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PALAVRA DO DIRETOR

Um Povo que Vive para a Glória de Deus N

ós somos o povo de Deus. Povo comissionado pelo Senhor Jesus para ser sal e luz. Obviamente isso implica mudanças, transformação, impacto e muita reponsabilidade. Tanto o sal quanto a luz influenciam e mudam o ambiente aonde chegam. As trevas nunca prevalecem quando a luz chega. Elas são dissipadas automaticamente com a presença da luz. Nem aquilo que é tocado pelo sal permanece no mesmo estado, há mudanças. Assim é o povo do Senhor, povo que reflete a glória de Deus, pois é morada do Espírito Santo. Onde o povo de Deus passa deve haver uma forte influência dos valores cristãos. A luz de Cristo brilha. Somos um povo de missão, desde os tempos de Abraão. Isso implica uma imensa responsabilidade, pois temos uma grande obra para ser realizada em nosso país: influenciar a sociedade com o nosso estilo de

vida. Não apenas com palavras, mas com a nossa maneira de viver. Todos os crentes têm uma chamada missionária para influenciar o ambiente onde convivem com outras pessoas. Na família, na vizinhança, na escola, na faculdade, no trabalho, com os amigos, nos negócios... somos enviados por Deus para viver para a sua glória em tudo que fizermos e assim exaltar o seu nome e atrair pessoas para que também vivam para a sua glória. Os cristãos deveriam ser o maior exemplo na integridade, na ética, na verdade, no cumprimento de suas obrigações, no trabalho, naquilo que fazem, na observância das normas do trânsito, nos contratos, na humildade, na alegria de viver, na comunhão com os demais irmãos em Cristo, na família, nos negócios... não há espaço para proclamar a nossa fé sem que a vida seja reflexo daquilo que Cristo ensinou. O povo de Deus deve ser exemplo para o mundo. O Brasil necessita de muitas mudanças, mas elas precisam começar nas pessoas, na atitude de cada cidadão. Nós, como cristãos, temos

a oportunidade de manifestar ao mundo a melhor maneira de viver: servindo a Cristo de todo o coração. Demonstrando amor, compaixão e sendo um instrumento para abençoar vidas, nós cumpriremos a missão recebida do Senhor Jesus. Vamos avançar e transformar esta nação com o nosso testemunho de vida. Aproveito este editorial para agradecer a todos os voluntários da TRANS. Irmãos e irmãs que deixaram seus lares para anunciar que Jesus Transforma. Agradeço também a grande mobilização de oração em prol da família. É maravilhoso ver o povo de Deus unido pela oração em todo o Brasil. Dedique também diariamente um minuto para orar pelo Brasil. Todos os dias ao meio-dia paramos e oramos um minuto pelo Brasil. Faça parte dessa rede de intercessores e ajude a mudar o Brasil.

Pr. Fernando Brandão Diretor Executivo 1


ÍNDICE

ISSN 2316-6843

Cartas e e-mails .............................................................. 3 Gente que faz Missões Chamados para ir além das ofertas............................................ 4

Testemunho Missionários Mirins de Missões Nacionais .................................. 8

Matéria de capa Operação Jesus Transforma movimenta os batistas ................. 10

Sempre Orando Agenda de oração de Setembro de 2013 .............................. 14

Especial O mundo no Brasil ................................................................... 16

Clubinho Missionário Em ação pelos 100 Dias de oração ......................................... 20

Uma publicação da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira Ano LXVIII nº 262 Tiragem: 40.000 Agosto/Setembro de 2013 Direção Executiva Pr. Fernando Brandão Gerência Executiva de Comunicação e Mobilização Pr. Jeremias Nunes Redação Jornalista Responsável Marize Gomes Garcia – DRT 25.994/RJ Ana Luiza Menezes Tiago Pinheiro Monteiro Revisão Adalberto Alves de Sousa Arte Oliverartelucas

Mobilização Vivo para a Glória de Deus ...................................................... 22

Panorama Missionário Notícias do campo .................................................................. 24

Entrevista A serviço do Reino................................................................... 28

Artigo “Traga-me o éfode” ................................................................. 31 2

Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo. Nossa Visão: Ser uma agência missionária dinâmica e criativa, com excelência na gestão missionária, voltada para servir às igrejas da CBB no cumprimento da sua missão. Endereço da Sede: Rua Gonzaga Bastos, 300 Vila Isabel - 20541-015 Rio de Janeiro – RJ Telefax: (21) 2107-1818


CARTAS E E-MAILS

EDITORIAL APROVEITAR AS OPORTUNIDADES PARA A GLÓRIA DE

DEUS

200 nações vivendo em solo brasileiro certamente é uma grande oportunidade para levar o evangelho ao mundo, especialmente àqueles países fechados para a proclamação da mensagem de libertação. Atenta a esta oportunidade, Missões Nacionais tem investido na evangelização das etnias presentes em nosso Brasil, criando inclusive a Gerência Nacional com Etnias no Brasil, em parceria com Missões Mundiais, sob a liderança do missionário pastor Marcos Stier Calixto. O trabalho étnico é uma das ênfases de nossa campanha e na seção especial você tem mais informações para auxiliar seu trabalho de divulgação missionária em sua igreja. Por falar em oportunidades, quem poderia imaginar que uma atividade realizada dentro do Congresso de Evangelização de Crianças no Rio de Janeiro fosse abençoar a igreja local e o campo missionário no Rio Grande do Norte? Foi o que aconteceu com a Igreja Batista em Bosque do Ipê (Duque de Caxias, RJ) quando enviou duas de suas educadoras para participar do congresso. Deus agiu e esta participação redundou em grande bênção para o campo – inicialmente 30 pessoas sendo alfabetizadas por meio da Bíblia. É assim que Deus age com gente que faz missões. Irmão Cardoso é outro que não perde oportunidades para se envolver com missões. Nascido no interior da Bahia, admite que sempre foi sensível à obra missionária. Ainda quando criança vendia geladinho para ofertar para missões, assim como guardava em um cofrinho todas as moedas doadas pelos pais para entregar com muita alegria no dia da oferta de missões. À medida que foi crescendo, o amor a missões crescia junto. Adulto, casado e pai de duas moças e vivendo em Brasília, tornou-se coordenador do Comitê de Gestão da Cristolândia DF. Entrevistamos o irmão Cardoso por ocasião da inauguração da nova unidade do Ministério Cristolândia – Centro de Formação Cristã do DF. Falando em oportunidades, não poderíamos deixar de falar das operações missionárias Jesus Transforma, as tradicionais Trans, que levaram muitos voluntários a compartilhar o amor de Deus nas cracolândias, nos jogos da Copa das Confederações e em estados como o do Piauí. Pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB, foi um dos participantes da Trans no Piauí – estado apontado pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o com menor percentual de evangélicos do país. Boa leitura e que estas matérias possam edificar sua vida e estimular você a continuar vivendo todos os seus dias para a glória de Deus.

Neste espaço, publicamos comentários deixados em nossas redes sociais ou recebidos por cartas ou e-mails. Participe você também, enviando a sua colaboração. Trabalho fantástico Gostaria que soubesse que leio sempre que possível a revista... Este trabalho é fantástico. A palavra tem que ser pregada e esta revista tem sido um veículo importantíssimo. Parabéns! ... Missões é um tema sempre atual na vida do crente. Hoje tenho esta visão porque fui resgatado por Cristo e, quando sair daqui, quero continuar fazendo a obra. Falando sobre a igreja da qual faço parte aqui no Evaristo de Moraes, ela tem 400 membros, que são divididos em 02 galerias, sendo 10 celas evangélicas onde, pela misericórdia, sou dirigente geral, lutando sempre pelos direitos dos irmãos, e a igreja batista tem um papel fundamental neste processo... Um abraço do seu irmão em Cristo. Parabéns! Amaury Carlos da C. Santana 1º Dirigente Geral Igreja Evangélica no Evaristo de Moraes/RJ Culto doméstico Mesmo estando no início, esta campanha já impactou a minha família, pois resgatamos o culto doméstico diário e voltamos o olhar para a responsabilidade enquanto pais de ensinar a palavra de Deus às nossas filhas. Maria Francisca da Costa Barros Pelo site www.100dias.com.br Parabéns Venho por meio deste parabenizar o trabalho de vocês!!!! Talvez não signifique muito um elogio, visto a grande necessidade de ajuda financeira, diante das despesas, que são grandes, mas meus comentários são legítimos e verdadeiros. Tenho certeza que o maior prêmio de vocês tem sido retirar vidas dilaceradas da escuridão e trazê-las à vida. Não sou evangélico, porém admiro muito o trabalho de vocês. Muitas religiões do meio evangélico... estão na maioria das vezes buscando enriquecimento, mas vocês estão buscando algo maior e mais digno, SALVAR VIDAS. Parabéns!!!! Clever Davi Mendonca Por e-mail

Marize Gomes Garcia Gerente de Jornalismo Institucional

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GENTE QUE FAZ MISSÕES

Chamados para ir além das ofertas A

Igreja Batista em Bosque do Ipê – Duque de Caxias, RJ, ao completar um ano de sua organização, recebeu o pastor Fernando Brandão no culto de gratidão pela data. Foi quando firmaram uma parceria com Missões Nacionais, enviando 5% de seus dízimos, para apoiar a plantação de igrejas pelo Vale do Açu, RN,

Pr. José Ricardo consagra professoras do Semear

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por meio da missionária Marta Lúcia Pereira. “Compreendemos que nosso chamado ia além das ofertas, passamos a cuidar espiritualmente desse projeto em oração, e pedir a Deus uma forma de participar ativamente dessa missão”, compartilhou o pastor José Ricardo Matos, que afirma que sua igreja tem DNA Missionário e

sangue M+, fazendo menção a um termo que pastor Fernando usa para igrejas e pessoas que amam missões. A resposta de Deus veio sem demora. Duas educadoras da IBBI foram enviadas para participar do Congresso de Evangelização de Crianças promovido pela JMN.


Como parte das atividades, elas tinham que desenvolver um projeto que pudesse ajudar a comunidade com recursos que não fossem da igreja. “Pensamos na necessidade da comunidade em torno da igreja e como já havíamos percebido que as crianças eram analfabetas funcionais, criamos o projeto Semear, pois semeamos o ensino por intermédio da palavra de Deus”, contou Rosicléia Freitas de Souza. A ideia era alfabetizar por meio da Bíblia. Pastor José Ricardo pesquisou e enviou suas educadoras para aprender o método do pastor Gilberto Stêvão, utilizado no Paraná há muitos anos. Uma vez implantado em Duque de Caxias, “veio um pensamento de levar o projeto Semear para o Vale do Açu”, conforme nos contou o pastor José Ricardo. “Oramos e submetemos o projeto à igreja, que foi aprovado por unanimidade. Então fizemos contato com a Missionária, em uma visita rápida ao Campo, feita por nossa promotora de Missões – Márcia kauan, com sua família, que estavam em férias no estado. Logo recebi uma ligação de nossa missionária dizendo que o projeto vinha como resposta de Deus a suas orações, pois a população evangelizada era, em grande parte, analfabeta. Louvamos a Deus, e avançamos na execução do projeto”. Dois meses depois, duas educadoras da IBBI - Jacira Martins e Rosicleia – foram para o Vale do Açú a fim de treinar pessoas que pudessem tocar o projeto no Rio Grande do Norte, levando na bagagem livros, bíblias, cadernos e outros materiais doados pela igreja. A missionaria Marta Lúcia conta que a princípio tinham duas candidatas a professoras, mas a empolgação foi tanta que seis pessoas, todas membros das congregações do Vale, foram treinadas. Além de capacitação a IBBI também enviou material para que 30 pessoas fossem alfabetizadas.

Jacira e Rosicleia no campo missionário Assim hoje está em funcionamento uma turma de 15 pessoas em Mutamba da Caeira e outra em Linda Flor, mas o pastor José Ricardo diz que pretende dobrar o número de pessoas beneficiadas pelo projeto no Vale em 2014. “Nosso desejo é avançar junto com o projeto de plantação da JMN para o local e assim ajudar a preparar os novos na fé para ler e entender a Palavra, tornando-se discípulos multiplicadores”. Foi a primeira vez que Jacira esteve em um campo missionário. Rosicleia já havia feito algumas viagens missionárias, mas para ambas, depois de recebidas com tanto amor e carinho, a ponto de se sentirem parte da igreja, conhecer Mutamba da Caeira foi conhecer um lugar humilde, mas com pessoas apaixonadas pela obra de Deus, querendo mudar a realidade local. Jacira diz sentir-se realizada pela primeira visita a um campo missionário e muito feliz por poder ajudar as pessoas por meio do Semear. “Vi que eles ficaram realizados em saber que podiam aprender a ler a Palavra de Deus. Os olhos deles brilhavam em saber que iriam evangelizar

uma pessoa. É um povo de muita oração. Louvo a Deus por este privilégio”. Rosicleia também afirma que viveu um momento único, “pois o pouco que sabemos, Deus nos deu a oportunidade de compartilhar”. Ela também diz ter ficado impactada porque “apesar de alguns irmãos não saberem ler e escrever, eles fazem uma grande obra por meio do evangelismo, trabalhando com discipulado. Como é lindo poder ver o amor que eles têm pelas almas perdidas. Como devemos agradecer a Deus pela vida dos nossos missionários. Fazemos tão pouco por uma obra tão grande. O bem da obra é o mais importante, não precisamos de créditos, precisamos fazer o melhor para o Reino”. Jacira finalizou: “Nunca conheci pessoas tão humildes, mas com uma generosidade, simplicidade e simpatia tornaram-se muito especiais para mim. Hoje é motivo de muitas saudades. Passei a ter um carinho especial pelo povo de Mutamba da Caeira”. Se para a igreja parceira foi bênção esta experiência, imagine no campo missionário. Veja o relato da missionária Marta Lú5


grata ao meu Deus e Senhor e à IBBI e a todos que de alguma forma contribuíram direta ou indiretamente para este feito. Que Deus abençoe a todos”.

Treinamento das professoras do Vale

cia: “Receber o Projeto Semear está sendo verdadeiramente um presente de Deus. Temos um número considerável de analfabetos, pessoas ainda jovens, que tiveram de optar pelo trabalho em detrimento do estudo para ajudar no orçamento familiar. Sonhamos com um projeto de alfabetização, mas constatamos grandes barreiras, oramos a Deus e já pensávamos em iniciar com um grupo pequeno dentro das nossas possibilidades. Uma vez que sou alfabetizadora, pensei em elaborar e treinar irmãos com um método prático e rápido. Então Deus em sua infinita bondade nos mandou a Igreja Batista Bosque do Ipê com esta dádiva. A demanda é muito grande, muitos têm procurado vagas e estão na espera de uma desistência. O que não aconteceu, pois todos os alunos permanecem empolgadíssimos. Uma das turmas já concluiu o primeiro módulo. Os alunos já conseguem ler e ficam cada vez mais animados, nem nos feriados eles querem parar e pediram para aumentar meia hora de aula. Um deles – Henrique – disse que quer ler e escrever para tirar a carteira de habilitação, pois se fosse habilitado teria sido promovido no emprego. Uma senhora – Maria – disse: ‘Meu sonho é ler a Bíblia, agora esse sonho está mais perto.’ Maria ainda não se converteu, mas vibra com cada atividade feita na Bíblia. Eles mesmos pedem 6

para orar no início e no fim da aula e estão inseridos na campanha de oração pela família, fazendo parte da muralha de oração” Ainda segundo Marta, as turmas são formadas por membros das congregações e também por muitas pessoas da comunidade e que ainda não confessaram Jesus como Salvador e estão tendo o privilégio de ouvir duas vezes por semana acerca de Jesus. “E nós estamos muito felizes por poder como igreja servir à comunidade, levando para eles este benefício”. Uma vizinha da igreja em Mutamba – Madalena – falou ao secretário da Convenção Batista Norte-rio-grandense de sua alegria em ser aluna do projeto Semear. “Sou

“Nosso envolvimento com a obra missionária é modesta, mas é do tamanho de nossa igreja. E assim queremos continuar, crescendo como igreja e consequentemente, crescendo nosso envolvimento com missões, pois missões é um dos propósitos pelos quais existimos como igreja. Negligenciar esse propósito não trará saúde para a vida de nossa igreja. Precisamos disso para crescer saudáveis e multiplicando na proporção do sonho de Deus para nosso ministério. Atualmente adotamos apenas o projeto no Vale do Açu, mas estamos sempre atentos às oportunidades para servir ao campo, como foi o caso da ação entre a UNIGRANRIO e a JMN em prol da Missão Cristolândia - RJ, que, por intermédio de nossa promotora de Missões, conseguimos aproximar as duas instituições para buscar uma parceria. Não fizemos, mas participamos, e isso para nós já é um grande privilégio, pois é o que desejamos a cada novo dia. Sabendo que o Senhor fará grandes coisas, pedimos a Ele a oportunidade de participar com Ele desses feitos”, afirmou o Pr. José Ricardo..

Uma das turmas do Vale do Açu


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TESTEMUNHO

Missionários Mirins de Missões Nacionais D

urante a Trans Piauí, pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, emocionou-se ao conhecer dois adolescentes e o envolvimento de ambos na obra missionária. Simbolicamente nomeou Henrique Araújo, de 12 anos, e João Lucas Silva Gomes, de 13, como missionários mirins, devido ao ineditismo dos fatos. Henrique foi responsável pela plantação de uma igreja em Forno Velho (PI), em sua própria casa, junto com sua irmã, Isabella, de 8 anos. O trabalho que eles dirigem, agora acompanhados pelo missionário Francisco Fernandes, reúne cerca de 30 pessoas. O outro menino, João Lucas, já auxilia o missionário Francisco na cidade de Miguel Alves (PI), como líder da juventude e também dirige as reuniões de oração na escola, sendo já instrumento para a salvação de várias crianças. Colhemos com o missionário um testemunho dos mais novos missionários de Missões Nacionais. Confira! “Comecei a me envolver com a obra do Senhor em 2009 quando ainda tinha 9 anos. Imaginava que era muito novo para assumir um compromisso com Deus, então, deixei de lado e continuei minha vida. No ano de 2012, voltei a me envolver com a obra do Senhor. Comecei cantando no Ministério de Louvor, no qual ainda estou hoje. Atualmente estou com os cargos de presidente da Mocidade, mi-

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nistrante de Louvor e dirigente do grupo de oração no colégio, onde já tivemos muitos frutos. Conheço o pastor Francisco desde que chegou a Miguel Alves. No entanto só tive uma convivência maior em 2012, ano em que de fato assumi um compromisso com Deus. Me converti no dia 2 de setembro de 2012, em pregação de pastor Francisco. Depois de uma semana foi meu irmão que aceitou Cristo, além de outros parentes. Quando vi o convite de Deus para ser missionário júnior eu pensei em desistir, em parar ali mesmo, mas Deus mudou totalmente meu pensa-

mento, fazendo assim eu aceitar e acreditar no dom que Ele me deu. Afinal, Deus me deu o dom de pregar sua Palavra. Pretendo me formar em Teologia, continuando assim o trabalho já começado. Para a criança que hoje imagina que Deus não pensa ou não a vai usar por ser muito jovem, eu digo: você recebeu um dom e está aí dentro de você; acredite nisso e deixe Deus te usar. Muitos adultos e amigos meus zombaram de mim dizendo que era muito jovem e não sabia o que estava fazendo. Aos adultos eu digo: Deus não escolhe os capacitados, ele capacita os escolhidos.

Comissionamento dos missionários no Piauí

Texto bíblico que me levou a ser missionário mirim: Isaías 6.8 (parte final).” João Lucas Silva Gomes, 13 anos

“Sou Henrique de Araújo Pereira, tenho 12 anos. Comecei a me envolver com a obra de Deus no ano passado. Em todo momento achei que tinha que começar um trabalho na comunidade rural Forno Velho. Conheci Cristo por intermédio de uma mulher chamada Edna, tinha 4 anos de idade na época. Eu prego, dirijo cultos ajudando o pastor Francisco, que conheci em setembro de 2011 quando fui à igreja, pois queria muito um estudo bíblico; isso aconteceu em uma EBD e de lá pra cá temos trabalhado juntos. Nasci em um lar cristão, no entanto meu pai passou um tempo afastado da igreja junto com meu irmão mais velho; meu pai reconciliou-se no mesmo período em que iniciamos as atividades do novo trabalho que funciona em nossa casa. Meu irmão ainda não voltou, mas mesmo assim nossa família vive em paz e alegre. Ser missionário mirim representa muito pra mim e me sinto muito feliz, pois é um grande privilégio receber esse título. Quero futuramente me formar em teologia e ser consagrado pastor, casar, ter filhos e viajar como obreiro do Senhor e plantar igrejas. Crianças, não deixem que nada abale seus sonhos, pois o que Deus quer é nos guiar. Deus tem um plano para você. Nenhum adulto me julgou falando que era incapaz de realizar esse trabalho do Senhor. Minha mensagem para os adultos é que quando Deus chamou Samuel ele era criança e isso é uma prova de que quando Deus chama alguém essa pessoa pode ser criança, jovem, adulto ou idoso, basta ter um bom coração e coragem para servi-lo.” Henrique de Araújo Pereira, tenho 12 anos.

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MATÉRIA DE CAPA

Operação Jesus Transforma movimenta os batistas M

issões Nacionais ao longo dos anos vem trabalhando para despertar e mobilizar o povo de Deus para se engajar na obra missionária em todo o país. Para a glória de Deus, a igreja tem percebido que é necessário sair das quatro paredes e do comodismo para anunciar o evangelho que salva e transforma vidas. Assim, nos últimos meses evangelizou nas cracolândias, na Copa das Confederações e também em diferentes estados do país. O Piauí, que foi apontado pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o estado com o menor percentuPr. Sócrates como voluntário na Trans Piauí

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al de evangélicos do país, recebeu voluntários de 19 estados da Federação, além da Capital Federal e um grupo do Alabama, EUA. Caravanas foram formadas, enfrentaram quase dois dias de viagem para abençoar o Piauí com a proclamação da Palavra, mas voltaram também abençoados. “Sempre tive o desejo de levar as igrejas que pastoreei a firmar parcerias com as juntas missionárias. Na noite missionária da Assembleia da CBB em Aracaju, fiquei impactado pelas informações sobre o Piauí. Os amarelinhos, como éramos chamados, chegaram a Miguel Alves (PI) levando a mensagem que Je-

sus Transforma, não falando sobre opção religiosa das pessoas ou as condenando. Pregamos diariamente que Deus nos ama e tem poder para nos dar uma nova vida. Nossa igreja levou 132 bíblias, 132 livros com mensagens devocionais diárias e várias caixas de adesivos com o logotipo Jesus Transforma, com a intenção de presentear os novos decididos e autoridades da cidade, e as pessoas se sentiam privilegiadas quando recebiam”, relatou o pastor Keiny Moreira, da Igreja Batista em Araçás (ES), que levou uma caravana e também uma tonelada de alimentos para a Trans.


No Rio de Janeiro, o pstor João Marcos Mury Aquino, coordenador regional de Missões do Norte Fluminense, organizou uma caravana de 38 pessoas de diferentes cidades do estado. “Foram 41 horas de viagem com muita alegria e grandes expectativas. Seguimos com uma equipe para a cidade de Marcolândia (PI). Víamos dia após dia o que Jesus disse aos seus discípulos: ‘Os campos estão brancos para a colheita’. As pessoas estavam sedentas do evangelho verdadeiro. Particularmente, eu nunca havia participado de um projeto missionário em que tivéssemos tantas pessoas convertidas participando dos cultos, nem mesmo no estado do Rio, onde teoricamente a evangelização é mais fácil. No último culto o templo estava completamente lotado, com pessoas em pé e sentadas no chão – uma imagem que ficará gravada para sempre em minha memória”, contou. O esforço de todos foi recompensado com uma grande colheita em cada cidade que recebeu ajuda dos voluntários. A irmã Selena Costa testemunhou como a Trans ajudou o trabalho da congregação no bairro Planalto Bela Vista, em Teresina, que estava aberto havia três anos e ca-

rente de um grande agir do Senhor. “Vimos a realidade do bairro sendo transformada em questão de dias. Mais de 60 lares receberam os estudos e 17 pessoas se renderam ao Senhor. Para mim, é um privilégio agora poder cuidar dessas vidas alcançadas e acompanhá-las”, disse ela. A partir da Trans surgiram novos projetos de plantação de igreja no Piauí, em cidades como Marcolândia, Padre Marcos, Simplício Mendes, São João da Serra, Jatobá e Juazeiro da Praia, além do trabalho iniciado no bairro Teresina Sul, na capital do estado. Para três destes novos projetos serão enviados missionários nomeados pelo Programa de Formação Missionária. Diante de tantos resultados positivos gerados pela realização da Trans, o oastor Sócrates Oliveira – diretor executivo da Convenção Batista Brasileira, que também foi voluntário neste ano, afirmou que o IBGE terá que revisar as estatísticas do Piauí. O clima de celebração e gratidão a Deus fez com que o culto da vitória, realizado na Segunda Igreja Batista de Teresina, fosse um momento de grande emoção pelas almas salvas e também pelos testemunhos das

vidas que estavam ali para agradecer a presença dos voluntários no estado, pois assim puderam ter um encontro com Cristo. “A Trans Piauí foi uma grande bênção, principalmente para a abertura e fortalecimento de novas congregações. O número de manifestações não só foi maior que nas edições anteriores, como também foram decisões mais consistentes. Em algumas casas, quando um voluntário foi apresentar o estudo bíblico, encontrou outras pessoas esperando para ouvir do evangelho. Até mesmo em cidades bem resistentes à pregação, os resultados foram positivos. As ações de pós-Trans já foram iniciadas e têm confirmado esses resultados, para a glória de Deus”, declarou o pastor José Milton Monte, secretário executivo da Convenção Batista Piauiense, avaliando a relevância da operação para o estado.

trans CraColÂndia De fato, quando o povo de Deus se mobiliza grandes coisas o Senhor opera. Em apenas uma semana de realização, a Trans Cracolândia realizada no Rio de Janeiro alcançou 1.600 pessoas com o evangelho e en-

Operação impactou vidas no Rio de Janeiro

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Evangelismo nos arredores do Maracanã

caminhou mais de 70 pessoas para locais onde agora recebem apoio e tratamento adequados para que se livrem das drogas. Três bases localizadas em bairros como Lins de Vasconcelos, Madureira e na comunidade Nova Holanda ajudaram muitas pessoas, como Sheila Santiago, que foi até a equipe da Primeira Igreja Batista de Madureira quando soube da ação que estava acontecendo no bairro. Ela contou que ficou nas ruas durante quatro anos e que o crack foi a pior droga que experimentou. “Me deixou compulsiva. Antes, eu conseguia dormir, mas com o crack eu ficava dois ou três dias acordada. Até no Pinel eu fui parar”. Ela agora carece de orações para que consiga completar o tratamento e um dia possa, como ela mesma disse, conceder uma nova entrevista dando o testemunho do que Deus fez em sua vida. Quem também aproveitou a oportunidade para buscar uma nova vida foi Flávio Pinheiro – primeira pessoa a dizer sim para o tratamento oferecido na base de Madureira. “O acolhimento é muito bom. As pessoas nos tratam com decência e sem pre12

conceito. Estou acabando de chegar e tenho a expectativa de cura e libertação. Eu estava no lamaçal, no crack. Agora eu quero lutar, vencer e mostrar à sociedade um novo perfil, uma nova vida”, disse ele.

vro, que Jesus pode mudar suas vidas”, disse ainda o pastor Celso. Durante a Trans Radical Urbano, 2 mil pessoas foram evangelizadas e 40 vidas se entregaram a Cristo.

Ainda no Rio de Janeiro, também houve a Trans Radical Urbano, que alcançou áreas de risco como o Complexo do Alemão e Complexo do Chapadão. Com ousadia os voluntários passaram por becos e bocas de fumo e anunciaram a Palavra de Cristo. “Não houve intimidação e os valentes missionários voluntários seguiram adiante numa incursão incansável”, relatou o pastor Celso Godoy, gerente de Missões para grupos específicos. Segundo ele, até os traficantes foram impactados pelo evangelho da graça de Cristo, uma vez que receberam bíblias e livros escritos por ele, sobre sua própria história de transformação. “O chefe do tráfico, de repente, entregou seu fuzil para o homem que o acompanhava e pegou a Bíblia que trazia no bolso e acompanhou a leitura de Efésios2. Minha oração é que eles possam entender, como eu mesmo entendi por meio da leitura desse li-

trans Copa das ConFederaçÕes A busca por vidas para o Reino de Deus deve ser contínua, pois ainda existem muitas pessoas que precisam ouvir e compreender a Palavra de Jesus. Sabendo que todas as oportunidades devem ser aproveitadas, voluntários também foram anunciar o evangelho durante a Copa das Confederações, nas cidades onde ocorreram as partidas do evento. Apesar dos desafios (gerados pelas manifestações ocorridas nos dias dos jogos), o Senhor operou e as estratégias criativas de evangelismo ensinadas aos voluntários resultaram em muitas vidas rendidas ao Senhor Jesus. “O Senhor Jesus esteve conosco o tempo todo, abrindo os caminhos para o seu exército passar. Assumo que não foi tarefa fácil, tivemos vá-


Foto: Sélio Morais

Crianças alcançadas no projeto

rios impedimentos, inclusive no dia 30 de junho”, contou a irmã Sandra Santos, em função da manifestação que ocorreu nas ruas próximas ao templo da Igreja Batista Missionária do Maracanã, pastor Alexandre Aló, na cidade do Rio de Janeiro, no fim do culto da vitória. Em Brasília, onde foi realizado o jogo de abertura, os voluntários estiveram nos arredores do estádio Mané Garrincha, acompanhados pelo pastor Fabrício Freitas, gerente executivo de evangelismo em Missões Nacionais. Eles também enfrentaram momentos de tensão em função das manifestações. Apesar da confusão, os voluntários continuaram animados e contentes por estarem nas ruas anunciando a Palavra de Jesus. Ainda dentro da Trans Copa das Confederações, houve a ação Esse Jogo é Nosso – na qual um grande número de voluntários compareceu ao jogo Espanha x Taiti, no Maracanã, com uma blusa criada especialmente para o evento e também com uma chamada para João 3.16 em inglês. A mobilização mostrou

aos torcedores brasileiros e estrangeiros que o Brasil não é apenas o país do futebol, mas também de um povo que serve ao Senhor Jesus. A Trans Copa foi parte do programa Avança, Brasil – que visa despertar e envolver as igrejas batistas em ações evangelísticas por meio do esporte, aproveitando também os grandes eventos esportivos marcados para o Brasil nos próximos anos.

trans soroCaBa O esporte também foi uma das estratégias usadas pela equipe que atuou em Vila Garcia (SP), durante a Trans Sorocaba e adjacências, que teve ênfase na evangelização de crianças – embora adultos e adolescentes também tenham sido alcançados. A voluntária Vânia Lúcia Soares, da Igreja Batista de Vila Mariana (SP), contou que sua igreja enviou não apenas o grupo para ajudar com o trabalho social para crianças, mas também uma equipe de 15 voluntários para ajudar a Igreja Batista Central de Sorocaba a alcançar surdos durante a Trans, visto que a igreja já estava com um ministério monta-

do, porém precisava de auxílio para encontrar e convidar surdos para os cultos e estudos bíblicos. Na base em que Vânia ficou, a ação social atendeu 250 pessoas por meio de serviços como atendimento dentário, corte de cabelo e também com atividades esportivas como jiu-jítsu e exercícios aeróbicos, entre outros, além das orientações espirituais que eram dadas. “O trabalho teve boa recepção na cidade e foi considerado um movimento tão importante que a emissora de televisão local nos chamou para uma entrevista e um jornal também procurou o grupo”, contou Vânia. A EBF que o grupo realizou, durante três dias, alcançou muitas crianças que também entregaram a vida para Cristo. “Foi um trabalho gratificante, pois ajudamos uma igreja antiga na cidade, mas que tinha apenas seis membros. Muitas pessoas nem sabiam que tinha aquela igreja na cidade, mas com a Trans 50 pessoas já estavam na igreja quando saímos”, finalizou a voluntária, comprovando com suas palavras a importância das Trans na expansão do reino de Deus. 13


SEMPRE ORANDO - SETEMBRO

30 dias de Intercessão pelo Brasil “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações.” 1 Pe. 3.12 1 - Por mais uma campanha que se inicia em favor da obra missionária em nosso Brasil. Pelo bairro da igreja, o seu bairro, cidade, estado e país, para que sejam conquistados para Cristo; pela unidade do povo de Deus para transformar a Nação. 2 - Pela campanha em cada igreja, para que haja envolvimento de todos; pelos irmãos e irmãs que promovem missões, que sejam incansáveis em promover os desafios da campanha. Que o Senhor abençoe a vida e a família de cada um. 3 - Para que nesta campanha haja mais amor por missões, dedicação, multiplicação de voluntários, intercessores e investidores. Que o sustento físico, emocional e espiritual da família missionária seja garantido pela participação efetiva das igrejas. 4 - Pela multiplicação de recursos que viabilizem a conquista da Pátria para Cristo; para que nesta campanha sejam estabelecidos alvos desafiadores pelas igrejas batistas; para que o amor a Deus e às almas perdidas seja o fator principal de motivação para contribuição.

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5 - Por novos vocacionados para Missões; para que cada um seja um missionário onde estiver; para que Deus nos abençoe com sabedoria de palavras para evangelizarmos as pessoas com as quais nos relacionamos, pois Deus nos entregou a missão de sermos suas testemunhas. 6 - Pelo bem-estar da família missionária; pela saúde espiritual, física, financeira, emocional. Que Deus proporcione sabedoria e discernimento aos missionários na criação dos seus filhos e no convívio do lar. Que vivam sempre motivados na missão de pregar a Palavra de Deus. 7 - Pela plantação de novas igrejas; para que a visão Igreja Multiplicadora seja absorvida e colocada em prática por cada igreja e seus membros; pelos Projetos Missionários que trabalham na aplicação dessa visão; por sabedoria e discernimento dos missionários para aproveitar bem cada oportunidade de apresentar o evangelho que transforma vidas. 8 - Pelo Projeto Igreja Multiplicadora em Dionísio Cerqueira/SC; pelo missionário Jefferson e Simone e família; pelo

início de trabalho nas cidades vizinhas: Barracão/PR e Bernardo Deligoen/Argentina. Pelo crescimento do trabalho em Guaraciaba/SC; pelo fortalecimento das igrejas batistas da região; pela unidade e visão missionária dos pastores e igrejas da região; pelo trabalho evangelístico realizado no Corpo de Bombeiros, para que gere muitos frutos. 9 - Pelo Projeto Igreja Multiplicadora em São José do Rio Preto/SP; pelos casais missionários Marcelo e Simone; Sandro e Denise; Sérgio Ney e Marisângela; Jonas e Rosângela e suas famílias; pelo envolvimento de cada igreja batista local na conquista de sua cidade e cidades vizinhas para Cristo; para que haja unidade na visão de multiplicação de igrejas. 10 - Pela expansão da evangelização dos grupos étnicos no Brasil: Africanos, Japoneses, Chineses, Ciganos, Árabes e Hispânicos; por novos projetos com etnias; pelo compromisso das igrejas batistas em apoiarem a evangelização das etnias e de se envolverem diretamente com esta obra. Eles serão multiplicadores junto do seu próprio povo.


11 - Pelo Projeto com japoneses (Assaí/PR); pelo missionário Alexandre Takao e sua família; pela consolidação da igreja em Assaí e abertura de novas igrejas japonesas em outras cidades; por mais parceiros para sustento desse projeto; pela capacitação de mais japoneses para ganhar outros japoneses para Cristo. 12 - Pelo Projeto com africanos (Região do ABC/SP); pelo missionário Manuel Ramos e sua família; pela saúde física e espiritual da família missionária; pela conversão de africanos para crescimento na evangelização dessa etnia; por voluntários que se juntem aos missionários na pregação e discipulado; pelo apoio das igrejas batistas locais. 13 – Pela evangelização da Nova Geração: crianças, adolescentes e jovens; crianças têm sido alvo da ação de Missões Nacionais, seja por meio do trabalho dos Lares, do Programa de Educação Pré Escolar (PEPE’s) ou do programa de evangelização Crianças para Jesus; para que estas e outras ferramentas sejam eficientes para levar salvação aos pequeninos. 14 - Pelos Congressos de Evangelização de Crianças: Crianças para Jesus! Pela missionária Jaqueline Augusto e seu esposo (coordenadora do Programa de Evangelização de Crianças da JMN); oremos para que nossas igrejas batistas tenham a visão de inserir as crianças no plano de evangelização da nossa Pátria, e que uma vez alcançadas não venham a se desviar dos caminhos de Jesus. 15 - Pelo Projeto com “Adolescentes Infratores” (São José do Rio Preto/SP); pela família missionária coordenadora do projeto; por entendimento da Palavra de Deus; pela conversão dos adolescentes internos; por restauração de suas vidas; por livre acesso da pregação do evangelho nessas instituições; por mais trabalhadores para essa seara e expansão da obra. 16 - Pelo Projeto de “Capelania Escolar” (Dionísio Cerqueira/SC); pelos missionários Jefferson, Simone e família, que realizam esse trabalho na escola; pelos pré-adolescentes e adolescentes que estão sendo alcançados pelo evangelho por esse Projeto; por entendimento e corações receptivos à Palavra de Deus; pela salvação da Nova Geração; pelos pais dos alunos e professores da escola. 17 - Pelo Projeto “Novos Sonhos” (Cristolândia/SP); pela missionária coordenadora Joana; pelas aulas de música, futebol, balé, jiu-jitsu; por doações de instrumentos musicais; pelos professores voluntários; pelas crianças que estão sendo abençoadas pelo Projeto, para que com as aulas elas venham a ter “novos sonhos” com Jesus no coração! Por seus familiares.

18 – Pelo Projeto “Futebol da Vida” (Igreja Batista Missionária - Porto Alegre/SP); pelo missionário coordenador Bruno Privatti e família; pela conversão dos meninos atendidos pelo Projeto; pelos familiares dos alunos; pelo crescimento espiritual da família do Gerson, voluntário recém-convertido, que ajuda no Projeto; pela ampliação do projeto com reforço escolar, apoio psicológico, curso de informática e instrumentos musicais; por recursos para contratação de um professor de educação física. 19 - Pelo Projeto “Águias do Floresta” de futebol (São José do Rio Preto/ SP); pelo missionário coordenador Sérgio Ney e família; para que muitos meninos e meninas venham conhecer Jesus por meio dessa estratégia; para que suas famílias também sejam alcançadas pelo evangelho; para que haja recursos financeiros para expansão do projeto. 20 - Por mais investimentos para que os Projetos Sociais sejam ampliados e atendam a necessidade de nossa nação, nas mais diferentes áreas; para que as igrejas abracem sua responsabilidade social em sua comunidade; por mais obreiros dispostos a servir ao Senhor nos projetos sociais como nos Lares Batistas, Comunidades Terapêuticas e Centros de Formação Cristã (Cristolândias). 21 - Pela vida das crianças e adolescentes atendidos nos Lares Batistas F.F. Soren (Palmas/TO) e David Gomes (Barreiras/BA); para que Deus restaure as suas famílias, sendo lares abençoadores; para que sejam impactados pelo amor de Deus e façam a sua decisão pessoal por Cristo. 22 - Pelos missionários cuidadores sociais e missionários diretores dos Lares Batistas; por sustento emocional, fortalecimento espiritual e renovo da saúde física; para que os batistas brasileiros estejam cada vez mais sensibilizados na defesa dos direitos de nossas crianças e adolescentes, adotando políticas de proteção à infância e envolvendo-se cada vez mais na contribuição e apoio ao Lare Batistas F. F. Soren e David Gomes. 23 - Pelo Centro de Formação Cristã (Pádua/RJ); pelo missionário coordenador Marciel; pelos alunos, por sua plena recuperação e permanência nos caminhos do Senhor; por recursos financeiros para manutenção do Projeto; por voluntários que possam cooperar com o Projeto, doando tempo, bens e talentos em benefício dos que desejam abandonar o mundo das drogas. 24 - Pela Comunidade Terapêutica Élcia Barreto Soares (Campos/RJ); pela missionária coordenadora Rosângela;

pelas alunas, para que consigam permanecer no projeto o tempo necessário para sua recuperação, recebendo a bênção transformadora da salvação em Jesus; por um ambiente de harmonia dentro do Projeto; pelos voluntários parceiros abençoadores do Projeto. 25 - Pelo Projeto “Sonho de Mãe” (Italva/RJ); pelas missionárias coordenadoras Adriana e Rosenilda; pela saúde física, emocional e espiritual de cada aluna e missionária; por um atendimento de qualidade para as mães e crianças atendidas pelo projeto (espaço físico, alimentação, atividades). 26 - Pela implantação do Centro de Formação Profissional do “Sonho de Mãe” (Italva/RJ); por voluntários dispostos a trabalhar nesse ministério; pela reinserção de cada aluna na igreja, na sociedade e em suas famílias, sem recaídas; pelas igrejas que têm apoiado no sustento e manutenção do Projeto. 27 - Pelo Projeto “Radical Amazônia” (Comunidades Ribeirinhas/AM); pelos missionários coordenadores Donaldo, Marinalva e família; por voluntários para formação da nova turma do Radical Amazônia; por recursos financeiros para término do Centro de Formação Missionária da Amazônia (Manaus/AM); pelos recém-formados missionários radicais enviados para o campo (4 duplas de missionários radicais para 4 novas comunidades ribeirinhas). 28 – Pelo Projeto “Vale do Amanhecer” (Brasília/DF); pelo casal de missionários coordenadores Valdeir e Morgana Contaifer e família; pelo grupo que se reúne, para que permaneçam firmes; por recursos financeiros para compra do terreno para construção do templo; pelo trabalho realizado com as crianças da comunidade, para que elas sejam testemunhas do amor de Deus junto dos seus familiares. 29 - Pelo crescimento do Projeto Cristolândia no DF (Brasília); pelos missionários coordenadores José Roberto e Ana Adélia; pelos radicais; por transformação de vida e crescimento espiritual das pessoas atendidas pelo projeto (internos); por um espaço para acolhimento de Mulheres; por mais apoio de voluntários e igrejas; pelo gestor da Cristolândia no DF, Manoel Cardoso. 30 - Pelos povos indígenas isolados e ainda não alcançados com a mensagem do evangelho, assim como pelos que vivem nos grandes centros urbanos e que têm se envolvido com o consumo do álcool; pelo envio de novos missionários, treinados e capacitados para a missão de pregar aos povos indígenas; pelo fortalecimento da liderança indígena evangélica e pela formação de mais líderes indígenas.


ESPECIAL

O mundo no

Brasil

Uma das ênfases da campanha da JMN em 2013, o trabalho de evangelização de povos étnicos tem contado com grandes avanços.

Por Tiago Monteiro

A

história do Brasil é marcada pela presença de imigrantes. Desde o fim do século XIX e início do XX, muitos povos vieram encontrar refúgio e melhores oportunidades de vida. Segundo informações da Gerência Nacional de Missões com Etnias no Brasil, são mais de 200 nações convivendo em território verde-amarelo, número mais que suficiente para colocar os povos étnicos na rota da evangelização da igreja brasileira.

um ‘mundo de oportunidades’ O pastor Marcos Stier Calixto, gerente de Missões com Etnias no Brasil, tem analisado a crescente chegada de mais estrangeiros nos últimos anos: “Mais de 600 mil novos estrangeiros chegaram nesses dois últimos anos”, afirmou. O missionário acredita que 16

esse movimento migratório precisa ser encarado como uma ação de Deus que dá às igrejas a oportunidade e a responsabilidade de testemunhar de Cristo aos povos.

Chineses recebem as Boas Novas em Belo Horizonte

Os missionários Alexandre e Alécia Katayama compartilham dessa responsabilidade e têm contribuído para que japoneses e descendentes que vivem em Assaí, no Pa-


raná, não apenas se convertam ao evangelho, mas multipliquem as Boas-Novas a parentes e amigos que ainda moram do outro lado do mapa, no Japão. Foi o que aconteceu com Fukuda Takeshi, que foi transformado pela frase “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele e outros dois convertidos estão no Japão anunciando a mesma mensagem aos compatriotas, especialmente aos jovens – faixa etária com grande índice de suicídio. Segundo a Agência de Polícia do Japão, 150 japoneses com menos de 30 anos cometeram suicídio em 2011 pela falta de emprego ou pela falta de desempenho em suas funções. Entre os chineses, os missionários Eli e Eldas Cruz têm desempenhado um belo serviço. Na missão chinesa em Belo Horizonte (MG), representantes dessa etnia têm encontrado sentido para suas vidas. Atualmente, são 50 chineses que semanalmente se reúnem para estudos bíblicos e cultos de adoração. No último mês, mais sete pessoas se converteram como fruto de um trabalho multiplicador, que prioriza o discipulado e a formação de novos líderes. Dois dos batizados eram crianças, o que demonstra o respeito de uma comunidade que confia seus filhos aos cuidados espirituais dos missionários. Legenda: Chineses recebem as Boas Novas em Belo Horizonte Outra etnia que tem sido abraçada pelos batistas é a africana. A maioria está fixada na capital paulista, de onde os missionários Manuel e Irene Ramos, que têm origem cabo-verdiana, testemunham sobre o amor de Cristo. O pastor Manuel aceitou sua chamada aos 68 anos. Prova de que nunca é tarde para assumir o compromisso de levar as Boas-Novas a quem precisa. Uma das estratégias adotadas por este projeto, que ainda é relativamente novo, é inaugurar uma missão para os africanos que usam a língua francesa. Ainda em fase de organização, este é um desafio que carece ser incluso na agenda de oração de nossas igrejas. “Es-

Frutos da Missão Batista Hispânica

tamos orando para que a porta do salão de cultos no centro de São Paulo se concretize, pois nós temos grupos distintos de africanos: os que moram no bairro do Brás e são de língua portuguesa, e os que ficam no centro e são de língua inglesa e francesa”, explicou o pastor Manuel.

um eVangelho de relaCionamentos Entre os hispanos a amizade gera confiança e, consequentemente, a conversão de vidas. Sueli Câmara, missionária que leva o evangelho a este grupo étnico, contou o desabafo de um aluno que participa do curso de flauta ministrado na missão. Segundo ela, o menino estava infeliz pela possibilidade de retornar à Bolívia e, especialmente, por sua mãe, que, segundo ele, era alcoólatra. Em seu desejo de ver a mãe livre do vício, pedia à missionária que lhe desse um pouco de água benta para que ela bebesse e não sentisse mais o desejo pelo álcool. Sueli, emocionada, convidou o menino para orar por sua mãe e

explicou o desejo de Deus para suas vidas. “Então F. orou comigo de todo seu coração, intercedendo por sua mamãe. Numa simples aula de flauta pudemos testemunhar de Cristo e levar uma criança a crer que Jesus tem poder para fazer qualquer coisa, pois morreu na cruz por nós, para nos salvar. Sua mãe veio ao culto em uma programação especial no dia seguinte, mas nosso desejo é que ela conheça Cristo verdadeiramente”, comentou a missionária, cuja alma anseia em levar Cristo aos cerca de 400 mil hispanos que vivem em São Paulo. Unidade para alcançá-los Levar o amor de Cristo por intermédio dos projetos citados e por outros que ainda virão não é uma tarefa fácil. É preciso que haja obreiros capacitados e investimentos financeiros para o sustento de toda a estrutura que viabiliza a estratégia de propagação do Reino. Por isso sua participação é fundamental. Entre em contato com pambrasil@missoesnacionais.org.br e informe-se sobre como você ou sua igreja podem apoiar um missionário. 17


ConheCendo os japoneses

aFriCanos

Chineses

A relação de brasileiros e japoneses é antiga. A primeira imigração ao país é datada do início do século XX e hoje o Brasil possui cerca de 1,5 milhão de japoneses, a maior população japonesa fora de seu país de origem. O processo migratório e o estabelecimento de famílias japonesas em solo brasileiro trouxeram vantagens como o aperfeiçoamento de técnicas agrícolas e de pesca. No total, os japoneses trouxeram ao Brasil mais de 50 tipos de frutas e vegetais antes desconhecidos. A influência cultural japonesa também é forte no Brasil. Podemos notar isso no esporte e em outros elementos culturais como os mangás e animes.

Os imigrantes africanos deste século enxergam o Brasil como um refúgio político ou um lugar para prosperar. Há ainda uma parcela de estudantes que deseja formação superior para enfim retornar ao país de origem. O problema é que a maioria chega ao país de forma ilegal. Para ilustrar esse fato, o Consulado de Angola informa que, há cerca de 15 mil imigrantes angolanos no Brasil (dados de 1996), mas o Consulado ressalta que “a maioria dos angolanos que chegam de forma ilegal não se aproximam do Consulado; portanto há no Brasil um número muito grande de angolanos que jamais farão parte de qualquer estimativa.”

O primeiro fluxo de chineses ao Brasil aconteceu em agosto de 1900. Porém, uma imigração bem maior aconteceu a partir da década de 1950, motivada por guerras e suas consequências, sendo uma delas a falta de alimento. A população chinesa mais antiga enfrentou dois principais problemas de adaptação: o aprendizado da língua portuguesa e, em segundo, a escassez de emprego.

O bairro da Liberdade, na capital paulistana, é um redito de famílias japonesas. A arquitetura é marcada por elementos do xintoísmo - religião predominante no Japão, ao lado do Budismo.

Segundo o historiador SHU CHANG-SHENG, no início do processo migratório Muitas famílias acabaram trabalhando na agricultura, mas, no século XX, surgiam os primeiros comerciantes. Neste período, perambulavam pelas ruas com suas mochilas repletas de produtos trazidos de seu país de origem, mas, com o tempo, estabeleceram pontos de venda, formando um núcleo de imigrantes. Assim, com o passar do tempo, os ambulantes chineses transformaram-se em donos de bazares e lanchonetes. Hoje, estima-se que mais de 200 mil chineses vivam no Brasil. A maioria vive na cidade de São Paulo.

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ÁraBes

Ciganos

hispÂniCos

Em 1880 começavam as primeiras imigrações significativas de árabes ao Brasil. Mas novas correntes migratórias foram impulsionadas por guerras no Oriente Médio, gerando novas entradas em solo brasileiro. Diferente do que aconteceu com outros povos, os sírio-libaneses não vieram para trabalhar em lavouras, mas começaram a vida, em sua maioria, como vendedores ambulantes. Com o passar do tempo prosperaram e se transformaram em médios ou grandes comerciantes.

O Censo 2010 do IBGE aponta para a existência de cerca de 800 mil ciganos no Brasil. Esta foi a primeira contagem oficial, sendo, pela primeira vez, mapeados os acampamentos ciganos no País. A pesquisa encontrou assentamento em 291 cidades brasileiras. A maioria delas no litoral das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, destacando-se o estado da Bahia, com o maior número de grupos. Eles costumam viver em tendas de lona, armadas geralmente em terrenos baldios.

Os árabes se concentram em maior parte no sudeste do país, porém, em termos proporcionais, Foz do Iguaçu, no Paraná, possui a maior comunidade islâmica do Brasil. O censo do IBGE contabilizou a existência de 27.239 islâmicos no Brasil, embora a Federação Islâmica Brasileira afirme a presença de 1,5 milhão de muçulmanos no País.

A maioria dos ciganos vive do comércio e as mulheres ajudam com a leitura de mãos. Hoje, grande parte da população cigana vive em casas e não são mais nômades. A taxa de analfabetismo ainda é alta entre a população cigana. Além disso, são pouco visados em programas governamentais de assistência social.

No Brasil há um grande contingente de povos latino-americanos. Entre eles destacam-se os bolivianos, com cerca de 300 mil representantes, a maioria deles instalada em São Paulo, de acordo com o consulado da Bolívia. O crescimento econômico do Brasil gerou esperanças de bons empregos e melhores oportunidades de vida, mas a expectativa revelou-se improvável e o sonho transformou-se em pesadelo, a ponto de serem escravizados por setores de empresas de imigrantes ilegais. Os trabalhadores costumam ser submetidos a condições de miséria e humilhação, vivendo muitas vezes no local de trabalho. Apesar disso, muitos não consideram a hipótese de voltar para a Bolívia.

Entre os árabes, a maioria é de origem libanesa (10 milhões) , enquanto o restante é, predominantemente, de origem síria e palestina. Há ainda presença de egípcios, marroquinos, jordanianos e iraquianos.

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DICA: Recorte estas informações sobre os povos étnicos no Brasil e cole no Mural de Missões de sua igreja. Você ainda pode utilizar estes dados para incrementar os momentos missionários durante o período de campanha.

s poVos ÉtniCos




MOBILIZAÇÃO

sua

igreja preCisa aprender a amar missÕes Às vezes, tudo o que sua igreja precisa é de um simples “empurrãozinho” para que a chama missionária aqueça os corações. Esse incentivo virá com pequenas ações, mas de maneira continuada. Comece então multiplicando essa chama aos departamentos de sua igreja. Lembre-se de que os apoiadores poderão continuar exercendo suas atividades, mas o diferencial estará no foco, no engajamento. Um professor poderá dar aulas focadas em missões, um músico poderá preparar canções com foco nos desafios missionários, etc. Dessa forma, ganha-se apoio e não apenas mão de obra.

uma Campanha para glÓria de deus

a

Setembro será o mês em que daremos ênfase aos desafios e oportunidades de evangelização, mostrando aos batistas a necessidade de investimentos para que o Brasil possa viver para a glória de Deus, lançando fora as injustiças, a idolatria, a violência, a corrupção e muitas outras formas que negligenciam a santidade de Cristo e ignoram seu poder transformador. Para termos êxito nesta tarefa de apresentar os alvos missionários, precisamos que você, que promove missões em sua igreja, esteja bem preparado e consciente da importância de seu papel. Leia com atenção e mobilize-se, pois, com as informações colhidas aqui e outras ideias que surgirão ao longo de seu planejamento, você terá muito a fazer. 22

Se a sua causa ganhar o coração da liderança de sua igreja, você já tem grandes chances de sucesso, pois um líder é naturalmente carismático e transmitirá aos seus liderados sua paixão. Portanto, faça parceiros e torne-se também um apaixonado pela causa de seus irmãos. Dessa forma, você mostrará que também está pronto a apoiar outros ministérios e seus projetos. O planejamento é seu Planejar é organizar todas as ações que irão compor seu projeto de divulgação. Esse passo deve ser dado agora, com antecedência. Reúna uma equipe e leve-os a pensar em formas de divulgação de maneira minuciosa. Seria interessante que você não enxergasse o material que será enviado pela JMN à sua igreja (revistas, cartazes, cartões de oração e DVD) como o fim de seu projeto, mas como possibilidades, ingredientes de uma grande ação que virá da criatividade de sua equipe e da cultura da própria igreja. Sim,

a cultura da igreja é importante! Pois suas ações devem estar conectadas às atividades que são bem aceitas por seus irmãos.

alÉm

das paredes do templo

Se você nunca ousou promover missões fora das quatro paredes de sua igreja, é hora de mudar de atitude. Vemos crescer o número de empresas interessadas em investir em projetos sociais e, como você já sabe, Missões Nacionais possui uma cartela de projetos de referência no Brasil. Então, identifique parceiros que tenham esse perfil de investimento e apresente estes projetos. Caso necessite, podemos ajudar você com o envio de imagens e informações específicas. Outra grande estratégia é levar o apelo missionário às redes sociais. Através delas é possível ampliar o poder de alcance do apelo missionário, fazendo-o chegar a outras igrejas de dentro ou fora da denominação.

reForço

BÁsiCo

Somos uma geração moldada pelo apelo visual. Portanto, você não deve deixar de lado os cartazes e outros itens que reforçam sua campanha. Alguém já disse: “Não devemos deixar de fazer pouco por não conseguir fazer muito”. Portanto, continue fiel ao propósito de divulgar a obra missionária. Lembre-se de que missões é o desejo de Deus para sua igreja e, portanto, você faz parte de uma causa nobre. Missões Nacionais deseja a você uma ótima campanha, na expectativa de que seus feitos retornem em bênçãos para este Brasil tão carente do amor de Deus.


oliverartelucas.com.br

ACAMPAMENTOS DE PROMOTORES 2013

EM AGOSTO TEMOS UM ENCONTRO MARCADO PARA VIVER DIAS ESPECIAIS!

SÃO PAULO De 23 a 25 de Agosto de 2013

Local: Acampamento Batista "Mary Elisabeth Vaughan" Rua Represa s/nº (em frente a represa do Marcelo) Vila Miranda – Sumaré – SP

MINAS GERAIS De 30 de agosto a 01 de Setembro de 2013 Local: : Acampamento Batista em Ravena

Mais informações e Inscrições: www.missoesnacionais.org.br


PANORAMA MISSIONÁRIO

Batismos no Sul

de evangelismo. Pouco tempo depois de organizado, o ministério recebeu mais membros por meio de batismos, reconciliação e aclamação e, atualmente, conta com 54 membros “para a glória de Deus”, como frisou Sônia. Interceda para que o Senhor continue alcançando vidas por meio deste trabalho.

Tribos Urbanas

Com os certificados nas mãos após o ato público de compromisso com a fé

A

obra em Sapiranga (RS) tem avançado. Mais cinco novos crentes foram batizadas pelo pastor Walter Azevedo, missionário de Missões Nacionais na cidade. Apesar da temperatura fria, os corações estavam aquecidos com a presença de Deus. “Foi uma noite festiva, com familiares que nunca aceitaram uma visita nossa ou haviam assistido a um culto conosco”, relatou o missionário, contente pelas pessoas presentes na ocasião, cerca de 70. Outro motivo de gratidão é o fato de um novo grupo já estar sendo preparado para o batismo, o que evidencia a ação do Espírito Santo nos corações dos gaúchos por meio dos investimentos dos batistas brasileiros.

Interior paulista

Jovens têm sido alcançados por meio do ministério do Pr. Poçam

O

s missionários pastor Leandro e Vânia Poçam comemoraram a realização do batismo de 10 pessoas que são frutos da obra que eles realizam em Paraisópolis, a segunda maior comunidade carente da cidade de São Paulo. A celebração ocorreu na Igreja Batista do Brooklin, igreja-mãe da Missão Batista Underground – liderada pelos missionários. Pastor Poçam também é rapper e, junto com sua esposa, tem alcançado integrantes das chamadas tribos urbanas – grupos formados por pessoas que compartilham suas filosofias, músicas, interesses e também estilos de roupas, presentes nas grandes cidades. “Muitos têm alcançado libertação sem uso de remédios, ou outros tipos de ajuda. Estamos experimentando uma igreja diferente, porém com identidade cristã verdadeira, de amor e unidade”, disse o pastor a respeito dos resultados da obra.

Membros reunidos para organização da igreja

M

omentos de gratidão ao Senhor marcaram a cerimônia de organização da igreja que a missionária Sônia Francisco plantou em Piracibaca (SP). “Deus nos deu a alegria de organizar a Igreja Batista Serra Verde, com 48 membros”, declarou a missionária. O crescimento da obra é atribuído, além da ajuda do Senhor e das orações, ao apoio que a obra tem recebido por parte da Primeira Igreja Batista de Piracicaba e também ao empenho de voluntários que ajudaram na área 24

Cerca de 90% dos participantes dos “cultos underground” são jovens. Continuar alcançando este público está nos planos de Missões Nacionais. Congressos têm sido realizados com a finalidade de despertar igrejas para a necessidade de evangelizar sem discriminar. Entre 26 e 28 de julho, o pastor Leandro Poçam participará de congresso na Igreja Batista da Reconciliação, em Salvador (BA), onde dará uma palestra sobre “Tribos Urbanas e quebra de paradigmas” e também cantará. Para mais informações sobre o evento, escreva para eber.mesquita@missoesnacionais.org.br ou ligue para: (71) 3181-3343 / (71) 9923-0416.


Tenda da oração

A

proveitando a Campanha dos 100 Dias de Oração Impactando a Família, os missionários Gutemberg e Vânia das Flores realizaram a Tenda da Oração em Joinville (SC). Eles formaram cinco grupos, que ficaram em uma tenda, orando por pessoas que paravam, e anotando seus pedidos e nomes de familiares para continuar intercedendo. A maioria dos pedidos era sobre paz na família, libertação de vícios, cura, entre outros. Segundo o missionário, ninguém pediu oração para conseguir emprego. A sede por Deus levou uma família a não somente deixar os nomes escritos, mas também visitar a igreja no culto de domingo. A paz que sentiram foi tão grande que voltaram, no culto de quarta-feira, e afirmaram que não vão deixar de ir aos próximos. “Eles já tinham visitado várias igrejas do bairro, mas saíam em condições piores do que quando entravam. Mas naquele domingo foi diferente. Combinaram de fazer a última tentativa, queriam ir à igreja que tinha pessoas orando pela família deles. Gostaram muito e até choraram”, relatou o pastor.

Cristo com os pequeninos. Os radicais, que vão atuar na comunidade do Tupé e com indígenas da tribo Dessana Tucano, receberam instruções sobre musicalização infantil, proteção à criança, memorização de porções bíblicas, entre outros assuntos. Jaqueline também prestou assessoria na visitação de lares situados em comunidades de difícil acesso. “Foi uma grande aventura enfrentar os perigos e encontrar as crianças”, declarou. Acompanhada pelos radicais, ela também distribuiu livros bíblicos infantis (doados pela Sociedade Bíblica do Brasil), sapatos e doces. Também houve palestra sobre higiene e distribuição de kits de escovação de dentes, além de aplicação de flúor. A viagem da missionária, além de ter servido para ajudar os radicais, também foi parte de uma ação estratégica que visa alcançar todas as crianças do país.

Igreja mobilizada

Outro motivo de alegria para os missionários foi ver a prova da relevância da igreja que, ao “sair das quatro paredes”, alcançou vidas por meio de uma ação simples. “A igreja foi motivada a trabalhar e muitas pessoas viram a igreja batista no bairro”, concluiu o missionário.

Ribeirinhos

Multidão durante a caminhada que impactou a cidade

O

Jaqueline durante a aplicação de flúor

O

Programa de Evangelização de Crianças, coordenado pela missionária Jaqueline da Hora Santos, alcançou também as crianças das comunidades ribeirinhas que existem no norte do Brasil. Aproveitando o treinamento dos voluntários do projeto Radical Amazônia, Jaqueline viajou para a região a fim de ministrar uma capacitação sobre como compartilhar o amor de

trabalho dos missionários pastor Ralison e Glediciele Medeiros tem provado sua relevância em Florânia (RN). Eles estão há cinco anos na cidade e têm batalhado para disseminar o evangelho e oferecer apoio aos menores vítimas de abusos. Em 2009, uma adolescente procurou os obreiros, pedindo ajuda, pois estava sendo vítima do padrasto e estava com medo. Eles não apenas ajudaram a menina como no mesmo ano organizaram com os próprios membros da igreja uma caminhada de oração. “Por meio desta caminhada, o povo abriu os olhos e as denúncias começaram a surgir. No ano seguinte, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar abraçaram esta causa”, contou o missionário. Agora, em 2013, o pastor Ralison e Gledciele organizaram não apenas uma caminhada, mas mobilizaram a cidade durante sete dias na Campanha Contra o Abuso e a Exploração de Crianças e Adolescentes de Florânia. Uma programação – que incluiu teatro, dan25


ça, louvor, palestras, passeio ciclístico e pregação da Palavra – alertou novamente a população, nas escolas e praças públicas, alcançando inclusive a zona rural. A atitude dos missionários acabou por mobilizar uma grande rede de proteção (formada pelo CREAS e Conselho Tutelar) que trabalhou em parceria com eles. A relevância da igreja na cidade também foi reconhecida durante uma sessão na Câmara Municipal, quando foi aprovada uma moção de aplausos pela iniciativa. Segundo o pastor, além de ajudar pessoas, “o objetivo é mostrar às crianças e adolescentes que a igreja batista é um lugar seguro, onde elas podem contar com a ajuda do Senhor Jesus Cristo e, mesmo em situações de dificuldade, fazer com que a cidade dê o devido respeito e atenção a uma parte da população (crianças e adolescentes), estabelecendo programas para recuperação dos traumas sofridos pelos pequeninos, além de programas de prevenção”.

“Aconselhei e orei por muitos jovens que se despertaram para a vocação na obra missionária. Nosso estande foi um dos mais visitados”, contou Victor Nunes, representante da JMN. Entre os missionários presentes, o rapper Leandro Poçam, que coordena uma missão na favela de Paraisópolis, na capital paulista, apresentou suas canções e testemunhou sobre o trabalho com as tribos urbanas. Missões Nacionais também ofereceu palestras sobre os projetos enfatizados no evento. “Os jovens do congresso puderam escolher a qual palestra assistir. Tivemos um dos maiores públicos”, completou Victor Nunes. Interceda para que os jovens que sentiram a chamada de Deus permaneçam firmes no propósito de se tornarem missionários, pois com mais obreiros alcançaremos em breve a Pátria para Cristo..

Perda

Neste ano, a ação está relacionada com a Campanha dos 100 Dias de Oração Impactando a Família. Os missionários fizeram um levantamento, que constatou que os abusos acontecem no seio da família e muitas vezes isso acaba por destruir lares. Por isso, eles já agendaram vigílias e separaram grupos de oração que até o dia 19 de agosto (fim da campanha de oração) estarão clamando para que o Senhor alcance mais corações na cidade.

Congresso Despertar Dr. Sérgio deixou exemplo de dedicação e serviço

O

No estande da JMN, jovens recebem informações sobre projetos

irmão Sérgio Luiz Freitas, da Igreja Batista da Liberdade (SP), que participou de vários projetos como Trans e Tenda da Esperança, como médico voluntário, foi submetido recentemente a uma cirurgia, porém teve complicações e veio a óbito. “Lamentamos profundamente o falecimento do irmão Dr. Sérgio. Sabemos o quanto ele representa para toda a família e amigos. Neste momento de tristeza, mas também de consolo do Espírito, oramos agradecendo a Deus pelo tempo que o Dr. Sérgio O serviu, dedicando sua profissão e não somente isso, sua própria vida nesta grande obra. Ele foi, sem dúvida, um exemplo de servo bom e fiel”, declarou o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais.

Missões Nacionais esteve presente no congresso Despertar 2013, da Juventude Batista Brasileira. O estande, que enfatizou os projetos relacionados a tribos urbanas, Avança, Brasil e Radical Brasil, contou com a visitação de muitos vocacionados interessados em participar dos planos de Deus no campo missionário nacional.

Nosso desejo é que o Senhor console os corações da família do irmão Sérgio. Temos a certeza de que ele agora descansa com o Senhor de missões – a quem ele serviu com amor e simplicidade. Que seu exemplo sirva para inspirar aqueles que ainda estão em tempo de dedicar sua vida ao Reino, a viver para a glória de Deus.

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ENTREVISTA

A serviço do

Reino

Ir mão Cardoso é voluntário de Missões Nacionais em Brasília (DF). Não é fácil conciliar o ministério e as responsabilidades pessoais, mas sua alegria é ver vidas sendo transfor madas para a glória de Deus.

As drogas continuam ceifando vidas diariamente. Nas ruas, os dependentes químicos formam verdadeiras turbas como parte de um cenário triste de se ver. Apenas o evangelho pode transformar essa situação, e a Junta de Missões Nacionais, como agência missionária dos batistas, tem buscado avançar, implantando novas unidades do projeto Cristolândia. No fechamento desta edição, a inauguração mais recente tinha sido o Centro de Formação Cristã (CFC) do Distrito Federal, inaugurado no fim do mês de abril com culto de celebração que contou com o batismo de 30 jovens, todos retirados das ruas das cracolândias, e a presença de parceiros do projeto. O Centro de Formação, que é a segunda fase do processo de acolhimento de dependentes químicos que desejam a recuperação, funciona no antigo acampamento Batistinha, na zona rural de Ceilândia. Aqui eles serão discipulados, acompanhando lições das Sagradas Escrituras e recebendo aconselhamentos, e passarão pelos primeiros passos do processo terapêutico contra as drogas. O irmão Manoel Cardoso Filho, 52 anos, é da Terceira Igreja Batista do Plano Piloto e tem sido o braço direito do missionário que coordena a Cristolândia DF (José Roberto de Souza). Como voluntário, tornou-se 28

um apaixonado por essa causa e o grau desse envolvimento fez dele o coordenador do Comitê de Gestão da Cristolândia DF. Em entrevista à revista APPC, irmão Cardoso revela detalhes desse relacionamento com a obra missionária.


Quem é o irmão Cardoso? Sou o mais velho dos três irmãos homens. Nasci em Alagoinhas, cidade do interior da Bahia, num lar evangélico. Converti-me e fui batizado aos 12 anos. Sou casado com Tânia Cardoso, com quem tenho duas filhas: Manuella, formada em Direito, e Amanda, estudante do 4º ano de Medicina. Moro em Brasília há dois anos e, como engenheiro civil, trabalho numa das maiores construtoras do Brasil.

Como começou seu envolvimento com a obra missionária? Desde pequeno sempre fui sensível à obra missionária. Lembro que, nas campanhas de missões, nós saíamos vendendo geladinho e todo o dinheiro arrecadado era destinado à oferta. Toda moeda que recebia dos meus pais eu guardava no cofrinho e, no dia da oferta de missões, íamos à frente com muita alegria para entregá-la. Com o tempo, cresceu mais ainda o amor por missões e pelas almas perdidas. Eu também participava de evangelismo nas congregações de nossa igreja.

E o interesse por trabalhar no Ministério Cristolândia, como surgiu? No carnaval de 2012, minhas filhas foram participar de trabalho na Cristolândia em São Paulo, com a juventude da Terceira Igreja do Plano Piloto e nós fomos acompanhá-las.Fiquei muito impactado com a realidade da cracolândia de SP: pessoas jogadas na rua, crianças, mulheres, jovens, velhos, gente de todas as idades, numa situação que eu nunca tinha visto em minha vida. Fiquei aqueles dias conhecendo as unidades dos Centros de Formação Cristã de SP. Então, em conversa com o pastor Humberto (líder da Cristolândia SP), falamos em iniciar o trabalho em Brasília, pois a situação também não era muito diferente da de São Paulo. E, como resultado desta conversa, neste mês de junho, com muita alegria, estaremos completando nosso primeiro ano da Missão Cristolândia -DF para a glória de Deus.

evangelho de Jesus, libertando-se das drogas, restaurando os relacionamentos familiares, sendo capacitados para serem inseridos de volta à sociedade com dignidade e uma profissão.

Que tipo de benefício você pode extrair desse envolvimento voluntário? Estamos investindo nosso tempo, nosso talento, nosso dinheiro no banco celeste e Deus, em sua infinita graça, tem nos recompensado com a paz que excede todo entendimento, tem multiplicado nossos recursos financeiros, tem abençoado nossa família com saúde e proteção de todos os males, tem aberto portas, tem nos dado muito mais do que pensamos ou imaginamos em todas as áreas de nossa vida.

Como tem sido o seu relacionamento com os alunos da Cristolândia?

Como tem sido o dia a dia à frente do comitê de gestão desse projeto? Quais os desafios e as medidas que estão sendo adotadas para enfrentá-los?

Muito gratificante! Vendo a diferença de como eles chegaram, sujos, magros, sem autoestima, e hoje pensam em trabalhar, se casar, voltar para a família ou trabalhar como radical na Cristolândia. Criamos um relacionamento de família, de confiança, de admiração e carinho.

As demandas são muitas, mas nosso Deus tem suprido todas as necessidades. No último mês de abril, iniciamos o CFC 2, e nosso próximo desafio é iniciarmos até o fim de julho o CFC feminino.

De que forma outras pessoas podem apoiar a Cristolândia?

O irmão é voluntário. Como consegue conciliar as atividades da Cristolândia com as responsabilidades com a família, trabalho, etc.? Tem sido uma loucura conciliar este trabalho e família, mas estamos sendo recompensados com os frutos: pessoas sendo restauradas e transformadas pelo poder do

Todos podem participar, por intermédio da oração, de ajuda financeira, dos talentos nas áreas de ensino (professores de música, de educação física, de computação, de artes marciais, de alfabetização, de línguas). Na área da saúde: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, veterinários (para cuidarem da criação de animais), advogados, assistentes sociais, agrônomos... enfim, todos que podem doar um pouco do seu tempo para abençoar nosso trabalho na Cristolândia –DF. Que Deus nos abençoe. 29


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ARTIGO

“Traga-me o éfode”

Uma carta de encorajamento aos líderes que foram chamados para a evangelização do Brasil

Por: Juarez Solino Gerente Executivo de Administração e Suporte

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recisamos considerar que o desânimo será algo que cada um de nós terá que enfrentar. Muitas vezes somos tentados a dizer que se estivéssemos no lugar de determinado líder estaríamos sempre encorajados. A verdade, contudo, é que o líder que mais admiramos também tem dias de desânimo.

ESTAR OU NÃO DESANIMADO SEMPRE DEPENDERÁ DA PESSOA, JAMAIS DAS CIRCUNSTÂNCIAS! Acredito que o que faz um líder vencedor, além de sua dependência de Cristo, é sua habilidade em lidar com o desânimo e com as circunstâncias que nos desencorajam. Vejamos a definição de DESENCORAJAR: •

Perder a coragem de; abater-se; desanimar; deprimir o espírito; perder a confiança. É deter-se diante de um obstáculo.

Dissuadir-se de algo; desestimular-se diante de um esforço; tentar reprimir; privar-se de coragem.

Destruir ou abater a coragem; suprimir a confiança ou a esperança; deter um empreendimento ou a consecução de um objetivo.

Observemos, então, o que é um DESENCORAJADOR: •

Aquele que desencoraja; aquele que reprime o ânimo; o que imprime a ideia de desconfiança e medo de sucesso; aquele que dissuade de qualquer realização.

Tudo isso, resumido, é desânimo! Precisamos vencer este terrível inimigo de nossa fé, para que possamos ser líderes encorajadores! Certa vez ouvi que “um dos maiores ministérios no Corpo de Cristo é o de encorajamento”. Todos nós apreciamos aqueles que levantam nosso moral e desafiam nosso coração a avançar em direção a 31


Deus e a seu propósito para nossa vida. No texto de 1Samuel 30.18, vemos Davi voltando com seu exército após ter perseguido o inimigo, descobrindo que por detrás dele o inimigo havia realizado uma incursão repentina em sua cidade, queimando-a e reduzindo-a a cinzas! Não somente isso, mas todas as esposas se foram; caíram nas mãos de um exército estrangeiro. Que coisa terrível! As criancinhas também se foram; o destino dos pequeninos era desconhecido e medonho. Tudo estava perdido! Imagine a agonia daquelas horas. Eles choraram! Prantearam “até que não houvesse neles mais força para chorar...” (v. 4). Permita-me apresentar o que é o desânimo. Davi sofrera a mesma perda que os demais, porém seus problemas foram ampliados, pois ele era o líder; “o povo (seus homens, seus companheiros de guerra) falavam em apedrejá-lo” (v. 6). Davi era o responsável porque ele era o líder. Os homens de Davi tinham se submetido à sua liderança e agora cobravam sua responsabilidade. O que é um líder? O que leva um homem a esta posição e o que o mantém nela? Sabemos que é Deus quem coloca um homem em situação de liderança. Há, contudo, uma qualidade peculiar que essa pessoa deve possuir e essa qualidade é e pode ser desenvolvida em nossa vida. A imposição de mãos, por si só, não a concede! Essa qualidade foi achada na vida de Davi e creio que foi esta uma das razões pelas quais ele foi escolhido como líder. A Palavra de Deus diz: “Mas Davi fortaleceu-se (encorajou-se) no Senhor seu Deus” (v. 6b). Como reage alguém quando, à semelhança de Davi, não há mais ninguém para encorajá-lo a recobrar o seu ânimo? Qual é o seu papel como um líder? Todos enfrentam tempos de desânimo e aflição. Nossa reação 32

nesses tempos difíceis, porém, falará mais alto de nós do que nossas vitórias. Ninguém poderia culpar Davi por ter ficado deprimido naquela circunstância. Além do mais tudo estava perdido, não é mesmo? Claro que não! A menos que Davi desistisse. A resposta estava entregue nas mãos de um exército abatido com um líder desencorajado. O que faria um líder desanimado, então? Ele se encorajaria? Mas como? Se não havia nem ao menos um companheiro para encorajá-lo, nem sequer alguém que cresse nele ou em suas habilidades, alguém que desejasse segui-lo para algum lugar. Mas a reação do líder Davi nos dá exemplo. Ele fortaleceu-se (reanimou-se) no Senhor seu Deus. Sim, esta é a chave. Este é o ponto no qual o líder se firma, ou cai. Isso é liderança em ação! Davi fortaleceu-se no Senhor. E então o que fez o líder? Davi disse: “Traze-me aqui o éfode! (v. 7). Glória a Deus! O rei estava começando a se erguer no seu interior. O éfode era a armadura de oração do sacerdote. Aleluia, o líder estava orando e rompendo as muralhas, indo ao encontro de Deus em favor de sua família, de seu ministério e de sua própria vida. Agora pergunto: o irmão já tentou orar quando desencorajado ou abatido? É claro que sim, e eu também. Mas, em verdade, não podemos desenvolver uma oração eficaz, enquanto nosso coração estiver nas circunstâncias. O coração de Davi estava em sua oração porque ele se deixou encorajar por Deus; mesmo diante das cinzas de seu lar, da perda de sua família e da possibilidade de ser apedrejado por seu exército, ele se deixou encorajar por Deus. Davi orou: “Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei?” e o Senhor disse: “persegue-a, porque de certo a alcançarás e tudo recobrarás”.

Lembre-se de que anteriormente eu disse que a sorte das mulheres e crianças não estava nas mãos do exército estrangeiro. De alguma forma dependia da reação do líder Davi – no entanto, havia um problema que perdurava: o exército estava desanimado, abatido e chorava. Mas Davi fortaleceu-se, reanimou-se. Agora ele estava pronto para desafiar o seu exército a perseguir o inimigo. Não sabemos como Davi consumou isso, porém ele convenceu seus homens a segui-lo para uma nova batalha. Eu creio que o segredo foi este: encorajamento é contagioso! Eles contraíram de Davi, que contraiu de Deus. Eles nem desejavam ser encorajados, mas foram contagiados igualmente. Davi animou aqueles que estavam sem coragem para que se fortalecessem e perseguissem aquilo que lhes pertencia. As esposas, os filhos e os homens do exército de Davi são gratos a ele e agradecidos a Deus porque alguém teve a coragem de enfrentar a hora mais desanimadora de qualquer ser humano e, sobretudo, perseguir e recobrar tudo. O que esta geração falará da sua atitude? Grande parte do que se precisa fazer na igreja e nas nações do mundo continua incompleta por causa do medo e do desânimo. Qual de nós será um “Davi” nesta geração? Qual de nós se levantará e tomará o seu lugar na liderança? Quem enfrentará a destruição e o fracasso espiritual desta geração brasileira e clamará “traga-me o éfode”? Quem de nós orará como Davi: “Ganharemos esta geração para Cristo, evangelizaremos o Brasil?” Meu irmão, líder do Senhor, persiga o propósito firmado com o Senhor, pois certamente alcançaremos e sem dúvida sairemos vencedores por nosso Senhor Jesus Cristo. E não se esqueça, encoraje outros líderes a se engajarem nesta causa. Que Deus seja louvado!




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