DA OBESIDADE
MEMBROS DO GRUPO
Cristiane de Paula Denúbila
Izabelli
Luna
Luana
Tamara
Barbara
Isadora
Índice
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Artigo
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Artigo
TÍTULO
A obesidade, além de ser uma condição fisiológica, envolve aspectos psicológicos e neurológicos que influenciam o comportamento alimentar e o controle de peso. Pretendemos explorar como processos neuropsicológicos, como a regulação emocional, o comportamento alimentar compulsivo e os sistemas de recompensa cerebral, podem contribuir para o desenvolvimento e manutenção da obesidade. A obesidade tem sido amplamente discutida como um problema de saúde pública.
Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determina prejuízos à saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m² e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m². Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m² são diagnosticados com sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura (OMS, 2021).
A obesidade é reconhecida como uma doença crônica multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, em que o consumo calórico supera o gasto energético (FUENTES et al., 2014). Ela está associada a uma série de comorbidades, como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. Esse quadro contribui para que a obesidade seja um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, sendo uma das principais causas de morte evitável no mundo (WHO, 2013; FUENTES et al., 2014).
Obesidade e Neuropsicologia
De acordo com Rodrigues e Rodrigues (2023), a obesidade é um problema de saúde pública global, com uma prevalência crescente em diversas populações ao redor do mundo e explica que a relação entre comportamento e obesidade é complexa e influenciada por diversos fatores físicos, emocionais e cognitivos, que variam de acordo com a idade. Na infância, a influência da televisão e os hábitos alimentares da família são fatores de risco. Nos adolescentes, o consumo de alimentos industrializados e a diminuição da atividade física são preocupações. Já nos adultos, a exposição a alimentos calóricos e o estresse no trabalho contribuem para a obesidade.
De acordo com FUENTES et al., 2014, estudos na área da neuropsicologia indicam que a obesidade pode estar relacionada a déficits cognitivos em
diferentes funções mentais. Embora muitos estudos tenham utilizado a inteligência como variável de controle, poucos associaram diretamente o quociente de inteligência (QI) à obesidade.
Além disso, Rodrigues e Rodrigues (2023) também destacam que transtornos alimentares, influenciados por fatores culturais e pressão social, também estão associados à obesidade.
Em relação à memória, o impacto da obesidade é mais claro. Diversos estudos apontam para um desempenho inferior em tarefas de memória episódica em indivíduos obesos. Em geral, esse grupo apresenta dificuldades em testes de aprendizado auditivo-verbal, tanto em adultos quanto em crianças (GUNSTAD et al., 2006; VOLKOW et al., 2009). Tais déficits mnêmicos são consistentes, o que sugere uma possível influência da obesidade sobre as funções de memória, independentemente da faixa etária (FUENTES et al., 2014).
As funções executivas, particularmente no que diz respeito ao controle inibitório, também mostram prejuízos em indivíduos obesos. A incapacidade de controlar impulsos e comportamentos direcionados a objetivos estabelecidos é frequentemente observada nessa população, sendo um dos achados mais recorrentes nos estudos neuropsicológicos (Cohen et al., 2011; GUNSTAD et al., 2007). Este comprometimento do controle inibitório pode estar associado à dificuldade em regular comportamentos alimentares, contribuindo para o quadro de obesidade (FUENTES et al., 2014).
A influência da psicologia no tratamento
O tratamento da obesidade deve considerar esses aspectos, envolvendo uma abordagem interdisciplinar que combine nutrição, psicologia e neuropsicologia. Rodrigues e Rodrigues (2023) destaca em seu artigo que a avaliação neuropsicológica pode fornecer informações valiosas sobre os hábitos alimentares e ajudar na reabilitação e reeducação alimentar e também que a abordagem terapêutica baseada em evidências, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, a promoção de uma imagem corporal positiva e o desenvolvimento de habilidades emocionais e de regulação, são estratégias importantes na prevenção e tratamento da obesidade.
Embora a restrição alimentar pode ser uma estratégia usada para controlar o peso corporal, mas pode levar a comportamentos descontrolados e compulsivos. Alterações cognitivas, emocionais e neurofisiológicas, como ansiedade e comprometimento do controle inibitório, também desempenham um papel importante na obesidade.
Estudo de caso
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Caso Clínico: Paciente com Obesidade Mórbida e Dificuldades de Regulação Emocional
Identificação:
Paciente: Mulher, 42 anos.
Peso: 130 kg.
IMC: 45,2 (obesidade grau III - obesidade mórbida).
Histórico: Casada, mãe de dois filhos, trabalha em um escritório. Sem histórico de doenças graves, exceto obesidade.
Queixa Principal:
A paciente busca tratamento para perda de peso após tentativas frustradas de dieta e uso de medicamentos. Relata episódios frequentes de compulsão alimentar, especialmente em momentos de
estresse ou tristeza. Diz sentir uma “falta de controle” sobre a alimentação, mesmo quando está ciente dos prejuízos para a saúde.
Histórico Médico e Psicológico:
Histórico de ganho de peso: A paciente relata que começou a ganhar peso aos 30 anos, após a segunda gravidez. Ao longo dos anos, seu peso aumentou progressivamente, com períodos de dieta seguidos por episódios de ganho de peso maior.
Tentativas de tratamento: Fez diversas tentativas de dieta supervisionada por nutricionistas, uso de medicamentos anorexígenos e acompanhamento médico. Nenhuma intervenção teve sucesso a longo prazo.
Histórico emocional: Sofreu com crises de ansiedade e sintomas depressivos leves após a segunda gravidez. Refere dificuldades em lidar com estresse e frustrações, recorrendo à alimentação como uma forma de alívio emocional.
Avaliação Neuropsicológica:
Funções executivas: Testes indicaram déficits em controle inibitório e tomada de decisões. A paciente apresenta dificuldades em resistir a estímulos alimentares, mesmo quando não está com fome, e tende a tomar decisões impulsivas em momentos de estresse.
Regulação emocional: Evidente dificuldade em controlar emoções negativas, o que leva à alimentação emocional. Relata que após episódios de compulsão alimentar, sente-se culpada e frustrada, o que perpetua um ciclo de alimentação inadequado.
Memória e atenção: Avaliação indica leve dificuldade de atenção sustentada e memória de trabalho, o que pode contribuir para a incapacidade de seguir planos alimentares e controlar porções de comida.
Diagnóstico:
Obesidade Mórbida (CID 10: E66.0)
Compulsão Alimentar (CID 10: F50.9)
Intervenção Proposta:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Para trabalhar as questões relacionadas à regulação emocional, controle de impulsos e auto monitoramento alimentar.
Reestruturação cognitiva: Intervenção com foco em identificar pensamentos automáticos que contribuem para o comportamento alimentar inadequado e substituí-los por pensamentos mais adaptativos.
Técnicas de Mindfulness: Aplicação de estratégias de atenção plena para ajudar a paciente a aumentar a consciência corporal e emocional, evitando o comportamento alimentar compulsivo.
Tratamento multidisciplinar: Integração com nutricionista e endocrinologista para suporte nutricional e possíveis intervenções médicas adicionais.
Prognóstico: O sucesso do tratamento dependerá do engajamento da paciente em um plano de longo prazo que inclua tanto intervenções comportamentais quanto médicas. A ênfase está na melhora do controle emocional e da autorregulação, com foco na mudança de padrões alimentares e comportamentais.
Dicas
“The Weight of the Nation”
Documentário
(2012) – Um documentário da HBO que explora a epidemia de obesidade nos Estados Unidos, abordando os fatores psicológicos, sociais e culturais que contribuem para o problema.
“The Whale”
Filmes
(2022) – Este drama foca em um homem obeso que luta com problemas emocionais e psicológicos profundos, que se manifestam através de sua compulsão alimentar.
“Dietland”
Séries
(2018) – Uma série dramática que aborda a relação entre a imagem corporal, obesidade e o impacto psicológico da pressão social sobre a aparência física.
Preciosa
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O amor é cego
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Outro tipo de dica
Talvez falar aqui sobre os profissionais que podem ajudar como psicologo, nutrologo, nutricionista, endocrino, etc... E
colocar em baixo um textinho de algum profissional sobre o que eles entendem do processo de emagrecimento e também o que a professora falou sobre medicamentos
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Depoimento
Ernandes xxxxx
Olá me chamo Ernandes, tenho 25 anos, heterossexual, casado. Sofri com o quadro de obesidade maior parte da minha vida. Além dos fatores genéticos que influenciam o desenvolvimento da obesidade, a má alimentação, combinada com hábitos sedentários, desempenhou um papel crucial no agravamento dessa condição.
Inicialmente não percebia que estava no quadro de obesidade pois tinha uma falsa autoestima que fazia minha mente se sentir uma pessoa totalmente feliz com o corpo que tinha, mas não era bem assim que me sentia quando tentava vestir uma blusa e não servia mais, ao me sentir limitado fisicamente para realizar qualquer tipo de atividade na qual exigisse um pouco mais de esforço, me sentindo incapaz de realizar simples tarefas por esta condição corporal. Isso me causava um sentimento de impotência, frustração total, por ser tão jovem e estar limitado em diversas atividades simplórias.
Nas minhas relações sociais e pessoais, a obesidade não parecia ter um impacto significativo, pois sempre fui uma pessoa alegre e divertida, contribuindo para que meus amigos se sentissem bem. No entanto, no trabalho, onde a atividade exige um esforço físico considerável, percebi um grande impacto na minha produtividade. Além disso, sentia o peso dos olhares de reprovação dos meus
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Conclusão
Apesar de muitos achados consistentes, a neuropsicologia da obesidade ainda é considerada uma área de estudo emergente. Segundo Fuentes et al. (2014), a escassez de dados sólidos reflete o fato de que investigações sobre a relação entre obesidade e cognição são relativamente recentes. Isso implica na necessidade de metodologias mais uniformes e em estudos longitudinais que possam esclarecer melhor os mecanismos cognitivos afetados pela obesidade. A ausência de padronização metodológica e a presença de variáveis complexas, como comorbidades, dificultam a obtenção de resultados conclusivos e a replicação de achados consistentes. Como apontado por FUENTES et al. (2014), há uma urgente demanda por pesquisas mais rigorosas que possam validar, refinar e aprofundar o conhecimento sobre como a obesidade impacta diferentes domínios cognitivos.tyu8
Os autores destacam que, apesar dos avanços nas pesquisas, ainda há lacunas consideráveis no entendimento da obesidade em relação às funções cognitivas. Fuentes (2014) afirma que, por ser uma área emergente, os estudos atuais não oferecem um panorama completo sobre como a obesidade afeta processos como a memória, a atenção e as funções executivas. A neuropsicologia da obesidade ainda está em fase de consolidação, e muitos dos dados existentes são preliminares, sugerindo a necessidade de pesquisas mais aprofundadas para esclarecer as relações entre obesidade, cognição e o sistema nervoso central. Rodrigues e Rodrigues (2023) conclui que a compreensão abrangente dos mecanismos neurobiológicos subjacentes à obesidade ainda requer mais pesquisas, visando desenvolver abordagens mais eficazes para lidar com essa condição de saúde. A integração de diferentes campos de conhecimento é fundamental para promover a saúde e o bem-estar das pessoas com obesidade.
A escassez de dados robustos também reflete a diversidade de metodologias empregadas, o que dificulta a comparação entre estudos. Conforme Fuentes et al. (2014), fatores como a variabilidade nas amostras e nos instrumentos utilizados para medir cognição e comportamento alimentar ainda representam desafios importantes. Dessa forma, a necessidade de padrões mais consistentes de pesquisa é uma questão relevante para a consolidação de evidências sobre como o cérebro de indivíduos obesos funciona e responde a estímulos alimentares e cognitivos.
Portanto, embora existam hipóteses robustas sobre a influência da obesidade nas funções executivas e no comportamento alimentar, Fuentes (2014) enfatiza que a falta de dados longitudinais e padronizados impede conclusões definitivas. Com o avanço das pesquisas, espera-se que novas descobertas possam oferecer um entendimento mais profundo dessa interação e contribuir para intervenções mais eficazes e personalizadas no tratamento da obesidade.
Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde alerta para doenças desencadeadas pela obesidade . (2020, 5 de março). Serviços e Informações do Brasil. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilanciasanitaria/2020/03/ministerio-da-saude-alerta-para-doencas-desencadeadas-pela-obesidade> Acesso em: 14 set. 2024.
SILVA, Vanderson Garcia da; ESPÍRITO SANTO, Fátima Helena do; RIBEIRO, Maria de Nazaré de Souza. Intervenções psicológicas no tratamento da obesidade: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 11, n. 9, e18511931689, 2022. Disponível em: <https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/ view/31689/27041> Acesso em: 14 set. 2024.
PAULA, Joana Peres de. Neuropsicologia da obesidade. In: FUENTES, Daniel et al. Neuropsicologia: teoria e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 247-255.
RODRIGUES, Fábio de Oliveira; RODRIGUES, Fabiano de Abreu Agrela. Problemas neuropsicológicos para a obesidade. Revista Contribuições Científicas, [S.l.], v. 16, n. 7, 2023. DOI: 10.55905/revconv.16n.7-080. Disponível em: <https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/1170/716> Acesso em: 14 set. 2024.
Hamdan, A. C., & Wanderley, M. R. (2017). Relações entre controle inibitório e ansiedade no contexto da obesidade. Revista Neuropsicologia Latinoamericana, 9(1). DOI: 10.5579/rnl.2016.0308. Disponível em: <https://www.neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/308> Acesso em: 15 set. 2024.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dia Mundial da Obesidade. Brasil, 2021. Disponível em: <https://bvsms. saude.gov.br/04-3-dia-mundial-da-obesidade/#:~:text=Pela%20defini%C3%A7%C3%A3o%20da%20 Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial,24%2C9%20kg%2Fm2> Acesso em: 19 set. 2024.
FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: Teoria e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.