblazer. A idéia do Trailblazer se espalhou pela Califórnia também onde Bem Mattison, diretor de Jovens da Associação começou um Clube na Associação do Norte da Califórnia. Antes da organização de Mattison, entretanto, o primeiro Clube patrocinado pela Associação se desenvolveu em Riverside, 1946, sob a direção de John Hancock, diretor de jovens da Associação do Sudeste da Califórnia. Logo depois que Hancock voltou do Acampamento de verão daquele ano, uma mãe dos acampantes o visitou expressando o desejo de que o acampamento tivesse a duração de um ano. Quando perguntada por que, ela explicou que seu filho tinha recebido uma grande benção durante o acampamento de verão. A conversação impressionou Hancock, a começar uma organização que tivesse um efeito similar sobre os jovens através do ano. Hancock sabia dos desbravadores em Santa Ana e do Trailblazers e ele decidiu organizar um clube similar. Francis Hunt, um estudante do La Sierra College e sua esposa serviram como os primeiros diretores do clube e Orva Ackerman foi uma das conselheiras. O grupo começou com 15 membros que com seus líderes se reuniam no lar dos Hancocks. O estabelecimento deste clube patrocinado pela Associação marcou um importante passo na história do desbravador, em vista de que a Associação tinha se unido com a igreja local para ajudar a cumprir a missão da igreja à sua juventude. No mesmo ano, Skinner, ardente advogado de tais grupos, tornou-se Diretor
Associado da Associação Geral. Naquele tempo J.R. Nelson servia como Diretor de Jovens da União Pacífico na qual existiam os Clubes de Desbravadores. A presença de Paulson na igreja de Glendale, Mattison e Hancock na Associação Local, Nelson na União e Skinner na Conferência Geral estabeleceram um ponto para o desenvolvimento e adoção de um programa unificado para os desbravadores. Também em 1946 Hancock acrescentou um novo item no clube de desbravadores desenhando o emblema dos desbravadores. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento físico, mental e espiritual dos jovens. A espada representa o Espírito Santo e o escudo a Fé. Juntos eles indicavam que o Clube era uma organização espiritual, relacionada com a igreja. O ano de 1946 foi um ano chave na história de movimento dos desbravadores. No ano seguinte o departamento de jovens da Associação Geral pediu a União Pacífico para desenvolver um programa unificado dos desbravadores. Dirigidos por Nelson, uma comissão de Diretores de jovens da Associação local e alguns leigos, incluindo Paulson, começaram a trabalhar o programa. A sugestão de Paulson, que um livro de registros fosse providenciado para o resultado dos desbravadores, na publicação dos livros de registros dos Missionários Voluntários designado para permitir um acurado relatório do trabalho feito no Clube de Desbravadores e nas Classes MV. A comissão levou vários anos para organizar o programa e naquele tempo os clubes ganhavam novos feitios. Henry Bergh, Diretor de Jovens da Associação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os quadrados azuis significando lealdade e coragem enquanto dois quadrados brancos representando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra de Deus e o escudo a verdade. Além de adquirir novas feições, os Clubes de Desbravadores da Califórnia começaram a se multiplicar. Motivados pelas atividades do grupo de Don Palmer em Loma Linda e pelo seu desejo pessoal de trabalhar com os jovens, Mervyn Maxwell, um pastor, juntamente com sua esposa, estabeleceram um clube na igreja de Alturas no norte da Califórnia em 1949. Os Maxwell dirigiram as reuniões do Clube em seu lar e permitiram que os estudantes de música da Sr. Maxwell que não eram adventistas se unissem. Eles chamaram o Clube de O Pentáculo. Os membros adotavam a ordem da "água fria" significando que eles mostravam bondade de maneira prática. Em um ano, os membros do clube trabalharam nas especialidades MV, incluindo fotografia, trabalhos em couro, cozinha e ciclismo, completando os requerimentos de Amigo e Companheiro, saíram em excursões e participaram em cerimônia de investidura. Numa dessas excursões eles descobriram um rio gelado numa caverna vulcânica. Assistido pelo irmão Lawrence Mervyn Maxwell dirigiu a cerimônia de investidura com a permissão de Glen Fillman, diretor de jovens da Associação, que teria que viajar 500 milhas para chegar a Alturas. Apesar de pequeno, o clube estava tendo êxito. Em 1950, Lawrence Maxwell, com a ajuda de Janie Pryce, um professor, organizaram os Índios Napa, no Norte da Califórnia. Eles dividiram os meninos e as meninas em unidades que se reuniam separadamente em lares diferentes, mas que tinham reuniões juntas uma vez em algumas semanas. Em vista de que algumas unidades não estavam tendo êxito, Maxwell eventualmente abandonou a idéia de permitir que as unidades se reunissem separadamente e trouxe todos os 50 ou 60 jovens para uma reunião em conjunto. Os membros fizeram uniformes especiais de um tecido cinzento fabricado em Napa.
À medida que esses novos clubes se desenvolviam, a comissão de Nelson completou seu trabalho e apresentou o programa que tinha desenvolvido para o Departamento de Jovens da Associação Geral. Em 24 de Agosto de 1950, a comissão da Associação Geral oficialmente reconheceu o programa do Clube de Desbravadores. Ela aprovou o folheto que devia ser usado como guias na organização de clubes. Também recomendou que as reuniões fossem semanalmente, ou uma vez cada duas semanas, num dia de semana, e que as atividades incluíssem excursões, acampamentos, hobbies e recreação. É significativo que somente quatro anos antes Skinner tinha se tornado Diretor Associado do Departamento de Jovens da Associação Geral, tivesse feito uma importante decisão de interesse para a juventude adventista. Os líderes tinham finalmente reconhecido que os Desbravadores ajudariam os meninos e as meninas a se tornarem bons cristãos e que o clube animaria o uso das classes MV e o nome Missionário Voluntário. A vista dos líderes dos Escoteiros Nacionais aos escritórios da Associação Geral em 1949, pode também ter influenciado os líderes da igreja a desenvolverem seu próprio Clube. Quando os adventistas se recusaram a aceitar o convite dos líderes dos escoteiros para unir-se à sua organização, os escoteiros observaram que a denominação não tinha os recursos para executar um programa de êxito. Os líderes da igreja podem ter tomado esse comentário como um desafio. A Associação Geral continuou a ver os Desbravadores com reservas, apesar disso. Em vista de que ainda se temia que o Clube pudesse superar a Sociedade dos Missionários Voluntários, a Associação Geral apresentou o Clube de Desbravadores como um programa da Sociedade MV que reconhecia a necessidade física, mental, social e espiritual dos meninos e meninas de 10 a 15 anos de idade. O Clube adotou o Voto e a Lei, os clubes de leitura, o ano bíblico juvenil, a devoção matinal, as especialidades MV, cerimônia de investidura e as classes MV do programa dos juvenis. Também em 1950, a Associação Geral mudou o nome da Classe Camarada para Guia, por causa da Associação termo "camarada" com o comunismo. Em 1956, o Departamento de Jovens inseriu a Classe de Pesquisadores entre a classe de Companheiro e Guia, e a Pioneiro que foi acrescentada entre Pesquisador e Guia em 1966. Em adição às feições adotada do Programa dos Missionários Voluntários, o clube de Desbravadores introduziu nova ênfase para ampliar o seu apelo. Instituiu o Sistema de Mérito através do qual recompensava os membros do clube por realizações especiais, oferecendo o distintivo de Excelência, reconhecimento e boa conduta. O sistema de mérito animava o desenvolvimento de traços tais como: auto controle, iniciativa individual, esportividade, trabalho em equipe e respeito pelo direito e trabalho dos outros. Também, um clube de desbravadores podia ganhar um certificado de realização anual no qual a Associação local recompensava os clubes que tivessem cumpridos determinados requerimentos. A ordem unida e a marcha tornaram-se uma parte importante do programa dos Desbravadores. À medida que eles tentavam cumprir os requisitos, os clubes solicitam a presença dos pais, e de outros adultos que mostravam interesse em suas atividades. Através do auxilio de pais de desbravadores, adultos se desenvolveram nas atividades dos jovens, ajudando a levantar fundos para os projetos do clube, e também a compartilhar suas técnicas com os meninos e as meninas. O resultado se seu trabalho, incluía vários trabalhos manuais e de artesanato, que eram mostrado em feiras especiais. A feiras dos desbravadores, uma ocasião festiva anual para os clubes dos desbravadores, começou em 1951. Ela era o clímax do
programa do ano e provia às crianças as oportunidades de participarem de várias atividades e mostrar a sua melhor atuação. Cada unidade do clube observava o que os outros clubes fizeram e se beneficiavam com o intercâmbio de idéias. Os índios Napa realizaram a primeira feira de que se tem relato no sanatório da Escola de 1º Grau em Santa Helena, Califórnia, em 1951, mas somente os membros daquele clube participaram. O Oregon realizou sua primeira feira na Academia Eugene, apresentando demonstrações da ordem unida, cinco eventos ao ar livre, incluindo salto em extensão, armação de barracas, lançamento de sapato, queima do barbante, revezamento e prova de velocidade para atar nós. Reconhecendo a necessidade de liderança qualificada para efetivamente implementar o programa de desbravadores, o Departamento de Jovens da Associação Geral publicou em 1951 o Curso de Treinamento para a Diretoria, editado por Lawrence Skinner, John Hancock e Lee Carter. O curso incluía treinos sobre a psicologia da adolescência, liderança de recreações, projetos da natureza, artesanato, acampamento, ordem unida e jogos. O Departamento expandiu o programa de treino, fazendo-o mais compreensíveis em 1962. Para ajudar os diretores de clubes e conselheiros a entender o programa total de desbravadores, o Departamento alguns anos depois publicou um novo e atualizado trabalho chamado Manual da Diretoria dos Desbravadores. Uma música "Desbravadores" escrita por Henry Berg apareceu em 1952, como uma marca acrescentada para identificar os Desbravadores: “Nós somos os Desbravadores, Os servos do Rei dos reis! Sempre avante, assim, marchamos, Fiéis às suas leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação; Que Cristo virá em breve Dar o galardão.” A ênfase espiritual desse hino também apareceu nas atividades dos desbravadores. No mesmo ano, 1952, os clubes de Wisconsin participaram num programa na noite de Halloween, reunindo, coletando latas de alimentos que eles distribuíram entre os pobres. A atividade tornou-se um evento anual para os desbravadores através da América do Norte. Mais de 125 meninos e meninas participaram do programa na cidade de Nove Iorque em 1953, saudando as pessoas da casa com: Hoje é à noite do "trick ou treat" Mas não é esta a razão pela qual estamos aqui. Gostaríamos de algum alimento enlatado para os pobres, dando-lhes a oportunidade de um Dia de Ação de Graças feliz. Enquanto coletavam os alimentos, os desbravadores ofereciam literatura adventista, incluindo “Sinais dos Tempos”, “Guide”, a “Mocidade” e “Estes Tempos”, para as pessoas e um folheto que apresentava os desbravadores e convidava o leitor a se escrever num curso de correspondência bíblica. A natureza religiosa do clube também apareceu em seu programa "Compartilhe Tua Fé". Aos meninos e meninas estudaram a Bíblia a desenvolverem um íntimo relacionamento coM Jesus Cristo e a igreja, eles partilhavam suas experiências com outros e os animavam a aceitarem a Jesus também. Alguns desbravadores conduziram reuniões evangelísticas, testemunhando para seus colegas e adultos. Numerosos exemplos dessas atividades apareceram nas publicações adventistas. Os Desbravadores de Chula Vista, Califórnia, distribuíram literatura adventista para o povo na sua área e participaram de esforço evangelístico na igreja. Os membros do Hapi Lanta Clube, em Atlanta, Geórgia, apareceram quatro vezes nas maiores
televisões de Atlanta e partilhando sua fé com as pessoas daquela cidade. Eles também visitaram os enfermos, matriculando as pessoas no Curso Bíblico por correspondência e distribuíram cestas de alimentos entre os pobres. Os desbravadores de Vermont demonstraram como a participação de atividades seculares pode influenciar alguém para tornar-se um membro da igreja. Depois de uma excursão de dois dias com alguns desbravadores de Vermont, alguns não adventistas concluíram que a Igreja Adventista deveria ser boa para unir-se. Mesmo planejado primariamente para adventistas, o clube de desbravadores aceitou uma pequena porcentagem de não adventistas e os animou a tornarem-se membros da igreja. Quando os Desbravadores saíam para partilhar a sua fé, eles vestiam um uniforme verde floresta, uma outra marca de identificação do clube. O uniforme ajudava a manter moral entre os membros, dando-lhe um senso de pertencer a uma organização importante. Outras ocasiões nas quais os desbravadores usavam uniformes incluíam as reuniões do clube, cerimônias de investidura e reuniões especiais da igreja. O Clube também apresentava seu programa de Campori, um acampamento patrocinado pela Associação, onde os Desbravadores demonstravam técnicas de atividades ao ar livre. As unidades individuais, treinadas e equipadas para viver ao ar livre, se reuniam num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou 4 dias. Estas atividades ao ar livre, se uniam num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou 4 dias. A literatura do clube cita que o primeiro Campori de desbravadores se reuniu 7 a 9 de Maio de 1954, em Idyllwid, Califórnia, mas há evidência que os desbravadores no sul da Nova Inglaterra e os seus líderes passaram um fim de semana em Winnekeog, demonstrando técnicas de acampamento e tendo recreação. O maior Campori realizado nos primeiros três anos de aceitação dos Camporis tomou lugar em Oneill Park, perto de Santa Ana, Califórnia, de 12 a 21 de Outubro de 1956, onde 850 pessoas representavam o sul e o sudeste das Associações da Califórnia. O primeiro Campori da União ocorreu em 11 a 14 de Abril de 1960, em Lone Pine, Califórnia. A denominação começou a dar mais ênfase aos desbravadores através da celebração anual do Dia dos Desbravadores que começou em 1957. No sábado designado pela Associação Geral, usualmente o terceiro ou quarto sábado em setembro, os desbravadores deveriam dirigir o culto divino usando o programa preparado pelo Departamento de Jovens da Associação Geral. Neste dia, os membros do clube vestiam seus uniformes, sentavam num lugar separado para eles e relatavam à igreja seus objetivos e realizações. Tentando fazer a igreja consciente de sua responsabilidade para o clube, os desbravadores apelavam para novos membros e solicitavam a assistência dos adultos nas reuniões do clube. A participação do culto dava aos desbravadores um senso de pertencer à Igreja. A expansão do programa de clube também incluía um livro guia especializado no estudo na natureza e vida ao ar livre. O Departamento de Jovens da Associação Geral estabeleceu comissões e pediu a vários indivíduos para prover manuscritos e fotografias. Skinner visitou os líderes dos escoteiros e com a sua permissão selecionaram pinturas e diagramas dos seus arquivos para serem usados na preparação do livro guia. Lawrence Maxwell então trabalhou com o Departamento de Jovens e preparou o Guia de Camping (Acampamentos) que o Departamento de
Jovens publicou em 1962. Enquanto servindo como editor de Guide, Maxwell também publicou muitos artigos sobre as atividades dos Clubes de Desbravadores através da América do Norte e ás vezes recomendava coisas que os clubes poderiam fazer para enriquecer seus programas e assim ajudar a enfrentar as necessidades da juventude adventista. Desta maneira, os desbravadores em Danville, Illinois, imprimiram o primeiro jornal, “Novas dos Desbravadores”, e construíram a primeira sede do Clube em Illinois em 1953. Os desbravadores em Reading, Pensilvânia, dirigidos por Robert Kershner, se empenharam num fim de semana de atividades no parque estadual. Os membros do clube em Los Angeles e New Hampshire participaram do "Treat em lugar do Trick" dos desbravadores, um projeto que Maxwell especialmente recomendara. O programa de desbravadores beneficiava meninos e meninas em outras áreas também. Dirigidos por Neil Jones, os desbravadores de Cedaredge, Colorado saíram em excursão para jogar. Os desbravadores de Idaho participaram no quarto Congresso de Juvenis da Associação realizado na Academia Gen Atate. O grupo do Air Capitol e a Escola de Wichita, Kansas ganharam o primeiro prêmio na seção para juvenis de flutuar ao entrarem no Concurso na Feira Anual de Salvação. Os desbravadores de Washington adquiriram técnicas em rádio, cestaria e fogueira. Os desbravadores Moneton em New Brunswick cancelaram sua excursão e reuniram alimentos que deram para as famílias necessitadas que tinham pouco ou nenhum alimento para comer. Os membros do Clube ressuscitado de Santa Ana fizeram um quadro de nós em 1954. Lawrence Maxwell começou um clube na igreja de Sligo, Takoma Park, Maryland, e levava os membros do clube para acampamentos de fim de semana duas vezes por ano. A apelo destas variadas atividades foi refletido nas estatísticas do clube. Em 1957, sete anos após ter recebido reconhecimento oficial a América do Norte tinha 717 clubes com 14.722 desbravadores e 3.527 líderes adultos. É, bem parece que a organização dos desbravadores estavam cumprindo as necessidades da juventude adventista. Mesmo que não supere totalmente a sociedade dos Missionários Voluntários, dirigia as atividades seculares e também meninos e meninas adventistas. A ênfase espiritual do primeiro trabalho jovem denominacional agora se expandiu no programa geral que tenta manter os interesses das crianças da igreja. AMÉRICA DO SUL Quando a mensagem adventista entrou no Peru em 1889, mais ou menos 68 anos após a independência, ninguém sonhava com que o céu havia planejado para o futuro do país. Os anos passaram, a igreja cresceu até chegarmos no ano de 1955. Um grupo de jovens que assistia à Igreja de Miraflores, perto de Lima, ouviu com muito interesse sobre a existência de um grupo de jovens e adolescentes organizados num Clube chamado Desbravadores, que se envolviam em diversas atividades especiais para sua idade. O interesse cresceu rapidamente, as informações chegaram e foram passadas adiante e os sonhos começaram a ser formulados. Então, alguns dos líderes de jovens da igreja decidiram que era tempo de tomar coragem e estabelecer um Clube de Desbravadores moldado em solo peruano, sob a liderança e encorajamento do irmão
J. Von Pohle, então diretor de jovens da União Incaica. Os líderes desse novo Clube eram um jovem casal, Nercida Ruiz (Diretora do Clube) e seu marido Armando, Sra. Phil, Segundo Guerra, Moises Rojas, Leonardo Pinedo e Sra. Ruf. Esse pequeno grupo de pioneiros se reuniu e se empenhou na tarefa de estabelecer o que tornou-se o primeiro Clube de Desbravadores no Peru e na América do Sul. Sob a liderança de Nercida, (também a primeira diretora do clube na América do Sul) o primeiro problema que eles enfrentaram foi à escolha de um nome. Várias opções foram consideradas, como "Crianças Exploradoras", "Exploradores de Trilhas", "Conquistadores" e outros. Foi escolhido o nome "Conquistadores" pelos seus significados potenciais. Assim eles formaram um clube onde as crianças podiam "conquistar o mundo para Cristo", "conquistar novos amigos" e como membro do primeiro clube, a Sra. Nira Florian, lembra, "Conquistar o Reino do Céu". O novo nome também estava em harmonia com o objetivo da liderança que era oferecer aos jovens, adolescentes e juvenis da igreja, atividades de acordo com sua faixa etária visando o seu desenvolvimento total e harmônico, dando-lhe oportunidades de testemunhar por Jesus. Não podemos deixar de mencionar a primeira classe batismal durante o segundo ano, liderado pelo marido da Sra. Nercida, Armando. Seus esforços resultaram nos primeiros dez desbravadores sendo batizados naquele ano. Este foi um marco que resultou em uma carta especial de felicitações enviada pelos administradores da Divisão Sul Americana. Um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes de jovens foi à decisão pelos uniformes e por sua obtenção. Finalmente decidiram pela cor caqui para os meninos e para as meninas eles tingiram o tecido de verde escuro para as saias que serão usadas com blusas brancas. Hoje ainda existem alguns dos quepes "estrangeiros" que eles usavam. Mas a despeito de todo o trabalho, logo foram capazes de trajarem todos os 40 membros com trabalhos impecáveis. O aspecto vistoso do clube, com seus elegantes uniformes e bandeiras agitadas provocaram muitas exclamações dos curiosos e despertou o desejo em muitas crianças de fazerem parte do clube. Hoje, após cinco décadas de existência, contamos com um verdadeiro exército de jovens e mais de 150 Clubes de Desbravadores no país, todos com os mesmos objetivos. Todos cantando com grande entusiasmo: "Conquistadores somos, los siervos del buen Jesús". Eles sobreviveram aos muitos anos das sérias dificuldades criadas pelos grupos políticos subversivos no país. Temos orgulho de termos sido os pioneiros e de ainda fazermos parte dos mais de 160 mil desbravadores da Divisão Sul Americana. Aproveitamos esta oportunidade para expressar nossa gratidão a Sra. Nercida Ruiz, a Deus e aos outros jovens visionários por seus esforços que nos leva a dizer literalmente com Jesus: "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará". HISTÓRIA BRASIL Em nosso país a história dos Desbravadores padece por falta de registros e documentação comprobatória. Não existem atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem jornais que confirmem os fatos relatados. Falando ao jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira, Henry Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso, nem certeza tenho, pois não há nenhum registro da organização desse clube". Muitas realizações , nomes de pessoas, datas e informações podem ter caído involuntariamente no anonimato ou simplesmente ter sido esquecidos pelas deficiências naturais da comunicação oral. Conseqüentemente, as versões existentes, aqui apresentadas, podem, num momento ou noutro, chocar-se. Mas que tal incarar
tudo isso como parte de um grande e belo mosaico construído por muitos atores? O que você vai ler a seguir faz parte de um esforço de reconstrução da história, baseado praticamente em lembranças e relatos de personagens muito importantes para os Desbravadores no Brasil. Eles efetivamente contribuíram para estabelecer um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze, José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvou pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de Desbravadores. Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do Departamento de Desbravadores da Associação Geral , o Pastor Jairo Tavares de Araújo, então líder da juventude adventista da Divisão Sul-Americana, com sede ainda no Uruguai foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores. EM SÃO PAULO "Tive a oportunidade de conversar com o Pr. Jairo de Araújo, por ocasião de um Camporee da União Central Brasileira, realizado em Brasília, quando ele e eu fomos homenageados pela criação desse movimento [ Desbravadores] no Brasil", conta o Pastor Wilson Sarli. "Ele me lembrou de quando, em 1959, por ocasião das comemorações dos 40 anos da Sociedade dos Missionários Voluntários no Brasil, realizadas no artigo Colégio Adventista Brasileiro, de 29 de julho a 1 de agosto, ele lançou um desafio para a criação de clubes de desbravadores. Eu estava presente a este congresso, ainda como distrital em Bauru, SP. Mas, até então, não havia desbravadores no Brasil. Era uma atividade desconhecida." O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em Embalce Rio Tercero, na Argentina. Ele havia recém assumido o Departamento de Jovens da Associação Paulista e estava representando São Paulo no Congresso de Jovens da União Austral. Na sexta-feira assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que havia criado o clube naquele país. De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o traduzisse. Segundo ele, esse material foilhe solicitado pelo Pastor Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções para o seu funcionamento. Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Farias, que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores. EM SANTA CATARINA O Pastor norte-americano Henry Raymond Feyerabend, nascido a 10 de junho de 1931, também participou no Congresso na Argentina, em 1961, como Diretor de Jovens da Missão Catarinense. Segundo o Jornal Adventista da Associação Catarinense, "o Pastor Feyerabend chegou ao Brasil em 24 de Dezembro de 1958, já trazendo em sua bagagem as idéias da formação de clubes de Desbravadores, adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos. No dia 20 de abril de 1960, Feyerabend dirigiu uma reunião de planejamento das atividades do futuro Clube de
Desbravadores Vigilantes, que se iniciaram no dia 28 de abril de 1960... De acordo com Elza Fuckner Alves, que então contava com 11 anos, sua irmã, Lúcia Fuckner dos Santos, nasceu exatamente um dia antes da reunião inaugural (19 de abril de 1960). A identidade de Lúcia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que, por ter apenas nove anos de idade na época, não poderia participar do Clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insistência. Hoje (abril de 2000), Ademar tem 49 anos." Entretanto, em e-mail de 25/10/00, para Francisco Lemos, o Pastor Henry Feyerabend afirma com respeito à origem dos Desbravadores em Santa Catarina: " Não tenho nada escrito para confirmar a data de início dos clubes. Minha memória também não é perfeita. Fui para Santa Catarina em 1958 e saí de lá em 1962, transferido para A voz da Profecia. Organizei 7 ou 8 clubes em Santa Catarina messe período. Mas a Associação não tem nada que confirme as datas em seus arquivos. Os membros da Igreja de Lageado Baixo dizem que tem certeza de que o seu clube foi organizado antes da viagem para a Argentina em 1961. Mas como já falei, eu não tenho dados escritos nem memória para declarar que foi assim". No mês de julho de 1961, o Pastor Feyerabend recebeu a visita do Pastor Youngberg, que viera ao Brasil passar algumas dicas sobre como organizar clubes de desbravadores. Naquele tempo já havia clubes em seis cidades catarinenses Lageado Baixo, Joinville, Blumenau, Florianópolis, Benedito Novo e Bom Retiro. O primeiro a ser fundado foi o de Lageado Baixo, que teve como primeiro Diretor o jovem Osvaldo Haroldo Fuckner. NO RIO DE JANEIRO Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli organizava o clube de Ribeirão Preto, o Pastor Cláudio C. Belz (bisneto do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Associação Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O Pastor Cláudio preparou um sermão sobre o assunto e o apresentou na igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro desbravador uniformizado em nosso país) e de bandeira em punho apresentou-se na Igreja de Meyer, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a importância do Clube de Desbravadores. "Na hora do culto, algumas se retiraram da igreja", lembra o Pastor Cláudio. " Na saída, chamaram-me de louco. Onde já se viu um pastor adventista organizando um clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da União Este-Brasileira e, como homem de visão, deu-me toda a cobertura". O Pastor Cláudio Belz organizou o seu primeiro campori de União, no Brasil, e o primeiro campori Sul-Americano. Segundo dados da Associação Geral, ele foi o Diretor de jovens que mais tempo dedicou aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Cláudio Belz fundou Clubes em vários lugares do Brasil. DESAFIO JUVENIL Nos dias 1º a 4 de novembro de 1970, 350 desbravadores tiveram a oportunidade de participar do primeiro Campori de Associação (congresso do qual participaram vários clubes) realizado no Brasil. A cidade escolhida foi Pirassununga, SP. E os organizadores foram o Pastores Rodolpho Gorski ( então diretor de jovens da antiga União Sul-Brasileira, cuja sede era São Paulo) e José Silvestre. "Lembro-me da viagem que fizemos de trem de São Paulo até Pirassununga", recorda o Pastor Gorski. "Lembro-me com saudades das barracas, do programa, das atividades, dos banhos no rio, e da cachoeira". Havia Clubes do interior do Estado e da capital, o que tornava aquele encontro um fato inédito, uma vez que os acampamentos até então eram realizados isoladamente por clubes.
Além de ser um dos organizadores desse primeiro Campori, o Pastor José Silvestre foi um desses homens que vestiu o uniforme dos desbravadores para nunca mais tirar, Natural de Regente Feijó, SP, Silvestre começou a trabalhar com Desbravadores (na Obra)em 1972, com 34 anos. Foi ordenado ao Ministério em 1975. Em 1978 foi para o distrito de Registro, SP, onde organizou três clubes, que funcionam até hoje. Em 1980 assumiu o Departamento de Jovens da Associação Paulista, a fim de continuar trabalhando com os Desbravadores. "Sempre gostei de trabalhar com os jovens porque eles encaram mais facilmente os desafios", diz o Pastor Silvestre. Esse gosto pelos Desbravadores começou bem cedo, quando Silvestre ainda estava no Colégio Interno, onde fundou o Clube de Desbravadores do IAE, em 1965. Na época ele leu muitos livros, manuais e apostilas dos escoteiros e outros movimentos ligados a educação de menores. Pesquisou também os livros de Ellen G. White e encontrou apoio no que ela escreveu sobre a educação, orientação e formação dos jovens e juvenis. Os desbravadores das décadas de 1960 e 1970 não tinham materiais didáticos nem equipamentos. Naquela época as barracas eram caras e muitos materiais eram importados. Também não tinham líderes preparados, mas insistimos na realização de cursos e na preparação de novos líderes. Foram tempo difíceis, é verdade, mas acreditamos e antevimos milhares de jovens e juvenis que se firmariam na Igreja, sendo, no futuro, líderes fortes" lembra o Pastor Silvestre. Os pequenos clubes fundados no início da década de 60, no Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e em outros Estados de nosso país foram a célula inicial do que são hoje os mais de 100 mil desbravadores, organizados em quase 3.000 clubes. "Em mais de 50 anos de história e milhares de acampamentos e Camporis, os Desbravadores acumularam muitos troféus. Eles não são apenas de madeira e metal. Os mais preciosos são pessoas, juvenis que cresceram e hoje são empresários, pastores, professores, médicos e gente que está espalhada no mundo todo, anunciando com a sua vida que Jesus em breve voltará. As faixas de especialidades, os broches, a farda, a bandeira azul e branca, o escudo vermelho e amarelo são lembranças da esperança plantada no peito. Com amor, brincadeiras e muitas felicidades.” Fonte: Apostila “UMA ETERNA AVENTURA - 50 Anos de História” da UCB Fonte: Site oficial dos Desbravadores http://www.desbravadores.org.br/