LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO BAIRRO ARÉCIO BATISTA NA CIDADE DE SERRA NEGRA DO NORTE/RN Tâmara Wanderley Brito1 Danniely Alves Benício Borges2 3 Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro
RESUMO Para conhecer a realidade da arborização local, é necessário que haja uma avaliação. Tornando-se imprescindível um levantamento, que tem como objetivo geral conhecer melhor a realidade e contexto da arborização do espaço avaliado, contribuindo assim com a tomada de decisão nos planejamentos futuros. Diante disto, o presente trabalho busca especificamente avaliar os indivíduos arbóreos e arbustivos do Bairro Arécio Batista, na cidade de Serra Negra do Norte–RN. Bem como identificar as espécies observadas, verificar características do aspecto dos vegetais registrados. O levantamento da arborização do Bairro Arécio Batista, segundo o formulário adaptado a pesquisa, chegou ao resultado de 17 espécies, subdivididas em 383 indivíduos em todo o bairro estudado. Com a utilização inadequada de espécies, as plantas vêm ocasionando no local problemas provenientes destas escolhas. Têm ocorrido grandes danos às calçadas, estruturas e tubulações subterrâneas, conflito com a rede elétrica, conflito com fachadas e impedimento da iluminação. O levantamento da arborização urbana, no bairro Arécio Batista na cidade de Serra Negra do Norte/RN, chegou à conclusão que existe uma prevalência de espécies exóticas sobrepondo as espécies nativas. Das 17 espécies observadas, 98,5% correspondem a espécies exóticas, enquanto as nativas correspondem a apenas 1,5%, estando essa predominância diretamente relacionada aos problemas recorrentes, encontrados no bairro, devido à falta de planejamento urbano no local. Os resultados, obtidos neste trabalho, são de essencial importância, considerando-se que deve existir o diagnóstico das áreas avaliadas para que se possa realizar uma possível intervenção na arborização urbana do bairro e da cidade. PALAVRAS CHAVE: Levantamento. Arborização. Planejamento. Exóticas. Nativas.
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Tâmara Wanderley Brito. Acadêmica em Arquitetura e Urbanismo. tamarabritoarq@gmail.com (84) 9.99473939 2 Danniely Alves Benício Borges. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. dannielybenicio@gmail.com (83) 9 9961-3838 3 Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro. Mestre em Engenharia Urbana e Ambiental alexbccastro@hotmail.com (83) 9833-9826
Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos
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1. INTRODUÇÃO A arborização urbana é um tema que vem sendo introduzido no contexto do planejamento ambiental urbano. O uso correto das espécies, bem como a escolha correta de acordo com a funcionalidade do local, são temas indispensáveis para que a arborização funcione segundo sua real potencialidade de implantação. Gonçalves et. al. (2002) afirmam que a arborização urbana, além da função paisagística, proporciona inúmeros benefícios à população. Entre eles destacam-se a proteção contra a ação dos ventos, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares, sombreamento, diminuição da poluição atmosférica neutralizando o excesso de dióxido de carbono purificando assim o ar, entre outros. Para conhecer a realidade da arborização local, é necessário que haja uma avaliação, tornando-se imprescindível um levantamento que, tem como objetivo geral, conhecer melhor a realidade e contexto da arborização do espaço avaliado, contribuindo assim com a tomada de decisão nos planejamentos futuros. Nos dias atuais observa-se o problemático uso crescente de espécies exóticas, em detrimento das espécies autóctones (nativas), como identificado no local de análise. Randall e Marinelli (1996) afirmam que plantas invasoras danificam áreas naturais, alteram ecossistemas, substituem e hibridizam, com espécies nativas, e podem sustentar outras plantas, animais e patógenos, potencialmente danosos.
Sendo
essa
situação
a
encontrada
no
local
estudado,
onde,
irracionalmente, os habitantes desta localidade vêm realizando uso da implantação de espécies exóticas, propagando esse impedimento ao ecossistema local. O objetivo geral deste levantamento consiste em diagnosticar a presença das espécies da arborização urbana do Bairro Arécio Batista. Diante disto, o presente trabalho busca especificamente avaliar os indivíduos arbóreos e arbustivos do Bairro Arécio Batista, na cidade de Serra Negra do Norte – RN, assim como identificar as espécies observadas, verificar características do aspecto dos vegetais identificados, destacando as condições que se apresentam, e analisando se estão adequadas ao local de plantio de acordo com normas técnicas vigentes. Vai ser observado também o planejamento para esta arborização, evidenciando os problemas ocasionados em consequência de uma ausência de planejamento antes do plantio, como iluminação e, principalmente, a relação entre nativa e exótica, analisando quantitativamente em relação ao uso no local.
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METODOLOGIA LOCAL DO ESTUDO Esta pesquisa aconteceu em campo, com coleta de dados realizados entre setembro e outubro de 2016, em Serra Negra do Norte, cidade localizada na Mesorregião Central Potiguar e Microrregião do Seridó Ocidental, no Estado do Rio Grande do Norte. Sua população no censo demográfico de 2010 era de 7.770 habitantes, segundo o IBGE (2010). O clima é semiárido. A cidade segundo divisão oficial do IBGE (2010) é dividida em seis bairros, sendo o local de estudo escolhido, o bairro Arécio Batista, com 584 habitantes. Localizado um pouco afastado da cidade, a área foi escolhida pelo espaço bem delimitado e, principalmente, pela observação de uma concentração de mesmas espécies vegetais no mesmo bairro, predominando o uso de nim e mangueira, sendo estas espécies predominantemente utilizadas, exóticas. Em consequência da falta de planejamento da arborização urbana, observa-se o conflito da vegetação com equipamentos, fiações e iluminação, bem como prejuízos a fauna e flora local.
Figura 01: Bairro Arécio Batista, Serra Negra do Norte - RN. Fonte: Google Earth Pro, 2016.
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MATERIAIS METODÓLOGICOS Inventário A forma de inventário utilizada para o levantamento foi a do inventário total para o Bairro Arécio Batista, sendo computadas todas as espécies vegetais presentes no bairro. O método utilizado foi o da documentação, a partir de observações do local, nos turnos diurno e noturno, contando com o auxílio do Google Earth Pro e trena analógica de 20m, para medição de espaços entre árvores e vias. Câmara fotográfica CANON SX30 IS e um modelo de formulário, baseado nos estudos de Paiva e Gonçalves (2004). O formulário (tabela 01) busca a coleta de informações sobre a rua, com a finalidade de arborização, buscando informações quanto as espécies e dados do vegetal (nome vulgar, nome científico, família e origem), fiação (convencional ou subterrânea), iluminação (em relação as árvores) e entorno. Tabela 01: Formulário adaptado para pesquisa em campo Rua: Família
Largura da Rua: Nome científico
Nome vulgar
Quantidade
Iluminação
Fonte: Acervo pessoal (2016)
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Avaliação botânica A diversidade de espécies foi avaliada, assim como seu desenvolvimento, sendo classificadas como tipo vegetal. Com base nos dados, pode-se avaliar a homogeneidade da arborização do bairro. De acordo com este levantamento, pode-se chegar aos resultados esperados, que é quantificar as espécies exóticas e nativas, assim como identificar os problemas ocasionados pelas espécies exóticas e consequentemente pela falta de planejamento. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O tema da arborização urbana, no Brasil, é considerado recente, de evolução lenta e do qual as administrações públicas e a comunidade devem se envolver, cumprindo papéis distintos. Atualmente, em cidades onde ocorre o planejamento das arborizações, a preocupação é tornar o ambiente urbano diversificado, quanto às espécies empregadas, mais homogêneo e envolvente com a paisagem circundante (MELO & ROMANINI, 2005). Planejar a arborização é indispensável para o desenvolvimento urbano, para não trazer prejuízos para o meio ambiente. Além disso, a arborização é fator determinante da salubridade ambiental, por ter influência direta sobre o bem-estar do homem, em virtude dos múltiplos benefícios que proporciona ao meio, em que, além de contribuir para a estabilização climática, embeleza pelo variado colorido que exibe, fornece abrigo e alimento à fauna e proporcionam sombra e lazer nas praças, parques e jardins, ruas e avenidas de nossas cidades (DANTAS e SOUZA, 2004). De acordo com Graziano (1994), a vegetação urbana desempenha funções essenciais nos centros urbanos. Do ponto de vista fisiológico, melhora o ambiente urbano por meio da capacidade de produzir sombra; filtrar ruídos, amenizando a poluição sonora; melhorar a qualidade do ar, aumentando o teor de oxigênio e de umidade, absorvendo o gás carbônico além de amenizar a temperatura, entre outros aspectos. Com o crescimento, sua árvore, ou palmeira necessita de alguns cuidados para se manter saudável, bonita e funcional. Podar uma árvore ou realizar tratos
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culturais em palmeiras é uma prática periódica, seja para proporcionar mais vitalidade e beleza, ou por motivo de segurança. Galhos muito baixos, ou compridos, e copas muito altas, ou fechadas, podem causar problemas, tais como dificultar a locomoção dos pedestres e passagem de veículos nas ruas. Ainda o perigo de escurecer cobrindo a iluminação pública ou, ainda, provocar danos à fiação elétrica ou telefônica (SEMAM, 2011). Todos esses aspectos estarão sendo observados, simultaneamente, mas, em termos de largura de rua, para não haver necessidade de medições muito pormenorizadas, pode-se estabelece-la em quatro classes: ruas de até 6m, ruas de 6 a 9m, ruas de 9 a 12m e ruas com largura maior que 12m (GONÇALVES e PAIVA, 2004). O planejamento da arborização deve considerar a existência de antenas, painéis solares ou outros equipamentos existentes. Deve-se analisar a distância entre esses equipamentos e as árvores a serem plantadas, assim como o porte das árvores, quando adultas, para que não venham a prejudicar o funcionamento dos equipamentos. Quando da implantação de novos equipamentos, estes deverão ser instalados fora do alcance da copa das plantas (CPFL, 2008). Cidades de clima quente exigem árvores que possam interceptar os raios solares e diminuir as temperaturas e isso só será conseguido com espécies de grande porte. Para resolver o problema dessas cidades, hoje se trabalha com duas possibilidades: 1) plantio de espécies de grande porte sob fiação com a copa sendo formada acima da fiação e 2) proteção das redes de energia para evitar o conflito. Como no primeiro caso sempre haverá o conflito enquanto a árvore estiver em formação, o ideal é a adoção das duas técnicas simultaneamente (GONÇALVES e PAIVA, 2004). A escolha da espécie adequada, para ser utilizada em um determinado local, é fundamental quando se planeja a arborização urbana. Uma escolha bem feita irá diminuir os custos de manutenção que ocorrem quando colocadas em local errado, sem o mínimo planejamento. Durante a fase de planejamento da arborização urbana, vários critérios devem ser adotados: em canteiros centrais de avenidas e em ruas de calçadas largas, pode-se optar por espécies de porte grande e médio. Já em calçadas estreitas, devem-se usar espécies de pequeno porte para não causar interferências principalmente com a rede de infraestrutura (PAIVA, 2000). Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos
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RESULTADOS E DISCUSSÃO Lista das espécies vegetais O levantamento da arborização do Bairro Arécio (tabela 02), chegou ao resultado de 17 espécies, subdivididas em 383 indivíduos em todo o bairro estudado. A partir deste levantamento, foi observado que o bairro é claramente abundante em arborização, porém sendo adotadas para esta arborização urbana predominantemente espécies exóticas. Tabela 02: Espécies vegetais presentes no Bairro em estudo. Família Meliaceae Anacardiaceae Moraceae Oleaceae Combretaceae Arecaceae Myrtaceae Fabaceae Mimosoideae Fabaceae Chrysobalanaceae Anacardiaceae Punicaceae Rhamnaceae Anacardiaceae Fabaceae Crysobalanaceae
Nome científico Azadirachta indica Mangifera indica L. Ficus benjamina Olea europaea Terminalia catappa L. Cocos nucifera Eucalyptus Senna fístula Acacia Glomerosa Tamarindus indica L. Licania rigida Anacardium occidentale L. Punica granatum Ziziphus joazeiro Cabralea cangerama Anadenanthera macrocarpa Licania tomentos
Fonte: Acervo pessoal (2016)
Nome vulgar Nim Mangueira Ficus Azeitona Castanhola Coqueiro Eucalipto Acácia Espinheiro Tamarindo Oiticica Cajueiro Romã Juá Cajarana Angico Oiti
TOTAL
Quant. 201 119 15 14 7 7 6 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 383
Análise de árvore por metros de calçada Após levantamento considerando a quantidade de árvores, relacionadas aos metros de calçadas (tabela 03), constata-se que as ruas, com maior densidade de árvores, são as ruas João Monteiro e Edson Monteiro. Já as ruas com menos
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densidade de árvores são as ruas Maria Paulina de Araújo e Manoel Cosme da Silva. Tabela 03: Árvores por km de calçadas
Ruas
Nº metros de calçadas Rua João Monteiro 105 Rua Edson Monteiro 108 Rua Leônidas Dantas 216 Rua Amélia Dantas 216 Rua Francisca Lopes da Silva 454 Rua Haydee Lucena 210 Rua Aurélio P. de Brito 216 Praça 280 Rua Heleno Marques de Araújo 630 Rua Manoel Cosme da Silva 216 Rua Maria Paulina de Araújo 210 Total de árvores por metros de calçadas no bairro Nº de árvores
Fonte: Acervo pessoal (2016)
Árvores por metro de calçada 0,26 0,24 0,17 0,17 0,17 0,16 0,12 0,10 0,09 0,08 0,07 1,63
Problemas na arborização Com a utilização inadequada de espécies, as plantas vêm ocasionando nos locais problemas provenientes destas escolhas, tais como grandes danos às calçadas, estruturas e tubulações subterrâneas, conflito com a rede elétrica, conflito com fachadas e impedimento da iluminação (figura 02).
Figura 02. Problemas na arborização do bairro Arécio Batista, Serra Negra do Norte – RN. Fonte: Acervo pessoal, 2016.
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Não respeitando medidas mínimas, como a recomendada pela Cartilha de Arborização Urbana de João Pessoa (2011), ao aconselhar que para calçadas com dimensões predominantes do local avaliado, que são calçadas estreitas (largura menor que 2,00m e até mesmo sob fiação elétrica), sejam utilizadas espécies de pequeno porte e espaçamento entre as árvores de no mínimo 5m. Outro problema recorrente do local pelas escolhas inadequadas de espécies é a iluminação. Apesar de postes de luz serem distribuídos uniformemente, por todo o bairro analisado, as espécies impedem que a iluminação ocorra, resultando em ruas escuras que se tornam propícias a insegurança pública (figura 03).
Figura 03. Iluminação noturna do bairro Arécio Batista, Serra Negra do Norte – RN. Fonte: Acervo pessoal, 2016.
Alguns casos de afloramento de raízes é recorrente no bairro, causando problemas
nas
tubulações
subterrâneas
e
calçadas,
além
de
ocasionar
desnivelamento nos passeios, o que pode acarretar em acidentes com pedestres (figura 04).
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Figura 04: Afloramento de raiz no bairro Arécio Batista, Serra Negra do Norte – RN. Fonte: Acervo pessoal, 2016.
O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” superior a 1,80 m deverá admitir a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio, e “d” deverá ser igual a uma vez e meia o raio “R” da circunferência circunscrita à base de seu tronco, quando adulta, não devendo “d” ser inferior a trinta centímetros (d= 1,5X R e d maior ou igual a 30 cm) (SEMAM SP, 2005).
CONSIDERAÇÕES FINAIS O levantamento da arborização urbana no bairro Arécio Batista, na cidade de Serra Negra do Norte/RN chegou à conclusão de que existe uma prevalência de espécies exóticas sobrepondo as espécies nativas. Das 17 espécies observadas, 98,5% correspondem a modalidade exóticas, enquanto as nativas correspondem a apenas 1,5%, estando essa predominância diretamente relacionada aos problemas recorrentes, encontrados no bairro, devido à falta de planejamento urbano. Grande parte dos indivíduos encontram-se em conflito com os equipamentos urbanos, prejudicando a iluminação, rede elétrica e estruturas subterrâneas e de casas. Os
resultados
obtidos
neste
trabalho
são
de
essencial
importância,
considerando-se que deve existir o diagnóstico das áreas avaliadas para que se possa realizar uma possível intervenção na arborização urbana do bairro e da cidade. O diagnóstico é fundamental para que se possa identificar os problemas recorrentes, além de refletir um estudo para a cidade, já que a realidade do bairro se Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos
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reflete em todos os outros. Para evitar os erros observados neste levantamento, é imprescindível um planejamento prévio e adequado, fiscalizações eficazes e conscientização da população, para que se possa usufruir dos benefícios propiciados por uma arborização urbana planejada.
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