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Iniciativa promove a reciclagem de EPS

EPS segue para reciclagem O programa Isopor Amigo prevê também a instalação de PEV’s específicos para a coleta dos recipientes de EPS, que devem ser limposFabricantes de descartáveis, recicladores, com um guardanapo antes de serem dispostos. sindicato e indústria petroquímica se uniram Marmitas, boxes e bandejas serão recolhidos para formar um programa chamado Isopor semanalmente por uma empresa parceira do Amigo, que tem a gestão da Associação setor de reciclagem, que retira o ar do produto, Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) o lava e reprocessa. Após extrusão, são obtidos e da Odnum Design & Engenharia, uma grânulos de EPS reciclado que darão origem a consultoria especializada em projetos inova- novos produtos cujo uso não implique o contato dores para a sustentabilidade. com alimentos. Itens para construção civil

Inicialmente tratava-se de um projeto- como molduras, rodapés e rodatetos são alguns piloto implementado no Perini Business Park, exemplos dos produtos obtidos. em Joinville (SC), Carla Castilho, com o objetivo de analista de projetos promover o reapro- da Abiplast e coorveitamento dos reci- denadora do Isopor pientes para comida Amigo dentro da insutilizados pelos fun- tituição, informou cionários das cerca que o Isopor (marca de 200 empresas registrada da Knauf, instaladas nos 140 também participanmil metros quadra- te do programa) é dos do condomínio Programa Isopor Amigo une empresas e instituições constituído por 98% empresarial. em prol da destinação correta do poliestireno de ar e apenas 2% de

Tendo como dire- expandido. Imagens: Isopor Amigo e Abiplast poliestireno, formantriz a operação ali- do muito mais volunhada com práticas de sustentabilidade, o me do que massa de material. Hoje são local formou o ecossistema ideal para o projeto recolhidos cerca de 30 quilos de material por que durou quatro meses e logo se tornou um semana. “Após a divulgação da possibilidade de programa, com o envolvimento de novos reciclagem do EPS, muitos funcionários do parceiros com tarefas distintas que viabilizam Perini Business Park estão trazendo inclusive o seu funcionamento. de casa as suas bandejinhas de alimentos para

Um dos novos parceiros é a Organa Biotech, reaproveitamento”, contou Carla. uma startup que atua no reaproveitamento dos O objetivo agora é levar a iniciativa para fora resíduos orgânicos (restos de alimentos) oriundos do parque empresarial catarinense e buscar mais da limpeza das marmitas de poliestireno apoiadores. Atualmente estão juntos no programa expandido (EPS), instalando pontos de entrega empresas como Copobras, Isoterm, Knauf, voluntária (PEV’s) tanto nas empresas quanto Isorecort (Grupo Mundial), Santa Luzia, nos restaurantes do Perini Business Park, para Simpesc, Termotécnica e Unigel. Empresas que as pessoas descartem resíduos orgânicos. A interessadas no programa podem obter mais compostagem desses resíduos será feita in loco, detalhes pelo e-mail abiplast@abiplast.org.br. dando origem a um adubo de alto valor agregado, a ser usado no próprio parque empresarial. AbiplastAbiplast AbiplastAbiplast Abiplast – www.abiplast.org.br

Parceria amplia o uso da tecnologia de produção de eteno “verde”

A Lummus Technology –companhia norte-americana ligada aos setores de energia, petroquímica, refino, tecnologias renováveis, entre outros – anunciou a assinatura de um memorando de entendimento com a Braskem, o qual estabelece o licenciamento em conjunto para projetos globais da assim chamada tecnologia de eteno verde a partir de etanol, com base no processo executado pela empresa em sua planta de Triunfo (RS).

De acordo com informações constantes do site da Lummus, o memorando de entendimento estabeleceu o licenciamento da tecnologia, de propriedade da Braskem, para dois projetos de conversão de etanol para eteno em desenvolvimento na América do Norte e na Ásia. Esse memorando também reflete a diretriz empresarial estratégica da empresa, por meio de sua subsidiária Green Circle, voltada à comercialização e ao desenvolvimento

de soluções inovadoras para abordar os pilares principais da transição energética, incluindo a reciclagem de resíduos plásticos ao fim de sua vida útil, a produção de químicos sustentáveis feitos a partir de base biológica e as estratégias de descarbonização para ativos existentes e novos.

Para a companhia brasileira, a cooperação tem potencial de impactar a produção global de biopolímeros de baixo carbono e fomentar uma transição energética, o que sinaliza o interesse mundial nessa tecnologia. Além do memorando de entendimento, a Lummus e a Braskem estão discutindo um acordo de longo prazo para permitir à norte-americana licenciar a tecnologia como uma forma de acelerar o uso pelo setor químico de matéria-prima renovável e de combater as mudanças climáticas, como uma alternativa aos plásticos provenientes do petróleo.

Walmir Soller, do departamento de olefinas e poliolefinas da Braskem na Europa e Ásia, destacou que a companhia produz o eteno verde a partir do etanol, proveniente da canade-açúcar, há mais de dez anos e a Lummus, com sua capacidade de licenciamento de processos e tecnologias, oferecerá uma base sólida para o crescimento dessa alternativa de fonte renovável.

Lummus e Braskem assinam memorando de entendimento para licenciamento em conjunto de tecnologia para produção de eteno verde a partir de etanol, com base no processo executado pela empresa no Brasil. Imagem: Pressfoto; Freepik

LL LL Lummusummus ummusummus ummus – www.lummustechnology.com

Programa de reciclagem vai converter colchões de PU em novas espumas

Uma campanha de reciclagem que tem como premissa a conversão de colchões constituídos de espuma de poliuretano (PU) em novos produtos foi iniciada a partir de um consórcio formado entre a Dow (EUA), com subsidiária em São Paulo (SP), o Instituto Akatu (São Paulo, SP) e órgãos públicos da cidade de Hortolândia (SP).

Trata-se de um programa chamado Reuse, o qual tem como premissa estimular a economia circular no município e região por meio da formação de parcerias entre cooperativas de coleta e reciclagem de plásticos e outros materiais, assim como conscientizar a população quanto à importância do descarte correto de resíduos.

Uma das frentes de trabalho consistirá na conversão de espumas feitas com PU em enchimentos e/ou aglomerados de espuma. Isso será feito por uma cooperativa parceira das instituições responsáveis pelo projeto, que vai processar o material por meio de reciclagem mecânica.

Além disso, serão realizadas campanhas cujo objetivo será incentivar a criação de consórcios entre estabelecimentos comerciais, empresas, instituições de pesquisa e ensino, entre outras. As partes envolvidas também preveem a criação de iniciativas voltadas para a execução de ações junto a comunidades, modernização de postos autorizados ao recebimento de resíduos e ações educacionais.

Leonardo Censoni, diretor comercial do negócio de poliuretanos da Dow para a América Latina, disse que um dos pilares do programa é, “promover a economia circular por meio da sensibilização e da educação, enfatizando os benefícios ambientais, sociais e econômicos da reciclagem de materiais”. Ele também comentou que a campanha sobre reciclagem não será apenas voltada para colchões: “Estamos implementando uma estrutura que viabiliza a coleta dos mais variados tipos de resíduos, a fim de garan-

Espumas de poliuretano provenientes de tir o descarte correto da colchões recolhidos a partir de campanhas que espuma de poliuretano”. fazem parte de um programa de reciclagem criado no interior do Estado de São Paulo. Imagem: Dow e Instituto Akatu Isso quer dizer que também poderão ser reciclados sofás e poltronas, por exemplo. Em comunicado à imprensa, foi informado que o número de colchões e sofás já recolhidos se aproxima de 1.800 unidades. Instituto Akatu Instituto Akatu Instituto Akatu Instituto Akatu Instituto Akatu –https://akatu.org.br

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