COMPROMISSO COM A EDUCAร ร O BRASILEIRA
A REVISTA DO PROFESSOR
Ediรงรฃo
Espec ial de
COLEร ร O
EU GOSTO 2011 Ediรงรฃo ampliada e com vรกrias novidades Projeto Pedagรณgico
ร GUA POTร VEL, SANEAMENTO Bร SICO, RECICLAGEM DE LIXO E DENGUE
LIDANDO COM A MENTIRA artigo especial de Tania Zagury
Lanรงamento exclusivo
DISNEY NA SALA DE AULA
o i r รก s r e Aniv
Entrevista com
Iร AMI TIBA Limites e disciplina na escola
COLEÇÃO
Os livros da Coleção Eu Gosto, foram muito bem escolhidos por nossos professores e equipe pedagógica. São adequados ao planejamento. Com eles, o professor possui um grande instrumento de apoio no processo ensino-aprendizagem. As unidades são bem distribuídas, ricas em conteúdo, favorecendo ao professor e alunos um trabalho de qualidade e sólido.
NOVO
Cleovânia Pereira Russo, diretora do Colégio Boscarioli, Taboão da Serra, SP
A! M P A C VA O N
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA CIÊNCIAS NATURAIS HISTÓRIA/GEOGRAFIA LÍNGUA INGLESA (INTEGRADO)
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ARTE
NOVO
LĂ?NGUA INGLESA
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LĂ?NGUA ESPANHOLA
CALIGRAFIA E ORTOGRAFIA
NATUREZA E SOCIEDADE CIĂŠNCIAS NATURAIS
Mais informaçþes:
São Paulo – Capital
CAPA! NOVA ais
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(11) 2799 7799 Demais localidades
08000 17 5678 atendimento@editoraibep.com.br www.colecaoeugosto.com.br
LINGUAGEM MATEMĂ TICA NATUREZA E SOCIEDADE (INTEGRADO)
COMPROMISSO COM A EDUCAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA
EDITORIAL Quando tivemos a ideia de lançar a Revista Clube Eu Gosto, queríamos que os professores adotantes da coleção pudessem ter acesso a informações que os ajudassem em seu cotidiano escolar. E não é que deu certo! A revista completa, no mês de agosto, um ano, e devemos este sucesso a você, professor e leitor, que participa ativamente encaminhando suas críticas e sugestões, seja por meio de nosso site, seja por meio de nossos divulgadores. Nesta edição especial de aniversário, contamos com a presença ilustre do psiquiatra Içami Tiba, que aborda um tema muito polêmico no meio educacional: limites e disciplina na escola. Conheça alguns caminhos e desafios para lidar com a falta de disciplina em sala de aula. Além disso, você vai conhecer a Coleção Eu Gosto 2011, que foi ampliada e apresenta várias novidades, confira ! Preparamos também uma surpresa incrível para você e seus alunos. O IBEP está lançando a Coleção Disney na Sala de Aula. Uma coleção concebida para crianças de 4 a 7 anos e voltada para o aperfeiçoamento de habilidades e competências fundamentais no processo de aprendizagem. Imagine seus alunos aprendendo num mundo cheio de magia. A coleção está sendo lançada mundialmente neste segundo semestre de 2010, e aqui no Brasil, só a editora IBEP tem. Juntamente com o lançamento dessa coleção, apresentamos também o selo IBEP Jr., que a partir de agora irá identificar nossos lançamentos nas áreas de Literatura Infantil, Juvenil e Paradidáticos. Esperamos que aprecie esta edição especial e as nossas novidades! Boa leitura! Marco Aurélio Stech Diretor comercial
EXPEDIENTE IBEP Diretor Superintendente: Jorge Yunes Diretor Comercial: Marco Aurélio Stech Diretor Editorial: Célia de Assis Editora IBEP – Revista Clube Eu Gosto Av. Alexandre Mackenzie, 619 Jaguaré – CEP 05322-000 São Paulo – SP
Revista Editora e jornalista responsável: Helena Poças Leitão (MTB 44375/SP) Coordenação: Michelle Brito Fotografia: Guilber Hidaka e Luiz Berenguer Diagramação: Hey Bro design Revisão: IBEP Colaboraram nesta edição: Luís Fernando Guidi, Valéria Belém, Tania Zagury, Giselli Cristiane da Silva, Daniele Saheb, Araci Asinelli da Luz, Silvia Tocci Masini e Elza Maria Ferreira Miguel
i Envie comentários e sugestões para marketing@editoraibep.com.br Central de atendimento Tels.: (11) 2799-7799 / 2169-7799 São Paulo – Capital 08000-17-5678 (demais localidades) atendimento@editoraibep.com.br www.editoraibep.com.br
ÍNDICE 06
IÇAMI TIBA Psiquiatra explica porque a disciplina é a base segura para uma educação saudável
INCLUSÃO SOCIAL: CAMINHOS E DESAFIOS
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PERFIL Conheça a história de duas grandes educadoras do Paraná e de Alagoas
DATAS COMEMORATIVAS
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Livros ideiais para trabalhar em sala de aula
EU GOSTO 2011
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Conheça as novidades da coleção mais adotada do país
PROJETO PEDAGÓGICO DE CIÊNCIAS
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Água potável e poluída, saneamento básico, reciclagem de lixo e dengue
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JOGO RÁPIDO Conheça um pouco sobre a professora Célia Regina Guariglia Costa
A MAGIA DA DISNEY AGORA NA SALA DE AULA
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DIGITALIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
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Conheça as vantagens e os desafios da digitalização de acervos no Brasil
SOBRE LIVROS E GOIABAS
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Artigo especial da escritora Valéria Belém
APRENDER MAIS
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Entenda porque essa coleção foi sucesso absoluto em escolas de todo país
LIDANDO COM A MENTIRA
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Artigo da educadora Tania Zagury
CASE DE SUCESSO
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Conheça a emocionante história do Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes
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a l o c s e na
Limites e disciplina
Em entrevista, o psiquiatra Içami Tiba explica porque a disciplina é a base segura para uma educação saudável
Helena Poças Leitão RCEG: Quais os maiores desafios da escola em relação à disciplina dos alunos? Içami Tiba: A disciplina hoje tem um novo conceito. Antigamente, a criança é que seguiria as regras, cumpriria ordens, faria tudo sem questionar; ela seria o disciplinado. O critério de disciplina-ordem também é necessário para que www.colecaoeugosto.com.br
o aluno possa realizar suas vontades. Hoje, porém, a disciplina é uma qualidade que os alunos têm que desenvolver para que, desse modo, consigam concluir sua vontade, não só fazer o que lhe foi ordenado. RCEG: Qual o maior problema causado pela indisciplina na escola? Içami Tiba: É a dificuldade de organização que favorece a bagunça e, na bagunça, dificilmente as
pessoas conseguem produzir. Hoje em dia uma pessoa até para aprender tem que ter uma mente organizada. A pessoa precisa ter a capacidade de colocar as ideias em ordem, priorizar coisas para poder pelo menos expressar um sonho, uma vontade, uma ordem, um pedido. Hoje, parece que as crianças não conseguem completar nenhuma frase. As crianças têm uma competência enquanto têm interesse, e essa competência some quando eles
ENTrevista ENT
perdem o interesse. Isso tem a ver com a dificuldade de aprendizado, e a dificuldade de aprendizado tem a ver com a falta de disciplina no sentido antigo. O que temos hoje é uma sofisticação do antigo. RCEG: Hoje em dia está mais difícil disciplinar as crianças? Içami Tiba: Sem dúvida, sim. Há um novo paradigma de ensino. O professor não é fonte única do saber. O professor passa a ter que gerenciar aprendizados e não ele ser a única fonte do aprendizado. Os professores precisam hoje saber lidar com dinâmica de grupo. Não dá mais para ele lidar com 40 alunos, tem que entender uma sala de aula como uma entidade que tem vida própria em que cada aluno é um indivíduo único, formando subgrupos. Dentro da sala de aula há vários grupos que se reuniram afetivamente, ou por faixas de idade, por interesses, entre outros. Por exemplo, um pai que tem cinco filhos não pode tratar todos eles da mesma forma, já que cada filho tem uma necessidade diferente. O professor pode selecionar alunos de acordo com as forças e as fraquezas de cada um e
trabalhar em sala de aula um estudo das diferenças, gerando assim conflitos para que todos aprendam a gerenciá-los. Isso é diferente de confronto, por exemplo, um professor diz para o aluno “quem manda aqui sou eu, você cala a boca”, isto é um confronto. Se o professor precisar pedir respeito é por que o respeito não está existindo entre os alunos. RCEG: Qual a influência do bom humor na arte de disciplinar? Içami Tiba: O bom humor revela uma inteligência do professor. É muito comum o aluno achar que o professor é burro e que só entende daquela matéria e se for falar de outra coisa ele já não saberia responder. Então o bom humor traz o respeito do professor, consequentemente os alunos ficam mais relaxados e conseguem estabelecer o aprendizado. Antigamente o “nerd” não era respeitado, e os alunos zombavam dele. Hoje, isso mudou. As pessoas respeitam a inteligência. Hoje o pensamento é outro: “trata bem ele que amanhã você pode ser empregado dele”.
A postura do professor dentro da sala de aula deve ser diferente assim como a formação dele também. Há mais de quarenta anos eles formam professores do mesmo jeito. Há professores que ainda não sabem mexer no computador. Daí surgem professores sem preparo, que impõem as coisas para o aluno, só sabe corrigir o que ele pediu, atrapalhando o aprendizado da criança. A coisa que acho uma desgraça é o professor ser obrigado a fazer o que o currículo manda e não o que a classe necessita. Então o pensamento é “não tem problema se o aluno está entendendo, eu estou fazendo a minha função”. RCEG: A tendência é piorar ou melhorar o modo de educar? Içami Tiba: A tendência é piorar porque muitos dos professores que têm passado nos concursos são os mesmos que eram péssimos na época de colégio, e que não conseguiram outro emprego e optaram por ser professores. Que moral eles têm, esses professores, ao lado de outros que realmente querem fazer carreira de professor? RCEG: A falta de disciplina nas escolas é responsável pelo declínio da qualidade do ensino? É possível o professor ser amigo do aluno, sem que este se torne um indisciplinado? Quais são os limites? Içami Tiba: A falta de disciplina atrapalhou a vida das pessoas porque confundiram isso com liberdade. A disciplina é um ingrediente da liberdade. Não há meio-termo. Para ter esta disciplina é necessário se voltar para a saúde social e não apenas para o
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bem-estar pessoal. É necessária uma mudança radical, rumo a este conceito. Para esta mudança é necessário conhecimento. Os professores que desejam aplicar esse conhecimento precisam estudar. É a Teoria da Integração Relacional. Os pontos altos das minhas palestras são essas mudanças no conceito de disciplina. Os professores devem se capacitar – não há como fazer testes com alunos. É como um cirurgião, que não pode fazer testes com pacientes. O professor pode ser amigo com disciplina e inimigo com indisciplina. Os limites são os interesses do grupo. RCEG: Quando falamos em limites e disciplina na escola, englobamos também os professores e funcionários? Içami Tiba: Sem dúvida, estamos falando daquela disciplina necessária, que é a disciplina da civilidade, aquela que caracteriza o cidadão. A minha proposta em relação a isso é que se estabeleça a cidadania escolar. É importante que a criança saiba que na escola ela não pode repetir o que ela já não faz lá fora. A escola é a última chance que a criança tem de aprender isso. RCEG: Muitos pais deixam inteiramente para a escola a responsabilidade de educar seus filhos. Como a escola deve agir nesse caso? Içami Tiba: É fundamental que os pais acompanhem o estudo dos filhos. O que não dá é para os pais fazerem o que vemos muito hoje em dia: eles delegam, a criança estuda, dão o melhor para o filho, mas se ele repete de ano, a culpa é do professor que é ruim. A proposta hoje é que o cérebro www.colecaoeugosto.com.br
não pare. Férias são horríveis por conta disso. Então os pais têm que cobrar os filhos todos os dias. Mesmo nas férias é preciso estimular o cérebro, e a tecnologia favorece isso.
“A falta de disciplina atrapalhou a vida das pessoas porque confundiram isso com liberdade. A disciplina é um ingrediente da liberdade” RCEG: Relate experiências vitoriosas vivenciadas por meio dos conceitos de disciplina propostos pelo senhor. Içami Tiba: Por exemplo, pense numa briga em escola. Um aluno machuca o outro. Não adianta o pai do aluno que agrediu pagar as despesas do hospital para o que se machucou e a escola suspender o agressor. A melhor coisa é aquele que bateu cuidar de quem
foi agredido: fazer curativos, acompanhá-lo para ir aos médicos. Independentemente da idade dos alunos. O agressor vai ver, com clareza, o estrago que provocou, vai tentar mudar seus métodos. Em família, isso é muito interessante – as pessoas se redescobrem. É como os alunos que têm uma doença e querem ser médicos. Outra situação comum em casa é a criança que brinca e depois não quer guardar os brinquedos. Por quê? Porque os pais só dão o meio do processo – o brincar. A criança não cuida dos brinquedos e não quer guardá-los. Brincadeira tem começo, meio e fim. Para mudar isso, os pais devem ser duros. Na hora que a criança pegou o brinquedo deve ser avisada para arrumá-los depois de brincar – senão não vai brincar. O segundo passo é, depois que ela brincou, fazê-la arrumar os brinquedos. Se não quiser arrumar, os pais têm de combinar o seguinte: sendo assim, terão de dar os brinquedos para uma criança carente. A criança precisa sentir que pode perder o brinquedo. Aprender um gesto de cidadão: o que não nos serve, serve para muita gente. Há crianças que têm de perder muitos brinquedos para aprender a valorizá-los.
ENTrevista RCEG: Os meios de comunicação são uma influência forte sobre crianças e adolescentes com relação ao consumismo, à cultura do prazer pelo prazer, à erotização e à ausência de limites. O que aconselha aos educadores e pais para lidar e se contrapor a essa influência? Que papel a escola tem nesse sentido? Içami Tiba: Acho que a mídia funciona assim porque tem mercado para isso que é oferecido. Ela não é muito culpada. Oferece o que é consumido. O consumo não é problema de uma pessoa e sim de todas as gerações. É uma questão social. É importante que cada família reaprenda a ver televisão. Esperar que a TV regule sua programação por sua ética é algo em vão. São empresas que visam lucro. Se o preço de um apresentador como o Ratinho cair é porque caiu a audiência. Casas onde cada um tem um aparelho de TV em seu quarto, multiplica a oferta para o consumo. Independentemente disso, cada família deveria ter uma visão crítica dos produtos e comportamentos oferecidos pela TV. A TV proíbe o diálogo, necessita da atenção visual do espectador. Mesmo assim, o costume de dialogar e trocar ideias deve ser alimentado na família – mesmo que seja sobre os programas assistidos. Não dá para ser uma sessão de ordens, na qual os pais dão lições de moral e impõem seus pensamentos. Deve ser uma conversa gostosa, em que todos impõem seu ponto de vista. Os pais devem deixar os filhos falar e eles devem falar também. Assim estão ensinando que seus filhos devem aprender a pensar e a discutir, para usufruir da melhor maneira da informação e da globalização. As experiências devem ser compartilhadas. Isso fará os pais
crescerem. O papel da escola entra em determinadas matérias, como estudos da atualidade brasileira, ou nos conteúdos transversais (assuntos vistos por diversas matérias em determinados ângulos). A TV seria um objeto de debate crítico em sala de aula. Por exemplo: o programa Você Decide. Para o jovem é importante ser participativo. Esse modelo de que o bom aluno é aquele que absorve o que o professor fala, faz as lições, tira boas notas e não dá um pio é totalmente equivocado. RCEG: Como o senhor avalia a influência da internet na educação e formação do adolescente? O senhor está desenvolvendo estudos a respeito? Içami Tiba: Acredito que internet é um grande ganho social e educacional, desde que se selecione a informação que se quer obter. Não importa a quantidade de informação, mas sim como se faz uso delas. Hoje vale muito mais alguém que saiba aplicar bem conhecimentos específicos do que alguém com uma vasta quantidade de diplomas. Atualmente, valoriza-se a aplicabilidade da informação. No começo do contato com a internet é aquele turbilhão de informação. Com o tempo, as pessoas vão saber selecionar o que querem e por que querem. O que apavora os pais é quando eles não têm conhecimentos sobre isso. A internet passa a ser vista como um bicho de sete cabeças – e simboliza a perda do poder e do controle dos pais sobre os filhos. É importante que os pais estimulem os filhos a ensinar para eles como se mexe na internet – é um dos princípios do livro Ensinar aprendendo.
RCEG: Na sua opinião e de acordo com sua experiência, por que as escolas brasileiras e os professores têm aumentado seu interesse pela psicopedagogia? Içami Tiba: Porque a pedagogia pura não funciona mais. O elemento relacional tem de entrar. Enquanto o adolescente não aceita uma pessoa, não aceita o que ela diz. Quando um burro fala, o outro baixa a orelha e não escuta. O aluno que abre a boca, abre os ouvidos. Quando ele fala, se compromete, dá pistas do que pensa e por onde os professores podem ser melhor entendidos.
Sobre Içami Tiba Içami Tiba é psiquiatra e psicodramatista há quase 40 anos, com mais de 75 mil atendimentos feitos; conferencista com mais de 3.200 palestras proferidas e escritor com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos em dezesseis títulos já publicados, entre eles, Disciplina, limites na medida certa – novos paradigmas e Quem ama, educa!.
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Inclusão educacional: caminhos e desafios Inclusão social é um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas. De modo geral, o termo é utilizado para referir-se à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho, ou ainda para reportar-se a pessoas consideradas excluídas, que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade, por motivos como: #ONDIlzES SvCIOECONxMICAS 'oNERO 2AlA &ALTA DE ACESSO A TECNOLOGIAS (exclusão digital) A inserção dessas pessoas que se encontram a margem da sociedade ou o acesso as tecnologias aos excluídos digitais ocorre, geralmente, por meio de projetos de inclusão social, o que reforça a utilização desse termo. Alguns autores defendem, porém, que não existe o “fora” ou “dentro” da sociedade, já que todas as pessoas são produtos dela. O processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais tornou-se efetivo a partir da Declaração de Salamanca, em 1994, respaldada pela Convenção dos Direitos da Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos (1990).
! INCLUSjO DE PESSOAS COM deficiência no mercado de trabalho, nas empresas com mais de cem funcionários, proporcionalmente. / SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS índios e estudantes egressos da escola pública nas universidades; A inclusão social, em suas diferentes faces, é efetivada por meio de políticas públicas, que além de oficializar, devem viabilizar a inserção dos indivíduos aos meios sociais. Para isso, é necessário que sejam estabelecidos padrões de acessibilidade nos diferentes espaços (escolas, empresas, serviços públicos), assim como é necessário o investimento em formação inicial e continuada dos profissionais envolvidos no processo de inclusão, principalmente dos professores. Pensar em inclusão social nos remete, necessariamente, ao seu reverso: a exclusão social. Os dados da realidade
brasileira e mundial são tão marcantes quanto a exclusão, que, ao pensar em um projeto sobre ética e cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão como um desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações sociais e políticas. A situação de exclusão social que encontramos no Brasil, embora não expressa em números neste texto, também é muito grave. Buscar estratégias que se traduzam em melhores condições de vida para a população, na igualdade de oportunidades para todos os seres humanos e na construção de valores éticos socialmente desejáveis por parte dos membros das comunidades escolares é uma maneira de enfrentar essa situação e um bom caminho para a democracia e a cidadania. O desafio da inclusão é uma possibilidade de se repensar o ensino,
Dados da realidade mundial que enunciam algumas das facetas do tema da exclusão social no que tange à educação: 125 milhões de crianças em todo o mundo não frequentam a escola, e as meninas são dois terços desse grupo; 150 milhões de crianças abandonam a escola antes de aprender a ler ou a escrever;
Os projetos de inclusão social de maior repercussão são os seguintes:
12 milhões de crianças morrem por doenças ligadas à pobreza todos os anos;
/ PROCESSO DE INCLUSjO DAS PESSOAS com necessidades educacionais especiais nas escolas de ensino regular;
UM EM CADA QUATRO ADULTOS NOS PAqSES EM DESENVOLVIMENTO NjO sabe ler nem escrever; dois terços são mulheres;
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APENAS CERCA DE 1% dos deficientes físicos frequentam algum tipo de escola na maioria dos países em desenvolvimento.
a aprendizagem, alĂŠm de reestruturação de polĂtica e estratĂŠgias educacionais. A inclusĂŁo educacional pressupĂľe a realização de currĂculos abertos e exĂveis, que sejam comprometidos com o atendimento Ă s necessidades educacionais de todos os alunos assegurados atravĂŠs da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Propiciando aos alunos possibilidades e direitos, a inclusĂŁo ĂŠ um processo em construção, em que professores da classe comum, especialistas e proďŹ ssionais da saĂşde, toda comunidade escolar devem trabalhar junto, para que a verdadeira inclusĂŁo se efetive. Devemos enfrentar com urgĂŞncia o desaďŹ o da inclusĂŁo escolar, precisamos colocar em prĂĄtica os meios pelos quais ela se efetiva, promover uma reforma estrutural e organizacional de nossas escolas. Precisamos responder Ă s novas propostas e mostrar nossa capacidade de mobilização. A experiĂŞncia inclusiva nos tem mostrado a efetivação da qualidade do ensino, do trabalho em conjunto, do compromisso de todos os envolvidos nesse processo inclusivo,
apesar de que o maior desaďŹ o ainda seja a busca pela qualiďŹ cação de todos os professores em razĂŁo das condiçþes variĂĄveis e difĂceis em que muitas vezes trabalhamos. Por que as atitudes dos indivĂduos em relação ao prĂłximo nem sempre condizem com valores como o respeito, a solidariedade e a cooperação? Em diferentes lugares do mundo, situaçþes que retratam a violação desses deveres, como as atitudes que revelam os valores acima mencionados, geram indignação e inquietaçþes. As virtudes, consideradas fundamentais para a qualidade da vida em sociedade, sĂŁo tambĂŠm princĂpios da InclusĂŁo, em seus diferentes aspectos: inclusĂŁo das diferenças de uma forma geral, em suas diversas manifestaçþes. Lembramos o quanto as sociedades se modiďŹ cam e se transformam ao longo do tempo, o que pode ser facilmente constatado por meio de um breve resgate na histĂłria. Com efeito, essas mudanças podem ser superďŹ ciais ou profundas, lentas ou rĂĄpidas, instantâneas ou gradativas. Podemos ainda dizer que a sociedade atual se caracteriza pelo avanço tĂŠcnico-cientĂďŹ co e informacional que lhe confere peculiaridades nunca
antes imaginadas. Em contrapartida, emerge a sociedade do ter em detrimento do ser, da rapidez desenfreada, da competição acirrada, e, porque nĂŁo dizer, marcada por profundas crises. Esses aspectos caracterizam as sociedades do mundo contemporâneo, que, vivenciam uma radical transformação ocorrida nos modos de vida e nas relaçþes humanas. O trabalho na escola inclusiva deve prever a mudança de comportamento, hĂĄbitos e valores, pressupondo que o docente compreenda como ocorre o desenvolvimento intelectual e moral da criança, a construção de conhecimentos e posteriormente a adaptação de atitudes (PIAGET, 1932). A implementação efetiva da inclusĂŁo na escola e na sociedade estĂĄ atrelada Ă forma que essa escola e essa sociedade vĂŞem o ser humano. InclusĂŁo signiďŹ ca exercĂcio de direitos e deveres, qualidade de vida e das relaçþes, a construção de uma sociedade igualitĂĄria, justa e acolhedora para todos! Colaboradores: Giselli Cristiane da Silva, Daniele Saheb, Araci Asinelli da Luz ReferĂŞncias „ SITE WWW INFOESCOLA COM „ "2!3), ,EI DE $IRETRIZES E "ASES DA Educação Nacional. Lei n Âş. 9394/96. BrasĂlia, 1996. „ #!26!,(/ 2 Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2001. „ -!::/44! - Educação especial no Brasil: HistĂłria e PolĂticas PĂşblicas. 3. ed. SĂŁo Paulo: Cortez, 2001. „ 0)!'%4 *EAN A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record (s.d). „ 0)!'%4 *EAN O juĂzo moral na criança. SĂŁo Paulo: Summus, 1994. „ 0!22!4 3ILVIA /RG Sobre a pedagogia – Textos de Jean Piaget. SĂŁo Paulo: Casa do PsicĂłlogo, 1998.
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Márcia Regina, diretora da Escola Recanto dos Baixinhos, Araucária (PR)
“Venho de uma família onde minha falecida avó, minha mãe e tia são professoras, através destas influências optei pelo magistério. Fiz o magistério e adicional em educação infantil e pedagogia. Iniciei minha carreira aos 16 anos de idade, com uma turma de 35 alunos de 3a série, de lá até aqui passei por várias experências na minha vida escolar, fui coordenadora de CMEI durante seis anos e diretora de escola por cinco anos; também fui
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coordenadora geral de todos os CMEI´s e casa da criança durante um ano. Já tenho 25 anos de profissão e atuação na rede pública de Araucária, hoje estou atuando como professora em uma escola, trabalhando com uma turma do 3o ano. Em 2002 resolvi abrir uma escola de educação infantil, pois como amo o que faço resolvi colocar todas as minhas experiências em algo que fosse meu e que pudesse demonstrar através do meu trabalho toda minha
dedicação, pois acredito que a educação pode transformar uma sociedade. Iniciei com 5 crianças na minha escola, hoje estou com 195 crianças de berçário ao quinto ano e estou me sentindo muito realizada quanto professora, pois tenho certeza que cada criança que passou por aqui e as que permanecem hoje transmiti muita coisa boa, e que as mesmas levarão por toda sua vida.”
“Por volta dos meus dezessete anos iniciei o curso de Pedagogia na Universidade Federal de Alagoas e logo no primeiro ano decidi fazer um estágio numa escola de Rede Municipal. Lecionei na turminha do Jardim I, para 20 crianças na faixa etária de 3 – 4 anos e que estavam freqüentando pela primeira vez uma escola, o que se caracterizou é muito choro, durante o período de adaptação dos alunos, algumas noites chegava em casa com arranhões e mordidas, pois os mesmos estavam em processo de desligamento por apenas quatro horas, que para eles eram uma eternidade. Passei um mês para conquistar a confiança de todos eles, depois desse momento tudo se tornou tranquilo, não mais choravam, riam, brincavam e se divertiam com
minhas histórias, sempre com algo novo diferente, que despertasse o interesse de todos. A partir dos contos de fada, parlendas, fábulas, etc, despertei neles o gosto pelo descobrir, imaginar, criar e de acreditar que tinha um mundo enorme pela frente para explorarem. Após essa experiência, fiz uma seleção para bolsista de um projeto da UFAL, sobre conscientização das escolas no que se refere à importância de preservação do meio ambiente e passei. Esse projeto proporcionou diversas situações com jovens de idades entre 8 – 14 anos. Também organizei muitas palestras, oficinas, gincanas, interações com instituições públicas e articulei o corpo docente e discente em busca de um melhor lugar para se viver. Esse projeto teve duração de
dois anos. Também trabalhei em uma escola particular como professora e auxiliar de coordenação antes de ser chamada para a atual escola que estou atuando como coordenadora pedagógica. O Colégio Monte Sinai adota a Coleção Eu Gosto, os professores adoram trabalhar com esta coleção, pois através dos textos, exploramos vários gêneros textuais e discussões em sala com relação à interpretação e os diferentes olhares diante de uma mesma temática. Vale ressaltar, também outros pontos plausíveis, como: a qualidade das imagens, fonte da letra, atividades de fixação dos conteúdos, além do fato do livro integrar todas as disciplinas, facilitando assim seu manuseio.”
Aline Rocha Silva, Colégio Monte Sinai, Maceió (AL)
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Datas Comemorativas
Professor, confira alguns livros para trabalhar as datas comemorativas em sala de aula!
25. Dia Nacional do Trânsito
SETEMBRO 12. Dia do Abraço
A rua de todos os perigos! Puig Rosado
Somos amigos
Conhecer o trânsito e seus perigos é fundamental para a nossa segurança! Era uma vez uma cidade chamada Pedestrópolis, que foi invadida por monstros terríveis, os automonstros... Em A rua de todos os perigos, por meio de cinco breves histórias, pequenos e grandes cidadãos aprendem juntos sobre o trânsito, suas regras e como evitar acidentes. Ao respeitar as leis de trânsito, tudo se torna mais seguro!
Edgard Poças Somos amigos aborda o tema da amizade e a importância de ter amigos de verdade.
21. Dia da Árvore Plantas Charline Zeitoun As plantas são muito úteis: elas dão frutas, legumes, algodão e mesmo o papel deste livro. Mas, como elas nascem? Elas precisam de alimento para crescer? Para que servem as flores? Com a Luiza e o Nicolau realize as experiências propostas e as plantas não terão mais segredos para você.
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OUTUBRO
31. Dia das Bruxas
Uma é fada, a outra é bruxa Alina Perlman
4.Dia Mundial dos Animais O Livro dos bichos malucos Valéria Belém Breno tem uma mania:ele desenha em tudo que é papel! Um dia, misturando morcegos, jabutis e muitos outros bichos,teve uma idéia sensacional. E criou O Livro dos Bichos Malucos.
Duas meninas, vestindo jeans e camiseta, se sentaram no mesmo banco da praça. As duas desempregadas. Apesar de tanta coincidência uma é fada e a outra é bruxa. E o que elas não imaginam é que esse inusitado encontro transformará suas vidas.
Informágica Alina Perlman Há fadas de menos para habitantes de mais no planeta. Elas não estão dando conta de atender a todos os pedidos. Para resolver esse problema, fado Lucrécio tem uma idéia mágica, que vai revolucionar o mundo das fadas. Ele só não imagina que a bruxa Meleca está bolando um plano que pode estragar tudo...
Bobos e espertos Edy Lima “Quem bota ovo? O galo ou a galinha?” Fazendo essa pergunta, a Onça quer roubar o ovo, que é da Galinha, que é da Raposa. Quem terá coragem de dizer a verdade e enfrentar a Onça? O Jabuti, a Paca, o Macaco ou a própria Galinha? Leia e descubra quem são os bobos e quem são os espertos.
Solicite os novos Catáálogos de fantil r Infa ura Liitteeratu e Juvenill paraa o divulgador ião! de sua regiã 15
COLEÇÃO
“Adotamos toda a Coleção Eu Gosto há muitos anos. Os livros atendem às necessidades de nossos professores e tornam o aprendizado mais gostoso para os alunos. A coleção apresenta muitas atividades, materiais complementares, ricas ilustrações e ainda podemos contar com a equipe de Assessoria Pedagógica da editora para esclarecer dúvidas sobre a melhor utilização dos conteúdos.”
Valquíria Teresinha Theodósio Gelsleichter, diretora do Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes, Santa Catarina.
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HISTĂ“RIA
MATEMĂ TICA
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HISTĂ“RIA E GEOGRAFIA (INTEGRADO)
GEOGRAFIA COMPROMISSO COM A EDUCAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA
COLEÇÃO
Confira as novidades que preparamos para você e seus alunos! Eu Gosto Agora a Coleção mes iniciais apresenta os volu fia, Arte, ra g li a C s a n li p ci is das d l! Inglês e Espanho
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o t n e m a ç n a L
A Coleção Eu Gosto não é por acaso a mais adotada no país. Os livros oferecem tudo do que o professor precisa: almanaque, páginas especiais com atividades e adesivos, amplo espaço para a escrita e o desenho, atualizados na nova ortografia, tudo isso para facilitar e valorizar ainda mais o trabalho de quem ensina. Os lançamentos da coleção Eu Gosto foram desenvolvidos para os alunos do 1o ano do Ensino Fundamental, complementando a coleção, que agora pode contar com livros de todas as disciplinas para atender ao ensino fundamental de 9 anos.
Eu Gosto Caligrafia e Ortografia trabalha as habilidades da escrita, leitura e produção de textos. Seu conteúdo, além de reforçar o desenvolvimento da coordenação motora para a aquisição da escrita com boa letra e sem erros de ortografia, incentiva a leitura e a produção de textos, estimulando o processo de comunicação dos alunos. Eu Gosto Arte coloca os alunos em contato com o conhecimento artístico. Por meio das atividades, os alunos entram em contato com diferentes meios de expressão da arte, como pintura, gravura, colagens, escultura. As atividades propostas são de fácil execução e usam materiais acessíveis. Além disso, o livro apresenta a produção de vários artistas, familiarizando as crianças com o universo da Arte.
Eu Gosto Inglês incentiva o gosto pela aprendizagem da língua inglesa, por meio de situações desenvolvidas de maneira lúdica e criativa. As estruturas a ser aprendidas são apresentadas de forma simples e prática, o que leva os alunos a observar, investigar, sentir, atuar e pensar, participando das experiências nascidas dentro de cada atividade proposta. Contém páginas especiais com jogos e adesivos, que são suportes para as atividades. Eu Gosto Espanhol trabalha o idioma espanhol de forma a incentivar o gosto pela língua, contextualizando situações em um ambiente lúdico e criativo. Os livros apresentam as estruturas a ser aprendidas de forma simples e prática, o que leva os alunos a observar, investigar, sentir, atuar e pensar, participando das experiências nascidas dentro de cada atividade proposta. Contém páginas especiais com jogos e adesivos, que são suportes para as atividades.
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Confira depoimentos de professores que adotam e aprovam o Eu Gosto:
“Acredito que um material didático adequado torna as aulas mais prazerosas e divertidas! Por isso, trabalhamos com a Coleção Eu Gosto na Educação Infantil e Fundamental I. Esta coleção auxilia muito o trabalho do professor, pois é completa, de fácil entendimento dos alunos e com excelente ilustração. Muito atrativa!” Valdea Silva Xavier, diretora pedagógica do Centro Educacional Silva Xavier, Rio de Janeiro, RJ
“Adoramos a Coleção Eu Gosto. Diversas atividades, lindas ilustrações que facilitam o aprendizado, espaço amplo para a escrita e para o desenho. Não precisamos ir atrás de conteúdos, os livros já são completos.” Maria Aparecida Arroyo, coordenadora do Colégio Cia. do Saber, São Bernardo do Campo, SP
“Adoramos as datas comemorativas no final do livro. Além de nos organizarmos para trabalhar atividades em sala de aula, os alunos o que também acompanham mês a mês, aguça-lhes a curiosidade e os ajuda na memorização.” Sandra Milheme e Dálete Gomes Costa, Centro Educacional Machado e Silva, Rio de Janeiro, RJ
“Considero todas as edições da Coleção Eu Gosto de extrema riqueza ao trabalho pedagógico. Facilitadora do que consideramos de grande importância no ensino-aprendizagem. O livro em si proporciona ao professor possibilidades de crescimento em relação ao conteúdo ministrado e interage com a equipe docente da escola, pois permite sugestões, opiniões e debates sobre o conteúdo. Com relação à Coleção Eu Gosto, o professor pode ir além do que está sendo proposto no livro e abrir horizontes para a criatividade e o dinamismo com base no conteúdo, garantindo assim o aprendizado ao aluno em relação ao conteúdo proposto.” Patrícia Aparecida de Souza Carmo, coordenadora da Escola Sílvia Bueno, Goiânia, GO
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Novidade! Cartazes utilitários para o professor.
Com o objetivo de apoiar ainda mais o professor em sala de aula, a Coleção Eu Gosto traz cartazes pedagógicos para algumas disciplinas. Esse material é ideal para fixar na parede da sala de aula e ilustrar para os alunos o que foi aprendido. Os cartazes são:
Outro material fundamental é o CD de áudio que acompanha os livros das disciplinas de Inglês e Espanhol. O CD ajuda as crianças nas atividades e facilita a fixação da matéria apresentada.
4ABUADA -ATEMfTICA -APA 0OLqTICO DO "RASIL 'EOGRA½ A #ALENDfRIO DE DATAS COMEMORATIVAS (História) !LFABETfRIO ,qNGUA 0ORTUGUESA -APA DOS "IOMAS "RASILEIROS #IoNCIAS
* imagens meramente ilustrativas
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PROJETO PEDAGร GICO Ciรชncias
ร gua Potรกvel e Poluรญda, Saneamento Bรกsico, Reciclagem de Lixo e Dengue Objetivos ย #ONHECER AS CARACTERqSTICAS DA fGUA POTfVEL ย $IFERENCIAR fGUA POTfVEL DE fGUA CONTAMINADA ย #OMPREENDER O PROCESSO DE LIMPEZA DA fGUA NAS ESTAlzES DE TRATAMENTO ย #ONHECER ALGUMAS MEDIDAS DE SANEAMENTO BfSICO ย %NTENDER O FUNCIONAMENTO DE UMA ESTAljO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ย 2ECONHECER O PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO COMO IMPORTANTE PARA A PRESERVAljO DO AMBIENTE ย #OMPREENDER O QUE m A DENGUE SEUS SINTOMAS E FORMA DE TRATAMENTO ย #ONHECER O QUE m O Aedes aegypti, onde vive e como combatรช-lo. ย $IFERENCIAR A LARVA DO Aedes aegypti da larva do mosquito comum.
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PROJETO PEDAGÓGICO Ciências
Água Potável e Poluída, Saneamento Básico, Reciclagem de Lixo e Dengue Material
CARTOLINAS COLORIDAS PLACAS DE % 6 ! COLORIDAS 4.4 COLORIDO VfRIOS PEDAlOS PARA O ½ GURINO DO TEATRO ADERElOS DIVERSOS PARA O TEATRO COLA E TESOURA SEM PONTA SUCATA VARIADA PAPmIS COLORIDOS COMPUTADORES COM ACESSO g INTERNET CADERNO DE AULA TEXTOS DE JORNAIS E REVISTAS GRAVURAS HIDROCOR GROSSA E ½ NA MURAL DISPONqVEL PLACA DE ISOPOR GEL AZUL USADO PARA O CABELO PARA A MAQUETE DOS RIOS LIVRO .OVO %U GOSTO ANO #IoNCIAS
Material para a confecção do filtro
PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!
GARRAFA PET DE LITROS TRANSPARENTE UM PUNHADO DE ALGODjO OU UM ½ LTRO DE CAFm COPO DE AREIA LIMPA COPO DE PEDRAS PEQUENAS COPO DE CARVjO EM Pv ENVOLVA AS PEDRINHAS DE CARVjO EM UM PANO E QUEBRE AS USANDO UM batedor de carne); fGUA SUJA MISTURE fGUA LIMPA COM TERRA PRETA UM POUQUINHO DE TINTA FOLHAS SECAS E PAPEL PICADO
GLOBO TERRESTRE M{SICA DE 'UILHERME !RANTES ±4ERRA PLANETA fGUA² E APARELHO DE SOM LIVRO #HICO 0APELETA %DITORA -ODERNA PARA TODA A TURMA LIVRO -ATERIAL 2ECICLADO #OMPANHIA %DITORA .ACIONAL VqDEO $IDAK 4ECNOLOGIA %DUCACIONAL
Procedimentos
0ESQUISAS EM LIVROS JORNAIS E INTERNET %XPERIMENTAlzES 4RABALHOS MANUAIS ENFOCANDO OS CONTE{DOS $ISCUSSzES COLETIVAS 4RABALHOS INDIVIDUAIS E OU EM GRUPOS 0ESQUISA DE CAMPO #ONFECljO DE GRf½ CO %NTREVISTAS
#ONFECljO DE MURAIS ±!ULA PASSEIO² 5TILIZAljO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS (músicas, vídeos, DVD’s, jogos interativos...). 0ElA TEATRAL #ONSTRUljO DE MAQUETE 0ALESTRA
1a Atividade Sensibilização – Apresentar a música “Terra, Planeta Água” de Guilherme Arantes e discutir com a classe um pouco sobre a letra da música. Debater com a turma a questão da água no planeta, relembrando os estudos realizados ao longo dos capítulos 7 e 8 do livro. Recapitular que a água do planeta não se renova: ela sofre um ciclo de permanência no meio ambiente, por isso, se a desperdiçarmos, a água acabará em menos tempo do que imaginamos. Voltar ao globo terrestre e mostrar a parte de água salgada em contraponto com a água doce. Montar um mural com a classe para mostrar e revisar o ciclo da água. Solicitar aos alunos uma pesquisa e pedir que levem para a aula reportagens sobre a água no planeta: desperdício, falta de água em alguns locais, países que conseguiram reverter a falta ou escassez da água, poluição etc.
tema, o professor poderá utilizá-la como disparador da discussão. Após essa diferenciação, o professor levará a turma para o laboratório da escola para que possam ver, em microscópio, a diferença entre a água potável e a poluída. Os alunos poderão registrar, com desenho, a aparência que viram nas lâminas.
4a Atividade Já com as informações sobre a diferença entre água potável e poluída, na aula de geografia, o professor poderá passar para a classe o vídeo Geografia para iniciantes: água/Didak (www.didak.com.br). Esse vídeo poderá ser adquirido pela direção da escola para o acervo e utilização posterior para outras turmas.
5a Atividade Discutir com a turma os procedimentos para que a água própria para consumo chegue em nossa residência. Falar com a turma a respeito das ETA’s (Estação de Tratamento de Água). Aproveitar para construir um filtro com a classe (um por aluno), demonstrando, de maneira simplificada, o processo de filtração, que é uma das etapas realizadas nas estações de tratamento (ver material anexo/Revista Ciência Hoje das Crianças).
6a Atividade Sob a orientação do professor de Geografia, os alunos poderão estudar os rios que ficam perto da região onde moram para saber quais abastecem a cidade deles. Utilizar um mapa da região para pontuar os rios existentes, destacando aquele(s) que é (são) represado(s) para a ETA e abastece a região.
2a Atividade Na aula de Língua Portuguesa, o professor poderá solicitar aos alunos que contem para os colegas o assunto de que trata sua reportagem e façam um resumo no caderno de aula, demonstrando seu poder de síntese e desenvolvendo a reconstrução do fio narrativo.
3a Atividade As reportagens pesquisadas na 1a atividade serão afixadas no mural, e o professor poderá aproveitar o material pesquisado para levantar um questionamento sobre a diferença entre água limpa e água poluída, fazendo com que os alunos diferenciem um tipo do outro. Caso alguma criança tenha levado uma reportagem falando sobre esse
7a Atividade Os alunos poderão ampliar a atividade de no 6 construindo uma maquete com os rios e afluentes que cortam a região e abastecem o município em que moram.
8a Atividade Realizar uma “aula-passeio” a uma ETA da cidade para que os alunos possam acompanhar de perto todo processo de tratamento da água, que até então já puderam estudar em sala de aula. Aproveitar para falar das estações de tratamento de esgoto e sua importância para as populações. Caso não seja possível ir a uma ETA, podem convidar um representante da empresa fornecedora de água para a cidade para uma palestra com a classe.
JOGO RÁPIDO Qual a maior emoção que você já teve em sua profissão? Nome: Célia Regina Guariglia Costa Escola: Colégio Boscarioli, São Paulo/SP Cargo: Coordenadora Pedagógica Tem filhos? Duas. Nathália, 23 anos, professora e Fernanda, 22 anos, analista júnior Paixões: família e cozinhar Leciona há quantos anos? ANOS Quando decidiu trabalhar na área da educação? Aos quinze anos de idade decidi pelo Magistério
Foi quando, no meu aniversário, no ano de 2006, uma mãe de aluna me presenteou com um cartão-presente onde eu ganhei um dia em uma clínica. Ganhei massagem, corte de cabelo, hidratação, BANHO DE OFURx E SEGUI PARA UMA LOJA ONDE COM OUTRO cartão-presente, ganhei roupas, bolsa e um sapato. Sem contar que logo pela manhã já tinha recebido dela uma cesta da Amor aos Pedaços cheia de mimos com um lindo cartão dizendo: “Você foi a história mais linda na página da vida da nossa filha! Muito obrigada!” Foi muita emoção em um dia só! Depois desse dia, trabalhei mais feliz e com mais orgulho da minha profissão!!!
Conte a trajetória de sua carreira, seus desafios e os resultados alcançados: Concluí o Magistério em 1987 e, já no ano de 1988, iniciei a carreira de professora, no Fundamental I, dando aula para a antiga 2a série em uma escola confessional. No ano de 1989, o diretor me convidou para lecionar, também para o Fundamental II (antigo ginásio), Educação Artística e PIP. Nessa instituição trabalhei por 21 anos. Meu maior desafio foi cursar Pedagogia. Morava muito longe da Faculdade e atravessava a marginal todinha para chegar lá. Foi muito desgastante. Chegava em casa meia-noite todos os dias e, de manhã, já estava às 5 horas em pé para trabalhar. No meio do curso fiquei muito doente e descobri que estava com diabetes, mas enfim consegui me formar. Com a doença comecei a perder a disposição necessária para lecionar, pois a profissão exige muita disposição e ânimo. Foi quando decidi não dar mais aulas e tentar outra função dentro da área de Educação. Em 2009, recebi o convite da minha atual diretora para trabalhar como coordenadora pedagógica, e foi muito bom, pois com a grande experiência em sala de aula consigo dar um bom suporte pedagógico para os professores e alunos do colégio. Minha sala é um espaço sempre aberto para receber ilustres convidados, que são meus queridos professores, cujo trabalho eu valorizo assim como o grande esforço de cada um, sabendo que hoje trabalhar com educação é um dos grandes desafios da humanidade.
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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
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O SITE DO PROFESSOR QUE GOSTA DE ENSINAR O site da coleção mais querida do Brasil ganhou um visual totalmente novo, mais bonito, e está muito mais fácil de navegar. Com apenas um clique, o professor tem à sua disposição: > ÃÊV ÌiÖ` ÃÊUÊ ViÃà Ê> ÊClube Eu Gosto UÊ ÃÃiÃà À >Ê*i`>} } V>ÊUÊDownload grátis da Revista Clube Eu GostoÊUÊ, Ìi À ÃÊ`iÊ i ÌÕÀ>ÊUÊ Ê Õ Ì Ê > ð Com o novo site da Coleção Eu Gosto, o professor pode ficar conectado 24 horas V Ê >ÌiÀ > Ê«i`>} } V Ê`>Ê > ÀʵÕ> `>`i]Ê`iÃi Û Û ` ÊiëiV > i ÌiÊ«>À>Ê>« >ÀÊ iÊi À µÕiViÀÊ ÊÃiÕÊÌÀ>L> Ê Ê> ÊÌ ` °Ê ViÃÃi\Êwww.colecaoeugosto.com.br. Cadastre-se hoje mesmo. Quem gosta de ensinar vai estar sempre atualizado.
A magia da Disney agora na Sala de Aula Silvia Tocci Masini A Coleção Disney na Sala de Aula é a ferramenta perfeita para fazer a diferença na aprendizagem da criança. Dentro de cada livro você vai encontrar atividades elaboradas especialmente para preparar a criança nas competências essenciais para o sucesso escolar. Adesivos interativos, jogos, cartas e muito mais, ajudarão a criança a conhecer, praticar e dominar habilidades fundamentais.
Disney na Sala de Aula é uma coleção dividida em 12 títulos, separados por níveis. Com um currículo direcionado inicialmente para crianças de 4 e 7 anos de idade, cada livro de 80 páginas integra conceitos de educação numa série de atividades básicas, utilizando-se dos personagens favoritos Disney, de forma significativa, memorável e divertida.
Através de uma abordagem exclusiva para a aprendizagem, utilizando a experiência de contar histórias para tecer emoção em cada página, a aprendizagem torna-se ainda mais divertida e inesquecível. Cada volume da série oferece à criança uma série de atividades variadas, utilizando os recursos de jogos, adesivos, cartões coloridos, minilivros e muito mais.
Nas atividades de cada livro, os personagens Disney levam as crianças ao conhecimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências.
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M E 1 N 1 T 0 O 2 A Ç LAN
Além desta coleção, a Disney também está desenvolvendo outra série, chamada Aventuras na Leitura –, com 24 volumes, também divididos em níveis. As duas coleções juntas servirão de apoio para a criança desenvolver amplamente sua habilidade de leitura e interpretação de texto. A Disney Publishing Worldwide selecionou uma equipe de educadores experientes para desenvolver um currículo divertido, mas com significativas experiências de aprendizagem para as crianças.
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Nas atividades de cada livro, os personagens Disney levam as crianças ao conhecimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências fundamentais no processo de aprendizagem. A progressão do desenvolvimento das atividades para cada livro foi concebida para ajudar a criança a dominar estas habilidades fundamentais para o sucesso escolar. Na fase pré-escolar é necessário que a criança adquira certas habilidades psicomotoras de forma adequada para poder alcançar um degrau
importante em seu desenvolvimento: aprendizagem da leitura, da escrita e dos cálculos matemáticos. O jogo simbólico é fundamental e está presente de maneira intensa nas histórias e brincadeiras de faz de conta. A linguagem ocupa um papel central no desenvolvimento cognitivo e afetivo do ser humano, pois o processo de desenvolvimento dele é construído nas interações entre ele e os outros.
Quando uma criança de 3 ou 4 anos chega à escola, ela já tem conhecimento sobre as regras que regem a comunicação e a linguagem. Esse conhecimento está ligado às suas experiências anteriores e foi adquirido principalmente através das interações que ocorreram no ambiente familiar. No início da escolarização, o canal de comunicação da criança é oral. Depois, a criança empregará o conhecimento da linguagem oral em sua aprendizagem de leitura e de escrita. Isso ampliará seu conhecimento do mundo e
enriquecerá a própria linguagem oral, tornando-a, progressivamente, mais complexa. A criança, logo cedo, apropria-se da linguagem oral para interagir com as outras pessoas. Posteriomente, elas sentem curiosidade para se apropriar da linguagem escrita.
Para que a leitura seja possível, há a necessidade de se compreender os símbolos ou letras e a significação por eles representada, isto é, a relação entre símbolos (significantes) e aquilo que eles simbolizam (significado).
Esta coleção é um agente facilitador desse processo, pois temos certeza de que aprender com os personagens Disney de que ela mais gosta será imensamente prazeroso.
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Cada volume da série oferece à criança uma série de atividades variadas, utilizando os recursos de jogos, adesivos, cartões coloridos, minilivros e muito mais. Por que a capacidade de reconhecer as letras é tão importante?
Por que entender numerais é importante?
Por que a habilidade de reconhecer formas e figuras é importante?
É sabido que conhecer as características e formas únicas de cada letra – como as linhas horizontais e verticais, inclinadas, curvas, círculos e túneis – melhora o aprendizado da escrita e é um sinalizador de sucesso para a criança na leitura inicial. A capacidade de reconhecer as letras rapidamente dará à criança uma grande vantagem na hora de escrever e ler suas próprias histórias.
Construir uma sólida base de conhecimento de números ajudará a criança a se tornar hábil na solução de problemas. A criança precisa ser capaz de identificar, representar, e sequenciar os numerais.
A compreensão das características e originalidade de formas e figuras prepara a criança para os mais avançados conceitos matemáticos de geometria e álgebra. Dessa forma elas estão afiando suas habilidades de observação. Com formas, procuram as características distintas de cantos, de lados e de linhas retas. Com as sequências, elas observam o que é igual e o que é diferente.
É muito importante estar ciente do nível da criança. Não force demasiado ou estimule pouco. Faça a desafiadora experiência da aprendizagem ainda mais agradável. E o resultado positivo é quando você nota que a criança quer aprender mais. Com as atividades desenvolvidas em cada livro você poderá ajudar a criança a chegar a importantes conquistas e a se tornar um aprendiz confiante e um leitor independente!
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À medida que desenvolvem a confiança em sua habilidade de trabalhar com números de maneiras diferentes, com os objetos, imagens, palavras, elas vão lançar as bases para outras habilidades, com segurança.
LuĂs Fernando Guidi No Brasil, a digitalização de acervos universitĂĄrios e pĂşblicos em grande escala ainda depende de regras claras do governo federal: Que obras podem ser digitalizadas? Para qual ďŹ nalidade? Que tecnologias estĂŁo disponĂveis? Qual o tamanho mĂĄximo dos arquivos, quais serĂŁo os repositĂłrios digitais e as linhas de ďŹ nanciamento? E, sem dĂşvida, ĂŠ preciso uma revisĂŁo na Lei de Direito Autoral para essa ĂĄrea. Os recursos existem e, parece, o MinistĂŠrio da Cultura estĂĄ disposto a investir na digitalização de acervos, mas ainda nĂŁo hĂĄ uma polĂtica pĂşblica para o paĂs nesse segmento. Conversas, simpĂłsios e debates começam a surgir como um bom caminho rumo Ă padronização e Ă construção de um modelo que seja seguido por todos. HĂĄ hoje uma inďŹ nidade de obras raras ou esgotadas que estĂŁo inacessĂveis ao pĂşblico. SĂŁo exemplares Ăşnicos, documentos e mapas histĂłricos que sĂł podem ser manipulados por restauradores e requerem cuidados especĂďŹ cos no manuseio e na forma de armazenamento. O carĂĄter raro de
uma obra pode fazer com que a primeira edição de O capital, de Karl Marx ou de A visĂŁo do paraĂso, de SĂŠrgio Buarque de Holanda seja encontrada num sebo por atĂŠ R$ 600,00. Inuenciada por um movimento mundial, a digitalização de bibliotecas jĂĄ começa a ser vista no Brasil como um mercado a ser explorado e uma grande ferramenta para a polĂtica de difusĂŁo cultural, pesquisa e formação, alĂŠm da conservação e preservação dos acervos. Infelizmente, por enquanto, quase todos os projetos nacionais de bibliotecas digitais universitĂĄrias funcionam mais como um banco de teses, dissertaçþes e trabalhos acadĂŞmicos. O Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de SĂŁo Paulo (SIBi/USP), desenvolveu em 2003 o projeto Biblioteca Digital de Obras Raras & Especiais que mapearia e digitalizaria todo o acervo de obras raras contidas nas 43 bibliotecas da universidade. A entidade dispunha de verba e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento CientĂďŹ co e TecnolĂłgico (CNPQ), mas mesmo assim sĂł foram digitalizados 38 livros
completos. Segundo a diretora tĂŠcnica do SIBi/USP, Eliana de Azevedo Marques, as diďŹ culdades eram muitas e iam da digitalização, que era feita de maneira manual, folha a folha, atĂŠ a questĂŁo dos direitos autorais e coediçþes. “Existem obras aqui que nĂŁo tĂŞm preço e sĂŁo exemplares Ăşnicos em todo o Brasil. Para manuseĂĄ-los ĂŠ preciso usar luvas e ter cuidados especiais, o que torna o tempo de digitalização elevadoâ€?, conta a diretora. O projeto ainda ďŹ cou parado por um tempo, mas mesmo assim se conseguiu fazer um levantamento cronolĂłgico de todas as obras raras contidas na USP e colocar no site os resumos e capas de mais de 1.300 publicaçþes. Recentemente, o grupo adquiriu um novo equipamento de digitalização com a ajuda do Finep, empresa pĂşblica vinculada ao MinistĂŠrio de CiĂŞncia e Tecnologia que ďŹ nancia projetos na ĂĄrea. A ideia agora ĂŠ retomar o projeto e dar continuidade ao projeto. Acesse o site no endereço www.obrasraras.usp.br. Em 2006, o bibliĂłďŹ lo JosĂŠ Mindlin e sua esposa Guita doaram para a USP uma coleção de 40 mil livros e documentos sobre a histĂłria do Brasil, o maior acervo de livros particulares do paĂs. Enquanto um edifĂcio na Cidade UniversitĂĄria da USP ĂŠ erguido para abrigar e preservar a vasta coleção, um projeto pode se tornar referĂŞncia tecnolĂłgica e parâmetro para a
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digitalização de acervos no Brasil. A Brasiliana Digital da USP vai colocar na internet, de graça, todo o acervo de Guita e JosĂŠ Mindlin. O projeto, que tem recursos do MinistĂŠrio da Cultura, começou em abril do ano passado com a deďŹ nição de qual tecnologia e equipamentos seriam usados. A Fapesp, Fundação de Apoio Ă Pesquisa do Estado de SĂŁo Paulo, elaborou entĂŁo um projeto de biblioteca digital, bem diferente de um modelo de reposição de teses digitais com arquivos em PDF, por exemplo. O desaďŹ o era organizar uma biblioteca voltada para livros, mapas e estampas somente com assuntos brasileiros e
Evoluiu-se entĂŁo para a versĂŁo atual, 1.1, ainda em fase de testes e ajustes. Nesta etapa ďŹ cou possĂvel realizar buscas por tĂtulos, nome do autor, data de publicação e, atĂŠ mesmo, por conteĂşdo usando uma tecnologia de reconhecimento de caracteres. A parte tecnolĂłgica do site ĂŠ formada HOJE PELO ROBx SCANNER O SERVIDOR E UM software que permite o tratamento das imagens em lote e processamento de arquivos em OCR (Optical Character Recognition), usado para reconhecer textos a partir das imagens digitalizadas. “Os ajustes nesta fase foram muitos. Compramos um software de compreensĂŁo de dados
“A Lei do Direito Autoral precisa ser revista, pois ĂŠ anterior Ă revolução digital.â€? tendo uma rica descrição de todos os itens. O passo seguinte foi a compra de UM ROBx BATIZADO DE -ARIA "ONITA – para fazer par com o servidor nomeado de LampiĂŁo – por US$ 220 MIL / ROBx QUE DIGITALIZA ATm CINCO obras por dia, ĂŠ capaz de escanear livros raros e delicados sem daniďŹ cĂĄ-los. A tĂŠcnica empregada ĂŠ a mesma usada em projetos como o Google Books. Para acompanhar a evolução da digitalização dos tĂtulos basta acessar o blog da biblioteca em www.brasiliana. usp.br/blog. Entre as raridades da Brasiliana Digital estĂŁo a terceira edição de Os SertĂľes, de Euclides da Cunha, Os SermĂľes DO PADRE !NTxNIO 6IEIRA ediçþes dos sĂŠculos XVII e XVIII e o primeiro dicionĂĄrio da lĂngua portuguesa do sĂŠculo XVIII. O coordenador da Brasiliana Digital, Pedro Puntoni, conta que na primeira versĂŁo do projeto os arquivos gerados eram PDFs grandes, resultados IMEDIATOS DO QUE O ROBx FORNECIA AlĂŠm disso, o download era demorado e sobrecarregava os servidores. www.colecaoeugosto.com.br
que permite transformar um arquivo DE MEGA PIXELS PARA CERCA DE TRoS Mas nĂŁo ĂŠ o suďŹ ciente. Queremos um visualizador de pĂĄgina como ĂŠ o GĂĄlica e o Google, pĂĄgina a pĂĄginaâ€?, conta Puntoni. Esta serĂĄ a versĂŁo 2.0, nĂŁo mais em fase de teste e com lançamento previsto para setembro deste ano. A Brasiliana Digital conta hoje com 1.200 livros e documentos digitalizados e mais 3.500 mapas. Somente do acervo de JosĂŠ Mindlin faltam ainda 17 mil exemplares. Por enquanto, a Brasiliana sĂł vai abrigar tĂtulos de domĂnio pĂşblico. “A Lei do Direito Autoral precisa ser revista, pois ĂŠ anterior Ă revolução digitalâ€?, diz Puntoni. O sucesso do projeto Brasiliana Digital parece certo. A execução de cada etapa estĂĄ sendo seguida de acordo com o planejamento encomendado, e a evolução ĂŠ notĂłria quando analisadas as evoluçþes em hardware, tecnologias de digitalização e padrĂľes de imagem. Segundo o coordenador do projeto, a
ideia para o ano que vem ĂŠ ministrar cursos de como fazer uma biblioteca digital na qual as pessoas terĂŁo acesso a todo o modelo do projeto, jĂĄ que todos os softwares usados sĂŁo livres e os cĂłdigos abertos. “Esse movimento ĂŠ mundial. O Google IMPxS UMA NOVA REALIDADE E AGORA a Europa promete colocar seu acervo na internet. Acredito atĂŠ que as bibliotecas digitais impulsionem a venda de livros Ă medida que ĂŠ possĂvel ter o primeiro acesso de graça pela internetâ€?, analisa Puntoni. No entanto, antes de pensar em colocar o acervo de sua biblioteca na internet ĂŠ preciso ter cuidado. A maior parte dos projetos desse tipo ĂŠ feito por empresas terceirizadas que executam de rompante e nĂŁo seguem etapas de planejamento. Outro erro ĂŠ passar a coordenação do projeto a pessoas que nĂŁo sĂŁo da ĂĄrea de ciĂŞncias da informação e que fatalmente acabarĂŁo refĂŠns de soluçþes vendidas rapidamente e sem sustentabilidade. A primeira dica ĂŠ mobilizar os proďŹ ssionais de ciĂŞncias da informação de sua universidade. Antes de qualquer investimento, faça um estudo completo com o diagnĂłstico do acervo e os objetivos que devem ser alcançados. Por Ăşltimo, siga sempre os princĂpios do livre acesso, sistemas robustos e a garantia da sustentabilidade do projeto.
Sobre livros e goiabas ValĂŠria BelĂŠm
Dicionårio Caldas Aulete. Na primeira pågina de cada um deles, havia uma dedicatória de minha mãe. Não Êramos, de forma alguma, ricos. Mas a educação e a leitura sempre foram prioridades em minha casa. Eu não frequentava salþes de beleza e sequer passava pela minha cabeça pedir este ou aquele tênis ou calça de alguma marca famosa aos meus pais. Isso não era, em absoluto, importante.
Uma das boas lembranças que trago da MINHA INFhNCIA m A IMAGEM DE MEU AVx deitado em uma rede, fumando cachimbo e lendo. Sob a rede, uma pilha de livros a ponto de cair mostrava que ele imergira em um momento sĂł seu. -EU AVx NjO ERA UM HOMEM CULTO SE pensarmos tĂŁo somente na educação formal, adquirida nos bancos escolares e nas instituiçþes de ensino superior, mas a sabedoria obtida em anos de leitura o tornou especial. AliĂĄs, as fĂŠrias de verĂŁo passadas em Fortaleza tambĂŠm me faziam vibrar pela certeza de que, ao chegar Ă casa de meus tios, encontraria pilhas de revistas (JĂşlia, Bianca e Sabrina), fotonovelas italianas e livros, vĂĄrios, diversos, interessantes livros. Minha prima amava ler e eu usufruĂa o quanto fosse possĂvel de suas idas Ă s bancas de revistas e livrarias. Ter aquelas opçþes de leitura era tĂŁo bom quanto andar de bicicleta, soltar pipa, jogar Palavras Cruzadas, tomar banana split, ir ao cinema e comer goiaba empoleirada no muro da CASA DO MEU AVx 0ROGRAMjO DE FmRIAS Outra lembrança que me esquenta o coração ďŹ cava na estante da minha casa, em BrasĂlia. Enquanto meus colegas de escola buscavam a biblioteca quando os professores solicitavam pesquisas escolares, eu tinha Ă disposição nada menos que duas enciclopĂŠdias – a Delta-Larousse e a Delta JĂşnior – e o
Um momento marcante que eu vivia –– e aguardava com ansiedade – era o das compras do material escolar para o novo ano letivo. Meu pai me levava com ele Ă papelaria e eu ďŹ cava louca para ver os livros que me acompanhariam por todo o ano. JĂĄ em casa, desembrulhava o pacote e os folheava, um a um, como se pudesse aprender, sozinha, um pouco do que veria na sala de aula. Aquele cheirinho de livro novo era mĂĄgica pura. Depois, minha mĂŁe os encapava, como fazia tambĂŠm com todos os livros literĂĄrios que entravam em nossa casa. Aprendi, desde cedo, que livros devem ser bem cuidados e, assim, nos acompanharĂŁo para sempre. Na escola, cursando a 7ÂŞ sĂŠrie, que hoje equivale ao 8Âş ano, lembro-me com especial carinho do professor PĂŠricles. Ele me apresentou a vĂĄrios autores que marcaram o ďŹ m da minha infância e inĂcio da adolescĂŞncia, como Érico VerĂssimo e Machado de Assis. Jamais me esqueci de como era exigente com a compreensĂŁo da leitura e ďŹ rme em sua determinação de nos tornar leitores aptos a encarar qualquer estilo de narrativa. É impossĂvel falar de leitura e nĂŁo me lembrar de tudo isso. De autores e personagens, de gente que, escrevendo, Ă s vezes me confundiu, fez chorar e pensar, ou simplesmente me divertiu. De gente que, sem imaginar, mostrou que ler nos traz paz, alegria e inquietude, nos torna melhores como seres humanos e como cidadĂŁos do mundo. Sem todos esses exemplos, eu
nĂŁo estaria aqui, agora, dividindo essa experiĂŞncia com vocĂŞs. FamĂlia e educadores tĂŞm essa tarefa: serem bons exemplos para as crianças. Ler nĂŁo pode ser um fardo, a compra de um livro nĂŁo deve ser encarada como um gasto, enquanto se paga tanto por um sanduĂche com refrigerante sem reclamar. Falar sobre autores e histĂłrias precisa ser tĂŁo gostoso quanto comentar um ďŹ lme lançado no cinema e o desempenho de seus atores. O livro tem de estar na mesa da sala, no cotidiano. NĂŁo ĂŠ item de decoração, nĂŁo ĂŠ imposição de escola e vestibular. É necessidade bĂĄsica, como feijĂŁo e arroz. Retornando Ă estante da minha casa, agora em Goiânia, vejo, em destaque, as enciclopĂŠdias. Minhas ďŹ lhas diďŹ cilmente as utilizam, ligadas que estĂŁo Ă s novas tecnologias, mas eu, ainda por força do velho hĂĄbito, costumo buscar ali algumas respostas Ă s minhas indagaçþes. Os livros tĂŞm, em mĂŠdia, 30 anos, e encontro enorme diďŹ culdade para me desfazer deles, mesmo que o alergista tenha dito que isso ĂŠ o melhor a fazer. Abro, agora mesmo, um dos volumes para ver escrito: “Minha ďŹ lha, que esta enciclopĂŠdia seja sua companheira na estrada do saber. Com carinho, mamĂŁe.â€?
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Entenda por que essa coleção foi sucesso absoluto em escolas de todo país.
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NOVIDADE Volumes iniciais de Português e Matemática e História, Geografia e Ciências!
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Elza Maria Ferreira Miguel A coleção Aprender Mais – Caderno de Reforço tem como objetivo de ďŹ xar o conhecimento e ajudar o aluno em seu processo de ensino-aprendizagem. Os volumes trazem atividades de apoio e exercĂcios com conteĂşdos dos livros trabalhados em sala de aula. A coleção ĂŠ dividida em dois tipos de livro, com cinco volumes cada um.
Os livros sĂŁo bem ilustrados e despertam nos alunos o gosto pelo aprendizado.
Um livro integra as matĂŠrias de LĂngua Portuguesa e MatemĂĄtica e o outro as disciplinas de HistĂłria, GeograďŹ a e CiĂŞncias Naturais. É ideal para os alunos do Ensino Fundamental I.
É importante que o professor proponha atividades de acordo com as necessidades de cada aluno, ajudando-o a vencer os obståculos e tambÊm desenvolvendo o håbito do estudo com responsabilidade.
Os dois lançamentos da coleção Aprender Mais sĂŁo os volumes iniciais de cada uma das disciplinas. As atividades complementares podem ser realizadas individual ou coletivamente. Essas atividades foram criadas nĂŁo sĂł para alunos que necessitam de auxĂlio na aprendizagem, mas tambĂŠm para aqueles que precisam somente trabalhar a ďŹ xação.
Levando em consideração toda a ação pedagógica, os cadernos propþem açþes que consideramos importantes para que o reforço complemente o trabalho do professor em sala de aula, como parte do plano pedagógico da escola.
As atividades podem ser realizadas diariamente, semanalmente ou de acordo com o planejamento do professor. Cabe ao educador avaliar e diagnosticar as necessidades de seu grupo e, junto com essa nova coleção Aprender Mais – Caderno de Reforço, a aprendizagem se torne mais eďŹ caz.
A coleção Aprender Mais traz muitas vantagens para o professor e para o aluno: „ / ALUNO ½ XA COM MAIS FACILIDADE A MATmRIA „ 2ICAS ILUSTRAlzES QUE FACILITAM A ASSIMILAljO dos conteúdos. „ #ADERNO EM ESPIRAL MUITO PRfTICO PARA O professor e para ao aluno. „ !MPLO ESPAlO PARA A ESCRITA „ 6ISUAL MODERNO E ARROJADO „ 0ODE SER UTILIZADA COMO COMPLEMENTO PARA qualquer livro didåtico do Ensino Fundamental.
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Lidando com a
mentira em todo o Brasil, publicada em livro . Não consola, mas alivia - nem que seja pelo fato de saber que não se Ê o único. Na adolescência esse tipo de atitude constitui-se quase que a regra hoje em dia. Para lidar com a mentira Ê preciso, antes de qualquer coisa, distinguir entre mentir, omitir e fantasiar. 0ARECEM SINxNIMOS MAS NjO SjO Omitir significa não contar; fantasiar quer dizer confundir realidade e imaginação. Jå mentir Ê escamotear intencionalmente um fato real.
Prof. Tania Zagury Quando um pai descobre que o filho mente – para ele ou para os outros – a primeira sensação ĂŠ de desapontamento e fracasso. Pais que valorizam a retidĂŁo de carĂĄter e a honestidade se perguntam “serĂĄ que nĂŁo estamos conseguindo transmitir os conceitos fundamentais?â€? Mas a verdade ĂŠ que 87% dos jovens nĂŁo apenas mentem para os pais, como fazem ou jĂĄ fizeram coisas escondidas deles, como comprovei em pesquisa que realizei com cerca de mil jovens
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Quanto menor a criança, mais comumente ela devaneia. AtĂŠ os 4 anos ĂŠ difĂcil, para a maior parte delas, saber onde acaba o sonho e onde começa a realidade. Com o passar do tempo, essa caracterĂstica vai sendo substituĂda por crescente realismo. Portanto, se o seu filho de 7 anos inventa amigos ou irmĂŁos que nĂŁo existem, diz que escalou o Everest, ou conta aos amiguinhos a viagem que fez Ă Disney sem nunca ter colocado lĂĄ um dedinho sequer, pode ficar tranquilo. É pura imaginação – nĂŁo mentira. Mas Zagury,T. O Adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro, Ed. Record.
como agir? Deixe-o expor seus sonhos – em geral nada prejudiciais – e siga adiante... Bom, nÊ? Preserva a gente de um monte de conflitos desnecessårios. Não precisa desmascarar, nem castigar. Só ouvir e sorrir. Depois, se quiser, comente como quem não quer nada: um dia, nós todos vamos juntos para lå. Pronto; estå dado seu recado, sem agressþes: sei que você adoraria ir, por isso sonha e imagina; então, se pudermos, vamos realizå-lo. Se, porÊm, esse comportamento se perpetuar ou se tornar muito frequente Ê que deve preocupar. Imaginar irmãos que não existem Ê comum a filhos únicos, assim como sonhar que Ê filho único pode ser devaneio de quem tem três irmãos chatinhos a dividir espaços... Omitir fatos, por outro lado, Ê coisa que ocorre com frequência nas relaçþes e não apenas entre pais e filhos. Muitas vezes, os filhos não nos contam alguns fatos porque acham que não nos interessaria. Portanto, se você percebe que seu filho não lhe conta coisas que você gostaria de saber, diga isso a ele claramente. Se for algo que lhe pareça muito importante, deixe claro que ele deve
“Mostrar aos jovens que errar é humano, e que não se deve, por medo ou insegurança, mascarar a realidade é um bom exercício de reflexão”
sempre lhe contar tal tipo de ocorrência. Agora, se ele não comentou que a tia fulana cortou o cabelo, considere que ele achou que isso não era importante. E, cá para nós, era? Contar ou não determinadas ocorrências tem a ver também com o jeito de ser de cada um. Os extrovertidos tendem a comentar tudo que lhes ocorre, os mais fechados não. Homens e mulheres diferem bastante também nesse aspecto. Quantas coisas achamos interessantíssimas e nossos companheiros acham enfadonhas – e vice-versa? Também às vezes simplesmente somos nós, pais, que não queremos que os filhos cresçam e tenham vida e vivências próprias e talvez por isso nos sintamos desconfortáveis ao descobrir fatos não compartilhados.
Agora, se os pais descobrem que o filho mente, isto é, se a realidade é apresentada de forma diferente do que de fato ocorreu, vale a pena se fazer algumas interrogações: Rever, por exemplo, se há de fato espaço aberto para o diálogo é um bom começo. Muitas vezes as crianças mentem por medo de “levar bronca” dos pais. O que não significa que se deva – para evitar que os filhos mintam – aprovar atitudes inadequadas. As crianças devem aprender desde cedo a enfrentar as consequências de seus atos. Isentar as novas gerações de responsabilidades só tem causado danos sociais e pessoais. É uma competência que se aprende – desde que os adultos orientem as novas gerações e persistam nesse trabalho, porque em educação nada é rápido. Passar a mão na cabeça e aprovar atitudes inadequadas é uma coisa. Outra, bem
diversa, é a que gera pessoas de caráter, que sustentam suas falhas (e os efeitos delas) com dignidade, e, por isso mesmo, as superam. Mostrar aos jovens que errar é humano, e que não se deve, por medo ou insegurança, mascarar a realidade é um exercício que devemos trabalhar com eles – insistentemente e ao longo dos anos. Também é muito salutar levá-los a analisar os aspectos que envolvem uma decisão, treinando-os a pensar antes de agir. Sem dúvida, uma forma excelente de evitar atitudes das quais podemos nos arrepender. Convém pensar também sobre como reagimos quando os filhos nos contam algo: colocamo-nos lado a lado para ouvi-los ou reagimos intempestivamente, em função de temores e inseguranças pessoais? O amor que os pais sentem pelos
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filhos e a urgĂŞncia em protegĂŞ-los acabam nos levando, muitas vezes, a reagir com rigor excessivo ou a falar (muito e sem parar) antes que os filhos concluam seus relatos. Isso faz com que, por vezes, considerem que nĂŁo nos contar certas coisas ĂŠ mais prudente. Afinal, tem gente que transforma pouca coisa em tormenta braba... Supondo que apĂłs essa anĂĄlise vocĂŞ chegue Ă conclusĂŁo de que, nesses aspectos, seu filho nĂŁo tem motivos de queixa. E que ele estĂĄ mesmo ĂŠ tentando mudar a verdade dos fatos de acordo com suas conveniĂŞncias. Nesse caso ĂŠ preciso considerar outras variĂĄveis. A primeira delas: nem sempre os pais sĂŁo culpados de todas as falhas dos filhos! Quer dizer: nem sempre a mentira ĂŠ consequĂŞncia de problemas com os pais. Parte do que fazem os filhos tem que ver tambĂŠm com fatores sociais e pessoais.
Numa sociedade que prega o prazer imediato e a liberdade como bens maiores, o mero desejo de sentirem-se independentes (especialmente no que sabem que os pais reprovariam) pode ser suficiente para mentir. O desejo do prazer nas novas geraçþes vem superando a consciĂŞncia do dever – e atĂŠ, por vezes, o respeito devido aos pais e Ă s autoridades em geral. Por mais benesses e respeito que recebam, hoje, com o incentivo da sociedade, quando eles querem ir a uma festa que os pais nĂŁo permitiriam, com BASTANTE SEM CERIMxNIA INVENTAM que vĂŁo dormir na casa de um colega para estudar e, sem culpa (porque as culpas hoje cabem quase sempre aos pais), vĂŁo Ă tal festa. TambĂŠm nĂŁo ĂŠ incomum o jovem se sentir vĂtima de pais repressores, que pegam muito no pĂŠ, como eles dizem. DaĂ a mentir, inventar, sair sem permissĂŁo ou sem os pais perceberem ĂŠ um pulo. Essa
conduta se forma tambÊm em razão da perda progressiva da autoridade dos pais nas últimas dÊcadas e pela falta de sançþes – o que compromete a compreensão sobre seus deveres e responsabilidades. A que conclusão se chega, então? Que não tem jeito? Não, mas Ê uma luta, sem dúvida. E da qual sairå vencedor o filho cujos pais tenham: „ 3EGURANlA DO QUE PRETENDEM „ #APACIDADE DE RESISTIR gS CARAS E bocas e ao mau humor dos filhos; „ 0ERSISToNCIA PARA PREMIAR ATITUDES positivas; „ #OMPEToNCIA PARA DIALOGAR „ %QUILqBRIO PARA PUNIR DE FORMA JUSTA e equilibrada; e, acima de tudo, „ #OERoNCIA ENTRE O QUE PREGA E O que faz. E, finalmente, vence quem for capaz de manter posturas positivas, amorosas e seguras. Apesar de tudo.
Sobre Tania Zagury Tania Zagury ĂŠ autora dos livros Limites sem trauma; Educar sem culpa; Professor refĂŠm, entre outros. A autora estĂĄ lançando o 5o volume da Coleção EcolĂłgica, O estranho sumiço do morcego, da editora Galerinha Record, que transmite liçþes de respeito Ă natureza, sem perder a diversĂŁo. AlĂŠm dessa obra, fazem parte da coleção os tĂtulos: O desmaio do beija-or; O mistĂŠrio da lixeira barulhenta; A visita da cigarra e O macaquinho da perna quebrada.
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CASE DE SUCESSO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DE LOURDES Exemplo de dedicação e amor à educação Valquíria Teresinha
Unidos por um mesmo ideal, o proprietário, professor de Educação Física José Carlos Gelsleichter, e sua esposa, a pedagoga Valquíria Teresinha Theodósio Gelsleichter viram o sonho se tornar realidade quando, em fevereiro de 1995, fundaram o Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes, na época com apenas nove alunos. O senhor José Carlos esteve sempre à frente da administração da escola, auxiliado indiretamente por sua esposa Valquíria, que por ser professora sempre teve muito a contribuir para a administração e para o aspecto pedagógico desta Unidade Escolar.
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Enquanto este sonho ia sendo concretizado, muitos obstáculos, porém, foram surgindo, entre eles, a doença da dona Valquíria. A despeito que, repentinamente, abalar as estruturas emocionais de todos da família, a doença, de certa forma, fortaleceu os laços que os uniam e ajudou a superar as dificuldades financeiras.
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Isso os tornou mais fortes e confiantes para continuar essa jornada de grandes desafios, mas também de grandes conquistas. José Carlos e sua esposa sempre foram pessoas de bom coração e preocupadas com o bem-estar das pessoas, principalmente das crianças que os cercam. E, para
confirmar essa preocupação, nesse tempo de existência da escola, já ofereceram muitas bolsas de estudo para crianças carentes da comunidade, contribuindo dessa maneira para um futuro melhor para esses jovens.
CASE DE SUCESSO Em todas as ações realizadas pela escola, está sempre presente um parceiro imprescindível nessa caminhada, a editora IBEP.
Além de auxiliar crianças com bolsas de estudos, a escola, na figura da dona Valquiria, também se preocupa com outras ações, como: o Natal da criança pobre, o resgate de usuários de drogas e álcool, etc. É preciso ressaltar, no entanto, que, em todas as ações realizadas pela escola, está sempre presente um parceiro imprescindível nessa caminhada, a editora IBEP. Por meio de Sérgio Ribeiro Lautert, representante de livros, a editora tem sido excelente parceira com constantes doações de livros didáticos a alunos carentes, fazendo assim sua parte na responsabilidade social. Hoje pode-se dizer que esse casal foi vitorioso na sua trajetória, pois a escola conta atualmente com 700 alunos, funcionando desde o maternal até o 9o ano. Além disso, os proprietários já estão construindo uma outra unidade escolar, numa localidade próxima continuando assim seu trabalho pedagógico e social.
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“Assim que chegamos para fazer parte do corpo docente da escola, sentimos a necessidade de um recurso para buscar novos conhecimentos. Sabemos que o livro didático é a porta de entrada para novos
conhecimentos. Foi nesse momento que recebemos todo o apoio da editora IBEP, através de suas doações de livros ou até mesmo pelas contribuições de grande valia, como palestras, hora do conto, entre outras.
Sabemos que o livro didático é a porta de entrada para novos conhecimentos
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Sua parceria foi imprescindível nessa caminhada de 15 anos, afinal os livros da Editora IBEP ajudaram os professores a conduzir a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo a autonomia deles.” Eliete e Bárbara, coordenadoras do colégio.
COMPROMISSO COM A EDUCAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA
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