Estudo da Forma Urbana na Cidade de Santa Luzia, Paraíba, Brasil, Utilizando a Sintaxe Espacial

Page 1

ESTUDO DA FORMA URBANA NA CIDADE DE SANTA LUZIA, PARAÍBA, BRASIL, UTILIZANDO A SINTAXE ESPACIAL Marcella Viana Portela de Oliveira Cunha2 Larissa Nóbrega 3

RESUMO A urbanização é um fenômeno gerado devido a revolução industrial, quando a oferta de empregos e possibilidades de melhorar a qualidade de vida trouxe o êxodo rural e fez com que as cidades crescessem desordenadamente e, com isso, a urbanização se tornou um problema. Percebe-se que este fenômeno ocorre em Santa Luzia, Paraíba, localizada a 273km da capital João Pessoa, com uma população de 15.341 habitantes. Segue esse modelo desordenado de crescimento, que representa a realidade de outras cidades brasileiras. Há poucos, ou até mesmo nenhum estudo a respeito da morfologia urbana. Deste modo, esta análise objetiva estudar como a forma urbana influencia na acessibilidade na escala do pedestre na cidade de Santa LuziaPB. Primeiro, foi realizada uma pesquisa a respeito do tema, em artigos, periódicos, etc., e do contexto histórico da cidade, para, em seguida, iniciar-se a elaboração dos mapas e sua análise. Logo após, foram modelados os mapas de: conectividade, segmentos, escolha e acessibilidade. Posteriormente, se analisou os resultados, entre eles, que o bairro Nossa Senhora de Fátima é mais segregado e menos conectado a área central da cidade. Encontram-se ainda valores de segmentos pequenos, devido ao seu tamanho e a forma da sua malha urbana. Segundo as análises, a BR-230, que corta toda a cidade, chama mais atenção por maior valor de integração e maior potencial de escolha de toda a cidade. Palavras-chaves: Forma Urbana. Sintaxe Espacial. Santa Luzia. INTRODUÇÃO A urbanização é um fenômeno gerado devido a revolução industrial, período em que a oferta de empregos e possibilidade de melhorar a qualidade de vida trouxe o êxodo rural e fez com que as cidades crescessem

Urbanismo. marcellaportela@hotmail.com (83) 9 8893-0800 larissanobrega88@gmail.com (83) 9 9957-4605

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 311


desordenadamente e, com isso, a urbanização se tornou um problema, afetando diretamente na infraestrutura e na qualidade de vida dos habitantes ARRUDA, (2013). Esses impactos na forma urbana causaram consequências na acessibilidade. No caso de Santa Luzia, nas últimas décadas, a cidade passou por uma série de investimentos em infraestrutura que modificou a sua configuração espacial. Apesar disso, não existem estudos que avaliem a forma urbana de Santa Luzia. Por isso, este trabalho tem como objetivo estudar a morfologia urbana da cidade de SL/PB, utilizando a sintaxe espacial, buscando analisar o potencial de acessibilidade. O trabalho está estruturado nos seguintes tópicos: introdução, onde é apresentado o problema em questão, que é o crescimento desordenado das cidades de pequeno porte brasileiras; posteriormente é descrito o material do estudo, sendo esse a cidade de Santa Luzia/PB; no referencial teórico são abordados os conceitos de: morfologia urbana, sintaxe espacial, linhas axiais, movimento natural e aplicação da sintaxe. Na metodologia são apresentados os métodos utilizados para realização da pesquisa e na conclusão os achados obtidos nas pesquisas. Objeto de Estudo Santa Luzia é um município brasileiro do estado do Paraíba, localizado na região do Seridó Ocidental Paraibano e integrante da Região Metropolitana de Patos a 273km da capital João Pessoa, com uma população de 15.341 habitantes (IBGE, 2016). Está localizado às margens da BR-230 que une os municípios de Junco do Seridó e São Mamede. A PB-221 une o município a São José do Sabugi e a PB-233 liga a cidade a Várzea, todos com revestimento asfáltico, conforme (Figura 01).

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 312


Figura 01: Localização do objeto de estudo. Fonte: Elaboração Própria

Tem seu sítio arquitetônico construído durante o século XVIII. A maior concentração da população encontra-se, atualmente, na zona rural. O abastecimento d’água da cidade é feito pelo açude público Santa Luzia, que tem capacidade de 11.900.000m3. A estação de tratamento de água é do tipo convencional, composta por coagulação, floculação, decantação, filtração e cloração.

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 313


A economia local é baseada no comércio, agricultura e repartições públicas. Nessa cidade, assim como na maioria das cidades de pequeno porte, há poucos, ou nenhum estudo, a respeito da forma urbana. REFERENCIAL TEÓRICO Morfologia Urbana A morfologia urbana está relacionada a análise da forma urbana. Este tipo de estudo constitui um planejamento da cidade e, com isso, está vinculado a diversas áreas, como o desenho urbano, que serve como instrumento de análise, e tem um papel importante para a integração regional, chave para se detectar princípios, regras e tipos inerentes ao traçado da cidade, o que seria fundamental para futuras intervenções urbanas (DEL RIO, 2000, apud REGO et al., 2011). Para Antonucci (2005), morfologia é definida de forma abrangente como a pesquisa da configuração e da estrutura exterior do meio urbano. É a ciência que estuda as configurações, associando-as aos fenômenos que lhe deram origem. Lamas (2014) fala que o meio urbano pode ser objeto de inúmeras interpretações, conforme os recursos ou esquemas de análise utilizados. Os instrumentos de análise vão fazer ressaltar os fenômenos implicados na produção do espaço e as inúmeras significações que se encontram no meio urbano e na arquitetura correspondem aos fenômenos que as originaram. Sintaxe Espacial Segundo Hiller apud Saboya,1984), a sintaxe espacial busca retratar o ajuste das linhas no sentido entre espaço coletivo e particular, através de medidas quantitativas, as quais permitem entender aspectos significativos do sistema urbano, tais como a acessibilidade. A sintaxe espacial viabiliza a aplicação de técnicas capazes de esclarecer precisamente as informações obtidas sobre o espaço urbano e também pode oferecer indiretamente resultados compreendidos. A sintaxe espacial objetiva o estabelecimento de relações entre a estrutura espacial de cidades e de edifícios, a dimensão espacial das estruturas sociais e variante sociais mais Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 314


vastas, buscando ressaltar, tanto a lógica do espaço arquitetônico, em qualquer grandeza como a lógica espacial das sociedades (HOLANDA, 2002).

Linhas Axiais Segundo Hiller e Hanson (1984), as linhas axiais são as maiores retas capazes de cobrir todo o sistema de espaços abertos de um determinado recorte urbano. Saboya (2007) diz que: “Elas são a unidade básica de análise utilizada pela Sintaxe Espacial”. Movimento Natural O movimento natural pode ser compreendido como a parcela do movimento total de pedestres em uma rede de áreas livres, determinada apenas pela sua estrutura configuracional, independe da presença ou não de a tratores (HILLIER apud, SABOYA, 2007). Ou seja, o movimento natural é o deslocamento de indivíduos que é determinado apenas pela configuração das ruas e praças, pela estrutura como as ruas estão interligadas ou não, se têm continuidade, se realizam ligações importantes, entre pontos da cidade e assim por diante. Os autores demostram que a configuração do traçado, por si só, já gera um modelo de movimentação deslocamento pela cidade, e esse padrão é o essencial definidor de outros elementos do sistema urbano, como por exemplo o uso do solo. Ao analisar esse ponto, Hillier et al (apud SABOYA 2007) mostra que os usos urbanos são subsequentes à configuração e que atuam como multiplicadores dos padrões de movimento natural. Portanto, a parcela de pedestres em áreas comerciais é o produto da combinação entre a estrutura configuracional e a atração de atividades exercidas nas edificações (comércio, residência, indústrias, etc.). Saboya (2007) confirma essa compreensão ao dizer que os usos comerciais (para dar um exemplo) tendem a instalar-se em espaços com alta inclusão, pois essas áreas têm um deslocamento (natural) de pessoas. Ao instalar-se, eles passam a atrair ainda mais pessoas, aumentado gradativamente a quantidade original trazida pela configuração.

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 315


METODOLOGIA A metodologia aplicada neste trabalho foi Análise Angular de Segmentos proposta por Turner (apud CASTRO, 2016), que descrever o ajuste das linhas entre espaços públicos e privados, através de medidas quantitativas, as quais permitem entender aspectos significativos do sistema urbano, tais como a acessibilidade. Turner (apud CASTRO, 2016) propôs uma nova forma de análise da Teoria Análise Angular de Segmentos. A proposição tem como objetivo minimizar alguns dos problemas encontrados na análise axial tradicional, como a quebra da linearidade de vias curvas, representadas por diversos eixos e, portanto, como se fossem várias mudanças de direção, o que nem sempre ocorre. CASTRO (2016 afirma que a metodologia apresenta duas principais diferenças em relação à análise axial clássica:

A análise da relação entre as partes da cidade não é apenas topológica (em relação às mudanças de direção), mas também angular (geométrica), ou seja, a Análise de Segmentos calcula medidas de acessibilidade espacial baseando-se no menor ângulo de encontro entre dois ou mais segmentos. Turner (2001) propôs que mudanças de direção de 30 graus fossem ponderadas com o fator 0,25, e mudanças de direção de 60 graus fossem ponderadas com fator 0,50. Dessa forma, percursos contínuos (com algumas sinuosidades) são lidos como ‘semirretas’, que representam melhor a lógica de movimentação das pessoas.

Serão analisadas as seguintes medidas, que serão calculadas no DepthmapX 0.50: ·

Conectividade: Medida mais simples, e na escala local que calcula a proporção de segmentos que se ligam ao outro. É uma medida básica, mas muito importante, quando se analisa a grandeza do pedestre, para identificar as possibilidades que ele dispõe de uso. Pode ser também como um informativo do grau de regularidade da malha (HILLIER e HANSON, 1984).

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 316


§

Comprimento dos Segmentos: Refere-se a dimensão de cada fragmento dos espaços livres da cidade. Assim como a conectividade, dimensiona otamanho dos segmentos pode dar vestígios de como a malha urbana se relaciona com a proporção humana.

·

Integração: Medida mais utilizada na Sintaxe Espacial, é baseada na centralidade de proximidade (Closeness). A Integração calcula, de acordo com Castro (apud HILLIER 2009), o potencial de “ir para” (to movement potential), que se refere à facilidade de ir de um ponto a outro da cidade. Esses conjuntos de fragmentos diminuem o espaço topológico (de mudanças de direção) para outros pontos da cidade (Figura 06).

§

Escolha (Choice): A centralidade, dimensão que determina a probabilidade de conduzir-se um determinado fragmento para todos os outros tipos de origem e destino.

A análise axial passou a ser mais aplicada, em mapas de segmento, depois que Hillier et al (apud CASTRO, 2016) sugeriram uma regularização dos valores (que também ocorreu para a Integração), modificaram o modelo de cores exposto, o que auxilia o reconhecimento, por exemplo, de corredores de transporte ou de eixos contínuos no sistema urbano (CASTRO 2016, apud HILLIER 2009). RESULTADOS Com base nos resultados e de acordo com as medidas: conectividade, comprimento

de

segmento,

integração

e

escolha,

podem-se

apontar

consideráveis índices de acessibilidade na cidade, exceto os bairros: Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião, por serem mais segregados. Destaca-se o bairro Antônio Bento, por ser um bairro com maior índice de integração da cidade, devido sua malha urbana ser mais regular e integrada as demais ruas e bairros adjacentes. A BR- 230, que corta toda a cidade tem um potencial maior de tráfego de automóveis e pedestres, constituindo-se na via mais conectada e Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 317


mais integrada em toda a cidade.

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 318


Conectividade Os segmentos com menor conectividade estão situados nas áreas periféricas da cidade, por terem menos ligações com as outras partes da cidade, como, por exemplo, o bairro Nossa Senhora de Fátima, por se encontrar segregado espacialmente. Observou-se que os bairros Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião têm baixos índices de conectividade, por se tratar de áreas periféricas. Apesar disso, são espaços legíveis, com malhas regulares e apresentam pouca diferenciação na paisagem (Figura 02).

Figura 02: Mapa de Conectividade da cidade de Santa Luzia/PB. Fonte: Acervo Pessoal

Comprimento de Segmento No que diz respeito ao comprimento de segmentos, basicamente toda a cidade, tem dimensões de ruas inferiores a 120 metros, o que indica uma possível facilidade de alcançar outros quarteirões e as distâncias adequadas aos pedestres, discutidas por Gehl (2013). Existem poucos segmentos de ruas superiores a 120 metros. Por isso, o deslocamento do indivíduo, com base na forma urbana, é potencializado, intensificando o deslocamento a pé na escala mesoespacial. As cores quentes indicam as ruas, com mais de 120 metros, e as cores frias indicam as ruas com menos de 120 metros. Identificados na (Figura 03).

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 319


Figura 03: Mapa do comprimento de segmentos da cidade de Santa Luzia/PB. Fonte: Acervo Pessoal

4.3 INTEGRAÇÃO Com relação a integração, a cidade de Santa Luzia tem bairros pouco integrados como, por exemplo, Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião. O bairro Antônio Bento apresenta um maior potencial de integração na escala macroespacial. A BR-230, que corta toda a cidade, tem um grande potencial de integração. Já a BR-221, que interliga os bairros São José e Frei Damião, são as ruas mais integradas na (Figura 04).

Figura 04: Mapa de integração da cidade de Santa Luzia/PB. Fonte: Acervo Pessoal

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 320


Escolha No que se refere a potencial de escolha do segmento de rua, por exemplo Avenida José Américo e a BR-230, essas têm um potencial maior de escolha, por serem vias que têm fluxos maiores de pedestres. Além dessas vias, grande parte da cidade é cortada por ruas contínuas, que interligam os bairros adjacentes. Deste modo, é um ponto essencial nos fluxos e deslocamentos intraurbanos na escala macroespacial. Embora haja regularidade da estrutura urbana dos bairros, há pouca continuidade das ruas, sendo a BR-230 e a Avenida José Américo as mais contínuas e, consequentemente, as que denunciam o maior potencial de escolha e atravessamento (Figura 05).

Figura 05: Mapa de escolha da cidade de Santa Luzia/PB. Fonte: Acervo Pessoal

Considerações Finais

Os resultados mostraram os potenciais de acessibilidade, analisados em toda a cidade de Santa Luzia/PB. A partir das medidas destacadas, observouse que a cidade tem potenciais diferentes de deslocamento, em relação a rotas primárias. A BR-230, que corta toda a cidade, tem um grande potencial de deslocamento e conectividade, com os demais bairros da cidade. É mais integrada, pois seu potencial de acessibilidade é maior. O bairro Antônio Bento, com base na sua configuração espacial, facilita o deslocamento do pedestre. Nas análises, observou-se que há identificação das relações entre a sintaxe espacial e locomover-se para intepretação da forma urbana, com foco no Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 321


pedestre. Os achados obtidos, pela medida da Análise Angular de Segmentos, comprovam que há diferentes características para cada tipo de malha urbana. Ou seja, a configuração espacial, de cada um dos bairros estudados tem padrões diferentes de acessibilidade que afetam o potencial de deslocamento do pedestre, prejudicados diretamente pelo desempenho dos espaços.

REFERÊNCIAS ARRUDA, José Acácio. A importância do estudo dos problemas urbanos e suas soluções. Revista Naturale, dez/jan de 2013. ANTONUCCI, Denise. Morfologia urbana e legislação urbanística: estudo de setores de bairros na cidade de São Paulo no período de 1972/2002. 2005. CARMO, C. L. do; RAIA JUNIOR, A. A.; NOGUEIRA, A. D. Aplicações da sintaxe espacial no planejamento da mobilidade urbana. Revista Ciência e Engenharia, Uberlandia, v. 22, n. 1, p.2938, jan./jun. 2013. CASTRO, A. Sintaxe espacial e a análise angular de segmentos. Parte 1: Conceitos e Medidas. 2016. Disponível em: <https://aredeurbana.wordpress.com/2016/05/24/sintaxe-espaciale-a-analiseangular-de-segmentos-parte-1-conceitos-e-medidas/. Acesso em: 10 Fev. 2017. GEHL, J.; Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013. HILLIER, B.; HANSON, J. The social logic of space. Cambridge: University Press, 1984. HILLIER, B.; PENN, A.; HANSON, Ju.; GRAJEWSKI, T.; XU, J. Natural movement: or, configuration and attraction in urban pedestrian movement. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 20, n. 1, p. 29 -66, 1993. HOLANDA, F.R.B. (Org.). Arquitetura & urbanidade. São Paulo, ProEditores, 2003. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Santa Luzia-PB. 2017. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=251340&search=para iba|santa-luzia/ Acesso em: 10. Fev.17 LAMAS, José M.ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014. 590 p. Acesso em: 10 fev. 2017. Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 322


Prefeitura de Santa Luzia. 2017. Disponível em: <http:// www.santaluzia.pb.gov.br/2017/01/20/historia/> Acesso em: 10 Fev. 2017 REGO, R. L.; MENEGUETTI, K. S. A respeito de morfologia urbana. Tópicos básicos para estudos da forma da cidade. Acta Scientiarum. Technology, Maringá, v. 33, n. 2, p.123-127, 2011. SABOYA, Renato. Sintaxe espacial. Urbanidades, 2007. Disponível em: <http://urbanidades.arq.br/2007/09/sintaxe-espacial/>. Acesso em: 10 fev. 2017. TURNER, A. Angular Analysis. In: Space Syntax Symposium, 3, Atlanta, 2001. Proceedings, Atlanta: Georgia University of Technology, 2001.

Originalmente publicado na Revista COOPEX/FIP (ISSN:2177-5052). 9ª Edição – Vol.09 – Ano:2018 No seguinte endereço: http://coopex.fiponline.edu.br/artigos

IV SAU FIP | 323


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.