A CIDADE E SEUS ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS: ÍNDICE DE ÁREA POR HABITANTES NA CIDADE DE PATOS/PB Danniely Alves Benício Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro Emyllaynne Chystyne Araujo Montenegro Mariana Alves Lustosa RESUMO Os espaços verdes públicos são tidos como um dos principais articuladores da vida social. São ambientes públicos que trazem inúmeros benefícios para a melhoria da habitabilidade do ambiente urbano. Promovem a diversidade cultural, comunicação e o convívio da sociedade. Realizado na cidade de Patos/PB, localizado na mesorregião do Sertão Paraibano, com população de 100.674 habitantes, compreendendo uma área de 473,056 km2, o estudo tem como objetivo identificar e calcular a intensidade e o índice da quantidade de espaços verdes públicos por habitante da cidade de Patos-PB. Pode-se observar que, na medida em que os bairros vão distanciando-se do Centro, os espaços verdes públicos vão diminuindo, existindo bairros que não contêm nenhum tipo de espaço verde público, como exemplo, os bairros Sete Casas, Ana Leite, Morada do Sol, Santa Cecília e Distrito Industrial, que contam com 0,00 espaços verdes públicos/habitante, enquanto o Bairro Brasília contém 14,21 espaços verdes públicos/habitante. É preocupante não haver espaços verdes públicos nestes bairros, pois os mesmos são importantes condicionantes no índice de qualidade de vida de uma cidade, além de proporcionarem diversos benefícios para a população. Portanto, o planejamento ambiental torna-se peça fundamental para a geração de espaços verdes públicos com qualidade e funcionalidade. Palavras-chave: Espaços verdes públicos, Planejamento urbano, Patos-PB.
INTRODUÇÃO Os espaços verdes públicos são tidos como um dos principais articuladores da vida social. São ambientes públicos que trazem inúmeros benefícios para a melhoria da habitabilidade do ambiente urbano. Promovem a diversidade cultural, comunicação e o convívio da sociedade. Segundo Guzzo (1999), os espaços verdes públicos desempenham três funções imprescindíveis para a cidade: ecológica, estética e social. Loboda e Angelis (2005) afirmam que a função ecológica ocorre a passo que os elementos naturais minimizam os impactos decorrentes das atividades humanas. A função estética ao visual da cidade. A função social aos espaços de lazer destinados à população. Shan et al. (2007) destacam mais um fator: os benefícios para a saúde dos habitantes, relacionados a fatores psicológicos e de bem-estar. A vegetação que geralmente está presente nesses espaços são contribuintes para a saúde do homem, além de influenciar o microclima mediante a amenização da temperatura, o aumento da umidade relativa do ar e a absorção de poluentes. No entanto, o crescimento desordenado das cidades brasileiras e as consequências geradas pela falta de planejamento urbano despertaram a atenção de planejadores 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 1