A HISTÓRIA QUE NASCEU NO CORAÇÃO DE DEUS

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Um projeto: 10ª Região – Missão Nordeste

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Pra gente daqui da redação do Mundo das Especialidades foi um trabalho daqueles recuperar uma história que levou anos para ser construída tivemos que caminhar no túnel do tempo, a quase 90 anos atrás. Mas valeu muito a pena!O material que você tem em mãos e fruto do nosso trabalho e sempre é um prazer poder servi-lo seja desbravador ou líder. Você vai se surpreender com os fatos, histórias e pessoas que passaram por aqui. Tenha uma boa leitura!

Foi em 1852, quando Tiago White preparou as primeiras lições da Escola Sabatina para jovens,a escola sabatina(estudo da bíblia que é feito aos sábados) é hoje o departamento mais antigo da igreja, apartir disso começou a oferecer um programa mais voltado às necessidades de nossa juventude.

Harry Fenner e Luther Warren

As coisas começaram a caminhar a passos largos quando em 1879 dois garotos, Harry Fenner, de 17 anos, e Luther Warren, de 14. Eles queriam um movimento mais específico para jovens e resolveram entrar em ação. Começaram organizando reuniões em Hazelton, Michigan, apenas para rapazes, em um pequeno cômodo da casa dos pais de Luther. O objetivo desse primeiro grupo de jovens era promover o trabalho missionário, levantar fundos para a literatura missionária e incentivar a causa da temperança. Um pouco mais tarde, as moças também foram convidadas a participar e as reuniões passaram a ser realizadas, então, no grande salão de uma casa, claro com os adultos por perto. A partir dessa primeira sociedade de jovens, outras mais começaram a ser organizadas até que em 1899 na Associação de Ohio, que localiza-se em Mout Vernon (Estados Unidos), criou oficialmente um departamento de jovens. Pouco tempo depois, em 1901, a Associação Geral(é uma Organização de governo central da igreja Adventista) tomou as primeiras providências para a formação de um grupo oficial organizado de jovens. O Departamento de Escola Sabatina, dirigido por Flora Plummer, passou oficialmente a coordenar a obra entre os jovens. Isso aconteceu até 1907.

M. E. Kern [1907]

A organização definitiva de um departamento de jovens mundial ocorreu em Gland, Suíça, no início da primavera de 1907. Foi eleito M. E. Kern como diretor e Matilda Eridcson como secretária. Uma reunião com cerca de 200 obreiros foi feita para escolha do nome do novo departamento jovem. O nome finalmente escolhido foi “Departamento Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia”.

Flora Plummer

dos

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Através dos anos, passou a ser conhecido como “Departamento MV”. A organização de jovens na igreja local foi chamada de “Sociedade MV” e as reuniões públicas dos jovens passaram a ser designadas “Programas MV”. Foram adotados, também, o Calendário da Devoção Matinal e o Clube do Livro dos Missionários Voluntários (MV). Hoje o tão conhecido Clube do Livro Juvenil de leitura. O grupo votou observar o “Dia do MV” em cada igreja uma vez por ano. As atividades eram de trabalhos manuais, noções de agricultura e jardinagem, excursões provando que desde antigamente a juventude gostava de atividades animadas.

Mas, ainda havia uma brecha nesta organização. Neste tempo apenas os maiores entravam e participavam destas atividades, o que acontecia então com os que tinham menos de 14 anos? Ainda assim no início do século XX faltava um bem dirigido programa de atividades designadas especificamente para suprir as necessidades dos jovens adventistas, uma situação no qual os líderes denominacionais na Associação Geral, União e Associações Locais pareciam não dar tanta bola assim. Já que estavam mais preocupados com o evangelismo. Se os líderes daquela época vissem hoje a importância dos jovens, não teriam tido tanta resistência como tiveram no passado. O Programa Missionário Voluntário que foi adotado na Conferência Geral em 1907 era basicamente espiritual e, satisfazia somente parcialmente as necessidades dos jovens. Alguns meninos adventistas desejaram unir-se aos escoteiros que se estabeleceram em 1910,(Veja no Box ao lado uma breve história dos escoteiros) mas enfrentaram problemas já que as atividades dos escoteiros conflitavam com as crenças e práticas adventistas , incluindo o culto do sábado, ida ao cinema, a danças, a dieta e atividades missionárias.

Foto dos escoteiros no ano de 1962

Para remediar a situação, o Departamento dos Missionários Voluntários expandiu seu programa. Numa tentativa para prover treino físico, mental, social e técnico através das Classes Progressivas, das Especialidades e de Acampamentos, que até o momento estas coisas ainda estavam engatinhando na igreja. Era tudo novidade! As Classes Progressivas, conhecidas hoje como Classes dos Desbravadores, ofereciam instrução religiosa, estudo da natureza, e aquisição de novas técnicas. São introduzidas as Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Camarada e Guia Camarada em 1922. O menino ou menina com dez anos de idade, ou na quinta série, podia tornar-se Amigo. Completando os requisitos, ele participaria de uma investidura, numa cerimônia especial, no qual aqueles que passaram no teste eram investidos e recebiam os seus distintivos, certificados e emblemas aos distintivos das especialidades. Os meninos e as meninas conseguiam ou ganhavam especialidades JÁ,como eram chamada, em

Classe de Amigo no ano de 1922

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muitos campos diferentes enquanto trabalhavam para cumprir os requisitos das Classes. C. Lester Bond, secretário do Departamento de Jovens da Associação Geral, obteve a permissão do líder dos escoteiros para usar algumas de suas idéias e materiais ao ele preparar a especialidade em 1928. Alguns líderes da igreja o acusaram conseqüentemente de trazer o mundo para dentro da igreja. No entanto, Bond incorporou idéias dos escoteiros e materiais num programa dos Missionários Voluntários Juvenis.

A foto acima era de um cartão como você conhece hoje. Este era o manual de Juvenis do ano de 1918

Por volta desse tempo a igreja temendo que um acampamento de verão não-adventista pudesse trazer uma influência negativa sobre os jovens adventistas, organizou seus próprios acampamentos de verão. O primeiro foi organizado na cidade de Lina Lake, Michigan, em 1926. A Sociedade dos Missionários Voluntários se reunia aos sábados avaliando as atividades mais próprias para este dia. Raramente planejavam atividades seculares, exceto sociais para o sábado á noite na Igreja ou uma excursão ocasional, assim como hoje os jovens daquela época também gostavam de sair no sábado à noite.

Os meninos e as meninas, necessitavam de um programa efetivo centralizado na igreja que pudesse provê-los com oportunidades para explorar, para experimentar e desenvolver técnicas enquanto ao mesmo tempo os levava a uma sincera entrega para a vida cristã, sendo este o desafio para aquela época.

C. Lester Bond

Uma história não documentada intitulada "Fora da Janela" apareceu no Departamento dos Missionários Voluntários para mostrar como a juventude adventista anelava por mais atenção por parte da igreja. Conta-nos que os meninos Dom e Bert se uniram aos meninos da vizinhança no parque numa noite enquanto seus pais estavam fazendo uma festa na Casa de Dom. Os meninos foram para a casa e cautelosamente olharam através da janela para ver o que estava acontecendo, sentindo-se excluídos e desejavam também participar da festa. Eles tinham esperança de organizar um clube(tipo um clube do bolinha) e pediram ao pai de Bert por ajuda, mas ele estava muito ocupado e recomendou que eles pedissem ao Sr. Miller, professor da escola. Ele também estava muito ocupado. Os meninos ainda estavam procurando alguém para ajuda-los naquela noite, e um menino do bando disse: Se os pais têm tempo para as suas festas como esta, eu penso que eles deveriam ter tempo também nos ajudar. Todos se encheram de coragem diante daquelas palavras, então os meninos esvaziaram os pneus de todos os carros que estavam estacionados perto da casa e se esconderam no mato. Descobrindo que seus carros tinham os pneus vazios, os pais chamaram a polícia para pegar os gangsters que haviam se comportado daquela maneira e como uma afronta à sociedade deviam ser detidos. Imaginem quão chocados eles ficaram quando os "malandrinhos" foram identificados. Numa seção da corte juvenil, no dia seguinte, o juiz Simpson descobriu que os pais dos meninos estavam

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tão ocupados para atender os seus filhos e que a igreja não tinha suficientes atividades recreativas para eles. Repreendeu o pai de Bert e o pastor da igreja por serem delinqüentes e mencionou que era tempo para que os pais e a igreja se despertassem e planejassem um programa positivo para os jovens. No esforço para satisfazer as necessidades da juventude adventista, alguns membros da igreja começaram a organizar para eles um programa recreativo no início de 1911, mas ainda nada era certo. A Associação Geral também não tentou organizar um clube e nem endossar o estabelecimento de um Clube até meados do século XX. Clubes experimentais incluindo Woodland Clan, os Escoteiros Missionários, os Índios Takoma e os Pals, surgiram em Takoma Park Maryland.

Influenciado pelos escoteiros, Harold Lewis, que começou os Pals, incorporou algumas de suas idéias, incluindo excursões e acampamentos e um Clube. Pouco é conhecido acerca desses clubes, exceto que eles não estendiam a oportunidade para as meninas. Poucos anos mais tarde, Newton Robinson, diretor do Currículo Normal do Union College, Lincoln, NE, decidiu experimentar com um programa revisado do Departamento dos Missionários Voluntários. Ele começou o Clube chamado Boy Pals com jogos, excursões, fogueiras, trabalhos manuais, e habilidades recomendadas pelos líderes MV. Mas não havia nenhuma evidência que o Clube de Robinson tinha algum significado permanente.

Arthur Spalding

Em 1919, entretanto, Arthur Spalding, editor do Watchman Magazine, aventurou-se numa atividade similar do Sul. Ele começou um Clube chamado os Escoteiros Missionários em seu lar em Madison, Tenesse, para seus dois filhos, Ronald e Winfred, e alguns de seus amigos, em resposta ao desejo de unirem-se aos escoteiros da América.

A idéia virou realidade quando Winfred(filho de Spalding), que pediu, ao estar passando por um acampamento de escoteiros com seu pai e seu irmão, sábado á tarde, que lhes permitisse acampar. A sugestão fez tal impressão sobre Arthur Spalding que ele começou a pensar em organizar um Clube para meninos adventistas. Ele estudou a organização e os regulamentos dos escoteiros, fez alguma revisão e formulou novas diretrizes, as quais ele pensou se adaptariam melhor para uma organização de jovens adventistas. Depois de algum tempo num domingo na primavera enquanto Spalding e seus filhos estavam trabalhando no jardim, Ronald expressou o desejo de ir acampar. Por esta ocasião Spalding agiu prontamente. Juntos, naquela tarde fizeram planos para um Clube e decidiram que meninos convidar. Na Sexta-feira, os meninos ansiosos já estavam de mochilas prontas, eles foram acampar e usufruíram de um fim de semana fazendo excursões no verão. Atividades adicionais do Clube incluíam

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Deve ter sido um final de semana e tanto para aquele grupo de meninos. Spalding sentiu que estava no caminho certo. Tudo isso graças a um forte desejo de acampar de seu filho.

Promessa Escoteira

Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria; Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; Obedecer à Lei Escoteira.

trabalhos manuais, trabalhos em madeira e seguimento de pista. O Clube de Spalding desenvolveu os regulamentos e idéias que foram fundamentos para o moderno Clube de Desbravadores que você freqüenta hoje. Depois de muito pensar o Clube de Spalding adotou o Voto e a Lei criados por ele.Estes mesmos ideais base foram usados pela Sociedade dos Missionários Voluntários Juvenis. Spaldin adotou idéias dos escoteiros para a elaboração dos nossos ideias é evidenciado na similaridade entre o voto JA e a Lei e promessa dos escoteiros que são achadas no Manual do Escoteiro Mestre (veja no Box).Ambos os votos requerem dos jovens que trabalhe para Deus e para o homem, que mantenham altos padrões morais e que guardem a Lei do Clube. Ambos conjuntos de Lei incluem em qualidades que devem ser imitadas: obediência, veracidade, cortesia, lealdade, alegria, respeito, amizade e reverência. Através da Lei ou do Voto do seu Clube, Spalding em contraste com os líderes de outros clubes, contribuiu para alguma coisa de significado permanente.Ou seja que fizessem os seus participantes terem orgulho de ficar. Uma série de eventos que começou na Califórnia no fim de 1920 levou ao desenvolvimento do primeiro Clube a usar o nome de Desbravador. John Mckim que cuidava de uma escola pública, e era um experiente escoteiro, pensou que os meninos e meninas da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Santa Ana necessitavam de um programa com atividade similar aquela dos escoteiros. Ele reconheceu que os jovens adventistas que se uniram aos escoteiros teriam problemas com as atividades deles, pois elas conflitavam com algumas doutrinas e práticas da igreja adventista. Ele, por conseguinte organizou os meninos da Igreja de Santa Ana num clube, mas reunia em Anaheim, no condado de Orange, onde ele vivia. As meninas mais tarde tornaram-se membros do Clube supervisionadas pela sua esposa.

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Em 1930 outro clube para meninos da Igreja de Santa Ana surgiu sob a liderança do Dr. Theron Johnston. Ele se encontrava com os juvenis no porão de sua casa em Santa Ana, ensinando-os técnicas de rádio e eletrônica. Sua filha Maurine tinha o ajudado com rádio e protestou quando não lhe foi permitido entrar no Clube. Como resultado sua mãe começou o clube para meninas, que se reunia no porão.

John Fremont, INSPIRAÇÃO para o nome DESBRAVADORES

Os Clubes de Mickim e Johnston se encontravam uma vez por mês no lar de Johnston para reuniões em conjunto e iam acampar, faziam excursões a cada 3 meses. Os membros do Clube também se uniram ao coral juvenil do condado de Orange, que era dirigido pela Sr. Mckim e cantavam nas regiões evangelísticas. Eles também se reuniam regularmente num dia de semana aprendendo técnicas e estudando a natureza ao estarem cumprindo os requisitos de Amigo, Companheiro e Guia Camarada. Seu uniforme era apenas uma camisa especial.

A casa de Johnston nunca mais foi a mesma depois da existência dos desbravadores. Imagina só, aquela garotada toda correndo pelos corredores deste casarão? Mas, esta foi uma das suas primeiras sedes.

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Ambos os Clubes usaram o nome de Desbravadores escolhidos por Mckim. Não há certeza onde é que ele obteve aquele nome, porquanto provavelmente aprendeu em 1928 no primeiro acampamento conduzido pela Associação do Sudeste da Califórnia.Um dos oficiais da Associação no Acampamento contou-lhe a história de John Fremont, um explorador americano ao qual se referiu como desbravador. Mckim podia ter ouvido então o nome e decidiu usá-lo para seu clube que foi formado no ano seguinte.

Laurence Skinner, o que não deixou a chama apagar

Mesmo formado para os jovens de Santa Ana, os clubes não receberam o reconhecimento e apoio dos membros da igreja que argumentavam que eles não necessitavam de um clube secular para os jovens e nem desejavam escoteiros nem escoteiras na igreja. Eles acusaram Mckim e Johnston de trazer o mundo para a igreja e os ameaçaram de discipliná-los, desligá-los da igreja se eles não abandonassem os clubes. C. Lester Bond, diretor associado dos jovens para a Associação Geral e outros também temiam que o nome Desbravador pudesse substituir o nome religioso Missionários Voluntários. Não desejando que atividades seculares tomassem lugar das espirituais, eles desencorajaram o uso do nome Desbravador e a idéia de um Clube que também tivesse atividades seculares. A despeito dos esforços que Mckim e Johnston fizeram, ambos os clubes cessaram de existir depois de 1936, mas a idéia de desbravar dos seus membros sobreviveram e os clubes de Santa Ana permanaceram como precursores do Clube de Desbravadores na Califórnia em particular e na América do Norte e no mundo geral. A Associação do Sudeste da Califórnia continuou com a idéia em 1940 . Ela chamou o acampamento que estabeleceu a idéia,em Idyllwild no ano de 1930 de Acampamento do Desbravador MV, uma homenagem aos Clubes de Desbravadores de Santa Ana. Lawrence Skinner, pastor adventista, continuou mais tarde a idéia de Desbravador quando ele organizou o primeiro clube permanente em Glendale em 1937. Sendo considerado o Primeiro Líder Mundial dos Desbravadores. Lawrence Paulson(Logo após escreveu os primeiros manuais), um empregado do Hospital de Glendale, assumiu a liderança do Clube em 1939, 1940, e sob sua guia o clube começou a crescer.

Laurence Paulson, escrever era com ele.

O Curso da Formação de Socorrista-Padioleiro era muito forte então e parecia tempo apropriado para os Desbravadores crescerem, diz Skinner. O Clube incorporou a ordem unida e marcha praticada pelos socorristas-padioleiros em seu programa e usava membros dos socorristas-padioleiros para ensinar os desbravadores. Na década de 40, os clubes dos desbravadores cresceram através da América do Norte, alguns começaram na Califórnia, o centro das atividades dos Desbravadores, e outros começaram no noroeste do Pacífico. Em 1944 Skinner foi para a União do Pacífico Norte, como Diretor de Jovens e estimulou o interesse no Clube de Desbravadores, mesmo que não tivesse por si mesmo iniciado nenhum clube. Em vista de que a Associação Geral ainda se opunha á criação dos desbravadores,

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Locomotiva gigante movida a vapor. Semelhante ao expansão dos desbravadores

Skinner decidiu chamar os novos clubes de "Trailblazer" (que abre caminho)ou Locomotiva.

Um destes clubes envolvia meninos e meninas de 10 a 15 anos de idade. Seu programa era similar ao programa dos clubes de desbravadores, hoje, incluindo as Classes JA e Especialidades, investidura, acampamento, cozinha, excursões, seguimento de pista, estudo da natureza, nós, primeiros socorros e assim por diante. Os membros tinham um uniforme verde selva, que usaram no dia do MV Trailblazer. A idéia do Trailblazer se espalhou pela Califórnia também onde Bem Mattison, diretor de Jovens da Associação começou um Clube na Associação do Norte da Califórnia. Antes da organização de Mattison, entretanto, o primeiro Clube patrocinado pela Associação se desenvolveu em Riverside, 1946, sob a direção de John Hancock, diretor de jovens da Associação do Sudeste da Califórnia. Logo depois que Hancock voltou do Acampamento de verão daquele ano, uma mãe dos acampantes o visitou expressando o desejo de que o acampamento tivesse a duração de um ano. Quando perguntada por que, ela explicou que seu filho tinha recebido uma grande benção durante o acampamento de verão. A conversação impressionou Hancock, a começar uma organização que tivesse um efeito similar sobre os jovens através do ano. Hancock sabia dos desbravadores em Santa Ana e do Trailblazers e ele decidiu organizar um clube similar. Francis Hunt, um estudante do La Sierra College e sua esposa serviram como os primeiros diretores do clube e Orva Ackerman foi uma das conselheiras. O grupo começou com 15 membros que com seus líderes se reuniam no lar dos Hancocks. O estabelecimento deste clube patrocinado pela Associação marcou um importante passo na história do desbravador, em vista de que a Associação tinha se unido com a

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igreja local para ajudar a cumprir a missão da igreja à sua juventude. No mesmo ano, Skinner, ardente advogado de tais grupos, tornou-se Diretor Associado da Associação Geral. Naquele tempo J.R. Nelson servia como Diretor de Jovens da União Pacífico na qual existiam os Clubes de Desbravadores. A presença de Paulson na igreja de Glendale em 1947, Mattison e Hancock na Associação Local, Nelson na União e Skinner na Conferência Geral estabeleceram um ponto para o desenvolvimento e adoção de um programa unificado para os desbravadores.

John Hancock

Também em 1946 Hancock acrescentou um novo item no clube de desbravadores desenhando o emblema dos desbravadores. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento físico, mental e espiritual dos jovens. A espada representa o Espírito Santo e o escudo a Fé. Juntos eles indicavam que o Clube era uma organização espiritual, relacionada com a igreja. O ano de 1946 foi um ano chave na história de movimento dos desbravadores.

John Hancock, em oração desenhou o emblema que resume o objetivo dos desbravadores. O crescimento físico, mental e espiritual

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No ano seguinte o departamento de jovens da Associação Geral pediu a União Pacífico para desenvolver um programa unificado dos desbravadores. Dirigidos por Nelson, uma comissão de Diretores de jovens da Associação local e alguns leigos, incluindo Paulson, começaram a trabalhar o programa. A sugestão de Paulson, que um livro de registros fosse providenciado para o resultado dos desbravadores, na publicação dos livros de registros dos Missionários Voluntários designado para permitir um acurado relatório do trabalho feito no Clube de Desbravadores e nas Classes MV. A comissão levou vários anos para organizar o programa e naquele tempo os clubes ganhavam novos feitios. Henry Bergh, Diretor de Jovens da Associação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os quadrados azuis significando lealdade e coragem enquanto dois quadrados brancos representando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra de Deus e o escudo a verdade.

Bandeira dos Desbravadores, feita em 1948, por Henry Berg

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Além de adquirir novas feições, os Clubes de Desbravadores da Califórnia começaram a se multiplicar. Motivados pelas atividades do grupo de Don Palmer em Loma Linda e pelo seu desejo pessoal de trabalhar com os jovens, Mervyn Maxwell, um pastor, juntamente com sua esposa, estabeleceram um clube na igreja de Alturas no norte da Califórnia em 1949. Os Maxwell dirigiram as reuniões do Clube em seu lar e permitiram que os estudantes de música da Sr. Maxwell que não eram adventistas se unissem. Eles chamaram o Clube de O Pentáculo. Os membros adotavam a ordem da "água fria" significando que eles mostravam bondade de maneira prática.

J. R. Nelson

Em um ano, os membros do clube trabalharam nas especialidades MV, incluindo fotografia, trabalhos em couro, cozinha e ciclismo, completando os requerimentos de Amigo e Companheiro, saíram em excursões e participaram em cerimônia de investidura. Numa dessas excursões eles descobriram um rio gelado numa caverna vulcânica. Assistido pelo irmão Mervyn Maxwell dirigiu a cerimônia de investidura com a permissão de Glen Fillman, diretor de jovens da Associação, que teria que viajar 500 milhas para chegar a Alturas. Apesar de pequeno, o clube estava tendo êxito. Em 1950, Maxwell, com a ajuda de Janie Pryce, um professor, organizaram os Índios Napa, no Norte da Califórnia. Eles dividiram os meninos e as meninas em unidades que se reuniam separadamente em lares diferentes, mas que tinham reuniões juntas uma vez em algumas semanas. Em vista de que algumas unidades não estavam tendo êxito, Maxwell eventualmente abandonou a idéia de permitir que as unidades se reunissem separadamente e trouxe todos os 50 ou 60 jovens para uma reunião em conjunto. Os membros fizeram uniformes especiais de um tecido cinzento fabricado em Napa.

Henry Berg em 2002

Maxuell

À medida que esses novos clubes se desenvolviam, a comissão de Nelson completou seu trabalho e apresentou o programa que tinha desenvolvido para o Departamento de Jovens da Associação Geral. Em 24 de Agosto de 1950, a comissão da Associação Geral oficialmente reconheceu o programa do Clube de Desbravadores. Ela aprovou o folheto que devia ser usado como guias na organização de clubes. Também recomendou que as reuniões fossem semanalmente, ou uma vez cada duas semanas, num dia de semana, e que as atividades incluíssem excursões, acampamentos, hobbies e recreação. É significativo que somente quatro anos antes Skinner tinha se tornado Diretor Associado do Departamento de Jovens da Associação Geral, tivesse feito uma importante decisão de interesse para a juventude adventista. Os líderes tinham finalmente reconhecido que os Desbravadores ajudariam os meninos e as meninas a se tornarem bons cristãos e que o clube animaria o uso das classes MV e o nome Missionário Voluntário. A vista dos líderes dos Escoteiros Nacionais aos escritórios da Associação Geral em 1949, pode também ter influenciado os líderes da igreja a desenvolverem seu próprio Clube. Quando os adventistas se recusaram a aceitar o convite dos líderes dos

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escoteiros para unir-se à sua organização, os escoteiros observaram que a igreja não tinha os recursos para executar um programa de êxito. Os líderes da igreja podem ter tomado esse comentário como um desafio. A Associação Geral continuou a ver os Desbravadores com reservas, apesar disso. Em vista de que ainda se temia que o Clube de Desbravadores pudesse superar a Sociedade dos Missionários Voluntários, a Associação Geral apresentou o Clube de Desbravadores como um programa da Sociedade MV que reconhecia a necessidade física, mental, social e espiritual dos meninos e meninas de 10 a 15 anos de idade. Classes preliminares, que antecediam as Classes Progressivas JA no ano de 1930. Elas não te lembram as classes de aventureiros hoje?

Classe de Líder - 1930

O Clube adotou o Voto e a Lei, os clubes de leitura, o ano bíblico juvenil, a devoção matinal, as especialidades MV, cerimônia de investidura e as classes MV do programa dos juvenis. Também em 1950, a Associação Geral mudou o nome da Classe Camarada para Guia, por causa da Associação termo "camarada" com o comunismo. Em 1956, o Departamento de Jovens inseriu a Classe de Pesquisadores entre a classe de Companheiro e Guia, e a Pioneiro que foi acrescentada entre Pesquisador e Guia em 1966.(Ver Box abaixo com mais detalhes sobre a história das classes) Em adição às feições adotada do Programa dos Missionários Voluntários, o clube de Desbravadores introduziu nova ênfase para ampliar o seu apelo. Instituiu o Sistema de Mérito através do qual recompensava os membros do clube por realizações especiais, oferecendo o distintivo de Excelência, reconhecimento e boa conduta. O sistema de mérito animava o desenvolvimento de traços tais como: auto controle, iniciativa individual, esportividade, trabalho em equipe e respeito pelo direito e trabalho dos outros. Também, um clube de desbravadores podia ganhar um certificado de realização anual no qual a Associação local recompensava os clubes que tivessem cumpridos determinados requerimentos. A ordem unida e a marcha tornaram-se uma parte importante do programa dos Desbravadores. À medida que eles tentavam cumprir os requisitos, os clubes solicitam a presença dos pais, e de outros adultos que mostravam interesse em suas atividades. Através do auxilio de pais de desbravadores, adultos se desenvolveram nas atividades dos jovens, ajudando a levantar fundos para os projetos do clube, e também a compartilhar suas técnicas com os meninos e as meninas.

Medalha de Excelência

O resultado se seu trabalho, incluía vários trabalhos manuais e de artesanato, que eram mostrado em feiras especiais. A feiras dos desbravadores, uma ocasião festiva anual para os clubes dos desbravadores, começou em 1951. Ela era o clímax do programa do ano e provia às crianças as oportunidades de participarem de várias atividades e mostrar a sua melhor atuação. Cada unidade do clube observava o que os outros clubes fizeram e se beneficiavam com o

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Eles ajudaram líderes e desbravadores no passado, vejam a trilogia destes importantes livros abaixo:

1909 The Morning Watch Inspiração Juvenil

1918

1929

1938

Manual dos Juvenis MV

Manual Missionários Voluntários para Juvenis

Manual de Guia, nesse tempo Guia eram os líderes

1938

1944

1947

1951

Suplemento do Manual de Missionário Voluntários

Revisão do Manual de Missionário Voluntários

Partilha a Tua Fé, uma espécie de Nosso Clube, hoje.

Manual de Líderes de Desbravadores

1956

1962

1963

1964

Revisão do Manual de Líderes de Desbravadores

Manual avançado do Missionários Voluntários

Revisão do Manual Missionários Voluntários Juvenis

Manual em português das classes

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1964

1957

1964

2001

Manual MV combinado com Manual de Líder

Como fundar um clube, feito pelo Pr. Jairo de Araújo

Manual para desbravadores, feito pelo Pr. John B. Youngberg- CPB

Guia para desbravadores- CPB

Nota: muitos outros manuais foram publicados como: na trilha da aventura, vol. I e II, manual de ordem unida, guia das especialidades, alimentando o fogo do conselho(livro de histórias), Bandeiras e Bandeirins, contudo pelo espaço não foi possível colocar todos eles aqui. Segundo os historiadores dos desbravadores da Divisão Sulamericana muitos outros materiais foram publicados, estes são apenas os que resistiram ao legado e feitos em gráficas adventistas. intercâmbio de idéias. Os índios Napa realizaram a primeira feira de que se tem relato no sanatório da Escola de 1º Grau em Santa Helena, Califórnia, em 1951, mas somente os membros daquele clube participaram. O Oregon realizou sua primeira feira na Academia Eugene, apresentando demonstrações da ordem unida, cinco eventos ao ar livre, incluindo salto em extensão, armação de barracas, lançamento de sapato, queima do barbante, revezamento e prova de velocidade para atar nós.

Reconhecendo a necessidade de liderança qualificada para o desenvolvimento do programa de desbravadores, o Departamento de Jovens da Associação Geral publicou em 1951 o Curso de Treinamento para a Diretoria, editado por Lawrence Skinner, John Hancock e Lee Carter. O curso incluía treinos sobre a psicologia da adolescência, liderança de recreações, projetos da natureza, artesanato, acampamento, ordem unida e jogos. O Departamento expandiu o programa de treino, fazendo-o mais compreensíveis em 1962. Para ajudar os diretores de clubes e conselheiros a entender o programa total de desbravadores, o Departamento alguns anos depois publicou um novo e atualizado trabalho chamado Manual da Diretoria dos Desbravadores. Uma música "Desbravadores" escrita por Henry Berg apareceu em 1952, como uma marca acrescentada para identificar os Desbravadores:

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A ênfase espiritual desse hino também apareceu nas atividades dos desbravadores. Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: "Deus lhe deu um cântico". Chegando a sua casa apresentou o hino à sua esposa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração. O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi traduzida e adaptada por Isolina Waldvogel.

Neste papel o hino mais cantado pelos desbravadores

“Nós somos os Desbravadores Os servos do Rei dos reis Sempre avante assim marchamos Fies às suas Leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação Que Cristo virá em breve Dar o galardão.”

Conheça, à seguir, a letra do hino dos Desbravadores em outras línguas: Espanhol "Conquistadores somos, los siervos del buen Señor, adelante vamos ya luchando bien con gran valor. Henry Berg e sua esposa Mirian

Salgamos a proclamar, las nuevas de salvación, Jesús va llevarnos pronto a su real mansión." Inglês “Oh, we are the Pathfinders strong The servants of God are we Faithful as we march along In kindness, truth and purity. A message to tell to the world A truth that will set us free King Jesus the Saviour’s coming Back for you and me.”

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Alemão “ Adventwächter, mutig und treu, als Boten für Gott, den Herrn, Gläubig gehen wir voran, dienen redlich, helfen gern, erzählen vom Heiland der Welt, von Wahrheit, die uns befreit, denn Jesus, der Retter, kommt gewiss für dich und mich.” Francês “Nos sommes les Explorateurs Les serviteurs du Seigneur Nous avançons avec foi Nous sommes purs, vrais et droits Nous voulons annoncer à tour Un message lebérateur Bientôt des cieux revient le Sauveur pour moi, pour vous.” Romeno “Suntem vrednici exploratori, Pe Domnul vrem sa-L urmam, Datoria ne-mplinim, În ogorul Sau lucram! Mesaj catre lume purtam, Iubire si adevar, Ca Domnul revine în curând triumfator! Doar Lui vom servi zi de zi, Suntem ai Sai vestitori, Azi în prag de vesnicii Adunam în cer comori! Veniti într-un spirit si-un gând, Stindardul vom înalta Caci Domnul revine în curând, Aleluia!” Igbo “Anyi bu ndi nachot' uzo Ndi Ozioma Chukwu kanyi bu Nokwukwe kayos ganiru Na eziokwu ni diocha Ozioma kanyi ga gwandiuwa Ezi okwuga zoputanyi Eze Chineke nabia ozo Maka gi na mu.”

Baixe as Músicas em nosso site: www.mundodasespecialidades.com.br

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No mesmo ano, 1952, os clubes de Wisconsin participaram num programa na noite de Halloween, reunindo, coletando latas de alimentos que eles distribuíram entre os pobres. A atividade tornou-se um evento anual para os desbravadores através da América do Norte. Mais de 125 meninos e meninas participaram do programa na cidade de Nove Iorque em 1953, saudando as pessoas da casa com: Hoje é à noite do "trick ou treat" Mas não é esta a razão pela qual estamos aqui. Gostaríamos de algum alimento enlatado para os pobres, dando-lhes a oportunidade de um Dia de Ação de Graças feliz.

Uma foto das “assustadoras” fantasias de Dia das Bruxas” dos anos 50.

Enquanto coletavam os alimentos, os desbravadores ofereciam literatura adventista, incluindo “Sinais dos Tempos”, “Guide”, a “Mocidade” e “Estes Tempos”, para as pessoas e um folheto que apresentava os desbravadores e convidava o leitor a se escrever num curso de correspondência bíblica. A natureza religiosa do clube também apareceu em seu programa "Compartilhe Tua Fé". Aos meninos e meninas estudaram a Bíblia a desenvolverem um íntimo relacionamento com Jesus Cristo e a igreja, eles partilhavam suas experiências com outros e os animavam a aceitarem a Jesus também. Alguns desbravadores conduziram reuniões evangelísticas, testemunhando para seus colegas e adultos. Numerosos exemplos dessas atividades apareceram nas publicações adventistas. Os Desbravadores de Chula Vista, Califórnia, distribuíram literatura adventista para o povo na sua área e participaram de esforço evangelístico na igreja. Os membros do Hapi Lanta Clube, em Atlanta, Geórgia, apareceram quatro vezes nas maiores televisões de Atlanta e partilhando sua fé com as pessoas daquela cidade. Eles também visitaram os enfermos, matriculando as pessoas no Curso Bíblico por correspondência e distribuíram cestas de alimentos entre os pobres. Os desbravadores de Vermont demonstraram como a participação de atividades seculares pode influenciar alguém para tornar-se um membro da igreja. Depois de uma excursão de dois dias com alguns desbravadores de Vermont, alguns não adventistas concluíram que a Igreja Adventista deveria ser boa para unir-se. Mesmo planejado primariamente para adventistas, o clube de desbravadores aceitou uma pequena porcentagem de não adventistas e os animou a tornarem-se membros da igreja. Quando os Desbravadores saíam para partilhar a sua fé, eles vestiam um uniforme verde floresta(veja abaixo), uma outra marca de identificação do clube. O uniforme ajudava a manter moral entre os membros, dando-lhe um senso de pertencer a uma organização importante. Outras ocasiões nas quais os desbravadores usavam uniformes incluíam as reuniões do clube, cerimônias de investidura e reuniões especiais da igreja. O Clube também apresentava seu programa de Campori, um acampamento patrocinado pela Associação, onde os Desbravadores demonstravam técnicas de atividades ao ar livre. As unidades individuais, treinadas e equipadas para viver ao ar livre, se reuniam num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou

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Abrimos o guarda- roupa da história do uniforme, veja como foram as fardas daquela época até os dias de hoje:.

No ano de 1929, a farda dos Missionários Voluntários era apenas um traje social da época, nada mais que isso. Não existiam emblemas na farda. As condecorações ganhas eram guardadas em uma espécie de caixinha pelos participantes do movimento.

Em 1950, o uniforme mudou de cor, para um tom de napa, o tipo de tecido era grosso. O lenço fazia parte agora do uniforme característica herdada dos escoteiros, o lenço variava conforme a cor da classe(veja abaixo). Emblemas foram empregados no uniforme, quepe com gravata e camisa de manga comprida ainda eram peças de estilo social para os desbravadores.

Em 1944, os Missionários Voluntários ganham mais visibilidade como movimento através de um uniforme verde floresta com uma gravata preta e quepe, com calçados da época. Ele deixou de ser usado logo após um acidente, onde um juvenil foi morto,por ser confundido com um terrorista na mata. Ainda nesta época não existiam emblemas na farda.

Nos anos 80- 90, o uniforme mais uma vez passa por alterações, as mangas agora são curtas e a gravata e esquecida e o lenço definitivo é o amarelo, representando a excelência carregada por todo desbravador. A cor de caqui vai tomando lugar para o napa, tanto na calça como na camisa.

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2005 até hoje, o uniforme é nas cores caqui com calça verde petróleo. O quepe deu lugar ao boné. Esse uniforme você que é desbravador já conhece!

Em um infográfico especial preparamos a trilogia dos emblemas como eram antes e como eles são hoje. Segue anexado no fim deste material

4 dias. Estas atividades ao ar livre, se uniam num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou 4 dias. A literatura do clube cita que o primeiro Campori de desbravadores se reuniu 7 a 9 de Maio de 1954, em Idyllwid, Califórnia, mas há evidência que os desbravadores no sul da Nova Inglaterra e os seus líderes passaram um fim de semana em Winnekeog, demonstrando técnicas de acampamento e tendo recreação. O maior Campori realizado nos primeiros três anos de aceitação dos Camporis tomou lugar em Oneill Park, perto de Santa Ana, Califórnia, de 12 a 21 de Outubro de 1956, onde 850 pessoas representavam o sul e o sudeste das Associações da Califórnia. O primeiro Campori da União ocorreu em 11 a 14 de Abril de 1960, em Lone Pine, Califórnia A denominação começou a dar mais ênfase aos desbravadores através da celebração anual do Dia dos Desbravadores que começou em 1957. No sábado designado pela Associação Geral, usualmente o terceiro ou quarto sábado em setembro, os desbravadores deveriam dirigir o culto divino usando o programa preparado pelo Departamento de Jovens da Associação Geral. Neste dia, os membros do clube vestiam seus uniformes, sentavam num lugar separado para eles e relatavam à igreja seus objetivos e realizações. Tentando fazer a igreja consciente de sua responsabilidade para o clube, os desbravadores apelavam para novos membros e solicitavam a assistência dos adultos nas reuniões do clube.A participação do culto dava aos desbravadores um senso de pertencer à Igreja. A expansão do programa de clube também incluía um livro guia especializado no estudo na natureza e vida ao ar livre. O

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estabeleceu comissões e pediu a vários indivíduos para prover manuscritos e fotografias. Skinner visitou os líderes dos escoteiros e com a sua permissão selecionaram pinturas e diagramas dos seus arquivos para serem usados na preparação do livro guia. Lawrence Maxwell então trabalhou com o Departamento de Jovens e preparou o Guia de Camping (Acampamentos) que o Departamento de Jovens publicou em 1962. Enquanto servindo como editor de Guide, Maxwell também publicou muitos artigos sobre as atividades dos Clubes de Desbravadores através da América do Norte e ás vezes recomendava coisas que os clubes poderiam fazer para enriquecer seus programas e assim ajudar a enfrentar as necessidades da juventude adventista. Desta maneira, os desbravadores em Danville, Illinois, imprimiram o primeiro jornal, “Novas dos Desbravadores”, e construíram a primeira sede do Clube em Illinois em 1953. Os desbravadores em Reading, Pensilvânia, dirigidos por Robert Kershner, se empenharam num fim de semana de atividades no parque estadual. Os membros do clube em Los Angeles e New Hampshire participaram do "Treat em lugar do Trick" dos desbravadores, um projeto que Maxwell especialmente recomendara. O programa de desbravadores beneficiava meninos e meninas em outras áreas também. Dirigidos por Neil Jones, os desbravadores de Cedaredge, Colorado saíram em excursão para jogar. Os desbravadores de Idaho participaram no quarto Congresso de Juvenis da Associação realizado na Academia Gen Atate. O grupo do Air Capitol e a Escola de Wichita, Kansas ganharam o primeiro prêmio na seção para juvenis de flutuar ao entrarem no Concurso na Feira Anual de Salvação. Os desbravadores de Washington adquiriram técnicas em rádio, cestaria e fogueira. Os desbravadores Moneton em New Brunswick cancelaram sua excursão e reuniram alimentos que deram para as famílias necessitadas que tinham pouco ou nenhum alimento para comer. Os membros do Clube ressuscitado de Santa Ana fizeram um quadro de nós em 1954. Lawrence Maxwell começou um clube na igreja de Sligo, Takoma Park, Maryland, e levava os membros do clube para acampamentos de fim de semana duas vezes por ano. A apelo destas variadas atividades foi refletido nas estatísticas do clube. Em 1957, sete anos após ter recebido reconhecimento oficial a América do Norte tinha 717 clubes com 14.722 desbravadores e 3.527 líderes adultos. É, bem parece que a organização dos desbravadores estavam cumprindo as necessidades da juventude adventista. Mesmo que não supere totalmente a sociedade dos Missionários Voluntários, dirigia as atividades seculares e também meninos e meninas adventistas. A ênfase espiritual do primeiro trabalho jovem denominacional agora se expandiu no programa geral que tenta manter os interesses das crianças da igreja. Isso é que é ser DESBRAVADOR! Departamento de Jovens da Associação Geral

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Em nosso país a história dos Desbravadores padece por falta de registros e documentação comprobatória. Não existem atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem jornais que confirmem os fatos relatados. Falando ao jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira, Henry Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso, nem certeza tenho, pois não há nenhum registro da organização desse clube". Devido a essa deficiência, alguns nomes podem ter sido esquecidos ou alguns dados se chocarem, mas isso não é problema. O nosso esforço de reconstruir a história dos desbravadores deve ser encarada como um grande mosaico reconstruído por vários pedaços. Os nomes a seguir efetivamente contribuíram para estabelecer um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze, José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvor pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de Desbravadores. Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do Departamento de Desbravadores da Associação Geral , o Pastor Jairo Tavares de Araújo, foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores. Na cidade de São PauloAté o ano de 1959, os desbravadores era uma atividade desconhecida ainda aqui no Brasil, apenas alguns poucos sabiam, foi em uma comemoração dos 40 anos da Sociedade dos Missionários Voluntários no Brasil, que foi feito o desafio por Wilson Sarli para a criação dos primeiros clubes. O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em Embalce Rio Tercero, na Argentina. Na sexta-feira daquela semana assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que havia criado o clube naquele país.

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De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o traduzisse. Segundo ele, esse material foi-lhe solicitado pelo Pastor Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções para o seu funcionamento.

Pr. Wilson Sarli em 1976

Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Farias, que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores. Os membros que iriam compor a diretoria forma escolhidos e a primeira reunião oficial aconteceu no domingo pela manhã, com 23 inscritos. Estava assim criado e oficializado pela Associação Paulistana o primeiro Clube de Desbravadores do Brasil – O clube Pioneiros, em Ribeirão Preto. EM SANTA CATARINA

Pr. Henry Raymond Feyeranbendiniciou o seu trabalho em Santa Catarina.

O Pastor norte-americano Henry Raymond Feyerabend, nascido a 10 de junho de 1931, também participou no Congresso na Argentina, em 1961, como Diretor de Jovens da Missão Catarinense. Segundo o Jornal Adventista da Associação Catarinense, "o Pastor Feyerabend chegou ao Brasil em 24 de Dezembro de 1958, já trazendo em sua bagagem as idéias da formação de clubes de Desbravadores, adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos. No dia 20 de abril de 1960, Feyerabend dirigiu uma reunião de planejamento das atividades do futuro Clube de Desbravadores Vigilantes, que se iniciaram no dia 28 de abril de 1960... De acordo com Elza Fuckner Alves, que então contava com 11 anos, sua irmã, Lúcia Fuckner dos Santos, nasceu exatamente um dia antes da reunião inaugural (19 de abril de 1960). A identidade de Lúcia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que, por ter apenas nove anos de idade na época, não poderia participar do Clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insistência. Hoje (abril de 2000), Ademar tem 49 anos." o Pastor Henry Feyerabend afirma com respeito à origem dos Desbravadores em Santa Catarina: " Não tenho nada escrito para confirmar a data de início dos clubes. Minha memória também não é perfeita. Fui para Santa Catarina em 1958 e saí de lá em 1962, transferido para A voz da Profecia. Organizei 7 ou 8 clubes em Santa Catarina messe período. Mas a Associação não tem nada que confirme as datas em seus arquivos. Os membros da Igreja de Lageado Baixo dizem que tem certeza de que o seu clube foi organizado antes da viagem para a Argentina em 1961. Mas como já falei, eu não tenho dados escritos nem memória para declarar que foi assim". No mês de julho de 1961, o Pastor Feyerabend recebeu a visita do Pastor Youngberg, que viera ao Brasil passar algumas dicas sobre

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como organizar clubes de desbravadores. Naquele tempo já havia clubes em seis cidades catarinenses - Lageado Baixo, Joinville, Blumenau, Florianópolis, Benedito Novo e Bom Retiro. O primeiro a ser fundado foi o de Lageado Baixo, que teve como primeiro Diretor o jovem Osvaldo Haroldo Fuckner. NO RIO DE JANEIRO

Pr. Cláudio Belz, ele foi o primeiro a usar o uniforme no Brasil

Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli organizava o clube de Ribeirão Preto, o Pastor Cláudio C. Belz ( bisneto do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Associação Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O Pastor Cláudio preparou um sermão sobre o assunto e o apresentou na igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro desbravador uniformizado em nosso país) e de bandeira em punho apresentou-se na Igreja de Meyer, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a importância do Clube de Desbravadores. "Na hora do culto, algumas se retiraram da igreja", lembra o Pastor Cláudio. " Na saída, chamaramme de louco. Onde já se viu um pastor adventista organizando um clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da União EsteBrasileira e, como homem de visão, deu-me toda a cobertura". O Pastor Cláudio Belz organizou o seu primeiro campori de União, no Brasil, e o primeiro campori Sul-Americano. Segundo dados da Associação Geral, ele foi o Diretor de jovens que mais tempo dedicou aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Cláudio Belz fundou Clubes em vários lugares do Brasil.

Desbravadores em trem a caminho de Pirassununga, em outubro de 1970

Um desafio Juvenil- Primeiro Campori de Associação Nos dias 1º a 4 de novembro de 1970, 350 desbravadores tiveram a oportunidade de participar do primeiro Campori de Associação (congresso do qual participaram vários clubes) realizado no Brasil. A cidade escolhida foi Pirassununga, SP. E os organizadores foram o Pastores Rodolpho Gorski ( então diretor de jovens da antiga União Sul-Brasileira, cuja sede era São Paulo) e José Silvestre. "Lembro-me da viagem que fizemos de trem de São Paulo até Pirassununga", recorda o Pastor Gorski. "Lembro-me com saudades das barracas, do programa, das atividades, dos banhos no rio, e da cachoeira". Havia Clubes do interior do Estado e da capital, o que tornava aquele encontro um fato inédito, uma vez acampamentos até então eram realizados isoladamente por clubes. Além de ser um dos organizadores desse primeiro Campori, o Pastor José Silvestre foi um desses homens que vestiu o uniforme dos desbravadores para nunca mais tirar, Natural de Regente Feijó, SP, Silvestre começou a trabalhar com Desbravadores (na Obra)em 1972, com 34 anos. Foi ordenado ao Ministério em 1975. Em 1978 foi para o distrito de Registro, SP, onde organizou três clubes, que funcionam até hoje. Em 1980 assumiu o Departamento de Jovens da Associação Paulista, a fim de continuar trabalhando com os Desbravadores.

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"Sempre gostei de trabalhar com os jovens porque eles encaram mais facilmente os desafios", diz o Pastor Silvestre. Esse gosto pelos Desbravadores começou bem cedo, quando Silvestre ainda estava no Colégio Interno, onde fundou o Clube de Desbravadores do IAE, em 1965. Na época ele leu muitos livros, manuais e apostilas dos escoteiros e outros movimentos ligados a educação de menores. Pesquisou também os livros de Ellen G. White e encontrou apoio no que ela escreveu sobre a educação, orientação e formação dos jovens e juvenis.

Jesus o maior desbravador Já imaginou tê-lo como diretor? Ele faz esse apelo todos os dias para ser o diretor da sua vida, do seu coração. Por que não deixar Jesus orientar seu caminho? Com Ele não haverá rota sem saída e você nunca ficará perdido.

Os desbravadores das décadas de 1960 e 1970 não tinham materiais didáticos nem equipamentos. Naquela época as barracas eram caras e muitos materiais eram importados. Também não tinham líderes preparados, mas insistimos na realização de cursos e na preparação de novos líderes. Foram tempo difíceis, é verdade, mas acreditamos e antevimos milhares de jovens e juvenis que se firmariam na Igreja, sendo, no futuro, líderes fortes" lembra o Pastor Silvestre. Os pequenos clubes fundados no início da década de 60, no Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e em outros Estados de nosso país foram a célula inicial do que são hoje os mais de 100 mil desbravadores, organizados em quase 3.000 clubes. "Em mais de 50 anos de história e milhares de acampamentos e Camporis, os Desbravadores acumularam muitos troféus. Eles não são apenas de madeira e metal. Os mais preciosos são pessoas, juvenis que cresceram e hoje são empresários, pastores, professores, médicos e gente que está espalhada no mundo todo, anunciando com a sua vida que Jesus em breve voltará. As faixas de especialidades, os broches, a farda, a bandeira azul e branca, o escudo vermelho e amarelo são lembranças da esperança plantada no peito. Com amor, brincadeiras e muitas felicidades.”

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Pra fazer tudo isso foi tempo de pesquisa e estudo pra te oferecer o melhor. A história ainda não acabou temos ainda muito a descobrir,mas isso só o tempo nos dirá. Presentemente o Mundo das Especialidade, quer agradecer:  

Ao site oficial do Ministério Jovem na Divisão Sulamericana Ao Clube Sarshalon de Buenos Aires – Fotos históricas

http://conquistadoressarshalom.wordpress.com/ 

A Escuela de Lideres de Chicago

http://www.elcarle.webcindario.com/historia.html, pelo envio das fotos dos manuais  

Ao Blog Desbravadores Sol das Araucárias, pelas fotos históricas Ao Clube de Desbravadores Centauro- Central Paulistana, envio das fotos históricas que ilustram neste material a história dos desbravadores no Brasil.

http://iasdcentralpaulistana.org.br  

Ao site Mundo Desbravador – envio de foto das classes MV Ao Clube de Desbravadores Diamante de Sangue – envio de foto das classes:

http://clubededesbravadoresdiamantedesangue.blogspot.com  

Ao site Clube de Desbravadores na Trilha da Aventura Ao coordenador Regional Ribamar Diniz 20. História de nossa igrejapág.27 21. idem 22. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.27 (Ethel Johnston) e Ione Martin iniciaram outro para meninas no sótão. Os clubes reuniam-se mensalmente e iam acampar, usavam os requisitos das classes J.A e uma camisa especial como uniforme.31 Incompreendidos “pela Igreja da época e sem apoio, a idéia foi abandonada.”32 31. Idem 32. Nosso clube O que você precisa saber para ser um desbravador. Pág.8 33. Liderança Eficaz pág 7 34. História de Nossa Igreja. Pág.471 35. Liderança Eficaz]pág.27 36. Desbravadores – Uma Eterna Aventura. Editado por Ivay Araújo. Juazeiro do Norte – Ce.pág.2 37.[Liderança Eficaz] pág.28. Para muitos o Pr. Hancock é considerado o fundador do Clube de Desbravadores, embora preferimos considerá-lo o Organizador do Movimento. Para maiores detalhes consulte “A História dos Desbravadores’, de sua autoria, publicada pela União Central Brasileira (2000)”. 38.Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29 39.Liderança Eficaz pág28 40. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29 41. Vídeo “Ela é Fonte de Esperança”, divulgado no III Campuri Sul-Americano (Adaptado) 42. Apostila Orientação e Treinamento para Diretorias de Desbravadores, pág.25 43. Aventuras ao Ar Livre – Guia para Desbravadores, pág. 183 44. Baseado nos livros A Chegada do Adventismo ao Brasil, de Michelson Borges págs. 161-164 (Casa Publicadora Brasileira 2000) e Aventuras ao Ar Livre págs. 183-184. 45. Idem, págs. 164-166 46.bidem págs. 166-172. 47. Ibidem pág. 170 48. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores, pág. 29 49. Revista Adventista, fevereiro de 1985, págs. 18-22) 50. Revista Adventista, janeiro de 1986, pág. 27. 51. Revista Adventista, novembro de 88, pág. 40 e maio de 86, pág. 13. 52. Revista Adventista, junho de 1991, pág. 28. 53. Revista Adventista, agosto de 2002, pág. 36 54. Revista Adventista, maio de 2001, pág. 23.

Ilustrações e design: Khelven Klay, secretário da 10ªRegião

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10ª Região Missão Nordeste

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