Jornal Empresariall - edição 7

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O jornal das empresas atuantes no E.S. Edição 07 - Ano I - Fevereiro de 2011


Que o Espírito Santo atravessa um momento de grande prosperidade, já não resta a menor dúvida. Até porque os excelentes índices de desenvolvimento econômico que o Estado vem apresentando nos últimos anos mostram que estamos no caminho certo: o caminho do progresso como muito se ouve por aí. Ninguém mais ouve falar que o Espírito Santo é o primo-pobre da região Sudeste, como por muitos anos foi taxado. Hoje, a realidade é outra. Avançamos muito nos últimos dez anos. E isso se deve à boa administração da equipe de governo do ex-gover-

EDITORIAL nador Paulo Hartung, que comandou o Estado entre 2002 e 2010. Ao longo desses anos, ganhamos mais visibilidade no cenário nacional, sendo destaque diversas vezes por conta dos avanços econômicos. O primo pobre cresceu. Surpreendeu a todos e hoje é o detentor de riquezas almejadas por todo país, principalmente após a descoberta da camada pré-sal em nosso litoral. Entretanto, ao contrário do que aconteceu na década de 70 - em que o boom econômico apresentado na época promoveu um crescimento desordenado da

EXPEDIENTE

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população devido a importação de mão de obra para trabalhar nos novos projetos - os esforços da administração pública são grandes para que os capixabas participem desse novo processo de crescimento. Prova disso são os novos cursos para a formação de profissionais, oferecidos gratuitamente, principalmente para moradores das comunidades onde serão implantados os grandes projetos. E para atrair ainda mais investimentos, gerando riqueza e renda para o nosso Estado, o governo tem tratado de fazer parcerias, oferecendo incentivos fiscais para que os

grandes investidores dêem preferência para a contratação de mão de obra da própria região. Além da qualificação de trabalhadores, outra ação importante é o incentivo para que o fornecimento de produtos e serviços sejam feitos por empresas instaladas no Espírito Santo, alimentando toda a cadeia produtiva. Contudo, atender às exigências das gigantes instaladas em solo capixaba nem sempre é fácil. Mais difícil ainda é ter acesso a elas. Por isto, é preciso ser visto e notado. E isso, só o Jornal EmpresariALL faz por você!

JORNAL EMPRESARIALL / Circulação: mensal / Tiragem: 15.000 exemplares / Distribuição: 6272 Vale, Arcelor Mittal, Belgo, Samarco, Fibria Celulose e Petrobras / Telefone: (27) 8877-6 mail: jornalempresariall@gmail.com / Departamento de Marketing e Comercial: Lucas / E-m Cavallini / Jornalista Responsável: Patrícia Arruda MTB/ES 2150 / Diagramação e Arte: José Carlos Vieira Júnior / Impressão Gráfica: Parque Gráfico Rede Gazeta


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Arcelor apoia 24 projetos sociais Com investimentos da ordem de R$ 3,1 milhões, a empresa vai beneficiar projetos em Cariacica,Vila Velha,Vitória e Serra O Programa de Apoio a Projetos Sociais da ArcelorMittal Tubarão já selecionou as iniciativas que apoiará em 2011. Ao todo são 24 projetos que receberão aporte financeiro total de R$ 3,1 milhões. As iniciativas contemplam ações nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, cultura e promoção social em diferentes municípios da Grande Vitória. Entre os municípios com projetos aprovados estão Cariacica, Vila Velha, Vitória e Serra. Segundo informações da empresa, participaram apenas projetos da Grande Vitória devido a limitação dos recursos e, também, pela maior proximidade da empresa com esses municípios. O convênio será de um ano e pode ser renovado. Na área da educação, um dos destaques é o projeto Classe Hospitalar, que vai beneficiar cerca de 3.700 crianças e adolescentes hospitalizados no Hospital Nossa Senhora da Glória (Hospital Infantil do Espírito Santo). Por meio do apoio da empresa, eles terão atividades de entretenimento educacional que contribuirão para a manutenção dos laços com a escola, tornando mais fácil o seu retorno e a continuidade no processo de educação formal. Ainda na Educação, o projeto “Arte e Cidadania: tecendo redes" visa contribuir para o desenvolvimento do potencial das crianças, adolescentes e jovens, construindo e oferecendo uma rota educacional em artes que favoreçam o exercício do ser, experimentar e aprender. Ao

Divulgação

Outro projeto que será apoiado em 2011 pela ArcelorMittal Tubarão é o Biblioteca Transcol. A intenção é democratizar o acesso à leitura de várias comunidades através da munutenção de unidades de leitura nos terminais rodoviários, beneficiando cerca de 20 mil pessoas. Romero Mendonça / Secom

O "Projeto Atleta Educação Cultural Comunidade" receberá apoio da Arcelor

todo, 310 pessoas serão beneficiadas. Outra iniciativa apoiada pela ArcelorMittal Tubarão é o "Projeto Atleta Educação Cultural Comunidade", organizado pela Associação Comunitária e Social de Esporte, Cultura e Lazer Jardim Limoeiro. O objetivo é integrar e socializar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, oferecendo acesso ao esporte de desempenho e de lazer. Além disso, o projeto procura fortalecer, por meio da ocupação eficiente do tempo livre das crianças e do envolvimento das mesmas em competições esportivas o desenvolvimento cognitivo, físico, motor, social e afetivo dos beneficiados. Para os adultos (familiares), o projeto oferece aulas de informática e artesanato. A estimativa é que 1.200 pessoas participem das ações.

Resíduo Lucrativo A ArcelorMittal Tubarão deverá ter receita de R$ 149 milhões em 2011 c om a c omercialização d e 1,975 milhão de toneladas de coprodutos, r esultantes d e s ua g estão para beneficiamento de resíduos da produção de aços planos. A expectativa é que a demanda de mercado, prioritariamente da região sudeste, em especial do Espírito Santo, seja proveniente dos seguintes segmentos: cimento, carboquímica, cons-

Biblioteca Transcol

trução civil, gases e energia elétrica. Para a correta aplicação de seus coprodutos, a empresa investe constantemente na melhoria de seus processos, estudos e ações junto a universidades, indústrias e órgãos normalizadores como ABNT e DNIT. Além disso, a ArcelorMittal Tubarão é reconhecida como uma das empresas benchmark do Grupo ArcelorMittal na gestão de resíduos industriais em escala global.

Qualificação O apoio aos projetos de qualificação também foi firmado para o ano de 2011. Um deles é o “Projeto Conhecer”, que tem como objetivo assistir adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade através de cursos de qualificação, contribuindo para construir atitudes, competências e habilidades indispensáveis à sua inclusão ou permanência no mercado de trabalho.

Promoção Social Organizado pela Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), o projeto "Escola para Famílias Co-dependentes” também será beneficiado pelo convênio. A iniciativa visa criar um espaço para informação e educação sobre dependência de drogas, co-dependência e também sobre outros vícios.


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Curso Rigger será realizado em março Aplicado pela Sertech Treinamentos, o curso visa a capacitação de mão de obra para atividades críticas de movimentação de carga Pela primeira vez, a Sertech Treinamentos - empresa voltada para qualificação de profissionais na área de Movimentação de Cargas e Segurança do Trabalho - traz para Vitória o curso "Rigger - Planejamento e Projetos", que já vem sendo aplicado por todo o Brasil. O curso será realizado entre os dias 14 e 18 de março, na capital. Segundo o diretor Técnico da Sertech Treinamentos, Cristóvão de Souza, o curso tem como objetivo a capacitação de mão de obra técnica na elaboração e emissão de documentação relacionadas a atividades críticas de movimentação de carga. De acordo com o diretor, o mais complicado em um plano rigging não é sua elaboração, seus cálculos, desenhos e relatórios, mas a cons-

cientização dos envolvidos na importância do uso desta ferramenta, uma vez que "um trabalho só pode ser seguro se for bem feito". Para Souza, a única forma de se atingir segurança permanente é através da capacitação de qualidade. "É por isso que estamos trabalhando para levar a capacitação a todas as principais cidades do Brasil, com um conteúdo de qualidade a valores justos. Já passamos por Curitiba, Santos, São Paulo, Belo Horizonte, entre outras. Agora estamos levando o curso para Vitória", destaca. Para participar do curso Rigger - Planejamento e Projetos é preciso ter pelo menos o ensino médio completo, conhecimento prévio de atividades de içamento e movimen-

tação de cargas, além de facilidade em cálculos e noções de desenhos técnicos. O curso também é destinado a engenheiros, compradores, projetistas, desenhistas, supervisores, técnicos, encarregados e líderes de logística, movimentação de carga, manutenção, montagem e fiscalização de atividades que envolvam cargas suspensas. Com carga horária de 40h/aula, o curso será realizado das 8h às 17h em um hotel de Vitória. Os interessados devem se inscrever pelo telefone (21) 4063-8988 ou pelo e-mail comercial@sertechtreinamentos.com.br. O valor do curso é de R$ 950,00, com descontos especiais para empresas com grupos acima de quatro pessoas.

Confira abaixo o conteúdo pragmático do curso - Normas nacionais e internacionais; - Introdução ao desenho técnico; - Cálculo de volume e definição de pesos para peças simples e complexas; - Cálculo e definição do centro de gravidades; - Esforços em operações com dois ou mais guindastes; - Dimensionamento de acessórios e dispositivos para uso seguro; - Dimensionamento e especificação de Guindastes; - Análise e prevenção de fatores que interferem diretamente em operações de movimentação de carga; - Cálculo de esforços causados pelo vento; - Cálculo dos esforços sobre o solo causados pelo guindaste; - Definição da área de isolamento para operações com guindaste.


2010: um ano de recordes para Fibria Além de alcançar o maior índice de produtividade em 2010, a Fibria avançou na movimentação e viagens no transporte marítimo de madeiras Divulgação

Em 2010 foram transportadas 2.151.751m³ de madeira via modal marítimo

O ano de 2010 foi de grande prosperidade para a Unidade Aracruz da Fibria. Além de alcançar o maior índice de produtividade, a empresa também bateu recorde de movimentação e viagens no transporte marítimo de madeira realizado em barcaças pela Fibria entre Caravelas (BA) e Barra do Riacho (AracruzES). Foram 2.151.751m³ de madeira transportadas via modal marítimo em 430 viagens, superando o recorde anterior de 2.005.065 m³ em 399 viagens, em 2009. "Com estes números, marcamos um novo recorde. Além disso, superamos em mais de 50 mil m³ a meta estimada para 2010", afirmou o coordenador de Transporte Marítimo e Abastecimento da Fibria, Eduardo Rocha. Atualmente, o modal marítimo é responsável pelo abastecimento de 25% da madeira consumida nas três fábricas da Fibria, na Unidade Aracruz, desempenhando um importante papel socioambietal, já que contribui significativamente para a redução do número de carretas nas rodovias. Em 2010, o volume transportado em barcaças correspondeu a quase 45 mil viagens de caminhões tritrens.

Menos viagens de carretas nas estradas também significa a redução dos riscos de acidentes de trânsito e a redução da emissão de gases poluentes, além de menor consumo de derivados de petróleo (pneus, diesel e lubrificantes), requisitos que estão em linha com o conceito de sustentabilidade. Para o gerente de Logística Florestal Espírito Santo e Bahia da Fibria, Ézio Tadeu Lopes, o recorde representa um avanço na performance deste modal. "Temos buscado novas possibilidades para ampliar o uso deste tipo de transporte e, como consequência, ampliar as vantagens como ganhos na redução de custos, aumento da segurança nas rodovias, menor pressão das comunidades, dentre outros benefícios", destacou. O sistema conta com quatro barcaças e dois empurradores que partem do Terminal Marítimo de Caravelas e navegam cerca de 275 km até chegarem a Portocel, seu destino final. Este modelo de transporte marítimo utilizado pela Fibria foi pioneiro no Brasil e depois passou a ser adotado também por outras empresas, entre elas a Veracel, no transporte de celulose.


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Seminários Internacionais Museu Vale O evento, que já está entre as principais ações culturais do país, vai abrir o calendário de atividades anuais do Museu da Vale A 6ª edição do evento Seminários Internacionais, que acontece entre os dias 16 e 20 de março no Museu da Vale, em Vila Velha, terá como tema "Homo Faber: O animal que tem mãos". Promovidos desde 2006, os Seminários Internacionais Museu Vale inauguram as atividades anuais do Museu. Serão 15 palestrantes, entre eles o diretor do Design Museum de Londres Deyan Sudjic; a jornalista e curadora Adélia Borges; a designer de joias Mana Bernardes; o coreógrafo Ivaldo Bertazzo; e o filósofo e professor da PUC-RJ Eduardo Jardim. O evento é organizado pelo filósofo Fernando Pessoa em conjunto com Ronaldo Barbosa, diretor do Museu Vale. Segundo Fernando Pessoa o tema já estava em gestação desde

o início de 2010. "Eu e Ronaldo Barbosa chegamos à conclusão de que é hora de discutir o fazer humano em seus diversos aspectos e pensar em como se dá a transformação do mundo a partir da própria ciência do homem", explica. Para ele, num mundo em que a produção acabou por se tornar sobretudo uma questão de consumo e de mercado, o momento nos leva a olhar para o que move o fazer tecnológico e buscar caminhos para uma relação saudável com essa produção. O evento terá abertura do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no dia 16, seguida do lançamento do tradicional livro do Seminário, com os textos dos palestrantes deste ano. Entre os dias 17 e 20 de março, o público participa de quatro mesas e quatro conferências.

Na ocasião, os palestrantes irão debater questões ligadas aos seres humanos como produtores do seu ambiente. O conceito de Homo Faber foi pensado por Hannah Arendt e Max Scheler. Cabem neste contexto os vários dilemas que envolvem a criação artística e técnica, o design e o consumo. Inserido no calendário das principais atividades culturais do país, o evento surgiu a partir de uma dupla demanda: a necessidade de promover a exposição de um pensamento crítico de arte, com palestras de artistas, filósofos, críticos, curadores e, também, para atender à própria arte contemporânea. A cada seminário, o Museu Vale publica um livro com os textos dos palestrantes, que é oferecido gratuitamente.

"HOMO FABER: o animal que tem mãos" é o tema dos seminários internacionais museu vale 2011 Pensadores e criadores discutem o fazer do homem e suas transformações Paulo Mendes da Rocha - arquiteto Thereza Miranda - gravadora e pintora Bruno Big - gravador e grafiteiro Ivaldo Bertazzo - coreógrafo e educador corporal Deyan Sudjic - diretor do Design Museum de Londres Beatriz Lindemberg - fotógrafa e videomaker Gringo Cardia - cenógrafo e light designer Eduardo Jardim - filósofo e professor de Filosofia Mana Bernardes - designer de jóias, artista visual e poeta Renaud Barbaras- filósofo francês e professor da Sorbonne Laura Novik - arquiteta e analista de tendências Jum Nakao- estilista e diretor de criação


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ES obteve maior avanço industrial Segundo o IBGE, o Estado apresentou crescimento de 22,3% da produção industrial, o maior entre as 14 regiões pesquisadas Divulgação

Emprego industrial cresceu 3,4% em 2010

Segundo dados do IBGE, a produção industrial brasileira cresceu nas 14 regiões pesquisadas

De acordo com dados divulgados no mês de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira cresceu nas 14 regiões pesquisadas no ano de 2010. Segundo o instituto, cinco unidades tiverem alta na produção acima da média nacional (10,5%), com destaque para o Espírito Santo, que apresentou o maior avanço (22,3%). As outras regiões que conquistaram crescimento significativo foram Goiás (17,1%), Amazonas (16,3%), Minas Gerais (15,0%) e Paraná (14,2%). Os estados de Pernambuco (10,2%) e São Paulo (10,1%) também registraram importantes resultados, uma vez

que tiveram índices próximos à média da indústria brasileira. Entretanto, os dados mostram que o último mês de 2010 não deu sequência à trajetória positiva apresentada no acumulado daquele ano. Isso porque, segundo o IBGE, em dezembro do ano passado a produção industrial caiu em 11 dos 14 locais pesquisados, na comparação de novembro. Os destaques negativos foram apurados no Rio de Janeiro (-5,7%), no Paraná (-5,0%), na Bahia (-3,9%), em Goiás (-3,8%) e no Rio Grande do Sul (-3,0%). O Espírito Santo também apresentou recuo (-1,9%), assim como Ceará (-1,6%), São Paulo (-1,2%),

Pernambuco (-1,2%) e a Região Nordeste (-0,7%) Já na comparação de dezembro de 2010 em relação ao mesmo mês de 2009, a produção industrial nacional cresceu em 10 dos 14 locais pesquisados pelo instituto. Os destaques positivos ficaram com os aumentos expressivos na atividade industrial no Pará (13,5%) e em Goiás (10,3%). O IBGE também detectou aumentos expressivos na atividade industrial no Amazonas (8,7%), em Minas Gerais (6,5%) e em Santa Catarina (5,2%), que cresceram acima da média nacional (2,7%) no mesmo período.

O emprego na indústria brasileira teve o melhor desempenho da série história do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2002, fechando o ano com alta acumulada de 3,4%. Apesar do recorde, em relação a dezembro houve um pequeno recuo de 0,1% na comparação com o mês anterior, após três meses de estabilidade. O gerente de pesquisa do IBGE, André Macedo, destaca que o emprego na indústria começa o ano em condições bem diferente das de 2010, quando o indicador recebeu o impulso da recuperação da produção no final de 2009. "São cenários diferentes. No fim de 2009, a indústria estava sob impacto de incentivos, como a redução de IPI para car-

ros e eletrodomésticos de linha branca. Agora não há esse impulso. O emprego vai depender do ritmo da produção industrial neste ano", analisa. Segundo ainda o técnico do IBGE, a taxa recorde de 2010 reflete a recuperação gradual do pessoal assalariado ocupado nas fábricas ao longo do ano, depois da queda de 5% em 2009 em meio a crise internacional, além da influência da baixa base de comparação. "É uma combinação dos dois fatores. A leitura é muito parecida com a da produção industrial. Embora a produção tenha superado o patamar anterior à crise em março do ano passado, o emprego industrial ainda está 1,7% abaixo do nível de setembro de 2008", afirma.


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PDP 2 será apresentada em abril CNI vai colher sugestões da indústria para ajudar na elaboração da segunda fase da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP2) Em abril, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vai apresentar a segunda fase da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP2) e a nova estratégia de comércio exterior. O prazo foi estabelecido pelo ministro Fernando Pimentel e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, durante a 27ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, realizada no último dia 14 de fevereiro. O encontro foi conduzido pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que se comprometeu a colher as sugestões da indústria e encaminhálas ao MDIC e ao BNDES até o próximo dia 1º de março. "Há um sentimento de urgência por parte do governo no sentido de definirmos a PDP2 e tenho certeza que a CNI entende isso e nos auxiliará muito", afirmou Coutinho. Na ocasião, o ministro Pimentel reafirmou aos empresários que as novas políticas terão por objetivo o aumento da competitividade da indústria brasileira e o fortalecimento das ações de defesa comercial do país. Além disso, o ministro também anunciou a reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), criado em 2004, no âmbito da primeira política industrial do governo do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas se reuniu apenas uma vez. "Vamos recriar, fazer renascer o Conselho como uma entidade de alto nível voltada para

Thiago Guimarães / Secom

Novas metas preveem maior participação das indústrias na economia nacional

Com a retomada da economia, a PDP passa a ter novas metas até 2014

discussão, acompanhamento e implementação da política industrial do governo", afirmou. O CNDI será composto por 14 ministros, o presidente do BNDES e 14 representantes da indústria. Pimentel e Coutinho informaram que contam com a CNI e as associações setoriais para a escolha dos representantes da indústria. Robson de Andrade destacou que a recriação do conselho agrada a indústria. Ele se comprometeu a trabalhar intensamente junto às federações da indústria e associações setoriais para definir o mais rapidamente possível a representação privada no CNDI. Para o presidente da Confederação a reunião do Fórum Nacional da Indústria inaugurou uma nova e proveitosa etapa de interlocução entre a indústria brasileira e o governo. "A CNI se compromete a ampliar esse diálogo, mantendo uma interlocução permanente com o

Ministério do Desenvolvimento e o BNDES", afirmou. Competitividade - Durante a 27ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, os integrantes do Fórum mostraram suas preocupações com a perda de competitividade de muitos setores industriais, provocada, entre outros fatores, pela excessiva valorização do real, altas taxas de juros, dificuldade de acesso ao crédito e agressiva concorrência externa, especialmente de países asiáticos. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o governo fará tudo que estiver ao seu alcance para enfrentar esses problemas, destacando a aceleração das medidas de defesa comercial do país. O ministro observou ainda que a PDP2 e a nova estratégia de comércio exterior também serão voltadas ao aumento da competitividade da indústria.

Com o objetivo de aumentar a capacidade de competição das empresas brasileiras, considerando o estágio de desenvolvimento de seus diversos sistemas produtivos, o governo federal lançou, em 2008, a Política de Desenvolvimento da Produção (PDP). O documento estabelecia quatro metas centrais a serem atingidas até 2010, mas apenas uma foi plenamente alcançada. O principal fator que contribuiu para esse resultado desastroso foi a crise econômica instaurada em 2008 e 2009, em que as exportações mundiais caíram. Em quase dois anos de implantação, foram estabelecidas 425 medidas, entre tributárias, regulatórias e financiamento. Agora, com a retomada da economia, a Política de Desenvolvimento da Produção ganha novos contornos. Nesta etapa, a PDP passa a ter novas metas a serem atingidas até 2014. Das quatro macrometas iniciais, o investimento deve chegar a 23% do PIB, as exportações brasileiras devem totalizar 1,5% do total mundial e as MPEs devem exportar um volume de US$ 7,8 bilhões. Além disso, o governo federal também pretende elevar a participação da indústria para 20% da economia e aumentar a eficiência da indústria brasileira, reduzindo nosso hiato de produtividade com relação aos Estados Unidos de 85,7%, em 2007, para 84% até 2014.


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Vale reduz consumo de água em 60% A economia de 227 milhões de litros de água seria suficiente para abastecer por dois meses uma cidade com 32 mil habitantes O aumento da utilização de água reaproveitada promoveu uma redução de 60% no consumo de água potável do Porto de Carga Geral, em Tubarão (ES), em 2010. Em comparação ao ano anterior, a área economizou cerca de 227 milhões de litros de água em atividades gerais e nos processos industriais. Hoje, cerca de 72% de toda a água utilizada na área é de reuso e água de chuva tratada. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a economia é o suficiente para abastecer uma cidade com 32 mil habitantes durante dois meses. A reutilização é resultado da automatização do sistema de reuso da Estação de Tratamento de Efluentes do pátio de carvão. A melhoria ofereceu agilidade ao

Agência Vale

processo de tratamento de água e permitiu que um volume maior estivesse disponível para processos industriais. Monitoramento - O reservatório industrial do Porto de Carga Geral armazena e distribui água para processos de lavagem de pneus, aspersão de pilhas, umectação de vias e de correias transportadoras. A unidade pode fazer uso de água potável ou de água tratada, proveniente da chuva. Com o desafio de reduzir o volume de água potável nesses processos, a equipe de automação da área desenvolveu um dispositivo que monitora o nível de água no reservatório. Com isso, sempre que o volume está baixo, automaticamente a opção pela água de reuso é acionada.

Porto de Carga Geral reduz em 60% o consumo de água potável em processos de lavagem

Encaminhamento ao primeiro emprego A Vale abriu inscrições para o Programa de Formação Profissional no Espírito Santo e em Minas Gerais. O objetivo é formar jovens para o primeiro emprego em atividades operacionais da Vale, por meio de qualificação profissional e de experiência prática nas áreas da Vale, contribuindo, consequentemen-

te, para o desenvolvido local. Para participar é preciso ter mais de 18 anos e concluído o Ensino Médio. O programa é composto por duas fases. Na primeira, de Formação Teórica, os jovens estudam em tempo integral em instituição parceira. Durante esta fase, que tem duração de dois

meses, os jovens terão vínculo com a instituição. Em seguida é oferecida por um período de quatro a oito meses a Formação Prática do curso. Nesta fase, os jovens dão continuidade ao seu desenvolvimento por meio de experiência profissional em uma das áreas da Vale. As vagas são para as áreas

de Operação Ferroviária. A segunda etapa do Programa ocorrerá nas áreas operacionais da Vale em Vitória, João Neiva, Governador Valadares, Resplendor, Ipatinga, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto, Catas Altas, Mariana, Itabira e Nova Era. As inscrições devem ser feitas no site www.vale.com/oportunidades. Agência Vale

Com oportunidade para as áreas de Operação Ferroviária, o objetivo é formar jovens para o primeiro emprego na Vale

Oportunidades para engenheiros, economistas e administradores A Diretoria Global de Suprimentos Estratégicos da Vale está recrutando engenheiros, economistas e administrad o r e s p a r a fa z e r e m p a r te d a e qu i p e qu e atua nos projetos de grande por te para as operações e implantação de projetos da Vale. Há oportunidades para o Brasil (Vitória, Rio de Janeiro, Belo Hoizonte, São Luis e Carajás) e no exterior (Peru, Colômbia e Chile). As inscrições devem ser feitas no site www.vale.com/oportunidades.


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Samarco incentiva projeto educacional A iniciativa beneficia alunos, pais, professores e escolas de Guarapari, promovendo a mobilização das instituições de ensino A Samarco e a Fundação Otacílio Coser assinaram um convênio para estender e dar continuidade ao Programa de Educação Voluntária (PEV). O programa envolve as famílias de alunos na rotina do processo educativo, com o objetivo de contribuir para melhorar a relação desses públicos com as escolas, além de promover uma gestão democrática das instituições de ensino. O evento fez parte do Encontro de Gestores Educacionais, que contou com a participação de Jacinta Meriguete Costa, secretária municipal de Educação, Rachel Coser, representante do Conselho Curador da Fundação Otacílio Coser, e Fernando Künsch, gerente geral de

Divulgação

Fernando Künsch, gerente geral de Comunicação e Relações Institucionais e Jacinta Meriguete, secretária de Educação de Guarapari, assinaram o Convênio

Comunicação e Relações Institucionais da Samarco, além de diretores de escolas do município, entre outras autoridades. O Programa de Educação Voluntária busca a interatividade entre professores, pais, alunos, funcionários e voluntários

para a promoção da melhoria do ensino e das relações de todos esses públicos com a escola. Tudo isso facilitado pela existência do Kit Autodidático de Disseminação em Escala, elaborado para contribuir na expansão do programa e no compartilhamento das experiências. Desde 2006, o PEV é desenvolvido em escolas da rede pública de ensino do estado de São Paulo. Em 2008, passou a ser replicado em instituições públicas de ensino do estado do Espírito Santo, contando com o apoio da Samarco. Em todos esses anos de atividade, o programa já atendeu mais de 6.500 adolescentes, jovens, familiares e professores.

Licença para P4P da Samarco sai em abril A conclusão das análises das 21 condicionantes estabelecidas pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) para serem cumpridas pela Samarco como contrapartida para a emissão da Licença de Instalação (LI) da quarta usina de pelotização em Ubu, em Anchieta, deverá ser feita até o final de abril. De acordo com o Iema, além de concluir a análise dentro desse prazo, a expectativa é determinar as novas condicionantes para acompanhar os impactos da implantação do preenchimento. A Samarco obteve a Licença Pré-

via (LP) em dezembro do ano passado, após deliberação número 17/2010 do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema). Para conceder a LP foram definidas 21 condicionantes, entre as quais a realização de um monitoramento socioeconômico com o intuito de fornecer subsídios para o enfrentamento de impactos na infraestrutura pública da região. Outra condicionante determina que o empreendedor aprimore o monitoramento da qualidade do ar, incluindo a medição de poluentes atmosféricos, além daqueles já exigidos por Lei.


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Linhares terá Complexo Gás-Químico De acordo com o estudo elaborado pela Petrobras e o Governo do Estado, a região possui as condicionantes para o projeto Divulgação / Petrobras

Presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, diretor de Serviços, Renato Duque, diretora de Gás e Energia, Graça Foster e o secretário de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Marcio Félix Bezerra

No último dia 08 de fevereiro foi assinado um Protocolo de Intenções entre a Petrobras, o Governo do Estado e a Prefeitura de Linhares para a criação de um Complexo Gás-Químico no município. O objetivo é adensar as principais cadeias produtivas, promover projetos difusores do desenvolvimento e atrair investimentos. De acordo com o documento, o Espírito Santo possui as características necessárias para a implantação do projeto, como ser um relevante fornecedor de gás natural, possuir blocos exploratórios e campos produtores de gás não-associado. Além disso, o Estado conta com um eficiente sistema de tratamento e de processamento de gás natural interligado ao Gasene. Segundo ainda o relatório, o país é fortemente dependente de importações de fertilizantes e de insumos da indústria química, produzidos a partir do gás natural,

sendo estes produtos necessários ao desenvolvimento do Espírito Santo e do Brasil. O protocolo foi assinado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Félix; pelo prefeito de Linhares, Guerino Zanon e pela diretoria de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster. O complexo Gás-Químico produzirá fertilizantes nitrogenados (uréia e amônia), metanol, ácido acético, ácido fórmico e melamina, aumentando a oferta interna destes produtos gás-químicos e reduzindo a necessidade de importação. Além disso, o complexo atrairá a instalação de uma série de outras empresas da cadeia de fertilizantes, ligadas ao setor agrícola e da cadeia de produtos químicos, bem como empresas fornecedoras de serviços de manutenção de equipamentos, locação de máquinas, entre outras.

Na opinião do secretário Márcio Félix, a implantação do polo de gás vai atrair muitas empresas para ajudar no desenvolvimento do Estado. "O polo irá atrair outros investimentos que contratarão mão de obra capixaba, gerando emprego e renda no Espírito Santo. Atualmente, importamos ureia e metanol e todos os seus principais derivados. Com o empreendimento, o Brasil diminuirá a importação de insumos.", afirma. Para o governador do Estado, Renato Casagrande, "a implantação do polo de gás químico em Linhares é outra opção para agregar valor ao gás produzido no Espírito Santo, e que daria bastante dinamismo à economia estadual”. A previsão de produção do complexo é de 763 mil toneladas de ureia por ano e 1,09 milhão de toneladas de metanol por ano. Atualmente, a importação de ureia gira em torno de 70%.

Empresas locais terão mais chances com a Petrobras A Petrobras e o governo do Estado estão elaborando estratégias que visam garantir uma maior atuação das empresas capixabas na prestação de serviços e fornecimento de materiais para a cadeia produtiva do petróleo. A intenção é detectar as dificuldades das empresas capixabas em conseguir o cadastro para fornecer produtos e serviços pra a estatal, inclusive para a exploração na camada do pré-sal. Atualmente são disponibilizados cerca de US$ 5 bilhões (R$ 8,35 bilhões) para contratos com fabricantes e fornecedores. Contudo, são utilizados, no máximo, US$ 800 milhões (R$ 1,22 bilhão). Entre os fatores que contribuem para a dificuldade de inserção das empresas instaladas no Espírito Santo como fornecedoras da Petrobras estão o fato de se tratar de um processo caro e rigoroso. No documento, que deverá ser apresentado no próximo mês pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, estarão reunidas diversas ações, entre elas a concessão de crédito para aumentar a participação das empresas do setor. Além disso, a petrolífera quer investir na capacitação tecnológica, qualificação e desenvolvimento de soluções logísticas.



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