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Informações
from RTI - Março - 2022
Após fusão de oito provedores, Proxxima compra novas operações
A Proxxima Telecomunicações, operadora criada em dezembro de 2020 a partir da fusão de oito provedores de Internet com atuação na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, está ampliando o número de cidades atendidas com a incorporação de novas empresas da região. De julho a dezembro de 2021 foram compradas cinco operações e agora neste início do ano mais três provedores estão em fase final de negociação. “Fundamos a Proxxima para se tornar uma plataforma de consolidação no Nordeste e crescer de forma consistente, aproveitando as sinergias geográficas. A expectativa é fazer IPO, oferta pública inicial de ações, no prazo de dois a três anos”, diz o CEO Leonardo Gomes.
A Proxxima é resultado da fusão da Ondanet, Netmark, CPnet, Dataconnection e Enteriw, da Paraíba; Netjat e Netonline, do Rio Grande do Norte; e Toolsnet, de Pernambuco. As marcas deixaram de existir em setembro último. Algumas tinham mais de 20 anos de atuação. O processo de transição foi conduzido entre 2020 e 2021 pela Advisia Investimentos, de São Paulo, consultoria especializada em fusões e aquisições. Sob nova razão social, a empresa conta hoje com 14 acionistas. Alguns permaneceram no quadro como diretores ou conselheiros e outros somente como investidores.
As metas são ambiciosas. A empresa, que hoje atende 117 mil assinantes em 107 municípios, deve fechar 2022 com 175 mil assinantes. O backbone óptico, de cerca de 4000 km, cobre as cidades em anel e com redundância. “Teremos crescimento inorgânico, mas também orgânico, com a ampliação da rede em várias localidades”. É o caso de Campina Grande, a 130 km da capital paraibana João Pessoa, cidade onde foi construída a nova sede do grupo. A presença no município ainda é pequena por ser recente. “Atendemos hoje apenas dois bairros da periferia, mas vamos investir R$ 15 milhões neste ano para cobrir 100% da área urbana com fibra óptica”, afirma o executivo. Nas zonas rurais, os clientes são atendidos com rádio de 5,8 GHz com tecnologia proprietária da Cambium Networks.
Diversos fatores levaram os sócios da Proxxima a optarem por Campina Grande para sediar a empresa, como a oferta de mão de obra qualificada, a infraestrutura educacional e de lazer para os profissionais que foram transferidos para a cidade e o fácil acesso a todas as localidades onde o grupo tem presença. “É um dos principais polos industriais e tecnológicos do Nordeste e um centro universitário avançado. Esses atrativos também foram importantes para atrair profissionais do mercado às nossas equipes”, diz. No momento da fusão, a
nova companhia somava 400 colaboradores. Hoje já são mais de 700 trabalhadores. O processo de fusão já vinha sendo discutido pelos sócios há alguns anos, que se conheciam desde 2009 e faziam parte de um grupo de compras coletivas de equipamentos e materiais, reunidos sob o nome de ANPI – Associação de Provedores de Internet. Os empresários vinham acompanhando as notícias de consolidação do mercado e analisavam como a unificação de operações poderia trazer benefícios. Além de adotar os mesmos padrões técnicos, topologias de rede e processos administrativos e contábeis, eles traçavam planos de expansão em conjunto, de forma que uma empresa não “invadisse” a área de outra. Assim, não havia risco de sobreposição de redes e trabalho dobrado. “Caminhamos Mapa de cobertura da empresa: maior concen Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco tração na juntos desde 2009 como associação. Um trabalho de ajuda mútua por mais de uma década ajudou a construir uma relação de confiança e transparência, o que nos permitiu realizar a fusão de operações sem precisar envolver recursos financeiros para cessão de controle à nova empresa”, afirma o CEO. Sem investidores externos, a Proxxima está realizando seus movimentos com recursos próprios. Mas com balanços auditados, a empresa pode entrar no mercado de capital por meio da emissão de debêntures. Segundo Gomes, o Nordeste é a região de maior potencial de crescimento do mercado de banda larga, puxada pelas classes D e E, que ainda não têm banda larga fixa em casa. “É uma questão de tempo para que essa fatia da população entre no mercado de consumo. Leonardo Gomes: plataforma de Ainda há muita área para desbravar, consolidação no Nordeste em especial na Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, que estão no nosso business plan para os próximos anos”, finaliza. Proxxima – Tel. 0800 083 1155 Site: https://proxxima.net/
Tellycom lança DWDM até 4,8 Tbit/s
A Tellycom, fornecedora de equipamentos ópticos de alta velocidade, pretende ampliar o seu portfólio em 2022. Com sede em Fortaleza, CE, a empresa conta com escritório em Orlando, EUA, esse último via parceria com a norte-americana Miljet, fabricante de transceptores, da qual é revendedora exclusiva na América Latina, e representante em Portugal.
Em 2021, a companhia obteve um crescimento de 95% em estrutura e faturamento, número puxado principalmente pelo e-commerce. A título comparativo, o site da Tellycom registrava um total de 1000 clientes atendidos em 2019. Hoje, são mais de 3000 usuários, mantendo a média mensal de 300 pedidos. A maior parte dos compradores vem do Nordeste, com 35%, seguido pelo Sudeste, com 31%.
“Nosso portal representa cerca de 50% das vendas. Também estamos presentes em plataformas de e-commerce de terceiros”, explica Fagner dos Santos Brito, diretor executivo da Tellycom.
A Tellycom trabalha com marcas como Cisco, Juniper, ZTT, Dell, Arista, Finisar e Mikrotik. O distribuidor também atua com a Aruba HPE, da qual é revendedor master, e é parceiro da Agora Telecom na comercialização de produtos Huawei. Seu portfólio conta com dispositivos como transceivers e cordões ópticos, cabos MPO e switches. Entre os seus principais clientes figuram empresas como Vivo, Wirelink, Angola Cables, Multilaser, Sony, Globo, ZTE e Fiocruz. “Os produtos possuem garantia mínima de um ano e
DWDM iCore MDx4800 e QSFP28 100G PAM4 DWDM
Fagner dos Santos Brito, diretor da Tellycom: expansão de marca para novos mercados suporte técnico. Temos parcerias com diversas empresas de logística, o que nos permite enviar equipamentos em até 24 horas e com seguro. Também oferecemos uma linha de financiamento próprio, voltada principalmente para projetos DWDM, com opção de parcelamento em até 36 vezes. ”, ressalta Brito. Entre os lançamentos para 2022 estão o transceptor QSFP28 100G DWDM multicanais coloridos da Miljet, além do QSFP28 100G BiDi LR1 e ER1 para uma fibra em redes de até 40 quilômetros. Outra novidade é o DWDM ativo, também da Miljet, com até 4,8 Tbit/s de capacidade total. “Transceivers ópticos de 400 Gbit/s ainda não são comuns, mas a Miljet já tem disponível”, ressalta o diretor.
O planejamento para o ano vigente envolve não apenas a comercialização de novos produtos e marcas, mas também uma série de medidas estruturais e organizacionais. Uma delas é a expansão dos canais de distribuição com a inauguração de um centro logístico em São Paulo. Segundo Brito, a iniciativa visa trazer mais agilidade para entregas nas regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste. “A meta é ampliar a capacidade de fornecimento em 50% até o final de 2022”, projeta.
Ainda em infraestrutura, a Tellycom pretende expandir o seu centro de distribuição em Fortaleza. Com aproximadamente 2000 m2, o novo prédio irá abrigar o atendimento do Grupo Tellycom, que agregará empresas focadas em telecomunicações, TI e segurança e desenvolvimento de software.
“Nosso planejamento inclui a formação de estoques em todas as principais capitais do país. Para 2023, buscamos aumentar a presença da marca Tellycom no exterior por meio de acordos com distribuidores. Inicialmente, temos como foco Argentina, Chile e Peru”, projeta o diretor.
Tellycom – Tel. (85) 3111-5390 Site: www.tellycom.com.br Lidera fecha contrato com Funambol para oferta de backup na nuvem como SVA
A Lidera Distribuidora de Serviços Digitais acaba de anunciar sua parceria com a Funambol, empresa norteamericana de cloud backup com mais de 20 anos de experiência. “Já tínhamos uma grande demanda dos provedores parceiros por serviços que gerem lucratividade e fidelização dos assinantes. O digital Cloud Storage permite, de maneira extremamente fácil e ágil, que o usuário faça o backup de seus documentos, fotos, músicas e muito mais na nuvem, uma experiência unificada dos dados de forma segura e de fácil acesso, de onde estiver”, diz Tatiana Carvalhinha, Country Manager da Lidera Brasil.
Segundo ela, o Cloud Storage permite que as operadoras e provedores entrem no mercado com a oferta desse serviço com rapidez e competitividade para os assinantes, já que a Lidera oferece uma única integração, customização e apoio de marketing aos seus parceiros.
“Em tempos de valorização da informação, a preocupação com a segurança do armazenamento e proteção de dados cresce e impulsiona o mercado de backup no Brasil, tanto para usuários domésticos como em pequenas e médias empresas”, diz Tatiana.
Setores de backup e recuperação de dados deram um salto e é estimada uma previsão de volumes superior aos US$ 26 bilhões até 2025. “O backup é uma cópia de segurança de arquivos e para ser seguro precisa ter uma empresa qualificada por trás, como é a Funambol”, diz a executiva.
O produto é simples de instalar e usar. Fotos, vídeos, músicas e arquivos são coletados automaticamente de várias fontes de forma organizada, agrupada e personalizada. Em segundos, os assinantes ganham mais espaço em seus dispositivos. Oferece uma busca rápida na linha do tempo para qualquer tipo de pesquisa urgente, dentre outras
Serviço gera fidelização de assinantes de operadoras e provedores
características. “Conectar conteúdo digital de onde estiver, com facilidade e segurança, faz dessa parceria a solução para oferecer a assinantes tudo o que realmente importa para eles, gerando um grande valor para a operadora e provedor”, finaliza Tatiana.
Lidera – Tel. (11) 2738-8745 Site: https://www.lidera.com/pt/
Plataforma omnichannel Fortics dá suporte à Webby Internet
A Webby Internet, provedor com sede em Ourinhos, SP, e presente em mais de 50 cidades no interior de São Paulo e do Paraná, estima dobrar os seus negócios até o fim de 2022, quando deve atingir 200 mil assinantes na sua carteira de clientes.
Para dar suporte a esse rápido crescimento, a Webby Internet passou a contar, em 2020, com a Fortics, de Campinas, SP, como fornecedora de plataforma para atendimento omnichannel (WhatsApp, redes sociais, mensageria e voz) de seus clientes. “Atualmente, são mais de 1,5 milhão de mensagens trocadas com os clientes ao mês na plataforma. Nosso objetivo é otimizar o tempo do cliente e também da nossa equipe”, declara o Head de TI da Webby Internet, Pedro Lucas Melo.
A maior parte das mensagens é trocada via WhatsApp, mas outros canais são utilizados pelos clientes. “A plataforma da Fortics nos possibilitou dar inteligência ao atendimento para escalar o negócio”, declara o executivo.
Segundo o CEO da Fortics, Francisco Pinheiro Neto, a história da Webby Internet comprova que o crescimento de uma empresa que conta com um grande fluxo de mensagens de clientes também está vinculado ao uso de uma boa plataforma omnichannel. “Além disso, estamos integrando cada dia mais canais à nossa plataforma, o que garante um bom atendimento do cliente independente do canal de sua escolha: é a conveniência omnichannel no atendimento”, declara o executivo.
A Fortics acabou de integrar o Reclame Aqui, Mercado Livre, YouTube e RD Station a sua plataforma. Com isso, as empresas podem se posicionar de forma ágil e profissional em cada vez mais canais para atendimento ao consumidor digital.
Criada em 2008, a partir de uma lan house, hoje a Webby Internet conta com cerca de 90 mil assinantes e 400 colaboradores. “Com a plataforma da
Francisco Pinheiro Neto, CEO da Fortics: inteligência artificial no atendimento
Fortics, podemos projetar o crescimento sem nos preocupar se a tecnologia vai nos acompanhar”, declara Melo. Hoje, em alguns municípios atendidos, a Webby Internet já conta com share de aproximadamente 60%.
O próximo passo da empresa é implementar a inteligência artificial no atendimento. “Como já adotamos a IBM Watson há três anos, estamos prontos para passar para um atendimento mais autônomo e irmos para a interpretação”.
A plataforma omnichannel (redes sociais, mensageria instantânea e voz) unifica canais como WhatsApp, Webchat bidirecional, Facebook, Instagram, Reclame Aqui, Mercado Livre, Microsoft Teams, Telegram, Signal, email, SMS e voz. Utiliza inteligência artificial para automação de processos, criação de chatbots e acolhimento do atendimento humano. Fundada em 2003, a Fortics começou suas operações atuando em projetos para comunicação de dados e segurança da informação. Em 2006, ingressou no segmento de comunicação omnichannel. Atualmente, a empresa conta com mais de 2 mil clientes, no Brasil, América Latina e EUA.
Fortics – Tel. 0800 367 8427 Site: www.fortics.com.br
O mercado de provedores regionais está em um crescimento constante. A ampliação dos negócios, porém, costuma chegar com diversas regulamentações e compromissos que precisam ser seguidos à risca para evitar problemas jurídicos.
A Silva Vitor, Faria & Ribeiro, escritório de advocacia com sede em Belo Horizonte, MG, oferece consultoria jurídica especializada em telecomunicações. Fundada em 2011 e com foco no atendimento a provedores de Internet, a companhia estima ter atendido até hoje mais de 1000 empresas relacionadas ao setor.
Liderado pelos sócios Alan Silva Faria, Paulo Henrique da Silva Vitor, Jordana Magalhães Ribeiro e Gustavo de Melo Franco Tôrres e Gonçalves, o escritório conta com 40 colaboradores especializados em diversas áreas do Direito, como SVA – Serviços de Valor Agregado, tecnologia da informação, Internet (Cyberlaw), propriedade intelectual, tributário, fusões e aquisições, apenas para citar algumas.
“Estamos no mercado de telecomunicações há algum tempo. Antes da fundação da Silva Vitor, Faria & Ribeiro, nós atuamos com provedores de grande porte em um outro escritório. Além disso, auxiliamos na criação de associações como a Abrint e a Abramulti. Vimos as operadoras indo da antiga Internet discada para a atual fibra óptica, e percebemos um mercado em ascensão por parte dos provedores regionais, fator que nos motivou a abrir a empresa”, lembra o sócio-fundador Alan Silva Faria.
Atualmente, 90% dos clientes são do setor de telecomunicações. O corpo jurídico está em constante atualização não apenas no que tange às regras do setor de telecomunicações, mas também em outras vertentes do Direito, como trabalhista e tributário, a fim de que o auxílio para os provedores seja completo.
Uma das especialidades da companhia é a advocacia preventiva, ou seja, evitar problemas antes que eles aconteçam ou mitigar impactos para que não fiquem maiores do que deveriam. Segundo Faria,
Alan Silva Faria, sócio da Silva Vitor, Faria & Ribeiro: corpo jurídico especializado em atender provedores
muitas empresas costumam procurar uma consultoria jurídica apenas quando o problema já existe, uma realidade que tem melhorado graças ao trabalho de conscientização das associações.
“Muitos órgãos têm defendido que os provedores tenham uma consultoria jurídica permanente. As estratégias na defesa de um provedor regional para um de maior porte variam bastante, e não existem muitos escritórios de advocacia especializados em telecomunicações como o nosso”, explica.
Hoje, as demandas mais atendidas pela Silva Vitor, Faria & Ribeiro são relacionadas a questões tributárias e trabalhistas. Fora isso, os provedores costumam indagar a respeito de diversas regulamentações do setor, principalmente relacionadas à infraestrutura, como o compartilhamento de postes. “Temos ações de provedores contra provedores. A operadora com postes regulares apresenta um custo operacional elevado. Já a que está irregular tem custo zero, configurando uma pratica desleal do ponto de vista de mercado. A palavra competição aparece 26 vezes na Lei Geral de Telecomunicações, reforçando a ideia de que é o princípio básico que rege o setor”, elucida.
Outra dúvida dos clientes que procuram o escritório envolve a questão do SVA. Para Faria, a infraestrutura que fornece a banda larga é um serviço de telecomunicações, e não a conexão em si. “Nos baseamos em laudos técnicos para defender a tese de que o serviço de conexão à Internet é um SVA. Muitos dizem que o SCM – Serviço de Comunicação Multimídia é a conexão à Internet. Se isso fosse verdade, nós não poderíamos ter Internet em outras infraestruturas de telecomunicações, e temos ela em telefones fixos, celulares, via satélite. Isso só acontece pelo fato dele ser um SVA, que pode ser incluído em qualquer infraestrutura de telecomunicações”, finaliza.
Silva Vitor, Faria & Ribeiro – Tel. (31) 2552-0430 Site: www.silvavitor.com.br
A Tely, operadora de telecomunicações com sede em João Pessoa, PB, tem grandes projetos para 2022. Entre os planos está o atendimento a global carriers e OTTs, bem como a expansão dos negócios para o Sudeste.
Fundada em 2004, a Tely iniciou a sua história com foco no segmento residencial. Para isso, o provedor adquiria links fornecidos por uma operadora nacional, processo que perdurou até 2006, quando recebeu um pedido para uma consultoria que mudaria o seu modelo de negócio.
“Recebemos uma solicitação, por parte da operadora, para realizar uma consultoria para um provedor na cidade de Patos, PB, que também comprava links, mas que não tinha tanta experiência em operá-los. Fechamos uma parceria com o provedor local, assumindo parte de sua carteira, e decidimos construir uma rede interligando João Pessoa e Patos, uma distância de aproximadamente 300 quilômetros. Foi o primeiro passo para a construção de um backbone nacional e que hoje impulsiona o setor de atacado, além de fomentar negócios e
parcerias com diversos provedores regionais”, lembra Eduardo Lites, diretor de negócios atacado da Tely.
Hoje, a Tely opera uma rede de fibra óptica que atravessa 200 cidades nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe. Já o portfólio de serviços apresenta opções como IP dedicado, solução em DWDM, lan to lan, colocation, computação em nuvem, compartilhamento de espectro, link dedicado, fibra apagada, entre outros.
“O backbone é 100% DWDM, operando em Tier-1 com equipamentos de fabricantes como Ciena e Infinera”, afirma Lites.
Em 2020, a Tely lançou a Tely Américas, braço internacional da empresa com sede em Miami, EUA. Sua missão é atender companhias estrangeiras que desejam estar presentes no mercado brasileiro. Para isso, utiliza conexões de transporte de dados, soluções IP e infraestrutura via redes de fibra óptica terrestre e submarina. “Por conta da pandemia, lançamos a Tely Américas para o mercado em dezembro de 2021. Toda a parte burocrática, como adaptações às leis e regulamentações brasileiras e acesso ao mercado Eduardo Lites, brasileiro, fica por conta da Tely. diretor da Tely: presença em aproximadamente Nossa rede Brasil –Estados Unidos é altamente escalável, onde 150 POPs podemos subir com lâmbdas de 10 a 100 Gbit/s”, diz o diretor.
Ainda em 2020, a empresa aumentou a sua rede, ligando, com um duplo anel nacional, Fortaleza, CE, diretamente a São Paulo. Com tecnologia DWDM, a rota é dimensionada para 40 canais, podendo atingir até 8 Tbit/s, sendo até 400 Gbit/s por canal. Um ano depois, lançou um novo circuito submarino saindo da Bahia até São Paulo. Com ela, o índice de latência média entre os pontos fica em menos de 30 ms.
Para 2022, a Tely pretende iluminar três novas rotas no Sudeste: São Paulo – Santos e Belo Horizonte – Rio de Janeiro, utilizando gasoduto, e Belo Horizonte – São Paulo com rede 100% subterrânea pela rodovia.
“Conseguimos entregar até 400 Gbit/s de capacidade em um único canal, porém garantimos autonomia de 300 Gbit/s em virtude das atenuações ocasionadas pelas proteções da rede metropolitana. Em contratos de espectro, a autonomia é do usuário final, de acordo com os transponders utilizados”, explica Lites.
Com 220 funcionários, a Tely atende mais de 250 provedores. A empresa está presente em cerca de 150 POPs e conta com um backbone de 20 mil quilômetros de fibra óptica, sendo 12 mil quilômetros iluminados com rede DWDM e aproximadamente 8 TB de capacidade de rede.
Tely – Tel. 0800 731 2020 Site: www.tely.com.br
SD-WAN
A SD-WAN - SoftwareDefined Wide Area Network é uma abordagem definida por software para gerenciamento de WAN. A tecnologia agrega uma camada de inteligência ao roteamento de pacotes e oferece uma seleção dinâmica de caminhos entre as opções de conectividade, além de estabelecer níveis de prioridade de aplicações, trazendo vantagens como flexibilidade e redução de custos.
Sandra Mogami, da Redação da RTIRTI RTIRTI RTI
Cada vez mais, as empresas demandam que seus sistemas de informação estejam conectados em 100% do tempo, com qualidade e disponibilidade, de forma a melhorar os resultados e reduzir custos de operação. Com o crescimento de aplicações digitais em múltiplas nuvens, filiais e sites espalhados por diversas localidades, a conexão de longas distâncias também requer respostas rápidas e eficientes. As tradicionais linhas privadas, como o MPLS –Multiprotocol Label Switching, não conseguem fornecer o grau de automação e flexibilidade que as redes atuais necessitam.
A SD-WAN - Software-Defined Wide Area Network, uma abordagem definida por software para gerenciamento de WAN, é a solução capaz de automatizar essas operações e atender à nova realidade. A tecnologia agrega uma camada de inteligência ao roteamento de pacotes e oferece uma seleção dinâmica de caminhos entre as opções de conectividade, MPLS, 4G/5G ou banda larga, além de estabelecer níveis de prioridade de aplicações, como e-mail, ERP ou videoconferência, conforme grau de criticidade para cada negócio.
“Assim como o 5G em maior escala e amplitude, a SD-WAN tem ganhado tração e adoção no mercado, primariamente no mercado B2B, para assegurar a performance e a conectividade, cada vez mais demandadas pelos negócios dos usuários finais”, diz Antonio Zamprogno, country manager e vice-presidente de vendas no Brasil da Accedian Networks, empresa de origem canadense.
A seguir, veremos as soluções SD-WAN oferecidas pelas empresas do setor.
Accedian
A solução Skylight da Accedian permite o monitoramento da performance da rede e aplicação no contexto das operadoras e prestadoras de serviços, que utilizam nativamente vários fornecedores SD-WAN, em ambiente interoperável e de domínios múltiplos, para a entrega dos serviços. “A análise completa e combinada da performance da rede (underlay) e das aplicações (overlay) maximiza a produtividade e reduz o impacto nos negócios ocasionado pelas quedas de serviços, ou pela lentidão da conectividade e das aplicações”, afirma Antonio Zamprogno, country manager e vice-presidente de vendas no Brasil da Accedian Networks.
De acordo com ele, os ambientes com múltiplos fornecedores de SD-WAN, com vários sistemas de monitoramento trabalhando em silos, com maneiras diferentes de entregar os dados e telas de monitoramento distintas, tornam a operação bastante complexa, na qual a correlação de dados é quase impossível. “Ter um único painel de visualização para SD-WAN simplifica o monitoramento e a correlação de dados. Uma solução abrangente
de monitoramento de desempenho que forneça um estado preciso e exclusivo da rede, em tempo real, é de extrema importância nesta era de implantações de SD-WAN de vários fornecedores ou vendors”, diz o executivo.
Segundo ele, a solução Skylight é flexível, escalável e “à prova de futuro”. É extensível a domínios e tecnologias através de sensores em hardware ou software com diferencial em granularidade, observabilidade da performance de rede e aplicações, correlação, metadados, interface gráfica customizável e APIs, além da experiência global comprovada e casos de referência com operadoras Tier 1 nos Estados Unidos e na Europa, prestadoras de serviços e empresas.
A empresa vem acompanhando as soluções SD-WAN nos mercados globais, com evolução mais acentuada na América do Norte e na Europa, mas também no Brasil em clientes estratégicos de operadoras e enterprise. “Temos estrutura completa local para atendimento aos clientes”, diz.
A curva inicial de adoção da tecnologia está sendo liderada pelas companhias de telecomunicações e provedores de serviços e empresas com capilaridade nacional que sofrem com a perda de serviços ou degradação da conectividade WAN, refletindo na produtividade das equipes e no impacto aos negócios. “Mas os provedores regionais também demandam soluções de SD-WAN, puxados pelos clientes finais, grandes empresas e licitações de órgãos públicos, além da concorrência tradicional com as operadoras de serviços de telecomunicações que já oferecem este serviço”, diz.
Site: https://accedian.com/
Aruba HPE
“A SD-WAN permite uma economia de até 75% em custos de hardware, software, instalação, gerenciamento e manutenção”, diz Daniel Vicentini, engenheiro de sistemas da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise, que oferece a plataforma Edge Connect, adquirida da Silver Peak. Ao trocar roteadores legados por versões SD-WAN, a empresa pode ter redes totalmente automatizadas. Por exemplo, a implantação de novos aplicativos ou a definição de políticas em 10, 100 ou 1000 sites podem ser executadas em poucos minutos e não mais em horas ou dias de programação manual – um aumento de até 90% na produtividade. “A rede tradicional requer muita mão de obra para mantê-la no ar. Quando os administradores detectam problemas, é preciso fazer toda a reconfiguração para manter a disponibilidade. Com a SD-WAN, a rede toma decisões sozinha”, compara o executivo.
Além da redução dos custos operacionais, há ainda a economia com a contratação de circuitos. O MPLS custa entre 5 a 10 vezes mais que o de Internet. “É comum a empresa contratar mais links da operadora para melhorar a qualidade da conexão. Na SD-WAN, o MPLS até pode continuar, mas atuando junto com os outros acessos e aproveitando melhor os investimentos já realizados”, diz Vicentini.
A solução SD-WAN vem sendo adotada no mundo há cerca de quatro anos. Atualmente, a participação de mercado nas grandes corporações é de cerca de 15%, mas o índice está crescendo rapidamente. Segundo pesquisas do Gartner, a estimativa é que até 2025 o percentual cresça para 40%. “Muitas empresas estão testando e solicitando prova de conceito antes de fazerem a migração de seus equipamentos”, diz Vicentini.
A linha SD-WAN Edge Connect da Aruba é disponível como appliance físico ou virtual (suportando quaisquer hipervisores comuns e nuvens públicas). Inclui uma série de modelos para serem instalados em todos os tamanhos de escritórios e data centers e suporta as diferentes tecnologias e velocidades de circuitos WAN. “O diferencial dos equipamentos está na inteligência do software, que trata a informação de modo mais eficiente, do ponto de vista do negócio e não somente da rede”, diz. Entre os principais clientes da Aruba estão os operadores e provedores de Internet, que podem também atuar como revendedores dos equipamentos para seus clientes finais junto da venda dos links. “Temos tanto o modelo de Capex quanto o de Opex para oferecer aos Service Providers, o que os ajuda a flexibilizar suas ofertas”, afirma o executivo. Por se tratar de uma tecnologia relativamente nova, a Aruba tem investido na plataforma de capacitação gratuita para parceiros e clientes finais em duas versões: o profissional pode estudar a qualquer momento (vídeo gravado on demand) ou agendar reuniões para interação ao vivo com o instrutor.
Site: www.arubanetworks.com
Linha Aruba Edge Connect
Daniel Vicentini, da Aruba: economia com contratação de circuitos Blockbit A Blockbit é uma empresa brasileira de cibersegurança que desenvolve soluções para proteger organizações contra ameaças, vulnerabilidades e ataques digitais. Conta com um laboratório de inteligência próprio e rede com cerca de 150 parceiros globais para atender mais de 1 milhão de usuários e 3000 clientes corporativos. A plataforma Blockbit (Blockbit Platform 2.0) é um Next Generation Firewall que integra as tecnologias de segurança com recursos de SD-WAN, convergindo para o chamado Secure SD-WAN ou WAN Edge Security. Entre as funcionalidades está o Application Aware Routing (roteamento baseado em aplicações), que adiciona uma camada de inteligência ao roteamento de tráfego. “Uma análise profunda dos fluxos de dados possibilita a criação de políticas para priorizar o tráfego das aplicações mais importantes”, diz Lucas Pereira, Head de Produtos da Blockbit.
Por meio de outra ferramenta, a Dynamic Path Selection (DPS), é possível rotear o tráfego de rede de maneira mais inteligente entre dispositivos em uma mesma WAN. A funcionalidade monitora em tempo real a qualidade dos links para realizar a distribuição dinâmica para a conexão com a melhor performance, baseada em latência ou perda de pacotes.
Já a WAN Optimization maximiza o desempenho da WAN e fornece gerenciamento inteligente da largura de banda. Com isso, a sobrecarga da rede é reduzida e o tráfego desnecessário removido para uma melhor experiência de desempenho entre as conexões com menor consumo de banda.
Também são importantes a WAN Aggregation e o link failover, que permitem o uso inteligente e econômico de vários tipos de links públicos em um mesmo equipamento para conectar redes distribuídas através da Internet. “Isso elimina a necessidade de adquirir dispositivos adicionais. A conectividade entre as redes é assegurada mesmo se um dos links estiver indisponível ou sobrecarregado, oferecendo redundância em tempo real para o uso de aplicações críticas dentro da rede”, diz Pereira.
O Blockbit SD-WAN atende diferentes tipos de públicos e cenários, incluindo o mercado público e privado. Os provedores têm procurado serviços de valor agregado para compor o portfólio em busca de rentabilidade e fidelização dos clientes. “A pandemia e a LGPD trouxeram muita visibilidade para a cibersegurança, que no Brasil é um mercado de bilhões de reais”, afirma Pereira. De acordo com ele, a Blockbit ajuda os provedores a desenvolver o produto SD-WAN, desde a criação de portfólio, treinamento técnico e comercial e entrega dos projetos. “Mantemos parceria com fornecedores de soluções com suporte em nível mundial. Dessa forma, facilitamos a integração tecnológica e o desenvolvimento de estratégias focadas no crescimento dos clientes. Ainda, mantemos um programa de canais que possibilita a capacitação profissional por meio da Blockbit University. Com o programa, fornecemos apoio de backoffice, pré-vendas, suporte técnico, marketing e treinamento aos canais”, diz. A empresa firmou um acordo estratégico com a Multilaser, representante exclusiva para o segmento. “Por meio desse acordo, a Multilaser se especializou em nossas soluções e hoje tem uma equipe interna que desenvolve nosso produto dentro de todos os provedores do Brasil”, finaliza o executivo.
Site: www.blockbit.com/pt/ Check Point
Com a migração dos negócios digitais para a nuvem e expansão do perímetro das redes, muitas empresas acabam não incluindo a política de segurança nas aplicações distribuídas, aumentando as vulnerabilidades e riscos de ataques. Nos backbones MPLS tradicionais, as comunicações criptografadas garantiam que os dados, aplicativos e fluxos de trabalho fossem protegidos continuamente. A SD-WAN trouxe eficiência e agilidade às redes atuais, mas também desafios de segurança, uma vez que o tráfego não é mais roteado pelo data center corporativo e protegido por conexões isoladas. Por isso, uma camada de proteção precisa ser integrada às soluções SD-WAN e VPNs de colaboradores remotos com as filiais e nuvens públicas e privadas.
“Hoje, com toda a movimentação das pessoas trabalhando de casa, o desafio de proteção se torna ainda maior. O aumento da complexidade requer um gerenciamento centralizado e consistente da política de segurança em toda a rede”, diz Fernando de Falchi, gerente de engenharia de segurança da Check Point Software Brasil. A empresa oferece a solução Harmony Connect, que se integra às linhas SD-WAN do mercado, como da Aruba, com recursos de VPN-as-a-Service e aprimoramentos
às necessidades emergentes das empresas quanto à conectividade de rede e prevenção contra ameaças e ainda atende as necessidades do mercado com a busca por soluções SASE (Secure Access Service Edge) como FwaaS, ZTNA, CloudSWG e mais.
A solução roda 100% em nuvem própria da Check Point Software. “A VPN pode ter as camadas de segurança sem que o usuário instale equipamentos em sua infraestrutura. Colocamos todos os nossos controles, como firewall de próxima geração, prevenção avançada contra ameaças, segurança para gateways, acesso granular seguindo os conceitos zero-trust e tecnologia de prevenção de intrusão (IPS), de forma que o acesso às aplicações passem primeiro por eles antes de seguirem para a Internet. Dessa forma, é possível garantir melhor segurança remota ao nível do dispositivo e uma experiência de usuário ainda melhor, da mesma maneira como se estivessem nos seus data centers”, diz o gerente.
Implementado por 400 clientes em todo o mundo, o Harmony Connect oferece um controle mais granular de segurança, permitindo ou negando acesso com base em atualizações dinâmicas, além de estabelecer regras de acesso e definir o perfil de cada usuário ou departamento das corporações. “Saindo direto para a nuvem, o cliente pode diminuir o tamanho dos recursos dentro do data center e economizar com infraestrutura nos escritórios remotos”, afirma. A Check Point tem POPs –pontos de presença espalhados em mais de 100 países, incluindo o Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro).
De acordo com o executivo, implementar um sistema SASE - Secure Access Services Edge tem muitas vantagens para organizações que precisam apoiar o número crescente de trabalhadores e escritórios remotos, enquanto priorizam segurança e prevenção contra ameaças. De acordo com o Gartner, até 2025, pelo menos 60% das empresas terão estratégias e prazos explícitos para a adoção de SASE, abrangendo o acesso de usuários, filiais e acessos de borda (em 2020, eram apenas 10%). “O usuário final, de onde estiver, terá que passar pela mesma nuvem. São os mesmos controles, a mesma integração, mas pensando mais no laptop, desktop. Quando ele está no escritório, está protegido pela nuvem. Quando ele sai, continua tendo a proteção a partir do dispositivo”, afirma.
De acordo com Falchi, o mercado de conectividade continua aquecido, não só pelo aumento de vendas de soluções, mas de novas oportunidades. “Muitos clientes estão migrando para a nuvem. A segurança é um ponto-chave. Podemos melhorar essa visibilidade. O provedor de nuvem tem sua segurança, e a executa muito bem, mas chega uma camada em que a responsável é a empresa. E é nisso que podemos ajudar”, finaliza.
Site: www.checkpoint.com/pt/
Cisco
As soluções SD-WAN da Cisco integram otimização da nuvem, segurança e análises avançadas. Podem ser customizadas por meio da arquitetura Viptela, no caso de tráfego mais complexo e que demande maior customização da rede, ou Meraki, quando o tráfego é mais simples.
Segundo Malko Saez, especialista em produtos de redes transformacionais da Cisco do Brasil, os produtos oferecidos contribuem para diferentes casos de uso: • Para ambiente físico (plataformas de alto desempenho com serviços integrados): Catalyst 8000, roteadores ISR e ASR, industriais e Meraki SD-WAN. • Para ambiente virtual: Catalyst 8200 Edge uCPE; ENCS 5000; e SD-Branch. • Para wireless WAN: Cisco Catalyst Cellular Gateways. • Para cloud, otimizando aplicações SaaS: SD-WAN Cloud OnRamp, Catalyst 8000V e vEdge Cloud. • Para segurança: SD-WAN security; Cisco Umbrella cloud security; e Cisco & SASE.
Com capacidades que variam entre 100 MB, 1GB, 10GB, 40 GB e 100G, as soluções podem acomodar até oito links de operadora. “É uma das maiores do mercado”, diz Saez.
De acordo com ele, a solução SD-WAN vem evoluindo para o SASE à medida que o trabalho híbrido cresce no mundo, garantindo segurança, soluções em nuvem e uma melhor experiência para colaboradores e clientes. Permite integração com ThousandEyes, com visibilidade completa além da rede tradicional indo até a cloud pública e Internet, além de integração multicloud entre os provedores de nuvem pública e recursos de otimização SaaS para os principais aplicativos, bem como provedores de colocation, como a Equinix.
Essas capacidades trazem benefícios como a melhoria na performance do Office 365 em até 40% e de 59% no tempo de inclusão de novos serviços, além de redução em paradas não programadas de 94% e redução de Opex em 38%.
“A redução de custos operacionais já não é mais o imperativo para o uso dessas soluções. Os últimos dois anos, por conta da pandemia, foram revolucionários para a SD-WAN, uma vez que a necessidade das empresas em trabalhar na nuvem acelerou a visão de valor da performance e aplicações”, diz o executivo.
Site: www.cisco.com
Embratel
A Embratel oferece ao mercado a formação de redes corporativas SD-WAN e um vasto portfólio de soluções agregadas, como acesso otimizado às nuvens públicas, redes híbridas com MPLS, segurança, gestão proativa e, em breve, inteligência artificial para gestão da rede interna (AIOps), segurança na nuvem (SASE) e self-healing networks. “Atuamos com evolução constante e com serviços que agregam cada vez mais valor aos nossos clientes”, diz Marcello Miguel, Diretor Executivo de Marketing e Negócios da operadora.
Segundo ele, por meio da solução SD-WAN Embratel, as empresas podem ter acesso a uma rede corporativa baseada na nuvem para troca de informações entre seus escritórios localizados em diferentes regiões do país de forma segura e ágil. “A solução reconhece diversas conexões à Internet presentes na corporação e direciona o tráfego de acordo com a qualidade dos links e a prioridade do que é transmitido, como voz, vídeo, dados, e-mails, entre outros”, diz.
A SD-WAN Embratel avalia constantemente a qualidade da conectividade, verificando indicadores de desempenho essenciais para o bom fluxo das transmissões, como latência, jitter, perda de pacotes e a disponibilidade. A solução também possui atributos de segurança integrados e criptografia fim a fim do tráfego, assegurando que todo o ecossistema da empresa se mantenha protegido. Por exemplo, uma solução de segurança firewall é embutida na SD-WAN Embratel para filtrar o fluxo de dados, bloqueando conteúdos maliciosos, sem afetar a transmissão de informações. “Tudo isso com diversas opções de conectividade, desde links dedicados, passando por 4G, até banda larga de terceiros”, afirma.
Como é integradora de soluções digitais e habilitadora da infraestrutura tecnológica dos clientes, a Embratel trabalha com variadas tecnologias disponíveis no mercado. “Sempre buscamos a solução que melhor atenda às necessidades das empresas”, diz.
A operadora oferece a solução com serviços de conectividade próprias ou de terceiros. “Ao atuar no formato One Stop Shop, a Embratel tem um grande diferencial no mercado, pois possibilita que o cliente tenha todas as suas necessidades atendidas por meio de um único provedor”, diz o executivo.
Com relação aos custos, a diferença varia muito em função da robustez e quantidade de acessos que o cliente deseja em sua solução. “No caso da SD-WAN, podemos usar desde links banda larga com melhores custos-benefícios, até links dedicados com maiores valores, assim como diferentes níveis de tecnologia. Entretanto, vale ressaltar que o SD-WAN Embratel não fornece apenas o benefício econômico, mas também agrega novas funcionalidades e flexibilidade, unindo todo o ecossistema da empresa, além de ser uma solução preparada para um mundo cada vez mais virtualizado”.
O serviço é composto por CPEs Customer Premises Equipment, ou seja, os equipamentos ficam nas instalações do cliente com um orquestrador na nuvem, que pode ser do próprio fabricante. Em alguns casos, são utilizados gateways para o ecossistema de serviços agregados, como redes híbridas, segurança, inclusive SASE, e acesso otimizado às nuvens públicas. Esses gateways ficam alocados no backbone da Embratel. “Pretendemos dispersar os gateways cada vez mais, buscando aproximar os usuários dos serviços e melhorar a experiência do cliente”, finaliza.
Site: www.embratel.com.br
Fortinet
A Fortinet, empresa global especializada em soluções amplas, integradas e automatizadas de segurança cibernética, oferece o FortiGate Secure SD-WAN, que inclui os recursos de segurança de firewall de última geração (NGFW), roteamento avançado, otimização de WAN e SD-WAN
7060E da Fortinet
em um único dispositivo. “As capacidades de rede e segurança são integradas em uma solução completa”, diz Denis Albuquerque, gerente de Engenharia de Telcos da Fortinet Brasil.
De acordo com ele, além de simplificar a instalação e reduzir os custos de operação em até 50% em comparação com as arquiteturas com dispositivos separados, a segurança embarcada garante maior confiabilidade às empresas, que sempre trabalharam com elevados SLAs – acordos de nível de serviço na contratação dos links dedicados e agora usam a Internet para fazer o transporte de dados.
Exatamente por oferecer uma ampla gama de recursos, o FortiGate Secure SD-WAN possibilita que MSPs – provedores de serviços gerenciados, telcos e provedores regionais de Internet atendam grandes empresas, que cada vez estão procurando descentralizar as funções e colocando parceiros para gerenciar e administrar seus recursos de TI. “Esses canais e provedores podem vender, implementar e gerenciar todos os recursos de forma muito simples e automatizada para seus clientes, com baixo custo operacional e cobrando um valor mensal pelo serviço gerenciado. Inúmeras pesquisas de mercado apontam que este é o formato procurado pela grande maioria dos clientes, de pequeno a grande porte, que foram entrevistados”, afirma.
O FortiGate Secure SD-WAN está disponível em diversas opções de quantidades e tipos de portas, diferentes níveis de desempenho, de hardwares a máquinas virtuais para atender qualquer tipo de projeto incluindo soluções nas principais nuvens públicas. As capacidades começam com 5 portas Gigabit e 1 Gbit/s de throughput e vão até equipamentos com diversas portas de 40 e 100 Gbit/s com 1 Tb. Por meio de um painel de controle único, o dispositivo oferece visibilidade transparente por toda a rede, além de proporcionar o gerenciamento de políticas de segurança de forma unificada, controlador Wi-Fi integrado, além de grande riqueza de detalhes e possibilidades para relatórios de uso, ameaças e disponibilidade da infraestrutura.
Site: www.fortinet.com
Sencinet
A Sencinet, integradora de telecomunicações e serviços em nuvem, oferece soluções SD-WAN para o mercado corporativo na América Latina com base em plataformas da Versa Networks e Fortinet, empresas globais especializadas em SASE e SD-WAN segura.
A infraestrutura de conectividade da Sencinet inclui dois anéis de fibra óptica com extensão de 650 km, 2 mil km de linhas de fibra alugadas, quatro data centers e cinco teleportos que fazem parte de uma rede de satélites. A empresa conta ainda com parcerias com os provedores regionais para chegar até os clientes e oferecer uma solução fim a fim. “Hoje temos mais de 800 provedores no Brasil, Colômbia, México e Argentina identificados e cadastrados em nosso sistema. Outros estão em processo de credenciamento. A estimativa é passar da casa do milhar nos próximos seis meses”, diz Marcelo Leite, diretor de Estratégia e Portfólio da Sencinet.
Além de garantir a estabilidade e a redundância na conexão, as redes dos provedores viabilizam a entrega de soluções como a SD-WAN para conectar aplicações em nuvem e redes corporativas. “Com o nosso suporte, as operadoras locais passam a poder contar em suas carteiras de clientes com marcas líderes em segmentos como o varejo, por exemplo, sempre em busca de instalar lojas pela maior parte do território nacional ou o financeiro, com sua necessidade de atendimento por meio de agências”, afirma.
Todo o diagnóstico da rede e implantação de SD-WAN são realizados pelo time da Sencinet. “Estudamos a arquitetura, a distribuição da comunicação, o nível de criticidade e os interesses de tráfego para entender quais são as necessidades para desenvolver a melhor solução para cada caso”, diz. Os provedores cadastrados que atendem a localidade do cliente final também são selecionados conforme níveis de qualidade de serviço, histórico de desempenho, tempo de ativação e custos.
Site: www.sencinet.com
Venko Networks
A Venko Networks, empresa brasileira criada sob as premissas da desagregação de equipamentos e aplicações, tendo o software como protagonista, oferece a solução SD-WAN também com esse conceito, baseado em SaaS – Software como Serviço e equipamentos genéricos ou universais, conhecidos como uCPE. “É o primeiro SD-WAN aberto do mundo”, afirma Fabrício Goetz, CRO e cofundador da Venko.
A solução utiliza equipamentos uCPEs de parceiros como Silicom e AMD, homologados pela Anatel, em plataformas Intel Atom C2000 e C3000 (2 a 12 cores), RAM e storage customizáveis e interfaces GbE (RJ-45 ou SFP) e 10 GbE (RJ-45 ou SFP+), com expansão opcional para LTE e Wi-Fi. “A oferta está alinhada com a tendência global de open computing, hardware padronizado e plataformas abertas. Protege o investimento e permite a evolução e composição de soluções em software, sem necessidade de substituição de hardware”, diz o executivo.
Segundo ele, os fornecedores tradicionais do mercado disponibilizam “tudo ou nada”, com hardware e modelo de licenciamento. “O provedor de acesso é apenas um canal. Quem controla os serviços de valor agregado é o fornecedor da solução, pois o appliance é invariavelmente fechado. Se o provedor quiser expandir o serviço, ficará limitado a revender alguma nova funcionalidade, sem diferenciação, e porEquipamentos universais (uCPE) usados pela Venko na oferta SD-WAN custos bem acima daqueles básicos da aplicação. Já a CPE universal permite ao provedor cruzar a fronteira de demarcação e se tornar uma plataforma para serviços agregados, como controlar a LAN do cliente, gerenciar dispositivos e escolher as tecnologias de acesso”, afirma Goetz.
A empresa propõe um modelo de parceria que capacita e suporta a modelagem e a absorção de conhecimento pelo provedor. “Ele escolhe o que e como fazer. A Venko se posiciona nas etapas e processos em que agrega valor e não custos que podem ser evitados”, diz.
A solução SD-WAN da Venko oferece ainda recursos como provisionamento zero touch com roteamento automatizado e rápido numa console visual e proteção via túneis criptografados e tecnologias de detecção de anomalias.
“O SD-WAN do futuro atuará na performance individual das aplicações na rede. Antes, a tecnologia era uma exclusividade do mercado corporativo. Com as mudanças que estão ocorrendo no perfil do usuário doméstico, será possível ofertar a solução também para o mercado residencial”, finaliza.
Site: www.venkonetworks.com
Guia de gabinetes outdoor para telecomunicações e provedores de Internet
Com a entrada em operação do 5G no país, a demanda por edge computing deve aumentar, impulsionando a procura por soluções capazes de proteger os equipamentos que ficarão distribuídos em diversas localidades. O guia traz a relação de fornecedores de gabinetes outdoor com informações como forma de instalação, material, pintura, arrefecimento, dimensões externas e acessórios. Os gabinetes são fundamentais para proteger equipamentos eletrônicos que precisam ficar instalados em ambientes externos, como postes, torres e calçadas, reduzindo os efeitos do sol, chuva, raios, poeira, maresia, fuligem, contaminantes, animais e insetos, além dos riscos de sabotagem, vandalismo, roubo e desligamentos. Muitas vezes, a instalação fica em locais remotos e desatendidos, dificultando o acesso e a manutenção.
Empresa
ALGcom Telefone
(54) 3201-1903 E-mail
vendas@algcom.com.br
Azlink Telecom (11) 95629-2796 n info@azlink.com.br
Ctrltech
(11) 96316 9717 n eletromecanica@ctrltech.com.br Delta Cable (41) 3121-1728 n contato@deltacable.com.br Ellan (15) 99731-9363 n vendas@ellan.com.br
Eurocab (11) 94515-1114 n comercial@eurocab.com.br
Fibracem (41) 3661-2550 vendas@fibracem.com
Icatel
(11) 3933-6200 carlos.catrasta@icatel.com.br Ideal Mecânica (11) 97027-8672 n vendas@ideal.ind.br Mekanika (11) 94593-1284 n comercial@mekanikaind.com.br Nilko (41) 98518-6163 n cabinesoutdoor@nilko.com.br PHB Eletrônica (11) 3648-7830 site@eletronicaphb.com.br Seicom (15) 3033-7410 comercial@seicom-materiais.com.br
Seitec (19) 3934-4664 vendas@seitec.ind.br
União Eletrometais (35) 99732-7041 n vendas@uniaoeletrometais.com.br Womer (11) 5522-2699 vendas@womer.com.br Modelo Instalações Material
Aço
Poste/torre Parede Base/pedestal Carbono Galvanizado Inoxidável Alumínio Pintura
Epóxi Esmalte acrílico Automotiva Arrefecimento Não troca ar com meio externo
Troca ar com meio externo Ar condicionado Suporta ultravioleta Compartimento para bateria Tem mecanismo antivandalismo Acessórios – Kits
De ventilação De rodízio Contra poeira/sujeira
6U Fit 6U •• • • •• •••• •• Fit 10U •• • • •• • •• •
Capacidade
12U 18U 24U 36U
Fit 12U* • • • ••••••• • •
44U A empresa faz projeto customizado?
Aceita cartão BNDES? •• •• ••
Fit 24U* • • • ••••••• • • •• ••• • • •••••• •• • • • •• •••• • •••••• • • • • •• ••• •••• • ••••••• • • ••• •• •••• •• •••••••••• • • ••• •• •••••••• •••••• •• • • ••• •• • •• •• • •••• •• • •• •••••••• •••••••••• • • ••• • •••••••• •• •••••• • • ••• • •••• •• • •••• •• • • • •••••••• •••••••••• • • ••• •• •••• •• •••••• •
6U ••• • • • •• •• • 13U ••• • • • •• • ••• • • •• ••••••• • • • • •• ••• • •• ••••••••• •
Nota: (*) Fixação em piso. Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 45 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, TRedes, T Redes, TRedes, T Redes, Telecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações, março de 2022. Este e muitos outros Guias de RTI RTI RTI RTI RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
Computação em nuvem: conceitos e características
Entre 2006 e 2008, a computação em nuvem passou a ser comercializada como parte da infraestrutura corporativa para as empresas, basicamente um “aluguel” de espaço para armazenamento. Nos dias atuais, deixou de ser apenas uma estratégia para armazenar informações e se transformou em uma ferramenta que permite compartilhar e disponibilizar dados, aplicações e softwares. Veja a seguir uma compilação dos principais conceitos e modelos de contratação dos serviços que podem ajudar a entender melhor este universo.
Àmedida que a transformação digital acelera, a computação em nuvem evolui cada vez mais, tornando-se uma solução para as empresas elevarem seus negócios. Apesar do termo parecer nebuloso, a definição do NIST – National Institute of Standards and Technology esclarece o significado de cloud computing: um modelo para habilitar o acesso por rede onipresente, conveniente e sob demanda a um conjunto compartilhado de computação como redes, servidores, armazenamento, aplicações e serviços. Esses recursos podem ser rapidamente provisionados e liberados com o mínimo de esforço de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços.
O universo da cloud computing oferece inúmeras possibilidades para o mundo digital, trazendo novas camadas de computação. Para entender a capacidade dos serviços em nuvem para o seu negócio, é preciso conhecer os jargões, conceitos, contextos e como tudo isso se relaciona em uma infraestrutura na nuvem. Segundo o Relatório de Nuvem Híbrida 2021, 60% das organizações já utilizam recursos de cloud computing em suas operações.
Conceitos essenciais
Os termos utilizados para falar sobre cloud computing podem ser confusos para quem não conhece muito bem esse universo pois a nuvem é uma abstração da infraestrutura física e, por isso, muitas palavras são utilizadas de maneira diferente. A Binario Cloud reuniu em um artigo os principais jargões desse universo, apresentados a seguir.
Data center virtual
É a integração de computação, armazenamento (storage), rede e demais soluções em um único serviço virtualizado, formando um rol de recursos de infraestrutura em nuvem.
Com um data center virtual, as empresas não precisam se preocupar com a manutenção do hardware. Isso garante escalabilidade para o negócio e maior controle sobre a estrutura com um custo menor.
Flavor
Define a quantidade de recursos de computação em nuvem que podem ser atribuídos à operação, como número de CPUs virtuais, memória e capacidade de armazenamento.
Os flavors permitem escolher os recursos de cloud computing de acordo com a necessidade de cada operação, oferecendo um caminho mais eficiente para a contratação de serviços de nuvem.
Host
Oferece recursos em um ambiente compartilhado, mas com total independência entre inquilinos. Um host em nuvem permite que vários servidores atuem como um sistema no qual o desempenho do site pode ser garantido por diversos equipamentos.
Com o host em cloud, o contratante é responsável apenas pela camada de
Binario Cloud
aplicação. Já o gerenciamento e manutenção da infraestrutura fica por conta da fornecedora de serviços de cloud, que poderá disponibilizá-los de forma dedicada ou compartilhada. É importante lembrar que modelos tradicionais também oferecem hosting.
Virtualização
Permite separar os sistemas operacionais do hardware subjacente. Os usuários podem executar diversos sistemas operacionais no mesmo servidor simultaneamente, proporcionando uma utilização eficiente de recursos e reduzindo custos.
A virtualização não pode ser confundida com cloud computing, pois permite criar máquinas virtuais, isolando aplicações do hardware e permitindo melhor aproveitamento do recurso. Já a cloud computing é uma abstração de recursos computacionais, podendo ou não utilizar uma base de virtualização. A cloud automatiza processos, distribuindo recursos computacionais conforme demanda, trazendo mais flexibilidade para os usuários.
Por fim, os virtualizadores são softwares que auxiliam na implantação da virtualização em qualquer dispositivo de computador.
API
Uma Interface de Programação de Aplicações (Application Programming Interface) é um intermediário de software que permite que dois aplicativos se comuniquem na web por meio de códigos.
Quando o usuário busca um endereço em seu computador, uma solicitação vai para o servidor do site. Assim que receber a resposta, o navegador interpretará o código e exibirá a página. As APIs em cloud são os intermediários que integram aplicativos e outras cargas de trabalho diretamente na infraestrutura na nuvem.
SLA
O Acordo de Nível de Serviço (Service Level Agreement) define o nível de serviço que a empresa espera de um fornecedor, estabelecendo as métricas pelas quais o trabalho é medido, bem como soluções e penalidades caso as entregas acordadas não sejam alcançadas. É um elemento crucial em qualquer contrato com um fornecedor de tecnologia, seja atendimento de TI, consultoria ou disponibilidade do ambiente em cloud.
Um SLA de atendimento consiste em definir e gerenciar os prazos para resposta à solicitação de suporte ou atendimento e o nível de serviço que será entregue. Já um SLA de disponibilidade é customizado de acordo com as necessidades da empresa. Este modelo permite que a organização integre várias condições em um mesmo
sistema para criar um serviço mais adequado.
Contudo, toda infraestrutura terá interrupções de algum tipo em algum momento, visto que data centers precisam contar com, pelo menos, um humano na operação, o que impede qualquer SLA de alcançar a meta de 100% de atividade. Por isso, em qualquer contrato onde são definidas as capacidades de um fornecedor, não há isenção de falhas. Apesar disso, quanto mais “9” após a vírgula, maior o nível de disponibilidade do data center. Alta disponibilidade
É uma das principais vantagens em migrar para a nuvem. Ao contratar recursos em cloud, as empresas estão adquirindo a entrega de um SLA baixíssimo, que garanta um tempo de atividade maior do que o alcançado com um data center on premises.
Uma loja online baseada em infraestrutura on premises que precisa de disponibilidade 24 horas pode ter seu faturamento comprometido caso ocorra uma sobrecarga que paralise o sistema. Com a alta disponibilidade provida pela nuvem, o sistema estará acessível por mais tempo e, contratando soluções que agreguem redundância ao ambiente, como uma segunda zona de disponibilidade, é possível reduzir o downtime a zero. Além disso, a carga em cloud computing é equilibrada por meio de servidores que atuam em conjunto.
Desse modo, as informações contidas neles são espelhadas em uma arquitetura redundante, que proporciona alta disponibilidade do ambiente e redução do tempo de inatividade. Na prática, ela permite que a infraestrutura da operação continue funcionando, mesmo quando alguns de seus componentes falham, evitando perda de informações e custos.
Escalabilidade Trata-se de aumentar a capacidade de processamento e armazenamento de dados conforme a necessidade da empresa e em apenas alguns cliques.
Essa é a principal característica da cloud computing, garantindo que a infraestrutura de TI esteja preparada para se adaptar a qualquer cenário, sem necessidade de fazer grandes investimentos.
É difícil escalar soluções em infraestrutura física, pois o tipo de hardware necessário depende das demandas da aplicação. Se o número de requisições for mais intenso, pode ser necessário atualizar o hardware local, o que custará caro para a organização.
Com cloud computing, principalmente no modelo de nuvem pública, a responsabilidade pela manutenção do
Fig. 1 – Itens gerenciados por provedor e cliente nas camadas de cloud computing
hardware é do provedor de cloud, de modo que basta apenas solicitar um upgrade dos recursos contratados para escalar. Além disso, muitos recursos em cloud já vêm com a função de auto-scale, que automatiza a liberação de recursos para o ambiente, sempre que necessário.
Governança de TI
Governança significa tomar decisões certas em relação à previsibilidade de desempenho da infraestrutura. Trata-se da aplicação de políticas relacionadas ao uso de serviços, definindo os princípios e regras de organização que determinam como a operação deve agir.
A governança corporativa de TI na computação em nuvem envolve gestores de conformidade, cibersegurança e o departamento de TI. É um procedimento que visa garantir que os investimentos em cloud estejam alinhados com os negócios, promover a integridade das informações, incentivar a inovação e reduzir o risco de perda de dados ou não conformidade com a legislação.
Cibersegurança
É o exercício de proteger sistemas, redes e programas contra ataques digitais que visam acessar, alterar, destruir informações confidenciais ou interromper serviços.
A computação em nuvem e a cibersegurança são atualmente as áreas mais importantes da computação. Visto que a nuvem se tornou uma ferramenta para a maioria das empresas, a segurança cibernética tornase imprescindível para proteger esses serviços.
Persistência de dados
Visa garantir que as informações sejam permanentes e que não se percam quando há o encerramento de uma sessão. Ela deve ser prioridade nas empresas para que seja possível restaurar bancos de dados em caso de falha.
Dados persistentes no campo de processamento são informações que raramente são acessadas e provavelmente não serão modificadas. A persistência é um elemento importante, pois registra os dados processados e os transforma em persistentes, gerando material para futuras análises, que vão possibilitar a tomada de decisões estratégicas de negócio. Open Source
Serviço de nuvem desenvolvido com tecnologias e softwares de código aberto. Seu conceito é promover vantagens econômicas e tecnológicas e abrange todos os tipos de entrega de cloud computing, como pública, privada ou híbrida.
O Open Source elimina a dependência de fornecedores de cloud e garante a integração perfeita de aplicativos, produtos e sistemas corporativos desenvolvidos por diferentes empresas. Já o Open Stack é um projeto de código aberto para criar e administrar infraestrutura em nuvem, incluindo armazenamento, poder de computação e rede, entre outras funções para lidar com a operação dos negócios, do gerenciamento de identidade dos usuários até a implantação de banco de dados.
Modelos de contratação e estratégias
Cloud computing tem muito mais a ver com um modelo de negócio focado em otimizar a utilização de recursos computacionais nas empresas do que uma tecnologia propriamente dita. Por isso, existem vários modelos de serviço, tipos de contratação e estratégias para a sua aplicação.
Camadas de cloud computing
Todo serviço de cloud é baseado em uma infraestrutura física de um super data center, que é disponibilizada como serviço para os clientes. As camadas são a forma como o serviço chega para o usuário final e sua responsabilidade sobre o gerenciamento da infraestrutura (figura 1).
IaaS – Infrastructure as a Service
Modelo de entrega de infraestrutura de computação (servidores, armazenamento e rede) como serviço de forma instantânea, provisionada e gerenciada pela Internet.
PaaS – Plataform as a Service
Oferece plataformas como serviço por meio de um ambiente em cloud, como plataformas de desenvolvimento, gestão e análise do negócio. SaaS – Software as a Service
Disponibiliza aplicações para o usuário final por meio da nuvem. É onde acontece a interação entre o usuário e as ferramentas por meio da Internet.
Nuvem pública
Com uma nuvem pública, toda a infraestrutura de suporte pertence e é gerenciada pelo provedor. A empresa compartilha o mesmo hardware, armazenamento e dispositivos de rede com outras organizações, acessa serviços e gerencia sua conta usando um navegador web.
A otimização do uso de recursos computacionais e a escalabilidade ganham notoriedade. Do ponto de vista da segurança, a nuvem pública vem com recursos de proteção avançados, mas é imprescindível aliar a computação em nuvem com tecnologias de cibersegurança, processos bem estruturados e políticas de segurança consistentes para proteger os dados. Nuvem privada
Neste modelo, os serviços e a infraestrutura são sempre mantidos em uma rede privada, enquanto o hardware e o software são dedicados exclusivamente à empresa contratante. Dessa forma, uma nuvem privada pode tornar mais fácil para uma organização personalizar seus recursos para atender a requisitos de TI específicos.
É importante ressaltar que, apesar da nuvem privada poder ser fisicamente hospedada no data center local de uma empresa, ela é diferente do modelo tradicional on premises, pois a companhia poderá contar com os serviços de gestão do provedor de cloud, caso opte por esse serviço.
Nuvem híbrida
Consiste em um ambiente misto de computação, armazenamento e serviços composto de infraestrutura local, serviços de uma nuvem privada e uma pública, com orquestração entre as várias plataformas.
Hoje, a arquitetura de nuvem híbrida se concentra menos na conectividade física e mais na flexibilidade de alocar cargas de trabalho no modelo que faça mais sentido. A abordagem híbrida permite que aplicativos e componentes operem interligados nos ambientes de cloud com suporte à portabilidade de cargas de trabalho em todos eles, a fim de responder às necessidades dos negócios.
Multicloud
Apesar de ser um modelo que integra dois ou mais tipos e fornecedores de cloud, é diferente da nuvem híbrida. Uma infraestrutura de nuvem híbrida combina dois ou mais tipos diferentes de nuvem (pública e privada). Já a multicloud utiliza uma estratégia de contratação de nuvem pública com fornecedores e serviços diferentes.
Disaster Recovery
Estratégia que ajuda a recuperar rapidamente os sistemas da operação após um incidente, fornecendo acesso remoto a eles em um ambiente virtual seguro. O objetivo é proteger recursos computacionais de alta criticidade para o negócio e assegurar que possam ser acessados e recuperados, em casos de incidentes, para não paralisar as operações. Por isso, Disaster Recovery é um elemento central de qualquer estratégia de continuidade de negócios.
Antes da cloud computing e das novas tecnologias de autoatendimento, era um processo feito na infraestrutura local, que não oferecia proteção contra acidentes físicos como incêndios, perdas e outros acidentes, além de ser uma solução muito cara. Com a cloud computing, é possível operar no dia a dia no ambiente em cloud e manter a infraestrutura on premises como Disaster Recovery, ou até mesmo contratar uma segunda zona de disponibilidade na nuvem para isso.
Cloud first
Consiste em ter alguns sistemas e softwares desenvolvidos preferencialmente na nuvem.
Cloud only
É a estratégia de ter tudo na nuvem, desde o armazenamento ao desenvolvimento.
Cloud native
Esta é uma abordagem para construir aplicativos e serviços especificamente para um ambiente de nuvem. A cloud native permite que as empresas criem e executem aplicações escaláveis em espaços modernos e dinâmicos, como nuvens públicas, privadas e híbridas.
Compute e storage
Quando se trata de cloud computing, a infraestrutura é uma das camadas lógicas não físicas que compõem o ambiente, sendo a mais baixa entre elas.
Virtual machine
É um recurso de computação para executar programas e implantar aplicativos em cloud em vez de um computador físico. As VMs – Virtual Machines são executadas em um host físico que, no caso da cloud computing, trata-se da infraestrutura do provedor de nuvem. Isso significa que uma máquina virtual com sistema Linux pode rodar em um Windows de um PC físico.
Instância
É um servidor que executa os aplicativos da VM. No universo da computação na nuvem, quando falamos de VMs, o termo instância é sempre preferível a alcunha servidor.
Uma instância é uma VM que executa as cargas de trabalho na nuvem. Elas são classificadas com base em seus recursos de hardware, como potência da CPU, capacidade de armazenamento em disco, tamanho da memória, etc. Elas aumentam e diminuem de acordo com as necessidades de cada operação.
Imagem
É um arquivo que contém um sistema operacional inicializável. A imagem de uma máquina virtual é um modelo para a criação de novas instâncias. É possível escolher imagens de um catálogo para criar outras ou salvá-las de instâncias em execução.
As imagens podem ser sistemas operacionais simples ou ter software instalado nelas, como bancos de dados, servidores de aplicativos ou outras soluções. Geralmente, elas removem alguns dados relacionados às operações de tempo de execução, como informações de troca e arquivos de configuração.
Processador
Em um ambiente de servidor virtualizado, o processador é um núcleo de CPU atribuído a uma máquina virtual. Pode haver mais processadores do que núcleos disponíveis, o que permite que as VMs compartilhem a mesma CPU.
CPUs são componentes físicos responsáveis pelo processamento de máquinas. Já as vCPUs são os intervalos de tempo dos processadores físicos, atrelados a uma máquina virtual.
Memória
Cada máquina virtual consome memória com base em seu tamanho configurado, além da memória adicional para virtualização. Para dimensionar a memória de uma VM, é preciso verificar a quantidade que será alocada para ela mais um valor extra, considerando a retenção esperada.
Disco
Ao criar uma VM, os dados serão armazenados em um disco rígido virtual (que representa um disco físico). Portanto, os arquivos do disco são anexados às VMs, funcionando como unidades de sistema ou de dados.
Volumes adicionais
São dispositivos de bloco que podem ser anexados ou separados de instâncias virtuais, permitindo um gerenciamento específico de cada um destes dispositivos em uma VM. Em linhas gerais, podemos dizer que os volumes são HDs virtuais de fácil manuseio em ambientes de cloud computing.
Snapshots
Snapshots servem, principalmente, para replicar máquinas virtuais sem a necessidade de realizar as mesmas configurações individualmente em cada nova cópia. Também são utilizadas para que os times de TI possam realizar modificações consideradas de risco de modo que, caso aconteça algum problema, seja possível retomar ao ponto anterior às modificações na VM.
Grupos de servidores
São conjuntos de máquinas virtuais criados para obter o melhor desempenho do número cada vez maior de plataformas de hardware, definindo coleções de VMs para as quais podem ser dadas propriedades específicas.
Eles podem ser usados para determinar diferentes limites de
alertas, desativar e definir coleções de VMs com propriedades específicas. Por exemplo, a política de um grupo de servidores pode especificar que suas VMs não devem ser colocadas no mesmo hardware físico devido a requisitos de disponibilidade e sistema.
Bare metal
Se refere ao fato de que não há sistema operacional entre o software de virtualização e o hardware. Em um servidor bare metal, o sistema operacional é instalado diretamente no servidor, eliminando camadas e proporcionando melhor desempenho.
Um servidor bare metal é um servidor físico dedicado a um único inquilino. Contudo, pode ser uma máquina host para máquinas virtuais com a adição de software de virtualização e hipervisor. Storage de VM
Um storage de VM fornece acesso aos dados, independentemente do armazenamento físico ou controlador, como qualquer outro sistema de armazenamento. Conta com benefícios como operação sem interrupções, escalabilidade, segurança e suporte ao armazenamento unificado.
Block storage
Block storage, ou armazenamento em blocos, é uma abordagem em que cada volume atua como um disco rígido individual configurado pelo administrador de armazenamento.
Object storage
Tecnologia de armazenamento de arquivos utilizada principalmente para dados não estruturados, quando é necessário armazenar arquivos, planilhas e multimídia, podendo compartilhá-los via web posteriormente.
Network storage
Modalidade no qual os usuários em uma rede local podem acessar o armazenamento compartilhado por meio da Internet.
IOPS
Medida de desempenho utilizada para comparar dispositivos de armazenamento de computador, como HDs, SSDs e redes de área de armazenamento.
Taxa de transferência
É a largura de banda de rede. Como as máquinas virtuais são hospedadas em um hardware compartilhado, a capacidade de rede deve ser compartilhada adequadamente entre elas, pois utilizam o mesmo hardware. A velocidade de conexão entre uma máquina e o storage está sujeita aos recursos de CPU e velocidade de armazenamento.
Camada de rede
Conectividade com a Internet é um dos principais fatores para garantir a disponibilidade do ambiente em cloud. É impossível trabalhar com cloud computing sem conectividade. Por isso, a camada de rede vem logo após a de infraestrutura, de maneira complementar.
Roteador
Sistema de comunicação entre a nuvem e a rede local. Ele não é uma opção de conectividade, mas um serviço que funciona com conexões para trocar informações de roteamento entre as redes.
VXLAN
A VXLAN, rede local virtual extensa, é uma rede de sobreposição de camadas construída sobre as tecnologias de rede existentes. Ela utiliza um protocolo para executar uma rede da camada 2 e estendê-la por uma da camada 3. A virtualização facilita o gerenciamento, automação e orquestração.
VLAN
Permite que uma rede de computadores e usuários se comuniquem em um ambiente simulado como se estivessem em uma rede local. As VLANs são implementadas para alcançar escalabilidade, segurança e facilidade de gerenciamento.
VPN (Client-to-site)
Rede privada virtual que cria uma conexão online segura e criptografada. As conexões VPN Client to site servem para conectar um laptop ou smartphone à rede da empresa.
DNS Zones
O DNS - Domain Name System, ou sistema de nomes de domínios, é dividido em várias zonas diferentes. Um DNS Zone é uma parcela do domínio raiz do DNS que é gerenciada por uma organização ou administrador específicos. É um espaço administrativo que permite um controle mais detalhado dos componentes do DNS.
Cada servidor na nuvem possui um número IP atrelado a ele. A função de DNS Zones é traduzir esses números de IP em nomes, facilitando a busca, gestão e organização dos domínios, como uma lista telefônica.
Firewall
É uma “parede” de proteção que controla o tráfego de dados entre o computador e a Web ou entre a rede onde o computador está instalado e a Internet.
Security groups
São regras de segurança para proteger as instâncias. Elas controlam a comunicação das máquinas virtuais, atuando como um firewall virtual, definindo por quais portas e protocolos a instância poderá ser acessada.
Chaves de segurança
São métodos de autenticação remota. Uma chave pública é armazenada na instância para criptografar os dados e uma chave privada é inserida pela empresa para descriptografá-los e permitir acesso à máquina.
Load balancer
Método utilizado em redes de computadores responsável por dividir a carga de trabalho entre dois ou mais servidores, com o objetivo de aumentar o desempenho e evitar possíveis sobrecargas em um host. O load balancer é responsável por manter a alta disponibilidade do ambiente em cloud.
Backup em nuvem
No backup em nuvem, os dados, arquivos e até mesmo aplicativos salvos nos servidores físicos ou máquinas virtuais são copiados para um local externo, como servidores remotos em cloud. A companhia pode fazer o backup de alguns ou de todos os arquivos do servidor, de acordo com o que faz mais sentido para os requisitos de negócio. Backup multivolume
Captura informações de vários volumes de dados do sistema da empresa, conhecidos também como unidades lógicas ou partições. Ele é necessário para evitar perda dos volumes, pois, em caso de falha, é possível restaurá-los ou recuperá-los.
O backup multivolume tem a função de armazenar as informações de cada volume e do sistema operacional da empresa, acelerando a leitura e potencializando a entrega das informações.
Backup full
É o tipo de backup mais completo, no qual a ferramenta de backup clona todos os dados selecionados, incluindo arquivos, pastas, aplicativos SaaS, discos rígidos e muito mais.
Backup incremental
Utilizado geralmente após a realização de um backup full, por se tratar de um modelo em que a ferramenta deve analisar todos os dados que serão backupeados para verificar quais já foram armazenados e quais são os arquivos incrementais.
Neste modelo, apenas o primeiro backup realizado é completo. Os subsequentes armazenam apenas as alterações feitas a partir do inicial. Um ponto importante é que, no backup incremental, o processo de restauração é mais demorado, mas o de backup é muito mais rápido em relação ao tipo full.
Backup diferencial
É uma cópia de segurança realizada juntamente com as últimas modificações que rodaram a partir do último backup full realizado.
Restore
Restauração de dados danificados com falhas, corrompidos ou inacessíveis por qualquer razão.
Deduplicação de dados
Elimina cópias duplicadas de dados e reduz significativamente os requisitos de capacidade de armazenamento.
Compressão de dados
Tem a função de reduzir o tamanho de arquivos para aumentar a capacidade de armazenamento, acelerar a transferência de informações e minimizar os custos de storage, hardware e rede.
Replicação de dados
Copiar informações para um ou mais ambientes com as mesmas configurações originais.
HDD/SSD
Disco HDD é o dispositivo de armazenamento de dados. Já o SSD é a evolução do HD. É um tipo de armazenamento que não tem partes mecânicas, por isso é mais leve, resistente e com maior capacidade de leitura e escrita.
RPO – Recovery Point Objective
Define a quantidade de informação que pode ser perdida em caso de parada nas operações. São utilizadas pelas empresas para a projeção de um plano de Disaster Recovery.
RTO - Recovery Time Objective
Estabelece a quantidade de tempo em que uma operação pode ficar fora do ar sem afetar, de forma mais grave, a perda de dados e receita em uma empresa.
Políticas de retenção e descarte
Determina por quanto tempo é necessário manter os dados de clientes armazenados, com base na LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados.
Plataformas em nuvem
A partir daqui, estamos falando de funcionalidades cujo suporte de infraestrutura já está pressuposto. Por exemplo: uma empresa que contrata Database Service com um provedor de nuvem já pressupõe que as máquinas virtuais, storage e a rede necessários para o deploy do banco de dados serão entregues e gerenciados pelo provedor de nuvem. Database service
Serviço de computação em nuvem que permite aos usuários acessar e usar um sistema de banco de dados sem comprar e configurar um hardware, instalar software ou gerenciar o banco de dados.
Bancos relacionais
Armazenam dados em tabelas. A relação entre tabelas e tipos de campo é muito clara e chamada de esquema. Para bancos de dados relacionais, o esquema deve ser sempre bem definido.
Bancos não relacionais
Não usa o esquema tabular de linhas e colunas como nos bancos de dados relacionais. Em vez disso, seu modelo de armazenamento é otimizado para o tipo de dados que está armazenando.
Automação
É o uso de processos autônomos e procedimentos de autorrealização para tarefas administrativas, reduzindo erros em implantações, melhorando a confiabilidade e aumentando a velocidade de implementação de mudanças.
Containers e a nuvem
A partir do momento em que o mindset da TI evoluiu para um modelo menos focado a resolver problemas e mais preocupado em desenvolver soluções e melhorar a experiência do usuário, os desenvolvedores precisaram encontrar formas de realizar suas entregas com mais agilidade, sem deixar de lado aspectos como qualidade e segurança.
DevOps
Conjunto de práticas para integração entre as equipes de desenvolvimento de softwares e operações, com o objetivo de automatizar processos para produção mais segura de aplicações e serviços de TI.
CD/CI
Área responsável por entregar aplicações com mais eficiência e melhor
frequência aos clientes. Ele prevê a implementação da automação nas etapas de desenvolvimento de aplicações baseando-se em integração, entrega e implantação.
Container (docker)
Pacote de software leve, autônomo e executável que inclui tudo o que é necessário para executar um aplicativo, como códigos, tempo de execução, ferramentas e bibliotecas do sistema, bem como configurações.
Microsserviços
O Docker permite construir microsserviços que descentralizam serviços e dividem tarefas em aplicativos independentes. Em uma agência de carros, por exemplo, é possível criar um microsserviço para orçamento, outro para processar a transferência, entre outras possibilidades.
Clusters de containers (Kubernetes)
Plataforma de código aberto que automatiza as operações de container, eliminando processos manuais envolvidos na implantação e dimensionamento de aplicativos em dockers. Em linhas gerais, com Kubernetes é possível agrupar os hosts que executam os dockers.
IaaC – Infrastructure as a Code
Forma de gerenciar os servidores por meio de programas de automação, eliminando a tarefa manual. O IaaC ajuda a implementar o software mais rapidamente em vários servidores, evitando inconsistências e aumentando a produtividade.
Kernel (Apache Mesos)
Gerenciador de sistemas de código aberto que lida com cargas de trabalho em um ambiente distribuído por meio de compartilhamento e isolamento de recursos dinâmicos. Adequado para implementar e gerenciar aplicativos em ambientes em sistemas de grande escala.
Conclusão
Construir um ambiente de nuvem é o primeiro passo para transformar os negócios. A cloud computing oferece um espaço seguro, colaborativo, escalonável e flexível para acessar aplicativos e dados. A Binario Cloud trouxe este artigo a fim de democratizar os jargões deste universo e esclarecer como tudo se relaciona em uma infraestrutura na nuvem.
Artigo resumido e adaptado do e-book Glossário de Termos da Cloud Computing, produzido pela Binario Cloud. O documento original está disponível em: https://bit.ly/34jkr5L.
Guia de plataformas de OTT e IPTV para provedores
Para aumentar o faturamento, o provedor de Internet precisa oferecer novos serviços ao assinante e se diferenciar no mercado. A oferta de streaming e IPTV está entre as melhores opções. O levantamento a seguir mostra as plataformas hoje disponíveis no mercado e seus principais recursos e modelos de negócios.
Empresa Telefone
Alphaott
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Astaplay +1 (302) 502-0096
(11) 97402-0167 n (11) 2186-6658 n E-mail
info@alphaott.com
bruno.targino@appear.net
marketing@band.com.br Modelo Licença
Para OTT Para IPTV One time Independente do número de usuários Por mês por assinante Analytics para leitura dos hábitos de consumo Integração com SmartTV (App para TV) Possui middleware e DRM Transcoding próprio em HEVC com dual áudio e legenda Gravação em nuvem PVR EPG e busca de conteúdo Quantos canais consegue gerenciar?
Sistema de player Homologada por programadores Possui headend próprio Até 50 Acima de 50 Existe custo adicional por canal Está integra da com plataformas de CDN Suporta UHD (4K) Tem geoblock STB – set top boxe
Desenvolvimento nacional Homologada e certificada Anatel Produzido no Brasil
Tem firmware próprio fechado, STB bloqueado • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Cdntv Tecnologia (51) 98063-5072 n luis.giordani@technobox.com.br • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • EasyTV
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MaxiTV (85) 99986-0253 n claudiana@maxitv.com.br • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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Youcast (11) 99635-5309 n jneves@wisi.es
comercial@youcast.tv.br
Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 39 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, TRedes, T Redes, TRedes, T Redes, Telecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações, março de 2022. Este e muitos outros Guias de RTI RTI RTI RTI RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
Materiais mais utilizados para proteção antichama de cabos
Cabos para instalação interna precisam ter proteção contra a propagação de chama. Usualmente, isso é feito pela capa externa, geralmente composta por materiais que, frente às chamas, criam uma barreira mineral ao calor ou liberam moléculas não comburentes ao redor. Para cada ambiente ou forma de instalação, as normas apontam qual grau de proteção deve ser utilizado.
Prysmian
Anorma brasileira que rege a proteção frente à chama em cabos internos é a NBR 14705/2010 –Cabos Internos para Telecomunicações –Classificação Quanto ao Comportamento Frente à Chama, chamada pela norma de cabos de rede de NBR 14703 – Cabos de Telemática de 100 Ω para Redes Internas Estruturadas – Especificação. Ela define as “famílias” de proteção.
A flamabilidade de cabos LAN pode ser classificada em cinco tipos, conforme as “famílias” de proteção: CMX, CM, CMR, CMP e LSZH, apresentadas em detalhes a seguir.
CMX
É a proteção mais simples contra chamas e voltada para uso horizontal. O cabo é testado com chama simples (bico de Bunsen), portanto não é permitida para uso em feixes (figura 1).
CM
Indicado para uso horizontal. É testado em feixes em um queimador por 20 minutos. Classe mínima para cabeamento estruturado. Pode ser utilizado em aplicação vertical em até 1 pé-direito (distância entre o piso e o teto, altura de um andar, geralmente 2,5 m).
CMR – Cabo Riser
Indicado para uso vertical onde é necessário subir mais de um andar. Também é testado e permite o uso em feixes.
CMP
Cabo tipo plenum. Indicado para aplicação em pisos elevados e afins, onde haja fluxo de ar forçado. É o teste mais exigente de queima, conforme a norma-americana NFPA 262: Standard Method of Test for Flame Travel and Smoke of Wires and Cables for Use in Air-Handling Spaces, em substituição a norma UL 910 - Test for Cable FlamePropagation and Smoke-Density Values for Electrical and Optical-Fiber Cables Used in Spaces Transporting Environmental Air
Tab. I – Tipos de proteção contra chamas em cabos para LANs
CapaCapa CapaCapa Capa
Ensaio de queima Ensaio de queima Ensaio de queima Ensaio de queima Ensaio de queima CMX IEC 60332-1 / UL 2556 (VW-1) CM IEC 60332-3-25
LSZH
CMR UL 1666 Instalação em feixe Instalação em feixe Instalação em feixe Instalação em feixe Instalação em feixe Gera fumaça? Gera fumaça? Gera fumaça? Gera fumaça? Gera fumaça? Não Sim
Sim
Sim Sim
Não
Sim Sim
LSZH - Low Smoke Zero Halogen
Todas as famílias anteriores são feitas com capa de PVC, material prático, barato e flexível para aditivar. Porém, ao ser queimado, o PVC libera muita fumaça com presença de cloro, que é altamente tóxico ao ser humano. Cabos CMP muitas vezes utilizam fluorpolímeros, que contêm flúor na fórmula, altamente corrosivo. Em locais densamente ocupados (faculdades, hospitais, metrô, etc.) tais características são indesejáveis, e a norma NBR 14705 exige cabos com capa LSZH cuja base é o EVA - Ethyl Vinyl Acetate, material livre de cloro e outros halogênios, e gerador de fumaça ínfima e praticamente transparente. Os cabos LSZH devem possuir a mesma proteção contra chama que os do tipo CM (tabela I).
Moléculas ácidas
Materiais halogenados (PVC, fluorpolímeros, etc.) frente à chama liberam moléculas corrosivas e tóxicas, como o ácido clorídrico (no caso do PVC), que absorvem calor e atrapalham a combustão, fazendo com que a chama seja enfraquecida. Porém, essas moléculas são tóxicas e há uma geração grande de fumaça. A partir de 100°C já tem início a geração de ácido clorídrico (HCI).
Conclusão
Os cabos LSZH utilizam materiais como ATH - Alumina Tri-hidratada ou Magnésio Di-Hidratado (MDH), que começam a se degenerar em temperaturas acima de 200°C. Em reação com a chama, liberam moléculas de água, que também absorvem calor e atrapalham a combustão, porém são inofensivas ao meio ambiente e não há geração de fumaça densa, permitindo rápida evacuação e total capacidade de respiração em caso de incêndio.
Os cabos certificados devem trazer na embalagem ou no próprio corpo do produto sua classe de flamabilidade (CM, CMX, CMP, CMR ou LSZH).
Fibra óptica energizada
Um sistema composto por cabos híbridos contendo fios de cobre e núcleos de fibra óptica que fornecem energia e dados para dispositivos PoE estendem a cobertura de rede interna ou externa até uma distância de 3 quilômetros. A “fibra energizada” é uma tecnologia essencial na implantação de redes corporativas e campus em todo o mundo.
Quantas vezes a implantação de câmeras de alta definição, hotspots Wi-Fi ou small cells para redes celulares foi um grande problema para as empresas?
A necessidade de conectividade e mobilidade levou ao desenvolvimento de soluções inovadoras. Com a IoT Internet das Coisas penetrando em todos os cantos da vida diária, os gerentes de TI e tecnologia operacional (TO) ainda têm muitos desafios pela frente. Redes celulares, de segurança e Wi-Fi são alguns exemplos de tecnologia que precisam ser aprimorados para expandir a cobertura e criar conexões eficientes com dispositivos PoE - Power over Ethernet. Por esse motivo, a simplificação da instalação e a otimização do desempenho são alguns dos principais desafios para as operadoras de rede.
Outro problema comum é a alimentação de dispositivos PoE em distâncias maiores que 100 metros definidos para uma rede de cabeamento estruturado. Para enfrentar o desafio, uma boa opção é implantar um sistema composto por cabos híbridos contendo fios de cobre e núcleos de fibra óptica que fornecem energia e dados para dispositivos PoE, estendendo assim a cobertura de rede interna ou externa até uma distância de 3 quilômetros. A “fibra energizada”, como é conhecida, tornou-se, portanto, uma tecnologia essencial na implantação de redes corporativas e campus em todo o mundo. CommScope
Uma breve história
Os aplicativos de VoIP - voz sobre IP desktop a desktop foram desenvolvidos no início dos anos 1990, mas não tinham boa QoS - qualidade de serviço (neste caso, significando priorização do tráfego de voz) e a energia local era necessária para os aparelhos (em comparação com a energia central para POTS — antigo serviço telefônico simples).
O PoE chegou inicialmente, em um formato exclusivo, em 1999, quando os aparelhos VoIP eram alimentados através da LAN. O padrão PoE foi publicado pela primeira vez em 2003, com aparelhos, câmeras e pontos de acesso aproveitando o novo desenvolvimento. Os padrões foram subsequentemente revisados para acomodar níveis de potência mais altos e mais dispositivos capazes de serem alimentados com PoE.
Por sua vez, a necessidade era de implantação PoE simplificada, uma vez que eletricistas qualificados não eram necessários e as instalações buscavam implantação de cabo único e redução de custos evitando o uso de dutos.
Esta breve história definiu o cenário para a fibra energizada hoje. As redes corporativas modernas (em edifícios e campi) são frequentemente compostas por uma mistura de cabeamento de cobre e fibra óptica. O cobre certamente tem algumas vantagens bem conhecidas: • Encaixa-se no padrão atual para cabeamento horizontal (suporte de 100 metros).
Fig. 1 – Cabos de fibra energizados
• Pode lidar com taxas de dados de até 10 Gbit/s em distância total. • Fornece níveis de potência de 802.3bt (PoE++). • Os dispositivos finais e switches têm portas de conectividade de cobre de baixo custo.
Por um longo tempo, no entanto, a fibra dominou o backbone devido a: • Maior largura de banda necessária no backbone (10 Gbit/s e acima). • São necessárias distâncias mais longas para grandes edifícios e backbones em campus. • A fibra transmite sinais ópticos, mas os sinais elétricos do cobre lhe dão uma vantagem ao fornecer dados e energia no mesmo cabeamento.
Padronização de PoE
Com o enorme sucesso da Ethernet no mundo das redes, a PoE tornou-se a tecnologia preferida para fornecer energia remota a dispositivos conectados.
Para assegurar um desempenho PoE consistente, em 2003, o IEEE - Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos definiu um padrão de 15,4 W a ser fornecido pela fonte de alimentação. Hoje, como as empresas exigem mais da tecnologia PoE, o trabalho foi concluído para criar um novo padrão (IEEE 802.3bt [1]), que fornece até 90 W da fonte de alimentação. Esse padrão, também conhecido como “PoE de quatro pares” ou simplesmente “4PPoE”, permite a alimentação remota de uma faixa mais ampla de dispositivos conectados. Ele também aumenta os efeitos do aquecimento do cabo à medida que a energia é dissipada do cabeamento entrelaçado.
A Grand View Research prevê que o mercado mundial de PoE atingirá US$ 3,77 bilhões até 2025 [2], com o padrão 4PPoE permitindo que gerentes de rede, instaladores e integradores suportem uma gama mais ampla de aplicações e dispositivos alimentados por PoE. Os fatores que motivam o crescimento incluem o aumento da demanda por automação e controle de edifícios inteligentes, bem como o gerenciamento central de aparelhos e outros dispositivos energizados.
Enquanto o padrão IEEE 802.3at, também conhecido como “PoE Plus” ou “PoE+”, especifica a entrega de 25,5 W para dispositivos compatíveis com PoE, o 4PPoE é projetado para fornecer pelo menos 71,3 W (supondo um canal de 100 metros) para o dispositivo energizado. Ele permitirá aplicações mais eficientes e de maior potência em instalações comerciais e industriais.
O advento da fibra energizada
Um sistema de cabeamento de fibra energizado incorpora energia CC e conectividade Ethernet baseada em fibra em um cabo, abrangendo linhas de fibra para dados e fios de cobre para energia sob o mesmo revestimento – isso é tudo o que um cliente precisa para instalar equipamentos PoE, em distâncias muito maiores do que o padrão PoE permite, sem ter que fazer nenhum cálculo ou trabalho de projeto. Um sistema de cabos de fibra energizada leva a energia a um dispositivo (ponto de acesso Wi-Fi, câmera IP ou small cell, por exemplo) a uma distância de até 3,21 km.
Como mencionado anteriormente, os cabos de fibra energizada incluem fios de
Tab. I – Padronização de PoE
ParâmetroParâmetro ParâmetroParâmetro Parâmetro PoE (802.3AF) PoE (802.3AF) PoE (802.3AF) PoE (802.3AF) PoE (802.3AF) PoE Plus (802.3A PoE Plus (802.3A PoE Plus (802.3A PoE Plus (802.3A PoE Plus (802.3AT)T) T)T) T) PoE 4 pares (802.3BT) PoE 4 pares (802.3BT) PoE 4 pares (802.3BT) PoE 4 pares (802.3BT) PoE 4 pares (802.3BT) Energia PSE (W) 154 30 90
Energia PD (W) assumindo 12,95 25,5 71,3
canal de 100 m Corrente (mA CC) 350 600 1920
Par usado 2 pares 2 pares Resistência de loop CC 40 25
por condutor (Ω/100 metros) Anos padronização 2003 2009 4 pares 25
2018
cobre, mas estes não são os mesmos fios que podemos encontrar em cabos de cobre de par trançado. Para começar, eles não carregam dados, apenas energia; portanto, eles podem ser otimizados para essa tarefa. Em geral, eles são mais espessos; ao passo que um cabo de cobre da categoria use fios de bitola 23-26 AWG, os cabos de fibra energizada usam fios de cobre de bitolas variando de 20 AWG a 12 AWG (um AWG menor significa um cabo de maior diâmetro e maior capacidade de alimentação). À medida que mais dispositivos em rede, como câmeras IP, pontos de acesso Wi-Fi, sistemas inbuilding wireless, sistemas de gestão predial e iluminação LED, começam a usar alimentação remota, a oportunidade de reduzir custos de infraestrutura ao energizá-los através de um meio/cabo comum continua a crescer.
Há uma mudança massiva para a tecnologia IP no mercado. Por exemplo, as câmeras de vigilância estão se afastando do CFTV e indo em direção ao IP, e há um número crescente de dispositivos conectados à Ethernet, como IoT/TO e pontos de acesso Wi-Fi sendo implantados em ambientes internos e externos.
As soluções híbridas de cabos de energia/fibra geralmente exigem engenharia extensiva para serem implementadas e eletricistas para fazer a terminação de energia na extremidade do cabo. Clientes como aeroportos, universidades, empresas e bases militares buscavam uma maneira mais fácil e econômica de implantar dispositivos PoE remotos, como câmeras IP, pontos de acesso Wi-Fi e small cells de telecomunicações.
Essas necessidades estão impulsionando a demanda por sistemas de cabos de fibra energizada, que oferecem: • Uma plataforma de solução de energia e dados completa para dispositivos IP. • Energia de baixa tensão fornecida por fonte de alimentação/backup centralizado por UPS. • Uma fonte de alimentação pode alimentar até 32 dispositivos simultaneamente. • Distância PoE estendida até 3 quilômetros (em 15 W). • Preparação e instalação de baixo custo. • Suporte a aplicativos de rede óptica passiva (PON).
Fig. 2 – Exemplos de aplicações • Uma solução ideal para ambientes do campus, aeroportos, áreas de estacionamento, estádios, estações radiobase de small cells, fibra até o dormitório e muito mais.
A solução combina conectividade de dados de fibra óptica de baixa latência e alto desempenho com uma conexão de alimentação CC de cobre de baixa tensão. Isso permite a conexão de qualquer número de dispositivos remotos energizados sem a necessidade de um novo duto. Com a solução de cabo de fibra alimentada, sua rede obtém acesso a um vasto e crescente ecossistema de aplicativos, incluindo: • LAN óptica • Telefones de emergência • Câmeras de segurança HD • Sinalização digital • Pontos de acesso para Wi-Fi • Small cells • Ou praticamente qualquer dispositivo alimentado por CC de baixa tensão
Isso é amplamente usado em situações em que grandes áreas precisam ser atendidas de forma econômica por uma única rede de energia e dados, como campus, smart cities e aeroportos.
Em geral, as organizações estão considerando a fibra energizada quando precisam: • Conectar um número significativo de dispositivos localizados a uma longa distância das salas de telecomunicações. • Evitar o custo de construir novas salas de telecomunicações. • Diminuir/eliminar salas de telecomunicações para centralizar energia e dados. • Gerenciar alta densidade de dispositivos em uma área como um aeroporto, ambiente de hotelaria, parque de diversões ou campus universitário.
Os sistemas de cabos de fibra energizada apresentam benefícios econômicos e operacionais práticos e imediatos, pois reduzem os dispositivos PoE instalados, cuja localização depende do desempenho e não da disponibilidade de linha de energia. Por outro lado, a segurança e a disponibilidade de equipamentos conectados aumentam grandemente graças à gestão de fontes de alimentação centralizadas CC de 48 V, que podem ser conectadas a dispositivos de backup de maior capacidade, que manterão o funcionamento do circuito por um período no caso de falta de energia.
Desempenho prático
As soluções de fibra energizada combinam fibras monomodo ou multimodo com condutores elétricos em um único cabo híbrido. Isso fornece sinais de fibra óptica confiáveis para e de dispositivos remotos, juntamente com energia CC de baixa tensão, que os alimenta simultaneamente.
Os condutores de cobre flexíveis são combinados com fibra de alto desempenho, tolerante à curvatura para tornar o cabeamento flexível e fácil de
puxar. Apesar de combinar dois cabos em um, o sistema energizado deve caber facilmente em um duto padrão, onde essa infraestrutura for necessária.
Usadas como parte de um circuito de classe 2 SELV/NEC de baixa tensão, as soluções de fibra energizada simplificam o projeto elétrico. As instalações terão reduções de custo eliminando a necessidade de circuitos de distribuição de energia separados. Também reduzem os custos de material para cabos de fibra e elétricos separados e os custos com dutos, porque a solução pode ser instalada em qualquer lugar onde os cabos da categoria estejam instalados.
Como os sistemas de cabeamento de fibra energizada estão evoluindo?
Com a ampla introdução de small cells de telecomunicações atrasada devido às capacidades limitadas de manipulação de frequência desses dispositivos, os mercados corporativos, universitários e aeroportuários foram os primeiros compradores do sistema de cabos de fibra energizada do mercado. Essas organizações precisavam implantar milhares de câmeras IP e pontos de acesso Wi-Fi em locais remotos, mas não queriam ter que projetar cada conexão. Em qualquer caso, essas soluções personalizadas representaram problemas de confiabilidade.
Os fabricantes trabalham em novas versões do sistema de cabos de fibra energizada, que fornecem mais potência e/ou conectividade mais rápida em distâncias maiores para atender futuras aplicações. O cabo híbrido fornece backhaul e energia para todos esses dispositivos remotos e a energia de backup pode se localizar no centro. Possibilitam instalar todos esses dispositivos nos casos em que teria sido impossível ou proibitivamente caro com as soluções convencionais.
Vemos esta inovação evoluindo ao longo do tempo para suportar distâncias maiores, maior largura de banda, níveis de potência mais elevados e versões multiportas.
Elementos de um sistema de fibra energizada
Diferentes fornecedores oferecem suas próprias soluções para fibra energizada, que precisam ser construídas de tal forma que sigam os padrões aprovados do setor e usem os mesmos blocos de construção básicos, por exemplo: fontes de alimentação, cabeamento, extensores PoE e caixas de montagem em superfície. Seguem alguns exemplos.
Fontes de alimentação CC • 1 altura da unidade de rack, montagem em rack padrão de 19” ou 26”. • Até quatro módulos de distribuição por chassi, cada um com oito canais de saída CC.
Fig. 3 – Uso de cabo óptico energizado para conexão de câmera de segurança
• Cada saída é capaz de fornecer um chassi retificador de alimentação CC de 100 W. • Até três módulos retificadores por chassi, cada um fornecendo alimentação CC de até 1600 W.
Cabeamento híbrido de fibra/cobre
O cobre e a fibra híbridos em um cabo simplificam a instalação, economizando material, custos de mão de obra, espaço e tempo. • Opções de tamanho de condutor: 12 AWG, 16 AWG e 20 AWG. • De 1 a 12 fibras ópticas, G657 A2 monomodo ou OM3 e OM4 multimodo. • Polietileno classificado para uso externo (PE), opções classificadas para ambientes internos/externos com baixa fumaça, emissão zero de halogênio (LSZH/riser) e plenum. • Nenhuma ferramenta especial de acesso ao cabo é necessária para o cabo flat e hardware de instalação comumente disponível.
Extensor de PoE • Sistema eletrônico de conversão CC/CC. • Simplifica os cálculos de engenharia elétrica ao converter a tensão recebida para o nível de tensão CC correto para a saída PoE (48 VCC). • Compatível com SELV e NEC Classe 2. • Vedação IP68 — Gabinetes e racks são projetados para instalações externas com proteção contra umidade e ambiente. • Armazena componentes eletrônicos, terminação de energia, gerenciamento de fibra e terminação de cabo. • Instalação sem obstruções. • A variante de duas portas de 60 W permite que dispositivos PoE ou PoE+ sejam conectados por meio de um cabo híbrido. • A variação de porta única de 60 W suporta níveis de potência classe 6 IEEE 802.3bt; isso pode ser equipado a transceptores SPF+ e fornecer Ethernet de 5 Gbit/s através da porta de cobre.
Caixa de montagem em superfície • Compatível com etiquetagem e administração de cabeamento estruturado. • Protege conexões e cabo de fibra energizada. • Fornece um ponto de extremidade limpo para terminar novos cabos de fibra energizada plenum internos. • Compatível com pontos de acesso Wi-Fi multigigabits. • Compatível com cabos de fibra novos e existentes.
REFERÊNCIAS
[1] IEEE 802.3bt-2018 - IEEE Standard for Ethernet Amendment 2: Physical Layer and Management Parameters for Power over Ethernet over 4 pairs [2] Power over Ethernet Market Size To Reach USD 3.77 Billion By 2025. Site: grandviewresearch.com.
Guia das instaladoras e integradores em telecom e redes
O guia traz uma relação de empresas de engenharia e instaladores no Brasil, com detalhamento dos serviços prestados e suas respectivas áreas de atuação, como FTTH, data centers, virtualização e IoT – Internet das Coisas. Para facilitar a consulta, as empresas estão organizadas por Estado.
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FTTH
Empresa UF Telefone E-mail para atendimento ao cliente Consultoria e estudos Projeto e especificações Execução e instalação Manutenção Testes e comissionamento Gerenciamento remoto e local Cabeamento estruturado VoIP POL – PON LAN Wi-Fi CFTV e controle de acesso Segurança de rede Data centers Automação predial Proteção contra incêndio IPTV/OTT Virtualização e nuvem IoT - Internet das Coisas Sistema de energia Eficiência energética Rede aérea Rede subterrânea Projeto compartilhamento poste Lançamento de cabos Emenda de fibra óptica Anéis ópticos Reparo de fibra Certificação com OTDR Interligação de switches Telefonia fixa (1) Telefonia celular (2) Radioenlace Internet via satélite Regularização junto Anatel e CREA
Telema AM (92) 99351-9315 n telematelecom@uol.com.br ••••••• •••••• ••
Instante Tecnologia BA (71) 99107-7508 n ernani@instante.com.br ••• •• • QualyTI BA (71) 99968-8396 n atendimento@qualyti.com.br •••• •• •••• • • DPM Engenharia CE (85) 99987-8822 n boscov@infitech.com.br ••• • •• •••• E2DTech CE (85) 98893-9285 n comercial@e2dtech.com •••••••• •••• •• • •••• Engenharia de CE (88) 99352-8826 n alanaraujo.eng@gmail.com ••••• • • • ••••••••• • Telecomunicações Essen Engenharia CE (88) 99965-1450 n linoaa@gmail.com
Jotadois CE (85) 99101-7205 n jotadois@jotadois.com.br
Majuyami CE (88) 9967-1576 n hiromasa@terra.com.br
Selg CE (85) 98123-8585 n selg@selg.com.br •••••• • ••
Smart Telecom CE (85) 99254-1025 n contato@smarttelecom.eng.br •• •••••••• •
Status CE (85) 3104-0503 n contato@status.eng.br ••• • •• ••• •• •• •
Flalme DF (61) 3542-7172 n flavio@flalme.com •••••••••••• • •
Sistema Informática DF (61) 99970-8204 n adm@sistemainformatica.com ••• • ••••• Integrar Segurança ES (27) 99997-7375 n contato@integrarseguranca.com.br ••••••• •• • Matrix Solutions ES (27) 99232-6007 n atendimento@matrixsolutions.com.br ••• • •• • RedeMetro ES (27) 98136-3174 n comercial@redemetro.com •••••• • •• •• Tristão Engenharia ES (27) 98134-6480 n kleber@tristaoengenharia.com.br ••• • • •• Uconnect VVIX Entele ES (27) 3011-2021 n sac@utcom.com.br ••••• • ••• • ES (27) 4042-2999 n suporte@vvix.com.br •••• ••• •••• • GO (62) 3277-4247 n jb@entele.com.br ••••• ••••• • ••••••••••• •
Rent a Tech MA (98) 99153-6605 n comercial@rentatech.com.br • •• •• •••• •
Automation Security MG (31) 99112-8502 n comercial@automationsolutions.com.br •••• • • •• • •
Brastel Telecom MG (31) 97114-8415 n juliano@brastelnet.com.br •••••••••••••• •••••••••••••••••• Briskcom MG (31) 3296-5009 contato@briskcom.com.br •••• • • • • Condax MG (31) 98898-7212 n condax@condax.com.br ••• ••••• • ••••••••• • Dantas MG (38) 3221-4041 n contato@dantasengenharia.eng.br ••••••• •• ••• ••• ••• • •••• • DGS MG (31) 99158-9388 n daniel@dgstelecom.com.br •••••••• •• • • Engeparc MG (31) 3295-5211 sergio@engeparc.com.br ••• • • •• Giz Net MG (31) 4062-7418 n contato@giznet.com.br •••••••• •••• •• J. Daniel MG (31) 3434-0131 jdanielengenharia@terra.com.br ••• • •• • • •• Metalkaf MG (31) 99992-6261 n vendas@mtktelecom.com.br •••• •• ••• Nótori MG (31) 99627-4848 n contato@notori.com.br •••••••••••••• • • • Oltec Engenharia MG (31) 98477-4905 n contato@oltecengenharia.com.br ••••• • ••• • •• ••••••
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Petcom
MG (35) 3473-3950 mario@petcom.com.br ••• •• •• • •• ••••••••••• Projelet MG (31) 2526-8318 projelet@projelet.com.br •• ••••• •• •• Redes Tecnologia MG (35) 99833-7438 n contato@redestecnologia.com.br ••••••• ••••••• ••••••••••••• S.Tel MG (35) 2106-9000 n vendas@steltecnologia.com.br ••• •••••• • SMte Construções MG (31) 98672-7086 n smte@smte.com.br ••••• • ••••• • •••••••••••• Tecno Impianti MG (35) 9138-0604 n vinicius.durante@tecnoimpianti.com.br ••• • • •• Telemont MG (31) 3448-8727 comunicacao@telemont.com.br ••• •••• • • •••••••••• Televga MG (35) 3219-3900 n contato@televga.com.br •••••••• •• • ••• ••••• • •• Tysa Consultoria MG (34) 3213-7675 n contato@tysa.com.br •• • • • ••• • Unicontrols Wredes MG (31) 99236-2800 n comercial@unicontrols.com.br • ••••• ••••••• •• MG (31) 99797-7810 n wagner@wredes.com.br ••• • • •• •• •••
Connecta MT (65) 99214-9666 n connecta@connectacuiaba.com.br ••••••• ••• • •• ••••••••• 6A Tecnologia MT (65) 98134-0022 n alex.sardinha@6atecnologia.com.br ••••• • •• •• •• JMG PA (91) 98116-8996 n jmg@jmgservicos.com.br •••• • •• •• • A&G Tecnologia PB (83) 99314-4228 n aegtecnologia@hotmail.com ••• •• ••• •• • ••• MTSC PE (81) 99830-8460 n mtsc@mtsc.com.br ••• • •• ••• •• ••••• TecWeb PE (81) 99471-0287 n comercial@tecwebbrasil.com •••••••• ••• • Artiere PR (41) 98836-4777 n sac@artiere.com.br •• ••••••••••••••••••••••••• Cabling PR (41) 99977-1652 n cablingnetredes@terra.com.br •••• • ••• ••• • CCPG Engenharia PR (42) 99972-1206 n info@ccpg.eng.br • •• Fiorani PR (41) 99186-2157 n marcelo@fioraniengenharia.com.br ••••••• • • • •• • HF Tecnologia PR (41) 3256-0556 n hf@hftecnologia.com.br •••• •• • • Magnetron PR (41) 98716-1564 n magnetron@terra.com.br •• •
MSE Multcabos Netec PR (43) 3031-0500 orcamentos@mse.com.br ••• •• • • •
PR (43) 98802-0557 n multcabos@multcabos.com.br ••••• •••••••• • • •••••• • • PR (43) 3328-0029 n contato@netec.net.br ••• • •• • •••• ••
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Piana PR (45) 99122-9651 n projetos@pianatelecom.com.br •• ••• • •
Pontech PR (43) 99150-9875 n contato@pontech.com.br •••••••••••••• •••••••••••••••• • Sincroniza Engenharia PR (41) 3033-3262 jc@sincroniza.com.br •• • Solutions Information PR (42) 99149-4603 n solutions.tipg@gmail.com •••••••••••••••••••••••••••••••••• VSM Tecnologia PR (42) 98810-2010 n marcos@vsm.net.br •••••• •••• • Anlix RJ (21) 99835-2603 n bruno.jorge@anilix.io • • • AP Telecomunicações RJ (21) 98882-3799 n airesdias@aptelecom.com.br •• • •• ••• • • • • • Apexo RJ (21) 98857-3668 n andre.fonseca@apexo.com.br ••••• • ••• • •• Brayner RJ (21) 3077-3000 comercial@brayner.com.br •••••••••••••• Capsolar RJ (21) 99262-3942 n atendimento@capsolar.com.br •••••• •• Centauro Integrated RJ (21) 98476-3734 n idemello@centaurotelcom.com.br •••••••• ••••••••••••••••••••••• Engewary RJ (21) 99418-6869 n contato@engewary.com.br •••• •• •• ••• •• Fermion RJ (21) 3609-8890 rleao@fermion.com.br •••••••••••••• ••• •• • FourSec RJ (21) 3178-4444 n rlage@foursec.com.br •• •• •• • • Golden RJ (21) 98802-8170 n carlosjose@goldennetworks.com.br •••••••• •• • Jactel RJ (21) 98208-0055 n jactel@jactel.com.br •••• •••••••• •••
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Newscon
RJ (21) 2111-3399 n comercial@newscon.com.br ••••••••••• • RF Informática RJ (21) 4042-8600 n atendimento@rfinformatica.srv.br ••• ••• •••• Seltecrio RJ (21) 99983-1642 n robsontravasso@hotmail.com ••• •••• ••••••• VV Telecom RJ (22) 99751-5656 n contato@vvtelecom.com.br ••••• ••• •
Zoit RJ (21) 98453-4778 n administrativo@zoit.com.br •••• • •••• •• •• •• •••
Prosel RN (84) 3211-8006 n prosel@proselnatal.com.br •• • • •• •
Aveere Tecnologia RS (54) 99176-7833 n contato@aveere.com.br •••••• • •• ••• CCTEL RS (51) 99969-9992 n atendimento@cctel.com.br •••••••••••• •• •• •••••
CDS Informática RS (51) 99626-6868 n sidinei@cdssul.com.br ••• •• ••• •• • •••••••
Drive Engenharia RS (51) 3126-8232 contato@driveengenharia.com.br •• ••••• • • EBM RS (51) 98515-9985 n ronaldo@ebmtel.com.br ••• ••
Ideal Home NetServBrasil
RS (51) 99451-2220 n atendimento@idealhome.com.br ••••••••••• ••• ••• RS (51) 4063-9966 n comercial@netservbrasil.com ••• • • ••••• ••• Next Solutions RS (51) 9114-5216 n comercial@nextsolutions.net.br •• •••••• ••• • •• ••••••• Open RS (55) 9996-11275 n eduveiga.gel@gmail.com ••• • ••• • •• •••••••••• • Potencial RS (51) 3222-0766 n potencial@engpotencial.com.br • • • • Servipred RS (51) 99118-7575 n comercial@servipred.com •• • •• ••• • • • •• ••• Sinos Telecomunicações RS (51) 98595-1007 n cotacao@sinostelecom.com.br •••• ••••••••• Sulredes TI RS (54) 98429-7822 n chamados@sulredes.com •• •• ••••• • Swip Telecom RS (51) 3041-2993 n comercial@swip.com.br ••••• • •• ••• •• •••••••• • Telworks RS (51) 99678-2913 n telworks@telworks.com.br ••• • • •• Viabilize RS (51) 3590-2526 n contato@viabilize.com.br •••• •• •• • • • • •• ••• Idennop SC (48) 99111-5428 n idennop@idennop.com.br ••••• •• •••• • • ••••• Master Redes SC (48) 99107-3939 n contato@masterredes.com.br •••••••••••••• • Servblu Informática SC (47) 3323-7949 n comercial@servblu.com •••• ••• ••• • • ZZ Solutions SC (49) 99841-6231 n comercial@zzsolutions.com.br •• ••••• • • •• • AdvNet It SP-G (11) 96179-1701 n tetsuo@advnetit.com.br •••• • ••• • Alphatron SP-G (11) 98585-8843 n alphatron@alphatron.com.br •••• •• •• • Apecatu SP-G (11) 99982-3336 n carlos.gurgel@apecatu.net.br ••• ••• ••••• •• • B2on Tecnologia SP-G (11) 3729-6761 Atendimento.web@b2on.com.br ••• •• ••• •• • BCC Telecom SP-G (11) 99218-5812 n comercial@bcctelecom.com.br •••• •• •• • • •• Brasil Netservices SP-G (11) 3028-1200 vendas@brasilnetservices.com.br •••••••• ••• • • Caelihcom SP-G (11) 97818-7037 n contato@caelihcom.com.br ••••••••••••••••••••••••••••• • • CD Mantem SP-G (11) 5562-3322 cdmantem@cdmantem.com.br ••••••• •• ••• • • Clientel Telecom SP-G (11) 99940-9191 n emerson@clientel.com.br •••••••• ••••• •• • • Connect SP-G (11) 5641-2012 n comercial@connect.srv.br ••••• •• •• • • • DatacriticalTI SP-G (11) 98292-6880 n contato@datacriticalti.com.br ••••••• ••• •• ••• Digitals Construções SP-G (11) 99909-3022 n contato@digitals.net.br ••••••• ••••••• ••• Emiter SP-G (11) 4522-4004 contato@emiter.com.br •• • • • •• • Engemon SP-G (11) 97635-2133 n contato@engemon.com.br ••••••• • ••• Esprel SP-G (11) 99289-6373 n roberto@esprel.com.br ••• • • • •• Fixar Telecom SP-G (11) 2096-8326 n contato@fixartelecom.com.br ••• • • •• • Grupo Binário SP-G (11) 96853-1998 n contato@binarionet.com.br •••••••••• •• •• ••••••••• Hypertronic SP-G (11) 96332-6792 n atendimento@hypertronic.com.br • •••• • • •• • • ••••• Imagemseg SP-G (11) 97058-3934 n felipe@imagemseg.com.br ••••• • •• •• ••••••••••• Inpex SP-G (11) 3840-6480 n contato@inpex.com.br ••• • •• • Inside SP-G (11) 5060-2100 comercial@insideengenharia.com.br •••••• • Interhome SP-G (11) 2106-9297 n interhome@interhome.com.br ••• •• •• •• IRM Soluções SP-G (11) 2539-3051 irmst@irmst.com.br ••• • •• • iTVX SP-G (11) 98248-8584 n contato@itvx.com.br •••••• • ••• •••• KCW/Brasil SP-G (11) 99846-9731 n bruno@kcw.com.br ••• •• • • • •••
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Kelsser SP-G (11) 99210-4983 n sergiosola@kelsser.com.br ••• • •
Luche Magiccomp Magna Mellvi MSXtech
SP-G (11) 5698-9797 comercial@luche.com.br ••••• • SP-G (11) 99824-2177 n comercial@magiccomp.com.br ••• ••• •••• •• SP-G (11) 98890-7806 n magna@magnaes.com.br ••••• • •• ••• SP-G (11) 98371-6432 n contato@mellvi.com.br •••• • •• SP-G (11) 97282-3891 n comercial@msxtech.com.br •••• ••• • • • Mukicabos SP-G (11) 99207-9218 n contato@mukicabosolution.com.br ••• •• •• • Omegaworks SP-G (11) 99212-7414 n novosnegocios@omegaworks.com.br •••• ••• ••• •• Otom SP-G (11) 94710-5434 n leandrodessena@otom.com.br ••• ••• ••••• • Panther SP-G (11) 99774-6845 n contato@panthertecnologia.com.br ••••• ••••••• •• •••••• •• ParXtech SP-G (11) 99515-4061 n Marcio@parxtech.com.br ••••••••••• •• PHE Engenharia SP-G (11) 4105-2500 phe@pheprojetos.com.br • • • • • Procion SP-G (11) 3168-4800 costi@procion.com.br •• •• • •• Progestão SP-G (11) 99983-4681 n pro@protecnos.com.br •••••• • Protect System SP-G (11) 99940-6226 n rsoares@protectsystem.com.br •••• • Recomex SP-G (11) 99188-3312 n contato@recomexenergia.com.br •• •• ••
Rica´s SP-G (11) 95246-0160 n ricas@ricas.com.br •• ••• • •• ••• • •
Sencinet SP-G (11) 5412-1100 n contato@sencinet.com ••• • • •• • •
Sistek IT Services SP-G (11) 97371-8787 n comercial@sisteksp.com.br •••• •• •• ••• Smart IT SP-G (11) 99295-0318 n contato@smartitx.com •••••••••• •• ••• SMH Sistemas SP-G (11) 5060-5777 smh@smh.com.br •••••• • Spalla SP-G (11) 99152-0144 n spalla@spallainfo.com.br ••• • •• • Star Center SP-G (11) 99147-5702 n comercial@starcenter.com.br • •••• • Teslacomm SP-G (11) 99626-8681 n comercial@teslacomm.com.br ••••••• • •• •• •••••
Ticway SP-G (11) 99462-1581 n comercial@ticway.com.br •••••••• •••• ••
Tripletech Union SP-G (11) 2533-9772 comercial@tripletech.com.br •• • • • • SP-G (11) 99357-2392 n comercial@unionsistemas.com.br •••••• • ••
UPS Service SP-G (11) 99971-3743 n atendimento@upsservice.com.br •••••• ••
World Connections SP-G (11) 95192-0005 n vagner@worldconnections.com.br ••• •• •• ••• • •• • • • Z&F SP-G (11) 2137-1100 n atendimento@zftelecom.com.br •••••••• •••••• •••• Consultimer SP-I (19) 3812-9701 n contato@cstr.com.br ••••••• ••• • •••••••••• Elfon Service SP-I (15) 99813-4413 n atendimento@elfon.com.br ••• •• ••• • •• Global Technology SP-I (13) 97407-6327 n comercial@globaltechnology.com.br ••• ••• • ••••• • ••••••• •• • • Ground SP-I (19) 98221-2638 n contato@groundtelecom.com.br ••• • • •••• • •••• •••••• • • GVA SP-I (16) 3975-6641 n atendimento@gvatelecom.com.br ••••• • ••• • • •••••••• • • Rivitec SP-I (17) 99606-2206 n joaoneto@rivitec.com.br •••• • •••• • •• •••• • Sage Networks SP-I (19) 3500-6269 n comercial@sagenetworks.com.br •••••• • Sapiens SP-I (14) 99651-8095 cezarjose@hotmail.com •• • • •• Sedco SP-I (19) 99119-4660 n comercial@sedco.com.br •••••• • • • • ••••• Sempi SP-I (15) 3021-3641 n carlos@sempiengenharia.com.br ••••••• •• • •• TCS Tecnologia SP-I (16) 99223-4249 n lsanchez@tcstecnologia.com.br ••• • ••• •• •••••••• • Tigs SP-I (12) 3411-6627 n contato@tigs.com.br •• • • • •• • • • • • Viaconect SP-I (19) 3573-7080 n comercial@viaconect.com ••••••••••••••• • • •••••••••••• MD Tecnologias TO (63) 99111-8000 n contato@mdtecnologias.com.br •••••••• ••••• •• •• ••• • • Nota: (1)(1) (1)(1) (1) Troncos interurbanos, regionais, troncos urbanos, redes de acesso/distribuição, centrais de comutação. O termo “telefonia” é aqui usado como um rótulo identificador de mercado, não significando que as redes/instalações listadas se prestem unicamente a serviços de voz. (2)(2) (2)(2) (2) ERBs, enlaces ERBs–central de comutação, centrais de comutação, troncos (interligação entre centrais). Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 2.864 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, TRedes, T Redes, TRedes, T Redes, Telecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações elecom e Instalações, março de 2022. Este e muitos outros Guias RTI RTI RTI RTI RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.