Ensinar comunicação: desafios pedagógicos no ensino de jornalismo e publicidade

Page 1


2IKY]M[ 5QKS d ;IU]MT 4QUI 7ZO[

LM[IÅW[ XMLIO~OQKW[ VW MV[QVW LM 2WZVITQ[UW M 8]JTQKQLILM

Chapecó, 2012


Reitor: Odilon Luiz Poli Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Maria Aparecida Lucca Caovilla Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Claudio Alcides Jacoski Vice-Reitor de Administração: Antônio Zanin Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Maria Assunta Busato

Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem autorização escrita do Editor. 302.207 E61e

Ensinar Comunicação: desafios pedagógicos no ensino de Jornalismo e Publicidade / Jacques Mick, Samuel Lima (Orgs.) – Chapecó : Argos, 2012. 315 p. ; 23 cm. – (Perspectivas ; 1) Inclui bibliografias ISBN 978-85-7897-047-5 1. Comunicação – Estudos e ensino. Jornalismo – Estudo e ensino. 3. Publicidade – Estudo e ensino. I. Mick, Jacques. II. Lima, Samuel. III. Título. CDD 302.207

Catalogação elaborada por Caroline Miotto CRB 14/1178 Biblioteca Central da Unochapecó

Todos os direitos reservados à Argos Editora da Unochapecó Av. Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) – 89809-000 – Caixa Postal 1141 (49) 3321 8218 – argos@unochapeco.edu.br – www.unochapeco.edu.br/argos Conselho Editorial: Rosana Maria Badalotti (presidente), Carla Rosane Paz Arruda Teo (vice-presidente), César da Silva Camargo, Dirceu Luiz Hermes, Maria Aparecida Lucca Caovilla, Maria Assunta Busato, Murilo Cesar Costelli, Tania Mara Zancanaro Pieczkowski, Valéria Marcondes Coordenador: Dirceu Luiz Hermes


SUMÁRIO

Prefácio .................................................................................................... 9 Edelberto Behs e Lúcia Schneider Hardt Apresentação ........................................................................................ 15 Jacques Mick e Samuel Lima

Parte 1 Ensino de Comunicação Ielusc sem condição ............................................................................ 23 Alexandre Rocha da Silva A concepção coletiva e inovadora do Projeto Pedagógico ............. 39 Samuel Lima O TCC em questão: monografia, ensaio e outras formas de conhecer ............................................................... 55 Jacques Mick O ensaio como adorno ........................................................................ 79 Silnei Scharten Soares Reflexões sobre a disciplina Pesquisa em Comunicação ............. 103 Pedro Russi Transversalidade: ex-certos pedagógicos ....................................... 127 Marcia Amaral


Parte 2 Ensino de Jornalismo Escrever, verbo em trânsito. Escritor, substantivo transitório ...... 151 Nara Marques Soares “O Teste” e a experiência: o desafio pedagógico de um jornal laboratório .................................................................... 171 Gastão Cassel Como ensinar Radiojornalismo onde não existe radiojornalismo? ............................................................... 183 Izani Mustafá Redação Jornalística como laboratório da psicodelia pedagointelectiva ....................................................... 207 Álvaro Larangeira Desafios instantâneos: a transição do analógico para o digital e o ensino de Fotografia ............................................. 223 Álvaro de Azevedo Diaz

Parte 3 Ensino de Publicidade e Propaganda A criação em questão: breve cartografia de um percurso teórico ..................................................................... 243 Tais Rodrigues Dassoler


Teoricamente uma aula prática.......................................................... 271 Alvaro Dias Estágio obrigatório: o saber-fazer ..................................................... 287 Lígia Mousquer Zuculoto

Posfácio: Afeto, informação e educação aos valores com humor ....................................................................... 303 Jacques A. Wainberg Sobre os autores .................................................................................. 311


PREFÁCIO

Da tradição à aventura inalmente, depois de dois dias intensos de trabalho, numa quinta-feira de 2001, as duas avaliadoras que o MEC tinha enviado para fins de reconhecimento do curso de Comunicação Social do Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina (Ielusc) concluíram o relatório virtual e remeteram-no a Brasília. Eram por volta das 23h15. O coordenador do curso as esperava em sua sala. Não estava sozinho. Embora a jornada de aulas terminasse às 22h30, faziam companhia a ele todos os professores e professoras que haviam trabalhado naquela noite. Na manhã seguinte, antes de seguirem ao aeroporto de Joinville, o coordenador acompanhou as professoras avaliadoras que queriam se despedir do diretor geral da instituição, a quem disseram: “O senhor está de parabéns pelo corpo docente da Comunicação.” Impressionou-as o fato de docentes, àquelas horas da noite, ficarem unidos à coordenação para saber como fora, afinal, a avaliação do curso.

9


Nada estranho, pois, que aquele grupo queira deixar registrada, também para ser acrescida e/ou questionada, a trajetória acadêmica empreendida no curso de Comunicação Social do Ielusc. A iniciativa só vem corroborar a qualidade do corpo docente, a maioria horistas, mas que mesmo assim assumiu o desafio de construir uma proposta coletiva, traduzida em duas reformas do projeto político-pedagógico desde a implantação do curso, em 1998. Apresentar este livro é visitar a própria memória para reencontrar amigos, colegas, profissionais por meio de uma bela experiência: a formação no campo da Comunicação Social em uma instituição de ensino superior. Uma formação produzida na forma de acontecimento viabilizado por inúmeras circunstâncias e tomadas cada uma delas no livro em sua largura e profundidade. O esteio filosófico, ou teológico, estava posto. O Colégio Bom Jesus, de Joinville, matriz institucional do Ielusc, obedece à tradicional planta luterana: ao lado da igreja, a escola. A educação sempre foi, desde os primórdios do movimento da Reforma, um campo valorizado pelos protestantes. “Se alguém der um ducado [moeda de ouro] para a guerra contra os turcos (mesmo que nos atacassem), seria justo doar cem ducados para a educação”, preconizava o reformador Martinho Lutero. Em vários sermões, Lutero instigou pais a mandarem os filhos à escola. “Não quero falar do maravilhoso prazer de uma pessoa em ser instruída, mesmo que não ocupe nenhum cargo oficial. Ela pode ler todo tipo de literatura, particularmente em sua casa, conversar e relacionar-se com pessoas sábias, viajar e fazer negócios em países estrangeiros”, argumentava. Ou ainda: “Agora, o progresso de uma cidade não depende apenas do ajuntamento de grandes tesouros, da construção de grandes muros, de casas bonitas,

10


de muitos canhões e da fabricação de muitas armas [...]. Muito antes, o melhor e mais rico progresso para uma cidade é quando ela tem muitas pessoas bem instruídas, muitos cidadãos sensatos, honestos e bem educados.” Alicerçado em Derrida e inspirado no mestre Cristovam Buarque, o corpo docente do curso de Comunicação do Ielusc tratou de construir um projeto político-pedagógico na tensão entre a tradição e a aventura. A tradição estava posta, também para a sua desconstrução, e ela vinha de várias fontes e vertentes, inclusive a de inspiração “protestante”, mas sem diminuir a foz da pluralidade de sujeitos, pensamentos, ideologias, crenças e posicionamentos, enquanto a aventura se encaminhava para novas trilhas. O pedagógico ganhou força, enfrentou limites administrativos, ousou ir além das regras e normas estabelecidas. Parece que isso se deu em função de um acontecimento sem previsão alguma: a reunião de pessoas que, integradas por um objetivo, aventuraram-se a criar um curso com identidade própria. Cada docente com sua trajetória, sua área de pesquisa, seu tempo e condição profissional em sintonia com os outros tantos tornou possível o que não se poderia prever: uma vontade de potência e o arranjo de forças em nome de um propósito. Os docentes são oriundos de vários contextos, de cidades distintas, até de estados distintos. Criaram laços, assumiram acordos, enfrentaram diferenças, disputaram forças considerando um projeto e produziram com criatividade o exercício de formar pessoas para além dos reclames do mercado. Uma matriz curricular ficou delineada por um projeto pedagógico ousado, experiências em pesquisa e extensão foram definidas, a produção acadêmica ganhou formatos singulares. Temas transversais foram estabelecidos para provocar as disciplinas

11


e os docentes a pensarem coletivamente, instaurando uma atmosfera pulsante e vibrante. Capturar da memória essa lembrança de um lugar a que já não mais pertencemos, contudo vivemos intensamente, produz uma alegria indescritível. Não foi um tempo de serenidade, mas de disputas, turbulências, antagonismos, ironias materializados em cada artigo dessa obra para compartilhar o fio pedagógico capaz de arranjar inteligência suficiente para escapar do labirinto administrativo e afirmar uma formação estética no campo da comunicação. Exigiu-se espírito guerreiro. O que o curso desejou de seus estudantes é que soubessem ver, tal como entendiam os gregos. Ver de dentro, todavia com distância. Ser impiedoso nesse olhar para não se deixar capturar por conveniências. A experiência estética exige direcionamento de forças arranjadas não apenas para se opor, mas também para disputar pontos de vista, introduzir novas práticas, impedir simplificações, argumentar em outra direção. A formação é uma espécie de afirmação do jogo agônico que não se contenta com a negação de uma das partes, mas quer ver brotarem, nascerem outras práticas humanas e para isso necessita da competência e da coragem dos profissionais dispostos a comprometerem-se com a formação de pessoas humanas. Mesmo assim, o que está no livro não é o testemunho da retidão, da verdade, do que jamais deveria ser alterado: é o canto de uma época, a sonoridade de algumas vozes, o silêncio de outras para oferecer uma forma de pensar processos formativos em disputas com outras tantas possibilidades. A oferta apresenta-se imperfeita, flutuante, dançante, inacabada, mas exuberante para ser capaz de aprender aquilo que desejou ensinar: ver a distância a própria experiência, procurando ficar imune a um desejo sempre presente de moralizar,

12


de provar que o mistério foi descoberto, que a batalha foi vencida. Nada dessa virtude destemperada está presente no livro; nas entrelinhas está presente um desejo de pairar acima do dito e do escrito para não perder aquela liberdade de continuar a pensar. Não ter medo de escorregar, mas ser capaz de ver de dentro o que ficou exposto para dividir com outros tantos sujeitos, perceber o sentido que foi dado a cada parte da experiência vivida. E para quê? Como diz o professor Samuel Lima: “Mais que ensinar uma profissão, o desafio estava em formar cidadãos e cidadãs, que balizassem suas futuras ações profissionais pelo norte do interesse público.” Conceber o jornalismo como forma de conhecimento social, lembra o professor Jacques Mick, aumenta as exigências sobre a sua prática e sobre as teorias que o embalam. Tratava-se, nessas reformas curriculares promovidas pelo curso de Comunicação Social do Ielusc, de “repensar a sala de aula”, como escreve a professora Marcia Amaral. Um processo inconcluso, sempre, em qualquer instituição de ensino, como fica evidente na descrição de vivências empreendidas no jornal laboratório O Teste ou nas reflexões sobre a validade de uma disciplina como “Pesquisa em Comunicação” para futuros jornalistas e publicitários. Valorizando a transdisciplinaridade, e procurando aplicá-la, o curso introduziu o que chamaria de “temas geradores”, abordados sob os diferentes olhares dos campos de conhecimento. Curioso: ganharam atenção, assim, temas como “O silêncio na Comunicação” ou “invisibilidade”. E só um espaço de liberdade acadêmica conquistado e construído pelo corpo docente do curso de Comunicação Social daria guarida ao desenvolvimento de uma “Psicodelia pedagointelectiva”. (Esse “método sem metodologia” vem explicado nas páginas que seguem.)

13


A imaginação parece ser, assim, o segundo tema deste livro e como tal não pretende capturá-la e reduzi-la a um modelo, ao projeto aqui relatado, mas deseja afirmar a possibilidade desta força para que outras experiências aconteçam. Nessa direção vale a lembrança do afeto, tão bem destacado no livro por um de seus autores. Um afeto honesto autoriza exigência de desempenho, tudo isso embalado com alguma dose de humor. O humor é um lubrificante social. Ele é útil, pois alivia a tensão. Zomba de nossa própria imaginação para fazer fruir outras tantas com o gosto de quem não quer simplesmente apresentar-se, e sim compartilhar um delicioso êxtase pedagógico. Sintam-se convidados a esse banquete e deliciem-se. Aos leitores, uma aventurosa leitura! Edelberto Behs coordenador geral do curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), foi diretor do curso de Comunicação Social da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc de 1998 a 2003.

Lúcia Schneider Hardt professora do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, foi diretora adjunta da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc de 1995 a 2006.

14


SOBRE OS AUTORES

Alexandre Rocha da Silva Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS, 1994); mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos, 1999 e 2003, respectivamente); pós-doutor pela Université Paris III – Sorbonne-Nouvelle (2006). Foi docente do curso de Comunicação do Ielusc (1998/2006). É docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS).

Álvaro de Azevedo Diaz Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); mestre em Mídia e Conhecimento pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (UFSC, 2002). Foi professor de Fotografia da Udesc, da Facvest, da Unisul e da Faculdade Barddal de Artes Aplicadas nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design Industrial. Foi professor do Ielusc de 2004 a 2009.

311


Álvaro Larangeira Graduado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), instituição na qual também fez mestrado e doutorado em Comunicação Social; pós-doutor em Jornalismo pelo Instituto de Estudos Jornalísticos da Universidade de Coimbra. Professor adjunto no Mestrado e Doutorado em Comunicação e Linguagens e do curso de Jornalismo da Universidade Tuiuti do Paraná. Foi docente do curso de Jornalismo do Ielusc no período de 2001 a 2005.

Alvaro Roberto Dias Graduado em Comunicação Social pela Fundação Armando Álvares Penteado (1978) e mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul, 2006). Foi docente do curso de publicidade do Ielusc (2001-2010). É professor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). É doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC/UFSC).

Gastão Cassel Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 1986); tem especialização em Marketing pela Udesc (2000) e é mestrando em Literatura na UFSC (2010). É diretor da Quorum Comunicação. Foi no professor no Ielusc de 2000 a 2009. Foi também professor nos cursos de Jornalismo da UFSC (substituto) e Univali.

Izani Mustafá Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 1984); mestre em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2009); doutoranda em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Foi professora do

312


curso de Jornalismo do Ielusc (2003-2010). É assessora de comunicação da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj). Integra o Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). É docente da Faculdade Anhanguera de Joinville.

Jacques A. Wainberg Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, 1979) e em Jornalismo pela Universidade da Flórida, em Gainesville; mestre em Jornalismo pela University of South Carolina (1990); doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP, 1996); pós-doutor na Universidade do Texas, Austin. Foi professor do Ielusc entre 1998 e 2002. É professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde atua desde 1985.

Jacques Mick (Org.) Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição em que também fez mestrado e doutorado em Sociologia Política. Foi diretor da Quorum Comunicação, em Florianópolis, de 1995 a 2009. Foi professor do Ielusc de 2001 a 2009, e atuou como diretor interino do curso de Comunicação em 2004. Desde 2009, é professor adjunto do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina.

Lígia Mousquer Zuculoto Graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, 1987); mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul, 2007). Atuou como publicitária em agências do Rio Grande do

313


Sul e de Santa Catarina, como Escala Comunicação e Marketing, OneWG e Propague. Foi professora do Ielusc entre 2004 e 2010 e da Universidade do Sul de Santa Catarina entre 2003 e 2010. É professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Marcia Amaral Graduada em Psicologia pelo Instituto Cultural Newton de Paiva Ferreira (1984); mestre em Educação e Cultura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2003). É professora do Ielusc desde 1999.

Nara Marques Soares Licenciada em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1994); mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 1998); doutoranda em Literatura na UFSC desde 2007. No curso de Jornalismo do Ielusc foi professora de Oficina de Texto, orientou monografias e ensaios de conclusão de curso, de 2006 a 2010.

Pedro Russi Licenciado em Ciências da Educação pela Universidad Católica del Uruguay Dámaso António Larrañaga (1998); doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Foi professor do Ielusc entre 2003 e 2006. Desde 2006, é professor na Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB). No Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação é coordenador da linha de pesquisa Teorias e Tecnologias da Comunicação. Professor no Programa de Pós-Graduação de Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional (Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares – Ceam/ UnB). Fundador e coordenador do Grupo “Núcleo de Estudos de Semiótica em Comunicação” (Nesecom-UnB).

314


Samuel Lima (Org.) Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 1988); mestre e doutor em Engenharia de Produção pela UFSC. Foi professor e coordenador do curso de Jornalismo do Ielusc de 2000 a 2009. Desde 2009 é professor adjunto da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB). É colaborador docente do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (DeJor/UFSC) e pesquisador do Observatório de Ética Jornalística (objETHOS), desde setembro de 2010.

Silnei Scharten Soares Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 1994); especialista em Produção Cinematográfica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, 1997); mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS, 2001). No Ielusc, foi docente do curso de Comunicação (2000-2009) e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda (em 2004 e 2008). Lecionou também na Universidade da Região de Joinville (Univille), entre 2001 e 2009, e na Universidade de Passo Fundo (UPF), de 1998 a 1999. É doutorando do Programa de PósGraduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Em 2010, foi aprovado em concurso docente para a Unicentro, em Guarapuava, no Paraná.

Tais Rodrigues Dassoler Graduada em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali, 2004); mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2008). Foi professora do Ielusc entre 2008 e 2009. É professora do curso de Psicologia do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc).

315


Argos Editora da Unochapecó Site: www.unochapeco.edu.br/argos Título

Ensinar Comunicação: desafios pedagógicos no ensino de Jornalismo e Publicidade

Autor

Jacques Mick e Samuel Lima

Coleção Coordenador Assistente editorial Assistente de vendas Secretaria Divulgação, distribuição e vendas Projeto gráfico e capa Diagramação

Perspectivas Dirceu Luiz Hermes Alexsandro Stumpf Neli Ferrari Leonardo Favero Neli Ferrari Felipe Alison Zuanazzi Alexsandro Stumpf Alexsandro Stumpf, Mariani Tauchert

Preparação dos originais

Rodrigo Junior Ludwig

Revisão

Carlos Pace Dori Rodrigo Junior Ludwig

Revisora externa Formato Tipologia Papel

Regina Carvalho 16 x 23 Minion Pro entre 10 e 14 pontos American Typewriter entre 14 e 17 pontos Capa: Supremo 250 g/m2 Miolo: Pólen Soft 80 g/m2

Número de páginas

315

Tiragem

500

Publicação Impressão e acabamento

2012 Gráfica e Editora Pallotti – Santa Maria (RS)


Este livro está à venda:

www.travessa.com.br

www.livrariacultura.com.br



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.