Educação, inclusão e acessibilidade: diferentes contextos

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EDUCAÇÃO, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks (Orgs.)

diferentes contextos


Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks (Orgs.)

Educação, inclusão e acessibilidade diferentes contextos

Chapecó, 2014


Reitor: Odilon Luiz Poli Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Maria Aparecida Lucca Caovilla Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Claudio Alcides Jacoski Vice-Reitor de Administração: Antônio Zanin Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Valéria Marcondes

Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem autorização escrita do Editor.

371.9 E24e

Educação, inclusão e acessibilidade : diferentes contextos / Tania Mara Zancanaro Pieczkowski, Maria Inês Naujorks - (Orgs.) Chapecó : Argos, 2014. 223 p. ; 23 cm. - (Debates ; 10) Inclui bibliografias ISBN 978-85-7897-130-4 1. Educação inclusiva. 2. Educação especial. I.Pieczkowski, Tania Mara Zancanaro. II. Naujorks, Maria Inês. III. Título. IV. Série. CDD 371.9

Catalogação elaborada por Caroline Miotto Pecini CRB 14/1178 Biblioteca Central da Unochapecó

Todos os direitos reservados à Argos Editora da Unochapecó Av. Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) – 89809-000 – Caixa Postal 1141 (49) 3321 8218 – argos@unochapeco.edu.br – www.unochapeco.edu.br/argos Coordenador: Dirceu Luiz Hermes Conselho Editorial Titulares: Murilo Cesar Costelli (presidente), Clodoaldo Antônio de Sá (vice-presidente), Celso Francisco Tondin, Dirceu Luiz Hermes, Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues, Maria Aparecida Lucca Caovilla, Ricardo Rezer, Rodrigo Barichello, Tania Mara Zancanaro Pieczkowski, Vagner Dalbosco, Valéria Marcondes Suplentes: Arlene Renk, Fátima Ferretti, Fernando Tosini, Hilário Junior dos Santos, Irme Salete Bonamigo, Maria Assunta Busato


Sumário

11 Prefácio Solange Maria Alves 15 Apresentação Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks

Parte I Inclusão e acessibilidade no Ensino Superior 21

Inclusão no Ensino Superior: acesso e permanência dos alunos com deficiência na Universidade Federal de Santa Maria no período de 2010 a 2012 Nara Joyce Wellausen Vieira Andréa Severo Jeane Albertani

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Acesso, acessibilidade e inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais na Educação Superior Fabiane Adela Tonetto Costas


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Acessibilidade para a comunidade acadêmica surda da UFPel: memórias de uma experiência Tatiana Bolivar Lebedeff Juliana Sanches dos Santos Maitê Maus da Silva

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Políticas inclusivas no Ensino Superior: da implantação à concretização Laura Ceretta Moreira

129

Inclusão no Ensino Superior: discursos e expectativas de estudantes com deficiência Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks

Parte II Inclusão e acessibilidade na Educação Básica 165

Inclusão e acessibilidade: reflexões sobre a singularidade dos estudantes com altas habilidades/superdotação Soraia Napoleão Freitas Tatiane Negrini

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Inclusão escolar de crianças com deficiência intelectual: influências de Vygotsky Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

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Sobre os autores


Prefácio

Educação, inclusão e acessibilidade: diferentes contextos. Prefaciar uma

obra com esse título, primeiro me orgulha porque é, sem dúvida, uma homenagem ímpar, um presente valioso; segundo, me desafia porque remonta tempos e espaços idos e os de agora, onde entre um sim e um não, um fazer e outro, um saber e outro, me encontro envolta (ou revolta) com a temática da inclusão e da acessibilidade em contextos educacionais.

Assim, o reencontro com a temática promovido pelo conjunto de reflexões desta bela obra se coloca como uma oportunidade de rever, pensar de novo e com novos elementos, sobre esses grandes conceitos e sobre como eles constituem e são constituídos por diferentes campos de ação e modos de ser e de conceber o humano, as relações sociais e, portanto, históricas, a educação escolar e a práxis pedagógica que nela se desenvolve. O termo “inclusão”, para tomar um dos grandes conceitos que orientam as reflexões aqui contidas, tem ocupado espaços preciosos de discursos vários, desde as políticas públicas alinhadas com as definições 11


da pauta liberal imprimida, sobretudo, a partir da década de 1990, até a elaboração de intencionalidades, princípios e proposições de diferentes espaços institucionais, especialmente no âmbito da educação escolar básica e superior. Uma expressão polêmica e controversa que, sob uma perspectiva, reduz-se, por exemplo, à capacidade de consumir bens materiais e simbólicos de modo a oferecer sustentação ao modelo social hegemônico. De outro lado, é também vocábulo que agrega um conjunto de lutas sociais comprometidas com a emancipação humana e a superação de toda forma de desigualdade e preconceito.

É válida a reflexão de José de Souza Martins quando alerta que, sob a lógica do consumismo, da competitividade e do individualismo característico do modo capitalista de organização da economia e do pensamento, não há excluídos. Ao contrário, estamos todos incluídos, cumprindo, na engrenagem social, o lugar que nos toca. Para o autor, o termo “exclusão social” não passa de uma distorção da nossa realidade, pois pressupõe a ideia de que se deseja “incluir” alguém. E, para ele, não se pode desejar “incluir” ninguém em uma sociedade tão doente que usa até hoje a escravidão como instrumento econômico de exploração (Martins, 1997)1. Na mesma direção, Ligia Amaral argumenta que o termo inclusão constitui uma forma de cooptação discursiva, cuja tarefa é nublar o que a temática pode significar ao lado do conjunto de lutas sociais focadas na transformação da sociedade e no desenvolvimento humano. Nas palavras da autora, [...] discursos oficiais passam a cooptar argumentos de movimentos sociais, explicitando preocupação com desigualdade, exclusão escolar, laboral e social lato sensu, má distribuição de

1 Martins, José de Souza. Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.

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renda, miséria, etc., como se as políticas econômicas internacionais não fossem, justamente e em muito, responsáveis por elas. (Amaral, 2002, p. 239)2.

A expressão “acessibilidade” não é diferente. A exemplo do discurso da inclusão, ganha força e se expande. Vira quase uma necessária ação “politicamente correta”. Contudo, em termos genéricos, ainda se vincula mais a aspectos arquitetônicos e menos aos desafios pedagógicos implicados nessa expressão. Assim, a acessibilidade é sinônimo de construção de rampas, elevadores, sinalização em alto relevo, mapa tátil para cegos etc. Pouco ainda se ouve sobre o ato de que acessibilidade tem a ver com pertencimento nas relações sociais mais amplas, mas também nas relações pedagógicas e, mais especificamente, neste âmbito, das relações entre ensino e aprendizagem. Ou seja, no microespaço da sala de aula, a acessibilidade tem a ver com direito de aprender. O que implica considerar a diversidade de modos de funcionamento cognitivo e organizar o processo de ensino com base nessa heterogeneidade sem perder de vista os contextos sociais e culturais mais amplos que são constitutivos da subjetividade humana.

Impõe-se, a meu ver, a postura dialética. Se de um lado o paradoxo da sociedade cuja lógica produz a exclusão que, por sua vez, nesta lógica, é inclusão, se estabelece como campo de fetichização e reprodução de si; por outro, neste mesmo paradoxo, explicitam-se as contradições e as possibilidades de construção de outros caminhos. Entrar nesse processo é uma escolha e um compromisso de cada educador ou educadora que se coloca no cenário como ator crítico para

2 Amaral, Ligia A. Diferenças, estigma e preconceito: o desafio da inclusão. In: Oliveira, Marta Kohl; Regos, Teresa Cristina; Trento, Denise. Psicologia, Educação e as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.

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ver, indagar e posicionar o seu saber. Incluir o quê? Quem? Quando? Como? E, “permitir acesso” a quê? De quem? Por quê? Se aceitamos que é preciso incluir, acordamos, então, que temos exclusão. Mas o que está fora? Quem está fora? Por que está fora? E, no campo da tão propagada acessibilidade: a que se refere? Acessar o quê? Quando? Como? Por quê?

As questões que se colocam são apenas provocativas no contexto do polêmico e controverso tema em pauta. Contudo, não são desprovidas de intencionalidade. É preciso indagar, problematizar e, atitudinalmente, sermos radicais na construção de possíveis respostas e ações. Radicais no sentido de buscar e clarificar a raiz. O que, no âmbito da temática da educação inclusiva e da acessibilidade, requer, além de explicitar conceitos, discursos, políticas; expor, provocar o olhar histórico sobre a construção desses conceitos e discursos; propor ações e comprometer-se com a práxis educativa inclusiva e acessível a todos/as e a cada um/a. Seguramente, a leitura deste livro nos ajuda sobremaneira nessa tarefa. Solange Maria Alves

Professora na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Verão de 2014

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Apresentação

Esta obra, denominada Educação, inclusão e acessibilidade: diferentes contextos, foi organizada a partir da colaboração de professores e pesquisadores da Educação Especial de Instituições de Ensino localizadas em distintas regiões do Sul do País.

Trata-se da reunião de textos que discutem o processo de inclusão educacional de estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A obra está dividida em duas partes: a primeira parte, com cinco textos, trata da inclusão e acessibilidade no Ensino Superior. A segunda parte, com dois textos, trata da inclusão e acessibilidade na Educação Básica.

Assim, na primeira parte, o capítulo “Inclusão no Ensino Superior: acesso e permanência dos alunos com deficiência na Universidade Federal de Santa Maria no período de 2010 a 2012”, de autoria de Nara Joyce Wellausen Vieira, Andréa Severo e Jeane Albertani, relata o processo de inclusão educacional dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e surdez no Ensino Superior 15


naquela instituição. Aponta para a necessidade de superação de desafios importantes, principalmente os ligados às barreiras atitudinais, que tendem a definir uma uniformidade entre os alunos e a expectativa de que todos produzam e aprendam da mesma forma e no mesmo ritmo. Apresenta, também, algumas tendências e perspectivas importantes, as quais, na perspectiva das autoras, devem continuar sendo problematizadas.

O segundo capítulo, escrito por Fabiane Adela Tonetto Costas, denominado “Acesso, acessibilidade e inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais na Educação Superior”, apresenta pesquisa acerca do processo de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais (NEE) na Universidade Federal de Santa Maria, por meio do sistema de cotas. Pelos resultados obtidos, através da entrevista aplicada aos coordenadores de curso, a autora destaca certo descompasso entre o que se garante como acesso e o que de fato se inscreve como acessibilidade e inclusão na instituição supracitada.

Tatiana Bolivar Lebedeff, Juliana Sanches dos Santos e Maitê Maus da Silva são autoras do terceiro capítulo, intitulado “Acessibilidade para a comunidade acadêmica surda da UFPel: memórias de uma experiência”. Apresentam um recorte das atividades do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), da Universidade Federal de Pelotas, entre os anos de 2010 e 2012, focado na Acessibilidade para Docentes e Discentes surdos. Além de destacar aspectos legais da educação de surdos, de especificidades no papel dos Tradutores Intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (TILS), as autoras salientam que prover acessibilidade é imprimir todos os esforços para que as condições de participação das pessoas com deficiência, em qualquer arena social, estejam em igualdade de condições com as de pessoas sem deficiências.

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O quarto capítulo, denominado “Políticas inclusivas no Ensino Superior: da implantação à concretização”, escrito por Laura Ceretta Moreira, traz reflexões sobre as políticas afirmativas e inclusivas implantadas nas universidades públicas brasileiras. A autora tensiona o quadro das desigualdades educacionais e sociais, herança da forma excludente com que foram/são tratados os segmentos não majoritários da população e aponta para a necessidade de políticas educacionais com vistas a estabelecer justiça e igualdade social. A autora destaca os principais dispositivos legais e as ações institucionais que embasaram implantação das políticas inclusivas destinadas às pessoas com deficiência na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ao avaliar a situação em questão, demonstra a necessidade de um acompanhamento criterioso sobre o processo de ingresso e permanência dos alunos com deficiência que se inscrevem para as vagas suplementares ou cotas para deficientes na universidade.

No capítulo quinto, denominado “Inclusão no Ensino Superior: discursos e expectativas de estudantes com deficiência”, as autoras Tania Mara Zancanaro Pieczkowski e Maria Inês Naujorks apontam o crescente espaço ocupado pelas políticas de inclusão de estudantes com deficiência nos debates educacionais. Afirmam que o termo inclusão remete a argumentos sedutores e inquestionáveis do ponto de vista dos direitos humanos, sociais, educacionais e éticos, embora os “bastidores desse palco” possam revelar perversidades. O texto faz referência a um estudo que investigou o processo de inclusão de universitários com deficiências no Ensino Superior, na percepção dos próprios estudantes. Com base em referenciais foucaultianos, as autoras analisam os discursos de estudantes acerca das expectativas em relação às posturas inclusivas na universidade. Na segunda parte do livro, o capítulo sexto, intitulado “Inclusão e acessibilidade: reflexões sobre a singularidade dos estudantes com 17


altas habilidades/superdotação”, de autoria de Soraia Napoleão Freitas e Tatiane Negrini, aponta reflexões e possibilidades educacionais para a acessibilidade dos sujeitos com altas habilidades/superdotação. As autoras afirmam que esta é uma temática que exige hoje muita atenção por parte do corpo docente, uma vez que estes alunos estão inseridos nas escolas regulares e possuem comportamentos peculiares. A partir de um estudo bibliográfico sobre o tema, o texto evidencia o quanto um ambiente desafiador e a organização de estratégias de enriquecimento dentro da escola favorecem para que estes estudantes sejam atendidos nos seus direitos e necessidades educacionais específicas, ressaltando que, além do acesso, deve-se atentar para a qualidade do ensino.

O capítulo sétimo, e último, é de autoria de Tania Mara Zancanaro Pieczkowski e denomina-se “Inclusão escolar de crianças com deficiência intelectual: influências de Vygotsky”. Provoca a reflexão acerca da importância da interação social no processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças com deficiência intelectual, tomando como fio condutor a perspectiva vygostskiana que contribuiu com as bases teóricas do que chamamos hoje de políticas educacionais inclusivas. Ao dizer que se não conseguirmos superar a lógica do enquadramento, da categorização, da classificação, da normalização e da normatização estaremos criando um novo grupo de excluídos, ironicamente denominados de “os incluídos”, a autora aponta para as mudanças culturais necessárias ao processo de inclusão, no qual a diferença deve ter seu reconhecimento. Espera-se que as contribuições, desenvolvidas pelos autores em suas diferentes concepções e saberes, possam provocar novos estudos, novas buscas e novas maneiras de ver e registrar os temas educação, inclusão e acessibilidade. Os temas não são novos, mas a forma de olhar pode ser ressignificada em cada encontro.

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Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks (Orgs.)


Sobre os autores

Andréa Severo Tecnóloga em Processos Gerenciais. Secretária do gabinete do vice-reitor e representante do gabinete do reitor na Comissão de Acessibilidade da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). E-mail: <andreaseverosm@yahoo.com.br>.

Fabiane Adela Tonetto Costas Pedagoga – Habilitação em Séries Iniciais e Matérias Pedagógicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (1990). Mestre em Educação pela UFSM (1996). Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) (2003). Pós-doutorado pela Universidade do Minho, Portugal. Atualmente é professora associada do Departamento de Fundamentos da Educação, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSM na linha de pesquisa em Educação Especial. Membro dos conselhos consultivos da Revista Educação Especial (UFSM) e da Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, Espanha. Pesquisa e realiza estudos na área de 217


Educação, com ênfase em Educação Especial e Psicopedagogia, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, psicologia da educação, formação de conceitos, jogo e formação de professores. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia da Educação e Educação Inclusiva (GEPEIN). E-mail: <fabicostas@gmail.com>. Jeane Albertani

Especializanda em Psicopedagogia na Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Graduada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora de Educação Especial. Atua no atendimento educacional especializado na rede privada de ensino. E-mail: <jeane_penna@hotmail.com>. Juliana Sanches dos Santos

Especialista em Educação de Surdos pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) (2013). Bacharel em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012). Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) (2003). Certificada pelo Exame Nacional de proficiência em Libras (Prolibras), nível superior (2006). Foi educadora na Escola para Surdos Profª Lilia Mazeron, da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), no período de 2005 a 2009. Atuou como intérprete de Libras de 2002 a 2005 no Colégio Municipal Pelotense e na Ulbra de 2006 a 2009. Foi professora convidada nos cursos de formação de Tradutores/Intérpretes de Língua de Sinais da Ulbra (2009 e 2010) e da Escola de Educação Profissional São Jorge (2013). Atualmente 218


é tradutora intérprete de Libras na UFPel, professora do Centro de Educação e Comunicação na Universidade Católica de Pelotas e diretora da região Sul da Associação Gaúcha de Intérpretes de Língua de Sinais. E-mail: <ilsjujusanches@yahoo.com.br>. Laura Ceretta Moreira

Professora associada do Departamento de Planejamento e Administração Escolar e do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado, no setor da Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letra Imaculada Conceição (FIC), Santa Maria. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora da Coordenação de Estudos e Pesquisas Inovadoras na Graduação da UFPR (Cepigrad). Coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napne). Coordenadora das Bancas Especiais do Concurso Vestibular da UFPR. Membro da Comissão Técnica do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD). E-mail: <lauracm@ufpr.br>. Maitê Maus da Silva

Pós-graduanda em Língua Brasileira de Sinais na Faculdade Internacional Signorelli. Bacharel em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – polo Ufrgs. Possui certificação do Exame Nacional de Proficiência em Libras (Prolibras), nível médio (2006). Possui como primeira formação curso de capacitação de Intérprete de Língua Brasileira de Sinais oferecido pela Federação 219


Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis) e Associação de Surdos de Pelotas (ASP) (2002). Intérprete de Libras de 2001 a 2010 no Colégio Municipal Pelotense – Prefeitura Municipal de Pelotas. Tradutora Intérpretes de Libras da UFPel e da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). E-mail: <ttmaus@gmail.com>. Maria Inês Naujorks

Licenciada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 1985. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em 1992. Doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), em 1997. É professora associada IV, do Departamento de Educação Especial, do Centro de Educação da UFSM. Desde 1999 atua como docente credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na UFSM, na linha de pesquisa: Educação Especial. Exerceu atividade de coordenadora do PPGE, no Centro de Educação da UFSM, de 2002 a 2007. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Especial e Inclusão (GEPE). Presidente da Comissão do Conselho Editorial da Revista Educação Especial, do Centro de Educação da UFSM. Realizou estágio pós-doutoral no ano de 2009 junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), na linha de pesquisa: “Universidade: Teoria e Prática”, sob orientação da professora doutora Denise Balarine Cavalheiro Leite. A área de atuação é a Educação Especial, desenvolvendo pesquisas nas temáticas de: políticas públicas e educação especial, avaliação e inclusão educacional. E-mail: <minau1990@gmail.com>.

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Nara Joyce Wellausen Vieira

Professora adjunta do Departamento de Educação Especial. Doutora e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Sócia-fundadora e membro da Comissão Editorial do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD). Sócia e membro do Conselho Técnico da Associação Gaúcha de Apoio às Altas Habilidades/Superdotação (Agaahsd). Integrante dos grupos de pesquisas do CNPq “Inteligência e Criação: Práticas Educativas para Portadores de Altas Habilidades” na Universidade Paulista (UNIP), coordenado pela professora doutora Christina Cupertino; e Educação Especial: Interação e Inclusão Social na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), coordenado pela professora Soraia Freitas. E-mail: <najoivi@gmail.com>. Soraia Napoleão Freitas

Professora do Departamento de Educação Especial, atua como docente credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado, do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduada em Educação Especial – Deficientes Mentais pela UFSM. Graduada em Estudos Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Imaculada Conceição (Unifra). Mestre em Educação Brasileira pela UFSM. Doutora em Educação pela UFSM e Universidade de Campinas (Unicamp). Pós-doutorado pela Faculdade de Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Bolsista Produtividade CNPq/Capes. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Educação Especial: Interação e Inclusão Social. Coordenadora de projetos de pesquisa e extensão, dentre eles os pro221


jetos de pesquisa “Da identificação a orientação de alunos com altas habilidades” e “Acessibilidade na Educação” e o projeto de extensão “Programa de Incentivo ao Talento – PIT”. Pesquisadora nas áreas de educação especial, altas habilidades/superdotação, acessibilidade, classe hospitalar, políticas públicas, inclusão. E-mail: <soraianfreitas@yahoo.com.br>. Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Especialista em Docência na Educação Superior pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Especialista em Educação Especial pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) – campus Chapecó. Licenciada em Pedagogia na Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste). Professora e pesquisadora da Área de Ciências Humanas e Jurídicas na Unochapecó desde 1999, atuante na graduação e pós-graduação lato sensu. Coordenadora do Curso de Pedagogia no período de 2003 a 2006. Coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da Unochapecó, no período de 2005 a 2008. Integrante do Grupo de Pesquisa CNPq Abordagens do Processo Educativo e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Especial e Inclusão (GEPE). Atualmente, diretora de Ensino na Unochapecó. E-mail: <taniazp@unochapeco.edu.br>. Tatiana Bolivar Lebedeff

Doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) (2002). Realizou estágio pós-doutoral no Montgomery County Comunity College em Ambler, Pensilvânia, 222


com bolsa Capes (2007) Atualmente é professora da área de Libras do Centro de Letras e Comunicação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É professora efetiva do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da UFPel. E-mail: <tblebedeff@gmail.com>. Tatiane Negrini

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestre em Educação pela UFSM. Especialista em Educação Especial: Altas Habilidades/Superdotação na UFSM e Especialista em Gestão Educacional na UFSM. Formação inicial no curso de Educação Especial, UFSM. Atua como professora substituta do Departamento de Educação Especial – EDE do Centro de Educação da UFSM. Integrante do Grupo de Pesquisa CNPq Educação Especial: Interação e Inclusão Social. Participa a alguns anos do Projeto de Extensão “Programa de Incentivo ao Talento - PIT” assim como outros projetos de pesquisa vinculados à Universidade Federal de Santa Maria. Trabalha na educação a distância, já tendo atuado como professora e tutora. Também atua como educadora especial da rede pública estadual do Rio Grande do Sul. E-mail: <tatinegrini@yahoo.com.br>.

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Este livro estĂĄ Ă venda:

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Argos Editora da Unochapecó www.unochapeco.edu.br/argos Título

Educação, inclusão e acessibilidade: diferentes contextos

Organizador

Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Maria Inês Naujorks

Colaboradores

Coleção Coordenador Assistente editorial Assistente de vendas Secretaria Distribuição e vendas

Divulgação

Andréa Severo Fabiane Adela Tonetto Costas Jeane Albertani Juliana Sanches dos Santos Laura Ceretta Moreira Maitê Maus da Silva Nara Joyce Wellausen Vieira Soraia Napoleão Freitas Tatiana Bolivar Lebedeff Tatiane Negrini Debates, n. 10 Dirceu Luiz Hermes Alexsandro Stumpf Neli Ferrari Leonardo Favero Neli Ferrari Andressa Cazalli Ximena Gil da Silva Reinehr Joice Juliana Godoi de Oliveira

Projeto gráfico e capa

Alexsandro Stumpf

Diagramação

Alexsandro Stumpf Caroline Kirschner Kamila Kirschner

Preparação dos originais Revisão

Formato Tipografiia Papel

Carlos Pace Dori Carlos Pace Dori Bárbara Cristina Milioransa Michailoff Emanuelle Pilger Mittmann Oneida Maria Ragnini Belusso 16 X 23 cm Adobe Caslon Pro entre 10 e 14 pontos Capa: Supremo 280 g/m2 Miolo: Pólen Soft 80 g/m2

Número de páginas

223

Tiragem

500

Publicação Impressão e acabamento

Julho de 2014 Gráfica e Editora Pallotti – Santa Maria (RS)


Educação, inclusão e acessibilidade são temas que se entrelaçam e movimentam o campo educacional. Esses debates, bastante difundidos na Educação Básica, ganham espaço crescente na Educação Superior, alimentados por políticas educacionais e programas governamentais. A ordem atual é explícita: “todos devem estar incluídos”. O termo Inclusão remete a argumentos sedutores e inquestionáveis, mas os “bastidores desse palco” podem revelar práticas veladas que continuam a excluir. Incluir é mais do que inserir, partilhar espaços físicos, socializar. Incluir pressupõe o reconhecimento da diferença. Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

ISBN 978-85-7897-130-4


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